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PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
RIO DE JANEIRO
FEVEREIRO DE 2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
RIO DE JANEIRO
FEVEREIRO/2010
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por sua iníqua proteção, que me concedeu força e sabedoria
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"Você não pode ensinar nada a um homem;
você pode apenas ajudá-lo a encontrar a
resposta dentro dele mesmo"
(Galileu Galilei)
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DEDICATÓRIA
incompleta.
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RESUMO
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METODOLOGIA
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SUMÁRIO
página
INTRODUÇÃO ............................................................. 09
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
PROJETOS DE TRABALHO............................................... 19
CAPÍTULO 3
CONCLUSÃO ........................................................................ 28
BIBLIOGRAFIA ....................................................................... 30
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Introdução
Nas instituições escolares os projetos são realizados com bastante
freqüência, entretanto, na realidade, poucos são os educadores que possuem
instruções acerca da sua real importância, e, das necessidades para que um
projeto ocorra de forma modelar.
Vale ressaltar que projetos institucionais são aqueles que são elaborados
pela escola a partir do envolvimento de todos os membros da instituição. Por
isso, sendo eles parte constitutiva da própria instituição, o professor, em sala
de aula, tem um papel fundamental, qual seja: empenhar-se em desenvolvê-lo
de tal maneira que o torne interessante para o seu grupo.
Esse estudo tem como objetivo levantar reflexões relevantes para a prática
das escolas e dos educadores, além de mostrar a importância e, sobretudo, a
contribuição que um projeto bem estruturado e desenvolvido traz para a
aprendizagem da criança, ressaltando a importância da intervenção
psicopedagógica, os instrumentos usados por ela, e como a psicopedagógia
pode agir no cotidiano escolar.
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Ao longo do trabalho questiona-se a busca de relevâncias que
demonstram a capacidade que os Projetos de Trabalho possuem em auxiliar
na aprendizagem do educando.
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Capítulo 1
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A psicopedagogia surgiu na Europa, no século XIX e segundo Bossa
(2000,p.63), iniciou-se na França as primeiras tentativas para atender crianças
com dificuldade de aprendizagem. Os responsáveis em fazer esse atendimento
eram os profissionais de medicina, psicologia, psicanálise e pedagogia.
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Proporcionar às crianças experiências que incentivam suas
habilidades e atitudes que irão contribuir para o desenvolvimento e ajuste da
resilência, são meios de incentivá-las a enfrentar as dificuldades que se
deparam no decorrer da vida. É através do trabalho realizado com projetos
que, muitas vezes, as crianças construirão suas aptidões.
As autoras, enfatizam que para o projeto ser bem desenvolvido é
importante ajustá-lo a realidade das crianças, para que não se torne algo muito
distante, culminando assim em um desinteresse; ao investigar um assunto que
seja relevante aprendem o que é satisfazer a própria curiosidade, podendo
buscar informações que irão contribuir para um bom desenvolvimento do
trabalho.
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acrescentar ao assunto, conversas e pesquisas usando os diversos
meios:livros, internet e vídeos.Nessa fase o professor deve estar atento às
questões levadas pelo grupo e principalmente as reflexões e propostas para
que o interesse deles seja sempre preservado. Essa etapa é um ótimo
momento para envolver a escola, comunidade e principalmente a família no
projeto através de contribuições que elas podem trazer. Hoje, as maiorias das
escolas percebem a necessidade de integração da família com a escola, para
que estas participem mais do desenvolvimento dos seus filhos; e é nos projetos
onde se encontra uma forma de estimular os pais a se envolverem com as
atividades relacionadas à escola.
A conclusão de um projeto pode ocorrer de diversas formas. O
importante é que sempre tenha uma culminância como registro, seja uma
apresentação, um livro com as memórias do projeto, um texto coletivo ou
individual ou uma exposição. Nela, o grupo terá a oportunidade de mostrar o
trabalho realizado durante todo o período, além de proporcionar a construção
da relação sócio-afetiva mantida com os envolvidos, evidenciando assim
importância da união do grupo para o sucesso da realização do projeto.
Vale lembrar que é de suma importância que, durante todo o processo, o
professor deve coletar diversas formas de registro do projeto, como fotos,
textos, desenhos e principalmente as observações diárias, se constituindo num
relevante material pessoal, contribuindo para a organização de futuros projetos
com o mesmo tema ou outro. Entretanto, é comum, diversos educadores
acharem que repetir o mesmo tema se tornará em algo cansativo e não
produtivo, mas na verdade, quando o professor faz uma reflexão do seu
trabalho e com a oportunidade de voltar ao mesmo tema de outro projeto ele
terá a oportunidade de criar formas diferentes além de corrigir o que não foi
realmente construtivo.
Helm e Beneke sintetizam de forma clara a influência dos projetos na
educação infantil; e como estes podem se tornar uma forma prazerosa de
aprendizagem em qualquer que seja a escola, independentemente das
dificuldades encontradas no dia-a-dia. Assim, os projetos bem administrados
sustentam o desenvolvimento do conhecimento, habilidades, e aptidões a
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serem construídas também na escola e dão oportunidades para que as
crianças criem estratégias e construam áreas de interesse.
A criança possui aspectos físicos, sociais, cognitivos e emocionais, e
interage com o meio em que vive, por isso é necessário oportunizar a ela o
desenvolvimento total de suas potencialidades. Para atender a essa
perspectiva é necessário substituir a ação pedagógica fragmentada e
descontextualizada, por um conhecimento globalizado encontrando uma forma
interessante de proporcionar aos alunos o encontro com os conteúdos
escolares; assim, Hernandes (1998, p.58), utiliza a nomenclatura Projeto de
Trabalhos, o definindo como uma concepção de ensino-aprendizagem
inovadora e criativa que auxilia o educando a construir sua própria identidade e
seus conhecimentos.
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No trabalho por projeto a criança participa de um processo de pesquisa que
tem sentido para ela; no entanto, o professor deve utilizar estratégias nas quais
os alunos possam participar do processo de planejamento e da própria
aprendizagem. Assim, ao refletir sobre suas concepções, confrontando-as com
as dos demais, seus conceitos são desestabilizados, ressaltando que muitas
das atividades realizadas ocorrem em grupo, nas quais eles terão que mudar
de idéias e construir novas concepções, tornando-se seres flexíveis que
exercem a coletividade e a cooperação.
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aprendizagem. Através dessa prática podem-se trabalhar os aspectos sociais e
cognitivos da criança.
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Com efeito, a escola não possui somente como papel fundamental a
transmissão do conhecimento, mas, também, contribuir através de práticas
relevantes, como o trabalho por projetos, a construção do conhecimento,
concorrentemente, entre professores e alunos.
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Capítulo 2
Projetos de Trabalho
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“Os Projetos de Trabalho contribuem para uma nova
significação dos espaços de aprendizagem, proporcionando,
dessa forma, a formação de seres ativos, reflexivos, atuantes e
participantes”
(HERNÁNDEZ, 1998, p.45)
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conhecimento seja construído pelos alunos equivalendo assim através de um
significado.
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aproximação entre as culturas, mas sim o reconhecimento do pluralismo étnico
e cultural. Assim, nessa concepção multicultural aborda-se as situações que
são fontes de problematização constante.
- Ter sempre consciência que os valores culturais não são únicos, pois
nossa sociedade é cercada de outros indivíduos que possuem diversos valores
culturais que auxiliam a dar sentido a nossa “realidade”
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- Sugerir uma idéia de aprendizagem completa, não somente cognitiva e
sim que supõe “troca da própria identidade”, na medida em que se compromete
com seu próprio desejo.
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Capítulo 3
Intervenção psicopedagógica
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emergente campo de conhecimento, assim suas diversas áreas podem
trabalhar juntas contribuindo principalmente para a aprendizagem escolar.
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desenvolver mais, atuando assim diretamente com as dificuldades de
aprendizagem.
Vale ressaltar também que os projetos não devem ser a única forma de dar
conta dos conteúdos curriculares, para diversas situações existem outras
estratégias que poderão ser, até, mais eficientes.
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Para completar, Piaget (1976, p.78), afirma que uma ação não é
necessariamente lúdica ou adaptativa na sua origem. Qualquer ação pode ser
transformada em uma experiência e esta é movida pelo desejo de encontrar
prazer e poder. Em crianças com dificuldade de aprendizagem deve-se
observar como a criança planeja sua ação, propondo meios e condições para o
seu desenvolvimento.
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Conclusão
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Nesse contexto, o enfoque psicopedagógico da dificuldade de
aprendizagem compreende os processos de desenvolvimento e os caminhos
da aprendizagem, e a visão que se tem sobre o aluno é de uma forma
interdisciplinar, buscando apoio em várias áreas do conhecimento , analisando
a aprendizagem no contexto escolar, familiar , no aspecto afetivo, cognitivo e
biológico.
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Bibliografia
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HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do
currículo por projetos de trabalho: O conhecimento é um
caleidoscópio.Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
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