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RBAC nº 91
Data da vigência: 1º de março de 2021. Emenda nº 02
(c) Somente é permitido operar uma aeronave que possua um certificado de tipo provisório se ela
possuir a bordo um certificado de aeronavegabilidade provisório conforme o RBAC nº 21 e Resolução
nº 293, de 19 de novembro de 2013.
(d) Somente é permitido operar uma aeronave civil, brasileira ou estrangeira, dentro do território
brasileiro, se tiverem sido cumpridos os requisitos de drenagem de combustível e de emissões de
motores de aeronaves, estabelecidos pelo RBAC nº 34.
(e) Somente é permitido operar uma aeronave nova, fabricada no Brasil e ainda não entregue ao
seu proprietário ou operador, se a operação for conduzida pelo seu fabricante e a aeronave possuir a
bordo um certificado de aeronavegabilidade especial, conforme os propósitos definidos no RBAC nº
21.
(f) Somente é permitido operar uma aeronave civil se o(s) certificado(s) emitido(s), como
aplicável(is), conforme um dos parágrafos (a), (b), (c) ou (e) desta seção, estiver(em) válido(s).
(g) Somente é permitido operar uma aeronave com um tanque de combustível instalado dentro do
compartimento de passageiros ou no compartimento de bagagem se a instalação tiver sido realizada
em conformidade com o RBAC nº 43 e existir uma cópia da autorização da ANAC para a instalação
dentro da aeronave.
anticolisão, o operador da aeronave poderá prosseguir para uma localidade onde o reparo ou
substituição possa ser feito;
(12) um cinto de segurança aprovado, equipado com fivelas do tipo metal-com-metal, ou outro
sistema de retenção aprovado, para cada ocupante com 2 ou mais anos de idade;
(13) para pequenos aviões construídos após 18 de julho de 1978, cintos de ombro ou sistemas
de retenção aprovados em cada assento dianteiro. Para pequenos aviões civis construídos após 12 de
dezembro de 1986, cintos de ombro ou sistemas de retenção aprovados em todos os assentos. Cintos
de ombro instalados em assento de tripulante de voo devem permitir que o tripulante, sentado em seu
posto e com os cintos colocados e ajustados, possa exercer todas as funções necessárias à operação
de voo. Para os propósitos deste parágrafo:
(i) data de fabricação de uma aeronave é a data na qual os registros de inspeção de sua
fabricação mostram que a aeronave foi considerada terminada e, se aplicável, conforme com o projeto
de tipo aprovado; e
(ii) assento dianteiro é um assento localizado em um posto de pilotagem ou qualquer outro
assento posicionado ao lado dele;
(14) transmissor(es) localizador(es) de emergência (ELT) ou um Personal Locator Beacon
(PLB), conforme requerido por 91.207 deste Regulamento, exceto quando realizando voos
acrobáticos;
(15) para aeronaves de asas rotativas fabricadas após 16 de setembro de 1992, um cinto de
ombro para cada assento que atenda aos requisitos das seções 27.2 e 29.2, dos 14 CFR Part 27 e 29,
respectivamente, emitidos pela Federal Aviation Administration dos Estados Unidos da América
(FAA/EUA) efetivas em 16 de setembro de 1991;
(16) um indicador de torque e um indicador de temperatura dos gases para cada motor e turbina,
como aplicável;
(17) um indicador de rotação para cada rotor principal;
(18) um extintor de incêndio portátil, acessível aos tripulantes em voo, conforme especificações
técnicas aplicáveis;
(19) para hidroaviões e aeronaves anfíbias, pelo menos uma âncora e um drogue (âncora
d'água), além de um colete salva-vidas ou dispositivo de flutuação para cada ocupante com 2 ou mais
anos de idade;
(20) quando o tipo de voo e/ou o espaço aéreo requerer radiocomunicação bilateral contínua,
pelo menos um rádio-comunicação bilateral VHF, apropriado a cada estação de solo a ser utilizada,
incluindo fones e microfones associados;
(21) um meio de exibir o horário em horas e minutos e medir o tempo em minutos e segundos;
e
(22) instrumentos de motor, conforme requerido pelo fabricante do motor.
(c) Para voar VFR durante a noite, os seguintes equipamentos e instrumentos são requeridos:
(1) instrumentos e equipamentos requeridos pelo parágrafo (b) desta seção, sendo todos os
instrumentos adequadamente iluminados;
(2) luzes de navegação aprovadas;
(3) um sistema aprovado de luz anticolisão vermelha ou branca. Sistemas de luzes anticolisão
instalados inicialmente antes de 11 de agosto de 1971, em uma aeronave para a qual o certificado de
tipo foi emitido ou requerido antes da mesma data, devem atender pelo menos aos padrões para luzes
anticolisão estabelecidos pelos 14 CFR Part 23, 25, 27 ou 29, conforme aplicável, todos emitidos pela
FAA/EUA, que estavam em vigor em 10 de agosto de 1971, exceto que as luzes podem ser de cor
branca ou vermelha;
(4) um farol de pouso;
(5) uma fonte de energia elétrica adequada para alimentar todo equipamento elétrico e rádios
instalados;
(6) um conjunto de fusíveis de reserva ou três fusíveis de reposição para cada tipo requerido,
colocados em local acessível em voo ao piloto;
(7) um indicador giroscópico de atitude (horizonte artificial);
(8) uma lanterna elétrica portátil, em boas condições de operação, para cada membro da
tripulação; e
(9) pelo menos um equipamento de rádio-navegação apropriado a cada estação de solo a ser
utilizada, quando o tipo de voo e/ou o espaço aéreo requerer radionavegação.
(d) Para voar IFR, a aeronave deve ser certificada para tal operação e são requeridos os seguintes
instrumentos e equipamentos:
(1) instrumentos e equipamentos especificados no parágrafo (b) desta seção e, para IFR noturno,
instrumentos e equipamentos especificados no parágrafo (c) desta seção;
(2) um rádio-comunicação bilateral VHF apropriado e pelo menos um equipamento de
navegação, apropriados à rota a ser voada, incluindo fones (ou alto-falantes) e microfones associados;
(3) um indicador giroscópico de razão de curva, exceto para as seguintes aeronaves:
(i) aviões com um terceiro sistema de instrumento indicador de atitude utilizável em 360º de
arfagem e rolamento, e instalado de acordo com o parágrafo 121.305(j) do RBAC nº 121; e
(ii) aeronaves de asas rotativas com um terceiro sistema de instrumento indicador de atitude
utilizável em atitudes de ± 80º de arfagem e ±120º de rolamento e instalado de acordo com o parágrafo
29.1303(g) do RBAC nº 29;
(4) um indicador de derrapagem;
(5) um altímetro sensível, ajustável pela pressão barométrica para cada piloto requerido;
(6) [reservado];
(7) gerador com capacidade adequada;
(8) um indicador de atitude de arfagem e inclinação (horizonte artificial) para cada piloto
requerido;
(9) um indicador giroscópico de direção (giro direcional ou equivalente);
(10) um indicador de velocidade no ar com meios de prevenir mal funcionamento devido a
condensação ou congelamento; e
(11) um indicador de velocidade vertical.
(e) Se for requerido equipamento de navegação VOR pelo parágrafo (d)(2) desta seção, somente
é permitido operar uma aeronave civil registrada no Brasil em altitude igual ou acima do FL240 se a
aeronave estiver equipada com um equipamento interrogador de medida de distância (Distance
Measuring Equipment – DME) aprovado ou sistema RNAV adequado. Se o equipamento DME ou
sistema RNAV requerido por este parágrafo falhar quando voando em altitude igual ou acima do
FL240, o piloto em comando deve informar imediatamente ao órgão ATS, mas pode continuar o voo
até o próximo aeródromo onde seja possível reparar ou substituir o equipamento.
(f) Para aeronaves com certificado de aeronavegabilidade especial, a ANAC poderá emitir
autorização permitindo que determinados equipamentos ou instrumentos requeridos pelos parágrafos
(b) até (e) desta seção não estejam instalados ou operacionais, mediante justificativa aceitável.