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CURSO DE 2ª LICENCIATURA

NÚCLEO ESPECÍFICO - MATEMÁTICA

APOSTILA
ÁLGEBRA

GRUPO EDUCACIONAL ALFA - CARATINGA


ALGUNS MÉTODOS DE ENSINO MATEMÁTICOS.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI142173-15228,00-OS+GENIOS+DAS+FEIRAS.html

Nós preocupamos como educadores em discutir sobre como o processo de


ensino-aprendizagem da Matemática deve acontecer no aluno nos anos letivos, como
sendo uma construção do pensamento lógico-matemático, despertando nele o espírito
da investigação, além de fornecer elementos básicos para a participação desses
alunos na vida em sociedade.
Trabalhando com material concreto, faz com que o aluno crie e resolva
situações-problemas mais próximas da sua realidade. Pois hoje, entendemos que
uma educação de qualidade só é alcançada pelo aluno se o professor leva-lo a refletir
sobre situações que os rodeia no seu mundo, na busca de fazer com que esse aluno
vislumbre a aprendizagem da Matemática através do gosto pela mesma.
Para muitos alunos o ensino da matemática não tem atração, pois não
conseguem compreendê-la, talvez porque nós, professores do Ensino Fundamental e
Médio, não consigamos chamar-lhe à atenção sobre a beleza das formas
geométricas, das obras arquitetônicas, etc.
Após o estudo dessa área do conhecimento humano, entendemos que para se
atingir estes objetivos nossos alunos e nós professores devemos fazer da sala de
aula um laboratório, levantando sempre situações-problemas que os instigue.
Com o método estruturado pelo educador sanará as limitações e obterá
conhecimento matemático significativo, podendo ser oferecidas oportunidades
promissoras aos docentes de um futuro brilhante através de sua aprendizagem.

https://image.slidesharecdn.com/aprendereensinarmatemticanoensinofundamental-090312185943-phpapp02/95/aprender-e-
ensinar-matemtica-no-ensino-fundamental-4-728.jpg?cb=1236884597

A metodologia delimitada pelo profissional da educação poderá está voltada


para: jogos, atividades, avaliações, debates, livros, jornais, revistas, dinâmicas,
dobraduras, criações, meios tecnológicos e filmes matemáticos, montando assim uma
espécie de gincana, oficina ou um minilaboratório de matemática, visando sempre o
conhecimento significativo da área.
De acordo com Bruna, Anieli e Isabel, a escola tem como objetivo central
diminuir as desigualdades educacionais e tendo como suporte as atividades lúdicas,
esportivas, pedagógicas, artísticas, ambientais, entre outras. A escola é um espaço
para interação, comunicação no sentido da construção de uma sociedade solidária,
cidadã e sem violência, que respeite, com conteúdo, com pesquisa, com atividades
que aliam o lúdico como parte integrante do processo educativo viabilizando a
aprendizagem.
http://portalbolsasdeestudo.com.br/noticia/10998/metodo-de-xangai-promete-revolucionar-o-ensino-de-matematica

Segundo a Secretaria da Educação, o programa de ensino visa atender


docentes em torno de uma proposta pedagógica que responda suas necessidades
básicas na educação pública, oportunizando lhe maiores oportunidades de qualidade
de ensino para um futuro promissor, com metodologias diversificadas. Com objetivo
de educar os docentes para um verdadeiro cidadão. Incentivando assim a
participação da comunidade escolar na busca de uma redução do índice de violência.
No texto “Dificuldades de aprendizagem em Matemática e a percepção dos
professores em relação a fatores associados ao insucesso nesta área”, sita as causas
das dificuldades. Que podem ser buscadas no aluno ou em fatores externos, em
particular no modo de ensinar a Matemática.
Quanto os aspectos referentes aos alunos, é considerada a memória, a
atenção, a atividade perceptivo-motora, a organização espacial, nas habilidades
verbais, a falta de consciência, as falhas estratégicas, como fatores responsáveis
pelas diferenças na execução matemática.
Podendo estás dificuldades de aprendizagem em matemática ser trabalhadas
com êxito a partir de um trabalho conjunto com professores, pais, docentes e o apoio
do sistema de ensino. Pois, o relacionamento dos alunos com as pessoas que os
cercam podem influenciar bastante no desenvolvimento das atividades requeridas,
bem como a formação, método de ensino e avaliação podem auxiliar ou prejudicar o
processo de ensino-aprendizagem do indivíduo.
O papel do professor deve ser de condutor ou guia. Deve orientar o trabalho
dos estudantes no geoplano e guiar as observações para que eles encontrem
todas as possibilidades do caso, nos deslocamentos dos atilhos, chegando a
descoberta de relações através de ações, percepções e abstrações.
(MACHADO, Rosa Maria).

Baseado na pesquisa realizada por SILVA, para atender aos objetivos do


currículo básico, a Matemática escolar deve possuir uma linguagem que busque dar
conta de aspectos concretos do cotidiano dos alunos, sem deixar de ser um
instrumento formal de expressão e comunicação para diversas ciências. O principal
objetivo é desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de abstrair, generalizar,
projetar, etc. Devido a todas estas capacidades que a escola precisa ou necessita
desenvolver nos seus docentes é que se atribui tanto valor à matemática.

http://images.slideplayer.com.br/10/2902672/slides/slide_2.jpg

Em contextos afirmam que os seres humanos são os únicos com capacidade


para jogar. Notamos que a tempos os seres humanos estão evoluindo, graças à força
do pensamento. E se o mesmo não usasse sua capacidade de intelecto para estudar
novos desafios para o mundo, ainda estaríamos morando em cavernas. Portanto, a
habilidade, capacidade de raciocinar está presente em todo ser humano e todos têm o
desafio de pensar. Por isto a matemática também está presente nos jogos e
dinâmicas.

Isso quer dizer que a capacidade de raciocínio pode nos fazer evoluir, e o
xadrez nos permite isso. A cada jogo você precisa estudar, inovar, ser
ousado, arriscar e, sobretudo, buscar a vitória com uma boa estratégia. E
como isso é feito? Através do raciocínio. Ele te ajuda a encontrar as melhores
soluções e as jogadas mais brilhantes. Não existe coisa mais fascinante que
a habilidade de raciocinar, entender a existência das coisas e seu porquê. E
quanto mais você utiliza está habilidade, mais você a desenvolve, como em
qualquer outra coisa. Não só no xadrez, pois você não utiliza o raciocínio só
para jogar, você o utiliza para a vida. (MIRANDA, Hernani)

Na revista “Nova Escola” (p 61), é colocado que ao resolver um problema no


dia-a-dia, o mais comum é fazer a conta de cabeça: calculo mental. Esse raciocínio,
que parece desordenado, deveria fazer parte das aulas e ser um de seus objetivos no
ensino de matemática. O cálculo mental ajuda a garotada a compreende o sistema de
numeração e as propriedades das operações fundamentais da matemática.

http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/historias-em-quadrinhos-e-suas-contribuicoes-para-o-ensino-da-matematica-
no-ensino-medio

No artigo “Geometria com Dobraduras: uma maneira lúdica de fixar os


conteúdos matemáticos”, aborda que através das dobraduras, há construção dos
conhecimentos teórico e prático da Geometria Plana e Espacial e seu diferencial,
visando explorar do aluno sua habilidade e criatividade, desfazendo-se de algumas
dificuldades matemáticas através da arte, gerando um ensino leve e de entendimento
fácil. Desta feita, disponibilizou-se um ensino-aprendizagem com um resultado
coerente e prazeroso, diante de um trabalho extraordinário na constituição educativa
dos docentes.

http://porquematematica.blogspot.com.br/

Pública Danielle que os filmes são potentes recursos audiovisuais, que por
meio do enredo, da trama, dos personagens, do lúdico, podem, quando utilizados de
modo correto, promover excelentes experiências de aprendizagem. Trabalham
nossas experiências e emoções, abordando diferentes linguagens: falada, visual,
musical e escrita.
http://porquematematica.blogspot.com.br/

Os avanços teóricos têm comprovado que a aprendizagem não se dá pelo


treino mecânico descontextualizado, ou pela exposição exaustiva do professor. Pelo
contrário, a aprendizagem dos conceitos ocorre pela interação dos alunos com o
conhecimento. A troca de experiências se faz necessário neste momento.
É importante observarmos que o processo de ensino é constituído por diversas
atividades que deverão ser organizadas pelo professor, contando com a interação
professor versos alunos, visando a assimilação por parte dos alunos, de
conhecimentos, habilidades e hábitos, do desenvolvimento de suas capacidades
intelectuais, objetivando sempre o domínio dos conhecimentos, habilidades e suas
diversas aplicações.
O conhecimento fundamental dentro do processo ensino-aprendizagem é a
alteração de “como ensinar” para “como os alunos aprendem’’. Para isso, devemos
entender que os conteúdos direcionam o processo ensino-aprendizagem onde se
priorizam a construção individual e a coletiva. Com isso, oportunizamos situações em
que os educandos interagem com o objeto de conhecimento e estabelecem suas
hipóteses para que estas sejam, posteriormente, confirmadas ou reformuladas.
É importante o professor ofereça espaço para discussões e
interaja continuamente com seus alunos, o professor deve se dar conta que para um
bom aprendizado de matemática é fundamental que o aluno se sinta interessado na
resolução de um problema, qualquer que seja ele, despertando, assim, a sua
curiosidade e a sua criatividade ao resolvê-lo.
A troca de ideias e opiniões proporciona o que chamamos de fazer realmente a
matemática e construir junto a mesma.

https://i.ytimg.com/vi/so8iDyeoNEQ/hqdefault.jpg

O trabalho docente tem influência direta na aprendizagem. A sala de aula é


lócus por excelência das aprendizagens e as interações nela desenvolvidas são
fundamentais para sua concretização e crescimento.
Os discursos revelam que há uma manifestação predominantemente positiva
em relação ao estudo e aprendizagem da Matemática, o que permite desmitificar a
ideia de que a maioria dos alunos tem aversão, medo ou terror da disciplina. É
evidente que muitos fatores influenciam o processo ensino-aprendizagem, tais como o
contexto escolar, os conteúdos específicos, a metodologia docente e a própria relação
professor-aluno.
Nos diversos relatos é possível diagnosticar que a postura docente e a relação
professor-aluno são fatores determinantes no ato de ensinar e aprender. O trabalho
docente tem influência direta e indireta na aprendizagem. A sala de aula é lócus por
excelência das aprendizagens e as interações nela desenvolvidas são fundamentais
para sua concretização e criação matemático.

http://festcinemaracanau.com.br/laboratorio-de-matematica/

Uma grande proposta para as escolas é um laboratório de matemática, pois o


ambiente apropriado serve para dar subsidio e suporte para os projetos de extensão
que são estudados e desenvolvidos pelo o departamento de matemática, e um local
para suporte pratico na continua do desempenho e avanço da disciplina.
Esse projeto de laboratório escolar inseridos na educação na maioria das
vezes buscam possuir materiais didáticos e computadores para explorar ainda mais
os temas que a matemática aborda independente da época.
O laboratório de matemática é um avanço muito significativo no ensino, pois
possibilita ampliação do conhecimento através de métodos práticos, isso estimula
mais o aprendizado e muito mais fácil aprender na pratica, para quem não tem acesso
a rede de internet e o contato com muitos livros consegue ter acesso a este local que
só acrescentará benefícios dentro do seu aprendizado.
Infelizmente muitas escolas, universidades ou instituições de ensino não
possuem este suporte da disponibilidade de um laboratório de matemática, é a grande
maioria dos alunos por não possui acesso a estes meios, tendem a ter muito mais
dificuldade no aprendizado, até porque a matemática por si só já e uma matéria muito
complexa e especifica, por esse benefício não abrange todos muitos tendem a ter
dificuldades em aprender e a entender esta matéria.

http://camatrondonopolis.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html

Uma visão do trabalho matemático pode estar voltada a modelagem


matemática. Podendo ser visto como um suporte ao professor para seu trabalho no
ensino de matemática, levantando uma breve reflexão dos conhecimentos dos
professores de subsídios teóricos e práticos para elaboração de um modelo e
vantagens de adotar a modelagem matemática.
Ensinar matemática, fazer os alunos buscarem a aprendizagem, interesse e
criticidade nesta disciplina têm sido o causador de grande discussão. Portanto, nós
educadores matemático precisamos refletir sobre os modos de ensinar. O método de
pesquisar um modelo deve estar presente em nossos planos de aula, para
desenvolver seu trabalho de forma que associe teorias e práticas, aos assuntos
dentro do qual nós crescemos e participamos. Gerando uma compreensão teórica
que permita entender a Modelagem em termos sociais.
https://image.slidesharecdn.com/apresentaofernando2-160831143337/95/apresentao-modelagem-matemtica-3-
638.jpg?cb=1472654049

A modelagem é um processo que envolve a escolha de um modelo, que pode


ser aplicado no ensino de matemática visando à aprendizagem. O trabalho de
estabelecer uma relação da matemática teórica á problemas vinculados a realidade é
do professor junto a equipe pedagógica vezes alunos, ou seja, a forma pratica e o
saber do aluno na busca por mobilização de um modelo matemático por educadores
tem vinculo com o educador. Mostrando a possibilidade da montagem de um modelo
transparecendo a utilidade da modelagem matemática no ensino de matemática de
acordo a necessidade de cada turma a ser trabalhado.
Pois, ao estudar do assunto, cada educador visará construir e demonstrar
métodos criados por nós mesmos educadores, para melhor educar para ensinar
obtendo à aprendizagem da matemática significativa e prazerosa nos alunos,
provocando nesses o sentimento de segurança em relação à própria capacidade de
construir o conhecimento matemático, e nos faz observar melhores formas de se
trabalhar com os alunos, através de modelos matemáticos para resoluções de
problemas na educação matemática, podendo assim, tirar a dificuldade de se
compreender e entender as pequenas pontes do conhecimento matemático, vendo a
modelagem matemática como um suporte na educação matemática. Com a busca de
soluções que envolva ações do cotidiano, para que o aluno tenha gosto em estudar e
saberá associar a teoria ao seu dia-dia.
Pressupõe–se que com o estudo voltado a utilização de modelagem
matemática no ensino de matemática, os professores iram refletir sobre a opção de
escolha de um modelo que propicie uma organização de forma diferenciada em
relação aos trabalhos de matemática.
O ramo que nos leva ao temor é a matemática, sendo ela um conhecimento de
natureza complexa e abstrata. Onde as atividades realizadas são vistas como fator
importante não só para a vida acadêmica, mas para escolhas futuras. O
encaminhamento didático se dá a partir da escolha do tema, da pesquisa exploratória,
do levantamento de problemas, da resolução de problemas, do desenvolvimento do
conteúdo matemática e da análise crítica das soluções. A Matemática e a
Modelagem, nessa perspectiva, estão orientadas epistemologicamente pela visão das
Ciências Exatas e Naturais.

Dentre as perspectivas possíveis de serem assumidas na


Educação Matemática, optou-se por aquela proposta por Burak
(1992, 1998, 2004 e 2006), como “método de ensino”. Nessa
perspectiva a Modelagem se orienta por dois princípios: 1) partir
do interesse do grupo de pessoas participantes; e 2) os dados
são coletados no ambiente de interesse do grupo. (BURAK e
KLÜBER, S/D, P. 640)

Com tudo, a escrita de Burak (S/D, S/P) sobre modelagem matemática permitiu
a divulgação de ideias, através da discursão de alguns aspectos do ensino de
Matemática, e propor através do método da modelagem matemática uma alternativa
para o ensino.

Dividido o desenvolvimento do trabalho em três etapas:

 A primeira é determinada por ele pela própria necessidade do autor de procurar


entender a educação dentro de um contexto econômico, social e político, visto
não aceitar a educação de forma isolada. A forma de concebe determinou e
orientou as leituras necessárias para, através do entendimento do ontem,
compreender o hoje da educação e propor as ações futuras.

 Depois procura mostrar a situação atual do ensino de Matemática, através de


exemplos e enfoques trabalhados nas escolas. Fazendo uma análise por ele
das manifestações escritas por vários professores atuantes no ensino.

 A terceira enfoca o método da modelagem como uma forma alternativa para o


trabalho com a matemática no ensino. Estabelece a visão entre a forma usual e
a forma proposta pelo método da modelagem para o ensino de matemática.

No entanto, não há como desconsiderar que o incentivo à utilização de


materiais manipuláveis se faz presente na maioria dos atuais livros didáticos e talvez
em decorrência disso, o professor venha incorporando um discurso sobre a sua
importância.

O uso de materiais manipuláveis no ensino foi destacado


pela primeira vez por Pestalozzi, no século XIX, ao defender
que a educação deveria começar pela percepção de objetos
concretos, com a realização de ações concretas e
experimentações. (NACARATO, p.1, 2005)

No Brasil, o discurso em defesa da utilização de recursos didáticos nas aulas


de matemática foi marcado pelo surgimento de uma tendência no ensino de
matemática, conhecida como empírico-ativista, decorrente dos ideais escolanovistas
que se contrapunham ao modelo tradicional de ensino no qual o professor era tido
como elemento central do processo de ensino.
Nesta concepção empírico-ativista o aluno passa a ser considerado o centro do
processo e os métodos de ensino como pressupostos a descoberta e o princípio de
que para aprender é preciso fazer, onde se pautavam em atividades, valorizando a
ação, a manipulação e a experimentação. O ensino seria baseado em atividades
desencadeadas pelo uso de jogos, materiais manipuláveis e situações lúdicas e
experimentais.
http://iar.eng.br/site/?page_id=1646

De acordo com Silva e Brenelli (2004-2005, p. 7 a 9), o ensino da Matemática,


numa visão tradicional, muitas vezes, relaciona-se unicamente ao cálculo numérico e
à adoção de seus algoritmos.
A matemática ensinada como um conteúdo autônomo, distanciado das demais
disciplinas, produz um afastamento da realidade, introduzindo uma visão distorcida,
que inverte a relação existente entre os objetos matemáticos e a realidade concreta.
Ao ser analisado as operações intelectuais que estão presentes em alguns
jogos de regras, os resultados conseguidos no desenvolvimento dos jogos nascem
das condutas inteligentes, com a intenção de resolver um problema, por meio de uma
atitude reflexiva, ante as perturbações que a realidade apresenta como resposta a
uma necessidade de resolver algo desconhecido e ajustar-se às coisas.
Podendo converter-se em lúdicas, quando descontextualizadas das situações
que lhe deram origem e exercidas por simples prazer de serem efetuadas. O jogar
favorece e enriquece o processo de aprendizagem, na medida em que o sujeito é
levado a refletir, fazer previsões e relacionar objetos e eventos, e ainda, aprender a
questionar e corrigir suas ações.
Barbosa e Carvalho apresentam relatos de uma experiência que utiliza os
jogos matemáticos como estratégia desencadeadora do processo de ensino-
aprendizagem.
A utilização de jogos e filmes são estratégias de ensino-aprendizagem na sala
de aula, é um recurso pedagógico que tem apresentado bons resultados, pois cria
situações que permitem ao aluno desenvolver métodos de resolução de problemas,
visualização, estimulando a sua criatividade e participação.
Propusemos os jogos matemáticos e filmes como instrumentos para ensino.
Para o estudo das operações com números inteiros um bom recurso pedagógico são
os jogos, pois para se vencer nesses jogos, exige-se do aluno o uso de estratégias,
levando o mesmo a se envolver com as aplicações da Matemática, desenvolvendo e
aprimorando as habilidades que compõem o raciocínio lógico e ao professor a
oportunidade de criar um ambiente na sala de aula em que a comunicação seja
benéfica, propiciando momentos de interação entre alunos e professor, trocas de
experiências e discussões, além do gosto pela matemática.

http://cardplayer.com.br/noticias/curso-de-matematica-aplicada-tera-conceitos-do-poker/9790

Os Jogos Matemáticos e filmes auxiliam o professor nesse trabalho, pois alia a


atividade lúdica com a aprendizagem, despertando interesse pelo assunto e o
conhecimento com significado.
https://sites.google.com/site/profclarissamat/charges-matematicas

O trabalho com Jogos Matemáticos proporcionou a confecção de material, que


dá subsídio aos professores no desenvolvimento das operações com Números
Inteiros, de maneira que o aluno possa aplicar os conhecimentos adquiridos durante
as jogadas, e posteriormente no momento da resolução dos problemas envolvendo o
referido conjunto numérico.
Apesar de ser utilizada praticamente em todas as áreas do conhecimento, nem
sempre é fácil mostrar aos alunos, aplicações que despertem seu interesse ou que
possam motivá-los através de problemas contextualizados, transmitindo o seu real
significado.
De acordo com as Diretrizes para o Ensino da Matemática (MEC, 2006), um
dos desafios do ensino da matemática é a abordagem de conteúdos para resolução
de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade
de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a
resolver a questão proposta com seus devidos raciocínios.
Nos últimos 30 anos, tanto no Brasil como em outros países, pesquisas
educacionais realizadas mostraram que os processos envolvidos no Rêgo se intervém
a introdução de novas metodologias de ensino, onde o aluno é o sujeito da
aprendizagem, respeitando-se o seu contexto e levando em consideração os
aspectos recreativos e lúdicos das motivações próprias de sua idade, sua curiosidade,
desejo de realizar atividades em grupo, suas críticas e deduções.
Dentro da resolução de problemas, a introdução de jogos filmes e até mesmo
abordar a parte histórica da criação daquele conteúdo matemático, pode ser visto
como uma estratégia de ensino-aprendizagem na sala de aula, pois é um recurso
pedagógico que apresenta excelentes resultados, pois cria situações que permitem ao
aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, estimula a sua criatividade
num ambiente desafiador, ao mesmo tempo gerador de ensino e na aprendizagem
são muito mais complexos do que se acredita, e concluiu-se que a matemática está
ligada à compreensão, não apenas a conteúdos decorados. Assim, a ideia difundida
pela expressão “ensino da matemática”, é de que o professor deve transmitir, mostrar
para o aluno a “matemática” e o aluno se apropriará de tais conhecimentos se o
conteúdo for bem transmitido, traduzindo a realidade.

https://cenfopmatematicasignificativa.wordpress.com/2010/02/09/charges-matematicas/

Gandro (2000) ressalta que o jogo propicia o desenvolvimento de estratégias


de resolução de problemas na medida em que possibilita a investigação, ou seja, a
exploração do conceito através da estrutura matemática ao jogo e que pode ser
vivenciada, pelo aluno, quando jogado, elaborando estratégias e testando a fim de
vencer o jogo.
Tais habilidades são desenvolvidas porque ao jogar, o aluno tem a
oportunidade de resolver problemas, investigar e descobrir a melhor jogada, refletir e
analisar as regras, estabelecendo relações entre os elementos do jogo e os conceitos
matemáticos. Pode-se assim dizer, que o jogo possibilita uma situação de prazer e
aprendizagem significativa nas aulas de matemática. Mas também os professores
matemáticos podem estar explorando a metodologia como filmes matemáticos e a
história dos conteúdos matemáticos, para que assim, se crie um clima de debate e
criação de uma nova abordagem ou um novo pensamento.
http://pt.slideshare.net/Superprovas/matematica-financeira-27474900

A Matemática Financeira é uma área da matemática que aplica seus


conceitos no estudo da variação do dinheiro ao longo do tempo. A origem da
Matemática Financeira está intimamente ligada à dos regimes econômicos, o
surgimento do crédito e do sistema financeiro.
Todo o desenvolvimento da Matemática Financeira está ligado à utilidade do
dinheiro, que gera dinheiro, ao contrário de sua simples propriedade, que por si só
não apresenta rendimento.
A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema
econômico. Algumas situações estão presentes no cotidiano das pessoas, como
financiamentos de casa e carros, realizações de empréstimos, compras a crediário ou
com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos em bolsas de valores,
entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas na
estipulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de
pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor
de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A essa diferença
damos o nome de juros.
O conceito de juros surgiu no momento em que o homem percebeu a
existência de uma afinidade entre o dinheiro e o tempo. As situações de acúmulo de
capital e desvalorização monetária davam a ideia de juros, pois isso acontecia em
razão do valor momentâneo do dinheiro. Algumas tábuas matemáticas se
caracterizavam pela organização dos dados e textos relatavam o uso e a repartição
de insumos agrícolas através de operações matemáticas. Os sumérios registravam
documentos em tábuas, como faturas, recibos, notas promissórias, operações de
crédito, juros simples e compostos, hipotecas, escrituras de vendas e endossos.
Essas tábuas retratavam documentos de empresas comerciais e algumas eram
utilizadas como ferramentas auxiliares nos assuntos relacionados ao sistema de peso
e medida. Havia tábuas para a multiplicação, inversos multiplicativos, quadrados,
cubos e exponenciais. As exponenciais com certeza estavam diretamente ligadas aos
cálculos relacionados a juros compostos, e as de inverso eram utilizadas na redução
da divisão para a multiplicação.
Nessa época os juros eram pagos pelo uso de sementes e de outros bens
emprestados, os agricultores realizavam transações comerciais com as quais
adquiriam sementes para as suas plantações. Após a colheita, os agricultores
realizavam o pagamento através de sementes com a seguida quantidade proveniente
dos juros do empréstimo. A forma de pagamento dos juros foi modificada para suprir
as exigências atuais. No caso dos agricultores, era lógico que o pagamento seria feito
na colheita seguinte. A relação tempo/ juros foi se ajustando de acordo com a
necessidade de cada época. Atualmente, nas transações de empréstimos, o tempo é
preestabelecido pelas partes negociantes.

JUROS
Cálculos principais da matemática financeira:

http://1.bp.blogspot.com/_bN3msT6VAgs/THlilWzY22I/AAAAAAAABzc/lR95GSiTnQs/s1600/juros-composto.gif
http://pt.slideshare.net/juliocezarsgt/3-juros-simples-eng-econ

http://slideplayer.com.br/slide/5639910/

CAPITAL
Do ponto de vista da Matemática Financeira, capital é qualquer valor expresso
em moeda e disponível em determinada época.

TAXA DE JUROS
Taxa de juros é a razão entre os juros recebidos (ou pago) e o capital inicial
aplicado (ou emprestado).
http://pt.slideshare.net/juliocezarsgt/aulas-eng-econ-prof-evandir-megliorini-eng-econ

http://slideplayer.com.br/slide/350286/

As taxas de juros se referem sempre a uma unidade de tempo (mês, semestre,


ano, etc.) e podem ser representados equivalentemente de duas maneiras: taxa
percentual e taxa unitária (fração decimal).
A taxa percentual refere-se aos “centos” do capital, ou seja, o valor dos juros
para cada centésima parte do capital.
Por exemplo. Um capital de $1000,00 aplicados a 20% ao ano rende de juro,
ao final deste período:

Juro = $ 1000,00 x 20 Juro = $ 10,00 x 20 = $ 200,00


100

O capital de $ 1.000,00 tem dez centos. Como cada um deles rende 20, a
remuneração total da aplicação no período é de $ 200,00.
A taxa unitária centra-se na unidade de capital. Reflete o rendimento de cada
unidade de capital em certo período de tempo.
No exemplo acima, a taxa percentual de 20% ao ano indica um rendimento de
0,20 (20% / 100) por cada unidade de capital aplicada, ou seja:

Juro = $ 1.000,00 x 20 Juro = $ 1.000,00 x 0,20 = $ 200,00


100

A transformação da taxa percentual em unitária se processa simplesmente pela


divisão da notação em percentagem por 100. Para a transformação inversa, basta
multiplicar a taxa unitária por 100.
Exemplos:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfr9kAB/apostila-matematica-financeira
http://pt.slideshare.net/juliocezarsgt/2-introduo-eng-econ

Nas fórmulas de matemática financeira todos os cálculos são efetuados


utilizando-se a taxa unitária de juros.

JUROS SIMPLES OU CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

http://pt.slideshare.net/rodrigocarvalho_mat/juros-simples-e-compostos
JUROS COMPOSTOS

É definido de acordo com o conceito de regime de capitalização composta.


Fórmula:
Sendo (1 + i)n o fator de acumulação do capital (FAC).

http://images.slideplayer.com.br/3/1265369/slides/slide_3.jpg

Estatística
População: é o conjunto de todos os elementos ou resultados sob
investigação.
Amostra: é uma parte (subconjunto) da população.

Exemplo: Um campeonato quadrangular entre Flamango (40000 pessoas),


Corinthians (20000 pessoas), Atlético Mineiro (12000 pessoas) e Grêmio (8000
pessoas), sendo realizado em um único dia, no maracanã. Se quisermos saber qual é
a composição da torcida que está no estádio, podemos entrevistar e retiramos:

 O conjunto de todos os torcedores que estão no estágio- POPULAÇÃO.

 Parte desse conjunto de torcedores – AMOSTRA.


Frequência absoluta: preferência por um clube. O número de vezes que essa
variável aparece no conjunto considerado.
Frequência relativa: o clube, a razão entre a sua frequência absoluta e o
número total de torcedores.

Exemplo:
Tabela com os cáculos.

Torcedores Frequência Absoluta Frequência Relativa

Flamango 40000 (40000/80000).100= 50%

Corinthians 20000 (20000/80000).100= 25%

Atlético Mineiro 12000 (12000/80000).100= 15%

Grêmio 8000 (8000/80000).100= 10%

Total 80000 100%

Gráfico com os dados.

Frequência Absoluta/Torcedores
45000

40000

35000

30000

25000

20000

15000

10000

5000

0
Flamango Corinthians Atlético Mineiro Grêmio
Frequência Relativa/ Torcedores

50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Flamango Corinthians Atlético Mineiro Grêmio

Média aritmética: determinado pelo quociente (quantidade total= n) entre o

somatório dos valores = 𝑥𝑛 .

http://blog.mepassaai.com.br/wp-content/uploads/2016/08/estatistica-media-aritmetica-03-1024x385.png

http://blog.mepassaai.com.br/wp-content/uploads/2016/08/estatistica-media-aritmetica-03-1024x385.png
http://www.cursossupletivos.com.br/wp-content/uploads/2016/08/media-aritimetica-700x340.jpg
Mediana: (𝑀𝑑) posição central ou valor central.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f1/Achando_a_mediana.png/220px-Achando_a_mediana.png

Moda:(𝑀𝑜 ) é um valor que representa maior frequência, ou que se repete o


maior numérico de vezes (valor que mais se repete).

𝑀𝑜 = 7
Porcentagem: (%) é a razão centesimal.

7
Exemplo: 7%= = 0,07
100

Álgebra: Conceito, História e Cálculos algébricos.

http://acervo.novaescola.org.br/img/matematica/produtos-notaveis.gif

A álgebra é um dos ramos da matemática que recorre a números, letras e


sinais (símbolos) para generalizar as diversas operações aritméticas. O termo provém
do latim álgebra que, por sua vez, deriva de um vocábulo árabe que significa “reunião”
ou “reacomodação das partes quebradas”.
A sua origem etimológica prende-se com o facto de que, nos tempos de
outrora, se chamava álgebra à arte que visava reduzir os ossos deslocados ou
fraturados/partidos. Porém, este significado caiu em desuso.
Hoje em dia, entende-se por álgebra o ramo da matemática que estuda as
estruturas, as relações e as quantidades. A álgebra elementar é aquela que diz
respeito às operações aritméticas (soma, subtração, multiplicação, divisão) mas que,
ao contrário da aritmética, utiliza símbolos (a, x, y) em vez de números (1, 2, 9). Deste
modo, pode-se formular leis gerais e fazer referência a números
desconhecidos/variáveis (incógnitas), o que possibilita desenvolver equações e
análises correspondentes à sua resolução.

http://images.slideplayer.com.br/2/370676/slides/slide_18.jpg

A álgebra elementar postula diversas leis que permitem conhecer as


propriedades das operações aritméticas. Por exemplo, a adição (a+b) é comutativa
(a+b=b+a), associativa, tem uma operação inversa (a subtração) e possui um
elemento neutro (0).
Diversas operações têm estas propriedades em comum, como é o caso da
multiplicação, por exemplo, que também é comutativa e associativa.
Já, o Teorema Fundamental da Álgebra estabelece que um polinómio, numa
variável não constante com coeficientes complexos, tem tantas raízes quanto o seu
grau, já que as raízes podem ser múltiplas. Parte do princípio de que o corpo dos
números complexos é fechado para as operações da álgebra.

http://slideplayer.com.br/2/355490/big_thumb.jpg

O conhecimento hoje do estudo teórico sobre a equação de 1º grau partiu do


processo histórico do desenvolvimento da equação com uma incógnita, que vê a
matemática como uma ciência de raciocínio lógico e abstrato, procurando por
regularidades nos números, no ambiente e na imaginação, que tenta explicar as suas
relações através de teorias e ramo que explica a solução de equações é a álgebra.
A álgebra é aparte da matemática que estuda as propriedades das expressões
ou equações com variáveis, tendo o aparecimento de letras que são conhecidos pelos
matemáticos de símbolos de números desconhecidos. Portanto, equação é uma
maneira de resolver situações que surgem valores desconhecidos quando se tem
uma igualdade. A palavra álgebra vem do vocabulário do árabe AL-jabr que significa
restauração, que aparece pela 1ª vez na obra do matemático árabe Al-Khowarizmi.
Tendo uma tradução do livro sendo uma ciência de restauração e redução, mas para
os matemáticos representaria uma ciência de transposição para membros opostos e
cancelamento de termos semelhantes da equação.

Álgebra é uma variante latina da palavra árabe al-jabr (às vezes transliterada
al-jebr), usada no título de um livro, Hisab al-jabr w'al-muqabalah, escrito em
Bagdá por volta do ano 825 pelo matemático árabe Mohammed ibn-Musa al
Khowarizmi (Maomé, filho de Moisés, de Khowarizm). Este trabalho de
álgebra é com frequência citado, abreviadamente, como Al-jabr.
(BAUMGART, S/P, S/P)

Segundo Pineto, a palavra álgebra, veio de uma parte de um manuscrito árabe


que sita regra para a solução de equação, e o símbolo de igualdade pareceu pela
primeira vez pelo inglês Robert Recorde. O que conhecemos hoje como equações
lineares, teve seu primeiro referencial encontrado no papiro de Rhind, um dos
documentos egípcios mais antigos que representa a incógnita por íbis no chão, papiro
este chamado de Ahmes, tendo 85 problemas, abordados pelos escribas com
propósitos de mostrar cálculos precisos, conhecimento das coisas existentes, todos
os mistérios e segredos. Como os egípcios não utilizavam a notação algébrica, os
métodos para solução eram complexos e cansativos. Levantando teorias dos
procedimentos dos egípcios em seus muitos problemas de equações com incógnita,
ilustrada por: “Aha, seu total, e sua sétima parte, resulta 19.”

http://images.slideplayer.com.br/34/10586212/slides/slide_7.jpg
Sendo a Aha é uma expressão para a quantidade de incógnita relacionada com
um monte, obtendo uma equação resultante é x + 7x = 19. Vendo que equacionar é
igualar, pesar, colocar um problema dentro de um mecanismo do qual ele poderá ser
resolvido, e resolver uma equação sempre foi um desafio desde os inícios dos
conhecimentos matemático, como podemos apreciar nos papiros de Moscou (1890
a.C.), de Rhind (1650 a.C.) e outros. Sendo que qualquer problema solucionado
através de números, será tratado direta ou indiretamente por meio da equação, onde
aparece na escrita o símbolo de igualdade.

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638.jpg?cb=1351265448

Os problemas egípcios descritos não se referem a objetos concretos, nem


exigem operações entre números conhecidos. Mas, pedem a equivalência das
soluções de equações lineares, da forma x + ax = b ou x + ax + bx = c, onde a, b e c
são conhecidos e x é desconhecido, sendo a incógnita chamada de “ aha “.

A solução de Ahmes não é dos livros modernos, mas é característica de um


processo conhecido como ”método de falsa posição”, ou “regra de falso”. Um
valor específico, provavelmente falso, é assunto para aha, e as operações
indicadas à esquerda do sinal de igualdade são efetuadas sobre esse número
suposto. O resultado é então comparado com o resultado que se pretende, e
usando proporções chega-se à resposta correta. (Boyer, 1974, p 12)

A origem da equação de 1º grau surgiu à medida que o ser humano começou a


calcular tentando resolver problemas do cotidiano. Os gregos em 800 a. C.,
modificaram sua escrita hieroglífica para o alfabeto fenício, possibilitando transmitir
por escrito a literatura em um papel chamado de papiro. Seu raciocínio dedutivo deu à
criação de uma matemática organizada, diferente da matemática prática do Egito e da
Mesopôtania, com quem tinham contatos comerciais.

http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-content/uploads/2015/10/Algebra-chalkboard.jpg

Entre os gregos á relatos de Euclides autor do Os Elementos de Euclides”,


matemático que resolvia problemas relacionado ao cotidiano através da geometria.
Cerca de 325 a 409 a.C. surge Diofante , as informações que se tem é que viveu 84
anos, escrita em uma dedicatória em forma de problema , gravada em seu túmulo que
é resolvido através de equação de 1º grau, sendo o problema:
Segundo Eves, em uma das obras do matemático francês François Viete
conhecido como Viéta, desenvolve símbolos algébricos, descrevendo vogais para
representar as incógnitas e consoantes para constantes, introduzida por Descartes.
Antes era comum se usar letras ou símbolos diferentes para potências de uma
quantidade. Pois Viète usava a mesma letra, que hoje são indicadas por x, x², x³, mas
expressas por A, A quadratum, A cubum, depois que veio as abreviações por A, A q,
A c. Usada para qualificar os coeficientes de uma equação polinomial tornado-as
homogenias e usando os símbolos atuais + e -, mas não se tinha o símbolo de
igualdade. Assim escrevemos:

5BA² - 2CA + D³ = D

Para ele:

B 5 in A quad – C plano 2 in A + A cub aequatur D solido

Onde observamos que os coeficientes C e D tomam cada termo da equação


tridimensional e Vìete utiliza o símbolo de igualdades entre duas quantidades não
para indicar igualdade, mas a diferença entre elas. Sendo assim, vemos que Vìetei foi
um dos primeiros a estudar as propriedades da equação através de expressões
gerais como ax + b = 0.

http://images.slideplayer.com.br/37/10732747/slides/slide_8.jpg

Assim a visão que se tem da matemática grega vem de número pequeno de


obras preservadas e conclusões não satisfatórias. Tendo Diofante como influência
maior sobre a teoria moderna que outro algebrista não geométrico, no entanto, nem
al-Khowarizmi nem outros estudiosos aceitavam respostas de raízes negativas, só
valia as positivas.

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O maior matemático algebrista grego, segundo foi Diofante de Alexandria


denominado o pai da álgebra. Nos seus seis livros da Arithmetica há relatos da
aplicação de abreviações para potencias de números, relações e operações. Onde o
número desconhecido é representado por símbolo parecido com a letra grega ξ. A
diferença da álgebra de diofante e a moderna está na falta de símbolos para
operações e reações que foram desenvolvidos no fim do século XV e começo do
século XVII, na Europa.
A Arithmetica de Diofante se assemelha até certo ponto aos algebristas
babilônios, que desenvolveram uma tabela para operações algébricas e aceitavam
aproximações de soluções irracionais das equações, pois diofante tinha curiosidade
por soluções racionais exatas, seus números eram inteiramente abstratos e não se
refere a medidas de grãos ou dimensões de campos ou unidades monetárias, como a
álgebra egípcia que tratava de equação linear e mesopotâmica. Já os hindus
consideravam raízes irracionais como números e o matemático Mohammed ibu-Musa
al-Kkowarizmi escreveu dois livros sobre aritmética e álgebra. Assim o livro Al-jabr
não descreve problemas difíceis de analisar, mas contém exposição direta e
elementar de resolução de equação. Em sua álgebra contém ampla variedade de
problemas, aparecendo até as complicadas leis árabes que rege os cálculos de
heranças, que serviram também de estimulo para o estudo da álgebra.

https://fundamentosmatematica.files.wordpress.com/2012/06/calculo1.png

A álgebra da escola se relaciona à “compreensão do significado das letras


(hoje comumente chamadas de variáveis) e das operações com elas, e consideramos
que os alunos estão estudando álgebra quando encontram variáveis pela primeira
vez.”
Na categoria letra avaliada, as letras tem um valor específico, um valor
numérico. São inicialmente desconhecidas, mas calculáveis por substituição através
de contagem na qual não se opera diretamente com as letras como incógnitas. Alguns
exemplos que se enquadram na categoria são: O que se pode dizer sobre a, se a+ 5
= 8? O que se pode dizer sobre u, se u = v+ 3 e v= 1?
Quando as letras não são usadas ou ignoradas, não é associado qualquer
significado. A focalização ocorre nos processos aritméticos como no exemplo Se a+
b= 43, então a+ b+ 2 = ...no qual a resolução ocorre pelo processo 43 + 2.
Em letra usada como objeto, as letras são vistas como objetos concretos ou
mesmo como abreviações dos objetos, trocando-se o seu significado abstrato por
algo concreto. Um exemplo utilizado é o de perímetro, em que a letra é entendida
como sendo o lado do polígono.
Essa identificação de letra usada como objeto da realidade torna a
simplificação de expressões algébricas algo intuitivo para o estudante, pois em
situações concretas apenas adiciona-se objetos de mesma natureza. No entanto, esta
visão pode trazer dificuldades quando a situação é desprendida da realidade.

http://1.bp.blogspot.com/-YVUvcS52GMc/USWv5NF58oI/AAAAAAAAAOo/NT5SFn4I1sI/s400/capexpdiv.png

Na categoria letra usada como incógnita, ela é considerada como número


desconhecido específico, com o qual se pode operar diretamente. A letra é usada
como incógnita no exemplo: O que se pode dizer sobre r, se r = s + t e r + s + t = 30?
Neste exemplo, opera-se de maneira a substituir s+ t por r na segunda.
expressão.
Em letras generalizando números, elas são percebidas mais como uma
representação de vários valores numéricos do que exatamente um valor. No exemplo,
O que podemos dizer sobre c, se c + d = 10 e c é menor do que d?, os alunos
apresentaram respostas como c< 5; c= 1, 2, 3, 4 ou c= 10 –d.
Exemplo resolução de equações e expressões:

http://brasilescola.uol.com.br/upload/conteudo/images/Untitled-8(2).gif
https://image.slidesharecdn.com/resumodo7e8ano-110509051645-phpapp02/95/resumo-do-7-e-8-ano-40-
728.jpg?cb=1304919044

Para resolver uma equação, temos que ter em mente este símbolo, pois ela
nos trás conceito e a ideia de equações:

http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/marcirio/expressao_numerica/imagens/balanca1.jpg
https://image.slidesharecdn.com/equaesde7ano-090514185229-phpapp01/95/equacoes-de-7-ano-10-728.jpg?cb=1242327188

http://2.bp.blogspot.com/-IFUaYq96wpg/UP_B6SJiQoI/AAAAAAAADK8/5uE8j3svORc/s1600/RIVED.png
Lembremos que toda vez que desloco um valor de membro eu inverto seu
sinal.

http://1.bp.blogspot.com/-
jAPq7EiVWyc/TuYN2wYoUCI/AAAAAAAAAaE/AKoRkk2OQZE/s1600/equa%25C3%25A7ao+1+resolu%25C3%25A7%25C3%25
A3o.JPG

O conceito de que grau vem uma equação parte do pressuposto do maior


expoente polinomial.

Apresentaremos alguns símbolos usados em cálculos.


https://www.resumoescolar.com.br/matematica/equacoes-algebricas-conceitos-gerais/

http://images.slideplayer.com.br/2/364966/slides/slide_3.jpg
http://image.slidesharecdn.com/equaesalgbricas-2011-141007084126-conversion-gate01/95/equaes-algbricas-2-
638.jpg?cb=1412671333

http://images.slideplayer.com.br/2/364966/slides/slide_11.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-cuEB3f4CvJc/TWRGZpfbmpI/AAAAAAAAALE/d75wknkulVc/s1600/simbolos%2Bmatematicos.bmp

http://3.bp.blogspot.com/-jaWNdj2T7wg/UkVfsloa4dI/AAAAAAAAAHI/cFAhs9wJiM8/s1600/express%25C3%25B5es.png

Como descrito, primeiro resolvemos parênteses, colchete e depois as chaves.

Correlação as operações, resolvemos potência e radiciação, multiplicação e


divisão, adição e subtração.
http://escolakids.uol.com.br/public/images/legenda/cd66bf35fdda5867c2041f690d1acc46.jpg

Mas para entender qualquer operação temos que entendermos de conjunto,


pois ele define nossos entendimento e conhecimento sobre numeral.

Conjunto dos Números Naturais:


São todos os números inteiros positivos, incluindo o zero. É representado pela
letra maiúscula N. Caso queira representar o conjunto dos números naturais não-
nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * ao lado do N:
N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}

Conjunto dos Números Inteiros:


São todos os números que pertencem ao conjunto dos Naturais mais os seus
respectivos opostos (negativos). São representados pela letra Z:
Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}

O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos, eles são:- Inteiros não
negativos. São todos os números inteiros que não são negativos. Logo percebemos
que este conjunto é igual ao conjunto dos números naturais.
É representado por Z+:

Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}

-Inteiros não positivos


São todos os números inteiros que não são positivos. É representado por Z -:

Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}

-Inteiros não negativos e não-nulos


É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se esse subconjunto por Z*+:

Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}


Z*+ = N*

-Inteiros não positivos e não nulos


São todos os números do conjunto Z- excluindo o zero. Representa-se por Z*-.

Z*- = {... -4, -3, -2, -1}

Conjunto dos Números Racionais:


Os números racionais é um conjunto que engloba os números inteiros (Z),
números decimais finitos (por exemplo, 743,8432) e os números decimais
infinitos periódicos (que repete uma sequência de algarismos da parte decimal
infinitamente), como "12,050505...", são também conhecidas como dízimas
periódicas.
Os racionais são representados pela letra Q.

Conjunto dos Números Irracionais:


É formado pelos números decimais infinitos não-periódicos. Um bom exemplo
de número irracional é o número PI (resultado da divisão do perímetro de uma
circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265 .... Atualmente,
supercomputadores já conseguiram calcular bilhões de casas decimais para o PI.
Também são irracionais todas as raízes não exatas, como a raiz quadrada de 2
(1,4142135 ...)

Conjunto dos Números Reais:

É formado por todos os conjuntos citados anteriormente (união do conjunto dos


racionais com os irracionais).
Representado pela letra R.

http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/07/conjuntos-numericos.jpg

http://www.matematiques.com.br/arquivos/q_conjuntos_numericos_2095926452.jpeg
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