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NAVEGAÇÃO AÉREA I

Sumário

Introdução

1 Navegação Aérea e as Especificidades do Globo Terrestre

2 Conhecimentos Essenciais para Navegar

3 Navegação Aérea na Prática

4 Computador de Voo

Referências
Olá, seja bem-vindo e bem-vinda!

Nesta disciplina, você vai estudar a respeito da Navegação Aérea voltada para a
aviação civil e para voos visuais

Esperamos que, ao término desta, você desenvolva habilidades e competências para:

• Conhecer as especificidades do Globo Terrestre para a Navegação Aérea;


• Compreender os elementos essenciais à Navegação Aérea;
• Executar na prática os cálculos de Navegação Aérea;
• Utilizar o computador de voo.

Bons estudos!
Introdução

A Navegação Aérea é uma ciência que estuda os componentes que atuam no voo, desde o
planejamento inicial (cálculos de combustível, tempo de voo etc.) até o tipo de navegação a ser
adotado pelo piloto conforme habilitações e homologações, sendo esta um estudo voltado para a
prática da atividade aérea.

Mas por que você sendo um piloto de aeronaves ou um gestor da aviação civil deve conhecer a
Navegação Aérea visual ou Estimada? Este conhecimento permite que o piloto se desloque de
um ponto a outro, com segurança e economia. Isto significa que o profissional deve ter
competência e habilidade para desenvolver um planejamento, com vistas à execução de um voo
baseado no conhecimento sobre localização, direção, tempo e demais aspectos relacionados à
Navegação Aérea, de forma que seja seguro e econômico

Nesse contexto, com o objetivo de direcionar você à compreensão da navegação aérea, propomos
os conteúdos mais importantes voltados para seu conhecimento nesta área. Começamos com as
especificidades do globo terrestre que dão suporte à navegação e ao voo . De posse de tal
conhecimento, apresentamos os elementos essenciais à Navegação Aérea, tais como proa, rumo,
rota e instrumentos.

Ao final, é necessário o aprofundamento da prática da navegação aére a, utilizando cálculos


diversos que envolvam a subida, o cruzeiro e a descida de uma aeronave, bem como aqueles
relacionados ao Computador de Voo.

3
MÓDULO 1
MÓDULO 1
Introdução à Meteorologia Aeronáutica
e seus Parâmetros Básicos

Navegação Aérea e as Especificidades


do Globo Terrestre

Professora Tammyse Araújo da Silva

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Aula 01: Navegando Sobre a
Superfície Terrestre
1 Navegação Aérea: Definição

A palavra navegação tem sua origem do latim, navigatio, de navis que significa “nau,
navio, embarcação" e agere, “dirigir ou conduzir”. É, pois, que a navegação se traduz em
duas ações fundamentais: localização e orientação. Interpretando esta palavra, pode-se
dizer que a navegação aérea é uma forma de se conduzir uma aeronave de um ponto
para outro, por meio do ar.

Isto é, o método de navegação que permite a operação de uma aeronave em qualquer


curso desejado dentro da área de abrangência dos sinais de um auxílio à navegação ou
dentro das limitações da capacidade do sistema de navegação de bordo.

2 Meios de Navegação

Figura. Navegação Aérea: métodos


de navegação aérea. 2020. Fonte:
Wikipédia. Domínio público.

2.1 Navegação Astronômica

É a forma de navegar, com dados obtidos por meio de observações de corpos celestes. Os
cálculos que envolvem conhecimentos de trigonometria esférica são feitos por intermédio
de tabelas próprias ("tábuas logarítmicas") em confronto com a previsão astronômica
informadas anualmente, em almanaques náuticos, os resultados, confirmados ou pré-
verificados com um instrumento chamado Sextante, através do qual fez-se as visadas
5
medindo em graus o valor da altura e azimute de determinados corpos celestes, com
relação ao horizonte, são os mesmos astronomicamente previstos para aquele local e
momento.

Figura. Sextante, instrumento de


precisão. 2021.Fonte: Enciclopédia
Global. Domínio público.

2.2 Navegação Visual, por Contato ou Praticagem


Este tipo de navegação utiliza as referências visuais sobre a superfície da Terra para
localização e orientação. Por exemplo, ao identificar rios e lagos, estradas, monumentos,
montanhas, cidades, ilhas, rodovias e ferrovias, pontes etc., o navegador consegue se
localizar e se orientar. Seu principal objetivo é mostrar para o piloto de onde ele veio,
onde ele está e para onde ele quer ir.

Figura. Afinal, o que é navegação visual?


Entenda aqui. 2019. Fonte: Bianch.
Domínio público.

2.3 Navegação Estimada

6
Essa técnica é baseada em cálculos estimados de fatores como tempo, distância e
velocidade, os quais não são considerados na navegação visual. Na prática, o uso em
conjunto dessas duas técnicas.

Dessa forma, podemos dizer que a navegação visual e estimada é aquela que se vale de
recursos das duas técnicas. Isso porque, além de definir pontos de referência em solo, o
piloto deve calcular a distância e o tempo de voo entre esses pontos. São estimadas
também as proas, a altitude, a velocidade e a quantidade de combustível que será
necessária para o percurso.
Nessas situações, são necessários mais instrumentos de navegação, como régua,
calculadora, transferidor, bússola, relógio e o próprio velocímetro da aeronave. Eles
permitem a criação de uma sequência de pontos de referência para aumentar a precisão
da rota e dos intervalos de tempo definidos. Os instrumentos também possibilitam que
a aeronave seja facilmente localizada a qualquer momento.
Assim, o piloto planeja e efetua os cálculos para rota tendo como auxílio uma Word
Aeronautical Chart (WAC) – Carta específica para a navegação aérea visual, criando
pontos na rota e calculando o tempo de voo e os rumos a serem mantidos.

Figura. Afinal, o que é navegação visual? Entenda


aqui. 2019. Fonte: Bianch. Domínio público.

Figura. Bússola. 2020. Fonte: Aeroclube de


Santa Catarina. Domínio público.
Figura. Velocímetro. 2020. Fonte: Aeroclube de
Santa Catarina. Domínio público.

7
Figura. Carta de voo WAC. 2020.
Fonte: Aeroclube de Santa
Catarina. Domínio público.

2.4 Radionavegação ou Navegação Rádio

É a maneira de orientação e de poder determinar, na superfície da Terra, o ponto onde


se encontra, por meio da utilização das ondas de rádio. Trata-se de rádios apropriados
para esse fim, tais como o VOR e o NDB.
Este método é quase tão antigo quanto à aviação. Trata-se de um sistema de emissões
de rádio entre estação transmissora e receptora. Através de um receptor
radiogoniométrico, a aeronave localiza um sinal circular de rádio de uma estação
transmissora, que pode ser um radiofarol (NDB), navio, avião ou estação de rádio
comum.
Então, o receptor busca um segundo transmissor. A partir de dois, o avião pode
determinar sua localização utilizando-se dessas emissões de rádio para se orientar,
especialmente em condições climáticas onde a referência visual não é obtida. Mesmo
com toda tecnologia, esse sistema continua a ser usado hoje em dia.

Ao usar o VOR, esta navegação por rádio utiliza uma série de estações de emissão de
ondas direcionais em alta frequência (VHF). O equipamento receptor a bordo determina
sua direção com base em radiais, que são os graus em relação a uma estação VOR, que
tem 360 radiais e funciona como uma bússola.

Figura. Como os aviões se orientam durante o


voo? O VOR com suas antenas dispostas em
360° funciona como uma bússola eletrônica.
2019. Fonte: AIRWAY. Domínio público.

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Figura. ADF. 2020. Fonte: Aeroclube de Santa Figura. VOR. 2020. Fonte: Aeroclube de Santa
Catarina. Domínio público. Catarina. Domínio público.

2.5 Navegação Eletrônica

É a maneira de conduzir e posicionar um dirigível sobre a superfície da Terra, por meio


de informações advindas de equipamentos eletrônicos sofisticados, que fornecem dados
bastante precisos para o desenvolvimento de uma perfeita navegação.

Este tipo de navegação oferece a determinação da posição de uma aeronave por meio de
equipamento eletrônico que mede a diferença de tempo entre sinais recebidos de duas
estações transmissoras sincronizadas; as informações são apresentadas por tubos de
raios catódicos e as posições são obtidas por duas leituras em duas diferentes séries.

Quando se trata de um sistema de navegação eletrônica de longo alcance, este sistema


de navegação se apoia em radar de grande alcance, que utiliza a divergência do tempo
de transmissão de um tipo técnico de impulso para determinar as distâncias a duas ou
mais estações, em cujas proximidades as aeronaves ou navios de superfície, por este
meio, determinam sua posição.
Podem ser utilizados instrumentos instalados a bordo, tais como Furuno, Garmin,
Simrad, Lowrance etc. Portanto, a navegação eletrônica é utilizada em aeronaves mais
modernas de alta performance e que voam em altitudes maiores, utiliza-se de
equipamentos eletrônicos que são capazes de determinar o posicionamento da aeronave
de forma rápida e precisa.

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Figura. Garmin G1000:
um cérebro para a
máquina. 2021. Fonte:
Lift. Domínio público.

2.6 Navegação por Satélite


É o sistema mundial de determinação de posição de naves e aeronaves pela utilização
de satélites artificiais que giram em torno da Terra em vários sentidos e em altitude
determinada.
Esse sistema foi inicialmente implantado para fins militares e agora já sendo usado para
fins civis. Ex.: Global Positioning System (GPS) e NAVSAT.

Existe uma constelação de 24 satélites em órbita da terra que através de sinais


receptores, permite determinar a posição geográfica da aeronave durante todo o voo bem
como diversas outras informações hoje incorporadas ao equipamento como
procedimentos para navegação por instrumento etc.

Figura. Garmin e GPS 500.


2020. Fonte: Aeroclube de
Santa Catarina. Domínio
público.

3 Navegação Baseada em Performance (PBN)


3.1 PBN - Navegação Baseada em Performance

10
Para entender a Navegação Baseada em Performance ou Performance-Based
Navigation (PBN), é necessário primeiramente o entendimento de dois conceitos: RNAV
e RNP.

3.2 RNAV
Navegação de Área: A navegação convencional (com base em auxílios instalados no solo)
tem a desvantagem de depender do alcance de tais auxílios e de a aeronave ter que
seguir ao longo de caminhos traçados entre dois auxílios, o que, por vezes, não permite
a navegação em linha reta do ponto de partida até o destino. A navegação de área faz
uso de sistema a bordo da aeronave capaz de gerar a informação da posição e orientação
da aeronave a partir de informações de satélites (GPS, por exemplo), sistema de
referência inercial (IRS), auxílios VOR e DME instalados no solo ou a combinação deles.
Isso torna possível voar em linha reta entre quaisquer dois pontos do globo, tornando a
viagem mais rápida.

3.3 RNP

Performance de Navegação Requerida: RNP é uma navegação de área executada por


aeronaves dotadas de sensores capazes de monitorar a precisão, integridade,
continuidade e funcionalidade dos equipamentos de navegação, o que garante mais
precisão na trajetória de voo.
Numa operação RNAV5, a aeronave é capaz de se manter 95% do tempo afastada de, no
máximo, 5 milhas náuticas da rota proposta, mas se nos 5% restantes do tempo a
aeronave estiver fora desta margem de 5 milhas náuticas, o piloto não será avisado pelo
sistema de navegação da aeronave. Já numa operação RNP5, além do que ocorre na
RNAV5, haverá um alerta para o piloto caso a aeronave esteja fora da margem prevista
(5NM).

3.4 Rota convencional X rota RNAV


Na figura ao lado, os círculos representam as
áreas de cobertura de cada VOR. A linha
contínua representa a rota com base em auxílios
no solo; seguindo ao longo desta rota, uma
aeronave que pretenda sair do VOR1 para o
VOR3, é obrigada a voar em direção ao VOR2 e,
só então, seguir para o VOR3. A linha tracejada
representa uma rota RNAV, que permite que
uma aeronave voe em linha reta do VOR1
diretamente para o VOR3 ou vice-versa.

Figura. Navegação Aérea: rota convencional X rota RNAV.


2020. Fonte: Wikipédia. Domínio público.

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A PBN não é propriamente um processo de navegação, uma vez que se utiliza de outros
processos para ser executada, tais como navegação por satélite, navegação inercial ou
radionavegação, mas constitui a maneira mais linear e mais rápida de deslocamento
entre dois pontos.

4 Sistemas de Coordenadas Planas


As informações a seguir, tem como base os estudos de Titus Ross (s.d).
A padronização do sistema que permite a localização e orientação, fez com que o ser
humano imaginasse um sistema de gradeado sobre uma superfície plana.
Desta forma, linhas verticais e horizontais (paralelas e equidistantes) se cruzam em
ângulos de 90 graus.
Neste sistema, partindo-se de dois eixos “X” e “Y” e enumerando todas as linhas, verifica-
se que em qualquer ponto do plano, tal ponto pode ser expresso por dois algarismos,
tendo, assim, as coordenadas planas.
Para navegar é necessário, além da localização, determinar a direção a ser seguida
(orientação) entre dois pontos. Desta forma, as linhas verticais, sentido de baixo para
cima, são direções de referência e, assim, qualquer direção tomada no sistema de
coordenadas, formará com a direção de referência um valor angular compreendido entre
000º e 360º, isto é, o ângulo será medido no sentido horário, a partir da direção de
referência até a direção pretendida.

Eixo Y
6

4 B

3 C

A
2

1
Eixo X
0
1 2 3 4 5 6

Figura. Coordenadas planas. 2020. Fonte: Adaptado


de Ross. (s.d.).

Para determinar os pontos A, B e C, usa-se como referência os eixos X e Y, desta forma,


tem-se:

Ponto A (1,2)
Ponto B (3,4)

Ponto C (5,3)

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Para determinar a direção a ser seguida entre A e B, deve-se considerar que as linhas
verticais representam o norte verdadeiro, portanto, tem-se os seguintes valores:

Eixo Y NV

B Direção AB = 045º

C Direção CD = 252º
045
A

D
Eixo X

Figura. Coordenadas planas. 2020. Fonte: Adaptado


de Ross. (s.d.).

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Aula 02: A Terra e Seu Gradeado
1 Definição
A superfície terrestre tem a forma irregular, com elevações e depressões. Também é
achatada nos polos e se a olharmos a partir do Polo Norte, ela gira de oeste para leste –
sentido anti-horário (movimento de rotação). Ademais, são dois polos que devem ser
considerados na navegação aérea (os magnéticos serão estudados posteriormente), Polo
Norte Verdadeiro e Polo Sul Verdadeiro, são os polos geográficos.

No estudo da navegação aérea, é importante destacar alguns conceitos que devem ser
compreendidos: círculo máximo, círculo menor, linha do Equador, paralelo e meridianos.

2 Círculo Máximo e Círculo Menor


Círculo máximo (ou grande círculo) é o círculo traçado sobre a superfície de uma esfera
com o mesmo perímetro de sua circunferência, dividindo-a em dois hemisférios iguais.
O círculo máximo é o círculo de maior diâmetro, e por isso o de maior perímetro, que
pode ser traçado sobre a superfície de uma esfera. Portanto, como o círculo máximo é a
linha reta traçada sobre a superfície terrestre que, passando por dois pontos quaisquer,
dividiria o globo em duas partes iguais.
Os meridianos e o Equador são exemplos de círculos máximos traçados sobre a superfície
da Terra, e os círculos paralelos que cruzam com os meridianos originários da rotação
do planeta são gradativamente menores à medida que se afastam do Equador em
direção aos polos ou de qualquer meridiano.

Isso resulta de uma das propriedades dos círculos máximos: nenhum círculo que esteja
inscrito num plano paralelo àquele onde esteja inscrito um círculo máximo pode ser
maior do que este, e esses círculos menores são chamados individualmente círculo das
alturas iguais (impropriamente classificados como pequenos círculos) tendo em vista
tratar-se da projeção do raio de luz de uma estrela.

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Figura. Círculo menor de uma esfera. Fonte:
Figura. Círculos máximos sobre uma esfera.
Wikipédia. Domínio Público. 2019.
Fonte: WikiAnt. Domínio Público. 2021.

3 Linha do Equador e Paralelos


Vamos considerar que o Equador é o único círculo máximo da Terra, já que os
meridianos, possuem seus antimeridianos (que estudaremos mais à frente). Assim, o
Equador é um círculo máximo, perpendicular ao eixo da Terra, e que a divide em duas
partes iguais: o hemisfério norte e o hemisfério sul.

Quanto aos círculos menores, frisa-se que estes são aqueles círculos que não dividem a
Terra em duas partes iguais. Estes círculos dividem a Terra em partes desiguais,
paralelos ao Equador e perpendiculares ao eixo da Terra, que a dividem em duas partes
desiguais. São os paralelos.

Figura. Círculo menor e círculo máximo. Fonte: Aeronauticorner.


Domínio Público. 2009.

4 Meridiano de Greenwich ou Meridiano Zero


Meridiano de Greenwich é uma linha imaginária que cruza o planeta Terra de norte a
sul, acompanhando o sentido do seu eixo. Ele divide a superfície entre os hemisférios
oeste e leste e representa o marco zero para a contagem universal das longitudes e
também das horas.
Esse meridiano recebe o mesmo nome do bairro londrino que atravessa e também do
observatório onde está localizado o telescópio que auxiliou na definição de sua posição,
o Observatório Real de Greenwich, na Inglaterra.

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O Meridiano de Greenwich divide a Terra em dois hemisférios, o ocidental (ou oeste) e o
oriental (ou leste) e representa o ponto inicial da contagem das longitudes.

Ele foi estabelecido como marco zero para a delimitação dos demais meridianos, que são
as linhas imaginárias verticais que dividem a superfície terrestre e se encontram nos
polos. Por essa razão, a longitude do Meridiano de Greenwich é de 0°.

A distância medida de qualquer ponto até o Meridiano de Greenwich vai receber o nome
de longitude, que possui valor máximo de 180° em cada um dos hemisférios. A capital
do Brasil, Brasília, por exemplo, está posicionada na longitude 47°52’58’’ O, o que
significa que essa é a distância em graus que a cidade está do Meridiano de Greenwich,
com a letra O indicando sua localização no hemisfério ocidental.
Outra importante função do Meridiano de Greenwich é servir de referencial para a
determinação dos fusos horários. Assim como acontece com a longitude, a contagem das
horas é realizada a partir desse meridiano. Para isso, criou-se o Greenwich Meridian
Time (GMT) ou Horário do Meridiano de Greenwich, chamado agora de Tempo
Universal Coordenado (ou UTC, do inglês Universal Coordinated Time).

Figura. Meridiano de Greenwich. Fonte: Mundo


Educação. Domínio Público. 2021.

4.1 Linha Internacional de Data (LID) ou linha internacional de mudança de


data
O meridiano oposto a Greenwich, é denominado de Linha Internacional de Data. Está
localizado a 180º de longitude e recebe esse nome uma vez que ele determina a mudança
de data. Ou seja, o fim de um dia e o início do outro.

16
Figura. Linha Internacional de Data.
Fonte: Mundo Educação. Domínio
Público. 2021.

4.2 Meridianos de Longitude


Os meridianos são as linhas verticais imaginárias que formam semicircunferências no
globo, os quais ligam os polos norte e sul e auxiliam na medição da longitude.

4.3 Antimeridiano
É o meridiano exatamente oposto a qualquer meridiano referencial, ou seja, situado 180°
de distância.

5 Resumo

Figura. Meridiano, Círculo Máximo e Círculo Menor, Equador e Paralelo . Fonte: Apontamentos na Net.
Domínio Público. 2018.

6 Coordenadas Geográficas
Como visto, os paralelos e meridianos são linhas imaginárias traçadas sobre o planeta
que nos auxiliam na localização de qualquer ponto na superfície terrestre. Elas compõem
as coordenadas geográficas (sistema de latitude e longitude) e são utilizadas na
delimitação dos fusos horários e das zonas térmicas da Terra.

Portanto, o sistema de Coordenadas Geográficas é uma forma de representação


cartográfica utilizada para representar e localizar qualquer ponto da superfície
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terrestre. Esse sistema é composto por algumas linhas imaginárias, chamadas de
Latitudes e Longitudes.

6.1 Latitude

A Latitude é a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação à linha do


equador. É também chamada de paralelo por se tratar de linhas imaginárias traçadas
paralelamente ao equador. Os principais paralelos são: o círculo polar ártico, o círculo
polar antártico, o trópico de câncer e o trópico de capricórnio.

6.2 Longitude
Distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação ao Meridiano de Greenwich.
As longitudes também são chamadas de meridianos.
As longitudes variam entre 0º e 180º para Leste(E) ou para Oeste(W), sendo contadas a
partir do Meridiano de Greenwich.

Apesar de as longitudes e latitudes serem traçadas cartograficamente a cada 15º,


qualquer ponto da superfície terrestre possui latitude e longitude específicas. No âmbito
das representações gráficas, o único ponto de referência utilizado são as coordenadas
geográficas traçadas a partir dessas linhas.

Figura. As coordenadas geográficas: latitudes e Figura. Os principais paralelos e meridianos do


longitudes. Fonte: Mundo Educação. Domínio planeta. Fonte: Mundo Educação. Domínio
Público. 2021. Público. 2021.

Latitude é um arco de meridiano Longitude é um arco de paralelo


ou Greenwich (ângulo) formado ou Equador compreendido entre
entre o Equador e um paralelo o Meridiano de Greenwich e um
qualquer ou um ponto meridiano qualquer ou um ponto
considerado. considerado.

Latitude Longitude

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Aula 03: Operações Angulares
1 Definição
As operações angulares incluem cálculos a partir das latitudes e longitudes, são elas
Diferença de Latitude (DLA), Latitude Média (LM), Diferença de Longitude (DLO),
Longitude Média (LOM), Colatitude e Antimeridiano.

2 Operações Matemáticas com Ângulos


Dentre as operações angulares é importante ter em mente que:

1º = 60 minutos (60’)
1’ = 60 segundos (de grau – 60”)

2.1 Exemplos:

a) Somar 20º 20’ a 10º 10’ 45”


Resolvendo:
20º 20’ 00”

+ 10º 10’ 45”


30º 30’ 45”

b) Converter 20º 60’


Resolvendo:

30º + 1º = 31º

c) Converter 165º 85’ 68”

Resolvendo:
165º 85’ 68” = 165º 86’ 08” (transformar 68” em minutos)

165º 86’ 08” = 166º 26’ 08” (transformar 86’ em graus)

19
d) Subtrair 10º 10’ 45” de 20º 20’
Resolvendo: (deve-se converter 1 minuto dos 20 minutos para 60”)
20º 19’ 60”

– 10º 10’ 45”


10º 09’ 15”

e) Dividir 13º 10’ por 2

Resolvendo: (deve-se converter 1 minuto dos 13 graus para 60’ e somá-lo aos 10’)
12º 70’
÷ 2

06º 35’

3 Diferença de Latitude (DLA)


DLA é um arco de meridiano ou Greenwich (ângulo) formado entre dois paralelos
considerados.

3.1 Exemplo 1
Cálculos para hemisférios iguais. Deve-se subtrair as duas latitudes.

Dados: Latitude A = 55º 40’N; Latitude B = 31º 25’N. Calcular a DLA.

Latitude A 55º 40’N

LATA DLAAB 24º 15’


Latitude B 31º 25’N

LATB
Equador 00º

Resolvendo:

DLA AB = LATA – LATB


DLA AB = 55º 40’ – 31º 25’
DLAAB = 24º 15’

3.2 Exemplo 2

Cálculos para hemisférios diferentes. Deve-se somar as duas latitudes.


Dados: Latitude A = 55º 40’N; Latitude B = 31º 25’S. Calcular a DLA.
20
Latitude A 55º 40’N

LATA
DLAAB
87º 05’
Equador 00º

LATB Latitude B 31º 25’S

Resolvendo:
DLA AB = LATA + LATB
DLA AB = 55º 40’ + 31º 25’

DLA AB = 86º 65’ (transformando os minutos excedentes em graus)


DLAAB = 87º 05’

4 Latitude Média (LM)


LM é um arco de meridiano ou Greenwich compreendido entre dois paralelos
equidistantes. Deve-se sempre dividir o resultado por 2.

4.1 Exemplo 1
Cálculos para hemisférios iguais. Deve-se somar as duas latitudes e dividir o resultado
por 2. Mantêm-se o nome do hemisfério.
Dados: Latitude A = 55º 40’N; Latitude B = 31º 25’N. Calcular a LM.

Latitude A 55º 40’N

12º 07’ 30”


LMAB 43º 32’ 30” N

Latitude B 31º 25’N 12º 07’ 30”


LATA

LATB

Equador 00º

21
Resolvendo:
LMAB = LATA + LATB
LMAB = 55º 40’ + 31º 25’

LMAB = 86º 65’ = 86º 64’ 60” ÷ 2


LMAB = 43º 32’ 30”

Nota: Observe que a latitude 43º 32’ 30” N é equidistante (mesma distância) da latitude
55º 40’ N e da latitude 31º 25’ S. Assim, entre a latitude 43º 32’ 30” N (LM) e a latitude
55º 40’ N tem-se 12º 07’ 30”, bem como, entre a latitude 31º 25’ S e a LM, tem-se também
12º 07’ 30”.

4.2 Exemplo 2

Cálculos para hemisférios diferentes. Deve-se subtrair as duas latitudes e dividir o


resultado por 2. Dê o nome do hemisfério maior.

Dados: Latitude A = 55º 40’N; Latitude B = 31º 25’S. Calcular a LM.

Latitude A 55º 40’N

LATA
43º 32’ 30”
LMAB 12º 07’ 30” N
Equador 00º
43º 32’ 30”
LATB Latitude B 31º 25’S

Resolvendo:

LMAB = LATA – LATB


LMAB = 55º 40’ – 31º 25’

LMAB = 24º 15’ = 24º 17’ 60” ÷ 2


LMAB = 12º 07’ 30” N
Nota: Observe que a latitude 12º 07’ 30” N é equidistante (mesma distância) da latitude
55º 40’ N e da latitude 31º 25’ S. Assim, entre a latitude 12º 07’ 30” N (LM) e a latitude
55º 40’ N tem-se 43º 32’ 30”, bem como, entre a latitude 31º 25’ S e a LM, tem-se também
43º 32’ 30”.

5 Diferença de Longitude (DLO)


22
A DLO é um arco de Equador ou paralelo compreendido entre dois meridianos
considerados.

5.1 Exemplo 1

Cálculos para hemisférios iguais. Deve-se subtrair as duas longitudes.


Dados: Longitude A = 020º 10’W; Longitude B = 32º 24’W. Calcular a DLO.

12º 14’

Greenwich 000º
W

W
DLO AB
032º 24’

020º 10’

LONGA
Equador 00º
LONGB

Resolvendo:

DLOAB = LONGA – LONGB


DLOAB = 032º 24’ – 020º 10’

DLOAB = 12º 14’

5.1 Exemplo 2
Cálculos para hemisférios diferentes. Deve-se somar as duas longitudes.
Dados: Longitude A = 020º 10’E; Longitude B = 32º 24’W. Calcular a DLO.

52º 34’
Greenwich 000º
W

DLO AB
020º 10’
032º 24’

LONGB LONGA
Equador 00º

Resolvendo:
DLOAB = LONGA + LONGB

DLOAB = 032º 24’ + 020º 10’

23
DLOAB = 52º 34’

Nota: Caso a soma seja superior a 180º, deve-se executar mais uma operação. O
resultado deve ser subtraído de 360º, pois, é medida pelo arco menor e não pelo maior.

6 Longitude Média (LOM)


LOM é um ar de Equador ou paralelo compreendido entre dois meridianos
equidistantes.

6.1 Exemplo 1
Cálculos para hemisférios iguais. Deve-se somar as duas longitudes, dividir o resultado
por 2 e preservar o nome do hemisfério.
Dados: Longitude A = 020º 10’W; Longitude B = 32º 24’W. Calcular a LOM.

6º 7’ 6º 7’
Greenwich 000º
W
W

W
026º 17’
032º 24’

020º 10’

LONGA
Equador 00º
LONGB

Resolvendo:
LOMAB = LONGA + LONGB
LOMAB = 032º 24’ + 020º 10’

LOMAB = 52º 34’ ÷ 2


LOMAB = 026º 17’ W

Nota: Observe que a Longitude 026º 17’ W é equidistante (mesma distância) da


longitude 032º 24’ W e da latitude 020º 10’ W. Assim, entre a longitude 026º 17’ W (LOM)
e a longitude 032º 24’ W tem-se 6º 7’, bem como, entre a longitude 020º 10’ W e a LOM,
tem-se também 6º 7’.

6.1 Exemplo 2

24
Cálculos para hemisférios diferentes. Deve-se subtrair as duas longitudes, dividir o
resultado por 2 e utilizar o nome do hemisfério de maior longitude.

Dados: Longitude A = 020º 10’E; Longitude B = 32º 24’W. Calcular a DLO.

26º 17’ 26º 17’

Greenwich 000º

E
W
W
DLO AB

020º 10’
006º 07’
032º 24’

LONGB LONGA
Equador 00º

Resolvendo:
LOMAB = LONGA – LONGB
LOMAB = 032º 24’ – 020º 10’

LOMAB = 12º 14’ ÷ 2


LOMAB = 006º 07’ W

Nota: Observe que a Longitude 006º 07’ W é equidistante (mesma distância) da


longitude 032º 24’ W e da latitude 020º 10’ W. Assim, entre a longitude 006º 07’ W (LOM)
e a longitude 032º 24’ W tem-se 26º 17’, bem como, entre a longitude 020º 10’ W e a LOM,
tem-se também 26º 17’.

7 Colatitude
Colatitude é o complemento (o que falta para 90º) de uma latitude em relação ao polo
mais próximo.
Exemplo

Dados: Latitude A = 55º 40’N


Resolução

COLAT = 90º – 55º 40’


COLAT = 89º 60’ – 55º 40’
COLAT = 34º 20’ N

25
8 Antimeridiano
É a longitude do meridiano oposto 180º a um meridiano considerado.

Exemplo

Dados: Longitude A = 070º 32’ W


Resolução

ANTIMER = 180º – 070º 32’


COLAT = 179º 60’ – 070º 32’
COLAT = 109º 28’ E

8 Resumo

Hemisférios
Hemisférios iguais Complemento
diferentes

Se for maior de 180º,


DLO/DLA Subtrai (–) Soma (+)
subtrai de 360º
Subtrai (–)
Caso os 2 valores sejam Divide por 2, usa o
LM/LOM Soma (+)
maiores de 90º, nome do maior
subtrair de 180º

26
Aula 04: Posição, Direção,
Distância e Escala
1 Apresentação
Para determinar posição, direção e distância é necessário utilizar uma carta WAC.

2 Posição
Para determinar a posição, vamos observar alguns detalhes do fragmento da WAC:

Escala das
Latitudes
42’
30’

Ponto A
Escala das
Longitudes
Latitude

Paralelo

Meridiano

Longitude

Figura. Fragmento de uma WAC. Fonte: AISWEB. Domínio Público. 2021.


27
Utilizando o fragmento da carta, é possível localizar o ponto A, isto é, a posição do ponto
A. Veja ele pertence à latitude 18º 30’S (os 30’ foram plotados na carta, contando o
número de traços verticais até o ponto). Quanto à longitude, observe que ele pertence ao
meridiano 044º 42’W (42’ foi definido contando-se 42 traços na horizontal entre o
meridiano 044º e o ponto).

3 Direção a Partir de uma carta WAC


Para determinar a direção a ser seguida, é necessário considerar dois pontos na carta,
traçar uma reta que ligue estes dois pontos e usar um transferidor. Veja o exemplo a
seguir:

Figura. Fragmento de uma WAC. Fonte: AISWEB. Domínio Público. 2021.

Observe que o rumo verdadeiro (em relação ao Norte Verdadeiro) a ser seguido entre os
pontos A e B é de 059º. Para fazer esta leitura, deve-se ajustar o centro do transferidor
em cima da rota sobre um meridiano ou paralelo

28
4 Distância entre dois Pontos a Partir de uma carta WAC
Para determinar a distância entre dois pontos é necessário considerar alguns elementos:

1 NM = 1.852 metros ou 1,852 km

1ST = 1.609 metros ou 1,609 km


1 NM = 1’ de arco de um círculo máximo

Onde: NM = Nautical Mile ou Milha Náutica; ST = Statue Mile ou Milha Terrestre.


Cada traço na escala dos meridianos corresponde a uma (1) milha náutica.

Nota: As distâncias em uma carta sempre devem ser medidas no meridiano, nunca em
um paralelo (por causa das distorções da carta).
Observando o fragmento de carta, é possível determinar a distância entre os pontos A e
B, com o apoio de uma régua, conforme se verifica no exemplo a seguir:

Figura. Fragmento de uma WAC. Fonte: AISWEB. Domínio Público. 2021.

29
Entre o ponto A (centro do aeródromo) e o ponto B (centro do aeródromo), tem-se 10 cm
(os exemplos não estão representados em escala real). Transportando este valor para
um meridiano, a correspondência que se observa é de 53 NM (53 traços na linha
vertical).

5 Escala
Quando se representa a superfície da Terra em uma superfície plana, tem-se um mapa
ou uma carta. A diferença entre estas duas representações consiste nos detalhes. Uma
carta deve ser rica em detalhes, sobretudo, porque é destinada à navegação aérea visual.

Mas para representar a superfície da Terra, é necessário reduzi-la, isto é, adequá-la à


uma escala. Existem dois tipos de escalas: a Gráfica e a Fracionária.

5.1 Escala Gráfica

É uma linha graduada que informa unidades de medida como KM, NM e ST.

Figura. Fragmento de uma WAC. Fonte: AISWEB. Domínio Público. 2021.

5.1 Escala Fracionária

É a escala representada sob a forma de fração matemática. Por exemplo, a escala Gráfica
apresentada anteriormente é de 1 : 1.000.000 (lê-se – um para um milhão), significa que
uma unidade de medida qualquer nesta carta representa um milhão dessas unidades de
medida na superfície da Terra, assim, tem-se:

Resolvendo:
1 : 1.000.000
1 cm de carta = 1.000.000 cm da superfície terrestre

Transformando 1.000.000 em Km, tem-se:


1.000.000 (corta-se 5 zeros), logo:

1 cm de carta = 10 Km (da superfície terrestre)

30
5.2 Exercício 1
Se uma carta a escala é de 1 : 1.000.000 e obteve-se uma régua de 27 cm, qual a distância
em Km medida?
Resolvendo:

1 : 1.000.000
1 cm de carta = 1.000.000 cm da superfície terrestre
1 cm de carta = 10 Km

27 cm de carta = X
X = 27 x 10

X = 270 Km
5.3 Exercício 2

Se uma carta a escala é de 1 : 500.000 e obteve-se uma régua de 11,5 cm, qual a distância
em Km medida?

Resolvendo:
1 : 500.000

1 cm de carta = 500.000 cm da superfície terrestre


1 cm de carta = 5 Km
11,5 cm de carta = X

X = 11,5 x 5
X = 57,5 Km

5.4 Exercício 3

Obteve-se uma distância de 54 Km numa carta cuja escala é de 1 : 150.000. Qual foi a
medida na régua?

Resolvendo:
1 : 150.000

1 cm de carta = 1,50.000 cm da superfície terrestre


1 cm de carta = 1,5 Km
X cm de carta = 54 Km

X = 54 ÷ 1,5
X = 36 cm

31
5.5 Exercício 4
Qual a escala de uma carta em que 20 cm representam 140 Km da superfície terrestre?
Resolvendo:

20 cm de carta = 140 Km
Para transformar 140 Km em centímetros, acrescenta-se 5 zeros:

20 cm de carta = 14.000.000
1 cm de carta = 14.000.000 ÷ 20

Escala = 1 : 700.000

5.6 Exercício 5

Para medir 10,5 Km em uma carta cuja escala é de 1 : 250.000, quantos centímetros
serão utilizados?
Resolvendo:
1 : 250.000

1 cm de carta = 2,50.000 cm da superfície terrestre


1 cm de carta = 2,5 Km

X cm de carta = 10,5 Km
X = 10,5 ÷ 2,5

X = 4,2 cm

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Referências
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velocímetro. 2020. Disponível em: https://aeroclubesc.com.br/navegacao-aerea-os-tipo s-
de-navegacao/. Acesso em: 20 out. 2021.

AEROCLUME DE SANTA CATARINA. Navegação Aérea / os tipos de navegação:


bússola. 2020. Disponível em: https://aeroclubesc.com.br/navegacao-aerea-os-tipos- de-
navegacao/. Acesso em: 20 out. 2021.

AEROCLUME DE SANTA CATARINA. Navegação Aérea / os tipos de navegação: carta


de voo WAC. 2020. Disponível em: https://aeroclubesc.com.br/navegacao-aerea-os-tipo s-
de-navegacao/. Acesso em: 20 out. 2021.

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2020. Disponível em: https://aeroclubesc.com.br/navegacao-aerea-os-tipos- de-
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AEROCLUME DE SANTA CATARINA. Navegação Aérea / os tipos de navegação: VOR.


2020. Disponível em: https://aeroclubesc.com.br/navegacao-aerea-os-tipos- de-
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Garmin e GPS 500. 2020. Disponível em: https://aeroclubesc.com.br/navegacao-aerea-
os-tipos-de-navegacao/. Acesso em: 20 out. 2021.

AERONAUTICORNER. Conocimientos básicos de aviación: conceptos cartográficos.


2009. Disponível em: http://aeronauticorner.blogspot.com/2009/04/conocimientos-
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https://aisweb.decea.mil.br/cartas/visuais/wac/WAC+3190+GEOPDF.pdf. Acesso em: 20
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https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADrculo_menor. Acesso em: 20 out. 2021.

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2021. Todos os direitos reservados.
Produção editorial e revisões: Esp. Tammyse Araújo da Silva

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