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BRASIL AIC

MINISTÉRIO DA DEFESA – COMANDO DA AERONÁUTICA N


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 45/21
Av General Justo, 160 – CEP 20021-130 – Rio de Janeiro/RJ 02DEC21
http://www.decea.gov.br

CIRCULAÇÃO VISUAL NA TERMINAL CAMPO GRANDE

Período de vigência: de 02 DEC 2021 a PERM

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE
1.1.1 Esta Circular de Informação Aeronáutica visa ao ordenamento do tráfego de aeronaves
voando VFR na Área de Controle Terminal Campo Grande (SBWG) e na projeção dos seus
limites laterais, mediante adequação da Estrutura do Espaço Aéreo e estabelecimento de Rotas
Especiais de Aeronaves em Voo Visual (REA) de tal forma a:
a) Estabelecer e disciplinar a circulação de aeronaves em voo VFR nas Áreas
controladas e não controladas, por meio de Rotas compulsórias, permitindo o fluxo
ordenado e seguro de todas as operações aéreas;
b) Otimizar a utilização do espaço aéreo e a prestação de Serviço de Tráfego Aéreo;
c) Aumentar a capacidade ATC através da previsibilidade de rotas e diminuição das
comunicações entre controlador e piloto;
d) Estabelecer referências visuais que auxiliem as aeronaves em voo VFR quando se
deslocando em espaço aéreo classe G;
e) Trazer mais segurança ao voo VFR, tendo em vista que muitas das referências
visuais são aeródromos/pistas de pouso que podem servir de referência para caso de
emergências/ocorrências adversas que necessitem um pouso forçado;
f) Garantir altitudes mínimas e máximas seguras;
g) Minimizar a interferência com os tráfegos em voo IFR; e
h) Evitar interferência com espaços aéreos condicionados.

1.2 ÂMBITO

1.2.1 AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NESTA AIC SE APLICAM


a) Aos Órgãos do SISCEAB com jurisdição sobre os Espaços Aéreos delimitados nesta
AIC; e
b) Às aeronaves sob Regra de Voo Visual (VFR) que pretendam voar nos Espaços
Aéreos controlados ou não controlados da TMA SBWG ou sob ela.
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2 ABREVIATURAS

ACAS Sistema Embarcado de Anticolisão


ACC-CW Centro de Controle de Área de Curitiba
AIC Circular de Informação Aeronáutica
APP Controle de Aproximação
ATC Controle de Tráfego Aéreo
ATIS Serviço Automático de Informação Terminal
ATS Serviço de Tráfego Aéreo
ATZ Zona de Tráfego de Aeródromo
CTR Zona de Controle
EAC Espaço Aéreo condicionado
FCA Frequência de Coordenação entre Aeronaves
FIZ Zona de Informação de Voo
GND Solo
IFR Regra de Voo por Instrumentos
MSL Nível Médio do Mar
QNH Ajuste de Altímetro
REA Rota Especial de Aeronaves em Voo Visual
SBWG Área de Controle Terminal de Campo Grande
SISCEAB Sistema de Controle de Espaço Aéreo Brasileiro
TMA Área de Controle Terminal
VAC Carta de Aproximação Visual
VFR Regras de Voo Visual

3 ANEXOS

Esta AIC é complementada pelo seguinte anexo:

A. Descritivo das Rotas Especiais de Aeronaves em Voo Visual; e


B. CCV – Carta de Corredores Visuais da TMA-CG.

4 CONCEITUAÇÃO

4.1 AERONAVE
Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar
que não sejam as reações do ar contra a superfície.

4.2 ÁREA CONTROLADA


Designação genérica usada quando se faz referência, em conjunto ou em parte, à
TMA SBWG e à CTR-CG (Zona de Controle de CAMPO GRANDE).

4.3 AVIÃO
Aeronave mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente, que deve sua
sustentação em voo principalmente às reações aerodinâmicas exercidas sobre as superfícies que
permanecem fixas durante o voo.
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4.4 CORREDOR
Designação genérica das Rotas Visuais, utilizada em substituição à expressão
Rota Especial de Aeronaves em Voo Visual (REA).

4.5 PROJEÇÃO VERTICAL DE UMA ÁREA TERMINAL


Espaço Aéreo que vai do solo ou água até o limite inferior vertical de uma Área
Terminal, excluídas a CTR.

4.6 PORTÃO DE ENTRADA/SAÍDA


Espaço Aéreo definido para disciplinar a entrada e/ou saída de uma CTR ou de
uma ATZ controlada ou não.

4.7 ROTA ESPECIAL DE AERONAVES EM VOO VISUAL (REA)


Trajetória de voo VFR, com dimensões laterais de 3 NM (1,5 NM para cada lado
do seu eixo), apoiada em pontos geográficos visuais no terreno, com altitudes máximas e
mínimas (margem de separação visual de obstáculos), indicada como referência para orientação
do voo visual de aeronaves (aviões e helicópteros), disposta em forma de corredor e de maneira a
não interferir nos procedimentos IFR, EAC e no tráfego local dos aeródromos principais.

4.8 ZONA DE TRÁFEGO DE AERÓDROMO (ATZ)


Espaço aéreo de dimensões definidas estabelecido em torno do aeródromo para
proteção do tráfego do aeródromo, dentro do qual se determinou a aplicação de requisitos
especiais.

4.9 ZONA DE CONTROLE (CTR)


Espaço Aéreo Controlado, que se estende do solo ou água até um limite superior
especificado, com a finalidade de proteger a trajetória os Procedimentos IFR de pouso e
decolagem.

5 DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1 As disposições contidas nesta AIC complementam o previsto na ICA 100-12 (Regras do
Ar), ICA 100-37 (Serviços de Tráfego Aéreo) e ICA 100-4 (Regras e Procedimentos Especiais
de Tráfego Aéreo para Helicópteros).
5.2 As aeronaves em voo nas REA devem adotar as normas aplicáveis ao voo VFR, previstas
nas ICA 100-12, ICA 100-37 e ICA 100-4, particularmente no que se refere à aplicação das
Regras Gerais com vistas a evitar o abalroamento entre aeronaves e entre estas e os obstáculos
existentes ao longo das rotas.
NOTA 1: As referências visuais descritas nesta AIC são informadas com as
coordenadas geográficas com o único objetivo de auxiliar o piloto na obtenção e
identificação visual da citada referência.
NOTA 2: O voo visual através das REA, apoiado ou não por outros meios de navegação
(GPS, Inercial ou rádio), em hipótese alguma dispensa o contínuo contato visual com o
terreno, conforme definido em legislação em vigor.
NOTA 3: As altitudes mínimas previstas nas REA não isentam o piloto de sua
responsabilidade de ver e evitar obstáculos, conforme previsto na legislação em vigor
para este tipo de voo.
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5.3 A descrição da TMA SBWG e de todos os Espaços Aéreos dentro de suas projeções
laterais consta do AIP BRASIL, parte ENR 2. Ver figura 1.
5.4 Tendo em vista ocasiões com alta demanda de tráfego concentrada, como em determinadas
datas festivas, operações ou exercícios militares, poderão ser alteradas, temporariamente, a classe
de quaisquer REA, de “G” para “D” ou “C”, através de NOTAM. Esta medida tem como
objetivo antecipar o ponto de início da prestação do Serviço de Controle de Tráfego Aéreo bem
como definir Pontos de Espera Visual ao longo das REA.

6 REGRAS GERAIS

6.1 As aeronaves em evolução no espaço aéreo correspondente a TMA CG e/ou às suas


projeções verticais, em voo de acordo com as regras de voo visual (VFR), deverão,
obrigatoriamente, utilizar as REA estabelecidas nesta AIC (vide anexo). No caso de
pretenderem operar nos aeródromos dentro da CTR-CG (SBCG, SSIE, SSKG e SSAY), deverão,
compulsoriamente, utilizar as REA para acesso e saída desses aeródromos.
NOTA: As aeronaves em comunicação bilateral com o APP-CG, poderão ter seus voos
autorizados para fora das REA, desde que o fluxo de tráfego na TMA SBWG e as
condições meteorológicas reinantes o permitam.
6.2 Recomenda-se aos pilotos manterem os faróis de pouso ou táxi acionados durante o voo,
com o intuito de melhorar a percepção de outras aeronaves se deslocando nas REA.
6.3 Os pilotos deverão, OBRIGATORIAMENTE, manter o transponder Modos A/C ou
Modo S acionado durante o voo, dada a intensidade de fluxo de tráfegos, aumentando a
segurança gerada pelo uso cada vez maior de tecnologias embarcadas de anticolisão, como o
Sistema ACAS.
6.4 As aeronaves em voo na REA, deverão manter-se à DIREITA do eixo da rota, deixando
as posições geográficas (referências visuais) à esquerda.
6.5 Os helicópteros poderão fazer uso das REA desde que se enquadrem nas exigências
dessas rotas.
6.6 Na impossibilidade de prosseguir em condições meteorológicas de voo visual dentro de
quaisquer REA, o piloto em comando da aeronave deverá:
a) Regressar e pousar no aeródromo de partida ou em outro mais próximo;
b) Solicitar autorização para prosseguir como voo VFR Especial, caso se encontre
dentro da CTR ou ATZ de Aeródromo controlado;
c) Solicitar modificação de regras de voo, de VFR para IFR, desde que atenda aos
requisitos estabelecidos em norma; ou
d) Solicitar autorização para sair da REA.
6.7 As mudanças de altitude, nas diversas REA, devem ser realizadas a partir dos fixos de
posição e serão realizadas sob inteira responsabilidade do piloto em comando e estritamente em
condições de voo visual (VMC).
NOTA: Nos trechos controlados para o voo VFR, o APP-CG poderá determinar a
mudança de altitude a uma aeronave voando nas REA, mesmo distante de um fixo de
referência na trajetória.
6.8 As altitudes de voo nas REA devem, sempre que possível, ser equivalentes àquelas
definidas na Tabela de Níveis, em função do rumo mantido. Nos trechos sujeitos a autorização
ATC, o APP-CG, para efeitos de separação de tráfego, poderá definir uma altitude, a ser mantida
pela aeronave, diferente do rumo a ser voado no corredor. As altitudes de voo nas REA são
aquelas mínimas e máximas possíveis para a circulação visual de aeronaves, que atendem os
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critérios de liberação de obstáculos e não interferência nos procedimentos de navegação aérea
dos aeródromos.
6.9 As REA terão seus espaços aéreos classificados conforme o Anexo A - Descritivo das
Rotas Especiais de Aeronaves em Voo Visual.
6.10 Devido à necessidade de gerenciamento de fluxo de aeronaves para ingresso na
TMA/CTR CAMPO GRANDE poderão ser aplicadas medidas de espaçamento entre as
aeronaves através da solicitação da realização de esperas em pontos de referência visuais das
REA.
6.11 A aeronave em voo VFR, que necessitar executar cruzamento da TMA CAMPO
GRANDE, deverá informar os trechos da REA até a saída da TMA, ou, excepcionalmente,
obter autorização do APP-CG para prosseguir em trajetória direta até livrar.
6.12 Dada a densidade de voos na TMA-CG e visando a manutenção da segurança das
operações, as aeronaves em voo na REA, ao estabelecerem contato rádio, devem ser breves na
transmissão, informando:
- Matrícula;
- Rota (caso voando em uma) ou Corredor;
- Posição;
- Altitude;
- Sentido de deslocamento; e
- Matrícula.
Exemplo:
“PT-KEB, CORREDOR ALFA, VERTICAL DE REPRESA, 3500 ‘, PROA DE PEIXE,
KILO ECHO BRAVO”.
6.13 Inobstante a frequência para contato/monitoramento constante do Anexo A, poderá o
APP-CG instruir frequência diversa, a depender de suas necessidades operacionais.
6.14 O piloto em comando da aeronave, ao decolar de aeródromo controlado, deverá
especificar no Item 15/ROTAS do Plano de Voo ou da Notificação de Voo que utilizará as REA
e no Item 18/RMK especificá-las nominalmente.
Exemplo: 15/ REA................18/ ALFA, BRAVO, DELTA.

7 REGRAS ESPECÍFICAS PARA VOO EM ESPAÇO AÉREO NÃO CONTROLADO


SOB A PROJEÇÃO DA TMA-CG

7.1 As rotas estabelecidas nos Espaços Aéreos não controlados têm seu uso obrigatório,
tendo como finalidade auxiliar o piloto em sua navegação e auto coordenação com outras
aeronaves, devendo acessá-las ou abandoná-las a partir das posições e/ou portões definidos.
7.2 As altitudes serão obrigatórias, com a finalidade de livrar Espaços Aéreos Condicionados
e estarão descritas no Anexo A.
7.3 Quando em voo sob a TMA SBWG, os altímetros deverão ser ajustados em QNH de
acordo com os valores fornecidos pelo Serviço Automático de Informação Terminal (ATIS) de
SBCG, devendo-se atualizar no decorrer do voo.
NOTA 1: Consultar NOTAM e ROTAER quanto a possíveis alterações.
NOTA 2: Caso o piloto não consiga receber o ATIS, poderá obter a informação de
QNH diretamente do APP-CG.
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7.5 As aeronaves deverão estabelecer comunicação bilateral com o APP-CG para ciência de
seu tráfego, bem como monitorar as frequências do APP-CG para obter e fornecer as
informações de tráfego e de voo entre aeronaves no Espaço Aéreo não controlado.
7.6 O Serviço de Informação de Voo e Alerta no Espaço Aéreo classe “G” será prestado pelo
APP-CG, quando factível, por meio da frequência especificada no anexo A, ou outra definida por
NOTAM.

8 REGRAS ESPECÍFICAS PARA VOO EM ESPAÇO AÉREO CONTROLADO

8.1 Em Espaço Aéreo controlado, o ingresso nas REA é condicionado a uma autorização do
Órgão ATC. O ingresso ou abandono da CTR-CG deverá, compulsoriamente, ser realizado pelos
portões de saída/entrada, exceto quando for dada instrução ou autorização diferente do órgão ATC.
8.2 Nas Áreas controladas, as aeronaves deverão programar sua navegação para estarem na
altitude mínima ou máxima indicada na carta a partir do ponto (Posição) dessa indicação.
8.3 As aeronaves que pretendam ingressar em Espaço Aéreo controlado deverão observar a
obrigatoriedade de chamar o Órgão ATS ou manter a escuta da frequência correspondente antes
do ingresso, conforme anexo A. Os portões de acesso e as posições das REA, em espaço aéreo
controlado são considerados Pontos de Notificação Compulsórios, devendo ser emitida a
mensagem de posição, via fonia.
8.4 As aeronaves com Plano de Voo Completo com mudança de VFR para IFR (Plano
ZULU), deverão aguardar autorização do APP-CG para mudança das regras de voo, respeitando
as altitudes mínimas e máximas impostas pelos corredores visuais a serem voados.
NOTA 1: No caso de Falha de Comunicação, o piloto deverá cumprir os dispositivos
previstos nas ICA 100-11 (Plano de Voo) e ICA 100-12 (Regras do Ar).
NOTA 2: Os helicópteros poderão ingressar para pouso em outra localidade dentro dos
limites da CTR-CG, bem como para seu cruzamento, sendo compulsório chamar o
órgão ATS responsável e informar sua altitude e destino.
NOTA 3: As aeronaves que pretendam decolar de outros aeródromos/helipontos
existentes dentro da CTR-CG ou projeções laterais das REA, deverão realizar contato
prévio nas respectivas frequências de coordenação/ATS do setor, a fim de obterem
instruções para cruzamento e/ou ingresso na REA.
8.5 O ingresso de aeronaves na CTR-CG deverá ser feito pela REA através dos Portões
COTOVELO, TORRE, LAGOS, PEIXE ou ESTUFA, exceto quando autorizado pelo APP-CG
outro ponto de abandono da REA.
8.6 As saídas das aeronaves dos Aeródromos de SSIE, SSKG e SSAY devem ser realizadas
pelos seguintes Portões, conforme Tabela abaixo:

Aeródromo de DEP Setor/AD destino Portão/Posição*


SBCG FÁBRICA
Norte ESTUFA
SSKG
Sul LAGOS
SSIE 4 GRANJAS
SBCG HIPÓDROMO
SSIE Norte/Sul TORRE
SSKG HIPÓDROMO
Norte ESTUFA
SSAY
Sul PEIXE
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*NOTA: Algumas posições citadas poderão estar contidas nas VAC dos
aeródromos.

9 DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1 Os critérios e procedimentos estabelecidos nesta AIC não dispensam os pilotos e órgãos
envolvidos do cumprimento das demais disposições constantes nas legislações em vigor.
9.2 Esta AIC foi aprovada e publicada no Boletim Interno do DECEA nº XX, de XX de XXX de
2015, revogando-se nesta data a AIC N 08/15, de 25 junho de 2015.
9.3 Os casos não previstos serão resolvidos pelo Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento de
Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
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ANEXO A

DESCRITIVO DAS ROTAS ESPECIAIS DE AERONAVES EM VOO VISUAL (REA)

1. Nas Áreas controladas, as altitudes máximas e mínimas descritas devem ser obedecidas,
sob risco de serem infringidas as separações mínimas ou de provocar colisão com outras
aeronaves voando acima, nos procedimentos IFR, ou abaixo no espaço aéreo Classe G.
2. Nas Rotas obrigatórias estão apontadas altitudes recomendadas máximas e mínimas de
acordo com o sentido do voo, com intuito de se promover a separação de Espaços Aéreos
Condicionados.
3. As altitudes mínimas descritas na REA fazem referência a uma margem mínima de
separação de obstáculos sobre relevo de 500 pés.
4. Obrigatória a consulta a NOTAM e ROTAER para verificação de possíveis alterações.

Legenda da Descrição de Rotas/Corredores


NOME DA ROTA/CORREDOR
(Rota de Sentido Único) (Rota de Sentido Duplo)
RUMO° RUMO° RUMO°

Altitude Máxima Altitude Mínima Altitude Máxima Altitude Mínima


1 Recomendada Recomendada 2 obrigatória obrigatória
3

(Rota RECOMENDADA) (Rota OBRIGATÓRIA)


POSIÇÃO 1 POSIÇÃO 2 POSIÇÃO 3
Coordenadas Coordenadas Coordenadas
Observações e
Referências no Observações e Referências no Referências no
Procedimentos
Terreno Procedimentos Especiais Terreno Terreno
Especiais
Classe do Espaço Aéreo Classe do Espaço Aéreo
FCA PARA CONTATO ÓRGÃO ATS PARA CONTATO
FREQUÊNCIA DA FCA FREQUÊNCIA DO ÓRGÃO ATS

CORREDOR ALFA
080º 260º 065º 245º 062º 242º

1 3000’ 2 3 3500’ 4

PEIXE
TORRE LAGOS REPRESA
20°43'41.00”S 054°31'57.00”W 20°40'50.00”S 054°26'12.00”W 20°37'01.00”S 054°21'50.00”W 20°30'33.00”S 054°15'09.00”W

Torre ao lado da BR-163 Aglomerados de lagos em terra Aglomerados açudes para Represa/barragem do córrego
vermelha que lembram garimpo psicultura no setor E de uma guariroba lado sul da BR262
ao norte da MS040, Faz. Retiro região que possui areia branca
Paixão nítida (barro)
Portão Entrada/Saída para Portão Entrada/Saída para Portão Entrada/Saída para
SSIE SSKG SSAY
CLASSE C
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz
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CORREDOR BRAVO
357º 177º

1 3000’ 2 3 4000’ 4

TRAVÉS
REPRESA TRAVÉS REPRESA PLANALTO VILAREJO

20°30'33.00”S 054°15'09.00”W 20°25'55.16”S 054°17'00.95”W 20º19’00.00”S 054º19’48.00”W 20º08’48.00”S 054º23’54.00”W

Represa/barragem do córrego Través da Represa/barragem do Través do aeródromo Faz. Vilarejo no través leste da BR-
guariroba lado sul da BR262 córrego guariroba lado sul da Planalto (SDTS), pista de grama 163, entre a cidade de Jaraguari
BR262 (sudeste) e a Estância 3F

CLASSE C
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR BRAVO (Continuação)


295º 115º 295º 115º

4 3000' 4000' 5 3000' 4000' 6

VILAREJO TRAVÉS FÁTIMA POÇO


20º08’48.00”S 054º23’54.00”W 20º07’00.00”S 054º38’46.00”W 20º05’34.00”S 054º50’36.00”W
Vilarejo no través leste da BR-163, entre Grande açude de coloração escura (brejo)
Través do aeródromo Faz. N. Sra. de
a cidade de Jaraguari (sudeste) e a a 5nm W da MS080 (asfalto) 8nm ao S da
Fátima (SNNF), pista de cascalho
Estância 3F cidade de Rochedo

CLASSE C
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR CHARLIE
169º 349º 169º 349º 094º 274º

1 3000’ 2 3 3500’ 4

ALEGRE TRAVÉS REGINA PIANA TORRE

20º25’46.00”S 055º03’39.00”W 20º41’52.00”S 054º54’21.00”W 20º48’04.00”S 054º50’46.00”W 20°43'41.00”S 054°31'57.00”W

Posto de combustível Várzea Través aeródromo Faz. Estância Hotel fazenda PIANA: amplo Torre ao lado da BR-163
Alegre na BR262 Regina (SIQD), pista de grama local de lazer com aglomerado de
chalés e piscina visível 3nm W da
BR060 (asfalto)
ATENÇÃO!
Vertical do EAC SBR 461 - CAPIM SANTO
GND / 500’ AGL
CLASSE C
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz
CORREDOR DELTA
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146° 326°

1 3000' 4500' 2

CORGUINHO VILAREJO
ATENÇÃO!
19º49’57.00”S 054º49’46.00”W Abaixo do EAC SBR 447 - BRAVO 1 20º08’48.00”S 054º23’54.00”W
FL060 / FL240
Vilarejo no través leste da BR-163, entre
Vertical da cidade de Corguinho a cidade de Jaraguari (sudeste) e a
Estância 3F
CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR ECHO
205° 025°

1 3000' 4500' 2

BANDEIRANTES VILAREJO
ATENÇÃO!
19º55’06.00”S 054º22’06.00”W Abaixo do EAC SBR 447 - BRAVO 1 20º08’48.00”S 054º23’54.00”W
FL060 / FL240
Vilarejo no través leste da BR-163, entre
Vertical da cidade de Bandeirantes a cidade de Jaraguari (sudeste) e a
Estância 3F
CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR FOXTROT
228° 048°

1 3000' 4500' 2

BASTIÃO REPRESA
20º10’45.00”S 054º03’06.00”W 20°30'33.00”S 054°15'09.00”W

Vertical aeródromo Faz. São Sebastião Represa/barragem do córrego guariroba


(SWNL), pista de terra lado sul da BR262

CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz
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CORREDOR GOLF

114° 294°

1 3500' 4500' 2

CHAPÉU POÇO
20º02’41.00”S 055º19’30.00”W 20º05’34.00”S 054º50’36.00”W
Morro que possui formato característico Grande açude de coloração escura (brejo)
de um chapéu, través nordeste da cidade a 5nm W da MS080 (asfalto) 8nm ao S da
de Cipolândia cidade de Rochedo
CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR HOTEL
274º 094º 274º 094º

1 3500' 4500' 2 3000' 4000' 3

CERVO DIESEL REPRESA


20º26’03.00”S 053º56’22.00”W 20º28’19.00”S 054º05’43.00”W 20°30'33.00”S 054°15'09.00”W
Través sul 5nm fora do aeródromo Faz.
Retiro do Cervo I (SIMW), pista de terra, Represa/barragem do córrego guariroba
Posto de combustível na BR262 (asfalto)
vertical da BR262, coincide com lado sul da BR262
FIXO/WAYPOINT ANSEN
Referência visual da BR262 em toda a extensão do Corredor HOTEL

CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR INDIA
315° 135°

1 3500' 4500' 2

VISTA LAGOS
20º50’53.00”S 054º05’36.00”W 20°40'50.00”S 054°26'12.00”W
Vertical do aeródromo Faz. Vista Alegre Aglomerados de lago em terra vermelha
(SNWX), pista de grama, setor E da que lembram garimpo ao norte da
MS040 (asfalto) MS040, Faz. Retiro Paixão
Referência visual da MS040 em toda a extensão do Corredor INDIA
CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz
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CORREDOR JULIETE
003º 183º 015º 195º

1 3500' 4500' 2 3000' 4000' 3

GUANABARA CHAPARRAL TORRE


21º07’17.00”S 054º26’48.00”W 20º50’44.00”S 054º31’33.00”W 20°43'41.00”S 054°31'57.00”W
Vertical do aeródromo Faz. Guanabara Vertical do aeródromo Faz. Chaparral
Torre ao lado da BR-163
(SWFG), pista de terra (SDRH), pista de cascalho
ATENÇÃO!
Abaixo do EAC SBR 464 – ECHO 2
FL050 / FL240
Referência visual da BR163 em toda a extensão do Corredor JULIETE

CLASSE G CLASSE C
APP-CG APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz 119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR KILO
083° 263°

1 3500' 4500' 2

RECANTO CHAPARRAL
21º03’53.00”S 055º01’40.00”W 20º50’44.00”S 054º31’33.00”W

Vertical do aeródromo Faz. Recanto Vertical do aeródromo Faz. Chaparral


(SNOR), pista de asfalto (SDRH), pista de cascalho

CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR LIMA
165° 345°

1 3500' 4500' 2

CHAPÉU ALEGRE
20º02’41.00”S 055º19’30.00”W 20º25’46.00”S 055º03’39.00”W
Morro que possui formato característico Posto de combustível Várzea Alegre na
de um chapéu, través nordeste da cidade BR262
de Cipolândia
CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz
Pág. 13 AIC N 45/21
CORREDOR MIKE
118° 298°

1 3000' 4000’ 2

ANISIO PIANA
ATENÇÃO!
20º42’33.00”S 055º22’23.00”W Abaixo do EAC SBR 449 - CHARLIE 1 20º48’04.00”S 054º50’46.00”W
FL060 / FL240
Hotel fazenda PIANA: amplo local de
Vertical do aeródromo Faz. Vô Anísio lazer com aglomerado de chalés e
(SNJJ), pista de cascalho piscina visível 3nm W da BR060
(asfalto)
CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR OSCAR
096° 276°

1 3000' 4000’ 2

GRUTA ATENÇÃO! ALEGRE


Abaixo do EAC SBR 449 - CHARLIE 1
20º28’45.00”S 055º19’32.00”W 20º25’46.00”S 055º03’39.00”W
FL060 / FL240
Abaixo do EAC SBR 450 - CHARLIE 2 Posto de combustível Várzea Alegre na
Vertical do aeródromo Faz. Gruta Azul FL050 / FL240 BR262
(SNXU), pista de cascalho

Referência visual da BR262 em toda a extensão do Corredor OSCAR


CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR PAPA
070º 250º 020º 200º

1 3000' 3500' 2 3000' 3500' 3

ALEGRE FORTALEZA POÇO


20º25’46.00”S 055º03’39.00”W 20º16’28.00”S 054º50’57.00”W 20º05’34.00”S 054º50’36.00”W
Posto de combustível Várzea Alegre na Vertical da sede da Estância Grande açude de coloração escura (brejo) a
BR262 Fortaleza, aglomerado de 5nm W da MS080 (asfalto) 8nm ao S da
construções, casas e galpões, setor W cidade de Rochedo
da MS080 (asfalto)

ATENÇÃO!
Vertical do EAC SBR 462 - CÓRREGO
GND / 1000’ AGL

CLASSE C
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz
Pág. 14 AIC N 45/21
CORREDOR QUEBEC
200º 020º 200º 020º

1 3500' 4500' 2 3500' 4000' 3

CORGUINHO TRAVÉS ROCHEDO POÇO


19º49’57.00”S 054º49’46.00”W 19º57’35.00”S 054º50’12.00”W 20º05’34.00”S 054º50’36.00”W
Grande açude de coloração escura (brejo)
Través da cidade de Rochedo, vertical da
Vertical da cidade de Corguinho a 5nm W da MS080 (asfalto) 8nm ao S
MS080 (asfalto)
da cidade de Rochedo

CLASSE G
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR VICTOR
162° 342°

1 2500' 3000’ 2

FORTALEZA COTOVELO
20º16’28.00”S 054º50’57.00”W 20º22’32.00”S 054º46’14.00”W
Vertical da sede da Estância Fortaleza, Formato característico de cotovelo da
aglomerado de construções, casas e MS080 (asfalto), ponto médio noroeste de
galpões, setor W da MS080 (asfalto) SBCG e portão de ingresso para o circuito
CLASSE C
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz

CORREDOR ZULU
087°

1 3000' 2

ESTUFA TRAVÉS REPRESA

20º27’57.00”S 054º22’41.00”W 20°25'55.16”S 054°17'00.95”W

Aglomerados de estufas e hortas para o Través da Represa/barragem do córrego


cultivo de hortaliças tangente à BR262 guariroba lado sul da BR

Portão Saída de SSKG e SSAY

CLASSE C
APP-CG
119.65 / 119.35 / 120.20 / 121.00 MHz
Pág. 15 AIC N 45/21
ANEXO B

CCV – CARTA DE CORREDORES VISUAIS DA TMA-CG

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