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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSCOPEDGOGIA

DISCIPLINA: PENSAMENTO LÓGICO MATEMÁTICO RECUPERANDO O


PENSAR

PROFESSORA ORIENTADORA: MSC. RONILCE SANTANA

DATA: 17 de setembro de 2017.

ATIVIDADE: A2 – PLM

MATEMÁTICA SEM SOFRIMENTO, NEM COMPLICAÇÕES.

A matemática é algo fundamental e de grande importância que nos acompanha


e nos ajuda a compreender e resolver as situações que nos acompanham em nosso
cotidiano, seja problemas dos mais simples aos mais elaborados. Nesse sentido
iremos abordar algumas temáticas relacionadas: Do medo ao poder; dificuldades em
matemática, em que consiste as dificuldades, postura psicopedagógica e didática
frente ao aprendente junto à análise do texto; Sem medo dos números.

No entanto, após a leitura do texto indicado para reflexão: “Sem medo dos
números”, entende que o ensino da matemática muitas vezes causa medo,
ansiedade, insegurança e até mesmo terror no aluno, inclusive quando é declarado
dia de provas. Mas em contra partida esse medo que os alunos apresentam podem
se reverter e ter outro olhar para a aprendizagem da matemática.

Segundo Servantes: (2017, p.49)

Dessa forma, posso sugerir que a postura do professor de matemática tem


uma influência direta sobre como o aluno se comportará frente a
aprendizagem da matemática, pois há condições afetivas que podem
promover uma aproximação dos conteúdos, buscando as afinidades
necessárias para o seu desenvolvimento no pensar ou raciocinar de forma
lógica.

De acordo com o autor entende-se que a postura do professor no ensino da


matemática poderá fazer a diferença no aprendizado do aluno e no lidar com a
matemática como por exemplo na educação infantil e nos anos iniciais que o
aprendizado da matemática ocorra com estratégia lúdicas e prazerosas, assim como
nos demais anos de formação dos alunos.

Entretanto, ainda observa-se que muitos alunos têm dificuldades no


aprendizado da matemática para melhor entender Vichessi: “não deixar que a
matemática deixe as mesmas marcas que deixou em mim, insegurança.”

Digo, essa marca do ensino do ensino da matemática direcionada a


insegurança por que dá para perceber no contexto de vivência escolar é que muitos
alunos tem insegurança para lidar ou resolver situações problemas, inclusive alunos
com deficiência intelectual. Servantes (2017, p.52).

Aprender matemática, então, implica em superação das dificuldades de


aprendê-la, pois, como já foi dito, o aluno não chega à escola dominando a
informação, mas é dominado por ela sem ter sentido aplicável. Assim,
aprender matemática é superar a mera informação e dissimular suas
propriedades numa dada realidade.

Desta forma, devemos compreender a matemática como algo que faz parte de
nossa vida tendo o seu valor e aplicação em situações problemas do nosso
cotidiano, só assim poderemos superar e vencer as barreiras que nos afasta de lidar
com os cálculos matemáticos nas diversas situações do cotidiano escolar.

Segundo Sampaio (2017, p.52) “crianças gostam de pensar e, quando lhes são
fornecidos meios para estimular seu raciocínio, surgem oportunidades para
desenvolver seu potencial”.

De acordo com a autora a criança gosta de pensar e isso é uma boa


oportunidade para que o professor ofereça a criança um ambiente com situações de
aprendizagem estimuladoras permitindo a criança a desenvolver seu potencial por
meio de diversas linguagens.

Nesse sentido torna-se fundamental a atuação do psicopedagogo para que


haja um aprendizado com segurança e qualidade para o aluno na escola segundo
Servantes (2017, p.53).

Todavia, a postura psicopedagógica não se centra unicamente numa


organização e gestão do ensino e da aprendizagem, mas na educação do
olhar e da escuta psicopedagógica, já que na relação de ensino e
aprendizagem, ambos aprendem e ambos ensinam. Mas, esse já é outro
processo que está não só no contexto da escola, mas acompanha tanto o
educador como educando, porque ambos se envolvem na relação de
desenvolvimento do conhecimento – não se trata apenas de ensinar, nem
aprender – mas de elaborar reflexões, gerar suposições, iniciar
questionamentos, solucionar dúvidas e, ao mesmo tempo, gerar um ciclo
continuo de novas aprendizagens e novos conhecimentos.

No entanto, considera-se importante a atuação do psicopedagogo na escola


tendo um olhar de escuta e de intervenções na relação e organização do ensino
aprendizagem, podendo citar um dos objetivos da intervenção psicopedagógica
segundo Weiss (2015, p.11)

A intervenção psicopedagógica busca levar o sujeito-aprendiz a construir


sua aprendizagem de forma autônoma, tomando consciência do seu “poder
aprender”, atingindo ao máximo de seu potencial, desenvolvendo o
“aprender a aprender”, o “prazer em aprender” e construindo o verdadeiro
“desejo de aprender”.

Compreende-se que nesse sentido o aluno entende a elevar o seu potencial de


aprendizagem superando suas dificuldades de aquisição e elaboração dos
conhecimentos melhorando sua autoestima e autoconceitos para sua vivência.

Portanto, concluímos com a ideia de que o aluno tem o direito de ter uma
educação com qualidade que favoreça ao aluno um aprendizado significativo
vencendo suas barreiras, medos e ansiedades nas diversas áreas do conhecimento,
inclusive o medo de matemática, cabe ao professor refletir e repensar suas práticas
pedagógicas no ambiente escolar.

REFERÊNCIAS:

SAMPAIO, Simaia. Dificuldades de Aprendizagem, A psicopedagogia na relação


com o sujeito, família e escola. 4ª edição, Rio de janeiro, Wak, 2017.

SERVANTES, Luciano Ferraz. Psicopedagogia, pensamento lógico Matemático


recuperando o pensar, in: Do medo ao prazer, disponível em:
WWW.portaleducacao.com

WEISS, Maria Lúcia Lemme, A intervenção psicopedagógica nas dificuldades de


aprendizagem escolar. Rio de janeiro, Wak, 2015.

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