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LICENCIATURA
PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Dilma Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
CAPÍTULO I
Conjuntos e Funções 9
1. Introdução 11
2. Conjuntos 12
3. Funções 18
4. Apêndice: Relações Binárias e Aplicações 26
CAPÍTULO II
Números Reais 31
CAPÍTULO III
Sequências e Séries de Números Reais 49
3.1 Introdução 51
3.2 Definições e Propriedades 52
3.3. Limite de uma Sequência 54
3.4 Sequências Limitadas 59
3.5 Sequências Monótonas 62
3.6 Subsequências 63
3.7 Critério de Convergência de Cauchy 66
3.8 Séries Numéricas 72
3.9 Critérios de Convergências de Séries Numéricas 79
3.10 Séries Alternadas 81
3.11 Convergência Absoluta, Testes da Raiz e da Razão 82
CAPÍTULO IV
Topologia da Reta 92
4.1 Introdução 93
4.2 Conjuntos Abertos 93
4.3 Conjuntos Fechados 95
4.4 Pontos de Acumulação 99
4.5 Conjuntos Compactos 101
CAPÍTULO V
Funções, Limites e Continuidade 107
CAPÍTULO VI
Derivadas e a Integral de Riemann 119
PREZADO ALUNO,
Para uma melhor compreensão do conteúdo deste material, orientamos que a leitura deste
material seja feita detalhadamente, de maneira que cada passo de cada demonstração ou
resolução de exercício seja compreendido plenamente antes de se ler o passo seguinte ou de se
analisar o próximo exercício. Para tanto, se for necessário, leia várias vezes até atingir 100%
de compreensão.
Esperamos que este material possa contribuir para sua formação enquanto professor de
Matemática e desejamos a você um bom trabalho.
PREFÁCIO
PREFÁCIO
O Século XIX foi marcante na matemática e desta forma, os matemáticos elegeram-no como
do “Século do Rigor”. Foi nesse século que Cauchy, formalmente, iniciou as ideias de limite e
derivada. Um dos marcos no desenvolvimento da Análise foi o trabalho de Lagrange, que
pode ser encarado como o início da teoria moderna de funções reais de uma variável real.
Antes do Século XIX, muitas descobertas importantes surgiram, mas não houve preocupação
com os fundamentos lógicos dos métodos que funcionavam com tanto êxito. O conceito de
função, apesar de parecer simples nos dias atuais, é resultado de uma evolução histórica,
iniciada na Antiguidade com, por exemplo, os matemáticos babilônicos, que usavam tabelas
de quadrados, raízes quadradas, raízes cúbicas, mas o conceito de função não estava
claramente definido. Outro conceito matemático cujas origens remontam a antiguidade é o
conceito de limite. Durante muitos séculos, as noções de limite eram confusas e vagas. Apesar
dessa noção ser fundamental no que se refere ao desenvolvimento ordenado e lógico do
Cálculo, sua consolidação enquanto conceito ocorreu mais recentemente, há pouco mais de 50
anos.
3
Sobre os Autores
Irene Magalhães Craveiro
Possui graduação em Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul (1996), mestrado em Ciências Matemática pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999) e doutorado em Matemática pela
Universidade Estadual de Campinas(2004). Atualmente é Professor Adjunto
da Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência na área de
Matemática, com ênfase em Matemática Discreta e Combinatória.
CONJUNTOS E FUNÇÕES
CAPÍTULO I
CAPÍTULO 1
CONJUNTOS E FUNÇÕES
Conjuntos e Funções
1. Introdução
De modo geral, considera-se que a teoria moderna dos conjuntos foi criada em 1859
pelo famoso matemático Georg Cantor (1845 -1918), que notou a necessidade de tal teoria
quando estudava séries trigonométricas. Cantor escreveu: “Por um „conjunto‟ entenderemos
qualquer coleção dentro de um todo de objetos distintos definidos, de nossa intuição ou
pensamento". Esta definição não proíbe ninguém de considerar o “conjunto” de todos os
conjuntos, como o fez Bertrand Russel. A dificuldade real na definição de Cantor de um
conjunto é a palavra “coleção”. O que é uma coleção? É claro que podemos procurá-la em um
dicionário e encontrar algo como estas definições:
“coleção: um grupo de objetos coletados.”
“grupo: um agregado ou coleção.”
“agregado: uma coleção.”
Tais definições dificilmente nos ajudarão. Quando um matemático dá uma definição,
não é para que seja um mero sinônimo tal como o são “coleção” e “conjunto”, ou uma
definição circular como encontraremos em um dicionário. Aparentemente, Cantor não estava
consciente de que o termo “conjunto” era realmente indefinível.
Para evitar qualquer dificuldade, devemos aceitar os termos “conjunto” e “elemento”
como termos indefinidos, ou primitivos, e guiar estes conceitos primitivos por um número de
axiomas.
Apesar dessas dificuldades relacionadas à definição, a teoria dos conjuntos de Cantor
já penetrou em todos os ramos da matemática moderna e provou ser de importância particular
nos fundamentos da análise moderna e da topologia. Na verdade, mesmo os mais simples e
bem construídos sistemas axiomáticos da teoria dos conjuntos são inteiramente adequados
para a construção de virtualmente toda a matemática clássica (a teoria dos números reais e
complexos, álgebra, topologia, etc.).
Conforme já mencionado, o que é um conjunto é uma questão difícil de se responder.
Não pretendemos aqui entrar em nenhuma abordagem axiomática complicada da Teoria dos
Conjunto. Neste material, consideraremos a definição intuitiva dada primeiramente por Georg
Cantor (1845 – 1918) que considera um conjunto como qualquer coleção dentro de um todo
4
12 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
2. Conjuntos
Os conjuntos são frequentemente designados delimitando com chaves os símbolos que
representam seus elementos, quando for possível fazê-lo. Assim, o conjunto no Exemplo (e),
dado na introdução, pode ser representado por {a, b, c, d}. Usaremos letras maiúsculas para
denotar conjuntos, e letras minúsculas para denotar seus elementos. Se a é um elemento de
um conjunto A, escrevemos a A (leia-se: “a é um elemento de A" ou “ a pertence a A"),
enquanto que a A significa que a não é elemento de A.
Com base na definição acima, podemos concluir que todo conjunto é sempre subconjunto de
si mesmo?
A ordem em que aparecem os elementos num conjunto não tem importância. Assim, o
conjunto {a; b; c} é o mesmo que {b; c; a}, etc. Além disso, como os elementos de um
conjunto são distintos, a notação {a; a; b}, por exemplo, não é apropriada para designar um
conjunto, e deveria ser substituída por {a; b}. Se a é um elemento de um conjunto, a e {a} são
5
EaD•UFMS CONJUNTOS E FUNÇÕES 13
considerados diferentes, isto é, a {a}. Pois {a} denota o conjunto que contém o elemento a
somente, enquanto que a é apenas o elemento do conjunto {a}.
Proposição
Definição 1. 1.1.
4. Se A B e B C então A C.
Demonstração. Demonstraremos que para todo x A temos que x C. Se x A então x
B pois A B e como B C então x C. Portanto mostramos que A C.
Definição 1.4.
Definição 1. 5. Dados dois conjuntos A e B, o conjunto união de e , denotada por
A B, é formado por todos os elementos que estão em pelo menos um dos conjuntos A e B.
Simbolicamente, { }
Definição 1.5.
Definição 1. 6. Dados dois conjuntos A e B, o conjunto interseção de e , denotada
por , é formado por todos os elementos que estão em A e em B. Simbolicamente,
{ }
Definição 1.6.
Definição 1. 7. Dados dois conjuntos A e B, a diferença de um conjunto em relação
ao conjunto , denotada por é formado por todos os elementos que estão em A e
que não pertencem a B. Simbolicamente, { }
6
14 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Definição 1.
1.7.
8. Dados dois elementos e , o par ordenado de e denotado por
( com primeira coordenada e a segunda coordenada é o conjunto (
{{ } { }}
Observação: Observe que ( {{ } { }} {{ } { }} ( . Convém ressaltar,
que ordem neste caso tem importância, daí o significado do nome par ordenado. No par
ordenado a primeira coordenada é chamada abscissa e a segunda ordenada.
Proposição 1.2.
Proposição 1. 1 : Sejam dois elementos e
( ( e
Demonstração. Seja A um conjunto qualquer. Provaremos
( Suponha ( ( Segue da definição que: {{ } { }} {{ } { }}. Desta
forma temos duas considerações a fazer, ou seja, { } { }e { } { } ou
{ } { }e { } { } Do primeiro caso concluímos que e Do segundo caso
concluímos que e Logo, Portanto, e
como queríamos demonstrar.
( Reciprocamente, suponha e e observe:
e { } { } e { } { } { } { } { } { } { } { }
Portanto, ( (
Definição 1.
1.8.
9. Dados dois conjuntos e quaisquer, o produto cartesiano de e
denotado por é o conjunto
{( }
Segue da definição que ( ou
{( ( ( ( ( ( } e
{( ( ( ( ( ( }
Observe que, em geral
Proposição 1.
Proposição 2 : Se A, B e C são conjuntos quaisquer, então
1.3. ( ( (
8
16 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
( { { } { } {{ }} {{ }} {{ }} { } { { }} { { }} { { }} { { }}
{ { }} { { }} {{ } { }} {{ } { }} {{ } { }} { { }} { { }}
{ { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }} { { } { }}
{{ } { } { }} { { } { }} { { }{ }} { { }{ }}
{ { }{ }{ }} { { } { } { }} { { }{ }{ }}}.
Solução: Hipótese: e
Tese: .
Segue da definição que: e ( ) e ( Seja
( Neste caso, e e daí e Portanto,
9
EaD•UFMS CONJUNTOS E FUNÇÕES 17
Exercícios Propostos
1) Prove que A B = B A.
2) Prove que A (B C) = (A B) C.
3) Prove que A (B C) = (A B) (A C)
4) Demonstre que o conjunto de letras da palavra “catarata” e o conjunto de letras da
palavra “catraca” são iguais.
5) Liste todos os subconjuntos do conjunto { - 1; 0; 1}.
6) Demonstre que se A então A = .
7) Demonstre que se A B e B A então A = B.
8) Em cada um dos seguintes itens, determine se a afirmação é verdadeira ou falsa. Se
for verdadeira, demonstre-a. Se for falsa, dê um contraexemplo.
(a) Se x A e A B então x B.
(b) Se A B e B C então A C.
(c) Se A B e B C então A C.
(d) Se A B e B C então A C.
(e) Se x A e A B então x B.
(f) Se A B e x B então x A.
9). Prove que A (B C) = (A B) (A C)
10). Prove que (A – B) (B – A) = .
11) ( ( (
12) ( ( (
10
18 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Definição 1.10.
Definição 1. 11. Seja uma função. O conjunto { ( } chama-se
imagem de f e é denotado por Im(f) ou f(A). Dado um conjunto , chama-se imagem de
Definição
segundo 1. 11. Sejapor (
e indica-se uma função.
o subconjunto de B O conjunto
tal que ( { {( ( } },chama-se
ou seja,
imagem
( é ode f e é denotado
conjunto por Im(f)
das imagens ou f(A). Dado
dos elementos de E um
por conjunto
. , chama-se imagem de
segundo e indica-se por ( o subconjunto de B tal que ( { ( }, ou seja,
( é o conjunto das imagens dos elementos de E por .
Definição 1.11.
Definição 1. 12. Seja uma aplicação. Dizemos que é injetora ou
simplesmente que é uma injeção se dois elementos distintos quaisquer de possuem imagens
Definiçãodistintas.
também 1. 12. EmSeja
símbolos diz-se uma
que aplicação. Dizemos
é injetora se que
para quaisquer é injetora ou
simplesmente
( que
( é uma
. injeção se dois elementos distintos quaisquer de possuem imagens
também distintas. Em símbolos diz-se que é injetora se para quaisquer
Exemplo ( .
( 1. 14 Exemplo: Sejam os conjuntos { }e { }, a função de
em tal que ( ( ( ( é injetora.
Exemplo 1. 14 Exemplo: Sejam os conjuntos { }e { }, a função de
em tal1.
Definição
Definição que
13. (
1.12. Seja ( ( função. (Dizemosé que
uma injetora.
é sobrejetora ou que é uma
sobrejeção, quando se verifica a condição de que a ( , ou seja,
Definição( 1. .13. Seja uma função. Dizemos que é sobrejetora ou que é uma
sobrejeção, quando se verifica a condição de que a ( , ou seja,
. Sejam os conjuntos
Exemplo (1. 15 { }e { }, a aplicação de em
tal que ( ( ( ( ( é sobrejetora.
Exemplo 1. 15 Sejam os conjuntos { }e { }, a aplicação de em
tal que 1.( 16 Observemos
Exemplo ( que( para toda ( (
, temos é sobrejetora.
que ( , portanto, basta
provar que ( para verificar se a aplicação é uma sobrejeção. Ou seja,
Exemplo 1. 16
( Observemos
. que para toda , temos que ( , portanto, basta
provar que ( para verificar se a aplicação é uma sobrejeção. Ou seja,
Definição 1.13.
Definição 1. (
14. .Seja uma função. Dizemos é bijetora quando é uma
aplicação injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
Definição 1. 14. Seja uma função. Dizemos é bijetora quando é uma
aplicação 1.
Exemplo injetora
17 Aeaplicação
sobrejetora ao mesmo(tempo. é uma aplicação bijetora, pois:
11
Exemplo 1. 17 A aplicação ( é uma aplicação bijetora, pois:
11
EaD•UFMS CONJUNTOS E FUNÇÕES 19
sobrejetora.
Segue de i) e de ii) que é bijetora.
Definição 1. 15. Há muitas aplicações que não são nem injetoras nem sobrejetoras, Por
exemplo, seja ( . Tomando , mas ( ( ,
logo não é injetora, mas também não é sobrejetora, pois , mas tal que
( , já que tal que .
Proposição 1.4.
Proposição 1. 3 Se f:A B é uma função bijetora, então para cada y em B, existe um único x
em A tal que f(x) = y. Seja f-1:BA a função definida a partir de f da seguinte forma: para
cada y em B, f-1(y) = x, sendo que x é tal que f(x) = y. A função f definida desta forma,
chama-se inversa de f.”
Definição 1.
Definição 1.14.
16. Se e são duas aplicações, chamamos de aplicação
composta de e a aplicação indicada por , que fica definida da seguinte maneira:
( ( ( ) .
Observações:
(i) A função composta de só está definida quando a imagem da está contida
no domínio de , ou seja, ( ( .
(ii) A função composta de tem seu domínio igual ao domínio da função , ou
seja, ( ( .
(iii) Se e , então existem e mas nem sempre
. O exemplo anterior da definição deixa isto bem claro, pois conforme este
exemplo .
(iv) se f possui inversa, então fof (y) = y e f-1of(x) = x, para todo y em B e para todo
-1
x em A.
12
20 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Proposição 1.
Proposição 4 Se
1.5. e são aplicações injetoras, então é injetora.
Demonstração: Se são tais que ( ( , então ( ( )
( ( e, como é injetora por hipótese, ( ( . Por hipótese , também é
injetora, logo e, portanto, é injetora.
Proposição 1.6.
Proposição 1. 5 Se e são aplicações sobrejetoras, então é
sobrejetora.
Demonstração: Se , como é sobrejetora, existe tal que ( . Sendo
sobrejetora, existe tal que ( . Logo, temos: ( ( ( ) ( ,o
que prova que é sobrejetora.
Exemplo 1. 19 ( Calcule , e .
a) (
b) (
c) ( ( ) .
Observe que
( ( ) ( ) Portanto é bijetora.
13
EaD•UFMS CONJUNTOS E FUNÇÕES 21
{ } ( (
( ( ( (
Portanto, é injetiva.
Agora, provemos que { } { } é sobrejetiva, para isso, dado
considere { } e observe:
( )
( ( )
( )
( .
( ( √ √
Portanto é injetiva.
Agora, provemos que é sobrejetiva. Para isso, dado considere
14
22 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
( (
( (
Portanto, ou
( ( (
( ( ( (
15
EaD•UFMS CONJUNTOS E FUNÇÕES 23
( ) ( ) ( ) ( ) Portanto,
( )
Finalizando,
( ( ( (
( =
= Portanto,
(
( (
( ( ( ) √ (
√ ( ( .
Vamos encontrar Logo, procuramos o conjunto dos tais que ( ou
seja, que satisfazem
Portanto, ( ] ] [ [
16
24 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
( ( ( ) ( ( (√ ) √
( ( √
Portanto, ( [ [
( ( ( )
( Portanto, (
17
EaD•UFMS CONJUNTOS E FUNÇÕES 25
II) ( ( (
Seja (
( ( ou
( .
Se ( e então ( Portanto, ( (
Se ( e então ( Portanto ( (
({ } { ( }
{ } { }
([ [ { ( [ [} { }
] ] [ [
([ ] { ( [ ]} { ( } [ ]
18
26 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Definição 1.
Definição 17.
1.15. Sejam e conjuntos quaisquer. Uma Relação Binária de em é
um subconjunto de que indicamos por . Se o par ( pertence a relação , dizemos
que está relacionado com pela relação e denotamos por .
Definição 1.16.
Definição 1. 18. Dada uma relação binária de em , o conjunto definido por
{ } é chamado domínio da relação e é denotado por
( . O conjunto definido por ( { } é chamado
imagem da relação e é denotado por ( .
Exemplo 1. 40 Considere o conjunto formado por uma família composta de cinco pessoas, na
qual o pai é , a mãe é e os filhos são e considere a relação “ser mãe de”. O domínio
da relação considerada é ( { } e a imagem da mesma relação é ( { }.
Definição 1.17.
Definição 1. 19. Seja uma relação de em . Chama-se Relação Inversa de , e
denota-se por a seguinte relação de em {( ( }.
Exemplo 1. 41 Se {( ( }, então {( ( }.
Definição 1.18.
Definição 1. 20. Se é uma relação de em e se , então, diz-se que a relação
é reflexiva se, para todo .
Definição1.1.19.
Definição 21. Uma relação em um conjunto é denominada Simétrica quando
sempre que então
Definição1.1.20.
Definição 22. Uma relação em um conjunto é chamada transitiva se a seguinte
condição é satisfeita: , se .
Definição1.1.21.
Definição 23. Seja uma relação em . Dizemos que é anti-simétrica se
tais que se e , então .
Definição1.1.22.
Definição 24. Uma relação sobre um conjunto não vazio será uma relação de
equivalência sobre se, e somente se, for uma relação que seja ao mesmo tempo reflexiva,
simétrica e transitiva.
Exemplo 1. 46 A relação de igualdade sobre é uma relação de equivalência, pois para todo
, , também, para todo , se e para todo
.
Definição1.1.23.
Definição 25. Seja uma relação de equivalência sobre o conjunto A classe de
equivalência de segundo a relação é um subconjunto de cuja notação é
Observe que
̅ { } { } { }. É o conjunto dos números
pares.
̅ { } { } { }. É o conjunto dos
números ímpares.
Definição1.1.24.
Definição 26. O conjunto das classes de equivalência em módulo denotado por
Proposição 1.7.
Proposição 1. 6 Em uma relação de equivalência sobre na qual e as
seguintes proposições são equivalentes:
21
I) ;
̅;
III) ̅;
IV) ̅ ̅.
Demonstração:
Devemos provar que .
I) ;
̅;
III) ̅;
EaD•UFMS CONJUNTOS E FUNÇÕES 29
IV) ̅ ̅ .
Demonstração:
Devemos provar que .
I : É decorrente da definição de classe de equivalência.
II : Como ̅ , então . Daí, pela simetria de , e, portanto ̅.
III : Por hipótese, ̅, ou seja, . é simétrica, logo, . Temos que
provar que ̅ ̅e̅ ̅. Tomemos ̅. Então e, levando em conta que ,
concluímos pela transitividade de , que . Daí, e, então, ̅ ̅.
Definição1.1.25.
Definição 27. Seja uma relação de em . Dizemos que é uma aplicação de
em se, e somente se:
(i) O domínio de , ( é igual a ;
(ii) Dado um elemento ( é único o elemento tal que ( .
Assim, é uma aplicação de em , escrevemos ( onde se lê “ é imagem de
pela ”, com a finalidade de indicar que ( e utiliza-se a notação para
indicar que é uma aplicação de em . Nesta aplicação o conjunto é chamado de
contradomínio de .
Definição
Definição1.1.26.
28. Dado , é chamado imagem inversa de , pela , e indicamos por
( , o subconjunto de : ( { ( }, isto quer dizer que é o
conjunto dos elementos de que têm imagem em pela função .
22
CAPÍTULO II
NÚMEROS REAIS
CAPÍTULO II
CAPÍTULO
NÚMEROS REAIS
2
Números Reais
Apesar de a noção de número real já existir antes do século XIX, foi em meados desse século
que os matemáticos começaram a sentir necessidade de uma fundamentação rigorosa dos
diferentes sistemas numéricos. É interessante ressaltar que, conforme encontramos na
literatura, a sistematização dos diferentes conjuntos numéricos ocorreu na ordem inversa do
seu desenvolvimento histórico pelo homem, ou seja, enquanto, historicamente, surgiram as
noções de número natural, inteiro, racional, irracional, real e complexo, nesta ordem, a
sistematização matemática desses conjuntos ocorreu da seguinte forma: primeiro foram
organizados os números complexos, depois os números reais, os racionais, os inteiros e
finalmente, os números naturais.
Neste livro não faremos um estudo sistemático dos conjuntos numéricos em questão, mas
vamos abordar os conjuntos dos racionais, irracionais e dos reais resumidamente, trazendo
algumas de suas principais propriedades e resultados. Para estudos mais aprofundados, o
leitor pode recorrer a bibliografia [38].
41 Nesse trabalho, o autor faz um tratamento completo da
construção do conjunto dos números reais, iniciando pela construção dos números naturais
( a partir de três axiomas, conhecidos como axiomas de Peano. Em seguida, inicia a
construção do conjunto dos inteiros, dos racionais e dos reais.
Usaremos as seguintes notações:
{ }, para o conjunto dos números naturais.
{ }, para o conjunto
dos números inteiros.
Apesar de as frações serem consideradas apenas como uma das representações dos números
racionais, na Educação Básica elas passam a ser consideradas como um conteúdo a ser
ensinado e, por isso, o conjunto dos números racionais passa a ser definido, nesse nível de
ensino, como sendo o “conjunto das frações”.
Neste livro, iremos verificar propriedades matemáticas que justificam as afirmações que são
feitas, na Educação Básica, para o “conjunto das frações”. Vamos iniciar com as frações do
tipo , sendo . Tais números racionais são identificados com o número inteiro e,
Quando aprendemos a operar com as frações, a rigor, o que fazíamos era definir operações de
adição e multiplicação, que escreveremos a seguir, que são casos mais gerais da adição e da
multiplicação de números inteiros.
Para quaisquer definimos:
; (1)
(2)
Na Educação Básica, aprendemos a somar duas frações de denominadores diferentes por meio
do cálculo do mínimo múltiplo comum (mmc). Quando calculamos mmc dos denominadores
e efetuamos o procedimento do “divide pelo numerador e multiplica pelo numerador”,
estamos, na verdade, escrevendo os dois números racionais que estão sendo somados sob a
forma de duas outras frações, equivalentes às duas frações iniciais, mas de denominadores
comuns. Esse processo é equivalente à definição (1), uma vez que, aos efetuarmos as
operações indicadas, estamos reescrevendo e por meio de duas frações equivalentes, e
respectivamente.
Observe que, pelas definições (1) e (2), quando temos, temos as operações de
adição e multiplicação de números inteiros, ou seja,
No conjunto dos números racionais, com a soma e a multiplicação definida em (1) e (2), são
verdadeiras as seguintes propriedades:
,
1. Propriedade comutativa da adição e da multiplicação,
respectivamente: p. ex, e
( )
adição;
2
EaD•UFMS NÚMEROS REAIS 35
multiplicação;
5. Dado existe tal que ( Existência do inverso aditivo;
inverso multiplicativo;
Podemos associar os números racionais com pontos de uma reta . Para isso,
escolhemos dois pontos dessa reta para associar os racionais 0 e 1. Os números inteiros são
marcados facilmente se usarmos o segmento de extremidades 0 e 1 como sendo a unidade,
marcando os positivos à direita de 0 e os negativos à esquerda de 0.
0 u 1 2
-3 u -2 u -1 u 0 u 1 u 2
A B
C D E F
E AB 8
CD 5
3
36 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
reta, podemos obter racionais tão perto dele quanto se queira, bastando tomar subdivisões
cada vez mais finas da unidade.
O conjunto dos números racionais tem ordem total compatível com as operações
definidas em (1) e (2). Este ordem é uma extensão da ordem natural dos inteiros, em que a
4
EaD•UFMS NÚMEROS REAIS 37
diferença entre dois inteiros consecutivos é sempre igual a 1, daí cada racional fica entre dois
inteiros consecutivos. A ordem natural dos inteiros:
.
Usamos a seguinte notação para comparar dois números racionais
ou
Proposição 2. 1 Cada racional fica entre dois inteiros
consecutivos.
Demonstração:
Considere o Algoritmo da Divisão para os inteiros Segue do
algoritmo da divisão que existem únicos inteiros tais que
. Observe que: que e
consecutivos
Se n < 0, então , ou seja, . Logo,
Por mais que existam infinitos números racionais entre quaisquer dois outros
racionais, esses números não cobrem toda a reta, ou seja, nem todo ponto P da reta
corresponde a um racional. A existência de pontos P da reta que não são relacionados a
números racionais já era conhecida pelos matemáticos da Escola Pitagórica. Apesar de a
interpretação geométrica e o apelo à intuição sugerirem que sempre dois segmentos são
comensuráveis, existem segmentos que não podem ser medidos com a mesma unidade de
medida. Esses fatos caracterizam um novo tipo de número, o qual denominamos número
irracional.
A origem histórica da necessidade da construção dos números irracionais está
relacionada a dificuldades de natureza geométrica e aritmética. Como fazer para dar a medida
da hipotenusa de um triângulo retângulo isósceles, cujos catetos têm uma unidade de medida?
O Teorema de Pitágoras nos garante que sendo a hipotenusa e e os
catetos de mesma medida. Em particular, se então e denotamos a
medida deste segmento √ O ponto P da reta, correspondente a é obtido traçando a
5
38 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Proposição 2. 2
{ ( }
Demonstração:
positivo de e , e daí ( ( ( (
Se ( então { ( }
e ( Portanto
{ ( }
A Proposição 2.4 nos garante que existem pontos da reta que não correspondem a elementos
de e daí constatamos uma deficiência no conjunto dos números racionais. Dessa forma,
vamos descrever um conjunto numérico mais amplo que o conjunto dos números racionais e
cujos elementos estejam em correspondência bijetora com os pontos da reta. O conjunto neste
caso, é conjunto dos números reais, denotado por e formados pelos números racionais e
não racionais.
6
EaD•UFMS NÚMEROS REAIS 39
Assim como no conjunto dos números racionais, no conjunto dos números reais, são
verdadeiras as seguintes propriedades:
Dados ,
Assim como no conjunto dos números racionais, no conjunto dos números reais, são
1.
verdadeiras as seguintes propriedades:
2. (
Dados , ( ( (
5.
6. Existência do inverso aditivo: para cada
multiplicativo: se ,existe
então existe tal que ( tal que
6. Existência
7. ( do inverso multiplicativo: se , então existe tal que
8. Para quaisquer, , temos que:
7. ( e
e
8. Para quaisquer, , temos que:
e
e
e 0
e
e 0z qualquer
e
2.1. MÓDULO
DE
e UM NÚMERO REAL
z qualquer
2.1 Módulo de
Sendo chamamos móduloReal
um Número de e denotamos por ao maior dos números e–
Assim,
2.1. por definição:
MÓDULO DE UM NÚMERO REAL
Sendo chamamos módulo de {
e denotamos }
por ao maior dos números e –
A interpretação
Assim, geométrica do módulo do número real
por definição: na reta real (em certa unidade de
medida) traduz a distância do ponto correspondente
{ }à origem do referencial, que adotamos
como
A sendo o número
interpretação 0. Ado
geométrica ordem nos do
módulo permite reescrever
número real o valor
na absoluto
reta real do número
(em certa unidadereal
de
medida) traduz a distância
como sendo { do ponto correspondente
Assim,à origem do xreferencial,
para todo real, que adotamos
e
como sendo o número 0. A ordem nos permite reescrever o valor absoluto do número real
7
40 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
|x|=x
0 x
|x|=-x
x 0
6. | |
7. | |
8.
9.
10.
11.
12.
13. √
Usaremos as notações abaixo para representar subconjuntos especiais dos números reais.
Dados com , definimos o intervalo de extremos aos seguintes
subconjuntos da reta :
8
EaD•UFMS NÚMEROS REAIS 41
( ] [ { }
a b
[ [ [ { }
a b
( ] ] ] { }
a b
[ ] { };
a b
O conjunto { } é a semirreta positiva e o conjunto
{ } é a semirreta negativa. Em geral, uma semirreta é um conjunto de
uma das seguintes formas: Dados
( ] [ { }
a
[ [ [ { }
a
( ] [ { }
b
( ] ] ] { }
Os intervalos podem ser descritos por meio de valor absoluto, por exemplo:
( { }
[ ] { };
Em geral, se com então:
( { }
[ ] { };
( { }
[ ] { }.
9
42 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
[ ] { } Geometricamente, temos
-3 5
{ }
1/2 1
Exercícios Propostos
10
EaD•UFMS NÚMEROS REAIS 43
médias aritméticas e geométricas são iguais? O que podemos dizer geometricamente sobre
7) Dados tais que e Mostre que √ Quando é que as
este fato?
médias aritméticas e geométricas são iguais? O que podemos dizer geometricamente sobre
8) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
este fato?
{ }
8) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
9) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
9) Descreva geometricamente o conjunto dos pontos da reta, definido por
{ }
2.2 SUPREMO E ÍNFIMO EM CONJUNTOS DE NÚMEROS REAIS
2.2
2.2 Supremo
SUPREMOeEÍnfimo
ÍNFIMOemEM
conjuntos de Números
CONJUNTOS ReaisREAIS
DE NÚMEROS
Definição 2. 2. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado à direita ou
limitado superiormente se existe um número tal que Do mesmo modo,
Definição 2. 2. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado à direita ou
é limitado à esquerda ou limitado inferiormente se existe um número tal que
limitado superiormente se existe um número tal que Do mesmo modo,
. Os números e são chamados de cotas do conjunto C, superior e inferior,
é limitado à esquerda ou limitado inferiormente se existe um número tal que
respectivamente.
. Os números e são chamados de cotas do conjunto C, superior e inferior,
respectivamente.
Exemplo 2. 3.
a) O conjunto dos números naturais é limitado inferiormente, mas não superiormente,
Exemplo 2. 3.
enquanto que o conjunto dos números racionais menores do que 8 é limitado
a) O conjunto dos números naturais é limitado inferiormente, mas não superiormente,
superiormente, mas não inferiormente.
enquanto que o conjunto dos números racionais menores do que 8 é limitado
b) O conjunto dos números reais x tais que x 2 10 é limitado, tanto à direita como à
superiormente, mas não inferiormente.
esquerda, isto é:
b) O conjunto dos números reais x tais que x 2 10 é limitado, tanto à direita como à
10, 10 ={x R: x 2 10} = { x R: 10 x 10 }.
isto é:
esquerda,
10,caso,
Neste 10 ={x x 2 inferior
10 éR:cota 10} = {do
x conjunto
R: 10 e√x é 10
cota
}. superior do
conjunto.
Neste caso, 10 é cota inferior do conjunto e √ é cota superior do
conjunto.
Definição 2. 3. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado, quando é
limitado superiormente e inferiormente.
Definição 2. 3. Diz-se que um conjunto de números reais é limitado, quando é
limitado superiormente e inferiormente.
Definição 2. 4. Quando um conjunto é limitado superiormente, ele pode ter um
elemento que seja o maior de todos. Nesse caso, é chamado o máximo do conjunto
Definição 2. 4. Quando um conjunto é limitado superiormente, ele pode ter um
.
elemento que seja o maior de todos. Nesse caso, é chamado o máximo do conjunto
.
11
11
44 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Exemplo 2. 4.
Exemplo 2. 4.
a) O conjunto dos números racionais x tais que x 10 tem 10 como máximo;
a) O conjunto dos números racionais x tais que x 10 tem 10 como máximo;
1 2 3 n
b) O conjunto A = , 1, 2, 3, ... nn não tem máximo, embora seja limitado
b) O conjunto A =2 3 4, , ,n 1, não tem máximo, embora seja limitado
2 3 4 nn + 1
n
superiormente. Observe que n1 . Os elementos desse conjunto são
superiormente. Observe que n 1 1 . Os elementos desse conjunto são
n 1
1 2 3 n
frações dispostas de maneira crescente: 1 2 3 ... nn e...nenhuma dessas
frações dispostas de maneira crescente: 2 3 4 n 1 ee nenhuma dessas
2 3 4 nn + 1
frações é maior do que todas as outras. Pelo contrário, qualquer delas é superada pela
frações é maior do que todas as outras. Pelo contrário, qualquer delas é superada pela
n n 1
que vem a seguir, isto é, n n, 1 .
que vem a seguir, istoné, 1 n 2 , .
n 1 n 2
Além disso, qualquer elemento do conjunto é menor do que o número 1, o qual é,
Além disso, qualquer elemento do conjunto é menor do que o número 1, o qual é,
portanto, uma de suas cotas superiores. Aliás, o 1 é a menor dessas cotas. Desta forma,
portanto, uma de suas cotas superiores. Aliás, o 1 é a menor dessas cotas. Desta forma,
ilustramos uma situação interessante: o conjunto é limitado superiormente e, apesar de não ter
ilustramos uma situação interessante: o conjunto é limitado superiormente e, apesar de não ter
máximo, tem cota superior mínima. Isto sugere a seguinte definição:
máximo, tem cota superior mínima. Isto sugere a seguinte definição:
Exemplo 2. 5. Seja X o conjunto formado pelos números racionais x tais que x 10. Neste
Exemplo 2. 5. Seja X o conjunto formado pelos números racionais x tais que x 10. Neste
caso, e
caso, e
Axioma: Todo conjunto não vazio de números reais, que seja limitado superiormente,
Axioma: Todo conjunto não vazio de números reais, que seja limitado superiormente,
possui supremo.
possui supremo.
NÚMEROS REAIS
ilustramos uma situação interessante: o conjunto é limitado superiormente e, apesar de não ter
EaD•UFMS 45
portanto, uma de suas cotas superiores. Aliás, o 1 é a menor dessas cotas. Desta forma,
Além disso, qualquer elemento do conjunto é menor do que o número 1, o qual é,
Notação: Denotamos o ínfimo de C por ( .
n 1 n 2
. , que vem a seguir, isto é,
n n 1
frações é maior do que todas as outras. Pelo contrário, qualquer delas é superada pela
Exemplo 2. 6. n 1 2 3 4
e nenhuma dessas frações dispostas de maneira crescente:
a) O conjunto nformados pelos números racionais, x tais que
1 2 3 Neste caso,
e
. Os elementos desse conjunto são
n 1
1 superiormente. Observe que
n
1 2 3 ... nn ...
n 1 2 3 4
b) Considere o conjunto 0, , , , , ,... . Neste caso e
não tem máximo, embora seja limitado , b) O conjunto A = , , ,
2 3 4 nn+ 1
n 1 2 3
1 2 3 ... nn
Exemplo 2. 4.
frações dispostas de maneira crescente: ...... ; e nenhuma dessas
2 3 4 nn+11
n n 1
frações é maior do que todas as outras, pois 0 < , . Tem-se
n 1 n 2
também que 1 é a menor das cotas superiores dessas e 0 é a maior das cotas inferiores
Teoremos 2. 1. Todo conjunto não vazio de números reais, que seja limitado
inferiormente, possui ínfimo.
A demonstração deste fato, baseia-se no Axioma fundamental da Análise Matemática.
Observe que se nos restringirmos ao conjunto dos números racionais, então não é verdade que
todo conjunto limitado superiormente tenha supremo ou que todo conjunto limitado
inferiormente tenha ínfimo. Este fato está ligado a inexistência de raízes quadradas racionais
de certos números inteiros, dentre outras razões. Veja o exemplo a seguir:
( . Como e daí (
( Portanto, implica na existência de 0 < tal que
13
46 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
que
Demonstração:
Como . Segue da proposição 2.5 que existe tal que ou seja,
14
EaD•UFMS NÚMEROS REAIS 47
ou seja,
Aplicando a proposição 2.8 para os números reais e , concluímos que existe tal
{ } . Temos que
e √ para algum
Aplicando a proposição 2.8 para os números reais e , concluímos que existe tal
15
48 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
que
é irracional.
contradição.
Se então tomando ] [
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que o conjunto { √ } de números reais não é
limitado superiormente.
que
que e ou seja, Provemos que Suponhamos, por
é irracional.
Suponhamos, por absurdo, que , onde é racional. Daí com
Suponhamos, por absurdo, que , onde( é racional. Daí com
3.1Logo,
Introdução , ou seja,
√
e daí √ . Portanto, √ é racional, o que é uma
(
Logo,
contradição. , ou seja, e daí √ . Portanto, √ é racional, o que é uma
√
Abordaremos, neste Capítulo, os temas sequências e séries de números reais, que são
contradição.
de Proposição
grande importância
2. 11 Em na Matemática,
qualquer por
intervalo ] possibilitar
[ modelar matematicamente
(] [ e alguns
processos
( ] discretos
Proposição e infinitos.
[ 2. 11 Em qualquer intervalo ] [ (] [ e
O( ]interesse
Demonstração:[ na determinação de expressões matemáticas para os valores de irracionais
como e( ] 2 , [por exemplo,
i)Demonstração: datamque
É claro de muitos
é cotaanos. Umadeantiga
inferior ] [placa de barro
Provemos continha
que listas das
é a maior
de cotas
aproximações
(] [ para
i) inferiores. raízes
Para É quadradas.
isso, que Mais
provemos
claro éque tarde,
cotapara Ptolomeu
todo
inferior de ] calculou
[ tal uma tabela
que
Provemos que deé valores
não é cota
a maior das
trigonométricos
inferior de ] para
cotas inferiores. serem usados
Se isso,
[ Para entãoempara
provemos Astronomia.
todo
que Mais
]
para todo [ recentemente,
tal que foram calculadas
não é cota
tabelas de trigonometria,
inferior
Se deentão
] Se logaritmos
[tomando entãoe para
exponenciais
] todo
[ e ]estas[ podem ser encontradas como
apêndices de livros de matemática e ciência. Apesar de hoje essas tabelas estarem superadas
Se então tomando ] [
pelas calculadoras e computadores, podemos nos perguntar como as calculadoras e os
ii) (] [ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
computadores determinam valores como esses, o que pode ser feito pelo estudo de sequências
cotas
ii) superiores.
(] [ Para isso, provemos
É claro que que para
é cota todo ]
superior tal que que é anão
[ Provemos é cota
menor das
e séries de números reais. Além disso, esses conceitos possuem muitas outras aplicações na
superior de ]
cotas superiores. Se isso, provemos
[ Para então paraquetodo
para todo] [ tal que não é cota
matemática pura e aplicada
superior de
Se ] [ Se então ]para [todo ] [
Ambosentãoos tomando
assuntos, aqui tratados, necessitam de diversos conceitos do Cálculo
Se
Diferencial então tomando
e Integral I, como função, limite,] derivada
[ e integral em uma variável real. Assim,
Exercícios
sempre Propostos
que preciso, recorra ao livro de Cálculo para relembrar alguns conceitos.
Exercício
Exercícios1:Propostos
Prove
Utilizaremos, que
aqui, o conjunto
o conjunto dos números
{ √ naturais, de números
}, para definir reais não é
uma sequência
de limitado
números superiormente.
Exercício 1: para
reais, tanto
Prove queassumiremos
o conjuntoo seguinte
{ √ conjunto, 1, 2,3,
=}{1, 2, 3,de...números
.n, ...}. reais não é
limitado superiormente.
Exercício 2: Em qualquer intervalo ] ] prove que (] ] e
(]
Exercício .
]2: Em qualquer intervalo ] ] prove que (] ] e
52 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
adição.
é irracional. = , cuja extremidade recai no ponto .
as(inferiores.
] [ Para isso, provemos que para todo
É claro que é cota superior ] tal que
[ Provemos que é a menornão édas
cota
rior de ] Para
superiores. [ Seisso, provemos
então para para todoR]
que todo [ tal que R1 não é cota
or de ]então[ tomando
Se então para] todo
[ ] [
então tomando
Qual é o ponto sobre ]a reta,
[ do qual a partícula se aproxima com o passar do tempo? Observe
(] É claro
[ que podemos que uma
definir é cota superior
função, [ Provemos
cujo ]domínio quedos énúmeros
é conjunto a menor naturais,
das a saber, o
as superiores.
cícios Para eisso,
tempo
Propostos provemos queé opara
o contradomínio todo dos números
conjunto tal que não que
reais e os valores é cota
a função assume
erior 1:
cício de ]Prove
são: Se ,o conjunto
[ que então para{todo
, √sendo ] [}e estes valores
de números reais anão
descrevem é
trajetória da partícula
então(BISOGNIN,
tomando
do superiormente. ] &[ BISOGNIN, 2007).
FERREIRA,
cício 2: Em
ercícios qualquer
Propostos intervalo
Definição 3. 1. ] ]
Uma prove quea1 , (a2] , a3] , . . . , ean , . . . é uma função f,
sequência numérica
]
ercício .
] 1: Prove
definida
quenooconjunto { √ naturais N:}f : n de
conjuntodos números f (n)números
= an. O reais
númeronãon que
é aí aparece é
chamado o índice e an , o n-ésimo elemento da sequência, ou o termo geral da sequência.
itado superiormente.
cício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
([
ercício 2: .
[ Em qualquer intervalo ] ] prove que (] ] e
(] ] . 2
cício 4: Em qualquer intervalo [ ] prove que ([ ] e
16
ercício 3: Em qualquer intervalo [ [ prove que [ [ e
inferior de [ Se cotastodo superiores. ] Para [ isso, tal provemos que para todo tal que não é cota
cotas ]
inferiores.
Demonstração: Para isso, então provemos para que para todo que não é cotaRevisão do livro introdução à Análise Real
por absurdo,
o fato de que que . Portanto,, onde é racional.
superior , e daí, Daí
de ] [ Se com Provemos então para que todo ] [
11inferior
. Se Em de
i) qualquer
( ]] tomando
então [[ Se ] É claro
intervalo [ então que]paraé[todo cota inferior
( ] ] [de [ ] [e Provemos que é a maior Capı́tulo das 2e3
(
, ou seja,ou seja,
al. Se cotas inferiores. e daí
Para√isso, provemos Provemos
Se . Portanto,que então √ todotomando
é racional, Suponhamos, o que é por
uma ] [
√então tomando ] que [ para tal que não é cota 1) Na página 37 do capı́tulo de números reai
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS
da proposição 2.1 da página53
REAIS 33 até pagina 38, o
o:por inferior
ii) absurdo, ( ] Daí, de
[
que ] [ É Se claro que entãoé
, onde é racional. Daí cota para todo
superior ] ] [ [
Provemos
com
Revisão do livro que e
introduçãoé a menor
à Análise das repete
Real. outros textos;
Revisão do livro introdução à Análise Real.
cotasii) Se
superiores.
É (claro
] então
[ Para
que tomando
isso,
é cotaÉ provemos
inferior
claro que Exercícios
deque é ] cota]
para [ Propostos
[
todo
Provemos
superior ] que [
Revisão do livro introdução à Análise Real.
talProvemos
éque a2 maior das énão
que a menor é cotadas2) Na página 55, do capı́tulo de sequência
o fato deou que . Portanto, ( , e daí, Capı́tulo
Provemos e3
que
, ou seja, seja, e daí √ Provemos . Portanto, que √ é racional, Capı́tulo Suponhamos,
2 eo 3que é uma
2 e 3 por R
}R, Rn 2.1
Capı́tulo
. superior
11cotas
Em qualquer intervalo ]Exemplo [provemos3.Exercício
1 que 1:, (onde ]Prove é que
]livro [introdução um número
otal econjunto real positivo. Temos
{de√números ff :: N aNproposição =deesta , , ou sejareais
números não é
3
es. Para de ]√provemos
isso,
superiores. [ ParaSe que isso, para então
todo para todo tal
para que
todo [1) Na
1) Na página
página não
37que do
37 édo cota
capı́tulo
capı́tulo de númerosnão é reais
reais cota
a
→
proposição 2.1 esta 2 n−1-1 duplicada.
duplicada.
Elimine
Elimine
al. Daí,
Revisão do da proposição
1)
à
Na
Análise
2.1
página da Real.
37página
do 33 até
e até pagina
capı́tulo pagina
de números38, onde
reais aparece
a proposiçãoa proposição
2.1 esta 2.1, novamente
duplicada. Elimine
Se
[ superior de ( ]]então [ para Se atodo então limitado
]é:para
]que superiormente.
étodo
da proposição 2.1 textos;
da página 33 38, onde aparece a proposição 2.1, novamente
ii) então É claro ([ [Capı́tulo
cota superior ] repete [outros
]da proposição Provemos
[textos; que descreve
33éaté a menor das
outros
Se tomando sequência 2 e 3 repete ). Esta sequência
2.1 da página
a trajetória
pagina 38,3) Na aparece
onde
de uma
página a55,
partícula
do capı́tulo
proposição de sequência
2.1, novamente
repete outros textos; f : N → R, a = n
opor
o: absurdo, que , onde provemos é racional. Daí 2)com n
ão fato
tomandode quesuperiores.
Se cotas então tomando . Portanto,
Para
] A,isso,
[em movimento, ], eRevisão
daí,
1)que para
[Na página do livro todo
37 dointrodução
capı́tulo Provemos
Na página
tal
deànúmeros55, que
Análise 55, do
que
Real. capı́tulo de sequências e séries, exemplo 3.1 na primeira linha
não eé séries,
r exemplo a sequência (an ) = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
doRreais a proposição 2.1 esta cota exemplo
duplicada. Elimine
partindo de um
2)
N ponto
Na página
2) Na
R, sobre
página 55, uma
capı́tulo
reta.
de sequências
do capı́tulo de sequências e séries,
3.1 na primeira linha
exemplo
55, do3.1capı́tulo
na primeira linha
. 11 Em qualquer É clarodeque intervalo é cota] [
inferior
( Exercício
da
de repete] para
proposição
2: (Em
Provemos
[outros ]2.1 da
e qualquer [ N
f
que
:
página →
R,
33 e
até
intervalo
é
R
n a maior
n =R
pagina
2 ]
38,
n−1
das
onde
]
aparece a proposição 4)
prove
Na
2.1, página
novamente
que ( ] ]
de sequência
e
al. superior
, ou seja, Propostose daí √
Exercícios ] [ Se então
. Portanto,
Capı́tulotodo
Revisão do
2textos;
√ livro
3 f :
é racional, ] →
[
f : N →o
introdução
R =
que
àR,Análise
2 Rn =
n−1
é uma
R
os elementos que formam a sequência an que é representada por
Real.
n−1 f : N → R, an = 2n
3) Na página 55, 2do capı́tulo de sequências e séries, exemplo 3.2 na primeira linha
√
3
es. Para isso, provemos que para todo (]2) 1) Natal
Na ]página
página que 37 . dodo 3) capı́tulo
f :Na de
página não
números
55, ndoé capı́tulo
cota
reais a proposição
de sequências 2.1 eesta naduplicada.
séries, exemplolinha Elimine
3.2 na primeira linha
Se É1:claro então
que tomando N→ 3)éR,Na
, . . .) ou simplesmente an. Convém observar: - existe uma 3
é cota superior ] [n. [ 2 2.1
Provemos e 355, que capı́tulo ade
aaté
sequências doe séries, exemplo 3.1 primeira
=menor das
=
[Exercício
Exercícios Propostos
Prove que o conjunto
Exemplo 3. 2 ]adan proposição
={ Temos
Capı́tulo
√ ffdaR:: N N
}
página
→ R,a33ann = de
n, ou
npágina
paginanúmeros
seja
55,
38, a
onde reais
sequência
capı́tulo
aparece não é: é
de sequências
(1,
a proposição
5)
2,Na
3, página
2.1,4,novamente
e séries,
. . . 55,
). do3.2capı́tulo
exemplo na primeirade sequência
linha
por
o: [ Se absurdo, que então para todo , onde é racional.
] repete [ 1) Na Daí
f : N → R, Rn = n−1
outros textos;
f com
: N → R,
n
a n = n f : N → R, a n = 2n + 1
2 do capı́tulo 4) Na página 55, do capı́tulo
muito usada para designar uma sequência. Também se escreve:de sequências e duplicada.
séries, exemplo 3.3 na primeira linha
res. Para isso,
limitado
Exercício provemos
superiormente.
1: Prove que
que opara
Exemplo todo
conjunto3. 3 a =
n Revisão2n;
{ tal
página
√ que
Temos
37
f
4) : N
:Na
N→
fpágina } a
páginade não
R,Na
números
== 2n,
55,
anAnálise de
do
2n é Real.
cota
ou
reais
númerosseja
capı́tulo a proposição
dea sequências
sequência
reais
2.1eesta
não é:
é
séries,(2, 4,
exemplo 6,
Elimine
8,
3.3. .na. )primeira linha
É claro que é cota inferior ( de ] 2)
Exercício
da 3) [Na Provemos
Na3:
proposição do
Em
página
livro
2.1 da
qualquer
55,
f55,: N doque
introdução
ané=de
4)
33
R,intervalo
(2, exemplo
). Por
capı́tulo ade
àaté
maior
npágina
pagina
a sequência
[
sequências55,das[e eséries,
38, doondecapı́tulo
aparece de sequências
a proposição
3.2prove
n = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
23, )29,
13, 17, 19, (a exemplo 6)
na naNae séries,
2.1,
que
primeira exemplo
novamente
página [
55,
linha do3.3
[
na primeira
capı́tulo linha
e sequência
de
ão, tomando
ou seja,
Se superiormente. então e daí ]
para √ [ . Portanto, página√ é do →
racional, capı́tulo
os: N o R,
3, 5, 7, 11,que
2n
é uma
sequências séries, exemplo
31, 37, 41, . . ). 3.1 primeira linha
] todo
f : → a = 2n
[ Em
. 11limitadoExercícios Propostos [ todo ] f :Capı́tulo
repete [N outros
R, textos; 1
Para qualquer intervalo R, (R 2n]e = e 55, 55,
[ 5) Na
f : → a = n n 3
√ 3 R 5) Na página do capı́tulo de sequências f :N e séries,
→ R, exemplo an =3.4 3.4 na primeira linha
es. isso, provemos que para ([N4) → tal
Revisão [ que
n livro
do 2 n−1 .
unto
introdução
f :N→
dos
5) R,Naaànão
páginaelementos quedo
Análise
= 2n
npágina
é+capı́tulo
cota
formamReal.
55,
a sequência
1 do capı́tulo
a n que é representada por
de sequências e séries, exemplo
de
1 ; 1,414 ; 1,4142 ; 1,41421 ; 1,414213 ; ...). Outro exemplo é a sequências e séries, n na primeira
exemplo 3.4
linha
na primeira linha
2) NaNa página
página 55, f55, do→ capı́tulo de sequências e séries, exemplo 3.33.1 na na primeira linha
ãoExercício 2: Em1:
Exercício
tomando qualquer
Prove ] intervalo
que
Exemplo
[ o ]3. 4 ]afn:1)=
conjunto Na2n +1{
página ;
√ Temos
37 do :prove
do
N
f
capı́tuloR,que
capı́tulo
: NNande=de
→
} 2nsequências
a (+
números
R, ]
= de
2n+1,
1 reais
nsequências ] e séries,
números
a ou sejae
exemplo
proposição reais
a não
sequência
2.1 esta é
primeira
duplicada. é: (3,
linha
5,
Elimine 7, 9, . . . )
[ Se então para todo ] daf[ :proposição
N
3)
N → NaR,
Capı́tulo
→ aRn2=e=2n
R,página 2.1 3da55,Rpágina
do 6)
f :
capı́tulo
Na página
33 até de
a n
pagina
= 2n
55, 38,
+ 1
do capı́tulo
onde e séries, exemplo
2 , a3 , . . .) ou simplesmente an. Convém observar: - existe uma
adas de sequências
aparece a proposição
7)
3.2 Na primeira
na
e séries,
2.1,
página
exemplo
novamente
55,
linha
3.5donacapı́tulo
primeirade sequência
linha
[ É claro que é cota superior ] [ Provemos que é a menor das
n n−1
aproximações decimais por falta de 2 , que formam a qna primeira linha
N R, 6) Na página 55, do capı́tulo de sequências e séries, exemplo 3.5
Em. qualquer intervalo ] repete
2
(]
o: Exercíciolimitado ] 2:superiormente. f :
] 5) →
1 página
outros a n =
textos; n
f prove
N →6)R,Na
: capı́tulo
plo a que
sequência ade página
n1=
1
( ]55, doe ]séries,
capı́tulo e sequências
de
n ) = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
usada(apara f :N → e R, an =
séries, exemplo 3.5 na primeira linha
ão tomando ] Exemplo
[ 3.Exercício
5 afn: = 1) NaNa4:
página
Em
55,do
qualquer
37f55,
do
: Ndo R,intervalo
capı́tulo an de
an) é muito
→capı́tulo = de
sequências
n [ 1 reais
números ]
exemplo
a proposição
designar uma sequência. Também se escreve:2.13.4 esta naduplicada.
prove
primeira
que
linha
2n−1 ]
([
Elimine e
res.
. 11 Para isso, ]provemos
Em qualquer . é que
intervalo ] para [ todode fda N3)→
4)
Na
Na tal
R,
(annque
página
n Provemos
a
página ]== 2n
n [ do
55, +
da do 1 f : N 33eaté
capı́tulo→ não
R,
de a n é cota
sequências
= e séries,
o termo geral de uma sequência é dado por uma fórmula, é esse o
n pagina
sequências ee séries,
séries,
exemplo
exemplo
3.2
3.3 na
na primeira
na primeira
primeira
linha
linha
opostos (]É claro que cota inferior que é a maior das
proposição 2.155, página 38, onde aparece a proposição 2.1, novamente
] :2)N Na→[
: N →outros
frepete
página
R,
R, an textos;
capı́tulo
primos:que
smentos
7) Na de
(2,formam
página ndo
sequências
13, 17, 19,a 23,
a sequência
55, capı́tulo
= 2nR 7) Na página 55, doq capı́tulo de sequências e séries, exemplo 3.6n−1
3, 5, 7, 11, de exemplo
n que é representada por
sequências
29, 31, 37, 41, . . ). 3.18)
e Na
séries, página
exemplo linha
55, 3.6do nacapı́tulo
primeira de
linha 16
sequência
3.5: N R, na primeira linha
[
Exercício Se 3: Em então
2:qualquer para todo
intervalo ] f :N [6)→Na R,página
Rn = 155, do
f : capı́tulo
N → 7) R,
Na ade sequências
página
= e séries,
[q( ] eeséries,
55, do capı́tulo exemplo
] 1e, 1exemplo
de . f
1 3.3
sequências na→ primeira
e a
séries, n = linha
2
exemplo 3.6 na primeira linha
[ [ff]:: N ,:prove que [sequências
q
es. Para
Prove isso,
Exercício
que oprovemos
conjuntoEm qualquerque para todo
{ intervalo
√ Temos 4) ]Natal
N2)→
5) }
NaR,a
páginaque12f55,
a == de
página
n−1
55, Ndo
ou do seja
números R,
do→capı́tulo a = não
prove
n
de
a sequência que
reais
1,41simplesmente
4.); ou
: N n→
fcapı́tulo de
R,
é cota
2n−1
=não
an. ; 1,41421
Convém
asequências é:
é e1, séries,
1, ,(-;existe
é: 1, ;observar: , ...e ,3.4
exemplo ... na
umaexemplo é a na primeira linha
na primeira
primeira linha
R, nann = n
Na página 55, capı́tulo 2de nsequências
seja; a1,4142
1,414
,; ou n−1 séries,
1,414213 exemplo
Outro
...).,... 3.1 linha
[ É claro que é cota superior ]ff ::3)NN [Na →Provemos n2nRque8) Naé página a menor das
sequência 1,1, 1)
o:
ão[tomando ] [ R, 2 n−1 n
2 3 n'.
9) Na página 55,3.7donacapı́tulo
primeirade sequência
([ (] [3: então
Exercício
Se Em] . para
qualquer . todo
intervalo ] [ f[ [: N
→
→ R,
a
página
Rn =
=
2n
55, +do 1
prove
capı́tulo
que de 55,
sequências
[
do capı́tulo
[ e séries,de sequências
e
exemplo 3.2 e séries,
na exemplo
primeira linha linha
riormente. 8) Na página 55, do
n−1capı́tulo de sequências f e séries,
N exemplo
R, 3.7 na primeira linha
n
f : N → das designar
sada paraR, a = 2 por faltasede
decimais Também
uma sequência. escreve: : → a = c
Para isso, provemos que para todo f : N6) R,página
7) efinita aproximações 2 , que formam a
5)→Na an = n55, 2 do capı́tulo
8) Nade sequências doe séries, exemplo 3.63.4 na na primeira linha
n−1
res. tal quef55, R, an = não
npágina
é 55,cota capı́tulo de sequências e séries, n exemplo
Na página 55,
q: Ndo do→ capı́tulo
considere de
2n−1 sequências e séries, exemplo primeira linha 3.7 na primeira linha
ão tomando É
([ claro [ que .é cota
] Exemplo
[ inferior de ff] :: NN →
→[ 1 Provemos
NaR,
R,
página
aann = = 2n + que
1 fcapı́tulo
:N→ é a de
R, maiorn = 2 das
asequênciasn−1 e séries, exemplo 3.5 na primeira linha
3. 6 af n:4)= 3)Na Napágina
página55, 2155,dodocapı́tulo
3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, . . ).
9)capı́tulo
n−1 Na página dedesequências
sequências
55, do capı́tulo e eséries,
séries, exemplo3.3
de exemplo
sequências 3.2 nana
e séries,
10) Na primeira
exemplo
página
primeira linha
3.8do
55,
linha nacapı́tulo
primeira de linha
sequência
[ Se então para todo ] f f: N :[NN→ R, . por uma fórmula, é esse o
→ 1 aan =
empre o termo geral de uma sequência é dado
→n
2 R, n 9) f :Na N→ página 55,
R,Naanpágina= cdo capı́tulo de sequências e séries, exemplo 3.8 nan−1 primeira linha
es. Para
Exercício isso,
4: Em
Exercício provemos
3:qualquer que
Em] qualquer paraintervalo
intervalo todo
[ ] [ 8) Natal
R, a nque55,
n==2n n
:prove R,que
9) não ([ é cota
55, ] e séries,
do capı́tulo
eexemplo
de f
sequências : N → e R, a
séries, = (−1)
exemplo 3.8 na primeira linha
opostos f :]prove
N n→ R,que e 3.73.5
6) [Na e [séries,
ane = c [
página
página f55, do
N do→ capı́tuloa =de
capı́tulo c sequências
de sequências exemplo na na primeira n
primeira linhalinha
Em qualquer intervalo ] f prove que ( ]
14 1,4142
, ou; seja a sequência c, c, c, c, ; ...).
; 1,41421é:; 1,414213 exemplo é a .
, c,...Outro
N4)→ R, 1
1 16
n−1
: 7) a = 2
ão[tomando Se que([o4:conjunto
então para ] todo [ N Na
] [ ffff[:::]:5)N → Na
NaR, página
página
ann = 55,
página
55,
1q do
55, do capı́tulo
10)
docapı́tulo Na página
capı́tulo de sequências
dede 55, do capı́tulo
sequências
sequências
e séries,
1exemplo
deexemplo
sequências
de sequências
e eséries,
séries, exemplo 1e 3.4 3.6e na
3.3 na
11Na
na primeira
séries, exemplo
3.9
primeira
primeira
linha
3.9 na primeira linha 1
linha
linha
[ . Exercício
Prove Em [ qualquer . intervalo
{ √ Temos NN } R,a = de n f ,prove
: ou
números
10) N sejaR,que
Na→página
a
areais55, do([
sequência
não n−1 ]
é
capı́tulo
é:
é: 1, 21,1, 1, e, ,
a ,
exemplo 3.8 na 2primeira ... ,
séries,
11) ,
,...
exemplo ...
página 58,nana primeira
3.9quarta
linha
linha linha <
nn- 1 linha
anconsidere
É claro que é cota superior f] : N9)→ [NaProvemos que R, aén a=de menor n−1 dase séries,
→ → R, a = 2n =
eproximações ,decimais
= sequência
ou seja a por
(−1) falta de , que ,(1)n ,...
1, formam
na
R,página
an = 2n
nn = n + 1→ 10) Na n página 55, do capı́tulo de sequências e séries, exemplo na primeira n+1
255, : 1N
do capı́tulo sequências
2 4 8 2
7)→ NaR,página
an = c 55,
2fn−1 : N → R,
do fcapı́tulo
(−1)
deansequências
n−1
= (−1) e séries, exemplo 1 16 3.6 na primeira . linha
ão tomando
riormente. ] [ f :N 5) Na página 55, do capı́tulo de sequências e séries, exemplo 3.4 na primeira linha
res. Para isso, provemos que para todo ff ::6)8) NN→
Na
→ tal
NaR,
→Na R, aanque
página
página = 55,
=1222n
55, q do
11)1 Na páginanão
+
11)
do capı́tulo Na página
capı́tulo de é cota
58,
sequências
58, na
na quarta
e considere
o geral
de sequências linhaexemplo
ee séries,
quarta linha
séries, 1exemplo<3.5
de uma sequência é dado por uma fórmula, é esse o
n+
� na
3.7 na primeira
primeira linha linha
<1�1 12) Na página 59, na penultima linha n >
opostos Exemplo 3. 7 fa[:n N=→2] R, an = n 1 página n−1
f : N
10) R, a n= n−1
55, do capı́tulo
11) Na de sequências
página 58, nae séries,
quarta exemplo
linha 3.9 na
< � primeira linha
Em [qualquerExercício
Se intervalo 4:então
Em[ qualquer
para [ todointervalo ] f prove :[N → R,que
n
an = n (−1) [ n−1 prove que
[capı́tulo esequências ([ ]
. .. n + 1
en + 1 �
12) Na página 59, na penultima linha n > n3.7 0 ⇒na |znprimeira
− 1| �< linha
n16
8) Na página 55, do de ee séries, exemplo
6) Na página
9) Na página 55, 55, do
do Na capı́tulo
capı́tulo
páginade59, de sequências
sequências séries,
e séries, exemplo
linhaexemplo
n > n0 ⇒3.8 3.5
13) na
na Na primeira
página
primeira linha
63,
|a|
linha � na linha 19 nao tem o p
[ Prove que o conjunto √ Temos ]ffff:::prove N }Provemos
a naan== =de 21( ]números
n
,
112)
ou seja reais
a sequêncianão
na penultima
énaeé:penultima
1, 2, 4,8, n,3.6
2 |z
,...− 1| <
{superior 2
2a,n ou seja
, ou
=, ou seja ...
sequência
aseja é: é:
a sequência
a sequência
1,é:n
1, -
1,1,
n 1
,
c,4,8,
2, ...
, , 21)
, c, c,(
c1, ,...
c,...
, ,...
Em qualquer É claro
intervalo que é cota N [Na R,que que é a menor e das
n−1
. ] ] 7)
NN→
→
R,página
NaR,página
55, do ] 12)
capı́tulo Na de página
sequências
1 59, séries,
n n linha
exemplo > nna 0 ⇒ |zn −
primeira |a|1|linha
<
ão tomando
n1
→ c
] [ : 11)
f : N → R, an = n−1
ann = 58,
nq na 13) quarta Na linhapáginan 63, <�
+ 1na linha 19 nao tem o ponto final. entre B − bn → 0 1e B.b
|a| 1
riormente.
res. Para. isso, provemos que para todo 9)
10)
Na
Natalpágina
página que 55,
página 2 55,
55, do
13)
do Na
13) Nanão
páginade63,sequências
capı́tulo
do capı́tulo
capı́tulo página
de é cota
na linha 19
sequências
e
63, na eelinha
nao temexemplo
séries,
19 nao
séries,
o ponto 3.8
exemplo tem
finalnaentre
o3.9
pontona
B − blinha
primeira n → 0 e B.b
final entrelinha
n
idere e considere
B − bn → 0 e B.b1
na primeira
n
f :N → R,página 7) Na
a = c59,q na de sequências séries, exemplo� 3.6 primeira linha n
f :8) 12)Na
N →Na R, a n = 55,
página (−1)do n−1penultima linha n > n0 ⇒ |zn − 1| <
capı́tulo de sequências e séries, exemplo 1
f :[ N → R, ann = n−1 |a| 3.7 na primeira linha
Se
Em [qualquer então
intervalo [ para
] todo ] f : prove
N10)→ NaR,que
apágina 55, do ]capı́tulo deesequências
n = 2 2([
n−1 1 3.9 na primeira linha 2 n1 2 4. 8 2 .
opostos Exemplo 3. 8 Seja e 63,
considere nao tem1o ponto
e séries, exemplo
entre1B − bn1 → 0 e B.b1 n
eja a ,sequência , ,1,c,..., , , , n ,... .
é: c, c, c, cé:
Em qualquer intervalo f :prove
13)→Na
que
página
( ]na
nalinha 19 linha
e 16
< � efinal
ou seja a sequência
Em qualquer ] ]
intervalo [ ] [ [
11)
N
prove
8) Na
NaR, página
que 55,n−1
58,
an = (−1)
página 55,
n−1
do [ ]
quarta
[ do capı́tulo
capı́tulo de e n + 1 e séries, exemplo 3.8
sequências séries, exemplo 3.7nanaprimeira
primeiralinha linha
ão tomando 9) Na página de sequências
1 1 1 1 1
Prove que o conjunto { √ Temos ff ::NN→}R,aann == cde
N R, , ounúmeros reais não
seja a sequência 1 é:é c, c, c, c, ... , cc,...� , ...
f : → a = 2
an = 2n1 , ou seja a sequência é: 1, 2, 4,8, , 2n ,...
. .
n idere
11) Na página 59,
12) 58, na penultima
quarta linha linha n ><n�0 ⇒ |zn − 1| <
riormente. 10)9) Na
Na página
página 55,55, do
do capı́tulo
capı́tulo de n +1 1
de sequências
sequências eeséries,
séries,exemplo |a|
exemplo3.9 3.8.nanaprimeira
primeiralinha linha
: N→→R,R,a an==(−1)
1
f: N c n−1 �
opostos Exemplo 3. 9 Seja
f 13)
12) Na página
n e 63,
considere
59, na linha 19 nao
penultima temno>ponto
linha n0 ⇒final 1| <B − bn → 0 e B.bn
|zn −entre
|a|
1
Em
Em qualquer intervalo prove que e
.
qualquer [
intervalo [ [
] prove
10) Naquepágina [
55, do[ ]
([ nan−1quarta
capı́tulo e 1 <�
de sequências e séries, exemplo 2n .
3.9 na primeira linha 2 n1 2 3 2. 4 8
n
Prove que o conjunto Temos f : N a = de números , ou seja
reais a sequência
não é é: 1, 1,1, 1, →,(,0(-e 1)
1) 1nn,...
{ √ 11)
N }
Na página
R, 58, linha
bn ... , ...
, ,... ua seja
n , ou seja é:
a sequência
1, 2,4,8, é:, 2 1,,...
, , ,
Em qualquer intervalo ] prove que ( ] en + 1 16 ,= a sequência
. ] f : 13) → Na na n =
página (−1)
63, na ]
linha 19 nao tem o ponto final entre B − 1B.bn 1 a sequência é: 1, 1 , 1 ,n 1 1 1
ou seja
.
1
1
riormente.
. 12)11)NaNapágina
página59,58,nanapenultima
1
linha n > <
quarta linha n0�⇒ |zn − 1| <
�
|a|
Exemplo 3. 10 Nem sempre o termo geral de uma n+1
1sequência é dado por uma fórmula, é esse o 1
� 2n .
Em qualquer intervalo [ ] prove Naque ([ 19 naoelinha
]penultima 1 2 4 8
13)12)Na página
página63,59,nanalinha tem on ponto
> n0 ⇒ final − 1| <B − bn → 0 e B.bn
|zn entre
caso da sequência infinita das aproximações decimais por falta de 2 , que formam a
u seja a sequência é: 1, , , , , ,...
|a|
Em
Em qualquer
qualquer intervalo
intervalo ][ ][ prove que
prove que ([ ] [ ] ee 16 1ou1 seja
Temosnf : N an = 2n+1, 13 . é: (3, 5, 7, 9, . . . )
1 a2sequência
sequência infinita:13)(1,4
Na ;página
1,41 63,
; 1,414 ; 1,4142 ; 1,41421 ; 1,414213
entre B − ;bn...).
→ 0Outro
e B.b exemplo é a
1
na linha 19 nao tem o ponto final an = , ou seja a sequência é: 1, , ,
. . 1 1 1 1 n
sequência dos números primos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, . . ).
os f : N an = 2n, ou seja a sequência é: (2, 4, 6, 8, . . . )
1
Notação: A notação (an) é muito usada para designar uma sequência. Também se escreve:
Em
Em qualquer
qualquer intervalo
intervalo [[ [] prove
prove que
que ([ [ [] ee an = n, ou
2 3 .
é: (1, 2, 3, 4, . . . ).
f : Na
sseja 1, a, sequência
é: seja ,
(an )n N ou (a1 , a2 , a3 , . . .) ou simplesmente
16 an. Convém observar: - existe uma
sequência
. 1 ou seja a sequência é: (3, 5, 7, 9, . . . )
+1 ; Temos f : N an 1= 2n+1,
diferença entre o conjunto dos elementos que formam a sequência an que é representada por
f : N f :a).
de um ponto sobre uma reta.
Em qualquer intervalo [ ]{an } e a sequência (an que
prove ). Por exemplo
([ ] a sequência
e (an ) = (1, -1, 1, -1, 1, -1, . . .) é infinita e
; Temos f : N an = 2n, ou seja a sequência é: (2, 4, 6, 8, . . . )
16 Temos
n Esta sequência
N=2n+1, seja
ouou
an = n, adescreve
seja
a trajetória
sequência
a sequência 7,
5, 2,
(3,(1,
é: é: . . .. .)partícula
de9,uma
3, 4, . ).
3
, ou seja é um número real positivo. Temos f : N e
N n = 2n, ou seja a sequência é: (2, 4, 6, 8, . . . )
ade
arbitrariamente >
1
tomarmos N()pequeno, ou seja,
e teremos tãopara
que pequeno
todo nquanto
1
> N()quisermos.
> tem-se E se1 acondição
1
0 da definição
n n
de convergência for satisfeita para um certo = o , estará satisfeita para qualquer > o ;
OBSERVAÇÃO:
portanto, Quando
basta prová-la paradizemos
todo “dado qualquer
positivo, menor do> que
0”, está implícito
um certo que este
, como pode
muitas ser
vezes
o
arbitrariamente
se faz, para que pequeno, ou seja, tão
ela fique provada parapequeno
qualquerquanto
> 0. quisermos. E se a condição da definição
de convergência for satisfeita para um certo = o , estará satisfeita para qualquer > o 4;
portanto, basta prová-la para todo positivo, menor do que um certo o , como muitas vezes
se faz, para que ela fique provada para qualquer > 0.
4
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 55
Quanto ao número N, podemos supor que ele é inteiro positivo, ou seja, um índice da
sequência, caso contrário ele poderia ser substituído por qualquer inteiro maior.
Se retirarmos de uma sequência (an) uma quantidade finita de termos, em particular, se
eliminarmos seus k primeiros termos, isso em nada altera o caráter da sequência com n .
Assim, se a sequência original converge para L, ou diverge, a nova sequência (sem os k
primeiros termos) também convergirá para L ou divergirá.
Proposição 3. 1 Seja (an) uma sequência convergente tal an L1 e an L2. Então L1 = L2.
L1 L2
Demonstração: Suponhamos, por absurdo, que L1L2, e consideremos 0
2
L L
Como an L1 então existe N1() tal que an L1 1 2 se n > N1(). (1)
2
L L
Como an L2 então existe N2() tal que an L2 1 2 se n > N2(). (2)
2
Se tomarmos N() = max{ N1(),N2()} então temos que valem as condições (1) e (2)
simultaneamente para todo n > N(), e somando membro a membro (1) e (2) teremos que:
an L1 an L2 L1 L2 < L1 an an L2 an L1 an L2
5
56 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
| | | | | || | | || | < Ɛ| || | | |
an an 1 an an an a1n 1
1 1 1
| | | | | |
2 2 2
1 1 1
| | | | | |
5 5 5
1 1 1
| | | | | |
10 10 10
1 1 1 | | | | | |
100 100100
| | | | | |
2 2 2
Exemplo
Exemplo 3. 14 Vamos provar,
Exemplo 3. Vamos
3. 14 14 Vamos
por definição, provar,
queprovar, por por
a sequência definição,
definição, que que a sequência
a sequência
n 1 2 3 ... , n n, ... 1 12 23 3 n n
(an) = = , (a ,=n), = , = =
, n)(a converge
, , ,para,, , , . , converge
converge parapara . .
n 12 13 14 15 n 12 n 1213 13
14 14 n 12
15 15 n 12
6 6
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 57
n 12 12
an
1 1
n 12
n 12 n 12
12
Isto quer dizer que, dado qualquer > 0, existe N =
12 tal que n > N
an 1 .
livro introdução à Análise Real.
e3 Faça como exercício: complete na tabela a seguir os valores de N para cada fixado.
1
58 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
| | | | | | | | | || | | |
| |
Portanto,
Exercícios Propostos
Exercício 1: Prove que a sequência (an) = k R converge para L = k. Construa uma tabela
semelhante ao do exemplo anterior para os mesmos valores de .
Exercício 3 Prove, por definição, que a sequência (an) converge para o limite L:
1
a) (an ) = 1 converge para L = 1
n
n 1
b) (an ) = converge para L =
2n 1 2
3
c) (an ) = converge para L = 0
n 1
8
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 59
O cálculo do limite de uma sequência pode tornar-se cada vez mais complicado, se
insistirmos em fazê-lo diretamente pela definição de limite. Assim existem alguns teoremas
que facilitam a determinação da convergência ou divergência de uma sequência.
( ) é limitada superiormente.
Exemplo 3. 19 Considere , ou seja (2, 4, 16, 32, ... ). Temos que é
limitada inferiormente, pois Porém não é limitada superiormente de
fato, podemos escrever: .
Segue que da desigualdade de Bernoulli que . logo , para todo
existe tal que . Basta tomar , tal que e observar que
Daí Logo não é
limitada superiormente.
Exemplo 3. 20 é limitada tal que | |
é limitada existem constantes reais, tais que Tome
{| | | |}. Temos que e| |
é limitada.
Logo é limitada.
9
60 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
O teorema a seguir estabelece uma estreita relação entre sequências convergentes e limitadas.
Proposição 3. 3 Se uma sequência (an) converge para um limite L, e se A < L < B, então, a
partir de um certo índice N, A < an < B.
Demonstração: Sendo (an) uma sequência convergente com limite L, então temos que dado
> 0, existe um índice N tal que, a partir desse índice, temos L - < an < L + . Assim se
tomarmos como sendo o menor entre os números L – A e B – L, teremos L - > L – (L – A)
= A e L + < L + (B – L) = B. Logo para todo n > N teremos A < an < B.
Demonstração:
Prova de (1):Dado > 0, existem N1(), N2() N tais que:
an A para todo n N1() e bn B para todo n N2().
2 2
Tomando-se N() = max{ N1(),N2()} temos que as desigualdades anteriores valem
simultaneamente para todo n N(), e além disso teremos:
(an bn ) ( A B) an A bn B an A bn B
Ou seja: (an bn ) ( A B) como queríamos demonstrar.
2 2
Como (an) é convergente então é limitada, portanto existe M > 0 tal que an M . Por
outro lado como an A e bn B, então, dado > 0 existem N1(), N2() N tais que:
an A para todo n N1() e bn B para todo n N2().
2 B 1 2M
Ou seja: anbn AB , como queríamos demonstrar.
2 2
Prova de (3): Observe que fazendo e em 2) temos que:
e Portanto
Prova de (4): Observe que fazendo basta provarmos que pois Para
isso, temos que verificar e é limitada. Vamos usar a proposição 3.3, para
Portanto é limitada.
Exemplo 3. 24
11
confirmar este resultado, tome e na proposição 3.3. Dessa forma,
Exemplo 3. 24
3 1
lim
3lim
3.0
0
n n
4n 4 n 4 11
lim lim lim lim 1 0 1 1
n n n n
4 lim 3 lim 4
3n 4n
2
3 3 0 3
n n
lim 2 lim
5n 7 7
5 2 lim 5 lim 7 5 0 5
n 2
n
Vimos que toda sequência convergente é limitada. Mas nem toda sequência limitada é
convergente. Veremos, entretanto, que há uma classe importante de sequências limitadas – as
chamadas sequências monótonas – que são convergentes.
Definição 3. 5. Dizemos que uma sequência (an) é crescente se a1 < a2 < . . . < an < . .
. e decrescente se a1 > a2 > . . . > an > . . . . Dizemos que uma sequência (an) é não
decrescente se a1 a2 . . . an . .. e não crescente se a1 a2 . . . an . . . ..Uma
sequência que satisfaz qualquer uma dessas propriedades é chamada de sequência monótona.
Exemplo 3. 25
1
1) A sequencia (an)= é monótona decrescente.
n
2) A sequencia (an)= (n) é monótona crescente.
2n
crescente, devemos mostrar que:
Exemplo 3. 26 Considere a sequência . Os elementos desta sequência são:
n!
(inferiormente por 0 e superiormente por 2). Para most
4 2 22nn 2n21n-1
n ! (n 1)! 3 3
2, 2, , , ... , ,, , , ... . Logo podemos observar que esta sequência é limitada
. Logo podemos observar 2, 2, , ,
, , ,
3 3 nn!! (n(n+1)!
1)!
2n 2n 1 4 2
(inferiormente por 0 e superiormente por 2). Para mostrarmos que esta sequência é não
n!
. Os el Exemplo 3. 26 Considere a sequência
crescente, devemos mostrar que:
2n
2n 2n1
n > N S - < an < S + e portanto an S < pa
2n (n 1)! 2n 1 n ! 2n (n 1)n! 2n 2n! n 1 2
n ! (n 1)!
Logo a sequência é monótona e limitada e, portanto é convergente.
3.6 Subsequências
Definição 3. 6. Uma subsequência de uma dada sequência (an) é uma restrição dessa
sequência a um subconjunto do conjunto dos números naturais. Ou analogamente, uma
Como consequência desta definição segue que, 1 n1, 2 n2, ..., e em geral, j nj. Mas
como j < nj para algum j, a menos que a subsequência seja a própria sequência dada, esta
13
64 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
desigualdade permanecerá válida para todos os índices subseqüentes ao primeiro índice para o
qual ela ocorrer.
17) Na página 75, na linha 11 (sn ) é minúsculo e não maiúsculo como esta
2) Considere a sequência definida por . Esta sequência é divergente.
18) Na página
Verdadeiro. Vamos75, na linha
provar que (13 )(snnão
) é éminúsculo e não maiúsculo
limitada superiormente. como
Dessa esta
forma, segue da
proposição 3.2 que75, na linha
19) Na página é divergente.
17 e para padronizar (un ), e não {un }
Teorema 3. 4. (Teorema dos intervalos encaixados) Seja In = [an ,bn ], com n = 1, 2, ..., uma
família de intervalos fechados e encaixados, isto é, I1 I2 ... In .... Então existe pelo
menos um número c pertencendo a todos os intervalos In. Se, além das hipóteses feitas, o
comprimento I n = bn - an do n-ésimo intervalo tender a zero, então o número c será único,
Quando a sequência não é limitada, seus elementos podem se espalhar por toda a reta,
distanciando-se uns dos outros, como acontece com as sequências an = n, an = 1 – n ou an =
(-1)n(2n+1). Em casos como esses não há pontos aderentes.
Se a sequência for limitada, estando seus elementos confinados a um intervalo [A,B],
eles são forçados a se acumularem em um ou mais “lugares” desse intervalo, o que resulta em
um ou mais pontos aderentes da sequência. Esse é o conteúdo do teorema de Bolzano-
Weierstrass, considerado a seguir.
sequência; seja I1 esse intervalo. Caso os dois intervalos contenham infinitos elementos da
sequência, escolhe-se um deles para ser I1. procedendo analogamente com o intervalo I1
obteremos um intervalo fechado I2 de comprimento c/22, que também contém infinitos
elementos da sequência. Continuando indefinidamente esse processo, obtemos uma sequência
de intervalos fechados e encaixados In, de comprimento c/2n, que tende a zero, cada um deles
contendo infinitos elementos da sequência an . Pelo teorema dos intervalos encaixados, existe
um número L que está contido em todos os intervalos In. Agora é só tomar um elemento an1 da
sequência (an) no intervalo I1, an2 da sequência (an) no intervalo I2, etc, tomando-os um após
outro de forma que n1 < n2 < ... . Assim obtemos uma subsequência an j convergindo para L.
De fato, dado qualquer > 0, seja N tal que c/2N < , de sorte que Im (L-, L+) para m > N.
Portanto, para j > N, nj será maior do que N (pois nj j), logo, an j estará no intervalo (L-,
Demonstração: Para provar que a condição é necessária devemos provar que se (an) converge
para L, então para qualquer que seja > 0, existe N tal que n, m > N an am . De fato,
16
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 67
pela nossa hipótese, temos que dado > 0, existe N tal que n > N e m > N an L e
2
am L . Assim temos:
2
an am an L L am an L am L .
Para provar que a condição é suficiente, temos como hipótese que dado qualquer > 0,
existe N tal que n, m > N an am e queremos provar que existe L tal que an L.
Vamos provar a existência desse L. Para tanto mostraremos primeiramente que a sequência
(an) é limitada, e portanto pelo teorema de Bolzano-Weierstrass possui uma subsequência
convergente para um certo número L que será o limite de (an).
Fazendo m = N+1 na nossa hipótese, teremos: n > N aN+1 - < an < aN+1 + , e
portanto a sequência é limitada a partir do índice m = N+1. No entanto a quantidade de termos
correspondentes aos N primeiros índices é finita, portanto limitados, ou seja, a sequência toda
é limitada pelo maior dos números: |aa1|,, ... , |a
aNn|,,|aaN+1 - Ɛ|, |a N 1+ Ɛ|.
N 1 , aN+1 . Assim pelo teorema de
então, como:
an L a n
an j an j L an an j an j L , teremos que, n > N
an L an an j an j L
2 como queríamos provar.
17
68 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
b) Se e então
Verdadeiro. De fato, dado existem tais que
e
Seja { }. Então Dessa forma,
Portanto
c) | | | |
Verdadeiro. De fato, por hipótese, existe tal que
| |
Logo, || | | || | | | | | | Dessa forma,
|| | | || Portanto | | | |.
e) e é limitada, então .
Verdadeiro. De fato, por hipótese, é limitada, daí existe tal que | | para
todo Seja Então, por hipótese Dado existe tais
| | | | | || | () Portanto
f) A sequência é convergente.
18
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 69
Logo,
Portanto é divergente.
g) A sequência
e é limitada. Portanto
h)
Por hipótese, existe , tal que | |
Observe que: | | | | Portanto
19
70 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Dessa forma,
( ) pois
. Prove que .
20
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 71
, Se , então, tome
então, tome ⌊ ⌋ Se ⌊ Assim,
⌋
, então,
Assim,
para todo para⌊ todo
tome ,⌋ ⌊temos
⌋
, temos
Assim, para todo , temos ⌊ ⌋
⌊ ⌋
⌊ ⌋
⌊ ⌋
Assim, para todo Portanto Assim, para todo Po
Assim,
im, para todo para todo Portanto Portanto
Assim, para todo Portanto
Exemplo 3. 40 Prove que Exemplo 3. 40 Prove que
Exemplo
mplo 3. 3. que
40 Prove 40 Prove que
De fato, vamos descrever De fato, Ou
vamos
sejadescrever uma forma equiva
Exemplo 3. 40 Prove que uma forma equivalente para
De fato,
fato, vamos vamos uma
descrever descrever
formauma forma equivalente
equivalente para para Ou seja Oupara
seja
De fato, vamos descrever uma formaObserve
equivalenteque: Ou seja Observe
( Observe
) Observe
que: que: ( )
( ) Observe
. Agora faça: que: ( ) . Agora faça:
( )
)
( ) ( . Agora
) . Agora
(faça:
) faça:
( ( ) e) . Provemos
. Agora faça: que é limitada e ( )e . Provemos que
vemos Provemos
que que( ( fato,) aDe
) De
Provemos que
fato, log
função a função
então na
log nacrescente
( base ) éDe
base é ecrescente
como. log
( fato,) a função
e como
Dessa
na forma, ( e então
base é crescente ) é limitada. (
como )
21
21 21
21
72 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Observe que a partir desta aplicação, podemos construir a seguinte sequência de pontos:
22
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 73
Em geral,
+ ...
Os números u1, u2, u3, ... un, ... são chamados de termos da série infinita. Os números s1, s2, s3,
..., sn, ... são chamados de somas parciais da série infinita.
(unn)}, onde un = 1
Exemplo 3. 41 Considere a sequência {u . Então:
2 n 1
1 1 1 1 1
{u(un n}) = 1, , , , , , n 1 ,
2 4 8 16 2
A partir dela, vamos formar uma sequência de somas parciais:
s1 = 1
1 3
s2 = 1 + s2 =
2 2
1 1 7
s3 = 1 + s3 =
2 4 4
1 1 1 15
s4 = 1 + s4 =
2 4 8 8
1 1 1 1 1
sn = 1 + n 1
2 4 8 16 2
23
74 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Quando {s(snn)} é uma sequência de somas parciais, sn-1 = u1 + u2 + u3 + ... + un-1. Assim,
sn = sn-1 + un
Definição 3. 9. (snn)} a sequência das somas
Seja un uma dada série infinita, e seja {s
n 1
parciais que definem a série. Então, se lim sn existir e for igual a S, dizemos que a série dada
n
será convergente, sendo S a soma da série infinita dada. Se lim sn não existir, a série será
n
1 1
Assim sn = 21 n e lim sn = lim 2 2 lim n
2
2 n n n 2
1
Logo, 2
n 1 2 n 1
24
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 75
Como na maioria dos casos, não é possível obter uma expressão para sn em termos de n,
precisamos de outros métodos para determinar se uma dada série infinita tem uma soma ou,
equivalentemente, se uma dada série é convergente ou divergente.
1 1 1 1
Definição 3. 10. A série = 1 é chamada série harmônica.
n 1 n 2 3 n
n2 1
a) Neste caso e ou seja, Portanto 2
n 1 n
é divergente.
b) Neste caso e é divergente pois possui duas subsequências
n 1
(snn)} a sequência das somas parciais de uma dada série convergente un .
Teorema 3. 8. Seja {s
n 1
Então, para todo > 0, existe um número N tal que se R > N e T > N então s R sT < .
Teorema 3. 9. Se a n e bn são duas séries infinitas que diferem somente pelos seus m
n 1 n 1
25
76 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada
a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente
do conceito de sequências numéricas.
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada
a convergência ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente
do conceito de sequências numéricas.
Definição 3. 11. A série: ba
n 0
n
b ba ba 2 ba 3 ... ba n ..., é chamada de
b
Teorema 3. 11. A série geométrica converge para a soma se a < 1 e a série
1 a
geométrica diverge se a > 1.
Demonstração: De fato, podemos escrever
n 0n 0
ba n
b a n .
1Seja as reduzidas da série a , assim n
(I) e
n 0
(II). Fazendo (I) –(II), temos:
.
Dessa forma,
( )
Para a < 1, e daí ( ) e a
n 0
n
é convergente.
No caso em que a > 1 e daí a
n 0
n
é divergente. Segue do Teorema 3.10 que
1 b
para e a < 1:
ba
n 0
n
b
1 a 1 a
.
Segue do Teorema 3.10 que Para | | ba
n 0
n
é divergente.
26
2 2
1
segue do teoremas 3.10 e 3.11 que a convergência ou a divergência de n
n 1
implica na
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS
1
E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 77
convergência ou na divergência de .
n 1 2n 1
1
1 1
1 1 .1 Dessa forma, a
1
Exemplo 3.
3. 44
45
Exemplo 3. 44 Podemos escrever a série
Segue do Teorema 3.10 que a série 1
2
21n 2
1 . Dessa forma,
2n
n 1 1 n 1 nn 2 nn 11 n
n
2 2
1
convergência ou a divergência de implica na convergência ou na divergência de
1 n 1
segue do teoremas 3.10 e 3.11 que an convergência ou a divergência de implica na
n 1 n
1
n 1 2n
.
1
convergência ou na divergência de .
n 1 2n 1
Teorema 3. 45
12.Segue SedoTeorema
a n e bn3.10 são que
sériesa infinitas
1 1 1 com somas S e R,
convergentes
Exemplo 3. n 1 n 1
série . Dessa forma, a
2n 2 n 1 n
n 1
respectivamente, então:
1
convergência ou a divergência de implica na convergência ou na divergência de
a) a n bn é uma sérien 1 n
convergente e sua soma é S + R;
n 1
1
n 1 2n
.
b) a n bn é uma série convergente e sua soma é S – R.
n 1
14) Na página 66, na linha 19 fica: ou seja, xn = (−1)n−1 2
Teorema 3. 12. Se a n e bn são séries infinitas convergentes com somas S e R,
Demonstração:
15) Na página Basta
73,observar que6n 1
nan 1linha convergência ou divergência
trocar menor das cotasdeinferiores
uma série por
está relacionada
maior das cotas
a convergência
inferiores ou a divergência de uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente
respectivamente,
do então: numéricas.
conceito de sequências
16) Na página an na
a) 75, é uma
bnlinha 5 (s n ) convergente
série é minúsculo e não
e sua somamaiúsculo
é S + R; como esta
n 1
17) Na página 75, na linha 11 (sn ) é minúsculo e não maiúsculo como esta
Teorema 3. 13.
b) a Se ab série asérie
é uma n forconvergente
convergentee esua
a série
soma é Sbn– for
R. divergente, então a
n n n 1 n 1
n 1
18) Na
página 75, na linha 13 (sn ) é minúsculo e não maiúsculo como esta
série a n bn será divergente.
n 1
19) Na página
Demonstração: 75,observar
Basta na linha que17convergência
e para padronizar
ou divergência (un ),deeuma {unestá
nãosérie } relacionada
aDemonstração:
convergência Basta observar que
ou a divergência deconvergência
uma sequência ou .divergência de uma série
Logo a demonstração está diretamente
segue relacionada
ado
convergência
20) Na ou
página a divergência
conceito de sequências numéricas.
76, na linha de
1 uma
e sequência
para .
padronizarLogo (ua demonstração
n ), e não {u segue
n } diretamente
do conceito de sequências numéricas.
∞
1 ∞ 1
� �
1 1
2 1
2 1 . Dessa forma,
Exemplo
Exemplo
21) Na
Exemplo
3. 45
3.
3.
Teorema 3. 13.
44 Podemos
página
46 79,
prove na
que
escrever
alinha
série
a série
1 e a
harmônica
Se a série a
série
é
divergente:
n for convergente
2n 2n1 −
=
e na11 série
1 b2n n for 1
1 1divergente, então a
n 1
n 1
n=1 n n=1n 1 n − n
De fato, suponha por absurdo que a série harmônica é convergente e seja 2 2 as reduzidas da
2
série a1n bn será divergente. 1 1 1 1
1 1
série n
22)forma,
segue Nado
1 segue
páginado
teoremas Teorema
3.10
79, nae 3.13
3.11
linha
. Dessa forma, existe que
que
2 a
segue do s lim(1 ...
convergência ou
Teorema
tal que a divergência
3.13 que... de ) implica na
. Sejam
n 1 n 2 3 4 n
n 1 n n 1 n
Demonstração: Basta observar que convergência ou divergência de uma série está relacionada
23) Depois de corrigir o exemplo 3.44 e para coloca-lo logo apos ao teorema 3.13 com
1
a convergênciaouou naaobserve
divergênciadede uma sequência . Logo a demonstração segue diretamente
convergência
a numeração divergência .
do conceito de sequências numéricas.n 1 2n 1dos exemplos ficara invertida;
3.45, que a ordem 27
∞
1 1 1� 1
Exemplo 3. 45 Segue
24) Na página do linha
80, na Teorema 3.10
2 não temquea virgula
Exemplo 3. 46 prove que a série harmônica é divergente:
a série entre . Dessa
a série
2n 2 n 1 n
n 1 2n
e forma,
”e” a
n=1
De fato, suponha por absurdo que a série
harmônica é convergente e seja
1 as reduzidas da
convergência
25) Na
ou a divergência de
página 80, na linha 4 não
1
tem o ponto final entre un + tn divergência
n 1 n
implica na convergência
1 1 1
ou na
1
e ”e”
1
de
série . Dessa forma, existe tal que s lim(1� �... ) . Sejam
1 n 1 n �∞ 21 3 4
4 n n 1 n
26) Na
n 1 2n
. página 80, no exemplo 3.47 a série é
4n 3
+ n .
n=1 27
este exemplo passara a ter a numeração 3.49 e daı́ a solução dele sera:
Teorema 3. 12. Se a n e bn são séries infinitas convergentes com somas S e R,
n 1 n 1
�∞ � �
1 4
Segue dos exemplos
respectivamente, então: 3.47 e 3.48 e do teorema 3.13 que a série + n é
78 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
1
Como
Como
e
e
1 é convergente, então segue do critério da
nn((nn 1)
n2
é convergente, então segue do critério da
n2 1 1) 1
1
e as reduzidas
comparação que é 12 convergente. n 1
1
das séries 2n , 2n 1 , respectivamente. Como n é
comparação que é n 1 n 2
convergente. n 1 n 1
n 1
1 pois
4 n 4nn .
1 . ) é subsequência de Por outro lado,
) é minúsculo n 1 e n 4maiúsculo
4não
1 1 1 1 s
e u como esta s . Logo, Podemos escrever:
a 2nlinha 2 n19 1 n fica:2 ou seja, 2 a 2 n bn poderá ou não ser
Se ambas n e bn forem divergentes,
14) Naaspágina séries
66, n na xn a=série(−1)n−1
1 a n bn poderá ou não ser
1
Se ambas
n ) é minúsculo e não as séries n1 acomo
maiúsculo n e n esta
1 bn forem divergentes, a série n
n 1 n 1
1 1das1 cotas 1
n 1
1 maior das cotas
15) Na página (u t ) 73, limna unlinha
tn 6lim trocar
1 1 menor 1 ...
inferiores 2 por 2
n 2 será divergente.
) é convergente.
minúsculo e não Por exemplo, se an = 1 e bn =2 1 ,então
maiúsculo como esta 2 3 an + bn 2=n 21 e 2
convergente. Por exemplo, se an = n e bn = n , então an + bn = n e n1 n será divergente.
inferiores
n
1 n 1 1n 1 n n 1 n
para padronizarComo 16)(unNa ),epáginalim {u
1não u75,
n n tna
} n1 linha lim 5 (sen ) 1 ...éconvergente,
é minúsculo e não maiúsculo 0. como
então segue esta do critério da
Mas se an = 1 e bn = 1 , então1.2 an + b3.4 nn =2 n 0(5.6ne 1) (2nconvergente.
0 será 1)2n
Mas se an = n e bn = n , então an + bn = 0 e n1 0 será convergente.
ara padronizar 17) (un ), n {u75,
Nae página
não n }1 na n linha 11 (sn ) é minúsculo n 1 e não maiúsculo como esta
comparação que é 2 convergente.
1 n 75, 1 n
18) Na∞ página na linha 13 (sn ) é minúsculo e não 1 maiúsculo como esta
�∞
Logo
1 � absurdo,
2 pois Portanto a série é divergente.
Exemplo = 3. 48 Determine se a série infinita é convergente n 1 n divergente:
Na página1 75, na linha 17 e 1para padronizar (uou
série {u }
2n − 19)
1 n ),1 e não 1 1
n
n=1 Exemplon=1 −
3. 49n Considere a série 1 e observe que 1 1 1 . Desta forma, tome
Exemplo 1 3. 1 4749
Considere 2 a série 4n e observe que 11 44enn não
n 1 4 n
. Desta forma, tome
20) Nan página
4n 4que...
n 1 3.13
.
76, na linha 1nn e11 4para n padronizar (unnn ), 1 4nn
n {u }
ue do Teorema 1 1 1
c 1 e un 1 . Portanto
c ambas e un3.as 47 Portanto
.prove
1 diverge.
diverge.1 ∞
1
Exemplo
Se
3.44 e para coloca-lo 4
4 Nalogo
nséries
n apos79, quea a e
n
aon teorema 1 4
série
1 n41n n
n b forem
3.13 .
2 com
é �
divergentes,
∞
convergente: 1 a série � a bn poderá ou não ser
21) página n 1 nan linha n11 en a série = n 1 2n
dem dos exemplos ficara invertida;
1 2n − 1 n=1 1
e4 4 n− 1
Como 4n éque 4n
convergente, então
42 1n .segue 2 doforma, critério da
n=1
Exemplo 3. 48 50 Considere a série
1 1 e observe1 1
2 Desta tome
1
Exemplo
convergente.
De fato, podemos 3. 50 Por Considere
exemplo,
� escrever
∞
1
a sesérie
a n = n 0 n 2
0n 3
3 1 e
n e
b 2n n = (
observen
n
. 1)
, que
então
Agora a
vamos
n + 3
n 0 n
n 0 3
b n =
trabalhar
n 1
n n
4 e3 n
1 3 n 1 n
. Desta
com será
a forma,
tome
divergente.
série 2
.
o tem a virgula 22)
entre Naapáginasérie
79, 1 na linha
e ”e”n 1 n2n2segue n do 2 n Teorema 3.13 que... n2 n
11n e
comparação que é 12n convergente. 4 3
c n 12
1 3 3 . Portanto
Observe 4 , u
ebn,corrigir
=com n = 3 04en epara ,4
4ou 03 6. convergente.
seja
n=1
Mas
c 423) , auDepois
se nn =
n
3n ede n 1
3n , então
n
2
o .exemplo an + b3.44
Portanto 2 será
6.
coloca-lo logo apos ao teorema 3.13 com
3n n 0
n 0 3
n 2 n 0
n 0 3
n n 1 2
o tem o ponto a final entre 3.45,
numeração un + observe tn e ”e”que a ordem dos exemplos ficara invertida;
Exemplo 3. 49 48 Determine se a série infinita 4 1é convergente ou divergente:
a série ( 3n n 1) e observe que segue do
Exemplo � 3. 51 Considere
� a série
( 4 1 ) e observe que segue do ∞ exemplo anterior que
Exemplo
�∞
1 1 3. 1 51 4 Considere 1 � exemplo
1 anterior que
. 80,
n 0 n
47 a série é Provemos24) Naque + . na série
n página na linha 2né0não 3 tem
convergente. n a1 virgula De fato, entrefazendoa série e ”e”
n1 4n4n 4 3 n 2 n( n 1) 2n
4 1 1 1 1 11 diverge,
1n=1 1
n=1
4 6. Além disso,
n
1 1 . Como a série então seguetome do
Exemplo
n e0 3
n 6.3. Além
daí, 49 Consideredisso, a série
11 4n
n não e observe
. Comoque
1 n o ponto final entre
a série
n 1 nu +
diverge, . Desta entãoforma,
segue do
1 na nn bnn poderá ou não ser
meração 3.49Se n 0 ambas
e 3 n
25)
daı́ Na
a as séries
página
solução 80,
dele
an e
na
sera: linhan 0b
n 0
nn
4 forem
1 n 1divergentes,
ntem
n a série n
n 1 4 n n 1 4 n
t e ”e”
n 1 n 1 n 1
1
1 ∞ �
Teorema 1 3.14
1que a série� . ( 14 4n1diverge.
1 �
11 4) é divergente. ∞ � �
e do teorema
c
Teorema
n 226) n
convergente.
4
e
(
3.13 n u
n
Naque1)
3.14 .
que
página
nPor
Portanto
ma 80, no
( m
série
exemplo,
ma1 série 1) (
0 43n
n exemplo
n 3.47
1 3an =n 1ne bn =
n se
n + ) é divergente.1
� 1
1 aésérie, éentão an + b+n =n . e 2 será divergente.
4 2
n 0 4n n3 n n=1
4n 3 n n 1 n
n=1
Podemos escrever
4 4 1 4 1 4
Portanto,
Exemplo 3. 5052 Considere aasérie
sériea numeração ( 4en observe 1n )3.49
e observe que 4.n Desta
6. Além disso,
Exemplo
Exemplo
Mas este
se a n
3.
3.
exemplo
=
1 Considere
52 Considere
e b passara
n =
1 a
, aentãosériea
ter n +
n 3 0bn(n3=
n 0 2 e n
) 0e seráque
observe
e daı́ a nque
convergente.
3
solução 4
n
dele
30 n
sera: forma,
n3 6. Além disso,
tome
e1 não n3.14;
1 n1 n 0 3 2 n 0 n 1 3
n 0 n 1 n 0
ha e teorema 3.13 . ∞ � �
1
m ( m 1) m ( m 1)
4 1 � 1 4
1 1 3 4 3
c 24Segue
n 1 1n, u2.∞ Então,
e segue do
Teorema 3.12 que ( 4n 6. 1 ) que
3.13 6 2asérie 8.
dos
exemplos 3.47 e 3.48
e do teorema + é
m 1
. Portanto 4
Teorema 3.15,
n 0 n
n 0 2 Seja
2.n� Então,
3 n
an e
segue
�
n
∞
0 3
bn
n do Teorema 3.12
2 n 0
que
3 n n 0 3
( 2nn ) 6 2 8.
n 02 3n
2 n=1
4n 3n
divergente.
4
11 1 ) e1observe
n=1 n=1
1 segue 1 1exemplo anterior que
1 que
Exemplo 3. 51
50 Considere a série ( do
Exemplo
Seja27) Naaspágina 3. 49 Considere
reduzidas 80,da a
nasérie série
ultima nm
linha
0( m
e
34n 1)enteorema
n
observe
1 m 3.13 que
(m n1)
e não .
Temos
3.14;
4n n 1 4 n
que . Desta forma, tome e
n 1 n 1 m 1 1
∞ ∞ 29
41 1 1
1
1
� 1 � 29
série an ediverge,
2
Na6. Além páginadisso, 5 noTeorema . Como 1 aconvergente. bn então segue do
c 328)
n 0 4
n e un ( . Portanto
n
82, )na linha
n 1 4n
n 1 n
diverge.
Portanto
1 n
3.15, é Seja
n 1 n
n 1 m( m 1)
n 0 n=1 n=1
4 1 4 4 1
Teorema 3.14
3.13 que a série ( n ) ée divergente. 28
Exemplo 3. 50 Considere a série
n 0 3
n
n 0 3
1n
observe que
n 0 3n
n 1
4 n . Desta forma, tome
3
2
1 3
4 41 3
4
1
que n 6. Além disso,
Exemplo
c 4 , un 3. 52n Considere
e n a .série ( n e observe
)4
3 3 2
Portanto
n 0
n 0 3 3 2 n
n
2
6.
n 0
n 0 3
n 0
4
1
1
1
3
n 0
n
6. Além disso,
n 0n 1
n 1 n. Como a série n
n 1
diverge, então segue do
EaD•UFMS
4 SEQUÊNCIAS
1 E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 79
Teorema 3.14 que a série (3
n 0
n
n 1
) é divergente.
4 1
4
Exemplo 3.
Exemplo 3.51
52 Considere a série (
n 0
) e observe que
3n 2n
3
n 0
n
6. Além disso,
Exercícios Propostos:
1
4 1
Para
n 0 2
n
os
exercícios
2. Então, abaixo,
segue do encontre
Teorema os quatro
3.12 que
primeiros
( n nelementos
n 0 3 2
) 6 2 da
8. sequência de somas
parciais {sn }, e obtenha uma fórmula para sn em termos de n. Determine também se a série
Exercícios Propostos:ou divergente, se for convergente, encontre a sua soma:
infinita é convergente
Para os exercícios
1 abaixo,
encontre5 os quatro primeiros elementos da sequência de somas
1) 2) 29
n 1 2n{sn
parciais )
(sn1 },2en 1
obtenha 1 3nfórmula
numa 13n para
2 sn em termos de n. Determine também se a série
infinita é convergente ou divergente, se for convergente, encontre a sua soma:
2 2
3) 4) n 1
1 4n 34n 1
1 1 5 5
1) n 2) n
n 1 2n 12n 1 n 1 3n 13n 2
2 n 1
5) n 2 2
3) n1 3 4) n 1
n 1 4n 34n 1 n 1 5
2 n 1
5) nn 2n 1
6) n1 3 7)
n 1 n 1 n 1 3n 2
n
8) 1 1
n
9)
2
n1 n 2n n 11 3
6) 7)
n 1n 1 2 n 13n 2
3n 2
10) 2 11) n 1
n 1 n 1 n 1 3
n
8) 1 n11
n
9)
2
n 1 3
n 1 3
12) 1 13) cos n
n
1
3 n 2 2 n 2 n 1
10) 11) n 1
14) n n 2 1n
1 sen n 1 3
n 1
n 1
3
12) 1 13) cos n
n 1 2n n 1
14) sen n
n 1
Teorema 3. 14. Uma série infinita de termos positivos será convergente se e somente se
sua sequência de somas parciais tiver um limitante superior.
Demonstração: Para uma série infinita de termos positivos, a sequência das somas parciais
Teorema
tem 3. 14. inferior
um limitante Umadesérie infinita
0. Se de termos
a sequência das positivos será convergente
somas parciais se eum
também tiver somente se
limitante
sua sequência
superior, entãodeela
somas
será parciais
limitada.tiver um disso,
Além limitante superior. das somas parciais de uma série
a sequência
Demonstração: Para positivos
infinita de termos uma série éinfinita de termos
crescente. Comopositivos, a sequência
uma sequência das somas
monótona parciaisé
limitada
tem um limitante
convergente, inferior
segue, então,dedo0.Teorema,
Se a sequência das somasdas
que a sequência parciais
somastambém
parciaistiver um limitante
é convergente e,
superior, aentão
portanto, série ela será élimitada.
infinita Além disso, a sequência das somas parciais de uma série
convergente.
infinita de termos positivos é crescente. Como uma sequência monótona limitada é
convergente, segue, então, do Teorema, que a sequência das somas parciais é convergente30
e,
portanto, a série infinita é convergente.
� 1
ágina 80, na linha 2 não tem a virgula entre a série e ”e”
n=1
2n
b) Se an for uma série divergente, então
n 1
b
n 1
n será divergente.
convergente.
b) Como a
n 1
n é divergente por hipótese e é crescente, então ) é ilimitada. Temos
31
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 81
Teorema 3. 16. Seja b
n 1
n uma série de termos positivos com tal que b
n 1
n é
a
n 1
n é convergente.
Consideraremos agora, séries infinitas constando tanto de termos negativos como positivos.
Discutiremos primeiramente um tipo de série cujos termos são alternadamente positivos e
negativos – as chamadas séries alternadas.
Exemplo 3.
3. 52
53 A série dada descreve um exemplo de uma série alternada.
1 1 1 1 n 1 1
1 1 1
n 1
.
n 1 n 2 3 4 n
O próximo teorema fornece um teste de convergência para uma série alternada. Ele é
chamado de teste de séries alternadas; também é conhecido com teste de Leibniz, pois foi
formulado por ele em 1705.
32
82 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
(Critério de Leibniz) Considere a série alternada 1 an ou a série
n 1
Teorema 3. 17.
n 1
alternada 1 an , onde an > 0 e an + 1 < an para todo n inteiro positivo. Se lim an 0 , a
n
n 1 n
Se todos os termos de uma série infinita forem substituídos pelos seus valores absolutos e a
série resultante for convergente, então dizemos que a série dada é absolutamente convergente.
Definição 3. 13. Dizemos que a série infinita un será absolutamente convergente se a
n 1
série un for convergente.
n 1
Exemplo 3. 53
54 Considere a série:
2 2 2 2 2 n 1 2
1 2 3 4 1
n 1
n
(1)
n 1 3 3 3 3 3 3n
Essa série será absolutamente convergente se a série:
2 2 2 2 2 2
n
2 3 4 n for convergente.
n 1 3 3 3 3 3 3
1
Como se trata de uma série geométrica com r 1 , ela será convergente. Logo a série
3
(1) é absolutamente convergente.
Teorema 3. 18. Se a série infinita an for absolutamente convergente, então
n 1
a
n 1
n e
será convergente. .
33
convergente, então , e são convergentes e daí e . Temos que
pois 1 2n
) énsubsequência n1 2n de1 Por outro lado,
1 1
convergente, então , e são convergentes e daí e . Temos que
pois ) én subsequência
2 n 1 n 1 12n de11 1 Porsoutro lado,
e u
1
s . Logo, Podemos escrever:
n1 21n 2 1 n1 n1 2
1 2s
SEQUÊNCIAS . ELogo,
SÉRIES
lado, DE NÚMEROS escrever: 83
REAIS
pois e) ué subsequência de sPor outro
EaD•UFMS
2n 2 n1 n 2 1 2 1 1
Podemos
n 1
1 1 s ... 1 1
(u
et )u lim u1n tn1 lim
1
s 2 . Logo,
2n 2 n 1 n 2 1 2 1 1
2 3 2
1 n Podemos
1 2 n
escrever:
1
(u
t ) lim un
n 1
tn lim 1 ...
1 1 21 2 3 1 2n 1 2n
lim un tn|
Observe que: |lim{ 1 ...1 .1 1 0. 1
(u t ) lim un tn 1.2
1lim 3.4
1 1 5.6
1 (2n1... n
1)2
Dessa forma,
porlimdefinição,
un tn lim 2 ...2 3 2 n0.1 2n
1.2 3.4 5.6 (2n 1)2n
1 1 1 1
lim un tn lim |... | 1 0.
Logo absurdo, pois 1.2 3.4 Portanto5.6 a|série | (2n 1)2é ndivergente.
n1 n
1
Como
Logo absurdo,
| |, pois é | ana| série
| | Portanto
convergente, então segue do critério da
é divergente.
n 1 n1 n
1
Logo absurdo,
pois Portanto a série é divergente.
comparação que pn e qn são convergentes. Note nque 1 n Assim,
n 1 n 1
1
Exemplo 3. 47 prove que a série
a
) pn qn1e n
( pn qn 2
. é convergente:
an é convergente, como queríamos demonstrar.
n 1
Exemplo
n 1 n 13. 47 prove
nque
1 a série
n 1
1 n
n1
n .1 é convergente:
2
1
1
De fato, podemos escrever 2 1 1 2 . Agora vamos trabalhar com a série 2 .
Exemplo
Exemplo 3. 54 55
47 Utilize
prove que o teorema
a sérien1
3.19
n1 2para mostrar
. é nconvergente:
2 n1
que a série abaixo é convergente: n 2 n
1
De fato, podemos escrever n 21 n 1 2 . Agora vamos trabalhar com a série 2 .
1 n n 2 n , ou seja 2 n
Observe cos n , com n 1
1 1
n
1
De fato,
3
podemos escrever 1 . Agora vamos trabalhar com a série .
2 2 2
Observe
n 1 n 2 , com
n 1 n n 2 n , ou seja n2 n
1 1
Observe cos n1 cos n , ou seja
, com
De fato, temos
Provemos que a série 3 é convergente.
3 De1fato, fazendo 1
1
n
2 2
n
n ( n
1 n11) 2
n n De
2
n fato,n fazendo
1 n
2
. Como n 1 n
2
é convergente,
Provemos que
e daí,
a série n 1
2 n( n 1)
n
é convergente. 1
1
1
Provemos que a série é convergente. De fato, 1 fazendo
e daí, 1 cos n
n ( n 1)
então n(segue
n1 1) domcritério
1 m( m
n 2 .
da comparação que
1) 3 é absolutamente convergente e,
n2
e daí, 1 n 2
Observe
portanto
que:
n(n convergente.m 1 m( m 1)
1) escrever
| .| { n 1
.
Podemos
n 2
1 1 Portanto,
Dessa forma, por definição,
Podemos
n(n 1) mescrever
1 m( m 1)
.
Portanto,
n 2
1 1 1
Podemos
1 m (m 1)
m(m1 1) mescrever
. | |
Portanto,
n1 1 1 | |
Teorema 3. 19. (Teste da .Razão) Seja
m(m 1) m 1 m (m 1)
para todo . Se existe tal que
Como
n 1
| |
1 |
1 |, 1
.
| | é | a n | convergente, então segue do critério da
m(m 1) m 1 m (m 1) 1
n 1
1 1
n 1
Seja as reduzidas da série . Temos que e
comparação que pn e qn nsão mconvergentes.
(m1 1) m1 m Note ( mque
1) Assim,
1
1
a1n é absolutamente
(em particular,
Seja | n 1 | da série
as reduzidas
n 1 ). Então a série . Temosconvergente.
que e
n 1 m(m 1) mn111 m (m 1)
a ( ) da
( preduzidas
n qn
)pnsérie qn e
Portanto 1 1 é convergente.
an é convergente, 1 como queríamos demonstrar.
Seja
n 1
n
Demonstração: n 1
as
Por
hipótese,
n 1 n 1
ne1existe
n
m(m 1) m 1 m (m 1) |
1 m( m
1
1)
tal que
. Temos que
| Dessa forma,
e
(
) Portanto
n 1
é convergente.
n1 m( m 1) 28
Exemplo 3. 55 Utilize o teorema 3.18 3.19 para mostrar 1 que a série abaixo é convergente:
( ) Portanto | | |
é convergente. | | |
1 | | n 1 m( m 1) 28
cos n | |
3 | | | |
28
Fazendo 2 e Temos que é monótona
n 1 n
1 | 1 |
decrescente e limitada. cos Como n ( cos )né limitada
3 3
1 e 1é convergente
1
então
De fato, temos n2 . Como é convergente,
segue do teorema 3.16n 1 que n 2 | | né 1convergente. n 1 n2 n 1 n2 n 1 n
2
Portanto a n é absolutamente convergente.
1
cos n
n 1
3
então segue do critério da comparação que
n 1 n2
é absolutamente convergente e,
portanto convergente.
34
Teorema 3. 19. (Teste da Razão) Seja para todo . Se existe tal que
1
cos n
3
então segue do critério da comparação que
n 1 n2
é absolutamente convergente e,
portanto convergente.
84 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Teorema 3. 19. (Teste da Razão) Seja para todo . Se existe tal que
| |
(em particular, | | ). Então a série a
n 1
n é absolutamente convergente.
| | | | | |
| |
| |
| | | |
Fazendo e Temos que é monótona
| |
decrescente e limitada. Como ( ) é limitada e é convergente então
Teorema
segue do teorema que | an| uma
3. 20. 3.16Seja série infinita para a qual
é convergente. é não nulo. Então:
n 1
Teorema
Portanto 3.a20.
n é absolutamente
Sejaan 1 anconvergente.
uma série infinita para a qual é não nulo. Então:
n 1 1) lim
n an
L 1 , a série dada é absolutamente convergente.
n 1
∑
Como ( ) então segue do critério da razão que
é convergente. Fazendo
Como Como
( ) ( ) então segue
∑ do critério
então segue do dacritério
razão que
da razão
que
e . Temos
é convergente. ∑ ∑
Como ( ) então segue do critério da razão que
é convergente.
Como é(convergente.
) então segue do critério da razão que
Exercício: Determine se a série é convergente
∑ou divergente: 35
n 1 n
éExercício:
convergente. 1 Determine
Determine
Exercício: se2an série éseconvergente
∑
ou divergente:
a série é convergente ou divergente:
n 1
n
n1 nn
é convergente. 1n 1 n 1
n 1 2n 1 2
Exercício: Determine se a série é convergente ou divergente:
1n n 2 é convergente. Em seguida, verifique se ela é
Exercício: Mostre que a
n série
nn 1ou divergente:
1 se an série né1convergente
n 1
Exercício: Determine
absolutamenten1convergente 2 ou condicionalmente convergente:
n n2 n n2
Exercício:Exercício: n sérieque
Mostre
1
que 1 a
n Mostre
a 1
série 1 é convergente.
nnn1 1 nn 1
Em seguida,
é convergente. Emverifique
seguida, se ela é se ela é
verifique
n 1 2n n 1
absolutamente convergente
absolutamente ou condicionalmente
convergente convergente:
ou condicionalmente convergente:
n 2
Exercício: Mostre que a série 1n é convergente. Em seguida, verifique se ela é
Teorema 3. 21. (Critérionda 1
raiz)nnSeja 1 uma sequencia tal que √| | ,
n n2
Exercício: Mostre que a série 1
absolutamente convergente ou condicionalmente convergente:
é convergente. Em seguida, verifique se ela é
para todo e para algum n 1 nn particular
, (em 1 √| | ). Então a série é é
Teorema Teorema
3. 21.convergente
absolutamente (Critério
3. 21. da raiz) da
(Critério
ou condicionalmente Sejaraiz)convergente:
uma sequencia
Seja tal que √tal
uma sequencia | que
| √| ,| ,
absolutamente convergente.
para todo para todoe para algum e para algum , (em particular √| |
, (em particular √| |). Então a ).série é a série
Então éé é
Demonstração: Por hipótese, existe tal que √| | Dessa forma,
absolutamente
Teorema 3. 21.convergente.
absolutamente convergente.
(Critério da raiz) Seja uma sequencia tal que √| | ,
Demonstração: Por hipótese,
todo Demonstração: √| |), (em
(hipótese,
Por existe tal que √|tal | ||que
| | √| | Dessa forma,
para
Teorema 3. 21. e para algum
(Critério da raiz)existe
particular
Seja √
uma sequencia ).talEntão Dessa
que a√ | | éforma, é,
série
é convergente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
absolutamente
para todo convergente.
e para algum
( √| |), (em
( √|particular
|) | √|| | | | ). Então a série é é
Portanto an convergente.
Demonstração:
absolutamente Por
é convergente
n 1
hipótese, existe
éé absolutamente
convergente convergente.
então segue tal
doque
então √|do
.critério
teorema
segue 3.16
da | Dessa
| comparação
que 3.16
teorema forma,
é convergente.
|que | | é convergente.
Demonstração: Por hipótese,
existe | tal que √| | Dessa forma,
Portanto
an é absolutamente
Portanto ( √|convergente.
)
an é absolutamente . | |.
convergente.
n 1 n 1
é convergente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
( √| |) | |
Teorema 3. 22. (Critério da raiz)
é convergente
an é absolutamente então segue do teorema 3.16 que | | é convergente.
Portanto convergente. .
Seja
Teorema ann3.
1uma série infinita para a qual u é diferente de zero. Então:
22.
Teorema (Critério (Critério
3. 22. da raiz) nda raiz)
Portanto an é absolutamente convergente. .
n 1
1) n 1
Se lim n | an | L 1 , a série dada é absolutamente convergente.
Seja anSeja uma série infinita
an numa para a qual un éa diferente
série infinita para qual un é de zero. Então:
diferente de zero. Então:
n 1 n 1
Teorema 3. 22. (Critério da raiz)
2)
1)
Se
1) limn
annlim
n |a
Se | LLn1|1aou
n
,n a|seLlim
série
n
1 ,na asérie
dada , a série
é absolutamente
n dada dada é divergente.
convergente.
é absolutamente convergente.
Seja
Teorema an3.uma
22. série infinita
(Critério parada raiz)un é diferente de zero. Então:
a qual
n 13)
2) Se
2) lim
lim Senn lim
nn aa 1L , n Llim
nenhuma
n 1aou n a
se conclusão
1 ou n lim
se quanto à convergência
,naasérie pode ser tirada
dada é divergente.
n , a série dada é divergente.
Seja 1)an uma série Se liminfinita
n | a para
nn
n |
n L a qual
1 , a u n é
série ndiferente
dada
é dezero. Então:
absolutamente
n convergente.
n 1 n
do teste. 3) 3) lim nn |Se
Se an lim 1 , nenhuma conclusãoconclusão
n a 1 , nenhuma quanto à convergência
quanto pode ser tirada
à convergência pode ser tirada
1)
2)
Se lim
Se lim
n
n
n
an |nL 1n, a série dada
a n L 1 ou se lim n a
é absolutamente
n , a série
convergente.
dada é divergente.
n n
do teste. do teste. 36
2) Se limn an L 1 ou se lim n an , a série dada é divergente.
n
3) Se lim
n
a n 1 , nenhuma conclusão
n
quanto à convergência pode ser tirada
32) Na32)
página 86, na 86,
Na página linha
na18 e para
linha 18 etirar
parao tirar
sı́mbolo |an | entre
o sı́mbolo |an |as palavras
entre cresente.
as palavras cresente.
Se Se
33) 86
Na33) INTRODUÇÃO
página
Na 87, na 87,
página A
naANÁLISE
linha 18
linha 18REAL
e para ecorrigir então segue
para corrigir então do critério
segue da comparação
do critério da comparação
EaD•UFMS
em vezemde vez
teorema 3.16 3.16
de teorema
34) Na34)
página 88, apartir
Na página da linha
88, apartir da1linha
e para
1 ecorrigir:
para corrigir:
Demonstração: 1) Segue diretamente do teorema 3.16; 3.20)2) Se e √| |
� �
35)| Segue com diretamento
|35) diretamento
Segue doDessa forma,
teorema
do 3.16; 2)3.16;
teorema 1,| cepara
Se c2)>| Se >∀n1,todo
∈eN∀n |a
n n com
∈ nN| > c⇔
|a n| >....c ⇔ assim
com.... com
Demonstração:
n �
∞ 1) Segue diretamente do teorema 3.20) Se
∞ e √ | |
c > 1. |cComo
n 1
| c |.
>| 1. Como
�
|cn | é divergente,
com |cn | éDessa forma,
pois
divergente,c> 1, centão
pois | | para
> 1, segue
então do todo
critério
segue com
da comparação
do critério assim que
que
da comparação
n=1 n=1
∞
� ∞ | c n |.
Logo,
� segue do critério da comparação | an | é divergente. Portanto a n é divergente.
|an |n é1 divergente.
|an | é divergente. n 1 n 1
| a a
n=1
Logo,
n=1
segue do critério da comparação n | é divergente. Portanto n é divergente.
n 1 n 1
37) Na37)
página 88, acima
Na página do exemplo
88, acima 3.58 escrever:
do exemplo
1 3.58
Exercı́cios
1 escrever: Resolvidos
Exercı́cios Resolvidos
3) A série harmônica é divergente
n 1 n 1 n
n bem
e 2
a série servem como exemplos, que o teste
38) Na38) página 90, na 90,
Na página penultima linha
na penultima bem
linhano finalnoe final
para etirar
parao tirar
sinalodesinal
= que está
de = que está
da raiz não é conclusivo, neste caso.
1
1
→ e →é edivergente n e n 2 a série servem como exemplos, que o teste
3) A série 1
harmônica 1
entre os sı́mbolos
entre os sı́mbolos
3 3 n 1 n 1
da raiz não é conclusivo, neste caso.
39) Na39)
página 90, na 90,
Na página ultima linha elinha
na ultima para ecolocar Segue do
para colocar critério
Segue da razão
do critério da que
razão que
40) Na40)
página 91, linha
Na página 91,10 e para
linha 10 emudar para Segue
para mudar para do critério
Segue da razão
do critério da que
razão que
Exemplo 3. 57 Verifique se a série dada, a seguir é absolutamente convergente
41) Na41)
página 91, linha
Na página
n
91,18 e para
linha 18 emudar para Segue
para mudar para do critério
Segue da razão
do critério da que
razão que
n2 3
3. 57. Verifique se a série dada, a seguir é absolutamente convergente
Exemplo
Capı́tulo 2
4e5 4e5
n 1 4n 7 n
Capı́tulo
n2 3
41) Na41) 2 Na
página . linha
96,
página 96,4linha
e para
4 eeliminar o nexemplo
para2 eliminar 4.4, pois
o exemplo 4.4,esta
poisrepetido, a partira partir
esta repetido,
n 1 4n 7 n 3 n2 3 1
Segue do Teste
dai a numeração da do
raizexemplos
do exemplos
dai a numeração queirao
: lim
mudar
n
irao mudar lim 1 , logo esta série converge
2 2
4 n 7 n n 4 n 7 4
n
42)Segue
Na42)
página 96,dalinha 6linha
e para n 2 a3 numeração
n 2 do
3 exemplo
1
doNa página
Teste 96,que
raiz : 6 emudar
lim
n para a
mudar limnumeração do esteesta
1 ,exemplo
logo passara
este a ser a ser
sériepassara
converge
absolutamente. 2 2 4
o exemplo 4.4
o exemplo 4.4 n
4 n 7 n 4 n 7
nn
absolutamente.
43)Exercícios
Exemplo
Na43) Resolvidos
3.
página
Na 58
96,Verifique
linha
página 96,11see apara
linha série dada,
paraamudar
11 emudar aseguir éaabsolutamente
numeração convergente
do exemplo
numeração do este passara
exemplo ; a ser
a ser
este passara
n 1
313n
o exemplo 4.5
o exemplo 4.5
nn
Exemplo
Segue 3. 58 Verifiquedose a série dada, a seguir
Testeé absolutamente convergente
da 3
n 1
;
1 3n Raiz:
Segue nn n n n 3
lim n 13n lim 13n
dolim 1 3n
lim3 1 Teste o
da
1. Logo, a Raiz:é
série
n 3 n n n 3 . 27 27
nn 3 n
n 3n n
n 3 n n 33
lim n
13n
lim lim lim 1 o 1. Logo, a série é
divergente.
n 3 n 13n n 1 3n n 3 . 27 27
3
3 n 3n n 3n 3
divergente.
10
1
Exemplo 3. 59 Prove que
n 0 9
10
. n
1 10
Exemplo 3. 59 Prove
De fato, considere (I) que
n 0 10
n
.
9 Multiplicando (I) por temos: (II)
Ou seja, ( )
Portanto, ( )
Portanto,
37
37
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 87
* +
1
Exemplo 3. 60 Prove que n(n 1) 1.
n 1
.
1 1
n(n 1) lim S
n 1
n lim 1 1.
n 1
∑( )
Assim:
∑( ) ∑ ∑
38
88 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
( )
Pois,
1 1 1 1 1
Exemplo 3. 63 Prove que a série n 1pp + ... diverge se a constante p
p p ... +
n 1
p p
1 2 3 nn
1 .
Se p = 1, a série em questão é a série harmônica a qual diverge. E se p < 1, então n p n;
1 1
assim, p
para todo n inteiro positivo. Logo pelo teste da comparação, a série p é
n n
divergente se p < 1.
| | ( ) ( ) →
39
EaD•UFMS SEQUÊNCIAS E SÉRIES DE NÚMEROS REAIS 89
é convergente.
Exemplo 3. 65 Prove que a série
é absolutamente convergente.
De fato,
Temos que
| | ( ) ( )
é absolutamente convergente.
é absolutamente convergente.
De fato, temos que
( )
| | ( ) ( )
é absolutamente convergente.
40
CAPÍTULO IV
TOPOLOGIA DA RETA
CAPÍTULO IV
TOPOLOGIA DA RETA
4.1 Introdução
A topologia se preocupa com grandes generalidades, por exemplo, a noção de limite de uma
função, as propriedades de funções contínuas e dos conjuntos onde estas funções são
definidas e tomam valores. Para que tenha sentido este tipo de investigação, é necessário
estabelecer um ambiente adequado, tal ambiente de investigação destes objetos, é definido
por espaço topológico. Os espaços topológicos são estruturas onde fazem sentido questionar
características sobre as funções, como por exemplo, o limite e a continuidade destas funções.
O espaço topológico que frequentemente trabalhamos nos ensino médio e de graduação em
áreas exatas é o conjunto dos números reais.
Exemplo 4. 2 Seja . /. Temos que não é ponto interior de , pois para todo
Exemplo 4.Observe
3 Seja que .( /. Para todo
) Para todo é ponto interior a
, é ponto , tome
interior a
) ⋃ Portanto é o ponto interior a ⋃ e é
to. Portanto . Observe
/ que( .( /) Como) Para
nãotodo
é ponto interior,, então
é ponto interior
(. a
/)
Portanto
. . caso,
/ Neste / ( .. Como em
//)é aberto não é ponto interior, então (. /)
mplo 4. 8 Seja
. Considere
/ Neste . . / / é/aberto. Fazendo
emtodo { no Teorema, temos
Exemplo 4. 4 caso, . é aberto
para .
é aberto, Observe que ⋃ ( )e é aberto.
Exemplo 4. 4 . / é aberto para todo .
0 , não é ponto
/ Analogamente interior aanterior,
o exemplo /. Pois
0 temos para todo , temos queé .ponto interior
/ a
0 Analogamente
/Portanto . /o exemplo
(0 anterior,
/) Como temos para todo
não é ponto éinterior
ponto interior
,entãoa
nição 4. 3. Dizemos
Portanto que. um ponto
/ (0 é aderente
/) Como a um conjuntonão é , ponto
quando interior ,então
(0 /) . / Neste caso, 0 / não é aberto em
imite de alguma sequência de pontos . Ou seja,
(0 /) . / Neste caso, 0 / não é aberto em
é ponto aderente a ;( ) e .
Exemplo
Exemplo 4.
4.56 Sejam Prove que ( ) é aberto em
De fato, 4.para
Exemplo todo
6 Sejam (
Prove ) tome (0 ) é aberto *| || |+ Temos que
mplo 4. 10 Seja Para todo temos quequeé ponto aderente a . em
ato, tome) ( (De )) todo
(⋃), ( para
) fato, ( ( é o) )ponto
e Portanto. Portanto 0))
((interior
étome
ponto aAléma⋃
aderente disso,
*|. ( e| | é ) ( que
|+ Temos )
o. (Desta forma, )( (( ()) Portanto
) Portanto ) ((( ))) Além )) e( (
(( disso, ) é aberto.) ( )
Exemplo
Exemplo
Desta 4.67 ( .Segue
4.
forma,
mplo 4. 11 Considere ) ./ diretamente))do
é abertoexemplo
para
Portanto
((/Provemos ( 4.5 )e
quetodo ((
é ponto )) e ( ao
aderente ) é aberto.
mplo 4. 8 SejaTeorema
Considere . / . Fazendoabertos
{ emno Teorema, temos
unto . Exemplo 4. 71. a) Se . e / ésão conjuntos
aberto para todo , então a interseção, é um
ato,é aberto,
tome Teorema 4.Observe
conjunto aberto Seque
1. a)em
Observe . e ⋃são conjuntos
que ( ) e. Logo
abertos éemaberto.
, então
. a /interseção, é um
b) Se( ) . é uma família qualquer de conjuntos abertos em então
Além disso, conjunto aberto
Portanto em
é ponto aderente a .
mplo 4. 9 Seja Considere b) Se( ⋃( ) )éé um umaconjunto aberto {emde conjuntos
. Fazendo
família qualquer . no Teorema,
abertostemos
em então
mplo 4. 12 Considere ( ) . Prove que e são pontos aderente a Basta
Demonstração: Suponha
⋃ que que é um e sãoaberto
abertoseme seja Temos que:
é aberto, Observe ⋃ conjunto
( ) e é.aberto.
ar . Observe que ( ) ee e
Demonstração: Suponha que são abertos e seja Temos que:
mesma forma, provamosComo que é ponto deé aderência de existeconsiderandotala que
sequência
ee aberto, então ( ) .
em Analogamente
Como é aberto,
e é então
aberto,existe
então existe tal que tal( que ( ) .) Agora,.
considere
Analogamente +. Logo,
é* aberto, (
então existe ) tal quee (( ) ) Ou seja,
. Agora,
nição 4. 3. Dizemos que um ponto é aderente a um conjunto , quando
nição 4. 4. (considere ) fecho de* um
Chama-se e +.conjunto
éLogo,
ponto (interior a ) ̅ Portanto
ao conjunto eformado
( pelos )é aberto Ou
em seja,
mite de alguma sequência de pontos . Ou seja,
os aderentes (de e denotamos
) por ̅ e* é ointerior
é ponto ponto aderente
a a Portanto
+. é aberto em
é ponto aderente a ;( ) e .
b) Seja ⋃ Temos que ⋃ , para algum
Como
mplo 4. 13 Para todo
b) Seja e prove
⋃é aberto, então ̅que
que Temos existe tal
⋃ que
( , para Mas,
) algum
mplo 4. 10 Seja Para todo temos que é ponto aderente a . 2
Como . ( )e é aberto,
, considere e . Logo,
então existe ̅ tal que ( ) Mas,
to, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a .
2
3
EaD•UFMS TOPOLOGIA DA RETA 95
Exemplo 4.
4.78 Seja Considere . / . Fazendo { no Teorema, temos
Exemplo 4.
4.89 Seja Considere ( ) . Fazendo { no Teorema, temos
4.910 Seja
Exemplo 4. Para todo temos que é ponto aderente a .
De fato, tome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto aderente a .
Exemplo 4.10
4. 11 Considere . / Provemos que e é ponto aderente ao
conjunto .
em
Exemplo 4.12
4. 13 Para todo prove que ̅
, considere . ( ) e . Logo, ̅
3
96 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Exemplo
Exemplo4.13
4. 14 Considere ( ). Calcule o fecho
Exemplo
Temos que4. 14eConsidere̅ ou seja,
( ). Calcule
são pontos oaderente
fecho a Além disso, para todo
Temos ̅ ou seja, são pontos
que é eponto aderente
temos que Basta tomar ( aderente
) ( ),a ( )Além disso,
e para
. todo
Portanto
temos
Exemplo
, 4.que ̅é Como
ponto aderente
- 14 Considere (( Basta
)). ̅tomar
Calcule ( )̅
o fecho
Então ( e), ( é fechado
) e é fechado
. em
Portanto
, que- e ̅ Como̅ ou (seja, )são pontos
Temos
̅ Então ̅
aderente e Além
a do é fechado
disso, épara
fechado
todoem
Exemplo
Exemplo 4.14
4. 15 Considere . / Calcule o fecho conjunto
Exemplo
temos que é4.ponto
15 Considere
aderente Basta
. tomar
/ Calcule
( ) o fecho e
( ), (do )conjunto . Portanto
Para todo temos que é ponto aderente a .
, Para
- todo̅ Como temos ( ) ̅ Então ̅ .e é fechado é fechado em
De fato, tome ( ) ( que ), ( é) pontoe aderente. a Portanto é ponto aderente a e
De fato,
Exemplo tome ( ) ( ),.( )/ Calcule
̅4. 15Observe
Considere . Portanto
e̅ o fecho é ponto aderente a
do conjunto e
que , mas . Desta forma, ̅ 0 /.
Para todo ̅ Observe que
temos que é, ponto ̅ . Desta
mas aderente a . forma, ̅ 0 /.
De fato,
Exemplotome ( ) ( ), ( ) e . Portanto é ponto
̅ ̅aderente a e
Exemplo4.154. 16 Para todo Prove que:
̅SejaObserve
Exemplo 4. 16 Para
̅ .que
Como ̅ .Prove
todo, mas̅ , então ( )que:
Desta ̅ 0 ̅ /.. ̅Por hipótese,
forma,com , então
Seja ̅ . Como ̅ , então ( )
concluímos que ( ) Desta forma, ( ) com e . .Portanto
Por hipótese,
̅ , então
concluímos que (todo) Desta forma, e ̅ ̅ . Portanto ̅
Exemplo 4. 16 Para Prove que:( )
̅ . Como
SejaProposição ̅ , então é(aderente
4. 1 Um ponto ) acom
um conjunto. Por hipótese, , temos que:
, então
Proposição
concluímos que (4. 1)(Um ponto é aderente
Desta)forma, ( ) a um e conjunto
. Portanto ̅ , temos que:
Demonstração:( )
Demonstração:
Proposição 4. 1(Um) ponto é aderente a um conjunto , temos que:
(Hipotése:
( ) é)ponto aderente a
Demonstração:Hipotése:
Tese: é ponto
temosaderente
que a( )
( ) Tese:
Seja taltemos
que queé ponto(aderente. Segue
) da definição que é ponto aderente
a Seja
( ) é ponto
Hipotése: que . é ponto
e tal aderente a aderente. Segue da definição que é ponto aderente
a Tese: ( ) e
temos que . ( /; (∀n > n )⇒| | x - a || < Ɛ )
0 n
Seja∀n > n0 ⇒
tal|que
xn - a |é<ponto ∀n /> n0 ⇒Segue
Ɛ ⇔ aderente. - Ɛ |<da | Ɛ que é ponto aderente
xn -definição
a< /(
∀n > n0 ⇒ - Ɛ + a < xn < Ɛ + a ⇔ ∀n > n0 ⇒ xn ∈ (a - Ɛ, a + Ɛ) /(
a ).( ) e .
). Como e/ ( | ),| então ( )
(Como
)Hip.: ( e xn∈( ) ), então ( /)(
). é ponto aderente( a
( )Hip.:
Tese: )
Tese:
Por
Como é ponto
hipótese aderente
dado e a( ( )
), então ( )
Por hipótese
Assim
( )Hip.: seja dado ( ( ( ) ) )
Assim
Tese:Dado seja aderente a(
é ponto )
. / assim, seja . /
Dado dado
Por hipótese . ( / assim,
) seja . /
Em geral, dado . / assim, seja,
Assim seja ( )
Em geral, dado . / assim, seja,
. /.
Dado . / assim, seja . /
. /.
Em geral, dado . / assim, seja, 4
4
. /.
4
EaD•UFMS TOPOLOGIA DA RETA 97
e
Portanto Portanto .e .
Corolário:Corolário:
Um pontoUm ponto
é aderenteéao conjunto
aderente ao conjunto, intervalo,, intervalo,
com , tem-se , tem-se
com
. .
Definição Definição
4. 5. 4.Seja
5. Seja é fechado em se, eem
é fechado somente,
se, e se ̅
somente, se ̅
Exemplo
Exemplo 4.16
4. 17 Considere
Exemplo 4. 17 Considere
. / Calcule
. /o fecho dooconjunto
Calcule fecho do conjunto
Exemplo
Exemplo 4.17
4. 18 Considere
Exemplo 4. 18 Considere
0 0 Calcule
0 0o fecho dooconjunto
Calcule fecho do conjunto
Exemplo
Exemplo 4.19
4. 20
Exemplo 4.
, 20 ) não
, é fechado.
) não é fechado.
De fato, observe que
De fato, observe que
, - ,̅ e - ̅ ̅ Desta
e ̅ Desta não
forma, é fechado
forma, não em
é fechado em
Teorema 4. 2. Um conjunto
Teorema 4. 2. Um conjunto
é fechado é fechadoé aberto. é aberto.
( )Hipótese: é fechado é fechado
( )Hipótese:
Tese: é aberto é aberto
Tese:
é fechado é fechado̅ ̅ ̅ . Queremos
̅ . Queremos
provar queprovar que
é aberto, é aberto,
ou seja, ou( seja, ) ( )
(i) Sempre(i)
é Sempre
valido é valido
( ) ( ). .
5 5
98 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Exemplo 4.
4.20
21 Considere Prove que é fechado em .
De fato, já vimos que é aberto em Como e é aberto em então
segue do Teorema que é fechado em
Como conseqüência do corolário e do exemplo, temos que é fechado em Desta forma,
os subconjuntos a saber, e são fechados e abertos ao mesmo tempo.
4.21
Exemplo 4. 22 Prove que todo conjunto finito * + é fechado em .
De fato, suponha . Observe que:
( ) ( ) ( )
6
EaD•UFMS TOPOLOGIA DA RETA 99
. / e| | . Como , então .
8
EaD•UFMS TOPOLOGIA DA RETA 101
Exemplo 4.
Exemplo 4.27
29 Considere , - Prove que é compacto.
De fato, já vimos que todo intervalo da reta da forma , - com é fechado e
limitado inferiormente por e superiormente por Portanto , - é compacto.
Exemplo 4.
Exemplo 4.28
30 Considere * + com Prove que é
compacto.
De fato, já vimos que todo conjunto finito de números reais é fechado em Vamos verificar
que é limitado. Seja *| | | | | | | |+ Temos que limitado
inferiormente por e superiormente por Portanto é compacto.
Exemplo
Exemplo 4. 31 Considere
4.29 { } Prove que não é compacto.
Exemplo 4.
Exemplo 4.30
32 Considere o conjunto dos números inteiros Prove que não é
compacto.
De fato, apesar de ser fechado em como vimos anteriormente, temos que não é
limitado. Portanto não é compacto.
Exemplo
Exemplo 4.31
4. 33 Seja limitado, não vazio. Então e são aderentes a
.
Por hipótese é limitado e não vazio. Sejam e Provemos que
e são aderentes . De fato,
, como , pois Logo e é aderente a
Logo e é aderente a
Exemplo 4.32
Exemplo 4. 34 Prove que ( ) ( ( ))
Faça ( ) Provemos que:
(i) ( ) e (ii) ( )
i) Sempre é válido.
) Seja Como ( ), então existe tal que, ( )
Provemos que ( ) ( ) Seja ( ), queremos provar que
( ), ou seja, é ponto interior de .
Tome *| ( )| | ( )| e observe que ( ) ( )
Logo ( ) Portanto, segues de (i) e (ii) que ( ) ( ( ))
Exemplo
Exemplo 4.33
4. 35 Dados . Prove que ( ) ( ) ( )
De fato, temos que provar:
i) ( ) ( ) ( )
ii) ( ) ( ) ( )
i) Seja ( ).
10
EaD•UFMS TOPOLOGIA DA RETA 103
Exemplo 4.34
Exemplo 4. 36 Dados . Prove que ( ) ( ) ( )
De fato, seja ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ou ( )
( ) ( )
( ) ( )
Se ( ), então existe tal que ( )
( ) ( ) E se ( ), então existe
tal que ( ) Portanto ( )
Exemplo 4.35
Exemplo 4. 37 Mostre que ( ) ( ) ( )
De fato dado ( -e , ) temos
( ), ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )e
( ) ( ) ( ) ( ). Portanto, ( ) ( ) ( )
Exemplo 4.36
Exemplo 4. 38 Para todo O conjunto , chama-se a fronteira de e é definido por
( ) * ( ) e( ) ( ) +
Segue da definição que: ( ) ̅ ̅̅̅̅̅̅̅̅
11
104 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
( () Logo ) Logo
( ) O que é da
( ) é contradição
O que contradição da hipótese dada.
hipótese dada.
Portanto Portanto
( ) . ( ) .
( ) Reciprocamente,
( ) Reciprocamente, suponha suponha
( ) ( )
e provemos eem
provemos
seguida em
que seguida que
) Ou seja:
( ) Ou seja:( (i) ( ) (i) e (ii)
( ) e((ii)) ( )
Como Como
e ( )e ( )
então então
( ) ( )
( ) ( )( ) ((A))
̅ ̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅ ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ou ̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅ ou ̅̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅̅̅
existe existe ( () ( )) ( Dessa Dessa
) forma, forma, existe
existe
( () )
Portanto Portanto
( ) ( )
b) Prove que,b)para
Prove que, para, todo
todo vale ̅ , vale ̅
De fato, provemos:
De fato, provemos:
(i) ̅ (i)( ̅ ) ( )
(ii) ( (ii)
) ̅ ( ) ̅
( ) ( ou
) ( ou
). ( ).
Caso Caso ̅ ̅ ̅ ̅
Caso Caso
( ) ( ) )̅ (̅̅̅̅̅̅̅̅
(̅̅̅̅̅̅̅̅
̅ ̅ ) ̅
Exemplo
Exemplo 4. 39 4.37
4. 39um
Para cada Paradoscada um dos
conjunto conjuntodetermine
seguintes seguintessua
determine sua fronteira:
fronteira: , - , -
( ) - ,( ). - , .
( ) * +( ) * +
( ) * ( )+ * +
12 12
EaD•UFMS TOPOLOGIA DA RETA 105
(Segue
( ) ( ) (Segue do exercício
das 5 e 65 do
proposições
do exercício e 2.9
6capítulo
doe 2.10,
capítulo 1capitulo
que2 que
do capítulo
1capitulo que todo
todo intervalo
intervalo da da
reta reta
tem tem racionais
racionais e irracionais
e irracionais ) )
Exemplo
Exemplo
Exemplo 4.Sejam
4. 404.3840 Sejam
a) Prove
a) Prove que que ̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅
̅̅̅̅̅̅̅ ̅
De fato,
De fato, (i) (i) e e ̅ ̅̅̅̅̅̅̅̅
vemvem ̅̅̅̅̅̅̅
e e ̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅
LogoLogo̅ ̅ ̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅̅̅
(ii) Seja ̅̅̅̅̅̅̅̅
(ii) Seja
̅̅̅̅̅̅̅̅ existe
̅̅̅̅̅̅̅̅ existe ) com
( )( com e e
Se para
Se para infinitos
infinitos valores
valores de de entãoentão ̅ Ou ̅ para
Ou para infinitos
infinitos valores
valores de de
entãoentão ̅ Logo ̅ Logo ̅ ̅ Portanto
̅ Portanto ̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅ ̅
̅̅̅̅̅̅̅
Segue
Segue de (i)dee (i)
(ii)eque
(ii) que ̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅̅ ̅ ̅
que ̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅ ; ̅ ;
b) ̅̅̅̅̅̅̅
b) que
De fato,
De fato, e e parapara quaisquer
quaisquer Logo,
Logo, ̅̅̅̅̅̅̅̅ e ̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅̅ ̅ e ̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅
Portanto
Portanto ̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅. ̅.
c) Dêc)exemplo em ̅̅̅̅̅̅̅̅
em ̅̅̅̅̅̅̅
Dê exemplo ̅ ̅
Considere , ), e
Considere )e ( - Claro
(- Claro que que Assim,
Assim,
̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅
̅̅̅̅̅̅̅ ̅, ,- ,- -, *- +. *Por Por outro
+. outro ̅ ̅ ̅,
lado,lado, -, -
13 13
CAPÍTULO V
Perto do fim do século XVIII, quando muitos absurdos e contradições tinham surgidos na
matemática em decorrência do emprego descontrolado da intuição e da falta de formalismo
deste século, sentiu-se que era essencial examinar as bases da análise, para dar-lhes uma
fundamentação rigorosa a diversos conceitos de matemática. Foi, então, que a ideia de função
foi esclarecida e noções como a de limite, continuidade, diferenciabilidade e integrabilidade
foram cuidadosamente definidos.
110 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
se, para todo número real podemos obter de tal forma que
| | | |
{ }
Exemplo 5. 1 Seja { Mostre que
| | | | | |
| | | |
a) Existe , com | | | |
b) Existe , com | | | |
Dessa forma, tome { } e daí com | |
| | e | | Assim, com | |
| | | | | |
2
EaD•UFMS FUNÇÕES, LIMITES E CONTINUIDADE 111
| | | || | | | | | | |Logo,
Logo,| | | || | | |o oquequeé é
absurdo.
absurdo.
Portanto
Portanto
O Teorema
O Teorema
5.2 5.2
descreve
descreve
o conceito
o conceito
de limite
de limite
segundo
segundo
Heine,
Heine,
ou ou
seja,seja,
o conceito
o conceito
de limite
de limite
é é
caracterizado
caracterizado
porpor
meio
meio
de convergência
de convergência
de sequências
de sequências
de números
de números
reais.
reais.
Teorema
Teorema
5. 2.5.Sejam
2. Sejam e com
e componto
ponto
de acumulação
de acumulação
de de
{ }{ }
Demonstração:
Demonstração: Suponha
Suponha
queque Dessa
Dessa
forma,
forma,
dado
dado podemos
podemos
obter
obter de tal
de forma
tal forma
queque
| | | | | | | |
SejaSeja { }{ tal
} tal
queque Queremos
Queremos
provar
provar
queque ParaPara
isso,isso,
considere
considere
parapara
esteeste podemos
podemos
obter
obter de tal
de forma
tal forma
queque
{ }{ } | | | | | | | |
Como
Como então,
então,
em em
particular
particular
parapara , existe
, existe tal tal
queque implica
implica
| | | | Logo,
Logo,
queque implica
implica
queque
| | | | Portanto
Portanto
Reciprocamente
Reciprocamente
suponha
suponha
queque { },{ },
Faremos
Faremos
a recíproca
a recíproca
deste
deste
teorema,
teorema,
supondo
supondo
porpor
absurdo
absurdo
queque
o limite
o limite
da da
função
função
quando
quando é diferente
é diferente
do número
do número
realrealOu Ou
seja,seja,
dado
dado existe
existe
{ }{ e} |e | | | ParaPara existe
existe
( ( ) ) { }{ e} | e | | | Assim,
Assim,
sucessivamente
sucessivamente
... ...
ParaPara
do do existe
existe ( ( ) ) { }{ e} | e | | |
Portanto
Portanto
temos
temos
queque
umauma
sequência
sequência
( ( comcom { }{ } e |e | | |
EsteEste
fatofato
contraria
contraria
a hipótese
a hipótese
queque
Exemplo
Exemplo
5. 35.Sejam
3 Sejam { }{ } definida
definida
porpor ( )( Prove
) Prove
queque
nãonão
existe
existe
3 3
112 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
). Seguindo este raciocínio sucessivamente, temos que existe irracional tal que
{ } e O número real é
chamado de limite lateral a direita de
{ } e O número real é
chamado de limite lateral a esquerda de
Teorema 5. 3. Sejam e
Demonstração:
A demonstração da recíproca deste Teorema a consiste em juntar as definições 5.2 e 5.3 e
obter uma sequência de pontos arbitrária { } A partir daí, temos , tal
4
EaD•UFMS FUNÇÕES, LIMITES E CONTINUIDADE 113
c) , se
que , se
5
114 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
6
EaD•UFMS FUNÇÕES, LIMITES E CONTINUIDADE 115
implica
Portanto,
Exemplo 5. 7 Sejam e . Se ,
então existe tal que .
} Assim,
Exemplo 5. 8 Sejam e .
Se { } então .
De fato, dado arbitrariamente existem e tais que:
7
116 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
| | e
| e | | .
| Tome { } .e veja, | | temos
eja, | | temos
Portanto,
Exemplo 5. 9 Sejam e tais que e existe tal
e quetais que e existe tal
| | Prove que ( )
Prove que
De fato, seja
( o )Assim,
para existe tal que | | | |
existe Observe
tal que
que, | | | |
| | | | | || |
| | | || |
Portanto, ( )
)
Exemplo 5. 10 Sejam e { } . Prove que:
e { } . Prove que: ̅.
De fato, ̅.
tal que, { }e Como e
{ } e então Como Assim, existe ( e) tal que
e ( ) tal que Portanto ̅
77) Na página 113, linha 23 tirar do bem no começo desta linha que está entre o
para e o sı́mbolo δn =
EaD•UFMS FUNÇÕES, LIMITES E CONTINUIDADE 117
78) Na página 114, linha 9 trocar o exercicio 5 por proposição 2.9
|g(f (x)) − g(b)| = |g(f (x)) − g(f (a))| = |(gof (x)) − (gof )(a)| = |g(f (x)) − g(f (a))| =
| ( ) | | ( ) | | | | ( )
|g(y) − g(b)| < �
| | |
84) Na página 120, linha 25 corrigir para
Portanto é contínua no ponto a.
De fato, g(0) = 0 ⇒ 0 ≤ |f (0)| ≤ g(0) = 0. Logo f (0) = 0.
Exemplo 5. 13 Sejam contínuas. Prove que X é aberto, então o conjunto
{ } é aberto em
De fato, temos que onde { 6 } Provemos que é fechado
em Daí, concluímos que é aberto.
Provemos que F é fechado, ou seja, ̅ Claro que ̅ Agora ̅ pois : seja ;
tal que e . Queremos provar que . Seja tal que
Temos que
Sendo, f contínua em , então Da mesma forma é contínua em ,
então
Como a unicidade do limite garante que
Logo Portanto ̅e é fechado em
De fato, seja
Para este , em particular, existe tal que | | temos
que | | Assim, | | temos que || | | ||
| | Portanto, | | | |
9
118 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
De fato, seja
| | existe tal que
De
73) fato, tome 107, linha 1 e para substituir Segue
Na página e 72)
dasNa Assim,
proposições
página 2.9 linha
105, e 2.1026 e para mudar a numeração do e
ser o exemplo 4.36
74)Portanto
Na páginanão é contínua
107, linha 3 enopara
ponto
mudar a numeração do exemplo este passara a ser
o exemplo 4.37 73) Na página 107, linha 1 e para substituir Segue das propo
| | | | Pois, por hipótese g contínua em com g(0) = 0 .⇒ 0 ≤ |f (0)| ≤ g(0) = 0. Logo f (0) = 0.
De fato,
6
Portanto | | e f é contínua em .
6
10
CAPÍTULO VI
Neste capítulo será descrita uma breve introdução dos conceitos de derivada e integral de
Riemann. A origem da derivada encontra-se nos problemas geométricos clássicos de
tangência, ou seja, problemas cujo objetivo era determinar quando uma reta intercepta uma
curva dada, em um único ponto. Euclides constatou que a reta tangente a um círculo em
qualquer ponto P é perpendicular ao raio deste em P. (BOYER, 1996, p. 62 ). As aplicações
de derivadas são muitas; diversas áreas contemplam este conceito como a Física, Química,
Engenharias, Economia, Administração, Biologia, entre outras.
6.1 Derivadas:
6.1 Derivadas: Definição
Definiçãoe exemplos
e exemplos
Se existir tal limite, dizemos que derivável (ou diferenciável) no ponto Quando existe a
derivada ( ) dizemos que é derivável (ou diferenciável) no
conjunto Quando a derivada é contínua, então dizemos que de classe
De fato, seja
( ) ( ) ( )
( )
( ) Portanto ( )
De fato, seja
( ) ( )
( )
Portanto ( )
( ) ( )
( )
( )
Portanto ( )
2
EaD•UFMS DERIVADAS E A INTEGRAL DE RIEMANN 123
( ) ( ) ( )
∑ . / . / . /
∑ . / . /
Assim,
( ) ( )
∑ ( ) ( )
∑ . / . / ∑ . /
( ) ( )
( ) ( ∑ . / )
Portanto ( )
Teorema 6. 1. Toda função derivável em um ponto do seu domínio é contínua neste
ponto.
( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
Fazendo, ( ) ( ) ( )
( ) Portanto ( ) ( ) ou seja ( ) ( )
3
124 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Demonstração:
a) Basta notar que
( )( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( ) ( ( ) ( )) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
( )( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
Portanto
( )( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
� � � �
f f
(x) − (a) � �
(g ) ( ) ( g) ( ) 1 f (x) − f (a)
( ) ( )g(a) − f (a)
g(x) − g(a)
( ) (=)
lim = lim
x→a x−a x→a g(x)g(a) ( x−a ( ) ( )x−a )
( ) ( )
( ) ( ) � ( ) ( ) �
f (a)g(a) + f (a)g (a)
( ) .
g(a)2
Demonstração:
Vamos definir
( ) ( ( ))
( ( )) ( )
( ) { ( )
( )
( ) ( ( ))
( )
Se
Observe que y ∈ Y e ( ) então ( ) ( ( )) ( ( ))( ( )) ( )(
( ))
( ( )) ( ( )) ( ) ( ) ( ) ( )
( ( )) ( ( ))
Como é contínua em e é contínua em ( ) então
5
126 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
( ( )) (( (( ))
)) ( ( ))
( )( ) ( )( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ( )) ( ( )) ( ( )) ( ( ))
( ( )) ( )( ( ))( )( ) ( (( ))) ( )( ( )) ( )
Exemplo 6. 5Exemplo
Seja 6. 5 Seja definida por definida
( ) (por ( )) Calcule
( )a função
Calcule
derivada
a função derivada
Dedafato,
De fato, segue segue
fórmula do
seguedo Teorema
daTeorema 6.3Teorema
fórmula 6.4
do que ( 6.4
que 2(
) que ( ) ) 2( )
6.4
6.4 Derivadas: Derivadas:
6.4 InterpretaçãoInterpretação
Derivadas: Interpretação Geométrica
Geométrica Geométrica
Considere a curva
Considere
ilustrada
a curvana figura
ilustrada
abaixo,
na figura
dadaabaixo,
por dada
( )poronde será
( ) definida
onde será
a definida a
seguir. seguir.
y r
y = f(x)
Q
y0 + ∆y0
∆y0
y0 P α
S
∆x0
β
0 x0 x0 + ∆x0 x
onde onde
( ) e ( )( e ) ( ( ) representa
) ( o) representa
coeficienteoangular
coeficiente
da reta
angular
que da reta que
passa pelos pontos
passa pelos ) e ((
( pontos )e( ) Esta razão) mede
Esta razão
inclinação
medequeinclinação
esta que esta
reta faz com reta
o eixo
faz com o eixo
Estamos interessados
Estamos interessados
na reta quena passa
reta pelo
queponto
passa pelo( ponto ) e tangencia
( )esta
e tangencia
curva, esta curva,
( ), neste
( ), ponto neste
Tal ponto Tal retareta
reta é chamada tangentereta
é chamada tangente
à curva no ponto
à curva no
Quando
ponto Quando
existe existe
então temosentão
que temos que
( ) ( )
é o coeficiente
é oangular
coeficiente
da reta
angular da reta
velocidade no instante
r
Exemplo 6. 7 Um corpo cai em queda livre de uma altura de metros. Sabendo que a
equação horária do mesmo é dada por sendo em metros e em segundos,
encontrar com que velocidade este corpo atinge o solo.
7
128 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
nha 5 e para
87)corrigir
Na página 128, linha 5 e para corrigir
( ) ∑ ( )
rema 6.3 De fato, segue do Teorema 6.3
onde,
nha 11 tem88)
vı́rgula
Na página * (sı́mbolos
entre 130,
os )
linha 11[x,tem j-+ e entre os
vı́rgula
j−1 , x ] atualmente (sı́mbolos
{ nao ) [x[j−1 , xj]}
] atualmente nao
uas vezes
consta
em que
estaele
virgula
aparace
nasna duas
linha
vezes
11 em que ele aparace na linha 11
( )e ( ) são chamadas de soma superior e soma inferior das somas de Riemann.
nha 2 eliminar
89) Na
o epágina
que esta
131,
nolinha
ı́nicio2da
eliminar
linha o e que esta no ı́nicio da linha
Observação:
ntre as linhas
90) Na inı́cioOs132,
15 epágina da 16eentresão
as finitos,
corrigir linhas uma
15 evez
substituindo que
por ada
inı́cio afunção é limitada
=16 corrigir e daí, existem
substituindo por areais
=
< xn =x0 b< x1 <e 2
x < tais que
... < x n−1 < x n ( )
= b , - Assim, Como
partição ( ) refina
8
EaD•UFMS DERIVADAS E A INTEGRAL DE RIEMANN 129
Teorema
Teorema
6. 4. Sejam
6. 4. Sejam
, - , -uma função
uma limitada
função limitada
e umae partição
uma partição
de , de
-tal, que-tal que
e e Seja Seja * + com* + com
, ,-. Então-. Então
) ( ) )( ( ) )( )
) ( ) )( ( ) ). ( ).
Demonstração:
Demonstração:
De fato,Detemos
fato, que
temos que Sejam Sejam
e respectivamente
e respectivamente
os os
ínfimos ínfimos
de nos de intervalos
nos intervalos
, -, e ,[ - ]e Temos
[ , ] Temos
que que e e
( )( ( ) ( ) Temos
) que
Temos que
( )( ( ) )( )( )( )( ( ) () ( ) )
( ( )( )(
) () ( )( )(
) )
Ou seja,Ou seja,
( )( ( ) )( ) ( )( ( ) ) ( Dessa) forma,
Dessa provamos
forma, provamos
1). Analogamente
1). Analogamente
prova-seprova-se
2), ou seja,
2), ou( seja, ) ( ( ) )( )
Para obter
Paraum
obter
resultado
um resultado
mais geral
maispara
geral
dopara
que do
esteque
teorema
este teorema
que acabamos
que acabamos
de demonstrar,
de demonstrar,
basta acrescentarmos
basta acrescentarmos
pontos pontos
na partição e
na partição e * * + e é+ válido:
e é válido:
( )( ( ) );( ( ); ) ( ( ) ) (Este resultado
) Este resultado
garante garante
que quando
que quando
refinamos
refinamos
uma uma
partiçãopartição
a soma superior
a soma superior
não aumenta
não aumenta
e soma inferior
e soma inferior
não diminui.
não diminui.
Teorema
Teorema
6. 5. Para6. 5.
quaisquer partiçõespartições do intervalo
Para quaisquer do intervalo
, - , e qualquer
- e qualquer
função função
, - , -limitadalimitada
tem-se tem-se
( )( ( ) )( )
Demonstração:
Demonstração:
De fato,De
tome
fato, tome Neste caso
Neste caso
refina refina
e simultaneamente.
e simultaneamente.
Dessa forma,
Dessa forma,
( )( () )( ( ) )( ( ) )( )
Segue do
Segue
Teorema
do Teorema
6.5, que6.5,
o conjunto,
que o conjunto,
* ( )* ( ) , -+ das
, somas
-+ das inferiores
somas inferiores
é limitado
é limitado
superiormente
superiormente
por ( por ),(fixada),qualquer
fixada qualquer
partiçãopartição
de , -deDa
, mesma
- Da forma,
mesma podemos
forma, podemos
concluirconcluir
que que
o conjunto
o conjunto
* ( )* ( ) , -+ , -+
das somas
dassuperiores
somas superiores
é limitado
é limitado
inferiormente.
inferiormente.
E isto justifica
E isto justifica
as definições
as definições
a seguir.a seguir.
Definição
Definição
6. 5. 6. 5.Seja Seja
, - , - limitada.limitada.
Denominamos integralintegral
Denominamos superior,
superior,
e e
denotamos
denotamos
∫ ∫* ( )* ( ) , -+ , -+
9 9
130 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
Seja , - ∫ * ( * ( )integral
limitada.∫ Denominamos ) inferior , e , ,-+ -+
∫ * ( ) , -+
Também segue do Teorema 6.5,
Também
Também segue
segue do Teorema
do Teorema 6.5,6.5,
* ( ) , -+ ∫ ∫
Também segue do Teorema 6.5,
∫ ∫ ∫ ∫
Definição 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
∫ ∫
orema 6.5,
se Definição
Definição 6. 7.6. 7. SejaSeja, ,- - limitada.
limitada. Dizemos
Dizemos queque, ,- - é integrável
é integrável
Definição
se se 6. 7. Seja , - limitada. Dizemos que , - é integrável
∫ ∫ ∫ ∫
se
( ) ∑ ( )
( ) ∑ ( ) ∑ ( )
( ) ∑ ( ) ∑ ( )
Logo
Logo
∫ ∫
∫ ∫
( )
cada
( )um terá largura( ) Dessa forma,
( ) ( )
c1 x c2 x2 c3 xquec4 x
Considere ( ), para algum x0 [ 1 ] Lembre 3 4 { ( ) [ ] }
eConsidere { ( ( ),) para algum
[ ] }.[ Assim,] Lembre que { ( ) [ ] }
e ( ) { ( ) e daí [ ] }. Assim,
( ) Logo, fazendo divisões
sucessivas e daí
( )do intervalo , - em ( iguais,
partes ) Logo, cujo
obtemos uma sequência, fazendo
termodivisões
geral é
sucessivas do intervalo , - em partes iguais, obtemos uma sequência, cujo termo geral11é
11
132 INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL EaD•UFMS
∑ ( )
∫ ∫
Portanto,
∫ ∑ ( )
y
b y=x
0 x1 xn-1 b
∫ ∫ ∫
Podemos notar que o processo do limite nos leva ao resultado procurado. Considere uma
partição de , - dividindo este intervalo , - em subintervalos, cada um terá
Temos que ( ) ( ) ( ) ( )
12
EaD•UFMS DERIVADAS E A INTEGRAL DE RIEMANN 133
( )
( ) ∑ ( ) ∑ ( ) ∑ ( )
( ) ( )
( ) ∑ ( ) ∑ ( )
Como
∫ * ( ) , -+ ( )
Também,
( ) ∫ * ( ) , -+
Portanto
∫ ∫ ∫
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Referências
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