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Aprovado pelo Conselho Superior,

conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

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14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

RESOLUÇÃO Nº 14/CONSUP/2019

A Presidente do Conselho Superior da Faculdade de


Tecnologia AEROTD - CONSUP, considerando a
necessidade de alterações de denominação e sigla da
Faculdade de Tecnologia AEROTD e de acordo com as
suas atribuições regimentais,

RESOLVE:

1º- Homologar, conforme deliberação do CONSUP, em reunião realizada em


07/10/2019, as alterações de denominação e sigla da Faculdade de
Tecnologia AEROTD no seu REGIMENTO INTERNO, atendendo ao
estabelecido pela Portaria Nº 23, de 21 de dezembro de 2017, alterada pela
Portaria Normativa nº 742/2018/MEC, de 03/08/2018.

2º- Esta Resolução entra em vigor quando da aprovação das alterações pelo
MEC, revogadas as disposições em contrário.

REGISTRE-SE e PUBLIQUE-SE

Florianópolis, em 10 de outubro de 2019.

Lourdes Alves
Profa. Lourdes Alves
Presidente do CONSUP
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SUMÁRIO

TÍTULO I – DA INSTITUIÇÃO E SEUS OBJETIVOS.........................................................5


CAPÍTULO I – DA CARACTERIZAÇÃO DA MANTIDA E DA MANTENEDORA ................5
CAPÍTULO II – DA SEDE E FORO DA MANTENEDORA...................................................5
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS DA AEROTD..................................................................5

TÍTULO II – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA........................6


CAPÍTULO I - DA ESTRUTURA E DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS.....................................6
CAPÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA AEROTD......7
Seção I – Do Conselho Superior........................................................................................7
Seção II – Da Diretoria da AEROTD...................................................................................9
CAPÍTULO III – DA GESTÃO ACADÊMICA DE CURSOS E PROJETOS.........................11
Seção I – Do Colegiado de Curso de Graduação...........................................................11
Seção II – Da Coordenação de Curso de Graduação.....................................................11
Seção III – Do Núcleo de Pós-Graduação e Extensão (NUPE)......................................12
Seção IV – Do Núcleo de Educação a Distância (NEaD)................................................13

CAPÍTULO IV – DOS ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO, PEDAGÓGICO E


ADMINISTRATIVO..............................................................................................................14
Seção I – Do Serviço de Apoio Psicopedagógico (SAPP).............................................14
Seção II – Da Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso................................15
Seção III – Da Secretaria Acadêmica...............................................................................16
Seção IV – Da Biblioteca...................................................................................................18

TÍTULO III – DAS MODALIDADES DE CURSOS OFERTADOS PELA AEROTD...........19


CAPÍTULO I - DO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO, DE GRADUAÇÃO E DOS
EVENTOS DE EXTENSÃO.................................................................................................19
Seção I – Dos Cursos de Pós-Graduação.......................................................................19
Seção II – Dos Cursos de Graduação..............................................................................20
Seção III – Dos Eventos de Extensão..............................................................................20
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CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA DOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO.....21

CAPÍTULO III – DO REGIME ACADÊMICO DA GRADUAÇÃO........................................21


Seção I – Do Processo Seletivo de Ingresso na Graduação........................................22
Seção II – Da Matrícula nos Cursos de Graduação.......................................................23
Seção III – Da Seleção e Matrícula nos Cursos de Pós-Graduação nos Eventos
de Extensão.......................................................................................................................23

CAPÍTULO IV – DOS PROCEDIMENTOS NORMATIVOS DA VIDA ACADÊMICA..........25


CAPÍTULO V – DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.....................................................25
CAPÍTULO VI – DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.......................................27

TÍTULO IV – DA COMUNIDADE ACADÊMICA.................................................................28


CAPÍTULO I - DO CORPO DOCENTE...............................................................................28
CAPÍTULO II - DO CORPO DISCENTE..............................................................................29
CAPÍTULO III - DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO...............................................30

TÍTULO V – DO REGIME DISCIPLINAR DA COMUNIDADE ACADÊMICA....................30


CAPÍTULO I - DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS.........................................................30
CAPÍTULO II - DAS INFRAÇÕES.......................................................................................31
CAPÍTULO III - DAS COMPETÊNCIAS PARA APLICAÇÃO DE PENALIDADES.............31

TÍTULO VI – DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS..........................................32

TÍTULO VII – DA RELAÇÃO DA FACULDADE COM A MANTENEDORA.....................33

TÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................33


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TÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO E SEUS OBJETIVOS

CAPÍTULO I
CARACTERIZAÇÃO DA MANTIDA E DA MANTENEDORA

Art. 1º. A Faculdade de Tecnologia AEROTD, identificada pela sigla AEROTD, com sede
no município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, é uma instituição particular de
ensino superior, mantida pela AEROTD – Escola de Aviação Civil Ltda-ME, Pessoa
Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos, CNPJ nº 72.443.914/0001-38, com sede e
foro na cidade de Florianópolis-SC.

§ 1º. A Faculdade de Tecnologia AEROTD, doravante denominada AEROTD, rege-se pelo


presente Regimento, pela legislação da educação superior vigente e pelas normas
advindas do Conselho Superior da instituição e da mantenedora, no que couber.

§ 2º. Na ministração de ensino superior na modalidade de educação a distância, considera-


se como limite territorial a sede da instituição, acrescida dos endereços dos polos de apoio
presencial.

CAPÍTULO II
DA SEDE E FORO DA MANTENEDORA

Art. 2º. A AERO TD ESCOLA DE AVIACAO CIVIL LTDA – ME, mantenedora da Faculdade
de Tecnologia AEROTD, localiza-se em Florianópolis (SC) e é uma entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado e com fins lucrativos, com atuação na área
educacional, regida por seu Contrato Social, de acordo com a legislação vigente.

Art. 3º. A Faculdade de Tecnologia AEROTD é a entidade mantida, regida pelo presente
Regimento, pelas normas emanadas de seu Conselho Superior e pela legislação
educacional vigente.

CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS DA AEROTD

Art. 4º. Como instituição de educação superior, a AEROTD tem por objetivos:
I- Formar profissionais em cursos de graduação (bacharelado e tecnologia), capacitados
para trabalhar na área de transporte (aéreo, marítimo e terrestre) e setores correlatos;
II- Estimular o desenvolvimento cultural, tecnológico e social com visão sistêmica e
pensamento reflexivo;
III- Formar profissionais em cursos de pós-graduação Lato Sensu, em nível de
Especialização e Aperfeiçoamento, e em cursos de extensão, nas diferentes áreas do
conhecimento, aptos para a inserção no mercado de trabalho e colaborar na sua formação
continuada;
IV- Disponibilizar ao mercado, profissionais que tenham uma visão abrangente das
modernas técnicas de inovação, aliando a teoria à prática na área de transporte;
V- Formar cidadãos e profissionais críticos e criativos capazes de prestar bons serviços à
sociedade;
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VI- Incentivar o espírito da inovação visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia


e à criação e difusão da cultura e, desse modo, promover o entendimento do homem em
relação ao meio em que vive;
VII- Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
VIII- Estimular o conhecimento dos problemas da comunidade, em particular os regionais e
nacionais, prestar serviços especializados e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade;
IX- Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da iniciação científica e
tecnológica geradas pela instituição;
X- Despertar para a dimensão social e para o exercício compromissado e responsável da
cidadania, assim como para a produção de bens que estejam à disposição de todos os
cidadãos;

TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA E DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 5º. A estrutura organizacional e de administração da Faculdade de Tecnologia


AEROTD compreendem os seguintes níveis e órgãos:

I - Administração Superior:
a) Conselho Superior – órgão deliberativo.
b) Diretoria – órgão executivo.

II – Administração Acadêmica:
a) Diretoria – órgão executivo.
b) Colegiados de Curso – órgãos deliberativos.
c) Coordenações de Curso – órgãos executivos.
d) NDEs – Núcleos Docentes Estruturantes.
e) CPA – Comissão Própria de Avaliação Institucional.
f) NuPE – Núcleo de Pós-Graduação e Extensão.
g) NEaD – Núcleo de Educação a Distância.

III – Órgãos de Apoio Acadêmico:


a) Secretaria Acadêmica.
b) Setor de Apoio Psicopedagógico.
c) Biblioteca.
d) Coordenação de Trabalhos de Conclusão de Cursos.

§ 1º. Os representantes dos corpos docente e discente junto aos colegiados da instituição
são escolhidos por seus pares; os representantes do corpo técnico-administrativo são
indicados pela direção da mantenedora em conjunto com a direção da instituição de
ensino.
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§ 2º. O mandato de cada representante dos segmentos acadêmicos junto aos colegiados é
de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido, utilizando para tanto, dos mesmos critérios da
escolha anterior.

Art. 6º. Ao Conselho Superior e aos Colegiados de Curso, respectivamente, aplicam-se as


seguintes normas de funcionamento:
I - o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e decide por
maioria de votos dos presentes;
II - o presidente do colegiado participa da votação e, no caso de empate, terá o voto de
qualidade;
III - nenhum membro do colegiado pode participar da sessão em que se aprecie matéria de
seu interesse particular;
IV - as reuniões, que não se realizem em datas pré-fixadas no calendário anual aprovado
pelo colegiado, são convocadas com antecedência, mínima, de quarenta e oito horas, salvo
em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos;
V - as reuniões são lavradas em atas, lidas e assinadas na seguinte;
VI - os órgãos colegiados promoverão, constantemente, a avaliação de suas atividades,
com vistas ao aprimoramento do processo.

§ 1º. Em caso de urgência na deliberação de matérias ou definição de normas que


requeiram a aplicação imediata, cabe à presidência aprovar a matéria ad-referendum do
Colegiado, devendo submeter à homologação na reunião seguinte.

§ 2º. As matérias aprovadas ad-referendum, e submetidas à homologação dos colegiados


podem ser aprovadas, rejeitadas e pedido vistas.

§ 3º. Todas as deliberações dos colegiados serão publicadas em forma de Resolução.

CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA AEROTD

Seção I
Do Conselho Superior

Art. 7º. O Conselho Superior é o órgão máximo da Faculdade de Tecnologia AEROTD, de


natureza deliberativa e normativa e sua competência é a de zelar pela qualidade das
atividades acadêmicas da instituição.

Art. 8º. O Conselho Superior é constituído:


I- pelo Diretor Geral;
II- pela Direção Acadêmica;
III- por dois representantes da Mantenedora;
IV- pelo coordenador de cada curso;
V- por um representante do corpo docente de cada curso;
VI- por um representante do corpo técnico-administrativo;
VII- por um representante do corpo discente de cada curso.
VIII- pela coordenação do NEaD;
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IX- pela coordenação do NuPE;


X- pela coordenação ou um representante dos cursos profissionalizantes.

§ 1º. – A presidência do Conselho Superior é assumida pela Direção Geral ou pela Direção
Acadêmica da instituição, por delegação.

§ 2º. – Os representantes das coordenações de cursos, do corpo docente e do corpo


discente são escolhidos por seus pares, para um mandato de 02 (dois) anos.

§ 3º. – Os representantes da mantenedora e do corpo técnico-administrativo e


representação dos cursos profissionalizantes são indicados pela direção geral da entidade
Mantenedora, para um mandato de 02 (dois) anos.

§ 4º. Os demais membros participam do CONSUP durante o exercício de seus cargos.

Art. 9º. O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, uma vez a cada semestre letivo e,
extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente, por iniciativa própria, ou por
requerimento de dois terços dos membros que o constituem.

Art. 10. Compete ao Conselho Superior:


I - aprovar alterações no Regimento com seus respectivos anexos, submetendo-o à
Mantenedora e a Órgão Federal competente nos termos da legislação vigente;
II - aprovar o PDI/PPI e o plano anual de atividades da Faculdade de Tecnologia AEROTD;
III - apreciar e aprovar o relatório de atividades dos diversos órgãos da instituição;
IV - aprovar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos
orçamentários apresentados pelo Diretor da Mantenedora;
V - deliberar sobre a criação, implantação, modificação e extinção de cursos e programas
de graduação, de pós-graduação, de extensão e outros, nos termos da legislação em vigor;
VI - deliberar, em instância final, sobre o projeto pedagógico dos cursos e suas
modificações;
VII – aprovar o calendário acadêmico semestral;
VIII - regulamentar a realização do processo seletivo;
IX – aprovar diretrizes e políticas de funcionamento dos trabalhos de conclusão de curso e
estágios;
X – regulamentar a monitoria acadêmica, os processos de transferência, de aproveitamento
de estudos, de exame de proficiência e outras normas acadêmicas;
XI – fixar normas complementares a este Regimento relativas ao controle acadêmico e ao
registro da atividade acadêmica;
XII - regulamentar o processo de seleção de professores para a contratação pela
Mantenedora;
XIII - deliberar sobre políticas de aperfeiçoamento e de avaliação de desempenho docente;
XIV – aprovar os relatórios anuais da auto avaliação institucional;
XV - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
XVI - autorizar acordos e convênios propostos pela Mantenedora, a serem firmados com
entidades e instituições nacionais ou estrangeiras, que envolvam o interesse da Faculdade
de Tecnologia AEROTD;
XVII – manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Diretoria
ou pelas coordenações de curso;
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XVIII - decidir sobre os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria
didático-científica e disciplinar;
XIX – sugerir e aprovar medidas que visem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das
atividades da Faculdade de Tecnologia AEROTD;
XX – Participar das solenidades de Colação de Grau da instituição.
XXI- exercer outras atribuições previstas na legislação e neste Regimento.

Parágrafo único. Das decisões do Conselho Superior, em matéria acadêmica, não cabe
recurso à instância superior da Mantenedora, somente, aos órgãos reguladores da
educação superior nacional.

Seção II
Da Diretoria da AEROTD

Art. 11. A Diretoria é o órgão executivo superior de planejamento, coordenação, supervisão


e avaliação das atividades da Faculdade de Tecnologia AEROTD.

§ 1º. A diretoria é constituída por um diretor geral e um diretor acadêmico e pelas


assessorias que se fizerem necessário.

§ 2º. O cargo de Diretor Geral da Faculdade de Tecnologia AEROTD pode ser assumido,
cumulativamente, pelo diretor da Mantenedora.

§ 3º. A Direção Acadêmica deve ser exercida por profissional com formação e experiência
na área acadêmica, para mandato por prazo indeterminado.

Art. 12. Os dirigentes, em todas as instâncias administrativas e acadêmicas, são


nomeados pela Mantenedora, para mandato por tempo indeterminado, substituídos por
decisão da mesma.

Parágrafo único. Na escolha de dirigentes, a Mantenedora pode consultar os segmentos


acadêmicos para a indicação de nomes.

Art. 13. São atribuições do Diretor Geral:


I – representar a instituição perante autoridades dos poderes públicos e órgãos
educacionais, culturais, profissionais, associativas e outros.
II - propor as políticas relativas à área de ensino (graduação e pós-graduação) e extensão;
III – participar da elaboração do PDI/PPI e Plano de Auto Avaliação Institucional;
IV – participar da definição de diretrizes para a elaboração dos projetos pedagógicos de
cursos, inovação curricular e metodológica e projetos de pós-graduação e extensão;
V – efetuar a gestão da organização, zelando pela atualização permanente de cadastros,
censos e outras informações solicitadas, efetuando o acompanhamento de processos
juntos ao MEC e a ANAC;
VI – propor procedimentos para elaboração, diagramação, análise e automatização de
fluxos de informações e de procedimentos técnicos, pedagógicos e administrativos que
regulamentem e auxiliem na qualidade da gestão da instituição e na racionalização de
recursos e de tempo;
VII – Coordenar a concessão de graus e títulos acadêmicos;
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VIII – firmar convênios, contratos, acordos e protocolos de interesse técnico, científico e


pedagógico da instituição;
IX – participar da aprovação dos processos sobre movimentação docente: admissão,
exoneração, licenças, afastamentos, ampliação e redução de regime contratual e promoção
de carreira;
X – zelar pela qualidade dos serviços e processos institucionais;
XI– solicitar a elaboração de relatórios anuais de desempenho da instituição, fazer a
análise e propor melhorias;
XII – Zelar pelo cumprimento de dispositivos legais, regimentais e normativos inerentes à
natureza acadêmica, zelando pela ordem e disciplina na instituição;
XIII- desenvolver outras atividades inerentes à área, exigidas pela legislação ou que
venham a ser delegadas pela autoridade competente.

Art. 14. A Direção Acadêmica é um órgão executivo superior de planejamento,


coordenação, supervisão e avaliação das atividades acadêmicas da Faculdade de
Tecnologia AEROTD, atuando junto aos coordenadores de cursos, NEaD, NuPE e demais
órgãos de apoio aos docentes e discentes da instituição.

Parágrafo Único. A Direção Acadêmica tem por atribuições:


I - coordenar a efetivação do PDI/PPI e Plano de Auto Avaliação Institucional, zelando pela
qualidade do ensino, pós-graduação e extensão;
II – exercer as funções de pesquisador institucional junto ao MEC e outros órgãos
reguladores.
III – coordenar o fornecimento de informações e a inserção de processos da instituição
junto aos órgãos reguladores;
IV – supervisionar as atividades dos coordenadores de cursos, coordenadores do NEaD,
do NuPE, do Setor de Apoio Psicopedagógico, da Secretaria Acadêmica e da Biblioteca da
instituição;
V – supervisionar os serviços de atendimento ao corpo discente em questões relacionadas
ao aproveitamento escolar e à inserção no meio acadêmico;
VI – promover a inovação curricular e metodológica e a interdisciplinaridade nos projetos
pedagógicos de curso, juntamente com as coordenações de cursos;
VII – acompanhar o processo de auto avaliação institucional em todas as suas dimensões;
VIII – efetuar a prestação de informações da instituição e cursos solicitados pelos órgãos
reguladores, zelando pela atualização permanente de cadastros, censos e outras
informações solicitadas, coordenando o acompanhamento de processos juntos ao MEC e a
ANAC;
IX - assinar diplomas, certificados, certidões de conclusão de cursos, históricos escolares e
outros documentos acadêmicos.
X – definir e publicar editais de processos seletivos para ingresso de professores e alunos;
catálogos e calendários acadêmicos e regulamentos diversos;
XI – planejar e promover formas de intercâmbio da Faculdade de Tecnologia AEROTD com
instituições do ensino médio e superior, entidades culturais, científicas, organizações
governamentais e não-governamentais, nacionais e estrangeiras;
XII – supervisionar a execução de projetos de pós-graduação, extensão e de iniciação
científica;
XIII – exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Diretor Geral.
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CAPÍTULO III
DA GESTÃO ACADÊMICA DE CURSOS E PROJETOS

Seção I
Do Colegiado de Curso de Graduação

Art. 15. O Colegiado de Curso é o órgão consultivo e deliberativo, responsável pela


execução, coordenação e elaboração das questões acadêmicas e acompanhamento da
política de ensino do respectivo curso.

Art. 16. Cada curso tem o seu colegiado.

Art. 17. Ao Colegiado de Curso compete deliberar sobre reformulações e atualizações do


Projeto Pedagógico do Curso; fazer o acompanhamento da vida acadêmica do corpo
docente e discente do curso; analisar processos relativos à vida acadêmica da instituição;
deliberar sobre demais assuntos encaminhados pela diretoria e coordenadorias de cursos e
projetos.

Art. 18. O Colegiado é presidido pelo coordenador de curso e é composto:


I- Pelo coordenador do curso;
II- Pelos membros do NDE;
III-Por todos os professores do curso;
IV- Por um representante dos alunos do curso.

Parágrafo único. O representante dos alunos do curso é escolhido por seus pares, para
um mandato de 01 (um) ano.

Art. 19. O Colegiado de Curso reúne-se, ordinariamente, há cada seis meses e,


extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador, por iniciativa própria, ou a
requerimento de um terço dos membros que o constituem.

Parágrafo único. Das decisões do Colegiado de Curso cabe recurso ao Conselho Superior
da instituição.

Seção II
Da Coordenação de Curso de Graduação

Art. 20. A Coordenação de Curso de Graduação tem por competências executar o


planejamento, organização, execução, coordenação e controle dos processos, atividades e
funções administrativas e acadêmicas do curso, a fim de obter a formação de um
profissional com qualidade e compatível com o mercado de trabalho, tendo por atribuições:
I- orientar e incentivar os professores no desenvolvimento de planos, projetos atividades
de interesse do curso;
II- elaborar, juntamente com o NDE, o plano e o cronograma semestral de atividades do
curso;
III- aprovar, juntamente com o NDE, os planos de ensino das disciplinas do curso;
IV- elaborar normas para a realização dos TCCs e estágios curriculares, monitorias,
atividades acadêmicas complementares, estudos independentes e monografias, em
conjunto com o NDE e encaminhar para a aprovação do colegiado do curso e CONSUP;
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V- sugerir medidas que visem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento do Projeto


Pedagógico do currículo, das atividades do curso;
VI- manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela diretoria;
VII- elaborar, juntamente com o NDE, encaminhando para a aprovação do colegiado, o
projeto pedagógico do curso e a reestruturação da matriz curricular, sempre que
necessário, observadas as Diretrizes Curriculares estabelecidas pela legislação pertinente,
e após submeter à deliberação do CONSUP;
VIII- participar da elaboração do catálogo acadêmico anual;
IX- coordenar, juntamente com o NDE e NuPE, a elaboração de projetos de pós-
graduação, extensão e outros;
X- representar o curso perante autoridades e órgãos da Faculdade de Tecnologia
AEROTD;
XI- deliberar sobre aproveitamento de estudos, atividades acadêmicas, transferência e
adaptação curricular, exames de proficiência, aulas práticas e outros procedimentos de
natureza acadêmica, ouvido a direção acadêmica, o NDE e/ou Colegiado de Curso, quando
necessário;
XII- desenvolver, em conjunto com o NuPE, as atividades de extensão atinentes ao seu
curso, apreciando projetos apresentados e encaminhando-os à diretoria da instituição;
XIII- coordenar as atividades de monitoria acadêmica do curso;
XIV- convocar e presidir as reuniões do NDE e do Colegiado do Curso;
XV- supervisionar a execução das atividades do processo de ensino e aprendizagem;
XVI- apresentar, anualmente, à Diretoria, relatório de atividades do curso;
XVII- sugerir a contratação ou dispensa de pessoal docente;
XVIII- aplicar medidas socioeducativas, dentro de suas competências e conforme normas
deste Regimento;
XIX- propor normas complementares a este Regimento;
XX- cumprir e fazer cumprir este Regimento, as normas emanadas do CONSUP e da
legislação vigente;
XXI- exercer outras atribuições previstas neste Regimento e solicitadas pela diretoria da
instituição.

Seção III
Do Núcleo de Pós-Graduação e Extensão – NuPE

Art. 21. O Núcleo de Pós-Graduação e Extensão – NuPE tem por funções a promoção e
oferta de projetos e eventos de pós-graduação e extensão e a identificação de parcerias
com empresas de fomento e outras organizações na área de atuação da instituição.

Art. 22. O NuPE é um órgão técnico-científico a quem cabe, em conjunto com as


coordenações de cursos, planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades
acadêmicas de pós-graduação e de extensão da instituição.

Art. 23. A coordenação do NuPE é exercida por profissional indicado pela direção da
instituição e nomeado pelo Diretor da Mantenedora, e tem por atribuições:
I- elaborar, coordenar, executar e avaliar as diretrizes e projetos de extensão, iniciação
científica e pós-graduação, após a aprovação pelos órgãos competentes;
II- elaborar e implantar projetos que visem à melhoria do processo de ensino-aprendizagem
e a concretização dos objetivos da instituição;
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III- identificar fontes de financiamento e viabilizar a elaboração de projetos com a finalidade


de alocar recursos para o desenvolvimento de projetos;
IV- acompanhar, em conjunto com as coordenações de cursos, com o departamento de
marketing o processo de marketing/comercial e executar, operacionalmente, as atividades
inerentes à pós-graduação;
V- propor à direção a execução de eventos que possibilitem a capacitação e atualização
das coordenações de cursos e de professores, para a elaboração e execução de projetos
de inovação e de extensão;
VI- elaborar, submeter à aprovação dos órgãos competentes e supervisionar a execução
do Catálogo de Eventos a ser ofertado à comunidade interna e externa;
VII- elaborar relatórios de eventos realizados pela Instituição, submetendo-os à análise e
aprovação da direção da Faculdade;
VIII- elaborar o planejamento e o relatório anual de atividades do NuPE;
IX- convocar, coordenar e registrar reuniões de seu núcleo;
X- promover a integração dos diferentes setores da Instituição no que se refere à extensão
e à pós-graduação;
XI- participar das atividades de avaliação institucional;
XII- cooperar com as coordenações de curso na elaboração dos Projetos Pedagógicos de
Autorização e de Reconhecimento de cursos, no que se refere às atividades de extensão e
de pós-graduação;
XIII- efetuar a gestão do núcleo, observando os princípios de organização e de
administração estabelecidos pela instituição, zelando pela sua sustentabilidade financeira;
XIV- cumprir e fazer cumprir os dispositivos regimentais, as normas e diretrizes da
instituição e a legislação específica atinente;
XV – executar outras atividades quando solicitadas pelas autoridades acadêmicas da
instituição.

Seção IV
Do Núcleo de Educação a Distância - NEaD

Art. 24. O Núcleo de Educação a Distância - NEaD tem por funções fornecer o apoio
técnico, pedagógico e tecnológico aos cursos, que integram o portfólio da instituição,
ministrados na modalidade a distância (EaD).

Art. 25. À Coordenação do NEaD compete planejar, coordenar, supervisionar e avaliar


todas as ações técnicas e tecnológicas relacionadas ao desenvolvimento e implantação de
cursos, na modalidade de Educação a Distância (EaD), em qualquer nível e modalidade.

Art. 26. São atribuições da Coordenação do NEaD:


I- desenvolver, em conjunto com os coordenadores de cursos, os procedimentos
necessários à operacionalização da carga horária de cada curso presencial, com a oferta
de disciplinas em EaD, conforme estabelece a legislação vigente;
II- participar da etapa de planejamento e implantação dos cursos a serem ofertados na
modalidade EaD;
III- coordenar a produção de material didático, pedagógico e instrucional, orientando e
acompanhando o trabalho de produção do material pelos professores conteudistas
(especialistas);
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

IV- coordenar as etapas de operacionalização e avaliação de cada curso, junto ao


professor-formador e tutorias, em relação a parte técnica e tecnológica;
V- definir, em conjunto com o Designer Instrucional, quando necessário, o tratamento
pedagógico e tecnológico ao conteúdo, no que se refere ao desenho, implementação e
avaliação de soluções educacionais para uma determinada necessidade de aprendizagem;
VI- acompanhar as atividades da web designer e dos ilustradores, que desenvolvem a
parte visual do material dos cursos a distância, na(s) plataforma(s), quando necessário;
VII- gerenciar o processo de formação de tutores (professores-tutores) e dos monitores
(presenciais e em EaD) que acompanham o processo de ensino e aprendizagem e o
progresso dos alunos no ambiente virtual;
VIII- articular e coordenar o desenvolvimento das atividades junto à equipe de EaD;
IX- trabalhar em conjunto e em harmonia com as coordenações de cursos e outros órgãos
envolvidos com os cursos ofertados na modalidade EaD;
X- participar de eventos relacionados com EaD, para aprimoramento dos cursos
implantados na instituição;
XI- cumprir e fazer cumprir os dispositivos regimentares, as normas emanadas dos
colegiados da instituição e a legislação educacional vigente;
XII- exercer outras atribuições solicitadas pela direção da instituição e as pertinentes a sua
área de atuação.

CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO, PEDAGÓGICO E
ADMINISTRATIVO DA INSTITUIÇÃO
Seção I
Do Setor de Atendimento Psicopedagógico – SAPP

Art. 27. O Setor de Apoio Psicopedagógico - SAPP é um órgão de apoio psicopedagógico


ao acadêmico, visando integrar o acadêmico no ambiente institucional, acompanhar o seu
desempenho e auxiliá-lo nas suas dificuldades de aprendizagem.

Art. 28. O SAPP é coordenado por psicólogo ou psicopedagogo e acompanhado por


auxiliares, quando se fizer necessário.

Art. 29. O SAPP tem por objetivos:


I- contribuir para o desenvolvimento e adaptação acadêmica do aluno, visando a utilização
mais efetiva de recursos intelectuais, psíquicos e relacionais, numa visão integrada dos
aspectos emocionais e pedagógicos;
II- fornecer subsídios que facilitem a integração do aluno no contexto acadêmico;
III- realizar orientação do aluno com dificuldades de adaptação e de aprendizagem;
IV- realizar atendimento emergencial e informativo quanto à dificuldade de cada aluno
envolvendo: a escuta da situação-problema; a identificação das áreas de dificuldade:
profissional, pedagógica, afetivo-relacional e/ou social; o fornecimento de informações
objetivas que o orientem na solução de seu problema;
V- efetuar o encaminhamento de alunos para profissionais e serviços especializados, se
necessário;
VI- promover atividades de nivelamento e de prestação de serviços comunitários,
envolvendo os membros da comunidade acadêmica;
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

VII- organizar um serviço de documentação relativo aos estudos e atividades realizados, de


forma a favorecer a continuidade do trabalho no SAPP;
VIII- dar ênfase à realização de atividade preventiva junto aos alunos.
IX – desenvolver eventos de integração de novos alunos e, em datas comemorativas, para
todos os alunos;
X – promover e zelar a/pela integração de acadêmicos com necessidades especiais,
orientando o aluno portador e os seus colegas de curso;
XI – zelar pelo cumprimento da legislação e normas da educação e deste Regimento.

Art. 30. O SAPP, também, efetua a coordenação de projetos e ações de acessibilidade e


atendimento a pessoas com deficiências, zelando pelo cumprimento da legislação vigente e
supervisionando as condições físicas, tecnológicas e humanas da instituição
disponibilizadas aos membros da comunidade acadêmica nessas situações.

Seção II
Da Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 31. A Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é exercida por


professor com atuação no curso, sendo indicado pela Coordenação do Curso e aprovado
pela Direção da instituição, exercendo suas funções por tempo indeterminado.

§ 1º. Entende-se por TCC as atividades acadêmicas propostas nos Projetos Pedagógicos
de Cursos, como parte da conclusão do curso pelo acadêmico, podendo ser teórico, prático
ou teórico/prático, em forma de monografia, artigos, relatórios, projetos e outros tipos que
atendam essas características..
§ 2º. A Coordenação do TCC trabalha, em conjunto, com as Coordenações de Cursos.

Art. 32. São atribuições da Coordenação do TCC:


I- redigir normas e instruções sobre as atividades inerentes à sua área de atuação e
competência, submetendo-as à apreciação da Coordenação de Curso, NDE e Direção
Acadêmica da Instituição, a qual levará, se for o caso, à aprovação do Conselho Superior;
II- identificar, em conjunto com a Coordenação do Curso, dentre os docentes os potenciais
orientadores, suas áreas de atuação e a formação técnica de cada um, agrupando-os de
acordo com as linhas estabelecidas para a orientação dos TCC, em cada curso;
III- divulgar aos orientandos do curso o Regulamento do TCC, o Manual Técnico para
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da AEROTD e demais informações sobre o trabalho
a ser executado pelos professores e acadêmicos;
IV- orientar os acadêmicos na elaboração da Etapa I do TCC (Projeto) no tocante à
metodologia; contribuir com os professores-orientadores na execução do TCC (Etapa II); e
coordenar as atividades de defesa do trabalho perante a Banca de Avaliação;
V- promover reuniões com os acadêmicos matriculados no TCC, para transmitir-lhes as
orientações necessárias, bem como atendê-los individualmente, quando necessário;
VI– deliberar sobre a indicação do professor-orientador, ouvida a Coordenação do Curso,
para os acadêmicos matriculados no TCC;
VII– orientar os acadêmicos, matriculados no TCC (Etapa I), na escolha dos temas a serem
desenvolvidas em seus trabalhos e na elaboração de seus projetos;
VIII- fornecer aos acadêmicos a orientação metodológica nas duas etapas do TCC;
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
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IX– supervisionar os trabalhos de orientação de conteúdo a serem prestados pelos


professores-orientadores, buscando soluções para conflitos e problemas existentes, a fim
de garantir o bom desempenho das atividades;
X- organizar e gerenciar a manutenção do arquivo de documentos de acompanhamento
dos trabalhos dos acadêmicos, das versões finais do TCC e dos diários de classe inerentes
ao TCC;
XI– organizar o calendário de defesas dos TCCs; orientar e coordenar as bancas de
avaliação dos trabalhos;
XII– encaminhar aos membros da banca a versão final do TCC, juntamente com os
formulários: “Ficha de Avaliação da Banca de Avaliação” e, após a avaliação da banca e
preenchidos os formulários, repassar as correções ao acadêmico;
XIII- encaminhar as versões finais dos TCCs, após a aprovação, à Biblioteca;
XIV- convocar e realizar, quando necessário, reuniões com os professores-orientadores
e/ou orientandos e acadêmicos de outras fases do curso, a fim de tratar de assuntos
relacionados ao TCC;
XV- manter atualizado as atas das defesas dos TCCs;
XVI– elaborar e fazer cumprir os cronogramas das atividades do TCC (Etapas I e II),
respeitando o Calendário Acadêmico da Instituição;
XVII- elaborar o Relatório Final do TCC em cada semestre, encaminhando à respectiva
coordenação de curso e à direção acadêmica; desenvolver e executar outras atividades
inerentes à sua área de atuação e as delegadas pela Coordenação do Curso e pela
Direção Acadêmica da AEROTD;
XVIII- executar atividades inerentes ao acompanhamento de estágios extracurriculares,
quando for o caso;
XIX- auxiliar a Coordenação do Curso no desenvolvimento das atividades acadêmicas,
quando solicitado;
XX- cumprir e fazer cumprir os dispositivos do Regulamento do TCC, o Regimento da
Faculdade, as normas emanadas dos Colegiados da instituição, as Diretrizes Curriculares
do Curso aprovadas pelo MEC e as demais legislações educacionais vigentes.

Seção III
Da Secretaria Acadêmica

Art. 33. A Secretaria Acadêmica é o órgão de apoio técnico e administrativo aos órgãos
dirigentes da instituição, sendo responsável pelo gerenciamento da vida acadêmica dos
alunos e professores e pela coordenação e controle da temporalidade e destinação de
documentos dos arquivo relativos às atividades-fim da instituição, conforme estabelece a
legislação educacional vigente.

Art. 34. A Secretaria Acadêmica é gerenciada por profissional com formação acadêmica
superior e experiência na função e tem por competências o planejamento, gerenciamento,
coordenação e controle da vida acadêmica dos alunos e professores dos cursos da
instituição, nas modalidades presencial e em EaD.

Art. 35. São atribuições da Secretaria Acadêmica da instituição:


I– planejar, gerenciar coordenar e controlar a execução dos procedimentos
escolares/acadêmicos da instituição;
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

II – garantir o fluxo de informação e de comunicação eficiente e uniforme para toda a


comunidade escolar/acadêmica da AEROTD (direção, professores, alunos e pessoal
técnico-administrativo);
III – coordenar, supervisionar e controlar o atendimento da clientela interna e externa da
instituição, zelando pelo cumprimento dos princípios da qualidade dos serviços;
IV - redigir, digitar e emitir os documentos solicitados pelos setores da instituição, pelos
professores e alunos, assinando-os em conjunto com a coordenação de curso e/ou direção
acadêmica e/ou administrativa;
V – elaborar e zelar pelo cumprimento dos horários de aula dos cursos, levando ao
conhecimento da direção acadêmica quando houver quaisquer alterações após sua
divulgação;
VI – participar do planejamento e supervisionar o processo seletivo de alunos para os
cursos;
VII – efetuar a matrícula e organizar as pastas dos alunos;
VIII – supervisionar o preenchimento dos Diários de Classe das disciplinas dos cursos,
pelos professores, levando ao conhecimento da coordenação de curso qualquer falha
nesse processo;
IX - executar e manter organizados os murais dos cursos, os arquivos com os documentos
de alunos e professores e fazer back-up dos arquivos digitais;
X– organizar e zelar pela atualização digital de todo o acervo acadêmico, observando a
legislação vigente;
XI - efetuar a publicação, semestral, do Calendário Acadêmico, dos cronogramas e horários
das aulas dos cursos, no prazo estabelecido em legislação específica, em murais e site da
escola;
XII – providenciar, nas datas oportunas, as listas dos alunos para as Provas Parciais,
Provas Finais, Exames, 2ª Chamada e Provão, entregando-as aos coordenadores de
cursos; providenciar, organizar, receber dos professores e arquivar, conforme exigência da
ANAC, os gabaritos de respostas das provas;
XIII – ao término do semestre ou curso, solicitar aos professores o fechamento dos diários
de classe à secretaria; efetuar a devida conferência; pegar a assinatura dos coordenadores
de cursos e, efetuar o devido arquivamento;
XIV – após o fechamento dos diários de classe, fazer a devida conferência das notas e
frequências neles lançadas, verificando a concordância com os registros no Sistema
Acadêmico;
XV - manter organizada a pasta de correspondências internas e externas, expedidas e
recebidas, inerentes à direção da escola;
XVI - receber os requerimentos e montar os processos dos alunos sobre (justificativas de
faltas, licença de gestação, 2ª chamada de provas e exames, dispensa de disciplinas,
revisões de provas e exames e outros); efetuar o devido protocolo e fazer o
encaminhamento aos coordenadores de curso; colher despachos e divulgar os resultados
dos processos aos interessados;
XVII – providenciar o fechamento final do curso e providenciar a listagem dos alunos aptos
à sua conclusão e liberados para a formatura/colação de grau e encaminhamento aos
órgãos reguladores;
XVIII – coordenar a revisão da documentação dos alunos e da integralização curricular,
solicitando providências quanto aos documentos faltantes para conclusão do curso;
XIX– organizar os processos dos alunos-formandos;
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
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XX – supervisionar e conferir a composição dos convites de formatura, zelando pela


colocação das autoridades escolares, nome correto de professores e alunos e outros
informes;
XXI – elaborar o cerimonial de formatura, providenciando o contato com as pessoas
envolvidas e encaminhando os convites às autoridades;
XXII – elaborar a ata da formatura/colação de grau, os históricos escolares e as certidões
de conclusão de curso dos formandos;
XXIII – agendar e coordenar o ensaio dos formandos, em conjunto com o coordenador de
curso ou direção, bem como com a “empresa contratada pelos formandos” quando houver;
XXIV – providenciar a emissão dos certificados ou diplomas (conforme o tipo de curso),
efetuar o devido registro ou encaminhar para a universidade conveniada para registro,
conforme o caso, e fazer a entrega ao formado, mediante protocolo;
XXV – montar e gerenciar o arquivo físico e digital dos documentos acadêmicos, conforme
legislação definida pelo MEC;
XXVI – coletar, organizar e preencher os sistemas dos censos da educação superior e do
ensino médio, anualmente, bem como prestar outras informações requeridas pelos órgãos
reguladores da educação;
XXVII – elaborar e encaminhar à direção da escola e aos órgãos solicitantes (ANAC,
INEP/MEC e outros) os relatórios dos cursos, no formato e nos prazos solicitados;
XXVIII – Coordenar e controlar as atividades relativas a temporalidade e destinação de
documentos de arquivo relativos às atividades-fim da instituição, zelando pelo cumprimento
da legislação vigente.
XIX – cumprir e fazer cumprir os dispositivos Regimentais, as Resoluções e Normas da
ANAC, do MEC/INEP e dos colegiados da instituição e de cursos, bem como as normas
expedidas pelos órgãos executivos da instituição.

Seção IV
Da Biblioteca

Art. 36. A Biblioteca é órgão suplementar, subordinado à Diretoria, encarregado de prover


apoio às atividades acadêmicas da Instituição.

Parágrafo Único. Os serviços da Biblioteca estão sob a responsabilidade de um


bibliotecário, com formação superior em Biblioteconomia e com registro no CRB, designado
pelo Diretor, coadjuvado por seus auxiliares e contratado por prazo indeterminado.

Art. 37. Constituem atribuições do bibliotecário:


I - organizar o acervo bibliográfico (livros, revistas, periódicos, jornais, CDs, documentos) e
outros materiais pertinentes ao setor;
II - zelar, em conjunto com os coordenadores de curso, pelo cumprimento do regulamento
de uso da Biblioteca e, sempre que necessário, propor mudanças que visem melhorar a
eficiência dos serviços;
III - coordenar os serviços de atendimento aos usuários;
IV – cumprir e fazer cumprir as normas e os horários de funcionamento da Biblioteca;
V – executar a política de atualização do acervo e propor a aquisição dos livros solicitados
pelos coordenadores;
VI - autorizar a reprodução de cópias de trabalhos e documentos e outros materiais
requisitados pelos órgãos competentes, observando a legislação específica;
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

VII - fornecer dados para a confecção do catálogo institucional, sobre as condições de


oferta dos cursos, relatórios do censo e outros requeridos pelos órgãos reguladores;
VIII – participar de comissões para execução de projetos e trabalhos técnicos e
administrativos, quando solicitado pelas coordenações e direções;
IX - proceder à gestão e a avaliação dos serviços da biblioteca e de seus auxiliares;
X - participar do processo de auto avaliação institucional;
XI - elaborar o relatório anual das atividades desenvolvidas pelo setor;
XII - exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pela direção;
XIII – promover eventos culturais e científicos, de interesse da Biblioteca, desenvolvendo-
os em conjunto com as coordenações de cursos;
XIV – cumprir as normas de seu Regulamento, deste Regimento, e as oriundas dos órgãos
colegiados da instituição, bem como a legislação aplicável.

Parágrafo Único – Demais atribuições e normas quanto ao funcionamento da biblioteca


constam de seu Regulamento próprio.

TÍTULO III
DAS MODALIDADES DE CURSOS OFERTADOS PELA AEROTD

CAPÍTULO I
DO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO, DE GRADUAÇÃO E DOS
EVENTOS DE EXTENSÃO

Art. 38. A Faculdade de Tecnologia AEROTD ministra os seguintes cursos e programas, na


modalidade presencial e a distância:
I – Pós-Graduação Lato Sensu;
II – Graduação (Bacharelado e Tecnologia);
III – Extensão;
IV – outros, em conformidade com a lei.

Seção I
Dos Cursos de Pós-Graduação
Art. 39. Os cursos de pós-graduação (Lato Sensu) compreendem cursos de especialização
e aperfeiçoamento, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação, cumpridos
os demais requisitos fixados na legislação em vigor.

§ 1º. Cada curso de pós-graduação têm projeto específico e demais normas de oferta e de
funcionamento regulamentadas pelo Conselho Superior e pelos órgãos reguladores da
educação superior nacional.

§ 2º. A Faculdade de Tecnologia AEROTD pode oferecer cursos de pós-profissionalizantes,


destinados à especialização de profissionais de nível médio, egressos de cursos ligados à
área de aviação civil e regulamentados pela ANAC.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
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§ 3º. Os cursos de pós-graduação são desenvolvidos, por módulos e/ou disciplinas, em


períodos especiais, conforme o projeto específico;

§ 4º. Os cursos de pós-graduação são gerenciados pelo NuPE, em conjunto com as


coordenações de cursos.

Seção II
Dos Cursos de Graduação

Art. 40. Os cursos superiores de graduação (Bacharelado e Tecnologia) são abertos a


candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e aprovados em processo
seletivo.

Art. 41. Os cursos de graduação são organizados em Projeto Pedagógico de Curso (PPC),
aprovado pelos NDEs e pelo Conselho Superior da instituição, atendidas diretrizes e
normas dos órgãos reguladores competentes, quanto à autorização, reconhecimento e
renovação de reconhecimento.

Art. 42. Os cursos superiores de graduação (bacharelado e tecnologia), nas modalidades


presencial e em EaD, ministrados pela instituição, obedecem ao regime semestral.

Seção III
Dos Eventos de Extensão

Art. 43. Os eventos de extensão são abertos a candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos em projetos específicos inerentes a cada caso.

Parágrafo único. Os cursos e eventos de extensão podem ser desenvolvidos durante o


período letivo ou em períodos especiais, conforme o projeto específico.

Art. 44. A Instituição pode criar e ofertar outros tipos e modalidades de cursos e
programas, desde que atenda à legislação vigente.

Art. 45. A Faculdade de Tecnologia AEROTD mantém um catálogo de eventos e


atividades de extensão, articulado ao ensino, para a difusão de conhecimentos e atividades
pertinentes às áreas de seus cursos, bem como para cumprir ao estabelecido nos seus
projetos pedagógicos.

§ 1º. Os eventos de extensão são planejados, semestralmente, através de projetos


específicos, em conformidade com as necessidades e interesses institucionais e sociais.

§ 2º. As atividades de extensão são planejadas e executadas pelo NUPE, em conjunto com
a coordenação de cada curso.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
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CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA DOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO

Art. 46. O currículo dos cursos superiores é fixado pela Faculdade de Tecnologia
AEROTD, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso, definidas nos
termos da legislação vigente e, nos casos dos cursos na área de aviação civil, pelas
normas oriundas da ANAC.

Parágrafo Único. O currículo e os demais componentes necessários à regulação e


funcionamento dos cursos superiores são, amplamente, divulgados à comunidade
acadêmica, por intermédio do Catálogo Institucional, publicado anualmente.

Art. 47. O currículo de cada curso, integrado por disciplinas e atividades são ofertados
conforme o regime estabelecido, as cargas horárias respectivas, a duração e prazos
mínimo e máximo de integralização e é formalizado em projeto pedagógico específico,
aprovado pelo NDE e Conselho Superior da instituição, e pelo órgão de regulação
competente, conforme legislação vigente.

§ 1º. A integralização do currículo de cada curso, depois de formalizado e aprovado,


qualifica à obtenção do diploma.
§ 2º. Os alunos que demonstrem extraordinário aproveitamento nos estudos, aferido por
meio de Exames de Proficiência teórico, prático e teórico/prático podem obter
aproveitamento de estudos e, a critério do Conselho Superior e excepcionalmente, ter
abreviada a duração dos seus cursos, nos termos da legislação vigente.

Art. 48. Entende-se por disciplina um conjunto homogêneo e delimitado de objetivos e


conteúdos ou atividades, demonstrado através do plano de ensino, que se desenvolve em
determinado número de horas, distribuídas ao longo do período letivo.

Art. 49. As disciplinas ou módulos podem ser ministradas semestralmente e em intervalos


dos semestres acadêmicos, a critério do colegiado de curso, aprovado pela direção da
instituição. A duração da hora-aula não pode ser inferior ao estabelecido na legislação
vigente.

CAPÍTULO III
DO REGIME ACADÊMICO DA GRADUAÇÃO

Art. 50. O ano letivo regular, independente do ano civil, abrange, no mínimo, duzentos dias
de trabalho acadêmico efetivo, excluído o período reservado aos exames finais.

§ 1º. O ano letivo é dividido em dois períodos semestrais de cem dias.

§ 2º. O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem a
carga-horária prevista para cada curso.

§ 3º. Entre os períodos letivos regulares podem ser executadas disciplinas ou módulos
intensivos e em regime especial, programas extracurriculares de ensino, atividades práticas
e eventos de extensão.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

Art. 51. As atividades acadêmicas da instituição são programadas, semestralmente, em


calendário acadêmico, no qual devem, no mínimo, estar previstos:
I - as datas do início e término dos períodos letivos;
II – os períodos intensivos, especiais e destinados às atividades práticas e de extensão;
III - o período de recebimento e matrículas de transferências externas, portadores de
diplomas e outras situações;
IV – os períodos destinados às provas bimestrais, provas finais, exames e Provão;
V - os feriados, períodos de férias e recessos acadêmicos;
VI - outras atividades acadêmicas ou administrativas, etc.

Seção I
Do Processo Seletivo de Ingresso na Graduação
Art. 52. O processo seletivo para ingresso nos cursos superiores de graduação, aberto aos
concluintes do ensino médio ou equivalente, destina-se a avaliar a formação recebida pelos
candidatos segundo os critérios do ensino médio, sem ultrapassar este nível de
complexidade; e os participantes são classificados dentro do limite de vagas oferecidas,
respeitados os princípios da igualdade de oportunidade e de equidade de tratamento na
avaliação.

Art. 53. Para o ingresso inicial de acadêmico é observada a legislação específica sobre o
assunto, vigente por ocasião da publicação do edital de processo seletivo.

§ 1º. Em sobrando vagas, após a realização do processo seletivo regular, a instituição pode
abrir vagas para portadores de diplomas de curso superior, para transferências externas e
outros candidatos, mediante edital próprio de vagas remanescentes.
§ 2º. As vagas oferecidas para cada curso são autorizadas pelo MEC e definidas nos
projetos pedagógicos.

§ 3º. As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam os
cursos e habilitações oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, o tipo
de prova, os critérios de classificação e demais informações úteis.

§ 4º. Quando da inscrição ao processo seletivo, a instituição disponibiliza aos candidatos


um informativo sobre as condições de oferta dos cursos (Catálogo Institucional),
conforme determina a legislação.

Art. 54. O processo seletivo é regulamentado pelo Conselho Superior e coordenado pela
Direção, que pode contar para a sua realização, com meios externos a Faculdade de
Tecnologia AEROTD.

Art. 55. A classificação é realizada na forma estabelecida no edital de processo seletivo.

§ 1º. A classificação no processo seletivo é válida para matrícula no período letivo para o
qual se realiza, tornando-se nulos os seus efeitos se o candidato classificado deixar de
requerer sua matrícula ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental
completa, dentro dos prazos fixados.
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conforme Resolução nº
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§ 2º. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas com a matrícula inicial, será
realizada uma nova chamada, seguindo o critério de classificação, podendo ser recebidos
alunos transferidos de outras instituições, de outros cursos da própria instituição ou
portadores de diploma de graduação para cursos idênticos ou afins.

Seção II
Da Matrícula nos Cursos de Graduação
Art. 56. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à instituição é
realizada na Secretaria Acadêmica, nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico ou
em edital, instruindo o requerimento com a documentação pertinente, definida no edital do
processo seletivo.

§ 1º. No ato da matrícula o candidato ou responsável assina o Contrato de Prestação de


Serviços Educacionais, fornecido pela instituição.
§ 2º. No caso de portadores de curso superior de graduação ou transferências externas o
aproveitamento de disciplina deve ser requerido na Secretaria Acadêmica, juntando os
seguintes documentos:
I - cópias, frente e verso, do diploma devidamente registrado;
II - cópias do histórico escolar da instituição de origem;
III - cópias do comprovante de revalidação do diploma, quando expedido por instituição
estrangeira;
IV – cópias dos programas das disciplinas que pretende o aproveitamento.

Art. 57. É vedada, terminantemente, a matrícula sem a apresentação dos comprovantes de


conclusão do ensino médio ou equivalente, onde conste a aprovação em todas as séries
cursadas.
§ 1º. O candidato de nacionalidade brasileira, cujos estudos tenham sido realizados no
exterior, deve apresentar ainda, no ato da matrícula, a declaração de equivalência de
estudos, emitida pelo órgão competente.
§ 2º. O candidato de nacionalidade estrangeira deve apresentar cópia dos documentos
pessoais de permanência provisória ou definitiva e cópias autenticadas de todos os
documentos referentes à revalidação dos estudos realizados no exterior, nos termos da
legislação vigente.

Art. 58. A matrícula é renovada, semestralmente, nos prazos estabelecidos em editais


específicos, mediante requerimento do aluno e assinatura do Contrato de Prestação de
Serviços Educacionais.

Parágrafo Único. A não renovação da matrícula implica abandono do curso e


desligamento do aluno da instituição, observado o disposto neste Regimento.

Art. 59. É nula a matrícula efetuada com inobservância de quaisquer das exigências,
prazos, condições ou restrições definidas neste Regimento e na legislação vigente.
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Art. 60. Depois de efetivada a matrícula de ingressantes, o aluno pode solicitar o seu
cancelamento, cabendo à instituição aplicar os dispositivos do Contrato de Prestação de
Serviços Educacionais, processando-se, de imediato, a reclassificação de candidatos para
o preenchimento da vaga, quando for o caso.

Art. 61. É concedido trancamento de matrícula, total ou em disciplinas, para os alunos


veteranos a fim de interromper, temporariamente, os estudos, permitindo a manutenção de
sua vinculação à instituição e o direito à renovação de matrícula em fases seguintes.

§ 1º. O trancamento é concedido por tempo estipulado no ato, por prazo não superior a
dois anos letivos.

§ 2º. O trancamento em disciplina não pode ser superior a 60% (sessenta por cento) da
carga-horária estabelecida para a fase.

§ 3º. Não será concedido trancamento total das disciplinas na 1ª fase do curso.

§ 4º. As fases do currículo em que a matrícula estiver trancada não são computadas para
fins de verificação do prazo de integralização curricular.

§ 5º. A renovação de matrícula trancada sujeita o aluno, quando do retorno, ao ingresso no


currículo em vigência e a devida adaptação curricular, a critério do Colegiado de Curso e
conforme normas do Conselho Superior.

Art. 62. Perde o direito à vaga o aluno que incorrer em, pelo menos, uma das seguintes
alternativas:
I - deixar de regularizar formalmente o seu afastamento;
II - deixar de efetuar a matrícula no período regulamentar;
III - solicitar o cancelamento de sua matrícula;
IV - sofrer penalidade que implique no desligamento da instituição.

Seção III
Da Inscrição e Matrícula nos Cursos de Pós-Graduação ou de Extensão
Art. 63. A matrícula, ato formal de ingresso no curso de pós-graduação ou de Extensão é o
procedimento de vinculação à instituição e é realizada na Secretaria Acadêmica, nos
prazos estabelecidos em editais específicos, instruindo o requerimento com a
documentação pertinente.

§ 1º. A matrícula é realizada após a divulgação dos resultados das inscrições e o


necessário preenchimento das vagas ofertadas. No ato da matrícula o candidato ou
responsável assina o Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, fornecido pela
instituição.
§ 2º. Para a matrícula em cursos de Pós-Graduação o candidato deve ser portador do grau
de ensino superior e apresentar a documentação definida em edital específico.

§ 3º. Para a matrícula em Eventos de Extensão o candidato deve apresentar a


documentação definida em edital específico.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

Art. 64- O candidato de nacionalidade brasileira, cujos estudos tenham sido realizados no
exterior, deve apresentar ainda, no ato da matrícula, a declaração de equivalência de
estudos, emitida pelo órgão competente.
Art. 65- O candidato de nacionalidade estrangeira deve apresentar cópia dos documentos
pessoais de permanência provisória ou definitiva e cópias autenticadas de todos os
documentos referentes à revalidação dos estudos realizados no exterior, nos termos da
legislação vigente.

CAPÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS NORMATIVOS DA VIDA ACADÊMICA

Art. 66. Entende-se por procedimentos normativos todas as atividades, rotinas e operações
que estabelecem à movimentação da vida acadêmica do aluno na instituição e garantem o
cumprimento das normas e legislações inerentes à educação superior.

Art. 67. Os procedimentos normativos da vida acadêmica, devidamente, regulamentados


pelos órgãos colegiados e diretivos da instituição, são:
I – Transferência Interna e Externa;
II – Aproveitamento de Estudos;
III – Exame de Proficiência;
IV – Disciplina em Regime Intensivo;
V – Matrícula em Disciplina Isolada;
VI – Abono e Justificativa de Faltas;
VII – Trancamento de Matrícula e de Disciplina;
VIII – Desistência/Abandono do Curso;
IX – Pedido de Vista e Revisão de Provas;
X – Procedimento para a Colação de Grau.

§ 1º. Todos os procedimentos normativos da vida acadêmica são regulamentados pelo


Conselho Superior (CONSUP) da instituição, por intermédio de Instruções Normativas e
Regulamentos.
§ 2º. A rotina, fluxo e a competência quanto à deliberação são estabelecidos nas
respectivas Instruções Normativas e/ou Regulamentos específicos.

CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 68. A sistemática de avaliação da aprendizagem da instituição está regulamentada


neste Regimento e em normas específicas aprovadas pelo Conselho Superior, conforme
determina a legislação educacional vigente, estabelecendo que a avaliação em cada
disciplina seja contínua e tenha como objetivo a verificação da aprendizagem do aluno,
visando o desenvolvimento de suas competências para o desempenho da futura profissão.

Art. 69. A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina, por intermédio de provas,
atividades e práticas acadêmicas.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

§ 1º. Nos cursos, ofertados na modalidade EaD, constam da avaliação da aprendizagem a


participação nas atividades presenciais e as disponibilizadas no AVA – Ambiente Virtual de
Aprendizagem em cada disciplina.

§ 2º. Nos cursos ofertados na modalidade presencial, a frequência às aulas e demais


atividades acadêmicas é obrigatória, conforme determina a legislação em vigor.

§ 3º. Nos cursos presenciais, independentemente, dos demais resultados alcançados é


considerado reprovado na disciplina, o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo,
75% (setenta e cinco por cento) das aulas e atividades ministradas.

Art. 70. Nos cursos em EaD, a frequência é obrigatória nas atividades presenciais e as on-
line, observadas as normas e legislações vigentes.

§ 1º. No caso do caput deste artigo e conforme a legislação vigente é obrigatória a


frequência, no mínimo, nas atividades presenciais no final de cada semestre, no Provão e
no exame final.

§ 2º. A média final de aprovação, por disciplina, obedece aos mesmos critérios tanto nos
cursos presenciais, quanto nos na modalidade EaD.

Art. 71. A verificação e o registro de frequência, nos cursos presenciais, são de


responsabilidade do professor, sob a supervisão da Coordenação do Curso e seu controle
é feito por intermédio do Sistema Acadêmico. Nos cursos em EaD o registro é feito no
AVA- Ambiente Virtual de Aprendizagem, automaticamente, quando do acesso do aluno; e
a frequência nas atividades presenciais é supervisionada pela Coordenação do Curso.

Art. 72. É vedado o abono de faltas, admitindo-se apenas a compensação da ausência às


aulas, mediante a atribuição de exercícios domiciliares, nos termos do Regimento e da
legislação em vigor.

Art. 73. Compete ao professor da disciplina elaborar, aplicar e corrigir os instrumentos de


avaliação, sob a supervisão da Coordenação de Curso.

Art. 74. É obrigatória a atribuição e registro de notas às provas, provão, exame final e
outras atividades, bem como as médias bimestrais e finais, conforme procedimentos
definidos para cada modalidade (se presencial ou em EaD), sendo assegurado ao aluno,
desde que devidamente fundamentado, o direito de requerer a revisão de provas.

Art. 75. Ao aluno que não comparecer às provas ou ao exame final é concedido outra
oportunidade (2ª Chamada) para realizá-los, desde que requerido, no prazo de cinco dias
úteis a contar da data de sua realização, e comprove: impedimento legal; motivo de
doença-comprovado por atestado médico; motivo de trabalho-devidamente comprovado; ou
outro motivo considerado de força maior.

Art. 76. As notas e médias são graduadas de zero a dez, permitida apenas a fração de
meio ponto.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

§ 1º. É considerado, aprovado por média, o aluno que obtiver, em cada disciplina, a média
das notas, igual ou superior a sete (7,0), tanto nos cursos presenciais, quanto nos em EaD.

§ 2º. No caso dos cursos presenciais, além da média 7,0 (sete), o aluno deve alcançar, no
mínimo, a frequência de 75% (setenta e cinco por cento) do total das aulas e demais
atividades acadêmicas, em cada disciplina.

Art. 77. Fica sujeito a exame final o aluno que obtiver, em qualquer disciplina, média
inferior a 7,0 (sete);

§ 1º. No caso dos cursos presenciais, independente da média por disciplina, o aluno
somente pode fazer o exame final, se obtiver a frequência mínima de setenta e cinco por
cento nas aulas e demais atividades acadêmicas.

§ 2º. No caso dos cursos em EaD, independente da média por disciplina, o aluno somente
pode fazer o exame final, se obtiver a frequência mínima estabelecida nas atividades
presenciais.

§ 3º. O exame final é realizado conforme previsto no calendário acadêmico.

§ 4º. Quando o aluno realizar Exame Final, a média de aprovação, resultante da média
aritmética entre a nota do exame e a média semestral das avaliações da disciplina,
alcançar, no mínimo, sete (7) numa escala de zero a dez, para efeito de aprovação.

Art. 78. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos e/ou
competências profissionais comprovadas, demonstrados por meio de provas teóricas,
práticas e/ou teórico-práticas, bem como outros tipos de avaliações, aplicados por banca
examinadora especial, poderão obter aproveitamento de estudos e serem dispensados de
disciplinas, em uma ou mais fases do curso, de acordo com as normas definidas pelo
Conselho Superior e amparadas na legislação vigente.

Art. 79. O aluno matriculado no semestre subsequente, com disciplinas em dependência


do semestre anterior, deve cursá-las conforme disponibilidade da instituição, não podendo
matricular-se naquelas que exijam pré-requisitos.

Parágrafo único. Cabe ao Conselho Superior regulamentar os procedimentos para o


cumprimento das disciplinas em dependência.

CAPÍTULO VI
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Art. 80. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), para o curso que assim o exigir em seu
PPC, é parte integrante do currículo e consta de atividades ou trabalhos desenvolvidos de
acordo como perfil de cada curso e obedecem ao estabelecido em seus regulamentos
próprios.

Parágrafo Único. É obrigatória a integralização da carga horária total definida na matriz


curricular do curso, tanto das disciplinas teóricas, quanto as do TCC e das demais
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

exigências definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e na legislação específica


vigente.

Art. 81. A estrutura, defesa e os critérios de aprovação no TCC são definidos no Projeto
Pedagógico de cada curso e seus procedimentos são definidos em Regulamentos próprios,
aprovados pelo Conselho Superior da Instituição.

TÍTULO IV
DA COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE

Art. 82. O Corpo docente é constituído por professores que exerçam atividades inerentes à
atividade didático-pedagógica de ensino, de extensão e de gestão acadêmica, formado
pelas seguintes categorias: a) Professor Especialista; b) Professor Mestre; c) Professor
Doutor.

§ 1º. Nos cursos profissionalizantes de nível médio é permitida a figura do Professor


Graduado e/ou de profissionais técnicos de nível médio com certificação de órgão
regulador.

§ 2º. Todo professor dos cursos superiores, além do curso de graduação, deve possuir
pós-graduação lato ou stricto sensu e experiência profissional na área da(s) disciplina(s)
em que irá atuar, devendo ser credenciado pela instituição para o exercício das funções
docentes.
§ 2º. A instituição estabelece políticas de capacitação docente visando apoiar e incentivar
seus professores a ampliação de suas titulações acadêmicas, e outros eventos de
capacitação: seminários, congressos, eventos técnicos e científicos, produção e publicação
acadêmicas.

Art. 83. Os professores são contratados pela Mantenedora, segundo o regime das leis
trabalhistas, observados os critérios estabelecidos neste Regimento, no Plano de Cargos e
Carreira e nas demais normas internas.

Art. 84. A admissão do professor é feita de acordo com a legislação trabalhista vigente,
observadas as disposições constantes do Plano de Cargos e Carreiras Docentes.

Parágrafo único. As formas de progressão e de promoção de professores são previstas no


Plano de Cargos e Carreira Docente.

Art. 85. O professor deve exercer as seguintes atribuições acadêmicas básicas: ministrar
ensino; coordenar a elaboração e execução de projetos de extensão; orientar alunos em
trabalhos de conclusão de cursos de graduação e de pós-graduação; gerenciar a prática
pedagógica; exercer funções na gestão acadêmica; planejar e executar o processo de
avaliação da aprendizagem, na sua disciplina, assim como participar de comissões e de
colegiados da instituição.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

Art. 86. Os professores que atuam nos cursos na modalidade EaD, além das atribuições
acima citadas, exercem duas funções específicas: Professor Conteudista e Professor
Formador/Tutor, as quais podem ser assumidas por um mesmo professor, se for do seu
interesse e/ou da instituição.

CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
Art. 87. Constitui corpo discente da Faculdade de Tecnologia AEROTD os alunos
regulares e os não-regulares de seus cursos.

§ 1º. Aluno regular é o matriculado em curso superior de pós-graduação, de graduação


(bacharelado e tecnologia), de extensão e outros níveis, com direito a diploma ou
certificado, após o cumprimento das respectivas exigências.
§ 2º. Aluno não-regular é o matriculado em cursos ou em disciplinas isoladas, com direito a
atestado, após o cumprimento dos requisitos mínimos exigidos, observadas as disposições
regimentais e regulamentares.

Art. 88. São direitos e deveres dos membros do corpo discente:


I – frequentar as aulas e demais atividades acadêmicas, aplicando a máxima diligência no
seu aproveitamento;
II – ser usuário dos serviços administrativos e técnicos oferecidos pela instituição;
III – observar e cumprir o regime acadêmico e disciplinar;
IV – participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de
comissões para as quais for indicado, nos termos deste Regimento;
V – recorrer das decisões dos órgãos executivos e deliberativos da instituição, na forma e
prazos previstos, regimentalmente;
VI - zelar pelo patrimônio da Instituição;
VIII – respeitar seus colegas, os professores, funcionários e dirigentes da instituição;
VII – cumprir com seus compromissos acadêmicos e administrativos, tanto com a
Faculdade, quanto com a Mantenedora.

Parágrafo Único. Tem direito a tratamento especial e diferenciado os alunos amparados


pela legislação educacional vigente, tais como a aluna-gestante, portador de doenças
infectocontagiosas, portador de deficiências e outros casos, desde que, devidamente,
comprovado.

Art. 89. A Faculdade de Tecnologia AEROTD pode instituir programas de monitoria, neles
admitindo alunos regulares, selecionados pelas coordenações de curso e designados pelo
Diretor, segundo critérios estabelecidos em regulamento próprio.
§ 1º. A monitoria, remunerada ou voluntária, não implica vínculo empregatício e é exercida
sob a orientação de um professor, vedado ao monitor ministrar aulas teóricas ou atividades
práticas correspondentes à carga horária de disciplina curricular.
§ 2º. O exercício de monitoria é considerado como título para o enriquecimento curricular e
para participação em processos seletivos para ingresso no mercado de trabalho.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

CAPÍTULO III
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 90. O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os funcionários que não
exerçam atividades docentes, tem a seu encargo os serviços técnicos e administrativos
necessários ao bom funcionamento da instituição.

Parágrafo único. O corpo técnico-administrativo é contratado e gerenciado pela


mantenedora, conforme estabelece a legislação trabalhista vigente.

TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR DA COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I
DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Art. 91. Entende-se por regime disciplinar o conjunto de normas de conduta e ética que
devem ser observadas pelo pessoal docente, discente e técnico-administrativo no exercício
de suas funções e atividades, para assegurar a convivência e o respeito mútuo, importando
sua transgressão na aplicação de medidas socioeducativas.

Art. 92. As medidas socioeducativas, conforme a intensidade do fato, sua motivação,


consequência e os antecedentes do infrator, são:
I – advertência oral;
II – advertência por escrito;
III - suspensão;
IV – dispensa ou exclusão;

§ 1º. São passíveis de sofrerem a aplicação de medidas sócio-educativas de:


I – advertência e suspensão: os membros da comunidade acadêmica (professores,
pessoal técnico-administrativo e alunos);
II – dispensa: os membros do corpo docente e do corpo técnico-administrativo;
III – exclusão: os membros do corpo discente.

§ 2º. A suspensão por mais de quinze dias, a dispensa e a exclusão somente são impostas
após a conclusão de processo administrativo, com exceção das situações previstas na
legislação trabalhista vigente.

§ 3º. O processo disciplinar obedece ao princípio da ampla defesa.

§ 4º. Do ato que impuser qualquer medida socioeducativa cabe recurso para a instância
imediatamente superior, interposto em petição fundamentada, no prazo de cinco dias úteis,
contados da ciência da decisão pelo infrator.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
14/CONSUP/2019, de 10/10/2019.

§ 5º. Qualquer medida socioeducativa adotada é registrada, obrigatoriamente, nos


assentamentos do infrator, podendo esse registro ser liberado, nos casos de advertência e
suspensão, decorridos dois anos sem a verificação de reincidências.
§ 6º. O registro das medidas socioeducativas não consta do histórico escolar do aluno e
dos documentos expedidos a professores e pessoal técnico-administrativo.

Art. 93. Ao regime disciplinar incorporam-se as disposições constantes


da legislação educacional e trabalhista aplicável.

CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES

Art. 94. Os membros do corpo docente e do corpo técnico-administrativo estão sujeitos às


medidas socioeducativas de advertência ou suspensão, quando cometerem atos de
improbidade ou outros previstos na legislação, neste Regimento e demais regulamentos.

Art. 95. Os membros do corpo docente e do corpo técnico-administrativo estão sujeitos


às medidas socioeducativas de dispensa de suas funções:
I - por falta de competência no desempenho das funções, atitudes ou procedimentos
incompatíveis com as finalidades da instituição e com a dignidade da vida acadêmica;
II - por não comparecimento injustificado a vinte e cinco por cento das aulas ou atividades
previstas em cronogramas e calendários acadêmicos;
III - por não cumprimento, sem justificativa, das diretrizes e normas relativas ao processo
didático-pedagógico e institucional;
IV - nos demais casos previstos na legislação, neste Regimento e demais regulamentos.

Art. 96. Aos membros do corpo discente aplicam-se as seguintes medidas


socioeducativas:
I – advertência oral ou escrita, quando desrespeitarem qualquer membro da comunidade
acadêmica, desobediência às determinações das autoridades acadêmicas ou perturbarem
a ordem no recinto da instituição;
II - suspensão, quando reincidirem em qualquer das faltas enunciadas no inciso anterior,
injuriarem ou agredirem pessoas no recinto da instituição, causarem prejuízo material ao
patrimônio da instituição, demonstrarem improbidade nos trabalhos acadêmicos ou
ofenderem seus superiores hierárquicos;
III- exclusão, nos casos de reincidência em qualquer das faltas enunciadas no inciso
anterior e nos demais casos previstos na legislação pertinente.

CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS PARA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

Art. 97. São competentes para a aplicação das medidas socioeducativas aos membros do
corpo docente e do corpo técnico-administrativo:
I - o chefe imediato, com ciência do Setor de RH, nos casos de advertência;
II – a direção da instituição, com ciência do diretor da mantenedora, nos casos de
suspensão ou dispensa.
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Art. 98. São competentes para a aplicação das medidas socioeducativas ao corpo
discente:
I - o Coordenador do Curso, nos casos de advertência e suspensão por até três dias;
II - o Colegiado de Curso, nos casos de suspensão de quatro a dez dias;
III - o Diretor da Faculdade, nos casos de suspensão superior a dez dias;
IV - o Conselho Superior, no caso de exclusão, após conclusão do Processo
Administrativo.

TÍTULO VI
DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS

Art. 99. Ao concluinte de cursos oferecidos pela instituição é conferido o respectivo grau e
expedido o diploma ou certificado correspondente, nos casos previstos neste Regimento e
na legislação vigente.

Parágrafo único. O diploma e certificado são assinados pelo Diretor da Faculdade, pelo
Secretário Acadêmico e pelo formado.

Art. 100. Os graus acadêmicos são conferidos pelo Diretor, em sessão pública e solene do
Conselho Superior, na qual os formandos prestam os compromissos de praxe.

Parágrafo Único. Ao formando que o requerer, o grau pode ser conferido em sessão
especial, na presença de dois professores, em local e data determinados pelo Diretor da
instituição.

Art. 101. Ao concluinte de cursos de pós-graduação Lato Sensu e de extensão é expedido


o respectivo certificado, assinado pelo Diretor e pelo Coordenador do curso específico,
observadas as normas da legislação vigente.

Art. 102. Todos os diplomas e certificados devem ser expedidos e registrados na


Secretaria Acadêmica ou outro órgão responsável por essa atribuição.

Art. 103. A instituição, com o objetivo de prestar homenagem, pode conceder títulos de
“Mérito Acadêmico” a professores, alunos ou pessoas da comunidade.

§ 1º. A Concessão do título pode ser proposta por membros do Conselho Superior ou pela
Direção da Instituição, devendo ser aprovada por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos
membros do referido colegiado.

§ 2º. O Diploma e/ou Medalha serão entregues em sessão solene, com a presença do
homenageado ou seu representante legal.
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TÍTULO VII
DA RELAÇÃO DA FACULDADE COM A MANTENEDORA

Art. 104. O AERO TD ESCOLA DE AVIACAO CIVIL LTDA – ME, na condição de


mantenedora, é responsável civil e criminalmente, perante as autoridades públicas e a
sociedade, pela Faculdade de Tecnologia AEROTD, incumbindo-lhe adotar as medidas
necessárias ao seu bom funcionamento, respeitadas os limites da lei e deste Regimento, a
liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos
deliberativos e executivos.

Parágrafo único. As competências da Mantenedora estão estabelecidas em seu Estatuto


Social e as da mantida (Faculdade de Tecnologia AEROTD) são as definidas neste
Regimento e na legislação educacional pertinente.

Art. 105. Compete à Mantenedora promover adequadas condições físicas, tecnológicas,


financeiras e de pessoal necessárias ao funcionamento das atividades da Faculdade de
Tecnologia AEROTD, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários, o
seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, assegurando-lhe os suficientes recursos de
gestão e financeiros de custeio e investimentos.

§ 1º. A instituição mantida deve elaborar, anualmente, o seu orçamento e submetê-lo à


aprovação do Conselho Superior, após a análise e parecer da Mantenedora.

§ 2º. A gestão dos recursos previstos no orçamento é de competência da diretoria da


Faculdade e da Mantenedora, com competência para vetar deliberações do colegiado
máximo ou de órgão administrativo que impliquem no aumento de despesa.

§ 3º. Dependem de homologação da Mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que


importem em alteração do orçamento, sempre que importar em aumento de despesas.

TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 106. Nenhuma publicação ou pronunciamento público que envolva a responsabilidade
civil da Faculdade de Tecnologia AEROTD pode ser feito sem autorização prévia da
Mantenedora.

Art. 107. As taxas e mensalidades escolares são fixadas pela Mantenedora, observada a
legislação pertinente.

Art. 108. Podem ser estabelecidos dispositivos administrativos e organizacionais internos


em complementação a este Regimento.

Art. 109. Conforme estabelece a legislação vigente, anualmente a Faculdade publicará o


CATÁLOGO INSTITUCIONAL, contendo todas as informações acerca da oferta e
funcionamento dos cursos e da instituição.
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Aprovado pelo Conselho Superior,
conforme Resolução nº
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Art. 110. Os casos omissos neste Regimento e não contemplados nos dispositivos
administrativos e organizacionais internos são resolvidos pelo Conselho Superior.

Art. 111. Salvo disposições em contrário, o prazo para a interposição de recursos é de


cinco dias úteis, contados da data da publicação do ato e de sua comunicação ao
interessado.

Art. 112. Ressalvados os casos de alterações legais, este Regimento pode ser modificado
mediante proposta da direção da Faculdade ou de seus colegiados, devendo a alteração
ser aprovada pelo Conselho Superior.

Art. 113. Este Regimento entra em vigor após aprovação pelo Conselho Superior da
instituição e dos órgãos reguladores competentes, aplicando-se as disposições que
importarem em alteração da estrutura curricular e do regime acadêmico a partir do ano
letivo subseqüente ao ano de aprovação.

Florianópolis, em outubro de 2019.

Aprovada a alteração pelo Conselho


Superior, conforme Resolução nº
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2019.
Profa. Lourdes Alves
Presidente do CONSUP

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