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Transportes aéreos I

Introdução
Você está na unidade Transportes aéreos I. Conheça
aqui conceitos e características importantes relacionados
aos aeroportos e aos sistemas aeroportuários. Descubra
as classificações dos aeroportos quanto aos serviços
prestados, bem como saiba quais são os aeroportos
brasileiros.
Além disso, conheça características dos terminais
aeroportuários, observando noções de dimensionamento e
como são os acessos terrestres. Entenda as normas e os
regulamentos do transporte aéreo e compreenda,
finalmente, como funciona o tráfego aéreo, quais os
conceitos de aerovia e quais as características das
aeronaves.
Bons estudos!

3.1 Aeroportos e sistemas aeroportuários


Segundo Young e Wells (2014, p. 3), “Um aeroporto, assim como uma cidade, é constituído por uma enorme
variedade de instalações, sistemas, usuários, trabalhadores, regras e regulamentações”. Nesse contexto, o
sistema aeroportuário é um conjunto de aeródromos com uma infraestrutura composta por pistas, pátios,
terminais de cargas e de passageiros, estacionamentos, pistas para transporte público de escoamento
(ônibus, táxi, trens etc.), hangares e tudo o que diz respeito a essa infraestrutura.
Diante disso, é preciso observar que há uma diferença entre os conceitos de aeródromo e de aeroporto.
Aeródromo é toda área, em terra ou água, incluindo os prédios e os equipamentos, com o objetivo de
movimentação de aeronaves (isto é, com chegadas e partidas), podendo ser civil ou militar. Já aeroporto é
um aeródromo público, uma área permanente, com infraestrutura específica e que pode ter serviços para o
tráfego internacional (BRASIL, [2020]).
No mundo, existem mais de 50 mil aeroportos cadastrados. O país no qual mais há aeroportos é os Estados
Unidos, com 13.513 unidades. No Brasil, são 2.878 aeroportos cadastrados junto à Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC), divididos em 534 públicos (federais, estaduais e municipais) e 2.344 privados. Também
há, registrados, 1.280 heliportos e 180 helidecks (heliportos em navios) privados.
Os aeroportos públicos brasileiros podem ser observados em todos os estados, conforme mostra o quadro a
seguir.

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Quadro 1 - Quantidade de aeroportos públicos brasileiros por estado

Fonte: Elaborado pela autora, baseado em BRASIL, 2017.

#PraCegoVer: quadro composto por duas colunas contendo, à esquerda, os estados brasileiros e, à direita, o
número de aeroportos públicos presentes em cada um desses estados.
Os aeroportos federais são administrados pela União — normalmente, pela Infraero, empresa vinculada ao
Ministério da Infraestrutura —, utilizados para tráfego internacional ou estrategicamente inseridos para a
segurança nacional em locais isolados, que não são atendidos por outro modo de transporte. Podem também
ser concedidos à iniciativa privada.
Os aeroportos estaduais, por sua vez, são administrados pelos estados, e têm como objetivo realizar tráfego
regular. Já os aeroportos municipais são administrados pelo município, mas não têm importância econômica
para o estado, ou seja, têm como objetivo atender a um grupo ou a uma comunidade.

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Quanto aos aeroportos particulares, estes são de propriedade particular e têm o objetivo de atender aos
interesses de uma pessoa ou de uma empresa.

Fique de olho
Os aeroportos podem ser classificados, ainda, em internacionais, nacionais,
regionais, metropolitanos, turísticos, locais e complementares. Os
complementares não têm objetivo de tráfego aéreo, sendo utilizados para apoio
em locais de difícil acesso.

Os aeroportos civis públicos brasileiros, segundo o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil n. 153, da ANAC
(BRASIL, [2021]a), são classificados conforme o número de passageiros e o tipo de voo recebido em um
determinado período. Quanto ao número de passageiros, um aeroporto pode ser dividido de acordo com uma
das classes a seguir:

• classe I: o aeroporto recebe menos de 100 mil passageiros por ano;

• classe II: o aeroporto recebe entre 100 mil e 399.999 passageiros por ano;

• classe III: o aeroporto recebe entre 400 mil e 999.999 passageiros por ano;

• classe IV: o aeroporto recebe mais de um milhão de passageiros por ano.

No Brasil, os aeroportos classe IV são: Presidente Juscelino Kubitschek (DF); Tancredo Neves/Confins (MG);
Afonso Pena (PR); Pinto Martins (CE); Antônio Carlos Jobim/Galeão (RJ); Governador André Franco Montoro
/Guarulhos (SP); Viracopos (SP); Salgado Filho (RS); Gilberto Freyre/Guararapes (PE); Santos Dumont (RJ);
Congonhas (SP); e Deputado Luís Eduardo Magalhães (BA).
Na classificação quanto ao tipo de voo, os aeroportos classes I e II são classificados em A, quanto não têm
voos regulares, ou em B, quando têm voos regulares. Os aeroportos III e IV não entram nessa classificação.
Em todos os casos, um aeroporto com menos de três anos de funcionamento precisa avisar à ANAC em qual
classe pretende operar, e ele será avaliado durante os dois primeiros anos para validar essa classificação.
Quanto à infraestrutura, um aeródromo é composto por um sistema de pistas, de pátios, de terminais e de
acessos, contendo também uma integração com o meio urbano. A pista é fato principal dessa infraestrutura.
Para ser instalada, é necessário realizar uma análise das condições de relevo do local, observando a presença
ou não de montanhas ou vales, os ventos, os tamanhos das aeronaves que serão recebidas, as demandas
pelo transporte, entre outros aspectos. Além disso, é importante calcular as dimensões do sistema.
Um sistema de pista compreende um pavimento estrutural, um acostamento, uma área de segurança e uma
faixa de pista, conforme apresenta a figura a seguir.

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Figura 1 - Esquema do sistema de pistas de um aeródromo

Fonte: Elaborada pela autora, 2021.

#PraCegoVer: figura esquemática contendo as áreas de segurança de uma pista em amarelo, à esquerda e à
direita. Ao redor de toda a estrutura da pista, que está presente no centro, há faixas de pista na cor azul. Na
estrutura da pista, por sua vez, na cor cinza escura, há os acostamentos nas laterais superior e inferior da
pista principal, enquanto o pavimento estrutural ou a pista principal está no centro da imagem, na cor cinza
clara.
Uma pista precisa ter comprimento suficiente tanto para iniciar a decolagem, para cancelá-la e para parar a
aeronave, quanto para finalizar a decolagem e iniciar a subida, tudo isso com máxima segurança. Sua
classificação é feita pela ANAC conforme a necessidade da aeronave mais crítica, ou seja, de acordo com a
aeronave com maior tamanho e envergadura que o aeroporto deverá receber, considerando as condições
ideais (ao nível do mar e a 15 °C de temperatura) (BRASIL, [2019]b).
Essa classificação é dada por um número, relacionado ao tamanho de pista que a aeronave tem como
referência para a operação, e por uma letra, concedida em função da envergadura da aeronave. Assim, as
pistas podem ter o Código 1 (pistas com menos de 800 metros); o Código 2 (pistas entre 800 e 1.199 metros);
o Código 3 (de 1.200 a 1.799 metros); e o Código 4 (mais de 1.800 metros). Quanto às letras, podem ser
classificadas de A a F, conforme quadro a seguir.

Quadro 2 - Códigos de referência de pistas

Fonte: Elaborado pela autora, baseado em BRASIL, 2018.

#PraCegoVer: quadro contendo os códigos de referência de pistas em letras de A a F, à esquerda, na


primeira coluna, com as medidas em metros da envergadura de cada faixa, à direita, na segunda coluna.

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Um aeroporto deve conter pistas suficientes para a operação de 95% das aeronaves que ele pretende receber
(BRASIL, [2019]b). O posicionamento das pistas deve ser feito de modo a interferir o menos possível no
entorno, isto é, nas áreas residenciais.
Em alguns casos, como quando há ventos fortes, as operações são interrompidas. Assim, uma operação não
deve acontecer quando os ventos chegarem a 37 quilômetros por hora para aeronaves que necessitem de
pistas acima de 1,5 quilômetros; 24 quilômetros por hora para aeronaves que necessitem de pistas entre 1,2 e
1,5 quilômetros; e 19 quilômetros por hora para aeronaves que trafeguem em pistas com menos de 1,2
quilômetros de comprimento.

Fique de olho
As pistas são numeradas conforme sua posição em relação ao norte
verdadeiro, ou seja, ao norte magnético da terra. Essa numeração pode ser de
01 a 36, números que representam o ângulo em relação ao norte magnético em
que a pista está posicionada, tirando o último número do ângulo. Por exemplo,
as pistas do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, têm os números 02
(20° em relação ao norte magnético) e 20 (200° em relação ao norte
magnético). Algumas pistas, quando paralelas, têm ainda as letras R (right, isto
é, direita) e L (left, ou seja, esquerda) como indicação complementar de
posição.

A largura das pistas é calculada em função da distância externa entre os trens de pouso principais. Assim,
uma pista Código 1 deve ter largura entre 18 metros (aeronaves com distância entre os trens de pouso menor
que 4,5 metros) e 23 metros (aeronaves com distância entre os trens de pouso de 6 a 9 metros). Uma pista 2
deve possuir largura entre 23 e 30 metros; uma pista Código 3, entre 30 e 45 metros. Finalmente, uma pista
Código 4 deve ter uma largura de 45 metros. Além das pistas principais, as pistas de táxi também são
dimensionadas conforme a necessidade de operação.
No que se refere ao pátio de aeronaves, ele está relacionado à área de interação entre a parte aérea da
operação e a parte terrestre. Geralmente, é adjacente ao terminal de passageiros, pois assim possibilita uma
melhor movimentação. Seu tamanho depende de vários fatores, sendo alguns destacados a seguir.

Leiaute do terminal de passageiros.

Número de posições.

Tipos de aeronave.

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Maneira com que a aeronave será estacionada.

Separação mínima entre aeronaves.

Tamanho dos equipamentos de apoio.

Os pátios podem ser de terminal de passageiros, de cargas, de permanência e de manutenção. Seu


dimensionamento é calculado a partir da média de passageiros no horário de pico e do número de aeronaves
que comportam esses passageiros com ocupação de 85%.
Para o cálculo do número de posições de um pátio, é necessário levar em consideração o número máximo de
aeronaves no horário de maior pico, o tempo médio que cada aeronave fica parada e o fator de utilização,
sendo este, normalmente, de 60 a 80%.
Posto isso, na sequência, descobriremos como são classificados os terminais aeroportuários e como se dá o
relacionamento entre eles e o território no qual estão ou serão inseridos, observando aspectos que permitem
ou que impedem a sua instalação. Além disso, veremos como ocorre o acesso viário aos aeroportos.
Acompanhe!

3.2 Terminais aeroportuários e acesso terrestre


Os terminais aeroportuários podem ser divididos em de passageiros e de carga. Os primeiros correspondem
aos edifícios onde ocorre a transferência de passageiros de um modal terrestre para um modal aéreo. Neles,
há prestadores de serviços que visam dar segurança e comodidade e que facilitam os objetivos dos
passageiros.
Um aeroporto de passageiros pode ser centralizado, em que todas as operações de documentação e de
bagagem são feitas em um único local, ou descentralizados, contendo vários edifícios com operações
separadas. Diante disso, segundo Silva (2018, p. 23) “[...] existem quatro configurações básicas de terminais
de passageiros [...]. Estas configurações diferem principalmente na forma como os passageiros se movem do
terminal processador para os portões de acesso à aeronave”.
Veja a seguir como os terminais de passageiros podem ser configurados em relação ao leiaute, de acordo com
Silva (2018).

Lineares

São descentralizados e têm fluxos de passageiros com percursos curtos. Além disso, têm provável
evolução para outros leiautes. Como exemplo, estão os terminais presentes no aeroporto do
Galeão e de Congonhas.

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Fingers (píeres)

São centralizados e as aeronaves são dispostas ao longo do píer. Nessa configuração, há maior
controle de voos internacionais. Os terminais de passageiros dos aeroportos de Guarulhos e de
Salvador são exemplos dessa configuração.

Satélites

São uma evolução do modelo píer. Neles, as aeronaves são dispostas ao redor de um edifício que
não é o principal do aeroporto. Há salas de espera para passageiros e facilidades de manobras em
torno do terminal. Como exemplo, temos o aeroporto de Brasília.

Transporters

As aeronaves são estacionadas longe do edifício principal, de modo que o acesso de passageiros
ocorre por ônibus. Com isso, evita-se poluição sonora no edifício principal. São, contudo, pouco
utilizados.

Híbridos

Nesses casos, dois ou mais conceitos podem estar presentes em um mesmo aeroporto.

Além disso, é preciso observar que um terminal se divide em partes operacionais — compostas por saguões
de embarque, por posições de check-in e de raio-X, por salas de pré-embarque, por portões, por controles de
passaportes e por alfândegas, entre outras — e não operacionais, compreendendo lojas, restaurantes,
sanitários, bancos etc.

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O operacional de um aeroporto pode ser de processamento (posições de check-in, esteira de restituição de
bagagens, controle de passaportes, alfândega, raio-X etc.), de circulação (corredores, elevadores, escadas
rolantes etc.) e de espera (saguão, lojas, lanchonetes, restaurantes, salas de pré-embarque etc.) (ALVES,
2018).
Quanto ao tamanho de um terminal de embarque, este dependerá do objetivo do aeroporto e do nível de
conforto que será dado aos passageiros. Um nível de serviço alto necessita de 2,5 metros quadrados de
espaço para cada passageiro, quando o aeroporto é internacional; 2,2 metros quadrados, quando doméstico; e
1,8 metros quadrados, quando regional. Um nível de serviço bom necessita de 80% do dimensionamento de
metros quadrados por passageiro. Finalmente, o de nível regular precisa de 60% do dimensionamento de
metros quadrados por passageiro.
Após essas características gerais relacionadas aos terminais aeroportuários, aprofundaremos nossos estudos
em pontos importantes concernentes à relação entre os aeroportos e seus entornos.

3.2.1 Relacionamento urbano

A Constituição Brasileira de 1988, em seu art. 30, inciso VIII, apresenta que é de responsabilidade do
município a promoção e a adequação do ordenamento territorial (BRASIL, [2021]c). Desse modo, para
construir um aeródromo, é necessário, primeiramente, analisar as normas do plano diretor do município que
receberá a obra. Além disso, é preciso observar as normas de segurança do Comando Aéreo, que especifica,
além de outros pontos, o gradiente dos edifícios no entorno do aeroporto.
Pela Portaria n. 957/GC3, de 2015 (BRASIL, 2015), criada para uma melhor adequação do país às normas da
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), foi definida a altura máxima de 45 metros (contando a
partir da altura da pista) para as construções no entorno dos aeroportos, ou seja, aproximadamente 15
andares. Além da altura, a portaria definiu que essa regra deveria ser estendida para um raio de 4 mil metros
para os principais aeródromos do Brasil. Essa zona, denominada zona de proteção de um aeroporto, deve
conter planos para a aproximação, a decolagem e a transição de aeronaves, assim como para os casos em
que os pousos são interrompidos, entre outros.

Outro ponto a ser observado na construção de um aeródromo são as áreas de atração de aves, como
áreas costeiras e rios, depósitos de lixo e gramados, entre outras.

Em um aeródromo, o gerenciamento de aves pode classificar o controle como letal ou não letal.

O controle letal ocorre quando são usados outros animais, alçapões ou armas para o abatimento, o
que, embora mais eficiente, não é o correto.

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O controle não letal é feito por som (de predadores, de alerta e de estresse) e com o uso de repelentes
visuais (CDs e bonecos imitando aves predadoras, por exemplo).

Além do controle de aves, o projeto de um aeroporto deve definir políticas para a poluição do ar, aspecto que
não costuma ser muito considerado na área do aeroporto. A queima do querosene e dos combustíveis dos
carros de apoio e dos veículos em que os passageiros chegam no local, porém, gera grande incidência de
gases poluentes na atmosfera.
A poluição da água é vista como outro grande problema na implantação de um aeroporto. Os resíduos
produzidos pela operação aeroviária podem gerar assoreamento de rios, erosões e destruição da flora e da
fauna por conta da grande impermeabilização de grandes áreas.
A poluição sonora de um aeroporto, contudo, é a que mais traz consequências ao convívio pacífico entre o
empreendimento e a região em que ele está localizado. Uma das soluções para esse problema é a
modificação na tecnologia de construção de aeronaves e algumas modificações na operação, como maior
distribuição das viagens diurnas e noturnas (para não sobrecarregar um horário) e modificação das
aterrissagens e das decolagens (modificação de trajetórias).
Nesse sentido, alguns tipos de aeronaves mais antigas estão sendo proibidos de trafegar em aeroportos,
principalmente os internacionais, em virtude do som emitido. No Brasil, a aposentadoria de aeronaves antigas
foi feita gradativamente até o ano de 2012.

3.2.2 Acesso viário

O acesso viário a um aeroporto é dividido em três partes: acesso principal, acesso ao terminal de passageiros
e acesso ao estacionamento. Para os dimensionamentos das vias do aeroporto, é necessário considerar o
número de passageiros no horário de pico, fazendo uma pesquisa sobre o modo com que esses passageiros
chegam ao local, quantos passageiros há por veículo, se este é particular ou alugado, se são utilizados ônibus
e quantos passageiros há por ônibus. A projeção é feita para dez anos e a via é dimensionada para o 10º ano.
A capacidade ideal de uma via depende da velocidade em fluxo livre que o operador pretende atingir. Por
exemplo, em uma via de fluxo livre de múltiplas faixas, com velocidade de 50 quilômetros por hora, a
capacidade ideal é de 2 mil unidades de carros de passeio por hora e por faixa (ucp/h/faixa), enquanto que,
em uma via de 60 quilômetros por hora, a capacidade ideal é de 2.200 unidades de carros de passeio por hora
e por faixa.
Essa capacidade ideal é regida também pelo nível de serviço que o operador do aeroporto pretende atingir.
Segundo Albano (2016, p. 25), “A definição de diferentes classes atende à necessidade de adequação, de
forma econômica, do volume de tráfego misto previsto para cada situação em particular”. Assim, um nível de
serviço A ocorre quando o fluxo é livre, a densidade de trafego é baixa e os veículos circulam na velocidade

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dentro dos limites da via. O nível B se observa quando a velocidade é mais baixa que o limite da via, mas os
motoristas ainda conseguem fazer ultrapassagens. Já no nível C, as ultrapassagens são controladas. Os
níveis de serviço vão até o F.
Os acessos aos cinco maiores aeroportos brasileiros são feitos por vias próprias, construídas com o intuito de
ligá-los à cidade. Desse modo, quanto ao aeroporto de Guarulhos (SP), a Rodovia Hélio Smidt o liga à
Rodovia Ayrton Senna. O aeroporto do Galeão (RJ), por sua vez, fica localizado em uma ilha e tem como
acesso a Estrada do Galeão. Já para o aeroporto de Brasília, o acesso é feito pela Estrada Parque Aeroporto
(EPAR), enquanto o acesso ao aeroporto de Confins é feito pela LGM800 e o acesso ao aeroporto de
Congonhas, pela Avenida Washington Luís.

3.3 Normas e regulamentos


A regulação visa legitimar, segundo as instituições oficiais, as condições e os requisitos que devem ser
seguidos pelos operadores de um serviço. Os regulamentos podem ser leis, decretos e resoluções, por
exemplo. Para terem validade e serem seriamente seguidos, é necessário que sejam legais, de impacto social,
imparciais, claros e simples, bem como precisam ser adequados aos seus objetivos, racionais e serem as
melhores opções dos Poderes Executivos.
Em relação ao transporte aéreo, os regulamentos devem ser formulados de acordo com normas
internacionais, como as convenções de Varsóvia (de 1929, que une as regras do transporte aéreo em todo o
mundo); de Chicago (de 1946, que estabelece a Organização da Aviação Civil Internacional, ligada às
Organizações das Nações Unidas); e de Montreal (de 1999, que unifica as regras com foco na segurança e
nas aeronaves).
No Brasil, o transporte aeroviário é regulado pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, estabelecido pela Lei n.
7.565, de 19 de dezembro de 1986, e por legislações complementares (BRASIL, [2020]). Esse código é
aplicado em todo o território nacional, em voos domésticos e internacionais. As instituições criadas para o
ordenamento do transporte aéreo no Brasil são a Infraero, segundo consta na Lei n. 5.862, de 12 de dezembro
de 1972 (BRASIL, [2016]), e a ANAC, conforme a Lei n. 11.182, de 27 de setembro de 2005 (BRASIL, [2019]a).
Os decretos têm como função regulamentar uma lei. Nesse contexto, o Decreto n. 21.713, de 27 de agosto de
1946, promulga a Convenção sobre Aviação Civil Internacional, concluída em Chicago no dia 7 de dezembro
de 1944, e firmado pelo Brasil, em Washington, no dia 29 de maio de 1945. O Decreto n. 65.144, de 12 de
setembro de 1969, por sua vez, institui o Sistema de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica e dá outras
providências.
O Decreto n. 73.070, de 1º de novembro de 1973, aprova o regulamento do Fundo Aeronáutico e dá outras
providências, enquanto o Decreto n. 86.864, de 21 de janeiro de 1982, regulamenta o Decreto-Lei n. 1.896,
que dispõe sobre a utilização de instalações e de serviços destinados a apoiar e tornar segura a navegação
aérea. O Decreto n. 89.121, de 6 de dezembro de 1983, regula a Lei n. 6.009, de 26 de dezembro de 1973. Já

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os decretos n. 91.438, de 15 de julho de 1985, e n. 91.783, de 17 de outubro de 1985, dispõem sobre a
utilização e a exploração dos aeroportos e sobre as facilidades à navegação aérea, gerando alterações no
Decreto n. 89.121.
Quanto ao Decreto n. 92.319, de 23 de janeiro de 1986, este dispõe sobre o funcionamento, no país, de
empresas estrangeiras que têm por objeto a exploração do transporte aéreo e de serviços acessórios,
enquanto o Decreto n. 97.464, de 20 de janeiro de 1989, estabelece procedimentos para a entrada no Brasil e
para o sobrevoo do território brasileiro por aeronaves civis estrangeiras, que não estejam em serviço aéreo
internacional regular.
O Decreto n. 1.983, de 14 de agosto de 1996, institui, no âmbito do Departamento de Polícia Federal do
Ministério da Justiça e da Diretoria-Geral de Assuntos Consulares, Jurídicos e de Assistência a Brasileiros no
Exterior do Ministério das Relações Exteriores, o Programa de Modernização, Agilização, Aprimoramento e
Segurança da Fiscalização do Tráfego Internacional e do Passaporte Brasileiro (Promasp), bem como aprova
o regulamento de documentos de viagem.

Figura 2 - Airbus A320

Fonte: ansonsaw, iStock, 2021.

#PraCegoVer: fotografia de um modelo de aeronave Airbus A320 visto de baixo para cima, contendo
fuselagem branca e calda azul.
O Decreto n. 3.045, de 5 de maio de 1999, promulga o Acordo sobre Serviços Aéreos Sub-Regionais entre os
governos da República Federativa do Brasil, da República Argentina, da República da Bolívia, da República do
Chile, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, celebrado em Fortaleza, em 17 de
dezembro de 1996. Um ano depois, o Decreto n. 3.564, de 17 de agosto de 2000, dispõe sobre a estrutura e o
funcionamento do Conselho de Aviação Civil (Conac) e dá outras providências. Já o Decreto n. 3.720, de 8 de
janeiro de 2001, determina a observância das Normas e das Recomendações da Décima Edição do Anexo 9 à
Convenção de Aviação Civil Internacional.
Em 2006, é aprovado o Decreto n. 5.731, em 20 de março, que dispõe sobre a instalação e a estrutura
organizacional da ANAC, aprovando também o seu regulamento. No mesmo ano, o Decreto n. 5.745, de 4 de
abril, promulga o acordo entre o governo da República Federal do Brasil e o governo dos Estados Unidos para
a promoção da segurança da aviação.
Ainda em 2006, o Decreto n. 5.910, de 27 de setembro, promulga a Convenção para a Unificação de Certas
Regras Relativas ao Transporte Aéreo Internacional, celebrada em Montreal, em 28 de maio de 1999,

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enquanto o Decreto n. 5.978, de 4 de dezembro de 2006, dá nova redação ao Regulamento de Documentos
de Viagem a que se refere o anexo ao Decreto n. 1.983, de 14 de agosto de 1996, que instituiu o Promasp.
O Decreto n. 6.055, de 6 de março de 2007, dispõe sobre a criação da Delegação Permanente do Brasil junto
à OACI e dá outras providências. Já em 2009, é promulgado o Decreto n. 6.780, de 18 de fevereiro, que
aprova a Política Nacional de Aviação Civil (PNAC), e dá outras providências. No mesmo ano, o Decreto n.
6.932, de 11 de agosto, dispõe sobre a simplificação do atendimento público prestado ao cidadão, ratifica a
dispensa do reconhecimento de firma em documentos produzidos no Brasil, institui a Carta de Serviços ao
Cidadão e dá outras providências.
Em 2010, são aprovados dois decretos: o Decreto n. 7.168, de 5 de maio, que dispõe sobre o Programa
Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC), e o Decreto n. 7.205,
de 10 de junho, que trata do modelo de concessão para exploração do Aeroporto de São Gonçalo do
Amarante. No ano seguinte, o Decreto n. 7.476, de 10 de maio, aprova a Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS), das
Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança e das Gratificações de Representação pelo Exercício de
Função da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, altera dispositivos do Decreto n. 7.364, de
23 de novembro de 2010, e dá outras providências.
O Decreto n. 7.554, de 15 de agosto de 2011, dispõe sobre a coordenação das atividades públicas nos
aeroportos, institui a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero) e as Autoridades
Aeroportuárias. Finalmente, o Decreto n. 7.624, de 22 de novembro de 2011, dispõe sobre as condições de
exploração pela iniciativa privada da infraestrutura aeroportuária, por meio de concessão.
A aviação brasileira é também normatizada pelas Diretrizes de Segurança da Aviação Contra Atos de
Interferência Ilícita (DAVSEC), pelas Condições Especiais (CE/SC), pelas Instruções Suplementares (IS),
pelas Instruções de Aviação Civil (IAC), pelo Programa de Segurança Operacional Específico (PSOE), pelas
definições, regras de redação e unidades de medida para uso nos normativos da ANAC (RBAC) e pelos
manuais (MCA).

3.4 Tráfego aéreo, aerovias e aeronaves


O espaço aéreo brasileiro é dividido em inferior (do solo ou água até 7.500 metros de altura) e superior (a
partir de 7.500 metros de altura). Além disso, ele é composto por algumas zonas, apresentadas a seguir, que
facilitam o controle do tráfego aéreo, segundo a ANAC:

• Zona de Tráfego de Aeródromo (ATZ): espaço aéreo em torno do aeródromo para proteção do tráfego;

• Zona de Controle de Tráfego (CTR): espaço aéreo controlado que se estende do solo até um limite
superior especificado;

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• Área de Controle Terminal (TMA): área de controle situada geralmente na confluência de uma rota
especificada de acordo com a necessidade, para proporcionar serviços de tráfego aéreo, e nas
imediações de um ou mais aeródromos;

• Área de Controle (CTA): espaço aéreo controlado que se estende para cima a partir de um limite
especificado sobre o terreno;

• Área Superior de Controle (UTA): espaço aéreo controlado que se estende do solo até um limite
superior especificado.

Quanto às aerovias, estas são corredores imaginários que demarcam o itinerário e a altura em que as
aeronaves devem se movimentar. Elas também são divididas em superiores (em que trafegam jatos com
cabines pressurizadas) e inferiores (nas quais se movimentam aeronaves turboélice e helicópteros). O Brasil é
dividido em nove áreas, separadas em nove cartas de rotas superiores e nove cartas de rotas inferiores.

3.4.1 Aeronaves

De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (BRASIL, [2020], on-line), uma aeronave é “[...] todo
aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações
aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas”. Esses aparelhos são de propriedade de diversas
empresas aéreas, sendo as maiores frotas do mundo aquela pertencente à American Airlines, com 949
aeronaves, seguida da Delta Air Lines, com 884 aeronaves, e da United Airlines, com 760 aeronaves, todas
estadunidenses.
As partes que compõem uma aeronave são a asa, a fuselagem, a cauda e os motores. Assim, no que se
refere às asas de uma aeronave, estas podem ser fixas, como se observa em aviões, e rotativas, conforme as
asas presentes em helicópteros. Aeronaves de asas fixas têm formas e tamanhos diferentes. Elas podem ter
envergadura, bordas, bordo de ataque, enflechamento, configuração de altura e diedros diferentes.
A envergadura é o tamanho de uma asa, de uma ponta a outra. Essa medida é muito importante para a
configuração de um aeroporto, pois as pistas de pouso e de decolagem dependem também da medida de
envergadura da aeronave que se movimentará na pista. As bordas, por sua vez, podem ser arredondadas,
retas ou terem formato de ponta. Já os bordos de ataque — partes da asa que primeiramente entram em
contato com o ar — podem ser retos ou curvos.
O enflechamento é o ângulo que a asa forma em relação à fuselagem da aeronave, podendo ser positivo
(quando as asas têm formato de seta), neutro (quando as asas são retas) e negativo (quando as asas têm
formato de V). Já as configurações de altura da asa, em relação à fuselagem, são apresentadas a seguir.

Baixas
São horizontais e localizadas abaixo da fuselagem.

- 14 -
Em diedro
São localizadas abaixo da fuselagem, porém, têm um leve ângulo para cima.

Altas
São horizontais e posicionadas acima da fuselagem.

Médias
São horizontais e dispostas ao meio da fuselagem.

Gaivotas
São posicionadas pouco acima do meio da fuselagem, em formato diagonal para cima e, depois,
horizontal, lembrando as asas de uma gaivota.

Gaivotas invertidas
Posicionadas pouco abaixo do meio da fuselagem, em formato diagonal para baixo e, depois, horizontal.

Os diedros se referem aos ângulos das asas e podem ser retos, positivos, negativos e polidiedrais. Observa-
se um diedro positivo quando o ângulo da asa, em relação ao plano horizontal, é positivo, dando mais
estabilidade à aeronave. Quando a aeronave tem asas retas em relação ao plano horizontal, diz-se que seu
diedro é reto. Além disso, existem aeronaves com diedro negativo, como a Antonov 225, a Boeing C17 e a
Embraer KC390, cujas asas têm ângulo para baixo.
No que se refere à fuselagem, esta é a parte principal da aeronave. Assim, se as aeronaves fossem
comparadas ao corpo humano, seria possível considerar suas asas os membros superiores e sua fuselagem o
tronco. Uma fuselagem pode ser do tipo treliça (tubos de aço soldados), monocoque (formada por cavernas e
por revestimento externo) e semimonocoque (formada tanto por cavernas e por revestimentos como também
por reforço de tubulação).
A cauda de uma aeronave é formada por três partes: cone, superfícies fixas e superfícies móveis. O cone é a
parte do acabamento da fuselagem. Já as superfícies fixas dão estabilidade à aeronave, enquanto as móveis
dão direcionamento a ela. Ambas podem ser tanto horizontais quanto verticais.

- 15 -
O trem de pouso é o sistema que tem como objetivo apoiar a aeronave no chão e auxiliar no deslocamento.
Existem dois tipos de trem de pouso: triciclo e convencional. O triciclo tem duas rodas principais e uma na
frente, sendo muito comum em grandes aeronaves. Já o convencional tem duas rodas principais e uma
pequena roda atrás, cujo objetivo é sustentar o peso da cauda. Ele é mais comum em pequenas aeronaves.
Além disso, as aeronaves têm um sistema de propulsão, que é formado por um motor e por hélices. O objetivo
principal do motor é colocar e manter as hélices em movimento. Dependendo do número de motores, as
aeronaves podem ser monomotores, bimotores e multimotores.
As aeronaves também podem ser classificadas em classes: Classe 1 (monomotores, multimotores, terrestres,
anfíbios, giroplanos, helicópteros, dirigíveis e balões livres, entre outras); Classe 2 (aviões, aeronaves de asa
rotativa, planadores, balões, aviões terrestres, hidroaviões etc.); e Classe 3 (helicópteros). Elas também estão
vinculadas aos aeródromos, nos quais podem se movimentar, dependendo do código de referência do local.

3.4.2 Estudo de caso: aeroporto Governador André Franco


Montoro (Guarulhos)

Inaugurado em 1985, o aeroporto de Guarulhos está localizado no estado de São Paulo, a 25 quilômetros do
centro da cidade de São Paulo. Seu acesso é feito pela Rodovia Ayrton Senna (SP-070) e pela Rodovia Hélio
Smidt (SP-019). Atualmente, é considerado um aeroporto categoria III-A e opera 24 horas por dia. Tem uma
área de 11,9 milhões de metros quadrados, sendo a área de pátio de 975,5 mil metros quadrados. Tem
também duas pistas: a 09R/27L, com três quilômetros de comprimento, e a 09L/27R, com 3,7 quilômetros de
comprimento, ambas com 45 metros de largura. O pátio de táxi é de 485 mil metros quadrados. O
estacionamento para aeronaves tem 123 posições com 45 pontes de embarque. São 47 slots (direito/vagas de
pouso ou decolagem) por hora (AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO – GUARULHOS, [2021]a).
O aeroporto conta com uma linha especial de ônibus, ponto final no Terminal 2, em que o passageiro pode se
deslocar para o aeroporto de Congonhas, para a Praça da República, para o Terminal Rodoviário do Tietê e
da Barra Funda, e para o circuito de hotéis da Avenida Paulista e da rua Augusta. Conta também com linhas
regulares da cidade de Guarulhos e com duas linhas de empresas de ônibus intermunicipais que fazem
transporte para as cidades de Bertioga, de São Sebastião, de São José dos Campos, de Maresias, de
Boiçucanga, da Barra do Una, de Riviera, de Caraguatatuba, de Ubatuba, de Santos, de São Vicente e da
Praia Grande, presentes no estado de São Paulo, bem como de Juiz de Fora e de Caxambu, cidades do
estado de Minas Gerais (AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO – GUARULHOS, [2021]a).
Guarulhos é considerado o maior aeroporto do Brasil, tendo 359 balcões de check-in (34 no Terminal 1; 217
no Terminal 2; e 108 no Terminal 3), com 89 portões de embarques (5 no Terminal 1, 50 no Terminal 2 e 34 no
Terminal 34). Tem capacidade para receber aeronaves A, B, C, D, E e F, incluindo as gigantes 747-800 e
A380, e o edifício da garagem, inaugurado em 2013, tem oito andares, 84 mil metros quadrados de área
construída e capacidade para 2.644 veículos (AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO –
GUARULHOS, [2021]a).

- 16 -
Em relação ao controle de qualidade do serviço prestado no aeroporto, Guarulhos tem 100% dos passageiros
em espera com até 15 minutos, sendo um tempo de resposta de menos de 30 minutos em caso de embarque
e de desembarque de passageiros com necessidade de assistência especial. A capacidade dinâmica do
aeroporto é de 4.561 passageiros/hora embarcando e 5.050 passageiros/hora desembarcando em voos
internacionais. Já em voos domésticos, há capacidade de 5.543 passageiros/hora embarcando e 5.576
passageiros/hora desembarcando (AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO – GUARULHOS, [2021]
a).
No ano de 2020, o aeroporto movimentou 155.912 aeronaves, sendo 126.185 em voos domésticos e 29.727
em voos internacionais, conforme mostra a figura a seguir.

Figura 3 - Movimentação de aeronaves no Aeroporto de Guarulhos ao longo dos meses do ano de 2020

Fonte: Elaborada pela autora, baseada em AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO – GUARULHOS, [2021]c.

#PraCegoVer: gráfico de movimentação de aeronaves no aeroporto de Guarulhos ao longo de 2020,


diferenciando voos domésticos de internacionais. No eixo x, são evidenciados os meses, de janeiro a
dezembro, e no eixo y, constam os números relativos às movimentações.
Os períodos identificados como de alta temporada no Brasil ocorrem na segunda quinzena de dezembro até a
primeira quinzena do mês de março e no mês de julho. Conforme se pode identificar no gráfico anterior, os
voos domésticos seguem a tendência desses períodos, sendo o mês de abril, pós-férias, o mês com menor
movimentação, e o mês de janeiro, o de maior movimentação. Já em voos internacionais, mesmo com um leve
aumento em períodos de alta temporada, a movimentação de aeronaves segue estável ao longo do ano.
A movimentação de passageiros em 2020, cujo montante foi de 20.322.520 passageiros (sendo 16.098.240 de
voos domésticos e 4.224.280 de voos internacionais), condiz com a movimentação de aeronaves, conforme
aponta a figura a seguir.

Figura 4 - Movimentação de passageiros no aeroporto de Guarulhos ao longo do ano de 2020

- 17 -
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO – GUARULHOS, [2021]c.

#PraCegoVer: gráfico de movimentação de aeronaves no aeroporto de Guarulhos ao longo de 2020,


diferenciando voos domésticos de internacionais. No eixo x, são evidenciados os meses, de janeiro a
dezembro, e no eixo y, constam os números de passageiros, em milhões.
Comparando o movimento de aeronaves de voos domésticos em Guarulhos, no ano de 2020, com os
movimentos observados nos aeroportos de Brasília e do Galeão (RJ), é possível verificar a grande capacidade
de movimentação do aeroporto situado no estado de São Paulo.

Figura 5 - Comparação de movimentação de aeronaves entre os aeroportos de Guarulhos, de Brasília e do Galeão ao longo de 2020

Fonte: Elaborada pela autora, baseada em AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO – GUARULHOS, [2021]c; AEROPORTO
INTERNACIONAL DE BRASÍLIA, [2021]; CGNA, 2021.

#PraCegoVer: gráfico de comparação de movimentação de aeronaves entre os aeroportos de Guarulhos, de


Brasília e do Galeão ao longo de 2020. No eixo x, são evidenciados os meses, de janeiro a dezembro, e no
eixo y, constam os números de movimentações.
O segundo maior aeroporto do Brasil é o de Congonhas, situado na cidade de São Paulo. Nele, a
movimentação de aeronaves também é grande. Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
(CGNA, 2021), no ano de 2020, Congonhas movimentou 5.152.853 passageiros. O comparativo mês a mês
com o aeroporto de Guarulhos pode ser visto na figura a seguir.

Figura 6 - Comparação de movimentação de passageiros entre os aeroportos de Guarulhos e de Congonhas ao longo de 2020

- 18 -
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO – GUARULHOS, [2021]c; CGNA, 2021.

#PraCegoVer: gráfico de comparação de movimentação de passageiros entre os aeroportos de Guarulhos e


de Congonhas ao longo de 2020. No eixo x, são evidenciados os meses, de janeiro a dezembro, e no eixo y,
constam os números de passageiros.
É nítida a diferença de movimentação entre os aeroportos. Assim, com esse estudo, é possível notar a
magnitude do aeroporto de Guarulhos e a importância dele para o transporte aéreo brasileiro.

- 19 -
Encerramento
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:

• compreender conceitos e conhecer características


dos aeroportos e dos sistemas aeroportuários;

• identificar os códigos de referência de aeroportos


quanto ao serviço e às características da pista;

• analisar conceitos relativos aos terminais


aeroportuários;

• conhecer as normas básicas aeroviárias, as


características do transporte aéreo, as aeronaves e
as aerovias;

• observar um estudo de caso e as formas de


tabulação dos dados da pesquisa.

- 20 -
AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA. Estatísticas. Consórcio Inframérica Aeroportos, Brasília,
[2021]. Disponível em: https://www.bsb.aero/br/o-aeroporto/dados-operacionais/estatisticas/?a=2018&m=5.
Acesso em: 21 abr. 2021.
AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO - GUARULHOS. Institucional. GruAirport, Guarulhos,
[2021]a. Disponível em: https://www.gru.com.br/pt/institucional. Acesso em: 21 abr. 2021.
AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO - GUARULHOS. Movimentação aeroportuária. GruAirport,
Guarulhos, [2021]b. Disponível em: https://www.gru.com.br/pt/institucional/informacoes-operacionais
/movimentacao-aeroportuaria. Acesso em: 21 abr. 2021.
AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO - GUARULHOS. Informações operacionais. GruAirport,
Guarulhos, [2021]c. Disponível em: https://www.gru.com.br/pt/institucional/informacoes-operacionais. Acesso
em: 21 abr. 2021.
ALBANO, J. F. Vias de Transporte. Porto Alegre: Bookman, 2016.
ALVES, C. J. P. Terminal de passageiros. São José dos Campos: Instituto Tecnológico de Aeronáutica, 2018.
BRASIL. Decreto n. 21.713, de 27 de agosto de 1946. Promulga a Convenção sobre Aviação Civil
Internacional, concluída em Chicago a 7 de dezembro de 1944 e firmado pelo Brasil, em Washington, a 29 de
maio de 1945. Brasília, DF: Presidência da República, 1946. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03
/decreto/1930-1949/d21713.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 65.144, de 12 de setembro de 1969. Institui o Sistema de Aviação Civil do Ministério da
Aeronáutica e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1969. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D65144.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 73.070, de 01 de novembro de 1973. Aprova o Regulamento do “Fundo Aeronáutico” e
dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1973. Disponível em: https://www2.camara.leg.
br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-73070-1-novembro-1973-421506-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso
em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 86.864, de 21 de janeiro de 1982. Regulamenta o Decreto-Lei n. 1.896, que dispõe sobre
a utilização de instalação e serviços destinados a apoiar e tornar segura a navegação aérea. Brasília, DF:
Presidência da República, 1982. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1980-
1984/D86864.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.

- 21 -
BRASIL. Decreto n. 89.121, de 6 de dezembro de 1983. Regula a Lei n. 6.009, de 26 de dezembro de 1973,
alterada pelo Decreto-Lei n. 2.060, de 12 de setembro de 1983, que dispõe sobre a utilização e a exploração
dos aeroportos e das facilidades à navegação aérea. Brasília, DF: Presidência da República, 1983. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1980-1984/D89121.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 91.438, de 15 de julho de 1985. Altera dispositivo do Decreto n. 89.121, de 6 de
dezembro de 1983, que dispõe sobre a utilização e a exploração dos aeroportos e das facilidades à
navegação aérea. Brasília, DF: Presidência da República, 1985a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br
/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/D91438.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 91.783, de 17 de outubro de 1985. Altera dispositivos do Decreto n. 89.121, de 6 de
dezembro de 1983, que dispõe sobre a utilização e a exploração dos aeroportos e das facilidades à
navegação aérea. Brasília, DF: Presidência da República, 1985b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br
/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/D91783.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 92.319, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre o funcionamento, no país, de empresas
estrangeiras que têm por objeto a exploração do transporte aéreo e de serviços acessórios. Brasília, DF:
Presidência da República, 1986. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989
/D92319.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 97.464, de 20 de janeiro de 1989. Estabelece procedimentos para a entrada no Brasil e
o sobrevoo de seu território por aeronaves civis estrangeiras, que não estejam em serviço aéreo internacional
regular. Brasília, DF: Presidência da República, 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03
/decreto/1980-1989/d97464.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 1.983, de 14 de agosto de 1996. Institui, no âmbito do Departamento de Polícia Federal
do Ministério da Justiça e da Diretoria-Geral de Assuntos Consulares, Jurídicos e de Assistência a Brasileiros
no Exterior do Ministério das Relações Exteriores, o Programa de Modernização, Agilização, Aprimoramento e
Segurança da Fiscalização do Tráfego Internacional e do Passaporte Brasileiro (Promasp), e aprova o
Regulamento de Documentos de Viagem. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/D1983.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 3.045, de 05 de maio de 1999. Promulga o Acordo sobre Serviços Aéreos Sub-Regionais
entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República Argentina, da República da Bolívia, da
República do Chile, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, celebrado em Fortaleza,
em 17 de dezembro de 1996. Brasília, DF: Presidência da República, 1999. Disponível em: https://www.anac.
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Recomendações da Décima Edição do Anexo 9 à Convenção de Aviação Civil Internacional. Brasília, DF:
Presidência da República, 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3720.htm.
Acesso em: 21 abr. 2021.

- 22 -
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da ANAC, aprovando também o seu regulamento. Brasília, DF: Presidência da República, 2006a. Disponível
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do Brasil e o governo dos Estados Unidos para a promoção da segurança da aviação, celebrado em Brasília,
em 23 de março de 2004. Brasília, DF: Presidência da República, 2006b. Disponível em: https://legislacao.
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BRASIL. Decreto n. 5.978, de 4 de dezembro de 2006. Dá nova redação ao Regulamento de Documentos de
Viagem a que se refere o Anexo ao Decreto no 1.983, de 14 de agosto de 1996, que instituiu o Programa de
Modernização, Agilização, Aprimoramento e Segurança da Fiscalização do Tráfego Internacional e do
Passaporte Brasileiro - PROMASP. Brasília, DF: Presidência da República, 2006d. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5978.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
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Brasil junto à Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), e dá outras providências. Brasília, DF:
Presidência da República, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007
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BRASIL. Decreto n. 6.780, de 18 de fevereiro de 2009. Aprova a Política Nacional de Aviação Civil (PNAC) e
dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2009a. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6780.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 6.932, de 11 de agosto de 2009. Dispõe sobre a simplificação do atendimento público
prestado ao cidadão, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma em documentos produzidos no Brasil,
institui a “Carta de Serviços ao Cidadão” e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República,
2009b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6932.htm. Acesso
em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 7.168, de 5 de maio de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de Segurança da
Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC). Brasília, DF: Presidência da República, 2010a.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7168.htm. Acesso em: 21
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do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Brasília, DF: Presidência da República, 2010b. Disponível em:
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dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS), das Gratificações de
Exercício em Cargo de Confiança e das Gratificações de Representação pelo Exercício de Função da
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, altera dispositivos do Decreto n. 7.364, de 23 de

- 23 -
novembro de 2010, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011a. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7476.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 7.554, de 15 de agosto de 2011. Dispõe sobre a coordenação das atividades públicas
nos aeroportos, institui a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias - CONAERO e as Autoridades
Aeroportuárias. Brasília, DF: Presidência da República, 2011b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br
/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7554.htm. Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL. Decreto n. 7.624, de 22 de novembro de 2011. Dispõe sobre as condições de exploração pela
iniciativa privada da infraestrutura aeroportuária, por meio de concessão. Brasília, DF: Presidência da
República, 2011c. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7624.htm
. Acesso em: 21 abr. 2021.
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espaço aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas, e dá
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Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1970-
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