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MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
Sumário
• Movimento bidimensional do projétil
O que é movimento de projéteis em 2D?..............................................................................................3
Como lidamos matematicamente com movimentos de projéteis em 2D?...........................................5
Direção horizontal:................................................................................................................................5
Direção vertical:......................................................................................................................................6
O que é confuso no movimento de projéteis em 2D?............................................................................6
Como são os exemplos resolvidos envolvendo movimentos de projéteis em 2D?...............................7
Por que dividimos vetores em componentes?........................................................................................9
Como dividimos um vetor em componentes?......................................................................................10
Como você determina a magnitude e o ângulo do vetor total?...........................................................13
O que é confuso sobre componentes de vetores?...............................................................................14
Como são os exemplos envolvendo componentes de vetores?...........................................................15
Organização:
Tópico principal 28
Tópico primário 26
Tópico secundário 24
Importante 20
Exemplos 20
Aviso 16
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL DO
PROJÉTIL
Vamos fugir das amarras da dimensão única (em que fomos forçados a lançar coisas para cima) e
começar a lançar em ângulos. Com um pouco de trigonometria (talvez seja preciso rever seno e
cosseno), vamos descobrir exatamente a distância e a velocidade com que algo pode viajar.
Lembre-se de que a força da resistência do ar em um objeto se torna cada vez maior conforme a
velocidade escalar do objeto aumenta. Então, normalmente vamos considerar situações nas quais a
velocidade escalar de um objeto é pequena o suficiente para que a resistência do ar seja desprezível.
Como a força gravitacional empurra para baixo, a gravidade vai afetar apenas o componente vertical
da velocidade vetorial vy do limão. O componente horizontal da velocidade vetorial vx vai
permanecer inalterado e constante conforme o limão se move ao longo do trajeto.
Experimente arrastar o ponto no diagrama abaixo para ver que a velocidade vetorial vertical vy
varia, mas a velocidade vetorial horizontal vx permanece constante.
Teste de conceito: na altura máxima da trajetória do limão, qual é o valor do componente vertical da
velocidade vetorial?
A razão é que a velocidade vetorial horizontal não afeta a aceleração vertical da bala, então as
velocidades vetoriais verticais das duas balas variam igualmente no mesmo intervalo de tempo (ou
seja, o fato de que uma bala tem velocidade vetorial horizontal não faz variar a taxa com a qual ela
se move para baixo).
Direção horizontal:
Não há aceleração na direção horizontal porque a gravidade não puxa projéteis para os lados,
apenas para baixo. A resistência do ar poderia causar uma aceleração horizontal, diminuindo a
velocidade do movimento horizontal, mas como vamos considerar somente casos nos quais a
resistência do ar é desprezível, podemos considerar que a velocidade vetorial horizontal é constante
para um projétil.
Por que podemos usar essa fórmula para a direção horizontal e não
para a direção vertical?
Sempre que a velocidade vetorial for constante em uma certa direção, podemos usar Δx=vt para
encontrar quão longe o objeto se move nessa direção.
Outra forma de pensar sobre isso é que a velocidade vetorial horizontal constante significa que ax
=0. Então, se inserirmos ax =0 na fórmula cinemática Δx=v0x t+1/2 ax t², simplesmente obtemos
Δx=v0x t. E não precisamos chamá-la de velocidade vetorial horizontal inicial porque a velocidade
vetorial horizontal é constante. Substituindo v0x simplesmente por vx novamente obtemos Δx=vx t.
Direção vertical:
Projéteis bidimensionais experimentam uma aceleração constante para baixo da gravidade, ay
=−9,8m/s². Como a aceleração vertical é constante, podemos calcular uma variável vertical com uma
das quatro fórmulas cinemáticas mostradas abaixo.
Lembre-se de inserir somente variáveis verticais nas equações verticais. Se soubermos três das
variáveis nessas equações, podemos calcular qualquer uma das variáveis desconhecidas restantes.
Observação: para um dado processo, o intervalo de tempo t tem o mesmo valor para as equações
vertical e horizontal. Isso significa que se calcularmos o tempo t, podemos inserir esse tempo t nas
equações para as direções vertical ou horizontal. Essa estratégia é usada em vários problemas.
Geralmente é preciso calcular o tempo t usando equações verticais, e então inserir esse tempo na
equação horizontal (ou vice-versa).
Velocidades iniciais direcionadas de forma diagonal precisam ser dividas em componentes vertical e
horizontal. Às vezes há dificuldade para dividir um vetor velocidade em componentes horizontal e
vertical. Veja este artigo para ter ajuda com a trigonometria usada para dividir vetores em
componentes.
Quando um projétil é lançado horizontalmente, a velocidade vetorial vertical inicial é zero v0y =0
(veja o exemplo 1 abaixo). Muitos alunos têm dificuldades em entender que um objeto pode iniciar
com um componente horizontal de velocidade e ter o componente vertical valendo zero.
O deslocamento vertical é de −23 m porque o balão caiu por toda a altura do prédio.
Então, vamos usar uma fórmula cinemática na direção vertical para calcular o tempo t. Não sabemos
a velocidade vetorial final vy, e não nos foi pedido para encontrar a velocidade vetorial final vy,
então vamos usar a fórmula cinemática vertical que não inclui a velocidade vetorial final.
(use a fórmula vertical da cinemática que não inclui a velocidade vetorial final)
Agora, precisamos inserir esse tempo t na equação para a direção horizontal para encontrar o
deslocamento horizontal Δx.
Então, o balão d'água atingiu o chão a 18,0 m horizontalmente a partir da beira do prédio.
Por exemplo, se inserirmos a expressão simbólica para o tempo t= √ 2H/g e a velocidade vetorial
inicial v0 na fórmula do deslocamento horizontal Δx=vx t, vamos obter a fórmula abaixo,
Essa fórmula vai funcionar para qualquer projétil lançado horizontalmente com qualquer velocidade
vetorial v0 da beira de um prédio de qualquer altura H. Só precisamos inserir a altura e a velocidade
vetorial inicial para nosso problema específico e essa fórmula vai nos dar a resposta para o quão
longe o projétil viaja horizontalmente antes de atingir o chão.
Tentar resolver as direções horizontal e vertical da bola de beisebol em uma só equação é difícil; é
melhor tentar uma abordagem "dividir para conquistar".
Apesar disso, quase sempre é mais simples decompor os vetores em componentes perpendiculares.
E normalmente é mais conveniente escolher os componentes horizontal e vertical, já que a
aceleração da gravidade é na direção vertical — em outras palavras, diretamente para baixo.
Além disso, muitos problemas típicos sobre velocidade vetorial são de natureza explicitamente
horizontais ou verticais, e são melhor calculados usando os eixos horizontais e verticais. Por
exemplo: "o quão longe horizontalmente o projétil chega?" ou "o quão alto o projétil chega?"
Dividir a velocidade vetorial diagonal vem componentes horizontais vx e verticais vy nos permite
lidar com cada direção separadamente. Essencialmente, será possível transformar um único
problema bidimensional difícil em dois problemas unidimensionais fáceis. Esse truque de dividir
vetores em componentes funciona até mesmo quando o vetor representar algo além da velocidade,
por exemplo, forças, momento, ou campos elétricos. Na realidade, você usará esse truque várias e
várias vezes em física, então é importante aprender a lidar com componentes vetoriais o mais rápido
possível.
Encontrar a magnitude do vetor velocidade total não é tão difícil, já que para qualquer triângulo
retângulo os comprimentos dos lados e da hipotenusa estão relacionados pelo teorema de
Pitágoras.
Tirando a raiz quadrada, obtemos a magnitude do vetor velocidade total em termos de seus
componentes.
Além disso, se conhecemos ambas componentes do vetor total, podemos encontrar seu ângulo
usando tanθ.
Se, no entanto, nós já sabemos a magnitude do vetor total vv e os componentes vy e vx, nós
podemos usar seno, cosseno, ou tangente para achar o ângulo do vetor total.
Considerando que nós selecionados os sentidos para cima e para a direita como os sentidos
positivos, se o componente horizontal vx é positivo, o vetor aponta para a direita. Se o componente
horizontal vx é negativo, o vetor aponta para a esquerda.
Novamente, considerando que nós selecionamos os sentidos para cima e para a direita como
positivos, se a componente vertical vy é positiva, o vetor aponta para cima. Se a componente vertical
vy é negativa, o vetor aponta para baixo.
Então, por exemplo, se as componentes de um vetor são vx =−12 m/s e vy =10 m/s, o vetor deve
apontar para a esquerda, porque vx é negativo e para cima, porque vy é positivo.
Teste de conceito: Se um avião de papel tem as componentes de velocidade vetorial como vx =−7
m/s e vy =−5 m/s, em qual sentido o avião de papel está se movendo—assumindo que nós
escolhemos para cima e para a direita como sentidos positivos?
Isso é frustrante, mas pode ser superado. Uma estratégia útil é apenas inserir todos os componentes
em θ=tg^−1(vy/vx) como números positivos e então usar as regras sobre sinais de componentes
para descobrir em qual quadrante desenhar o vetor. Usaremos este método na seção de exemplos
resolvidos abaixo.
A hipotenusa é a magnitude da velocidade 24,3 m/s, v, e o lado oposto ao ângulo de 30° é vy.
Para obter a componente horizontal, usaremos