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A.L 1.

1 – LANÇAMENTO
HORIZONTAL
RELATÓRIO
NOVEMBRO 2022

Afonso Reis nº1; Artur Assis nº2; Diogo Barroso nº11; Diogo Martins nº12
1
ÍNDICE

Resumo…………………………………………………………………………………..3

Objetivo…………………………………………………………………………………4

Fundamentos Teóricos…………………………………………………………………5

Material…………………………………………………………………………………..6

Esquema de Montagem………………………………………………………………...7

Procedimento Experimental……………………………………………………………8

Análise e Tratamento de Dados……………………………………………………….9

Questões Pós-Laboratoriais………………………………...………………………...10

Conclusão…………………………………………………………………………........11

Bibliografia…………………………………………………………………………..….12

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RESUMO

Neste relatório vamos abordar a atividade experimental 1.1, sobre o lançamento


horizontal de um projétil, realizada durante o mês de outubro deste ano letivo. Nesta
atividade foi lançada numa calha de plástico uma esfera de chumbo de modo a estudar o
movimento de projéteis lançados horizontalmente, assim como encontrar a sua velocidade
inicial e o seu alcance. Deste modo, foi-nos possível relacionar estas duas grandezas.

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OBJETIVO

Obter, para um lançamento horizontal de uma certa altura, a relação entre o alcance do
projétil e a sua velocidade inicial.

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FUNDAMENTO TEÓRICO

Quando um corpo é lançado ao ar pode descrever trajetórias distintas, e neste caso, que é
o lançamento horizontal de um projétil, têm-se dois movimentos simultâneos e
independentes: Um movimento vertical, uniformemente variado, sob a ação exclusiva da
gravidade. E um movimento horizontal uniforme, visto que não existe aceleração na
direção horizontal.
No movimento vertical, atua a aceleração da gravidade (este movimento é visível a partir
do momento em que o projétil é lançado, uma vez que o mesmo possuí apenas
componente horizontal de velocidade inicial), enquanto no movimento horizontal, não
existe a componente da aceleração a atuar sobre o projétil, logo apenas existe movimento
retilíneo uniforme, de velocidade sempre constante.
Em relação à conservação da energia mecânica verificamos que quando um corpo está a
uma determinada altura, ele possui energia potencial gravítica e à medida que vai caindo
(desprezando a resistência do ar) a energia potencial do corpo que este possui no início da
trajetória vai se transformando em energia cinética e quando este atinge o nível de
referência a energia é totalmente transformada em energia cinética.
Na ausência de forças dissipativas, a energia mecânica total do sistema conserva-se,
ocorrendo transformação de energia potencial em cinética e vice-versa. Um corpo
encontra-se em queda livre quando não tem velocidade inicial e se a força gravítica é a
única que nele atua, tendo assim aceleração constante, que corresponde à aceleração da
gravidade (aproximadamente 9,8 m/s²).
O tempo que um projétil demora a cair quando lançado horizontalmente é o mesmo que
gastaria para cair se estivesse em queda livre, visto que, desprezando a ação da resistência
do ar, todos os corpos lançados do mesmo ponto, sem resistência do ar, caem com a
mesma aceleração, independentemente das suas massas. Essa aceleração, denominada
força gravítica, varia com a altura onde o corpo se encontra, mas devido à variação ser
pequena, é usualmente desprezada e é usado o valor 9,8 m/s².

MATERIAL

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 Esfera de Chumbo

 Calha de Altura Regular

 Fita Métrica

 Folhas Brancas

 Papel Químico

 Fita-Cola

 Célula Fotoelétrica

 Digitímetro

 Suporte Universal, Nozes e Garras

 Craveira

ESQUEMA DE MONTAGEM

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

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1 - Em primeiro, montámos um suporte universal para encaixar
uma calha para poder soltar a esfera;

2 - Colámos a ponta da calha à extremidade de uma mesa;

3 - Montámos uma célula fotoelétrica em prol do suporte universal no fim da calha;

4 - Com uma régua, mediu-se a altura do chão a mesa, e depois, da mesa até ao fim do
suporte universal (registámos as medidas efetuadas);

5 - Colocámos o papel branco no chão e, por cima, o papel químico, para registar o local
da queda da esfera quando encosta o chão;

6 - Em seguida, largámos a esfera pela calha. Fizeram-se três ensaios por cada altura;

7 - Após três quedas, mediu-se a distância do final da mesa até os três pontos. Fizemos
este processo em 4 alturas diferentes (registámos as medidas efetuadas);

8 - Efetuámos os cálculos para determinar o alcance e a velocidade inicial da esfera.

8
ANÁLISE E TRATAMENTO DE
DADOS

Cálculos
Alcance em função da velocidade de lançamento
8
7
6
5
x/m

4
3
2
1
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
v / ms-1

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QUESTÕES PÓS-LABORATORIAIS

1 – Lançar um corpo na horizontal significa que este é projetado

3 – Durante o voo, apenas a força gravítica atua sobre o corpo, tendo em conta que a
resistência do ar é desprezável.

5 - Depende visto que, apesar de a componente vertical do corpo no instante em que este
atinge o solo apenas variar com a altura da qual o corpo é lançado, a componente
horizontal do projétil (se a resistência do ar for desprezada) é constante ao longo do seu
percurso e apresenta o mesmo vetor no fim da sua trajetória. O módulo da velocidade
quando o projétil atinge o solo depende do módulo da velocidade da saída da calha dado
que, sendo a componente escalar
da componente horizontal do
projétil constante ao longo do trajeto,
quanto maior for a velocidade inicial
do projétil, maior será o módulo da
velocidade no fim da sua trajetória.

2 / 4 - Esboço

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CONCLUSÃO

Se o projétil (a esfera) fosse submetido à ação da gravidade e o ar não oferecesse


resistência, nenhuma força atuaria sobre ele e, pela primeira lei de Newton, o seu
movimento seria retilíneo e uniforme, e a sua velocidade seria a velocidade inicial.
Contudo, visto que o projétil tem massa, o seu peso impõe-lhe uma velocidade vertical de
cima para baixo. A velocidade vertical não é modificada pela intervenção da velocidade
horizontal, mas à medida que a altura que a esfera percorre na rampa aumenta, esta
adquire uma velocidade horizontal maior, consequentemente atingindo um maior alcance.
Tal como se pode verificar a partir desta atividade laboratorial, em que se estabelece uma
relação entre a velocidade e o alcance, à medida que a velocidade (obtida a partir do
quociente entre o diâmetro da esfera e o tempo que demora a passar pela célula
fotoelétrica) aumenta, o alcance também aumenta, assim como foi verificado pelos
cálculos realizados e também pelo gráfico do alcance em função da velocidade de
lançamento.
Os resultados obtidos estão afetos de alguns erros, nomeadamente:
Erros de medição; estamos a considerar que o atrito e todas as forças dissipativas durante
o movimento são desprezáveis, no entanto, elas existem e podem afetar, ainda que
insignificativamente, os resultados; A esfera, ao passar pela célula fotoelétrica, pode não
passar exatamente a meio, deturpando o valor do diâmetro e, consequentemente, a
velocidade inicial.

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BIBLIOGRAFIA

- Lançamento horizontal - Mundo Educação


(uol.com.br)
- fq.pt - Lançamento horizontal
- AL 1.1 - Lançamento Horizontal - SimulaFQ
- AL 1.1Lançamento horizontal (leya.com)

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