APOSTILA
DIDÁTICA EM MATEMÁTICA
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assunto se movimenta, assim como, dependem do universo institucional, no qual o
pesquisador pretender inscrever sua investigação.
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Assim, a formação para a cidadania, vigente na ordem atual, prescinde de
considerar o ensino de matemática como um condicionamento à escrita e memorização
de fórmulas e cálculos desprovidos de significado. Necessário se faz capacitá-lo a
decidir, opinar, pensar por si, analisar crítica e autonomamente. É preciso estar
constantemente experimentando e testando novas metodologias me equipamentos que
permitam ao indivíduo acompanhar todas as facetas da evolução do seu tempo. Junto
com estes aspectos considerados, o acesso à informação, via pesquisas e publicações,
são de preciosa e fundamental ajuda para o trabalho do professor de matemática.
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e reafirma o que propõe o método dialético de ensino proposto por Urbanetz e Melo,
que delimita o aprendizado em 5 passos dialéticos: prática social, problematização,
instrumentalização, catarse e retorno a pratica social. Assim como o método dialético
procura trazer o aluno de sua prática social, ou seja, dos elementos que ele vive e
transpor esta vivencia em problemas para que o aluno desenvolva seu aprendizado,
Brousseau faz semelhante fazendo o aluno se envolver com o problema proposto
trazendo o aluno para o conteúdo a ser aprendido.
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Na formulação o aluno utiliza alguma elaboração de natureza teórica para a
resolução do problema, de forma que o aluno apresente um raciocínio mais elaborado
do que um mecanismo experimental e, para isto, se faz necessário utilizar informações
anteriores, quando na formulação o conhecimento está sendo elaborado e não possui a
obrigatoriedade de justificação e de controle de ações.
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não é única. Dessa forma, nossa discussão inicial será a respeito dessas possíveis
concepções sobre a matemática.
2016
Para isso, o aluno deve ser sujeito no processo de avaliação e não apenas o
objeto a ser avaliado. Embora este procedimento seja visto por alguns como algo muito
complicado, pode ser introduzido no cotidiano escolar sem grandes alterações da
prática pedagógica do professor. Dentre as muitas possibilidades de alcançar tal
objetivo, uma delas é considerar os erros dos alunos.
Encarados com naturalidade e racionalmente tratados, os erros passam a ter
importância pedagógica, assumindo um papel profundamente construtivo, e servindo
não para produzir no aluno um sentimento de fracasso, mas para possibilitar-lhe um
instrumento de compreensão de si próprio, uma motivação para superar suas
dificuldades e uma atitude positiva para o seu futuro pessoal.
Assim, os erros não podem ser apenas assinalados, mas devem ser objeto de
um trabalho específico do professor com o estudante e o professor levar em
consideração esses itens na verificação da aprendizagem, ele vai alterar
profundamente a qualidade de sua avaliação, promovendo significativas mudanças no
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processo de ensinar/aprender, mesmo sem modificar radicalmente a forma como atua
em sala de aula.
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pesquisadores da área da educação, dando margem a novos estudos. A relevância do
conhecimento cotidiano no interior do processo escolar tornou-se tema de pesquisas
recentes em educação matemática, uma vez que a escola se configura como um lugar
de interação e troca de conhecimentos oriundos de outras experiências de
aprendizagem.
Afinal, o sujeito que aprende e que está inserido em diferentes ambientes de
aprendizagem é um sujeito social que se constitui, como um sujeito único, um ser
singular com história própria que interpreta e fornece sentidos ao mundo, à posição que
nele ocupa e às suas relações com outros sujeitos.
Dessa forma, não se pode falar em um sujeito desvinculado do social, pois, o
sujeito é ativo e age no e sobre o mundo; ele se forma e modifica o ambiente e as
pessoas com quem interage por meio das relações sociais em que se envolve. Uma vez
considerado como ser social, suas experiências de aprendizagem misturam-se em
momentos de aprender únicos, porém com sentidos próprios designados pelo modo de
conhecer de cada sujeito.
O sujeito social e suas experiências oriundas de práticas de aprendizagens
diversas tornam toda relação com o saber repleta de sentidos e significados únicos,
destacando a necessidade de um olhar singular para momentos de aprendizagens
específicos, como o momento de aprendizagem escolar. Em contrapartida, o cenário
educacional brasileiro configura-se pela dicotomia entre matemática escolar e
matemática do cotidiano.
O saber matemático e o modo como se dá a relação entre sujeito e
conhecimento precisam ser discutidos quando se quer entender como o sujeito aprende
e como se pode tornar o ensino escolar significativo. As contribuições de Monteiro e
Nacarato, revelam a necessidade de a escola valorizar o sujeito e suas contribuições
culturais em situações de aprendizagem, justificando a possibilidade de um
conhecimento matemático articulado, em que conhecimentos escolares e cotidianos
entrelacem-se e deem margem a construções e interações ricas de significado e
sentido aos sujeitos que participam do processo escolar.
Para a diferenciação entre matemática escolar e do cotidiano toma-se como
referência as afirmativas de Gómez-Granell (1998), para quem certo tipo de
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conhecimento matemático pode ser desenvolvido fora da escola e à margem da
instrução formal, em contextos sociais e práticas culturais. Segundo a autora, trata-se
do conhecimento matemático do cotidiano aquele que é desenvolvido no dia-a-dia, a
partir de situações informais de aprendizagem. Já o conhecimento matemático escolar,
de acordo com ela, refere-se ao domínio da linguagem matemática formal, com
intenções predefinidas e objetivos a alcançar. Mais do que discorrer sobre os diferentes
modos de conhecer e aprender matemática, é necessária uma breve discussão sobre
práticas sociais e culturais que delimitam o aprender e o saber em diferentes contextos.
Fonte: www.infoescola.com
A matemática, de acordo com Abreu, pode ser considerada como prática social,
dado que está envolta em ações cognitivas e que a cognição é uma construção
individual do sujeito - construção, esta, de caráter social e cultural, pois é mediada por
questões sociais e culturais de um dado grupo social de que o sujeito faz parte. Assim,
a matemática é uma construção social e, por sua vez, pode ser configurada como
prática social.
Não há como desconsiderar a ordem social da matemática, visto que sua prática
se dá em diferentes contextos e situações, estando sempre associada a diferentes
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práticas sociais. Assim, é possível acatar a existência de diferentes matemáticas
relacionadas a práticas sociais e culturais diversas.
Fonte: www.2.bp.blogspot.com
Fonte: www.infoescola.com
A matemática, mais do que uma disciplina curricular, é objeto social, tal como
discutido por Abreu: "tanto o conhecimento como as atitudes, e as crenças, são
influenciados pelo contexto sociocultural das práticas matemáticas". Desse modo,
professores e alunos têm representações socioculturais distintas em relação à
matemática. Para a autora, sendo a matemática uma representação social, torna-se
relevante estudar e analisar sua aprendizagem por meio de uma perspectiva social.
Além disso, deve-se considerar a existência de diferentes matemáticas, uma vez que
ela está sempre associada a práticas sociais distintas e que, em cada uma dessas
práticas, faz-se matemática de acordo com determinadas especificidades.
A partir das contribuições dos autores mencionados, é possível notar a
importância de o conhecimento matemático estar vinculado a diferentes práticas
sociais, com diferentes objetivos e intenções. Tal vinculação possibilita o
enriquecimento de momentos de aprendizagem por meio de experiências em práticas
sociais distintas, vivenciadas pelos sujeitos escolares, evidenciando que a matemática
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traz consigo sentidos diversos, uma vez que é ferramenta de diferentes práticas de
aprendizagem.
Fonte: www.neuronalfit.de
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A criança, desde o nascimento, está imersa em um universo do qual os
conhecimentos matemáticos são parte integrante. A Educação Infantil representa uma
etapa muito importante no processo de ensino e aprendizagem na vida do aluno.
Na Educação Infantil, o trabalho com noções matemáticas deve atender, por um
lado, às necessidades da própria criança de construir conhecimentos que incidam nos
mais variados domínios do pensamento e, por outro, precisa corresponder a uma
necessidade social de melhor instrumentalizá-la para viver, participar e compreender
um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades.
Segundo o Referencial curricular nacional para a Educação Infantil, a abordagem
da Matemática tem a finalidade de proporcionar oportunidades para o aluno a fim de
que possa se comunicar matematicamente, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados argumentando a respeito de suas conjecturas, utilizando, para
isso, a linguagem oral e a representação por meio de desenhos e da linguagem
matemática.
Brincando, jogando, cantando, ouvindo histórias, o aluno estabelece conexões
entre seu cotidiano e a Matemática, e entre a Matemática e as demais áreas. A
presente coleção, portanto, valoriza e propõe situações didáticas que estimulam e
provocam a necessidade de interação entre o aluno e você por meio de diálogos
constantes, troca de ideias e socialização de descobertas, visando sempre ao
desenvolvimento das habilidades descritas a seguir e que constam do Referencial
curricular nacional para Educação Infantil:
Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas presentes em
seu cotidiano, como contagem, relações espaciais etc.
Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as
contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias ao seu
cotidiano.
Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e
resultados encontrados em situações-problema relativas à quantidade, ao
espaço físico e à medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem
matemática.
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Confiança em suas próprias estratégias e em sua capacidade de lidar com
situações matemáticas novas, usando os conhecimentos prévios.
Desenvolver a oralidade na Educação Infantil expande o universo de
comunicação da criança. No entanto, durante muito tempo o ensino da Matemática
esteve centrado na escrita, excluindo quase que completamente a fala, a oralidade.
A comunicação auxilia na organização do pensamento, promovendo o
intercâmbio social. Quanto mais oportunidades o aluno tiver para falar, escrever,
desenhar, compartilhar sentidos e refletir sobre sua ação e a dos colegas, mais forte
será a apreensão do significado do que está sendo trabalhado.
Fonte: www.2.bp.blogspot.com
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A Matemática faz-se presente em diversas atividades realizadas pelas crianças e
oferece aos homens, em geral, várias situações que possibilitam o desenvolvimento do
raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver problemas.
Fonte: www.rede.novaescolaclube.org.br
Fonte: www.data.portal.sistemas.ro.gov.br
O jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para gastar
energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral.
Além de um bom aprendizado, o lúdico proporciona um ótimo relacionamento
entre professor/aluno/aprendizagem, pois um depende do outro.
O brincar para as crianças não deve ter espírito de competição, mas sim o prazer
de descobrir e aprender.
A importância dos jogos no ensino da Matemática vem sendo debatida há algum
tempo, sendo bastante questionado se as crianças realmente aprendem brincando. Por
isso, ao optar por trabalhar a Matemática por meio dos jogos, o professor deve em
conta a importância da definição dos conteúdos e das habilidades presentes nas
brincadeiras e o planejamento de sua ação com o objetivo de o jogo não se tornar mero
lazer.
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Portanto, os professores devem estar preparados para essa forma de ensino,
tornando as aulas produtivas, com brincadeiras dirigidas.
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6. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA DE JOVENS E ADULTOS
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A construção de uma visão solidária de relações humanas nas aulas de
Matemática contribuirá para que os alunos superem o individualismo por meio do
diálogo e da valorização da interação e da troca, percebendo que as pessoas se
completam e dependem umas das outras.
Fonte: www.maraba.pa.gov.br
MATEMÁTICA
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Os envolvimentos desses educandos em atividades que sejam úteis para
alcançar seus objetivos são extremamente importantes, pois além de mostrar a
importância que a Matemática tem em suas vidas, também resgata o entusiasmo
castrado no momento em que se distanciaram dos bancos escolares.
Fonte: www.educacaopublica.cederj.edu.br
O professor usando este método ele faz com que o aluno perceba a importância
que a matemática tem para a sociedade, dessa forma resolvendo problemas o aluno
desenvolve habilidade de elaborar um raciocínio lógico, uma estratégia de resolução e
de fazer uso inteligente e eficaz dos recursos disponíveis no seu meio.
Ao tentar resolver uma situação-problema, surgem inúmeras dificuldades, uma
delas é compreender o texto, vendo isto, percebe-se que para ter sucesso na resolução
de um problema é necessário que o educando tenha desenvolvido o ato da leitura.
Não há dúvida em relação à necessidade de dominar o conhecimento
matemático, porém, o grande desafio dos professores de Matemática é como chamar a
atenção e consequentemente atrair os alunos de forma significativa capaz de provocar
reflexões entre eles em relação à presença da Matemática no cotidiano de cada um.
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Diante desse desafio, uma das formas de tornar as aulas de Matemática mais
prazerosas é introduzir situações-problemas que os envolvam, desafiem e provoquem
discussão, causando interesse dos mesmos pela Matemática.
Fonte: www.2.bp.blogspot.com
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O trabalho, como valor de uso, na concepção de Marx, gera e mantém a vida dos
seres humanos. Desta forma, para Frigotto esta concepção torna ‐ se um princípio
educativo.
Fonte: www.rubemcarneiro.blogspot.com.br
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Em ambos os casos evidencia ‐ se a subordinação da educação e da
organização do trabalho pedagógico ao sistema capitalista. A formação dos
profissionais da educação, por meio da organização do trabalho pedagógico, requer
uma compreensão adequada do que seja trabalho, para, a partir deste conceito,
verificarmos como ele atua e conforma o processo e os princípios da formação docente
e do trabalho do professor no ensino e aprendizagem escolares.
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Desta forma, não é o trabalho artificial na produção do conhecimento que conta
como princípio educativo, mas sim o trabalho útil, o que possui valor social. Partindo do
pressuposto de que a Classe dominante e a classe trabalhadora se relacionam de
maneira diversa com o trabalho material, e sendo a escola uma expressão da classe
dominante, pode ‐ se facilmente entender que a ação do professor reproduz a visão
desta classe que não se prepara para o trabalho material.
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Fonte: www.cefort.ufam.edu.br
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Apreender os elementos que compõem a organização pedagógica, são centrais
na organização do planejamento de ensino, pois cuida da articulação interna que estes
fazem, então, as práticas pedagógicas necessitam ser re-significadas, revendo seus
paradigmas, conceitos, no movimento da ação-consideração.
Fonte: www.unifev.edu.br
Fonte: www.1.bp.blogspot.com
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Jornais, revistas, jogos, literatura, artes plásticas, DVD, computador, são
recursos didáticos que podem ser aplicados na educação de qualquer conteúdo
matemático, por exemplo, nos jornais ou revistas podemos retirar notícias que fazem
relações com conteúdos matemáticos, propondo aos alunos produção de situações
problemas com base na notícia escolhida.
Fonte: www.i.ytimg.com
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Fonte: Acervo do autor
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Fonte: Acervo do autor
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9. BIBLIOGRAFIA
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em
<http://www.uss.br/arquivos;jsessionid=878FE3484470177F9A43419B1A7EA8C0/posgr
aduacao/strictosensu/educacaoMatematica/dissertacoes/2011/Dissertacao_Douglas.pdf
> Acesso dia 19/07/2017.
49
<http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/letramento_e_alfabetizacao/matem
atica.aspx> Acesso dia 19/07/2017.
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