Você está na página 1de 4

As Dificuldades Da Tabuada

As Dificuldades Da Tabuada: Multiplicando Por Interesse E Capacidade, Dividindo Por Atenção,


Resultado: Uma Aprendizagem Satisfatória*

Dentro de uma perspectiva de abrir espaço neste Blog para a divulgação dos projetos de
Estágio das alunas do oitavo período do curso de Pedagogia/2008, UFG-Catalão, estamos
publicando aqui (resumo elaborado no começo de novembro de 2008) o trabalho de:

Marilda Aparecida da Silva (amoraparecida@hotmail.com)– Graduanda em Pedagogia –


UFG/CAC

Suene da Silva Rufino – Graduanda em Pedagogia – UFG/CAC

Françoise de Mesquita – Professora Orientadora - UFG/CAC

Palavras-chaves: Alunos, Aprendizagem, Matemática, Tabuada.

INTRODUÇÃO
Neste trabalho buscamos analisar as dificuldades de trabalho com a tabuada, encontradas em
sala de aula, junto aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental em uma escola estadual de
Catalão. Após observações realizadas em sala de aula, percebemos que os alunos não
conseguem exercitar a leitura matemática e com isso surgem as dificuldades para resolverem
as atividades envolvendo cálculos de multiplicação e divisão. Então, resolvemos investigar em
que medida a exploração de conteúdos matemáticos de forma mais lúdica e prazerosa, pode
auxiliar o aluno na assimilação e produção do conhecimento acerca do processo de ensino
aprendizagem da tabuada de multiplicação e divisão.

O ensino da matemática praticado nas escolas de ensino regular é uma área de conhecimento
importante, assim como é fator fundamental no desenvolvimento de qualquer pessoa.

Com base nos PCNs (1997, p. 63), é importante salientar, que partir dos conhecimentos que os
alunos já possuem, não significa restringir-se a eles, pois o papel da escola é ampliar esse
universo de conhecimentos e dar condições a eles de estabelecerem vínculos entre o que
conhecem e os novos conteúdos que vão construir, elaborar, assimilar, possibilitando uma
aprendizagem mais significativa.

A aquisição do conhecimento ocorre quando o aluno estabelece significados entre as novas


idéias e as suas já existentes e para que isso ocorra, o professor tem o papel de fazer o elo
proporcionando a interação entre o conhecimento prévio do aluno e os novos saberes. A
matemática oferece ao professor, diversas oportunidades de desafiar seus alunos a
encontrarem soluções para as questões que eles enfrentam na vida diária.

O número surgiu da necessidade que as pessoas tinham em contar objetos e coisas. Nos
primeiros tempos da humanidade para contar eram usados os dedos, pedras, nós em corda,
marcas em ossos, etc. Na verdade, a história dos números é apenas uma parte da historia da
humanidade. Investigar a sua origem é investigar a pré-história humana.

A partir daí, tendo em vista a formação do conceito de número e sua relação com a dificuldade
de aprendizagem do Ensino Fundamental, buscamos os pressupostos teóricos nos estudos de
(DUHALDE, CUBERES, IMENES, KAMII, GUELLI, SMOLE, PCNs), que fazem uma contextualização
da matemática. Para estes autores é fundamental que o aluno adquira confiança em sua
própria capacidade para aprender matemática e explore um bom repertório de problemas que
lhes permitam avançar no processo de formulação de conceitos matemáticos.
O Projeto tem como objetivo geral, propor ações práticas para auxiliar o aluno na assimilação e
produção do conhecimento acerca do processo de ensino aprendizagem da tabuada de
multiplicação e divisão. Incentivar que explorem os conhecimentos matemáticos dentro e fora
do ambiente escolar.

Como objetivos específicos, buscamos ajudar a desenvolver nos alunos o interesse e o gosto
pela matemática, oportunizando a eles a aquisição dos conhecimentos matemáticos básicos e
necessários que possibilitarão a integração e o convívio do aluno no ambiente em que vive.
Visamos proporcionar e executar novas alternativas de ensino aprendizagem, possibilitando
aos alunos momentos de educação recreativa e o de valorização do conhecimento,
despertando suas habilidades motoras e Seu Raciocínio Lógico Matemático.

No primeiro momento, lançamos mão de recursos didáticos como os livros literários de


matemática, por exemplo, “Os números na história da civilização” de Luiz Márcio Imenes, e
“Contando a história da matemáticaontando a hist ” “sos didaticosidades motoras e seu
raciocinio alternativas de ensino aprendizagem, possibilitando aos alunos ” de Oscar Guelli.
Cada aluno recebeu um resumo das obras, pois a manipulação dos livros literários possibilita
ao educando não só compreender, mas também participar do processo ensino-aprendizagem.

Utilizamos também jogos como o bingo da matemática, como um eixo de desenvolvimento,


estimulando o raciocínio de cada aluno, pois tinham que fazer as contas para chegar ao
resultado certo e poder marcar na cartela do bingo. Quem completasse primeiro seria o
vencedor.

Por estarmos ainda, em fase de conclusão, estamos planejando o uso de outros recursos,
como a aplicação de atividades em que os alunos possam resolver cálculos e usar o raciocínio
lógico matemático, a olimpíadas da matemática que será disputada entre eles na sala de aula.

Nem todos os alunos chegaram ao mesmo nível de entendimento, isso em decorrência de que
cada um, tem seu ritmo e estilo próprios de aprendizagem. Mas, os resultados obtidos até
agora são positivos, pois alguns alunos sentiram motivados a estudar a tabuada, outros se
mostraram felizes, pelo simples fato de entenderem como se resolve uma multiplicação ou
uma divisão, o que para muitos da turma era algo considerado como muito difícil.

Uma das dificuldades que estas crianças possuíam era lançarem-se à resolução dos problemas
propostos, ou seja, fazerem a leitura e compreenderem o enunciado das atividades. Podemos
verificar/comprovar que as que apresentavam esse tipo de dificuldade, já estão conseguindo
fazer as tarefas sozinhas, às vezes com algumas dúvidas, mas com mais coragem e
determinação.

Com base nos PCNs (1997 p.63), salientamos que partir dos conhecimentos que os alunos
possuem, não significa restringir-se a eles. O papel da escola é ampliar esse universo de
conhecimentos e dar condições a elas de estabelecerem vínculos entre os que conhecem e os
novos conteúdos que vão construir, possibilitando uma aprendizagem significativa.

Você também pode gostar