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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

AEROPORTOS

REGINALDO JOSÉ QUEIROZ DE SOUZA – Eng. Civil

Tel: 98106-7427

Fevereiro/2020
SUMÁRIO

1. Objetivo
2. Conceito
3. Informações Técnicas
4. Implantação do Aeródromo
5. Planejamento de Aeroportos
6. Mix de Aeronaves - Dimensionamento
Objetivo

Apresentar de forma
resumida os assuntos e
objetivos da Disciplina
Aeroportos.
Aeroportos - Conceito

Os Aeroportos podem ser vistos não somente como um local de


trânsito de passageiros e mercadorias, mas como um equipamento
urbano que contribui para o desenvolvimento sócio econômico
na região.

Os Aeroportos são os principais provedores de:


• acessibilidade;
• crescimento do comércio internacional, viagens a negócios entre
os principais centros políticos, econômicos nacionais e
internacionais; e
• crescimento do turismo e lazer
Aeroportos - Conceitos

Possui uma importância significativa no Estado como:


• instrumento de integração nacional;
• maiores portões de entrada para a indústria que mais cresce e se
desenvolve no mundo – TURISMO;
• gerador de melhoria das infraestruturas urbanas, ampliação de
serviços e aumento de arrecadação de impostos;
• transporte de cargas de maior valor agregado e de outras que
necessitam de extrema rapidez e segurança no transporte;
Aspectos Jurídicos
Aspectos Jurídicos

O Direito Aeronáutico Brasileiro é fundamentalmente constituído


pelos Tratados, Convenções, Atos Internacionais e Acordos
Aéreos de que o Brasil seja parte, pelo Código Brasileiro de
Aeronáutica e pela legislação complementar (Art. 1º da Lei nº 7565
- CBAer).

As Normas Internacionais adotadas pelo Brasil são


incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro através dos
procedimentos legalmente previstos, tais como, assinatura,
aprovação, ratificação e publicação por meio de um ato
administrativo legislativo competente.
Aspectos Jurídicos

A Convenção de Chicago de 1944, Convenção sobre a


Aviação Civil Internacional, promulgada pelo
Decreto nº 21713, de 27 de agosto de 1946, teve como
principais objetivos harmonizar os diversos interesses
na exploração do transporte aéreo e criar
mecanismos para o seu desenvolvimento
internacional.

ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL


INTERNACIONAL (OACI)
Legislação Nacional

• PORT. 1.141/1987 – Zonas de Proteção


• PORT. 398/1999 – Adoção do Anexo 14 e
• complemento à Port. 1.141/1987
• NSMA 58-146 – Norma para elaboração,
revisão, tramitação e aprovação de Planos
Diretores Aeroportuários
• RBHA 139 – Certificação Operacional de
• Aeroportos
• IAC 154-1001 – Estudo Aeronáutico
Documentos Internacionais

• Doc. 9184-AN/902 Part 1 – Airport Manual Planning


• OACI

• AC Nº 150/5070-6A - Airport Master Plan - Federal


• Aviation Administration (FAA)

• Airport Development Reference Manual – IATA


Plano Diretor Aeroportuário
Conceitos

• OACI - Um Plano Diretor apresenta a concepção do


planejador o máximo desenvolvimento de um
determinado aeroporto;

• Planejamento Geral do Aeroporto – Concepção e desenvolvimento


do aeroporto, bem como da adequação proposta para o uso do solo na
área do entorno (Fases de implantação – 5/10/20 anos).
Principais Diretrizes de Desenvolvimento

•Atender os requisitos do Plano de Desenvolvimento de


Aeródromos de Interesse Militar – PDAIM 2005;

• Atender os requisitos de segurança às operações aéreas –


OACI (Anexo 14)/ Portaria Nº 1141/1987;
IMPLANTAÇÃO DO
AERÓDROMO
DEFINIÇÃO
De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565, de 19
de dezembro de 1986), aeródromo é toda área destinada a pouso,
decolagem e movimentação de aeronaves.
Os aeródromos podem ser classificados em civis e militares.
Os aeródromos civis podem ser subdivididos em:
Públicos:
Constituem universidades e patrimônios autônomos, enquanto mantidas
sua destinação específica pela União. Assim, só podem ser fechados
mediante ato administrativo da Autoridade de Aviação Civil (no caso, a
ANAC). Propriedades vizinhas aos aeródromos públicos estão sujeitas a
restrições especiais, em relação ao plano básico de zona de proteção de
aeródromos e ao plano de zoneamento de ruídos. São abertos ao tráfego
através de processo de homologação.
DEFINIÇÃO
Privados:
Só podem ser utilizados com a permissão de seu proprietário, sendo
vedada sua exploração comercial - o proprietário não pode sujeitar os
usuários de seu aeródromo ao pagamento de tarifas. São abertos ao
tráfego através de processo de registro e podem ser fechados a qualquer
tempo pelo proprietário ou pela Autoridade de Aviação Civil.
Aeroportos são os aeródromos públicos dotados de instalações e
facilidades para apoio de operações de aeronaves e de embarque e
desembarque de pessoas e cargas.
CONDICIONANTES
O Sistema de Pistas e Demais Edificações
Critérios preconizados pela OACI – Anexo 14
AEROPORTO DE VITÓRIA-ES
AEROPORTO DE VITÓRIA-ES
RELACIONAMENTO URBANO

 Participação nas ações de PLANEJAMENTO integrado


 Estudos de Impacto
 Controle / Aferição dos Impactos
 Medidas Mitigadoras
RELACIONAMENTO URBANO

 Planos Diretores Municipais


 Questões Ambientais
 Eixos viários de acesso
 Uso do Solo (entorno do aeroporto)
 Invasões / Desapropriações
 Área para expansões futuras
RELACIONAMENTO URBANO

 Acessos imediatos (viário, viadutos, ferroviário,


metroviário, estações ...)
 Transporte (linhas, estações, conexões, pontos de ônibus)
 Infraestrutura (água, luz, tel. etc.)
 Gasodutos / Poliduto (combustível)
PLANEJAMENTO DE
AEROPORTOS
CRITÉRIOS DE PROJETO

• Importante definir e caracterizar o Usuário.


• Passageiros
• Visitantes
• Aeroviários
• Operadores do aeroporto
• Concessionários
• Por exemplo para os passageiros é importante:
• Minimização do atraso no processamento do
passageiros e da bagagem
• Minimização das distâncias a serem percorridas
• Etc.
CRITÉRIOS DE PROJETO

Para as empresas aeroviárias:

• Minimização dos custos de operação


por pax.
• Otimização do capital investido
• Minimização dos atrasos de
passageiros e operações.
CRITÉRIOS DE PROJETO

Segundo grupo de caráter específico auxiliará no detalhamento do


conceito escolhido inicialmente.
• Custo de processamento/ pax
• Distancia da caminhadas para os vários tipos de pax
• Atraso dos passageiros no processamento
• Níveis de ocupação – estáticos ou dinâmicos
• Manobras das aeronaves – atrasos e custos
• Custos da construção
• Custos de operação e manutenção
• Potencial de renda
CRITÉRIOS DE PROJETO

A área Terminal é a principal área de interface


entre a pista de rolamento e o resto do aeroporto.

As funções principais são:

• Mudanças do modo de transporte


• Processamento do passageiro e da bagagem
CRITÉRIOS DE PROJETO

Principais componentes da Área Terminal:


1. Sistema viário de acesso / estacionamentos
2. Terminal de passageiros
3. Conectores
4. Pátios de Estacionamentos das aeronaves
INTERFACE DO VÔO

• Sala de Embarque e Desembarque

• Conectores

• Pontes de Embarque
INTERFACE DO VÔO

 Locais para agrupamento dos passageiros adjacentes ao


portão de embarque. São usados para reunir os passageiros e
facilitar o ingresso à aeronave
 Equipamentos para condução do passageiro, incluindo
esteiras moveis, ônibus, dependendo do sistema adotado
 Equipamentos de embarque, incluindo, pontes, elevadores e
escadas.
 Equipamentos para condução de passageiros em transito.
PANORAMA DA INFRAESTRUTURA
AEROPORTUÁRIA
AEROPORTOS PÚBLICOS BRASILEIROS
PANORAMA DA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
AEROPORTOS – MERCADO INTERNACIONAL
MIX DE AERONAVES –
DIMENSIONAMENTO DE PPD
MIX DE AERONAVES

Mix de aeronaves: distribuição percentual da frota de aeronaves


em operação no aeródromo conforme as categorias de
aeronaves. O mix de aeronaves para aeródromos deve ser
calculado a partir do movimento total diário, obtido por meio da
média aritmética de uma amostra de dados referentes ao período
de, pelo menos, uma semana. É importante entender que o mix
de aeronaves, também, é responsável pelas separações
empregadas nos aeroportos.
DIMENSIONAMENTO DE PPD
DIMENSIONAMENTO DE PPD
Revestimento - CBUQ c/RET + CBUQ + BINDER: 15 cm
E=1.378,95MPa
TSD - 2,5 cm
BASE - Solo-Cimento: 18 cm (RCS=2,63MPa)
JESUS + 8% CIM - E=1.723,69MPa

Sub-base 2: Solo-Cal: 114 cm (CBR=68%)


AGREGO + 8% CAL - E=400MPa

SUBLEITO NATURAL - CBR=4,3%


REFERÊNCIAS
Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC 154)
ANAC Resolução 238, de 12 de junho de 2012
http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha.asp
FAA www.faa.gov/ (Administração Federal de Aviação) Faarfield 1.305

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