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Final

Capa

1. Logotipo da escola
2. Designação da Escola
3. Disciplina e ano letivo
4. Turma
5. Autores do trabalho (Nome e número do processo)
6. Título do trabalho
7. A data

Objetivos gerais e fundamentos teóricos


Objetivo geral: Obter, para um lançamento horizontal de uma certa altura, a relação entre o
alcance do projétil e a sua velocidade inicial

Introdução
Com esta atividade laboratorial pretendemos obter a relação entre o alcance do projétil e a
sua velocidade inicial, para isso medimos o valor da velocidade de lançamento horizontal de
um projétil e o seu alcance para uma altura de queda. Elaboramos um gráfico do alcance em
função do valor da velocidade de lançamento e interpretamos o significado físico do declive
da reta de regressão.Posteriormente calculamos um alcance para uma velocidade não
medida diretamente. Finalmente concluímos que, para uma certa altura inicial, o alcance é
diretamente proporcional à velocidade de lançamento do projétil avaliando o resultado
experimental e confrontando-o com as previsões do modelo teórico.

A atividade laboratorial realizada tem o intuito de determinar o alcance e a velocidade de


um projétil num lançamento horizontal. Para isso pretendemos:
Identificar corretamente a grandeza alcance adquirida num lançamento horizontal de um
projétil a partir de uma calha;
Executar corretamente as medidas de alcance com os seus respetivos desvios;
Relacionar a altura da posição de largada da mesa com o alcance adquirido;
Reconhecer, no movimento de lançamento horizontal do projétil, a combinação de dois
movimentos retilíneos;
Utilizar as equações do movimento de queda livre para a determinação do tempo de queda
do projétil;
Determinar a velocidade inicial, no ponto de lançamento e no ponto de impacto no solo, do
projétil.

Fundamentação Teórica

Um corpo é considerado projétil quando está sujeito a apenas uma força. Para pequenas
distâncias, utiliza-se a aproximação de que no corpo apenas está aplicada a força gravítica,
desprezando: a resistência do ar, a variação de 𝑔 em função da distância ao centro da Terra e
a curvatura do planeta.

Quando um corpo é lançado pode descrever movimentos diferentes, neste caso que é o
lançamento horizontal, têm-se dois movimentos simultâneos e independentes: Um
movimento vertical, movimento retilíneo uniforme acelerado, sob a ação exclusiva da
gravidade, ou seja a sua única força aplicada é 𝐹g (a=constante). E um movimento
horizontal, movimento retilíneo uniforme, que não tem forças aplicadas segundo o eixo do 𝑥
pois não existe aceleração na direção horizontal.

No movimento vertical, atua a aceleração da gravidade (este movimento é visível a partir do


momento em que é lançado o projétil, uma vez que o mesmo possui apenas componente
horizontal de velocidade inicial), enquanto que no movimento horizontal, não há a
componente da aceleração a atuar sobre o projéctil, daí que existe só e apenas movimento
retilíneo uniforme onde a velocidade é sempre constante.

ax = 0 ∧ ay = −g

Em relação à conservação da energia mecânica verificamos que quando um corpo está a


uma determinada altura, este possui energia potencial e à medida que vai caindo,
desprezando a resistência do ar, a energia potencial do corpo que ele possui no início da
trajectória vai se transformando em energia cinética e quando este atinge o nível de
referência a energia é transformada em energia cinética na totalidade.

Na ausência de forças dissipativas, a energia mecânica total do sistema conserva-se,


ocorrendo transformação de energia potencial em cinética e vice-versa.

Um corpo está em queda livre quando não tem velocidade inicial e se encontra apenas sob a
ação da força gravítica, tendo assim aceleração constante que corresponde à aceleração da
gravidade (= 9,8 m/s²).

O tempo que um projétil demora a cair, quando lançado horizontalmente, é o mesmo que
demora para cair em queda livre, visto que desprezando a ação do ar, todos os corpos
lançados do mesmo sítio, sem resistência do ar, caem com a mesma aceleração ,
independentemente das suas massas.

Essa aceleração chamada de força gravítica que por sua vez varia com a altura onde o corpo
está, mas devido à variação ser pequena, normalmente é desprezada e adotamos 9,8 m/s².

Procedimento experimental

1. Efetuamos a montagem tal como se apresenta na fotografia.


2. Colocamos a rampa em cima de uma mesa.
3. Colocamos a célula fotoelétrica de forma a que medisse a velocidade inicial do
projétil à saída da rampa.
4. Com uma massa suspensa num fio, ajustamos a posição do papel químico para que a
borda desta ficasse na vertical do ponto de saída da esfera da rampa.
5. Selecionamos 5 alturas diferentes da calha em relação à mesa de trabalho.
6. Medimos e registamos, usando uma craveira, o diâmetro da esfera.
7. Medimos e registamos a altura, h , do voo da esfera em relação ao solo.
8. Colocamos uma solo folha branca, fixada com fita-cola, e sobre ela o papel químico
de modo a poder registar o alcance máximo da esfera em relação à base da mesa de
trabalho.
9. Prendemos a célula fotoelétrica ao suporte universal e posicionamos o conjunto
junto à extremidade da calha, onde a esfera inicia o voo.
10. Ligamos o conjunto célula fotoelétrica e digitímetro.
11. Largamos a esfera da altura h e registamos o tempo, Δt , de passagem lido no
digitímetro.
12. Medimos, usando a fita métrica, o alcance da esfera.
13. Repetimos este procedimento, nas mesmas condições, três vezes para o mesmo
ponto da rampa e determinamos o tempo de passagem médio e o alcance médio.
14. Fizemos variar a altura h da calha, repetimos o procedimento para mais cinco alturas
diferentes.
15. Traçamos a reta de melhor ajuste ao gráfico A = f(v0) e comparamos o declive da reta
obtida com o valor previsto teoricamente.

Tratamento de resultados:

No lançamento horizontal o projétil descreve uma trajetória no referencial Oxy que é um


ramo de parábola.

Como a velocidade inicial com que a esfera abandona a mesa é diferente de zero (v0x ≠ 0),
este irá alcançar uma certa distância segundo o eixo das abcissas considerando o referencial
de baixo para cima e desprezando a resistência do ar.

Segundo a 1ª Lei de Newton quando a força resultante (Fr) é nula e o corpo está em
movimento então este permanece no movimento retilíneo uniforme.

Segundo o eixo Oy, ou seja, na direção vertical a altura pode ser determinada visto que no
corpo atua somente a força gravítica adquirindo Movimento Retilíneo Uniformemente
Acelerado. Podendo deduzir-se que o declive da reta do gráfico de x em função de v0 é igual
a

Como h e g são constantes então podemos facilmente compreender que para uma certa
altura inicial, o alcance é diretamente proporcional ao valor da velocidade de lançamento do
projétil.

Podemos comparar o valor teórico do alcance para a altura da mesa com o valor
experimental e debater a razão desta diferença discutindo possíveis erros ocorridos na
realização da atividade.
Analisando o erro percentual calculado conclui-se que a experiência foi realizada com
sucesso, o valor do erro foi muito próximo de zero, ou seja, o valor obtido é muito
semelhante ao valor previsto, o que significa que a atividade foi realizada de forma correta,
com o máximo de cuidado, de atenção e de rigor.

Conclusão

Os resultados obtidos no desenvolver da atividade laboratorial, permitiram-nos compreender


a relação entre o alcance e a velocidade. Graças aos cálculos obtidos conseguimos
interpretar o seu significado, aplicando-os de forma a responder ao objetivo principal que é
relacionar o alcance com a velocidade de saída da esfera (projétil).

A nível de dificuldades não sentimos nenhuma porque conseguimos realizar a experiência


sem qualquer limitação.

Para tal conclusão, estudou-se o lançamento horizontal, pois este é composto de dois
movimentos: um na vertical (y) e outro na horizontal (x). A componente da velocidade de um
corpo na horizontal é constante, enquanto a componente da velocidade na vertical varia.
Portanto, no eixo y (vertical), o corpo sofre ação da gravidade.

Bibliografia:

● autor do conteúdo (pessoa ou organização);


● título da página;
● local de publicação, se houver (não é o site);
● data de publicação do conteúdo;
● endereço eletrônico (URL), disponibilizado entre os sinais “< >” no
seguinte formato: “Disponível em: <URL>”;
● data de acesso ao site: “Acesso em: data”.

Autor do conteúdo: Miguel Neta


Título da página: Movimentos sob a ação de uma força constante, Escolar Editora, 2012,
Lisboa.
Data de publicação do conteúdo: outubro de 2021
Disponível
em:http://fq.pt/images/alunos/12/12ano-F-1-1-5-movimentos-sob-a-acao-de-uma-forca-
constante.pdf
Data de acesso de site: 16/11/2022

Autor do conteúdo: Caderno de Atividades- Eu e a Física 12 - Física - 12.º Ano


Título da página: A.L 1.1- Lançamento horizontal
Data de publicação do conteúdo: fevereiro de 2021
Local onde se encontra: Biblioteca escola
Data de acesso: 10/11/2021
Autor do conteúdo: Caderno de Atividades- Eu e a Física 12 - Física - 12.º Ano
Título da página: 1.1.5- Movimentos sob a ação de uma força resultante constante,
Data de publicação do conteúdo: 2022
Local onde se encontra: páginas 27, 28, 29, 30 e 31.
Data de acesso: 10/11/2021

RASCUNHO

Gráfico Alcance = f(v0)

Módulo da velocidade (m/s) Alcance (m)

1,7940 0,6597

1,6361 0,5970

1,4259 0,5247

1,2815 0,4690

1,0558 0,3987

Δy = V0 yt - ½ gt2
<=>Δy = - ½ gt2
<=>y - y0 = - ½ gt2
<=>h queda = ½ gt2
Alturas (m) Erro percentual (%)

h1 14,50

h2 15,14

h3 14,42

h4 23,50

h5 15,03

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