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Profissionais competentes são aqueles que, para além de uma boa atuação prática,
também se destacam por seus conhecimentos teóricos. Por isso, é indispensável a
cada profissional aprimorar tais saberes ao longo de seus estudos e em futuros am-
bientes de trabalho. A área de aviação civil, como não podia deixar de ser, demanda
constante aprendizado.
O estudo, as atualizações e o conhecimento técnico e teórico, tanto de procedimen-
tos quanto de convenções e acordo internacionais, se faz extremamente importante
para a formação de pilotos e demais profissionais do ramo aeronáutico.
Aqui se inicia nossa trajetória dentro da aviação civil brasileira. Estes conhecimentos
se fazem necessários para a execução de um bom planejamento de voo e em seguran-
ça. Ao nos aprofundarmos no estudo da regulação do tráfego aéreo, passaremos por
tópicos como autoridades competentes, aplicação de regras do ar, figura e autoridade
do piloto, aeronaves em emergências, proteção de pessoas, planos de voo, serviços de
controle, estrutura e clássico do espaço aéreo, dentre outros.
DADOS DO FORNECEDOR
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do
Código Penal.
ASSISTA
Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple-
mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
CITANDO
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa
relevante para o estudo do conteúdo abordado.
CONTEXTUALIZANDO
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato;
demonstra-se a situação histórica do assunto.
CURIOSIDADE
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto
tratado.
DICA
Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma
informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
EXEMPLIFICANDO
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
EXPLICANDO
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da
área de conhecimento trabalhada.
Unidade 1 – Regras do ar
Objetivos da unidade............................................................................................................ 12
Aeronave em emergência.................................................................................................... 34
Fases de emergência.......................................................................................................35
Investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos..............................................38
Sintetizando............................................................................................................................ 42
Referências bibliográficas.................................................................................................. 43
Planos de voo......................................................................................................................... 53
Preenchimento do plano de voo.................................................................................... 55
Plano de voo simplificado e plano de voo repetitivo.................................................. 62
Sinais e hora.......................................................................................................................... 65
Luzes de aeródromo......................................................................................................... 66
Tempo universal coordenado ........................................................................................ 69
Sintetizando............................................................................................................................ 77
Referências bibliográficas.................................................................................................. 78
Sintetizando.......................................................................................................................... 107
Referências bibliográficas................................................................................................ 108
Voo VFR fora do espaço aéreo controlado e mudanças para IFR.............................. 120
Regulamentos VFR para helicópteros......................................................................... 121
Sintetizando.......................................................................................................................... 133
Referências bibliográficas................................................................................................ 134
Profissionais competentes são aqueles que, para além de uma boa atua-
ção prática, também se destacam por seus conhecimentos teóricos. Por isso,
é indispensável a cada profissional aprimorar tais saberes ao longo de seus
estudos e em futuros ambientes de trabalho. A área de aviação civil, como não
podia deixar de ser, demanda constante aprendizado.
O estudo, as atualizações e o conhecimento técnico e teórico, tanto de pro-
cedimentos quanto de convenções e acordo internacionais, se faz extrema-
mente importante para a formação de pilotos e demais profissionais do ramo
aeronáutico.
Aqui se inicia nossa trajetória dentro da aviação civil brasileira. Estes conhe-
cimentos se fazem necessários para a execução de um bom planejamento de
voo e em segurança. Ao nos aprofundarmos no estudo da regulação do tráfego
aéreo, passaremos por tópicos como autoridades competentes, aplicação de
regras do ar, figura e autoridade do piloto, aeronaves em emergências, pro-
teção de pessoas, planos de voo, serviços de controle, estrutura e clássico do
espaço aéreo, dentre outros.
Bons estudos!
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/4512045829281979
1 REGRAS DO AR
Tópicos de estudo
Autoridades competentes e Aeronave em emergência
aplicação das regras do ar Fases de emergência
Aeródromos e aeroportos Investigação e prevenção de
Aeronaves acidentes aeronáuticos
Obediência e responsabilida-
de quanto ao cumprimento das
regras do ar
Autoridade competente
Introdução ao CBA – Código
Brasileiro de Aeronáutica
Autoridade do piloto em
comando
Tripulação
Uso de substâncias psicoativas
na aviação
ASSISTA
A Força Aérea Brasileira (FAB) possui uma série de
vídeos chamada FAB no Controle, na qual é explicada a
funcionalidade de diversos órgãos, funções e programas.
Um desses vídeos trata do DECEA, e é possível observar
de modo mais profundo sua complexa estrutura e suas
atribuições para o mundo aeronáutico.
Figura 1. Mapa CINDACTA por regiões. Fonte: Wikimedia Commons. Acesso em: 4/12/2019.
Aeródromos e aeroportos
O conjunto de aeródromos brasileiros com pistas de pouso, pistas de
táxi, pátio, terminal de carga aérea e terminal de passageiros é chamado
de sistema aeroportuário.
EXPLICANDO
A pista de táxi é uma via definida em aeródromo que tem como finalidade
o acesso entre uma e outra parte do aeródromo pela aeronave.
O pátio se define como uma área destinada a abrigar aeronaves para fins
de embarque e desembarque de cargas ou passageiros, bem como para
abastecimento, manutenção ou estacionamento da aeronave.
Figura 2. Captura de tela: informações sobre o Aeroporto Estadual de Ourinhos pela ROTAER.
DICA
Este método está disponível através da consulta ao ROTAER. É importante
que o piloto realize uma consulta para avaliar se a pista que pretende
operar comporta as características da aeronave, além de obter mais infor-
mações sobre a pista de pouso, como comprimento e largura, coordenada
geográfica, elevação, tipo de aeródromo e frequência de controle.
Stopway
Clearway
LDA
TORA
ASDA TORA + Stopway
TODA TORA + Clearway
001 36
013 01
132 13
244 24
358 36
187 19
Faixas indicando
Marca da área de toque Marca da área de toque
largura da pista
Aeronaves
Quanto às aeronaves, possuem
duas classifi cações: a aeronave mi-
litar pertence às Forças Armadas
ou são requisitadas na forma da lei
para missões militares; a aeronave
civil compreende aeronaves públi-
cas e privadas. Aeronaves públicas
são as que estão a serviço do Poder
Público. As demais são consideradas
privadas. A nacionalidade da aerona-
ve depende de sua matrícula. No ato da inscrição, o Registro Aeronáutico
Brasileiro atribui marcas de nacionalidade e matrícula, que são seus meios
de identifi cação. O ato de matrícula individualiza a aeronave e, juntamente,
registra informações sobre o modelo, fabricante e número de série. Assim,
é possível consultar informações de qualquer aeronave, tendo seu prefi xo
no sistema RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro).
No caso de aeronaves brasileiras, as marcas são constituídas por grupos
de letras maiúsculas, que podem ser PP, PR, PT ou PU, separadas por um
traço horizontal de mais três letras, como PT-GOL. Na aeronave de asa fi xa,
Autoridade competente
De acordo com o documento ICA 100-12, também chamado de Regras
do ar, publicado pelo DECEA em 2016, a autoridade é o diretor geral do De-
partamento de Controle do Espaço Aéreo. Dentre suas competências estão:
• modifi cação, cancelamento ou estabelecimento de espaços aéreos con-
dicionados de caráter permanente;
• estabelecimento ou modifi cação em caráter temporário e previamente
definido de espaços aéreos condicionados que possam ter implicância
ou não em alterações de rotas e procedimentos dos Serviços de Tráfego
Aéreo, que constam em publicações em vigor;
• suspensão de operações em aeródromo por condições meteorológicas,
interdição ou impraticabilidade de área de manobras;
• fi xar os mínimos meteorológicos operacionais.
ICA é a chamada Instrução do Comando da Aeronáutica, produzida pelo
DECEA, cuja finalidade é a divulgação de regras, normas, preceitos, critérios
ou recomendações sobre diversos procedimentos que possuem caráter de-
terminativo e diretivo. Sua função é facilitar a aplicação de leis, decretos,
portarias e regulamentos.
Tripulação
Os tripulantes de uma aeronave são pessoas devidamente habilitadas,
com diferentes funções dentro de uma aeronave. Os profissionais que com-
põem a tripulação são o comandante da aeronave, copiloto e comissários
de bordo. Segundo diretrizes da OACI, a duração de trabalho dos tripulan-
tes deverá ser abordada e avaliada sob dois aspectos: a duração do voo e a
jornada de trabalho. A jornada abrange o período no qual o tripulante está
envolvido na atividade. O voo, porém, se inicia desde sua apresentação, no
início da operação, entre as etapas e após o término de voo.
Em caso de serviço aéreo internacional, quando se realizar um voo para
outro país, poderão ser empregados comissários estrangeiros, contanto
que o número não exceda um terço dos comissários a bordo. O CBA asse-
gura a admissão de tripulantes brasileiros em serviços aéreos públicos de
outro país, desde que se obtenha um acordo bilateral e recíproco.
EXPLICANDO
ARSO são atividades de risco à segurança operacional. Compreendem
atividades realizada por uma pessoa, exceto passageiro, numa área ope-
racional não edificada, constituída por área operacional, além de: cálculo
de posições de carga, bagagem, passageiros e combustíveis; manuten-
ção, preventiva ou não, e alterações em produtos aeronáuticos; inspeção
de manutenção de produto aeronáutico; abastecimento e manutenção de
veículos utilizados para abastecimento; atividades realizadas por agentes
de proteção da aviação civil (APAC) ou membro da tripulação; carga e
descarga de veículos de bagagem; carregamento e descarregamento;
atividades de prevenção, salvamento e combate ao incêndio.
Aeronave em emergência
Quando uma aeronave estiver em situação de emergência, deverá solicitar
ajuda utilizando sinal ou mensagem correspondente através de telefonia. Po-
rém, para iniciar o pedido de ajuda, é necessário identificar em qual condição
a aeronave se encontra.
CURIOSIDADE
Diferente do que podemos pensar, a expressão mayday não é originaria da
língua inglesa, mas de um termo francês, m’aider, que em livre tradução
significa “me ajude”.
Essa expressão começou a aparecer por volta de 1923, período em que os
voos entre a França e a Inglaterra tiveram aumento considerável. Logo,
esta palavra seria facilmente identificada tanto por franceses quanto por
ingleses, não sendo confundida entre os pilotos e pela equipe em solo.
Fases de emergência
Uma situação de emergência se desenvolve em fases. Neste cenário,
foram criadas possíveis procedimentos para aeronaves em tal situação,
SERIPA VII
SERIPA I
SERIPA II
SERIPA VI
SERIPA III
SERIPA IV
SERIPA V
Atividades Componentes,
Aspecto Aspecto
relacionadas com equipamentos e
médico psicológico
o voo sistemas.
Projeto, fabricação e
Variáveis manuseio do material
Variáveis
psicológicas, e de falhas não
médicas e
psicossociais e relacionadas ao serviço
fisiológicas
organizacionais de manutenção
CONDIÇÕES
INSEGURAS
Recomendações de segurança
2 REGRAS GERAIS
Tópicos de estudo
Proteção de pessoas e proprie- Serviços de controle de tráfego
dades e prevenção de colisões aéreo
Luzes exibidas pelas aeronaves Comunicações
Interferência ilícita Condições adversas
Planos de voo
Preenchimento do plano de
voo
Plano de voo simplificado e
plano de voo repetitivo
Sinais e hora
Luzes de aeródromo
Tempo universal coordenado
Interferência ilícita
Quando uma aeronave estiver sendo alvo de interferência ilícita, ela deverá
comunicar o ATS apropriado. Em casos de desvio do plano de voo que está em
vigor, a ATS também deve ser acionada com a finalidade de o órgão mitigar os
conflitos de tráfego aéreo que possam vir a surgir para outras aeronaves.
Se possível, a aeronave alvo de interferência ilícita deverá pousar, o mais
breve possível, no aeródromo mais próximo, desde que a situação a bordo per-
mita que o faça em segurança. E, quando o órgão ATC responsável obtiver o co-
nhecimento de que uma aeronave está efetuando uma descida de emergência
que possa vir a interferir no trafego aéreo atual, esse órgão adotará medidas
para proteger qualquer aeronave envolvida. Quanto às demais aeronaves, de-
verão abandonar suas áreas especificas em cumprimento às instruções recebi-
das e deverão manter-se atentas a novas instruções para prosseguirem.
Os órgãos ATS farão o possível na identifi cação de qualquer sinal de atos
de interferência ilícita e estarão à disposição para atender solicitações fei-
tas pela aeronave. Qualquer informação para o cumprimento do voo em
situação de segurança continuará sendo prestada e também serão tomadas
medidas a fim de facilitar a realização de todas as etapas da operação aérea.
Faz parte do treinamento dos profissionais que compõem os órgãos ATS a
atenção e o preparo para reconhecer qualquer indício de uma aeronave ob-
jeto de interferência ilícita. Também será de responsabilidade dos órgãos de
tráfego aéreo a vigilância constante, plotando a progressão do voo com os
meios disponíveis e a coordenação da transferência de controle com os ór-
gãos adjacentes, sem solicitar transmissões ou outras respostas da aerona-
ve. A situação da aeronave será notifi cada ao explorador da aeronave ou ao
seu representante credenciado, ao RCC (Runway Condition Code, ou reporte
ASSISTA
Com rapidez, o comandante conseguiu acionar o código
7500 no transponder, logo, um caça da Força Aérea Brasi-
leira decolou de sua base e acompanhou todo o percurso
da aeronave. Após o comandante efetuar manobras
acrobáticas a fim de desorientar o sequestrador, o mesmo
conseguiu pousar no aeroporto de Goiânia. Depois do
pouso, então, houve negociação e troca de tiros entre o
sequestrador e a aeronave. Há um vídeo com mais deta-
lhes desse caso, e também um dos únicos de que se tem
notícia no país.
Planos de voo
O plano de voo é um documento emitido pelo piloto, ou por despachante
operacional de voo, que contém diversas informações relativas ao voo que a
aeronave irá efetuar. É realizado no momento do pré-voo e enviado aos órgãos
que prestam serviço de tráfego aéreo. Devido às especificações previstas, há
três tipos de plano de voo: Plano de Voo Completo (PVC), Plano de Voo Simplifi-
cado (PVS) e o Plano de Voo Repetitivo (RPL).
É obrigatória a apresentação do plano de voo quando o voo, ou uma etapa,
for operado perante: as Regras de Voo por Instrumentos; as Regras de Voo Vi-
sual; em casos de a área estar sujeita ao Serviço de Controle de Tráfego Aéreo;
também em casos de o aeródromo possuir órgão ATS; em espaço aéreo ou
aeródromo onde é requerida a apresentação do plano de voo de acordo com
publicações aeronáuticas; e em Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA).
Somente a aeronave que estiver efetuando emissão SAR (Search and Res-
cue, ou busca e salvamento) estará dispensada da realização do plano de voo,
porém, o piloto deverá informar por radiotelefonia ao órgão ATS ou ao ARCC,
as informações da aeronave como sua matrícula, destino, rota, altitude de voo,
aeródromo alternativo, autonomia e número de passageiros a bordo.
EXPLICANDO
O Serviço de Informações Aeronáuticas, ou sala AIS, é um órgão do Siste-
ma de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB) que abrange um conjunto de
atividades que possui a finalidade de coletar, avaliar e divulgar informa-
ções referentes aos voos, primando sempre pela segurança e eficiência
da navegação aérea. É conveniente que o piloto em comando passe na
sala AIS antes de um voo a fim de se atualizar de informações pertinentes
à operação que será realizada.
Figura 2. Itens 7 e 8.
O horário também deve ser inserido com quatro caracteres e deverá ser in-
serida a hora EOBT para o plano de voo completo. Em caso de AFIL, Plano de Voo
apresentado em Voo, deverá ser preenchida a hora real.
Sua apresentação poderá ser realizada pessoalmente, por meio da sala AIS,
ou por telefonema à sala AIS credenciada, ou também por radiotelefonia ao órgão
ATS do local de partida. Quanto à antecedência para apresentação, não é exigida
em caso de apresentação por radiotelefonia, porém, em casos apresentados pes-
soalmente à sala AIS, é necessário apresentar 10 minutos antes da EOBT.
Já em casos onde é necessário o cancelamento, modificação ou atrasos, as
informações deverão ser apresentadas à sala AIS do local de partida ou direta-
mente ao órgão ATS em até 35 minutos além da EOBT.
O encerramento do plano de voo em um aeródromo que não possui órgão
ATS acontecerá de forma automática ao se completar a duração total prevista do
voo. Já em casos onde o aeródromo possui órgão ATS, ocorrerá quando a aeronave
A EXPLORADOR B. DESTINATÁRIO
M
L. N
H I J TIPO DE AERONAVE
K IDENTIFICAÇÃO AERÓDROMO DE
+ VÁLIDO VÁLIDO E CATEGORIA
DIAS DE OPERAÇÃO DA AERONAVE PARTIDA E HORA
- DE ATÉ DA ESTREIA DE
(ITEM 7) (ITEM 13)
TURBULÊNCIA
1 2 3 4 5 6 7
O P
ROTA (ITEM 15) AERÓDROMO DE DESTINO E Q
DURAÇÃO TOTAL PREVISTA OBSERVAÇÕES
VELOCIDADE (ITEM 16)
NÍVEL ROTA
DE CRUZEIRO
Luzes de aeródromo
As iluminações de uma pista de aeródromo abrangem as luzes de cabecei-
ra, luzes laterais, luzes de eixo de pista e luzes de zona de contato. A iluminação
só será ligada quando a pista estiver em condições e em uso para fins de pou-
so, decolagem ou táxi. Na iluminação em aeródromos que possuem serviço
de controle e comando central, as luzes de pista deverão permanecer ligadas
durante todo o tempo, o que inclui a decolagem da aeronave, o retorno da
aeronave e uma possível emergência. Em aeródromos onde não há serviço de
controle de aeródromo, ou onde as luzes não dependem de comando central,
Dê passagem e
Vermelho contínuo Mantenha a posição mantenha-se no Mantenha a posição
circuito
DICA
Caso o piloto receba uma autorização do órgão ATC que julgue não satis-
fatória, ele poderá solicitar uma correção para os controladores segundo
a sua própria conveniência. Caso seja praticável, uma autorização corrigi-
da deverá ser expedida.
Toda aeronave deverá seguir o plano de voo em vigor para um voo controla-
do, com a exceção de ter realizado uma mudança com autorização obtida pelo
órgão ATC, ou em casos onde a aeronave esteja numa situação emergencial, a
qual necessite uma decisão imediata tomada pelo piloto em comando. Nesses
casos, o órgão ATS deverá ser notificado das decisões exercidas sob autoridade
do piloto em comando, devido a situações emergenciais a bordo da aeronave.
Caso o piloto em comando estiver em uma situação que implique priorida-
de, as razões deverão ser expostas e solicitadas ao órgão
de controle de tráfego aéreo. Toda informação perti-
nente ao voo deverá ser notificada ao órgão ATC. Em
caso de um novo planejamento, devido à autonomia e
sujeito à renovação da autorização em voo, poderá
ser tomada a decisão de alterar o aeródromo de
destino, sendo assim, o órgão deverá ser notificado
para a inclusão no plano de voo sobre à rota modifi-
cada e o novo aeródromo de destino da aeronave.
Em casos onde os voos são efetuados em uma rota ATS estabelecida, deve-
rão seguir ao longo do eixo definido nessa rota. Caso se efetuarem numa FIR,
deverão seguir diretamente entre os auxílios à navegação ou até aos pontos
que definam essa rota. Lembrando que, uma aeronave operando por um tre-
cho de rota ATS, onde é definido por referência VOR, deverá trocar a sintonia
Comunicações
Quando uma aeronave estiver realizando voo controlado, deverá sem-
pre manter escuta em frequência apropriada ao órgão de controle de trá-
fego aéreo correspondente e, quando necessário, estabelecer comunica-
ção bilateral.
Se, por algum motivo de falha de equipamento do rádio, a aeronave
não puder cumprir comunicação bilateral ou manter escuta permanente,
então, o piloto em comando deverá executar procedimentos para casos de
falha de comunicação, além de tentar estabelecer comunicação por meio
de outros meios possíveis e, também, deverá se manter atento às instru-
ções emitidas por sinais visuais.
Quando em voo visual, a aeronave com falha de comunicação deverá
continuar seu voo mantendo as condições meteorológicas de voo visual.
Portanto, deve acionar o código transponder 7600, que indica a falha de
comunicação, pousar no aeródromo mais próximo e, após o pouso, infor-
mar ao órgão ATS apropriado da maneira mais rápida.
Caso o piloto constate que a falha de comunicação ocorre somente na
recepção de mensagens, deverá transmitir ao órgão de controle todas as
manobras e ações que pretende realizar, assim, o órgão ATC terá tempo
hábil para atender à realização de tais ações.
A partir do momento que o órgão ATC percebe a falta de comunicação
com uma aeronave em voo, deverá seguir tal procedimento: verificar se a
aeronave está recebendo transmissões, pedindo-lhe que execute mano-
Condições adversas
Serão considerados procedimentos e notificações em casa de suspeita
de enfermidade transmissível a bordo de uma aeronave. Essa condição
será tida, portanto, como adversa durante uma operação aérea.
A partir do instante que uma tripulação identificar que, a bordo de uma
aeronave em rota, há um ou mais casos de doenças transmissíveis, ou
algum outro tipo de risco à saúde pública, o órgão ATS deverá ser comu-
nicado imediatamente, sobre o qual o piloto deverá fornecer as seguintes
informações: identificação da aeronave; aeródromo de partida; aeródro-
mo de destino; hora estimada de chegada; número de pessoas a bordo;
número de casos suspeitos a bordo; se conhecido, natureza do risco à saú-
de pública.
A partir do conhecimento do órgão ATS sobre essas informações, os
órgãos dos aeroportos de partida e de destino deverão ser notificados,
e estes, por sua vez, deverão informar a administração do aeroporto e o
operador da aeronave. Quando prestada a notificação para a administra-
ção do aeroporto, o órgão ATS deverá alertar e orientar sobre a necessida-
de de notificação ao órgão de saúde público responsável.
As informações prestadas possuem a finalidade de impedir a propa-
gação da transmissão da enfermidade a bordo por meio do encontro com
outras aeronaves e passageiros que partem do mesmo aeródromo.
Outra condição a bordo da aeronave poderá ocorrer em caso de com-
bustível mínimo ou emergência por combustível. O piloto deverá notificar
ao órgão responsável e, com isso, o controlador de voo deverá informar
ao piloto sobre quaisquer esperas ou de que não há previsão de espera
para o pouso imediato. Essa não é uma situação de emergência e também
- - -
- - Baixa pressão
+ + + - -
+ + - -
-
+ +
+ + +
Alta pressão
Existem três efeitos básicos que a esteira de turbulência causa nas ae-
ronaves: balanço violento; perda de altura ou velocidade ascensional; es-
forço extremo de estruturas. Portanto, são estabelecidos mínimos de se-
paração da esteira de turbulência que são baseados nos agrupamentos de
tipos de aeronaves em três categorias, de acordo com o peso máximo de
decolagem: assim, como o item 9 do plano de voo, aeronaves leves (L) até
7000 kg; aeronaves médias (M) até 136000 kg e aeronaves pesadas a partir
3 ESTRUTURA DO
ESPAÇO AÉREO E
SERVIÇOS PRESTADOS
Tópicos de estudo
Área de responsabilidade e Classificação do espaço aéreo
provisão dos serviços
Serviço de controle de aeródro-
mo (TWR)
Serviço de controle de aproxi-
mação (APP) e Serviço de contro-
le de área (ACC)
CONTEXTUALIZANDO
Publicação de Informação Aeronáutica, ou AIP, é um conjunto de infor-
mações de navegação aérea para troca internacional de informações
aeronáuticas. Assim, os pilotos e exploradores obtêm, em caráter perma-
nente, informações relativas aos procedimentos, serviços e instalações
de navegações aéreas a serem empregados. O AIP é impresso e tem sua
separação feita por capítulos em três partes: Generalidades (GEN), Rotas
(ENR) e Aeródromos (AD). Já o Suplemento AIP corresponde às modifica-
ções temporárias de informações existentes no AIP e que, por essa razão,
vêm num suplemento. As mudanças são temporárias com duração igual
ou superior a três meses, ou mudanças temporárias com duração inferior
a três meses, desde que o usuário receba antes de entrar em vigor e que
contenham gráficos ou procedimentos ATS.
Perna do vento
Perna base
Perna de través
Direção do pouso
Pista
Reta final
TMA
CTR
FL410 FL410
RVSM
separação de 300 m (1000 pés) separação de 600 m (2000 pés)
RVSM
FL290 FL290
SOLO OU ÁGUA
EXPLICANDO
O RVSM, sigla de Reduced Vertical Separation Minimum ou Separação
Mínima Vertical Reduzida, é um espaço aéreo superior com qualificação
especial. Tanto a aeronave como o operador devem ter uma aprovação
expedida pela autoridade aeronáutica antes de conduzir operações num
espaço aéreo RVSM, sendo permitidas apenas aeronaves homologadas a
operar acima do nível de voo FL290 e até o FL410, com separação vertical
mínima de 1000 pés.
UTA
ACC
Centro de controle
CTA
TMA APP
Controle de aproximação
TWR ATZ
ATZ TWR
CTR APP
TMA
CTA
UTA
ACC
AWR
FIR
ASSISTA
Para informações mais aprofundadas sobre o serviço
automático de informação terminal, um vídeo elabora-
do por um piloto demonstra o uso e exemplos de ATIS,
contribuindo para melhor familiarização com este serviço.
Não
IFR Não aplicável
aplicável
- 8 km acima de
Todas as Serviço de controle 10.000ft AMSL Bilateral
B Sim
aeronaves de tráfego aéreo inclusive contínua
VFR 380kt IAS
- 5 km abaixo de
10.000ft AMSL livre
de nuvens
Serviço de controle
de tráfego aéreo
Incluindo infor-
IFR IFR de IFR mação de tráfego Não aplicável
VFR e aviso de evitar
tráfego quando so-
licitado pelo piloto
250kt IAS
- 8 km acima de Bilateral
D Serviço de controle abaixo de Sim
10.000ft AMSL, contínua
de tráfego aéreo 10.000ft
inclusive
Incluindo infor-
- 5 km abaixo de
mação de tráfego
VFR VFR de IFR 10.000ft AMSL
IFR/VFR e VFR/VFR
Distância de
e aviso de evitar
nuvens:
tráfego quando so-
Horizontal 1500 m
licitado pelo piloto
Vertical 300m
Serviço de controle
de tráfego aéreo.
Bilateral
IFR IFR de IFR Informações de Não aplicável Sim
contínua
tráfego VFR sempre
que praticável
Serviço de assesso-
Bilateral
IFR IFR de IFR ramento de tráfego Não aplicável
contínua
aéreo
Similar ao espaço
aéreo “E”; e abaixo
de 900m AMS 250kt IAS
F Serviço de infor- (2.950ft) ou até abaixo de Não
Não mação de voo 300m (1.000ft) 10.000ft
VFR Não
aplicável quando solicitado sobre o terreno (o
pelo piloto que for maior): 5
km, livre de nuvens
e avistamento de
solo ou água
IFR
Bilateral
Não aplicável
contínua
Serviço de infor-
250kt IAS
Não mação de voo quan-
G abaixo de Não
aplicável do solicitado pelo
10.000ft
piloto
VFR
Similar ao espaço
Não
aéreo classe “F”
Rotas ATS
A rota ATS é definida por especificações, como um designador de rota
ATS. Uma trajetória para a partir de pontos significativos, distância entre
pontos significativos, requisitos de notificação e altitude mínima de segu-
rança. Sua finalidade é canalizar o fluxo de tráfego aéreo para a provisão
dos serviços de tráfego aéreo conforme a urgência. “Rota ATS” é uma ex-
pressão que indica:
• aerovias;
• rotas de assessoramento;
• rota não controlada (de informação);
• rota de chegada ou partida;
• rota de navegação de área (RNAV).
As aerovias (AWY) são áreas de controle em forma de corredor, classi-
ficadas em inferiores e superiores. As aerovias inferiores possuem limite
vertical superior de até FL245 inclusive, limite vertical inferior de 150m
(500 pés) abaixo do FL mínimo indicado em ENRC e limite lateral de 16NM
(30km) de largura, tornando-se estreito a partir de 54NM (100km) antes de
um auxílio à navegação, no qual atinge a largura de 8NM (15km).
8nm (15km)
16nm (30km)
Auxílio à
navegação
108nm (200km)
21,5nm (40km)
Auxílio à Auxílio à
navegação navegação
Figura 6. Aerovia Inferior entre dois auxílios à navegação. Fonte: BIANCHINI, 2019.
216nm (400km)
21,5nm (40km)
43nm (80km)
Auxílio à
navegação
54nm (100km)
11nm (20km)
Auxílio à Auxílio à
navegação navegação
Figura 8. Aerovia superior entre dois auxílios à navegação. Fonte: BIANCHINI, 2019.
Figura 9. Designativos de rotas ATS publicados em uma carta ENRC (Alguns exemplos em laranja). Fonte: Ministério da
Defesa, Cartas de Rota (ENRC).
4 REGRAS DE VOO
VISUAL
Tópicos de estudo
Critérios gerais
Responsabilidade do piloto
Responsabilidade do piloto
É de responsabilidade do piloto em comando de uma aeronave em moda-
lidade de voo VFR providenciar a separação em relação a possíveis obstáculos
e demais aeronaves, utilizando-se da visão, salvo em espaço aéreo de classe B,
onde a separação entre aeronaves é de responsabilidade do órgão ATC, mas,
mesmo nesses casos, o piloto segue responsável por tomar a melhor decisão
para evitar uma possível colisão.
Outra atribuição do piloto é utilizar a fraseologia de modo adequado, visto
que a mesma tem o objetivo de assegurar a uniformidade de comunicações ra-
diotelefônicas, reduzindo o tempo de transmissão de mensagens e proporcio-
nando autorizações claras e concisas. O português deverá ser o idioma utilizado
cotidianamente; o inglês é utilizado como idioma internacional, em casos de voos
fora do país; o espanhol é utilizado somente em espaços aéreos designados pelo
DECEA, devido a acordos internacionais. Nunca se deve utilizar da fraseologia
com a mistura de idiomas.
Quando for necessário soletrar (em
procedimentos de radiotelefonia, no-
mes próprios, abreviaturas, serviços ou
palavras de pronúncia duvidosa), utiliza-
-se o alfabeto fonético visto no Quadro 1.
A Alfa Al fa
B Bravo BRA vo
C Charlie CHAR li
D Delta DEL ta
E Echo E co
G Golf GOLF
H Hotel O tel
I India IN dia
K Kilo KI lo
L Lima LI ma
M Mike MAIK
O Oscar OS car
P Papa pa PA
R Romeu RO me o
S Sierra si E rra
T Tango TAN go
U Uniform IU ni form
Z Zulu ZU lu
QUADRO 2. ALGARISMOS
Número Pronúncia
0 ZE ro
1 UNO
2 DOIS
3 TRÊS
4 QUA tro
5 CIN co
6 MEIA
7 SE te
8 OI to
9 NO ve
CONTEXTUALIZANDO
A pronúncia de forma feminina dos algarismos 1 (uma) e 2 (duas) só será
utilizada quando esses algarismos antecederem alguma palavra do gênero
feminino, assim como o 6 (meia), por exemplo: 6 NM deverá ser pronun-
ciado “meia dúzia de milhas”. Já com os números decimais, se pronuncia
a palavra “decimal” no lugar da vírgula, por exemplo: 120,35 ficaria “uno
dois zero decimal três cinco”.
Número Pronúncia
10 Uno zero
86 Oito meia
Níveis de cruzeiro
Os voos em modalidade VFR em nível de cruzeiro que forem realizados aci-
ma de 900 m (3000 pés) em relação ao solo ou à água deverão ser efetuados
em um nível que seja considerado apropriado à rota e em função do rumo
magnético constante, salvo quando autorizado pelo órgão ATC que o voo seja
realizado de outra maneira.
O nível de voo VFR deverá ser mantido enquanto for possível atender às con-
dições mínimas estabelecidas pela aeronave e, depois, cabendo ao piloto efetuar
mudança de nível ou de proa, a fim de continuar atendendo às condições.
Quando a proa magnética da aeronave for entre 000° e 179°, o nível ade-
quado será ímpar + 500, isso quer dizer que deverá ocorrer entre 3000, 5000,
7000, 9000, 11.000 e 13.000 pés, ou seja, números ímpares e soma-se 500 por
tratar-se de voo VFR. Caso a proa magnética da aeronave for entre 180° e 359°,
o nível adequado será par + 500 pés, como mostra a Figura 1.
FL PÉS FL PÉS
45 4500 35 3500
65 6500 55 5500
85 8500 75 7500
105 10500 95 9500
125 12500 115 11500
145 14500 135 13500
180º 179º
180º 179º
Órgão Indicativo
F-G
8 km se no 8 km se no FL100 8 km se no FL100
FL100 ou acima ou acima ou acima
Visibilidade 5 km
5 km se abaixo 5 km se abaixo 5 km se abaixo
do FL100 do FL100 do FL100
ASSISTA
Para um aprofundamento sobre vigilância aérea, que
inclui radares e novas tecnologias, recomenda-se o vídeo
Tráfego aéreo - a vigilância aérea (CNS/ATM), feito pela
Força Aérea Brasileira.
EXEMPLIFICANDO
Durante uma vetoração radar, o piloto poderá julgar que determinada
instrução do controlador de voo poderá afetar a segurança da operação;
caso ocorra esta situação, o piloto deverá questionar tal instrução ao
controlador. Mesmo que o controlador “assuma” a navegação da ae-
ronave, o piloto sempre carregará a responsabilidade da condução da
aeronave e sempre deverá se manifestar se julgar que uma instrução
possa ser arriscada.
Em casos em que uma aeronave for vetorada para fora de uma rota prees-
tabelecida, o piloto deverá ser comunicado sobre qual será a vetoração a ser
cumprida, o motivo e os limites. Ao finalizar uma vetoração, o controlador de-
verá instruir o piloto a reassumir a navegação.
A utilização do sistema de vigilância ATS se dá quando o controlador esta-
belece comunicação direta com o piloto antes do início do serviço de vigilância
ATS. As informações que são proporcionadas por um sistema de vigilância ATS
são apresentadas em uma tela de vigilância e poderão ser utilizadas para exe-
cutar tais funções:
• Proporcionar serviço de vigilância ATS com o intuito de melhorar a utiliza-
ção do espaço aéreo, reduzir atrasos e aumentar a segurança;
• Proporcionar a vetoração às aeronaves que partem com o objetivo princi-
pal de facilitar o fluxo de partida de forma rápida e eficaz, acelerando a subida
até o nível de cruzeiro;
• Proporcionar vetoração com a finalidade de impedir ou solucionar pos-
síveis conflitos;
• Proporcionar a vetoração para as aeronaves que chegam com o objetivo
principal de estabelecer uma sequência rápida e eficaz de aproximação;
Emprego do transponder
Para que a utilização do transponder seja segura e eficaz, os controladores
e pilotos deverão seguir os procedimentos técnicos corretamente, de forma
que o ajuste do código de transponder deverá ser assegurado e observado
durante todo o tempo.
O transponder é um dispositivo de rádio que recebe e envia dados codi-
ficados que contêm informações sobre a aeronave (como identificação, rota,
velocidade e posição). Então, ele envia estas informações através de um radar
em solo, e este radar replica o sinal para o órgão de controle de tráfego aéreo
responsável. Caso seja desligado, o avião desaparece do controle aéreo e fica
invisível para outras aeronaves.
Dentro do espaço aéreo brasileiro, as aeronaves têm a obrigatoriedade de
possuir um equipamento transponder modo A, C ou modo S, que possua a
capacidade de informar a altitude de pressão quando estiver operando em es-
Afastar-se brusca-
mente da aeronave
interceptada, fazen-
do uma curva ascen-
Você pode prosseguir. Balançar asas. Entendido. Cumprirei.
dente de 90º ou mais,
sem cruzar a linha
de voo da aeronave
interceptada.
Baixar o trem de
pouso, seguir a aero-
Circular o aeródromo,
nave interceptadora
baixar o trem de pou- Pouse neste
e, se após sobrevoar Entendido. Cumprirei.
so e sobrevoar a pista aeródromo.
a pista de pouso
na direção de pouso.
considerá-la segura,
proceder ao pouso.