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ANÁLISE REAL
ESPIRITO SANTO
1 SUMÁRIO
12 LOGARITMO .............................................................................................. 41
13 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 47
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2 O QUE É ANÁLISE REAL
Fonte: www.static.wixstatic.com
brasileiro) tem significado similar ao uso comum da palavra, mas recebe uma definição
precisa. Formalmente falando, uma sequência é uma função cujo domínio é um
conjunto contável totalmente ordenado. Define-se o tamanho de uma sequência pelo
número de elementos que esta possuí, podendo existir sequências infinitas ou finitas.
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Análise consiste no exame detalhado sobre determinada matéria ou assunto,
observando todos os pormenores que formam cada parte de um todo.
Uma análise é o mesmo que um estudo detalhado sobre algo, podendo ser
aplicada em diferentes áreas do conhecimento como forma de observar
minuciosamente determinado tema.
Fonte: www.abrilexame.files.wordpress.com
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A histórico da matemática mostra que as ideias, dúvidas e críticas que foram
surgindo não devem ser ignoradas diante de uma organização linear da matemática.
Ele revela que esse tipo de organização axiomática surge apenas após as disciplinas
adquirirem maturidade, de forma que a matemática está em constante reorganização. A
história pode evidenciar que a matemática não se limita a um sistema de regras e
verdades rígidas, mas é algo humano e envolvente.
Fonte: www.planocritico.com
Enquanto dois séculos atrás funções eram pensadas como fórmulas que
descreviam relações entre duas variáveis envolvendo expressões algébricas (na visão
de Euler), a definição moderna de função não é tão limitada. Na educação matemática
é frequente esquecer que o conceito de função foi o resultado de um longo
encadeamento do pensamento matemático desenvolvido vagarosamente. Ao contrário,
na escola básica esse conceito é em geral introduzido muito cedo como uma base para
a introdução de outros conceitos.
É claro que com essa grande variedade de significados técnicos [infinito
potencial, infinito atual, infinito ordinal, infinitésimo], que frequentemente possuem
propriedades diferentes, e mesmo conflitantes, os possíveis significados intuitivos que
emergem em vários contextos também são variados e conflitantes. De fato, é bastante
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frequente encontrarmos ao longo de pesquisas de natureza cognitiva imagens
conceituais associadas com infinito. Elas são geralmente transitórias, instáveis e
conflitantes.
O conceito matemático de limite é uma noção particularmente difícil, típica da
natureza de pensamento matemático avançado. Ele ocupa uma posição central que
permeia a análise matemática toda.
Fonte: www.images.comunidades.net
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de função, o conceito de limite, mas também frações, operações com zero etc.) e pode
ajudar na abordagem e desenvolvimento didático.
Com as seguintes palavras, Poincaré (1908) começou sua palestra no
quarto Congresso Internacional de Matemática em Roma: "Para prever o futuro
da matemática, o verdadeiro método é estudar a sua história e o seu estado
presente".
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Fonte: www.1.bp.blogspot.com
Fonte: www.i.ytimg.com
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O teorema fundamental do cálculo estabelece a importante conexão entre o
Cálculo Diferencial e o Cálculo Integral. O primeiro surgiu a partir do problema de se
determinar a reta tangente a uma curva em um ponto, enquanto o segundo surgiu a
partir do problema de se encontrar a área de uma figura plana. Aparentemente, mas
apenas aparentemente, entre os dois problemas parece não existir nenhuma relação.
Barrow, professor de Newton em Cambridge, descobriu que os dois problemas
estão intimamente relacionados, percebendo que os processos de diferenciação e
integração são processos inversos. Entretanto, foram Newton e Leibniz,
independentemente, que exploraram essa conexão e desenvolveram o Cálculo.
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comportamento de funções e o comportamento de uma função depende dos três
elementos importantes que a compõem:
Assim, é importante ter clareza sobre as propriedades dos números reais, para
compreender as funções de uma variável real. Esta compreensão dos números reais
não é tão simples como parece. O problema começa pelo método de introdução dos
reais: o método construtivo ou o método axiomático.
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Equações matemáticas não são apenas úteis – também podem ter uma beleza
própria. Muitos cientistas admitem ter preferência por uma ou outra fórmula não só por
causa da função, mas pela sua forma, e as verdades simples e poéticas que contém.
Algumas equações, como E=mc² de Einstein, roubam as luzes dos holofotes,
mas existem equações menos famosas que têm mais apelo entre cientistas.
E=mc² é uma equação da física moderna utilizada como parte da Teoria ou
Princípio da Relatividade, desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein.
A famosa equação determina a relação da transformação da massa de um objeto
em energia e vice-versa, sendo que "E" é a energia, "m" a massa e "c" é a velocidade
da luz ao quadrado, considerada a única constante do Universo.
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A equação acima foi formulada por Albert Einstein como parte da revolucionária
Teoria Geral da Relatividade, em 1915. A teoria mudou a forma como os cientistas
entendem a gravidade, ao descrever a força como sendo uma deformação no tecido do
espaço-tempo.
A Educação Matemática, área do conhecimento de característica multidisciplinar,
vem se ocupando há décadas com problemas relacionados ao ensino e aprendizagem
da Matemática. Os resultados de pesquisas nessa área, respaldadas em teorias sobre
o desenvolvimento cognitivo bem como a formação do pensamento, incluindo aí o
pensamento matemático, foram sendo aceitos pela comunidade científica internacional.
Essas teorias, em geral referem-se ao desenvolvimento cognitivo e/ou formação
do pensamento de jovens nas faixas etárias dos alunos da educação básica. Essa é
numa das razões pela qual a atenção principal dos educadores matemáticos
inicialmente estivesse voltada a esse nível de ensino.
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Fonte: www.2.bp.blogspot.com
Fonte: www.conceitos.com
Fonte: www.lh6.googleusercontent.com
Iniciamos com o Conjunto dos Números Naturais, onde por volta de 4000 antes
de Cristo, algumas comunidades primitivas aprenderam a usar ferramentas e armas de
bronze. Aldeias situadas às margens dos rios transformavam-se em cidades. A vida ia
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ficando mais complexa. Novas atividades iam surgindo, graças, sobretudo ao
desenvolvimento do comércio. Os agricultores passaram a produzir alimentos em
quantidades superiores às suas necessidades. Com isso, algumas pessoas puderam se
dedicar a outras atividades, tornando-se artesãos, comerciantes, sacerdotes,
comerciantes e administradores. Como consequência desse desenvolvimento, surgiu a
escrita, dando o início da História.
Os egípcios usavam símbolos para representar números, que indicavam
quantidades. Assim, partindo dessa necessidade, se passou a representar quantidades
através de símbolos, que no caso dos números naturais, vieram com a finalidade de
contagem.
Por volta de 3000 antes de Cristo, um antigo faraó de nome Sesóstris decretou:
"... reparte-se o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes. Se o
rio levar qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandará funcionários
examinarem e determinarem por medida, a extensão da perda." (PAVIANI e
SOUZA)
O rio Nilo atravessava uma vasta planície. Uma vez por ano, na época das
cheias, as águas do Nilo subiam muitos metros acima do seu leito normal, inundando
uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixavam, deixava
descoberta uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo.
Desde a Antiguidade, as águas do Nilo fertilizavam os campos, beneficiando a
agricultura do Egito, sendo neste vale o grande desenvolvimento da civilização egípcia.
Quando os funcionários eram chamados, levavam consigo cordas de um
determinado tamanho. Assim deu-se o surgimento dos números racionais, pois nem
sempre as medidas tiradas pela corda eram inteiras, tendo que ser a corda dividida em
pedaços iguais, aparecendo as seguintes expressões: uma corda inteira mais metade,
e assim sucessivamente.
Durante muito tempo, os matemáticos acreditavam que qualquer problema
prático poderia ser resolvido operando somente com números naturais e fracionários.
Não sentiam necessidade de nenhum outro tipo de número.
Por volta de 530 antes de Cristo, existia na Grécia uma espécie de sociedade
secreta, cujos membros ficaram conhecidos com o nome de pitagóricos. Eram assim
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chamados porque o mestre da sociedade era o famoso filósofo e matemático Pitágoras
de Samos. Os Pitagóricos eram grandes estudiosos da Matemática, mas não tinham a
menor preocupação em obter resultados práticos.
Pitágoras dizia que tudo era número, ou seja, que qualquer fato da natureza
podia ser explicado por meio dos números naturais.
Lidando com números de várias maneiras, os pitagóricos acabaram descobrindo
propriedades interessantes e curiosas. Segundo Pitágoras, dependendo da soma de
seus fatores, um número poderia ser perfeito, deficiente ou excessivo, dando início ao
famoso teorema de Pitágoras e, assim, aos números irracionais.
Na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, os países da Europa
Ocidental sofreram profundas transformações. Era o grande desenvolvimento do
comércio e das cidades. A expansão da atividade comercial fez com que os europeus
procurassem novas terras, nas quais encontrassem novas mercadorias para vender na
Europa. Paralelamente a essas mudanças econômicas, políticas e sociais houve o
florescimento da arte, da cultura e das ciências. Essa revolução cultural ficou conhecida
como Renascimento.
Em meio a essas grandes mudanças, a Matemática e em geral as Ciências
Naturais também se desenvolveram.
A partir do Renascimento o conceito de número evoluiu muito. Pouco a pouco, o
número foi deixando de ser associado somente à prática pura e simples do cálculo. O
grande desenvolvimento científico da época do Renascimento exigia uma linguagem
matemática que pudesse expressar também os fenômenos naturais que estavam sendo
estudados. Até então, já se conheciam os números naturais, fracionários e os
irracionais, que os matemáticos chamavam de números reais.
Cada vez mais era sentida a necessidade de um novo número para enfrentar os
problemas colocados pelo desenvolvimento científico do Renascimento. Discutia-se
muito sobre esse novo número. Mas ele era tão difícil de enquadrar-se nos números já
conhecidos que os matemáticos o chamavam de número absurdo, porém os chineses
já entendiam que o número poderia ser compreendido por excessos ou faltas, utilizando
palitos na resolução de problemas. Também os matemáticos da Índia trabalhavam com
esses "números estranhos".
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O grande matemático Brahmagupta, nascido em 598, dizia que os números
podiam ser entendidos como pertences ou dívidas.
A partir daí os matemáticos começaram a escolher uma melhor notação para
expressar o novo número, que não indicaria apenas quantidade, mas também
representasse o ganho ou a perda, surgindo assim o número com sinal, positivo ou
negativo, conhecido com número inteiro.
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Esse problema, dizia ele, era manifestamente impossível, mas mesmo assim,
tinha com solução:
Cardano não encontrou explicação, tendo como mérito chamar atenção para o
problema.
O passo seguinte foi dado por Bombelli, em 1560. Observando a equação acima,
ocorreu-lhe que talvez as duas raízes cúbicas fossem expressas do tipo P+√-q e p- √-q
e que essas, somadas da maneira usual, dessem 4. O próprio Bombelli achou sua ideia
louca, e foi a partir dela que conseguiu provar que as raízes cúbicas encontradas por
Cardano, realmente somadas resultavam 4.
As raízes quadradas de números negativos continuaram aparecendo no século
XVI, XVII e XVII, perturbando ainda mais os matemáticos. O mal-estar que esses
símbolos provocavam está nos nomes que lhe foram atribuídos: "impossíveis",
"místicos", "fictícios" e "imaginários".
Foi uma publicação de Gauss, em 1831, que mudou totalmente esse quadro,
chamando esses números de números complexos. O pensamento de Gauss consistia
em olhar para os números a e b do símbolo a + b √-1 como coordenadas de um ponto
em um plano cartesiano, dando uma representação geométrica visível.
Bastou isso para que a existência dos números complexos ficasse
definitivamente estabelecida.
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5.2 Conjunto dos Números Naturais ao Números Complexos
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Fonte: Acervo do autor
6 SÍMBOLOS DE PERTINENCIA
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F = {0, 2, 4, 6, 8, ...}
2 ∈ F - lê-se: 2 pertence a F.
3 ∉ F - lê-se: 3 não pertence a F.
Já entre conjuntos, é errado usar a relação de pertinência. Assim, utilizamos as
relações de inclusão. Exemplos:
G = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
F ⊂ G - lê-se: F está contido em G.
G ⊄ F- lê-se: G não está contido em F
G ⊃ F - lê-se: G contém F.
Conjunto vazio: É um conjunto que não possui elementos. É representado por { }
ou por Ø. O conjunto vazio está contido em todos os conjuntos.
Conjunto universo: É um conjunto que contém todos os elementos do contexto
no qual estamos trabalhando e também contém todos os conjuntos desse contexto. O
conjunto universo é representado por uma letra U. Na sequência não mais usaremos o
conjunto universo.
Exemplo: Dados os conjuntos A= {-3, -2, -1, 0} e B= { -1, 0, 1}, temos: A B= {-1,
0}.
Fonte: www.3.bp.blogspot.com
Exemplo: Dados os conjuntos A= {-4, -3, -2, -1, 0} e B= { -3, -2, -1, 0, 1}, temos:
A-B= { -4, -3}.
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O complemento do conjunto B contido no conjunto A, denotado por C AB, é a
diferença entre os conjuntos A e B, ou seja, é o conjunto de todos os elementos que
pertencem ao conjunto A e não pertencem ao conjunto B.
CAB = A-B = {x: x Aex B}
Exemplo: Dados os conjuntos A= {-4, -3, -2, -1, 0} e B= {-2, -1, 0}, temos: CAB=
A – B = { -4, -3}.
7 NÚMEROS INFINITO
Fonte: www.thumbs.dreamstime.com
Infinito (do latim infinítu, símbolo: ∞) é um adjetivo que denota algo que não tem
início nem fim, ou não tem limites, ou que é inumerável. É também um nome que
representa o que não tem limites. Usado em sentido figurado pode significar Deus, o
Absoluto ou o Eterno.
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É um conceito usado em vários campos, como a matemática, filosofia e a
teologia. É representado com o símbolo ∞, e na matemática é uma noção quase-
numérica usada em proposições. Distingue-se entre infinito potencial e infinito atual.
Fonte: www.s-media-cache-ak0.pinimg.com
O infinito pode ser visto de muitas perspetivas. A intuição percebe-o como uma
espécie de "número" maior do que qualquer outro. Para algumas tribos primitivas é algo
maior que três, representando "muitos", algo incontável. Para um fotógrafo o infinito
começa a dez metros da lente, ao passo que para um cosmólogo pode não ser
suficiente para conter o universo. Para um filósofo é algo que tem a ver com a
eternidade e a divindade. Mas é na matemática que o conceito tem as suas raízes mais
profundas, sendo a disciplina que mais contribuiu para a sua compreensão.
Os números surgem com a necessidade de organizar e ordenar as coisas
(objetos e idéias) que compõe nosso dia a dia. À medida que sofisticamos as nossas
relações como pessoas, vamos necessitando cada vez mais de maiores números. Uma
criança com seu mundo de objetos (mãe, alguns brinquedos e o resto que ainda não
faz sentido) precisará de menos números para organizar seus objetos e ideias do que
um adulto (principalmente se ele for um economista que em geral lida com números
gigantescos). Alguns índios brasileiros dentro de sua sabedoria, não precisam de
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muitos números e a verdade é que usam dois algarismos para formar seus únicos três
números: Um, UmUm = dois (o casal). Vivem bem assim, sem grandes confusões e
nenhuma aritmética. Esses mesmos índios nos acham muito estranhos e
desnecessariamente complicados. Nos apelidam de Seres do dinheiro e das horas.
Vivem sem esses dois conceitos. O tempo é o seu próprio tempo e não faz sentido
dividi-lo em tantos números... e o dinheiro é (para eles) ridículo e desnecessário, fonte
apenas de muitos números e aborrecimentos.
Fonte: www.miblog004.files.wordpress.com
1,2,3..
O maior de todos os números, para uma criança pequena, pode ser o 100 ou o
1000 ou mesmo10000000000000, mas se nos perguntarmos seriamente sobre o maior
número natural, não será difícil perceber que ele não existe. Imaginemos que de fato
ele exista e que tenha um nome e que se chame Longínquo. Ora, se a cada número n
segue sempre o seu sucessor, que é igual a n+1, também a Longínquo, seguirá
Longínquo + 1, que destituirá deste a qualidade de último e maior de todos os números.
Fonte: www.hypescience.com
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Desta maneira, os naturais são um exemplo claro de um conjunto infinito, isto é,
que não tem fim, que nunca se acaba. Curioso também, que se perguntarmos aos
nossos amigos ou parentes o que é infinito e pedirmos exemplos de conjuntos infinitos,
poderemos escutar que infinito é o número de grãos de areia na praia de Copacabana,
ou o número de estrelas no céu, ou mesmo o número de pontos num segmento de reta.
Analisando esses exemplos podemos entender melhor o que é o infinito.
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Intervalo: [a, b]
Conjunto: {x ∈ R | a ≤ x ≤ b}
Este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, inclusive
a e b.
Intervalo aberto: Números reais maiores do que a e menores do que b.
Intervalo: ]a, b[
Conjunto: {x ∈ R | a < x < b}
Este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, não
incluindo a e b.
Intervalo: ]a, b]
Conjunto: {x ∈ R | a < x ≤ b}
Este intervalo pertencem todos os números compreendidos entre a e b, não
incluindo a e incluindo b.
Fonte: www.hostel.ufabc.edu.br
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Semi reta esquerda, fechada, de origem b: Números reais menores ou iguais a
b.
Fonte: www.1.bp.blogspot.com
Intervalo: [a,+∞ [
Conjunto: {x ∈ R | x ≥ a}
Intervalo: ] ∞- ,+∞ [
Conjunto: R
Fonte:www.i.ytimg.com
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Fonte: www.mundoeducacao.bol.uol.com.br
Vejamos um exemplo: Sejam os intervalos A = [1, 3]; B = [2, 5). A união desses
intervalos será representada graficamente:
Logo, A ∪ B = [1, 5)
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Logo, A ∩ B = [3, 5)
Logo, A - B= [0, 1)
“Encerro com estas palavras: seu pai, ou melhor, seus pais e todas as outras
pessoas da família, tanto na Rússia como na Alemanha e na Dinamarca, têm os
olhos voltados para você como o mais velho, e esperam que você seja nada
menos que um Theodor Schaeffer e depois, se Deus quiser, quem sabe um
astro brilhante no horizonte da ciência. ”
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Cantor continuou a estudar a teoria dos números gaussianos e fez contribuições
importantes para a disciplina, as quais foram publicadas em periódicos matemáticos no
decorrer dos anos.
Fonte: www.4.bp.blogspot.com
Em Halle, Cantor começou o estudo das funções com base nos métodos de
Weiertrass, que o levou ao conceito de convergência. Ele se envolveu profundamente
com os métodos de infinito potencial utilizados em matemática desde os gregos
antigos, depois aperfeiçoados pelos analistas em Berlim.
Cantor chegou à noção de infinito - infinito real, e não a infinidade potencial de
limites por séculos utilizadas pelos matemáticos - sem considerar diretamente os
números, mas sim os conjuntos. Foi por intermédio da ideia de Weiertrass de definir
números irracionais como limites de sequências racionais que ele chegou a essa linha
de pensamento.
Além de ser o primeiro na história a lidar com o infinito verdadeiro, Cantor
também se tornou conhecido como o pai da teoria dos conjuntos.
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11 EQUAÇÃO ESPONENCIAL
Para ser considerada equação, uma expressão precisa ter pelo menos uma
incógnita, que é um número desconhecido representado por uma letra, e uma relação
de igualdade. Dessa maneira, as equações exponenciais são aquelas que possuem
pelos menos uma incógnita no expoente e bases positivas diferentes de 1.
Assim, são exemplos de equações exponenciais:
4x + 2 + 16x = 8
16x + 42x = 32
Fonte: www.i.ytimg.com
Exemplos:
1º – Resolva a equação: 2x + 4 = 64.
Solução:
2x + 4 = 64
Observe que 64 é uma potência de base 2, pois 64 = 2 6. Substituindo esse valor
na equação, teremos:
2x + 4 = 2 6
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Usando a propriedade das equações exponenciais, teremos:
x+4=6
Para finalizar, basta calcular a equação resultante.
x=6–4
x=2
Fonte: www.slideplayer.com.br
12 LOGARITMO
O logaritmo teve a sua origem no século XVII, no ano de 1614. O conceito foi
criado por John Napier, o responsável pela elaboração da primeira tábua de logaritmo,
que era uma tabela com números que apresentava o valor das mantissas (parte
decimal do logaritmo). Outro estudioso muito importante para a formalização do
logaritmo foi Joost Burgi. Ele desenvolveu os seus estudos paralelamente aos de
Napier, mas divulgou os seus resultados tardiamente, pois somente em 1620 que
publicou suas tábuas. Nessa época, as tábuas de Napier já estavam difundidas por
todo o continente europeu.
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Fonte:www.brasilescola.uol.com.br
A palavra logaritmo é formada pela junção das palavras gregas lógos e arithmós,
que significam razão e número, respectivamente. A primeira vez que esse termo
apareceu na língua portuguesa foi no livro Via Astronômica, no ano de 1677.
O logaritmo surgiu para facilitar os cálculos relacionados com a trigonometria. A
ideia inicial era substituir contas mais elaboradas, como divisões por subtrações,
multiplicação por soma, potenciação por multiplicação e radiciação por divisão
(expoente fracionário).
O uso do logaritmo neperiano ou logaritmo natural apresentava algumas
dificuldades relacionadas com a operacionalização dos cálculos. Isso porque utilizava
como base 1/e, que é um número irracional e tem valor aproximado de 2,718...
Houve, então, a necessidade de se ter uma base em que as operações com
logaritmos fossem realizadas mais facilmente. Por esse motivo, Henry Briggs adaptou a
base de logaritmos criada por Joost Burgi, tornando-a uma base decimal.
Formulação do logaritmo:
O logaritmo nos dias de hoje possui a sua formulação bem definida e
estruturada, que é dada por:
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Sejam a e b dois números reais positivos (a ≠ 1, b > 0 e a > 0), denomina-se
logaritmo de a na base b o expoente x (loga b = x), sendo bx = a:
logb a = x
bx = a
a = logaritmando ou antilogaritmo
b = base do logarítmo
x = logaritmo
Fonte: www.engenhariae.com.br
Fonte: www.photos.demandstudios.com
b) log5 125 = x
a = 5 = base
b = 125 = logaritmando
x = logaritmo
Fonte: www.image.isu.pub
c) log25 (0,2) = x
loga b = x → log25 0,2 = x
a = 25 = base
2:2
b = 0,2 = =1/5 logaritmando
10:2
x = logaritmo
Como loga b = x ↔ bx = a, então:
log25 0,2 = x ↔ 25 x = 0,2
log25 0,2 = x ↔ 25 x = 1/5
25𝑥 =1/5 → fatore o 25 e revele o expoente de 1/5.
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(52) x = 5-1 → Como a base é o número 5 e temos uma igualdade, podemos
igualar os expoentes para encontrar o valor de x.
2x = - 1
x = -1/2
Substituindo x por -1/2 no log, temos:
log25 0,2 = x ↔ log25 0,2 = -1/2
Fonte: www.resumoescolar.com.br
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13 BIBLIOGRAFIA
FILHO, Benigno Barreto, SILVA, Claudio Xavier. MATEMÁTICA. Volume Único: Ensino
Médio. São Paulo. Ed. FTD. 2000.
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/conjuntos---operacoes-relacoes-
de-pertinencia-e-inclusao.htm> Acesso dia 28/06/17.
47
ME. Ensino Médio: TEORIA DOS CONJUNTOS. Disponível em
<http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/conjuntos/conjunto.htm>Acesso dia
28/06/17.
48
<https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewFile/7101/5993> Acesso dia
23/06/17.
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