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Facilita!

Resumos para Aviação


Regulamentos de
Tráfego Aéreo
Tráfego = movimento
Tráfico = crime
Índice
Serviços de Tráfego
Generalidades
Aéreo

Regras do Ar SIPAER

Espaço Aéreo Plano de Voo


ICAO
A International Civil Aviation Organization
(Organização de Aviação Civil Internacional) é a
organização internacional que padroniza as regras da
aviação civil.
Foi criada através de 3 convenções (PaVaChi):
• Convenção de Paris (1919): Criou a ICAN
(International Council of Air Navigation) que
padronizava a tecnologia para se realizar
navegações aéreas.
• Convenção de Varsóvia (1929): Padronizou o
Transporte Aéreo, o Bilhete de Passagem Aérea, e
a Responsabilidade Civil das empresas.
• Convenção de Chicago (1944): Criou a ICAO e
as Regras do Ar.
ICAO
A ICAO possui sede em Montreal, no Canadá, integra a ONU com a
missão de evoluir a aviação civil e trazer a paz mundial.
Possui 19 Anexos:
1) Licença de Pessoal; 11) Serviços de Tráfego Aéreo;
2) Regras do Ar; 12) Busca e Salvamento;
3) Meteorologia Aeronáutica; 13) Investigação de Acidentes Aeronáuticos;
4) Cartas; 14) Aeródromos;
5) Unidades de Medida; 15) AIS (Serviço de Informação Aeronáutica);
6) Operação Aérea; 16) Proteção Ambiental;
7) Marcas de Nacionalidade; 17) Security (Contra-Terrorismo);
8) Aeronavegabilidade; 18) Mercadorias Perigosas;
9) Facilites (Instalações); 19) Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional.
10) Telecomunicações;

✓Em vermelho o que a ANAC costuma perguntar


Aeródromos
São destinados a Pousos, Decolagens e movimentação de aeronaves;
Podem Ser:
• Militares
Privados: Requerem Registro e proíbem exploração comercial;
• Civis
Públicos: Requerem Homologação.

Os que possuírem infraestrutura (Instalações, Terminais, etc..) serão


denominados Aeroportos, que podem ser classificados em:
➢ Domésticos: Recebem Voos Regionais e Nacionais;
➢ Internacionais: Recebem voos Domésticos e Internacionais.
Aeródromos
Possuem Indicativos de Localidade da ICAO. Exemplo SBSP
• S (América do SUL);
• B (Brasil - Controlado);
• SP (São Paulo – Congonhas).

Se o Aeródromo for Brasileiro, e não for controlado, pode ser SWXX


(Maioria do Centro-Oeste), SSXX (Maioria do Sul), SNXX (Maioria do
Nordeste), SDXX (Maioria do Sudeste), SIXX ou SJXX (Maioria do
Norte).
Aeródromos
Serão fechados pela Torre de Controle (TWR) quando forem:
• Impraticáveis: Fechados por anormalidades sem previsão para
reabertura como Chuvas associadas a Trovoadas, Pista alagada,
Aeronave acidentada na pista, Superlotação do Estacionamento.

• Interditados: Fechados com período de reabertura para atender


Operação Presidencial, Militar, Greves ou Sequestros.
Orientação de Pistas
• Será feita com números de 01 a 36 baseada na sua direção em relação
ao norte MAGNÉTICO;
• Se o terceiro número for 0-4, será arredondado para a dezena inferior
mais próxima, se o terceiro número for 5-9, será arredondado para a
dezena superior.
• A cabeceira oposta sempre permanecerá a 180º da cabeceira de
referência (se assim não fosse, as pistas seriam curvas);
• Se houver 2 pistas, usar-se-á L (Left) para a da esquerda e R (Right)
para a da direita;
• Se houver 3, usar-se-á C (Center) para a do meio.
Orientação de Pistas
27
Exemplos:
RM (Rumo Magnético) da pista: 266º 09
• Pista 27 e 09 (27-18); 17L
RM da pista da esquerda: 353º 17R
18C 18L
• Pista 35L e 17R (35-18); 18R

RM da pista do centro: 004º


• Pista 36C e 18C (36-18).
35R
35L
36C 36R
36L
Distâncias Declaradas da Pista
“Todo piloto decola na TORA”
• TORA (TakeOff Runway Available): Comprimento de pista que a
aeronave tem para decolar;
• TODA (TakeOff Distance Available): Distância que a aeronave tem
para decolar e subir;
• ASDA (Accelerate-Stop Distance Available): Distância que a aeronave
tem para acelerar, abortar a decolagem e parar;
• LDA (Landing Distance Available): Distância que a aeronave tem para
pousar.
Distâncias Declaradas da Pista
• Cabeceira deslocada: É deslocada para evitar obstáculos na
aproximação, portanto, pode ser usada para acelerar, mas não para
pousar;
• Clearway (CWY): Área Livre de Obstáculos usada para subir na
decolagem;

RESA
Distâncias Declaradas da Pista
• Stopway (SWY): Área de Parada em caso de decolagem abortiva;
• Runway End Safety Area (RESA): Área de Parada após a Stopway livre
de obstáculos para diminuir danos em caso de excursão de pista.

RESA
Distâncias Declaradas da Pista
• TORA = Deslocamento + Distância entre cabeceiras;
• TODA = Deslocamento + Distância entre cabeceiras + SWY + CWY;
• ASDA = Deslocamento + Distância entre cabeceiras + SWY;
• LDA = Distância entre cabeceiras.

RESA
Áreas do Aeródromo
• Área de Pouso: Pista de Pouso
(RWY);
• Área de Manobras: RWY + pista
de Taxi (TWY);
• Área de Movimento: RWY + TWY
+ Pátios.
Regras do Ar
• Fundamentadas pela ICAO, aplicar-se-ão a todas aeronaves em
território nacional;
• O comandante é responsável pelo conhecimento e cumprimento
destas, podendo delas se desviar apenas em função da Segurança de
Voo.

Regras Gerais;
• São divididas em Regras de Voo Visual (Visual Flight Rules);
Regras de Voo por Instrumentos (IFR).
Regras Gerais
• Devem ser cumpridas por todas aeronaves, em todos espaços aéreos,
seguindo qualquer regra de voo.
• Servem para Proteger Pessoas e Propriedades.
Regras Gerais
Nenhuma aeronave deverá ser comandada com:
• Imprudência: Ações conscientemente erradas, inseguras;
• Negligência: Indiferença, omissão ou ausência de Ações diante da
necessidade;
• Imperícia: Falta de Habilidade. Salvo em voos de Instrução.
Regras Gerais
Nenhum voo poderá ser iniciado sem ter todo planejamento a bordo.
• Documentos, AIS (Cartas de Navegação e Publicações), ROTAER e
NOTAMs;
• Meteorologia (METARes, TAFs, GAMETs, SIGMETs, SIGWX e
Avisos de WindShear, Cinzas Vulcânicas, etc..);
• Combustível (Navegação e Peso, Balanceamento e Performance);
• Alternativa.
Regras Gerais
• É proibido o uso de
substâncias
psicoativas dentro
das 8 horas
antecedentes ao voo.
Regras Gerais
Em casos extremos, o comandante deverá:
• Declarar Emergência na fonia com o código MAYDAY, MAYDAY,
MAYDAY seguido de ocorrência, POB (Pessoas a Bordo) e
Combustível remanescente ou;
• Urgência com o código PAN PAN, PAN PAN, PAN PAN, seguido da
ocorrência.
Regras Gerais
• Qualquer comandante pode
ser obrigado a pousar e
ceder sua aeronave para
forças publicas realizarem
missão de busca e
salvamento.
Regras Gerais
Atividades que necessitam
autorização da ANAC ou
CINDACTA:
• Acrobacias;
• Lançamento de Objetos;
• Paraquedismo;
• Reboques;
• Voos em Formação.
Regras Gerais
• Para prevenir colisões, Aeronaves se aproximando de frente deverão
desviar a trajetória para suas Direitas.
Regras Gerais
• Para prevenir colisões, em uma Convergência, a aeronave que tiver
a outra a sua direita cederá passagem.

Luzes de Navegação Ajudam


Regras Gerais
Aviões e Helicópteros sempre cederão passagens a:
• Balões;
• Planadores;
• Dirigíveis;
• Rebocadores.
Regras Gerais
Numa ultrapassagem, a aeronave que estiver
em um ângulo de 70º com o eixo longitudinal
da aeronave a ser ultrapassada, será
denominada aeronave ultrapassadora que terá
o direito de passagem.

A aeronave a ser ultrapassada portanto,


deverá manter a altitude e velocidade
constantes.
Regras Gerais
Numa aproximação para pouso, a aeronave
mais baixa terá prioridade.

Nota: Essa prioridade não supera o


sequenciamento criado pela Torre de
Controle, ou seja, não adianta vir mais baixo
que a aeronave na Rampa de Aproximação
para “roubar” a prioridade.
Regras Gerais
Aeronaves decolando terão prioridade sobre as aeronaves nos pontos de
espera.
Regras Gerais
Num Circuito de Tráfego Padrão, as
curvas serão efetuadas pela esquerda.
Aeronaves a Jato devem ingressar a Perna do Vento
1500 pés de altura, aeronaves a hélice a Perna Base
1000 pés de altura e Helicópteros a 500 Perna
de
pés de altura. Reta Final Través

Perna Contra o Vento


Observação: Pousos geralmente serão
feitos Contra o Vento.
Regras Gerais
• As aeronaves deverão manter as Luzes
Anticolisão (Beacon e Strobe) ligadas
do Acionamento ao Cortes dos
Motores;
• As Luzes de Navegação entre o por e o
nascer do Sol (Noite).
Regras Gerais
Aviões deverão voar a uma altura mínima de 1000 pés em lugares
habitados e 500 pés em lugares desabitados.
Helicópteros deverão voar a uma altura mínima de 500 pés em lugares
habitados e 200 pés em lugares desabitados.

Altura em relação ao objeto mais alto em um raio de 600 metros.


Regras de Voo Visual (VFR)
São regras específicas a quem realiza o Voo Visual;
• A primeira é voar em Condições Meteorológicas Visuais (VMC);

Condições Meteorológicas Visuais:


• Referência com mais de 50% do Solo (Nebulosidade Igual ou Inferior
à nuvens Esparsas - Scattered);
• O voo deve ser realizado abaixo do FL150 Exclusive;
Regras de Voo Visual (VFR)
Condições Meteorológicas Visuais:

A velocidade máxima e Visibilidade Mínima serão:


• FL<100: 250kt e Vis ≥ 5 Km;
• FL>100: 380kt e Vis ≥ 8 Km.
Regras de Voo Visual (VFR)
Condições Meteorológicas Visuais:

As aeronaves deverão se separar de nuvens a uma distância:


• ≥ 1500 metros de Distância;
• ≥ 1000 pés de Altura;
Regras de Voo Visual (VFR)
Condições Meteorológicas Visuais:

Para pousar e decolar é necessário:


• Visibilidade > 5000 metros;
• Teto > 1500 pés.
Regras de Voo Visual (VFR)
• As aeronaves que voam para Oeste
(180º<Rumo Magnético<359º) deverão
escolher Níveis de Voo com a Unidade
de Milhar Par (4500, 6500, 8500, 10500,
12500 e 14500);

• As aeronaves que voam para Leste


(360º<Rumo Magnético<179º) deverão
escolher Níveis de Voo com a Unidade
de Milhar Ímpar (3500, 5500, 7500,
9500, 11500 e 13500).
Regras de Voo Visual (VFR)
Autonomia Mínima Regulamentar: Combustível para voar do
Aeródromo de Saída (DEP), para o de Chegada (ARR) acrescido de
uma reserva Mínima.
Diurno: A+B+30 minutos;
Para voos VFR Noturno: A+B+45 minutos;
Helicóptero: A+B+20 minutos.
Voo Visual Especial (VFR Especial)
Autorizado pelo APP em voos em CTR (Zona de Controle) abaixo das
TMAs (Área de Controle Terminal) quando existe uma deterioração das
Condições Meteorológicas.
Só é autorizado no período Diurno quando o pouso for em aeródromo
controlado e exige habilitação IFR do piloto em comando.
Para voos VFR especiais, a visibilidade mínima é de 3000 metros, e o
Teto de 1000 pés.
Pausa pra respirar!!
Você já estudou bastante por hoje. Faça uma pausa nos estudos,
pratique um esporte, beba água, vá ao banheiro e ajeita a coluna.
Quando retornar, tranque a porta e coma o conteúdo com farinha <3
Espaço Aéreo Brasileiro
Espaço Aéreo é todo espaço que possibilite o voo de aeronaves e são
prestados Serviços de Tráfego Aéreo. Podem ser divididos em:
• Espaço Aéreo Territorial: Porção atmosférica acima do território
Terrestre e Marítimo (até 12 NM da costa);
• Espaço Aéreo Internacional: Porção atmosférica acima de águas
internacionais onde os Serviços de Tráfego Aéreo são estabelecidos
por Acordos.
Espaço Aéreo Brasileiro
O Espaço Aéreo Brasileiro é
dividido em Inferior e Superior:
• O Espaço Aéreo Inferior será a
porção atmosférica que se
encontra do Nível Médio do
Mar (MSL) ao FL245
INCLUSIVE.
• O Espaço Aéreo Superior será a
porção atmosférica que se
encontra do FL245
EXCLUSIVE ao INFINITO.
Espaços Aéreos
Os Espaços Aéreos podem ser
classificados em:
• Controlados;
• Não Controlados;
• Condicionados.
Espaços Aéreos Controlados
Recebem Serviço de Controle de Tráfego Aéreo, Informação de Voo,
Alerta e Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo. São eles:
• Zonas de Tráfego de Aeródromo (ATZ);
• Zonas de Controle (CTR): Substitui ATZ, Permite Voos IFR e recebe
Controle de Aeródromo da TWR e Controle de Aproximação do APP;
• Área de Controle Terminal (TMA);
• Área de Controle (CTA): Espaço Aéreo que engloba Aerovias
Inferiores;
• Área de Controle Superior (UTA): Espaço Aéreo que engloba
Aerovias Superiores.
Zona de Tráfego de Aeródromo (ATZ)
Espaço aéreo destinado a Proteção do Tráfego
de Aeródromo e ao Serviço de Controle de
Aeródromo prestado pelas Torres de Controle
(TWR).
• Se estende do Solo a um Limite Superior
especificado.
• O Serviço de Controle de Aeródromo ainda
assim, poderá ser prestado na ausência de
uma ATZ caso o aeródromo seja envolvido
por uma CTR.
Zona de Controle (CTR)
Espaço aéreo destinado ao Serviço de
Controle de Aeródromo, prestado por uma
TWR em Aeródromos que operam IFR, e
Controle de Aproximação prestado pelo
Controle de Aproximação (APP).
• Se estende do solo a um limite superior
especificado.
• Quando o APP possuir Radar para Vetoração
e Vigilância, o Espaço Aéreo será classe C.
Em sua ausência será D.
Área de Controle Terminal (TMA)
Espaço aéreo destinado ao Serviço de
Controle de Aproximação prestado pelo
Controle de Aproximação (APP).
• Se estende do limite superior da ATZ/CTR a
um limite superior especificado.
• Pode se situar nas imediações de um ou mais
aeródromos e possuir ligações com rotas ATS
(Aerovias e Corredores Visuais).
• Quando o APP possuir Radar para Vetoração
e Vigilância, o Espaço Aéreo será classe C.
Em sua ausência será D.
Área de Controle (CTA)
Espaço aéreo destinado ao Serviço de
Controle de Área prestado pelo Centro
Controle de Área (ACC).
• É o espaço aéreo onde as aeronaves voam
em Aerovias Inferiores;
• Se estende do limite inferior de Aerovias
do Espaço Aéreo Inferior (500 pés abaixo
do Nível da Aerovia) ao FL245 Inclusive.
• Abaixo do FL145, será classe D. Acima
será classe A.
Área de Controle Superior (UTA)
Espaço aéreo destinado ao Serviço de
Controle de Área prestado pelo Centro
Controle de Área (ACC).
• É o espaço aéreo onde as aeronaves voam
em Aerovias Superiores;
• Se estende do FL245 Exclusive ao
Infinito.
• Espaço Aéreo Classe A.
Espaços Aéreos Não Controlados
Recebem Serviço de Informação de Voo, Alerta e Gerenciamento de
Fluxo de Tráfego Aéreo. Ex:
• Regiões de Informação de voo (FIR);
• Zonas de Informação de voo (FIZ).
• Serão sempre classe G.
Região de Informação de Voo (FIR)
Espaço aéreo destinado ao Serviço de
Informação de Voo prestado pelo
Centro Controle de Área (ACC).
• É qualquer espaço aéreo não
controlado ou abaixo de TMAs sem
CTR ou ATZ.
Região de Informação de Voo (FIR)
No Brasil, as Regiões
de Informação de
Voo serão separadas
conforme seu
CINDACTA (Centro
Integrado de Defesa
Aérea e Controle de
Tráfego Aéreo).
Região de Informação de Voo (FIR)
São elas:
• FIR Brasília: Controlada e
Defendida pelo CINDACTA
I;
• FIR Curitiba: CINDACTA
II;
• FIR Recife: CINDACTA
III;
• FIR Atlântico:
CINDACTA III;
• FIR Amazônica:
CINDACTA IV.
Região de Informação de Voo (FIR)
São elas:
• FIR Tubulão:
Atualmente Controlada
pelo SRPV (Serviço
Regional de Proteção ao
Voo de São Paulo).
Quando possuir Defesa
Aérea própria, se tornará
o CINDACTA V.
Zona de Informação de Voo (FIZ)
Espaço aéreo destinado ao Serviço de
Informação de Voo de Aeródromo
(AFIS) prestado por uma Estação de
Telecomunicações (Rádio) ou Controle
de Aproximação (APP).
• É diferente de uma FIR por permitir
Operação IFR em Aeródromos não
controlados.
• Observe as FIZ Bragança Paulista e
FIZ Santos:
Espaços Aéreos Condicionados
• Restrito (SBR): Aeronaves podem voar se cumprirem as restrições
especificadas na AIP-BRASIL.

• Proibido (SBP): Aeronaves NÃO PODEM VOAR.

• “Dangeroso” (SBD): Espaço Aéreo Perigoso ao voo sendo


desaconselhado a operação Aérea.
Classificação de Espaços Aéreos
A B C D E F G
IFR-IFR IFR
Separação IFR TODOS IFR-VFR IFR-IFR (Assessoramento)
Não
IFR (ATC) FIS, AS,
ATC
IFR (Info. De Tráfego)
Serviços VFR (Informação de Tráfego e FIS) VFR (FIS) ATFM

VIS≥
FL100 8Km VIS≥ 8KM + 1500m e 1000ft de Nuvens FLmáximo= FL145
VMC VFR VIS≥ 5Km VIS≥ 5KM + 1500m e 1000ft de Nuvens + 50% Visual com o Solo

Limite de 380kt
FL100 VFR 380 kt VFR
Velocidade Não 380kt VFR 250kt VFR 250kt TODOS
Comunicação Bilateral Contínua Obrigatória para IFR
Autorização De Órgãos ATC (TWR, APP e ACC) Para IFR Não Exigida
Interceptação
Aeronaves que ingressarem em
Espaços Aéreos Controlados ou
Condicionados sem autorização,
estarão sujeitas a uma
interceptação.
Interceptação é uma atividade da
defesa aérea que possui o fim de
detectar ameaças a segurança
nacional. Portanto, caso os
procedimentos não sejam seguidos,
a aeronave interceptada estará
sujeita a tiros de aviso e até o
ABATE.
Interceptação
Durante uma interceptação, a
aeronave interceptadora se
aproximará pela traseira esquerda
e se manterá a frente e acima da
aeronave interceptada.
Aeronave Interceptada
Deverá seguir as instruções da
aeronave interceptadora.
• Notificar Interceptação ao APP
ou ACC;
• Ingressar na frequência
internacional de emergência
(121,5 MHz);
• Acionar 7700 no Transponder;
Aeronave Interceptada
Sinalizará:
• Entendido (Balança asas de Dia,
Pisca Luzes de Navegação de
Noite);
• Impossível Cumprir (Curva
Ascendente de 90º);
• Perigo (Curva Ascendente de
90º);
Aeronave Interceptadora
Sinalizará:
• Me Siga (Balançando Asas);
• Pouse (Circula um Aeródromo,
abaixa o trem, e sobrevoa a pista
na Direção do Pouso);
• Cancelar Pouso (Recolhe o Trem);
• Perigo (Pisca Luzes em Intervalos
Irregulares);
• Impossível cumprir (Pisca Luzes
em Intervalos Regulares);
• Fim de Interceptação (Curva
Ascendente de 90º).
Serviço de Tráfego Aéreo (ATS)
Os Serviços de Tráfego Aéreo (ATS) serão prestados a todas aeronaves voando no Espaço
Aéreo Brasileiro.
Se dividem em:
• Controle de Tráfego Aéreo (ATC): Previne colisões, separa aeronaves de aeronaves e
aeronaves de obstáculos e informa tráfegos a voos visuais. Compreende o Controle de
Aeródromo, Aproximação e Área;
• Serviço Informação de Voo (FIS)/Assessoramento (ADVS): Fornece informações
relacionadas a meteorologia, operação, riscos de colisão e segurança de voo. Em
Aeródromos será chamado de AFIS. Se for automático, ATIS;
• Serviço de Alerta (AS): Detecta e auxilia aeronaves em emergência ou urgência para que
não precisem de uma Missão de Busca e Salvamento (SAR);
• Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM): Gerencia o Fluxo de Tráfego em
TMAs movimentadas com o fim de evitar congestionamento.
Serviço de Tráfego Aéreo (ATS)
Controle de Aeródromo
O Serviço de Controle de Aeródromo só poderá ser prestado por uma
Torre de Controle (TWR) pois é necessário contato visual com as
aeronaves.
Será prestado em ATZs (Zonas de Tráfego de Aeródromo) OU CTRs
(Zonas de Controle) quando o Aeródromo operar voos que seguem
Regras de Voo Por Instrumentos (IFR).
Dá autorizações e instruções para o movimento, decolagem, pouso e
estacionamento das aeronaves;
Posições Críticas
1) Pátio: Recebe Autorização de 4
Tráfego, Acionamento e Taxi
(Solo);
2) Ponto de espera: Recebe 3 5
Autorização de Alinhar ou 2
Decolar (Torre);
3) RWY: Recebe autorização de 1 6
Decolar e Aciona Transponder
(Torre);
4) Perna do Vento-Perna Base: Autorização de Pouso ou Sequenciamento (Torre);
5) RWY: Recebe Hora do Pouso e Desliga o Transponder (Torre);
6) Pátio: Recebe informação de Estacionamento (Solo).
Testes Rádio
Feito para averiguar a qualidade das transmissões utilizando a seguinte
escala:

CLAREZA
• Uno: Ininteligível;
• Dois: Inteligível por vezes;
• Três: Inteligível com dificuldade;
• Quatro: Inteligível;
• Cinco: Perfeitamente Inteligível.
Sinais Luminosos
Autorizações em forma de Luzes Coloridas para aeronaves voando sem
rádio ou com falha de comunicação.
Possuem alcance de:
• Dia: 5 Km (2,7NM);
• Noite: 15 Km (8NM).

As aeronaves “cotejarão” balançando as asas de Dia ou piscando o


farol de pouso a Noite.
Sinais Luminosos em Solo
• Verde Intermitente: Livre Taxi;
• Verde Contínuo: Livre Decolagem.
4

3 5
2
1 6
Sinais Luminosos em Solo
• Vermelho Intermitente: Saia da Pista;
• Vermelho Contínuo: Mantenha a Posição.
4

3 5
2
1 6
Sinais Luminosos em Voo
• Verde Intermitente: Regresse e Pouse;
• Verde Contínuo: Livre Pouso.
4

3 5
2
1 6
Sinais Luminosos em Voo
• Verde Intermitente: Não Pouse, Aeródromo Impraticável;
• Verde Contínuo: Dê passagem e mantenha o circuito.
4

3 5
2
1 6
Sinais Luminosos
• Branca Intermitente: Retorne ao Pátio de Estacionamento;
• Sinal Pirofórico Vermelho: Não obstante instruções (ainda que tenha
recebido instruções), Não Pouse por enquanto.
4
3 5
2
1 6
Prioridade
Decolagem (AGESPOD) Pouso (EPESOPOD)
• defesa Aérea; • Emergência;
• Guerra; • Planadores;
• Enfermo; • Enfermos;
• SAR; • SAR;
• Presidente • Operação Militar (Guerra);
• Operação Militar; • Presidente.
• Demais Aeronaves. • Operação Militar (Manobras);
• Demais Aeronaves.
Controle de Aproximação
O Serviço de Controle de Aproximação será prestado por um Controle
de Aproximação (APP), em CTRs (Zonas de Controle) E TMAs (Áreas
de Controle Terminal).
• Dará autorizações ou instruções para a movimentação de aeronaves
em CTRs e TMAS;
• Para voos VFR, receberá mensagens de posição nos pontos de
notificação de Corredores Visuais (Rotas Especiais de Aeronaves),
dará Informação de Tráfego (quando possível) e Informação de Voo;
• Para voos IFR, dará autorizações, separação das aeronaves e
obstáculos e instruções referentes aos Procedimentos de Chegada
(STAR) ou Saída (SID) por Instrumentos.
Controle de Aproximação VFR
Mensagem de Posição
Será realizada ao APP nos pontos de notificação compulsório, ou a pedido do
Controlador.
Em voos fora de TMAs, será realizada 30 minutos após a decolagem, e
posteriormente de 1 hora em 1 hora ao ACC (quando VFR).
Conteúdo (IPHAPHI):
• Identificação (Matrícula); • Próxima Posição;
• Posição (Fixo/Referência); • Próxima Hora;
• Hora (UTC); • Informações Complementares.
• Altitude (ou Nível de Voo);
Piloto: Controle São Paulo, PT-LGD passando PERUS.
APP-SP: LGD, Reporte MORATO.
Controle de Aproximação IFR
Radar do Controle de Aproximação
• PSR (Radar Primário): Emite ondas e indica Distância, Posição e Rumo da
aeronave através da Recepção do Retroespalhamento;
• SSR (Transponder): Indica Identificação e Altitude.
• ADS-B/ADS-C: Equipamentos de Aeronaves que transmitem informações de
PSR e SSR via Satélite.
Vigilância (Contato Radar): Controle de Tráfego Aéreo prestado em Espaços
Aéreos classe A, B e C (as vezes D e E) que consiste em vigiar a aeronave e
dar desvios de rota e informações de tráfego;
• Quando prestado serviço de Vigilância ATS, o piloto não precisa emitir
mensagens de posição.
Vetoração: Serviço onde o órgão de Controle assume a navegação de uma
aeronave vigiada e dá proas, velocidades e níveis.
Controle de Área
O Serviço de Controle de Área será prestado por um Centro de
Controle de Área (ACC), em CTAs (Áreas de Controle) ou UTAs
(Áreas de Controle Superior).
• Dará autorizações ou instruções para a movimentação de aeronaves
em CTAs e UTAs;
• Para voos IFR e VFR em CTA, receberá mensagens de posição nos
pontos de notificação das Aerovias, proverá Separação, Informação de
Tráfego (quando possível) e Informação de Voo;
• Para voos VFR em FIR, dará Informação de Voo.
Controle de Área
Serviço de Informação de Voo (FIS)
O Serviço de Informação de Voo (FIS) será prestado:
• Em toda Região de Informação de Voo (FIR) pelo Centro de Controle de
Área (ACC);
• Na Zona de Informação de Voo (FIZ), que é “como uma ATZ” onde é
prestado o AFIS (Informação de Voo de Aeródromo) por uma Estação de
Telecomunicações (Rádio) ou um APP.
• Quando a Informação for repetida automaticamente em uma frequência se
chamará ATIS e será obrigatório em Aeródromos movimentados.
OBS: As FIZ são homologadas para permitir o Voo IFR em aeródromos
não controlados.
Serviço de Informação de Voo (FIS)
Possui a função de informar:
• SIGMET ou AIRMET;
• Mudanças em Aeródromos ou Fixos;
• Balões não tripulados;
• Materiais Tóxicos no Ar;
• Cinzas Vulcânicas;
• Riscos de Colisão;
• Informações que contribuem para a Segurança de Voo.
Serviço de Informação de Voo (FIS)
Observe atentamente que, fora de
qualquer espaço Aéreo Controlado
(ATZ, CTR ou TMA), ou abaixo de
TMAs, haverá uma Região de
Informação de Voo (FIR).
Observar também a Zona de
Informação de Voo Santos (FIZ-ST).
Tira umas férias irmão
O conteúdo de Espaços Aéreos e Serviços de Tráfego Aéreo é denso e
redundante. Se puder, agora que sabe sobre ATS, releia a parte de espaços
aéreos para que tudo se encaixe. Após isso, continue os estudos.
Serviço de Alerta (AS)
Será prestado em todo Espaço Aéreo Brasileiro, comandado pelos
Centros de Controle de Área (ACC) e Centros de Coordenação de
Salvamento (RCC), mas prestado por todos órgãos e aeronaves
(inclusive você).
Prestado a todas aeronaves em Emergência ou Urgência que tenham
declarado um Plano de Voo.
A Rádio, TWR ou APP que souber de uma aeronave em emergência,
deverá notificar ao ACC ou RCC responsável informando a fase de
Perigo que se encontra.
Fases de Perigo
1. Incerteza (Código INCERFA): Será informado ao ACC que existe
Dúvida sobre o estado de uma aeronave pois, não respondeu na
fonia ou atrasou a mensagem de posição. O ACC iniciará PRECOM
(Busca Preliminar por Comunicação) que consiste em chamar todos
órgãos ATS ao longo da rota da aeronave para estabelecer contato.
2. Alerta (Código ALERFA): Será informado ao RCC que existe
Apreensão sobre o estado de uma aeronave pois, a PRECOM foi mal
sucedida ou uma aeronave não pousa ao receber autorização, ou é
alvo de Interferência Ilícita. O RCC iniciará a EXCOM (Busca
Extensiva por Comunicação) que consiste em utilizar todos meios de
comunicação possíveis (Telefone, Rádio, Polícia, etc...).
Fases de Perigo
3. Perigo (Código DETRESFA): Será informado ao RCC que existe
ameaça grave e iminente Perigo pois, a EXCOM foi mal sucedida ou
a aeronave tenha pane seca ou saber que aeronave fará ou fez um
pouso forçado ou tenha desaparecido. O RCC acionará o SISSAR
(Sistema de Busca e Salvamento) para uma MBU (Missão de Busca)
ou uma MSA (Missão de Salvamento).
Centro Brasileiro de Controle de
Missão (BRMCC)
É o Órgão responsável por
processar e enviar informações de
Alerta para os RCC que
coordenarão as missões de Busca e
Salvamento com os Esquadrões de
Busca e Salvamento (SAR).
Faz parte do Programa CORPAS
SARSAT que utiliza de satélites
em órbita para receber pedidos de
ajuda de Rádiofaróis instalados em
aeronaves chamados ELT
(Emergency Locator Transmitter).
Centro Brasileiro de Controle de
Missão (BRMCC)
Será chamado de: CORPAS
• ELT em Aeronaves; SARSAT
Antenas
• EPIRB em Embarcações e;
• PLB em Coletes Salva-Vidas.
ELT BRMCC

SAR

RCC
Sinais de Emergência
Em Radio Telefonia:
• MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY (Risco de Acidente);
• PAN PAN, PAN PAN, PAN PAN (Risco de Incidente);
• SECURETÊ, SECURETÊ, SECURETÊ (Problemas com
Navegação).
Sinais Visuais:
• Socorro: SOS ou luz pirotécnica VERMELHA;
• Urgência: XXX, Piscar faróis de pouso ou Luzes de Navegação.
Aeronaves em Emergência
Poderão efetuar:
• Pouso Forçado: Pouso em lugar remoto com danos à aeronave;
• Pouso em Emergência: Pouso em lugar remoto sem danos à
aeronave.

Quando efetuar pouso em Emergência em Aeródromo controlado,


informará Ocorrência, Aeronave, Pessoas a Bordo (POB), Carga
Transportada e Autonomia remanescente para os Controladores
providenciarem Serviços de Solo adequados (Bombeiros, Médicos,
Policiais, etc..)
Aeronaves em Emergência
Poderão efetuar:
• Low Fuel: Aeronave com combustível baixo;
• Minimum Fuel: Aeronave só possui combustível para pousar em um
aeródromo de alternativa; (URGÊNCIA)
• No Fuel: Aeronave entrará em pane seca antes de chegar a um
aeródromo. (EMERGÊNCIA)
Sistema de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER)
É o Sistema utilizado pelo Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) para Investigar e Prevenir Acidentes
Aeronáuticos.
O SIPAER segue uma filosofia composta por 8 princípios:
1. Todo acidente deve ser evitado; desenvolvimento com segurança;
2. Todo acidente é resultado de uma sequência 6. Os comandantes, diretores e chefes, são
de eventos, nunca uma causa isolada; responsáveis pela prevenção de acidentes;
3. Todo acidente tem um precedente; 7. Em prevenção de acidentes não há segredos
4. Prevenção de acidentes requer mobilização nem bandeiras;
geral; 8. Acusações e punições são contra os interesses
5. Prevenção de acidentes não restringe a da prevenção de acidentes.
atividade aérea, estimula seu
Classificação de Sinistros
• Acidente Aeronáutico: Ocorrências que causem Desaparecimento ou
Danos em Pessoas ou Aeronaves. Geralmente ocorrem entre o
Embarque e o Desembarque(Pessoas Dentro). Ex: Helicóptero cai.
• Incidente Aeronáutico Grave: Quase Acidente. Ex: Fogo no motor
Extinto.
• Incidente Aeronáutico: Apenas afeta a Operação e a Segurança de
voo. Ex: Estouro de Pneu.
• Ocorrência de Solo: Tudo que ocorre entre o Desembarque e
Embarque (Pessoas FORA). Ex: Carro atropela avião no Gate.
Investigação SIPAER
Tem como propósito a Prevenção de outros acidentes, nunca a punição.
A punição é apenas uma medida do JJAER (Junta de Julgamento da
Aeronáutica) aplicada se necessário.
Composto por:
✓Relatório de Ação Inicial (feito em até 30 dias): Base da Investigação;
✓Relatório Preliminar (feito em até 12 meses);
✓Relatório Final (feito e Publicado no prazo necessário à conclusão de
todos os fatos).
Fatores Contribuintes
São as condições que aliadas como uma corrente,
contribuem para a ocorrência de um acidente. Podem ser:
➢Fatores Humanos
1) Médicos: Fisiologia. Ex: Drogas, Mal estar, etc.
2) Psicológicos: Organização e Pensamento. Ex:
Preocupações com a vida.
3) Operacionais: Desempenho. Ex: Pousar com reverso
INOP.

➢Fatores Materiais
1. De Fabricação;
2. De Manutenção.
Fatores Contribuintes
➢Não variou desde a última invenção
em 50 anos;
➢Traz a entender que “O acidente é
inevitável, a prevenção é reduzir as
consequências e evitar que seja
com a gente”;
➢Um grande erro é olhar para o
presente (acidente) e não para o
passado (prevenção).
Estatísticas
Os grandes causadores de acidentes na atualidade são:
• Aplicação de comandos: Normalmente devido a uma desorientação
espacial;
• Julgamento de Pilotagem: Composto por:
1) Avaliação: Capta informações para Decidir;
2) Qualificação: Os 3 níveis de conhecimento (Saber (teoria), Saber
Fazer (prática consciente) e Saber Ser (habilidade));
• Supressão Gerencial: Pressão do Patrão;
• Planejamento de Voo: Planejamento feito com informações “pobres”.
Prevenção de Acidentes
Feita através de:
• Avaliação e Mitigação de Riscos;
• Ferramentas do CENIPA:
1. RELPREV: Relatório de Prevenção;
2. RCSV: Relatório ao CENIPA de
Segurança de Voo;
3. VSV: Vistoria de Segurança de Voo;
4. FOD: Gerenciamento de objetos
desconhecidos (Foreign Object
Debris/Damage);
5. MGSO: Manual de SGSO (Formação
de Agentes de Segurança de Voo).
AIS
AIS ou Serviço de Informação
Aeronáutica, é o Serviço que
disponibiliza Informação para o
Planejamento de Voo. É
gerenciado pelo AIM
(Aeronautical Information
Management).
Pode ser encontrada fisicamente
na sala AIS (Sinalizada por placa
amarela com C em preto), ou
virtualmente pelo website:
https://www.aisweb.aer.mil.br/
AIS
AIS
• NOTAM (Notice to Airmen): o Aviso aos Aeronavegantes são
mudanças ou acontecimentos nos aeródromos que podem influenciar
na segurança de voo;
• ROTAER (manual auxiliar de ROTas AÉReas): Possui todas
informações fixas sobre Aeródromos e FIRs;
• AIP-BRASIL (Aeronautical Information Publication): Presta
informações a voo internacionais e é dividida em: Generalidades
(GEN), Rotas (ENR), e Aeródromos (AD);
• AIC (Circular de Informação Aeronáutica): o que não cabe no AIP,
geralmente informações para voos VFR;
Plano de Voo (PLN)
O Plano de Voo é uma proposta feita pelo Piloto em comando ou DOV ao
Departamento de Controle de Espaço Aéreo (DECEA), portanto, sua
aprovação está sempre sujeita a normas do órgão competente e sujeito a
alteração em seus campos.
A apresentação é COMPULSÓRIA em Salas ou Centros AIS ANTES de
cada voo em qualquer AD (Aeródromo) ou imediatamente após a partida de
AD desprovido de órgãos ATS (Plano de Voo AFIL).
As únicas aeronaves livres de apresentação de plano são aeronaves em
Missão SAR e voos em espaço aéreo classe G sem cruzar Fronteiras. Todo
resto, que não apresentar plano de voo, está abdicando do Serviço de Alerta,
Busca e Salvamento, Informação de Voo e Controle de Tráfego Aéreo.
Plano de Voo (PLN)
Podem ser do tipo:
• Completo (PVC): Preenchido para todos voos IFR ou VFR em Rota.
• Simplificado/Notificação (NTV): Preenchido em todos voos VFR
Locais (Em espaços aéreos controlados com distância máxima de
27NM ou 50 Km, ou quando AD de DEP = AD de ARR).
• Repetitivo (RPL): Preenchido por empresas de Transporte Aéreo
Regular para rotas a serem feitas com recorrência e apresentado à
Central de Planos de Voos Repetitivos do CGNA.
Plano de Voo (PLN)
Devem ser apresentados com antecedência de:
• PVC: De 5 dias (Especificando DOF/ no item 18) a 45 minutos ANTES
da EOBT (Estimated Off-Block Time/ Hora Estimada de Calços Fora);
• NTV: 10 Minutos ANTES da EOBT;
• AFIL: Após a decolagem a 10 minutos ANTES de entrar em espaço
aéreo controlado;
❖Cancelamentos, Modificações e Atrasos (CNL, CHG e DLA) devem ser
enviados em até 35 minutos APÓS a EOBT.
✓Possuirão Validade de 45 minutos após a EOBT (ou após a reabertura
do aeroporto de DEP).
Preenchimento Plano de Voo (PLN)
• Item 7: Callsign (TAM3262, PT-UAM,
FAB7300);
• Item 8: Regras de Voo (V -VFR; I - IFR;
Z -Zebra (VFR-IFR) e; Y -IFR-VFR);
• Tipo de Voo (Geral, S- Regular, N- Não
Regular, M- Militar ou X – Especial);
• Item 9:
1) Aeronaves (N>1 voo em ala);
2) Tipo ICAO da Aeronave (C152, ZZZZ
quando não houver);
3) Esteira de Turbulência
(Light<7.000kg<Medium<136.000kg<
Heavy<Super).
Preenchimento Plano de Voo (PLN)
• Item 10: Equipamentos a Bordo
1) S = VHF + ILS + VOR
2) V = VHF
3) L = ILS
4) O = VOR
5) F = ADF
6) D = DME
Modos Transponder
1. C = A/C
2. B = ADS-B
Preenchimento Plano de Voo (PLN)
• Item 13: Cód. ICAO do AD de DEP +
EOBT (SBBH – 0100Z). Preencher
ZZZZ quando o AD não possuir código
ICAO;
• Item 15: Velocidade (N – Nós; K –
Km/h; M – MACH), Primeiro Nível de
Voo (F= Nível, A= Altitude,) e Rota
(REA= Corredor, DCT = Direto,
VFR/IFR = Mudança de Regras de
Voo);
• Item 16: Cód. ICAO do AD de ARR,
Tempo de Voo e ALTN (SBJF, 0110,
SBME, SBAF);
Preenchimento Plano de Voo (PLN)
• Item 18: Outros Dados
1. STS/ (Tratamento Especial);
2. PBN/ (RNAV ou RNP);
3. DEP/ (AD de Dep ZZZZ/);
4. DOF/ (YYMMDD do Voo);
5. PER/ (Performance);
6. RALT/ (2a Alternativa);
7. RMK/
7.1 FROM/ (Última Procedência);
7.2 REA/ (Altitude e Corredores a
voar).
Preenchimento Plano de Voo (PLN)
• Item 19: Outros Dados
1. Autonomia: 04:00 horas;
2. POB (People On Board): TBN quando
o número for dito na autorização de
tráfego;
3. Emergência (Riscar o que não tem);
4. Características da Aeronave: Cinza;
5. Piloto em Comando: Ten. Cel.
Tavares;
6. Nome de quem preencheu + CANAC
e Assinatura do Comandante.
Referências
COBEL, Renato. “Formação Teórica de PPA 01”; Canal Piloto. Disponível em:
<http://canalpiloto.com.br/formacao-teorica-de-ppa-01/>. Acesso 24 de Maio de 2020.

DECEA. Espaço Aéreo Brasileiro. Disponível em: <https://www.decea.gov.br/?i=quem-


somos&p=espaco-aereo-brasileiro>. Acesso 27 de Maio de 2020.

DECEA. Circular de Informação Aeronáutica (AIC) N 31. São José dos Campos: Instituto de
Controle do Espaço Aéreo, 2017.

DECEA. Preenchimento dos Formulários de Plano de Voo – MCA 100-11. São José dos Campos:
Instituto de Controle do Espaço Aéreo, 2017.

Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA. Aerodrome Chart (ADC) – Rio de


Janeiro/ Santos Dumont. Rio de Janeiro: Instituto de Cartografia da Aeronáutica, 2018.
Referências
Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA. Carta de Corredores Visuais (CCV) – TMA/SP. Rio
de Janeiro: Instituto de Cartografia da Aeronáutica, 2018.

Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA. Standard Terminal ARrival (STAR) – Rio de
Janeiro/ Santos Dumont. Rio de Janeiro: Instituto de Cartografia da Aeronáutica, 2015.

DIÁRIODEBORDO. Divisão do Espaço Aéreo Brasileiro. Disponível em: <


http://diariodebordohofmann.blogspot.com/2011/01/divisao-espaco-aereo-brasileiro.html>. Acesso 26 de
Maio de 2020.

HANGAR33. Tráfego aéreo: as distâncias declaradas em um aeroporto. Disponível em:


<http://blog.hangar33.com.br/trafego-aereo-as-distancias-declaradas-em-um-aeroporto/>. Acesso 23 de Maio de
2020.

MAURICIO. “Plano de voo visual – VFR”; Blogspot. Disponível em: <


http://flightsimfsx.blogspot.com/2012/07/plano-de-voo-visual-vfr.html>. Acesso 26 de maio de 2020.

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