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SISTEMA

AEROVIÁRIO
Prof.a Me. Moises de Araujo

2022
Modais de transporte no Brasil
❑ Rodoviário: aquele feito por caminhões, carretas, boggies, carros, treminhões.
❑Ferroviário: Realizado nas ferrovias por trens , compostos de vagões puxados por
locomotivas.
❑ Aquaviário/ marítmo/hidroviário/cabotagem.
❑Marítimo: todas as cargas transportadas por embarcações através de mares e
oceanos.
❑Hidroviário: também denominado de fluvial, ou lacustre, o que transporta
embarcações por rios, lagos ou lagoas
❑ Cabotagem: navegação entre portos do mesmo país (costa navegável 10000km)
❑ Aeroviário: realizado por aeronaves
❑ Dutoviário: produtos transportados por meio de dutos.
*Adequados a cada tipo de operação(tipo, frequência, tempo, valor, ...)
HISTÓRICO
Santos Dumont 1906 – aeroplano – Paris
• 2m/3m altura por 60 km
• Circuito pré-estabelecido
Irmãos Wright - 1903
Edmonde Planchut – 1911 – Rio de Janeiro
HISTÓRICO
1922 – primeiro voo intercontinental – S. Cabral e G. Coutinho
1927 – Hidroviário Jahú
Início da aviação comercial Brasileira – Hidroavião Atlântico VARIG
Linha Lagoa (Porto Alegre – Pelotas –Rio Grande) 270km – Bote Voador
HISTÓRICO
1929 – NYRBA – New York – Rio – Buenos Aires
NYRBA do Brasil – Belém, Rio e Santos (linhas semanais)
Pan Air do Brasil até 1965
1975 – Brasil atrasado na área em mais de 20 anos. (Rodrigues,1975)

Função: estimular relações econômicas e a movimentação de


pessoas e mercadorias, seja no pais ou fora dele, mesmo com
gargalos na infraestrutura
ASPECTOS
IMPORTANTES
2005 - 0,4% da matriz de cargas
2,5% da matriz de passageiros (crescente desde 1994).

(... ) Representando, por seus atributos, uma opção cada vez mais
relevante na escolha de pessoas e empresas por um meio de
transporte rápido e confiável. Isto sem citar sua importância para a
integração nacional, fator estratégico para uma nação que necessita
melhorar seus meios de acesso a diversas localidades. (CNT, 2006).

Economia: mercado domestico e internacional 14,3 bilhões, ou 0,6% do PIB de 2007


ASPECTOS
IMPORTANTES
•Transporte aéreo de passageiros é medido por dois indicadores de mercado:
• ASK: assentos-quilómetros ofertados. É a soma dos produtos obtidos ao multiplicar-se o numero de
assentos oferecidos (colocados disponíveis para venda) em cada etapa de voo pela distancia da etapa
(1 passageiro - quilómetro é o mesmo que 1 assento disponível para voar 1 quilómetro).

• RPK - passageiro quilómetro pago transportado (em inglês, Revenue-Passenger Kilometers). O RPK é
o produto de passageiro pago e distancia em quilómetros de cada voo.

1970 - 4 e 2 Milhões
2007 – 60 e 40 bilhões
ASPECTOS
IMPORTANTES
• 2:1 - 2% de crescimento do tráfego aéreo são advindo de 1% do
crescimento do PIB (Oliveira, 2009).
• Períodos de recessão
• Grandes variações, diretamente ligadas a economia.
• Segurança:
ASPECTOS
IMPORTANTES
• Amazônia, necessidade de integração
• Credibilidade e confiabilidade
• Acidentes 2006 – TAM CONGONHAS
• Apagão aéreo 2006 e 2007
VANTAGENS E
DESVANTAGENS
Vantagens
• É o transporte mais rápido e seguro;
• Não necessita embalagem reforçada, pois seu manuseio é mais cuidadoso;
• São menores os custos com seguro, estocagem e embalagem.
• Mais viável para remessa de amostras, brindes, bagagem desacompanhada,
partes e peças de reposição, mercadoria perecível, animais, etc.
Desvantagens
• Menor capacidade de carga;
• Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.
FRETE
Calculado a partir do peso ou do volume ( o que proporcionar maior valor)

Relação IATA (peso/volume): 1 kg = 6000 cm3 ou 1 ton = 6 m3

• tarifa normal - aplicada aos transportes de até 45 kg;


• tarifa de quantidade - para pesos superiores a 45 kg;
• tarifa classificada - % adicionado ou reduzido da tarifa (depende da carga)
• tarifas especificas de carga (specific commodity rates) – reduzidas, pontos regulares
• tarifas ULD (Unit Load Device) – domicilio a domicilio
Frete pré pago ou a pagar
INFRAESTRUTURA
1. Aerovias
• Superiores 24.500pés (7450m)
• Inferiores (abaixo deste limite)
*limite de controle 22.000pés (6700m) – voo visual.

2. Terminais de passageiros e cargas


3. Sistema de controle de tráfego aéreo
INFRAESTRUTURA
1. AEROVIAS
Proporção da atmosfera que sobrepõe ao território do pais,
incluindo o território marítimo, indo desde o nível do solo/mar até
100km.

Designadas por letras A, B, G, R, L W ou Z, seguidas de números.


ExG676
U(UPPER); K (KOPTER) rotas de helicopteros e S (SUPERSONIC).
INFRAESTRUTURA
2. CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO
Grande quantidade de voos.
Nacionais, internacionais, particulares e militares.

Controle:
Pessoas + equipamentos de
alta precisão

Monitoramento de cada aeronave, mesmo que fora da visão


Controle de tráfego aéreo - aeronaves no solo e no ar, a fim de ter um
trafego seguro, ordenado e rápido. Autorizações de voo (rota, altitude e
velocidade)
INFRAESTRUTURA
2. CONTROLE DO TRÁFEGO
AÉREO
Garantia de voo seguros, regulares
e eficazes, respeitando as
condições de clima e operacionais
da aeronave.
Padrões da OACI – organização de
aviação civil internacional.
Torres de controle + Centro de
controle de rota CINDACTA
Cobertura de radares no Brasil, em 20mil pés
INFRAESTRUTURA
2. CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO
1. Radares.
Responsáveis por mostrar o que não se pode enxergar.
Localização e abrangência (pontos altos)
Classificação
• Primários (localização)
• Secundários (altitude das aeronaves)
*Transponder
- Deslocamento em condições desfavoráveis
- Precisão - PAR
INFRAESTRUTURA
2. CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO
1. Radares.
INFRAESTRUTURA
2. CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO
2.2 Computadores
• Captadores e sistematizadores de toda a tecnologia (estudo e análise dos
planos de voo, visualização dos radares e posicionamento no ar)
• Utilização de rádio
• Alta frequência
• Frequência muito alta (118 a 138MHz) – desimpedimento de áreas e locais mais próximos
aos terminais.
• Frequências alternativas.
INFRAESTRUTURA
3. TERMINAIS AEROVIÁRIOS
Código Brasileiro de Aeronáutica – Lei 7.565/1986: Aeródromos
• Aeródromos
• Civis
• Militares
• Privado
• Publico
• Aeroporto (publico + instalações + emb e des)
• Helipontos
• Públicos (Heliporto)
• Privados
INFRAESTRUTURA
3. TERMINAIS AEROVIÁRIOS
• Aeroportos
• Agencia Nacional de Aviação Civil – ANAC
1. Quanto a valores: 4 diferentes classificações
• Aeroportos e Tarifas (https://www.infraero.gov.br/images/stories/Tarifas/2016/
tarifario_port_2016.pdf)
2. Quanto ao tipo de embarques e desembarques (pessoas e cargas)
• Nacionais (96%)
• Internacionais (4%)
INFRAESTRUTURA

Aeroportos com mais decolagens, segundo a natureza das operações(2010)

Movimento dos
principais aeroportos,
brasileiros (2010)
Guarulhos Congonhas
INFRAESTRUTURA -
NACIONAL

-Transporte Regular: voo efetuado com existência de HOTRAN


assim definido pela ANAC.
-Transporte Não Regular: voo comercial efetuado sem a
existência de HOTRAN.
INFRAESTRUTURA -
NACIONAL
INFRAESTRUTURA – SÃO LUIS
INFRAESTRUTURA – SÃO LUIS
INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
Necessárias na criação de aeroportos:

• número, orientação e altitude das pistas;


• comprimento, largura, pavimento e capacidade de suporte das mesmas;
• pistas de taxiamento de aeronaves e pátios para seu estacionamento;
• iluminação de pistas e equipamentos fixos de aproximação;
• radares de localização e aproximação; equipamentos de radiocomunicação;
• edifícios de administração, embarque, desembarque e armazenagem;
• serviços alfandegários, de controle sanitário e de polícia de fronteira;
• tancagem, serviços de abastecimento, de bombeiros e de socorro pessoal de
emergência;
• hangares para aeronaves, oficinas de reparação e manutenção, etc.
INFRAESTRUTURA

(a) Pista simples; (b) Pistas paralelas; (c) Pistas em V aberto; (d) Pistas cruzadas
VFR:99 operações de aeronave por hora.
IFR: 42 a 56 operações de aeronave por hora.
INFRAESTRUTURA
GESTÃO
DAC- 1999
ANAC – Lei 11.182/2005 (autarquia)
• Autarquia
• Atribuições:
1. Regular e fiscalizar as atividades de aviação civil
2. Infraestrutura aeronáutica e aeroportuária.
• Gerencias Regionais
• Governo Federal
GESTÃO
ANAC
Regulação técnica
• Segurança dos usuários
• Regulamentação sobre a certificação e
fiscalização da indústria aeronáutica
(segurança e treinamento de mão de obra)
Regulação econômica
• Monitoramento e intervenções do mercado
• Empresas e operadores dos aeródromos

*investigação de acidentes, controle do espaço aéreo (CENIPA e DECEA)


GESTÃO
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária –
INFRAERO
• Vinculada a secretaria de aviação civil
• 66 aeroportos; 34 terminais de logística de cargas
➢ Monopólio
➢ Concessão ou autorização, a exploração do aeroporto.
➢ Exploração por empresa publica
➢ Exploração por estados ou municípios
➢ Concessão ou autorização
GESTÃO
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária –
INFRAERO
• Vinculada a secretaria de aviação civil
• 66 aeroportos; 34 terminais de logística de cargas
➢ Monopólio
➢ Concessão ou autorização, a exploração do aeroporto.
➢ Exploração por empresa publica
➢ Exploração por estados ou municípios
➢ Concessão ou autorização
GESTÃO
LEIS
Portaria n° 1.141/GM5 - DEZ 87- Dispõe sobre Zonas de Proteção e
Aprova o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, o
Plano Básico de Zoneamento de Ruído, o Plano Básico de Zona de
Proteção de Helipontos e o Plano de Zona de Proteção de Auxílios à
Navegação Aérea e dá outras providências.
•Portaria n° 1.230/GM5 - OUT 79 - Altera dispositivos das
Instruções para Operações de Helicópteros e para Construção e
Utilização de Helipontos ou Heliportos, aprovados pela Portaria no
18/GM-5, de 1974.
TIPOS DE VEÍCULOS

(a) Militar; (b) Geral; (c) comercial


TIPOS DE VEÍCULOS

(a) Full Pax; (b) Combi; (c) All cargo


TIPOS DE VEÍCULOS
TIPOS DE VEÍCULOS

(a) ATR-42 – helice; (b) Embraer CBA-123-turboélice; (c) Vector Embraer 175-2 turbina
(d)MD-11 – 3 turbinas; (e) A380 – 4 turbinas; (f) Antov AN 225 – 6 turbinas
REFERENCIAS
RAIA, A. Material de apoio da disciplina de Transportes
contemporâneos. Engenharia Civil. UFSCar. 2012.
VALENTE A. M. Notas de Aula da disciplina de Sistemas de
Transporte. Departamento de Engenharia Civil. UFSC. 2013-1
ANAC – AGENCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (
http://www.anac.gov.br/)
INFRAERO AEROPORTOS (http://www.infraero.gov.br/)
CNT – Confederação Nacional do transporte (
http://www.cnt.org.br/)

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