Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NÚCLEO ESTRUTURAL
APOSTILA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E
DIVERSIDADE
http://veronicruz.blogspot.com.br/
A inclusão requer mais que integração, mas respeito à individualidade de
cada um, considerando as necessidades e desejos apresentados pelo
indivíduo com deficiência e a opinião da família em relação ao sujeito incluído.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9.394/96), o Atendimento Educacional Especializado, Assegurado no artigo 58,
http://valorizeadiferenca.blogspot.com.br/
Fica instituído, no âmbito do Fundo Nacional de desenvolvimento da
Educação – FND, programa de complementação ao Atendimento
Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de deficiências –
PAED, em cumprimento do disposto no inciso III do artigo 208 da
Constituição, com os seguintes objetivos:
I – Garantir a universalização do atendimento especializado de
educandos portadores de deficiência cuja situação não permita a
integração em classes comuns de ensino regular;
II – Garantir, progressivamente, a inserção dos educandos portadores
de deficiência nas classes comuns de ensino regular. “(MEC/SEESP,
2006: 190).
http://www.grupocianni.com.br/course/especializacao-em-educacao-especial-inclusiva-ead/
O movimento nacional para incluir todas as crianças na escola e o ideal
de uma escola para todos vêm dando novo rumo às expectativas educacionais
para os alunos com necessidades especiais.
http://tarabori.jusbrasil.com.br/artigos/305202370/inclusao-de-alunos-com-deficiencia-ou-necessidades-especiais
Ao pensar a implementação imediata do modelo de educação inclusiva
nos sistemas educacionais de todo o país (nos estados e municípios), há que
se contemplarem alguns de seus pressupostos. Que professor o modelo
inclusivista prevê? O professor especializado em todos os alunos, inclusive nos
que apresentam deficiências?
O plano teórico-ideológico da escola inclusiva requer a superação dos
obstáculos impostos pelas limitações do sistema regular de ensino. Seu ideário
defronta-se com dificuldades operacionais e pragmáticas reais e presentes,
como recursos humanos, pedagógicos e físicos ainda não contemplados nesse
Brasil afora, mesmo nos grandes centros. Essa condição, a serem plenamente
conquistadas em futuro remoto, supõe-se, são exequíveis na atualidade, em
condições restritamente específicas de programas-modelos ou experimentais.
O que se afigura de maneira mais expressiva ao se pensar na
viabilidade do modelo de escola inclusiva para todo o país no momento é
a situação dos recursos humanos, especificamente dos professores das
classes regulares, que precisam ser efetivamente capacitados para
transformar sua prática educativa. A formação e a capacitação docente
impõem-se como meta principal a ser alcançada na concretização do
sistema educacional que inclua todos, verdadeiramente.
http://www.infojovem.org.br/infopedia/descubra-e-aprenda/diversidade/pessoas-com-deficiencia/
É indiscutível a dificuldade de efetuar mudanças, ainda mais quando
implicam novos desafios e inquestionáveis demandas socioculturais. O que se
pretende, numa fase de transição onde os avanços são inquietamente
almejados, é o enfrentamento desses desafios mantendo-se a continuidade
entre as práticas passadas e os presentes, vislumbrando o porvir; é procurar
manter o equilíbrio cuidadoso entre o que existe e as mudanças que se
propõem.
Observe-se a legislação atual. Quando se preconiza, para o aluno com
necessidades especiais, o atendimento educacional especializado
preferencialmente na rede regular de ensino, evidencia-se uma clara opção
pela política de integração no texto da lei, não devendo a integração – seja
como política ou como princípio norteador – ser penalizada em decorrência dos
erros que têm sido identificados na sua operacionalização nas últimas décadas.
O êxito da integração escolar depende, dentre outros fatores, da
eficiência no atendimento à diversidade da população estudantil. Como atender
a essa diversidade? Sem pretender respostas conclusivas, sugerem-se estas,
dentre outras medidas: elaborar propostas pedagógicas baseadas na interação
com os alunos, desde a concepção dos objetivos; reconhecer todos os tipos de
capacidades presentes na escola; sequenciar conteúdos e adequá-los aos
diferentes ritmos de aprendizagem dos educandos; adotar metodologias
diversas e motivadoras; avaliar os educandos numa abordagem processual e
emancipadora, em função do seu progresso e do que poderá vir a conquistar.
http://pa.olx.com.br/
Alguns educadores defendem que uma escola não precisa
preparar-se para garantir a inclusão de alunos com necessidades
especiais, mas tornar-se preparada como resultado do ingresso desses
alunos. Indicam, portanto, a colocação imediata de todos na escola.
Entendem que o processo de inclusão é gradual, interativo e culturalmente
determinado, requerendo a participação do próprio aluno na construção do
ambiente escolar que lhe seja favorável. Embora os sistemas educacionais
tenham a intenção de realizar intervenções pedagógicas que propiciem às
pessoas com necessidades especiais uma melhor educação, sabe-se que a
própria sociedade ainda não alcançou níveis de integração que favoreçam essa
expectativa.
Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada,
devendo firmar a convivência no contexto da diversidade humana, bem como
aceitar e valorizar a contribuição de cada um conforme suas condições
pessoais.
A educação tem se destacado como um meio privilegiado de favorecer o
processo de inclusão social dos cidadãos, tendo como mediadora uma escola
realmente para todos, como instância sociocultural.
http://portal.rac.com.br/blog/blog.php?busca_mes=7&busca_ano=2012&blog_id=32
A prática escolar tem evidenciado o que pesquisas científicas vêm
comprovando: os sistemas educacionais experimentam dificuldades para
integrar o aluno com necessidades especiais. Revelam os efeitos dificultadores
de diversos fatores de natureza familiar, institucionais e socioculturais.
A maioria dos sistemas educacionais ainda se baseiam na concepção
médico-psicopedagógico quanto à identificação e ao atendimento de alunos
com necessidades especiais. Focaliza a deficiência como condição individual e
minimiza a importância do fator social na origem e manutenção do estigma que
cerca essa população específica. Essa visão está na base de expectativas
massificadas de desempenho escolar dos alunos, sem flexibilidade curricular
que contemple as diferenças individuais.
Outras análises levam à constatação de que a própria escola
regular tem dificultado, para os alunos com necessidades especiais, as
situações educacionais comuns propostas para os demais alunos.
Direcionam a prática pedagógica para alternativas exclusivamente
especializadas, ou seja, para alunos com necessidades especiais, a
resposta educacional adequada consiste em serviços e recursos
especializados.
Tais circunstâncias apontam para a necessidade de uma escola
transformada.
https://unieducar.org.br/catalogo/curso-gratis/educacao-de-criancas-
Requerem a mudança de sua visão atual. A educação eficaz supõe um
projeto pedagógico que enseje o acesso e a permanência – com êxito – do
aluno no ambiente escolar; que assume a diversidade dos educandos, de
modo a contemplar as suas necessidades e potencialidades. A forma
convencional da prática pedagógica e do exercício da ação docente é
questionada, requerendo-se o aprimoramento permanente do contexto
educacional. Nessa perspectiva é que a escola virá a cumprir o seu papel,
viabilizando as finalidades da educação.
Em uma dimensão globalizada da escola e no bojo do seu projeto
pedagógico, a gestão escolar, os currículos, os conselhos escolares, a
parceria com a comunidade escolar e local, dentre outros, precisam ser
revistos e redimensionados, para fazer frente ao contexto da educação
para todos. A lei nº 9.394 – de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
respalda, enseja e oferece elementos para a transformação requerida pela
escola de modo que atenda aos princípios democráticos que a orientam.
A Educação Especial tem sido atualmente definida no Brasil segundo
uma perspectiva mais ampla, que ultrapassa a simples concepção de
atendimentos especializados tal como vinha sendo a sua marca nos últimos
tempos.
http://www.observatoriodorecife.org.br/
Conforme define a nova LDB, trata-se de uma modalidade de educação
escolar, voltada para a formação do indivíduo, com vistas ao exercício da
cidadania. Como elemento integrante e indistinto do sistema educacional,
realiza-se transversalmente, em todos os níveis de ensino, nas instituições
escolares, cujo projeto, organização e prática pedagógica devem respeitar a
diversidade dos alunos, a exigir diferenciações nos atos pedagógicos que
contemplem as necessidades educacionais de todos. Os serviços educacionais
especiais, embora diferenciados, não podem desenvolver-se isoladamente,
mas devem fazer parte de uma estratégia global de educação e visar suas
finalidades gerais.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais preconizam a atenção à
diversidade da comunidade escolar e baseiam-se no pressuposto de que a
realização de adaptações curriculares pode atender a necessidades
particulares de aprendizagem dos alunos. Consideram que a atenção à
diversidade deve se concretizar em medidas que levam em conta não só as
capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, mas, também, seus
interesses e motivações.
A atenção à diversidade está focalizada no direito de acesso à
escola e visa à melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para
todos, irrestritamente, bem como as perspectivas de desenvolvimento e
socialização. A escola, nessa perspectiva, busca consolidar o respeito às
diferenças, conquanto não elogie a desigualdade. As diferenças vistas
não como obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas,
podendo e devendo ser fatores de enriquecimento.
A diversidade existente na comunidade escolar contempla uma ampla
dimensão de características. Necessidades educacionais podem ser
identificadas em diversas situações representativas de dificuldades de
aprendizagem, como decorrência de condições individuais, econômicas ou
socioculturais dos alunos:
• Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e
sensoriais diferenciadas;
• Crianças com deficiência e bem-dotadas;
• Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas;
• Crianças de populações distantes ou nômades;
• Crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais;
• Crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados.
http://fgm-go.org.br/
alimentosaudeinfantil.wordpress.com
http://www.oimpacto.com.br
http://www.fireflyfriends.com/pt/S=0/special-needs-blog/P10
http://www.facafisioterapia.net/2012/12/fisioimagens-37.html
www.solivros.com.br
http://mariajoanaarteemartesanato.blogspot.com.br/
http://esportespreferido.blogspot.com.br/
http://thierriemagno.blogspot.com.br/
http://www.mundodastribos.com/
São fundamentos que orientam os objetivos de nossa República, tais
como, “construir uma sociedade livre, justa e solidária”; “erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais” e “promover o
bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação”.
A expressão o bem de todos indica que os direitos e deveres da
cidadania pressupõem que todos são iguais perante a lei, com a garantia de
que são invioláveis o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade (Artigo 5°).
Todavia, as pessoas com deficiência possuem necessidades especiais
que as distinguem das outras. Desta forma, é importante compreender que,
além dos direitos relativos a todos, as pessoas com deficiência devem ter
direitos específicos, que compensem, na medida do possível, as limitações
e/ou impossibilidades a que estão sujeitas.
Por isto é preciso repetir que os não deficientes e as pessoas com
deficiência não iguais, no sentido de uma igualdade apenas abstrata e formal,
isto é, que não considera as diferenças existentes entre os dois grupos.
E que as pessoas com deficiência apresentam necessidades especiais,
que exigem um tratamento diferenciado para que possam realmente ser
consideradas como cidadãos. Assim, a Constituição estabelece as seguintes
normas relativas:
Ao Trabalho
http://www.fotosearch.com/
• Art. 7° - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
• XXXI. Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador com deficiência.
• Art.37 – Administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e, também ao seguinte:
• ...VII. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas com deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
gabyyluisa.wordpress.com
http://institutodamiaoximenes.blogspot.com.br
http://veronicruz.blogspot.com.br/
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Já havia, na segunda metade dos anos 80, em alguns países da Europa e nos
EUA, um consenso entre os estudiosos e pesquisadores referente à
necessidade de mudanças na forma como o processo de
integração/mainstreaming vinha ocorrendo. Se havia consenso quanto a essas
mudanças, as opiniões dividiam-se em relação às soluções encontradas para
implementá-las, daí surgindo basicamente duas orientações.
Uma delas propunha a melhoria e o aprofundamento do conceito de
integração/mainstreaming por meio de experiências mais controladas,
concomitante ao desenvolvimento de pesquisas. O principal promotor do
conceito de integração, Wolfensberger sugeria a substituição do termo
normalização pela expressão “valorização dos papéis sociais”, esperando, com
esta mudança, enfatizar o objetivo da normalização, ou seja, o apoio ao
exercício dos papéis sociais valorizados pelas pessoas suscetíveis de
desvalorização social (DORÉ et al.,1997).
http://www.inclusive.org.br/
https://blog.messina.com.br/
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/31872
A ênfase da escola inclusivista não se restringe ao atendimento das
crianças com necessidades especiais. A meta do novo paradigma é incluir
todos aqueles que se encontra em situação de exclusão, quer sejam eles
deficientes físicos, mentais, sensoriais, ou crianças fracassadas na escola; ou
alunos marginalizados por conta de suas peculiaridades raciais ou culturais; ou
qualquer outra criança que esteja impedida de usufruir seu direito de acesso à
educação democrática e de qualidade que lhe garanta um desenvolvimento
social, emocional e intelectual adequado.
A escola inclusivista respeita e valoriza as diversidades apresentadas
por seus alunos. A proposta da Inclusão exige uma transformação radical da
escola, pois caberá a ela adaptar-se às necessidades dos alunos, ao contrário
do que acontece atualmente, quando são os alunos que devem se adaptar aos
modelos e expectativas da escola. Se a meta do processo de Inclusão é que
todo e qualquer educando seja inserido na escola comum, então, a escola
inclusivista deve preparar-se para oferecer um ambiente propício ao
desenvolvimento das potencialidades de todos os tipos de alunos, qualquer
que seja sua deficiência, diferença, déficit ou necessidades individuais
(WERNECK, 1997; SEMEGHINI, 1998).
O princípio da Inclusão, sintetiza Correia (1997), apela para uma escola
que tenha sua atenção voltada para a criança-todo, e não só a criança-aluno,
respeitando os três níveis de desenvolvimentos essenciais – o acadêmico, o
sócio emocional e o pessoal, de modo a proporcionar a essa criança uma
educação apropriada, orientada para a maximização de seu potencial.
Em termos teóricos e ideológicos, a ideia da inclusão escolar é, sem
dúvida alguma, revolucionária. Entretanto, há que se refletir sobre importantes
questões de natureza pragmática e operacional levantadas pelos
pesquisadores da área. A instalação de uma prática educacional inclusivista
não será garantida por meio de promulgações de leis que, simplesmente,
extingam os serviços de educação especial e obriguem as escolas regulares a
aceitarem a matrícula dos alunos “especiais”, ou seja, a inserção física do
aluno com deficiência mental em sala de aula regular não garante a sua
“inclusão escolar”. Por outro lado, conforme observa Bueno (1999), a
implementação de uma escola regular inclusivista demanda o estabelecimento
de políticas de aprimoramento dos sistemas de ensino, sem as quais não será
possível garantir um processo de escolarização de qualidade.
Uma política de Inclusão Escolar implica no (re) planejamento e na
reestruturação da dinâmica da escola para receber esses alunos (GLAT, 1998).
Em relação a estas mudanças da escola, alguns autores alertam que devam
ser feitas com cautela, ponderação e conscientização, alertando que a
realização de uma reforma de fundo não ocorre de imediato; ao contrário, trata-
se de um processo em curso, que deve ser devidamente estudado e planejado,
considerando todos os fatores envolvidos na questão educacional (CORREIA,
1997; CARVALHO, 1998).
Apesar do conceito de inclusão conciliar-se com uma educação para
todos e com o ensino especializado no aluno, a opção por esse tipo de
inserção escolar não poderia ser realizada sem o enfrentamento de desafios
importantes, uma vez que o maior deles recai sobre o fator humano. Na adoção
do paradigma da inclusão, as mudanças no relacionamento pessoal e social e
na maneira de efetivar os processos de ensino e aprendizagem têm prioridade
sobre o desenvolvimento de recursos físicos e os meios materiais para a
realização de um processo escolar de qualidade (MANTOAN, 1998).
http://acessibilidadesaudeeinformacao.blogspot.com.br/2015/08/escola-inclusiva-melhora.html
Essas novas atitudes e formas de interação na escola dependem de
fatores, tais como: o aprimoramento da capacitação profissional dos
professores em serviço; a instituição de novos posicionamentos e
procedimentos de ensino, baseados em concepções e práticas pedagógicas
mais modernas; mudanças nas atitudes dos educadores e no modo deles
avaliarem o progresso acadêmico de seus alunos; assistência às famílias dos
alunos e a todos os outros que estejam envolvidos no processo de inclusão.
Todas estas mudanças, na opinião de Mantoan (1997; 1998), não
devem ser impostas, ao contrário, devem resultar de uma conscientização cada
vez mais evoluída de educação e de desenvolvimento humano.
BIBLIOGRAFIA
A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças.
É possível fazer uma pedagogia que não tenha medo de estranheza,
do diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e heterogênea.
Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em
tempos distintos, (...), mas a aprendizagem ocorre, sempre.
Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma de se
relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com
a comunidade, com os fracassos (com o fim deles), e que produza
outros tipos humanos, menos dóceis e 6disciplinados.
ABRAMOWICZ (1997, p. 89).
Resumo: O texto tem por finalidade refletir sobre a inclusão e a capacidade de aceitação das
diversidades dos indivíduos, na sociedade e na escola, garantindo acesso igualitário às
oportunidades. Também representa um dos principais desafios da área da educação, uma vez
que elimina as barreiras, a discriminação, dentre outras, que dificultam ou impedem o
conhecimento e a aprendizagem de todos na escola. Buscamos entender quais são as
políticas públicas que falam sobre a inclusão social e escolar, levando em conta os
paradigmas conceituais e princípios que vem sendo progressivamente defendidos em
documentos nacionais e internacionais. Procuramos levantar algumas discussões teóricas
sobre a função da escola e o papel do professor frente à inclusão. O estudo também
pretendeu conhecer e entender como a inclusão se efetiva, que mudanças se fazem
necessárias para a aceitação dos diferentes e quais as possibilidades de aprendizagem nesse
novo momento da educação. Concluiu-se que a inclusão de crianças nas escolas regulares de
ensino é um processo complexo, envolve a garantia do sucesso da aprendizagem em um
ambiente harmônico e respeitador, colaborando para a construção da cidadania com justiça e
dignidade.
Abstract: The text aims to reflect on the inclusion and the ability to accept the
diversity of individuals, society and school, ensuring equal access to
opportunities. It also represents a major challenge in the area of education,
since it eliminates the barriers, discrimination, among others, that impede
knowledge and learning for all in school. We try to understand what are the
policies that talk about social inclusion and education, taking into account the
conceptual paradigms and principles which has been increasingly advocated in
national and international documents. We try to raise some theoretical
discussions about the role of the school and the teacher role opposite
inclusion. The study also sought to know and understand how the inclusion is
effective, what changes are necessary for the acceptance of different and the
possibilities of learning in this new era of education. It was concluded that the
inclusion of children in regular schools teaching is a complex process that
involves ensuring the success of learning in a respectful and harmonious
environment, contributing to the construction of citizenship with justice and
dignity.
O ofício do professor não pode mais ser visto como vocação, e sim como
profissão que requer muito estudo, reflexão e uma prática realmente
transformadora. A capacitação docente é um dos meios de começar a
mudança na qualidade do ensino para criar contextos educacionais inclusivos,
capazes de propiciar a aprendizagem de todos os alunos, respeitando ritmos,
tempos, superando barreiras físicas, psicológicas, espaciais, temporais,
culturais, dentre outras. A formação de professores para a inclusão escolar de
alunos com necessidades educacionais especiais não deve se restringir a
torná-los conscientes das potencialidades dos alunos, mas também de suas
próprias condições para desenvolver o processo de ensino inclusivo.
Vale salientar que a efetivação do ideário inclusivo requer mais que boa
vontade dos professores, os quais não podem ser tomados como os únicos
responsáveis por esse processo.
5 REFERÊNCIAS
MANTOAN, Maria Tereza Egler; Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como
fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MAZZOTTA, Marcos. Educação Especial no Brasil: história e políticas
públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
FLEXIBILIZAÇÃO
Para flexibilizar o conteúdo, você precisa sondar o que o aluno já sabe, adaptar
o que for necessário e fazer uma boa avaliação. Abaixo, veja a descrição de
cada uma dessas etapas
1º diagnosticar
3º avaliar