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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
FÍSICA EXPERIMENTAL 1
SÃO LUIS – MA
2022
Introdução
Nesse caso, o objeto é lançado com uma velocidade inicial (v0) e está sob a ação da
força da gravidade (g).
Geralmente, a velocidade vertical é indicado por V com y subscrito, enquanto a
horizontal é V com x subscrito. Isso porque quando ilustramos o lançamento oblíquo,
utilizamos dois eixos (x e y) para indicar os dois movimentos realizados.
A posição inicial (s0) indica o local onde tem início o lançamento. Já a posição final
indica o local onde o objeto cessa o movimento parabólico.
Além disso, é importante notar que após lançado ele segue na direção vertical até
atingir uma altura máxima e daí, tende a descer, também na vertical.
Como o lançamento oblíquo de um corpo produz um movimento parabólico, podemos
analisar separadamente suas componentes: vertical e horizontal.
Velocidade vertical em função do tempo:
(1) Vy=Voy +/- gt
O + ou - na fórmula depende da direção do movimento, negativo na subida, pois é a
direção contrária a aceleração da gravidade.
O corpo lançado faz um ângulo teta (teta) em relação à horizontal e com isto podemos
decompor o vetor velocidade em uma componente horizontal Vx e uma componente
vertical Vy.
Altura máxima em função do ângulo:
(2) h=Vo2sen2 ø/2
Alcance máximo:
(3) A=sen2ø/g
Objetivos
• Determinar como cada parâmetro (altura inicial, ângulo inicial, velocidade
inicial, massa, diâmetro e altitude) afeta a trajetória de um objeto, com e sem
resistência ao ar.
• Prever como a variação das condições iniciais afeta o caminho do projétil, e
explicar sua a previsão.
• Estimar onde um objeto irá pousar, dadas suas condições iniciais.
• Determinar que o movimento x e y de um projétil são independentes.
• Investigar as variáveis que afetam a força de arrasto.
• Descrever o efeito que a força de arrasto tem na velocidade e aceleração.
• Discutir o movimento do projétil usando vocabulário comum (como: ângulo de
lançamento, velocidade inicial, altura inicial, intervalo, tempo).
Materiais e métodos
➢ Pré laboratório
• Escolheu-se a variável da resistência do ar para criar o experimento
• No software foi ultizado a bola de canhão e observou-se que o objeto percorreu
uma trajetória menor, os vetores mostraram que o resultado disso foram por conta
de forças Fdx e Fdy, forças de arrasto, que atuavam no sentido contrário à
trajetória e à força gravitacional.
• O arrasto, que é a força que o ar exerce sobre o objeto influenciando sua trajetória.
É uma força de fricção que age em direção paralela e perpendicular à superfície
do objeto.
• Os vetores tem a sua direção levemente alterada, sendo mais visível no vetor de
aceleração.
• Observa-se que os pontos preto ficam mais próximos á medida que o objeto atinge
o ápice de sua trajetória devido ao fato da velocidade do mesmo começar a
diminuir.
➢ Atividade
Usando o software, na aba “Lab", ajustou-se o canhão para a altura de 0 metros e
o ângulo para 60°, usando para todos os lançamentos. Também foram ativadas a
resistência do ar, então para cada objeto foi feito um lançamento, anotando as
características desses objetos em uma tabela e os valores de distância, altura,
tempo e velocidades para cada um.
Utilizando a equação 2, encontrou-se os valores das velocidades iniciais de cada
objeto em sua trajetória e, utilizando a equação 1 calculou-se a velocidade final.
Resultados e discussões
Os valores encontrados foram organizados na tabela a seguir:
Tabela 1
Pode-se observar que o movimento parabólico é caracterizado por dois movimentos
simultâneos em direções perpendiculares, mais especificamente um deles um
Movimento Retilíneo Uniforme e outro um Movimento Retilíneo Uniformemente
Variado, que em condições inerciais, atuam de forma independente.
Notou-se que, desprezando o atrito do ar e demais efeitos não inerciais da Terra, o
objeto se desloca verticalmente acelerado pela ação da gravidade local, e,
horizontalmente se desloca seguindo velocidade constante, ou seja, os movimentos x
e y dos objetos são independentes.
Através da equação 1, foi possível fazer uma análise completa da velocidade dos
objetos e também descobrir onde eles irão cair através do alcance, que está
relacionado na equação, além de também ser possível fazer prever como as
variações das condições iniciais afetam a trajetória. Por exemplo:
Analisando um projétil é disparado a partir do solo com uma velocidade inicial Vo,
formando um ângulo ø com o solo, em um local com aceleração da gravidade
constante g temos as fórmulas:
• A = Vo2 sen (2ø)/ g (1)
• ΔT = 2Vo sen ø/ g (2)
• ΔT = A sec ø/ Vo (3)
No topo do voo só existirá a componente horizontal da velocidade, que durante toda
a trajetória mantém-se constante, desde que os atritos com o ar sejam desprezíveis.
Essa componente Vx é tal que:
• Vx = Vo cos ø
A gravidade atuará, na primeira metade do movimento, como força antimovimento no
eixo y referente ao movimento. Logo após o ponto mais alto do voo, a gravidade
começa a atuar como força a favor do movimento (em y), e Vy começa a aumentar.
Pela fórmula do alcance, é possível notar que ele será máximo quando o ângulo de
lançamento for de 45°, pois:
A = V02 sen (2 × 45°)/ g
A = V02 sen (90°)/ g
Como sen 90° = 1
A = V02/ g (5)
Qualquer outro valor para ø, resultaria em um seno menor que 1.
Conclusão