Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
No decorrer da Segunda Guerra Mundial, com o acirramento dos ataques de submarinos do eixo aos navios brasileiros e aliados em nossas águas
territoriais, o governo norte-americano cedeu à FAB, em janeiro de 1943, sete hidroaviões Consolidated PBY-5, para utilização em missões de
patrulhamento e antissubmarino. Os aparelhos eram provenientes de esquadrões norte-americanos que já operavam no Brasil e foram entregues
por pilotos norte-americanos para a FAB, no Rio de Janeiro/GB, onde foi aprimorado o treinamento operacional das tripulações brasileiras, pois,
alguns pilotos já haviam voado o equipamento nos Esquadrões VP americanos.
Essas aeronaves foram distribuídas estrategicamente pelo território nacional, sendo três (BuNo USN 08165, 08166 e 08300) destinadas para o 7º
Regimento de Aviação, sediado naBase Aérea de Belém/PA, no Bairro do Souza em Belém/PA, outras três (BuNo USN 08185, 08186 e 08242)
para a Unidade Volante do Galeão, sediada na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro/GB, e, a sétima (BuNo USN 08243) destacada para o
14º Corpo de Base Aérea de Florianópolis, em Florianópolis/SC. Foram matriculados, inicialmente, como PA-01 a PA-06 e P-4 (que era
possivelmente uma matrícula herdada da U. S. NAVY), passando, logo em seguida, para as matrículas de FAB 01 a FAB 07.
Após a guerra, os Catalinas da FAB receberam novas matrículas, sendo inseridos no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945.
Assim, os aparelhos PBY-5 (hidros) receberam as matrículas de 6500 a 6506 e os PBY-5A (anfíbios) as matrículas de 6507 a 6521. Independente
de variante, todos foram designados na FAB como PA-10 (P=Patrulha e A=Anfíbio) e, em alguns casos, somente PBY-5 ou PBY-5A. Com o
objetivo de organizar as unidades de patrulha na FAB, o Decreto-Lei N.º 6.796, de 17 de agosto de 1944, criou duas Unidades Aéreas de
Patrulha: o 1º Grupo de Patrulha, sediado naBase Aérea de Belém/PA, no Bairro do Souza em Belém/PA, e o 2º Grupo de Patrulha, com sede
na Base Aérea do Galeão, sendo este uma evolução da Unidade Volante do Galeão. A partir de 20 de dezembro de 1944, este e os outros cinco
PBY-5 (hidro) orgânicos da FAB foram integrados ao 1º Grupo de Patrulha, em Belém/PA, tendo em vista que o PA-10 07 do 14º Corpo de
Base Aérea de Florianópolis havia se acidentado, em 04 de abril de 1944, e foi substituído por uma aeronave PBY-5A.
Com a reformulação da sistemática de designação de Unidades Aéreas da FAB, adotada a partir de março de 1947, o 1º Grupo de Patrulha foi
transformado no 1º Esquadrão do 2º Grupo de Aviação (1º/2º GAV), de acordo com o Aviso n.º 5, de 1º de abril de 1947. A nova Unidade
também recebeu a incumbência de ser a responsável por ministrar a instrução de Aviação de Patrulha na FAB, formando, anualmente, os novos
pilotos de patrulha para a Força Aérea Brasileira.
O Núcleo de Parque de Aeronáutica de Belém (NuPARAER/BE) passou a ser o estabelecimento industrial que realizava as grandes revisões
nos Catalina, evitando, assim, que esses lentos aviões tivessem que ser deslocados para o Rio de Janeiro, pois o Parque de Aeronáutica dos
Afonsos (PAAF) foi o primeiro Parque responsável pelas suas revisões.
Até o ano de 1958, os PBY-5 da FAB foram sendo gradativamente descarregados do inventário por perda total em acidente ou por não ser
recomendável a sua recuperação.
*****************************************************
Cedido à FAB, em janeiro de 1943, pelo governo norte-americano, e distribuído para o 7º Regimento de Aviação, sediado naBase Aérea de
Belém/PA, no Bairro do Souza em Belém/PA. No recebimento, pela FAB, em janeiro de 1943, recebeu a matrícula PA-01 e, logo em seguida, a
de FAB 01 (o da foto acima).
Acidentado, por volta das 07:30P de 31/10/1953, no rio Tocantins, a oito quilômetros da cidade de Marabá/PA, durante missão, tendo como
vítimas fatais os:
Descarga do Inventário da FAB: 19/10/1954 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
***************************************************************************
Cedido à FAB, em janeiro de 1943, pelo governo norte-americano, e distribuído para o 7º Regimento de Aviação, sediado naBase Aérea de
Belém/PA, no Bairro do Souza em Belém/PA. No recebimento, pela FAB, em janeiro de 1943, recebeu a matrícula PA-02 e, logo em seguida, a
de FAB 02 (o da foto acima).
AFUNDAMENTO DO SUBMARINO ALEMÃO U-199:
No início do mês de julho de 1943, o submarino alemão U-199, comandado pelo Capitão Hans Werner Kraus, começou a atuar no litoral do
Estado do Rio de Janeiro, dentro de um programa estabelecido pelo almirantado alemão de afundar os navios mercantes que saiam do porto do
Rio de Janeiro, levando matéria-prima para os Estados Unidos ou recebendo material e equipamentos daquele país. O U-199 era o que havia de
mais moderno em termos de submarino da marinha alemã, pois já incorporava as experiências da guerra até então. Deslocava 1.200 toneladas,
tinha uma autonomia de 44 mil km, era tripulado por 61 homens e possuía canhões de 37 mm e de 20 mm antiaéreos no convés, bem como
metralhadoras de grosso calibre para a sua autodefesa. Na noite de 03 de julho, o U-199 abateu um PBM-3 Mariner do VP-74 da U. S. NAVY,
que atuava desde a Base Aérea do Galeão. Prosseguindo em sua missão, em 24 de julho, afundou o mercante inglês Henzada e no dia 27 o navio
cargueiro norte-americano Charles Peale, que navegava a cerca de 80 km ao sul da cidade do Rio de Janeiro. Como a atuação do U-199 era
monitorada pelo sistema de defesa norte-americano e brasileiro, o seu destino foi traçado em 31 de julho, quando navegava na superfície a 100
km ao sul do Rio de Janeiro e preparava-se para atacar o comboio JT3, constituído por cerca de 20 navios mercantes que seguiam para os Estados
Unidos. Ao ser detectado, foi lançado um primeiro ataque com um avião PBM-3 Mariner do VP-74, comandado pelo Tenente Smith, que lançou
duas bombas de profundidade e efetuou várias rajadas com suas metralhadoras. Esse primeiro ataque acarretou danos ao leme de profundidade do
submarino, impedindo-o de submergir, mas não o suficiente para colocá-lo fora de ação. O segundo ataque foi realizado por um aparelho
Lockheed A-28A Hudson da FAB, pertencente à Unidade Volante do Galeão (UVG), que empregou duas bombas MK17 e utilizou as
metralhadoras .30 de nariz. As bombas caíram apenas próximas do submarino, mas, o uso das metralhadoras, em dois sobrevôos, ocasionou
muitas baixas nos operadores mais experientes das armas antiaéreas do convés do submarino. Porém, o destino do U-199 foi decidido pelo PBY-
5 Catalina da FAB, matriculado PA-02 e pilotado pelo 2º Tenente-Aviador Alberto Martins Torres, que foi acionado pelo Major José Kahl Filho,
o então Comandante da UVG. O PA-02 estava executando uma missão de varredura nas proximidades de Cabo Frio e se dirigiu à área onde se
encontrava o U-199 para atacá-lo. O Catalina efetuou uma primeira passagem e conseguiu três impactos diretos de bombas de profundidade, que
estavam com suas espoletas hidrostáticas sincronizadas, e outro lançamento certeiro com a 4ª bomba, selou o destino do U-199 que afundou na
posição de coordenadas 23°54'S e 42°54'W. O PA-2 lançou vários botes salva-vidas para os 12 tripulantes do submarino que sobreviveram ao
ataque, inclusive o seu comandante, o Capitão Kraus. Os alemães foram resgatados pelo destróier norte-americano Barnegat, que os transportou
até o Rio de Janeiro; em seguida, os sobreviventes alemães foram levados para Recife onde ficaram internados em um campo norte-americano de
prisioneiros de guerra.
Posteriormente, em 28 de agosto de 1943, o Catalina PA-02 foi batizado com o nome "Arará", homenageando um dos navios mercantes
nacionais que fora afundado por submarinos do Eixo. O afundamento do U-199 pelos aviões da FAB é considerado como o mais importante feito
realizado pela Jovem Arma no Teatro de Operações do Atlântico Sul.
O Arará também ostentava os seguintes dizeres em seu estabilizador: “Doado à FAB pelo povo Carioca”.
PA-02 – ARARÁ, DETALHE DA CAUDA
*****************************************************************************
Cedido à FAB, em janeiro de 1943, pelo governo norte-americano, e distribuído para a Unidade Volante do Galeão, sediada na Base Aérea do
Galeão, no Rio de Janeiro/GB. No recebimento, pela FAB, em janeiro de 1943, recebeu a matrícula PA-03 e, logo em seguida, a de FAB 03.
Acidentado, em 19/11/1947, em pouso de emergência em um buritizal, na área da Fazenda Aquiqui, no município de Porto de Moz/PA,
realizando viagem regular de transporte do Correio da Rota Amazônica, tendo como vítimas fatais os:
Descarga do Inventário da FAB: 16/03/1948 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
*****************************************************************************
Cedido à FAB, em janeiro de 1943, pelo governo norte-americano, e distribuído para a Unidade Volante do Galeão, sediada na Base Aérea do
Galeão, no Rio de Janeiro/GB. No recebimento, pela FAB, em janeiro de 1943, recebeu a matrícula PA-04 e, logo em seguida, a de FAB 04.
**************************************************************************
Cedido à FAB, em janeiro de 1943, pelo governo norte-americano, e distribuído para a Unidade Volante do Galeão, sediada na Base Aérea do
Galeão, no Rio de Janeiro/GB. No recebimento, pela FAB, em janeiro de 1943, recebeu a matrícula PA-05 e, logo em seguida, a de FAB 05.
Acidentado, às 15:00P de 03/07/1945, em Wilmington – North Carolina/USA, quando se deslocava para a Filadélfia/USA, onde realizaria uma
revisão geral IRAN, vitimando todos os seus tripulantes:
Descarga do Inventário da FAB: Embora acidentado, em 03 de julho de 1945, com perda total da aeronave, recebeu a nova matrícula de PA-10
6504, com a qual foi descarregado do inventário da FAB em 24 de outubro de 1945.
**************************************************************************
Cedido à FAB, em janeiro de 1943, pelo governo norte-americano, e destacado para o 14º Corpo de Base Aérea de Florianópolis, em
Florianópolis/SC. No recebimento, pela FAB, em janeiro de 1943, recebeu a matrícula P-4 e, logo em seguida, a de FAB 07. Embora acidentado,
em 04/04/1944, em Florianópolis/SC, e descarregado do Inventário da FAB, em 25/10/1944, provavelmente foi considerado como o PA-10 6505
no sistema adotado em julho de 1945.
Descarga do Inventário da FAB: 25/10/1944 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
***************************************************************************
Cedido à FAB, em janeiro de 1943, pelo governo norte-americano, e distribuído para o 7º Regimento de Aviação, sediado naBase Aérea de
Belém/PA, no Bairro do Souza em Belém/PA. No recebimento, pela FAB, em janeiro de 1943, recebeu a matrícula PA-04 e, logo em seguida, a
de FAB 04.
Descarga do Inventário da FAB: 17/03/1958. NRR – Não Recomendável a Recuperação.
Histórico
Em 12 de dezembro de 1944, de acordo com a Lei de Empréstimos e Arrendamento norte-americana (Lend and Lease Act), a U. S. NAVY
entregou à Força Aérea Brasileira (FAB) quinze aeronaves PBY-5A CATALINA, bem como todos os seus equipamentos. Esses aviões
dotavam o Esquadrão VP-94 da U. S. NAVY, que operava na Base Aérea do Galeão/Rio/GB, que, a partir dessa entrega, passava também a
execução de suas missões para a FAB. Esses aparelhos receberam as matrículas de FAB 07 a FAB 21 e foram integrados ao 2º Grupo de
Patrulha, criado pelo o Decreto-Lei N.º 6.796, de 17 de agosto de 1944, com sede na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro/GB, e sob o
comando do então Maj. Av. Dionísio Cerqueira de Taunay.
Após a guerra, os CATALINAS da FAB receberam novas matrículas, sendo inseridos no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945.
Assim, os aparelhos PBY-5 (hidros) receberam as matrículas de 6500 a 6506 e os PBY-5A (anfíbios) as matrículas de 6507 a 6521. Independente
de variante, todos foram designados na FAB como PA-10 (P=Patrulha e A=Anfíbio) e, em alguns casos, somente PBY-5 ou PBY-5A.
Com a reformulação da sistemática de designação de Unidades Aéreas da FAB, adotada a partir de março de 1947, o 2º Grupo de Patrulha foi
desativado e todas as suas aeronaves foram transferidos para Belém/PA. O 1º Grupo de Patrulha foi transformado no 1º Esquadrão do 2º Grupo
de Aviação (1º/2º GAV), de acordo com o Aviso n.º 5, de 1º de abril de 1947. A nova Unidade também recebeu a incumbência de ser a
responsável por ministrar a instrução de Aviação de Patrulha na FAB, formando, anualmente, os novos pilotos de Patrulha.
O Núcleo de Parque de Aeronáutica de Belém (NuPARAER/BE) passou a ser o estabelecimento industrial que realizava as grandes revisões
nos Catalina, evitando, assim, que esses lentos aviões tivessem que ser deslocados para o Rio de Janeiro, pois o Parque de Aeronáutica dos
Afonsos (PAAF) foi o primeiro Parque responsável pelas suas revisões.
No final de 1948, a FAB adquiriu, no Canadá, seis aeronaves Modelo PBV-1A Canso (originários da Royal Canadian Air Force e que eram uma
variante canadense do Catalina PBY-5A), com o objetivo de substituir os aviões acidentados e possibilitar a desativação dos modelos mais
antigos PBY-5 (hidros), cuja operação era mais trabalhosa que a variante anfíbia (PBY-5A). Essas aeronaves foram matriculadas como FAB
6522 a 6527, sendo os cinco primeiros de fabricação da Canadian Vickers e o último da Boeing Aircraft of Canadá.
No decorrer dos anos cinquenta, a prevalência das missões de apoio sobre as missões operacionais realizadas pelo 1º/2º GAV, levou o Estado-
Maior da Aeronáutica a determinar que sete aparelhos PA-10 fossem convertidos para aeronave de transporte, tendo em vista que na sua original
configuração estes não tinham como transportar passageiros e carga convenientemente.
Assim, em 1958, os FAB 6508, 6509, 6513, 6514, 6515 e 6521 foram deslocados para os Estados Unidos, onde, na cidade de Nova Orleans,
foram convertidos para aeronave de transporte. Dentre as principais modificações constou a retirada dos sistemas de armamento, das bolhas
laterais e da torreta de metralhadoras do nariz, sendo a mesa do navegador e as macas substituídas por assentos para passageiros, além da adição
de janelas laterais e da colocação de uma porta de carga no lugar da bolha esquerda. As superfícies transparentes na parte superior da cabina
também foram retiradas. Os aparelhos convertidos para transporte receberam a designação de CA-10.
Nos anos seguintes, o NuPARAER/BE efetuou a conversão de outros aparelhos (6510, 6520, 6522, 6523, 6525, 6526 e 6527) para a tarefa de
transporte, baseada na experiência dos mecânicos e técnicos que acompanharam o procedimento realizado nos Estados Unidos. Os demais
aviões, devido ao seu estado de conservação, foram descartados e tiveram suas peças aproveitadas para reposição dos outros aparelhos.
De 1969 a 1970, em cumprimento à determinação do Projeto PATÃO da Diretoria de Material da Aeronáutica (DIRMA), as aeronaves CA-10
6509, 6510, 6520, 6525, 6526, e 6527 realizaram serviços de revitalização e modernização, na PAN AIR CORPORATION – NEW
ORLEANS/USA, com participação de militares especialistas do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo – 1º ETA, da Base Aérea de Belém, e do
NuPARAER/BE, tendo então a designação modificada para CA-10A. Dentre os serviços de modernização, foram transferidas para a nacele dos
pilotos todas as funções até então instaladas na Torre do Mecânico de Voo.
Essa designação foi modificada para C-10, a partir de 22 de outubro de 1973, após o término de cada respectiva Revisão IRAN realizada pelo
Parque de Material Aeronáutico de Belém (PAMABE).
Desativado como aeronave orgânica da FAB, o CATALINA realizou o seu último voo oficial, em 12 de junho de 1982, na Base Aérea dos
Afonsos/Rio de Janeiro/RJ (C-10 6525 do 1º ETA).
*****************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 1 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a matrícula FAB 07. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6507.
**********************************************************************
O PA-10 6508
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 2 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a matrícula FAB 08. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6508.
Acidentado, aproximadamente às 08:30 horas de 29 de janeiro de 1964, durante voo de instrução de hidroaviação, no Rio Guamá, em Belém/PA,
tendo como vítima fatal o 2º Tenente Aviador Pedro Henrique CÉSAR.
Integravam a tripulação:
Descarga do Inventário da FAB: 07 de outubro de 1964 (Acidente Grave com perda total da aeronave)
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 3 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 09. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6509.
Cumprindo a última etapa do PROJETO PATÃO, da DIRMA, para os serviços de revitalização e modernização, realizados pela PAN AIR
CORPORATION – NEW ORLEANS/USA, as aeronaves CA-10 6509 e 6527 seguiram viagem, em 10 de abril de 1970, às 09:10Z, para NEW
ORLEANS, com pousos intermediários em: ATKINSON – PIARCO – RAMEY – SOUTH CAICOS – NASSAU – MIAMI.
Major Aviador RENÔ Queiroz Fabiano Alves – 2º Piloto (do efetivo do Núcleo de Parque de Aeronáutica de Belém);
Capitão Aviador Fernando Antonio de CASTRO LIMA – 1º Piloto (do efetivo do 1º/9º Grupo de Aviação);
2º Sargento do Quadro de Avião EULÉRIO Jardim de Oliveira – 1º Mecânico de Voo (do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo);
3º Sargento do Quadro de Avião Daniel Viera TERNES – 2º Mecânico de Voo (do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo);
3º Sargento do Quadro de Radiotelegrafista de Voo José dos SANTOS – 1º Radiotelegrafista de Voo (do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo).
Cerca das 16:00P do dia 03 de dezembro de 1977, a aeronave C–10 6509, acidentou-se quando realizava o pouso em Tabatinga/AM (SBTT),
cumprindo a Linha do CANAM LIA–5 - Alto Amazonas. A aeronave sofreu avarias na bequilha, em virtude do recolhimento do trem de pouso
principal esquerdo, além de avarias no casco. Não houve danos pessoais.
Descarga do Inventário da FAB: 05 de fevereiro de 1982, em virtude da desativação operacional desse tipo de aeronave. Vendido a empresa dos
EUA com a matrícula N4582T.
02/01/2008 - Encontra-se em uma instalação da Marinha Norte-americana – o National Museum of Navy Aviation (sigla MCAS), em
Pensacola/USA.
“Registered to Project Catalina but located whit Historic Aircraft Restoration Project, Floyd Bennett Field, Brooklyn, New York.”
Museu U. S. Navy – Pensacola
********************************************************************
O CA-10 6510
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 4 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 10. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6510.
Às 10:00Z de 21 de abril de 1969, decolou de Belém/PA com destino a NEW ORLEANS/EUA, em vôo de elemento com o CA-10 6520, a fim
de realizar serviços de revitalização e modernização, cumprindo determinação do Projeto PATÃO da Diretoria de Material da Aeronáutica
(DIRMA). Com pousos intermediários em ATKINSON, PIARCO, RAMEY, SOUTH CAICOS, NASSAU, e MIAMY, às 19:20 Z de 1º de maio,
chegaram a NEW ORLEANS. Integravam sua tripulação:
1º Piloto – 1º Tenente Aviador Silvio Maia UCHOA (do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo);
1º Mecânico de Voo – 2º Sargento do Quadro de Avião Moisés de Almeida HENRIQUES (do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo);
1º Mecânico de Voo – 2º Sargento do Quadro de AviãoAntônio SIZO Filho (do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo);
1º Radiotelegrafista de Voo – 3º Sargento do Quadro de Radiotelegrafista de Voo FELISBERTO Ribeiro de Souza (do 1º Esquadrão de
Transporte Aéreo).
Após os serviços de revitalização e modernização, realizados pela PAN AIR CORPORATION – NEW ORLEANS/USA, precisamente às
17:25Z, pousava no aeródromo da Base Aérea de Belém/PA, o CA-10A 6510. Após a decolagem, às 15:35Z do dia 10 de janeiro de 1970, do
Aeródromo de NEW ORLEANS, com pousos intermediários em MIAMI – SOUTH CAICOS– RAMEY – FOST FRANCE – PIARCO e
ZANDERY, o CA–10A 6510, com sua tripulação, foi festivamente recebido por todo o 1º Esquadrão de Transporte Aéreo.
Às 15:40Z do dia 08 de maio de 1970, a aeronave CA-10A 6510 acidentou-se ao pousar no aeródromo de Tefé/AM. Antes do pouso foram feitos
os cheques previstos, tendo o 1° Mecânico de Voo confirmado os trens laterais e a roda do nariz em baixo e travados. Quando a roda do nariz
tocou o solo, a trava da bequilha quebrou, tendo a aeronave percorrido cerca de 200 metros com o nariz abrindo um sulco na pista de terra. Não
houve danos pessoais aos ocupantes da aeronave; somente danos materiais de natureza média.
Tripulavam a aeronave:
3º Sargento do Quadro de Radiotelegrafista de Voo José FERNANDO de Oliveira Pereira – 1º Radiotelegrafista de Voo.
Descarga do Inventário da FAB: 01 de dezembro de 1981, em virtude da desativação operacional desse tipo de aeronave. Vendido nos EUA
como N4582U.
02/01/2008 - Encontra-se na Base Aérea norte-americana de Kirtland/Novo México, conservado no Rescue Memorial Museum de Albuquerque.
*****************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 5 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 11. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6511.
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 6 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 12. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6512.
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 07 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 13. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6513.
Acidentado, às 08:30P de 10/03/1959, na Baía de Curralinho/PA, tendo como vítimas fatais os:
Descarga do Inventário da FAB: 1959 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 08 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 14. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6514.
Às 17:06Z de 13/04/1972, o CA-10 6514 descolou do Rio Madeira, defronte da cidade de Humaitá/AM, com destino a Manaus/AM, cumprindo
a Linha LPA-6 - Rio Madeira. Por volta das 17:30Z, pararam os dois motores. A tripulação realizou os procedimentos para colocá-los em
funcionamento, sem resultados satisfatórios. A aeronave caiu na floresta densa, chocando-se com árvores de aproximadamente 30 metros de
altura. Além da tripulação, a aeronave transportava dez passageiros, que escaparam ilesos. Neste acidente, faleceu um dos pilotos - Maj. Av.
Celio SEDA. Os demais tripulantes sofreram ferimentos e lesões e foram hospitalizados.
Operação CATÁ: Em junho de 1972, em Belém/PA, foi organizada uma Equipe para proceder à investigação do acidente. Desde Humaitá/AM,
onde foi desembarcada, a Equipe progrediu, em meio à rusticidade da selva, durante oito dias, utilizando os transportes característicos da região
(lanchas e caíques) e em deslocamentos a pé, sem conseguir encontrar o local do acidente, tendo que encerrar a missão e regressar a Belém/PA.
Face ao insucesso da expedição, foi organizada outra, desta vez com o apoio de um helicóptero UH-1D do 4° EMRA, de Santa-Maria/RS. De
Humaitá/AM, homens e material foram transportados, pelo UH-1D, até o local do acidente e daí resgatados, após ter desmontado o sistema de
combustível da aeronave e recolhido todos os componentes para análise sobre as possíveis causas materiais da parada dos motores. Com o
regresso da Equipe a Belém/PA, e a entrega dos componentes retirados da aeronave, a “Operação Catá” foi considerada encerrada, com êxito. O
Inquérito de Acidente Aeronáutico (IAA) concluiu ter havido falha da válvula de corte manual do sistema de combustível, acarretando a parada
dos motores da aeronave.
Descarga do Inventário da FAB: 1972 - Acidente grave com perda total da aeronave.
********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 09 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 15. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6515.
Incendiado, em 28/04/1960, no Hangar do 1º/2º GAV, na Base Aérea de Belém/PA, com perda total da aeronave, sem vítimas.
Descarga do Inventário da FAB: 30/10/1960 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
**********************************************************************
O PA-10 FAB 16
Matrícula FAB: PA-10 6516 Modelo: PBY-5A
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 10 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 16. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6516.
Um fato relevante na história desse Catalina foi a de ter sido uma das primeiras aeronaves a realizar missão de Busca e Salvamento (SAR), na
Amazônia. Essa primeira Missão SAR (SEARCH AND RESCUE) de que se tem conhecimento ocorreu na busca da aeronave CATALINA PBY-
5A PA-10 6502, desaparecida em 19 de novembro de 1947, com dezesseis militares a bordo, na rota entre Belém e Santarém, quando realizava
viagem regular de transporte aéreo do Correio da Rota Amazônica, sendo os CATALINA PBY-5 e PBY-5A do 1º/2º GAV acionados para a
busca. Localizada a aeronave, em um buritizal, na área da Fazenda Aquiqui, no município de Porto de Moz/PA, foi constatado não haver
sobreviventes. Este episódio levou as autoridades aeronáuticas a criar a Comissão Organizadora do Serviço de Busca e Salvamento da 1ª Zona
Aérea (hoje, Primeiro Comando Aéreo Regional). Com a criação do Centro de Busca e Salvamento de Belém/PA ( 21 de março de 1951), foi o
escolhido para ser empregado na tarefa operacional de Busca e Salvamento e recebeu as cores internacionais do SAR – nas bordas da asa a
pintura laranja e uma faixa laranja retangular na lateral dianteira da fuselagem com a inscrição “SAR-BELÉM”, sendo adaptado, internamente,
para a execução dessa tarefa. A partir de então, o FAB 6516 iniciou o serviço de Alerta SAR, em Belém, participando de inúmeras missões em
toda a Amazônia, atuando em paralelo com os Boeing SB-17G, recém-incorporados, em junho de 1951, até ser substituído por estes quando foi
acidentado, em Belém, no dia 29 de setembro de 1954.
FAB PA-10 6516 SAR – EM BELÉM/PA
Acidentado, cerca das 07:55P de 29/09/1954, na baía de Guajará, em Belém/PA, após a decolagem com destino a Manaus/AM, tendo como
tripulantes:
Neste acidente, faleceram os Soldados Aer. Gracilago Ferreira dos Santos e Dorneles Nascimento Tavares, que haviam sido transferidos para
Manaus/AM.
Descarga do Inventário da FAB: 18/07/1955 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 11 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 17. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6517.
Acidentado, em 12/03/1958, na baía de Guajará, em Belém/PA, durante vôo de instrução de hidroaviação, quando, numa amerissagem, tocou
com um flutuador n'água, em alta velocidade, dando um "cavalo de pau" de 180º, para o lado direito, submergindo em seguida. Eram seus
tripulantes:
Ten. Cel. Av. Antônio Geraldo Peixoto
Descarga do Inventário da FAB: 01/12/1958 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 12 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 18. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6518.
Acidentado, em 03/07/1950, na baía de Guajará, em Belém/PA, durante vôo de instrução de hidroaviação, tendo como tripulantes:
Neste acidente, faleceram os militares: 1º Ten. Av. Marcos Almeida Magalhães Andrade – AL
Descarga do Inventário da FAB: 16/04/1951 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 13 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 19. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6519.
O 2S QAV Temísthocles VASCONCELOS de Freitas foi o Mecânico responsável pelo PA-10 6519, no período de 1948 a 1949.
Acidentado, aproximadamente às 08:00P de 11/10/1951, a 14 Km a leste da cidade de São Domingos do Pau D'Arco/GO, quando regressando de
Araguacema/GO com destino a Belém/PA, cumprindo missão de transporte e tendo como tripulantes:
Descarga do Inventário da FAB: 25/01/1952 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
**********************************************************************
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 14 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 20. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6520.
No início do ano de 1953, o Cmt. da 1ª ZAé – Brig.-do Ar Ary de Albuquerque Lima determinou fosse o FAB 6520 modificado internamente
para uma configuração VIP, incluindo a instalação de poltronas, a fim de realizar as missões de transporte do Comando e de autoridades. Após
tal modificação interna, a aeronave passou a ser empregada como VPA-10 6520, voando com tripulação fixa constituída pelos seguintes
militares:
Às 10:00 Z de 21 de abril de 1969, decolou de Belém/PA com destino a NEW ORLEANS/EUA, em vôo de elemento com o CA-10 6510, a fim
de realizar serviços de revitalização e modernização, cumprindo determinação do Projeto PATÃO da Diretoria de Material da Aeronáutica
(DIRMA). Com pousos intermediários em ATKINSON, PIARCO, RAMEY, SOUTH CAICOS, NASSAU, e MIAMY, às 19:20 Z de 1º de maio,
chegaram a NEW ORLEANS. Integravam sua tripulação:
Após os serviços de revitalização e modernização, realizados pela PAN AIR CORPORATION – NEW ORLEANS/USA, precisamente às
16:40Z, pousava no aeródromo da Base Aérea de Belém/PA, o CA-10A 6520. Após a decolagem, às 16:15Z do dia 10 de janeiro de 1970, do
Aeródromo de NEW ORLEANS, com pousos intermediários em RAMEY – FORT FRANCE – PIARCO e ATKINSON, o CA–10A 6520, com
sua tripulação, foi festivamente recebido por todo o 1º Esquadrão de Transporte Aéreo.
Descarga do Inventário da FAB: 05/08/1981, em virtude da desativação operacional desse tipo de aeronave. Vendido nos EUA como N4583A.
02/01/2008 - Encontra-se conservado na Naval Air Station Jacksonville Colletion, em Jacksonville/Flórida, em exposição estática, ao ar livre.
PBY-5A 46582 USN – Ex-CA-10 FAB 6520 – USN – Jacksonville/FLO (Foto 2008)
********************************************************************
O CA-10 6521
No recebimento, pela FAB, em 12 de dezembro de 1944, ostentava o número 15 pintado nas laterais dianteiras da fuselagem. Logo após, recebeu
a designação de FAB 21. Após a guerra, foi inserido no sistema de quatro números, adotado em julho de 1945, com a matrícula 6521.
Neste acidente, faleceram dois Soldados do Exército Brasileiro e três crianças que viajavam como passageiros da aeronave.
Descarga do Inventário da FAB: 28/11/1968 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
**********************************************************************
O 6522 foi uma das duas primeiras aeronaves recebidas pela FAB, em 03 de agosto de 1949, dentre as seis adquiridas no Canadá, em 1948.
Descarga do Inventário da FAB: 13/03/1967.
********************************************************************
O 6523 foi uma das duas primeiras aeronaves recebidas pela FAB, em 03 de agosto de 1949, dentre as seis adquiridas no Canadá, em 1948.
O CA-10 6523, NO NUPARAER/BE, APÓS TER MERGULHADO NA BAÍA DE GUAJARÁ (FOTO DE 1964)
Descarga do Inventário da FAB: 22/03/1968 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
********************************************************************
O 6524 foi a terceira aeronave recebida pela FAB, em 12 de agosto de 1949, dentre as seis adquiridas no Canadá, em 1948.
Acidentado no pouso, às 17:30P de 01/12/1950, na Aeroporto de Ponta Pelada, em Manaus/AM, com perda total da aeronave, sem danos aos
seus tripulantes e passageiros. Integravam a tripulação:
Descarga do Inventário da FAB: 17/10/1956 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
********************************************************************
O 6525 foi uma das duas últimas aeronaves recebidas pela FAB, em 15 de setembro de 1949, dentre as seis adquiridas no Canadá, em 1948.
Acidentado na amerissagem, em 13/09/1963, no rio Purus (afluente da margem direita do Solimões), em frente à cidade de Lábrea/AM. A
aeronave bateu numa pedra e afundou. Não houve vítimas.
Na foto, barcos ajudam a trazer a aeronave para a margem
Após os serviços de revitalização e modernização, realizados pela PAN AIR CORPORATION – New Orleans/USA, precisamente às 17:45Z, o
CA-10A 6525 pousou no Aeródromo da Base Aérea de Belém/PA, tendo decolado de NEW ORLEANS, às 12:45Z do dia 27 de junho de 1970.
O CA-10A 6525, como já se tornou tradicional, foi festivamente recebido pelo 1º Esquadrão de Transporte Aéreo.
No dia 15 de novembro de 1977, o C–10 6525, cumprindo Missão Extra do COMAR 1, acidentou-se na aterragem na localidade de Pacu/AM. A
aeronave procedia de Manaus/AM e seu destino final, naquele dia, seria a localidade de Iauaretê/AM (SBYA). Durante a corrida de pouso
quebrou-se a bequilha, devido ao excessivo uso de freios e à natureza do terreno. Não houve danos pessoais.
MOVIMENTAÇÃO DE AERONAVE
A aeronave C-10A 6525 foi recebida pelo 1º ETA, em 16 de agosto de 1979, regressando do PAMAER/BELÉM onde se encontrava cumprindo
revisão IRAN.
Em dezembro de 1979, o C- 10 6527 decolou de Tabatinga/AM (SBTT), cumprindo o regresso da Linha 5-Alto Amazonas. Após cerca de duas
horas de voo, devido a uma pane o motor direito teve que ser embandeirado. O 6527, perdendo altura abandonou sua rota, procurando seguir o
curso do Rio Juruá, onde efetuou pouso de emergência n’água, próximo à localidade denominada Bota Fogo. Com o apoio de um regatão, que
subia o Rio Juruá, passageiros e tripulantes foram levados para a localidade de Bota Fogo, onde pernoitaram, sendo resgatados pelo C- 10 6525,
no dia seguinte.
Sargento CASTRO;
Sargento FÉLIX.
Em junho de 1982, o Exmo. Sr. Comandante do 1° COMAR, autorizou a ida de um Catalina do 1° Esquadrão de Transporte Aéreo à
Florianópolis/SC, por ter sido esta a primeira aeronave de Patrulha em operação na FAB, e, a Base Aérea de Florianópolis a organização que
sedia a mais nova Unidade de Patrulha da FAB – o 2º/7º GAV.
O avião que cumpriu a missão – o C–10A 6525 – possuía mais de 20.000 horas voadas.
O ADEUS DO “CATALINA” NOS CÉUS DA CAPITAL PARAENSE – 19 DE JULHO DE 1984
Foi pela manhã o adeus, aos céus da Amazônia, mais precisamente do de Belém do Pará, do último CA-10 Catalina desativado da Força Aérea
Brasileira.
A solenidade de despedida, inicialmente marcada para a Quarta-Feira à tarde, foi transferida para a Quinta-Feira, devido a um problema na
pressão do óleo de um dos trens de pouso, o que não impediu o sobrevoo do CA-10 Catalina 6525 na cidade, quando todos puderam ler sob o seu
bojo as palavras “Adeus FAB, Adeus Brasil”.
Antes do vôo, os veteranos pilotos de bombardeiros dos Estados Unidos na Guerra na Coréia Roy E. Degan (33 mil horas voadas) e Lee Andrews
(22 mil horas de vôo) aproveitaram para dar os últimos retoques na preparação da aeronave. Manifestaram-se admirados com o estado de
conservação do aparelho e a capacidade operacional do mesmo e elogiaram a FAB por conservá-los tão bem durante todos estes 40 anos de
emprego operacional.
Para a venda o CA-10 6525 foi totalmente reformado, na Base Aérea de Belém, por uma equipe de especialistas da FAB composta dos seguintes
profissionais:
O CA-10 6525, que voou até este dia com as cores da Força Aérea Brasileira, realizou o seu último vôo oficial, em 12 de junho de 1982, na
Base Aérea dos Afonsos/RJ.
Coincidência ou não: dia 19 JUL de 1984, o ultimo CA-10 Catalina da FAB vai embora; amanhã, dia 20 de JUL de 1984 é comemorado o
aniversário do Santos Dumont.
Descarga do Inventário da FAB: 1982, em virtude da desativação operacional desse tipo de aeronave. Foi o último CA-10 a ser desativado. Em
1984, foi vendido à empresa norte-americana Airplane Sales International Corp., de Santa Mônica/Califórnia (Beverly Hills CA), nos EUA, com
a matrícula N4934H.
02/01/2008 - Encontra-se na Base Naval norte-americana USNAM - NAS Corpus Christi, no Texas/USA, em exposição estática.
********************************************************************
HISTÓRICO DO FAB 6526
O PA-10 6526
O 6526 foi uma das duas últimas aeronaves recebidas pela FAB, em 15 de setembro de 1949, dentre as seis adquiridas no Canadá, em 1948.
Após os serviços de revitalização e modernização, realizados pela PAN AIR CORPORATION – New Orleans/USA, precisamente às 17:50Z, o
CA-10A 6526 pousou no Aeródromo da Base Aérea de Belém/PA. O CA-10A 6526 e sua tripulação tiveram calorosa recepção por parte de todo
o efetivo, em formatura do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo.
ACIDENTE COM AERONAVE C-10 6526
A 03 de dezembro de 1972, aproximadamente às 13:00P, o C-10A 6526, pilotado pelo Maj. Av. Raimundo DEL’TETTO Mendes da Silva e pelo
1º Ten. Av. Dirceu BOTELHO de Macedo, quando fazia a Linha do CANAM LR1-04 – TABATINGA, ao amerissar na localidade de Estirão do
Equador/AM, colidiu com um tronco submerso, sofrendo ruptura do casco. O piloto manobrou em direção ao barranco, mas, a aeronave
submergiu, ficando apenas com a parte de uma das asas fora d’água. Imediatamente, foi acionado o envio de uma equipe de resgate para o local
do acidente, vinda da Base Aérea de Belém/PA. Foram trinta e dois dias de ingentes trabalhos e expectativa. Em 06 de dezembro, foram iniciados
os trabalhos de recuperação, tendo no comando da Equipe o Cap. Esp. Av. Antonio Carlos Ribeiro. Posteriormente, a Equipe foi reforçada com a
valiosa contribuição do Capitão-Tenente Antonio Expedito KAZNIAROESRI, mergulhador da Nossa Marinha de Guerra, profissional
fundamentalmente importante no ingente trabalho de recuperação para trazer à tona a aeronave acidentada.
Depois de procedidos todos os reparos necessários, o C-10A 6526 decolou, a 09 de janeiro de 1973, com destino a Tabatinga/AM, onde seriam
complementados os trabalhos de revisão que lhe garantissem o traslado de regresso à sede com segurança.
Escoltado por dois outros Catalinas, o C-10A 6551 – sob o comando do Cel. Av. José Esteves da Costa e o C-10A 6527 – sob o comando do 1º
Ten. Av. Miguel Sampaio Passos Junior, o C-10A 6526 chegou a Belém/PA, às 13:45P, do dia 13 de janeiro, sob o comando do Cap. Av. Miguel
Ferreira Rodrigues de Lima, sendo então recebido pelo efetivo do 1° Esquadrão de Transporte Aéreo em formatura, por autoridades locais da
FAB e da Marinha, e por familiares do pessoal engajado na missão de salvamento da aeronave.
ACIDENTE LEVE:
No dia 02 de novembro de 1973, a aeronave C–10A 6526 sobrevoou a hidropista de Santo Antônio do Iça/AM, fazendo os procedimentos para
pouso n’água e que foi realizado normalmente. O Mecânico, ao realizar o “cheque de porão”, verificou grande quantidade d’água entrando por
trás do banco dos passageiros, do lado direito do Compartimento “E”. Imediatamente, avisou aos pilotos que iniciaram a decolagem a qual foi
realizada com grande esforço. Após a decolagem, a aeronave seguiu para Tabatinga/AM, onde pousou.
********************************************************************
HISTÓRICO DO FAB 6527
O CA-10 6527
O 6527 foi uma das duas últimas aeronaves recebidas pela FAB, em 15 de setembro de 1949, dentre as seis adquiridas no Canadá, em 1948.
Cumprindo a última etapa do PROJETO PATÃO, da DIRMA, para os serviços de revitalização e modernização, realizados pela PAN AIR
CORPORATION – NEW ORLEANS/USA, as aeronaves CA-10 6509 e 6527 seguiram viagem, em 10 de abril de 1970, às 09:10Z, para NEW
ORLEANS, com pousos intermediários em: ATKINSON – PIARCO – RAMEY – SOUTH CAICOS – NASSAU – MIAMI.
ACIDENTE COM AERONAVE C-10 6527
No dia 08 de janeiro de 1977, a aeronave C-10 6527, cumprindo a Linha do CANAM LRG–111 - Rio Negro II, acidentou-se, em Manaus/AM,
com o recolhimento do trem de pouso direito durante a aterragem. Em conseqüência, houve avaria no casco. Não houve danos pessoais. Sua
tripulação estava assim composta:
DESATIVAÇÃO DE AERONAVE
Em 30 de maio de 1980, o C-10 6527 realizou seu ultimo vôo operacional, efetuando passagens baixas sobre a área do 1° ETA, sendo entregue
definitivamente ao PAMA/BE, em decorrência de sua desativação.
Descarga do Inventário da FAB: 18/10/1980, em virtude da desativação operacional desse tipo de aeronave. .
31/12/2007 – Pertence ao acervo histórico do Comando da Aeronáutica. Encontra-se, no Museu Aeroespacial da Aeronáutica (MUSAL), em
exposição estática, na Avenida Marechal Fontenelle, 2000 – Campo dos Afonsos – Rio de Janeiro/RJ – CEP 21740-000. Telefones do MUSAL:
(21) 2108-8954 2 2108-8955.
Horários de funcionamento: das 09:00 às 15:00 horas, de Terça a Sexta-Feira; das 09:30 às 16:00 horas, nos Domingos e Feriados.
********************************************************************
Adquirido da Empresa PETROBRÁS S.A., em 05/02/1968, onde operava com a matrícula PT-AXL.
Este Comando cumpre o doloroso dever de tornar público o acidente ocorrido com a aeronave C–10 6550, às 12:03P do dia 04 de outubro de
1978, quando amerissava no Rio Solimões, na localidade de Santo Antônio do Iça/AM, em cumprimento da Linha do CANAM - LIA 05-Alto
Amazonas. Faleceram, no cumprimento do dever, todos os tripulantes:
Descarga do Inventário da FAB: 04/10/1978 - Acidente Grave com perda total da aeronave.
********************************************************************
O C-10 6551
Adquirido da Empresa PETROBRÁS S.A., em 05/02/1968, onde operava com a matrícula PT-AXM.
Às 11:45P do dia 18 de abril de 1978, a aeronave C–10 6551, “varou” a pista quando pousava na localidade de Taracuá/AM, na margem do Rio
Uaupés. A aeronave sofreu avarias graves na asa direita e no flutuador correspondente. Não houve danos pessoais.
Descarga do Inventário da FAB: 22/07/1983, em virtude da desativação operacional desse tipo de aeronave. Vendido a empresa dos EUA como
N4583B.
31/12/2007 – Pertence ao Catalina Project, de Long Beach/Califórnia.
02/01/2008 - Encontra-se no USAF Museum, em Dayton/Ohio/USA, em exposição estática, pintado com a matrícula USAAF 44-33879.
03/03/2010 - C-10 6551 encontra-se no USAF Museum, em Dayton/Ohio/USA, em exposição estática, pintado com a matrícula USAAF
44-33879.
********************************************************************
Com a matrícula norte-americana N9556C, foi adquirido da Aircraft Instruments Corporation - AIC pela Empresa Agropecuária Guaporé, tendo
sido lavrado o respectivo “Bil of Sale” pela AIC. Feita a reserva da marca PT-BBQ e concedida a matrícula para o traslado, a aeronave chegou a
São Paulo/SP, em 26 de abril de 1958, já com a matrícula PT-BBQ, sendo arrendado à Serviços Aéreos do Vale Amazônico – SAVA que o
operou até 1961.
Foi vendido à Empresa Panair do Brasil S.A., através de leasing, onde recebeu a matrícula PP-PEB e foi batizado com o nome “Bandeirante
Antônio Dias Adorno”.
Após o fechamento da Panair, em 1965, foi arrendado à Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, mediante leasing com a massa falida da Panair, em 28
de junho de 1965, sendo registrado na nova operadora em 01 de julho de 1965. Com a extinção da Cruzeiro do Sul, foi vendido ao Ministério da
Aeronáutica, em 20 de maio de 1970, recebendo a matrícula CA-10 6552 sendo incorporado ao 1º Esquadrão de Transporte Aéreo, sediado
na Base Aérea de Belém, em Belém/PA.
Voou até 1982 quando, pela desativação desse tipo de aeronave do acervo da Força Aérea Brasileira, foi descarregado do inventário e passou a
pertencer ao acervo histórico do Comando da Aeronáutica. Encontra-se na Base Aérea de Belém, em Belém/PA, por decisão judicial, sendo seu
fiel depositário o Cmt. do Primeiro Comando Aéreo Regional. Está estacionado no antigo Hangar do 1º/2º GAV e participa, em exposição
estática, de todos os eventos comemorativos de datas festivas daquela Base Aérea.
Às 06:00P do dia 21 de abril de 1978, a aeronave C–10 6552, no pátio de estacionamento do aeródromo de Fortaleza/CE, após a partida dos
motores, deslocou-se sem possibilidades de ser freada, abalroando outra aeronave estacionada e causando avarias graves a esta. Não houve danos
pessoais.
Descarga do Inventário da FAB: 05/02/1982, em virtude da desativação operacional desse tipo de aeronave.
31/12/2007 – Pertence ao acervo histórico do Comando da Aeronáutica. Encontra-se na Base Aérea de Belém, em Belém/PA, por decisão
judicial, sendo seu fiel depositário o Comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional (COMAR 1). Está estacionado no antigo Hangar do
1º/2º GAV e participa, em exposição estática, de todos os eventos comemorativos de datas festivas daquela Base Aérea.
O C-10 6552 NO ANTIGO HANGAR DO 1º/2º GAV (FOTO EM 08 DEZ. 2007)
FAA REGISTRY
N9556C is Assigned
Aircraft Description
Pending Number
Date Change
Registered Owner
Airworthiness
The information contained in this record should be the most current Airworthiness information available in the historical aircraft record.
However, this data alone does not provide the basis for a determination regarding the airworthiness of an aircraft or the current aircraft
configuration. For specific information, you may request a copy of the aircraft record at Http://aircraft.faa.gov/e.gov/ND/airrecordsND.asp
2 de 2 26/06/2012 10:57
********************************************************************
Modelo PBV-1. O primeiro registro conhecido desta aeronave é datado de 05 de abril de 1943, ao ser entregue para o Eastern Air Command.
Operado como transporte, de 25 de abril a 17 de junho de 1943, sob n.º 117 (BR), no Esquadrão em Nova Escócia e Quebec/CANADÁ.
Codificado “M” e denominado "Princess Alice".
Registrado no Brasil, em dezembro de 1947, como PP-PCX, para a Panair do Brasil, na qual foi batizado como “Antonio Pedroso de
Alvarenga”. Após o fechamento da Panair, em 1965, foi arrendado à Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, pela massa falida da Panair. Estocado, em
10 de fevereiro de 1965, em Belém/PA, não chegou a entrar em operação na Empresa. Com a extinção da Cruzeiro do Sul, foivendido ao
Ministério da Aeronáutica, em 1969, registrado como CA-10 6553. Não chegou a entrar em serviço na FAB, sendo desmontado para
aproveitamento de componentes, peças, acessórios, e equipamentos.
PP-PCX DA PANAIR, ANCORADO NA BAÍA DE GUAJARÁ
********************************************************************
Adquirido, nos EUA, com a matrícula americana N95AAC, em 31 de dezembro de 1957. Registrado com a matrícula inicial PP-ABC para a
Panair do Brasil, chegou a São Paulo, em 1958. Recebeu a nova matrícula PP-PDR e foi batizado como “Pedro Vaz de Barros” na Empresa.
Após o fechamento da Panair, em 1965, foi arrendado, mediante leasing com a massa falida da Panair, à Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul e
estocado, em 10 de fevereiro de 1965, em Belém/PA, não chegando a operar na Empresa. Com a extinção da Cruzeiro do Sul, foi vendido ao
Ministério da Aeronáutica, em 1969, e registrado como CA-10 6554. Não chegou a entrar em serviço na FAB, sendo desmontado para
aproveitamento de componentes, peças, acessórios, e equipamentos. Descarregado do inventário da FAB em 1978.