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Experiências profissionais sobre os desafios de ensino e

aprendizagem na educação.

Maria Eduarda Brito¹


Ivana Silva de Jesus Rodrigues
Rivânia Fernandes Melo
Taciara Silva Lima

Sthefania Alves²

RESUMO
O artigo tem como objetivo levantar dados qualitativos acerca do tema experiências
profissionais sobre os desafios de ensino e aprendizagem na educação, no intuito de
evidenciar como ensinar de forma motivadora, para despertar o interesse, atenção,
compreensão e participação. Procuramos mostrar a real realidade do
ensino/aprendizagem através de recém formados em pedagogia, evidenciamos que o
professor deve ser lúdico em suas atividades e se voltar em uma pedagogia humanizada
e que a escola precisa se transformar em espaço que oportunize um aluno reflexivo,
analítico, capaz de viver e de conviver, a família como primeira fonte de ensino da vida
da criança pode contribuir significativamente para que todos esses objetivos sejam
concluídos profissional deve sempre buscar mais formação, pois entendemos que a
cada momento o conhecimento gera mais conhecimento, benefícios esses que para a
nossa educação é fundamental sabermos que para um bom trabalho ser realizado
necessita de qualificação profissional, trazer para se próprio o aprender e conhecer
cada processo da educação. Fomos inspirados nas teorias de Vygotsky e Paulo Freire
que são uns dos principais teóricos do desenvolvimento infantil e educação. Todas
nossas evidências foram registradas através de um questionário, onde fomos a campo
trocar experiências, ter uma conversa descontraída e natural com profissionais já
atuantes da área.
Palavras-chave: ensinar, aprender, desafios.

1. INTRODUÇÃO

Em face do cenário atual na educação dos anos iniciais, desenvolvemos uma


pesquisa qualitativa baseado em vivências educacionais de profissionais no município
de Rio Verde, Goiás. Por meio desta base levantamos os dados através de um
questionário contendo vinte perguntas, elaborado por graduandas de licenciatura em
1 Ivana de Jesus Rodrigues Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
(FLC15166PED) Prática Modulo I – 19/03/2024.
2 Maria Eduarda Brito Silva Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
(FLC15166PED) Prática Modulo I – 19/03/2024.
3 Rivania Fernandes Melo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
(FLC15166PED) Prática Modulo I – 19/03/2024.
4 Taciara Silva Lima Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI –
(FLC15166PED) Prática Modulo I – 19/03/2024.
2 Tutor externo: Sthefânia Alves Cordeiro Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC15166PED) –
Prática do Módulo I – 19/03/2024.
pedagogia do quinto período do instituto Leonardo da Vinci, levando em conta
questionamentos sobre o ensino e aprendizagem e de como manter a sua devida
eficácia.
É cada vez mais notório o desinteresse crescente, pelas atividades pedagógicas
que a escola propõe. As dificuldades de aprendizagem no cenário brasileiro é que
questionamos se é uma questão de falta de especialização na estruturação curricular
profissional ou são fatores sociais da geração de que os indivíduos estão cada vez mais
individualizados e tem a informação na palma da mão. Partindo em busca de encontrar
novas fontes energéticas de ensino e esclarecer essa visão para novos futuros atuantes
da área, iremos focar na experiência de profissionais que já exercem cargos.
Nossos principais objetivos são analisar os melhores métodos de como ensinar
de forma motivadora, para despertar o interesse, atenção, compreensão e participação
dos alunos, tornando-os indivíduos críticos e reflexivos. As maiores dificuldades dos
docentes residem nas deficiências próprias do processo de formação acadêmica. Nas
universidades brasileiras, os cursos de formação de professores (as chamadas
licenciaturas) se concentram muito nos conteúdos que vêm de ciências duras, mas se
descuidam das competências e habilidades que deve ter o futuro professor, em
particular, o domínio de estratégias que permitam se comportar docentes eficientes,
autônomos e estratégicos
Os docentes enfrentam dificuldades de ensinar a aprender, isto é, desconhecem,
muitas vezes, como os alunos podem aprender e quais os processos que devem realizar
para que seus alunos adquiram, desenvolvam e processem as informações ensinadas e
apreendidas em sala de aula, tendo como idealização de que a experiência na prática de
fato é a nossa maior fonte de conhecimento. Vamos evidenciar esses pontos e
transparecer através destas experiências profissionais, para assim dar um norte a estes
futuros (as) profissionais.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É papel dos professores levar o aluno a aprender para conhecer, o que pode ser
traduzido por aprender a aprender, em que o aluno é capaz de exercitar a atenção, a
memória e o pensamento autônomo. Na história educacional, no Brasil, os dados
mostram que quanto mais teoria educacional, menos conhecemos o processo ensino-
aprendizagem e mais tendemos, também a reforçar um distanciamento professor-aluno,
porque as pedagogias tendem a reduzir ações e espaços de um lado ou do outro. Ora o
professor é sujeito do processo pedagógico ora o aluno é o sujeito aprendente. Segundo
Freire (1996, pág. 21) “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. O desafio, para todos
nós, é o equilíbrio que vem da conjugação dos pilares do processo de ensino-
aprendizagem: mediação, avaliação e qualidade educacional.
A Constituição Federal, no seu artigo 205, e a LDB, no seu artigo 2, preceituam que a
educação é dever da família e do Estado. Em diferentes momentos, a família é
convocada, pelo poder público, a participar do processo de formação escolar: no
primeiro instante, matriculando, obrigatoriamente, seu filho, em idade escolar, no
ensino fundamental. No segundo instante, zelando pela frequência à escola e num
terceiro momento se articulando com a escola, de modo a assegurar meios para a
recuperação dos alunos de menor rendimento e zelando, com os docentes, pela
aprendizagem dos alunos. O papel da família no desenvolvimento da capacidade de
aprender de forma permanente.
E na primeira infância que a vida dos pequenos é construída, através do brincar,
observa e socializando e é por meio dela que acontece seu desenvolvimento e
aprendizagem. As suas principais experiências acontecem no contexto familiar e na
escola onde o professor passa a ser parte fundamental nesse processo de ensino-
aprendizagem sendo ele o mediador, facilitador, educado e articulador do
conhecimento. O professor deve estar em constante aprimoramento dos seus
conhecimentos e habilidade, se atualizando trabalhar em atividades pedagógicas
dinâmica, trazendo o que a de melhor no ensino para seu aluno, onde professor e aluno
aprendem juntos, tornado esse aprendizado e experiência das crianças algo leve,
divertido e prazeroso. Segundo Libâneo (1998, p. 45) “A formação de atitudes e
valores, perpassando as atividades de ensino, adquire, portanto, um peso substantivo na
educação escolar, porque se a escola silencia valores, abre espaço para os valores
dominantes no âmbito social”.
Observa-se que a responsabilidade de educar, hoje, recai tão somente sobre a escola,
especialmente sobre a figura do professor. Contudo, o ato de educar compete a todas as
instituições sociais comprometidas com o desenvolvimento do país. Principalmente a
família – uma das instituições mais antigas – deve ter sua coparticipação junto à escola,
uma vez que é ela que compete a transmissão de valores morais. Essa parceria deve
visar à formação do educando, a fim de que este exerça sua autonomia e liberdade frente
as suas atividades no contexto escolar e no seu convívio em sociedade.
Dessa forma, falar do papel do professor no processo ensino/aprendizagem
explorado neste trabalho, é mostrar como deve ser permeada sua prática: não como um
mero transmissor de informações, mas como um gerenciador do conhecimento,
valorizando a experiência e o conhecimento internalizado de seu aluno na busca de sua
formação como pessoa capaz de pensar, criar e vivenciar o novo, assim como da
formação de sua cidadania. Assim, no entender de Vygotsky:
A escola deve concentrar esforços na motivação dos alunos, o que estimula e
ativa recursos cognitivos. A motivação deverá ser tida como essencial no
processo de aprendizagem, salvaguardando os casos em que se observem
excessos. As motivações, tanto intrínseca quanto extrínseca, em excesso
acarretam danos para os alunos, sendo importante que haja um equilíbrio
entre ambas (Vygotsky, L.S. 1991.).

segundo Pintrich (2000) “a planificação da motivação e a ativação da mesma implica


adoptar metas, de acordo com o tipo de tarefas a que nos propomos, bem como a
estimulação de um conjunto de crenças motivacionais, tais como as crenças de
autoeficácia, os interesses pessoais nas tarefas propostas e as crenças sobre a
importância dessas mesmas tarefas”. No contexto educacional a motivação dos alunos é
um importante desafio com que nós devemos confrontar, pois tem implicações diretas
na qualidade do envolvimento do aluno com o processo de ensino e aprendizagem.
O professor aberto às indagações dos alunos e a curiosidade não deve privilegiar a
memorização dos conteúdos estes devem estar contextualizados a uma realidade sócio-
histórica, uma vez que o educando faz parte de uma sociedade em constante
transformação e os conteúdos trabalhados na escola precisam estar relacionados à sua
prática social.
Durante muito tempo a prática educativa era centrada no professor. Este repassava os
conteúdos e os alunos absorviam ou memorizavam sem qualquer reflexão ou indagação.
Ao final, o conteúdo era cobrado em forma de uma avaliação. Esse tipo de informação;
repassada e memorizada, hoje não se pede um professor que seja mero transmissor de
informações, ou que aprende no ambiente acadêmico o que vai ser ensinado aos alunos,
mas um professor que produza o conhecimento em sintonia com o aluno. Não é
suficiente que ele saiba o conteúdo de sua disciplina. Ele precisa não só interagir com
outras disciplinas, como também conhecer o aluno.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
No trabalho foi coletado dados qualitativos através de questionário, para o
levantamento das perguntas, as acadêmicas se reuniram e questionaram sobre a pesquisa
sobre suas principais aflições sobre futura regência em sala de aula. Cada integrante
elaborado cinco perguntas totalizando vinte perguntas para aplicar em um professor
recém-formada em pedagogia. A principal base das perguntas são as dificuldades da
aprendizagem do ensino, desafios do sistema educacional, importância da formação
continuada.
O questionário foi aplicado em Rio verde, Goiás, na escola pedacinho do céu, no bairro
gameleira. A um primeiro momento foi feita uma visita na escola para ter uma conversa
com a direção e propor a pesquisa, após a conversa e evidenciar o intuito, foi marcada
uma entrevista com um professor, assim foi dado continuidade, a entrevista foi realizada
dia 16 de fevereiro às 15:30 até 16:30 do ano de 2024. O questionário foi imprimido
para a professora ter acesso às perguntas, foi registrado de forma manual as respostas e
utilizando um gravador.
Neste artigo foram utilizadas pesquisas feitas na internet sobre como incentivar a
aprendizagem em sala de aula, houve a utilização em pesquisas bibliográficas, sites,
blogs e artigos que pode ampliar conhecimento diversos, coletando referências e
informações relevantes sobre o tema proposto. Conforme já foi referido, o objetivo
deste trabalho teve como objetivo investigar como os professores fazem para incentivar
seus alunos em sala de aula.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com relação aos resultados obtidos neste trabalho pedagógico, buscamos compreender
mas sobre as questões das vivências educacionais, visando enfatizar a importância da
aprendizagem diariamente; pois entendemos que a cada momento o conhecimento gera
mais conhecimento, benefícios esses que para a nossa educação é fundamental sabermos
que para um bom trabalho ser realizado necessita de qualificação profissional, trazer
para se próprio o aprender e conhecer cada processo da educação, seja ela infantil,
fundamental, ensino médio ou superior, precisa estar qualificado tanto na teoria quanto
na prática para se relacionar com os demais em sua volta, pois vivenciar essas práticas
vai trazer para cada pedagogo finalidades e objetivos a serem alcançados seja por parte
dos alunos ou por parte dos professores.
Sobre as discussões que foram feitas por parte de cada acadêmico deste grupo trouxe
para todos aprendizagem, foi um conteúdo bem comunicativo pois a educação é a busca
pelo conhecimento, nós sabemos que o conhecimento é a capacidade humana de
entender o processo de cada etapa da educação, são fatores que necessitamos
compreender e desenvolver, ao realizarmos este trabalho focamos em trazer excelentes
argumentos para que o mesmo fosse realizado, desenvolver questionamentos sobre cada
assunto abordado tornou-se a busca pelo conhecimento e mas ainda um mero
compromisso em compreender e desenvolver os métodos educacionais na educação. Ao
discutir sobre o tema vimos que alcançamos os objetivos atribuídos por esse assunto e
sim, cada acadêmico buscou aprimorar e encontrar conhecimentos e respostas propostas
pelo trabalho, entendemos que em todo tempo precisamos aprender, conhecer mais e
mais sobre nossa educação, é fundamental a busca pelo conhecimento pois é onde
encontramos respostas para nossas perguntas.

5. CONCLUSÃO

Sabe-se que a educação ultrapassa o espaço educacional, porém são os conhecimentos


e competências adquiridos na escola que darão sentido à afirmação de identidade do
aluno. No sentido de identificar o papel do professor no processo de
ensino/aprendizagem, este trabalho teve como objetivo relatar sua relevante presença,
assim como sua intervenção na produção do conhecimento, uma vez que este
conhecimento é construído em parceria com o aluno. Como já discutimos
anteriormente, durante muito tempo a prática educativa era centrada no professor. Este
repassava os conteúdos e os alunos absorviam ou memorizavam sem qualquer reflexão
ou indagação. É importante que o professor esteja atualizado acerca das melhores
metodologias para alavancar a aprendizagem do aluno. Com isso, o professor pode
dominar as tecnologias utilizadas em sala de aula e buscar novas metodologias para
aflorar a motivação e vontade de se desenvolver em sala de aula, isso pode ser feito
através da utilização de jogos educativos, plataformas de ensino online, fóruns de
discussão e redes sociais. Nossos principais objetivos como futuros professores serão,
analisar os melhores métodos de como ensinar de forma motivadora, para despertar o
interesse, atenção, compreensão e participação dos alunos. Ressaltou-se ainda nesta
pesquisa que a relação entre professor e aluno deve ser harmônica e afetuosa. O
professor também deve exercer sua autonomia, mas sem autoritarismo, respeitando as
dificuldades do aluno e participando da sua vida. Observou-se também, que a atuação
do professor no processo de ensino/aprendizagem não pode ser restrita a repassar
conhecimento, mas orientar e valorizar as habilidades do aluno. Para que a escola tenha
sentido para o aluno, é preciso também que o professor ofereça condições e provoque
situações que o leve a pensar, criticar e desenvolver o aspecto cognitivo, baseando-se na
sua experiência de vida. Portanto, o educador deve fazer a ponte entre a teoria e a
prática; e deve refletir sobre seu papel na constituição do conhecimento de seu aluno e
sobre a forma de desenvolver seu trabalho, a fim de levar seus alunos a serem líderes de
si mesmos e serem questionadores – enfim, cidadãos que farão a diferença no mundo.
REFERÊNCIAS:

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