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MAPA CONCEITUAL

EDUCA JUNTOS MATEMÁTICA

1-

Papel da escola: Como se aprende matemática: Características da proposta do material:


A escola deve buscar a Por ser uma ciência da inteligência humana Atividades provocadoras: propostas foram
valorização de ações, a é abstrata, então para aprender pensadas para colocar o pensamento das
observação, a autonomia, a matemática é necessário conceitualizar o crianças em ação. São Sequências Didáticas sem
investigação individual, a real. Quanto mais significativas e variadas sequência linear de conteúdos, com diferentes
motivação, a cooperação e forem as situações vivenciadas por elas, conceitos matemáticos em um mesmo
o trabalho coletivo, na melhores são as aprendizagens. Pensar, conceito, sem treino ou prática de regras e/ou
qualidade de operações do refletir e trocar pontos de vista sobre os procedimentos ensinados anteriormente, mas
sujeito que aprende. problemas oriundos das situações proporcionar oportunidades lúdicas de formular
matemáticas é que desenvolverão o e testar hipóteses, sem compromisso com o
pensamento matemático. acerto e refletindo sobre o erro.

2 – a) Os instrumentos citados no material em sua grande maioria são utilizados pelos professores em sua rotina escolar.
Dentre os instrumentos citados, o uso de alguns como: o álbum de figurinhas, celular e a calculadora ainda são muito restritos.
A utilização de tais recursos, traz uma experiência mais significativa e agradável da matemática para os alunos, é necessário
pensar que a matemática se faz presente no cotidiano de todos. Os números estão presentes em diferentes formas e objetos
(calendário, balança, relógios, controles remotos, celulares, entre outros), jogos, músicas e brincadeiras. Neste sentido,
quando os alunos adentram na escola já trazem consigo um conhecimento prévio do mundo da matemática. O trabalho
desenvolvido pela escola por meio dos instrumentos citados se dá de forma a tornar concreto o que a teoria demonstra, não
há ludicidade e nem o estímulo do pensar, do formulares hipóteses de solução e de deixar o aluno realizar tentativas de
resolução.

b) Mesmo que as discussões constam nos encaminhamentos metodológicos dos professores, não há muito espaço para
discussões coletivas nas aulas de matemática, esta se dá por meio de questionamentos sobre a resolução das atividades e
dúvidas sobre o que foi explicado pelo professor, não sendo esta a sua verdadeira aplicabilidade. As discussões são de grande
relevância para a compreensão do que está sendo proposto para o momento. Porém, deve-se realizar tal encaminhamento de
modo a levar o aluno a refletir o processo e encontrar uma solução, independentemente de esta estar correta ou não. As
crianças nos surpreendem através da lógica que apresentam, e mesmo não chegando ao resultado exato demonstram ter
condições intelectuais de buscar uma solução quando são desafiadas. Não é necessário que o professor se antecipe e dê
spoiler para as crianças, como costumeiramente é realizado nas escolas.

3 – A resolução de problemas os professores incentivam a busca de soluções, os alunos aprendem a montar estratégias, a
raciocinar logicamente e a comparar seus resultados com os demais colegas da sala. Assim, os alunos tem a oportunidade de
construir aprendizagens significativas, além de poder argumentar, criticar, interagindo e compartilhando ideias, estratégias,
raciocínios e pensamentos sobre o assunto abordado. Na resolução de exercícios os professores se utilizam de situações
problemas apenas no intuito de ver se os alunos aplicam os conhecimentos adquiridos anteriormente (fórmulas prontas).
Igualmente, servindo para avaliar se o aluno é capaz de empregar o conceito, procedimento ou técnica que foi ensinado pelo
professor.

4 – a) Se desafiarmos uma criança a buscar uma solução para um problema apresentado, vemos que ela levantará hipóteses e
buscará soluções, podendo inclusive por seus meios chegar à resposta correta do problema proposto. Porém, a cultura escolar
ainda presente a ideia de separar os tempos do aprender e do fazer. Uma influência marcante que vem ao longo dos anos:
inicialmente a explicação e em seguida os exercícios de fixação. Fazer e aprendem andam juntos, aprendizagem se dá no
processo, conforme os desafios que enfrentamos somos obrigados a modificar nossos esquemas de ação e de compreensão,
buscado possibilidades de solucionar tais desafios. Sendo assim, fazer é condição fundamental para aprender. Porém, neste
processo evidencia-se os erros até chegar ao acerto e assim busca-se se encurtar o caminho para obter o êxito.

b) Estamos habituados a pensar que a aprendizagem se dá do simples para o complexo, fomos ensinados assim e
reproduzimos o modelo de ensinar o que é mais fácil e depois o mais difícil. Desta forma, os conhecimentos são fragmentados
em pequenas partes e, estas partes são inicialmente apresentadas as crianças. Porém, no cotidiano os saberes não se
fragmentam e esta criança vivencia situações reais nas quais elas interagem com os saberes de forma integral. A escola foca
no conteúdo e esquece que no cotidiano as situações vivenciadas se diferenciam da mera aplicação de fórmulas. As crianças
são capazes de iniciar por situações complexas e através delas mergulhar em diferentes conjuntos de conceitos, despertando
o desejo pelo conhecimento.

c) Há uma crença de que a aprendizagem acontece mediante a explicação do outro, atrelado a esta, há a crença de que quanto
mais atividade o aluno produzir no papel, este está aprendendo ou fixando o conteúdo da explicação, sem contar que a
resposta correta do que mecanicamente produziu é tida como a prova de que o aluno aprendeu. As crianças aprendem
pensando sobre os objetos de conhecimento, quando elas pensam sobre esses objetos, quando estão interessadas por eles.
As crianças aprendem muito quando conversam sobre ideias matemáticas, quando são incentivadas a concordar ou discordar
entre si, apresentando argumentos em defesa de suas ideias. Aprendem muito também jogam, ao estar empenhadas em
desenvolver procedimentos pessoais para efetuar um determinado cálculo; enquanto resolvem problemas de forma
autônoma e podem colocar seus conhecimentos em prática.

d) A matemática é resultado da inteligência humana, assim ela não é concreta. Não existe como algo concreto na realidade é o
ser humano que por meio da inteligência matematiza a realidade. Na escola, os materiais ditos concretos usados para ilustrar
um conceito matemático. Em geral tais materiais não possuem nenhuma relação com a realidade das crianças, não fazendo
sentido para elas. Pois, na prática, estas crianças já se utilizam de situações-problemas concretas e cheias de significado que
são desafiados a resolver. A aprendizagem acontece quando os alunos são provocados a pensar e a problematizar,
desencadeando a atividade mental. Assim, além dos objetos fazerem sentido, eles precisam ser propostos de forma a levar o
aluno a reflexão.

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