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EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO
Lilian da Silva Almeida Moura Lilian da Silva Almeida Moura
Nos dias de hoje, torna-se cada vez mais evidente o crescimento e a importância do
empreendedorismo. Isso ocorre porque as pessoas perdem seus empregos e precisam
arranjar outras maneiras de rendimento, ou até mesmo porque elas querem mudar de
profissão, descobrem habilidades para executar novas atividades e querem colocar
seus sonhos em prática.
Sendo assim, os motivos que levam pessoas a empreender são inúmeros. Entretan-
to, sabemos que essa atitude, além de muito corajosa, requer o uso de algumas fer-
ramentas importantes de apoio à ação empreendedora, como conhecimentos sobre
o segmento no qual se quer empreender, informações sobre os clientes, o mercado,
dentre outras.
Tendo isso em mente, neste curso aprenderemos a desenvolver características em-
preendedoras facilmente identificadas no empreendedor, como ousadia, perseveran-
ça, persistência, etc. Falaremos também sobre o intraempreendedor, ou seja, sobre
aquele que empreende dentro das organizações por meio de novas soluções para pro-
dutos e serviços, utilizando a tecnologia para trazer mais competitividade para a em-
presa. O intraempreendedor não precisa ser o dono do próprio negócio, pois ele em-
preende dentro de uma organização e gera inovações, desenvolvendo, desse modo, o
DADOS DO FORNECEDOR
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do
Código Penal.
ASSISTA
Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple-
mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
CITANDO
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa
relevante para o estudo do conteúdo abordado.
CONTEXTUALIZANDO
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato;
demonstra-se a situação histórica do assunto.
CURIOSIDADE
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto
tratado.
DICA
Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma
informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
EXEMPLIFICANDO
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
EXPLICANDO
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da
área de conhecimento trabalhada.
Definições de empreendedorismo..................................................................................... 13
Origens do pensamento empreendedor..................................................................... 18
Tipos de empreendedorismo........................................................................................ 19
Sintetizando............................................................................................................................ 43
Referências bibliográficas.................................................................................................. 44
Entendendo a globalização................................................................................................. 46
Globalização empresarial............................................................................................. 47
Vantagens e riscos da globalização........................................................................... 48
Papel do empreendedor e do intraempreendedor na globalização...................... 50
Empreendedorismo no Brasil............................................................................................. 51
Fatores que influenciam e fomentam o empreendedorismo.................................. 55
Quem são os novos empreendedores?...................................................................... 56
O empreendedorismo feminino.................................................................................... 58
O empreendedorismo digital........................................................................................ 61
Startups............................................................................................................................ 65
Sintetizando............................................................................................................................ 75
Referências bibliográficas.................................................................................................. 76
EMPREENDEDORISMO 5
Planejamento estratégico................................................................................................... 81
Análise de mercado....................................................................................................... 88
Análise de cenários....................................................................................................... 90
Análise ambiental (micro e macroambiente)............................................................ 94
Aprendendo a construir a Matriz SWOT.................................................................... 96
A importância da criatividade e da inovação para a criação de produtos e
serviços...........................................................................................................98
Sintetizando.......................................................................................................................... 108
Referências bibliográficas................................................................................................ 109
EMPREENDEDORISMO 6
Sintetizando 147
Referências bibliográficas 148
EMPREENDEDORISMO 7
Nos dias de hoje, torna-se cada vez mais evidente o crescimento e a importân-
cia do empreendedorismo. Isso ocorre porque as pessoas perdem seus empregos
e precisam arranjar outras maneiras de rendimento, ou até mesmo porque elas
querem mudar de profissão, descobrem habilidades para executar novas ativida-
des e querem colocar seus sonhos em prática.
Sendo assim, os motivos que levam pessoas a empreender são inúmeros.
Entretanto, sabemos que essa atitude, além de muito corajosa, requer o uso de
algumas ferramentas importantes de apoio à ação empreendedora, como conhe-
cimentos sobre o segmento no qual se quer empreender, informações sobre os
clientes, o mercado, dentre outras.
Tendo isso em mente, neste curso aprenderemos a desenvolver característi-
cas empreendedoras facilmente identificadas no empreendedor, como ousadia,
perseverança, persistência, etc. Falaremos também sobre o intraempreendedor,
ou seja, sobre aquele que empreende dentro das organizações por meio de no-
vas soluções para produtos e serviços, utilizando a tecnologia para trazer mais
competitividade para a empresa. O intraempreendedor não precisa ser o dono do
próprio negócio, pois ele empreende dentro de uma organização e gera inovações,
desenvolvendo, desse modo, o empreendedorismo corporativo.
Por fim, mostraremos os tipos de empreendedorismo, como o empreendedo-
rismo social é importante para o desenvolvimento de uma sociedade e como essa
atitude pode potencializar e maximizar os resultados organizacionais.
EMPREENDEDORISMO 9
Currículo Lattes:
<http://lattes.cnpq.br/8788172995479158>
Dedico esta obra primeiramente a Deus por me conceder sabedoria, aos meus
Mestres, que me ajudaram no meu desenvolvimento intelectual, e aos meus
familiares, que tanto me apoiam e acreditam em meu potencial.
EMPREENDEDORISMO 10
1 DEFINIÇÕES DE
EMPREENDEDORISMO
Tópicos de estudo
Definições de empreendedorismo Descrevendo as características
Origens do pensamento empre- do perfil do empreendedor
endedor Diferenças e similaridades
Tipos de empreendedorismo entre o empreendedor e o execu-
tivo não empreendedor.
Diferenças entre o empreende- É possível aprender a ser em-
dor e intraempreendedor preendedor?
Vantagens e desvantagens
EMPREENDEDORISMO 12
CITANDO
“Empreendedores são indivíduos que apresentam características e competên-
cias para idealizar, sonhar, ousar, criar e conduzir um negócio com sustenta-
bilidade, perenidade e lucratividade. É um indivíduo que munido de uma forma
extraordinária que surge do seu interior, transforma pensamentos em ação e
sonhos em realidade. E não desperdiça oportunidades” (Fonte: DINIZ, sd).
EMPREENDEDORISMO 13
Investir na criação de
novos negócios Fazer a
diferença
EMPREENDEDORISMO 14
ASSISTA
Assista a um trecho do curso idealizado e ministrado pelo
Doutor Janguiê Diniz, para entender o que é empreende-
dorismo como questão cultural.
EMPREENDEDORISMO 15
QUE GERA
UM
SONHO
Além disso, o Doutor Janguê Diniz fala da iluminação divina, que não diz respeito
a uma religião específica, mas sim à ligação com Deus, com o ético, o moral e o corre-
to. Quando você faz as coisas certas, tudo começa a correr bem. Diante de tudo isso,
surge uma pergunta: empreender é uma ciência, um dom ou uma arte?
Para Doutor Janguiê Diniz, empreender é desenvolver o dom interior que se
transforma na arte de criar, fazer e acontecer com ousadia, determinação, coragem,
motivação e criatividade. Com a prática, o dom é desenvolvido e, assim, se transfor-
ma em arte.
DIAGRAMA 3. EMPREENDER É
X
e acontecer com ousadia,
determinação, coragem,
motivação e criatividade.
EMPREENDEDORISMO 16
EMPREENDEDORISMO 17
EMPREENDEDORISMO 18
Tipos de empreendedorismo
Já vimos que o empreendedorismo é um fenômeno muito importante em um
país, pois é capaz de contribuir para o seu desenvolvimento, com o objetivo de
melhorar a vida das pessoas que lá vivem.
Na visão do Doutor Janguiê Diniz, o empreendedorismo é dividido em:
Empreendedorismo Empreendedorismo
social de primeira social de segunda
ordem ou ordem ou
grandeza grandeza
É o empreendimento
que não visa o lucro, os
É o empreendimento que
empreendedores trabalham
visa lucro e que também
para melhorar a qualidade
gera benefícios para o bem
de vida das pessoas em um
comum e para a sociedade.
determinado local ou da
sociedade;
EMPREENDEDORISMO 19
EMPREENDEDORISMO 20
ASSISTA
A Pastoral da Criança é utilizada como exemplo em um
curso ministrado pelo Doutor Janguiê Diniz. Para saber
mais sobre o trabalho da empresa e sobre empreendedo-
rismo social, assista ao vídeo.
EMPREENDEDORISMO 21
EMPREENDEDORISMO 22
CURIOSIDADE
O grupo Ser Educacional, fundado por Doutor Janguiê Diniz, é um dos maiores
grupos de ensino superior do Brasil. De acordo com o Anuário Época Negó-
cios 360° Melhores Empresas do Brasil 2018, a instituição de ensino está entre
as melhores empresas de educação do país, com 3ª posição no segmento de
sustentabilidade devido às melhorias no consumo de energia elétrica e água.
Além disso, a instituição obteve destaque em outros projetos relacionados ao
impacto pós-consumo, plano de descarte consciente e reciclagem.
EMPREENDEDORISMO 23
EMPREENDEDORISMO 24
EMPREENDEDORISMO 25
EMPREENDEDORISMO 26
EMPREENDEDORISMO 27
Está relacionado à criação Utiliza a inovação tecnológica Relacionado à renovação Está relacionada à ação,
de um novo negócio para inovar produtos e organizacional, por meio de aceitar riscos, ser ousado e
dentro da empresa. Pode serviços ofertados pela novas ideias da empresa, competitivo.
ser realizado por meio da empresa, aperfeiçoando como uma nova estratégia,
redefinição de produtos seus métodos e novos conceitos, mudanças;
e serviços ofertados pela procedimentos em busca de
organização; mais qualidade;
Percebemos que para ser empreendedor é preciso ter disposição e boa per-
cepção das coisas que acontecem ao nosso redor, no intuito de criar algo novo e
ter lucratividade a partir deste projeto.
As empresas já existentes também podem ser empreendedoras e buscar
novas oportunidades, se renovando sempre. Para que isto aconteça, seus ad-
ministradores precisam ter o controle da organização e criar ambientes que
encorajem seus colaboradores a empreender, ou seja, a se tornarem intraem-
preendedores. Precisam criar uma cultura empreendedora, voltada para promo-
ver esses tipos de comportamento, dando oportunidade para seus colaborado-
res manifestarem suas ideias.
A estratégia da empresa deve estar voltada para a busca de oportunidades,
não apenas pensar no futuro, mas analisar as situações que acontecem no pre-
sente e projetar cenários futuros. Isso demonstra a atitude e posicionamento da
organização frente às inovações que acontecem.
EMPREENDEDORISMO 28
EMPREENDEDORISMO 29
Vantagens e desvantagens
O empreendedor é aquele que deseja ter seu próprio negócio, se reinventar,
contribuir com a sociedade, criar algo que traga benefícios às pessoas que utilizam
seus produtos e serviços.
O intraempreendedor, por sua vez, também possui as mesmas características,
mas está realizando atividades dentro da empresa de outra pessoa.
EMPREENDEDORISMO 30
EMPREENDEDORISMO 31
ASSISTA
A Fábrica de Bolo Vovó Alzira nasceu de uma ne-
cessidade. O início da matéria Receita de sucesso:
conheça a história da Fábrica de Bolo Vó Alzira mos-
tra como uma senhora de 60 anos criou um negócio
que, 11 anos após o início de suas atividades, possui
mais de 200 franquias. O vídeo mostra também outras
histórias de sucesso, como a de Rosana Magri e de
Flávia Raiol.
EMPREENDEDORISMO 32
EMPREENDEDORISMO 33
Forte desejo de ser seu próprio patrão, de ter interdependência e não receber ordens de outros, fundamen-
tando-se apenas em seu talento pessoal, chamando isso de espírito empreendedor.
Oportunidade de trabalhar naquilo que gosta em vez de trabalhar como subalterno apenas para ter segurança
de um salário mensal e férias a cada ano.
Sentimento de que é possível desenvolver a sua própria iniciativa sem o guarda-chuva do patrão.
Poderoso impulso para acumular riquezas e oportunidade de ganhar mais do que quando era simples empregado.
EMPREENDEDORISMO 34
EMPREENDEDORISMO 35
EMPREENDEDORISMO 36
Eles têm a visão de como será o futuro para seu negócio e sua vida,
São visionários
e o mais importante: têm a habilidade de implementar seus sonhos.
Eles se dedicam 24 horas por dia, sete dias por semana, ao ne-
São dedicados gócio. São trabalhadores exemplares e encontram energia para
continuar mesmo em situações adversas.
EMPREENDEDORISMO 37
São independentes e
Querem criar algo novo e determinar os próprios passos, abrir os
constroem o próprio
próprios caminhos, ser o próprio patrão e gerar empregos.
destino
EMPREENDEDORISMO 38
EMPREENDEDORISMO 39
Falhas e erros Tenta evitar erros e surpresas. Aprende com erros e falhas.
EMPREENDEDORISMO 40
EMPREENDEDORISMO 41
EMPREENDEDORISMO 42
EMPREENDEDORISMO 43
EMPREENDEDORISMO 44
2 ENTENDENDO A
GLOBALIZAÇÃO E O
EMPREENDEDORISMO
NO BRASIL
Tópicos de estudo
Entendendo a globalização Descrevendo e definindo:
Globalização empresarial empreendedores e
Vantagens e riscos da intraempreendedores
globalização Clientes
Papel do empreendedor Fornecedores
e do intraempreendedor na Concorrentes
globalização
Empreendedorismo no Brasil
Fatores que influenciam e
fomentam o empreendedorismo
Quem são os novos
empreendedores?
O empreendedorismo feminino
O empreendedorismo digital
Startups
EMPREENDEDORISMO 45
EMPREENDEDORISMO 46
Globalização empresarial
No desenvolvimento da globalização, o que pode ter maior promoção lu-
crativa para as organizações é a quebra de barreiras para criar negócios com
públicos distantes.
Além disso, alguns estudos revelam que a globalização empresarial pode
ser dividida em quatro possibilidades:
OFERTA
ESTRATÉGIA
É classificada pela facilidade das empre-
A possibilidade de verificar e analisar
sas em fazer novas alianças estratégicas,
qual o país dá mais incentivos de
fusões, aquisições, dentre outros. Isso
DEMANDA ganhos para produzir seus produtos ou
só é possível porque muitas empresas
matérias-primas neste local.
Conforme aumenta o poder aquisitivo estão instaladas em diversos países, e
no mundo, as pessoas têm acesso a não só em seu país de origem;
produtos comuns, comercializados em
outras partes. Esse tipo de globalização COMPETIÇÃO
permite que as empresas tenham A possibilidade de competir com
grandes economias de escala, além de empresas do mesmo segmento e analisar
divulgarem a sua marca pelo mundo; suas estratégias e diferenciais, dando
oportunidade para o consumidor de
escolher produtos e serviços que mais
atendem a sua necessidade e de maior
qualidade;
EMPREENDEDORISMO 47
FAVORECE A
$ COMERCIALIZAÇÃO
E O CONHECIMENTO
DA EMPRESA E SEU
PORTFÓLIO, ESTIMULA
A COMPETIÇÃO POR
MERCADO COM
PRODUTOS DE QUALIDADE
LIVRE COMÉRCIO DE E PROMOVE A SATISFAÇÃO
MERCADORIAS DO CONSUMIDOR;
OS RECURSOS SÃO
DIRECIONADOS PARA
OS LUGARES DE MAIS
NECESSIDADE, SEM
BARREIRAS. ALÉM DISSO,
QUANDO BEM CAPTADOS;
AJUDAM A DESENVOLVER
OS PAÍSES MAIS
LIVRE FLUXO DE RECURSOS
NECESSITADOS;
FINANCEIROS
POSSIBILIDADE DE TER
ACESSO A TODOS OS
DADOS E INFORMAÇÕES
NECESSÁRIAS PARA
QUE A EMPRESA
POSSA DESENVOLVER
ESTRATÉGIAS DE MERCADO
AUMENTO DO FLUXO DE QUE VIABILIZEM SEUS
INFORMAÇÕES OBJETIVOS.
EMPREENDEDORISMO 48
EMPREENDEDORISMO 49
EM SUA VISÃO, O
EMPREENDEDOR TEM
UM SONHO E DIRECIONA
TODAS AS SUAS FORÇAS
PARA REALIZÁ-LO COM
O APOIO DA EDUCAÇÃO,
DO TRABALHO E DA
RESILIÊNCIA, SEMPRE
COM MUITA ÉTICA.
EMPREENDEDOR
JÁ O INTRAEMPREENDEDOR, QUANDO
DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO,
AUXILIA A EMPRESA A EMPREENDER
QUANDO PERCEBE OPORTUNIDADES
E BUSCA DESENVOLVER NEGÓCIOS
LUCRATIVOS A PARTIR DELAS PARA
A ORGANIZAÇÃO. PARA ISSO, ELE
PRECISA OLHAR “O MUNDO LÁ FORA”
E COLETAR INFORMAÇÕES SOBRE
CLIENTES, MERCADO, PRODUTOS,
EMPREENDEDOR CONCORRENTES, FORNECEDORES,
DENTRE OUTROS.
EMPREENDEDORISMO 50
EXEMPLIFICANDO
A Gol Transportes Aéreos revolucionou o mercado aéreo nacional com
uma estratégia empreendedora quando optou por trabalhar com o con-
ceito de baixo custo e tarifa baixa (low cost), modelo que ainda não era
usado no Brasil. Para que isto fosse possível, deveria ter um custo mais
baixo e desenvolveu muitas estratégias para reduzir seu custo, como
voos fretados. Ganhou reconhecimento nacional e, atualmente, é uma das
maiores empresas de transportes da América Latina, transportando mais
de 75 milhões de passageiros por ano com domínio de 40% do mercado
doméstico nacional.
Empreendedorismo no Brasil
Por mais que o Brasil seja um dos maiores países voltados para o empreendedo-
rismo, empreender no país é algo desafiador.
O Doutor Janguiê Diniz revela que é extremamente difícil empreender no Brasil
por vários motivos, tais como mão de obra desqualificada, maior carga tributária do
EMPREENDEDORISMO 51
EMPREENDEDORISMO 52
EMPREENDEDORISMO 53
45,8 44,6
24,2
23,8 23,4
ASSISTA
O Doutor Janguiê Diniz explica detalhadamente o que é a
taxa de mortalidade das empresas e quais são os fatores
importantes que influenciam esse cenário.
EMPREENDEDORISMO 54
EMPREENDEDORISMO 55
EMPREENDEDORISMO 56
97%
65% 35% 26 A 35 ANOS 18 A 20 ANOS
HOMENS MULHERES
3%
4,3%
15,6% 73%
9%
EMPREENDEDORISMO 57
EMPREENDEDORISMO 58
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0
Bulgaria
Madagascar
Indonésia
Catar
Brasil
Espanha
Canadá
Argentina
Estados Unidos
Polônia
Coreia
Luxemburgo
Irlanda
Sudão
Israel
Croácia
Arábia Saudita
Austria
Alemanha
Turquia
Porto Rico
Países Baixos
Reino Unido
Marrocos
EMPREENDEDORISMO 59
79 SERVIÇOS Cabeleireiros.
EMPREENDEDORISMO 60
CURIOSIDADE
Uma empregada doméstica, um taxista e dois atendentes do McDonald’s,
sendo um deles a presidente da empresa Leila Velez, transformaram um
sonho em realidade. A empresa Beleza Natural, que nasceu a partir de ex-
perimentos para resolver um problema de descontentamento com cabelos
crespos e ondulados, atende mais de 100 mil clientes por mês atualmente
e está para se tornar uma empresa multinacional.
O empreendedorismo digital
O empreendedorismo digital vem se transformando em um fenômeno e em
uma tendência das empresas empreendedoras.
Conforme o IBGE, pesquisas realizadas em 2016 apontavam para o percentual
de 69,3% dos brasileiros com acesso à internet. Esse número vem aumentando
gradativamente, ao mesmo tempo que aumenta o número de pessoas que com-
EMPREENDEDORISMO 61
Baixo investimento
inicial para começar
e operacionalizar o
negócio. Facilidade
de acesso à
internet.
EMPREENDEDORISMO 62
EMPREENDEDORISMO 63
EMPREENDEDORISMO 64
Startups
Diferentemente do empreendedorismo tradicional, temos as startups. Elas
utilizam amplamente as inovações tecnológicas de ponta, especialmente, se-
gundo o Doutor Janguiê Diniz, as tecnologias de inovação e comunicação, que
auxiliam o mercado a satisfazer suas demandas, acelerando consideravelmen-
te os empreendimentos ligados à tecnologia.
O conceito de startup se firmou no Brasil e está voltado exclusivamente
para a modalidade de empreendedorismo digital. Desse modo, startup pode
ser considerada como um modelo de negócio inovador, rápido, dinâmico,
que tenha escalabilidade e com o propósito de gerar muita lucratividade
para o empreendedor.
DIAGRAMA 7. STARTUPS
EMPREENDEDORISMO 65
Clientes
Para este novo objeto de estudo, continuaremos a nos embasar nos estu-
dos propostos pelo Doutor Janguiê Diniz e por Dantas, em seu livro Gestão da
Informação sobre a satisfação dos consumidores/clientes: condição primordial na
orientação para o mercado, publicado em 2014.
A essência da empresa é viver para atender as necessidades de seus clien-
EMPREENDEDORISMO 66
CONSUMIDORES CLIENTES
OS CLIENTES, POR
SUA VEZ, REALIZAM
OS CONSUMIDORES A MESMA AÇÃO:
SÃO DEFINIDOS COMO COMPRAM PRODUTOS
AQUELES QUE COMPRAM E SERVIÇOS PARA SI
PRODUTOS E SERVIÇOS OU PARA TERCEIROS,
DE UMA EMPRESA ENTRETANTO, COM UMA
PARA O USO PRÓPRIO FREQUÊNCIA MAIOR, O
OU DE TERCEIROS. QUE OS TORNA CLIENTES.
ALÉM DISSO, QUEM ELES REPETEM A AÇÃO
CONSOME O PRODUTO DE COMPRA NAQUELA
OU SERVIÇO ADQUIRIDO EMPRESA, OU SEJA, ELES
É CLASSIFICADO COMO COMPRAM COM UMA
USUÁRIO. CERTA REGULARIDADE
CONFORME O GRAU DE
SATISFAÇÃO QUE TIVERAM
NA PRIMEIRA COMPRA.
EMPREENDEDORISMO 67
EMPREENDEDORISMO 68
QUALIDADE DE PRODUTOS
ÉTICA E SERVIÇOS
ATENDIMENTO PÓS-VENDA,
BOM ATENDIMENTO
DENTRE OUTROS
EMPREENDEDORISMO 69
NECESSIDADE DESEJO
COMER em uma churrascaria de referência.
DORMIR em um colchão ortopédico.
RESPIRAR em um parque.
RELACIONAR-SE
SEXUALMENTE ir a um motel de luxo.
EMPREENDEDORISMO 70
EMPREENDEDORISMO 71
QUANDO A EMPRESA
OPTA POR ESTA AÇÃO DE
TEM SIDO UMA ESTRATÉGIA UTILIZADA DESCENTRALIZAÇÃO, PODEMOS
PELAS EMPRESAS COM O OBJETIVO FALAR QUE ELA ESTÁ CRIANDO
DE TRANSFERIR À OUTRA EMPRESA, PARCERIAS COM OUTRAS
ATIVIDADES “MEIO”, EMPRESAS.
3
5
EMPREENDEDORISMO 72
CURIOSIDADE
A Nike, em 2014, se envolveu em um escândalo de mão de obra escrava
que repercutiu negativamente em sua marca. Desde 1996, a empresa
precisa lidar com fornecedores que trabalham com mão de obra escrava
na confecção de seus produtos. Para evitar tal situação, a empresa criou
cargos de fiscalização em todas as etapas do processo, fiscalizando até
mesmo os padrões de saúde e de segurança das empresas fornecedoras.
Concorrentes
São chamadas concorrentes as empresas que vendem produtos e serviços se-
melhantes, dividindo um segmento de mercado. É importante que o empreende-
dor conheça quais seus concorrentes, o que eles estão fazendo, quais estratégias
estão desenvolvendo, quais os diferenciais de seus produtos ou serviços, qual o
seu percentual de marketing share (participação de mercado), dentre outros.
A partir desta análise da concorrência, ele pode averiguar quem é o seu
concorrente mais direto, que pode ser uma grande ameaça para a sua empre-
sa. Para obter mais informações, o empreendedor pode realizar uma pesquisa
de mercado com o objetivo de coletar algumas informações, tais como:
• Pontos principais dos concorrentes, como preço, qualidade, localização,
serviço de entrega, garantia estendida, atendimento, dentre outros;
• Avaliar a estrutura do concorrente, se é mais enxuta ou não, como quadro
de funcionários e as áreas importantes da organização;
EMPREENDEDORISMO 73
CURIOSIDADE
A Uber entrou no Brasil em 2014 e revolucionou o segmento de trans-
porte público, tendo como seu concorrente direto o táxi. Para entrar no
mercado, a empresa analisou o cenário e percebeu que tinha um público
disposto a pagar por um serviço melhor, como também pessoas que que-
riam trabalhar utilizando seus próprios carros. A empresa desenvolveu
várias estratégias de serviços, revolucionando o setor. A Uber realizou
pesquisa de mercado, criou um aplicativo para unir pessoas e meios
de transporte, é uma empresa de tecnologia e facilitou o acesso mais
barato ao transporte público.
EMPREENDEDORISMO 74
EMPREENDEDORISMO 75
EMPREENDEDORISMO 76
EMPREENDEDORISMO 77
EMPREENDEDORISMO 78
3 PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO E OS
TIPOS DE EMPRESA
Explicar como esta estratégia irá auxiliar o empreendedor a tirar suas ideias
do papel e colocá-las em prática;
Tópicos de estudo
Planejamento estratégico Principais tipos de organização
Análise de mercado Indústria, comércio e serviço
Análise de cenários Governamental ou Estatal
Análise ambiental (micro e Empresa não governamental
macroambiente)
Aprendendo a construir a Matriz Modelo de empresas: individual,
SWOT microempresas, pequenas
A importância da criatividade empresas e empresas de grande
e inovação para a criação de porte
produtos e serviços
EMPREENDEDORISMO 80
CITANDO
“[...] a necessidade de um aprendizado contínuo e constante consiste em uma
característica de um mundo em constante mudança, cujo aprendizado adquirido
fica obsoleto rapidamente.”
Fonte: DINIZ, A Arte de Empreender.
EMPREENDEDORISMO 81
IMPLEMENTAÇÃO
ALOCAR RECURSOS
RECOLHER INFORMAÇÕES
Figura 1. Etapas do planejamento estratégico. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 25/07/2019. (Adaptado).
EMPREENDEDORISMO 82
EXEMPLIFICANDO
Para atingir com eficiência seus resultados, a Samsung leva à
risca seu planejamento estratégico. Quando a empresa cogita
novos produtos, devem responder a uma pergunta funda-
mental: ele surpreende o cliente? Com base na resposta, ela
elabora um plano de ação para garantir que seus produtos
cheguem ao seu público-alvo e formula um planejamento
estratégico. Nesta entrevista, o gerente de produtos Renato
Citrini explica, dentre outras coisas, a mentalidade da empre-
sa ao construir produtos.
Desenvolvimento
Desenvolvimento Desenvolvimento
Desenvolvimento Desenvolvimento
Desenvolvimento
dodoplanejamento
planejamento dodoplanejamento
planejamento Mensuração
doMensuração
do dede
planejamento
planejamento
estratégico
estratégico estratégico
estratégico resultados
resultados
estratégico
estratégico
Desenvolvimento
Desenvolvimento
(objetivos
(objetivose emetas)
metas) Organização
Organização
(objetivos
(objetivose emetas)
metas) (objetivos
(objetivose emetas)
metas)
dodoplanejamento
planejamento Diagnóstico
Diagnósticododo
estratégico
estratégico resultados
resultados
(objetivos
(objetivose emetas)
metas) Implementação
Implementação
Adoção
Adoçãodedeações
ações
corretivas
corretivas
EMPREENDEDORISMO 83
EMPREENDEDORISMO 84
Estratégia da
organização
Orientação versus
Estratégia vigente
campus de atuação
EMPREENDEDORISMO 85
Ao analisar o FCS, podemos também nos atentar para os pontos fracos da em-
presa em relação aos concorrentes. Por exemplo: uma empresa de telefonia que
não tem um bom atendimento ao cliente pode acumular protocolos de reclama-
ção, fazendo com que seus clientes optem por comprar produtos concorrentes.
Estratégias
Determinação (aumentar
Comparação Pontos fortes
dos FCS pontos fortes
dos FCS com os e fracos e diminuir
concorrentes
pontos fracos)
No entanto, existe uma relação de pontos fracos que podem ser atribuídos
a qualquer organização, como atraso na entrega de relatórios, dificuldade de
entender e atender às necessidades dos clientes, atraso na entrega de mer-
cadorias, falta de flexibilização na forma de pagamento, falta de qualidade na
produção de produtos, etc.
Por conta disso, a formulação do planejamento estratégico depende do estudo
das variáveis internas e externas para que a empresa possa tomar decisões mais
assertivas. Esta ação, denominada também diagnóstico organizacional, precisa
da informação de cada área da organização e levar em conta os dados das variá-
veis para tomada de decisão, demonstradas no Quadro 1.
EMPREENDEDORISMO 86
ALTERNATIVAS
Negócio: expansão – diversificação (nova frentes de negócios, aquisições); retração; novos
Negócio:
produtos; desativação de produtos etc.
Mercado: crescimento nos mercados onde atua; conquistar novos mercados; seleção de
Mercado:
mercados; redução de atuação; novos enfoques mercadológicos etc.
Competição: negociar fatias de mercado, melhorar a qualidade dos produtos competitivos,
Competição:
lançar novos produtos, competir com preços mais baixos etc.
Finanças: aumentar capital, projetar novos investimentos, reduzir custos, aumentar a pro-
Finanças:
dutividade, otimizar recursos, novas aplicações tecnológicas etc.
Organização: reestruturar a organização (total ou em algumas áreas), racionalizar o tra-
Organização:
balho, centralizar/descentralizar, novo enfoque gerencial, novas especializações, mudanças
nas instalações etc.
Lucro: projeção de taxas de lucratividade.
Lucro:
EMPREENDEDORISMO 87
EMPREENDEDORISMO 88
EMPREENDEDORISMO 89
Análise de cenários
Para este estudo vamos nos basear na obra de Pasquale, que falou sobre
cenários em seu livro Marketing Business to Business, publicado em 2006.
A análise de cenários é uma técnica utilizada por administradores e em-
preendedores com o intuito de auxiliar a empresa a visualizar o futuro, permi-
tindo um melhor preparo para elaboração de suas estratégias.
Para isso, as empresas precisam conhecer, inicialmente, quem são os seus
concorrentes, o que eles estão fazendo de diferente e qual a estratégia usam
para atrair novos clientes.
ASSISTA
Quem são os competidores atuais, o que eles fazem,
com quem competem? Você conhece seus concor-
rentes? Quais são as suas estratégias? Neste vídeo, o
Doutor Janguiê Diniz responde de maneira cirúrgica a
essas perguntas.
Fonte: DINIZ, A Arte de Empreender.
EMPREENDEDORISMO 90
EMPREENDEDORISMO 91
EMPREENDEDORISMO 92
Dados estatísticos óti- São considerados ótimos devido à seriedade da fonte de infor-
mos mações.
Dados estatísticos ques- Não utilizar para decisões no PE devido à baixa credibilidade da
tionáveis fonte.
Grave escassez de
Entressafra, falta da base por razões ecológicas ou de produção e
matéria-
importação restrita por lei.
prima
Fortes intervenções
Grandes turbulências
sociais
EMPREENDEDORISMO 93
Fortes modificações no
Devido ao modismo, o consumo cairá ou aumentará.
nível do consumo
EMPREENDEDORISMO 94
Variáveis Exemplos
Públicos
EMPREENDEDORISMO 95
F F
FORÇAS FRAQUEZAS
• Vantagens • Desvantagens
• Capacidades • Vulnerabilidades
• Recursos • Limitações
O A
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
• Chances • Obstáculos
• Progressos • Efeitos externo
• Benefícios • Riscos
EMPREENDEDORISMO 96
EMPREENDEDORISMO 97
INOVAÇÃO CRIATIVIDADE
X
dizer que a inovação é
responsável por colocar
essa ideia em prática.
ASSISTA
Algumas empresas perderam mercado para seus concor-
rentes por não terem inovado em seus produtos ou serviços.
Neste vídeo, o Doutor Janguiê Diniz mostra a importância
de se estar atento às tendências e inovações tecnológica
para criar produtos ou serviços diferenciados e inovadores,
surpreendendo os seus clientes e potenciais clientes.
EMPREENDEDORISMO 98
ASSISTA
De forma engraçada, o Doutor Janguiê Diniz fala, neste
vídeo, sobre como a criatividade pode nos auxiliar a atingir
nossos objetivos de forma assertiva e rápida.
Fonte: DINIZ, A Arte de Empreender.
EMPREENDEDORISMO 99
EMPREENDEDORISMO 100
A INDÚSTRIA É O RAMO
DE ATIVIDADE VOLTADO
PARA ELABORAÇÃO DE UM
PRODUTO, TRANSFORMANDO
A MATÉRIA-PRIMA EM
PRODUTO FINAL PARA O
CONSUMIDOR. DENTRO DO
RAMO INDUSTRIAL, PODEM
EXISTIR MUITAS ATIVIDADES
RELACIONADAS A ESSA
INDÚSTRIA PRODUÇÃO.
NO RAMO DO COMÉRCIO
AS EMPRESAS VENDEM
PRODUTOS DESENVOLVIDOS
PELA INDÚSTRIA OU
SERVIÇOS. ELAS PODEM SER
VAREJISTAS OU ATACADISTAS
E SUAS ATIVIDADES SÃO
DIVERSAS, PODENDO
ATENDER A DIVERSOS
COMÉRCIO SEGMENTOS.
EMPREENDEDORISMO 101
Governamental ou Estatal
A empresa Governamental ou Estatal é um tipo de empresa que perten-
ce ao governo e é controlada total ou parcialmente por algum nível de gover-
no municipal, estadual ou federal.
O objetivo de se criar este tipo de empresa é administrar os recursos
estratégicos do país, garantindo que a população tenha acesso a eles.
As estatais possuem uma administração indireta, ou seja, embora sejam
empresas do governo, elas não são administradas diretamente por ele. Na
verdade, o governo delega tarefas e atividades para as estatais, que pode
ocorrer via nomeação de cargo ou concurso público.
Outro fator interessante é que embora elas pertençam ao Estado, o gover-
no pode não ser o seu dono totalitário, ou seja, eles abrem a empresa para os
acionistas privados e podem receber ganhos por ela.
Existem dois tipos diferentes de estatais: a empresa pública e a de socie-
dade de economia mista. Vamos aprender um pouco sobre cada uma delas.
• Empresa pública: pertence integralmente ao governo, ou seja, ele é dono
de 100% das ações da empresa, sendo sua administração totalmente pública. A
Justiça Federal, neste caso, é nomeada a responsável por qualquer irregularida-
de apresentada pela empresa. Exemplos: Caixa Econômica Federal e os Correios.
• Sociedade de economia mista: neste caso, o Estado não é o único dono
destas estatais, ou seja, são abertas para acionistas privados com ações co-
mercializadas na Bolsa de Valores. Os acionistas participam da administração
EMPREENDEDORISMO 102
DIAGRAMA 9. ONGS
as ações solidárias são realizadas de forma os princípios são pactuados com os associa-
mútua e filantrópica; dos da ONG, que orientam suas atuações.
trabalha com livre adesão e autonomia de as iniciativas na área pública não são
voluntários associados à ONG; realizadas pelo governo;
EMPREENDEDORISMO 103
Tipo Classificação
MEI – Microem-
É o empresário individual com receita bruta de até R$ 81.000,00 optante
preendedor
pelo Simples Nacional e SIMEI.
Individual
EMPREENDEDORISMO 104
Sociedade É possível a atuação coletiva entre dois ou mais sócios, sendo sua
Empresarial responsabilidade limitada ao capital social.
EMPREENDEDORISMO 105
EMPREENDEDORISMO 106
EMPREENDEDORISMO 107
EMPREENDEDORISMO 108
EMPREENDEDORISMO 109
EMPREENDEDORISMO 110
4 PLANO DE NEGÓCIOS
E APRESENTAÇÃO DO
EMPREENDIMENTO
AO MERCADO
Tópicos de estudo
Identificando as oportunidades de Construindo o plano de negócios
negócio Como elaborar um plano de
Qual é o negócio, mercado e negócios
pesquisa de mercado? Gestão estratégica
Qual é o produto/serviço e o
melhor caminho a seguir? Fontes de financiamento
Quais são as oportunidades e os Como definir o investimento
riscos do negócio? inicial
Como otimizar suas chances de Fontes de financiamento e
sucesso? linhas de crédito
Importância cliente e análise
cuidadosa do produto Apresentando seu
empreendimento ao mercado
EMPREENDEDORISMO 112
CITANDO
“O estudo que proporciona conhecimento e visa substituir uma mente vazia por
uma mente aberta é o passaporte para o futuro, pois é capaz de abrir nossos
horizontes e nos mostrar caminhos jamais conhecidos”.
Fonte: DINIZ, A Arte de Empreender.
Além disso, é possível dizer que as ideias dos empreendedores podem surgir de
muitas maneiras. O empreendedor pode ter uma experiência pessoal e, a partir dis-
so, ver a possibilidade de refinar produtos e serviços com um conceito diferenciado.
Muitas vezes, o seu hobby pode fazer com que ele desenvolva uma ideia para ter
lucratividade. Em outro momento, pode ser que tenha uma ideia do nada, por meio
de alguma observação para mudar a vida de alguém ou de algum processo.
Quando nenhum desses momentos citados acontecem para o empreende-
dor e ele continua com vontade de ter seu próprio empreendimento, é possível
realizar pesquisas, analisando o mercado, produtos, serviços e, a partir desta
análise, criar seu próprio negócio.
É importante afirmar que essa análise, considerada o primeiro passo para a
realização de um empreendimento, deve ser realizada com muita cautela, pois
todo o negócio depende disso. Durante esse passo, muitos empreendedores
ainda não têm condições de investir em uma pesquisa. Dessa forma, o que po-
dem fazer é montar um negócio que já exista ou procurar um nicho de mercado
específico e começar do zero por meio de um plano de negócios.
EMPREENDEDORISMO 113
Independentemente do o
cenário econômico, mudanças e
turbulências sempre ocorrerão.
EMPREENDEDORISMO 114
É O DESENVOLVIMENTO DE UM
OBJETIVO A LONGO PRAZO QUE
VAI NORTEANDO E ORIENTANDO
AS AÇÕES NO PRESENTE. ASSIM,
É POSSÍVEL AVALIAR SE ESSAS
AÇÕES ESTÃO CONDIZENTES COM
A VISÃO DE FUTURO.
A VISÃO DE FUTURO
EMPREENDEDORISMO 115
EMPREENDEDORISMO 116
EMPREENDEDORISMO 117
X
• MAIS OFERTANTES DO • MAIS COMPRADORES
QUE COMPRADORES. DO QUE OFERTANTES.
• PRODUTOS/SERVIÇOS • PRODUTOS/SERVIÇOS
EM DISPONIBILIDADE. EM FALTA.
• CONCORRÊNCIA • CONCORRÊNCIA
ENTRE OFERTANTES. ENTRE COMPRADORES.
EMPREENDEDORISMO 118
EMPREENDEDORISMO 119
CITANDO
“Vale a pena investir em pesquisas de mercado, tanto para
sondar a concorrência e o que ela está oferecendo quanto
para conhecer melhor os seus futuros clientes e o que eles
querem.”
Fonte: DINIZ, A Arte de Empreender.
EMPREENDEDORISMO 120
EMPREENDEDORISMO 121
EMPREENDEDORISMO 122
É CONSEQUÊNCIA DE FATORES
REFERENTES AO NEGÓCIO DA
EMPRESA, COMO ATIVIDADE,
OPERAÇÃO, PRODUTO OU
SERVIÇO, DEMANDA POR
PRODUTOS, DENTRE OUTROS;
RISCO ECONÔMICO
ESTÁ RELACIONADO AO
MODO COMO OS RECURSOS
FINANCEIROS DO CAPITAL DE
TERCEIROS SÃO EMPREGADOS E
COMO SÃO REMUNERADOS AOS
ACIONISTAS.
RISCO FINANCEIRO
EMPREENDEDORISMO 123
Riscos Potencialidades
EMPREENDEDORISMO 124
?
? ?
Se não, como ela irá vender para ele?
? Para quem vai desenvolver produtos
e serviços? Como realizará campanhas
de marketing que atendam os desejos
e necessidades dos clientes se ela não
sabe quem são eles e nem onde estão?
EMPREENDEDORISMO 125
Qualidade;
Segurança: o produto provoca danos às
Padrões internos para o produto pessoas ou crianças?
Design: o produto é fácil de usar ou
manejar?
Produtos concorrentes;
Vida média do produto Produtos substitutos;
Padrões internos de excelência.
EMPREENDEDORISMO 126
ASSISTA
Para ilustrar a importância do planejamento estratégico,
o Doutor Janguiê Diniz conta uma piada que envolve
recolhimento de informações fundamentais para colocar
um plano em prática. Assista ao vídeo!
EMPREENDEDORISMO 127
Enquadramento tributário: se a
empresa é optante pelo simples
nacional ou não. E quais os tribu-
tos fiscais que ela precisa pagar.
Tem a ver com o seu porte e
segmento.
EMPREENDEDORISMO 128
2. Análise do mercado
O planejamento estratégico começa sempre com a análise de mercado.
Desse modo, o plano de negócios considera a análise de mercado uma das
análises mais importantes para se montar as estratégias a empresa. Ela está
dividida em três partes:
EMPREENDEDORISMO 129
EMPREENDEDORISMO 130
2 3
1 4 5
EMPREENDEDORISMO 131
É A DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO
FÍSICO DA EMPRESA, COMO
DEPARTAMENTOS, SETORES,
INSTALAÇÕES, MERCADORIAS,
DENTRE OUTROS. A IMPORTÂNCIA
DE UMA BOA DISTRIBUIÇÃO E
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
É PROMOVER A PRODUTIVIDADE,
EVITAR DESPERDÍCIOS E
RETRABALHOS, FACILIDADE DE
LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO LOCALIZAÇÃO, DENTRE OUTROS.
CAPACIDADE PRODUTIVA/
COMERCIAL/SERVIÇOS
PROCESSOS OPERACIONAIS
REFERE-SE À CONTRATAÇÃO DE
PESSOAS PARA DESENVOLVER OS
SERVIÇOS DA EMPRESA.
NECESSIDADE DE PESSOAL
EMPREENDEDORISMO 132
EMPREENDEDORISMO 133
Indicadores de viabilidade:
Ponto de equilíbrio: o quanto a empresa precisa faturar para honrar seus
custos.
Lucratividade: lucro da empresa referente às vendas de produtos e
serviços.
Rentabilidade: mede o retorno do capital investido pelos sócios.
EMPREENDEDORISMO 134
Forças Oportunidades
Fraquezas Ameaças
Elimine as fraquezas
São fatores internos que colo-
Evite as ameaças
cam a empresa em situação de
São situações externas nas quais se têm
desvantagem frente à concor-
pouco controle e que colocam a empre-
rência ou que prejudicam sua
sa diante de dificuldades, ocasionando a
atuação no ramo escolhido.
perda de mercado ou a redução de sua
Exemplos:
lucratividade. Exemplos:
• Pouca qualificação dos fun-
• Impostos elevados e exigências legais
cionários • Indisponibilidade de
rigorosas;
recursos financeiros (capital;
• Existência de poucos fornecedores.
• Falta de experiência anterior
• Escassez de mão de obra qualificada;
no ramo
• Insegurança e violência na região.
• Custos de manutenção eleva-
dos.
EMPREENDEDORISMO 135
Gestão estratégica
É muito importante que as organizações planejem suas ações, principalmen-
te quando se pensa em um cenário de muita concorrência no qual as empresas
precisem de uma vantagem competitiva para serem percebidas pelo seu públi-
co-alvo e, assim, sobreviverem.
Sendo assim, ao falarmos de gestão estratégica, conseguimos perceber
que se trata de uma ferramenta que norteia as organizações rumo ao patamar
que pretendem chegar – por meio de orientações primordiais para que elas
alcancem resultados.
Gestão estratégica é o processo sistemático de gerenciamento para acompa-
nhar as ações que geram oportunidades de crescimento ao empreendimento e
que precisam ser monitoradas e avaliadas.
Para se adotar uma estratégia organizacional, é importante que as empresas
definam os rumos que pretendem seguir. Portanto, precisam ter sua missão,
visão, metas e objetivos bem definidos.
Além disso, toda empresa precisa estar preparada para as situações não tão
positivas que possam surgir, como situações ambientais (variáveis políticas, eco-
nômicas, tecnológicas, climáticas, culturais e demográficas) que interferem dire-
tamente na gestão da empresa.
Por fim, as empresas precisam se atentar principalmente
para o comportamento de seus clientes. Nos dias de hoje,
percebemos um comportamento diferenciado do consumi-
dor, com foco na rapidez, comodidade, conforto e se-
gurança na aquisição de mercadorias. As pessoas
estão dependentes de ferramentas digitais para
realizarem suas compras e pesquisas, exigindo que
EMPREENDEDORISMO 136
Missão Visão
EMPREENDEDORISMO 137
Fontes de financiamento
Para “dar certo”, todo negócio precisa de um planejamento e saber se ele é
viável, ou seja, se tem procura e se o produto ou serviço vende. Para o negócio
se tornar viável, o empreendedor precisa tomar muitas decisões importantes e,
para tomar as decisões mais apropriadas, o empreendedor precisa de um guia
que o oriente no processo decisório.
Esse guia ajuda o empreendedor a identificar e potencializar as oportuni-
dades de mercado, identificar as ameaças e tentar neutralizá-las para que não
atrapalhe suas estratégias e buscar entender o que o cliente busca como valor
em seu produto. Assim, pode desenvolver produtos e serviços que atendam às
necessidades de seus consumidores.
Por isso, fatores importantes como o que produzir, como produzir, para
quem produzir e por que produzir são perguntas primordiais para direcionar o
empreendedor em suas decisões estratégicas.
Um projeto de viabilidade financeira busca saber quando a empresa se torna
rentável e lucrativa a partir do volume de vendas que ela realiza. Com base nisto, a
empresa precisa descobrir qual é o seu volume para buscar os recursos financeiros.
Sendo assim, algumas perguntas podem nortear o empreendedor em seu
levantamento de informações:
• Qual o seu volume de vendas? Quanto se vende?
• Qual o volume de compras? E quanto se compra?
• Qual o capital inicial para o investimento para começar a produção?
• Quais e quantas máquinas, equipamentos e materiais são necessários para
a elaboração do produto?
EMPREENDEDORISMO 138
CUSTOS FIXOS
CUSTOS VARIÁVEIS
Somente por meio da análise dos custos fixos e variáveis é possível calcular
o ponto de equilíbrio da empresa (break-even-point), estágio em que a empre-
sa não apresenta nem lucro e nem prejuízo. Por meio da análise do ponto de
equilíbrio, a empresa consegue saber o quanto ela precisa vender para se tornar
lucrativa e evitar o prejuízo.
Em um empreendimento novo, é muito difícil encontrar o ponto de equilíbrio,
pois a empresa ainda não tem sua carteira de clientes. Portanto, no início dos
empreendimentos, a empresa tem mais despesas do que lucros.
EMPREENDEDORISMO 139
EMPREENDEDORISMO 140
EMPREENDEDORISMO 141
Proger: esse tipo de crédito é ideal para empresas que buscam se moder-
nizar ou crescer;
O empreendedor precisa apenas ter claro qual a sua missão, o seu negócio e
o tempo do retorno sobre o investimento.
EMPREENDEDORISMO 142
EMPREENDEDORISMO 143
EMPREENDEDORISMO 144
Leiaute
Iluminação
Disponibilização
dos produtos
Organização Banheiro
Escrítorio
Escrítorio Estacionamento
EMPREENDEDORISMO 145
EMPREENDEDORISMO 146
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