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ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

COLETÂNEA DE LEIS, DECRETOS, PORTARIAS, DIRETRIZES,

DETERMINAÇÕES ENTRE OUTRAS NORMAS PERTINENTES AO CBMGO

GOIÂNIA,
2007

2
SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA
Ernesto Guimarães Roller

COMANDANTE GERAL DO CBMGO


Cel QOC Uilson Alcântara MANZAN

SUBCOMANDANTE GERAL DO CBMGO


Cel QOC CLAITON Divino de Souza Coelho

Elaboração
Maj QOC Márcio André de MORAIS
Assistente do Comandante Geral

Colaboração
Maj QOC Dewislon Adelino MATEUS
2º Sgt QP/Comb. Roberto Luiz MENEZES Soares
3º Sgt QP/Comb. LUCIANO Dias da Silva
Sd QP/Comb. LUIZ FERNANDO Pereira do Nascimento
Sd QP/Comb. ALAN Carlos Pires de Morais
Sd QP/Comb. WESLEY Vieira de Paula
Sd QP/Comb. Marcos BARBOSA Rodrigues
Sd QP/Comb. JÚNIO César Gontijo

Comando Geral do CBMGO


Telefone: (62) 3201-2000
Fax: (62) 3201-2005
comando_geral@bombeiros.go.gov.br

3
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 13
ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Instituição e atribuições constitucionais da Segurança Pública 14
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL - ARTIGOS INERENTES AO CBMGO
Justiça Militar, dos Servidores Públicos Militares, da Segurança Pública e do
Corpo de Bombeiros Militar 15
LEI n. 11.175, DE 11 DE ABRIL DE 1990
Organiza o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras
providências 18
LEI n. 11.178, DE 11 DE ABRIL DE 1990
Introduz alterações na Lei n. 8.000 (promoção, valor de diárias, entre outras), de
25 de novembro de 1975, e dá outras providências 23
LEI n. 11.213, DE 18 DE MAIO DE 1990
Introduz alterações nas Leis n. 11.175, de 11 de abril de 1990, e n. 11.176, de
igual data 24
LEI n. 11.383, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
Dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás e dá outras providências 25
LEI n. 11.416, DE 05 DE FEVEREIRO DE 1991
Baixa o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado 30
LEI n. 12.043, DE 22 DE JULHO DE 1993
Introduz alterações na Lei n° 11.416, de 5 de fevereiro de 1991 59
LEI n. 12.795, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995
Introduz modificações na Lei n. 11.175, de 11 de abril de 1990 60
LEI n. 13.559, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1999
Introduz alterações nas Leis n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, n. 8.033, de 2
de dezembro de 1975 e n. 8.125, de 18 de junho de 1976, referentes à Polícia
Militar, e Lei n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, alterada pela Lei n. 11.482, de
10 de julho de 1991, referentes ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás 61
LEI n. 14.012, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001
Institui o Serviço Auxiliar Voluntário na Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros
Militar e no Gabinete Militar da Governadoria do Estado de Goiás 62
LEI n. 14.383, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002
Modifica a organização administrativa do Poder Executivo e dá outras
providências 64
LEI n. 14.695, DE 19 DE JANEIRO DE 2004
Introduz alterações nas Leis n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, n. 8.033, de 2
de dezembro de 1975, n. 8.125, de 18 de julho de 1976, n. 11.175, de 11 de abril
de 1990, n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, n. 11.416, de 5 de fevereiro de
1991, e n. 14.019, de 21 de dezembro de 2001 76
LEI n. 14.857, DE 22 DE JULHO DE 2004
Dá nova redação ao Anexo XX - SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E
JUSTIÇA, e altera o quantitativo do Anexo XXXVIII - CARGOS EM COMISSÃO
DE SUPERVISOR, ambos da Lei Delegada n. 08, de 15 de outubro de 2003, e dá
outras providências 79
LEI n. 15.061, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004
Altera a Lei n. 11.416, de 05 de fevereiro de 1991, que dispõe sobre o Estatuto
dos Bombeiros Militares do Estado de Goiás 86
LEI n. 15.423, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005
Altera a Lei n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, na parte que especifica 86

4
LEI n. 15.658, DE 17 DE MAIO DE 2006
Fixa o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras
providências 87
LEI n. 15.668, DE 1º DE JUNHO DE 2006
Dispõe sobre o regime de subsídio dos oficiais, praças especiais e demais praças
da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e de seus pensionistas 90
LEI n. 15.704, DE 20 DE JUNHO DE 2006
Institui o Plano de Carreira de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás e dá outras providências 93
LEI n. 15.724, DE 29 DE JUNHO DE 2006
Modifica a organização administrativa do Poder Executivo e dá outras
providências 101
LEI n. 15.802, DE 11 DE SETEMBRO DE 2006
Institui o Código Estadual de Proteção contra Incêndio, Explosão, Pânico e
Desastres e dá outras providências 106
LEI n. 15.949, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006
Dispõe sobre a ajuda de custo, no âmbito da Secretaria da Segurança Pública, e
dá outras providências 150
LEI DELEGADA n. 08, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003
Cria unidades administrativas complementares nos órgãos e nas entidades que
especifica e dá outras providências 152
DECRETO n. 1.189, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1976
Regulamenta a Lei n. 8.163, de 20 de setembro de 1976 (Perda de Posto e
Conselho de Justificação) 162
DECRETO n. 3.546, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1990
Trata do Quadro de Oficiais BM de Administração do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás e dá outras providências 166
DECRETO n. 3.588, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991
Regulamenta a Lei n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe, sobre as
promoções de oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás 170
DECRETO n. 3.589, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991
Institui o Regulamento de Medalhas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás e dá outras providências 177
DECRETO n. 3.642, DE 28 DE MAIO DE 1991
Altera Decreto n. 3.546, de 12 de novembro de 1990, e 3.588, de 14 de fevereiro
de 1991, nas partes que especifica 182
DECRETO n. 3.868, DE 07 DE OUTUBRO DE 1992
Introduz alterações no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 184
DECRETO n. 4.674, DE 09 DE MAIO DE 1996
Introduz alteração no Decreto n. 3.546 de 12 de novembro de 1990 184
DECRETO n. 4.681, DE 03 DE JUNHO DE 1996
Aprova o Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás 185
DECRETO n. 4.713, DE 24 DE SETEMBRO DE 1996
Dispõe sobre Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Estado de Goiás 202
DECRETO n. 4.793, DE 14 DE MAIO DE 1997
Institui o símbolo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras
providências 210
DECRETO n. 5.368, DE 9 DE MARÇO DE 2001
Introduz alterações no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, com
modificações posteriores 211
DECRETO n. 5.498, DE 15 DE OUTUBRO DE. 2001
Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 212

5
DECRETO n. 5.518, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001
Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 212
DECRETO n. 5.520, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001
Introduz alterações nos Decretos n. 4.713, de 24 de setembro 1996 e 4.717, de 7
de outubro de 1996, que dispõem, respectivamente, sobre o Conselho de
Disciplina da Polícia Militar do Estado de Goiás e o Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar do Estado de Goiás 213
DECRETO n. 5.537, DE 21 DE JANEIRO DE 2002
Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 215
DECRETO n. 5.625, DE 23 DE JULHO DE 2002
Dispõe sobre a alimentação a que tem direito o pessoal que especifica e dá
outras providências 215
DECRETO n. 5.691, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2002
Introduz alterações no Decreto n. 4.713, de 24 de setembro de 1996, modificado
pelo de n. 5.520, de 20 de novembro de 2001, e no Decreto n. 4.717, de 07 de
outubro de 1996, que dispõem sobre o Conselho de Disciplina na Polícia Militar
do Estado de Goiás e o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de
Goiás, respectivamente 216
DECRETO n. 5.965, DE 21 DE JUNHO DE 2004
Introduz alterações nos Decretos n. 3.588 e 3.589, ambos de 14 de fevereiro de
1991, e no Regulamento de Promoção de Praças do Corpo de Bombeiros Militar,
aprovado pelo Decreto n. 4.206, de 28 de março de 1994 217
DECRETO n. 5.981, DE 29 DE JULHO DE 2004
Regulamenta a emissão da Carteira de Identidade Funcional, prevista no item 4,
alínea “i”, inciso I, do art. 2º da Lei n. 14.383, de 31 de dezembro de 2002 220
DECRETO n. 6.161, DE 03 DE JUNHO DE 2005
Aprova o Regulamento da Secretaria da Segurança Pública e Justiça - SSPJ 222
DECRETO n. 6.273, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005
Introduz alterações no Regulamento da Secretaria da Segurança Pública e
Justiça, aprovado pelo Decreto n. 6.161, de 03 de junho de 2005, e dá outras
providências 259
DECRETO n. 6.610, DE 03 DE ABRIL DE 2007
Delega ao Secretário da Segurança Pública, ERNESTO GUIMARÃES ROLLER,
competência para a prática dos atos que especifica 266
REGULAMENTO DE UNIFORME DO CBMGO 267
FUNDAÇÃO DOM PEDRO II - REGULAMENTO GERAL DE BENEFÍCIOS 306
PROCEDIMENTO PARA REQUERIMENTOS JUNTO À FUNDAÇÃO DOM
PEDRO II 312
BG 008 DE 27/03/1990
Corte de árvores 319
BG 091 DE 27/08/1991
Proíbe o emprego de motorista na ronda 319
PORTARIA n. 045/93 - BM/1 (BG 045 DE 05/10/1993
Ativação de unidade em Jataí 319
BG 034 DE 22/07/1994
Envio de mapas de material bélico, viatura e comunicações 319
PORTARIA n. 021/95 - BM/1 (BG 009 DE 06/03/1995)
Ativação da 2ª CIBM - Rio Verde 319
BG 010 DE 09/03/1995
Determinação de comparecimento a AJM de militares fardados 319
PORTARIA n. 042/95 - BM/1 (BG 023 DE 12/05/1995)
Ativação da 3ª CIBM - Jataí 320

6
PORTARIA n. 012/96 (BG 005 DE 08/02/1996)
Ativação de seções 320
PORTARIA n. 019/96 (BG 011 DE 12/03/1996)
Denominação das unidades 320
PORTARIA n. 026/96-BM/1 (BG 012 DE 14/03/1996)
Licenciamento a pedido 321
PORTARIA n. 026/96-GAB. CMDO. (BG 032 DE 13/06/1996)
Regulamento de concessão e período de dispensa 321
BG 052 DE 19/09/1996
Férias e/ou licença prêmio (recomendação para concessão) 322
BG 007 DE 14/02/1997
Critérios para aquisição de arma de fogo diretamente da fábrica 322
PORTARIA n. 005/97-BM/1 (BG 008 DE 19/02/1997)
Ativação do 4º SGI - Caldas Novas 322
BG 011 DE 07/03/1997
Ativação do 3º SGI - Jataí 323
BG 013 DE 24/03/1997
Normas para atendimento de telefone no CBMGO 323
BG 019 DE 29/04/1997
Proibe lavagem de veículos particulares nas dependências da OBM 323
PORTARIA n. 005/97 - GAB. DO CMDO. (BG 029 DE 15/05/1997)
Autorização para análise e aprovação de projetos de incêndio 323
PORTARIA n. 005/97 - BM/3 (BG 029 DE 15/07/1997)
Institui e regulamenta a taxa de ensino 324
BG 022 DE 12/05/1998
Projeto padrão para os postos de bombeiros/transcrição 325
BG 040 DE 16/09/98
Determinação para solicitação da Banda de Música 327
BG 005 DE 12/02/1999
Recomendações sobre auto de prisão em flagrante 327
BG 008 DE 04/03/1999
Ordem de retirada de animais em fossa 328
PORTARIA n. 021/99 (BG 010 DE 10/03/1999)
Transporte de móveis e utensílios de bombeiros militares 328
BG 013 DE 24/03/1999
Determinação sobre pedido de socorro duvidoso 329
PORTARIA n. 001/99 - BM-5 (BG 017 DE 13/04/1999)
Regula distintivo de identificação de unidade 329
RECOMENDAÇÃO n. 003/99 (BG 030 DE 15/06/1999)
Recomendações sobre escrituração de material adquirido pelo FEMBOM 329
RECOMENDAÇÃO n. 004/99 (BG 058 DE 20/10/1999)
Recomendação sobre requerimento de averbação de tempo de serviço 330
OFÍCIO/PARECER/DESPACHO/TRANSCRIÇÃO n. 328/99 - B/1-2º GI (BG 059
DE 25/10/1999)
Recomendação sobre concessão de adicional de férias ao BM a disposição da
JBMCS 30
PORTARIA n. 037/99 - BM/1 (BG 044 DE 13/08/1999)
Documentação para inclusão em concurso público no CBMGO 331
PORTARIA n. 001/00 - BM/2 (BG 003 DE 20/01/2000)
Determinação de ciência a BM/2 quando da instauração de sindicância, inquéritos
e etc. 331
PORTARIA n. 008/00 - BM/1 (BG 003 DE 20/01/2000)
Criação do 8º Subgrupamento de Incêndio na cidade de Goiás-GO 332
7
PORTARIA n. 009/00 - BM/1 (BG 008 DE 14/02/2000)
Criação do 9º SGI na cidade de Senador Canedo-GO 332
PORTARIA n. 010/00 - BM/1
Criação do 10º Subgrupamento de Incêndio na cidade de Minaçu-GO 332
PORTARIA n. 011/00 - BM/1
Criação do 11º SGI na cidade de Pirenópolis-GO 332
PORTARIA n. 001/00 - GAB. CMDO. (BG 012 DE 09/03/2000)
Validade do fardamento pago aos bombeiros militares 333
OFÍCIO/PARECER/DESPACHO/TRANSCRIÇÃO n. 058/00 - 2º SGI (BG 021 DE
17/04/2000)
Tempo de serviço das forças armadas, contados como efetivo serviço, averbado
antes da lei 12.043/1993 333
BG 026 DE 29/05/2000
Determinação atestado de origem 335
DETERMINAÇÃO n. 047/2000-SP-DAL (BG 044 DE 01/09/2000)
Transferência de carga entre seções e unidades 335
BG 051 DE 10/10/2000
Movimentação de materiais permanentes entre unidades via DAL 335
PORTARIA/TRANSCRIÇÃO/REPUBLICAÇÃO
n. 026/96 - GAB. CMDO. (BG 058 DE 21/11/2000)
Regulamenta a concessão e o período de dispensa do serviço 335
OFÍCIO n. 458/00 - IGPM (BG 059 DE 27/11/2000)
Pedidos para aquisição de material bélico 336
PORTARIA n. 049/01 - BM/1 (BG 034 DE 09/06/01)
Criação do 13º SGI - Goianésia 336
PORTARIA n. 064/01 - BM/1 (BG 052 DE 27/09/01)
Modelo de luva 336
PORTARIA n. 072/01 - BM/1 (BG 061 DE 08/11/01)
Taxa escolar 337
DETERMINAÇÃO n. 010/01 (BG 064 DE 20/11/01)
Demonstrações de rapel 338
TERMO DE CONVÊNIO S/n./01 (BG 071 DE 18/12/01)
Convênio entre UEG e CBMGO para realização do CFO 338
PORTARIA n. 037/2002 (BG 031 DE 09/05/02)
Controle de viaturas 339
PORTARIA n. 066/02 (BG 033 DE 16/05/02)
Controle de viaturas 340
BG 035 DE 23/05/02
Educação física militar monitorada 341
PARECER n. 086/02 (BG 044 DE 27/06/02)
Regulamentação de Férias 341
RETIFICA O PARECER n. 086/02 (BG 060 DE 27/08/2002)
Retificação de parecer que regulamenta férias 341
PORTARIA n. 070/2002 - GAB. DO CMDO. (BG 064 DE 10/10/2002)
Publicação de matérias financeiras 341
PORTARIA n. 050/2002 - BM/1 (BG 065 DE 12/09/2002)
Regulamenta a confecção de identidades. 342
PORTARIA n. 058/2002 - BM/1 (BG 081 DE 14/11/2002)
Revogação de portarias diversas 342
PORTARIA n. 68/02 - BM/1 (BG 091 DE 26/12/2002)
Portaria trânsito, LTIP e etc. 343
PORTARIA n. 077/02-BM/1 (BG 091 DE 26/12/2002)
Portaria trânsito, LTIP e etc. 344
8
PORTARIA n. 004/2003 - GAB. CMDO. (BG 005 DE 28/01/2003)
Integração da 2º Seção do Estado-Maior com a Superintendência de Inteligência
da SSPJ 345
DETERMINAÇÃO n. 002/2003 (BG 005 DE 28/01/2003)
Padronização do cabeçalho constante nos documentos do CBMGO 346
DETERMINAÇÃO n. 006/2003 (BG 008 DE 18/02/2003)
Autorização para realização de deslocamentos 346
DIRETRIZ ESTRATÉGICA DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL - s/ n./2003 - BM/5 (BG 009 DE 25/02/2003)
Diretriz estratégica de comunicação social 346
NOTA DE INSTRUÇÃO n. 001/2003 - BM/5 (BG 009 DE 25/02/2003)
Procedimentos para comunicação social 348
PORTARIA n. 234/2003 - SSPJ (BG 035 DE 19/08/2003)
Regulamentação do valor da gratificação por encargo de curso para
professores/instrutores 352
PORTARIA n. 042/2003 - G. CMDO. (BG 036 DE 26/08/2003)
Padronização dos recursos oriundos do FEMBOM 353
PORTARIA n. 044/2003 - G. CMDO. (BG 037 DE 28/08/2003)
Disciplina o pagamento de diárias e dá outras providências 354
DIRETRIZ DE COMANDO n. 001/2003 - G. CMDO. (BG 051 DE 13/11/2003)
Regula as atribuições da Gerência de Recursos Humanos da Diretoria Técnica e
de Apoio Administrativo e Financeiro 356
PORTARIA n. 059/2003 - GAB. CMDO. (BG n. 051 DE 13/11/2003)
Padronização e regulamentação das luvas de identificação de alunos CHOA 356
DIRETRIZ DE COMANDO n. 002/2003 - G.CMDO. (BG 052 DE 18/11/2003)
Regulamenta a subordinação administrativa da Banda de Música 357
PORTARIA n. 064/2003 - G. CMDO. (BG 053 DE 25/11/2003)
Institui o diploma de concessão do título de “Colaborador da Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil” e de “Colaborador Benemérito da Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil” 357
DIRETRIZ n. 003/2003 - GAB. CMDO. (BG 054 DE 27/11/2003)
Regula a subordinação administrativa do Centro de Operação do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás 357
PORTARIA n. 405/2003 - GAB. (BG 056 DE 09/12/2003)
Ativa o 16º Subgrupamento de Incêndio 358
PORTARIA N° 006/2004 - GAB. CMDO. (BG 006 DE 27/01/2004)
Define novo horário de expediente administrativo da Corporação 358
POP (BG 009 DE 20/02/2004)
POP - Procedimento Operacional Padrão de Atendimento à Emergências com
Produtos Perigosos 358
PORTARIA n. 032/2004 - GAB. CMDO. (BG 020 DE 06/04/2004)
Padroniza o horário de prática de Educação Física Militar da Corporação 361
PORTARIA n. 048/2004 - GAB. CMDO. (BG 025 DE 13/05/2004)
Estabelece o horário de expediente administrativo da Corporação nas quartas-
feiras 361
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 08 (BG 026 DE 18/05/2004)
Estabelece normas de controle e acompanhamento sobre o cumprimento dos
prazos dos registros contábeis, em atendimento as exigências da lei de
responsabilidade fiscal 361
PORTARIA n. 061/2004 - GAB.CMDO. (BG 030 DE 15/06/2004)
Incumbe a Diretoria de Defesa Civil, através da Gerência de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, a análise dos projetos de segurança contra incêndio e pânico
oriundos do 15º Subgrupamento de Incêndio 362

9
PORTARIA n. 073/2004 - GC. (BG 033 DE 01/07/2004)
Ativa o 17º SGB em Jaraguá 363
DETERMINAÇÃO n. 126/2004 (BG 035 DE 01/07/2004)
Trata sobre o emprego de viatura 363
DETERMINAÇÃO n. 128/2004 (BG 037 DE 15/07/2004)
Desincompatibilização de militar candidato a eleição de 2004 363
PORTARIA n. 100/2004 - G. CMDO. (BG 044 DE 31/08/04)
Normatiza concessão de licença especial 364
DIRETRIZ DE COMANDO n. 006/2004 - GAB. CMDO. (BG 045 DE 02/09/04)
Regula atribuições no âmbito da Corporação 365
PORTARIA n. 0117/2004 - GAB. CMDO. (BG 054 DE 21/10/04)
Inquéritos Técnicos 367
PORTARIA n. 0129/2003 - G. CMDO. (BG 061 DE 30/11/04)
Institui o Boletim Geral Financeiro 368
PORTARIA n. 130/2004 - GAB. CMDO. (BG 062 DE 02/12/04)
Padroniza as pinturas das instalações físicas das OBMs 370
DETERMINAÇÃO n. 211/2004-GAB. CMDO. (BG 063 DE 09/12/04)
Procedimento para convocação de reuniões 371
PORTARIA n. 189/2005/SSPJ
Arbitra valores de diárias concedidas aos servidores da SSPJ 371
PORTARIA n. 005/2005 - GAB. CMD. (BG 004 DE 25/01/05)
Projeto de modificações da viatura auto-escada mecânica 372
DETERMINAÇÃO n. 011/2005 - GAB. CMDO. (BG 006 DE 10/02/05)
Padroniza as ações de Defesa Civil 372
PORTARIA n. 151/2004 (BG 007 DE 17/02/05)
Aprova as instruções gerais para elaboração de sindicância 373
PORTARIA n. 060/2005 - GAB. CMDO. (BG 021 DE 24/05/05)
Função de motorista 376
PORTARIA n. 080/2005 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 02/08/05)
Responsabilidade pela diretoria na ausência do Diretor 377
PORTARIA n. 083/2005 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 02/08/05)
Aprova Procedimentos Operacionais Padrão - POP 377
PORTARIA n. 127/2005 - GAB. CMDO (BG 041 DE 08/09/05)
Classifica as viaturas da corporação 378
DIRETRIZ DE COMANDO n. 004/2005 (BG 042 DE 13/09/05)
Padronizações a serem implementadas relativas ao COB 380
DIRETRIZ DE COMANDO n. 005/2005 - G.C. (BG 042 DE 13/09/05)
Regulamentação do COB 380
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 002/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05)
Concessão de afastamentos ordinários e/ou extraordinários 381
DIRETRIZ DE COMANDO n. 006/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05)
Empregos de viaturas operacionais no atendimento de atividades preventivas 382
DIRETRIZ DE COMANDO n. 007/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05)
Fornecimento de fichas de ocorrências de atendimento pré-hospitalar 383
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 003/2005 - G. C. (BG 046 DE 04/10/05)
Normas para consertos de viaturas 383
DETERMINAÇÃO n. 131/2005 - GAB DO CMDO. (BG 053 DE 08/11/05)
Estabelece procedimentos para Inquérito Técnico, Inquérito Policial Militar e
Sindicância 384
DESPACHO n. 0825/2005 - GAB. CMDO. (BG 058 DE 06/12/05)
Implanta o serviço de resgate com motos 384

10
PORTARIA n. 055/2006 - GAB. CMDO. (BGF 003 DE 31/03/2006)
Arbitra o valor da ajuda de custo relativa a movimentações de militares no
interesse do serviço 385
PORTARIA n. 065/2006 - GAB. CMDO. (BGF 004 DE 28/04/2006)
Altera Portaria n. 055/2006 que regula a ajuda de custo 386
PORTARIA n. 099/2006 - GAB. CMDO. (BGF 005 DE 31/05/2006)
Altera a Portaria n. 055/2006 que regula a ajuda de custo 386
PORTARIA n. 146/2006 - GAB. CMDO. (BGF 008 DE 31/08/06)
Delega atribuições ao Comandante Regional, Diretores, Gerentes, Comandantes
de OBMs, Chefes de Seções do EMG e ao Comandante do COB 386
PORTARIA n. 190/2006-GC. (BGF 009 DE 30/09/06)
Promove ações administrativas pertinentes a estruturação jurídica e institucional
da Fundação Dom Pedro II 387
PORTARIA n. 175/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06)
Destaca o 2º Subgrupamento de Bombeiros do 5º Grupamento de Bombeiros
para Cristalina 388
PORTARIA n. 176/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06)
Destaca o 3º Subgrupamento de Bombeiros do 5º Grupamento de Bombeiros
para a
cidade de Posse 388
PORTARIA n. 177/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06)
Destaca o 4º Subgrupamento de Bombeiros do 5º Grupamento de Bombeiros
para Planaltina 388
PORTARIA n. 241/2006 - GAB. CMDO. (BGF 011 DE 30/11/06)
Regula a concessão de retribuição pecuniária por serviços voluntários, aos
bombeiros militares empregados em guarnições de serviço náutico 389
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 001/2006 - GABINETE DO COMANDO. (BG 017
DE 28/03/2006)
Estabelece procedimentos para assistência à saúde na Corporação 389
PORTARIA n. 004/2006 - BM/1 (BG 022 DE 12/04/2006)
Regula a aplicação de punições disciplinares 394
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 002/2006 - GABINETE DO COMANDO (BG 030
DE 16/05/2006)
Procedimentos para consertos de viaturas 395
PORTARIA n. 067/2006 - GAB. CMDO. (BG 046 DE 18/07/2006)
Institui Regionais de Defesa Civil - REDEC 396
LEI n. 15.709, DE 28 DE JUNHO DE 2006 (BG 046 DE 18/07/2006)
Dispõe sobre criação de Subunidade em Inhumas-GO 398
PORTARIA n. 141/2006 - GAB. CMDO. (BG 056 DE 24/08/2006)
Normas para concessão e reconcessão de férias 398
PORTARIA n. 130/2006 - GAB. CMDO. (BG 059 DE 05/09/2006)
Normatização de cursos e estágios de atualização profissional conforme Lei
15.704 de 20/06/2006 398
PORTARIA n. 167/2006 - GAB. CMDO. (BG 072 DE 31/10/2006)
Uniformiza procedimentos na formulação de processo de Inquérito Policial Militar 399
PORTARIA n. 216/2006 - GAB. CMDO. (BG 081 DE 05/12/2006)
Adota procedimentos de higienização das viaturas e dos materiais de resgate 400
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 002/2006 - GABINETE DO COMANDO. (BG 084
DE 14/12/2006)
Normatiza o abastecimento de viaturas e manutenção em geral através de cartão
magnético 404

11
PORTARIA. n. 013/2007 - GAB. CMDO. (BG 05 DE 23/01/07)
Estabelece critérios para transferência de soldados formados no período de 2005
a 2006 406
PORTARIA n. 045/2007 - GAB. CMDO. (BG 018 DE 30/03/07)
Aprova normas técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás 407
PORTARIA n. 041/2007 - GAB. CMDO. (BG 021 DE 12/04/07)
Estabelece normas para instauração de Inquérito Técnico visando à apuração de
responsabilidade por acidentes com viaturas e embarcações de propriedade do
CBMGO 408
DETERMINAÇÃO n. 021/2007 (BG 013 DE 08/03/07)
Normatiza a utilização de viaturas tipo ASA e ASN 414
PORTARIA n. 081/2007/SSP
Delega poderes ao Comandante Geral do CBMGO 414
BG n. 027 DE 24/04/2007
Protocolo de saída da unidade de Suporte Avançado - POP USA 415
DETERMINAÇÃO n. 047/2007-GAB. CMDO. (BG 028 DE 25/04/2007)
Determina publicações em Boletins Internos 418
DETERMINAÇÃO n. 072/2007 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 03/05/2007)
Mudança de atribuições da BM/3 para a GEBM 419
PORTARIA n. 0108/2007 - GAB. CMDO. (BG 045 DE 16/05/2007)
Fixa competência da Gerência de Ensino BM 419
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 003/2007 - GAB. CMDO. (BG 048 DE 28/05/2007)
Regulamenta as despesas extraordinárias na Corporação 419
PORTARIA n. 112/2007 - GAB. CMDO. (BG 049 DE 28/05/2007)
Padroniza coletes de defesa civil utilizados na corporação 422
PORTARIA n. 119/2007-GAB. CMDO. (BG 057 DE 11/06/2007)
Estabelece o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT 423
DIRETRIZ DE COMANDO n. 001/2007 - GABINETE DO COMANDO (BG 058 DE
14/06/2007)
Regula as competências dos Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar 423
DETERMINAÇÃO n. 111/2007 - GAB. CMDO. (BG 063 DE 19/06/2007)
Utilização de viaturas tipo camioneta (ASN e ASA). 424
PORTARIA n. 138/2007 - GAB. CMDO. (BG 073/2007 DE 12/07/2007)
Criação da Diretoria de Ensino e Instrução BM 425
PORTARIA n. 167/2007 - GAB. CMDO. (BG 091 DE 31/08/2007)
Define atribuições do Subcomandante Geral 425

12
APRESENTAÇÃO

“Mas, para que entre nós e vós e entre as nossas


gerações depois de nós, nos seja testemunho.”
Josué, 22:27 (1ª Parte da Bíblia Sagrada)

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás foi criado em 1958 e, ao longo


de seus 49 anos de existência, tornou-se uma Corporação devidamente sedimentada,
mas que não se acomodou, buscando acompanhar as inovações tecnológicas,
implementar técnicas mais eficazes e mudanças estruturais necessárias ao perfeito
cumprimento de suas missões constitucionais, sabedor do seu importante valor social
na área da segurança pública. Com este enfoque as leis foram sendo criadas e
alteradas, objetivando consolidar as ações do CBMGO, garantindo direitos e deveres
aos homens e mulheres integrantes dessa instituição, com o foco sempre voltado para a
melhoria no atendimento ao cidadão.
Consciente desse dinamismo legal, é notório que um trabalho como este terá que
ser atualizado periodicamente, sendo que os textos constantes nesta Coletânea não
substituem os documentos publicados nos respectivos Diários Oficiais do Estado e
Boletins Gerais da Corporação. No entanto, esclareço que o objetivo maior se
fundamenta na consolidação dos textos legais que norteiam a administração do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, e na disponibilidade para consultas e estudos.
As Leis, Decretos, Portarias e Diretrizes expostos nesta coletânea visam também
propiciar ao público interno e externo à Corporação o acesso ágil às principais
legislações pertinentes ao CBMGO.
Esta obra também pode ser considerada como um patrimônio de pesquisa,
servindo de fonte às gerações vindouras, que poderão pautar nos feitos legais e
históricos realizados pelas autoridades legalmente constituídas na atualidade. Servirá
como alicerce para projetar o futuro da instituição, pois sem história os caminhos e as
trajetórias deixam de ser visíveis às gerações futuras.
Por fim, esta publicação é fruto de pesquisas nos órgãos oficiais do Estado de
Goiás (www.gabcivil.go.gov.br, Boletins Gerais/DAAF/CBMGO), e servirá como material
didático para as instituições militares de ensino, servindo de suporte e facilitador de
consultas.

Maj QOC Márcio André de MORAIS

Os textos constantes nesta coletânea não substituem os documentos publicados nos respectivos
Diários Oficiais do Estado e Boletins do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

13
ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de


todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em
carreira, destina-se a:
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos
públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º - A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira,
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º - A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira,
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo
das rodovias federais.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º - A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo
das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem
pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei,
incumbe a execução de atividades de defesa civil.
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e
reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis
pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção
de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º - A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos
relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda
14
Constitucional nº 19, de 1998)

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
ARTIGOS INERENTES AO CBMGO
(Justiça Militar, dos Servidores Públicos Militares,
da Segurança Pública e do Corpo de Bombeiros Militar)

SEÇÃO IV
DA JUSTIÇA MILITAR
- Vide Lei nº 319, de 29-12-1948.

Art. 57 - A Justiça Militar é constituída, em primeiro grau, pelos Conselhos de


Justiça Militar e, em segundo, pelo Tribunal de Justiça competente.
§ 1º - Os Conselhos de Justiça Militar compõem-se de cinco Juízes Auditores,
sendo dois deles Oficiais da Polícia Militar e um, Oficial do Corpo de Bombeiros Militar,
todos da ativa, e de dois civis, sendo um deles, advogado com mais de dez anos de
experiência profissional e o outro, membro do Ministério Público.
§ 2º - Os Juízes Auditores dos Conselhos de Justiça Militar, de carreira militar,
serão indicados em lista tríplice pelo Governador do Estado e os civis pelos respectivos
órgãos de representação estadual, em lista sêxtupla, sendo todos nomeados pelo
Presidente do Tribunal, após aprovação do Plenário.
§ 3º - Haverá, no mínimo, três Conselhos de Justiça Militar na Capital e pelo
menos um nas cidades sede de Batalhão da Polícia Militar ou de Grupamento do Corpo
de Bombeiros Militar.
§ 4º - O Juiz Auditor goza dos mesmos direitos e vantagens e se submete às
mesmas restrições cominadas aos juízes de direito.
Art. 58 - Aos Conselhos de Justiça Militar competem processar e julgar policiais
militares e bombeiros militares pelos crimes militares definidos em lei e apreciar e julgar
as propostas de perda de posto e patente de oficial e de exclusão de praças da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

SEÇÃO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES

Art. 100 - Os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são


servidores militares estaduais, regidos por estatutos próprios.
§ 1º - As patentes, conferidas pelo Governador, na forma da lei, com
prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em plenitude aos
oficiais da ativa, da reserva ou aos reformados, sendo-lhes privativos os títulos, postos e
uniformes militares.
§ 2º - O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será
transferido para a reserva.
§ 3º - O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou função pública temporária,
não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e
somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antigüidade,
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para
a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido
para a inatividade.
§ 4º - Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve e, enquanto em efetivo
serviço, a filiação a partido político.
§ 5º - O oficial da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar só perderá o
posto e a patente, se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por
decisão da Justiça Militar.

15
§ 6º - O oficial condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de
liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao
julgamento previsto no parágrafo anterior.

§ 7º - As praças, com mais de dois anos, após a conclusão de curso de


formação, com aproveitamento, não perderão graduação, nem serão excluídas da
corporação, senão mediante comprovação de falta grave, apurada em conselho de
disciplina e homologação prévia pelo Conselho de Justiça Militar.
§ 8º - É vedada a instituição de mecanismos que imponham quaisquer restrições
à admissão e à ascensão da mulher na carreira Policial Militar por motivos de estado
civil, gestacional ou correlatos.
§ 9º - Aplicam-se aos servidores de que trata este artigo e seus pensionistas o
disposto nos §§ 4º, 5º e 8º do art. 97 e os preceitos dos incisos I, II, III, V, IX, X, XI, XIV,
XV, XVIII e XIX e o § 3º do art. 95, desta Constituição.
-9º, com redação conferida pela Emenda Constitucional nº 13, de 9.4.96, D.A. de
18.4.96.
Redação original:
§ 9º - Aplicam-se aos servidores de que trata este artigo e a seus pensionistas o
disposto nos §§ 4º e 5º do art. 97 e os preceitos dos incisos I, II, III, V, IX, X, XI, XIV, XV,
XVIII e XIX, e o § 3º do artigo 95 desta Constituição.
§ 10 - Aplica-se ao servidor público militar o princípio da isonomia de vencimento
correspondente à remuneração, em espécie, a qualquer título, percebida pelos
Secretários de Estado, tomando-se como base a remuneração do Comandante-Geral da
Polícia Militar e do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, que têm “status”
de Secretário de Estado, adotando-se para os demais postos e graduações, Tabela de
Escalonamento Vertical definida em lei.
- Suspensa a eficácia deste parágrafo pela ADIN nº 464-6, D.J. de 2.5.91.
§ 11 - A lei estabelecerá os limites de idade, a estabilidade e outras condições de
transferência do servidor militar para a inatividade.
§ 12 - O servidor militar da ativa fará jus à promoção ao posto ou graduação
imediatamente superior, nas seguintes condições:
I - contar, pelo menos, trinta anos de serviço;
II - a promoção prevista neste parágrafo independe de vaga, de interstício ou de
habilitação em cursos e, ainda, de que inexista, no quadro ao qual pertença o servidor,
posto ou graduação superior à sua;
III - os subtenentes, para os efeitos deste parágrafo, serão promovidos a segundo
tenente;
IV - as regras deste parágrafo não se aplicam aos coronéis.
- Vide Lei nº 11.347, de 12.11.90, D.O. de 12.11.90.
§ 13 - Para obtenção do benefício do parágrafo anterior, o servidor militar
requererá, simultaneamente, a transferência para a inatividade.

CAPÍTULO IV
DA SEGURANÇA PÚBLICA

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 121 - A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de


todos, é exercida para assegurar a preservação da ordem pública, a incolumidade das
pessoas, do patrimônio e do meio ambiente e o pleno e livre exercício dos direitos e
garantias fundamentais, individuais, coletivos, sociais e políticos, estabelecidos nesta e
na Constituição da República, por meio dos seguintes órgãos:
I - Polícia Civil;
II - Polícia Militar;
16
III - Corpo de Bombeiros Militar.
Art. 122 - As Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar subordinam-se
ao Governador do Estado, sendo os direitos garantias, deveres e prerrogativas de seus
integrantes definidos em leis específicas, observados os seguintes princípios:
- Art. 122 com redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1-12-99, D.O de 20-
12-99.
Redação Original:
Art. 122 - As Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar subordinam-se
ao Governador do Estado, sendo os direitos, garantias, deveres e prerrogativas de seus
integrantes definidos em leis complementares, observados os seguintes princípios:
I - o exercício da função policial civil na sede das comarcas de 1ª, 2ª e 3ª
entrâncias, é privativo de membro da carreira, recrutado por concurso público de provas,
ou de provas e títulos, e submetido a curso de formação policial;
- Inciso I com redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 30.6.92, D.A. de
3.7.92. Suspensa a eficácia pela ADIN nº 1.233-9, D.J. de 19.4.96.
Redação original:
I - o exercício da função policial civil é privativo de membro da carreira, recrutado
por concurso público de provas, ou de provas e títulos, e submetido a curso de formação
policial;
II - a função policial é considerada perigosa e a de bombeiro militar, perigosa e
insalubre;
III - será adotada política de especialização de policiais e bombeiros que se
destacarem em suas atribuições, com a colaboração das universidades e cursos
especializados;
- Incisos IV e V supressos pela Emenda Constitucional nº 24, de 1-12-99, D.O de 20-12-
99.
Redação Original:
IV - a Polícia Militar será organizada sob o comando de Oficial do último posto da
corporação, com curso superior de polícia;
V - o Corpo de Bombeiros Militar será organizado sob comando de Oficial do
último posto da corporação, com curso superior de Bombeiro Militar ou curso superior de
polícia e curso de bombeiro para oficial;
IV - na divulgação, pelos órgãos de segurança pública, aos veículos de
comunicação social, de fatos referentes à apuração de infrações penais, será
assegurada a preservação da intimidade, da honra e da imagem das pessoas
envolvidas, inclusive das testemunhas.
- Inciso VI renumerado para IV pela Emenda Constitucional nº 24, de 1-12-99, D.O de
20-12-99.

SEÇÃO IV
DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
- Vide Lei nº 11.175,de 11-4-90, D.O. de 23-4-90

Art. 125 - O Corpo de Bombeiros Militar é instituição permanente, organizada


com base na hierarquia e na disciplina, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes
atribuições:
I - a execução de atividades de defesa civil;
II - a prevenção e o combate a incêndios e a situações de pânico, assim como
ações de busca e salvamento de pessoas e bens;
III - o desenvolvimento de atividades educativas relacionadas com a defesa civil e
a prevenção de incêndio e pânico;
IV - a análise de projetos e inspeção de instalações preventivas de proteção
contra incêndio e pânico nas edificações, para fins de funcionamento, observadas as
normas técnicas pertinentes e ressalvada a competência municipal definida no Art. 64,
incisos V e VI, e no art. 69, inciso VIII, desta Constituição.
17
LEI Nº 11.175, DE 11 DE ABRIL DE 1990
(Organiza o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras providências)

- Vide art. 4º da Lei nº 11.178/90.


- Vide Lei nº 11.383/90 (Lei de Promoção)
- Vide Decreto nº 3.589/91.
- Vide Lei nº 11.416/91 (Estatuto)

Organiza o Corpo de Bombeiros Militar do Estado


de Goiás e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás é força auxiliar e,


reserva do Exército, prevista no § 6º do artigo 144 da Constituição Federal e no inciso III
do artigo 121 da Constituição Estadual, organizada com base na hierarquia e na
disciplina, de conformidade com o disposto no Decreto-lei federal n° 667, de 2 de julho
de 1969.
Art. 2º - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar:
I - executar, ressalvadas as missões peculiares às Forças Armadas, as atividades
de defesa civil, no âmbito do Estado;
II - prevenir e combater incêndios, controlar as situações de pânico e responder
pela busca e salvamento de pessoas;
III - desenvolver atividades educativas relacionadas com defesa civil, incêndio e
pânico;
IV - analisar projetos e inspecionar instalações de Proteção contra incêndio e
pânico, nas edificações, para fins de funcionamento;
V - realizar Perícias de incêndio relacionadas com a sua competência;
VI - exercer Outras atividades relacionadas com a sua missão de defesa e
proteção de pessoas e de bens.
Art. 3º - O Corpo de Bombeiros Militar é um órgão em regime especial de
administração, integrante do complexo administrativo do Estado, cabendo-lhe;
I - elaborar e executar os programas e Projetos destinados à realização de suas
finalidades;
II - dar adequada aplicação aos recursos que lhe foram concedidos nas rubricas
orçamentárias e nos créditos adicionais ao orçamento;
III - contratar, mediante autorização do Governador, pessoal civil temporário, por
tempo improrrogável nunca superior a doze meses, para o desempenho de tarefas
insusceptíveis de ser realizadas com pessoal bombeiro-militar;
IV - praticar todos os atos de natureza administrativa, desde o planejamento à
execução, para a perfeita realização de seus fins;
V - manter contabilidade interna, sujeita às inspeções Previstas em lei, inclusive
as de competência fiscalizadora do Tribunal de Contas do Estado.
§ 1º - O Pessoal perceberá por consignações próprias, abonadas nos
orçamentos anuais do Estado.
§ 2º - O Governador aprovará plano anual de aplicação das dotações
orçamentárias, inclusive as que se destinem à administração de pessoal civil temporário
(item III).

18
§ 3º - As atividades administrativas do Corpo de Bombeiros Militar ficarão sob a
coordenação, a orientação e o controle do Comando Geral da Corporação. No
desempenho de suas funções o Comandante Geral será assessorado pelo Estado-
Maior e pelos órgãos de direção que lhe deverem a prestação de auxílio.

Art. 4º - A subordinação do Corpo de Bombeiros Militar à Secretaria de


Segurança Pública é de caráter estritamente operacional, nos termos do art. 4º,
combinado com o art. 26, parágrafo único, do Decreto-lei federal n° 667, de 2 de julho
de 1969, modificado pelos Decretos leis n°s 1072/69, 1406/75 e 2010/83 e ainda de
conformidade com o previsto no Decreto federal n° 88.777, de 30 de setembro de 1983.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA

Art. 5º - o Corpo de Bombeiros Militar compreende:


I - órgãos de direção;
II - órgãos de apoio;
III - órgãos de execução
Art. 6º - Os órgãos de direção são encarregados do comando e da administração
geral, incumbindo-lhes o planejamento e a organização da Corporação em todos os
níveis, para atendimento das necessidades de pessoal e material e a adequação do
Corpo de Bombeiros Militar para o cumprimento de suas missões, cabendo-lhes, ainda,
acionar, coordenar, controlar e fiscalizar a atuação dos órgãos de apoio e execução.
Art. 7º - Os órgãos de apoio, constituídos de elementos técnicos e
administrativos, atendem às necessidades de pessoal e de material referentes à
realização das atividades meios da Corporação.
Art. 8º - Os órgãos de execução realizam as atividades fins da Corporação,
segundo as diretrizes, ordens e planos emanados dos órgãos de direção e, no
pertinente às necessidades de pessoal e material, serão amparados por orientação dos
órgãos de apoio.

CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO

Art.9º - O Comando Geral é constituído do Comandante Geral e dos órgãos de


direção abaixo:
I - o Estado-Maior, órgão de direção geral;
II - As Diretorias de Apoio Logístico e de Finanças e a Diretoria de Saúde, órgão
de direção setorial;
III - a Ajudância Geral, destinada ao atendimento das necessidades de pessoal e
material do Comando Geral;
IV - as comissões;
V - as assessorias.

SEÇÃO I
DO COMANDANTE GERAL

Art. 10 - O Comandante-Geral será Oficial ocupante do Posto de Coronel QOBM,


com Curso Superior de Bombeiro Militar ou Curso Superior de Segurança Pública.
- Redação dada pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
§ 1º O provimento do cargo de Comandante-Geral será feito por ato do
Governador do Estado, permitida a delegação.
19
- Redação dada pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
§ 2º VETADO.- Redação dada pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
§ 3º - Revogado.
- Revogado pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
Art. 11 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar tem como substituto
o Subcomandante Geral, que lhe presta colaboração e auxílio.
Parágrafo Único - O Subcomandante Geral deverá preencher os mesmos
requisitos estabelecidos nesta lei para a nomeação do Comandante Geral da
Corporação.

SEÇÃO II
DO ESTADO-MAIOR

Art. 12 - O Estado-Maior é o órgão de direção geral responsável, perante o


Comandante Geral, pelo estudo, planejamento, coordenação, fiscalização e controle de
todas as atividades da Corporação, cabendo-lhe ainda a elaboração das diretrizes e
ordens de comando para os órgãos de direção setorial e de execução.
Parágrafo Único - O Estado-Maior é constituído de:
a) Chefe do Estado-Maior;
b) Subchefe do Estado-Maior;
c) Seções do Estado-Maior:
1 - 1ª Seção (BM/1): assuntos relativos a pessoal e legislação;
2 - 2ª Seção (BM/2): assuntos relativos a informações sobre incêndios e
atividades de salvamento;
3 - 3ª Seção (BM/3): assuntos relativos a instrução, operações e ensino;
4 -4ª Seção (BM/4): assuntos relativos a logística, estatística, planejamento
administrativo e orçamentário;
5 - 5ª Seção (BM/5): assuntos civis e de relações públicas;
6 - 6ª Seção (BM/6): Centro de Atividades Técnicas (CAT), seção responsável
pelos serviços técnicos relativos à instalação de equipamentos preventivos contra
incêndio, vistorias, perícias e pareceres técnicos.
Art. 13 - O Chefe do Estado-Maior, que é o Subcomandante Geral, será um
Oficial do último posto da Corporação, com o Curso Superior de Bombeiro Militar.
- Redação dada pela Lei nº 12.795/95.
§ 1º - O provimento do cargo de Subcomandante Geral será feito por decreto do
Governador do Estado.
- Redação dada pela Lei nº 12.795/95.
§ 2º - O Chefe do Estado-Maior dirige, orienta, coordena e fiscaliza os trabalhos
do Estado-Maior, exercendo, ainda, as funções administrativas que lhe forem delegadas
pelo Comandante Geral.
- Redação dada pela Lei nº 12.795/95.
§ 3º - O substituto eventual do Chefe do Estado-Maior será um oficial superior do
Quadro de Oficiais Bombeiros Militares.
- Redação dada pela Lei nº 12.795/95.
§ 4º - A escolha do Chefe do Estado-Maior será através de lista tríplice.
- Acrescido pela Lei nº 12.795/95.
Art. 14 - As diretorias, órgãos de direção setorial, são organizados para as
atividades de administração financeira, contabilidade, auditoria, logística e saúde,
compreendendo:
I - Revogado;
- Extinta pela Lei nº 14.383, de 31-12-2002.
II - a Diretoria de Apoio Logístico;
III - A Diretoria de Saúde.
Art. 15 - A Diretoria de Finanças é o órgão de direção setorial responsável pelo
funcionamento do sistema de administração financeira, programação e orçamento,
20
contabilidade e auditoria.
Art. 16 - A Diretoria de Apoio Logístico, órgão de direção setorial do sistema
logístico, incumbe-se do planejamento, aquisição, coordenação, fiscalização e controle
das necessidades de apoio à saúde à ' Corporação e das atividades de suprimento e
manutenção de material e instalações.
Art. 17 - A Diretoria de Saúde é o órgão de direção setorial responsável pelo
sistema de saúde, incumbido das atividades de assistência médica e odontológica aos
bombeiros-militares e seus dependentes.
Parágrafo Único - A Diretoria de Saúde será exercida por oficial superior do
último posto da Corporação.
- Parágrafo único acrescido pela Lei nº 11.370/90.
- Redação dada pela Lei nº 11.743, art. 5º.

SEÇÃO IV
DA AJUDÂNCIA GERAL

Art. 18 - Ajudância Geral tem a seu cargo as funções administrativas do


Comando Geral, considerada como Quartel do Comando Geral.

SEÇÃO V
DAS COMISSÕES

Art. 19 - As comissões são órgãos de assessoramento direto ao Comandante


Geral, constituídas para assuntos específicos, tendo caráter permanente ou temporário.
Parágrafo único - A Comissão de Promoções de Oficiais, presidida pelo
Comandante Geral da Corporação, e a Comissão de Promoções de Praças, presidida
pelo Chefe do Estado-Maior, são de caráter permanente.

SEÇÃO VI
DAS ASSESSORIAS

Art. 20 - As assessorias, constituídas eventualmente para determinados estudos


que escapem às atribuições normais e específicas dos órgãos de direção destinam-se a
dar flexibilidade à estrutura do Comando da Corporação, particularmente em assuntos
especializados.

CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE APOIO

Art. 21 - Os órgãos de apoio compreendem:


I - o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP);
II - a Seção de Suprimento de Material;
III - a Seção de Manutenção;
IV - a Subseção de Assistência Social.
Art. 22 - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças é o órgão de apoio
do sistema de ensino, subordinado à 3ª Seção do Estado-Maior, incumbido da formação
e aperfeiçoamento de praças do Corpo de Bombeiros Militar e, eventualmente, de
praças de outras Corporações.
Art. 23 - A Seção de Suprimento de Material e a Seção de Manutenção são
órgãos de apoio do sistema logístico, subordinadas à Diretoria de Apoio Logístico, a
esta incumbido as atividades de recebimento, estocagem, distribuição de materiais e
manutenção de viaturas e equipamentos especializados.
Art. 24 - A Subseção de Assistência Social, órgão de apoio de pessoal,
subordina-se à 1ª Seção do Estado-Maior (BM/1).

21
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO

Art. 25 - Os órgãos de execução do Corpo de Bombeiros Militar constituem as


unidades operacionais da corporação, responsáveis pelas missões de extinção de
incêndios e salvamentos.
Art. 26 - As unidades operacionais do Corpo de Bombeiros Militar são dos
seguintes tipos:
I - Grupamento de Incêndio (GI);
II - Grupamento de Busca e Salvamento (GBS);
III - Subgrupamento de incêndio (SGI);
IV - Subgrupamento de Busca e Salvamento (SGBS);
V - Seção de Combate a Incêndio (SCI).
§ 1º - Cada grupamento de incêndio poderá ter um ou mais subgrupamentos de
incêndio e de busca e salvamento subordinados.
§ 2º - Os grupamentos, subgrupamentos e seções de combate a incêndio
independentes subordinam-se diretamente ao Comandante Geral.

TÍTULO III
DO PESSOAL

CAPÍTULO I
DO PESSOAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Art. 27 - O pessoal do Corpo de Bombeiros Militar compreende:


1. Pessoal da Ativa:
a) Oficiais, constituindo os seguintes quadros:
1. Quadro de Oficiais BM (QOBM);
2. Quadro de Oficiais de Saúde (QOS):
2.1. Oficiais Médicos;
2.2. Oficiais Dentistas;
3. Quadro de Oficiais Especialistas;
4. Quadro de Oficiais da Administração;
- Vide Decreto nº 3.546/90, que dispõe sobre este Quadro.
b) Praças Bombeiro Militar (praças BM);
II - Pessoal inativo:
1 - Pessoal da Reserva Remunerada:
Oficiais e Praças BM, transferidos para a reserva remunerada;
2 . Pessoal Reformado:
Oficiais e Praças BM reformados;
3. Pessoal Civil:
I - pessoal civil nomeado;
II - pessoal civil contratado.
Parágrafo Único - Compete ao Governador, mediante decreto, dispor sobre os
quadros de que trata este artigo, por proposta do Comandante Geral da Corporação,
após a apreciação e aprovação da Inspetoria Geral das Polícias Militares.
Art. 28 - As praças bombeiros militares serão grupadas em qualificações de
bombeiros militares gerais e particulares (QBMG e QBMP).
§ 1º - A diversificação das qualificações previstas neste artigo será o mínimo
indispensável, de modo a possibilitar uma ampla utilização das praças nelas incluídas.
§ 2º - O Governador baixará as normas para a qualificação de bombeiro militar
das praças, mediante propostas do Comandante Geral da Corporação, formalizada
depois de sua aprovação pela Inspetoria Geral das Polícias Militares.

CAPÍTULO II
22
DO EFETIVO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Art. 29 - O efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás será fixado


em lei específica - Lei de Fixação de Efetivo -, mediante proposta do Governador do
Estado, ouvido o Estado-Maior do Exército.
Art. 30 - Fica o Poder Executivo autorizado a baixar, em decreto, respeitado o
que dispuser a Lei de Fixação de Efetivo, os Quadros de Organização (QO) elaborados
pelo Comando Geral da Corporação e submetidos à apreciação do Estado-Maior do
Exército.

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 31 - A organização estabelecida nesta lei poderá ser efetivada


progressivamente, segundo as disponibilidades de instalação, de material e de pessoal,
a critério do Governador.
Art. 32 - Enquanto o Corpo de Bombeiros Militar não dispuser de normas
peculiares, poderão ser aplicadas, no que couber, a juízo do Governador, leis federais e
estaduais pertinentes.
- Redação dada pela Lei nº 11.213/90.
Art. 33 - Fica o Governador autorizado a baixar no Quadro de Pessoal Civil da
Corporação e a fixar as respectivas condições de ingresso.
Art. 34 - Os Cursos de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Oficiais
BM poderão ser realizados em outras Corporações de bombeiros militares, enquanto a
de Goiás não possuir estruturas para oferecê-los.
Art. 35 - Cabe ao Governador, por proposta do Comandante Geral e respeitadas
as exigências da legislação federal específica, decretar a criação, transformação e
extinção, bem como a denominação, localização e estruturação dos órgãos de direção,
de apoio e de execução do Corpo de Bombeiros Militar.
Art. 36 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo, porém,
os seus efeitos a 11 de abril de 1990, revogadas as disposições em contrário.
- Redação dada pela Lei nº 11.213/90.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 11 de abril de 1990, 102º da República.
HENRIQUE ANTONIO SANTILLO
Miguel Batista de Siqueira
(D.O. de 23-04-1990)

LEI Nº 11.178, DE 11 DE ABRIL DE 1990

Introduz alterações na Lei nº 8.000, de 25 de


novembro de 1975, e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, decreta e eu sanciono


a seguinte lei:
Art. 1º - O art. 18 da Lei nº 8.000, de 25 de novembro de 1975, passa a vigorar
com as seguintes alterações:
"Art. 18 - O ato de promoção é consubstanciado em decreto do Governador do
Estado, ressalvado o disposto no § 3º.
§ 1º - ..........................................................................................
§ 2º - ..........................................................................................
§ 3º - Para os postos de 2º Tenente PM, 1º Tenente PM e Capitão PM, a

23
promoção prevista no § 12 do art. 100 da Constituição do Estado será feita por ato do
Comandante-Geral da Polícia Militar."
Art. 2º - O art. 34 da Lei nº 8.225, de 5 abril de 1977, com modificações
posteriores, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 34 - O valor da Diária de Alimentação para o policial-militar não excederá:
I - a 1,75 (um vírgula setenta e cinco) MVR- Maior Valor de Referência, quando
se tratar de viagem fora do Estado de Goiás;
II - 1,25 (um vírgula vinte cinco) MVR- Maior Valor de Referência, quando se
tratar de viagem dentro do Estado de Goiás.
Parágrafo único - O valor da Diária de Pousada é igual ao valor da Diária de
Alimentação."
Art.3º - São elevados para 45% (quarenta e cinco por cento) e 40% (quarenta por
cento), respectivamente, os percentuais da gratificação de habilitação policial militar,
previstos nos números 5 e 6 do art. 20 da Lei nº 8.225, de 25 de abril de 1977, com
modificações posteriores.
Art. 4º - As alterações previstas nos artigos 2º e 3º são extensivas aos Bombeiros
Militares.
Art. 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus
efeitos, com referência ao art. 2º, a 1º de fevereiro de 1990, revogadas as disposições
em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 11 de abril de 1990, 102º da República.
HENRIQUE ANTÔNIO SANTILLO
Miguel Batista de Siqueira
(D.O. e 23-04-1990)

LEI Nº 11.213, DE 18 DE MAIO DE 1990

Introduz alterações nas Leis nºs 11.175, de 11 de


abril de 1990, e 11.176, de igual data.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:
Art. 1º - Os arts. 32 e 36 da Lei nº 11.175, de 11 de abril de 1990, e 10 da de n°
11.176, de igual data, passam a vigorar, respectivamente, com a seguinte redação:
Art. 32 - Enquanto o Corpo de Bombeiros Militar não dispuser de normas
peculiares, poderão ser aplicadas, no que couber, a juízo do Governador, leis federais e
estaduais pertinentes.
Art. 36 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo, porém,
os seus efeitos a 11 de abril de 1990, revogadas as disposições em contrário.
Art. 10 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo, porém,
os seus efeitos a 11 de abril de 1990, revogadas as disposições em contrário."
Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 18 de maio de 1990, 102º da República.
HENRIQUE ANTÔNIO SANTILLO
Miguel Batista de Siqueira
(D.O. de 18-05-1990)

24
LEI N° 11.383, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
- Regulamentada pelo Decreto nº 3.588/91.

Dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa


do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:

CAPÍTULO I
GENERALIDADES

Art. 1º - Esta lei estabelece os critérios e as condições que asseguram aos


oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás os acessos,
mediante promoções, na hierarquia da Corporação, de forma seletiva, gradual e
sucessiva.

§ l° - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade o


preenchimento, através dos melhores processos de escolha, das vagas pertinentes ao
grau hierárquico imediatamente superior, com base nos efetivos legalmente fixados para
os diferentes quadros.
§ 2º - A forma gradual e sucessiva adotada para as promoções resultará de um
planejamento, organizado na Corporação, para a carreira dos oficiais BM, planejamento
capaz de assegurar a carreira um fluxo regular e equilibrado.

CAPÍTULO II
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO

Art. 2º - As promoções são feitas pelos critérios de:


I - antigüidade;
II - merecimento.
§ 1º - promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência
hierárquica de um oficial BM sobre os demais de igual posto, dentro do mesmo Quadro.
§ 2º - promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de
atributos e conhecimentos técnico-profissionais do oficial BM, avaliados, em
comparação com os de seus pares, no decurso da carreira e no desempenho de cargos
as comissões, em particular no posto que estiver ocupando ao ser cogitado para o
acesso hierárquico.
Art. 3º - As promoções de que trata o art. 2º serão efetuadas para as vagas:
- Redação dada pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
I - no posto de 1º Tenente BM, pelo critério de antigüidade;
- Redação dada pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
II - no posto de Capitão BM, 1 (uma) pelo critério de merecimento e 1 (uma) pelo
critério de antigüidade;
- Redação dada pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
III - nos postos de Major e Tenente-Coronel BM, pelos critérios de merecimento e
antigüidade, observada a seguinte proporcionalidade:
- Acrescido pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.
a) no posto de Major BM, 2 (duas) por merecimento e 1 (uma) por antigüidade;
b) no posto de Tenente-Coronel BM, 3 (três) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade;
IV - no posto de Coronel BM, pelo critério de merecimento.
Parágrafo único - As promoções por antigüidade e merecimento serão
disciplinadas em regulamento editado pelo Governador.
25
- Constituído Parágrafo único pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004, art. 5º.
Art. 4º - As promoções também podem ser feitas:
I - por bravura;
II - em transferência para a inatividade;
III - post mortem;
IV - em casos extraordinários para ressarcimento motivado por preterição.
§ 1º - Promoção por bravura é a que resulta de ato ou de atos incomuns de
coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever,
representem feitos excepcionalmente valiosos creditados a seu autor, pelos resultados
alcançados ou pelo exemplo edificante deles emanado.
§ 2º - O oficial BM que se transferir para a inatividade com trinta anos ou mais de
serviços prestados fará jus à promoção ao posto imediatamente superior, nas seguinte
condições:
a) no cômputo do tempo não se admitirão arredondamentos para mais, nem
contagens com acréscimos;
b) a promoção independe de vaga, de interstício ou de habilitação em cursos, ou,
ainda, de que exista, no quadro a que pertença o oficial BM, posto superior ao por ele
ocupado ao requerer o benefício;
c) para a obtenção do benefício, o oficial BM requererá, simultaneamente, sua
transferência para a inatividade;
d) as regras deste parágrafo não se aplicam aos coronéis BM.
§ 3º - Promoção post mortem é aquela que visa significar o reconhecimento do
Estado ao oficial BM falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou
que se destina a reconhecer, em favor do oficial BM, direito a promoção não efetivado
por motivo de óbito.
§ 4º - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser
reconhecido, em favor do oficial BM preterido, o direito à promoção que lho caberia. Tal
promoção, quando couber, será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou de
merecimento, recebendo o oficial BM o número que lhe competiria na escala hierárquica
se houvesse sido promovido na época devida.

CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS

Art. 5º - O ingresso na carreira de oficial BM é feito em posto inicial da carreira,


assim considerado na legislação aplicável a cada Quadro, satisfeitas as exigências
legais.
§ 1º - A ordem hierárquica de colocação dos oficias BM nos postos iniciais resulta
da ordem de classificação em curso, concurso ou estágio.
§ 2º - No caso de a formação de oficiais BM ter sido realizada no mesmo ano
letivo em mais de uma Corporação, com datas diferentes da declaração de aspirante-a-
oficiais BM, o Comandante Geral da Corporação deve fixar data, comum para a
nomeação e inclusão destes, que constituirão turma única de formação. A classificação
na turma obedecerá aos graus absolutos obtidos na conclusão dos cursos.
Art. 6º - Para ser promovido pelos critérios de antigüidade ou merecimento, é
indispensável que o oficial BM esteja incluído no Quadro de Acesso.
§ 1º - Para a inclusão no Quadro é necessário que o oficial BM satisfaça aos
seguintes requisitos essenciais estabelecidos para cada posto:
a) condições de acesso:
1 - interstício;
2 - aptidão física e
3 - as peculiares a cada posto dos diferentes quadros;
b) conceito profissional e;
c) conceito moral.
§ 2º - O regulamento desta lei definirá e discriminará as condições de acesso e
26
os procedimentos para a variação dos conceitos profissional e moral.
Art. 7º - O oficial BM agregado, quando no desempenho de cargo de bombeiro
militar ou considerado no exercício de função de tal natureza, concorrerá à promoção
por qualquer dos critérios, sem prejuízo do número de concorrentes regularmente
estipulado.
Art. 8º - O oficial BM será ressarcido em razão de sua preterição, com
reconhecimento de seu direito a promoção não efetivada, quando:
I - obtiver solução favorável o recurso interposto;
II - cessar a sua situação de desaparecido ou extraviado;
III - for absolvido ou impronunciado no processo a que estiver respondendo;
IV - for justificado em Conselho de Justificação ou;
V - houver sido prejudicado por comprovado erro administrativo.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES

Art. 9º - As promoções serão decretadas pelo Governador.


§ 1º - O Governador deverá expedir carta patente:
a) com a nomeação para o posto inicial da carreira;
b) nas nomeações para aquele posto e para o primeiro de oficial superior.
§ 2º - As promoções aos demais postos são apostiladas na última carta patente
expedida.
Art. 10 - Nos diferentes Quadros, as vagas a serem consideradas para as
promoções resultam de:
I - promoção ao posto superior;
II - agregação;
III - passagem à situação de inatividade;
IV - demissão;
V - falecimento;
VI - aumento de efetivo.
§ 1º - As vagas consideram-se abertas:
a) na data de assinatura do ato que promove, agrega, passa para a inatividade
ou demite, salvo se, no próprio ato, outra data for estabelecida;
b) na data do óbito;
c) quando começar a vigorar o aumento do efetivo.
§ 2º - Cada vaga aberta em determinado posto acarreta abertura de vaga no
posto inferior, sendo esta seqüência interrompida no posto em que houver
preenchimento por excedente.
§ 3º - Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências
de ofício para reserva remunerada já previstas, até a data de promoção, inclusive.
§ 4º - Não preenche vaga o oficial BM que, estando agregado, venha a ser
promovido e continue na mesma situação.
Art. 11. As promoções serão feitas, anualmente, por antigüidade ou merecimento,
nos dias 2 de julho e 25 de dezembro, para as vagas abertas e publicadas oficialmente
até os dias 2 de junho e 25 de novembro, respectivamente, bem como as decorrentes
de tais promoções.
- Alterado pela Lei nº 14.092, de 08-03-2002.
Art. 11 - As promoções serão feitas, anualmente, por antigüidade ou
merecimento, nos dias 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro, para as vagas
abertas e publicadas 00ºficialmente até os dias 20 de março, 25 de julho e 25 de
novembro, respectivamente, bem como as decorrentes de tais promoções.
Parágrafo Único - A antigüidade no posto é contada a partir da data do ato de
promoção, ressalvados os casos de, desconto de tempo não computável de acordo com
o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado e os de promoção post mortem por
bravura ou de promoção por ressarcimento de preterição, quando poderá ser
27
estabelecida outra data.
Art. 12 - Em qualquer Quadro, a promoção por antigüidade é feita na seqüência
do respectivo Quadro de Acesso por Antigüidade.
Art. 13 - A promoção por merecimento é feita com base no Quadro de Acesso por
Merecimento.
Art. 14 - A Comissão de Promoção de Oficiais BM é o órgão de processamento
das promoções e os trabalhos a seu cargo, sejam para a variação de mérito sejam para
a da respectiva documentação, terão sempre caráter sigiloso.
Art. 15 - A Comissão de Promoção, permanentemente constituída, é presidida
pelo Comandante-Geral e dela participam membros natos e membros efetivos.
§ 1º - São membros natos o Chefe do Estado-Maior e o Diretor de Apoio
Logístico ou Diretor de Finanças.
§ 2º - Os membros efetivos, designados pelo Comandante Geral em número de
quatro, são escolhidos de preferência entre oficiais superiores para servirem pelo tempo
de um ano, admitida a recondução.
§ 3º - Regulamento especial definirá as atribuições e o funcionamento da
Comissão.
Art. 16 - A promoção por bravura somente será decretada nas hipóteses do § 1º
do art. 4º, observadas as seguintes prescrições:
I - o ato de bravura, considerado altamente meritório, é apurado em investigação
sumária, a cargo de um conselho especial designado pelo Governador mediante
proposta do Comandante-Geral;
II - na promoção, não se aplicam as exigências para a promoção por outro
critério;
III - ao oficial BM será proporcionada, quando for o caso, a oportunidade de
satisfazer as condições de acesso ao posto a que foi promovido.
Art. 17 - Caberá a promoção post mortem quando o oficial falecer:
I - em ação de manutenção da ordem pública, de extinção de incêndio ou em
busca e salvamento;
II - em conseqüência de ferimento recebido em ação de manutenção da ordem
pública, de extinção de incêndio ou de busca e salvamento, ou, ainda, por doença,
moléstia ou enfermidade contraída em qualquer daquelas situações ou se em alguma
delas se incapacitar;
III - em acidente em serviço, ou em conseqüência de doença, moléstia ou
enfermidade que neste tenha causa eficiente.
§ l° - O oficial BM também será promovido se, ao falecer, já satisfazia as
condições de acesso e integrava a faixa dos concorrentes à promoção, por antigüidade
ou merecimento.
§ 2º - Na promoção que resultar de qualquer das situações previstas nos itens I a
III deste artigo, deverão ser, necessariamente, comprovadas por atestado de origem ou
por inquérito sanitário de origem, utilizados como instrumentos subsidiários de
esclarecimento os termos de acidente, as baixas a hospital, as papeletas de tratamento
nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa.
§ 3º - No caso de falecimento do oficial BM, a promoção por bravura exclui a post
mortem.

CAPÍTULO V
DOS QUADROS DE ACESSO

Art. 18 - Quadros de Acesso são relações de oficiais BM, organizadas por postos
para as promoções, por antigüidade (QAA - Quadro de Acesso por Antigüidade) ou por
merecimento (QAM - Quadro de Acesso por Merecimento).
§ 1º - O QAA é a relação dos oficias BM habilitados ao acesso, colocados em
ordem decrescente de antigüidade.
§ 2º - O QAM é a relação dos oficiais BM habilitados ao acesso segundo seus
28
méritos e qualidades, considerados os seguintes requisitos:
a) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados;
b) o conhecimento técnico-profissional;
c) a capacidade de liderança;
d) os resultados dos cursos regularmente realizados;
e) a iniciativa e presteza de decisão;
f) o conceito moral.
§ 3º - Os Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento são organizados,
para cada data de promoção, na forma estabelecida na regulamentação desta lei.
Art. 19 - Apenas os oficiais que satisfaçam as condições de acesso e estejam
compreendidos nos limites quantitativos de antigüidade fixados na regulamentação
desta lei serão relacionados pela Comissão de Promoções para o estudo destinado à
inclusão nos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento.
Parágrafo Único - Os limites quantitativos de antigüidade referidos neste artigo
destinam-se a estabelecer por postos, nos Quadros, as faixas dos oficias BM que
concorrem à constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento.
Art. 20 - O oficial BM não poderá constar de qualquer Quadro de Acesso,
quando:
I - deixar de satisfazer as condições estabelecidas na letra "a" do § 1º do art. 6º
desta lei;
II - for considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, a juízo da
Comissão de Promoção por, presumivelmente, ser incapaz de atender a qualquer dos
requisitos estabelecidos nas letras "b" e "c" do art. 6º;
III - estiver preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto não revogada
ou relaxada a prisão;
IV - houver sido denunciado em processo criminal e a sentença absolutória não
tiver transitado em julgado;
V - estiver submetido a Conselho de Justificação, instaurado de ofício;
VI - encontrar-se preventivamente preso, em virtude de inquérito policial militar
instaurado;
VII - estiver cumprindo pena, mesmo em caso de suspensão condicional;
VIII - estiver licenciado para tratar de interesse particular;
IX - tiver sido condenado à pena de suspensão de exercício do posto, cargo ou
função, prevista no Código Penal Militar, durante o tempo dessa suspensão;
X - for considerado desaparecido;
XI - for considerado extraviado;
XII - for considerado desertor;
XIII - estiver em dívida com a Fazenda do Estado, por alcance ou;
XIV - tiver conduta civil e ou militar irregular, apreciada em face de critério a ser
estabelecido na regulamentação desta lei.
§ 1º - O oficial BM que incidir no item II deste artigo será submetido de ofício a
Conselho de Justificação.
§ 2º - No caso do § 1º, recebido o relatório do Conselho o Governador, se for o
caso, considerará o oficial BM não habilitado para o acesso em caráter definitivo, em
conformidade com o que a respeito dispuser o Estatuto dos Bombeiros Militares da
Corporação.
§ 3º - Será excluído de qualquer Quadro de Acesso o oficial BM contra o qual se
fizer aplicada qualquer das disposições deste artigo, ou ainda:
a) houver sido incluído indevidamente;
b) for promovido;
c) tiver falecido ou
d) passar à inatividade.
Art. 21 - Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento, já organizado, ou
dele não poderá constar o oficial BM que agregar ou estiver agregado:
I - por motivo de fruição de licença para tratamento da saúde de pessoa da
29
família, por tempo superior a seis meses contínuos;

II - em virtude de se encontrar no exercício de cargo público civil temporário, não


efetivo, inclusive na administração indireta ou
III - por ter passado à disposição de órgão governamental da União, de Estado,
de Território ou do Distrito Federal, para exercer função de natureza civil.
Parágrafo único - Para poder ser incluído ou reincluído no Quadro, o oficial BM
deve reverter à Corporação pelo menos trinta dias antes da data da promoção.
Art. 22 - O oficial BM que, no posto, deixar de figurar por três vezes, consecutivas
ou não, no Quadro de Acesso por Merecimento, se em cada vez participou oficial mais
moderno, é considerado inabilitado para a promoção ao posto imediato pelo critério de
merecimento.
Art. 23 - O oficial BM somente se considera não habilitado para o acesso em
caráter definitivo quando incidir no caso do § 2º do art. 20 desta lei.
Art. 24 - O oficial BM promovido indevidamente passará à situação de excedente.
Parágrafo único - Esse oficial contará antigüidade e receberá o número que lhe
competir na escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critério
pelo qual deveria ser promovido, desde que satisfaça os requisitos para a promoção.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 25 - Aos aspirantes-a-oficial BM aplicam-se os dispositivos desta lei, no que


lhes for pertinente.
Art. 26 - VETADO.
Art. 27 - Esta lei entrará em vigor no dia 15 de março de 1991, revogadas as
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 28 de dezembro de 1990, 102º da República.
HENRIQUE ANTÔNIO SANTILLO
(D.O. de 07-01-1991)

LEI Nº 11.416, DE 05 DE FEVEREIRO DE 1991.

Baixa o Estatuto dos Bombeiros Militares do


Estado.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:

ESTATUTO DOS BOMBEIROS MILITARES DO


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

TÍTULO I
GENERALIDADES

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, as obrigações e os deveres, os


direitos e as prerrogativas dos bombeiros militares do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás.

30
Art. 2º - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado é uma instituição permanente e
regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, força auxiliar e reserva do
Exército, destinando-se à execução de serviços de perícia, prevenção e combate a
incêndios; de busca e salvamento; de prestação de socorros nos casos de inundações e
desabamentos, catástrofes e calamidades públicas, bem assim, à execução de outros
serviços que se fizerem necessários à proteção da comunidade, inclusive atividades de
defesa civil.
Art. 3º - Os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar, à vista da natureza e
destinação a que se refere o artigo anterior, constituem uma categoria especial de
servidores militares estaduais, a dos bombeiros militares.
§ 1º - Os bombeiros militares encontram-se em uma das seguintes situações:
a) na ativa:
1. os da carreira;
2. os incluídos no Corpo de Bombeiros Militar, voluntariamente, durante o tempo
em que se obriguem a servir;
3. os componentes da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar,
convocados ou designados para o serviço ativo; e
4. os alunos de órgãos de formação de bombeiros militares;
b) na inatividade:
1. os da reserva remunerada, percebendo remuneração do Estado e sujeitos à
prestação de serviços na ativa, mediante convocação; e
2. os reformados, quando, tendo passado por uma das situações previstas neste
artigo, estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa,
continuando, entretanto, a perceber remuneração do Estado.
§ 2º - Os bombeiros militares de carreira são os que, no desempenho voluntário e
permanente do serviço de bombeiro militar, têm estabilidade assegurada ou presumida.
Art. 4º - O serviço de bombeiro militar consiste no exercício de atividade inerente
ao Corpo de Bombeiros e compreende todos os encargos previstos na legislação
específica, relacionados com as missões da Corporação.
Art. 5º - A carreira de bombeiro militar é caracterizada pela atividade continuada e
inteiramente devotada às finalidades do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - A carreira de bombeiro militar, estruturada em graus hierárquicos, é
privativa de bombeiro militar em atividade e inicia-se com o ingresso no Corpo de
Bombeiros Militar do Estado.
§ 2º - A carreira de oficial do Corpo de Bombeiros Militar é privativa de brasileiro.
Art. 6º - São equivalentes as expressões "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo",
"em serviço na ativa", "em serviço", "em atividade" e "em atividade de bombeiro militar",
conferidas aos bombeiros militares no desempenho de cargo, comissão, encargo,
incumbência ou missão, serviço ou exercício de função considerada de natureza de
bombeiro militar, nas organizações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado.
Art. 7º - A condição jurídica dos bombeiros militares do Estado é definida pelos
dispositivos constitucionais que lhos forem aplicáveis, pelos deste Estatuto e pelos das
leis e regulamentos que lhes outorguem direitos e prerrogativas e lhes imponham
deveres e obrigações.
Art. 8º - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos bombeiros
militares reformados e aos da reserva remunerada.
Art. 9º - Os bombeiros militares da reserva remunerada poderão ser convocados
para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do
Governador, desde que haja conveniência para o serviço.

CAPÍTULO II
DO INGRESSO NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Art. 10 - O ingresso no Corpo de Bombeiros Militar é facultado a todos os


brasileiros, de ambos os sexos, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas
31
as condições prescritas neste Estatuto e em leis e regulamentos aplicáveis à
Corporação.
Art. 11 - Para a matrícula nos estabelecimentos de ensino de bombeiros militares
destinados à formação de oficiais e praças, é necessário cumprir as condições relativas
à nacionalidade, idade, aptidão intelectual, capacidade física e idoneidade moral.
§ 1º No ato da matrícula no Curso de Formação de Oficiais - Quadro de Oficiais
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, além do atendimento das condições
estabelecidas por este Estatuto e pelo respectivo edital, o candidato deverá:
- Acrescido pela Lei nº 15.061, de 29-12-2004.
I - ter sido aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos
promovido pela instituição, ou através de convênio com entidades especializadas;
- Redação dada pela Lei nº 15.061, de 29-12-2004.
II - possuir diploma de conclusão de curso superior específico das áreas de
atuação da Corporação, devidamente expedido por estabelecimento de ensino superior,
reconhecido pelo Governo Federal, como exigido no edital do concurso;
- Redação dada pela Lei nº 15.061, de 29-12-2004.
III - ter idade máxima de 32 (trinta e dois) anos na data da matrícula;
- Redação dada pela Lei nº 15.061, de 29-12-2004.
IV - ter altura mínima de 1,65m (um metro e sessenta e cinco centímetros), se do
sexo masculino, e 1,60m (um metro e sessenta centímetros), se do sexo feminino.
- Redação dada pela Lei nº 15.061, de 29-12-2004.
§ 2º O disposto neste artigo e no anterior aplica-se aos candidatos ao ingresso
nos quadros de oficiais, de saúde e especialistas, para os quais é exigido diploma
expedido por estabelecimento de ensino superior, reconhecido pelo Governo Federal.
- Renumerado para § 2º pelo art. 1º da Lei nº 15.061, de 29-12-2004.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo e no anterior aplica-se aos candidatos
ao ingresso nos quadros de oficiais, de saúde e especialistas, para os quais é exigido
diploma expedido por estabelecimento de ensino superior, reconhecido pelo Governo
Federal.
Art. 12 - A inclusão nos quadros do Corpo de Bombeiros obedecerá ao
voluntariado, de acordo com este Estatuto e regulamentos da Corporação, respeitadas
as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu Regulamento.
Art. 13 - VETADO.
Parágrafo único - VETADO.

CAPÍTULO III
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA

Art. 14 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional do Corpo de


Bombeiros Militar, crescendo a autoridade e a responsabilidade com a elevação do grau
hierárquico.
§ 1º - Hierarquia é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, na estrutura
do Corpo de Bombeiros Militar, por postos e graduações. Dentro de um mesmo posto ou
graduação, a ordenação faz-se pela antigüidade no posto ou graduação, sendo o
respeito à hierarquia consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência da
autoridade.
§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o integral acatamento da legislação
que fundamenta o organismo de bombeiro militar e coordena seu funcionamento regular
e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de
cada um dos componentes desse organismo.
Art. 15 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os bombeiros
militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de
camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Art. 16 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica no Corpo de Bombeiros
Militar são fixados nos parágrafos e quadros seguintes:
32
§ 1º - Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido mediante ato do Governador
e confirmado em carta patente.
§ 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido mediante ato do
Comandante-Geral da Corporação.
§ 3º - Os aspirantes-a-oficial BM, e os alunos do Curso de Formação de Oficiais
Bombeiros Militares, são denominados praças especiais.
§ 4º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos quadros de oficiais e
praças são fixados, separadamente, para cada caso, em lei de fixação de efetivo.
§ 5º - Sempre que o bombeiro militar, da reserva remunerada ou reformado, fizer
uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo mencionando a abreviatura respectiva de
sua situação.
§ 6º - Os círculos e a escala hierárquica no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
são as seguintes:

CÍRCULOS DE OFICIAIS
ORDENAÇÃO
HIERARQUIZAÇÃO
CÍRCULOS DE OFICIAIS
Coronel BM
CÍRCULOS DE OFICIAIS SUPERIORES Tenente Coronel BM
Major BM
CÍRCULOS DE OFICIAIS
Capitão BM
INTERMEDIÁRIOS
Primeiro-Tenente BM
CÍRCULOS DE OFICIAIS SUBALTERNOS
Segundo-Tenente BM
CÍRCULOS DE PRAÇAS
Subtenente BM
CÍRCULOS DE Primeiro-Sargento BM
SUBTENENTES E SARGENTOS Segundo-Sargento BM
Terceiro-Sargento BM
Cabo BM
CÍRCULOS DE CABOS E SOLDADOS
Soldado BM
PRAÇAS ESPECIAIS -
FREQÜENTAM O CÍRCULO Aspirante-a-oficial BM
DE OFICIAIS SUBALTERNOS
EXCEPCIONALMENTE OU EM
REUNIÕES SOCIAIS, TÊM ACESSO AOS Aluno-Oficial BM
CÍRCULOS DOS OFICIAIS

Art. 17 - A precedência entre os bombeiros militares da ativa, do mesmo grau


hierárquico, é assegurada pela antigüidade no posto ou na graduação, salvo nos casos
de precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento.
§ 1º - A antigüidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data de
assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo
quando estiver expressamente fixada outra data.
§ 2º - No caso de ser igual a antigüidade, referida no parágrafo anterior, é ela
estabelecida.
a) entre os bombeiros militares do mesmo quadro, pela posição nas respectivas
escalas numéricas ou registros existentes na Corporação;
b) nos demais casos, pela antigüidade no posto ou graduação anterior, se, ainda
assim, subsistir igualdade de antigüidade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus
hierárquicos anteriores à data de praça e a data de nascimento para definir a
precedência e, neste último caso, o mais idoso será considerado o mais antigo;

33
c) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de bombeiros militares, de
acordo com o regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente
enquadrados nas letras "a" e "b".
§ 3º - Em igualdade de posto ou graduação, os bombeiros militares em atividade
têm precedência sobre os da inatividade.
§ 4º - Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os bombeiros
militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada, quando estiverem estes
convocados ou designados para o serviço ativo, é definida pelo tempo de efetivo serviço
no posto ou graduação.
Art. 18 - A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim
regulada:
I - os aspirantes-a-oficial BM são hierarquicamente superiores às demais praças
e freqüentam o Círculo dos Oficiais Subalternos;
II - os alunos do Curso de Formação de Oficiais são hierarquicamente superiores
aos subtenentes BM.
Art. 19 - No Corpo de Bombeiros Militar será organizado o registro de todos os
oficiais e graduados em atividade, e os respectivos resumos constarão dos almanaques
da Corporação.
§ 1º - Os almanaques, um para os oficiais e aspirantes-a-oficial e outro para
subtenentes e sargentos do Corpo de Bombeiros, conterão, respectivamente, a relação
nominal de todos os oficiais e aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos em
atividade, distribuídos pelos respectivos quadros de acordo com seus postos,
graduações e antigüidade
§ 2º - O Corpo de Bombeiros Militar manterá um registro de todos os dados
referentes ao pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas
numéricas, segundo instruções baixadas pelo Comandante-Geral.
Art. 20 - O aluno-a-oficial BM por conclusão do curso será declarado aspirante-a-
oficial BM, mediante ato do Comandante-Geral, na forma determinada em regulamento.
Art. 21 - O ingresso na carreira de oficial será por promoção do aspirante-a-oficial
BM para: o quadro de oficiais bombeiros militares, e mediante concurso entre os
diplomados por faculdades civis reconhecidas pelo Governo Federal, quando se tratar
de ingresso nos quadros que exijam este requisito.
Parágrafo Único - Para os demais quadros, o ingresso será regulado por
legislação específica ou peculiar.

CAPÍTULO IV
DO CARGO E DA FUNÇÃO DE BOMBEIRO MILITAR

Art. 22 - Cargo de bombeiro militar é o conjunto de deveres e responsabilidades


cometidos ao bombeiro militar em serviço ativo.
§ 1º - O cargo a que se refere este artigo é o que se encontra especificado ou
previsto nos quadros de Organização caracterizado ou definido como tal em outras
disposições legais.
§ 2º - As atribuições e obrigações inerentes ao cargo de bombeiro militar devem
ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico.
Art. 23 - Os cargos de bombeiro militar são providos com pessoal que satisfaça
os requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho.
Parágrafo Único - O provimento de cargo de bombeiro militar faz-se mediante ato
de nomeação, ou por designação ou determinação expressa da autoridade competente.
Art. 24 - O cargo de bombeiro militar é considerado vago a partir de sua criação
ou desde o momento em que o deixe o bombeiro militar exonerado, dispensado ou que
tenha recebido determinação expressa da autoridade competente, e assim ficará até
que outro bombeiro militar nele tome posse, de acordo com a norma de provimento
prevista no parágrafo único do artigo anterior.
Parágrafo Único - Considera-se também vago o cargo de bombeiro militar cujo
34
ocupante haja:
a) falecido;
b) sido considerado extraviado, ou
c) sido considerado desertor.
Art. 25 - Função de bombeiro militar é toda atividade inerente ao cargo de
bombeiro militar.
Art. 26 - Dentro de uma mesma Organização do Corpo de Bombeiros Militar, a
seqüência de substituição para assumir cargo ou responder por função, bem assim as
normas, atribuições e responsabilidades relativas, são estabelecidas na legislação
específica, respeitadas a precedência e a qualificação exigidas para o exercício do
cargo ou para o desempenho da função.
Art. 27 - O bombeiro militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou
interino faz jus aos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em lei.
Art. 28 - As atribuições que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou
natureza não são catalogadas como posições tituladas em quadro de Organização ou
dispositivo legal, são cumpridas como encargo, incumbência, comissão, serviço ou
exercício de função de bombeiro militar ou consideradas de natureza própria de
bombeiro militar.
Parágrafo Único - Aplica-se, no que couber, a encargo, incumbência, comissão,
serviço ou exercício de função de bombeiro militar, ou de natureza própria de bombeiro
militar, o disposto neste Capítulo para cargo de bombeiro militar.

TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES DOS BOMBEIROS MILITARES

CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DOS BOMBEIROS MILITARES

SEÇÃO I
DO VALOR DO BOMBEIRO MILITAR

Art. 29 - São manifestações essenciais do valor do bombeiro militar:


I - o sentimento de servir à comunidade, traduzido pela vontade inabalável de
cumprir o dever, mesmo com risco da própria vida;
II - o civismo e o culto das tradições históricas;
III - a fé na missão elevada do Corpo de Bombeiros Militar;
IV - o aprimoramento técnico-profissional;
V - o amor à profissão e o entusiasmo com que a exerce;
VI - o espírito-de-corpo e o orgulho pela Corporação.

SEÇÃO II
DA ÉTICA DO BOMBEIRO MILITAR

Art. 30 - O sentimento do dever, o brio do bombeiro militar e o decoro da classe


impõem a cada um dos integrantes da Corporação conduta moral e profissional
irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos da ética;
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade
pessoal;
II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem
em decorrência do cargo;
III - respeitar a dignidade e defender os direitos da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens
das autoridades competentes;
V - ser justo e imparcial nos julgamentos dos atos e na apreciação do mérito dos
subordinados;
35
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico, assim também pelo
preparo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;
VII - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de
cooperação;
VIII - empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
IX - ser discreto em suas atitudes e maneiras e em sua linguagem escrita e
falada;
X - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer
natureza;
XI - acatar as autoridades civis;
XII - cumprir seus deveres de cidadão;
XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV - garantir a assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe-
de-família modelar;
XV - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não
sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro de bombeiro
militar;
XVI - observar as normas de boa educação;
XVII - abster-se de fazer uso do posto ou graduação para obter facilidades
pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de
terceiros;
XVIII - abster-se, na situação de inatividade, do uso das designações
hierárquicas quando:
a) em atividade político-partidária;
b) em atividade comercial,
c) em atividade industrial;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos
políticos ou referentes à Corporação, excetuando-se os de natureza exclusivamente
técnica, se devidamente autorizado;
e) no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo que seja da
administração pública;
XIX - zelar pelo bom nome do Corpo de Bombeiros Militar e de cada um de seus
integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética.
Art. 31 - Ao bombeiro militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na
administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como
acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
§ 1º - Os integrantes da reserva remunerada, quando convocados ou designados
para o serviço ativo, ficam proibidos de tratar, nas Organizações de Bombeiros-Militares
e nas repartições civis, de interesse de entidades ou empresas privadas de qualquer
natureza.
§ 2º - Os bombeiros militares em atividade podem exercer diretamente a gestão
de seus bens, desde que não infrinjam o disposto no presente artigo.
§ 3º - No intuito de desenvolver a prática profissional, é permitido aos oficiais
titulados no Quadro de Saúde o exercício de atividade técnico-profissional no meio civil,
desde que tal prática não prejudique o serviço e não infrinja o disposto neste artigo.
Art. 32 - O Comandante-Geral poderá determinar aos bombeiros militares da
ativa que, no interesse e salvaguarda da dignidade própria, informem sobre a origem e
natureza de seus bens, sempre que haja razão que recomende tal medida.

CAPÍTULO II
DOS DEVERES DOS BOMBEIROS MILITARES

SEÇÃO I
DA CONCEITUAÇÃO

36
Art. 33 - Os deveres dos bombeiros militares emanam de vínculos racionais e
morais que os ligam à comunidade e ao trabalho, compreendendo essencialmente:
I - a dedicação integral ao serviço e a fidelidade à Instituição a que pertencem,
mesmo com sacrifício da própria vida;
II - o culto aos símbolos nacionais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade;
VII - o trato urbano, cordial e educado para com cidadãos; e
VIII - a segurança da comunidade.

SEÇÃO II
DO COMPROMISSO DO BOMBEIRO MILITAR

Art. 34 - Após sua admissão no Corpo de Bombeiros mediante inclusão,


matrícula, ou nomeação, o bombeiro militar prestará compromisso de honra, no qual
afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres inerentes aos
serviços profissionais que lhe foram confiados e manifestará a sua firme disposição de
bem cumprí-los.
Art. 35 - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e
será prestado na presença de tropa, tão logo o bombeiro militar tenha adquirido o grau
de instrução compatível com perfeito entendimento de seus deveres como integrante do
Corpo de Bombeiros, então fazendo a seguinte declaração: "Ao ingressar no Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás, prometo regular minha conduta pelos preceitos
da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades à que estiver subordinado e
dedicar-me inteiramente aos serviços profissionais e à segurança da comunidade,
mesmo com o sacrifício da própria vida".
§ 1º - o compromisso do aspirante-a-oficial é prestado na solenidade de
declaração de aspirante-a-oficial, de acordo com o cerimonial prescrito em disposição
regulamentar do estabelecimento de ensino.
§ 2º - O compromisso do oficial BM será proferido com a seguinte declaração:
"Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, dedicando-me inteiramente ao seu
serviço".

SEÇÃO III
DO COMANDO E DA SUA SUBORDINAÇÃO

Art. 36 - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que


o bombeiro militar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma
Organização do Corpo de Bombeiros, sendo o comando vinculado ao grau hierárquico e
constituindo uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o bombeiro militar se define
e se caracteriza como chefe.
Parágrafo Único - Aplica-se à direção e à chefia de Organização, no que couber,
o estabelecido para o comando.
Art. 37 - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do
bombeiro militar e decorre exclusivamente da estrutura hierarquizada do Corpo de
Bombeiros Militar.
Art. 38 - O oficial BM é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do
comando, da chefia e da direção das Organizações de Bombeiros Militares.
Art. 39 - Os subtenentes e os sargentos BM auxiliam ou completam as atividades
dos oficiais, quer no adestramento e emprego de meios, quer na instrução de pessoal e
na administração geral.
Parágrafo Único - No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no
37
comando de elementos subordinados, os subtenentes e os sargentos deverão impor-se
pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade técnico-profissional, incumbindo-lhes
assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das normas do serviço e
das operativas, pelas praças que lhes estiverem diretamente subordinadas,
empenhando-se na manutenção da coesão e do moral delas em todas as
circunstâncias.
Art. 40 - Os cabos e os soldados são essencialmente os elementos de execução.
Art. 41 - Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos
regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-se delas inteira dedicação ao estudo e
ao aprendizado técnico-profissional.
Art. 42 - Ao bombeiro militar cabe a responsabilidade integral pelas decisões que
tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.

CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES DOS BOMBEIROS
MILITARES

SEÇÃO I
DA CONCEITUAÇÃO

Art. 43 - A violação das obrigações ou dos deveres dos bombeiros militares


constituirá crime ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou
regulamentação específica ou peculiar.
§ 1º - A violação dos preceitos da ética imposto ao bombeiro militar é tanto mais
grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.
§ 2º - No concurso de crime militar e de transgressão disciplinar, será aplicada
somente a pena relativa ao crime.
Art. 44 - A inobservância das leis e regulamentos, ou a falta de exatidão no
cumprimento dos deveres neles especificados, acarretará, para o bombeiro militar,
responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação
específica ou peculiar.
Parágrafo Único - A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária,
disciplinar ou penal poderá concluir pela incompatibilidade do bombeiro militar com o
cargo, ou pela incapacidade do exercício das funções a ele inerentes.
Art. 45 - O Bombeiro militar que por sua atuação, se tornar incompatível com o
cargo ou demonstrar incapacidade no exercício das funções a ele inerentes, será
afastado daquele ou impedido de continuar exercendo estas últimas.
§ 1º - São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o
impedimento do exercício da função:
a) o Governador;
b) o Comandante-Geral.
§ 2º - O bombeiro militar afastado do cargo nas condições mencionadas neste
artigo ficará privado do exercício de qualquer função na instituição, até que seja decidido
o processo contra ele instaurado.

SEÇÃO II
DOS CRIMES MILITARES

Art. 46 - Aos bombeiros militares aplicam-se, no que couber, as disposições da


Legislação Penal Militar.

SEÇÃO III
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

Art. 47 - O Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar especificará e


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classificará as transgressões disciplinares e estabelecerá as normas relativas à
amplitude e aplicação das penas disciplinares, a classificação do comportamento do
bombeiro militar, regulando afinal a interposição de recursos, no que não colidir com a
legislação federal pertinente.
- Vide decreto nº 4.681/96.
§ 1º - VETADO
§ 2º - À praça especial aplicam-se também as disposições disciplinares previstas
no regulamento da instituição de ensino onde estiver matriculada.

SEÇÃO IV
DOS CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA

Art. 48 - O oficial presumivelmente incapaz de permanecer como bombeiro militar


da ativa será, na forma da legislação específica, submetido a Conselho de Justificação.
§ 1º - Ao ser submetido a Conselho de Justificação, o oficial poderá ser afastado
do exercício de suas funções, conforme estabelecido em legislação específica.
§ 2º - Compete ao Tribunal de Justiça do Estado julgar os processos oriundos
dos Conselhos de justificação, na forma estabelecida em lei específica.
§ 3º - A conselho de justificação poderá também ser submetido o oficial da
reserva remunerada ou o oficial reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na
situação de inatividade em que se encontra.
Art. 49 - O aspirante-a-oficial BM, bem assim praças com estabilidade
assegurada, quando presumivelmente incapazes de permanecer na ativa, serão
submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que estiverem
exercendo, na forma da legislação específica.
§ 1º - Compete ao Tribunal de Justiça a homologação prévia dos processos
oriundos do Conselho de Disciplina, cujo parecer seja pela exclusão ou perda da
graduação.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
§ 2º - Ao Conselho de Disciplina poderá ser submetida a praça da reserva de
inatividade em que se encontra.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
§ 3º - A Conselho de Disciplina poderá também ser submetida a praça da reserva
remunerada ou reformada, quando presumivelmente incapaz de permanecer na
situação de inatividade em que se encontra.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS BOMBEIROS MILITARES

CAPÍTULO I
DOS DIREITOS

SEÇÃO I
DA ENUMERAÇÃO

Art. 50 - São direitos dos bombeiros militares, além de outros previstos em


legislação específica ou peculiar:
I - a garantia da patente em toda a sua plenitude quando oficial, com as
vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes;
II - a promoção ao posto ou graduação imediatamente superior quando contar
pelo menos trinta anos de serviço;
III - a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico
imediatamente superior, ou a melhoria dela, quando ao serem transferidos para a
inatividade contarem mais de trinta anos de serviço;
IV - a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação,
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quando, não contando trinta anos de serviço, forem transferidos para a reserva
remunerada de ofício, por terem atingido a idade-limite de permanência na atividade no
posto ou na graduação;
V - nas condições ou limitações impostas na legislação e regulamentação
específica ou peculiar:
a) o uso das designações hierárquicas;
b) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
c) a estabilidade, quando praças, com dois anos ou mais de tempo de efetivo
serviço,
d) a percepção de remuneração,
e) a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida a
assistência como o conjunto de atividades relacionadas com a prevenção, conservação
ou recuperação da saúde, abrangendo serviços profissionais médicos, farmacêuticos e
odontológicos, bem assim o fornecimento e a aplicação de meios, cuidados e demais
atos médicos e paramédicos necessários;
f) o funeral para si, conforme dispuser a legislação pertinente.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
g) a alimentação, assim entendida como o conjunto das refeições que devem ser
fornecidas aos bombeiros militares em atividade;
h) VETADO;
i) a moradia para o bombeiro militar em atividade, compreendendo:
1 - alojamento em Organização do Corpo de Bombeiros;
2 - habitação para si e seus dependentes, em imóveis sob a responsabilidade da
Corporação, de acordo com as disponibilidades existentes;
j) o transporte, assim entendido como qualquer dos meios que devam ser
fornecidos ao Bombeiro-Militar para os seus deslocamentos no interesse do serviço,
compreendendo, também, quando o deslocamento implicar mudança de sede ou de
moradia, as passagens para os dependentes e a translação das respectivas bagagens,
de residência a residência;
l) a constituição de pensão de bombeiro militar;
m) a promoção;
n) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
o) a transferência para a reserva remunerada a pedido, ou a reforma;
p) a demissão e o licenciamento voluntários;
q) o porte de arma, quando se tratar de oficial em serviço ativo ou na inatividade,
salvo se a inatividade resultar de alienação mental ou condenação por crime contra a
segurança do Estado, ou por outra atividade que desaconselhe aquele porte;
r) o porte de arma, pelas praças com as restrições reguladas pelo Comandante-
Geral.
§ 1º - A percepção de remuneração e a melhoria dela, tratadas no item III,
obedecerá ao seguinte:
a) o oficial que contar mais de trinta anos de serviço, quando transferido para a
inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto
imediato, se no Corpo de Bombeiros existir posto superior ao seu, mesmo que de outro
quadro; se for ocupante do último posto do Corpo de Bombeiros, terá os proventos
calculados tomando-se por base o soldo de seu posto, acrescido de percentual fixado
em legislação específica ou peculiar;
b) os subtenentes, quando transferidos para a inatividade, terão os proventos
calculados sobre o soldo correspondente ao posto de segundo-tenente BM, desde que
contem mais de trinta anos de serviço;
c) as demais praças que contem mais de trinta anos de serviço, ao serem
transferidas para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo
correspondente à graduação imediatamente superior.
§ 2º - São considerados dependentes do bombeiro militar:
a) a esposa;
40
b) o filho menor de vinte e um anos, e o inválido ou interdito de qualquer idade;
c) a filha solteira, desde que não perceba remuneração;
d) o filho estudante, menor de vinte e quatro anos;
e) a mãe viúva, que não perceba remuneração;
f) o enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condições das letras "b",
"c" e "d";
g) a viúva do bombeiro-militar, enquanto permanecer em estado de viuvez, e os
demais dependentes mencionados nas letras "b", "c", "d", "e" e "f" desde que vivam sob
a responsabilidade da viúva;
h) a ex-esposa com direito a pensão alimentícia estabelecida por sentença
transitada em julgado, enquanto não contrair novo matrimônio.
§ 3º - São ainda considerados dependentes do bombeiro militar, desde que vivam
sob a sua dependência econômica e sob o mesmo teto e quando expressamente
declarada a dependência na Organização do Corpo de Bombeiros competente:
a) a filha, a enteada e a tutelada, nas condições de viúvas, separadas
judicialmente ou divorciadas, desde que não recebam remuneração;
b) a mãe solteira, a madrasta viúva, a sogra viúva ou solteira, bem assim quando
separadas judicialmente ou divorciadas, desde que em qualquer dessas situações não
recebam remuneração;
c) os avós e os pais, quando inválidos ou interditos, e os respectivos cônjuges,
estes enquanto não perceberem remuneração;
d) o pai com mais de 60 (sessenta) anos e seu cônjuge, desde que não recebam
remuneração;
e) o irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores ou interditos, sem outro
arrimo;
f) a irmã, a cunhada e a sobrinha solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou
divorciadas, desde que não recebam remuneração;
g) o neto órfão, menor, inválido ou interdito;
h) a pessoa que vive no mínimo há cinco anos sob sua exclusiva dependência
econômica, comprovada esta em justificação judicial;
i) a companheira, desde que viva em sua companhia há mais de cinco anos,
comprovada a condição em justificação judicial;
j) o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade mediante
autorização judicial.
§ 4º - Para efeito do disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo não serão considerados
remuneração os rendimentos não provenientes de trabalho assalariado, ainda que
recebidos dos cofres públicos, nem a remuneração que, mesmo resultante de relação
de trabalho, não enseje ao dependente do bombeiro militar qualquer direito à assistência
previdenciária oficial.
Art. 51 - O bombeiro militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer
ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor
pedido de reconsideração, segundo o regulamento específico ou peculiar.
§ 1º - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreve:
a) em quinze dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial,
quanto a ato de composição de Quadro de Acesso;
b) nas questões disciplinares, segundo o que dispuser o regulamento específico
ou peculiar;
c) em cento e vinte dias corridos, nos demais casos.
§ 2º - Excetuando-se os casos de crime não militar, o bombeiro militar só poderá
recorrer ao Poder Judiciário depois de esgotados os recursos administrativos, e deverá
participar à autoridade à qual estiver subordinado, o fato de estar recorrendo.
Art. 52 - O bombeiro militar é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
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inatividade.

SEÇÃO II
DA REMUNERAÇÃO

Art. 53 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
§ 1º - Os bombeiros militares na ativa percebem remuneração, compreendendo:
a) vencimentos, constituídos de soldo e gratificação de tempo de serviço,
b) indenizações.
§ 2º - Os bombeiros militares em inatividade percebem remuneração
compreendendo:
a) proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificação
incorporável;
b) indenizações incorporáveis.
§ 3º - Os bombeiros militares receberão salário-família, de conformidade com o
que dispuser a lei reguladora de tal direito.
§ 4º - Os bombeiros militares terão ainda outros direitos pecuniários, em casos
especiais.
Art. 54 - O auxílio-invalidez, atendidas as condições estipuladas na lei específica,
será concedido ao bombeiro militar que, enquanto em serviço ativo, haja sido ou venha
a ser reformado por incapacidade definitiva e considerado inválido, total e
permanentemente, para qualquer trabalho que o impossibilite de prover à própria
subsistência.
Art. 55 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
Art. 56 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
Parágrafo Único - Nenhum soldo poderá ter valor inferior ao salário mínimo
vigente.
Art. 57 - É proibido acumular remuneração de inatividade.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica aos bombeiros militares
da reserva remunerada e aos reformados, quanto ao exercício de mandato eletivo,
quanto ao desempenho de função de magistério ou de cargo em comissão, ou quanto
ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.
Art. 58 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que se modificarem
os vencimentos dos bombeiros militares em serviço ativo.
Parágrafo Único - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da
inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo bombeiro militar da
ativa, no posto ou graduação correspondente ao de seus proventos.
Art. 59 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
Parágrafo único - Para efeito de contagem das quotas, a fração de tempo igual
ou superior a cento e oitenta dias será considerada um ano.

SEÇÃO III
DA PROMOÇÃO
- Vide Decreto nº 4.206/94 (Regulamento para praças)

Art. 60 - O acesso na hierarquia do Corpo de Bombeiros é seletivo, gradual e


sucessivo e será feito mediante promoção, de conformidade com o disposto na
legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças, de modo a obter-se
um fluxo regular e equilibrado da carreira.
§ 1º - O planejamento da carreira dos oficiais e das praças, obedecidas as
disposições da legislação e regulamentação a que se refere este artigo, é atribuição do
42
Comando-Geral.
§ 2º - A promoção tem como finalidade básica a seleção de bombeiros militares
para o exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior.
Art. 61 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de antigüidade e
merecimento, ou, ainda, por bravura e post mortem.
§ 1º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de
preterição, independentemente de vaga.
§ 2º - A promoção de bombeiro militar feita em ressarcimento de preterição será
efetuada segundo critério de antigüidade ou de merecimento, atribuindo-se-lhe o
número que lhe competiria na escala hierárquica se houvesse sido promovido na época
devida pelo critério em que se efetivou a sua promoção.
Art. 62 - O bombeiro militar, quando de sua passagem para a inatividade, fará jus
a promoção ao posto ou graduação imediatamente superior, nas seguintes condições:
I - contar pelo menos trinta anos de serviço;
II - a promoção prevista neste artigo independe de vaga, de interstício ou de
habilitação em cursos e ainda de que exista, no quadro ao qual pertence o servidor,
posto ou graduação superior à sua;
III - os subtenentes, para os efeitos deste artigo, serão promovidos ao posto de
segundo-tenente;
IV - para obtenção do benefício, o bombeiro militar requererá, simultaneamente, a
sua transferência para a inatividade.
V - as regras deste artigo não se aplicam aos coronéis.
Art. 63 - VETADO.
Parágrafo único - VETADO.

SEÇÃO IV
DAS FÉRIAS E DE OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO

Art. 64 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente


concedidos aos bombeiros militares para o descanso destes.
§ 1º - Compete ao Comandante-Geral a regulamentação da concessão das férias
anuais e de outros afastamentos temporários.
§ 2º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para
tratamento de saúde ou de licença especial, nem por punição anterior decorrente de
transgressão disciplinar, ou por estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de
serviço, não anulando o direito a qualquer dessas licenças.
§ 3º - Somente em casos de interesse da segurança nacional, da manutenção da
ordem, de extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, para
cumprimento de punição decorrente de transgressão de natureza grave ou de baixa ao
hospital, os bombeiros militares terão interrompido ou deixado de gozar, na época
prevista, o período de férias a que tiverem direito, na hipótese se registrando a
modificação em seus assentamentos.
§ 4º - Na impossibilidade do gozo de férias no período previsto no caput deste
artigo pelos motivos constantes do parágrafo anterior, ressalvados os casos de
transgressão disciplinar de natureza grave, o período de férias não gozado será
computado dia a dia pelo dobro, no momento de passagem do bombeiro militar para a
inatividade e somente para esse fim.
Art. 65 - Os bombeiros militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de
afastamento total do serviço, obedecidas as disposições legais e regulamentares, por
motivo de:
I - núpcias: oito dias;
II - luto: oito dias;
III - paternidade: cinco dias;
IV - instalação: até dez dias;
V - trânsito: até trinta dias.
43
Art. 66 - As férias e os afastamentos mencionados nesta seção sempre são
concedidos com a remuneração prevista na legislação específica, computados como
tempo de efetivo serviço para todos os efeitos.

SEÇÃO V
DAS LICENÇAS

Art. 67 - Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter


temporário, concedida ao bombeiro militar, obedecidas as disposições legais e
regulamentares.
§ 1º - A licença pode ser:
a) especial;
b) para tratar de interesse particular;
c) para tratamento de saúde de pessoa da família;
d) para tratamento de saúde própria.
§ 2º - A remuneração do bombeiro militar, quando em qualquer das situações de
licença que estão previstas no parágrafo anterior, será regulada em legislação
específica.
§ 3º - A concessão de licença é regulada pelo Comandante-Geral.
Art. 68 - A licença especial é a autorização para o afastamento total do serviço
depois de cada qüinqüênio de efetivo serviço prestado, concedida ao bombeiro militar
que a requerer, sem que implique qualquer restrição para a sua carreira.
§ 1º - A licença especial tem a duração de três meses.
§ 2º - O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de
efetivo serviço.
§ 3º - Os períodos de licença especial não gozados serão computados em dobro
para o fim exclusivo de contagem de tempo para a passagem para a inatividade.
§ 4º - A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença
para tratamento de saúde ou para que sejam cumpridos atos de serviço, nem anula o
direito àquelas licenças.
§ 5º - Uma vez concedida a licença especial, o bombeiro militar será exonerado
do cargo ou dispensado do exercício das funções que exerce e ficará à disposição do
órgão de pessoal da Corporação.
Art. 69 - A licença para tratar de interesse particular é a autorização para
afastamento total do serviço concedida ao bombeiro militar que contar mais de cinco
anos de efetivo serviço, e que a requerer com aquela finalidade.
Parágrafo único - A licença de que trata este artigo será concedida com prejuízo
da remuneração e da contagem do tempo de efetivo serviço.
Art. 70 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido, ou nas condições
estabelecidas neste artigo.
§ 1º - A interrupção da licença especial e da licença para tratar de interesse
particular poderá ocorrer:
a) em caso de mobilização e estado de guerra;
b) em decorrência da decretação de estado de emergência ou de sítio;
c) para cumprimento de sentença que importe restrição da liberdade individual;
d) para cumprimento de punição disciplinar;
e) em caso de denúncia, pronúncia em processo criminal ou indiciação em
inquérito policial militar, a juízo da autoridade que subscrever a denúncia, ou que propôs
a pronúncia ou a indiciação.
§ 2º - A interrupção de licença para tratar de interesse particular será definitiva,
quando o bombeiro militar for reformado ou transferido para a reserva remunerada.
§ 3º - A interrupção das licenças de que tratam as alíneas do § 1º poderá vir a ser
disciplinada em legislação específica ou peculiar, ou em lei ou regulamento estadual,
respeitada a lei federal.

44
CAPÍTULO II
DAS PRERROGATIVAS

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO

Art. 71 - As prerrogativas dos bombeiros militares incluem as honras, dignidades


e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.
Parágrafo Único - São prerrogativas:
a) o uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas correspondentes
ao posto ou graduação;
b) as honras, o tratamento e os sinais de respeito assegurados em leis e
regulamentos;
c) o cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em Organização de
Bombeiro-Militar da Corporação, cujo comandante, chefe ou diretor tenha precedência
hierárquica sobre o preso;
d) o julgamento em foro especial, por crimes militares.
Art. 72 - Somente em casos de flagrante delito o bombeiro militar poderá ser
preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à
autoridade do Corpo de Bombeiro Militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia
ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
§ 1º - Cabe ao Comandante-Geral da Corporação a iniciativa de responsabilizar a
autoridade policial que não cumprir o disposto neste artigo ou que maltratar ou consentir
seja maltratado qualquer bombeiro militar preso, ou que não lhe der o tratamento devido
em razão de seu posto ou graduação.
§ 2º - Se, durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida
para qualquer bombeiro militar preso, o Comandante-Geral providenciará os
entendimentos com o juiz de feito visando à guarda dos pretórios ou tribunais por força
policial-militar.
Art. 73 - Os bombeiros militares da ativa que não estiverem no exercício de suas
funções serão dispensados de servir no júri.

SEÇÃO II
DO USO DOS UNIFORMES

Art. 74 - Os uniformes do Corpo de Bombeiros Militar, com seus distintivos,


insígnias e emblemas, são privativos dos bombeiros militares, com as prerrogativas a
estes inerentes.
Parágrafo Único - Constituem crimes previstos na legislação específica o
desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas, bem assim o seu uso por
parte de quem a eles não tiver direito.
Art. 75 - O uso dos uniformes, com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem
assim os modelos, descrição, composição e peças acessórias, são estabelecidos em
legislação peculiar.
§ 1º - É proibido ao bombeiro militar o uso dos uniformes:
a) em manifestação de caráter político-partidário;
b) no estrangeiro, quando em atividade não relacionada com a missão de
bombeiro militar, salvo quando expressamente determinado ou autorizado;
c) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades bombeiro-militares,
cerimônias cívico-comemorativas das grandes datas nacionais ou a atos sociais
solenes, quando devidamente autorizado.
§ 2º - Os bombeiros militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada
como ofensiva à dignidade da classe, poderão ser definitivamente proibidos de usar
uniformes por decisão do Comandante-Geral.
Art. 76 - O bombeiro militar fardado tem as obrigações correspondentes ao
45
uniforme que use e aos distintivos, emblemas ou às insígnias que ostente.
Art. 77 - É vedado a qualquer civil, ou a organização civil, usar uniformes ou
ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os
adotados no Corpo de Bombeiros Militar.
Parágrafo único - São responsáveis pela infração das disposições deste artigo,
além dos indivíduos que a tenham cometido diretamente, os diretores ou chefes de
repartições, organizações de qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas,
institutos ou departamentos, que tenham adotado ou consentido sejam usados
uniformes ou ostentados distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser
confundidos com os adotados no Corpo de Bombeiros Militar.

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES DIVERSAS

CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS

SEÇÃO I
DA AGREGAÇÃO

Art. 78 - A agregação é a situação na qual o bombeiro militar da ativa deixa de


ocupar vaga na escala hierárquica do seu quadro, nela permanecendo sem número.
§ 1º - O bombeiro militar deve ser agregado quando:
a) for nomeado para cargo considerado no exercício de função de natureza
bombeiro-militar ou de interesse bombeiro-militar, estabelecido em lei, não previsto nos
quadros de organização do Corpo de Bombeiros Militar (QO);
b) aguardar transferência de ofício para a reserva remunerada, por ter sido
enquadrado em qualquer dos requisitos que a motivam;
c) for afastado, temporariamente, do serviço ativo por motivo de:
1. haver sido julgado incapaz, temporariamente, após um ano contínuo de
tratamento de saúde própria;
2. haver sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de
reforma;
3. haver ultrapassado um ano contínuo de licença para tratamento de saúde
própria;
4. haver ultrapassado seis meses contínuos em licença para tratar de interesse
particular;
5. haver ultrapassado seis meses contínuos em licença para tratamento de saúde
de pessoa da família;
6. haver sido considerado oficialmente extraviado;
7. haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no
Código Penal Militar, se oficial ou praça com estabilidade assegurada;
8. como desertor, ter-se apresentado voluntariamente ou ter sido capturado e
reincluído a fim de se ver processar;
9. se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da Justiça Comum;
10. haver sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a seis meses,
em sentença passada em julgado, enquanto durar a execução, excluído o período de
sua suspensão condicional, se concedida esta ou até ser declarado indigno de pertencer
ao Corpo de Bombeiros Militar, ou incompatível com este;
11. haver passado à disposição de outro órgão público do Estado, da União, de
outro Estado ou Território, para exercer função de natureza civil;
12. haver sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não eletivo,
inclusive da administração indireta;
13. haver-se candidatado a cargo eletivo, desde que conte dez anos ou mais de
efetivo serviço;
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14. haver sido condenado a pena de suspensão do exercício do posto,
graduação, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar.
§ 2º - O bombeiro militar agregado de conformidade com as letras "a" e "b" do §
1º continua a ser considerado, para todos os efeitos, como em serviço ativo.
§ 3º - A agregação do bombeiro militar a que se referem a letra "a" e os n°s 11 e
12 da letra "c" do § 1º é contada a partir da data de posse no novo cargo até o regresso
à Corporação ou transferência de ofício para a reserva remunerada.
§ 4º - A agregação do bombeiro militar a que se referem os n°s 1, 3, 4 e 5 da letra
"c" do § 1º é contada a partir do primeiro dia que se seguir ao do término dos
respectivos prazos, e enquanto durar o evento.
§ 5º - A agregação do bombeiro militar a que se referem a letra "b" e os n°s. 2, 6,
7, 8, 9, 10 e 14 da letra "c" do § 1º é contada a partir da data indicada no ato que torna
público o respectivo evento.
§ 6º - A agregação do bombeiro militar a que se refere o n° 13 da letra "c" do § 1º
é contada a partir do registro como candidato, até a diplomação, ou até o regresso à
Corporação se não houver sido eleito.
§ 7º - O bombeiro militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares
concernentes às suas relações com outros bombeiros militares e autoridades civis e
militares, salvo quando ocupar cargo que lhe dê precedência funcional sobre os outros
bombeiros militares mais graduados ou mais antigos.
§ 8º - Caracteriza a posse (§ 3º) a entrada em exercício no cargo ou na função.
Art. 79 - O bombeiro militar agregado fica adido, para efeito de alterações e
remuneração, à diretoria de pessoal, continuando a figurar no lugar que então ocupava
no almanaque ou escala numérica, com a abreviatura "Ag" e anotações esclarecedoras
de sua situação.
Art. 80 - A agregação se faz mediante ato do Comandante-Geral.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.

SEÇÃO II
DA REVERSÃO

Art. 81 - Reversão é o ato pelo qual o bombeiro militar agregado retorna ao


respectivo quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, voltando a
ocupar o lugar que lhe competir no respectivo almanaque ou escala numérica, na
primeira vaga que ocorrer.
Parágrafo Único - Em qualquer tempo, poderá ser determinada a reversão do
bombeiro militar agregado, exceto nos casos previstos nos n°s 1, 2, 3, 6, 7, 8, 10, 13 e
14 da letra "c" do § 1º do art. 78.
Art. 82 - A reversão se faz mediante ato do Comandante
-Geral.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.

SEÇÃO III
DO EXCEDENTE

Art. 83 - Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o


bombeiro militar que:
I - cessado o motivo que determinou sua agregação, reverte ao respectivo
quadro, estando este com o efetivo completo;
II - aguarda a colocação a que se faz jus na escala hierárquica após haver sido
transferido do quadro, estando ele com o seu efetivo completo;
III - é promovido por bravura, sem haver vaga;
IV - é promovido indevidamente, mesmo havendo vaga;
V - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo
de seu quadro, em virtude de promoção de outro bombeiro militar em ressarcimento de
47
preterição;
VI - tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade
definitiva, retorna ao respectivo quadro, estando este com seu efetivo completo.
§ 1º - O bombeiro militar cuja situação é a de excedente, salvo o indevidamente
promovido, ocupa a mesma posição relativa, em antigüidade, que lhe cabe na escala
hierárquica, com a abreviatura "Excd.", e receberá o número que lhe competir em
conseqüência da primeira vaga que se verificar.
§ 2º - O bombeiro militar cuja situação é a de excedente é considerado como em
efetivo serviço para todos os efeitos, e concorre, respeitados os requisitos legais e em
igualdade de condições e sem nenhuma restrição, a qualquer cargo de bombeiro militar,
bem assim à promoção.
§ 3º - O bombeiro militar promovido por bravura sem haver vaga ocupará a
primeira que se abrir, descolocando para a vaga seguinte o critério da promoção a ser
seguido.
§ 4º - O bombeiro militar promovido indevidamente só contará antigüidade e
receberá o número que lhe competir, na escala hierárquica, quando a vaga que deverá
preencher corresponder ao critério pelo qual deveria ter sido promovido, desde que
satisfaça os requisitos para a promoção.

SEÇÃO IV
DO AUSENTE E DO DESERTOR

Art. 84 - É considerado ausente o bombeiro militar da ativa que, por mais de vinte
e quatro horas consecutivas:
I - deixar de comparecer à sua Organização do Corpo de Bombeiros, sem
comunicar qualquer motivo de impedimento;
II - deixar, sem licença, a Organização do Corpo de Bombeiros onde serve, ou o
local onde deve permanecer.
Parágrafo Único - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão observadas
as formalidades previstas em legislação específica.
Art. 85 - O bombeiro militar é considerado desertor nos casos previstos na
Legislação Penal Militar.

SEÇÃO V
DO DESAPARECIMENTO E DO EXTRAVIO

Art. 86 - É considerado desaparecido o bombeiro militar da ativa que, no


desempenho de qualquer serviço, em viagem, em atividade de busca e salvamento, de
combate a incêndio, em casos de inundações, desabamentos, catástrofes ou
calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias.
Parágrafo Único - A situação de desaparecimento só será considerada quando
não houver indício de deserção.
Art. 87 - O bombeiro militar que, na forma do artigo anterior, permanecer
desaparecido por mais de trinta dias será oficialmente considerado extraviado.

CAPÍTULO II
DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO

SEÇÃO I
DA OCORRÊNCIA

Art. 88 - A exclusão do serviço ativo do Corpo de Bombeiros Militar e o


conseqüente desligamento da Organização a que estiver vinculado o bombeiro militar
decorrem dos seguintes motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
48
II - reforma;
III - demissão;
IV - perda do posto e patente;
V - licenciamento;
VI - exclusão a bem da disciplina;
VII - deserção;
VIII - falecimento;
IX - extravio.
Parágrafo Único - O desligamento do serviço ativo dar-se-á por ato do
Governador do Estado, quando oficial, ou pelo Comandante-Geral, quando praça.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Art. 89 - A transferência para a reserva remunerada ou reforma não isenta o
bombeiro militar de indenizar os prejuízos causados à Fazenda do Estado ou a
terceiros, nem dos pagamentos das pensões decorrentes de sentença judicial.
Art. 90 - O bombeiro militar da ativa, se enquadrado em um dos itens I, II e V do
art. 88, ou na situação de demissionário a pedido, continuará no exercício de suas
funções até ser desligado.

SEÇÃO II
DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA

Art. 91 - A passagem do bombeiro militar à inatividade mediante sua


transferência para a reserva remunerada efetuar-se-á:
I - a pedido;
II - de ofício.
Art. 92 - A transferência para a reserva remunerada a pedido será concedida,
mediante requerimento, ao bombeiro militar que contar mais de trinta anos de serviço.
§ 1º - É facultado ao Coronel BM, exonerado ou demitido do cargo de
Comandante-Geral, requerer transferência para a reserva remunerada quando não
contar trinta anos de serviço.
§ 2º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao
bombeiro militar que estiver;
a) respondendo a inquérito ou processo em qualquer jurisdição;
b) cumprindo pena de qualquer natureza.
§ 3º - A transferência para a reserva remunerada, a pedido do bombeiro militar
que haja realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 6 (seis) meses, por
conta do Estado, no País ou no exterior, antes de decorridos 2 (dois) e 3 (três) anos do
seu término, respectivamente, será concedida mediante a indenização de todas as
despesas decorrentes da realização do referido curso ou estágio,
inclusive as diferenças de vencimentos.
- Acrescido pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Art. 93 - A transferência para a reserva remunerada de ofício verificar-se-á
sempre que o bombeiro militar incidir nos seguintes casos:
I - atingir as seguintes idades-limites:
a) para os oficiais:
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Postos. Idade
- Coronel BM - 62 anos
- Tenente-Coronel BM - 60 anos
- Major BM - 58 anos
- Capitão BM e Oficiais Subalternos - 56 anos
b) para as praças:
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
- Subtenente BM - 57 anos
- Primeiro Sargento BM - 56 anos
49
- Segundo Sargento BM - 55 anos
- Terceiro Sargento BM - 54 anos
- Cabo e Soldado BM - 53 anos
II - completar o bombeiro militar 8 (oito) anos no posto ou na graduação, desde
que conte 30 (trinta) ou mais anos de serviço.
- Redação dada pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004, art 6º.
- Vide Lei nº 13.559, de 22-11-1999, D.O. de 8-12-1999 e 11.482, de 10-7-1991, D.O. de
18-7-1991
III - ultrapassar o oficial intermediário seis anos de permanência no posto, quando
este for o último da hierarquia em seu quadro, desde que conte trinta anos ou mais de
serviço;
IV - for o oficial considerado não habilitado para o acesso em caráter definitivo,
no momento em que vier a ser objeto de apreciação para o ingresso em Quadro de
Acesso;
V - ultrapassar dois anos contínuos em licença para tratar de interesse particular;
VI - ultrapassar dois anos contínuos em licença para tratamento de saúde de
pessoa de sua família;
VII - for empossado em cargo público permanente estranho a sua carreira, cujas
funções sejam de magistério;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
VIII - ultrapassar dois anos de afastamento, contínuo ou não, agregado em
virtude de ter passado a exercer cargo ou emprego público civil temporário, não eletivo,
inclusive de administração indireta;
IX - for diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso II do art. 52;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
X - após o bombeiro militar ter sido indicado 3 (três) vezes para freqüentar os
Cursos Superiores de Bombeiro Militar (CSBM), Aperfeiçoamento de Oficial BM (CAO),
Aperfeiçoamento de Sargentos BM (CAS) e não os completar ou não aceitar as
indicações. A terceira indicação e a transferência para a reserva dependerão de estudos
das Comissões de Promoção e do Comandante-Geral.
- Acrescido pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
§ 1º - A transferência para a reserva remunerada processar-se-á tão logo o
bombeiro militar seja enquadrado em um dos itens deste artigo.
§ 2º - A transferência do bombeiro militar para a reserva remunerada nas
condições estabelecidas no item VIII será efetivada no posto ou graduação que possuía
na ativa, podendo acumular os proventos a que fizer jus na inatividade com a
remuneração do cargo ou emprego civil para o qual foi nomeado ou admitido.
§ 3º - A nomeação ou admissão do bombeiro militar para o cargo ou emprego
público no caso do item VIII somente poderá ser feita;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
a) quando a nomeação ou admissão for da alçada federal ou estadual e contar
com autorização do Governador deste Estado;
b) pelo Governador, ou mediante sua autorização, nos demais casos.
§ 4º - Enquanto permanecer no cargo ou emprego público de que trata o item
VIII:
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
a) ser-lhe-á assegurada opção entre a remuneração do cargo ou emprego e a do
posto ou graduação;
b) somente poderá ser promovido por antigüidade;
c) o tempo de serviço será contado apenas para a promoção por antigüidade e
para a transferência para a inatividade.
§ 5º - Revogado.
- Revogado pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.

Art. 94 - A transferência do bombeiro militar para a reserva remunerada pode ser


50
suspensa na vigência de estado de guerra, estado de sítio ou estado de emergência, ou
em caso de mobilização de interesse da segurança pública.

SEÇÃO III
DA REFORMA

Art. 95 - A passagem à inatividade mediante reforma será sempre de ofício,


aplicando-se ao bombeiro militar desde que este:
I - atinja as seguintes idades-limites de permanência na reserva remunerada:
a) para oficiais superiores: 62 anos;
b) para capitães e oficiais subalternos: 58 anos;
c) para praças: 56 anos,
II - seja julgado incapaz, definitivamente, para o serviço ativo;
III - esteja agregado há mais de dois anos, por ter sido julgado incapaz
temporariamente por junta superior de saúde, ainda que se trate de moléstia curável;
IV - seja condenado à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por
sentença transitada em julgado;
V - sendo oficial, tiver sido condenado à reforma pelo Tribunal de Justiça do
Estado, em julgamento efetuado em conseqüência de Conselho de Justificação a que foi
submetido;
VI - sendo aspirante-a-oficial BM ou praça com estabilidade assegurada, for para
tal indicado, ao Comandante-Geral, em julgamento do Conselho de Disciplina.
Parágrafo Único - O bombeiro militar reformado nos termos dos itens V e VI só
poderá readquirir a situação anterior em decorrência de nova decisão, judiciária para os
oficiais a do Comandante-Geral nos demais casos.
Art. 96 - Anualmente, no mês de fevereiro, a diretoria de pessoal organizará a
relação dos bombeiros militares que houverem atingido a idade-limite de permanência
na reserva remunerada, a fim de serem reformados.
Parágrafo Único - A situação de inatividade do bombeiro militar da reserva
remunerada, quando reformada por limite de idade, não sofre solução de continuidade,
exceto quanto às condições de mobilização estabelecidas em legislação específica.
Art. 97 - A incapacidade definitiva pode sobrevir em conseqüência de:
I - ferimento recebido em atividade própria dos bombeiros militares;
II - enfermidade contraída em atividade própria dos bombeiros militares, bem
assim a que tenha sobrevindo a uma dessas situações;
III - acidente em serviço;
IV - doença, moléstia ou enfermidade adquirida em tempo de paz, com relação
de causa a efeito a condições inerentes ao serviço;
V - tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal-de-parkinson, pênfigo,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia e outras moléstias que a lei indicar, com base
nas conclusões da medicina especializada;
VI - acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito
com o serviço.
§ 1º - Os casos de que tratam os itens I, II, III e IV deste artigo serão provados
com atestados de origem ou inquérito sanitário de origem, e os termos do acidente,
baixa ao hospital, papeleta de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros da
baixa serão utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação.
§ 2º - Os bombeiros militares julgados incapazes por um dos motivos constantes
do item V deste artigo somente poderão ser reformados após homologação, por junta
superior de saúde, da inspeção de saúde que concluiu pela incapacidade definitiva,
obedecida a regulamentação específica ou peculiar.
Art. 98 - O bombeiro militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos
motivos constantes dos itens I, II, III, IV e V do artigo anterior será reformado com
qualquer tempo de serviço.
51
Art. 99 - O bombeiro militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos
motivos constantes dos itens I e II do artigo 97 será reformado com a remuneração
calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediatamente
superior ao que possuir na ativa.
§ 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos itens III, IV e V do
artigo 97, quando, verificada a incapacidade definitiva, for o bombeiro militar
considerado inválido, ou seja, impossibilitado total e permanentemente para qualquer
trabalho.
§ 2º - Considera-se para efeito deste artigo grau hierárquico imediato:
a) o de primeiro-tenente BM para o de aspirante-a-oficial e subtenente BM;
b) o de segundo-tenente BM para o de primeiro-sargento BM, segundo-sargento
BM e terceiro-sargento BM;
§ 3º - Aos benefícios previstos neste artigo poderão ser acrescidos outros
relativos à remuneração, estabelecidas em legislação específica, desde que o bombeiro
militar, ao ser reformado, já satisfaça as condições por ela exigidas.
§ 4º - O direito do bombeiro militar previsto no art. 50, item II será concedido
independentemente dos benefícios referidos no caput e no § 1º deste artigo.
§ 5º - Quando a praça fizer jus ao direito previsto no item II do art. 50 e,
conjuntamente, a um dos benefícios a que se refere o parágrafo anterior, aplicar-se-á
somente o disposto no § 2º deste artigo.
Art. 100 - O bombeiro militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos
motivos constantes do item VI do art. 97 será reformado:
I - com a remuneração proporcional ao tempo de serviço, se oficial ou praça com
estabilidade assegurada;
II - com a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou
graduação, desde que, com qualquer tempo de serviço, seja considerado inválido, como
impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.
Art. 101 - O bombeiro militar reformado por incapacidade definitiva que for
julgado apto em inspeção de saúde por junta superior em grau de recurso ou revisão
poderá retornar ao serviço ativo, ou ser transferido para a reserva remunerada,
conforme dispuser a legislação específica ou peculiar.
§ 1º - O retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido na situação de
reformado não ultrapassar dois anos e será feito na forma do disposto no § 1º do art. 83.
§ 2º - A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade
para permanência nessa situação, ocorrerá se o tempo transcorrido como reformado
ultrapassar dois anos.
Art. 102 - O bombeiro militar reformado por alienação mental, enquanto não
ocorrer a designação judicial do curador, terá remuneração paga aos seus beneficiários,
desde que estes o tenham sob sua guarda e responsabilidade e lhe dispensem
tratamento humano condigno.
§ 1º - A interdição judicial do bombeiro militar reformado por alienação mental
deverá ser providenciada junto ao Ministério Público, por iniciativa dos beneficiários,
parentes ou responsáveis, até sessenta dias a contar da data do ato da reforma.
§ 2º - A interdição judicial do bombeiro militar e seu internamento em instituição
apropriada deverão ser providenciados pelo Corpo de Bombeiros Militar, quando:
a) não houver beneficiários, parentes ou responsáveis;
b) não forem satisfeitas as condições de tratamento exigidas neste artigo.
§ 3º - Os processos e os atos de registros de interdição do bombeiro militar terão
andamento sumário, serão instruídos com laudo proferido por junta de saúde do Corpo
de Bombeiros Militar e isentos de custas.
Art. 103 - Para os fins do previsto na presente Seção, as praças constantes do
quadro a que se refere o artigo 16 são consideradas:
I - segundo-tenente BM: os aspirantes-a-oficial BM;
II - aspirantes-a-oficial BM; os alunos do Curso de Formação de Oficiais BM,
qualquer que seja o ano;
52
III - terceiro-sargento BM; os alunos dos Cursos de Formação de Sargentos BM;
IV - cabo BM; os alunos dos Cursos de Formação de Soldados BM.

SEÇÃO IV
DA DEMISSÃO

Art. 104 - A demissão do Corpo de Bombeiros Militar aplicada exclusivamente


aos oficiais, efetuar-se-á:
I - a pedido;
II - de ofício.
Art. 105 - A demissão a pedido será concedida mediante requerimento do
interessado:
I - sem indenização aos cofres públicos, quando o requerente contar mais de
cinco anos de oficialato no Corpo de Bombeiros Militar;
II - com indenização das despesas relativas à sua preparação e formação,
quando contar menos de cinco anos de oficialato.
§ 1º - No caso de o oficial ter feito qualquer curso ou estágio de duração igual ou
superior a seis meses e inferior ou igual a dezoito, por conta do Estado, e não tendo
decorrido mais de três anos do seu término, a demissão só será concedida mediante
indenização de todas as despesas correspondentes ao referido curso ou estágio,
acrescidas, se for o caso, das previstas no item II deste artigo e das diferenças de
vencimentos.
§ 2º - No caso de o oficial ter feito qualquer curso ou estágio de duração superior
a dezoito meses por conta do Estado, aplicar-se-á o disposto no parágrafo anterior, se
ainda não há militar agregadais de cinco anos de seu término.
§ 3º - O oficial demissionário a pedido não terá direito a qualquer remuneração,
sendo a sua situação militar definida pela lei do Serviço Militar.
§ 4º - O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigência de estado de
guerra, calamidade pública, estado de sítio, estado de emergência, em caso de
mobilização ou, ainda, quando a legislação específica determinar.
Art. 106 - O oficial da ativa que passar a exercer cargo ou emprego público
permanente estranho à sua carreira, ou função que não seja a de magistério, será
demitido de ofício e transferido para a reserva, sem direito a qualquer remuneração ou
indenização, ficando a sua situação militar definida pela lei do Serviço Militar.

SEÇÃO V
DA PERDA DO POSTO E DA PATENTE

Art. 107 - O oficial bombeiro militar perderá o posto e a patente se for declarado
indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça do
Estado, em julgamento a que for submetido.
Parágrafo Único - O oficial bombeiro militar declarado indigno do oficialato ou
com ele incompatível, condenado que for à perda de posto e patente, só poderá
readquirir a situação anterior de bombeiro militar por outra sentença judiciária.
Art. 108 - O oficial bombeiro militar que houver perdido o posto e a patente será
demitido de ofício, sem direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua
situação militar definida pela lei do Serviço Militar.
Art. 109 - Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou de
incompatibilidade com ele, o oficial que:
I - for condenado, por tribunal civil ou militar, à pena restritiva de liberdade
individual superior a dois anos, em decorrência de sentença condenatória transitada em
julgado;
II - for condenado, por sentença transitada em julgado, por crime para o qual o
Código Penal Militar cominar esta pena acessória ou por crime previsto na legislação
concernente à segurança do Estado;
53
III - incidir nos casos previstos em leis específicas, motivadores de julgamento
por Conselho de Justificação, e for por este considerado culpado;
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira.

SEÇÃO VI
DO LICENCIAMENTO

Art. 110 - O licenciamento do serviço ativo, aplicado somente às praças, efetuar-


se-á:
I - a pedido;
II - de ofício.
§ 1º - O licenciamento a pedido poderá ser concedido às praças de acordo com
normas baixadas pelo Comandante-Geral.
§ 2º - O licenciamento de ofício será aplicado:
a) por conveniência do serviço;
b) a bem da disciplina;
c) por conclusão de tempo de serviço.
§ 3º - O bombeiro militar licenciado não tem direito a qualquer remuneração e
terá a sua situação militar definida pela lei do Serviço Militar.
Art. 111 - O aspirante-a-oficial BM e as demais praças que passarem a exercer
cargo ou emprego público permanente, estranho à sua carreira, com função que não
seja a de magistério, serão imediatamente licenciados de ofício, sem remuneração, e
terão sua situação definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 112 - O direito ao licenciamento a pedido poderá ser suspenso na vigência
de estado de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna, estado de sítio,
estado de emergência, em caso de mobilização, ou ainda quando a legislação
específica o permitir.

SEÇÃO VII
DA EXCLUSÃO DAS PRAÇAS A BEM DA DISCIPLINA

Art. 113 - A exclusão a bem da disciplina será aplicada de ofício aos aspirantes-
a-oficial BM e às praças com estabilidade assegurada:
I - contra os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de
Justiça, por motivo de condenação, em sentença transitada em julgado, oriunda daquele
Conselho ou de Tribunal Civil, a pena privativa de liberdade, superior a 2 (dois) anos ou,
nos crimes previstos na legislação concernente à segurança nacional, a pena de
qualquer duração;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
II - contra os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de
Justiça, por motivo de perda da nacionalidade;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
III - que incidirem nos casos que motivarem o julgamento previsto no art. 49 pelo
Conselho de Disciplina e, neste, forem considerados culpados, após homologação pelo
Tribunal de Justiça.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Parágrafo Único - O aspirante a oficial BM ou a praça com estabilidade
assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina só poderá readquirir a
situação de bombeiro militar por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça, e
nas condições nela estabelecidas.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Art. 114 - É da competência do Comandante-Geral a exclusão, a bem da
disciplina, do aspirante-oficial BM e das praças com estabilidade assegurada.
Art. 115 - A exclusão da praça a bem da disciplina acarreta a perda do seu grau
hierárquico e não isenta o excluído de indenizar os prejuízos causados à Fazenda do
54
Estado, ou a terceiros, nem das pensões decorrentes de sentença judicial.
Parágrafo Único - A praça excluída a bem da disciplina não terá direito a qualquer
indenização ou remuneração, e sua situação militar será definida pela Lei do Serviço
Militar.

SEÇÃO VIII
DA DESERÇÃO

Art. 116 - A deserção do bombeiro militar acarreta uma interrupção do serviço,


com a conseqüente demissão de oficio aplicada ao oficial, ou com a exclusão do serviço
ativo imposta ao aspirante-oficial ou à praça.
§ 1º - A demissão do oficial ou a exclusão do aspirante-a-oficial ou da praça com
estabilidade assegurada processar-se-á após um ano de agregação, se não houver
captura ou apresentação voluntária antes desse prazo.
§ 2º - A praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída, após
oficialmente declarada desertora.
§ 3º - O bombeiro militar desertor que for capturado ou que se apresentar
voluntariamente depois de ter sido demitido ou excluído será reincluído no serviço ativo,
e a seguir agregado para se ver processar.
§ 4º- A reinclusão em definitivo do bombeiro militar dependerá de sentença do
Conselho Permanente de Justiça.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.

SEÇÃO IX
DO FALECIMENTO, DO EXTRAVIO E DO REAPARECIMENTO

Art. 117 - O falecimento do bombeiro militar na ativa acarreta, automaticamente,


exclusão do serviço ativo e desligamento da Organização do Corpo de Bombeiro Militar
a que esteve o falecido vinculado até a ocorrência do óbito.
Art. 118 - O extravio do bombeiro militar que estiver na ativa acarreta interrupção
do serviço, com o conseqüente afastamento temporário a partir da data em que for
oficialmente considerado extraviado.
§ 1º - O desligamento do serviço ativo será feito seis meses após a agregação
por motivo de extravio.
§ 2º - Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou
outro acidente oficialmente reconhecido, o extravio ou o desaparecimento será
considerado como falecimento, para os fins deste Estatuto, tão logo sejam esgotados os
prazos máximos de possível sobrevivência ou quando se dêem por encerradas as
providências do salvamento.
Art. 119 - O reaparecimento do bombeiro militar extraviado ou desaparecido, já
desligado do serviço ativo, resulta em sua reinclusão e nova agregação, enquanto se
apuram as causas que deram origem ao seu afastamento.
Parágrafo Único - O bombeiro militar reaparecido será submetido a Conselho de
Justificação ou a Conselho de Disciplina, por decisão do Governador, ou do
Comandante-Geral quando for o caso, se assim for julgado necessário.

CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 120 - Os bombeiros militares começam a contar o tempo de seu serviço no


Corpo de Bombeiros Militar a partir da data de sua inclusão, matrícula em órgão de
formação ou nomeação para o posto ou graduação.

§ 1º - Considera-se como data de inclusão, para os fins deste artigo, a do ato de


inclusão em uma Organização do Corpo de Bombeiros, a da matrícula em qualquer
55
órgão de formação de oficiais ou praças ou ainda a de apresentação para o serviço em
caso de nomeação.
§ 2º - O bombeiro militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço na data
de sua reinclusão.
§ 3º - Quando, por motivo de força maior, oficialmente reconhecido, decorrente
de incêndio, inundação, sinistro aéreo e outras calamidades, faltarem dados para a
contagem do tempo de serviço, caberá ao Comandante-Geral arbitrar o tempo a ser
computado para cada caso particular, de acordo com os elementos disponíveis.
§ 4º - Os períodos de tempo de serviço, prestados pelas praças, serão regulados
em normas baixadas pelo Comandante-Geral.
Art. 121 - Na apuração do tempo de serviço do bombeiro militar será feita a
distinção entre:
I - tempo de efetivo serviço;
II - anos de serviço.
Art. 122 - Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia,
entre a data de inclusão e a data-limite estabelecida para contagem ou até a data do
desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de
tempo seja parcelado.
§ 1º - Será computado como de efetivo serviço:
a) o tempo de serviço prestado na Polícia Militar do Estado de Goiás, desde que
a opção pelo Corpo de Bombeiros Militar tenha se dado até 11 de abril de 1990;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
b) o tempo passado dia-a-dia em organizações do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás pelo bombeiro militar da reserva remunerada, convocado para o
exercício de funções da Corporação.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
§ 2º - Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos afastamentos
previstos no art. 65, os períodos em que o bombeiro militar estiver afastado do exercício
de suas funções em gozo de licença especial.
§ 3º - Ao tempo de efetivo serviço de que trata este artigo, apurado e totalizado
em dias, será aplicado o divisor de trezentos e sessenta e cinco para a correspondente
obtenção dos anos de efetivo serviço.
Art. 123 - Anos de serviço é a expressão que designa tempo de efetivo serviço a
que se refere o art. 122, com os seguintes acréscimos:
I - tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo
bombeiro militar anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão no
Corpo de Bombeiros Militar;
II - tempo de serviço de atividade privada contado na forma da Lei n° 6.226, de
14 de julho de 1975, alterada pela Lei n° 6.864, de 1º de dezembro de 1980;
III - um ano para cada cinco anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo
oficial do Quadro de Saúde que possuir curso universitário, até que este acréscimo
complete o total de anos de duração normal correspondente ao referido curso, sem
superposição a qualquer tempo de serviço de bombeiro militar, ou de outro serviço
público eventualmente prestado durante a realização daquele mesmo curso;
IV - tempo relativo a cada licença especial não gozada contado em dobro;
V - tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.
§ 1º - O acréscimo a que se refere o item I deste artigo só será computado no
momento da passagem do bombeiro militar à situação de inatividade, e somente para
esse fim.
§ 2º - Os acréscimos a que se referem os itens II, III, IV e V deste artigo serão
computados somente no momento da passagem do bombeiro militar à situação de
inatividade e contados nessa situação para todos os efeitos legais, inclusive quanto à
percepção definitiva da gratificação de tempo de serviço.
§ 3º - O disposto no item III deste artigo aplicar-se-á, nas mesmas condições e na
forma da legislação específica ou peculiar, aos possuidores de curso universitário,
56
reconhecido oficialmente, que venham a ser aproveitados como oficiais do Corpo de
Bombeiros Militar, desde que esse curso seja requisito para seu aproveitamento.
§ 4º - Não é computável, para nenhum efeito, o tempo:
a) que ultrapassar de um ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de
saúde de pessoa da família;
b) referente a licença para tratar de interesse particular;
c) passado como desertor;
d) decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto,
graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado;
e) decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade imposta por
sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida a suspensão
condicional da pena, quando, então, o tempo que exceder o período da pena será
computado para todos os efeitos caso as condições estipuladas na sentença não o
impeçam.
Art. 124 - O tempo que o bombeiro militar passou ou vier a passar afastado do
exercício de suas funções em conseqüência de ferimento recebido em acidente quando
em serviço em operações específicas de bombeiro militar, ou em razão de moléstia
adquirida em exercício, será computado como se ele o tivesse passado no efetivo
desempenho daquelas funções.
Art. 125 - Tempo de serviço em campanha, para o bombeiro militar, é o período
em que ele esteja em operações de guerra.
Parágrafo Único - A participação do bombeiro militar em atividades dependentes
ou decorrentes das operações de guerra será definida e regulada em legislação
específica.
Art. 126 - O tempo de serviço dos bombeiros militares beneficiados por anistia
será contado com obediência à legislação que a conceder.
Art. 127 - Uma vez computados o tempo de efetivo serviço e seus acréscimos,
previstos nos arts. 122 e 123, e no momento da passagem do bombeiro militar à
situação de inatividade pelos itens I, II, III, IV e V do art. 93 e nos itens II e III do art. 95,
a fração de tempo igual ou superior a cento e oitenta dias será considerada como um
ano para os efeitos legais.
Art. 128 - A data-limite estabelecida para final de contagem dos anos de serviço
para a inativação será a do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço
ativo.
Parágrafo Único - A data-limite não poderá exceder de quarenta e cinco dias, dos
quais o máximo de quinze no órgão encarregado de efetivar a transferência, contando-
se o prazo do dia em que o ato for julgado legal pelo Tribunal de Contas do Estado, na
mesma data se publicando em boletim o resumo do julgamento.
Art. 129 - Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer
superposição de tempo de serviço público federal, estadual, municipal ou da
administração indireta, entre si, nem com os acréscimos de tempo para os possuidores
de curso universitário ou com o tempo computável após a inclusão em Organização do
Corpo de Bombeiros Militar, matrícula em órgão de formação, ou nomeação para o
posto ou graduação no mesmo Corpo.

CAPÍTULO IV
DO CASAMENTO

Art. 130 - O bombeiro militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que
obedecida a legislação civil específica.
Parágrafo Único - O casamento do Bombeiro militar com pessoa estrangeira
somente poderá realizar-se após autorização do Comandante-Geral.
Art. 131 - O aluno-oficial BM, ou qualquer outra praça, que contrair matrimônio
em desacordo com o parágrafo único do artigo anterior será excluído sem direito a
remuneração ou indenização.
57
CAPÍTULO V
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO

Art. 132 - As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços


prestados pelos bombeiros militares.
§ 1º - São recompensas:
a) os prêmios de honra ao mérito;
b) as condecorações;
c) os elogios.
§ 2º - As recompensas serão concedidas de acordo com as normas
estabelecidas na legislação especifica ou peculiar.
Art. 133 - As dispensas do serviço são autorizações concedidas aos bombeiros
militares para afastamento total do serviço em caráter temporário.
Art. 134 - As dispensas do serviço são autorizações concedidas aos bombeiros
militares:
I - como recompensa;
II - para desconto em férias;
III - em decorrência de prescrição médica.
Parágrafo Único - As dispensas do serviço serão concedidas com a remuneração
integral e computadas como tempo de efetivo serviço.

TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 135 - A assistência religiosa aos bombeiros militares é regulada em


legislação específica ou peculiar.
Art. 136 - Será reformado (art. 95, II) o bombeiro militar já na situação de
inatividade remunerada, que venha a ser julgado inválido, impossibilitado total e
permanentemente para qualquer trabalho, ainda que sem relação de causa e efeito
como o exercício de suas funções enquanto esteve na ativa.
Art. 137 - O bombeiro militar que em inspeção de saúde, for julgado incapaz para
o serviço e vier a falecer antes da efetivação de sua reforma será considerado
reformado, para os efeitos legais, a contar da data do óbito.
Art. 138 - É vedado o uso, por organização civil de designações que possam
sugerir sua vinculação ao Corpo de Bombeiros Militar.
Parágrafo Único - Excetuam-se das prescrições deste artigo as associações,
clubes, círculos e outras entidades que congreguem membros do Corpo de Bombeiro
Militar e que se destinem exclusivamente a promover intercâmbio social e assistencial
entre os bombeiros militares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil.
Art. 139 - Será excluída a bem da disciplina, sem direito a qualquer remuneração,
a praça BM submetida ao julgamento previsto no §3º do art. 49 e nele for
considerada incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Art. 140 - As disposições deste Estatuto não alcançam as situações
definitivamente constituídas em data anterior à de publicação desta lei.
Art. 141 - Esta lei entra em vigor no dia de sua publicação.
Art. 142 - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 05 de fevereiro de 1991, 103º da República.
HENRIQUE ANTÔNIO SANTILLO
(D.O. de 13-02-1991)

58
LEI N° 12.043, DE 22 DE JULHO DE 1993

Introduz alterações na Lei n° 11.416, de 5 de


fevereiro de 1991.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:
Art. 1º - A Lei n° 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, passa a vigorar com as
seguintes modificações, acréscimos e/ou supressões:
“Art. 49 -....................................................................................
§ 1º - Compete ao Tribunal de Justiça a homologação prévia dos processos
oriundos do Conselho de Disciplina, cujo parecer seja pela exclusão ou perda da
graduação.
§ 2º - Ao Conselho de Disciplina poderá ser submetida a praça da reserva de
inatividade em que se encontra.
Art. 50 -......................................................................................
V - .............................................................................................
f) o funeral para si, conforme dispuser a legislação pertinente.
Art. 80 - A agregação se faz mediante ato do Comandante-Geral.
Art. 82 - A reversão se faz mediante ato do Comandante-Geral.
Art. 88 - .....................................................................................
Parágrafo único - O desligamento do serviço ativo dar-se-á por ato do
Governador do Estado, quando oficial, ou pelo Comandante-Geral, quando praça.
Art. 92 - .....................................................................................
§ 3º - A transferência para a reserva remunerada, a pedido do bombeiro militar
que haja realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 6 (seis) meses, por
conta do Estado, no País ou no exterior, antes de decorridos 2 (dois) e 3 (três) anos do
seu término, respectivamente, será concedida mediante a indenização de todas as
despesas decorrentes da realização do referido curso ou estágio, inclusive as diferenças
de vencimentos.
Art. 93 - .....................................................................................
I - ...............................................................................................
a) para os oficiais:
Postos - Idade
Coronel BM ............................................................................................................ 62 anos
Tenente-Coronel BM ............................................................................................. 60 anos
Major BM ............................................................................................................... 58 anos
Capitão BM e Oficiais Subalternos ........................................................................ 56 anos
b) para as praças:
Subtenente BM ...................................................................................................... 57 anos
Primeiro-Sargento BM ........................................................................................... 56 anos
Segundo-Sargento BM .......................................................................................... 55 anos
Terceiro-Sargento BM ........................................................................................... 54 anos
Cabo e Soldado BM .............................................................................................. 53 anos
VII - for empossado em cargo público permanente estranho a sua carreira, cujas
funções sejam de magistério;
IX - for diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso II do art. 52;
X - após o bombeiro militar ter sido indicado 3 (três) vezes para freqüentar os
Cursos Superiores de Bombeiro Militar (CSBM), Aperfeiçoamento de Oficial BM (CAO),
Aperfeiçoamento de Sargentos BM (CAS) e não os completar ou não aceitar as
indicações. A terceira indicação e a transferência para a reserva dependerão de estudos
das Comissões de Promoção e do Comandante-Geral.
§ 3º - A nomeação ou admissão do bombeiro militar para o cargo ou emprego
público no caso do item VIII somente poderá ser feita;
59
§ 4º - Enquanto permanecer no cargo ou emprego público de que trata o item
VIII:
Art. 113 -....................................................................................
I - contra os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de
Justiça, por motivo de condenação, em sentença transitada em julgado, oriunda daquele
Conselho ou de Tribunal Civil, a pena privativa de liberdade, superior a 2 (dois) anos ou,
nos crimes previstos na legislação concernente à segurança nacional, a pena de
qualquer duração;
II - contra os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de
Justiça, por motivo de perda da nacionalidade;
III - que incidirem nos casos que motivarem o julgamento previsto no art. 49 pelo
Conselho de Disciplina e, neste, forem considerados culpados, após homologação pelo
Tribunal de Justiça.
Parágrafo único - O aspirante a oficial BM ou a praça com estabilidade
assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina só poderá readquirir a
situação de bombeiro militar por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça, e
nas condições nela estabelecidas.
Art. 116 -....................................................................................
§ 4º- A reinclusão em definitivo do bombeiro militar dependerá de sentença do
Conselho Permanente de Justiça.
Art. 122 -....................................................................................
§ 1º -...........................................................................................
a) o tempo de serviço prestado na Polícia Militar do Estado de Goiás, desde que
a opção pelo Corpo de Bombeiros Militar tenha se dado até 11 de abril de 1990;
b) o tempo passado dia-a-dia em organizações do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás pelo bombeiro militar da reserva remunerada, convocado para o
exercício de funções da Corporação.
Art. 139 - Será excluída a bem da disciplina, sem direito a qualquer remuneração,
a praça BM submetida ao julgamento previsto no §3º do art. 49 e nele for considerada
incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra”.
Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os arts.
53, 55, 56 e 59 da Lei n° 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, e as demais disposições em
contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 22 de julho de 1993, 105º da República.
IRIS REZENDE MACHADO
(D.O. de 30-07-1993)

LEI Nº 12.795, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995.

Introduz modificações na lei que especifica.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:
Art. 1º - O art. 13 e seus §§ da Lei nº 11.175, de 11 de abril de 1990, passam a
vigorar com a seguinte redação:
Art. 13 - O Chefe do Estado-Maior, que é o Subcomandante Geral, será um
Oficial do último posto da Corporação, com o Curso Superior de Bombeiro Militar.
§ 1º - O provimento do cargo de Subcomandante Geral será feito por decreto do
Governador do Estado.
§ 2º - O Chefe do Estado-Maior dirige, orienta, coordena e fiscaliza os trabalhos
do Estado-Maior, exercendo, ainda, as funções administrativas que lhe forem delegadas

60
pelo Comandante Geral.
§ 3º - O substituto eventual do Chefe do Estado-Maior será um oficial superior do
Quadro de Oficiais Bombeiros Militares.
§ 4º - A escolha do Chefe do Estado-Maior será através de lista tríplice".
Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 26 de dezembro de 1995, 107º da República.
LUIZ ALBERTO MAGUITO VILELA
Antônio Lorenzo Filho
(D.O. de 02-01-1996)

LEI Nº 13.559, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1999.


- Revogado pela Lei nº 14.695, de 19-01-2004.

Introduz alterações nas Leis nºs 8.000, de 25 de


novembro de 1975, 8.033, de 2 de dezembro de
1975 e 8.125, de 18 de junho de 1976, referentes
à Polícia Militar, e Lei nº 11.416, de 5 de fevereiro
de 1991, alterada pela Lei nº 11.482, de 10 de
julho de 1991 referentes ao Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:
Art. 1º - Excluídos a alínea “c” e o Parágrafo único do art. 10 da Lei nº 8.000, de
25 de novembro de 1975, com alterações posteriores, a alínea “b” passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 10 - ...................................................................................
a) …...........................................................................................
b) para os demais postos, pelo critério de merecimento.”
Art. 2º - O art. 90 da Lei nº 8.033, de 2 de dezembro de 1975, passa a vigorar
com a seguinte alteração e/ou acréscimo:
Art. 90 - .....................................................................................
II - completar 30 (trinta) anos de efetivo serviço.
§ 5º - O disposto no inciso II deste artigo não se aplica aos oficiais superiores no
exercício das funções de Comandante-Geral, Subcomandante-Geral, Chefe do Gabinete
Militar e Subchefe do Gabinete Militar.”
Art. 3º - O art. 11 da Lei nº 8.125, de 18 de junho de 1976, passa a vigorar com a
redação que se segue, suprimindo-se o seu § 2º e renumerando-se os demais:
Art. 11 - A Polícia Militar será organizada sob o comando de Oficial de último
posto, de preferência com curso superior de Polícia.”
Art. 4º - Modifica o inciso II e acresce um parágrafo, que será o 5º, ao art. 93, da
Lei nº 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, alterada pela Lei nº 11.482, de 10 de julho de
1991, com a seguinte redação:
Art. 93 - .....................................................................................
II - completar 30 (trinta) anos de efetivo serviço.
§ 5º - O disposto no inciso II deste artigo não se aplica aos oficiais superiores no
exercício das funções de Comandante-Geral e Subcomandante-Geral.”
Art. 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

61
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,
em Goiânia, 22 de novembro de 1999, 111º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Floriano Gomes da Silva Filho
Demóstenes Lázaro Xavier Torres
(D.O. 08-12-1999)

LEI Nº 14.012, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001.


- Vide Lei nº 15.162, de 20-04-2005.
- Vide Lei nº 15.261, de 02-08-2005.

Institui Serviço Auxiliar Voluntário na Polícia


Militar, no Corpo de Bombeiros Militar e no
Gabinete Militar da Governadoria do Estado de
Goiás.
- Redação dada pela Lei nº 14.809, de 23-06-
2004.
Institui Serviço Auxiliar Voluntário na Polícia
Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º - Fica instituído na Polícia Militar do Estado de Goiás, nos termos da Lei
federal n. 10.029, de 20 de outubro de 2000, o Serviço Auxiliar Voluntário, obedecidas
as condições previstas nesta lei.
Parágrafo único - O voluntário que integrar o Serviço de que trata este artigo será
denominado Soldado PM Temporário e sujeitar-se-á a regulamento próprio, a ser
baixado pelo Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-Geral da
Polícia Militar.
Art. 2º - O Serviço Auxiliar Voluntário é de natureza profissionalizante, tendo por
finalidade a execução de serviços administrativos, de serviços auxiliares de saúde e
defesa civil, bem como de guarda de próprios estaduais e policiamento
ostensivo/preventivo a pé e de eventos.
Art. 3º - O recrutamento para o Serviço Auxiliar Voluntário deverá ser precedido
de autorização expressa do Governador do Estado, mediante proposta fundamentada
do Comandante-Geral da Polícia Militar, não podendo exceder a proporção de um
voluntário para cada grupo de cinco integrantes do efetivo fixado em lei para a
graduação de Soldado PM, do Q. P. PM.
Art. 4º - Observadas as condições estabelecidas no art. 3º da Lei federal n.
10.029, de 20 de outubro de 2000, o interessado em ingressar no Serviço Auxiliar
Voluntário deverá preencher os seguintes requisitos:
I - ser reservista de 1ª ou 2ª Categoria;
- Revogado pela Lei nº 14.587, de 17-11-2003.
II - estar em dia com suas obrigações eleitorais;
III - ter concluído o Ensino Médio;
IV - ter idade máxima de 27 anos até a data da inscrição para a seleção;
- Redação dada pela Lei nº 14.189, de 27-06-2002.
IV - ter idade máxima de 23 anos até a data da inscrição para a seleção;
V - ter boa saúde, comprovada mediante apresentação de atestado expedido por
órgão de saúde pública ou realização de exame médico e odontológico na Polícia
Militar, a critério desta;

62
VI - ter aptidão física, comprovada por testes realizados na Polícia Militar;
VII - não ter antecedentes criminais, situação comprovada mediante a
apresentação de certidões expedidas pelos órgãos policiais e judiciários estaduais e
federais, sujeitando-se também à investigação social realizada pela Polícia Militar, a
critério desta;
VIII - ser aprovado, em seleção pública, dentro do número de vagas abertas por
edital, em prova de conhecimentos gerais.
Art. 5º - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário terá a duração de 1 (um) ano,
podendo ser prorrogado por igual período no máximo 2 (duas) vezes, desde que haja
manifestação expressa do Soldado PM Temporário e interesse da Polícia Militar.
- Redação dada pela Lei nº 14.809, de 23-06-2004.
Art. 5º - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário terá a duração de 1 (um) ano,
podendo ser prorrogada por igual período, desde que haja manifestação expressa do
Soldado PM Temporário e interesse da Polícia Militar.
§ 1º - Findo o prazo de duração previsto neste artigo e não havendo a
manifestação expressa do interessado em prorrogá-lo ou não sendo possível mais essa
prorrogação, será ele desligado de ofício.
§ 2º - O pedido de prorrogação por parte do interessado deverá dar entrada no
protocolo da organização policial militar em que serve sessenta dias antes da data de
encerramento do período de prestação do serviço.
Art. 6º - O desligamento do Soldado PM Temporário ocorrerá nas seguintes
hipóteses:
I - ao final da prestação do serviço, nos termos do art. 5º desta lei;
II - a qualquer tempo, mediante requerimento do interessado;
III - por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar, pela prática de crime ou
transgressão disciplinar devidamente apurada, ou em razão da natureza do serviço
prestado;
IV - em atendimento aos interesses da Administração Pública e/ou
incompatibilidade para com o serviço.
Art. 7º - São direitos do Soldado PM Temporário:
I - freqüência ao curso específico de treinamento;
II - auxílio mensal, de natureza jurídica indenizatória, equivalente a 2 (dois)
salários mínimos;
III - alimentação na forma da legislação em vigor.
Art. 8º - É facultado ao Soldado PM Temporário ser segurado do Sistema de
Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Goiás - IPASGO SAÚDE, atendendo
aos requisitos da respectiva lei instituidora.
Art. 9º - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário não gera vínculo empregatício
nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Parágrafo único - O Serviço Auxiliar Voluntário não implica a criação de cargo ou
função pública.
Art. 9-A - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário poderá constituir-se em
título, nos concursos de provas e títulos realizados para o ingresso nas carreiras da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, conforme dispuser o regulamento.
- Acrescido pela Lei nº 14.809, de 23-06-2004.
Art. 10 - Observadas as atribuições constitucionais e legais, aplica-se ao Corpo
de Bombeiros Militar e ao Gabinete Militar da Governadoria as disposições desta lei
relativas ao Serviço Auxiliar Voluntário.
- Redação dada pela Lei nº 14.809, de 23-06-2004.
Art. 10 - Observadas as atribuições constitucionais e legais, aplica-se ao Corpo
de Bombeiros Militar as disposições desta lei relativas ao Serviço Auxiliar Voluntário.
Art. 11 - Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios com os
municípios, para custear as despesas com os soldados PM temporários que neles
prestem serviços.
Art. 12 - O recurso necessário ao atendimento do disposto nesta lei é o
63
caracterizado na dotação orçamentária 1201 06 181 4007 4.007 - Grupo 3, da Vigente
Lei de Meios.
Art. 13 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 18 de dezembro de 2001, 113º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva
Demóstenes Lázaro Xavier Torres
(D.O. De 20-12-2001)

LEI Nº 14.383, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002.


- Vide Decreto nº 5.981, de 29-07-2004.

Modifica a organização administrativa do Poder


Executivo e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º - São introduzidas as seguintes modificações na estrutura organizacional
básica do Poder Executivo:
I - ficam extintos, com as respectivas unidades administrativas complementares
que lhes são correspondentes:
a) o Conselho Estadual de Desporto e Lazer e o Fundo Estadual de Esportes;
b) a Superintendência de Gerenciamento das Unidades Hospitalares e
Assistenciais da Secretaria de Saúde;
c) a Superintendência de Indústria da Secretaria de Indústria e Comércio;
d) a Superintendência da Receita Estadual da Secretaria da Fazenda;
e) a Superintendência de Urbanismo da Secretaria do Planejamento e
Desenvolvimento;
f) a Superintendência de Programas Especiais da Secretaria de Cidadania e
Trabalho;
g) a Superintendência de Saneamento Ambiental da Secretaria do Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos;
h) a Superintendência de Administração e Finanças, a Superintendência da
Academia de Policia Civil, a Superintendência da Corregedoria de Polícia Civil e a
Superintendência de Informática, Planejamento e Telecomunicações da Diretoria-Geral
da Polícia Civil, a Academia da Polícia Militar, a Diretoria de Ensino, a Diretoria de
Finanças e a Diretoria de Pessoal do Comando-Geral da Polícia Militar e a Diretoria de
Finanças do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar;
i) a Diretoria de Mineração e Recursos Naturais da Agência Goiana de
Desenvolvimento Industrial e Mineral;
j) a Secretaria Executiva do Conselho Estadual da Mulher;
l) a Secretaria Executiva do Conselho Estadual da Juventude;
m) a Diretoria da Região Metropolitana de Goiânia da Agência Goiana de
Desenvolvimento Regional.
II - são transformadas:
a) em Superintendência de Irrigação, a Coordenadoria de Irrigação da Secretaria
do Planejamento e Desenvolvimento;
b) em Chefia da Assessoria de Assuntos Internacionais da Secretaria de
Planejamento e Desenvolvimento, a Assessoria Especial para Assuntos Internacionais
do Gabinete Civil da Governadoria;
- Vide Decreto nº 5.733, de 18-03-2003.

64
c) em Gerência Executiva:
1. do TELEPORTO, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação do TELEPORTO;
2. do Estádio Serra Dourada, na Agência Goiana de Esporte e Lazer, a
Coordenação do Estádio Serra Dourada;
3. do Autódromo Internacional Ayrton Senna, na Agência Goiana de Esporte e
Lazer, a Coordenação do Autódromo Internacional Ayrton Senna;
4. do Salário-Escola, na Secretaria da Educação, a Coordenação do Programa
Salário-Escola;
5. da Renda Cidadã, na Secretaria de Cidadania e Trabalho, a Coordenação do
Programa Renda Cidadã;
6. da Bolsa Universitária, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação da Bolsa Universitária;
7. do Banco do Povo, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação do Banco do Povo;
8. do Balcão de EmpregoSINE, na Secretaria de Cidadania e Trabalho, a
Coordenação do Balcão de Emprego-SINE;
9. do Programa GOIÁS TRANSPARENTE, no Gabinete de Controle Interno, a
Coordenação do Programa GOIÁS TRANSPARENTE;
10. do Programa Asfalto Novo, na Agência Goiana de Transportes e Obras, a
Coordenação do Programa Asfalto Novo;
11. do Centro Integrado de Operações Policiais - CIOP's, na Secretaria da
Segurança Pública e Justiça, a Coordenação Geral do Centro Integrado de Operações
Policiais - CIOP's;
12. de Qualidade, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação de Qualidade;
13. de Vapt-Vupt's, na Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos, a
Diretoria de Atendimento ao Cidadão;
14. da Escola de Governo, na Agência Goiana de Administração e Negócios
Públicos, a Diretoria de Gestão de Pessoas e Escola de Governo;
15. de Comércio Exterior, na Secretaria de Indústria e Comércio, a
Superintendência de Comércio Exterior;
16. do Escritório de Representação do Governo de Goiás em Brasília, na
Secretaria-Geral da Governadoria, o Escritório de Representação do Governo de Goiás
em Brasília;
III - são unificadas, sob a denominação de Superintendência de Ação
Fiscalizadora, as Superintendências de Controle Interno da Administração Direta e
Indireta do Gabinete de Controle Interno, procedendo-se a idêntica alteração nos cargos
de direção superior correspondentes;
IV - passam a denominarse:
a) Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, a Secretaria do Meio
Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Habitação;
b) Agência Goiana de Desenvolvimento Industrial, a Agência Goiana de
Desenvolvimento Industrial e Mineral;
c) Superintendência de Planejamento, Superintendência de Políticas de Atenção
Integral à Saúde e Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental, as
Superintendências de Planejamento, Organização e Serviços de Saúde, de Ações
Básicas de Saúde e de Vigilância Sanitária, todas da Secretaria da Saúde,
respectivamente;
d) Superintendência de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Estudos
Climatológicos e Superintendência de Ensino Superior, as Superintendências de
Desenvolvimento Científico, Extensão e Capacitação e de Ensino Superior e Fomento à
Pesquisa, todas da Secretaria de Ciência e Tecnologia, respectivamente;
e) Superintendência de Biodiversidade e Florestas, a Superintendência de
Biodiversidade da Secretaria do Meio ambiente e dos Recursos Hídricos;
65
f) Diretoria de Informática, a Diretoria de Tecnologia de Informação e
Telecomunicação da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos;
g) Chefia de Assessoria Técnica e Planejamento, a Chefia da Assessoria Técnica
das Secretarias de Estado e do Gabinete Civil da Governadoria;
V - são criadas:
a) a Secretaria-Geral da Governadoria, bem como a Chefia da Assessoria
Jurídica do Palácio;
b) a Secretaria de Habitação e Saneamento, bem como a Superintendência de
Habitação e a Superintendência de Saneamento;
c) a Secretaria para Assuntos Institucionais, bem como a Superintendência de
Articulação com os Municípios, a Superintendência da Juventude, a Superintendência
da Mulher, a Superintendência de Promoção da Igualdade Racial e a Chefia da
Assessoria para Assuntos Parlamentares;
- Redação dada pela Lei nº 14.474, de 16-07-2003.
c) a Secretaria para Assuntos Institucionais, bem como a Superintendência de
Articulação com os Municípios, a Superintendência da Juventude, a Superintendência
da Mulher e a Chefia da Assessoria para Assuntos Parlamentares;
d) como entidade autárquica, dotada de autonomia administrativa, financeira e
patrimonial que lhe for conferida em regulamento, a Agência Goiana de Esporte e Lazer,
integrada pela Diretoria Administrativa e Financeira, pela Diretoria de Esportes, pela
Diretoria de Lazer, pela Diretoria de Suporte Técnico e pelas demais unidades
administrativas básicas comuns às suas congêneres;
e) a Chefia de Gabinete do Governador;
f) a Superintendência de Geologia e Mineração, na Secretaria de Indústria e
Comércio;
g) a Superintendência de Administração Tributária, a Superintendência de Gestão
da Ação Fiscal - SGAF e a Superintendência do Patrimônio Estadual, na Secretaria da
Fazenda;
- Redação dada pela Lei nº 15.398, de 22-09-2005.
g) a Superintendência de Administração Tributária, a Superintendência de Gestão
Fiscal e a Superintendência do Patrimônio Estadual, na Secretaria da Fazenda;
- Redação dada pela Lei nº 14.664, de 08-01-2004.
g) a Superintendência de Administração Tributária e a Superintendência de
Gestão da Ação Fiscal, na Secretaria da Fazenda;
- Vide Decreto nº 5.740, de 31-03-2003.
h) a Superintendência da Academia Estadual de Segurança Pública, a Ouvidoria-
Geral de Polícia, a Corregedoria-Geral de Polícia, a Chefia da Assessoria de Informática
e Telecomunicações, a Diretoria de Apoio Logístico, a Diretoria de Saúde e a Diretoria
de Apoio Administrativo e Financeiro do Comando-Geral da Polícia Militar, a Diretoria de
Apoio Logístico e de Saúde, a Diretoria Técnica e de Apoio Administrativo e Financeiro e
a Diretoria de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar, todas na Secretaria da
Segurança Pública e Justiça;
i) a Superintendência de Gestão, na Secretaria de Saúde;
j) a Superintendência de Ação Preventiva, no Gabinete do Controle Interno;
l) a Superintendência de Assuntos Jurídicos, no Gabinete Civil;
m) a Superintendência de Fomento e Apoio à Pesquisa, na Secretaria de Ciência
e Tecnologia;
n) a Diretoria de Industrialização dos Municípios, na Agência Goiana de
Desenvolvimento Industrial;
o) a Diretoria de Urbanismo e Programas Especiais, na Agência Goiana de
Desenvolvimento Regional;
p) a Chefia de Gabinete, no Gabinete de Controle Interno;
q) a Chefia da Assessoria de Comunicação Social, na Secretaria-Geral da
Governadoria;
r) VETADO
66
s) as Gerências Executivas:
1. para Assuntos de Transportes da Região Metropolitana, na Secretaria de Infra-
Estrutura;
2. do Endividamento do Estado, na Secretaria da Fazenda;
3. de Atração de Investimentos, na Secretaria de Indústria e Comércio;
4. de Recuperação do Rio Meia Ponte, na Secretaria do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos;
5. VETADO
6. dos Direitos Humanos, na Secretaria da Segurança Pública e Justiça;
7. de Seguros, na Secretaria da Fazenda;
8. de Cooperativismo, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento;
9. da Rede de Proteção Social, na Secretaria-Geral da Governadoria;
10. do Centro de Excelência, na Agência Goiana de Esporte e Lazer;
11. dos Centros Culturais, na Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico
Teixeira.
- Redação dada pela Lei nº 15.795, de 04-09-2006.
11. do Centro Cultural, na Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira;
12. de Pessoal, na Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos;
13. da Televisão Brasil Central, na Agência Goiana de Comunicação;
14. da Rádio Brasil Central, na Agência Goiana de Comunicação;
15. do Programa de Gerenciamento da Malha Rodoviária Estadual, na Agência
Goiana de Transportes e Obras;
16. da Região Metropolitana de Goiânia, na Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento.
17. de Recuperação de Créditos, na Secretaria da Fazenda;
18. de Ações Especiais no Gabinete Militar da Governadoria;
19. Gerência Executiva de Administração, na Secretaria da Educação.
- Acrescido pela Lei nº 14.793, de 08-06-2004.
20. de Gestão Institucional, na Secretaria da Educação;
- Acrescido pela Lei nº 14.950, de 27-09-2004.
21. de Obras e Recuperação do Patrimônio, na Agência Goiana de Cultura Pedro
Ludovico Teixeira.
- Acrescido pela Lei nº 14.950, de 27-09-2004.
22. do Programa Monumenta, na Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico
Teixeira.
- Acrescido pela Lei nº 15.491, de 14-12-2005.
VI - são transferidas, com os respectivos cargos em comissão de nível de direção
superior:
a) para a Secretaria-Geral da Governadoria, a Superintendência de
Administração do Palácio, a Superintendência de Relações Públicas, a
Superintendência do Cerimonial, todas do Gabinete Civil, e a Superintendência do
Centro Administrativo Pedro Ludovico Teixeira, do Gabinete Militar;
b) para a Secretaria da Fazenda, a Coordenadoria-Geral de Liquidações, que se
desvincula do Conselho Estadual de Desestatização, a Coordenadoria de Liquidação do
Consórcio de Empresas de Radiodifusão e Notícias do Estado - CERNE, a
Coordenadoria de Liquidação do Consórcio Rodoviário Intermunicipal S/A - CRISA e a
Coordenadoria de Liquidação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado de Goiás - EMATER;
VII - passam a integrar:
a) a Secretaria de Indústria e Comércio, o Conselho Estadual de Turismo;
b) a Secretaria de Habitação e Saneamento, o Conselho Estadual do
Desenvolvimento Urbano;
c) a Secretaria de Assuntos Institucionais, o Conselho Estadual da Mulher e o
Conselho Estadual da Juventude.
Art. 2º. Em decorrência do disposto no art. 1º:
67
I - as competências das Secretarias de Estado e dos demais órgãos abaixo
enumerados ficam assim definidas:
a) Secretaria de Assuntos Institucionais:
1. articulação político-administrativa do Estado com outros governos estaduais e
com as administrações municipais;
2. coordenação de relação com outros Poderes, Ministério Público e entidades
representativas da sociedade civil;
3. coordenação das relações com Prefeitos e Vereadores e acompanhamento da
execução de programas e projetos estaduais nos Municípios;
4. implementação de uma política global para a juventude, objetivando ampliar os
seus direitos e conhecimento de seus deveres;
5. desenvolvimento de programas e projetos de valorização da mulher nas
diferentes áreas de sua atuação, incentivando a sua participação social e política;
6. execução de políticas formuladas pelos Conselhos Estaduais da Mulher e da
Juventude;
7. formular políticas e diretrizes que visem a eliminar as discriminações raciais.
- Acrescido pela Lei nº 14.474, de 16-07-2003.
b) Secretaria-Geral da Governadoria:
1. cerimonial público, relações públicas e administração do Palácio do Governo;
2. transmissão e controle da execução das ordens emanadas do Governador;
3. assessoramento imediato e apoio administrativo ao Governador;
4. auxílio ao Governador do Estado no exame de assuntos administrativos;
5. assistência direta e imediata ao Governador do Estado na sua representação
funcional e social;
6. recepção, triagem e estudo dos expedientes encaminhados ao Governador do
Estado, bem como acompanhamento da tramitação e controle da execução das ordens
dele emanadas;
7. execução e coordenação das atividades do cerimonial público e das relações
públicas com autoridades e a sociedade, bem como coordenação das atividades de
articulação com os outros Poderes estaduais;
8. coordenação das ações de comunicação social, propaganda, publicidade e
divulgação na imprensa local, regional e nacional dos atos e das atividades do Poder
Executivo;
9. assessoramento ao Governador do Estado, aos Secretários de Estado e aos
dirigentes superiores de entidades da administração indireta, no relacionamento com a
imprensa e outros meios de comunicação;
10. apoio técnico e administrativo às unidades de coordenação, consultorias e
assessorias vinculadas diretamente ao Governador do Estado;
11. política estadual de comunicação social;
12. atividades governamentais relativas aos serviços de imprensa, propaganda e
campanhas institucionais;
13. supervisão e coordenação da veiculação de publicidade de interesse do
Poder Executivo;
14. formulação de diretrizes e das políticas para negociações internacionais;
articulação com agências governamentais estrangeiras, coordenação das ações a nível
internacional destinadas a programas e projetos do setor público estadual;
c) Secretaria da Fazenda:
1. administração tributária, fiscal e financeira do Estado;
2. fiscalização da arrecadação tributária estadual;
3. previsão da receita;
4. captação de recursos financeiros de origem tributária e de instituições
financeiras e governamentais, nacionais e estrangeiras;
5. administração dos recursos financeiros do Estado e contabilidade geral;
6. inscrição e cobrança administrativa da dívida ativa do Estado;
7. proposição do aperfeiçoamento da legislação tributária;
68
8. auditoria financeira;
9. controle dos investimentos públicos e da capacidade de endividamento da
administração pública estadual;
10 . loterias;
11. formulação e execução da política de administração tributária do Estado,
aperfeiçoamento da legislação tributária estadual e a orientação dos contribuintes
quanto a sua aplicação;
12. promoção da fiscalização da arrecadação de tributos de competência
estadual;
13. estudos e pesquisas para previsão de receita e tomada de providências para
obtenção de recursos financeiros de origem tributária e de outras fontes para o Estado;
14. estudo de critérios para a concessão de incentivos fiscais e financeiros, a
avaliação da renúncia fiscal para fins de equilíbrio das contas públicas e ajuste da
situação financeira do Estado;
15. promoção da educação fiscal como estratégia integradora de todas as ações
da administração tributária, visando à realização da receita necessária aos objetivos do
Estado com apoio na ação consciente e voluntária dos cidadãos;
16. coordenação da execução das atividades de contabilidade geral dos recursos
orçamentário, financeiro e patrimonial do Estado, do Poder Executivo e dos órgãos da
administração direta, bem como orientação e supervisão dos registros contábeis de
competência das entidades da administração indireta;
17. assessoramento aos órgãos e entidades do Poder Executivo, de modo a
assegurar a observância das normas legais nos procedimentos de guarda e aplicação
de dinheiro, valores e outros bens do Estado;
18. administração e conservação do patrimônio imobiliário do Estado;
19. planejamento, coordenação e controle da programação financeira do tesouro
estadual, inclusive as previsões financeiras a serem liberadas a todos os órgãos e
entidades da Administração pública estadual;
20. estabelecimento de normas administrativas sobre aplicações das
disponibilidades financeiras em poder de órgãos, entidades e fundos especiais do Poder
Executivo;
21. estabelecimento de normas administrativas para concessão de fiança, aval ou
outro tipo de garantia oferecido pelo Tesouro do Estado, nas operações de
empréstimos, financiamentos ou quaisquer tipos de obrigações, observada a legislação
sobre a matéria, especialmente a Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de
2000;
22. coordenação do levantamento das informações econômico-financeiras sobre
as empresas estatais e acompanhamento do seu desempenho econômico-financeiro e
coordenação de suas liquidações, quando for o caso;
23. controle dos resultados, quanto à gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades do Poder Executivo, bem como da aplicação dos
recursos públicos por entidades que recebem subvenções ou outras transferências à
conta do orçamento do Estado;
d) Secretaria da Segurança Pública e Justiça:
1. promoção das medidas necessárias à preservação da ordem e da segurança
públicas e à incolumidade das pessoas e do patrimônio por meio de suas unidades e
órgãos subordinados;
2. policiamento, por meio da Polícia Militar, ostensivo e preventivo da ordem
pública, de defesa do meio ambiente, de segurança do trânsito urbano e rodoviário
estadual e de guarda externa dos presídios;
3. defesa civil da população, pelo Corpo de Bombeiros Militar, em casos de
calamidades, prestação dos serviços de prevenção e extinção de incêndios e busca,
salvamento e socorro público;
4. estabelecimento do Plano Geral de Policiamento do Estado, visando à
execução articulada e coordenada das ações da Polícia Civil e da Polícia Militar;
69
5. proposição de normas para aplicação da legislação do trânsito, considerada a
competência do Estado, coordenando e exercendo a supervisão técnica, o
acompanhamento e a avaliação da execução dessas atividades;
6. proposição, supervisão e execução da política penitenciária do Estado e de
coordenação, controle e administração dos estabelecimentos prisionais do Estado;
7. formação, orientação, capacitação e aperfeiçoamento dos integrantes da
Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, do pessoal da Segurança
Penitenciária;
8. políticas estaduais de:
8.1.segurança pública;
8.2.trânsito;
8.3.direitos humanos;
8.4.direitos do consumidor;
8.5.assuntos penitenciários;
9. coordenação dos órgãos estaduais de segurança pública;
10. funcionamento integrado, uniforme e harmônico dos órgãos estaduais de
segurança pública.
11. relacionamento com o Poder Judiciário;
12. convênios com os municípios, relativos ao assunto de segurança pública;
13. apuração e investigações de infrações penais, por meio da Polícia Civil, bem
como repressão das mesmas, por meio das Polícias Civil e Militar;
14. execução, ressalvadas as missões peculiares às Forças Armadas, das
atividades de defesa civil, no âmbito do Estado;
15. prevenção e combate a incêndios, controle de situações de pânico e
atendimento a busca e salvamento de pessoas, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
16. desenvolvimento de atividades educativas com defesa civil, incêndio e
pânico, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
17. análise de projetos e inspeção de instalações de proteção contra incêndio e
pânico, para fins de funcionamento, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
18. outras relacionadas com a sua missão de defesa e proteção de pessoas e de
bens;
19. execução, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às Forças
Armadas, do policiamento ostensivo fardado, por meio da Polícia Militar, afim de
assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos
poderes constituídos;
20. atuação, de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas
específicas, onde presuma ser possível a perturbação da ordem, por meio das
autoridades policiais competentes;
21. atuação de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem,
precedendo o eventual emprego das Forças Armadas, por meio das autoridades
policiais competentes;
22. realização de serviços de prevenção e extinção de incêndios,
simultaneamente com os de proteção e salvamento de vidas e materiais no local de
sinistro, bem como o de busca, prestando socorros em casos de afogamentos,
inundações, desabamentos, acidente em geral, catástrofes e calamidades públicas, por
meio do Corpo de Bombeiros Militar.
e) Secretaria de Habitação e Saneamento:
1. política estadual de habitação, saneamento básico e ambiental e
desenvolvimento urbano;
2. plano estadual de saneamento básico e ambiental;
3.fomento às iniciativas públicas e privadas que objetivem a melhoria tecnológica
e a redução de custos da habitação popular;
4.fomento à engenharia pública objetivando a melhoria:
4.1.tecnológica e a segurança da habitação popular;
4.2.das condições de urbanização de aglomerados urbanos habitados pela
70
população de baixa renda;
f) Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, além das competências já
previstas em lei:
1. diretrizes de reforma administrativa;
2.supervisão e coordenação da organização administrativa;
3. supervisão,coordenação, acompanhamento e controle da implantação de
projetos de cooperativismo
4. supervisão,coordenação, acompanhamento e controle da implantação de
projetos de irrigação de interesse do Estado de Goiás;
5.desenvolvimento e execução dos projetos de irrigação de interesse do Estado
de Goiás;
g) Secretaria de Indústria e Comércio, além das competências já previstas em lei,
definir a política de turismo;
h) Gabinete Civil da Governadoria:
1.assistência ao Governador do Estado no desempenho de suas atribuições
constitucionais e legais e, em especial, nos assuntos referentes à administração pública;
2. elaboração de projetos de lei e de todos atos do processo legislativo;
3. encaminhamento de mensagens governamentais e acompanhamento da
tramitação das proposições na Assembléia Legislativa;
4. controle do cumprimento dos prazos constitucionais, legais e regimentais
relativos aos atos da Assembléia Legislativa;
5. elaboração e publicação dos atos e decretos editados e das leis sancionadas
ou promulgadas pelo Governador do Estado;
6. coordenação da participação das Secretarias de Estado e dos demais entes da
administração estadual no que respeita ao exame dos autógrafos de lei;
7. coordenação das medidas relativas ao cumprimento dos prazos de
pronunciamento, pareceres e informações do Poder Executivo às solicitações do Poder
Legislativo e da formalização de vetos e encaminhamento de projetos de lei ao
Legislativo;
8. coordenação e supervisão da elaboração da mensagem anual do Governador
à Assembléia Legislativa;
9. proposição, elaboração e supervisão de atos normativos de competência do
Governador do Estado e acompanhamento da tramitação de projetos de lei na
Assembléia Legislativa;
i) Gabinete Militar:
1. assistência ao Governador do Estado nos assuntos referentes a audiências e
comunicações;
2. prestação de segurança pessoal do Governador do Estado e do Vice-
Governador do Estado, e respectivas famílias, do palácio governamental, das
residências oficiais e do Centro Administrativo;
3. colaboração nas atividades de inteligência e contra-inteligência do Estado,
possibilitando ao Governo adotar medidas pró-ativas em benefício das instituições e da
sociedade;
4. emissão da Carteira de Identidade Funcional para os agentes públicos do
Estado, de conformidade com a Lei federal nº 7.116, de 29 de agosto de 1983;
5. administração dos meios de transporte terrestre e aéreo do Governador;
j) Gabinete de Controle Interno, além das competências já previstas em lei, as
seguintes, especificamente da Superintendência de Ação Preventiva:
1. exercício preventivo de orientação sobre procedimentos administrativos de
planejamento, programação, execução, fiscalização, controle e avaliação, com o
objetivo de melhorar as ações dos agentes públicos;
2. acompanhamento da execução do orçamento-programa dos órgãos e
entidades da administração estadual a nível de projetos e atividades, prestando, de
ofício ou mediante solicitação, as orientações técnicas necessárias ao regular
cumprimento da lei e das normas técnicas aplicáveis;
71
3. acompanhamento da legalidade e regularidade dos atos de execução
orçamentária, financeira e patrimonial, referentes a obras, serviços, compras, alienações
e locações de forma a identificar demandas por orientações técnicas ou mesmo ações
outras da competência de outras Superintendências, que solicitará expressamente;
4. apuração dos resultados alcançados pelos órgãos e entidades integrantes da
administração estadual, para comprovar se as metas previstas foram cumpridas,
reduzindo a termo suas conclusões, comunicando-as em documento sigiloso
diretamente ao Chefe do GECONI, aos Secretários de Estado da Fazenda e do
Planejamento e Desenvolvimento e, especialmente, ao Governador do Estado;
Fazenda e do Planejamento e Desenvolvimento e, especialmente, ao Governador do
Estado;
5. avaliação do desempenho da gestão governamental, em relação ao conjunto
de ações desenvolvidas, verificando o cumprimento dos princípios da economicidade,
eficiência, eficácia e efetividade, em termos de políticas públicas, programas, projetos
ou atividades, reduzindo a termo suas conclusões, às quais agregará, se necessário,
elenco de medidas que possam ser tomadas no sentido de conferir-lhes eficácia,
comunicando-as diretamente e no que lhe respeita a cada ordenador de despesas,
encaminhando relatório geral quadrimestral ao Chefe do GECONI, aos Secretários da
Fazenda e do Planejamento e Desenvolvimento e, especialmente, ao Governador do
Estado;
6. proposição de políticas de gerenciamento interno e avaliação do desempenho
da máquina pública;
7. proposição de normas e procedimentos para prevenir fraudes, erros, falhas,
omissões e a correção e uniformização das operações desenvolvidas na realização dos
atos de execução orçamentária;
8. estudo, com as demais Superintendências, das condições para assegurar
eficácia à atuação do controle interno no exercício de sua missão constitucional,
propondo-as ao Chefe do GECONI e ao Conselho Especial de Controle Interno;
l) Ouvidoria-Geral do Estado:
1. audiência e recepção de petições, reclamações, representações, denúncias ou
queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades
públicas integrantes da administração pública estadual;
2. apuração de eventual irregularidade na administração pública estadual
reclamada, representada ou denunciada por qualquer pessoa e, se constatada sua
veracidade, encaminhamento de representação ao Chefe do Poder Executivo;
3. empenho no sentido de que qualquer pessoa seja bem recebida e atendida em
todas as repartições da administração pública estadual e, no caso de queixa de mau
recebimento ou atendimento, apuração do fato e, se constatada sua veracidade,
acionamento das autoridades competentes para a devida punição do responsável,
comunicando-a ao queixoso;
4. elaboração de relatório mensal abordando todas as reclamações,
representações, denúncias e queixas recebidas no mês anterior, bem como os seus
encaminhamentos e resultados, enviando-o ao Chefe do Poder Executivo e, por
expressa determinação deste em cada caso, aos Presidentes do Legislativo e Judiciário,
à Procuradoria-Geral de Justiça e a Procuradoria-Geral do Estado;
5. proposição aos órgãos das providências que entender pertinentes e
necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços prestados à população, a fim de melhorar
a eficiência dos órgãos da Administração e otimizar a imagem do serviço público;
m) Agência Goiana de Esporte e Lazer:
1. elaboração, fomento, promoção e acompanhamento das políticas públicas de
esportes e lazer do Estado de Goiás;
2.cumprimento dos princípios e preceitos de legislação federal e estadual do
desporto;
3. fornecimento de subsídios técnicos para a elaboração do plano estadual de
desporto e lazer;
72
4. estabelecimento de normas, em forma de resoluções, que garantam os direitos
e impeçam a utilização de meios ilícitos nas práticas desportivas no âmbito do Estado;
5. concessão de certificado de registro a entidades desportivas e outorga de
Certificado do Mérito Desportivo Estadual;
6 - acompanhamento, orientação e fiscalização da aplicação dos recursos
financeiros do Estado, destinados às atividades desportivas;
7 - incentivo à iniciação esportiva e estímulo à prática do desporto de
participação;
8. fomento ao desporto de rendimento;
9 - apoio a projetos de pesquisa, documentação e informação, bem como à
capacitação de recursos humanos;
10 - incentivo e promoção a atividades esportivas com identidade cultural e ao
lazer como forma de promoção social;
11 - implemento e apoio à infra-estrutura esportiva, com especial atenção para as
instalações escolares;
12 - promoção, apoio, incentivo ao desporto educacional e lazer da infância e da
juventude, bem como ao desporto feminino e ao paraolímpico;
13 - intercâmbio com entidades esportivas;
14 - promoção à expansão e ao aprimoramento da infra-estrutura de esporte e
laser no Estado;
15 - estudos e pesquisas relativos ao aprimoramento e à difusão dos esportes;
16 - apoio à atividade esportiva em todos os níveis;
17.exercício de outras atribuições constantes da legislação desportiva;
II - são extintos os cargos de Presidente, NDS1, do Conselho Estadual de
Desporto e Lazer, bem como os de Superintendente, NDS3, Diretor, NDS2, e Secretário
Executivo, NDS2, correspondentes às unidades administrativas extintas pelo art. 1º,
inciso I;
III - são criados;
a) os cargos de provimento em comissão resultantes das transformações
operadas pelo art. 1º, inciso II, atribuindo-se aos de Chefe da Assessoria de Assuntos
Internacionais e Gerente Executivo o nível NDS-3 e aos demais o correspondente aos
de seus homólogos da administração direta do Poder Executivo;
b) os cargos de Secretário de Estado, correspondentes às Pastas criadas pelo
art. 1º, inciso V, alíneas “a”, “b” e “c”;
c) os cargos de Presidente, NDS-1, da Agência Goiana de Esporte e Lazer, e
Chefe de Gabinete do Governador, NDS-1;
d) os cargos de Chefe da Assessoria Jurídica do Palácio, NDS-1, Diretor, NDS-2,
Superintendente, NDS-3, Chefe de Gabinete, NDS-3, Gerente Executivo, NDS-3, Chefe
de Assessoria Técnica e Planejamento, NDS-3, Chefe da Assessoria de Informática e
Telecomunicações, NDS-3, Ouvidor-Geral de Polícia, NDS-3, Corregedor-Geral de
Polícia, NDS-3, Diretor de Apoio Logístico, NDS- 3, Diretor de
Saúde, NDS-3, Diretor de Apoio Logístico e de Saúde, NDS-3, Diretor Técnico e de
Apoio Administrativo e Financeiro, NDS-3, Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro,
NDS-3, Diretor de Defesa Civil, NDS-3, Chefe da Assessoria de Comunicação Social,
NDS-1, e Chefe da Assessoria Parlamentar NDS-3, correspondentes às demais
unidades administrativas criadas pelo art. 1º, inciso V;
e) nas Secretarias de Estado criadas pelo art. 1º, inciso V, alíneas “a”, “b” e “c”,
os cargos de provimento em comissão de nível de direção superior correspondentes às
unidades administrativas previstas no art. 3º da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999,
com a redação alterada por esta Lei;
IV - ficam jurisdicionadas:
a) à Secretaria de Indústria e Comércio, a Agência Goiana de Turismo -
AGETUR;
b) à Secretaria de Habitação e Saneamento, a Saneamento de Goiás S/A -
SANEAGO e a Agência Goiana de Habitação S/A;
73
c) à Secretaria da Educação, a Agência Goiana de Esporte e Lazer;
d) à Secretaria-Geral da Governadoria, a Agência Goiana de Comunicação e a
Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira;
e) à Secretaria da Fazenda, a Agência Goiana de Administração e Negócios
Públicos e o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás -
IPASGO.
Art. 3º - São introduzidas na Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, as seguintes
alterações:
I - o inciso IV do art. 3º fica assim redigido:
“Art. 3º.......................................................................................
IV - Chefia de Assessoria Técnica e Planejamento.”(NR)
II - o inciso XIX do art. 4º fica assim redigido:
"Art.4º........................................................................................
XIX - Secretaria da Segurança Pública e Justiça:
a) Conselho Estadual de Segurança Pública;
b) Conselho Penitenciário;
c) Conselho Estadual de Direitos Humanos;
d) Conselho Estadual de Entorpecentes;
e) Conselho Estadual de Trânsito de Goiás- CETRAN-GO;
f) Comando-Geral da Polícia Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico;
2. Diretoria de Saúde;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
g) Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico e de Saúde;
2.Diretoria Técnica e de Apoio Administrativo e Financeiro;
3. Diretoria de Defesa Civil;
h) Diretoria-Geral da Polícia Civil:
1. Conselho Superior de Polícia Civil;
2. Superintendência de Polícia Judiciária;
3.Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
4. Chefia de Gabinete;
i) Superintendência de Academia Estadual de Segurança Pública;
j) Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor;
l) Superintendência de Inteligência;
m) Corregedoria-Geral de Polícia;
n) Ouvidoria-Geral de Polícia;
o) Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicação;
p) Gerência Executiva dos CIOP's;
q) Gerência Executiva de Direitos Humanos;
r) Superintendência de Polícia Técnico-Científica;” (NR)
III - o art. 20 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 20 - A prática dos atos de criação, transformação, ampliação, fusão e
extinção de unidades da administração direta e indireta, bem como de edição de
regulamentos e regimentos internos dos órgãos ou unidades estruturais da
administração direta, autárquica e fundacional será precedida de parecer técnico da
Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento.
Parágrafo único - Em decorrência do disposto neste artigo, o Gabinete Civil da
Governadoria submeterá à manifestação prévia da Secretaria do Planejamento e
Desenvolvimento as propostas de criação, transformação, ampliação, fusão e extinção
de órgãos e unidades administrativas, bem como de edição de regulamentos e
regimentos, que lhe forem encaminhadas diretamente”. (NR)
Art. 4º - O art. 7º da Lei nº 13.250, de 13 de janeiro de 1998, passa a ter a
seguinte redação:
- Revogado pela Lei nº 14.750, de 22-04-2004, art. 11
74
Art. 7º - A conta bancária, específica do FUNESP, será movimentada pelo seu
Presidente e pelo Superintendente de Administração e Finanças da Secretaria da
Segurança Pública e Justiça”.(NR)
Art. 5º - As Secretarias do Planejamento e Desenvolvimento, da Fazenda, da
Saúde, da Educação e de Infra-Estrutura, bem como as Agências Goianas de
Administração e Negócios Públicos, de Transportes e Obras e de Comunicação passam
a contar, em suas estruturas, com uma representação da Procuradoria-Geral do Estado,
conforme dispuser em decreto o Chefe do Poder Executivo.
Art. 6º - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado:
I - a constituir empresa de saneamento, juntamente com os municípios goianos e
a Companhia de Saneamento do Entorno do Distrito Federal, em parceria com o
Governo do Distrito Federal e seus Municípios;
II - a instituir, mediante decreto, a estrutura complementar das Gerências
Executivas, definindo suas competências e atribuições, de acordo com as suas
peculiaridades;
III - a adotar providências objetivando:
a) que a Centrais de Abastecimento de Goiás S.A. - CEASA passe a ser uma
Companhia fechada;
b) a extinção da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos da Agência de
Fomento de Goiás S/A, bem como das unidades complementares dela integrantes;
IV - a instituir por decreto o Conselho Especial de Controle Interno, definindo
suas competências e atribuições, atendida a seguinte composição:
- Conselho instituído pelo Decreto nº 5.734, de 18-03-2003.
a) presidente: Secretário da Fazenda;
b) vice-presidente: Secretário do Planejamento e Desenvolvimento;
c) membros: Secretário-Chefe do Gabinete Civil, Procurador-Geral do Estado e
Chefe do Gabinete de Controle Interno.
Art. 7º - Os §§ 1º e 2º do art. 12 da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1.999,
passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 12 .......................................................................................................................
§ 1º. Têm “status”, deveres, prerrogativas, vencimentos e gratificações de
representação equivalentes aos de Secretário de Estado os titulares dos cargos de
Procurador-Geral do Estado, Ouvidor-Geral do Estado, Chefe de Gabinete do Controle
Interno e Chefe do Gabinete Militar.
§ 2º - Têm vencimentos e gratificações de representação equivalentes aos de
Secretário de Estado os titulares dos cargos de Comandante-Geral da Polícia Militar,
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar e Diretor-Geral da Polícia Civil.” (NR)
Art. 8º - Nos termos do art. 144, § 7º, da Constituição Federal, lei de iniciativa do
Governador do Estado, a ser submetida à Assembléia Legislativa, até 60 (sessenta) dias
após iniciada a sua primeira sessão legislativa ordinária de 2003, disporá sobre a
organização básica e complementar e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, de modo a garantir a eficiência de suas atividades, atendido o
disposto no inciso XIX do art. 4º da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, com as
alterações introduzidas pelo art. 3º, inciso II, desta Lei.
§ 1º - Da estrutura complementar da Corregedoria-Geral de Polícia deverão
constar unidades administrativas de correição civil e militar distintas, sem prejuízo do
preceito de unificação das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
§ 2º - A estrutura complementar da Superintendência da Academia Estadual de
Segurança Pública observará as especificidades quanto à formação do policial civil,
militar e do corpo de bombeiros, sem prejuízo do preceito de unificação das polícias civil
e militar e do corpo de bombeiros militar;
§ 3º - A Superintendência de Inteligência será integrada pelas unidades de
inteligência civil, militar e do corpo de bombeiros distintas, sem prejuízo do preceito de
unificação das polícias civil e militar do corpo de bombeiros militar.
§ 4º - Enquanto não for editada a lei de que trata o “caput” deste artigo, a
75
estrutura complementar dos órgãos de segurança pública do Estado poderá ser definida
mediante decreto, observado o disposto no § 1º.
Art. 9º - As Superintendências da Academia Estadual de Segurança Pública e de
Inteligência serão dirigidas por Coronéis da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros
Militar ou por Delegados de Polícia, preferencialmente de Classe Especial.
- Redação dada pela Lei nº 16.024, de 20-04-2007.
Art. 9º - A Corregedoria-Geral de Polícia e as Superintendências da Academia
Estadual de Segurança Pública e de Inteligência serão dirigidas por Coronéis da Polícia
Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar ou por Delegados de Polícia da Classe
Especial.
Parágrafo único - A Corregedoria-Geral de Polícia será dirigida por Coronéis da
Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar ou por Delegados de Polícia de Classe
Especial.
- Acrescido pela Lei nº 16.024, de 20-04-2007.
Art. 10 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2.003

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 31 de dezembro 2002, 114º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Walter José Rodrigues
Giuseppe Vecci
(D.O. de 31-12-2002)

LEI N° 14.695, DE 19 DE JANEIRO DE 2004.

Introduz alterações nas Leis nº 8.000, de 25 de


novembro de 1975, 8.033, de 2 de dezembro de
1975, 8.125, de 18 de julho de 1976, 11.175, de
11 de abril de 1990, 11.383, de 28 de dezembro
de 1990, 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, e
14.019, de 21 de dezembro de 2001.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os arts. 10, 14, 22, 24 e 28 da Lei n. 8.000, de 25 de novembro de 1975,


passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 10. As promoções serão efetuadas:
I - para as vagas no posto de 1º Tenente PM, pelo critério de antigüidade;
II - para as vagas no posto de Capitão PM, 1 (uma) pelo critério de merecimento
e 1 (uma) pelo critério de antigüidade;
III - para as vagas nos postos de Major e Tenente-Coronel PM, pelo critério de
merecimento e antigüidade, observada a seguinte proporcionalidade:
a) no posto de Major PM, 2 (duas) por merecimento e 1 (uma) por antigüidade;
b) no posto de Tenente-Coronel PM, 3 (três) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade.
IV - para as vagas no posto de Coronel PM, pelo critério de merecimento.” (NR)
Art. 14. .............................................................................
I - .....................................................................................
II - ....................................................................................
III - ...................................................................................
§ 1º - Interstícios, para o fim de ingresso em Quadro de Acesso, é o tempo

76
mínimo de permanência em cada posto, nas seguintes condições:
I - Aspirante a Oficial PM - 6 (seis) meses;
II - 2º Tenente PM - 24 (vinte e quatro) meses;
III - 1º Tenente PM - 36 (trinta e seis) meses;
IV - Capitão PM - 48 (quarenta e oito) meses;
V - Major PM - 36 (trinta e seis) meses;
VI - Tenente Coronel PM - 36 (trinta e seis) meses.
§ 2º - A regulamentação da presente Lei definirá e discriminará as outras
condições de acesso e os procedimentos para a avaliação dos conceitos profissional e
moral.” (NR)
Art. 22 - A promoção por merecimento será feita com base na proposta elaborada
pelo CPOPM, obedecidos os seguintes critérios:
I - para a primeira vaga, será selecionado um entre os três oficiais que ocupem
as três primeiras classificações no Quadro de Acesso;
II - para a segunda vaga e para as demais, quando houver, será selecionado um
oficial entre a sobra dos concorrentes à vaga anterior e mais os dois que ocupem as
duas classificações imediatamente a seguir no Quadro de Acesso;
III - para a promoção ao posto de Coronel, quando houver apenas uma vaga,
será selecionado um entre os cinco primeiros colocados no Quadro de Acesso.
Parágrafo único - O Governador do Estado, nos casos de promoção por
merecimento, apreciará livremente o mérito dos oficiais contemplados na proposta da
CPOPM e decidirá por qualquer dos nomes observado o que dispõe este
regulamento.”(NR)
Art. 24 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM tem caráter permanente e é
constituída pelos seguintes membros:
I - natos;
a) o Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar; e
b) VETADO.
II - efetivos: 4 (quatro) Oficiais PM indicados pelo Comandante-Geral, entre os
Coronéis da ativa.
§ 1º - VETADO
§ 2º - Os membros efetivos serão nomeados pelo prazo de um ano, podendo
ser conduzidos por igual prazo.
§ 3º - A Comissão de Promoções de Oficiais da Polícia Militar será presidida pelo
Comandante-Geral e, no seu impedimento, pelo Chefe do Estado-Maior.
§ 4º - As atribuições e o funcionamento da Comissão de Promoções de Oficiais
PM serão definidos em regulamento.” (NR)
Art. 28 - Serão relacionados pela Comissão de Promoções de Oficiais PM -
CPOPM, para a composição dos Quadros de Acesso por antigüidade e merecimento,
dentro de cada posto, os seguintes limites e quantitativos:
I - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Tenentes-Coronéis;
II - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Majores PM;
III - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Capitães;
IV - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Primeiros-Tenentes.
§ 1º - Para a definição dos quantitativos previstos neste artigo levar-se-á em
conta o efetivo previsto em lei para cada posto.
§ 2º - A relação dos nomes para composição dos quantitativos limites
estabelecidos neste artigo será definida com antecedência mínima de 30 (trinta) dias em
relação à data da promoção.
§ 3º - Sempre que, para definir os quantitativos previstos nos incisos do caput
deste artigo, resultar um quociente fracionário, será ele tomado por inteiro e para mais.
§ 4º - A CPOPM fará a remessa da documentação dos oficiais aos setores
competentes com vistas a busca de informações que possam configurar impedimento
ao ingresso nos Quadros de Acesso.
§ 5º - Serão também considerados incluídos nos limites quantitativos do Quadro
77
de Acesso por Antigüidade os Segundos-Tenentes PM que, até a data da promoção,
satisfaçam as condições de interstício estabelecidas neste Regulamento.
§ 6º - As promoções no Corpo de Bombeiros Militar e na Polícia Militar dar-se-ão
uma vez por ano, nas datas de 2 de julho e 28 de julho, respectivamente.”(NR)
Art. 2º O inciso II do § 1º do art. 72 e o inciso II do art. 90 da Lei n. 8.033, de 2 de
dezembro de 1975, passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 72. ......................................................................................
§ 1º ............................................................................................
II - na inatividade, salvo para exercer as funções de Chefe do Gabinete Militar da
Governadoria Estadual; para comparecer a solenidades militares e policiais-militares e,
quando autorizado, a cerimônias cívicas comemorativas de datas nacionais ou a atos
sociais solenes de caráter particular; e
.............................................................................”(NR)
Art. 90. ......................................................................................
II - completar o policial militar 8 (oito) anos no posto ou na graduação, desde que
conte com 30 (trinta) ou mais anos de serviço.” (NR)
Art. 3º - O art. 11 da Lei n. 8.125, de 18 de julho de 1976, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 11 - A Polícia Militar será organizada sob o comando de um Coronel do
QOPM, portador do Curso Superior de Polícia ou Curso Superior de Segurança Pública.
§ 1º - O provimento do cargo de Comandante-Geral será feito por ato do
Governador do Estado, permitida a delegação.
§ 2º VETADO.
Art. 4º - O art. 10 da Lei nº 11.175, de 11 de abril de 1990, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 10 - O Comandante-Geral será Oficial ocupante do Posto de Coronel
QOBM, com Curso Superior de Bombeiro Militar ou Curso Superior de Segurança
Pública.
§ 1º - O provimento do cargo de Comandante-Geral será feito por ato do
Governador do Estado, permitida a delegação.
§ 2º - VETADO.
Art. 5º - O art. 3º da Lei n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, passa a vigorar
com a seguinte redação, suprimindo-se o § 1º e passando o § 2º a constituir parágrafo
único:
“Art. 3º - As promoções de que trata o art. 2º serão efetuadas para as vagas:
I - no posto de 1º Tenente BM, pelo critério de antigüidade;
II - no posto de Capitão BM, 1 (uma) pelo critério de merecimento e 1 (uma) pelo
critério de antigüidade;
III - nos postos de Major e Tenente-Coronel BM, pelos critérios de merecimento e
antigüidade, observada a seguinte proporcionalidade:
a) no posto de Major BM, 2 (duas) por merecimento e 1 (uma) por antigüidade;
b) no posto de Tenente-Coronel BM, 3 (três) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade;
IV - no posto de Coronel BM, pelo critério de merecimento.”(NR)
Art. 6º - O inciso II do art. 93 da Lei n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, passa a
vigorar com a seguinte redação, suprimindo-se o seu § 5º:
“Art. 93......................................................................................
II - completar o bombeiro militar 8 (oito) anos no posto ou na graduação, desde
que conte 30 (trinta) ou mais anos de serviço.” (NR)
Art. 7º - VETADO.
Art. 8º - O art. 3º da Lei nº 14.019, de 21 de dezembro de 2001, passa a vigorar
com a seguinte redação:
- Revogado pela Lei nº 15.658, de 17-05-2006, art. 8º.
“Art. 3º - Ficam excluídos dos limites de efetivos fixados os bombeiros militares
da reserva remunerada designados para o serviço ativo, os aspirantes a oficial BM, os
78
alunos dos cursos de formação de oficiais ou de graduados, os alunos dos cursos de
formação de soldados BM e os bombeiros militares agregados.” (NR).
- Revogado pela Lei nº 15.658, de 17-05-2006, art. 8º.
Art. 9º - Revogam-se as alíneas “a”, “b”, e “c” do art. 10 da Lei n. 8.000, de 25 de
novembro de 1975; o § 5º do art. 90 da Lei n. 8.033, de 2 de dezembro de 1975; os §§
3º a 6º do art. 11 da Lei nº 8.125, de 18 de julho de 1976; o § 3º do art. 10 da Lei n.
11.175, de 11 de abril de 1990; o § 1º e os incisos I e II do art. 3º da Lei n. 11.383, de 28
de dezembro de 1990, renumerando-se o § 2º do mesmo artigo para parágrafo único; o
§ 5º do art. 93 da Lei n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, e a Lei nº 13.559, de 22 de
novembro de 1999.
Art. 10 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 19 de janeiro e 2004, 116º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO(em exercício)
Ivan Soares de Gouvêa
Jônathas Silva
(D.O. de 27-01-2004).

LEI Nº 14.857, DE 22 DE JULHO DE 2004.

Dá nova redação ao Anexo XX - SECRETARIA


DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA e altera
o quantitativo do Anexo XXXVIII - CARGOS EM
COMISSÃO DE SUPERVISOR, ambos da Lei
Delegada nº 08, de 15 de outubro de 2003, e dá
outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art.10 da


Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O Anexo XX - SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA -
da Lei Delegada no 08, de 15 de outubro de 2003, passa a vigorar com a seguinte
redação:

ANEXO XX
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA.

UNIDADE ADMINISTRATIVA
UNIDADE ADMINISTRATIVA BÁSICA
COMPLEMENTAR CENTRALIZADA
a) Gerência de Comunicação Social
I - Gabinete do Secretário b) Gerência de Assessoria Parlamentar
c) Gerência da Secretaria-Geral
II - Comando-Geral da Polícia Militar - Gerência Jurídica

a) Gerência de Suprimentos

1. Diretoria de Apoio Logístico


b) Gerência de Motomecanização

c) Gerência de Patrimônio

79
a) Gerência de Serviços Médicos

2. Diretoria de Saúde b) Gerência de Serviços Odontológicos

c) Gerência do Centro de Recuperação e


Integração Social

a) Gerência de Execução Orçamentária e


3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeira
Financeiro
b) Gerência de Recursos Humanos
III - Comando-Geral do Corpo de Bombeiros a) Gerência Jurídica
Militar b) Gerência de Apoio Logístico
a) Gerência de Serviços Médicos
1. Diretoria de Saúde
b) Gerência de Serviços Odontológicos
a) Gerência de Recursos Humanos
2. Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro b) Gerência de Execução Orçamentária e
Financeira
a) Gerência de Planejamento e Operações de
Defesa Civil
3. Diretoria de Defesa Civil
b) Gerência de Segurança Contra Incêndio e
Pânico
IV - Diretoria-Geral da Polícia Civil - Gerência Jurídica
1 - Superintendência de Polícia Judiciária - Gerência de Planejamento Operacional
a) Gerência de Recursos Humanos

b) Gerência de Execução Orçamentária e


Financeira

2 - Diretoria de Apoio Administrativo e c) Gerência de Apoio Administrativo


Financeiro
d) Gerência de Patrimônio e
Almoxarifado

e) Gerência de Transportes

a) Gerência Jurídica
V - Chefia da Assessoria Técnica e
Planejamento b) Gerência de Planejamento

c) Gerência de Qualidade
VI - Chefia da Assessoria de Informática e
a) Gerência de Telecomunicação
Telecomunicação

80
b) Gerência de Atendimento e Suporte a
Clientes

c) Gerência de Projeto de Sistemas de


Informação

d) Gerência de Administração e Suporte de


Sistemas

a) Gerência de Apoio Administrativo e


Operacional

b) Gerência de Correições e Disciplina da


Polícia Militar
VII - Corregedoria-Geral de Polícia
c) Gerência de Correições e Disciplina do
Corpo de Bombeiros Militar

d) Gerência de Correições e Disciplina da


Polícia Civil

a) Gerência de Atendimento ao Cidadão


VIII - Ouvidoria-Geral de Polícia
b) Gerência Operacional

a) Gerência de Administração

b) Gerência de Recursos Humanos

c) Gerência de Execução Orçamentária e


IX - Superintendência de Administração e Financeira
Finanças
d) Gerência da Comissão Permanente de
Licitação

e) Gerência de Arquitetura e Engenharia

f) Gerência de Transportes
X - Superintendência de Proteção aos
Direitos do Consumidor - PROCON a) Gerência Jurídica e Contencioso

b) Gerência de Comunicação Social e


Educação para o Consumo Adequado

c) Gerência de Atendimento ao Consumidor

d) Gerência de Fiscalização, Pesquisa e


Cálculo

81
e) Gerência de Apoio Administrativo e
Financeiro

f) Gerência de Estudos, Projetos e


Informatização

g) Gerência de Apoio a Municipalização


a) Gerência do Serviço de Inteligência

b) Gerência do Serviço de Contra-Inteligência

c) Gerência de Operações de Inteligência da


Polícia Civil
XI - Superintendência de Inteligência
d) Gerência de Operações de Inteligência da
Polícia Militar

e) Gerência de Operações de Inteligência do


Corpo de Bombeiros Militar

f) Gerência de Segurança
a) Gerência dos Núcleos Regionais de Polícia
Técnico-Científica

b) Gerência de Apoio Administrativo


XII - Superintendência de Polícia Técnico -
Científica c) Gerência de Criminalística

d) Gerência de Medicina Legal

e) Gerência de Identificação
XIII - Superintendência da Academia
Estadual de Segurança Pública a) Gerência da Secretaria Geral

b) Gerência de Ensino Básico

c) Gerência de Ensino Policial Técnico-


Científico

d) Gerência de Ensino Policial Militar

e) Gerência de Ensino Policial Civil

f) Gerência de Ensino Bombeiro Militar

82
g) Gerência do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento da Polícia Militar

h) Gerência do Centro de Formação e


Aperfeiçoamento do Corpo de Bombeiros
Militar
i) Gerência de Apoio Administrativo
XIV - Gerência Executiva de Direitos - Gerência dos Conselhos Comunitários de
Humanos Segurança

UNIDADE ADMINISTRATIVA
ÓRGÃO MUNICÍPIO/SEDE
COMPLEMENTAR DESCENTRALIZADA
a) Primeira Delegacia Regional de Polícia -1ª
DRP Goiânia

b) Segunda Delegacia Regional de Polícia - 2ª Aparecida de


DRP Goiânia
c) Terceira Delegacia Regional de Polícia - 3ª
DRP Anápolis

d) Quarta Delegacia Regional de Polícia - 4ª


DRP Goiás

e) Quinta Delegacia Regional de Polícia - 5ª


DRP Luziânia

f) Sexta Delegacia Regional de Polícia - 6ª DRP


Itumbiara

g) Sétima Delegacia Regional de Polícia - 7ª


DRP Iporá

XV - Diretoria-Geral da h) Oitava Delegacia Regional de Polícia - 8ª


Polícia Civil DRP Rio Verde

i) Nona Delegacia Regional de Polícia - 9ª DRP


Catalão

j) Décima Delegacia Regional de Polícia - 10ª


DRP Uruaçu

k) Décima Primeira Delegacia Regional de


Polícia - 11ª DRP Formosa

l) Décima Segunda Delegacia Regional de


Polícia - 12ª DRP Porangatu

m) Décima Terceira Delegacia Regional de


Polícia - 13ª DRP Posse

n) Décima Quarta Delegacia Regional de


Jataí
Polícia - 14ª DRP

83
a) Primeiro Comando Regional de Polícia Militar
- 1º CRPM Goiânia

b) Segundo Comando Regional de Polícia Aparecida de


Militar - 2º CRPM Goiânia

c) Terceiro Comando Regional de Polícia Militar


- 3º CRPM Anápolis

d) Quarto Comando Regional de Polícia Militar -


4º CRPM Goiás

e) Quinto Comando Regional de Polícia Militar -


5º CRPM Luziânia

f) Sexto Comando Regional de Polícia Militar -


6º CRPM Itumbiara

g) Sétimo Comando Regional de Polícia Militar -


7º CRPM Iporá
XVI - Comando-Geral
da Polícia Militar
h) Oitavo Comando Regional de Polícia Militar -
8º CRPM Rio Verde

i) Nono Comando Regional de Polícia Militar -


9º CRPM Catalão

j) Décimo Comando Regional de Polícia Militar -


10º CRPM Uruaçu

k) Décimo Primeiro Comando Regional de


Polícia Militar - 11º CRPM Formosa

l) Décimo Segundo Comando Regional de


Polícia Militar - 12º CRPM Porangatu

m) Décimo Terceiro Comando Regional de


Polícia Militar - 13º CRPM Posse

n) Décimo Quarto Comando Regional de


Jataí
Polícia Militar -14º CRPM
a) Primeiro Comando Regional de Bombeiros
Militar - 1º CRBM
XVII - Comando-Geral - Área Metropolitana Goiânia
do Corpo de
Bombeiros Militar

b) Segundo Comando Regional de Bombeiros Goiânia

84
Militar - 2º CRBM
- Área do Interior

Art. 2º - O Anexo XXXVIII - CARGOS EM COMISSÃO DE SUPERVISOR, a que


se refere o art. 1º da Lei Delegada n. 08, de 15 de outubro de 2003, na parte referente
ao quantitativo da Secretaria da Segurança Pública e Justiça, fica acrescido de 16
cargos de Supervisor A, passando a vigorar com a seguinte redação:
- Revogado pela Lei n° 14.984, de 10-11-2004, art. 6º.

ANEXO XXXVIII
CARGOS EM COMISSÃO DE SUPERVISOR

QUANTITATIVO
ÓRGÃO OU ENTIDADE
SUPERVISOR A SUPERVISOR B SUPERVISOR C
Secretaria da Fazenda 210 20 112
Secretaria de Cidadania e Trabalho 19 9 18
Secretaria da Educação 27 78 12
Secretaria do Meio Ambiente e dos
- - 4
Recursos Hídricos
Secretaria da Saúde 124 114 8
Secretaria da Segurança Pública e
16 - 8
Justiça
Agência Goiana de Administração e
- 60 30
Negócios Públicos
Agência Goiana de Cultura Pedro
- - 27
Ludovico Teixeira
Agência Goiana de Desenvolvimento
- - 15
Regional
Agência Goiana de Desenvolvimento
263 - -
Rural e Fundiário
Agência Goiana do Meio Ambiente - - 4
Agência Goiana do Sistema Prisional 36 13 37
Agência Goiana de Transportes e
- 26 -
Obras
Instituto de Previdência e Assistência
11 - -
dos Servidores de Goiás - IPASGO
Junta Comercial do Estado de Goiás -
- 35 -
JUCEG

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo, porém,
seus efeitos à data do provimento dos cargos em comissão inalterados, constantes do
Anexo XX da Lei Delegada n. 08, de 15 de outubro de 2003, na redação determinada
pelo art. 1º.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 22 de julho de 2004, 116º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Ivan Soares de Gouvêa
85
Jônathas Silva

(D.O. de 03-08-2004)

LEI Nº 15.061, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004.

Altera a Lei no 11.416, de 05 de fevereiro de


1991, que dispõe sobre o Estatuto dos Bombeiros
Militares do Estado de Goiás.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O art. 11 da Lei no 11.416, de 05 de fevereiro de 1991, passa a vigorar


com a seguinte redação:
Art. 11 - (..................................................................................................................)
§ 1º - No ato da matrícula no Curso de Formação de Oficiais - Quadro de Oficiais
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, além do atendimento das condições
estabelecidas por este Estatuto e pelo respectivo edital, o candidato deverá:
I - ter sido aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos
promovido pela instituição, ou através de convênio com entidades especializadas;
II - possuir diploma de conclusão de curso superior específico das áreas de
atuação da Corporação, devidamente expedido por estabelecimento de ensino superior,
reconhecido pelo Governo Federal, como exigido no edital do concurso;
III - ter idade máxima de 32 (trinta e dois) anos na data da matrícula;
IV - ter altura mínima de 1,65m (um metro e sessenta e cinco centímetros), se do
sexo masculino, e 1,60m (um metro e sessenta centímetros), se do sexo feminino.
§ 2º - O disposto neste artigo e no anterior aplica-se aos candidatos ao ingresso
nos quadros de oficiais, de saúde e especialistas, para os quais é exigido diploma
expedido por estabelecimento de ensino superior, reconhecido pelo Governo
Federal.”(NR)
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 29 de dezembro de 2004, 116º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Ivan Soares de Gouvêa
Jônathas Silva

(D.O. de 07-01-2005)

LEI Nº 15.423, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005.

Altera a Lei nº 8.000, de 25 de novembro de


1975, na parte que especifica.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O art. 28 da Lei no 8.000, de 25 de novembro de 1975, passa a vigorar


com as seguintes alterações:
Art. 28 ......................................................................................................................

86
I - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Tenentes-Coronéis QOPM e a totalidade dos
Tenentes-Coronéis QOS;
.............................................................................................................................................
§ 6º - As promoções no Corpo de Bombeiros Militar e na Polícia Militar serão
efetuadas, anualmente, por antigüidade ou merecimento, nos dias 02 e 28 de julho,
respectivamente, e 25 de dezembro, para ambas as Corporações, para as vagas
abertas e publicadas oficialmente até os dias 12 de junho, 08 de julho e 05 de
dezembro, anteriores àquelas datas, bem como as decorrentes de promoções.
§ 7º - A antigüidade no posto é contada a partir da data do ato da promoção,
ressalvados os casos de desconto de tempo não computável de acordo com o Estatuto
dos Policiais Militares e de promoção “post-mortem”, por bravura e em ressarcimento de
preterição, quando poderá ser estabelecida outra data.” (NR)
Art. 2º - Fica revogado o art. 20 da Lei no 8.000, de 25 de novembro de 1975.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 13 de outubro de 2005, 117º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva

(D.O. de 18-10-2005)

LEI Nº 15.658, DE 17 DE MAIO DE 2006.

Fixa o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do


Estado de Goiás e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10,


inciso III, da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás para o


exercício de 2006 é fixado em 2.994 (dois mil, novecentos e noventa e quatro)
bombeiros militares e, para os exercícios seguintes, em 4.293 (quatro mil, duzentos e
noventa e três), distribuídos pelos postos, graduações e patentes especificados nos
quadros seguintes:

QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES
Coronel BM 06 06
Tenente-Coronel BM 18 21
Major BM 29 33
Capitão BM 44 63
1º Tenente BM 53 81
2º Tenente BM 78 132
II - QUADRO DE OFICIAIS DE SAÚDE (QOS)
QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES

87
a) OFICIAIS MÉDICOS:
Coronel BM 01 01
Tenente-Coronel BM 01 01
Major BM 02 02
Capitão BM 04 06
1º Tenente BM 06 08
2º Tenente BM 10 12
b) OFICIAIS DENTISTAS:
Coronel BM 00 00
Tenente-Coronel BM 01 01
Major BM 02 02
Capitão BM 04 06
1º Tenente BM 06 08
2º Tenente BM 10 12

III - QUADRO DE OFICIAIS AUXILIARES (QOA)

QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES
a) OFICIAIS ADMINISTRATIVOS:
Capitão BM 08 14
1º Tenente BM 12 25
2º Tenente BM 17 35
b) OFICIAIS MÚSICOS:
Capitão BM 01 01
1º Tenente BM 01 01
2º Tenente BM 01 02

IV - QUADRO DE PRAÇAS (QP)

QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES
a) PRAÇAS COMBATENTES:
Subtenente BM 59 88
1º Sargento BM 86 185
2º Sargento BM 209 358
3º Sargento BM 384 512
Cabo BM 493 633
Soldado BM 1.383 1.947
b) PRAÇAS MÚSICOS:
88
Subtenente BM 04 06
1º Sargento BM 08 16
2º Sargento BM 15 26
3º Sargento BM 21 32
Cabo BM 07 07
Soldado BM 10 10

Art. 2º - Nos quantitativos fixados pelo art. 1º não se incluem os bombeiros


militares da reserva remunerada, convocados para o serviço ativo, os aspirantes-a-
oficial, os alunos dos cursos de formação de bombeiro militar e os bombeiros militares
agregados.
Art. 3º - Os postos, graduações e patentes e respectivos quantitativos
mencionados no art. 1º, incisos I a IV, constarão do Quadro de Organização e
Distribuição (QOD) aprovado por ato do Secretário da Segurança Pública e Justiça,
atendendo a sugestão do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
e observadas as exigências da estrutura organizacional da Corporação.
Parágrafo único - Os oficiais de patente superior do Corpo de Bombeiros Militar,
indicados nos incisos I a III somente poderão exercer os cargos abaixo mencionados:
I - Coronel do Quadro de Oficiais de Comando (QOC), cargos permitidos:
Comandante-Geral, Subcomandante-Geral, Superintendente, Diretor e Comandante
Regional;
II - Coronel Médico do Quadro de Oficiais de Saúde (QOS), único cargo
permitido: Diretor de Saúde;
III - Tenente-Coronel ou Major do Quadro de Oficiais de Comando (QOC), cargos
permitidos: Assistente, Comandante de Grupamento, Chefe de Seção de Estado-Maior
Geral, Gerente, Subdiretor e Subcomandante de Comandos Regionais;
IV - Major, Capitão, 1º Tenente ou 2º Tenente BM, do Quadro de Oficiais de
Comando (QOC), cargos permitidos: Comandante de Subgrupamento Independente e
Ajudante de Ordem;
V - Tenente-Coronel Médico ou Major Médico do Quadro de Oficiais de Saúde
(QOS), único cargo permitido: Gerente do Serviço Médico;
VI - Tenente-Coronel Dentista ou Major Dentista do Quadro de Oficiais de Saúde
(QOS), único cargo permitido é o de Gerente do Serviço Odontológico.
Art. 4º - O atual Quadro de Oficiais Bombeiros Militar (QOBM) passa a
denominar-se Quadro de Oficiais de Comando (QOC).
Art. 5º - O Quadro de Oficiais Especialistas (QOE) e o Quadro de Oficiais
Auxiliares (QOA) passam a constituir Subquadros do Quadro de Oficiais Auxiliares
(QOA), com as denominações de Administrativo (QOA/Administrativo) e de Músico
(QOA/Músico), respectivamente.
Art. 6º - O Quadro de Praças Bombeiros Militares (QPBM) e o Quadro de Praças
Especialistas (QPE) passam a constituir Subquadros do Quadro de Praças (QP), sob as
denominações do Combatente (QP/Combatente) e Músico (QP/Músico),
respectivamente.
Art. 7º - Os Grupamentos de Incêndio (GI) e de Resgate Pré-Hospitalar (GRPH) e
os Subgrupamentos de Incêndio (SGI) passam a denominar-se Grupamento de
Bombeiros (GB), Grupamento de Salvamento em Emergência (GSE) e Subgrupamento
de Bombeiros (SGB), respectivamente.
Art. 8º - Ficam revogados o art. 8º da Lei no 14.695, de 19 de janeiro de 2004, e
a Lei no 14.019, de 21 de dezembro de 2001.
Art. 9º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,

89
em Goiânia, 17 de maio de 2006, 118º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
José Paulo Félix de Souza Loureiro

(D.O. de 22-05-2006)

LEI Nº 15.668, DE 1º DE JUNHO DE 2006


- Vide Lei nº 16.036, de 27-04-2007.

Dispõe sobre o regime de subsídio dos oficiais,


praças especiais e demais praças da Polícia
Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e de seus
pensionistas.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10,


inciso X, da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os oficiais, as praças especiais e demais praças da Polícia Militar e do


Corpo de Bombeiros Militar, em atividade serão remunerados pelo regime de subsídio
fixado em parcela única, nos termos desta Lei.
§ 1º - Serão igualmente remunerados pelo regime de subsídio ora instituído os
militares inativos remunerados e pensionistas que por ele optarem em caráter
irretratável.
§ 2º - O montante do subsídio de que trata esta Lei absorverá todas as verbas
remuneratórias ora percebidas pelos militares em atividade, inativos e pensionistas,
especialmente as relativas aos seguintes estipêndios ou vantagens:
I - vencimento ou soldo do respectivo cargo, posto ou graduação;
II - pensão;
III - provento de inatividade;
IV - gratificação adicional por tempo de serviço;
V - adicional de função;
VI - adicional de função I;
VII - gratificação de risco de vida;
VIII - produtividade;
IX - gratificação de produtividade;
X - gratificação especial de localidades penosas, insalubres ou perigosas;
XI - gratificação de localidade instituída pelo art. 1º, inciso I, da Lei Delegada no
05, de 20 de junho de 2003;
XII - auxílio alimentação;
XIII - gratificação de local especial;
XIV - auxílio moradia I e II;
XV - mérito profissional;
XVI - gratificação de tempo de serviço I;
XVII - antecipação salarial, abono ou sucedâneo;
XVIII - gratificação especial;
XIX - gratificação de gabinete de comando já incorporada na forma da lei;
XX - gratificação de representação de cargo ou função já incorporada na forma
da lei.
§ 3º - A percepção do subsídio não exclui o pagamento, na forma da lei, das
seguintes verbas:
I - décimo terceiro salário;
II - adicional de férias;
III - subsídio devido pelo exercício de cargo em comissão;

90
IV - diárias;
V - ajuda de custo;
VI - ajuda de fardamento, mantido o seu atual valor, a ser corrigido de acordo
com a revisão geral anual aplicável aos militares na sua data base.
§ 4º - A partir da vigência desta Lei, não mais se aplicam aos militares do Estado
- oficiais, praças especiais e demais praças - as disposições legais pertinentes aos
componentes remuneratórios e demais estipêndios constantes dos incisos I a XX do §
2º deste artigo.
Art. 2º - Os subsídios dos cargos, postos ou graduações de militares, fixados no
Anexo Único desta Lei, são exigíveis nos valores e a partir das datas ali especificados.
Art. 3º - Aos militares, nos termos desta Lei, fica assegurada a percepção, a título
de excesso constitucional, do valor da sua remuneração, vigente em 31 de maio de
2006, que ultrapassar os subsídios definidos no Anexo Único, considerado-se o
somatório dos valores correspondentes às vantagens previstas nos incisos I a XX do §
2º do art. 1º, garantia essa extensiva aos inativos e pensionistas optantes do regime do
subsídio.
§ 1º - Aos oficiais superiores e intermediários fica assegurada a percepção de um
quarto da diferença entre o valor de sua remuneração, vigente em 1º de maio de 2006, e
os fixados a partir de 1º de junho de 2007, no Anexo Único, cumulativamente com o
subsídio atribuído ao seu cargo ou posto, nos valores dos subsídios vigentes em 1º de
junho de 2006 e 1º de janeiro de 2007, previstos no mesmo Anexo.
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
§ 2º - A parcela da diferença a que se refere o § 1º:
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
I - será somada ao excesso constitucional de que trata o “caput” deste artigo,
quando ocorrente a hipótese ali prevista;
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
II - constituirá, igualmente, excesso constitucional, quando inocorrente a hipótese
tratada no inciso I;
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
III - considerar-se-á automaticamente incorporada aos valores dos subsídios
previstos no Anexo Único, com vigência a partir de 1º de junho de 2007.
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
§ 3º - O excesso constitucional, salvo quanto à parcela de que trata o § 2º, é
incorporável para efeito de inatividade remunerada e cálculo de pensão previdenciária e
a sua percepção, em qualquer caso, só é assegurada no que exorbitar o valor do
subsídio.
§ 4º - Fica assegurado ao beneficiário de subsídio instituído por esta Lei ganho
mínimo no mês de junho de 2006 e no mês de janeiro de 2007, equivalente ao valor do
acréscimo do adicional de função previsto no art. 1º da Lei no 15.396, de 22 de
setembro de 2005. Caso o ganho com o subsídio se configure menor nos referidos
meses, comparativamente com o acréscimo do adicional de função, a diferença será
devida como excesso constitucional.
Art. 4º - Os valores fixados nesta Lei, para os subsídios dos militares do Estado,
admitem o acréscimo decorrente da revisão a que alude o art. 37, inciso X, da
Constituição Federal, relativamente as perdas salariais ocorrerem após a data de 31 de
dezembro de 2007.
Art. 5º - Os descontos alusivos ao Fundo de Assistência Social continuam sendo
aqueles decorrentes da atual remuneração dos militares e serão reajustáveis na mesma
data e proporção da revisão anual cabível aos militares em sua data base, ou por
eventual promoção de posto ou graduação.
Parágrafo único - As obrigações de natureza assistencial assumidas
individualmente pelo militar ou pensionista poderão ser descontadas de seu subsídio,
até o limite de 30% (trinta por cento) de seu valor, observadas as disposições da Lei de
consignação respectiva, aplicáveis à espécie.
91
Art. 6º - Os processos administrativos referentes à concessão de benefício
pensional decorrente de falecimento de militar terão prioridade sobre os demais
processos que correm perante as Corporações militares e perante o órgão
previdenciário competente.
Art. 7º - As despesas com funeral de militar falecido serão custeadas ou
reembolsadas pelo Estado, por intermédio dos órgãos pagadores das respectivas
Corporações, cujo valor será igual ao subsídio de Soldado de 1ª Classe.
Art. 8º - Durante o período de ocupação de imóvel residencial funcional, o militar
se obrigará, mediante descontos mensais em seu subsídio, ao pagamento de
indenização cujo valor será estipulado pelos respectivos Comandantes-Gerais.
Art. 9º - O Estado deverá em 120 (cento e vinte) dias encaminhar projeto de lei
específico dispondo sobre a previdência dos militares estaduais.
Art. 10º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de junho de 2006.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 1º de junho de 2006, 118º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
José Paulo Félix de Souza Loureiro

(D.O. de 02-06-2006)

ANEXO ÚNICO

TABELAS DE SUBSÍDIOS DOS MILITARES DA PM E DO CBM


- Vide Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 2º, III.

TABELA I - Subsídios de Praças PM/BM (R$)


(Classe de Praças PM/BM)

VIGENTE A
VIGENTE A VIGENTE A VIGENTE A
PARTIR DE 1º
PARTIR DE 1º PARTIR DE 1º PARTIR DE
CARGO/GRADUAÇÃO DE
DE JUNHO DE DE JANEIRO 1º DE JUNHO
DEZEMBRO
2006 DE 2007 DE 2007
DE 2007
SOLDADO 2ª CLASSE 1.330,00 1.458,03 1.569,02 1.680,00
SOLDADO 1ª CLASSE 1.500,00 1.745,09 2.228,49 2.711,88
CABO 1.700,00 1.939,13 2.409,57 2.880,00
3º SARGENTO 2.000,00 2.202,38 2.601,19 3.000,00
2º SARGENTO 2.150,00 2.403,46 2.761,73 3.120,00
1º SARGENTO 2.300,00 2.672,57 3.010,29 3.348,00
SUBTENENTE 3.000,00 3.145,71 3.672,86 4.200,00

TABELA II - Subsídios de Praças Especiais PM/BM (R$)


(Classe de Praças Especiais PM/BM)
VIGENTE A
VIGENTE A VIGENTE A VIGENTE A
PARTIR DE 1º
PARTIR DE 1º PARTIR DE 1º PARTIR DE 1º
CARGO/GRADUAÇÃO DE
DE JUNHO DE DE JANEIRO DE JUNHO DE
DEZEMBRO
2006 DE 2007 2007
DE 2007 *

92
Cadete 1º ano (CFO-1) 2.000,00 2.202,38 2.601,19 3.000,00
Cadete 2º ano (CFO-2) 2.150,00 2.403,46 2.761,73 3.120,00
Cadete 3º ano (CFO-3) 2.300,00 2.672,57 3.010,29 3.348,00
ASPIRANTE-A-
3.000,00 3.145,71 3.672,86 4.200,00
OFICIAL
* 1º de abril 2008, conforme Lei n. 16.036, de 27-4-2007, art. 2º, III.

TABELA III - Subsídios de Oficiais PM/BM (R$)


(Classe de Oficiais PM/BM)
VIGENTE A
VIGENTE A VIGENTE A
PARTIR DE 1º
CARGO/POSTO PARTIR DE 1º DE PARTIR DE 1º DE
DE JUNHO DE
JUNHO DE 2006 JANEIRO DE 2007
2007 *
2º TENENTE 3.150,00 4.155,00 5.160,00
1º TENENTE 3.500,00 4.750,00 6.000,00
CAPITÃO 5.000,00 6.874,00 8.748,00
MAJOR 6.000,00 7.860,00 9.720,00
TENENTE-CORONEL 8.000,00 9.400,00 10.800,00
CORONEL 10.473,83 10.473,83 12.000,00

* 1º de novembro de 2007, conforme Lei n. 16.036, de 27-4-2007, art. 2º, III.

Este texto não substitui o publicado no D.O. de 02.06.2006.

LEI Nº 15.704, DE 20 DE JUNHO DE 2006.

Institui o Plano de Carreira de Praças da Polícia


Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º Fica instituída a Carreira de Praças na Polícia Militar (PM) e no Corpo de


Bombeiros Militar (CBM) do Estado de Goiás.
Art. 2º O ingresso no cargo inicial da carreira de Praça dar-se-á mediante
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, que
compreenderá:
I - prova objetiva e discursiva, de caráter eliminatório e classificatório;
II - provas de aptidão física e mental, mediante testes físicos, exames médicos e
psicológicos, na forma prevista em Edital, ambas de caráter eliminatório;
III - Curso de Formação de Praças - CFP - com duração e grade curricular
definidas pelo órgão de ensino da respectiva Corporação, constituído de aulas práticas e
teóricas, de caráter eliminatório e classificatório.
§ 1º - Considera-se inicial da Carreira de Praça o cargo de Soldado.

93
§ 2º - Além de outros contidos no Edital, são requisitos exigidos para a inscrição
ao concurso:
I - ser brasileiro;
II - ter o mínimo de dezoito e o máximo de trinta anos de idade;
III - estar em dia com o serviço militar obrigatório;
IV - estar em dia com suas obrigações eleitorais;
V - possuir idoneidade moral, comprovada mediante apresentação de certidões
policial e judicial, na forma prevista em Edital;
VI - possuir estatura mínima de um metro e sessenta e cinco centímetros, se
candidato do sexo masculino, e um metro e sessenta centímetros, se do sexo feminino;
VII - ter concluído o ensino médio.
§ 3º - O Comandante-Geral da Corporação poderá estabelecer limite máximo de
idade diferenciado para os candidatos às vagas do Quadro de Praças Especialistas, não
podendo, em hipótese alguma, ultrapassar a trinta e cinco anos.
§ 4º - Durante a realização do CFP, o candidato será denominado Aluno-Soldado
e fará jus a uma ajuda de custo.
§ 5º - Para fins do concurso de que trata este artigo, considera-se título a
prestação, pelo período mínimo de dois anos, do serviço auxiliar voluntário na
Corporação.
Art. 3º - A ascensão às demais graduações da Carreira de Praça ocorrerá
mediante promoção ao grau hierárquico imediatamente superior, de acordo com os
critérios estabelecidos nesta Lei.

CAPÍTULO II
DAS PROMOÇÕES

Art. 4º - A promoção de Praças tem como finalidade o preenchimento das vagas


existentes através dos melhores processos de escolha e o crescimento profissional.
§ 1º - Compete ao Comandante-Geral a edição do ato administrativo de
promoção.
§ 2º - As promoções previstas nesta Lei obedecerão rigorosamente ao
planejamento do setor de pessoal da Corporação, elaborado com a finalidade de
garantir o equilíbrio entre o efetivo e as funções existentes.
Art. 5º - Serão computadas, para fins de promoção, as vagas decorrentes de:
I - promoção às graduações superiores;
II - agregação;
III - passagem para a inatividade;
IV - licenciamento e exclusão do serviço ativo;
V - falecimento;
VI - aumento de efetivo.

SEÇÃO ÚNICA
DAS ESPÉCIES DE PROMOÇÕES

Art. 6º - As promoções de Praças dar-se-ão:


I - por antigüidade;
II - por merecimento;
III - por ato de bravura;
IV - por ocasião da passagem para a reserva remunerada;
V - post mortem;
VI - extraordinariamente, em ressarcimento de preterição.
§ 1º - As promoções obedecerão à proporção de duas por antigüidade e uma por
merecimento, em todas as graduações, exceto para a graduação a Cabo que será três
por antigüidade e uma por merecimento.
§ 2º - As promoções previstas nos incisos I e II do “caput” deste artigo ocorrerão
94
nos dias 21 de maio e 21 de setembro na Polícia Militar e nos dias 2 de julho e 25 de
dezembro no Corpo de Bombeiros Militar, consoante cronogramas de eventos
constantes dos Anexos II e III.
Art. 7º - A promoção por antigüidade é aquela que se baseia no tempo de
permanência na graduação.
Art. 8º - A promoção por merecimento é aquela que se baseia no mérito do
candidato, aferido por meio do Teste de Avaliação Profissional, previsto no art. 17 e pela
Ficha de Pontuação de que trata o art. 19 e Anexo I.
Art. 9º - A promoção por ato de bravura é aquela que resulta do reconhecimento
de ato ou atos incomuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais
do cumprimento do dever, se mostrem indispensáveis ou úteis às operações policiais e
de bombeiros pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanado.
§ 1º A promoção prevista neste artigo independe de vaga, interstício, curso, bem
como qualquer outro requisito, devendo contudo, ser precedida de sindicância
específica.
§ 2º A promoção prevista neste artigo poderá ser requerida pelo interessado ao
seu comandante de Organização Policial Militar (OPM) ou Organização Bombeiro Militar
(OBM), cabendo a este determinar a apuração dos fatos através de sindicância.
Art 10. O militar fará jus à promoção ao grau hierárquico imediatamente superior
no ato de sua passagem para a reserva remunerada, obedecidas as seguintes
condições:
I - contar pelo menos 30 (trinta) anos de serviço;
II - requerê-la simultaneamente com a sua transferência para a reserva
remunerada.
§ 1º A promoção prevista neste artigo independe de vaga, interstício ou
habilitação em curso.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, os subtenentes serão promovidos a 2º
Tenente.
Art. 11. A promoção “post mortem” é aquela que visa expressar o
reconhecimento do Estado ao militar falecido no cumprimento do dever ou em sua
conseqüência, ou ainda, reconhecer o seu direito à promoção, que não tenha se
efetivado por motivo do óbito.
Art. 12. Extraordinariamente, poderá ocorrer promoção em ressarcimento de
preterição.
§ 1º A promoção prevista neste artigo será realizada em reconhecimento a direito
lesado ou por ter sido o militar absolvido de imputação criminosa que impediu sua
promoção anteriormente.
§ 2º O graduado promovido nos termos deste artigo terá seu nome colocado no
almanaque, com a antigüidade que lhe cabia ao sofrer a preterição, ficando excedente,
se for o caso, o último da escala de antigüidade

CAPÍTULO III
DOS QUADROS DE ACESSO

Art. 13 - Quadros de Acesso são relações nominais dos candidatos a promoção,


com três candidatos por vaga, organizadas a partir:
I - do mais antigo, observando-se a ordem de antigüidade estabelecida no
almanaque, quando se tratar de Quadro de Acesso por Antiguidade (QAA);
II - do mais bem colocado na apuração da Ficha de Pontuação, constante do
Anexo I, quando se tratar de Quadro de Acesso por Merecimento (QAM).
§ 1º - Havendo empate entre candidatos à promoção, na pontuação de que trata
o inciso II, prevalecerá aquele que contar com maior tempo de efetivo serviço, obtiver
melhor nota na seleção específica e tiver menor número de Registro Geral,
sucessivamente.
§ 2º - Para promoção por antigüidade e por merecimento é condição
95
imprescindível ter o candidato o seu nome previamente incluído no Quadro de Acesso
por Antiguidade (QAA), ou no Quadro de Acesso por Merecimento (QAM)
respectivamente.
Art. 14 - Constitui requisito indispensável para inclusão de nomes em qualquer
dos Quadros de Acesso:
I - ter cumprido os seguintes interstícios mínimos de:
a) 05 (cinco) anos como Soldado;
b) 04 (quatro) anos na graduação de Cabo;
c) 03 (três) anos na graduação de 3º Sargento;
d) 03 (três) anos na graduação de 2º Sargento;
e) 03 (três) anos na graduação de 1º Sargento.
II - ser considerado apto para fins de promoção em inspeção procedida pela
Junta de Saúde da respectiva Corporação;
III - ser aprovado em teste de aptidão física (TAF).
§ 1º - Para a promoção à graduação de 1º Sargento do Quadro de Praças
Policiais-Militares (QPPM) e Quadro de Praças Bombeiros-Militares (QPBM) será ainda,
exigida, a conclusão, com aproveitamento, do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos
(CAS).
§ 2º - Para a aprovação no TAF o candidato à promoção deverá atingir, no
mínimo, o conceito “regular”, conforme dispuser a norma específica.
Art. 15 - Não poderá constar de nenhum Quadro de Acesso a Praça:
I - cujo comportamento esteja classificado como "insuficiente" ou "mau";
II - que esteja respondendo a qualquer processo judicial:
a) na área penal; ou
b) na área cível, quando se tratar ilícito infamante, lesivo à honra e ao pudor
policial ou bombeiro militar;
III - presa preventivamente ou respondendo a Inquérito Policial Militar ou Inquérito
Policial;
IV - condenada a pena restritiva de liberdade, mesmo que beneficiada por
livramento condicional ou suspensão condicional da pena;
V - que esteja submetida a conselho de disciplina;
VI - que tenha atingido o limite de idade para permanência no serviço ativo ou vá
atingi-lo até a data da promoção;
VII - agregada no desempenho de função de natureza civil;
VIII - em gozo de licença para tratar de interesse particular;
IX - que esteja na condição de desertora;
X - incapacitada definitivamente para o serviço militar, segundo parecer da junta
de saúde da Corporação;
XI - considerada desaparecida ou extraviada.
§ 1º - Quando o fato tiver ocorrido em conseqüência de serviço e não constituir
ilícito infamante, lesivo à honra e ao pudor policial ou bombeiro militar, a Comissão de
Promoção de Praça - CPP - poderá, por maioria de votos, decidir pela inclusão nos
Quadros de Acesso do militar que incidir nas hipóteses previstas nos incisos II, “a”, III e
IV do “caput” deste artigo.
§ 2º - Para efeito deste artigo, considera-se ilícito infamante, lesivo à honra e ao
pudor policial ou bombeiro militar, a inobservância de quaisquer dos preceitos da ética
policial militar e bombeiro militar, previstos nos respectivos estatutos.
Art. 16 - Os Quadros de acesso deverão ser publicados em boletim, até 30 (trinta)
dias antes da data prevista para a promoção.

CAPÍTULO IV
DO TESTE DE AVALIAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 17 - O Teste de Avaliação Profissional, realizado por uma comissão


designada pelo Comandante-Geral, constitui num dos requisitos à inclusão no QAM.
96
Parágrafo único - O teste dar-se-á pela aplicação de provas de conhecimento
técnico-profissional específico para cada Quadro de Organização e especialidade,
abrangendo também normas regulamentares pertinentes à Corporação.
Art. 18 - Poderá se inscrever à seleção de que trata o art. 17, a Praça que atenda
aos requisitos estabelecidos no Edital próprio, observadas as condições dos arts. 14 e
15.

CAPÍTULO V
DA FICHA DE PONTUAÇÃO

Art. 19 - A Ficha de Pontuação, constante do Anexo I, destina-se à apuração dos


pontos para a elaboração do QAM, onde será avaliado o mérito alcançado no Teste de
Avaliação Profissional e na Ficha Individual de Alterações de cada candidato à
promoção.
Art. 20 - Para o preenchimento da Ficha de Pontuação de que trata o art. 19,
deverão ser consideradas as seguintes equivalências:
I - os cursos curriculares de formação e de aperfeiçoamento de acordo com as
médias finais, equivalem a:
a) de 9 a 10 - 2 (dois) pontos;
b) de menos de 9 até 8 - 1,5 (um e meio) ponto;
II - curso de graduação - 0,3 (zero vírgula três) ponto;
III - a cada 60 (sessenta) horas/aulas de curso ou estágio de atualização
profissional - 0,2 (zero vírgula dois) ponto;
IV - elogio por ação meritória - 0,5 (meio) ponto cada um;
V - Medalha Tiradentes e Medalha Dom Pedro II - 3,0 (três) pontos cada uma;
VI - medalha de mérito concedida pela Corporação - 2,0 (dois) pontos cada;
VII - Medalha de Tempo de Serviço - 1,0 (um) ponto cada;
VIII - demais condecorações da própria Corporação, de corporação co-irmã ou
Forças Armadas - 0,8 (zero vírgula oito) ponto cada uma;
IX - cada ano de efetivo serviço prestado na Corporação - 0,2 (zero vírgula dois)
ponto;
X - o índice alcançado no TAF:
a) excelente (EX) = 1 (um) ponto;
b) muito bom (MB) = 0,5 (meio) ponto;
XI - condenação por crime doloso - menos 3 (três) pontos cada;
XII - condenação por crime culposo - menos 2 (dois) pontos cada;
XIII - punição disciplinar de prisão - menos 1,4 (um vírgula quatro) ponto cada;
XIV - punição disciplinar de detenção - menos 0,7 (zero vírgula sete) ponto cada;
XV - punição disciplinar de repreensão - menos 0,35 (zero vírgula trinta e cinco)
ponto cada.
§ 1º - Para efeito deste artigo, entende-se por elogio por ação meritória aquele
oriundo da ação destacada do militar, a qual tenha sido decisiva para o sucesso do
serviço ou da missão.
§ 2º - Poderá ser computado apenas um elogio por ação meritória, por ano de
efetivo serviço.
§ 3º - Os cursos ou estágios de atualização previstos no inciso III do “caput”
deste artigo serão definidos em norma específica de cada Corporação, por ato do
Comandante-Geral.
§ 4º - Quando a praça possuir mais de um curso de graduação previsto no inciso
II do “caput” deste artigo, deverá ser considerado apenas um para fins de pontuação.
Art. 21 - O Teste de Avaliação Profissional terá valor de 100 (cem) pontos.

CAPÍTULO VI
DAS COMISSÕES DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS

97
Art. 22 - As Comissões de Promoção de Praças (CPP) da PM e do CBM serão
constituídas nas corporações e integradas:
I - na Polícia Militar:
a) pelo Subcomandante-Geral, que será o seu presidente;
b) pelo Chefe do Setor de Pessoal e pelo Corregedor, como membros natos;
c) por outros dois Oficiais do último posto, como membros efetivos, designados
pelo Comandante-Geral, pelo prazo de um ano;
II - no Corpo de Bombeiros Militar:
a) pelo Subcomandante-Geral, que será o seu presidente;
b) pelo Chefe do Setor de Pessoal e pelo Corregedor, como membros natos;
c) por outros dois Oficiais superiores, como membros efetivos, designados pelo
Comandante-Geral, pelo prazo de um ano.
§ 1º - São atribuições da CPP:
I - apresentar proposta dos Quadros de Acesso ao Comandante-Geral para fins
de aprovação e publicação;
II - examinar e emitir parecer nos recursos relativos a promoção;
III - apreciar os processos e propor, se for o caso, as promoções por ato de
bravura e “post mortem”;
IV - apreciar a ficha de pontuação elaborada pelo secretário na forma desta Lei;
V - avaliar a Ficha Individual de Alterações dos candidatos a promoção, para fins
de elaboração do QAM e da ficha de pontuação;
VI - elaborar e encaminhar ao Comandante-Geral a proposta de promoção;
VII - buscar as informações relativas aos candidatos à promoção para fins de
composição dos Quadros de Acesso.
§ 2º - A secretaria da CPP será exercida por um oficial do posto de Capitão ou
Major designado pelo Comandante-Geral.
Art. 23 - A CPP decidirá por maioria de votos de seus membros, computado o de
seu presidente.
Art. 24 - Todas as deliberações da CPP requerem a participação da totalidade de
seus membros, podendo o Comandante-Geral nomear substituto na hipótese de algum
membro estar ausente ou impossibilitado de participar dos trabalhos.
Art. 25 - As decisões da CPP serão submetidas ao Comandante-Geral para
avaliação, aprovação e publicação.
Parágrafo único - O Comandante-Geral poderá, caso discorde das propostas dos
Quadros de Acesso apresentadas pela CPP, devolvê-las com as anotações pertinentes
para fins de reavaliação.
Art. 26 - Os cronogramas de eventos das Comissões de Promoções das
Corporações são os constantes dos Anexos II e III.

CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS

Art. 27 - Da composição dos Quadros de Acesso caberá recurso à CPP.


§ 1º - A Praça que se sentir prejudicada em relação à composição dos Quadros
de Acesso terá 5 (cinco) dias úteis, a partir da publicação dos mesmos, para apresentar
pedido de reconsideração.
§ 2º - A CPP terá 8 (oito) dias úteis para analisar e decidir sobre o recurso
apresentado.

CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28 - O disposto nesta Lei aplica-se aos atuais integrantes da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar.
Art. 29 - Ficam extintos os Cursos de Formação de Sargento (CFS) e de Cabo
98
(CFC) na PMGO e no CBMGO, bem como os Cursos Especiais de Formação de
Sargentos (CEFS) e de Cabos (CEFC).
Art. 30 - O graduado promovido indevidamente será agregado ao seu Quadro e,
se for o caso, ficará na condição de excedente, até que surja vaga para a sua reversão.
Art. 31 - A praça promovida deverá freqüentar estágio de adaptação à nova
graduação, com duração e grade curricular definidas pelo Comandante-Geral da
respectiva Corporação.
Art. 32 - Em cada data de promoção não poderá exceder a 100 (cem) o
quantitativo de vagas a serem apreciadas por cada graduação.
Art. 33 - É vedado à Praça concorrer à promoção em Quadro de Organização ou
Especialidade diversa da sua.
Art. 34 - Esta Lei deverá ser regulamentada, no que couber, no prazo de 30
(trinta) dias, contado a partir de sua publicação.
Art. 35 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, aos 20 de junho de 2006, 118º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
José Paulo Félix de Souza Loureiro
(D.O. de 29-06-2006)

ANEXO
FICHA DE PONTUAÇÃO DE GRADUADOS

NOME/GRADUAÇÃO: RG:
OPM/OBM: PERÍODO DE OBSERVAÇÃO:
FUNÇÕES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO:
PONTUAÇÃO POSITIVA

ESPECIFICAÇÃO QTD. PONTOS
ORD
1 Média final em cursos de formação e de aperfeiçoamento
2 Curso de graduação
3 Curso ou estágio de atualização profissional - 60 h/a
4 Elogio por ação meritória
5 Medalha Tiradentes e Dom Pedro II
6 Medalha de mérito
7 Medalha de Tempo de Serviço
8 Condecorações pela Corporação, co-irmãs ou Forcas Armadas
9 Anos de efetivo serviço
10 TAF EX () MB () -
11 Seleção Específica -
SUBTOTAL 1
PONTUAÇÃO NEGATIVA

ESPECIFICAÇÃO QTD. PONTOS
ORD
1 Condenação por crime doloso
2 Condenação por crime culposo
99
3 Prisão disciplinar
4 Detenção disciplinar
5 Repreensão
SUBTOTAL 2
TOTAL (Subtotal 1 menos Subtotal 2)
OUTRAS INFORMAÇÕES:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

DATA:______/_____/________

____________________________________
Nome e Assinatura do Avaliador
RESERVADO À CPP:
1 - CONCEITO: Pontuação Final: _______________

ANEXO II

CRONOGRAMA DE EVENTOS DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS - PMGO

ÓRGÃOS ENVOLVIDOS
No EVENTOS Promoção 21 MAI Promoção 21 SET
DP CPP OPM DP CPP OPM
1 Encerramento das alterações 21/01 21/06
Fixação das vagas e limite para
2 01/02 20/02 30/06 15/07
inclusão nos QA
Remessa das alterações e fixação
3 01/03 01/03 20/07 20/07
de conceito à secretaria da CPP
Até Até
4 Inspeção de Saúde e TAF
10/03 28/07
5 Elaboração de ficha de Promoção 25/03 05/08
Até Até
6 Publicação de vagas e QA
21/04 21/08
Até Até
7 Entrada de recursos
25/03 05/08
Até
8 Julgamento dos recursos 15/08
05/04
9 Elaboração das propostas 15/05 15/09
10 PROMOÇÃO 21/05 21/09

ANEXO III

CRONOGRAMA DE EVENTOS DA
COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS - CBMGO

I - PROMOÇÕES DO DIA 2 DE JULHO

EVENTOS DATA LIMITE


1 Encerramento das Alterações Até o dia 1º de maio
2 Publicação da relação dos candidatos que Até o dia 5 de maio
100
satisfaçam os requisitos até a data de 2 de julho
3 Convocação dos candidatos para inspeção de Do dia 6 de maio ao dia 15 de
saúde e teste de avaliação física maio
4 Recebimento das Fichas de Conceito Até o dia 20 de maio
5 Elaboração dos Quadros de Acesso e Publicação Até o dia 2 de junho
6 Recebimento de Recursos Até o dia 5 de junho
7 Julgamentos dos Recursos Até o dia 15 de junho
8 Elaboração da Proposta Até o dia 30 de junho
9 Encaminhamento da Proposta Até o dia 2 de julho
10 Promoção 2 de julho

II - Promoções do dia 25 de dezembro

EVENTOS DATA LIMITE


1 Encerramento das Alterações Até o dia 25 de outubro
2 Publicação da relação dos candidatos que Até o dia 31 de outubro
satisfaçam os requisitos até a data de 2 de julho
3 Convocação dos candidatos para inspeção de Do dia 1º de novembro ao dia 15
saúde e teste de avaliação física de novembro
4 Recebimento das Fichas de Conceito Até o dia 20 de novembro
5 Elaboração dos Quadros de Acesso e Publicação Até o dia 30 de novembro
6 Recebimento de Recursos Até o dia 5 de dezembro
7 Julgamentos dos Recursos Até o dia 12 de dezembro
8 Elaboração da Proposta Até o dia 20 de dezembro
9 Encaminhamento da Proposta Até o dia 20 de dezembro
10 Promoção 25 de dezembro

Este texto não substitui o publicado no D.O. de 29.06.2006.

LEI Nº 15.724, DE 29 DE JUNHO DE 2006.

Modifica a organização administrativa do Poder


Executivo e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - São introduzidas as seguintes modificações na estrutura organizacional


do Poder Executivo:
I - fica extinta, com as respectivas unidades administrativas básicas e
complementares centralizadas que lhes são correspondentes, a Agência Goiana do
Sistema Prisional;
II - passam a denominar-se:
a) Secretaria da Segurança Pública, a Secretaria da Segurança Pública e Justiça;
b) Conselho Estadual Antidrogas, o Conselho Estadual de Políticas Públicas
sobre Drogas;

101
III - fica criada a Secretaria de Estado da Justiça;
IV - são transferidas para a Secretaria da Justiça:
a) a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor e respectivas
Gerências, com os cargos correspondentes, da Secretaria da Segurança Pública e
Justiça;
b) a Gerência Executiva de Direitos Humanos da Secretaria da Segurança
Pública e Justiça, com o respectivo cargo;
c) as unidades administrativas complementares descentralizadas, constantes do
ANEXO XXX da Lei Delegada nº 08, de 15 de outubro de 2003;
d) os cargos em comissão de supervisor constantes do ANEXO XXXVIII da Lei nº
08, de 15 de outubro de 2003, correspondentes à Agência Goiana do Sistema Prisional;
V - passam a integrar a Secretaria da Justiça:
a) o Conselho Estadual dos Direitos Humanos;
b) o Conselho Estadual Antidrogas;
c) o Conselho Penitenciário.
Art. 2º - em decorrência do disposto no art. 1º:
I - são excluídas as seguintes competências da Secretaria da Segurança Pública
e Justiça:
a) propor, supervisionar e executar a política penitenciária do Estado e de
coordenação, controle e administração dos seus estabelecimentos prisionais;
b) promover políticas estaduais de:
1. direitos humanos;
2. direitos do consumidor;
3. direitos penitenciários;
II - as competências da Secretaria da Justiça ficam assim definidas:
a) propor, supervisionar e executar a política penitenciária do Estado e de
coordenação, controle e administração do seus estabelecimentos prisionais;
b) promover políticas estaduais de:
1. direitos humanos;
2. direitos do consumidor;
3. assuntos penitenciários;
c) promover o relacionamento com o Poder Judiciário;
d) executar as diretrizes da política prisional e das medidas de segurança no
Estado de Goiás, estabelecidos no seu Plano Diretor.
e) dar cumprimento à legislação federal, estadual e aos demais atos normativos
relacionados com execução penal, prisão provisória e medidas de segurança,
coordenando e supervisionando a sua aplicação;
f) apoiar e supervisionar a execução penal e as medidas de segurança no Estado
de Goiás;
g) implantar e implementar a execução das penas não privativas de liberdade e
das medidas de segurança no Estado de Goiás;
h) coordenar a capacitação e o aperfeiçoamento dos profissionais afetos ao
Sistema Prisional do Estado de Goiás;
i) firmar convênios e parcerias com organizações governamentais e não
governamentais, órgãos federais, estaduais e municipais, organismos internacionais,
públicos ou privados, e a iniciativa privada para a consecução de seus objetivos;
j) outras atividades correlatas;
III - são extintos os cargos de provimento em comissão de nível de direção
superior correspondentes às unidades administrativas básicas e de gerente das
unidades administrativas complementares centralizadas, da Agência Goiana do Sistema
Prisional, correspondentes ao disposto no inciso I do art. 1º;
IV - ficam criados os cargos de Secretário de Estado e Chefe de Gabinete
correspondentes à Secretaria da Justiça, bem como os cargos de provimento em
comissão de nível de direção superior, correspondentes às unidades administrativas
básicas, e os de gerente das unidades complementares centralizadas e
102
descentralizadas, descritas no Anexo Único desta Lei, fazendo jus os seus ocupantes
aos mesmos subsídios fixados para os seus homólogos;
V - passa a integrar o Gabinete do Secretário da Segurança Pública a Gerência
dos Conselhos Comunitários de Segurança.
Art. 3º - O art. 4º da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, com modificações
posteriores, passa a vigorar com o seu inciso XIX alterado e acrescido do inciso XXIV,
na forma abaixo:
“Art. 4º - ....................................................................................................................
XIX - Secretaria da Segurança Pública;
a) Conselho Estadual de Segurança Pública;
b) Conselho Estadual de Trânsito de Goiás - CETRAN-GO;
- Gabinete de Gestão Integrada do Estado de Goiás - GGI-GO;
c) Comando-Geral da Polícia Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico;
2. Diretoria de Saúde;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
d) Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico e de Saúde;
2. Diretoria Técnica de Apoio Administrativo e Financeiro;
3. Diretoria de Defesa Civil;
e) Diretoria-Geral da Polícia Civil:
1. Conselho Superior de Polícia Civil;
2. Superintendência de Polícia Judiciária;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
4. Chefia de Gabinete;
f) Superintendência de Academia Estadual de Segurança Pública;
g) Superintendência de Inteligência;
h) Corregedoria-Geral de Polícia;
i) Ouvidoria-Geral de Polícia;
j) Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicações;
l) Gerência Executiva dos CIOP'S;
m) Superintendência de Polícia Técnico-Científica.
.............................................................................................................................................
XXIV - Secretaria da Justiça:
a) Conselho Penitenciário;
b) Conselho Estadual de Direitos Humanos;
c) Conselho Estadual Antidrogas;
d) Chefia da Assessoria Militar;
e) Chefia de Assessoria Técnica e Planejamento;
f) Chefia da Assessoria Jurídica;
g) Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicações;
h) Corregedoria-Geral de Justiça;
i) Ouvidoria-Geral de Justiça;
j) Superintendência Executiva da Secretaria da Justiça;
l) Gerência Executiva de Direitos Humanos;
m) Superintendência de Administração e Finanças;
n) Superintendência de Inteligência de Justiça;
o) Superintendência de Reintegração Social;
p) Superintendência do Centro de Recuperação de Dependentes Químicos;
q) Superintendência de Produção Agro-Industrial;
r) Superintendência de Segurança Prisional;
s) Superintendência do Centro de Excelência do Sistema de Execução Penal;
t) Superintendência da Proteção aos Direitos do Consumidor;
u) Diretorias Regionais.” (NR)
Art. 4º - Os recursos diretamente arrecadados pela Agência Goiana do Sistema
103
Prisional serão transferidos para o Fundo Penitenciário Estadual a ser criado por lei
específica.
Art. 5º - Serão estabelecidas em decreto do Governador do Estado as
competências das unidades administrativas básicas e complementares integrantes da
Secretaria da Justiça, bem assim as atribuições e responsabilidades de seus dirigentes.
Art. 6º - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a abrir, no fluente exercício,
créditos especiais no valor de até R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais), para
fazer face à execução das despesas com a criação da Secretaria da Justiça, que
advirão da extinção da Agência Goiana do Sistema Prisional, à conta de recursos do
Tesouro Estadual e Reserva de Contingência.
Art. 7º - Esta Lei entra em vigor da data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 29 de junho de 2006, 118º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
José Paulo Félix de Souza Loureiro
(D.O. de 29-06-2006) - Suplemento

ANEXO ÚNICO

UNIDADE ADMINISTRATIVA
UNIDADE BÁSICA
COMPLEMENTAR CENTRALIZADA
I - Gabinete do Secretário a) Gerência de Comunicação Social;
b) Gerência da Secretaria Geral.
II - Chefia da Assessoria Militar
III - Chefia de Assessoria Técnica e Pla- a) Gerência de Planejamento;
nejamento b) Gerência da Qualidade;
c) Gerência de Infra-estrutura;
d) Gerência de Projetos Sociais
IV - Chefia de Assessoria Jurídica a) Gerência do Contencioso Judicial e
administrativo;
b) Gerência de Assistência Judiciária.
V - Chefia de Assessoria de Informática e a) Gerência de Telecomunicação;
Telecomunicações b) Gerência de Atendimento e Suporte a
Clientes;
c) Gerência de Projetos de Sistema de
Informação;
d) Gerência de Administração e Suporte de
Sistemas;
e) Gerência de Cadastro e Controle.
VI - Corregedoria-Geral de Justiça a) Gerência de Correição;
b) Gerência de Sindicância;
c) Gerência de Processos Administrativos.
VII - Ouvidoria Geral de Justiça Gerência de Atendimento ao Cidadão
VIII - Superintedência Executiva da
Secretaria de Justiça
IX - Gerência Executiva de Direitos Gerência do Programa de Proteção à
Humanos Vítima e Testemunha Ameaçada
X - Superintendência de Administração e a) Gerência de Administração;
Finanças b) Gerência de Recursos Humanos;
104
c) Gerência de Execução Orçamento e
Financeira;
d) Gerência de Material e Patrimônio;
e) Gerência de Aprovisionamento;
f) Gerência de Transporte;
g) Gerência da Comissão Permanente de
Licitação;
h) Gerência do Fundo Penitenciário
Estadual;
i) Gerência do Fundo Estadual de Defesa
do Consumidor;
j) Gerência de Contratos e Convênios.
XI - Superintendência de Inteligência de a) Gerência de Operações de Inteligência;
Justiça b) Gerência de Análise de Informações;
c) Gerência de Contra-Inteligência.
XII - Superintendência de Reintegração a) Gerência de Assistência à Saúde;
Social b) Gerência de Assistência Psicológica;
c) Gerência de Assistência Social;
d) Gerência de Assistência Educacional e
Profissional.
XIII - Superintendência do Centro de Re- a) Gerência de Recuperação;
cuperação de Dependentes Químicos b) Gerência Psico-Social.
XIV - Superintendência de Produção Agro- a) Gerência de Produção Industrial;
Industrial b) Gerência de Produção Agrícola.
XV - Superintendência de Segurança a) Gerência de Planejamento Operacional;
Prisional b) Gerência das Supervisões de Segu-
rança.
XVI - Superintendência do Centro de a) Gerência da Secretaria Geral;
Excelência do Sistema de Execução Penal b) Gerência de Ensino;
c) Gerência de Apoio Logístico;
d) Gerência da Rede de Gestão do Co-
nhecimento;
e) Gerência de Apoio e Acompanhamento.
XVII - Superintendência de Proteção aos a) Gerência Jurídica e Contencioso;
Direitos do Consumidor b) Gerência de Fiscalização;
c) Gerência de Pesquisa e Cálculo;
d) Gerência de Educação para o Consumo
Adequado;
e) Gerência de Atendimento ao
Consumidor;
f) Gerência de Apoio à Municipalização.

UNIDADE ADMINISTRATIVA
ÓRGÃO MUNICÍPIO/SEDE
COMPLEMENTAR DESCENTRALIZADA
XVIII - Diretorias a) Primeira Diretoria Regional-Metropolitana de Goiânia
Regionais Goiânia
b) Segunda Diretoria Regional-Noroeste Itaberaí
c) Terceira Diretoria Regional Entorno de Luziânia
Brasília

105
d) Quarta Diretoria Regional Sudeste Itumbiara
e) Quinta Diretoria Regional-Centro Oeste São Luiz dos
Montes Belos
f) Sexta Diretoria Regional Sudoeste Rio Verde
g) Sétima Diretoria Regional-Norte Uruaçu
h) Oitava Diretoria Regional-Nordeste Formosa

Este texto não substitui o publicado no D.O. de 29.06.2006.

LEI Nº 15.802, DE 11 DE SETEMBRO DE 2006

Institui o Código Estadual de Proteção contra


Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres e dá
outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º - Esta Lei institui, de conformidade com as atribuições do art. 144, § 5º, da
Constituição Federal e do art. 125 da Constituição do Estado de Goiás, o Código
Estadual de Proteção contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres, estabelece
normas de segurança contra incêndio, pânico e desastres, de observância obrigatória no
território goiano, e dispõe sobre:
I - a definição de procedimentos técnicos, administrativos e operacionais, para a
realização de inspeções, bem como para a análise e aprovação de projetos de
Instalações Preventivas de Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico em edificações
e áreas de risco;
II - o planejamento e a execução de ações em situações de ameaça, risco e dano
e o desenvolvimento de atividades preventivas, preparatórias e de resposta a eventos
adversos;
III - a fixação de exigências técnicas e administrativas para proteção da vida, do
patrimônio e meio ambiente;
IV - a adoção de caráter dinâmico na aplicação de normas e dos procedimentos
de segurança contra incêndio, pânico e desastres.
Art. 2º - Integram o Sistema de Segurança das Edificações e Áreas de Risco as
instalações preventivas, as Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás (NTCBMGO), previstas no art. 4º desta Lei e os serviços de prevenção e
combate a incêndio e desastres.
Art. 3º - Para efeito de inspeção, análise e aprovação de projetos das instalações
preventivas de proteção contra incêndio, explosão, pânico e desastres, são
consideradas edificações aquelas descritas na Tabela 1 do Anexo Único desta Lei, bem
como a obra ou construção e os locais que por uso, ocupação, altura ou carga de
incêndio podem gerar riscos ou danos às pessoas, ao patrimônio ou ao meio ambiente.

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA

SEÇÃO I

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DA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 4º - Compete ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar aprovar


as Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (NTCBMGO),
elaboradas conforme previsto nesta Lei, competindo aos órgãos próprios da corporação
a inspeção, análise e aprovação de projetos de Instalações Preventivas de Proteção
contra Incêndio, Explosão e Pânico nas edificações, e inspecionar estas quanto à
execução dos projetos aprovados, bem como coordenar e executar as ações de defesa
civil no âmbito do Estado, podendo o Comandante-Geral da Corporação expedir normas
contendo:
I - a classificação das edificações, quanto à ocupação, carga de incêndio, altura e
área construída;
II - as exigências relacionadas a inspeções, análise e aprovação de projetos das
Instalações Preventivas de Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico nas edificações
e áreas de risco;
III - as medidas de segurança contra incêndio, pânico e desastre;
IV - a obrigatoriedade do cumprimento das exigências estabelecidas nesta Lei e
nas NTCBMGO por parte das pessoas físicas e jurídicas responsáveis, a qualquer título,
pelas edificações e sua administração.
§ 1º - Nos casos de omissão desta Lei e das Normas Técnicas do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás (NTCBMGO), o Corpo de Bombeiros Militar -
CBM -, ouvido o órgão técnico interno, poderá recorrer, para supri-la, a outras normas
técnicas contra incêndio, pânico e desastres, relativas a edificações ou áreas de risco.
§ 2º - Cabe ao órgão próprio do CBMGO, nas situações de desastres, de
emergência e estado de calamidade pública, acionar os órgãos integrantes do Sistema
Nacional de Defesa Civil, no intuito de prestar socorro às comunidades afetadas e
restabelecer a normalidade.
§ 3º - Cabem a cada Município, conforme legislação federal pertinente, o socorro
imediato às vitimas e as demais ações de defesa civil, quando da ocorrência dos casos
previstos no § 2º.
§ 4º - Além das atribuições mencionadas no § 3º deste artigo, cabe a cada
Município comunicar, imediatamente, ao órgão estadual de defesa civil a ocorrência de
eventos adversos em sua região ou, se for o caso, acioná-lo em situações que superem
a sua capacidade de resposta e de retorno à normalidade da região.

CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO

Art. 5º - Esta Lei, as NTCBMGO e outras normas de segurança contra incêndio,


pânico e desastres, aplicadas no âmbito do Estado pelo CBMGO, constituem exigências
a ser cumpridas pelos prestadores de serviço e pelas pessoas físicas e jurídicas
responsáveis, a qualquer título:
I - pela elaboração e execução dos projetos das Instalações Preventivas de
Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico nas edificações;
II - pelas edificações construídas ou em construção;
III - pela administração das edificações;
IV - pela reforma, ampliação, construção, colocação ou manutenção das
Instalações Preventivas de Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico nas
edificações;
V - pelo uso ou pela ocupação das edificações;
VI - pela administração de condomínios residenciais ou comerciais;
VII - pelas ações de defesa civil em âmbito municipal e estadual.
Parágrafo único. Considerar-se-á, para todos os efeitos, o termo vistoria como
inspeção e vistoriador aquele que a realiza.

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CAPÍTULO IV
DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E RESPOSTA A
DESASTRES E DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

SEÇÃO I
DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E RESPOSTA A DESASTRES

Art. 6º O Sistema de Prevenção e Resposta a Desastres (SISPRED) será


coordenado e gerenciado pelos órgãos que compõem a estrutura de execução do
CBMGO, respeitada a área de atuação de cada Unidade Bombeiro Militar, nas situações
de prevenção, preparação e socorro imediato às vítimas de desastres e à preservação
do patrimônio e do meio ambiente.
Art. 7º É função do órgão de coordenação e gerenciamento de prevenção e
resposta a desastres:
I - fomentar, em todos os Municípios, a necessidade destes se integrarem ao
Sistema Nacional de Defesa Civil;
II - desenvolver, na esfera de suas atribuições, ações preventivas e preparativas
para emergências e desastres, principalmente aquelas relacionadas ao socorro imediato
de comunidades afetadas por eventos adversos;
III - elaborar, em âmbito estadual, os Planos Diretores, de Contingência e os
Plurianuais, relacionados às ações de Defesa Civil;
IV - auxiliar os órgãos de comando e direção de defesa civil do CBMGO, na
coordenação e gestão das atividades de defesa civil em todo território estadual;
V - desenvolver ações em conjunto com os Municípios, no intuito de minorar ou
evitar a ocupação desordenada de áreas de risco;
VI - estabelecer critérios relacionados a estudos de avaliação de risco;
VII - difundir, nos Municípios, a importância do estudo e da pesquisa sobre
eventos adversos que afetam suas comunidades ou regiões;
VIII - implementar parcerias com organismos públicos e privados, por meio de
projetos de desenvolvimento científico e tecnológico, em função da prevenção,
preparação e resposta aos desastres;
IX - gerenciar ações de defesa civil, nas situações de emergência ou estado de
calamidade pública.

SEÇÃO II
DO SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 8º O Sistema de Segurança contra Incêndio e Pânico (SISCIP) será acionado


pelos órgãos que compõem a estrutura de execução do CBMGO, com a finalidade de
desenvolver as atividades de prevenção, inspeção e análise de projetos das Instalações
Preventivas de Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico nas edificações, bem como
de inspeção destas, ainda em construção ou já concluídas.
Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - CBMGO -,
por intermédio de seus órgãos próprios, é responsável pelo gerenciamento, pela
regulação e execução das atividades inerentes ao sistema de segurança contra incêndio
e pânico.
Art. 9º É função do órgão de gerenciamento e regulação contra incêndio e
pânico:
I - praticar os atos de gestão do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico;
II - propor ao Conselho Técnico Normativo (CTN) a instituição e alteração das
NTCBMGO;
III - orientar, na esfera de suas atribuições, os serviços de segurança contra
incêndio e pânico realizados pelos órgãos de execução do CBMGO, nos casos de
consultas ou recursos;
IV - realizar análise, pesquisa e perícia das causas de ocorrência de incêndio e
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pânico, principalmente daquelas decorrentes do surgimento de novas tecnologias.

CAPÍTULO V
DAS INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO, EXPLOSÃO E PÂNICO

Art. 10. Constituem também exigências para análise, aprovação e execução dos
projetos, bem como para ocupação, funcionamento ou uso das edificações, conforme
descrição no Anexo Único desta Lei, a previsão e/ou existência de:
I - acesso para viatura, equipamentos e pessoal de socorro nas edificações;
II - alarme de incêndio;
III - acondicionamento adequado das instalações e dos equipamentos;
IV - brigada de incêndio;
V - central de GLP;
VI - compartimentação horizontal;
VII - compartimentação vertical;
VIII - controle de fumaça;
IX - controle de materiais de acabamento;
X - dispositivo de detecção de incêndio;
XI - dispositivo de ancoragem de cabo (DAC);
XII - elevador de emergência;
XIII - extintores;
XIV - controle de risco de incêndio;
XV - hidrantes;
XVI - iluminação de emergência;
XVII - mangotinhos;
XVIII - plano de intervenção de incêndio;
XIX - saídas de emergência;
XX - segurança estrutural contra incêndio e pânico;
XXI - separação entre edificações;
XXII - sinalização de emergência;
XXIII - sistema de espuma;
XXIV - dispositivo e sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
eletricidade estática;
XXV - sistema de resfriamento ou de supressão automática;
XXVI - sistema fixo de gases limpos e Dióxido de Carbono (CO2);
XXVII - sistemas preventivos contra explosões.
Parágrafo único. As instalações previstas nos incisos do “caput” deste artigo
deverão atender às Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás (NTCBMGO).

CAPÍTULO VI
DOS PROJETOS DAS INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO, EXPLOSÃO E PÂNICO

Art. 11. Os Projetos de Instalações Preventivas de Proteção contra Incêndio,


Explosão e Pânico nas edificações deverão ser elaborados e executados de acordo com
as normas definidas nesta Lei, nas NTCBMGO, e em outras normas de segurança
contra incêndio e pânico aplicadas no âmbito do Estado pelo CBMGO.
§ 1º Na elaboração dos Projetos de edificações novas, usadas, reformadas,
ampliadas, modificadas ou com mudança de ocupação devem-se cumprir as exigências
assinaladas com “x” nas tabelas 4, 5A, 5B, 5C, 5D, 5E, 5F.1, 5F.2, 5F.3, 5F.4, 5G.1,
5G.2, 5H.1, 5H.2, 5H.3, 5I.1, 5I.2 , 5J.1, 5J.2, 5L, 5M.1, 5M.2, 5M.3, 5M.4, do Anexo
Único desta Lei.
§ 2º Antes de ocorrer qualquer modificação nas edificações ou em sua ocupação
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que possam alterar as condições de segurança contra incêndio ou pânico, os seus
responsáveis, a qualquer título, deverão apresentar ao Corpo de Bombeiros Militar do
Estado, em conseqüência dessas alterações, projetos atualizados de acordo com esta
Lei, com as NTCBMGO e com as de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo
CBMGO.
§ 3º Qualquer obra ou construção só poderá ser iniciada após aprovação pelo
CBMGO dos projetos das instalações preventivas de proteção contra incêndio, explosão
e pânico.
Art. 12. O requerimento para análise dos projetos das instalações preventivas de
proteção contra incêndio, explosão e pânico das edificações deverá ser acompanhado
dos documentos exigidos pelas NTCBMGO.
§ 1º O Corpo de Bombeiros Militar tem o prazo de 30 (trinta) dias para análise
dos projetos, a partir da data de protocolo do requerimento mencionado no “caput” deste
artigo, prorrogável por mais 30 (trinta) dias.
§ 2º Serão indeferidos os requerimentos para análise dos projetos quando nestes
ou na documentação apresentada ao CBMGO for constatado o descumprimento das
exigências previstas nesta Lei, nas NTCBMGO e em outras normas de segurança
contra incêndio e pânico aplicadas no âmbito do Estado pelo CBMGO.

CAPÍTULO VII
DA INSPEÇÃO NAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

Art. 13. A inspeção nas edificações ocorrerá a pedido do interessado em


requerimento ou de ofício quando o CBMGO julgá-la necessária para garantir a
incolumidade das pessoas, do patrimônio ou do meio ambiente.
§ 1º O Corpo de Bombeiros Militar tem o prazo de 10 (dez) dias para realizar
inspeção nas edificações, a partir da data de protocolo do requerimento mencionado no
“caput” deste artigo, prorrogável por mais 10 (dez) dias.
§ 2º Nas áreas de risco, a inspeção acontecerá em decorrência de fatores
naturais, humanos ou mistos.
Art. 14. A edificação só poderá ser liberada para fins de ocupação ou
funcionamento após inspeção e emissão do Certificado de Conformidade (CERCON)
pelo CBMGO.
Art. 15. Na inspeção das edificações, será elaborado pelo vistoriador o Relatório
de Inspeção (RI), fazendo dele constar o cumprimento das exigências estabelecidas
nesta Lei, nas NTCBMGO e em outras normas de segurança contra incêndio e pânico
aplicadas pelo CBMGO, não se responsabilizando este pelo tipo e qualidade de material
utilizado, bem como por sua instalação, execução, utilização e manutenção.
§ 1º Verificado, na inspeção, o cumprimento das exigências, o CBMGO emitirá o
Certificado de Conformidade (CERCON) à pessoa física ou jurídica responsável, a
qualquer título, pela edificação ou por sua administração, o qual:
I - terá validade por até 1 (um) ano, a contar do dia da primeira inspeção;
II - após ser emitido, se constatada qualquer irregularidade no projeto ou na
edificação, que causem riscos à incolumidade de pessoas ou danos ao patrimônio ou
meio ambiente, será ele cassado pelo CBMGO, que tomará as providências previstas
nesta Lei e nas NTCBMGO.
§ 2º O Corpo de Bombeiros Militar tem o prazo de 05 (cinco) dias para emissão
do Certificado de Conformidade (CERCON), a partir do cumprimento das exigências
estabelecidas na inspeção mencionada no “caput” deste artigo, prorrogável por mais 05
(cinco) dias.
§ 3º Descumprida alguma exigência, o vistoriador descrevê-la-á no RI,
estabelecendo prazo de até trinta dias para que ela seja cumprida e levará em conta os
fatores de risco, viabilidade e exeqüibilidade.
§ 4º O prazo fixado no parágrafo 3º poderá ser prorrogado, em até cento e vinte
dias, pelo chefe do SECIP, mediante requerimento da parte interessada, desde que se
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comprove a inviabilidade de seu cumprimento no prazo previsto.
§ 5º Os prazos para cumprimento das exigências feitas pelos vistoriadores serão
contados a partir da data de emissão do RI.

CAPÍTULO VIII
DA AUTUAÇÃO

Art. 16. Findos os prazos previstos nos §§ 3º e 4º do art. 15, se não cumpridas as
exigências estabelecidas no RI, o responsável, a qualquer título, pela edificação ou por
sua administração será autuado.
Parágrafo único. O vistoriador, na esfera de suas atribuições, mencionará no
auto, entre outras informações, as infrações cometidas e as sanções administrativas
correspondentes.
Art. 17. O auto de infração, sempre que possível, será lavrado no local onde foi
verificado o descumprimento das exigências previstas nesta Lei, nas NTCBMGO, ou em
outras normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo CBMGO.
§ 1º Uma via do auto de infração será entregue ao responsável, que dará recibo
na outra via. Se houver recusa ou impossibilidade em assiná-lo, o vistoriador certificará
a ocorrência na própria via do auto em seu poder.
§ 2º As incorreções ou omissões do auto não acarretarão sua nulidade, quando
deste constarem elementos suficientes para determinar a infração, o infrator e
possibilitar a defesa deste.
§ 3º O auto de infração só será lavrado nas dependências do Corpo de
Bombeiros Militar quando as circunstâncias, devidamente justificadas, assim o
recomendarem, caso em que o autuado será notificado via carta registrada com aviso
de recebimento (AR).

CAPÍTULO IX
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

Art. 18. A competência para instauração do procedimento administrativo é do


Comandante da área onde se registrou a infração.
§ 1º O procedimento administrativo será iniciado mediante portaria do
Comandante da área onde se registrou o ilícito, devendo estar acompanhada do
respectivo auto.
§ 2º O Comandante da área que determinar a instauração do procedimento
administrativo será a autoridade competente para sua homologação.
§ 3º Instaurado o procedimento, o autuado será notificado por ciência no
processo, via postal com aviso de recebimento (AR), por telegrama ou outro meio que
assegure a certeza da ciência, para apresentar suas razões de defesa no prazo de
quinze dias, a contar da juntada aos autos do comprovante de notificação.
Art. 19. Em decorrência da abertura do referido procedimento administrativo, o
autuado será notificado para apresentar sua defesa no prazo de quinze dias, a contar da
juntada aos autos do documento que atesta a realização do ato de notificação.
Parágrafo único. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada de
decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como
aduzir alegações referentes à matéria objeto do procedimento.
Art. 20. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial,
excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o
vencimento cair em dia em que não houver expediente na repartição ou este for
encerrado antes da hora normal.
§ 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.
§ 3º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês
do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como
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termo o último dia do mês.
§ 4º Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos não se
suspendem.
Art. 21. A defesa do autuado poderá ser feita por intermédio de seu procurador,
sendo obrigatória, nesta hipótese, a apresentação do instrumento de procuração.
Art. 22. Sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, o autuado tem os
seguintes direitos:
I - ser tratado com urbanidade e respeito pelas autoridades e servidores, que o
orientarão no cumprimento de suas obrigações para com o CBMGO;
II - ter ciência da tramitação do procedimento e vista do mesmo, pessoalmente ou
por procurador legitimamente constituído, obter cópias de documentos nele contidos e
conhecer das decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais
serão objeto de consideração pela autoridade julgadora;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado legitimamente constituído.
Art. 23. A autoridade competente que preside o procedimento determinará, no ato
de homologação do auto de infração, a notificação do interessado para ciência da
decisão.
§ 1º Devem ser objeto de notificação os atos do procedimento de que resultem
para o interessado imposição de deveres, ônus e sanções.
§ 2º A notificação deverá conter:
I - identificação do notificado e da edificação ou área onde foram constatadas as
infrações motivadoras do auto;
II - finalidade da notificação;
III - data, hora e local da ocorrência e em que o notificado deverá comparecer;
IV - informação de que o notificado deve comparecer pessoalmente, ou
representado por procurador constituído;
V - informação de continuidade do procedimento, independentemente de seu
comparecimento;
VI - informação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
§ 3º A notificação deverá ocorrer, no mínimo, em três dias úteis antes da data do
comparecimento.
§ 4º A notificação poderá ser efetuada por ciência no processo, via postal com
aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência
do interessado.
Art. 24. Da decisão de que trata o art. 23 caberá, no prazo de cinco dias, recurso
ao Comandante da área onde se registrou a infração.
§ 1º Acatado o recurso, o Comandante da área onde se registrou o ilícito
designará outro vistoriador para realizar nova vistoria.
§ 2º Ratificada a decisão anterior, caberá, no prazo de cinco dias, a contar da
ciência da decisão, recurso, em última instância, para o Conselho Técnico Deliberativo.
§ 3º O Conselho Técnico Deliberativo - CTD - terá o prazo de dez dias, a contar
do recebimento do recurso, para proferir o julgamento.
§ 4º Após decisão, o CTD encaminhará o procedimento ao setor competente
para as providências pertinentes.

CAPÍTULO X
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Art. 25. Os infratores das disposições desta Lei, das NTCBMGO e de outras normas de
segurança contra incêndio e pânico estão sujeitos às seguintes sanções administrativas,
que poderão ser aplicadas cumulativamente, sem prejuízo das de natureza civil ou
penal:
I - remoção, retenção ou apreensão de bens ou produtos perigosos;
II - embargo administrativo de obra ou construção;
112
III - interdição temporária, parcial ou total de atividade;
IV - cassação do certificado de conformidade ou de credencia-mento;
V - anulação de aprovação de projetos de instalações preventivas de proteção
contra incêndio, explosão e pânico nas edificações;
VI - multa.
§ 1º Como medida de segurança, as sanções previstas neste artigo poderão ser
aplicadas no momento da autuação, exceto nas situações previstas nos incisos IV e V
do “caput” deste artigo.
§ 2º Na interdição temporária, o vistoriador levará em conta a viabilidade de
execução das exigências a serem regularizadas pelo infrator.
§ 3º Para aplicação das sanções previstas nos incisos I, II, III e IV, do “caput”
deste artigo, o vistoriador verificará os fatores de risco e possíveis danos decorrentes
das irregularidades.
§ 4º A anulação de que trata o inciso V, do “caput” deste artigo, ocorrerá quando
for constatada qualquer irregularidade na aprovação do projeto.
§ 5º Quando for constatada, na vistoria, qualquer irregularidade na edificação
destinada a quaisquer eventos, esta somente funcionará após sua regularização junto
ao CBMGO.
§ 6º Aos infratores das disposições desta Lei, das NTCBMGO e de outras
normas de segurança contra incêndio e pânico, observadas pelo CBMGO, conforme
sanções estabelecidas no art. 28, serão aplicadas multas nos seguintes valores:
I - de R$ 50,00 (cinqüenta reais), quando a edificação a proteger for considerada
de baixo risco;
II - de R$ 100,00 (cem reais), quando considerada de risco médio;
III - de R$ 200,00 (duzentos reais), quando considerada de alto risco.
§ 7º As multas com os valores estabelecidos no § 6º deste artigo serão aplicadas
para os casos de edificações que possuam até 200 m² de área construída e acima
dessa área construída, serão acrescidos R$ 0,50 (cinqüenta centavos) para cada metro
quadrado excedente.
§ 8º Nos casos previstos nos incisos VI e VII do art. 28 desta Lei, será aplicada
multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) e, na reincidência, esse valor será
elevado para R$ 1.000,00 (um mil reais).
§ 9º Os valores estabelecidos nos §§ 6º, 7º e 8º deste artigo serão atualizados
anualmente, conforme o estabelecido no art. 2º das Disposições Finais e Transitórias da
Lei no 11.651, de 26 de dezembro de 1991.
§ 10 Os recursos oriundos da aplicação da pena de multa prevista no inciso VI do
“caput” deste artigo deverão ser recolhidos à conta do Fundo Estadual de Segurança
Pública e com destinação exclusiva na manutenção e reequipamento do Corpo de
Bombeiros Militar.
§ 11 As edificações serão classificadas quanto ao risco, para fins de aplicação de
multas, conforme estabelecido na Tabela 3 do Anexo Único desta Lei.
Art. 26. A multa deverá ser paga no prazo de dez dias, a contar da data de
publicação da decisão final do processo administrativo.
Art. 27. O não-pagamento da multa no prazo indicado nesta Lei sujeitará o
infrator aos acréscimos de:
I - juros de mora de um por cento ao mês ou fração;
II - multa de mora de dois por cento ao mês ou fração.
Parágrafo único. Findo o prazo para pagamento da multa e, se for o caso, dos
seus acréscimos, e não comprovado o devido recolhimento, o processo administrativo
será encaminhado à Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, para inscrição do
débito na dívida ativa do Estado e cobrança judicial, na forma da lei.

CAPÍTULO XI
DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES

113
Art. 28. As sanções previstas no art. 25, cumulativamente à de multa, serão
aplicadas às pessoas físicas e jurídicas responsáveis, a qualquer título, por edificação
ou por sua administração, de acordo com os seguintes critérios:
I - iniciar obra, construção ou modificação em edificações, sem aprovação dos
projetos das instalações preventivas de proteção contra incêndio, explosão e pânico
pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: embargo administrativo da obra ou
construção, interdição parcial ou total da atividade, cassação do Certificado de
Conformidade e multa;
II - obra ou construção que possa provocar risco ou dano às pessoas, às
edificações adjacentes, ao meio ambiente e aos serviços públicos, sanção: embargo
administrativo da obra ou construção e multa;
III - não manter em condições de acesso ou uso as instalações preventivas de
proteção contra incêndio, explosão e pânico nas edificações, sanção: multa e, na
reincidência, interdição temporária, parcial ou total das atividades;
IV - manter qualquer uso, atividade ou ocupação em edificação sem o Certificado
de Conformidade e de Credenciamento ou estando este vencido, sanção: multa e, na
reincidência, interdição temporária das atividades, remoção, retenção ou apreensão;
V - deixar de cumprir distâncias mínimas de segurança contra incêndio e pânico
estabelecidas nas NTCBMGO e em outras normas de segurança contra incêndio e
pânico aplicadas pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: multa e, na reincidência,
interdição parcial ou total das atividades;
VI - exercer, a empresa ou o prestador de serviço credenciado pelo CBMGO,
atividade comercial, industrial ou de serviço de instalação, manutenção, venda ou
recarga de extintores ou de outros equipamentos ou produtos de segurança contra
incêndio e pânico em desacordo com esta Lei, com as NTCBMGO ou outras normas
aplicadas pelo CBMGO, sanção: multa e, na reincidência, cassação do Certificado de
Credenciamento e/ou interdição total das atividades;
VII - exercer, a empresa ou o prestador de serviço não credenciado pelo
CBMGO, atividade comercial, industrial ou de serviço de instalação, manutenção, venda
ou recarga de extintores ou de outros equipamentos ou produtos de segurança contra
incêndio e pânico, sanção: multa e, interdição total ou parcial das atividades, com
exigência de imediata regularização;
VIII - deixar de afixar em local visível ao público o Certificado de Conformidade e
de Credenciamento, sanção: multa;
IX - utilizar ou destinar, de forma diversa de sua finalidade, quaisquer
equipamentos de segurança contra incêndio e pânico instalados ou que fazem parte das
edificações, sanção: multa;
X - utilizar, estocar, armazenar ou permitir o uso de GLP, inflamáveis ou outros
produtos perigosos, em desacordo com as NTCBMGO, sanção: multa e remoções, e, na
reincidência, retenção ou apreensão;
XI - permitir que seja ultrapassada a capacidade máxima de pessoas em
edificações ou em locais destinados a reunião pública, em desacordo com o permitido
pelo CBMGO, sanção: multa e interdição temporária das atividades e, na reincidência,
interdição total ou parcial das mesmas;
XII - realizar queima de fogos de artifício ou de qualquer outro produto perigoso,
sem inspeção e autorização pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: multa e
apreensão;
XIII - obstruir total ou parcialmente saídas de emergências, sanção: multa e, na
reincidência, interdição temporária das atividades;
XIV - impedir ou dificultar acesso dos bombeiros militares responsáveis pela
inspeção nas edificações, sanção: multa e, na reincidência, embargo administrativo de
obra ou construção e/ou interdição temporária das atividades;
XV - omitir ou prestar declaração que possa gerar situação de risco às pessoas,
ao patrimônio ou ao meio ambiente, sanção: multa;
XVI - não cumprir os prazos para execução de exigências definidas pelo
114
CBMGO, sanções: multa e, na reincidência, embargo administrativo da obra ou
construção ou interdição temporária, parcial ou total das atividades, ou remoção,
retenção ou apreensão, ou cassação do Certificado de Conformidade e de
Credenciamento;
XVII - deixar o responsável, a qualquer título, pela edificação ou por sua
administração de cumprir as exigências estabelecidas nesta Lei, nas NTCBMGO e em
outras normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo CBMGO, sanções:
multa e, na reincidência, embargo administrativo da obra ou construção ou interdição
temporária, parcial ou total das atividades, ou remoção, retenção ou apreensão, ou
cassação do Certificado de Conformidade e de Credenciamento.
Parágrafo único. As multas serão aplicadas após exaurido o prazo para
cumprimento das exigências, sem que o interessado as tenha cumprido.

CAPÍTULO XII
DOS ÓRGÃOS DE ESTUDOS,
DELIBERAÇÃO COLETIVA, CONSULTIVOS E RECURSAIS

SEÇÃO I
DA COMISSÃO DE ESTUDOS DE
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - CEPIP

Art. 29. O Corpo de Bombeiros Militar poderá firmar parceria com o Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA - e com outros órgãos afins,
para a constituição da Comissão de Estudos de Prevenção contra Incêndio e Pânico -
CEPIP- a qual será presidida por oficial superior do CBMGO e composta por
representantes da Corporação e das entidades e dos órgãos parceiros, com a finalidade
precípua de estudar e analisar as normas de segurança contra incêndio e pânico, bem
como propor alteração nas NTCBMGO.
Parágrafo único. Os órgãos e entidade parceiros indicarão seus representantes
para comporem a CEPIP e, após homologação do Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros Militar, exercerão seu mandato por um período de 2 (dois) anos, permitida
uma recondução.

SEÇÃO II
DO CONSELHO TÉCNICO NORMATIVO

Art. 30. Compete ao Conselho Técnico Normativo - CTN) - analisar as propostas


de elaboração e alteração das NTCBMGO, principalmente para adequação aos novos
procedimentos de segurança contra incêndio e pânico que possam surgir em
decorrência de evoluções tecnológicas.
Parágrafo único. O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar nomeará
os membros do Conselho Técnico Normativo, constituído por três oficiais da Corporação
e presidido por oficial superior, para um mandato de 2 (dois) anos.

SEÇÃO III
DO CONSELHO TÉCNICO DELIBERATIVO

Art. 31. O Conselho Técnico Deliberativo (CTD) será composto por três oficiais e
presidido por oficial superior, designados para um mandato de 2 (dois) anos.
§ 1º Caberá ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar a nomeação
dos membros do Conselho Técnico Deliberativo (CTD).
§ 2º O Conselho Técnico Deliberativo poderá requisitar apoio técnico quando da
análise e julgamento de procedimentos administrativos e em outras situações que
necessitem de parecer na área da segurança contra incêndio, pânico e desastres.
§ 3º Compete ao Conselho Técnico Deliberativo (CTD) analisar e julgar recursos
115
previstos nesta Lei e, a critério do Comandante-Geral do CBMGO, e atuar em outras
áreas de segurança contra incêndio, pânico e desastres.

CAPITULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 32. Nas edificações construídas, o responsável, a qualquer título, pelo seu
funcionamento, uso ou ocupação é obrigado a:
I - utilizá-las segundo a finalidade para qual foram aprovadas ou liberadas pelo
CBMGO;
II - tomar as providências cabíveis para a adequação da edificação às exigências
desta Lei e das NTCBMGO, se for o caso;
III - manter em condições de funcionamento as instalações preventivas de
proteção contra incêndio, explosão e pânico.
Parágrafo único. As edificações construídas anteriormente à vigência desta Lei e
não autorizadas pelo CBMGO deverão, para fins de regularização, cumprir as
exigências definidas nas NTCBMGO específicas.
Art. 33. A instalação de hidrantes em logradouros públicos e em condomínios
obedecerá as NTCBMGO específicas.
Parágrafo único. Os órgãos ou empresas concessionárias de serviços públicos
de abastecimento de água nos Municípios deverão providenciar a instalação de
hidrantes.
Art. 34. Os equipamentos de segurança contra incêndio e pânico somente
poderão ser instalados nas edificações quando satisfizerem as exigências desta Lei, das
NTCBMGO, e demais normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo
CBMGO e dos órgãos oficiais de certificação ou fiscalização.
Art. 35. Para efeito de aplicação desta Lei e de outras normas aplicáveis à
segurança contra incêndio e pânico no âmbito do Estado pelo CBMGO, serão adotadas
as definições das NTCBMGO.
Art. 36. Será considerada Unidade Bombeiro Militar, para efeito desta Lei, cada
diretoria, gerência, grupamento, subgrupamento ou OBM que tenha o Serviço de
Segurança contra Incêndio e Pânico ou Serviço de Prevenção e Resposta a Desastres.
Art. 37. Sempre que o Corpo de Bombeiros Militar julgar necessário, nos casos
de atendimento a sinistros, poderá ser utilizada água armazenada em reservatórios
privativos de edificações particulares ou públicas, devendo, após, encaminhar relatórios
de consumo do líquido ao responsável e/ou proprietário da edificação de onde foi
retirada a água e à empresa ou órgão responsável pelo abastecimento de água no
Município.
Parágrafo único. O órgão ou a empresa concessionário de serviços públicos de
abastecimento de água no Município, ao receber o relatório de consumo do Corpo de
Bombeiros Militar, providenciará os meios necessários para que não seja lançado na
nota fiscal relativa a consumo de água das edificações particulares ou públicas o volume
d’água consumido pelas guarnições de Bombeiros Militares, nas situações previstas
neste artigo.
Art. 38. O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, dentro do prazo de
90 (noventa) dias, contado da vigência desta Lei, expedirá, em ato próprio, as Normas
Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - NTCBMGO - a que se
refere o art. 4º desta Lei.
Art. 39. Aplicam-se, subsidiariamente, a esta Lei as normas processuais da Lei no
13.800, de 18 de janeiro de 2001.
Art. 40. Fica revogada a Lei nº 12.111, de 22 de setembro de 1993.
Art. 41. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 11 de setembro de 2006, 118º da República.
116
ALCIDES RODRIGUES FILHO
José Paulo Félix de Souza Loureiro
(D.O. de 15-09-2006)

ANEXO ÚNICO

TABELA 1
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO OU USO

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Tipificação


Condomínios de casas térreas ou
A-1 Habitação unifamiliar assobradadas isoladas e
assemelhados.
Condomínios de casas térreas ou
assobradadas não isoladas,
Habitação
A-2 edifícios de apartamentos em
A Residencial multifamiliar
geral e condomínios verticais e
assemelhados.
Pensionatos, internatos,
alojamentos, mosteiros,
A-3 Habitação coletiva conventos, residências geriátricas
com capacidade máxima de 16
leitos e assemelhados.
Hotéis, motéis, pensões,
hospedarias, pousadas,
B-1 Hotel e assemelhado albergues, casas de cômodos e
divisão A3 com mais de 16 leitos e
Serviço de assemelhados.
B
Hospedagem
Hotéis e assemelhados com
cozinha própria nos apartamentos
B-2 Hotel residencial
(incluem-se apart-hotéis, hotéis
residenciais) e assemelhados.
Armarinhos, artigos de metal,
Comércio com baixa
C-1 louças, artigos hospitalares e
carga de incêndio
outros.
Edifícios de lojas de
C Comercial Comércio com média departamentos, magazines,
C-2 e alta carga de galerias comerciais,
incêndio supermercados em geral,
mercados e outros.
C-3 Shoppings centers Centro de compras em geral.
Escritórios administrativos ou
Local para prestação
técnicos, instituições financeiras
Serviço de serviço
D (que não estejam incluídas em D-
profissional D-1 profissional ou
2), repartições públicas,
condução de
cabeleireiros, centros profissionais
negócios
e assemelhados.
Agências bancárias e
D-2 Agência bancária
assemelhados.

D-3 Serviço de reparação Lavanderias, assistência técnica,


(exceto os reparação e manutenção de
117
classificados em G-4) aparelhos eletrodomésticos,
chaveiros, pintura de letreiros e
outros.
Laboratórios de análises clínicas
sem internação, laboratórios
D-4 Laboratório
químicos, fotográficos e
assemelhados.
Escolas de primeiro, segundo e
E-1 Escola em geral terceiro graus, cursos supletivos,
pré-universitários e assemelhados.
Escolas de artes e artesanato, de
línguas, de cultura geral, de
E-2 Escola especial
cultura estrangeira, escolas
religiosas e assemelhados.
Locais de ensino e/ou práticas de
artes marciais, ginásticas
(artística, dança, musculação e
Espaço para cultura
Educacional e E-3 outros) esportes coletivos (tênis,
E física
cultura física futebol e outros que não estejam
incluídos em F-3), sauna, casas
de fisioterapia e assemelhados.
Centro de
E-4 treinamento Escolas profissionais em geral
profissional
Creches, escolas maternais,
E-5 Pré-escola jardins-de-infância e
assemelhados.
Escola para Escolas para excepcionais,
E-6 portadores de deficientes visuais e auditivos e
deficiências assemelhados.
Local de Museus, centro de documentos
F Local onde há objeto
Reunião de F-1 históricos, bibliotecas e
de valor inestimável
Público assemelhados.
Igrejas, capelas, sinagogas,
Local religioso e mesquitas, templos, cemitérios,
F-2
velório crematórios, necrotérios, salas de
funerais e assemelhados.
Estádios, ginásios e piscinas com
arquibancadas, rodeios,
Centro esportivo e de
F-3 autódromos, sambódromos,
exibição
arenas em geral, pista de
patinação e assemelhados.
Estações rodoferroviárias, metrô,
Estação e terminal aeroportos, heliponto, estações de
F-4
de passageiro transbordo em geral e
assemelhados.
Teatros em geral, cinemas,
Arte cênica e óperas, auditórios de estúdios de
F-5
auditório rádio e televisão, auditórios em
geral e assemelhados.

F-6 Clubes sociais e de Boates, clubes em geral, salões


118
Diversão de baile, restaurantes dançantes,
clubes sociais, bingo, bilhares, tiro
ao alvo, boliche e assemelhados.
Construção
F-7 Circos e assemelhados
provisória
Restaurantes, lanchonetes, bares,
F-8 Local para refeição cafés, refeitórios, cantinas e
assemelhados.
Jardim zoológico, parques
recreativos e assemelhados,
F-9 Recreação pública
instalados em edificações
permanentes.
Salões e salas de exposição de
objetos e animais, show-room,
Exposição de objetos
F-10 galerias de arte, aquários,
e animais
planetários e assemelhados em
edificações permanentes.
Garagem sem
acesso de público e
G-1 Garagens automáticas
sem abastecimento
de combustível
Garagem com Garagens coletivas sem
acesso de público e automação, em geral, sem
G-2
sem abastecimento abastecimento (exceto veículos de
de combustível carga e coletivos)
Postos de abastecimento de
Local dotado de
combustível e serviço, garagens
Serviço G-3 abastecimento de
G automotivo e (exceto veículos de carga e
combustível
assemelhados coletivos)
Oficinas de conserto de veículos,
borracharias (sem
Serviço de
recauchutagem); oficinas e
conservação,
G-4 garagens de veículos de carga e
manutenção e
coletivos, máquinas agrícolas e
reparos
rodoviárias, retificadoras de
motores
Abrigos para aeronaves com ou
G-5 Hangares sem abastecimento de
combustível
Serviço de Hospitais, clínicas e consultórios
H saúde e Hospital veterinário e veterinários e assemelhados
H-1
institucional assemelhados (inclui-se alojamento com ou sem
adestramento)
Local onde pessoas Asilos, orfanatos, abrigos
requerem cuidados geriátricos, hospitais psiquiátricos,
H-2 especiais por reformatórios, tratamento de
limitações físicas ou dependentes de drogas, álcool e
mentais assemelhados. Todos sem celas

H-3 Hospital e Hospitais, casa de saúde, prontos-


assemelhado socorros, clínicas com internação,
ambulatórios e postos de
119
atendimento de urgência, postos
de saúde e puericultura e
assemelhados com internação.
Edificações do Executivo,
Legislativo e Judiciário, tribunais,
Repartições públicas cartórios, quartéis, centrais de
H-4
e assemelhados polícia, delegacias, postos
policiais, postos de bombeiros e
assemelhados.
Hospitais psiquiátricos,
Local onde a manicômios, reformatórios,
liberdade das prisões em geral (casa de
H-5
pessoas sofre detenção, penitenciárias,
restrições presídios) e instituições
assemelhadas. Todos com celas
Clínicas médicas, consultórios em
Clínica e consultório
geral, unidades de hemodiálise,
H-6 médico e
ambulatórios e assemelhados.
odontológico
Todos sem internação
Atividades que manipulem
Locais onde as materiais com baixo risco de
atividades exercidas incêndio, tais como fábricas em
e os materiais geral, onde os processos não
utilizados envolvem a utilização intensiva de
apresentam baixo materiais combustíveis (aço;
I-1
potencial de aparelhos de rádio e som; armas;
incêndio. Locais artigos de metal; gesso; esculturas
onde a carga de de pedra; ferramentas;
incêndio não chega a fotogravuras; jóias; relógios;
300MJ/m² sabão; serralheria; suco de frutas;
louças; metais; máquinas)
Locais onde as
atividades exercidas Atividades que manipulam
e os materiais materiais com médio risco de
I Indústria
utilizados incêndio, tais como: artigos de
apresentam médio vidro; automóveis, bebidas
I-2
potencial de destiladas; instrumentos musicais;
incêndio. Locais com móveis; alimentos marcenarias,
carga de incêndio fábricas de caixas e
entre 300 e assemelhados.
1.200MJ/m²
Fabricação de explosivos,
atividades industriais que
Locais onde há alto
envolvam líquidos e gases
risco de incêndio.
inflamáveis, materiais oxidantes,
I-3 Locais com carga de
destilarias, refinarias, ceras,
incêndio superior a
espuma sintética, elevadores de
1.200 MJ/m²
grãos, tintas, borracha e
assemelhados.

J Depósito
J-1 Depósitos de Edificações sem processo
material industrial que armazenem tijolos,
incombustível pedras, areias, cimentos, metais e
120
outros materiais incombustíveis.
Todos sem embalagem
Todo tipo de Depósitos com carga de incêndio
J-2
Depósito até 300MJ/m²
Todo tipo de Depósitos com carga de incêndio
J-3
Depósito entre 300 e 1.200MJ/m²
Todo tipo de Depósitos onde a carga de
J-4
Depósito incêndio ultrapassa 1.200MJ/m²
Comércio em geral de fogos de
L-1 Comércio
artifício e assemelhados
L Explosivos
L-2 Indústria Indústria de material explosivo
L-3 Depósito Depósito de material explosivo
Túnel rodoferroviário, destinado a
M-1 Túnel transporte de passageiros ou
cargas diversas.
Edificação destinada a produção,
Tanques ou Parques manipulação, armazenamento e
M-2
de Tanques distribuição de líquidos ou gases
combustíveis e inflamáveis.
Central telefônica, centros de
Central de
comunicação, centrais de
M-3 comunicação e
transmissão ou de distribuição de
energia
M Especial energia e assemelhados.
Propriedade em Locais em construção ou
M-4
transformação demolição e assemelhados
Propriedade destinada a
Processamento de processamento, reciclagem ou
M-5
lixo armazenamento de material
recusado/descartado.
Floresta, reserva ecológica,
M-6 Terra Selvagem
parque florestal e assemelhados.
Área aberta destinada a
M-7 Pátio de containers
armazenamento de containers
Quando não houver previsão de classificação na tabela 1, será adotada a tipificação
mais próxima para a sua destinação, ocupação ou uso.

TABELA 2
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA

Tipo Denominação Altura (H)


I Edificação Térrea Um pavimento
II Edificação Baixa H £ 6,00 m
Edificação de Média 6,00 m < H £
III
Altura 12,00 m
Edificação 12,00 m < H £
IV
Medianamente Alta 30,00 m
V Edificação Alta Acima de 30,00 m

NOTAS GENÉRICAS:
121
a - Na mensuração da altura das edificações e no cálculo da área a ser protegida pelas
Instalações Preventivas de Proteção contra Incêndio e Pânico deverão ser também
observadas as tabelas 6 e 7 do anexo único desta Lei;
b - Para implementação das instalações de segurança contra incêndio e pânico nas
edificações que tiverem saídas para mais de uma via pública, em níveis diferentes,
prevalecerá a de maior altura;
c - Para o dimensionamento das saídas de emergências, as alturas poderão ser
tomadas de forma independente, em função de cada uma das saídas.

TABELA 3
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO

Risco Carga de Incêndio


MJ/m²
Baixo Até 300 MJ/m²
Médio Entre 300 e 1.200
MJ/m²
Alto Acima de 1.200
MJ/m²

TABELA 4
EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES COM ÁREA CONSTRUÍDA
MENOR OU IGUAL A 750 m² E ALTURA INFERIOR OU IGUAL A 12,00 m

Instalações F H L
Preventivas de A, D,
Proteção contra Ee B C F2, F3, IeJ
H1 e H2 e
Incêndio e Pânico G F4, F6, F1 e F5 H5 L1
H4 H3
(IPCIP) F7 e F8
Controle de Materiais
X X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X1 X² X1 X3 X1 X1 X1 X1 X1 X4
Emergência
Sinalização de
X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Somente para as edificações com altura superior a 6m;


2 - Estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviços;
3 - Para edificação com lotação superior a 50 pessoas ou altura superior a 6 m;
4 - Luminárias a prova de explosão.

NOTAS GENÉRICAS:

a - Para o grupo M, ver tabelas específicas;


b - A Divisão L1 (Explosivos) está limitada à edificação térrea até 100 m² (observar
NTCBMGO especifica);
122
c - Quanto às Divisões L2 e L3, só haverá análise mediante o Conselho Técnico
Deliberativo;
d - Os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em
relação aos demais pisos contíguos;
e - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5A
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “A” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação e
GRUPO A - RESIDENCIAL
uso
Divisão A-1, A-2 e A-3
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X2 X2 X2 X2 X2 X2
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X X X
Vertical
Controle de Materiais
X X X
de Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Alarme de Incêndio X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X1 X1 X³ X X X
Mangotinhos

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m²;
2 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso ao condomínio.
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.200 m² ou altura
superior
a 10 m.

NOTAS GENÉRICAS:

123
a - O pavimento superior da unidade duplex do último piso da edificação não será
computado para a altura da edificação;
b - O sistema de alarme pode ser substituído pelo sistema de interfone, desde que cada
apartamento possua um ramal ligado à central, que deve ficar numa portaria com
vigilância humana 24 horas e tenha uma fonte autônoma, com duração mínima de 60
min;
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO;
d - As exigências estabelecidas nesta tabela para as edificações pertencentes ao grupo
A1 aplicam-se às áreas e edificações de uso comum, devendo atender a exigências de
acordo com a sua tipificação.

TABELA 5B
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “B” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação e
GRUPO B - SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM
uso
Divisão B-1 e B-2
Instalações Preventivas Classificação quanto à altura (em metros)
de Proteção contra
Incêndio e Pânico 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Térrea H£6
(IPCIP) 12 23 30 30
Acesso de Viatura na
X7 X7 X7 X7 X7 X7
Edificação
Segurança Estrutural
X X X X X X
contra Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X2 X2 X
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X
Vertical
Controle de Materiais de
X X X X X X
Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Plano de Intervenção de
X X
Incêndio
Iluminação de
X4 X4 X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X4,5 X5 X X X
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e Mangotinhos X6 X6 X X X X
Sistema de Resfriamento
ou de Supressão X X
Automática

124
NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2 - Pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e sistema de resfriamento
ou de supressão automática;
3 - Pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio,
sistema de resfriamento ou de supressão automática, exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4 - Estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviço;
5 - Os detectores de incêndio devem se instalados em todos os quartos;
6 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
7 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação.

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5C
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “C” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação e
GRUPO C - COMERCIAL
uso (a)
Divisão C-1, C-2 e C-3
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X7 X7 X7 X7 X7 X7
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X² X2 X
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
X5 X5 X5 X5 X X
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
125
Detecção de Incêndio X4 X4 X4 X4 X4 X
Alarme de Incêndio X8 X8 X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X6 X6 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X
Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2 - Pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e sistema de resfriamento
ou de supressão automática;
3 - Pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio,
sistema de resfriamento ou de supressão automática; exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4 - O sistema de detecção de incêndios será exigido somente para as áreas de
depósitos superiores a 750m²;
5 - Somente para edificações de divisão C-3 (shopping Centers);
6 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1500,00 m² ou número
de pavimentos superior a dois;
7- Recomendado para as vias de acesso e faixa de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso a edificação.
8 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000 m².

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5D

EDIFICAÇÕES DO GRUPO “D” COM ÁREA


CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação e
GRUPO D - SERVIÇOS PROFISSIONAIS
uso (b)
Divisão D-1, D-2, D-3 e D-4
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X6 X6 X6 X6 X6 X6
Edificação

126
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X2 X2 X
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X3 X
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Plano de Intervenção
X4
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de X
Supressão Automática
Controle de Fumaça X4

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2 - Pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e sistema de resfriamento
ou de supressão automática;
3 - Pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio,
sistema de resfriamento ou de supressão automática, exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4 - Somente para edificações acima de 60 m;
5 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
6 - Recomendado para as vias de acesso e faixa de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso à edificação.

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5E
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “E” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

127
Grupo de ocupação e
GRUPO E - EDUCACIONAL E CULTURAL
uso
Divisão E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 e E-6
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £
Incêndio e Pânico Térrea H£6 Acima de 30
12 23 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X4 X4 X4 X4 X4 X4
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X2
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X3 X3 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X
Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos


shafts e dutos de instalações;
2 - Poderá ser substituído por controle de fumaça, detecção de incêndio, sistema de
resfriamento ou de supressão; automática, exceto para as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
4 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação.

NOTAS GENÉRICAS:

a - Edificações destinadas a escolas que possuam alojamentos ou dormitórios, devendo


ser protegidas pelo sistema de detecção de fumaça nos quartos;

128
b - Os locais destinados a laboratórios devem ter proteção em função dos produtos
utilizados.
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5F.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-1 E F-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
ocupação e uso (c)
Divisão F-1 F-2
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
Proteção contra 6 < 12 < 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico H£ Acima H£ Acima
Térrea H£ H£ H£ Térrea H£ H£ H£
(IPCIP) 6 de 30 6 de 30
12 23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X5 X5 X5 X6 X6 X6 X5 X5 X5 X6 X6 X6
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X2 X1 X1 X2
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Alarme de Incêndio X8 X8 X X X X X X X X
Detecção de
X X X X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X3 X3 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X
de Supressão
Automática
129
NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos


shafts e dutos de instalações;
2 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática
quando houver aberturas entre pavimentos, exceto para as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
4 - Somente para locais com público igual ou superior a 1.000 pessoas;
5 - Poderá ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;
6 - Poderá ser substituído por sistema de detecção de incêndio e sistema de
resfriamento ou supressão automática;
7 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação.
8 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000 m².

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5F.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-3, F-9 E F-4 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação e
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
uso
Divisão F-3 e F-9 F-4
Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura
Instalações
(em metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 12 23
6< 6<
Incêndio e Pânico H < H < H Acima H£ < H < H Acima
Térrea H£ Térrea H£
(IPCIP) £6 £ £ de 30 6 £ £ de 30
12 12
23 30 23 30
Acesso de Viatura na
X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X1 X1
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
X² X² X² X² X² X² X4 X4 X4 X4 X4 X4
de Incêndio
Iluminação de X X X X X X X X X X X X
130
Emergência
Detecção de Incêndio X X
6 6
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X3 X3 X X X X X3 X3 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X
Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos


shafts e dutos de instalações;
2 - Somente para a divisão F-3 com público igual ou superior a 1.000 pessoas;
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
4 - Somente para locais de público com 1.000 pessoas ou mais;
5 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação.
6 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000 m².

NOTAS GENÉRICAS:

a - Os locais de comércio ou atividades distintas das divisões F3 e F4 terão as medidas


de proteção conforme suas respectivas ocupações;
b - Nos locais de concentração de público, é obrigatória, antes do início de cada evento,
a explanação ao público da localização das saídas de emergência, bem como dos
sistemas de segurança contra incêndio e pânico existentes no local, exceto para a
divisão F-9;
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5F.3
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-5, F-6 E F-8 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
e uso (d)
Divisão F-5 e F-6 F-8
Classificação quanto à alturaClassificação quanto à altura
Instalações (em metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23
6< 12 23 6<
Incêndio e Pânico H£ Acima H£ < H < H Acima
Térrea H£ <H <H Térrea H£
(IPCIP) 6 de 30 6 £ £ de 30
12 £ 23 £ 30 12
23 30

131
Acesso de Viatura
X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7
na Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X3 X3 X3 X1 X X X3 X3 X3 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X X2 X2 X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X6 X6 X6 X6 X X X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X5 X5 X X X X X8 X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X X
Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e de resfriamento ou


supressão automática;
2 - Pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio,
sistema de resfriamento ou de supressão automática; exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3 - Poderá ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;
4 - Somente para locais com público igual ou superior a 1.000 pessoas;
5 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
6 - Para os locais onde haja carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas,
pisos técnicos, casa de máquinas etc. E nos locais de reunião onde houver teto ou forro
falso com revestimento combustível;
7 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação.
8 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000 m².

NOTAS GENÉRICAS:

132
a - Nos locais de concentração de público, é obrigatória, antes do início de cada evento,
a explanação ao público da localização das saídas de emergência, bem como dos
sistemas de segurança contra incêndio e pânico existentes no local, exceto para a
divisão F-8;
b - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5F.4
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-7 E F-10 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
e uso
Divisão F-7 F-10
Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura
Instalações (em metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 12 23
6< 6<
Incêndio e Pânico H£ < H < H Acima H < H < H Acima
Térrea H£ Térrea H£
(IPCIP) 6 £ £ de 30 £6 £ £ de 30
12 12
23 30 23 30
Acesso de Viatura
X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X
Hidrante e
X4 X4 X X X X
Mangotinhos
Sistema de X X
133
Resfriamento ou de
Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2- Pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e de resfriamento ou de
supressão automática, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos
shafts e dutos de instalações;
3 - Somente para locais de público com 1.000 pessoas ou mais;
4 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
5 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação.

NOTAS GENÉRICAS:

a - A Divisão F-7, com altura superior a 5 metros, será submetida a Conselho Técnico
Deliberativo para definição das medidas de segurança contra incêndio e pânico a serem
adotadas nas edificações;
b - Nos locais de concentração de público, é obrigatória, antes do início de cada evento,
a explanação ao público da localização das saídas de emergência, bem como dos
sistemas de segurança contra incêndio e pânico existentes no local;
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5G.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-1 E G-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação e
GRUPO G - SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS
uso
Divisão G-1 e G-2

Instalações Preventivas Classificação quanto à altura (em metros)


de Proteção contra
Incêndio e Pânico
(IPCIP) 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Térrea H£6
12 23 30 30

Acesso de Viatura na
X5 X5 X5 X5 X5 X5
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1
Vertical
Controle de Materiais de
X4 X4 X4 X4 X4 X4
Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X

134
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X
2 2 2
Alarme de Incêndio X X X X2
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
3 3
Hidrante e Mangotinhos X X X X X X
Sistema de
Resfriamento ou de X X
Supressão Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos


shafts e dutos de instalações;
2 - Deve haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo a 5 m da
saída de emergência;
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
4 - Recomendado;
5 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação.

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas as


demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo, brigada de
incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5G.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-3, G-4 E G-5 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação
GRUPO G - SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS
e uso
Divisão G-3 G-4 e G-5
Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura (em
Instalações (em metros) metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 6 < 12 23
6<
Incêndio e Pânico H£ < H < H Acima H £ H < H < H Acima
Térrea H£ Térrea
(IPCIP) 6 £ £ de 30 6 £ £ £ de 30
12
23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação X1 X1 X1 X1 X1 X1

135
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X3 X3 X3 X3
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X5 X5 X X X X X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X X
Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2 - Deverá haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo a 5 m da
saída de emergência;
3 - A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos
shafts e dutos de instalações;
4 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação;
5 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois.

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas as


demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo, brigada de
incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5H.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-1 E H-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de
GRUPO H - SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL
ocupação e uso
Divisão H-1 H-2
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
136
Proteção contra 12
6< 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico H£ <H Acima H£ Acima
Térrea H£ H£ Térrea H£ H£ H£
(IPCIP) 6 £ de 30 6 de 30
12 30 12 23 30
23
Acesso de Viatura
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X3 X X X3 X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X6 X6 X6 X6
incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X1,7 X1 X1 X1 X1 X1
Incêndio
Alarme de
X2 X2 X2 X2 X2,8 X2,8 X2 X2 X2 X2
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X5 X5 X X X X X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X
de Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Os detectores serão exigidos nos quartos;


2 - Acionadores manuais serão obrigatórios nos corredores;
3 - Pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio,
sistema de resfriamento ou de supressão automática, exceto as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4- Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação;
5 -Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou número
de pavimentos superior a dois;
6 - Somente para locais com público acima de 200 pessoas;
7 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000,00 m².
8 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000 m².

137
NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas as


demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo, brigada de
incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5H.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-3 E H-4 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação
GRUPO H - SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL
e uso
Divisão H-3 H-4
Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura
Instalações metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 12 23
6< 6<
Incêndio e Pânico H£ < H < H Acima H£ < H < H Acima
Térrea H£ Térrea H£
(IPCIP) 6 £ £ de 30 6 £ £ de 30
12 12
23 30 23 30
Acesso de Viatura
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X5 X5 X5 X X X X5 X5 X5 X7 X7 X7
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X X X
Horizontal
Compartimentação
X3 X X X3 X3 X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Plano de
Intervenção de X X X X X X X8 X8 X8 X8 X8 X8
Incêndio
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X1 X1 X1 X1 X1 X
Incêndio
Alarme de Incêndio X2,6 X2,6 X2 X2 X2 X2 X8 X8 X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X6 X6 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de X X
Supressão
138
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Os detectores serão exigidos nos quartos;


2 - Acionadores manuais serão obrigatórios nos corredores;
3 - Pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio
sistema de resfriamento ou de supressão automática, exceto as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
4- Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação;
5 - Poderá ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;
6 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
7 - Poderá ser substituído por sistema de detecção de incêndio e sistema de
resfriamento ou supressão automática;
8 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000,00 m²;

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas as


demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo, brigada de
incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5H.3
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-5 E H-6 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de
GRUPO H - SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL
ocupação e uso
Divisão H-5 H-6
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação Quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
Proteção contra 6 < 12 < 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico Térrea H £ H £ H £ H £ Acima Térrea H £ H £ H £ H £ Acima
(IPCIP) 6 de 30 6 de 30
12 23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X X X X2 X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
X X X X X X X5
Intervenção de

139
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X1 X1 X1 X1 X1 X
Incêndio
Alarme de
X7 X7 X X X X X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X6 X6 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X
de Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Somente para os hospitais psiquiátricos e assemelhados, devendo ser previsto


detecção em todos os quartos;
2 - Pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e
sistema de resfriamento ou de supressão automática, exceto as compartimentações das
fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;
3- Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação;
4 - Caso haja internação na divisão H-6 (clínica), a edificação será enquadrada como H-
3;
5 - Somente para edificações acima de 60 m.
6 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
7 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000 m².

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5I.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-1 E I-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação
GRUPO I - INDUSTRIAL
e uso
Divisão I-1 I-2
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
Proteção contra H £ 6 < 12 23 Acima H 6 < 12 23 Acima
Incêndio e Pânico Térrea Térrea
6 H £ < H < H de 30 £ 6 H £ < H < H de 30

140
(IPCIP) 12 £ 23 £ 30 12 £ 23 £ 30
Acesso de Viatura
X2 X2 X2 X2 X2 X2 X X X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1
Horizontal
Compartimentação
X X X X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X4 X4 X4 X X X
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X4 X4 X X X X4 X4 X4 X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X3 X3 X X X X X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X
Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática e


detecção de incêndio;
2 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso ao condomínio industrial;
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;
4 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000,00 m²;

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas as


demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo, brigada de
incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5I.2
141
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-3 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de
GRUPO I - INDUSTRIAL
ocupação e uso
Divisão I-3
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6 6 < H £ 12
23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura
X X X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Controle de
+-- X X X
Fumaça
Plano de
Intervenção de X X X X X X
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X
Incêndio
Alarme de
X² X X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X
de Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500 m².
142
NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público,dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5J.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-1 E J-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação
GRUPO J - DEPÓSITO
e uso
Divisão J-1 J-2
Classificação quanto à altura (em Classificação Quanto à altura (em
Instalações metros) Metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23
6 < 12 < 23 < 6<
Incêndio e Pânico Térrea H £ Acima H £ < H < H Acima
H£ H£ H£ Térrea H£
(IPCIP) 6 de 30 6 £ £ de 30
12 23 30 12
23 30
Acesso de Viatura
X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X X X X5 X5 X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X
Supressão
Automática

143
NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2 - Somente para shafts e dutos de instalações e fachadas;
3 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso da edificação;
4 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1500,00 m² ou número
de pavimentos superior a dois.
5 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000 m².

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5J.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-3 E J-4 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de
ocupação e uso GRUPO J - DEPÓSITO
(e)
Divisão J-3 J-4
Instalações Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura (em
Preventivas de (em metros) metros)
Proteção contra 6 < 12 < 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico Térrea H £ H £ H £ H £ Acima Térrea H £ H £ H £ H £ Acima
(IPCIP) 6 de 30 6 de 30
12 23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X X X X X X X X X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X X X X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Controle de
X X X X X X
Fumaça
Plano de
Intervenção de X2 X2 X2 X X X X X X X X X
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência

144
Detecção de
X X X X X X
Incêndio
Alarme de
X3 X3 X X X X X³ X³ X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X X X
de Supressão
Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Pode ser substituído por sistema de resfriamento ou de supressão automática;


2 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 5.000,00 m²;
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m² ou
número de pavimentos superior a dois;

NOTA GENÉRICA:

Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser


observadas as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de
cabo, brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5L

GRUPO L - EXPLOSIVOS
Divisão L-1 (COMÉRCIO)
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra
Incêndio,
Explosão e Térrea H£6 6 < H £ 12
Pânico
(IPCIP)

NOTAS GENÉRICAS:

a - Será permitida somente edificação com área até 100 m² - Vide Tabela 4;
b - As divisões L-2 e L-3 deverão ser analisadas pelo Conselho Técnico Deliberativo;
c - As Instalações Preventivas de Proteção e Supressão Contra Incêndio e Pânico
(IPCIP), quanto a ocupação e carga de incêndio da Divisão L1, L2 e L3, será conforme
NTCBMGO específicas;
d - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
previstas nas NTCBMGO.

145
TABELA 5M.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-1

Grupo de ocupação e
GRUPO M - ESPECIAIS
uso
Divisão M-1 TÚNEL
Instalações Extensão em metros (m)
Preventivas de
Proteção contra
Incêndio e Pânico Até 200 De 200 a 500 De 500 a 1000 Acima de 1000
(IPCIP)
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X
Pânico
Saídas de emergência
X1 X1 X1 X1
nas edificações
Controle de fumaça em
espaços comuns e X3 X3
amplos
Plano de Intervenção
X X X
de incêndio
Sistema de Iluminação
X X X
de Emergência
Sistema de
X X
Comunicação
Sistema Circuito de TV X
Sistema de proteção
X X X
por extintores
Sistema de hidrantes e
X4 X5 X5
de mangotinhos

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Considerar saídas como sendo passarelas laterais (corredores de circulação, com


guarda-corpo em ambos os lados) com largura mínima de 1,00 m;
2 - A brigada de incêndio é constituída por pessoal treinado da companhia de tráfego ou
administradora da via;
3 - Deve ser ligado a sistema automático de acionamento (ex. detector de incêndio);
4 - Rede de hidrante seca;
5 - Rede de hidrante completa (bomba, reserva, mangueiras etc.).

NOTAS GENÉRICAS:

a - Todos os túneis em paralelo devem ter interligação conforme as NTCBMGO de


“Proteção Contra Incêndio em Túnel”;
b - Os túneis com extensão superior a 1000m devem ser submetidos à análise em
Conselho Técnico Deliberativo, além das exigências acima;
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

146
TABELA 5 M.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-2 (QUALQUER ÁREA E ALTURA)

Grupo de
GRUPO M - ESPECIAIS
ocupação e uso
Divisão M-2 - Líquidos e gases combustíveis e Inflamáveis
Tanques ou Cilindros Produtos acondicionados
Instalações
Preventivas de Líquidos
Líquidos acima 3
Proteção contra Líquidos até 20 Líquidos até 20 m acima de 20
de 20 m3 ou 3
Incêndio e Pânico m³ ou gases até ou gases até m ou gases
gases acima de
(IPCIP) 6.240kg 6.240kg acima de
6.240kg
6.240kg
Acesso de Viatura
X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X X
Horizontal
Compartimentação
X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X
Acabamento
Saídas de
X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X X
Incêndio
Iluminação de
X1,3 X3
Emergência
Detecção de
X
Incêndio
Alarme de
X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X
Emergência
Extintores X X X X
Hidrante e
X X
Mangotinhos
Resfriamento X X
Espuma X2 X2

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 - Somente quando a área construída for superior a 750 m²;


2 - Somente para líquidos inflamáveis e combustíveis, conforme NTCBMGO específica;
3 - Luminárias a prova de explosão.

147
NOTAS GENÉRICAS:

a - deverão ser verificadas as exigências constantes nas NTCBMGO específicas;


b - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5M.3
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-3 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de ocupação e
GRUPO M - ESPECIAIS
uso
Divisão M-3 - Centrais de Comunicação e Energia
Instalações Classificação Quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X2 X2 X2 X2 X2 X2
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X X X X X X
Horizontal
Compartimentação
X X X
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Plano de Intervenção
X X X X X X
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de X1 X1 X
Supressão Automática

NOTAS ESPECÍFICAS:

148
1 - O sistema de resfriamento ou de supressão automática para a divisão M-3 pode ser
substituído por sistema de gases, através de supressão total do ambiente;
2 - Recomendado.

NOTAS GENÉRICAS:

a - Para as subestações elétricas devem-se observar também os critérios das


NTCBMGO de “Proteção Contra Incêndio em Subestações Elétricas”;
b - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.

TABELA 5M.4
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-4 E M-5 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12 m

Grupo de ocupação e
GRUPO M - ESPECIAIS
uso
Divisão M-4, M-5, M-6 e M-7
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £
Incêndio e Pânico Térrea H£6 Acima de 30
12 23 30
(IPCIP)
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X

TABELA 6
ÁREA A SER DESCONSIDERADA NA MENSURAÇÃO DA ALTURA DA EDIFICAÇÃO

I - os subsolos destinados exclusivamente a estacionamento de veículos,


vestiários e instalações sanitárias ou respectivas dependências sem aproveitamento
para quaisquer atividades ou permanência humana;
II - pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de
máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados;
III - mezaninos cuja área não ultrapasse a 1/3 (um terço) da área do pavimento
onde se situa;
IV - o pavimento superior da unidade "duplex" do último piso da edificação.

TABELA 7
ÁREA NÃO COMPUTADA DA EDIFICAÇÃO PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

I - telheiros com laterais abertas, destinados a proteção de utensílios, caixas


d’água, tanques e outras instalações, desde que não tenham área superior a 4 m²;
II - platibandas;
III - beirais de telhado até um metro de projeção;
IV - passagens cobertas, com largura máxima de 3 (três) metros, com laterais

149
abertas, destinadas apenas à circulação de pessoas ou mercadorias;
V - as coberturas de bombas de combustível, desde que não sejam utilizadas
para outros fins;
VI - reservatórios de água;
VII - piscinas.

Este texto não substitui o publicado no D.O. de 15.09.2006.

LEI Nº 15.949, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006

Dispõe sobre a ajuda de custo, no âmbito da


Secretaria da Segurança Pública, e dá outras
providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10,


da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam instituídas, para os fins do art. 1º, § 3º, inciso V, da Lei nº 15.668,
de 1º de junho de 2006, do art. 1º, § 3º, inciso IV da Lei nº 15.397, de 22 de setembro de
2005 e do art. 1º, § 3º, inciso V, da Lei nº 15.696, de 7 de junho de 2006, estas duas
últimas com as alterações promovidas por esta Lei, as ajudas de custo de natureza
indenizatória a seguir especificadas, no âmbito da Secretaria de Segurança Pública,
pagas aos policiais civis e militares e aos bombeiros militares da ativa, para custeio de
despesas pertinentes a:
I - mudança, instalação e transporte - AC1;
II - horas-aula ministradas - AC2;
III - localidade - AC3;
IV - serviço extraordinário - AC4.
Art. 2º - A indenização por mudança, instalação e transporte - AC1 visa
compensar as despesas extraordinárias decorrentes de interesse da segurança pública,
com modificação de domicílio e acomodação em nova sede de serviço, em caso de
transferência, bem como com viagens para fins de curso ou estágio.
§ 1º - No caso de transferência, a nova sede de serviço deve ser distante pelo
menos 60 (sessenta) quilômetros em relação à anterior.
§ 2º - Quando se tratar de viagem para fins de curso ou estágio, a sua duração
deve ser igual ou superior a 6 (seis) meses, sendo concedida a metade do valor
atribuído na ida e a outra metade no retorno.
§ 3º - O valor da indenização de que trata este artigo e as condições para
concessão serão definidas, no âmbito da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,
em Instruções Normativas, de seus Comandantes-Gerais e, no âmbito da Polícia Civil,
do Diretor-Geral, não podendo exceder a R$ 1.000,00 (um mil reais).
Art. 3º - A indenização por horas-aula ministradas - AC2 será paga ao policial civil
ou militar ou bombeiro militar docente dos colégios e das unidades de ensino das
Academias das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, em valor mensal
não excedente a R$ 700,00 (setecentos reais), conforme dispuser Instruções
Normativas a serem baixadas pelos Diretor-Geral e Comandantes-Gerais,
respectivamente, para custeio de despesas extraordinárias, notadamente com
qualificação profissional específica para o magistério e atualização intelectual.
Art. 4º - A indenização por localidade - AC3 será atribuída ao militar ou policial
civil lotado e em efetivo exercício em município integrante do Entorno de Brasília, para
fazer face a despesas extraordinárias, notadamente em decorrência do elevado custo
de vida, atribuível por ato respectivamente dos Comandantes-Gerais e Diretor-Geral.
Parágrafo único - A indenização de que trata este artigo não poderá ultrapassar a

150
R$ 276,00 (duzentos e setenta e seis reais), qualquer que seja o cargo, posto ou
graduação do beneficiário.
Art. 5º - A indenização por serviço extraordinário - AC4 será atribuída ao militar e
ao policial civil pela prestação de serviços operacionais fora de suas escalas normais de
trabalho, para fazer face a despesas extraordinárias, a que estão sujeitos, conforme as
circunstâncias de cada caso, não podendo exceder a R$ 400,00 (quatrocentos reais),
conforme instruções normativas a serem baixadas pelos Comandantes-Gerais e Diretor-
Geral, respectivamente.
Art. 6º - As indenizações instituídas por esta Lei não se incorporam ao subsídio
do beneficiário, não integra a base de cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias
devidas ou que vierem a ser concedidas, não incidindo sobre elas desconto
previdenciário.

Art. 7º - O art. 1º da Lei nº 15.397, de 22 de setembro de 2005 passa a vigorar


com a seguinte alteração:
“Art.1º
...............................…...........................................................................................
§ 3º
...............................…..............................................................................................
IV - ajuda de custo.” (NR)
Art. 8º - O art. 1º da Lei nº 15.696, de 7 de junho de 2006, passa a vigorar com a
seguinte alteração:
“Art.1º
...............................…...........................................................................................
§ 3º
...............................…..............................................................................................
V - ajuda de custo.” (NR)
Art. 9º - Não se aplica aos policiais civis o disposto nos arts. 152 a 154 da Lei
estadual nº 10.460, de 22 de fevereiro de 1988.
Art. 10 - Ficam revogados:
I - a Lei estadual nº 15.125, de 25 de fevereiro de 2005;
II - os arts. 20 e 29 a 35 da Lei nº 11.866, de 28 de dezembro de 1992;
III - os incisos I e II do art. 1º e os arts. 2º e 4º da Lei Delegada nº 05, de 20 de
junho de 2003.
Art. 11 - O inciso III do art. 9º da Lei Delegada nº 10, de 21 de outubro de 2003,
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 9º
..............................…...........................................................................................
III - é inatribuível a comissionados e temporários, bem como a servidor efetivo ou
militar remunerado à base de subsídio, salvo quanto ao militar:
a) à disposição do Gabinete Militar da Governadoria, empregado em atividade de
segurança do Governador do Estado;
b) empregado em atividade de segurança do Secretário da Segurança Pública e
do Comandante-Geral da Polícia Militar, respeitado o limite de 4 (quatro) beneficiários
para cada caso.
.............................................................................................................................................
......”
Art. 12 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo, porém,
os seus efeitos, a 1º de setembro de 2006.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 29 de dezembro de 2006, 118º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
(D.O. de 17-01-2007)

151
LEI DELEGADA Nº 08, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003
- Vide Leis nº 14.577, de 11-11-2003, 14.645, de 30-12-2003 e 14.664, de 08-01-2004.

Cria unidades administrativas complementares


nos órgãos e nas entidades que especifica e dá
outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 1º, inciso V, da


Resolução nº 1.122, de 7 de maio de 2003,

DECRETA:

Art. 1º - Ficam criadas as unidades administrativas complementares,


centralizadas e descentralizadas, previstas e quantificadas nos Anexos I a XXXVII desta
Lei:

Art. 2º - Ficam igualmente criados os seguintes cargos em comissão, a serem


providos por ato do Governador do Estado:
I - de Gerente, correspondentes às unidades administrativas complementares
centralizadas constantes dos Anexos a que se refere o art. 1º, bem como às unidades
administrativas complementares descentralizadas previstas nos Anexos IV, VII, IX, XVII,
XXVI, XXX e XXXIII;]
- Redação dada pela Lei nº 15.596, de 26-01-2006.
I - de Gerente, correspondentes às unidades administrativas complementares
centralizadas constantes dos Anexos a que se refere o art. 1º, bem como às unidades
administrativas complementares descentralizadas previstas nos Anexos IV, VI, VII, IX,
XVII, XXVI, XXX e XXXIII;
II - de Supervisor A, B e C, especificados no Anexo XXXVIII, com os respectivos
quantitativos;
III - de Subsecretário de Educação de Portes: especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de
Unidade Escolar de Portes: especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de Núcleo de Tecnologia
Educacional, Diretor de Núcleo Regional de Educação a Distância, Diretor de Centro de
Educação Profissional, Chefe de Secretaria de Unidade Escolar de Portes: especial, 1,
2, 3, 4 e 5, Chefe de Secretaria de Núcleo de Tecnologia Educacional, Chefe de
Secretaria de Núcleo Regional de Educação a Distância, Chefe de Secretaria de Centro
de Educação Profissional, Diretor-Geral de Unidade de Saúde de Portes: 1, 2 e 3,
Diretor Administrativo de Unidade de Saúde de Portes: 1, 2 e 3, Diretor Técnico de
Unidade de Saúde de Portes: 1, 2 e 3, Comandante Regional de Polícia Militar,
Comandante Regional de Bombeiros Militar, Delegado Regional de Polícia Civil, Diretor
de Unidade Prisional de Portes: 1, 2 e 3, Supervisor de CIRETRAN de Portes: 1, 2, 3, 4
e 5, Supervisor do Programa Renda Cidadã de Portes: 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de Unidade
Universitária de Portes: 1, 2, 3 e 4, Delegado Regional de Fiscalização, Delegado Fiscal,
correspondentes às unidades administrativas complementares descentralizadas
constantes dos Anexos VI, XI, XVII, XX, XXX, XXXIII e XXXVII desta Lei.
- Redação dada pela Lei nº 15.631, de 30-03-2006.
III - de Subsecretário de Educação de Portes Especial 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de
Unidade Escolar de Portes Especial 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de Núcleo de Tecnologia
Educacional, Diretor de Núcleo Regional de Educação à Distância, Diretor de Centro de
Educação Profissional, Chefe de Secretaria de Unidade Escolar de Portes Especial 1, 2,
3, 4 e 5, Chefe de Secretaria de Núcleo de Tecnologia Educacional, Chefe de Secretaria
de Núcleo Regional de Educação à Distância, Chefe de Secretaria de Centro de
Educação Profissional, Diretor-Geral de Unidade de Saúde de Portes 1, 2 e 3, Diretor

152
Administrativo de Unidade de Saúde de Portes 1, 2 e 3, Diretor Técnico de Unidade de
Saúde de Portes 1, 2 e 3, Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante
Regional de Bombeiros Militar, Delegado Regional de Polícia Civil, Diretor de Unidade
Prisional de Portes 1, 2 e 3, Supervisor de CIRETRAN de Portes 1, 2, 3, 4 e 5,
Supervisor do Programa Renda Cidadã de Portes 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor Educacional,
Delegado Regional de Fiscalização, Delegado Fiscal, correspondentes às unidades
administrativas complementares descentralizadas constantes dos Anexos VI, XI, XVII,
XX, XXX, XXXIII e XXXVII desta Lei;
- Redação dada pela Lei nº 15.596, de 26-01-2006.
III - de Subsecretário de Educação de Portes Especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de
Unidade Escolar de Portes Especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de Núcleo de Tecnologia
Educacional, Diretor de Núcleo Regional de Educação à Distância, Diretor de Centro de
Educação Profissional, Chefe de Secretaria de Unidade Escolar de Portes Especial, 1,
2, 3, 4 e 5, Chefe de Secretaria de Núcleo de Tecnologia Educacional, Chefe de
Secretaria de Núcleo Regional de Educação à Distância, Chefe de Secretaria de Centro
de Educação Profissional, Diretor-Geral de Unidade de Saúde de Portes 1, 2 e 3, Diretor
Administrativo de Unidade de Saúde de Portes 1, 2 e 3, Diretor Técnico de Unidade de
Saúde de Portes 1, 2 e 3, Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante
Regional de Bombeiros Militar, Delegado Regional de Polícia Civil, Diretor de Unidade
Prisional de Portes 1, 2 e 3, Supervisor de CIRETRAN de Portes 1, 2, 3, 4 e 5,
Supervisor do Programa Renda Cidadã de Portes 1, 2, 3, 4 e 5 e Diretor Educacional,
correspondentes às unidades administrativas complementares descentralizadas
constantes dos Anexos XI, XVII, XX, XXX, XXXIII e XXXVII desta Lei.
IV - de Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico, Delegado
Especial de Fiscalização e de Auditoria, Representante da Polícia Civil A na Secretaria
da Fazenda e Representante da Polícia Civil B na Secretaria da Fazenda,
correspondentes a unidades administrativas complementares centralizadas constantes
do Anexo VI desta Lei.
- Redação dada pela Lei nº 15.692, de 06-06-2006.
IV - de Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico e Delegado
Especial de Fiscalização e de Auditoria, correspondentes às unidades administrativas
complementares centralizadas constantes do Anexo VI desta Lei.
- Acrescido pela Lei nº 15.596, de 26-01-2006.
§ 1º - Os cargos de Gerente e de Supervisor A, B e C são de livre nomeação até
o limite de 60% (sessenta por cento) da soma dos seus quantitativos globais,
destinando-se os 40% (quarenta por cento) restantes ao pessoal efetivo ou permanente
do serviço público estadual, dos quais, pelo menos, 1/4 (um quarto) a ocupantes de
cargos de carreira, observado o disposto no § 6º.
- Redação dada pela Lei nº 15.630, de 30-03-2006.
§ 1º - Os cargos de Gerente são de livre nomeação até o limite de 60% (sessenta
por cento) do seu quantitativo global, destinando-se os 40% (quarenta por cento)
restantes ao pessoal efetivo ou permanente do serviço público estadual, dos quais, pelo
menos, um quarto a ocupantes de cargos de carreira, observado o disposto no § 6º.
§ 2º - Os cargos de Supervisor A, B e C são de livre nomeação até o limite de
40% (quarenta por cento) do seu quantitativo global, destinando-se os 60% (sessenta
por cento) restantes ao pessoal efetivo ou permanente do serviço público estadual, dos
quais, pelo menos, um quarto a ocupantes de cargos de carreira, observado o disposto
no § 6º.
- Revogado pela Lei nº 15.630, de 30-03-2006, art. 2º.
§ 3º - Os cargos de Diretor de Unidade Escolar e Diretor de Unidade Universitária
de Portes: 1, 2, 3 e 4, serão providos na forma da legislação pertinente, facultada a
delegação dessa competência ao Secretário da Educação ou ao Presidente da FUEG,
conforme o caso.
- Redação dada pela Lei nº 15.631, de 30-03-2006.
§ 3º - Os cargos de Diretor de Unidade Escolar e Diretor Educacional serão
153
providos, na forma da legislação pertinente, facultada a delegação dessa competência
ao titular da Pasta ou entidade respectiva.
§ 4º - Os cargos de Delegado Regional de Polícia Civil, Comandante Regional de
Polícia Militar e Comandante Regional de Bombeiros Militar são privativos, o primeiro,
de Delegado de Polícia, preferencialmente de Classe Especial, e os demais, de
Coronéis da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, respectivamente.
§ 5º - Os cargos de Chefe de Secretaria de Unidade Escolar, Chefe de Secretaria
de Núcleo de Tecnologia Educacional, Chefe de Secretaria de Núcleo Regional de
Educação à Distância e de Chefe de Secretaria de Centro de Educação Profissional
serão exercidos, preferencialmente, pelo pessoal docente e administrativo da Secretaria
da Educação.
§ 6º - Na Secretaria da Fazenda, os cargos de Supervisor Analista Tributário, de
Delegado Especial de Fiscalização, de Delegado Regional de Fiscalização, de Delegado
Fiscal e de Gerente e Supervisor de área tributária ou fiscal, serão providos por
servidores do Quadro do Pessoal do Fisco Estadual (Lei nº 13.266/98) e os demais,
preferencialmente, por servidores públicos integrantes de outras classes ou carreiras da
Pasta, obedecida, nesta última hipótese, a proporcionalidade prevista nos §§ 1º e 2º
deste artigo.
- Redação dada pela Lei nº 15.725, de 29-06-2006.
§ 6º - Os cargos de Gerente, correspondentes às unidades administrativas
complementares centralizadas e descentralizadas do Anexo VI e os de Supervisor A, B
e C, constantes do ANEXO XXXVIII, destinados à Secretaria da Fazenda, serão
providos, preferencialmente, mediante indicação do titular da referida Pasta, por
servidores do fisco estadual ou servidores públicos integrantes de outras classes ou
carreiras da mesma Pasta, obedecendo à proporcionalidade prevista nos §§ 1º e 2º
deste artigo.
- Redação dada pela Lei n° 14.664, de 08-01-2004.
§ 6º - Os cargos de Gerente, correspondentes às unidades administrativas
complementares descentralizadas do Anexo VI e os de Supervisor A, B e C, constantes
do ANEXO XXXVIII, destinados à Secretaria da Fazenda, serão providos, os primeiros,
por servidores do Quadro de Pessoal do Fisco (Lei no 13.266/98, art. 4º, incisos I, II e
III) da referida Pasta, e os demais, preferencialmente, por servidores do mesmo Quadro,
obedecendo à proporcionalidade prevista no § 2º.
§ 7º - Os demais cargos previstos no inciso III deste artigo serão providos com a
observância do disposto no § 1º.
§ 8º - Os ocupantes dos cargos ora criados, à exceção dos especificados no § 3º,
enquanto eleitos os seus ocupantes, são de livre exoneração.
§ 9º - Os cargos de Representante da Polícia Civil A na Secretaria da Fazenda e
Representante da Polícia Civil B na Secretaria da Fazenda serão providos
exclusivamente por ocupantes do cargo de Delegado de Polícia, adjuntos e titular,
respectivamente, subordinados à Secretaria da Segurança Pública e Justiça, para
atuação junto à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária -
DOT, em atividades policiais de combate a crimes contra a ordem tributária.
- Acrescido pela Lei nº 15.692, de 06-06-2006.
Art. 3º - Os ocupantes dos cargos em comissão criados por esta Lei serão
remunerados exclusivamente por subsídio, em parcela única, ressalvado o disposto no
parágrafo único deste artigo e nos arts. 5º, incisos I a IV, 6º, inciso II, e 11, conforme a
Tabela de Valores constante do Anexo XXXIX.
Parágrafo único - Ressalvados o 13º Salário e o Adicional de Férias (CF, arts. 7º,
VIII e XVII, e 39, § 3º) é vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou qualquer outra espécie remuneratória ao valor do
subsídio, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, incisos X e XI, da
Constituição Federal.
Art. 4º - Incluem-se, ai nda, entre as ressalvas previstas no parágrafo único
do art. 3º e nas do parágrafo único do art. 1º da Lei Delegada nº 4, de 20 de junho de
154
2003, alterado pelo art. 2º da Lei Delegada nº 06, de 1º de julho de 2003, as vantagens
que objetivem a melhoria da qualidade dos serviços prestados pela Administração
estadual, atribuídas a título de incentivo ou desempenho.
Art. 5º - Ressalvado o disposto no art. 6º, inciso I e II, o servidor ocupante de
cargo de provimento efetivo ou emprego permanente no âmbito da administração direta,
autárquica e fundacional ou militar titular de posto que, nomeado para exercer cargo em
comissão criado pelo art. 2º, optar, na forma legalmente permitida, por sua remuneração
de origem, percebê-la-á, cumulativamente com o subsídio a que fizer jus pelo exercício
do cargo em comissão, conforme a Tabela de Valores constante do Anexo XXXIX,
reduzido:
I - pela metade, quanto aos cargos de Supervisor A, B e C, Chefe de Secretaria
de Unidade Escolar de Portes Especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Chefe de Secretaria de Núcleo de
Tecnologia Educacional, Chefe de Secretaria de Núcleo Regional de Educação à
Distância, Chefe de Secretaria de Centro de Educação Profissional, Supervisor de
CIRETRAN de Portes 1, 2, 3, 4 e 5 e Supervisor do Programa Renda Cidadã de Portes
1, 2, 3, 4 e 5;
II - de um quarto, quanto aos cargos de Delegado Regional de Polícia Civil,
Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante Regional de Bombeiros Militar,
Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico, Delegado Regional de
Fiscalização, Delegado Fiscal, Delegado Especial de Fiscalização, Representante da
Polícia Civil A na Secretaria da Fazenda e Representante da Polícia Civil B na
Secretaria da Fazenda;
- Redação dada pela Lei nº 15.692, de 06-06-2006.
II - de um quarto, quanto aos cargos de Delegado Regional de Polícia Civil,
Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante Regional de Bombeiros Militar,
Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico, Delegado Regional de
Fiscalização, Delegado Fiscal e Delegado Especial de Fiscalização;
- Redação dada pela Lei nº 15.596, de 26-01-2006.
II - de um quarto, quanto aos cargos de Delegado Regional de Polícia Civil,
Comandante Regional de Polícia Militar e Comandante Regional de Bombeiros Militar;
III - de um terço, quanto aos cargos de Gerente;
IV - de dois quintos, quanto aos demais cargos.
Parágrafo único - As disposições deste artigo aplicam-se a servidores de outros
Poderes e níveis de Governo, ocupantes de cargos de provimento efetivo ou
empregados permanentes em suas origens e, temporariamente, à disposição do
Governo do Estado para exercer cargo em comissão remunerado exclusivamente à
base de subsídio.
Art. 6º - Ao servidor que, nos meses de junho, julho, agosto e setembro do fluente
ano, tiver percebido vantagem financeira a título de antecipação, aplicam-se as
seguintes regras, caso venha a ser provido com efeito retroativo em cargo instituído por
esta Lei:
I - se o valor mensal da antecipação for inferior ao do subsídio correspondente,
nenhuma diferença ser-lhe-á devida relativamente àqueles meses, só fazendo jus a este
último, na sua inteireza, com ou sem redutor, conforme o caso, a partir de 1º de outubro
de 2003, de acordo com o que dispuser esta Lei;
II - se o valor mensal da antecipação for superior ao do subsídio correspondente,
não será dele exigida a reposição do excedente naqueles meses e, a partir de 1º de
outubro de 2003, assegurar-se-lhe-á, enquanto permanecer investido no cargo em
comissão, o direito de perceber a diferença, a maior, a título de subsídio complementar,
à semelhança do tratamento dispensado pelo art. 3º da Lei Delegada nº 04, de 20 de
junho de 2003, ao pessoal ali referido.
Art. 7º - As competências das unidades administrativas complementares, bem
assim as atribuições dos que vierem a prover os cargos em comissão que lhes são
correspondentes, criados por esta Lei, serão definidas em regulamento e regimento a
serem baixados, respectivamente, pelo Chefe do Poder Executivo e pelos titulares dos
155
respectivos órgãos ou entidades, observado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único
da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, com a redação dada pela Lei nº 14.383, de 31
de dezembro de 2002.
Art. 8º - Serão ainda definidas em regulamento as composições das áreas
circunscricionais das Delegacias Regionais de Polícia Civil e dos Comandos Regionais
de Polícia Militar e Bombeiros Militar, instituídos por esta Lei.
Art. 9º - Incumbe ao Gerente de Comissão Permanente de Licitação o exercício
de sua Presidência.
Art. 10 - As atribuições dos ocupantes dos cargos de Supervisor A, B e C serão
definidas no respectivo ato de provimento ou regimentalmente.
Art. 11 - Ao servidor comissionado que, na data de publicação desta Lei, estiver
no desempenho de funções gerenciais ou similares no âmbito da administração direta,
autárquica e fundacional e vier a ser provido, sem solução de continuidade, em cargo
instituído pelo art. 2º, com direito a subsídio em valor inferior à remuneração até então
percebida, aplica-se o disposto no art. 6º, inciso II.
Art. 12 - Aplica-se a ressalva prevista no art. 3º, quanto às disposições dos arts.
6º, inciso II, e 11, ao pessoal de que trata o art. 3º da Lei Delegada nº 04, de 20 de
junho de 2003.
Art. 13 - Esta Lei Delegada entra em vigor em 1º de outubro de 2003, retroagindo
os seus efeitos a 1º de junho de 2003 apenas para convalidação dos pagamentos
efetuados a título de antecipação de subsídio, observadas, ainda, as seguintes regras:
I - os cargos de Gerente e os demais cargos de provimento em comissão,
correspondentes às unidades administrativas complementares descentralizadas,
somente poderão ser providos, no fluente ano, por servidores que já se acham no
exercício de fato das funções que lhes são inerentes, percebendo as antecipações, ora
convalidadas, desde 1º de junho de 2003, fazendo eles jus, já como subsídio, ao mesmo
valor até então percebido, acrescido da respectiva diferença que lhes for devida, na
proporção de 1/3 (um terço), a partir de 1º de novembro de 2003 e dos 2/3 (dois terços)
restantes, a partir de 1º de janeiro de 2004;
II - os cargos de que trata o inciso I, que remanescerem vagos aos provimentos
ali permitidos, ficam indisponíveis até 31 de dezembro de 2003, salvo quanto aos de que
tratam os Anexos XI, XVII e XX e aos que vierem a ser providos por servidor já ocupante
de cargo em comissão de assessoramento previsto no Anexo Único da Lei Delegada nº
03, de 20 de junho de 2003, hipótese em que deverá ser observada a regra constante
da parte final do referido inciso;
III - os cargos de Supervisor A, B e C ficam contigenciados até que o Governador
do Estado os libere para provimento, mediante decreto.
- Vide Decreto nº 5.917, de 16-03-2004.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 15 de outubro de 2003, 115º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Walter José Rodrigues
José Carlos Siqueira
Giuseppe Vecci
João Furtado de Mendonça Neto
(D.O. de 20-10-2003) - Suplemento

ANEXO XX

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA


Vide Leis nºs 15.724, de 29-6-2006 e 14.857, de 22-07-2004.

156
UNIDADE ADMINISTRATIVA
UNIDADE ADMINISTRATIVA BÁSICA
COMPLEMENTAR CENTRALIZADA
a) Gerência de Comunicação Social

b) Gerência de Assessoria Parlamentar

c) Gerência da Secretaria-Geral
I - Gabinete do Secretário
d) Gerência dos Conselhos Comunitários de
Segurança
Transferida pela Lei n. 15.724, de 29-6-2006.

II - Comando-Geral da Polícia Militar - Gerência Jurídica

a) Gerência de Suprimentos

1. Diretoria de Apoio Logístico


b) Gerência de Motomecanização

c) Gerência de Patrimônio

a) Gerência de Serviços Médicos

2. Diretoria de Saúde b) Gerência de Serviços Odontológicos

c) Gerência do Centro de Recuperação e


Integração Social

a) Gerência de Execução Orçamentária e


3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeira
Financeiro
b) Gerência de Recursos Humanos

a) Gerência Jurídica
III - Comando-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar b) Gerência de Apoio Logístico

a) Gerência de Serviços Médicos


1. Diretoria de Saúde
b) Gerência de Serviços Odontológicos

a) Gerência de Recursos Humanos


2. Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro b) Gerência de Execução Orçamentária e
Financeira

a) Gerência de Planejamento e Operações de


Defesa Civil
3. Diretoria de Defesa Civil
b) Gerência de Segurança Contra Incêndio e
Pânico

157
- Gerência Jurídica
IV - Diretoria-Geral da Polícia Civil

- Gerência de Planejamento Operacional


1 - Superintendência de Polícia Judiciária

a) Gerência de Recursos Humanos

b) Gerência de Execução Orçamentária e


Financeira

c) Gerência de Apoio Administrativo


2 - Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro
d) Gerência de Patrimônio e
Almoxarifado

e) Gerência de Transportes

a) Gerência Jurídica

V - Chefia da Assessoria Técnica e


Planejamento b) Gerência de Planejamento

c) Gerência de Qualidade

a) Gerência de Telecomunicação

b) Gerência de Atendimento e Suporte a


Clientes
VI - Chefia da Assessoria de Informática e
Telecomunicação
c) Gerência de Projeto de Sistemas de
Informação

d) Gerência de Administração e Suporte de


Sistemas

a) Gerência de Apoio Administrativo e


Operacional

b) Gerência de Correições e Disciplina da


Polícia Militar
VII - Corregedoria-Geral de Polícia
c) Gerência de Correições e Disciplina do
Corpo de Bombeiros Militar

d) Gerência de Correições e Disciplina da


Polícia Civil

158
a) Gerência de Atendimento ao Cidadão
VIII - Ouvidoria-Geral de Polícia
b) Gerência Operacional

a) Gerência de Administração

b) Gerência de Recursos Humanos

c) Gerência de Execução Orçamentária e


Financeira
IX - Superintendência de Administração e
Finanças
d) Gerência da Comissão Permanente de
Licitação

e) Gerência de Arquitetura e Engenharia

f) Gerência de Transportes

a) Gerência Jurídica e Contencioso

b) Gerência de Comunicação Social e


Educação para o Consumo Adequado

c) Gerência de Atendimento ao Consumidor

d) Gerência de Fiscalização, Pesquisa e


X - Superintendência de Proteção aos Cálculo
Direitos do Consumidor – PROCON
Transferida para Secretaria da Justiça pela e) Gerência de Apoio Administrativo e
Lei n. 15.724, 29-6-2006, art. 1º, IV, “a” Financeiro

f) Gerência de Estudos, Projetos e


Informatização

g) Gerência de Apoio a Municipalização

- Gerência do Fundo Estadual de Protecao e


Defesa do Consumidor
Criada pela Lei n. 15.655, 17-5—2006

a) Gerência do Serviço de Inteligência


XI - Superintendência de Inteligência

b) Gerência do Serviço de Contra-Inteligência

159
c) Gerência de Operações de Inteligência da
Polícia Civil

d) Gerência de Operações de Inteligência da


Polícia Militar

e) Gerência de Operações de Inteligência do


Corpo de Bombeiros Militar

f) Gerência de Segurança

a) Gerência dos Núcleos Regionais de Polícia


Técnico-Científica

b) Gerência de Apoio Administrativo

XII - Superintendência de Polícia Técnico-


c) Gerência de Criminalística
Científica

d) Gerência de Medicina Legal

e) Gerência de Identificação

a) Gerência da Secretaria Geral

b) Gerência de Ensino Básico

c) Gerência de Ensino Policial Técnico-


Científico

d) Gerência de Ensino Policial Militar

XIII - Superintendência da Academia e) Gerência de Ensino Policial Civil


Estadual de Segurança Pública
f) Gerência de Ensino Bombeiro Militar

g) Gerência do Centro de Formação e


Aperfeiçoamento da Polícia Militar

h) Gerência do Centro de Formação e


Aperfeiçoamento do Corpo de Bombeiros
Militar
i) Gerência de Apoio Administrativo

XIV - Gerência Executiva de Direitos - Gerência dos Conselhos Comunitários de


Humanos Segurança
Transferida para Secretaria da Justiça pela Transferida para o Gabinete do Secretário pela

160
Lei n. 15.724, 29-6-2006, art. 1º, IV, “a” Lei n. 15.724, 29-6-2006

UNIDADE ADMINISTRATIVA
ÓRGÃO MUNICÍPIO/SEDE
COMPLEMENTAR DESCENTRALIZADA
a) Primeira Delegacia Regional de Polícia -1ª
DRP Goiânia

b) Segunda Delegacia Regional de Polícia - 2ª Aparecida de


DRP Goiânia
c) Terceira Delegacia Regional de Polícia - 3ª
DRP Anápolis

d) Quarta Delegacia Regional de Polícia - 4ª


DRP Goiás

e) Quinta Delegacia Regional de Polícia - 5ª


DRP Luziânia

f) Sexta Delegacia Regional de Polícia - 6ª DRP


Itumbiara

g) Sétima Delegacia Regional de Polícia - 7ª


DRP Iporá

XV - Diretoria-Geral da h) Oitava Delegacia Regional de Polícia - 8ª


Polícia Civil DRP Rio Verde

i) Nona Delegacia Regional de Polícia - 9ª DRP


Catalão

j) Décima Delegacia Regional de Polícia - 10ª


DRP Uruaçu

k) Décima Primeira Delegacia Regional de


Polícia - 11ª DRP Formosa

l) Décima Segunda Delegacia Regional de


Polícia - 12ª DRP Porangatu

m) Décima Terceira Delegacia Regional de


Polícia - 13ª DRP Posse

n) Décima Quarta Delegacia Regional de


Jataí
Polícia - 14ª DRP
a) Primeiro Comando Regional de Polícia Militar
XVI - Comando-Geral
- 1º CRPM Goiânia
da Polícia Militar

b) Segundo Comando Regional de Polícia Aparecida de


Militar - 2º CRPM Goiânia

161
c) Terceiro Comando Regional de Polícia Militar
- 3º CRPM Anápolis

d) Quarto Comando Regional de Polícia Militar -


4º CRPM Goiás

e) Quinto Comando Regional de Polícia Militar -


5º CRPM Luziânia

f) Sexto Comando Regional de Polícia Militar -


6º CRPM Itumbiara

g) Sétimo Comando Regional de Polícia Militar -


7º CRPM Iporá

h) Oitavo Comando Regional de Polícia Militar -


8º CRPM Rio Verde

i) Nono Comando Regional de Polícia Militar -


9º CRPM Catalão

j) Décimo Comando Regional de Polícia Militar -


10º CRPM Uruaçu

k) Décimo Primeiro Comando Regional de


Polícia Militar - 11º CRPM Formosa

l) Décimo Segundo Comando Regional de


Polícia Militar - 12º CRPM Porangatu

m) Décimo Terceiro Comando Regional de


Polícia Militar - 13º CRPM Posse

n) Décimo Quarto Comando Regional de


Jataí
Polícia Militar -14º CRPM
a) Primeiro Comando Regional de Bombeiros
Militar - 1º CRBM
- Área Metropolitana Goiânia
XVII - Comando-Geral
do Corpo de
Bombeiros Militar
b) Segundo Comando Regional de Bombeiros
Militar - 2º CRBM Goiânia
- Área do Interior

DECRETO Nº 1.189, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1976.

Regulamenta a Lei nº 8.163, de 20 de setembro


162
de 1976 (Perda de Posto e Conselho de
Justificação).

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais, tendo em vista o que consta o Processo nº 3.05-10828/76 e nos termos
do artigo 4º da Lei nº 8.163,

DECRETA:

Art. 1º - O Conselho de Justificação é destinado a julgar, através de processo


especial, a incapacidade do Oficial da Polícia Militar do Estado, para permanecer na
ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se justificar.
Parágrafo único - O Conselho de Justificação poderá, também, ser aplicado ao
Oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer
na situação de inatividade em que se encontrar.
Art. 2º - Será submetido a Conselho de Justificação, a pedido ou “ex-offício”, o
Oficial da Polícia Militar:
I - Acusado, oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação, de ter:
a) procedido incorretamente no desempenho do cargo ou função Policial Militar;
b) praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor Policial Militar ou o decoro
da classe;
c) considerado não habilitado para Quadro de Acesso, em caráter provisório, ao
ter seu nome apreciado para ingresso no mencionado Quadro, pela Comissão de
Promoção de Oficiais da Polícia Militar.
II - Afastado do cargo, na forma da legislação Policial Militar, por se tornar
incompatível com o mesmo, ou demonstrar incapacidade no exercício de funções
Policiais Militares a ele inerentes, ressalva do afastamento em decorrência de processo;
III - Que tiver conduta irregular;
IV - Condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial
concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, à pena restritiva de
liberdade individual, até 2 (dois) anos, tão logo transite em julgada a respectiva
sentença;
V - Pertencente a partido político e/ou associação suspensos ou dissolvidos por
força de disposição legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades prejudiciais ou
perigosas à Segurança Nacional.
§ 1º - Para os efeitos deste decreto, entende-se:
a) por procedimento incorreto no desempenho do cargo ou função Policial Militar
a inobservância reiterada dos deveres Policiais Militares, especificados no artigo 30 da
Lei nº 8.033, de 2 de dezembro de 1975 - Estatuto dos Policiais Militares do Estado de
Goiás;
b) por ato que afete a honra pessoal, o pundonor Policial Militar ou o decoro da
classe, a inobservância freqüente de quaisquer preceitos da ética Policial Militar,
contidos nos itens I a XIX do artigo 27 da Lei nº 8.033, de 2 de dezembro de 1975;
c) por conduta irregular, a prática de 4 (quatro) ou mais transgressões
disciplinares, efetivamente apuradas em procedimento administrativo e punidas com
pena concreta de prisão ou detenção, nos termos do RDPMEGO, em 2 (dois) anos
consecutivos.
§ 2º - Será considerado pertencente a partido ou associação de que fala este
decreto o Oficial que, ostensiva ou clandestinamente:
a) estiver inscrito como ser membro;
b) prestar serviços ou angariar fundos em seu benefício;
c) realizar propaganda de suas doutrinas; e
d) colaborar, por qualquer forma, mas de modo inequívoco e doloso, com suas
atividades.
Art. 3º - O Oficial da ativa, ao ser submetido a Conselho de Justificação, será
163
afastado do exercício de suas funções:
a) automaticamente, nos casos dos itens IV e VI do artigo anterior;
b) a critério do Comandante Geral, no caso do item I do artigo anterior.
Art. 4º - O Comandante Geral da Polícia Militar poderá, com base nos
antecedentes do Oficial e na natureza ou falta de consistência dos fatos argüidos,
considerar, desde logo, improcedente a acusação e indeferir, em conseqüência, o
pedido de nomeação do Conselho de Justificação.
Parágrafo único - O ato que indeferir o pedido de nomeação do Conselho de
Justificação, devidamente fundamentado, deverá ser publicado em boletim e transcrito
nos assentamentos do Oficial.
Art. 5º - Não poderão compor o Conselho de Justificação:
a) o Oficial que formulou a acusação;
b) os Oficiais que estejam impedidos, em virtude de parentesco consangüíneo ou
afim, na linha reta, ou até o quarto grau de consangüinidade colateral ou de natureza; e
c) os Oficiais subalternos.
Art. 6º - A constituição de Conselho de Justificação obedecerá as disposições do
artigo 3º da Lei nº 8.163, de 20 de setembro de 1976.
Parágrafo único - O ato de nomeação, baixado pelo Comandante Geral da Polícia
Militar, fará declarar expressamente o nome do Oficial Presidente do Conselho; o que se
lhe seguir, será o interrogante e relator e o terceiro Oficial membro do Conselho de
Justificação será o escrivão.
Art. 7º - Quando o justificante for Oficial da reserva ou reformado, um dos
Membros do Conselho de Justificação poderá ser da reserva remunerada, observado o
disposto no artigo anterior.
Art. 8º - O Conselho de Justificação funcionará sempre com a totalidade de seus
membros, em local e data onde a autoridade nomeante julgar melhor indicado, para a
apuração do fato.
Art. 9º - Reunido o Conselho de Justificação, convocado previamente por seu
Presidente em local, dia e hora designados com antecedência mínima de 48 (quarenta e
oito) horas, presente o justificante, o Presidente mandará proceder à leitura e à
autuação dos documentos que constituírem o ato de nomeação do Conselho. Em
seguida, ordenará a qualificação e o interrogatório do justificante, o que será reduzido a
termo, assinado por todos os membros do Conselho e pelo justificante.
§ 1º - Para os fins do disposto neste artigo, o justificante será formalmente citado,
para os atos de qualificação e interrogatório e intimado das datas e horários das
sessões subseqüentes, até a instrução final da justificação.
§ 2º - Após o interrogatório, o justificante poderá requerer, dentro de 48 (quarenta
e oito) horas juntada de documentos e realização de diligências, em petição escrita,
dirigida ao Presidente do Conselho.
§ 3º - Quando o justificante for Oficial da reserva ou reformado e não for
localizado, os atos de comunicação processual a ele dirigido serão feitos através do
órgão de divulgação da área tida como de localização de seu domicílio.
§ 4º - No caso do parágrafo anterior, o não atendimento à publicação implicará na
revelia do justificante.
Art. 10. Aos membros do Conselho de Justificação será lícito perguntar ao
justificante e às testemunhas sobre da acusação e propor diligências para o
esclarecimento dos fatos.
Art. 11. Ao justificante será assegurada ampla defesa, tendo ele, após o
interrogatório, o prazo de 5 (cinco) dias para oferecer suas razões de defesa por escrito,
devendo o Conselho de Justificação fornecer-lhe o libelo acusatório onde se contenham,
detalhadamente, os fatos que lhe são imputados.
§ 1º - O justificante deverá estar presente a todas as sessões do Conselho de
Justificação, exceto à sessão secreta de deliberação do relatório.
§ 2º - Em sua defesa, e no prazo previsto neste artigo, o justificante poderá
requerer perante o Conselho de Justificação a produção de todas as provas permitidas
164
no Código de Processo Penal Militar.
§ 3º - As provas a serem realizadas mediante carta precatória serão efetuada por
intermédio da autoridade Policial Militar ou, na falta desta, da autoridade judiciária local.
Art. 12 - O Conselho de Justificação poderá ouvir o acusador e/ou o justificante
ou solicitar-lhes esclarecimentos por escrito.
Art. 13 - O Conselho de Justificação disporá do prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias, a contar da data de sua nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive
remessa do relatório.
Parágrafo único - A autoridade nomeante, excepcionalmente, poderá prorrogar,
até 30 (trinta) dias, o prazo para conclusão dos trabalhos do Conselho de Justificação.
Art. 14 - Realizadas todas as diligências o Conselho de Justificação passará a
deliberar, em sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido.
§ 1º - O relatório formalizado pelo escrivão e assinado por todos os membros
deverá concluir se o justificante:
a) é ou não culpado ante a acusação que lhe foi feita;
b) no caso do item II do artigo 2º deste decreto, está ou não sem habilitação para
acesso, em caráter definitivo;
c) no caso do item V do artigo 2º deste decreto, está ou não incapacitado de
permanecer na ativa, ou na situação em que se encontra na inatividade, levados em
consideração os preceitos de aplicação da pena prevista no Código Penal Militar.
§ 2º - A deliberação do Conselho de Justificação, será tomada por maioria de
votos de seus membros.
§ 3º - Quando houver voto, vencido, será facultada sua justificação por escrito.
§ 4º - Elaborado o relatório e feito o termo de encerramento, o Presidente do
Conselho de Justificação remeterá o processo ao Comandante Geral da Polícia Militar.
Art. 15 - Recebidos os autos, o Comandante Geral da Polícia Militar, dentro do
prazo de 20 (vinte) dias, aceitando ou não as conclusões do Conselho de Justificação,
determinará:
I - O arquivamento do processo, se considerar procedente a justificação;
II - A aplicação da pena disciplinar, se considerar transgressão disciplinar a razão
pela qual o Oficial foi julgado culpado;
III - A adoção de providências previstas na legislação Policial Militar, necessária à
transferência para a reserva remunerada, se o Oficial for considerado não habilitado
para o acesso em caráter definitivo;
IV - a remessa do processo ao Auditor da Justiça Militar do Estado, nos casos de:
a) considerar crime a razão pela qual o Oficial foi considerado culpado;
b) considerar quem pelo crime cometido, previsto no item V do artigo 2º deste
regulamento, o Oficial foi julgado incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade;
c) considerar que a razão pela qual o Oficial foi julgado culpado nos termos de
quaisquer dos itens I, III e VI do artigo 2º deste regulamento, o torne incompatível com o
serviço ativo ou com o estado de inatividade em que se encontra.
§ 1º - Quando o Comandante Geral da Polícia Militar discordar, total ou
parcialmente, das conclusões do Conselho de Justificação, deverá justificar o seu
despacho.
§ 2º - O despacho que julgar a justificação deverá ser publicado oficialmente, no
âmbito da repercussão do fato que deu origem à justificação e transcrito nos
assentamentos do Oficial.
Art. 16 - A reforma do Oficial será efetuada no posto que possuir na ativa, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 17 - Prescrevem-se em 06 (seis) anos, computada da data em que foram
praticados, os casos previstos neste decreto e de conformidade com o que preceitua a
Lei Federal nº 5.836 de 05 de dezembro de 1972, excetuados os casos previstos no
Código Penal Militar.
Art. 18 - O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado poderá baixar as
normas ou instruções que se fizerem necessárias à execução deste regulamento.
165
Art. 19 - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, aos 30 de dezembro de 1976, 88º da Republica.
IRAPUAN COSTA JÚNIOR
Nelson Ivan Pientzenauer Pacheco

DECRETO N.º 3.546, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1.990

Trata do Quadro de Oficiais BM de Administração


do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei
nº 11.175, de 11 de abril de 1990,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Este decreto trata do Quadro de Oficiais BM de Administração


(QOBM/Adm) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, previsto no n.º 4, “a”,
item I, do art. 27 da Lei n.º 11.175, de 11 de abril de 1990, e dispõe sobre os critérios e
as condições que asseguram aos subtenentes e primeiros-sargentos da ativa da
Corporação o ingresso e as promoções no referido Quadro.
Art. 2º - Os Oficiais do quadro a que se refere este decreto são, em ordem
crescente na hierarquia, os segundos-tenentes, os primeiros-tenentes e os capitães que,
na Corporação, desempenhem funções burocráticas e possam receber incumbências
inerentes às funções de administração, ou executar atividades de instrução
concernentes às funções burocráticas e as atividades relacionadas com os misteres da
Justiça, sem intromissão, nas atribuições específicas ou técnicas dos demais quadros.
Art. 3º - Os oficiais do QOBM/Adm podem participar, a critério do Comandante-
Geral, das instruções aos Oficiais em geral, na parte relativa à sua especialidade.
Parágrafo único - Ressalvado o disposto neste artigo, os oficiais do QOBM/Adm
somente poderão exercer as funções específicas de seu quadro e as que estiverem
afetas aos quadros de organização e de distribuição da Corporação.
Art. 4º - Os oficiais do QOBM/Adm não poderão ser transferidos para
outros quadros da Corporação, sendo-lhes também vedada a matrícula nos
Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais do QOBM/Combatentes.
Art. 5º - Os oficiais do QOBM/Adm têm os deveres, obrigações, direitos e
prerrogativas estabelecidos, quanto aos oficiais em geral do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás, pelas leis e regulamentos aplicáveis na Corporação, aplicando-se-
lhes também, no que lhes for pertinente, os dispositivos do Regulamento de Promoção
dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
§ 1º - Serão decretadas:
a) pelo critério de merecimento as promoções para o ingresso no QOBM/Adm:
primeiro-tenente;
b) pelo critério de antigüidade as promoções ao posto de segundo-tenente; e
c) por critérios alternados de antigüidade e merecimento as promoções ao posto
de capitão.

166
§ 2º - Em casos especiais poderão ser decretadas promoções por ato de bravura,
post mortem e em ressarcimento de preterição.
§ 3º - As decretações para os ingressos e promoções no QOBM/Adm são da
competência do Governador, efetivando-se mediante propostas do Comandante-Geral.

CAPÍTULO II
DOS INGRESSOS NOS QUADROS

Art. 6º - O recrutamento para o ingresso no QOBM/Adm será feito:


I - entre os subtenentes da ativa das diferentes qualificações de bombeiro militar;
e, quando for o caso,
II - entre os primeiros-sargentos que satisfaçam os requisitos essenciais:
a) possuir curso completo de aperfeiçoamento de sargentos, ou equivalente;
b) haver concluído estudos de segundo grau, ou equivalentes;
c) ter no máximo cinqüenta anos de idade;
d) desfrutar de bom conceito, nos julgamentos de seu comandante, chefe ou
diretor;
e) contar com o parecer favorável à sua admissão, emitido pela Comissão de
Promoção de Oficiais BM.
Parágrafo único - Outras condições para o ingresso poderão ser estabelecidas
pelo Comandante-Geral, em benefício do aprimoramento da seleção.

CAPÍTULO III
DOS QUADROS DE ACESSO

Art. 7º - Haverá um Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), para ingresso no


QOBM/Adm, consistente na relação dos subtenentes e dos primeiros-sargentos
habilitados a chegarem aos novos postos, mediante apreciações de méritos, avaliações
das qualidades exigidas para a promoção e dos resultados obtidos em concurso interno.
Art. 8º - Para o fim de assegurar o equilíbrio e a regularidade nos ingressos e
promoções no QOBM/Adm, deverá o Comandante-Geral estabelecer limites e
quantitativos de antigüidade para constituição das faixas de subtenentes e ou primeiros-
sargentos, a serem observados pela comissão de Promoções de Oficiais.
Parágrafo único - Todos os subtenentes e primeiros-sargentos situados dentro
dos limites estabelecidos serão estudados pela Comissão de Promoções, para fim de
inclusão, ou não, nos QA.
Art. 9º - O tempo mínimo de permanência na graduação para efeito de inclusão
em Quadro de Acesso é de dois anos, para primeiro-sargento.
§ 1º - Se julgar conveniente ao interesse da Corporação, o Comandante-Geral
poderá reduzir, ou ampliar, em cinqüenta por cento o interstício fixado neste artigo.
§ 2º - O interstício será contado até a data da promoção.
Art. 10 - Para o ingresso em Quadro de Acesso, é indispensável que o
subtenente, e ou o primeiro-sargento, satisfaça as seguintes exigências:
I - condições de acesso:
a) interstício (apenas para o primeiro-sargento);
b) aptidão física;
c) parecer médico favorável;
II - capacidade profissional, medida em concurso intelectual interno;
III - conceito moral.
Parágrafo único - O Comandante-Geral definirá as condições de acesso e os
procedimentos para a avaliação do conceito moral.
Art. 11 - O subtenente, ou o primeiro-sargento, não poderá constar no Quadro de
Acesso para ingresso no QOBM/Adm, quando:
I - desatender aos requisitos estabelecidos no art. 6º e ou no art. 10 deste
decreto,
167
II - estiver preso, enquanto não revogada a prisão;
III - houver sido denunciado em processo criminal e a denúncia não tiver
conduzido a sentença absolutória.
IV - estiver submetido ao conselho de disciplina instaurado de ofício.
V - tiver sido condenado, sem o integral cumprimento da pena;
VI - houver sofrido a pena de suspensão do exercício da graduação, cargo ou
função, aplicada por estipulação do Código Penal Militar, durante o tempo daquela
suspensão;
VII - estiver em licença para tratar de interesse particular;
VIII - encontrar-se em situação de débito para com a Fazenda do Estado, em
razão de alcance;
IX - for considerado:
a) desaparecido;
b) extraviado; ou
c) desertor,
Parágrafo único - Das decisões impeditivas de que o subtenente, ou o primeiro-
sargento, conste do Quadro de Acesso para ingresso no QOBM/Adm cabe reclamação
para o Comandante-Geral.
Art. 12 - Será excluído do Quadro de Acesso para ingresso no QOBM/Adm o
subtenente, ou o primeiro-sargento contra o qual se articule qualquer das razões
impeditivas do artigo anterior ou que:
I - houver sido incluído indevidamente no QA;
II - tiver sido contemplado por promoção;
III - houver falecido;
IV - tiver passado à inatividade;
V - vier a ficar ou já estiver agregado:
a) por motivo de licença para tratamento de saúde de pessoa da família por
tempo superior a seis meses contínuos;
b) em razão de aceitação de cargo público civil temporário, não efetivo, inclusive
na administração indireta; ou
c) por haver passado à disposição de órgão governamental de qualquer
natureza, espécie ou nível, para o desempenho de função civil.
Art. 13 - Os Quadros de Acesso serão organizados e submetidos à aprovação do
Comandante-Geral:
I - até os dias 21 de fevereiro, 21 de junho e 25 de outubro de cada ano,
ordinariamente; ou
II - extraordinariamente, no interesse da Corporação a juízo do Comandante-
Geral.
§ 1º - Aprovados, os Quadros de Acesso serão publicados em boletim reservado
da Corporação, dentro do prazo de dez dias.
§ 2º - O Comandante-Geral poderá regular a organização dos Quadros de
Acesso.

§ 3º - Para a elaboração dos quadros extraordinários o Comandante-Geral,


ouvida a Comissão de Promoções de Oficiais, fixará a data de referência para o
estabelecimento dos novos limites.

CAPÍTULO IV
DAS PROMOÇÕES

Art. 14 - As promoções serão feitas anualmente, nos dias 21 de abril, 21 de


agosto e 25 de dezembro, para as vagas abertas, publicadas oficialmente até 1º de
abril, 1º de agosto e 5 de dezembro respectivamente, o mesmo se fazendo em relação
às promoções decorrentes de tais promoções.
Art. 15 - Quando no desempenho de função de bombeiro-militar, ou de função
168
considerada como de natureza de bombeiro-militar, o subtenente e ou o primeiro-
sargento agregado concorre à promoção sem prejuízo do número de concorrentes
regularmente estipulado.
Art. 16 - A promoção por bravura é decretada pelo Governador, em conformidade
com o que dispuser a respeito a Lei de Promoção de Oficiais BM.
Art. 17 - A promoção post mortem é decretada quando o subtenente, e ou
primeiro-sargento, falecer por motivo de:
I - acidente ou ferimento recebido em missão de bombeiro-militar ou da natureza
de missão de bombeiro-militar;
II - enfermidade contraída em missão de bombeiro-militar, ou doença ou moléstia
com relação de causa e efeito vinculados a alguma dessas situações; ou
III - acidente em serviço, conforme dispuser a legislação em vigor, ou ainda em
conseqüência de doença, moléstia ou enfermidade que no mesmo acidente tenha causa
eficiente.
§ 1º - O subtenente, ou o primeiro-sargento, será promovido se, ao falecer,
satisfazia as condições para o acesso e se já integrava a faixa dos concorrentes à
promoção por merecimento.
§ 2º - A promoção a ser feita como resultado de qualquer das situações previstas
nos itens I a III do caput não dependerá do cumprimento das condições tratadas no § 1º
deste artigo.
§ 3º - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou enfermidade
referidos neste artigo deverão ser comprovados na forma estabelecida na Lei de
Promoções dos Oficiais BM.
§ 4º - No casos de falecimento, a promoção por bravura exclui a promoção post
mortem.
Art. 18 - O subtenente ou o primeiro-sargento fará jus a ressarcimento de
preterição em direito seu à promoção, quando:
I - chegar a solução favorável a recurso por ele interposto;
II - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado;
III - for absolvido ou impronunciado, em processo penal a que estiver
respondendo;
IV - for considerado isento de culpa em decisão de Conselho de Disciplina; ou
V - houver sido manifestamente prejudicado, por erro administrativo comprovado.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19 - Quando em mesma data ingressarem no mesmo Quadro, os


subtenentes e os primeiros-sargentos serão colocados em ordem decrescente de
pontos obtidos, independentemente de suas graduações.
Art. 20 - Promovidos, os subtenentes e os primeiros-sargentos serão incluídos no
Almanaque dos Oficiais BM, respeitada a antigüidade que possuíam na data da
promoção.
Art. 21 - Ao Comandante-Geral é conferida a atribuição de, respeitadas as
disposições legais e regulamentares, pertinentes, expedir as instruções destinadas ao
aperfeiçoamento da aplicação deste decreto.
Art. 22 - O presente decreto entra em vigor na data de sua publicação revogadas
as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, a 12 de novembro de 1990, 102º da República.
HENRIQUE SANTILLO
Miguel Batista de Siqueira

(Publicado no DOE nº 16.086, de 16 de novembro de 1990)


169
DECRETO Nº 3.588, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991

Regulamenta a Lei nº 11.383, de 28 de dezembro


de 1990, que dispõe, sobre as promoções de
oficiais da Ativa do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e nos termos do § 2º do artigo 3º da Lei nº 11.383, de 28 de dezembro
de 1990,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Este Decreto estabelece normas e processos para a aplicação, no Corpo


de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, da Lei nº 11.383, de 28 de dezembro de 1990,
que dispõe sobre as promoções dos Oficiais da Ativa da Corporação.
Art. 2º - Os alunos que, por conclusão dos respectivos cursos, forem declarados
aspirantes-a-oficial ou nomeados no mesmo dia e classificados por ordem de
merecimento intelectual, dentro dos respectivos quadros, passam a constituir uma turma
ide formação de oficiais BM.
§ 1º - O oficial ou aspirante-a-oficial BM que, na turma de formação respectiva,
for o último classificado, assinala o fim da turma.
§ 2º - O oficial BM que ultrapassar hierarquicamente um de outra turma, passará
a pertencer à turma do ultrapassado.
§ 3º - O deslocamento do último elemento de uma turma de formação, por
melhoria ou perda de sua posição hierárquica, decorrente de causas legais, acarretará,
para o elemento que o anteceda imediatamente na turma, a ocupação do fim da turma.
Art. 3º - Os limites quantitativos a que sê refere o artigo 19 da Lei 11.383, de 28
de dezembro de 1990, para as promoções por antigüidade e merecimento, serão os
seguintes:
I - para os postos de 2º Tenente BM e 1º Tenente BM, a totalidade das vagas por
antigüidade;
II - para o posto de Capitão BM, 02 (duas) por Merecimento e 01 (uma) por
antigüidade;
- Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28-5-1991, D.O de 4-6-1991.
III - para o posto de Major BM, 02 (duas) por Merecimento e 01 (uma) por
antigüidade;
- Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28-5-1991, D.O de 4-6-1991.
IV - para o posto de Tenente Coronel BM, 03 (três) por Merecimento e 01 (uma)
por Antiguidade;
- Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28-5-1991, D.O de 4-6-1991.
V - para o posto de Coronel BM, 04 (quatro) por Merecimento e 01 (uma) por
antigüidade
- Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28-5-1991, D.O de 4-6-1991.
II - para o posto de Capitão BM, 01 (uma) por Merecimento e 02 (duas) por
antigüidade;
III - para o posto de Major BM, 01 (uma) por Merecimento e 02 duas) por
antigüidade;
IV - para o posto de Tenente Coronel BM, 01 (uma) por Merecimento e 02 (duas)

170
por Antiguidade;
V - para o posto de Coronel BM, 01 (uma) por Merecimento e 01 (uma) por
antigüidade.
§ 1º - O preenchimento de vagas de antigüidade pelo critério de merecimento não
altera, para a data de promoção seguinte, a proporcional idade entre os critérios de
antigüidade e merecimento estabelecidos neste artigo.
§ 2º - A distribuição da vagas pelos critérios de antigüidade e merecimento, em
decorrência da aplacação das proporções estabelecidas neste artigo, será feita de forma
contínua, em seqüência às promoções realizadas na data anterior.
§ 3º - O Oficial que concorre a promoção pelo critério de antigüidade deve obter
no conceito númerico parcial do anexo I os seguintes valores mínimos:
- Acrescido pelo Decreto n° 3.868, de 7-10-1992 e Revogado pelo Decreto n° 5.368, de
9-3-01, art. 2º. D.O de 20-3-01.
a) para a promoção a Capitão BM......................................... 350
b) para a promoção a Major BM............................................ 400
c) para a promoção a Tenente-Coronel BM ...........................450
d) para a promoção a Coronel BM ........................................ 500

CAPÍTULO II
DOS QUADROS DE ACESSO E DOS REQUISITOS BÁSICOS

Art. 4º - Interstício, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, é o tempo


mínimo de permanência em cada posto, nas seguintes condições: Redação dada pelo
Decreto n° 3.642, de 28.05.91, art. 2º, D.O de 04.06.91
I - aspirante-a-oficial BM ................................. 08 (oito) meses;
Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28.05.91, art. 2º, D.O de 04.06.91
II - 2º Tenente BM .................................. 36 (trinta e seis) meses;
Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28.05.91, art. 2º, D.O de 04.06.91
III - 1º Tenente BM ........................... 48 (quarenta e oito) meses;
Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28.05.91, art. 2º, D.O de 04.06.91
IV - capitão BM ............................... 48 (quarenta e oito) meses;
Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28.05.91, art. 2º, D.O de 04.06.91
V - Major BM ........................................ 36 (trinta e seis) meses;
Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28.05.91, art. 2º, D.O de 04.06.91
VI – Tenente-Coronel BM........................ 36 (trinta e seis) meses.
Redação dada pelo Decreto n° 3.642, de 28.05.91, art. 2º, D.O de 04.06.91.

I - Aspirante-a-oficial BM ............................................................... 06 (seis) meses;


II - 2º Tenente BM ......................................................... 24 (vinte e quatro) meses;
III - 1º Tenente BM ............................................................ 36 (trinta e seis) meses;
IV - Capitão BM ............................................................. 24 (vinte e quatro) meses;
V - Major BM ................................................................................ 30 (trinta)meses;
VI - Tenente Coronel BM ............................................... 24 (vinte e quatro) meses.

Parágrafo único - É garantido o ingresso no Quadro de Acesso àqueles que


completaram o tempo mínimo de permanência em cada posto, até a data da pretendido
promoção.
Acrescido pelo Decreto n° 3.537, de 21-1-02, art. 1º, D.O de 24-1-2002.
Art. 5º - Os cursos a que se refere a letra "d" do § 2º do artigo 18 da Lei 11.383,
de 28 dez 90, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, são os seguintes:
I - Curso de Formação - para acesso aos postos de 2º Tenente BM, 1º Tenente
BM e Capitão;
II - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais DM, sendo também considerado como
tal o que envolve a área de Gestão e Segurança Ambiental, com carga horária de
seiscentos e dez (610) horas-aula, aprovado pela Portaria n° 016/00-GAB, para
171
promoção aos postos de Major BM e Tenente Coronel BM.
Redação dada pelo Decreto n° 5.518, de 20-11-01.
II - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais BM, sendo considerado como tal o que
envolve a área de Gestão e Segurança Ambiental, com carga horária de seiscentos e
dez (610) horas-aula, aprovado pela Portaria n° 016/00-GAB.CMDO, para promoção aos
postos de Major BM e Tenente Coronel BM.
Redação dada pelo Decreto n° 5.498, de 15-10-01, D.O de 18-10-02 e Revogado pelo
Decreto n° 5.518, de 20-11-01.
II - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais BM, para a promoção aos postos de
Major BM e Tenente Coronel BM;
III - Curso Superior de Bombeiro, para promoção ao Posto de Coronel BM.
Parágrafo único - Para aplicação dos Itens I, II e III deste artigo, observar-se-ão
os direitos assegurados no Decreto Federal nº 66.862, de 8 de julho de 1970 (R-200).
Art. 6º - As condições de interstícios estabelecidas neste regulamento poderão
ser reduzidas de até 1/3 (um terço) por ato do Governador do Estado mediante proposta
do Comandante-Geral, tendo em vista a renovação dos quadros e as necessidades da
corporação.
Redação dada pelo Decreto n° 3.868, de 7-10-92.
Art. 6º - As condições de interstícios estabelecidas neste regulamento poderão
ser reduzidas pelo Comandante Geral da Corporação, tendo em vista a renovação dos
quadros e a necessidade da Corporação.

CAPÍTULO III
DA DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

Art. 7º - Os documentos básicos, para a relação dos Oficiais BM, a serem


apreciados para ingresso nos Quadro de Acesso, são os seguintes:
I - cópias das Atas de Inspeção de Saúde;
II - Ficha Individual de alterações;
III - Ficha de Informações;
IV - Ficha de Promoção.
§ 1º - Todo oficial BM, ao ser incluído nos Quadros de Acesso fixados pelo
CPOBM, será inspecionado de saúde.
Redação dada pelo Decreto 5.369, de 9-3-01, art. 1º, I, D.O de 20-3-01.
§ 2º - Os documentos a que se refere este artigo serão elaborados:
Redação dada pelo Decreto 5.369, de 9-3-01, art. 1º, I, D.O de 20-3-01.
a) pela BM/1, os dois incisos I, II e III e remetidos diretamente à CPOBM, nas
datas previstas;
b) pela CPOBM, o do inciso IV.
§ 3º - A Ficha de Informações destina-se a sistematizar as apreciações sobre o
valor moral e profissional do oficial BM, sendo de caráter confidencial, devendo ser
preenchida em uma única via pelo comandante direto e imediato do oficial avaliado e
devolvida à CPOBM, conforme modelo (Anexo I).
Redação dada pelo Decreto 5.369, de 9-3-01, art. 1º, I, D.O de 20-3-01.
§ 4º - O conceito em Ficha de informações Anexo I do Tenente Coronel, do Major
e do Capitão, alem do conferido pelo comandante ou chefe imediato, será emitido pelo
Comandante-Geral e pelo Chefe do Estado-Maior Geral. Redação dada pelo Decreto
5.369, de 9-3-01, art. 1º, I, D.O de 20-3-01.
§ 5º - O oficial BM conceituado não poderá ter conhecimento da Ficha de
informações que a ele se referir. Renumerado para § 5º pelo Decreto 5.369, de 9-3-01,
art. 1º, I, D.O de 20-3-01.
§ 6º - O conceito final do oficial BM apreciado, será obtido pela soma dos
conceitos parciais das fichas de Informações e de Promoção.
Renumerado para § 6º pelo Decreto 5.369, de 9-3-01, art. 1º, I, D.O de 20-3-01.
§ 7º - A ficha de promoção destina-se a contagem dos pontos relativos ao oficial
172
BM (Anexo 11). Renumerado para § 7º pelo Decreto 5.369, de 9-3-01, art. 1º, I, D.O de
20-3-01.
§ 1º - Todo oficial BM, incluído nos Quadros de Acesso fixados pelo CPOBM,
será inspecionado de saúde.
§ 2º - A 1ª Seção do EMG encaminhará à CPOBM a Ficha Individual de
alterações do oficial BM, a ser apreciada pela Comissão de Promoção.
§ 3º - A Ficha de Informações destina-se a sistematizar as apreciações sobrei o
valor moral e profissional do oficial BM, sendo der,caráter confidencial, devendo ser
preenchida em uma única via e devolvida à CPOBM, conforme modelo (Anexo I).
§ 4º - O oficial BM conceituado não poderá ter conhecimento da Ficha de
informações que a ele se referir.
§ 5º - O conceito final do oficial BM apreciado, será obtido pela soma dos
conceitos parciais das fichas de Informações e de Promoção.
§ 6º - A ficha de promoção destina-se a contagem dos pontos relativos ao oficial
BM (Anexo 11).
Art. 8º - Para preenchimento da ficha de promoção, observar-se-ão valores
numéricos positivos e negativos.
§ 1º - São valores numéricos positivos:
a) a eficiência revelada no desempenho de cargos e comissões e particularmente
a atuação no posto considerado em comando, chefia ou direção;
b) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados;
c) a capacidade de liderança, iniciativa e presteza de de- cisão;
d) os resultados obtidos em cursos regulamentares;
e) o realce entre os seus pares.
§ 2º - São valores numéricos negativos:
a) punições disciplinares;
b) condenações por crime militar ou comum;
c) falta de aproveitamento em cursos de interesse do Corpo I de Bombeiros
Militar.
§ 3º - Para os cursos BM concluídos com aproveitamento, serão atribuídos os
seguintes valores numéricos:
a) menção Excepcional ou média 9 a 10 - 7 pontos;
b) menção MB ou média 8 a 8,99 - 5 pontos;
c) menção Bom ou média 7 a 7,99 - 3 pontos;
d) menção Regular ou média 5 a 6,99 - 2 pontos.
§ 4º - Para curso civil, de nível superior, concluído com aproveitamento em
estabelecimento reconhecido pelo MEC, serão atribuídos 3 pontos, independente do
número de cursos realizados.
§ 5º - Para as medalhas e condecorações serão atribuídos os seguintes valores
numéricos:
I - Medalha do Mérito D. Pedra 11 - 4 pontos;
II - Medalha do Mérito Soldado do Fogo - 3 pontos;
III - Medalha do Mérito Águia de Haia - 2 pontos;
IV - Medalha de Tempo de Serviço:
a) 25 anos: 3 pontos;
b) 15 anos: 2 pontos;
c) 10 anos: 1 ponto.
§ 6º - Para os elogios, caracterizados pelas ações abaixo especificadas, será
atribuída a seguinte pontuação:
a) bravura no cumprimento do dever: 3 pontos;
b) ação altamente meritória: 2 pontos;
c) outros elogios: 1 ponto, independente do número de elogios obtidos,
considerando-se apenas um em cada ano.
§ 7º - Para as punições, será atribuída a seguinte pontuação:
Acrescido pelo Decreto n° 5.368, de 9-3-01, art. 1º, III. D.O de 20-3-01.
173
a) prisão: 3 (três) pontos;
b) detenção: 2 (dois) pontos;
c) repreensão: 1 (um) ponto.
Art. 9º - Ao resultado do julgamento da CPOBM para ingresso em Quadro de
acesso por merecimento, serão atribuídos valores de O (zero) a 6 (seis).

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO

Art. 10 - No que se refere o § 3º do artigo 18 da Lei 11.383, de 28 de dezembro


de 1990, os QAA e QAM serão organizados separadamente por Quadros e submetidos
à aprovação do Comandante Geral da Corporação.
§ 1º - Os quadros de acesso serão publicados em Boletim Reservado da
Corporação até as datas de 21 de fevereiro, 25 de junho e 25 de outubro para as
promoções de 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro, respectivamente.
Redação dada pelo Decreto n° 3.868, de 7-10-92, art. 1º, III. D.O de 15-10-92.
§ 1º - Os Quadros de Acesso aprovados serão publicados em Boletim Geral
Reservado da Corporação.
§ 2º - Será excluído de qualquer quadro de acesso o oficial BM que, de acordo
com o disposto no Estatuto dos Bombeiros Militares, deva ser transferido "Ex-Officio"
para a reserva.
Art. 11 - Nos Quadros de Acesso por antigüidade e merecimento, os oficiais BM
serão colocados na seguinte ordem:
I - pelo critério de antigüidade, por turma de formação ou nomeação;
II - pelo critério de merecimento, na ordem rigorosa de pontos.
§ 1º - A promoção pelo critério de antigüidade nos Quadros competirá ao oficial
BM que, incluído em Quadro de Acesso, for o mais antigo da escala numérica em que
se acham.
§ 2º - A promoção por merecimento será feita com base no Quadro de Acesso
por Merecimento, obedecido o seguinte critério:
I - para a primeira vaga, será selecionado um entre os dois oficiais que ocupem
as duas primeiras classificações no Quadro de Acesso;
II - para a segunda vaga, será selecionado um oficial entre a sobra dos
concorrentes à primeira vaga e mais os dois que ocupem as duas classificações que
vêm imediatamente a seguir;
III - para a terceira vaga será selecionado um oficial entre a sobra dos
concorrentes à segunda vaga e mais os dois que ocupem as duas classificações que
vêm imediatamente a seguir e assim por diante.
Art. 12 - Poderá ser promovido por merecimento, em vaga a ser preenchida pelo
critério de antigüidade, o oficial BM que esteja incluído simultaneamente nos Quadros
de acesso por merecimento e antigüidade, desde que tenha direito à promoção por
antigüidade e seja integrante da proposta de promoções por merecimento.
Art. 13 - O Governador do Estado, nos casos de promoção por merecimento,
apreciará livremente o mérito dos oficiais contemplados na proposta encaminhada pelo
Comandante Geral e decidirá por qualquer dos nomes, observado o que dispõe este
Regulamento.
Art. 14 - As promoções em ressarcimento de preterição serão realizadas sem
alterar as distribuições de vagas pelos critérios de promoção e, entre os Quadros, em
promoções já ocorridas.

CAPÍTULO V
DO ACESSO AOS POSTOS INICIAIS

Art. 15 - Considera-se posto inicial de ingresso na carreira de Oficial BM, para os


fins deste Regulamento:
174
I - nos Quadros de Oficiais Bombeiros Militares, o de 2º Tenente BM;
II - nos Quadros que incluem médicos e dentistas, o de 1º Tenente BM.
Parágrafo único - O acesso ao posto inicial nos Quadros, se faz pela promoção
do aspirante-a-oficial BM e por nomeação.
Art. 16 - Para promoção ao posto inicial será necessário que o aspirante-a-oficial
BM satisfaça os seguintes requisitos:
I - interstício;
II - aptidão física;
III - curso de formação;
IV - comprovada vocação para a carreira, verificada em estágio prévio em
unidade operacional;
V - conceito moral;
VI - não estar submetido a Conselho de Disciplina;
VII - não possuir antecedentes criminais que o tornem incompatível com o
oficialato;
VIII - conceito favorável da CPOBM.
§ 1º - Os requisitos referidos nos itens IV e V deste artigo serão apreciados pela
CPOBM com base nas informações prestadas, em caráter obrigatório, pelo Comandante
da Unidade, 5 (cinco) meses após a data de declaração de aspirante-a-oficial BM.
§ 2º - O Comandante da Unidade emitirá um conceito sintético, relativo à aptidão
moral, vocação para a carreira e conduta civil do aspirante-a-oficial, com base em
observações pessoais e informações prestadas pelo seu comandante imediato.
§ 3º - As informações referidas no parágrafo anterior e a ata de inspeção de
saúde serão remetidas, pelo meio mais rápido, diretamente à CPOBM.
Art. 17 - Para a nomeação ao posto inicial dos Quadros que incluam médicos e
dentistas BM, será necessário que o candidato seja aprovado em concurso de provas ou
de provas e títulos.
§ 1º - O candidato aprovado no concurso a que se refere este: artigo será
nomeado 1º Tenente BM estagiário, de acordo com o número de vagas existentes e
segundo a ordem de classificação no concurso.
§ 2º - O período de estágio probatório, previsto no parágrafo precedente, terá a
duração de 6 (seis) meses.
§ 3º - Somente será efetivado no primeiro posto, de que trata o artigo 15 item 11,
o estagiário que concluir o período de estágio com aproveitamento e satisfizer os
requisitos previstos nos itens 11, IV, V, VII e VIII do artigo 16.
§ 4º - Compete ao Comandante do Estagiário, após 5 (cinco) meses de
nomeação, prestar, em caráter obrigatório, as informações necessárias à apreciação
dos requisitos indispensáveis à efetivação no posto inicial.
§ 5º - Os oficiais estagiários que não satisfizerem as condições para efetivação
no primeiro posto, serão exonerados por ato do Governador do Estado, mediante
proposta do Comandante Geral da Corporação.

CAPÍTULO VI
DAS PROMOÇÕES POR BRAVURA E "POST MORTEM”

Art. 18 - O oficial BM promovido por bravura, que não atender aos requisitos
previstos nos itens II e III do artigo 5º deste decreto, deverá satisfazê-los como condição
para permanecer na ativa.
Parágrafo único - Os documentos que tenham servido de base para promoção
por bravura serão remetidos à Comissão de Promoção de Oficiais (CPOBM).

CAPÍTULO VII
DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS

Art. 19 - A Comissão de Promoções de Oficiais BM compete, precipuamente:


175
I - organizar e submeter à aprovação do Comandante Geral, nos prazos
estabelecidos, os Quadros de Acesso e as propostas para promoções por antigüidade e
merecimento;
II - propor a agregação de oficiais BM que devam ser transferidos "Ex-Officio"
para a reserva, segundo o disposto no Estatuto dos Bombeiros Militares;
III - informar ao Comandante Geral da Corporação acerca dos oficiais BM
agregados que devam reverter na data da promoção, para que possam ser promovidos;
IV - emitir pareceres sobre recursos referentes à composição de Quadro de
Acesso por Antiguidade;
V - organizar a relação dos oficiais BM impedidos de ingresso no Quadro de
Acesso por Antiguidade;
VI - organizar e submeter à consideração do Comandante Geral da Corporação
os processos referentes aos oficiais BM julgados não habilitados para o acesso em
caráter provisório;
VII - propor ao Comandante Geral da Corporação a exclusão dos oficiais BM
impedidos de permanecer em Quadros de Acesso, em face da legislação em vigor;
VIII - fixar os limites quantitativos da antigüidade estabelecidos neste
Regulamento;
IX - propor ao Comandante Geral da Corporação, para elaboração do Quadro de
Acesso extraordinário, datas de referência para o estabelecimento de novos limites, de
acordo com os estabelecidos no artigo 3Q deste Regulamento;
X - a fixar limites para a remessa de documentos.

CAPÍTULO VIII
DOS RECURSOS

Art. 20 - O recurso, referente à composição de Quadro de Acesso ou direito de


promoção, será encaminhado diretamente ao Presidente da CPOBM para fins de
estudo, parecer e conseqüente decisão.
Parágrafo único - Nas informações prestadas pelo Comandante, Chefe ou
Diretor" no requerimento do recorrente, dever á constar a data do, Boletim Interno que
tenha publicado o recebimento" do documento,oficial que transcreveu o ato que o
interessado julgar prejudicá-lo.
Art. 21 - Os recursos previstos no artigo 8º da Lei nº 11.383, de 28 de dezembro
de 1990, serão interpostos dentro do prazo de 15 (quinze) dias:
a) ao Governador do Estado, através do Comandante Geral da Corporação,
quando se tratar de promoção;
b) ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar, como última instância
administrativa, do ato que julgar prejudicado o oficial BM, em conseqüência de
composições de Quadro de Acesso, no seu direito de promoção.
Parágrafo único - Em quaisquer dos casos previstos nas alíneas "a" e "b" deste
artigo, o recurso deverá ser decidido no prazo, máximo de 15 (quinze) dias, contados do
seu recebimento.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 22 - A CPOBM decidirá por maioria de votos, tendo seu Presidente apenas
voto de qualidade.
Art. 23 - Somente por necessidade de serviço, poder-se-á justificar a ausência de
qualquer membro aos trabalhos da CPOBM.
Art. 24 - Este Decreto entrará em vigor no dia 15 de março de 1991, em
consonância com o disposto na Lei nº 11.383, de 28 de dezembro de 1990, ficando
revogadas as disposições em contrário.

176
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,
Goiânia, 14 de fevereiro de 1991, - 103º da República.
HENRIQUE SANTILLO
Governador
(D.O. de 20-02-1991)

DECRETO Nº 3.589, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991

Institui o Regulamento de Medalhas do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e nos termos da Lei nº 11.175, de 11 de abril de 1990,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS MEDALHAS

Art. 1º - Ficam instituídas, no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, as


seguintes Medalhas:
I - Medalha" Imperador D. Pedro II';
II - Medalha de Mérito “Soldado do Fogo”;
III - Medalha de Mérito "Águia de Haia”;
IV - Medalha de "Tempo de Serviço".

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA

Art. 2º - São competentes para conceder as Medalhas e passadores respectivos


deste Decreto, o Governador do Estado, para as medalhas dos incisos I e II do artigo 1º
deste decreto e, para as demais, o Comandante Geral da Corporação.

CAPÍTULO III
DAS DATAS

Art. 3º - Ao fazer jus à Medalha, o agraciado a receberá em solenidade pública,


em cerimonial militar, nas datas:
I - 2 de julho, data consagrada ao Dia Nacional dos Bombeiros Militares, para as
Medalhas dos incisos I e II do artigo 1º;
II - 5 de outubro, data em que se comemora o aniversário da Corporação, para as
demais medalhas;
III - na data de passagem do Comando Geral da Corporação, para as medalhas
previstas no artigo 1º e seus incisos deste decreto.

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO

Art. 4º - A Comissão de Medalhas do Mérito Bombeiro Militar (CMMBM), será


composta de 5 (cinco) membros, constituída e representada pelo Comandante Geral,
Chefe do EM, Diretor de Pessoal, Diretor de Ensino e Chefe da 2ª Seção do EM, sob a
presidência do primeiro.

177
CAPÍTULO V
DO PROCESSAMENTO

Art. 5º - Para a concessão das respectivas medalhas, será organizado um


processo, da seguinte forma:
I - o Secretário da Comissão, após minucioso levantamento na ficha individual de
alterações e na conduta diária do Bombeiro Militar que preenche os requisitos para o
merecido agraciamento, encaminhará relação nominal ao Presidente da Comissão;
II - o Presidente da Comissão, de posse da respectiva relação, determinará,
mediante publicação em BGR, o dia, hora e local em que a Comissão reunirá para
avaliar e emitir parecer final dos que fazem jus à Medalha.
III - em seguida, o Comandante Geral da Corporação encaminhará proposta dos
nomes dos agraciados ao Governador do Estado para o ato definitivo, conforme artigo
2º deste Decreto.
Parágrafo único - Aos que fazem jus às medalhas previstas nos incisos II, III e IV
do artigo 1º, o Comandante Geral publicará em Boletim Geral a Portaria com os nomes
dos agraciados.

CAPÍTULO VI
DA GUARDA DAS MEDALHAS

Art. 6º - A guarda e conservação das medalhas, passadores, canetas e diplomas


estocados ou restituídos ficarão sob a responsabilidade do Secretário Geral da
Corporação, que tomará as providências necessárias para que tenha sempre em
estoque as peças referidas neste artigo.

CAPÍTULO VII
DOS DIPLOMAS

Art. 7º - Para cada medalha será expedido um diploma a ser assinado pelo
Comandante Geral e Secretário Geral da Corporação, sendo entregue juntamente com
a medalha.

CAPÍTULO VIII
DO CERIMONIAL

Art. 8º - Uma vez concedida a medalha, o agraciado a receberá das mãos do


Comandante Geral, em solenidade pública que contará com a presença de todos os
oficiais presentes na Capital.
Parágrafo Único - As medalhas, diplomas e os passadores serão entregues aos
agraciados nas datas já previstas neste decreto, em formatura ordenada pelo
Comandante Geral e na presença de uma Guarda de Honra.
Art. 9º - Nas solenidades a que comparecerem civis e militares da Corporação ou
de outras Corporações, o Comandante Geral poderá convidar, por deferência especial,
um dos presentes para, como paraninfo, fazer a entrega do diploma e colocar a medalha
no peito do agraciado.
Art. 10 - O cerimonial de entrega obedecerá, em linhas gerais, às seguintes
formalidades:
I - postada a tropa em uma das formações em linha, sairá de forma a bandeira,
sem sua guarda, à ordem da autoridade que presidir a cerimônia e irá colocar-se a 30
(trinta) passos defronte ao centro da tropa;
II - entre a tropa e a bandeira, de frente para esta, colocar-se-ão, a 15 (quinze)
passos, em uma ou mais fileiras, por ordem hierárquica e grupadas por círculo, os
oficiais e praças possuidores de medalhas idênticas às que irão ser entregues, todos
178
armados e com as respectivas medalhas;
III - os oficiais presentes à cerimônia, armados de espadas e grupados por
círculos, em uma ou mais fileiras, formarão por ordem hierárquica à direita da Bandeira;
IV - a 5 (cinco) passos à esquerda e à retaguarda da bandeira, formarão os
recipiendários em fileiras, na ordem seguinte: na primeira os que receberão a "Medalha
Imperador D.. Pedro II" e nas demais, sucessivamente, os que irão receber as medalhas
do "Mérito Soldado do Fogo", do "Mérito Águia de Haia" e de "Tempo de Serviço"';
V - a autoridade que presidir o cerimonial, colocada a 10 (dez) passos diante da
Bandeira e de frente para esta, determinará que o comandante da tropa dê voz de
"sentido"; os recipiendários desembainharão e perfilarão espadas, tratando-se de
oficiais;
VI - estando a tropa na posição de "sentido", a autor idade dará início à
solenidade, procedendo-se, com relação a cada uma das fileiras de recipiendários, da
seguinte forma:
a) o paraninfo chamará os que constituírem a primeira e estes, se forem oficiais
ou aspirante-a-oficial, avançarão em cadência marcial, marcada por rufo de caixa, de
espada perfilada; e, ao defrontarem-se com aquele, abatê-la-ão a uma distância de 02
(dois) passos;
b) o paraninfo, após responder àquela saudação com a continência individual,
aguardará a leitura do diploma, procedida pelo Secretário Geral e, em seguida, colocará
a medalha no peito de cada um dos agraciados;
c) após a colocação das medalhas, os agraciados perfilarão espadas e volverão
à frente para a Bandeira, executando o movimento de abater espadas; o paraninfo fará
continência, se estiver desarmado, ou abate á espada, simultaneamente com os
contemplados;
d) as bandas de música e de corneteiros executarão os 9 (nove) primeiros
compassos da marcha batida;
e) terminadas as continências das bandas, o paraninfo e os agraciados
embainharão as espadas; aquele, no caso de continua presidir a cerimônia, procedera,
com as demais fileiras, como acima; os recipiendários, recebidas as medalhas, voltarão
aos seus lugares; se a entrega passar a ser feita por outra autoridade, o paraninfo
substituído unir-se-á aos oficiais colocados à frente ou à direita da Bandeira;
f) terminada a entrega, a Bandeira voltará ao seu lugar na tropa e os possuidores
de medalhas que estiverem formados a 15(quinze) passos se incorporarão ao
grupamento de oficiais presentes;
g) o paraninfo ou paraninfos, tendo a 5 (cinco) passos à direita e no mesmo
alinhamento os agraciados, formados como antes, e à retaguarda os demais oficiais
presentes, assistirão, em honra à maior autoridade presente e aos contemplados, ao
desfile da tropa, que marcará o término da solenidade.
Parágrafo único - Os diplomas das medalhas concedidas tanto a oficiais como a
praças serão entregues no salão nobre do Corpo onde se processar a cerimônia, com a
presença de todos os oficiais, e uma representação de praças, quando estas forem
agraciadas.
Art. 11 - Os deslocamentos, voltas e movimentos de espada, previstos no artigo
anterior, serão comandados por oficial de maior posto, praça de maior graduação ou
mais antigo.
Art. 12 - As praças, ao serem chamadas para receber suas medalhas,
procederão como ficou estabelecido, executando, por nas saudações, continências
individuais.
Art. 13 - Quando somente praças tiverem de receber medalhas, o Comandante
Geral poderá delegar a um oficial superior da Corporação competência para presidir a
cerimônia.
Art. 14 - Se o agraciado for o Comandante Geral, a entrega da medalha será
realizada no Palácio do Governo ou no salão nobre do Quartel General, tendo como
paraninfo o Governador do Estado.
179
Art. 15 - Quando o agraciado for civil, a entrega da medalha será realizada no
salão nobre do Quartel General ou em outro local previamente determinado, servindo
como paraninfo o Comandante Geral, cujo cerimonial especial será elaborado pelo
Chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros Militar, que contará com a presença dos
oficiais superiores da Corporação e convidados.
I - os Bombeiros Militares da ativa, da reserva remunerada ou reformados, feridos
ou acidentados no exercício da missão profissional do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás, ou enfermidade contraída nessa situação, ou que nela tenha sua
causa eficiente;
II - os militares das Forças Armadas ou das demais Forças Auxiliares e os civis
que tenham recebido ferimentos ou sido acidentados em conseqüência de ação de
salvamento, ou de extinção de incêndio.
§ 1º - A entrega da Medalha poderá ser feita em hospital ou em outro local, de
acordo com as condições clínicas do agraciado, sem qualquer formalidade.
§ 2º - A Medalha Soldado do Fogo terá as seguintes características (Anexo I);
- em metal dourado com 35mm de altura e 26mm de largura e 0,2cm de
espessura;
- no anverso, a insígnia-base da Corporação. Na parte inferior, uma faixa
arqueada com o dístico: "SOLDADO DO FOGO";
- no reverso ao centro, um capacete em alto relevo sobre um resplendor que se
irradia em todas as direções, circundada pela legenda "VIDA ALHEIA E RIQUEZAS
SALVAR" e, na parte superior, a sigla do Corpo: "CBMGO";
- pende de uma fita vermelha com 40mm de altura e 35mm de largura, com frisos
brancas verticais com 5 mm de largura, lateralmente opostos;
- a barreta terá as cores da fita, com 35mm de largura e 10mm e altura.
Art. 18 - A Medalha "ÁGUIA DE HAIA" destina-se a agraciar 8S Bombeiros
Militares que hajam concluído cursos em primeira época, com aproveitamento de
conceito excepcional ou caso não haja este conceito, o 1º colocado da turma, nos
seguintes cursos:
a) Curso Superior de Bombeiro Militar;
b) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais;
c) Curso de Formação de Oficiais;
d) Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos;
e) Curso de Formação de Sargentos.
§ 1º - A gradação hierárquica da Medalha é a seguinte:
- dourada: para o oficial que fizer jus a medalha, em virtude da conclusão do
Curso Superior de Bombeiro Militar;
I - prateada: para o Oficial ou Sargento que fizer jus à medalha, em virtude da
conclusão do respectivo Curso de Aperfeiçoamento;
- bronze: para o aspirante-a-oficial ou o Terceiro Sargento, em virtude da
conclusão do respectivo Curso de Formação.
§ 2º - O oficial ou aspirante-a-oficial receberá o passador e a barreta com uma,
duas ou três coroas, na coloração equivalente à natureza da medalha, dependendo do
número de medalhas a que fizer jus, e o graduado receberá o passador e a barreta sem
coroa.
§ 3º - As características da medalha "ÁGUIA 06 HAIA" são:
- anverso: ao centro, a insígnia-base da Corporação, circundada pelos dizeres:
"RUI BARBOSA", na parte superior e, na inferior: "ÁGUIA DE HAIA"; (Anexo 11)
- reverso: no centro, os dizeres: Mérito Intelectual.
De bronze ou Prata, de 900 milésimos e Prata dourada, de 900 milésimos, de
forma circular, com 35mm e 03mm de espessura. Passador e barreta: serão
confeccionados sem coroa, uma, duas ou três coroas, com material idêntico ao da
medalha correspondente, tendo as seguintes dimensões:
- largura interna: 35mm; - largura externa: 38mm; - altura interna: 09mm; - altura
externa: 11mm.
180
§ 4º - A medalha "ÁGUIA DE HAIA" será usada pendente de uma fita de
gorgorão de seda chamalotada na cor branca, com 35mm de largura e 45mm de
comprimento, medidos da parte superior até a dobra da alça da medalha, tendo nas
extremidades uma listra verde com 0,5 mm.
Art. 19 - A MEDALHA TEMPO DE SERVIÇO destina-se a agraciar os oficiais e
praças do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás pelos bons e relevantes
serviços prestados aos seus habitantes e aos poderes públicos com abnegação e valor.
§ 1º - A forma e as dimensões da medalha serão as seguintes: (Anexo 11)
- no campo, um pouco para a esquerda e para baixo, o Brasão do Estado de
Goiás e à direita os dizeres: AO AUGUSTA PER ANGUSTA sobre um resplendor;
- no reverso, ao alto, os dizeres: TEMPO DE SERVIÇO, tendo abaixo a sigla da
Corporação: CBMGO.
Pende de fita em listras horizontais de branco e vermelho. Ouro, prata e bronze:
32mm.
§ 2º - Será de ouro para os oficiais e praças efetivos e reformados que tiverem
mais de 25 anos de bons serviços; de prata para os que, estando nas mesmas
condições, tenham mais de 15 anos e, de bronze para os de mais de 10 anos.
§ 3º - A contagem do tempo será feita levando em conta apenas o de efetivo
serviço.
§ 4º - Não podem fazer jus à medalha os oficiais e praças que tenha sido
atingidos por sentença condenatória passada em julgado, quer do juízo militar, quer civil,
ainda que tenha havido perdão de pena; ou aqueles cujas respectivas faltas tenham
motivado penas tornadas públicas ou faltas que afetem a moral idade e a dignidade e
das quais não se tenham podido justificar.
§ 5º - Será usada pendente do peito esquerdo por uma fita de gorgorão
chamalotada, formando secções paralelas e horizontais, de 0,005m cada uma com as
cores vermelha e branca alternadas.

CAPÍTULO X
DA CASSAÇÃO

Art. 20 - Os oficiais e praças agraciados com as medalhas previstas neste


decreto perderão o direito às mesmas, bem como aos respectivos diplomas,
passadores, devendo restituí-los à Corporação nos seguintes casos:
I - se sofrerem sentença condenatória no foro civil ou militar, transitada em
julgado, e cuja pena seja superior a 2(dois) anos de reclusão;
II - se oficiais, forem julgados, através de processo formal, indignos do oficialato;
III - se praças, além do previsto no item I deste artigo, forem atingidos pela pena
de expulsão ou exclusão, seja em conseqüência de sentença condenatória passada em
julgado ou por mau comportamento habitual, devidamente comprovado;
IV - se oficiais ou praças, sofrerem punição disciplinar que os classifique como de
conduta não recomendável, ao primeiro, e mau comportamento ao segundo.
§ 1º - No caso do item IV, o oficial ou praça que voltar à conduta e
comportamento anteriores e permanecer durante 2 (dois) anos nessa situação terá
direito à restituição da medalha, do diploma e do passador.
§ 2º - A cassação da medalha, do diploma e do passador será efetivada,
obedecidas as competências para concessão, por ato governamental ou do
Comandante Geral. No primeiro caso, mediante solicitação do Comandante Geral, em
cujo processo será inserido o parecer da CPM, versando sobre o mérito. No segundo, à
vista do pedido do Chefe do Estado-Maior, do Comandante da Unidade ou do Chefe de
Serviço, também em processo, no qual deverá pronunciar-se sobre o mérito a CPM.
§ 3º - A restituição da medalha, do passador e do diploma à Corporação, só será
efetivada após ter sido o ato publicado em Boletim Geral, providenciando a Unidade ou
serviço a devida anotação no verso do diploma.
§ 4º - A restituição prevista no § 1º deste artigo será efetivada, obedecidas as
181
competências para concessão, por ato governamental ou do Comandante Geral. No
primeiro caso, através de solicitação do Comandante Geral, em processo no qual a
CPM opinará sobre o mérito. No segundo, mediante pedido do Chefe do Estado-Maior,
do Comandante da Unidade ou do Chefe de Serviço, em processo, devendo a CPM
pronunciar-se sobre o mérito.
Art. 21 - O Comandante, o Diretor ou o Chefe que tiver conhecimento de que
subordinado seu tenha caído numa das situações referidas no artigo anterior proporá,
incontinenti, a cassação da medalha concedida, iniciando-se, assim, o processo
respectivo.
Parágrafo único - O processo deverá conter, em seu bojo, dados que comprovem
a situação que motivou a cassação.

CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22 - As medalhas, os passadores e as bar retas serão fornecidos aos


agraciados nenhum ônus, devendo as despesas aro aquisição dos mesmos correr à
conta de verbas orçamentárias ou de recursos próprios da Corporação.
Art. 23 - Os oficiais e praças que, ao tempo de suas transferências para a reserva
ou reforma, possuir em medalhas de que trata este decreto, poderão usá-las quando
fardados, nas seguintes datas:
a) 21 de abril;
b) 02 de julho;
c) 07 de setembro;
d) 05 de outubro;
e) 24 de outubro, na forma estabelecida para os militares da ativa.
Art. 24 - Se o detentor da medalha vier a falecer, será ela transferida, com o
respectivo diploma, à viúva ou ao herdeiro legal.
Art. 25 - O uso das medalhas, dos passadores e das barretas obedecerá ao
previsto no Regulamento de Uniformes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás, quanto ao local da colocação e demais particularidades.
Art. 26 - Será obrigatório o uso das medalhas e passadores respectivos nas
grandes festas, feriados e datas festivas, previstas no R/2, desde que ocorram
solenidades oficiais de comparecimento determinado.
Art. 27 - O presente decreto entrará em vigor na data de, sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, aos 14 de fevereiro de 1991, 103º da República.
HENRIQUE SANTILLO
Governador
(D.O. De 20-02-1991)

DECRETO N.º 3.642, DE 28 DE MAIO DE 1991

Altera Decreto nº. 3.546, de 12 de novembro de


1990, e 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, nas
partes que especifica.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais,

DECRETA:

182
Art. 1º - Ao arts. 6º,7º, 8º, 9º e 10º do decreto n.º 3.546 de 12 de novembro de
1.990, passam a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 6º - O ingresso no QOBM/Adm. Será feito mediante ao Curso de Habilitação
de Oficiais de Administração - CHOA, com duração mínima de 09 meses.
Parágrafo único - A diretoria de ensino baixará, em época oportuna, o plano geral
de ensino relativo ao curso.
Art. 7º - O ingresso no Curso de Habilitação de Oficiais de Administração - CHOA
- será feito mediante concurso seletivo entre subtenentes e primeiros sargentos
atendidas as seguintes exigências:
I - estar classificado, no mínimo no Comportamento Ótimo;
II - haver concluído, em estabelecimento de ensino regular o 2º grau;
III - ter, no máximo 50 anos de idade, na data da inscrição;
IV - ser considerado apto pela junta médica;
V - haver concluído com aproveitamento os cursos regulares de sua graduação;
VI - possuir conceito favorável emitido pelo seu Comandante ou Chefe;
VII - se primeiro sargento, ter, no mínimo, 2 (dois) anos na graduação à data de
sua inscrição;
Parágrafo único - Serão matriculados no curso específico os candidatos
aprovados nos exames seletivos, intelectual e físico respeitado o número de vagas
existente;
Art. 8º - As promoções ao primeiro posto acontecerão em obediência estrita a
ordem classificatória de aproveitamento no final do curso de habilitação.
Art. 9º - Os subtenentes ou primeiros sargentos remanescente de uma turma de
concluinte do CHOA, não promovido inclusive remanescente de turmas anteriores, terão
precedência sobre aqueles concluintes de turma posteriores, para promoção ao primeiro
posto.
Art. 10 - Os concluintes do Curso de Habilitação de Oficiais Administrativo -
CHOA, inclusive remanescentes de turmas anteriores, constituirão o Quadro de Acesso
ao posto inicial.
Art. 2º - Os incisos II, III, IV e V do art. 3.º e I, II, III, IV, V e VI do art. 4.º do
decreto n.º 3.588 de 14 de fevereiro de 1.991. ficam assim redigidos:
Art. 3º .......................................................................................................................
II- para o posto de Capitão BM, 02 (duas) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade;
III - para o posto de Major BM, 2 (duas) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade;
IV - para o posto de Tenente Coronel BM, 3 (três) por merecimento e 1(uma) por
antigüidade;
V - para o posto de Coronel BM, 4 (quatro) por merecimento e 1 por antigüidade.
Art.4º ........................................................................................................................
I - Aspirante a oficial BM .................................................................. 8 (oito) meses;
II - 2º Tenente BM ............................................................. 36 (trinta e seis) meses;
III - 1º Tenente BM ...................................................... 48 (quarenta e oito) meses;
IV - Capitão BM ........................................................... 48 (quarenta e oito) meses;
V - Major BM ..................................................................... 36 (trinta e seis) meses;
V – Tenente-Coronel ......................................................... 36 (trinta e seis) meses.
Alterado pelo dec. 4.674/1.996
Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrario.

PALÁCIO DO GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 28 de maio de 1.991, 103.º da República.
IRIS REZENDE MACHADO

183
DOE: 04/06/91

DECRETO N.º 3.868, DE 07 DE OUTUBRO DE 1992

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais e


tendo em vista o que consta do Processo nº 8613788,

DECRETA:

Art. 1.º - São introduzidas no Decreto n.º 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, as


seguintes modificações:
I - o art. 3º fica acrescido do § 3º, assim redigido:
“Art. 3º - ....................................................................................................................
§ 3º - O oficial que concorre a promoção pelo critério de antigüidade deve obter
no conceito numérico parcial do anexo I os seguintes valores mínimos:
a) para promoção a Capitão BM ...................................................................... 3,50
b) para promoção a Major BM .......................................................................... 4,00
c) para promoção a Tenente-Coronel BM ........................................................ 4,50
d) para promoção a Coronel BM ..................................................................... 5,00”
II - o art. 6º passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 6º - As condições de interstícios estabelecidas neste Regulamento poderão
ser reduzidas de até 1/3 (um terço) por ato do Governador do Estado mediante proposta
do Comandante Geral tendo em vista a renovação dos quadros e as necessidades da
Corporação.”
III - o § 1º do art. 10 passa a ter a seguinte redação:
“Art. 10 ......................................................................................................................
§ 1º - Os quadros de acesso serão publicados em Boletim Reservado da
Corporação até as datas de 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro,
respectivamente.”
Art. 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 07 de outubro de 1992, 104º da República.
IRIS REZENDE MACHADO

DECRETO N.º 4.674, DE 09 MAIO DE 1996.

Introduz alteração no Decreto n.º 3.546 de 12 de


novembro de 1990

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais e


constitucionais e tendo em vista o que consta no Processo n.º 12888850,

DECRETA:

Art. 1º - O artigo 7º do decreto n.º 3.546, de 12 de novembro de 1.990, com a


redação dada pelo Decreto n.º3.642, de 28 de maio de 1991, passa a vigorar com as
seguintes acréscimos e modificações:
Art.7º ........................................................................................................................
II - ter idade, no máximo de 48 (quarenta e oito) anos de idade, no ato da
inscrição;

184
.............................................................................................................................................
VII - ter, no mínimo no ato da inscrição 16 (dezesseis) ano de efetivo serviço
como praça, sendo 2 (dois) anos, na gradação quando se tratar de 1.º sargento BM
(Bombeiro Militar),
VIII - possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS).
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na r da data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 09 de maio de 1.996, 108.º da República.
LUIZ ALBERTO MAGUITO VILELA
Virmondes Borges Cruvinel

DOE: 14/05/96

DECRETO N° 4.681, DE 03 DE JUNHO DE 1996.

Aprova o Regulamento Disciplinar do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais, tendo em vista o que consta do Processo n° 12850462 e nos termos do
art. 47 da Lei n.º 11.416, de 5 de fevereiro de 1991.

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o anexo Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás.
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 03 de junho de 1996, 108º da República.
LUIZ ALBERTO MAGUITO VILELA
Virmondes Borges Cruvinel

DOE: 10/06/96

REGULAMENTO DISCIPLINAR DO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
Decreto n° 4.681, de 03 de Junho de 1996
Diário Oficial de 10 de Junho de 1996

Aprova o Regulamento Disciplinar do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
GENERALIDADES

Art. 1º O Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de

185
Goiás (RDCBMGO) tem por finalidade especificar e classificar as transgressões
disciplinares e estabelecer normas relativas à amplitude e aplicação das punições
disciplinares, à classificação do comportamento das praças e à interposição de
recursos.
Art. 2º A camaradagem, indispensável à formação dos bombeiros militares e nas
relações sociais entre si, deve ser dispensada aos militares de outras corporações
militares.
Parágrafo único. Incumbe aos bombeiros militares incentivar e manter a harmonia
e a amizade entre seus pares e subordinados.
Art. 3º A civilidade, sendo parte da educação militar, é de interesse vital para a
disciplina consciente.
Parágrafo único. Importa ao superior tratar o subordinado com urbanidade e
justiça, cabendo a esse as provas de respeito e deferência para com seus superiores
hierárquicos.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA

Art. 4º A hierarquia militar, prevista em leis e regulamentos, é a ordenação da


autoridade em níveis distintos por postos e graduações.
Art. 5º A disciplina militar é a observância e o acatamento das leis, regulamentos,
normas e disposições, traduzindo-se pelo cumprimento do dever por parte de cada um
dos componentes da Corporação.
§ 1º - São manifestações essenciais de disciplina:
I - a correção de atitudes;
II - a dedicação integral ao serviço;
II - a colaboração espontânea para a disciplina coletiva e a eficiência da
instituição;
IV - a observância das normas legais;
V - a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos.
§ 2º Cabe ao bombeiro militar a inteira responsabilidade pelas ordens que der e
pelas conseqüências que delas advierem.
§ 3º Cabe ao subordinado, ao receber uma ordem, solicitar os esclarecimentos
necessários ao entendimento e compreensão da mesma.
§ 4º Quando a ordem contrariar preceito regulamentar, o executante poderá
solicitar a sua confirmação por escrito, cumprindo a autoridade que a emitiu atender à
solicitação.
§ 5º Cabe ao executante, que exorbitou no cumprimento de ordem recebida, a
responsabilidade pelos excessos e abusos que tenha cometido.

CAPÍTULO III
DA ESFERA DA AÇÃO E COMPETÊNCIA PARA A APLICAÇÃO

Art. 6º Estão sujeitos a este regulamento:


I - os bombeiros militares na ativa e na inatividade remunerada;
II - os alunos dos cursos de formação, aperfeiçoamento, especialização e
estágios, ainda que pertencentes a outras corporações militares, desde que sob
administração do CBMGO;
III - os bombeiros militares agregados.
Art. 7º As autoridades competentes para aplicar as punições e o limite máximo de
punição aplicável estão especificados no anexo III deste regulamento.
§ 1º A competência referida no “caput” deste artigo refere-se ao cargo e não ao
grau hierárquico da autoridade, restringindo-se aos bombeiros militares que servirem
sob suas ordens a àqueles que se encontram na reserva remunerada em área sob
jurisdição dessa autoridade.
186
§ 2º A competência conferida aos diretores, assessores e chefes limitar-se-á às
ocorrências relativas às atividades inerentes aos serviços de suas repartições.
Art. 8º O bombeiro militar que tiver conhecimento de um fato contrário à disciplina
deverá comunicá-lo ao seu chefe imediato, por escrito ou verbalmente. Neste último
caso, deve confirmar a comunicação por escrito, no prazo máximo de setenta e duas
horas.
§ 1º Nos casos de comunicação de ocorrência cometida por bombeiro militar de
OBM diversa daquela a que pertence o signatário da comunicação, deverá este ser
notificado pela autoridade das providências tomadas no prazo máximo de cinco dias
úteis, direta ou indiretamente.
§ 2º A autoridade a quem a comunicação disciplinar é dirigida deve dar-lhe
solução no prazo de quinze dias úteis, ouvindo as pessoas envolvidas, se necessário.
Na impossibilidade de solucioná-la nesse prazo, o motivo deverá ser publicado em
boletim, neste caso, o prazo não poderá exceder de trinta dias úteis. Quando o
despacho for pela instauração de IPM ou sindicância, a solução será data no máximo
em sessenta dias.
§ 3º Quando duas autoridades de níveis hierárquicos diferentes, ambas com
ação disciplinar sobre o transgressor, tomarem conhecimento da transgressão, à de
nível mais elevado competirá punir, salvo se entender que a punição esteja dentro dos
limites de competência da de menor nível. Neste caso, a autoridade de nível superior
deverá comunicar esse entendimento à de menor nível, devendo esta participar àquela
a solução que tiver adotado.
§ 4º A autoridade que receber a comunicação, caso não seja de sua competência
solucioná-la, deve encaminhá-la ao superior imediato.
§ 5º A comunicação, além de clara, concisa e precisa, deve conter os dados
capazes de identificar as pessoas envolvidas, o local, a data e a hora da ocorrência e
caracterizar as circunstâncias que as envolveram, sem tecer comentários ou opiniões
pessoais.
Art. 9º Quando, para preservação da disciplina e no decoro da Instituição, a
ocorrência exigir uma pronta intervenção, mesmo sem possuir ascendência funcional
sobre o transgressor, a autoridade militar de maior antiguidade que presenciar ou tiver
conhecimento do fato deverá tomar imediatas providências.
§ 1º Na prisão, como pronta intervenção para preservar a disciplina e no decoro
da Instituição, a autoridade competente em cujo nome for efetuada é aquela à qual está
disciplinadamente subordinado o transgressor.
§ 2º Esquivando-se o transgressor de esclarecer em que OBM ou organização
militar serve, a prisão será efetuada em nome do Comandante Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás e, neste caso, a recusa constitui transgressão
disciplinar em conexão com a principal.
Art. 10. No caso de ocorrência disciplinar envolvendo bombeiros militares de mais
de uma OBM ou componente de outra organização militar, caberá ao Comandante da
OBM, que tem sob sua jurisdição o local da ocorrência, apurar os fatos ou determinar
sua apuração, procedendo, a seguir, de conformidade com o art. 9º e seus parágrafos
do presente regulamento.

TÍTULO II
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

CAPÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO

Art. 11. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos preceitos da ética, dos
deveres e das obrigações militares, na sua manifestação elementar e simples.
Distingue-se do crime, militar ou comum, que consiste na ofensa a esses mesmos
preceitos, deveres e obrigações, mas na sua expressão complexa e acentuadamente
187
anormal, definida e prevista na legislação penal.
§ 1º No concurso de crime e transgressão disciplinar, quando forem de mesma
natureza, aplicar-se-á somente a pena relativa ao crime.
§ 2º Quando, por ocasião de julgamento do crime, este for descaracterizado para
transgressão ou a denúncia for rejeitada, a falta cometida deverá ser apreciada, para
efeito de punição, pela autoridade a que estiver subordinado o faltoso.
§ 3º Quando, no caso previsto no parágrafo anterior, a falta tiver sido cometida
contra a pessoa do Comandante da Unidade, será ela apreciada, para efeito de punição,
pela autoridade a que estiver subordinado o ofendido.
Art. 12. São transgressões disciplinares todas as ações ou omissões contrárias à
disciplina militar especificadas no anexo I ao presente regulamento, bem como as não
especificadas ou qualificadas como crime nas leis penais brasileiras, que afetem a honra
pessoal, o pundonor bombeiro militar, o decoro da classe e outras prescrições
estabelecidas no Estatuto dos Bombeiros Militares, leis e regulamentos, bem como
aquelas praticadas contra normas e ordens de serviço emanadas de autoridade
competente.
Parágrafo único. As transgressões relacionadas no anexo I deste regulamento
destinam-se, por serem genéricas, a permitir o enquadramento sistemático das ações
ou omissões contrárias à disciplina. A forma como se deu a violação dos preceitos
militares deve, por isso, ser descrita pela autoridade que pune o transgressor no boletim
em que a punição é publicada.

CAPÍTULO II
DO JULGAMENTO

Art. 13. O julgamento da transgressão deve ser precedido de análise que


considere:
I - os antecedentes do transgressor;
II - a pessoa do transgressor;
III - as causas que a determinaram;
IV - a natureza dos fatos ou atos que a envolveram;
V - as conseqüências que dela possam advir.
Art. 14. No julgamento da transgressão podem ser levantadas causas que
justifiquem ou circunstâncias que atenuem ou agravem a falta.
§ 1º São circunstâncias atenuantes:
I - comportamento ótimo ou excepcional;
II - relevância de serviços prestados;
III - ter sido cometida a transgressão para evitar mal maior;
IV - ter sido cometida a transgressão em defesa própria, de seus direitos ou de
outrem, não se configurando causa de justificação.
V - falta de prática no serviço;
§ 2º São circunstâncias agravantes:
I - comportamento mal ou insuficiente;
II - prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões;
III - reincidência de transgressão;
IV - conluio de duas ou mais pessoas;
V - ter abusado o transgressor de sua autoridade hierárquica ou funcional;
VI - ser praticada a transgressão:
a) em presença de tropa, subordinado ou em público;
b) durante execução do serviço;
c) com premeditação.
Art. 15. Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida:
I - na prática de ação meritória no interesse do serviço, ou da ordem pública;
II - em legítima defesa, própria ou de outrem;
III - em obediência a ordem superior;
188
IV - para compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, em caso
de perigo iminente, necessidade urgente, calamidade pública, manutenção da ordem e
da disciplina;
V - por motivo de força maior, plenamente comprovado;
VI - por ignorância, plenamente comprovada, desde que não contrarie os
sentimentos normais de patriotismo, humildade e probidade.
Parágrafo único. Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de
justificação.

CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 16. A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde que não haja
causa de justificação, em leve, média e grave.
Parágrafo único. A classificação da transgressão cabe a quem for competente
para aplicar a punição, respeitadas as considerações estabelecidas nos arts. 14 e 15
deste regulamento.
Art. 17. Será sempre classificada com “grave” a transgressão da disciplina que
constituir ato que afete o valor, a ética ou deveres dos bombeiros militares, previstos nos
incisos dos arts. 29, 30 e 33, do Estatuto dos Bombeiros Militares.

TÍTULO III
PUNIÇÕES DISCIPLINARES

CAPÍTULO I
DA CONCETUAÇÃO, GRADUAÇÃO E EXECUÇÃO

Art. 18. A punição disciplinar objetiva a preservação da disciplina e deve ter em


vista o benefício educativo ao punido e a coletividade a que ele pertence.
Art. 19. Segundo a classificação resultante do julgamento da transgressão, as
punições a que estão sujeitos os bombeiros militares, em ordem de gravidade
crescente, são:
I - advertência;
II - repreensão;
III - detenção;
IV - prisão;
V - licenciamento a bem da disciplina;
VI - exclusão a bem da disciplina.
§ 1º As punições disciplinares de detenção e prisão não podem ultrapassar a
trinta dias.
§ 2º Compete à autoridade que aplicar a punição de prisão ou detenção decidir o
local de cumprimento da mesma, tendo em vista os altos interesses da ação educativa e
a elevação do moral da tropa. Neste caso, esta circunstância será fundamentada e
publicada em boletim da OBM.
Art. 20. A punição de advertência consiste numa admoestação feita verbalmente
ao transgressor, podendo ser de caráter reservado ou ostensivo.
§ 1º Quando em caráter ostensivo, a advertência poderá ser na presença de
superiores ou no círculo de seus pares.
§ 2º A advertência, por ser verbal, não constará das alterações do punido.
Art. 21. A punição de repreensão consiste numa admoestação feita por escrito ao
transgressor.
Art. 22. A punição de detenção consiste no cerceamento da liberdade do punido,
o qual deve permanecer em local que lhe for determinado pela autoridade que aplicar a
punição, sem que fique, no entanto, encarcerado.
§ 1º O detido, a critério da autoridade que aplicou a punição, comparecerá a
189
todos os atos de instrução e serviço, exceto à escalas de serviços externos.
§ 2º A critério da autoridade que aplicar a punição, o oficial, o aspirante a oficial e
o subtenente poderão ficar detidos em sua residência.
Art. 23. A punição de prisão consiste no encarceramento do punido em local
próprio e designado para a tal.
§ 1º Deverá ser evitada a promiscuidade dos presos recuperáveis com os que já
estão passíveis de serem licenciados ou excluídos a bem da disciplina.
§ 2º Os bombeiros militares de círculos hierárquicos diferentes não poderão ficar
presos na mesma dependência.
§ 3º Quando a OBM não dispuser de instalações apropriadas, cabe à autoridade
que aplicar a punição solicitar ao escalão superior local para servir de prisão.
§ 4º Os presos disciplinares devem ficar separados dos que estão à disposição
da justiça.
Art. 24. O encarceramento do punido, no local denominado “cela”, ocorrerá
quando oferecer perigo à integridade física própria ou de outrem ou obstacularizar o
cumprimento da punição aplicada.
Parágrafo único. Nos demais casos, as punições disciplinares classificadas como
prisão serão cumpridas nos alojamentos.
Art. 25. A prisão deve, em princípio, ser cumprida sem prejuízo da instrução e
dos serviços internos e, quando for com prejuízo, esta condição deve ser declarada em
boletim.
Parágrafo único. O punido fará suas refeições onde for determinado pelo
Comandante, em princípio, no refeitório da OBM.
Art. 26. O recolhimento de qualquer transgressor à prisão sem nota de punição
publicada em boletim da OBM ocorrerá por ordem das autoridades especificadas no
anexo III deste regulamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica no caso configurado no §
2º do art. 9º, ou quando houver:
I - presunção ou indício de crime;
II - embriaguez;
III - ação de psicotrópicos;
IV - necessidade de averiguações;
V - necessidade de incomunicabilidade.
Art. 27. O licenciamento a bem da disciplina, aplicável aos aspirantes a oficial e
as praças sem estabilidade, ocorrerá sempre que:
I - a falta (a transgressão) constituir ato que afete o valor, a ética e os deveres
dos bombeiros militares, previstos nos incisos dos arts. 29, 30 e 33 do Estatuto dos
Bombeiros Militares;
II - estando a praça no comportamento MAU, for condenada por prática de crime
comum ou punida com mais de uma prisão;
III - houver condenação por crime militar com pena superior a dois anos,
excluídos os culposos;
IV - houver condenação por prática de crime comum, excluídos os culposos.
Parágrafo único. O licenciamento previsto no “caput” do presente artigo será
aplicado mediante sindicância sumária, instaurada e instruída com garantia de defesa,
devendo ao final o encarregado emitir parecer conclusivo devidamente fundamentado.
Art. 28. A exclusão a bem da disciplina será aplicada de acordo com legislação
pertinente.

CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO E PUNIÇÃO

Art. 29. A aplicação da punição compreende uma nota de punição conforme


anexo II deste regulamento, publicada em boletim e registrada na Ficha Disciplinar do
transgressor.
190
§ 1º A aplicação da punição deve ser feita com justiça, serenidade e
imparcialidade, para que o punido fique consciente e convicto de que a mesma se
inspira no cumprimento exclusivo do dever, na preservação da disciplina, e que tem em
vista o benefício educativo do punido e da coletividade.
§ 2º A nota de punição conterá a descrição sumária, clara e precisa dos fatos, as
circunstâncias em que configurou a transgressão, relacionando-a às prescritas no anexo
I deste regulamento, o enquadramento, que é a caracterização da transgressão,
detalhes relacionados com o comportamento do transgressor e cumprimento da
punição.
§ 3º No enquadramento serão mencionados:
I - a transgressão cometida, e termos precisos e sintéticos, e os respectivos
números constantes do anexo I ou a que se enquadra no art. 12 deste regulamento e,
tanto quanto possível, a referência aos artigos, incisos, parágrafos, alíneas, letras e
números das leis, regulamentos, normas ou ordens que forem contrariados ou contra os
quais tenha havido omissão;
II - os parágrafos e incisos das circunstâncias atenuantes ou agravantes, ou
causas de justificação;
III - a classificação da transgressão;
IV - a punição imposta;
V - o local de cumprimento da punição, se for o caso;
VI - a classificação do comportamento militar em que a praça punida permanecer
ou ingressa;
VII - a data do início do cumprimento da punição, se o punido tiver sido recolhido
antes de sua publicação em boletim;
VIII - a determinação para posterior cumprimento, se o punido estiver baixado,
afastado do serviço ou à disposição de outras autoridades;
IX - a oportunidade em que o punido será colocado em liberdade.
§ 4º Não devem constar da nota de punição comentários deprimentes ou
ofensivos, permitindo-se, porém, os ensinamentos decorrentes, desde que não
contenham alusões pessoais.
§ 5º A nota de punição será transcrita no boletim das autoridades subordinadas
àquela que impôs a punição, até o daquela sob cuja jurisdição se achar o transgressor.
§ 6º O registro de punições para fins de referência, controle e classificação de
comportamento é efetuado em Ficha Disciplinar.
Art. 30. Quando a autoridade que aplicar a punição não dispuser de boletim, a
publicação desta deverá ser feita, mediante solicitação escrita, no da autoridade
imediatamente superior.
Art. 31. A publicação da punição imposta a oficial ou aspirante a oficial deve ser
feita em boletim reservado, podendo ser em boletim ostensivo, se as circunstâncias ou
natureza da transgressão assim o recomendarem.
Art. 32. A aplicação da punição deve obedecer aos seguintes critérios:
I - de advertência a repreensão, para a transgressão leve;
II - de detenção até dez dias, para transgressão média;
III - de onze dias de detenção a prisão, licenciamento ou exclusão a bem da
disciplina para a transgressão grave.
§ 1º A punição não pode atingir o máximo previsto no ítem anterior, quando as
circunstâncias atenuantes excederem as circunstâncias agravantes.
§ 2º Por uma única transgressão não deve ser aplicada mais de uma punição.
§ 3º Na ocorrência de mais de uma transgressão, sem conexão entre si, a cada
uma deve ser imposta a punição correspondente.
§ 4º Havendo conexão, as de menor gravidade serão consideradas como
circunstâncias agravantes da transgressão principal.
Art. 33. Nenhum transgressor será interrogado ou punido em estado de
embriaguez ou sob a ação de psicotrópicos, mas ficará, desde logo, preso ou detido.
Art. 34. A punição máxima que cada autoridade pode aplicar e aquela a que está
191
sujeita o transgressor acha-se especificada no anexo III do presente regulamento.
Parágrafo único. Quando uma autoridade, ao julgar uma transgressão, concluir
que a punição a aplicar está além do limite máximo que lhe é autorizado, cabe-lhe
solicitar à autoridade superior, com ação sobre o transgressor, a aplicação da punição
devida.
Art. 35. A punição aplicada pode ser anulada, relevada, atenuada ou agravada
pela autoridade que a aplica ou por outra, superior e competente, quando tiver
conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento.
Art. 36. A anulação da punição consiste em torná-la sem efeito e ocorrerá quando
for comprovado ter havido injustiça ou ilegalidade na sua aplicação, nos seguintes
prazos:
I - em qualquer tempo e em qualquer circunstância, pelo Comandante Geral;
II - até dois anos, pelo Chefe do EMG;
III - no período de sessenta dias, a contar da data de publicação da punição pelo
Comandante da OBM.
Parágrafo único. Ocorrendo a anulação, durante o cumprimento de punição será
o punido posto em liberdade imediatamente.
Art. 37. A anulação de punição deve eliminar toda e qualquer anotação ou
registro nas alterações do bombeiro militar relativos à sua aplicação na forma
estabelecida no art. 57, sendo que o referido ato deverá ser publicado em boletim.
Art. 38. A autoridade que tomar conhecimento de comprovada ilegalidade ou
injustiça na aplicação de punição e não tenha competência para anulá-la, ou não
disponha dos prazos referidos nos incisos do art. 36, deve propor, fundamentando, a
sua anulação à autoridade competente.
Art. 39. A relevação de punição consiste na suspensão de seu cumprimento e
poderá ser concedida:
I - quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com
aplicação da mesma, independentemente do tempo de punição a cumprir;
II - por motivo de passagem de comando ou nas festas militares, quando já
estiver sido cumprida, pelo menos, metade da punição.
Art. 40. A atenuação ou agravação de punição consiste na transformação da
punição proposta ou aplicada em outra menos ou mais rigorosa, respectivamente, se
assim o exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido.
Parágrafo único. O tempo de detenção que tenha sido cumprido antes da
publicação de agravação para prisão será computado como se o tivesse sido nesta
última punição.
Art. 41. São competentes para anular, relevar, atenuar e agravar as punições as
autoridades especificadas no anexo III deste regulamento, devendo esta decisão ser
justificada em boletim.
Parágrafo único. A atenuação e a agravação de punição só poderão ser
aplicadas dentro do prazo de cinco dias úteis, contados da data em que a autoridade
tomar conhecimento da punição aplicada.

CAPÍTULO III
DO CUMPRIMENTO

Art. 42. O início do cumprimento de punição disciplinar deve ocorrer com a


publicação no boletim da OBM a que pertence o transgressor, salvo nos casos
estabelecidos nos arts. 9º e 26 deste regulamento.
§ 1º O bombeiro militar não deve ser recolhido ao local de cumprimento da
punição antes da distribuição do boletim que publicar a nota de punição, salvo nos
casos ressalvados.
§ 2º O tempo de detenção ou prisão, sem que haja publicação de punição, não
deve ultrapassar de setenta e duas horas.
§ 3º A contagem do tempo de cumprimento da punição tem início no momento
192
em que o punido for detido ou recolhido à prisão e termina quando for posto em
liberdade.
Art. 43. A autoridade que punir seu subordinado à disposição ou a serviço de
outra autoridade deve a ela requisitar a apresentação do punido para o cumprimento da
punição.
Parágrafo único. Quando o local determinado para o cumprimento da punição
não for a OBM do transgressor, pode solicitar àquela autoridade que determine o
recolhimento do punido diretamente ao local designado.
Art. 44. O cumprimento da punição disciplinar por bombeiro militar afastado
totalmente do serviço, em caráter temporário, deve ocorrer após sua apresentação,
pronto na OBM.
§ 1º O cumprimento da punição será imediato nos casos de preservação da
disciplina e do decoro da Instituição.
§ 2º A interrupção ou adiamento de licença especial (LE), licença para tratar de
interesse particular (LTIP), licença para tratamento de saúde própria (LTSP), licença
para tratamento de saúde de pessoa da família (LTSPF) ou de punição disciplinar é
atribuição do Comandante Geral, cabendo a este fixar as datas de início e término.
§ 3º Quando a punição disciplinar anteceder a entrada em gozo de LE ou LTIP e
o seu cumprimento estender-se além da data prevista para o início da licença, fica esta
adiada até que cesse o impedimento.
§ 4º Comprovada a necessidade de LTSP, LTSPF, baixa a enfermaria ou
hospital, ou afastamento inadiável da OBM, o bombeiro militar cumprindo punição
disciplinar restritiva da liberdade, a critério do Comandante da OBM, poderá sustar a
punição, até que cesse a causa da interrupção.
Art. 45. A instrução da contagem de tempo de cumprimento da punição, nos
casos de baixa a hospital ou enfermaria e outros, vai do momento em que o punido for
retirado do local do cumprimento da punição até o seu retorno.
Parágrafo único. O afastamento e o retorno do punido ao local de cumprimento
de punição, devem ser publicados em boletim, constando a nova oportunidade em que o
mesmo será colocado em liberdade.

TÍTULO IV

CAPÍTULO ÚNICO
DO COMPORTAMENTO BOMBEIRO MILITAR

Art. 46. O comportamento bombeiro militar da praça espelha o seu procedimento


civil e militar sob o ponto de vista da disciplina, devendo ser classificado em:
I - excepcional: quando no período de nove anos de efetivo serviço, computados
somente nos comportamentos “Bom” ou “Ótimo”, não tenha sofrido qualquer punição
disciplinar;
II - ótimo: quando no período de cinco anos de efetivo serviço contados a partir
do comportamento “Bom”, tenha sido punida com até uma detenção;
III - bom: quando no período de dois anos de efetivo serviço tenha sido punida
com até duas prisões;
IV - insuficiente: quando no período de um ano de efetivo serviço tenha sido
punida com até duas prisões;
V - mau: quando no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punida com
mais de duas prisões.
Art. 47. A classificação, a reclassificação e a melhoria de comportamento são da
competência das autoridades I, II e IV do anexo III deste regulamento e,
necessariamente, publicadas em boletim.
§ 1º Ao ser incorporada ao Corpo de Bombeiros Militar, a praça será classificada
no comportamento “Bom”.
§ 2º A advertência não será considerada para fins de classificação de
193
comportamento.
§ 3º A reclassificação do comportamento far-se-á em boletim, por meio de uma
“Nota de reclassificação e Comportamento”, uma vez decorridos os prazos citados no
artigo anterior, mediante requerimento do interessado quando:
1) se tratar de pena criminal, ao Subcomandante Geral;
2) nos demais casos, ao Subcomandante da Unidade.
Art. 48. A contagem de tempo para a melhoria de comportamento será feita
automaticamente, decorridos os prazos estabelecidos no art. 46, contados da data em
que se encerra o cumprimento da punição ou pena.
Art. 49. Para efeito de classificação, reclassificação e melhoria de
comportamento, fica estabelecido a seguinte correlação:
I - duas repreensões equivalem a uma detenção;
II - duas detenções equivalem a uma prisão;
III - crime doloso equivale a duas prisões;
IV - crime culposo equivale a uma prisão.

TÍTULO V
DOS RECURSOS E DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE PUNIÇÃO

CAPÍTULO I
DOS RECURSOS

Art. 50. Interpor recurso disciplinar é o direito do bombeiro militar que se julgue,
ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior hierárquico,
na esfera disciplinar.
Parágrafo único. São recursos disciplinares:
I - o pedido de reconsideração de ato;
II - a queixa;
III - a representação.
Art. 51. Reconsideração de ato é o recurso interposto mediante requerimento, por
meio do qual o bombeiro militar prejudicado, ofendido ou injustiçado solicita à autoridade
que praticou o ato o reexame de sua decisão e a reconsideração do ato.
§ 1º O pedido de reconsideração de ato deve ser encaminhado através da
autoridade a quem o requerente estiver diretamente subordinado.
§ 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo
de cinco dias úteis, a contar da data em que o bombeiro militar tomar, oficialmente,
conhecimento do ato cuja reconsideração pleiteia.
§ 3º O despacho da autoridade, a quem é dirigido o pedido de reconsideração de
ato, não deve ultrapassar o prazo máximo de cinco dias úteis.
Art. 52. Queixa é recurso interposto, normalmente redigido sob a forma de ofício
ou parte, pelo bombeiro militar que se julgue injustiçado e dirigido diretamente ao
superior imediato da autoridade contra quem é apresentada a queixa.
§ 1º A apresentação da queixa só é cabível após o período de reconsideração de
ato ter sido solucionado e publicada em boletim onde serve o queixoso.
§ 2º A apresentação da queixa deve ser feita dentro de um prazo de cinco dias
úteis, a contar da publicação, em boletim, da solução de que trata o parágrafo anterior.
§ 3º O queixoso deve informar, por escrito, à autoridade de quem vai se queixar
do objeto do recurso disciplinar que irá apresentar.
§ 4º O queixoso deve ser afastado da subordinação direta da autoridade contra
quem formulou o recurso, até que o mesmo seja julgado. Deve, no entanto, permanecer
na OBM onde serve, salvo a existência de fatos a que contra-indiquem a sua
permanência.
Art. 53. Representação é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob a forma
de ofício ou parte, interposto por autoridade especificada neste regulamento que julgue
subordinado seu estar sendo vítima de injustiça ou prejudicado em seus direitos por ato
194
de autoridade superior.
Art. 54. A apresentação dos recursos disciplinares mencionadas no parágrafo
único do art. 50 deve ser feita individualmente, tratar de caso específico, cingir-se aos
fatos que a motivaram, fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos
comprobatórios e elucidativos e não conter comentários.
§ 1º Da solução da queixa ou da representação caberá recurso até o
Comandante Geral.
§ 2º Caberá a representação contra o Comandante Geral quando for ele a
autoridade denegante do pedido de reconsideração de ato.
Art. 55. O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste capítulo será
considerado prejudicado pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar
arquivá-lo e publicar sua decisão em boletim, fundamentadamente.

CAPÍTULO II
DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE PUNIÇÃO

Art. 56. O cancelamento do registro de punição será concedido ao bombeiro


militar que o requerer, desde que satisfaça a todas as condições abaixo:
I - a transgressão não constituir ato que afete o valor, a ética e os deveres dos
bombeiros militares, previstos nos incisos dos arts. 29, 30 e 33 do Estatuto dos
Bombeiros Militares;
II - contar com relevantes serviços prestados;
III - ter conceito favorável de seu comandante;
IV - haver completado, sem qualquer punição:
a) cinco anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for prisão
disciplinar;
b) três anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for repreensão ou
detenção disciplinar.
§ 1º O cancelamento do registro de punição não interfere nos prazos para as
mudanças de comportamento previstas no art. 46.
§ 2º O cancelamento do registro criminal será efetuado mediante requerimento e
juntada da competente reabilitação judicial à autoridade II do anexo III.
§ 3º As punições escolares, que não sejam de ordem moral, poderão ser
canceladas por ocasião da conclusão do curso, a critério do comandante do
estabelecimento de Ensino, independentemente de requerimento ou tempo de serviço
sem punição.
Art. 57. Compete às autoridades I e II do anexo III solucionar requerimento de
cancelamento do registro de punição.
Art. 58. A solicitação do cancelamento do registro de punição, bem como sua
solução, devem constar no boletim.
Art. 59. As autoridades I e II do anexo III podem cancelar o registro de uma ou
todas as punições dos bombeiros militares sujeitos a este regulamento, desde que a
transgressão não constitua ato que afete o valor, a ética e os deveres dos bombeiros
militares previstos nos incisos dos arts. 29, 30 e 33 do Estatuto dos Bombeiros Militares.
Parágrafo único. O cancelamento de punições, com base neste artigo, quando
instruído com requerimento ou proposta, deverá ser fundamentado com fatos que
possam justificar plenamente a excepcionalidade da medida requerida ou proposta,
devendo ser ratificada ou não, obrigatoriamente, nos pareceres das autoridades da
cadeia de comando, quando do encaminhamento da documentação à apreciação das
autoridades competentes.
Art. 60. Todas as anotações relacionadas com as punições e penas canceladas
devem ser tingidas de maneira que não seja possível a sua leitura, devendo a seção de
pessoal registrar na Ficha Disciplinar do transgressor o número e data do boletim que
publicou o cancelamento.

195
TÍTULO VI

CAPÍTULO ÚNICO
DO ELOGIO

Art. 61. O elogio constitui o reconhecimento aos bons serviços prestados por
bombeiros militares, sendo função do cargo a sua concessão.
§ 1º O elogio, individual ou coletivo, que coloca em relevo as qualidades morais e
profissionais, somente deverá ser formulado a bombeiro militar que tenha se destacado
no desempenho do serviço ou em ação meritória.
§ 2º A descrição do fato ou fatos que motivarem o elogio deve, embora sucinta,
precisar a atuação do elogiado e citar, expressamente, os atributos de sua
personalidade que ficaram evidenciados. A linguagem deve ser sóbria, como convém ao
estilo militar, evitando-se generalizações e adjetivações ocas, desprovidas de real
significado.
§ 3º O elogio, quando concedidos por transferência para a reserva, poderá
conter, a título de homenagem, ou mesmo de exemplo, breve referência sobre fatos de
períodos anteriores da vida do bombeiro militar, que mereceram destaque especial e
ressaltem atributos dignos de nota.
§ 4º Serão registrados, nos assentamentos dos bombeiros militares os elogios
individuais obtidos no desempenho de funções próprias do Corpo de Bombeiros Militar
ou consideradas de natureza militar e concedidos por autoridades com atribuição para
fazê-lo.
§ 5º As autoridades que possuem competência para elogiar são as especificadas
no anexo III deste regulamento.

TÍTULO VII

CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 62. Os Conselhos de Justificação e de Disciplina serão conduzidos segundo


legislação específica e normas próprias.
Art. 63. As autoridades com competência para aplicar punições, julgar recursos
ou conceder recompensas, devem difundir prontamente a informação dos seus atos aos
órgãos interessados, considerando as normas, os prazos estabelecidos e os reflexos
que tais atos têm na situação e acesso do pessoal militar.
Art. 64. A prisão para averiguação, bem como a prisão preventiva mencionada no
Código de Processo Penal Militar, não são punições disciplinares.
Art. 65. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás poderá
baixar instruções complementares que se fizerem necessárias à interpretação,
orientação e aplicação deste regulamento.
Art. 66. A ação disciplinar prescreve em um ano, contado da data da
transgressão, ou em sessenta dias, quando conhecidos os fatos a autoridade
competente deixa de adotar as medidas cabíveis.
Art. 67. A não utilização dos recursos no momento e pelo meio próprio implicará
em aceitação da punição pelo transgressor.
Art. 68. A punição disciplinar não exime o punido da responsabilidade civil que
lhe couber.

ANEXOS

ANEXO I

RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES
196
1 - Faltar a verdade.
2 - Utilizar-se do anonimato.
3 - Concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre
bombeiros militares ou seus familiares.
4 - Deixar de exercer autoridade compatível com o seu posto ou graduação.
5 - Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e não
lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo.
6 - Deixar de cumprir ou de fazer cumprir norma regulamentar na esfera de suas
atribuições.
7 - Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de
suas atribuições, quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito.
8 - Deixar de comunicar ao superior imediato ou, na ausência deste a qualquer
autoridade superior, toda informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem
pública ou grave alteração do serviço, logo que disto tenha conhecimento.
9 - Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto nos casos de
suspeição, impedimento ou absoluta falta de elementos, hipóteses em que estas
circunstâncias serão fundamentadas.
10 - Deixar de encaminhar à autoridade, na linha de subordinação e no mais
curto prazo, recurso ou documento que receber, deste que elaborado de acordo com os
preceitos regulamentares, se não for da sua alçada a solução.
11 - Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem judicial ou policial de que
esteja incumbido ou que deva promover.
12 - Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitos
regulamentares, em termos desrespeitosos, com argumentos falsos ou de má fé, ou
mesmo sem justa causa ou razão.
13 - Dificultar ao subordinado a apresentação de recurso.
14 - Recorrer ao judiciário de decisão administrativa sem antes comunicar a seu
comandante.
15 - Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem recebida, tão logo
seja possível.
16 - Retardar, por negligência, a execução de qualquer ordem.
17 - Aconselhar ou concorrer para que não seja cumprida qualquer ordem de
autoridade competente, para retardar a sua execução.
18 - Deixar de cumprir ordem recebida.
19 - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever militar.
20 - Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço
ou instrução.
21 - Causar ou contribuir para a ocorrência de acidentes no serviço ou na
instrução, por imperícia, imprudência ou negligência.
22 - Disparar arma, por imprudência, imperícia ou negligência.
23 - Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligência ou
desobediência a regras ou normas de serviço, material da Fazenda Estadual que esteja
ou não sob sua responsabilidade direta.
24 - Não ter pelo preparo próprio, ou pelo de seus comandados, instruendos ou
educandos, a dedicação imposta pelo sentimento do dever.
25 - Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuições, por
negligência ou incúria, medidas contra qualquer irregularidade de que venha a tomar
conhecimento.
26 - Deixar de participar, a tempo, à autoridade imediatamente superior,
impossibilidade de comparecer a OBM, ou a qualquer ato de serviço para o qual tenha
sido escalado ou a que deva assistir.
27 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar
parte ou assistir.
28 - Permutar serviço sem permissão de autoridade competente.
197
29 - Abandonar serviço para o qual tenha sido designado.
30 - Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal
ou ordem.
31 - Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, à OBM para a qual
tenha sido transferido ou classificado e às autoridades competentes, nos casos de
comissão ou serviço extraordinário para os quais tenha sido designado.
32 - Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento do serviço ou, ainda, logo
que souber que o mesmo tenha sido interrompido.
33 - Representar a OBM, ou a Corporação, em qualquer ato, sem estar
devidamente autorizado.
34 - Tomar compromisso pela OBM que comanda ou em que serve, sem estar
autorizado.
35 - Esquivar-se em satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniária que
houver assumido.
36 - Não atender à observação de autoridade competente no sentido de
satisfazer débito já reclamado.
37 - Não atender à obrigação de dar assistência a sua família ou dependente
legalmente constituídos.
38 - Fazer diretamente, ou por intermédio de outrem, transações pecuniárias
envolvendo assunto de serviço, bens da Fazenda Estadual ou material cuja
comercialização seja proibida.
39 - Realizar ou propor empréstimos em dinheiro envolvendo superior, igual ou
subordinado, desde que auferindo lucro.
40 - Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, em qualquer
circunstância.
41 - Portar-se sem compostura em lugar público.
42 - Deixar de tomar providências cabíveis, com relação ao procedimento de
seus dependentes junto à sociedade, quando devidamente admoestado por seu
Comandante.
43 - Freqüentar lugares incompatíveis com o decoro da sociedade ou da classe.
44 - Portar ou expor ostensivamente arma sem estar de serviço ou sem
autorização.
45 - Permitir, tolerar ou praticar atos contrários à apresentação correta dos
Símbolos Nacionais.
46 - Içar ou arriar Bandeira Nacional ou insígnia de Comandante sem ordem para
tal.
47 - Executar toques ou sinais regulamentares, sem ordem para tal.
48 - Conversar ou fazer ruídos em ocasiões, lugares ou horas impróprios.
49 - Espalhar boatos ou noticias tendenciosas.
50 - Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente, de alarme injustificável.
51 - Usar violência desnecessária no ato de efetuar prisão.
52 - Maltratar preso sob sua guarda.
53 - Deixar alguém conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem
autorização de autoridade competente.
54 - Comunicar-se com sentinela ou preso incomunicável, sem para isso estar
autorizado por sua função ou autoridade competente.
55 - Deixar que presos conservem em seu poder instrumentos ou objetos não
permitidos.
56 - Receber visitas nos postos de serviços, distrair-se, sentar-se ou fumar, a
sentinela ou plantão da hora.
57 - Consentir a sentinela ou plantão da hora na formação de grupo ou
permanência de pessoa junto a seu posto.
58 - Fumar em lugar ou ocasião onde seja vedado ou quando se dirigir a
superior.
59 - Tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em área
198
militar ou sob jurisdição militar.
60 - Tomar parte, em área militar ou sob jurisdição militar, em discussão a
respeito de política ou religião, ou provocá-la.
61 - Manifestar-se o bombeiro-militar da ativa, sem que esteja autorizado, a
respeito de assuntos políticos.
62 - Tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária.
63 - Discutir ou provocar discussão, por qualquer veículo de comunicação, sobre
assuntos políticos ou militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica,
quando devidamente autorizado.
64 - Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial cuja divulgação possa
ser prejudicial à disciplina ou à boa ordem do serviço.
65 - Dar conhecimento de atos, documentos ou assuntos militares a quem deles
não deva ter conhecimento ou não tenha atribuições para neles intervir.
66 - Publicar ou contribuir para que sejam publicados documentos, fatos ou
assuntos militares que possam concorrer para o desprestígio do Corpo de Bombeiro
Militar ou que firam a disciplina ou a segurança.
67 - Comparecer o bombeiro militar da ativa a qualquer solenidade, festividade ou
reunião militar, ou de caráter militar em trajes civis, ou com uniforme diferente do
marcado.
68 - Deixar o superior de determinar a saída imediata, de solenidade militar ou
civil, de subordinado que a ela compareça em uniforme diferente do marcado.
69 - Apresentar-se em qualquer situação, desuniformizado, mal uniformizado ou
com uniforme alterado.
70 - Sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como,
indevidamente, distintivo ou condecoração.
71 - Recusar ou devolver insígnia, medalha ou condecoração que lhe tenha sido
outorgada.
72 - Usar o bombeiro-militar, em via pública, uniforme inadequado, contrariando o
Regulamento de Uniformes, ou normas a respeito.
73 - Entrar em qualquer OBM, ou dela sair, por lugar que não seja para isso
designado.
74 - Recusar-se submeter bolsas ou embrulhos à revistas quando solicitado pelo
Comandante da Guarda ou autoridade similar.
75 - Deixar o oficial ou aspirante a oficial, ao entrar em OBM onde não sirva, de
dar ciência de sua presença ao oficial de dia e, em seguida, de procurar o Comandante
ou mais graduado dos oficiais presentes, para cumprimentá-lo.
76 - Deixar o subtenente, sargento, cabo ou soldado, ao entrar em OBM onde
não sirva, de apresentar-se ao oficial de dia ou a seu substituto legal.
77 - Deixar o Comandante da Guarda, ou responsável pela segurança
correspondente, de cumprir as prescrições regulamentares com respeito a entrada ou
permanência na OBM de civis ou militares estranhos à mesma.
78 - Adentrar, sem permissão ou ordem, em aposentos destinados a superior ou
onde este se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja vedada.
79 - Adentrar ou tentar adentrar o bombeiro-militar em alojamento de outra
Subunidade depois da revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos, que, por suas
funções, sejam a isto obrigados.
80 - Permanecer a praça em dependência da OBM onde sua presença não seja
permitida.
81 - Tentar adentrar em OBM com força armada, ou dela tentar sair, sem prévio
conhecimento ou ordem da autoridade competente.
82 - Retirar ou tentar retirar, de qualquer lugar sob jurisdição militar, material,
viatura, ou mesmo deles servi-se, sem ordem do responsável.
83 - Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OBM, desde que não seja o
respectivo chefe ou sem sua ordem escrita com a expressa declaração de motivo, salvo
em situações de emergência.
199
84 - Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou
administrativa.
85 - Deixar de portar o bombeiro militar o seu documento de Identidade, estando
ou não fardado.
86 - Maltratar ou não ter o devido cuidado no trato com animais.
87 - Desrespeitar, em público, as convenções sociais.
88 - Desconsiderar ou desrespeitar autoridade civil.
89 - Desrespeitar autoridade judiciária civil ou militar, bem como, criticar em
público ou pela imprensa, seus atos ou decisões.
90 - Apresentar-se a superior hierárquico, ou retirar-se de sua presença, sem
obediência às normas regulamentares.
91 - Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior,
ressalvadas as exceções previstas no Regulamento de Continências, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.
92 - Sentar-se a praça à mesa em que estiver oficial, exceto quando autorizada.
93 - Tomar parte o oficial em jogos coletivos com praças, salvo quando
autorizado pelo Comandante, Chefe ou Diretor.
94 - Deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado.
95 - Deixar o subordinado de cumprimentar superior, uniformizado ou não, neste
último caso desde que o conheça, ou de prestar-lhe as homenagens e sinais
regulamentares de consideração e respeito.
96 - Deixar, quando presente a solenidades internas ou externas, onde se
encontrarem superiores hierárquicos, de saudá-los de acordo com as normas
regulamentares.
97 - Deixar o oficial ou aspirante a oficial, diariamente, tão logo seus afazeres o
permitam, de apresentar-se ao Comandante e ao substituto legal imediato da OBM onde
serve, para cumprimentá-los, salvo ordem ou instruções a respeito.
98 - Deixar o subtenente ou sargento, diariamente, tão logo seus afazeres o
permitam, de apresentar-se ao seu comandante de Subunidade ou chefe imediato.
99 - Negar-se a receber vencimento, alimentação, fardamento, equipamento ou
material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua
responsabilidade.
100 - Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior.
101 - Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo, seja entre militares
ou entre civis.
102 - Procurar desacreditar seu igual ou subordinado, seja entre militares ou
entre civis.
103 - Ofender, provocar ou desafiar, com atos e/ou palavras, subordinado, igual
ou superior.
104 - Ofender a moral e os bons costumes por atos, gestos ou palavras.
105 - Participar de rixa ou promovê-la, inclusive luta corporal com superior, igual
ou subordinado.
106 - Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja
de caráter reivindicatório, seja de critica ou de apoio a ato de superior, com exceção das
demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com conhecimento do
homenageado.
107 - Aceitar o militar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados,
salvo a exceção do número anterior.
108 - Autorizar, promover ou assinar petição coletiva dirigida a qualquer
autoridade civil ou militar.
109 - Dirigir memorial ou petição a qualquer autoridade civil sobre o assunto de
alçada da administração do Corpo de Bombeiros Militar.
110 - Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área militar ou sob jurisdição
militar, publicações, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina ou a moral.
111 - Ter em seu poder ou introduzir, em área militar ou sob a jurisdição militar,
200
inflamável ou explosiva, sem conhecimento ou permissão da autoridade competente.
112 - Ter em seu poder ou introduzir, em área militar ou sob jurisdição militar,
bebida alcoólica, salvo quando devidamente autorizada.
113 - Comparecer a qualquer ato de serviço em visível estado de embriaguez, ou
embriagar-se durante o mesmo, embora tal estado não tenha sido constatado por
médico.
114 - Falar, habitualmente, língua estrangeira em estacionamento ou organização
militar, exceto quando o cargo ocupado pelo militar o exigir.
115 - Exercer o bombeiro militar da ativa qualquer atividade comercial ou
industrial, ressalvadas as permitidas pelo Estatuto dos Bombeiros-Militares.
116 - Invocar situação de matrimônio ou encargo de família para eximir-se de
obrigações funcionais.
117 - Executar serviços profissionais que envolvam acentuados perigos sem
autorização superior, salvo nos casos de competições ou demonstrações, em que
haverá um responsável.
118 - Perder a corrida para o incêndio, salvamento ou qualquer outro tipo de
ocorrência, ou ainda contribuir para o seu atraso.

ANEXO II
MODELOS DE NOTA DE PUNIÇÃO

A) - O Sd BM RG. . . . . . . . .(nome) da (local onde serve), por ter chegado


atrasado para o serviço no dia 20 do corrente (n° 27 do anexo I, com agravante do n° 03
do § 2º do art. 14, do RDCBMGO, transgressão leve), fica repreendido, ingressa no
“comportamento mau”.
B) - O Cb BM RG. . . . . . . . . (nome) da (local onde serve), por ter faltando a
corrida para incêndio no dia 15 do corrente (n° 118 anexo I, com as atenuantes dos nº 1
e 2, do § 1º do art. 14, do RDCBMGO, transgressão média), fica detido por 05 dias,
permanece no “comportamento bom”.
C) - O Sd BM RG. . . . . . . . . (nome) da (local onde serve), por ter faltado a
verdade na sindicância feita pelo Ten (nome) no dia 23 do corrente (nº 1 do anexo I,
com agravante de nº 06 do § 2º do art. 18 e atenuante do nº 1 do § 1º do Art. 14, do
RDCBMGO, transgressão grave), fica preso por 08 dias, ingressa no “comportamento
insuficiente”.
D) - O Cb BM RG. . . . . . . . (nome) do (local onde serve), por ter sido encontrado
no interior do quartel em estado de embriaguez, no dia 28 de março de 1996 (nº 113 do
anexo I, com agravante de nº 8 do § 2º do art. 14 e atenuante do nº 2 do § 1º do art. 14,
do RDCBMGO, transgressão grave), fica preso por 10 dias, ingressa no
“comportamento mau”. Esta punição é a contar de (data em que o BM foi recolhido à
prisão).

ANEXO III

DIPOSITIVO
PUNIÇÕES
DISCIPLINAR
AUTORIDADES I II III IV V VI
POSTO/GRAD De De De De
TRANSGRESSOR advertên advertên advertên advertên
---- ---
OFICIAIS cia a 30 cia a 20 cia a 10 cia a 10
SUPERIORES dias de dias de dias de dias de
OFICIAIS prisão prisão prisão prisão De
---
INTERMEDIÁRIOS advertên

201
cia a 08 De
dias de advertên
OFICIAIS
prisão cia a 05
SUBALTERNOS
dias de
prisão
PRAÇAS ESPECIAIS
(Asp Of) De
De De De De De
PRAÇAS advertên
advertên advertên advertên advertên advertên
(ST; Sgt; Cb; e Sd) cia a
cia a 25 cia a 15 cia até cia a 10 cia até
ALUNOS DOS exclusão
dias de dias de 15 dias dias de 08 dias
CURSOS DE a bem da
prisão prisão de prisão prisão de prisão
FORMAÇÃO disciplina
(Of; Sgt, Cb e Sd)
AUTORIDADES
I - Comandante Geral;
II - Subcomandante Geral;
III - Chefe do Gab. Militar da Governadoria e Ass. PUNIÇÕES
Legislativa e Diretor; 1 - Advertência;
IV - Cmt. do QAG (Ajd. Geral), Chefe de Seç. EMG e 2 - Repreensão;
Cmt. de Unidade; 3 - Detenção;
V - Assistente, Sec. Geral e Subcomandante de 4 - Prisão;
Unidades; 5 - Licenciamento a Bem da
VI - Cmt. de Subunidade Incorporada e Cmt. das Disciplina.
demais Subunidades e/ou de elemento destacado
com efetivo menor que Unidade e Chefe de Seções
do EM.

DECRETO Nº 4.713, DE 24 DE SETEMBRO DE 1996.

Dispõe sobre Conselho de Disciplina da Polícia


Militar do Estado de Goiás.

O Governador do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições constitucionais e


tendo em vista o que consta do Processo nº 142188686,

DECRETA:

TÍTULO I
DO CONSELHO DE DISCIPLINA, DA DECISÃO, DA SOLUÇÃO E DOS RECURSOS

CAPÍTULO I
DO CONSELHO DE DISCIPLINA

Art. 1º - O Conselho de Disciplina, através de processo administrativo disciplinar,


destina-se a julgar a incapacidade do Aspirante-a-Oficial PM e das demais Praças da
Polícia Militar do Estado de Goiás com estabilidade assegurada para permanecerem na
ativa, criando-lhes ao mesmo tempo, condições para se defenderem.
Art. 2º - O Aspirante-a-Oficial PM e as praças com estabilidade assegurada serão
reformados ou excluídos a bem da disciplina se forem considerados, pelo Conselho de
que trata o artigo anterior, incapacitados de permanecer como policiais militares da
ativa.
§ 1º - O Conselho de Disciplina poderá, também, ser aplicado ao Aspirante-a-
Oficial PM e às praças da reserva remunerada e reformados, presumivelmente

202
incapazes de permanecer na situação de inatividade em que se encontram.
§ 2º - O Conselho de Disciplina poderá, também, ser aplicado ao Aspirante-a-
Oficial PM e às demais praças da reserva remunerada e reformados, presumivelmente
incapazes de gozarem das prerrogativas inerentes ao policial militar.
§ 3º - As praças da ativa que forem reformadas em razão de submissão a
Conselho de Disciplina perderão, igualmente, o gozo das prerrogativas inerentes ao
policial militar.
Art. 3º - Ficam sujeitas à declaração de incapacidade para permanecer como
policiais militares as praças referidas no art. 2º e seus parágrafos que:
(Caput do art. 3º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 03 dez 2002)
I - se encontrando no comportamento MAU, vierem a cometer nova falta
disciplinar grave;
II - forem condenadas por sentença penal definitiva;
III - forem acusadas, por qualquer meio, de ter:
a) procedido incorretamente no desempenho do cargo ou função policial militar;
b) tido conduta irregular;
c) praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro
da classe;
IV - forem afastadas do cargo ou função, na forma do Estatuto dos Policiais
Militares do Estado de Goiás, por se tornarem incompatíveis com os mesmos, salvo se o
afastamento for decorrente de fatos que motivaram sua submissão a processo;
V - demonstrarem incapacidade profissional para o exercício de funções policiais
militar;
VI - sendo Sargento PM, for considerado moralmente inidôneo para promoção,
pela Comissão de Promoção de Praças (CPP);
§ 1º - No caso do inciso I, o Conselho verificará se a Praça está efetivamente no
comportamento MAU e examinará sua incapacidade para permanecer no serviço ativo.
§ 2º - No caso do inciso III letras “a” e “c”, a transgressão residual ou subjacente
deverá estar comprovada através de Inquérito Policial Militar - IPM, Inquérito Policial -
IP, Auto de Prisão em Flagrante Delito, Sindicância ou qualquer meio hábil.
(§ 2º do art. 3º, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 3º - Para os efeitos deste decreto, entende-se:
a) por ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da
classe, a inobservância de quaisquer dos preceitos da ética policial militar, contidos nos
incisos I a XIX do art. 27 da Lei nº 8.033 de 2 de dezembro de 1975;
b) por procedimento incorreto no desempenho de cargo ou função policial militar,
a inobservância dos deveres policiais militares, especificados no art. 30 da Lei nº 8.033,
de 2 de dezembro de 1975;
c) por conduta irregular, a prática de 4 (quatro) ou mais transgressões
disciplinares, efetivamente apuradas e punidas com pena concreta de prisão ou
detenção, nos últimos 2(dois) anos.
Art. 4º - O disciplinando poderá ser afastado de suas funções pela autoridade
convocante, por iniciativa desta ou por solicitação do Conselho de Disciplina.
(Art.4º, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
Art. 5º - A nomeação do Conselho de Disciplina é da competência das seguintes
autoridades:
I - Comandante Geral - Cmt Geral;
II - Chefe do Estado-Maior - Chefe do EM;
III - Subchefe do Estado-Maior - subchefe do EM;
IV - Corregedor da Polícia Militar - Corregedor PM;
V - Comandante do Policiamento Metropolitano - CPM;
VI - Comandante do Policiamento do Interior - CPI;
VII - Diretores;
VIII - Comandantes de Organizações Policiais Militares, até o nível de Companhia
independente - Cmt de OPM.
203
Art. 6º - O Conselho de Disciplina será composto por três Oficiais, sendo um
Major ou um Capitão e dois Tenentes.
(Caput do art. 6º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 3 dez 2002)
§ 1º - A Presidência do Conselho será exercida pelo Major ou pelo Capitão,
cabendo ao Tenente mais antigo atuar como relator;
(§ 1º do art. 6º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 3 dez 2002)
§ 2º - O Presidente será também o interrogante, facultando aos demais
componentes do Conselho fazer perguntas através deste.
§ 3º - Em quaisquer destes casos, não poderá fazer parte do Conselho o Oficial
que tiver dado a parte motivadora da convocação.
§ 4º - Na hipótese de a OPM estar desfalcada de Oficias, o Comandante ou
autoridade equivalente solicitará à Corregedoria a nomeação do Conselho de Disciplina.
(§ 4º do art. 6º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 3 dez 2002)
§ 5º - Não podem funcionar no mesmo Conselho os Oficiais que:
a) tenham, entre si, com o que deu a parte, ou com o disciplinando, parentesco
consangüíneo ou a fim, em linha ascendente, descendente, ou colateral, até o 3º grau;
b) sejam inimigos ou amigos íntimos de quem deu a parte ou do disciplinando;
c) tenham particular interesse na decisão da causa.
§ 6º - O fato de um Oficial atuar em um Conselho de Disciplina não o impede de,
ao mesmo tempo, funcionar em outros.
Art. 7º - Havendo argüição de impedimento ou suspeição de membro do
Conselho, a situação será resolvida pela autoridade convocante.
§ 1º - A argüição de impedimento ou suspeição só poderá ser feita antes ou
durante a reunião de instalação, sob pena de perda de oportunidade.
§ 2º - Não constituirá causa de anulação ou nulidade do processo ou quaisquer
de suas peças, a participação de Oficial cujo impedimento ou suspeição não tenha sido
argüido no prazo estipulado no parágrafo anterior.
Art. 8º - Ao disciplinando é assegurada ampla defesa, tendo ele o prazo de 5
(cinco) dias úteis para oferecer, por escrito, suas razões de defesa, após o recebimento
do libelo acusatório, onde se contenham, com minúcias, o relatório dos fatos e a
descrição dos atos que lhe são imputados.
§ 1º - Em sua defesa, pode o disciplinando requerer a produção, perante o
Conselho, de todas as provas permitidas no Código de Processo Penal Militar (CPPM).
§ 2º - É permitido à defesa, em assunto pertinente à matéria, perguntar às
testemunhas, por intermédio do vogal interrogante.
Art. 9º - São peças fundamentais do processo:
I - o ofício de nomeação do Conselho;
II - a cópia dos assentamentos do disciplinando;
III - o compromisso do Conselho;
IV - a qualificação e interrogatório do disciplinando, salvo o caso de revelia ou de
não ser encontrado;
V - o termo de inquirição das testemunhas;
VI - o libelo acusatório;
VII - a defesa escrita do disciplinando;
VIII - o parecer do Conselho.
Art. 10 - A nulidade do processo só se verificará quando existir manifesto prejuízo
para o disciplinando, devidamente comprovado, decorrente de ato ou fato argüido,
tempestivamente, como vicioso.
§ 1º - O Conselho de Disciplina manifestar-se-á, imediatamente, sobre qualquer
nulidade que possa ter ocorrido e não tenha conseguido sanar. À autoridade convocante
compete, neste caso, sanar a irregularidade ou mandar renovar o processo.
§ 2º - A nulidade de um ato acarreta a dos sucessivos dele dependentes.
Art. 11 - Quando forem dois ou mais os disciplinandos de uma mesma OPM, por
faltas disciplinares conexas, que justifiquem a convocação de Conselho de Disciplina,
adotar-se-á o princípio da economia processual, com instalação de um só processo.
204
Parágrafo único - Quando ocorrer a solução descrita neste artigo, o processo
original ficará arquivado na pasta funcional da Praça mais graduada ou mais antiga,
arquivando-se, também, cópia do parecer e da decisão nas pastas dos demais
disciplinandos.
Art. 12 - A autoridade que determinar a submissão de Praça a Conselho de
Disciplina poderá, a qualquer tempo, dissolvê-lo ou modificar sua composição.
Art. 13 - O Conselho de Disciplina obedecerá, no seu funcionamento, ao
seguinte:
I - funcionará no local que o Presidente julgar melhor indicado para a apuração
do fato;
II - examinará e emitirá parecer sobre as acusações no prazo máximo de 45
(quarenta e cinco) dias. Somente em casos excepcionais a autoridade convocante
poderá prorrogá-lo por mais 30 (trinta) dias;
III - exercerá suas atribuições sempre com totalidade de seus membros;
IV - O primeiro ato do Presidente será a convocação dos membros do Conselho,
designando com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, o local, a data, o
horário da reunião de instalação, determinando a citação do disciplinando, para
interrogatório, acompanhado da defesa constituída, obedecendo, ainda, ao seguinte:
(Inciso IV do art.13, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
a) a citação do disciplinando será feita de acordo com o estabelecido no art. 280
do Código de Processo Penal Militar; a autoridade ali mencionada adotará as medidas
legais, visando ao comparecimento do disciplinando, comunicado ao Presidente do
Conselho de Disciplina os motivos que por ventura o impeçam;
b) a ausência do disciplinando que, regularmente citado, não comparecer não
impedirá a instalação do Conselho, e o processo seguirá à sua revelia, sendo-lhe
nomeado um defensor, caso não o possua;
c) a citação do disciplinando revel será feita através de edital, nos termos dos art.
277 e 287 do Código de Processo Penal Militar;
d) o disciplinando revel que comparecer após o início do processo acompanhá-lo-
á nos termos em que estiver, não tendo direito à repetição de qualquer ato;
e) ao disciplinando revel será designado um defensor dativo, que se incumbirá de
sua defesa até o final do processo, se assim o desejar;
f) o defensor deverá ser formalmente notificado, com antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas, para a reunião de instalação, e de 24 (vinte e quatro) horas,
para as demais reuniões;
g) o não-comparecimento do defensor legalmente notificado, sem motivo
justificável e sem a comunicação com antecedência, não impedirá os trabalhos, sendo
nomeado um defensor para aquele ato.
(Alíneas “a” à “g” do inciso IV do art.13, acrescidas pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
V - na reunião de instalação, obedecer-se á ao seguinte:
a) prestação do compromisso regulamentar pelo Conselho, na forma do § 3º
deste artigo;
b) autuação, pelo escrivão, de todos os documentos apresentados, inclusive dos
oferecidos pelo disciplinando;
c) leitura, pelo escrivão, perante o Conselho e o disciplinando, do ofício de
nomeação e demais peças do processo;
d) nomeação, pelo Presidente do Conselho, de um advogado dativo para atuar
na defesa do disciplinando, caso este ainda não tenha constituído profissional habilitado,
para esse fim;
e) interrogatório do disciplinando, caso não seja possível, designação do local,
data e horário da próxima reunião e intimação das testemunhas a serem inquiridas;
(Alínea “e” do inciso V do art.13, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
VI - nas reuniões posteriores, proceder-se-á da forma seguinte:
a) interrogatório do disciplinando, caso não tenha ocorrido na reunião anterior, e
a inquirição das testemunhas intimadas;
205
(Alínea “a” do inciso VI do art.13, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
b) havendo necessidade, serão marcadas outras reuniões, para inquirição de
testemunhas e/ou produção de outras provas;
c) a juízo do Conselho, o disciplinando poderá ser interrogado em qualquer fase
do processo, sendo, para tanto, notificado previamente;
VII - qualificado e interrogado o disciplinando, inquiridas as testemunhas,
realizadas as diligências deliberadas pelo Conselho, seu Presidente determinará o
fornecimento do libelo acusatório ao disciplinando ou ao seu defensor;
VIII - à defesa será concedido o prazo de 5 (cinco) dias úteis para a apresentação
de suas razões escritas, acompanhadas ou não de documentos, e requisição de
diligências;
IX - no prazo do inciso anterior, será mediante recibo, aberta à defesa vista aos
autos, podendo ser-lhe feita carga, mediante recibo;
X - a não apresentação das razões escritas, no prazo estipulado, acarretará a
destituição do defensor, com conseqüente nomeação de outro, ao qual se lhe concederá
igual prazo, uma única vez;
XI - o Conselho emitirá seu parecer, assinado por todos os membros,
reconhecendo:
a) a procedência total ou parcial da acusação ou sua improcedência;
b) no caso do inciso I do art. 3º, se o disciplinando está ou não incapacitado para
permanecer no serviço ativo, ou propondo a concessão do benefício previsto no artigo
14 deste decreto;
c) nos casos dos incisos II, III, IV, V e VI do art. 3º, se o disciplinando está ou não
incapacitado para permanecer no serviço ativo;
XII - as resoluções e o parecer serão tomados por maioria de votos, computado o
do Presidente. Ao membro vencido será facultada a justificação, por escrito;
XIII - os documentos serão juntados aos autos mediante despacho do Presidente
e termo de juntada;
XIV - todas as folhas do processo serão numeradas e rubricadas pelo escrivão.
§ 1º - O disciplinando será formalmente citado para a reunião de instalação e
intimado do local, data e horário das subseqüentes, até instrução final.
§ 2º - O disciplinando deverá estar presente a todas as reuniões do Conselho,
exceto à reunião secreta de deliberação do parecer, sendo que sua ausência não
justificada previamente a qualquer ato do Conselho não impedirá a sua realização,
correndo à sua revelia.
§ 3º - Na reunião de instalação, o Presidente do Conselho, declarará aberto os
trabalhos, prestará, em voz alta, de pé, descoberto, o seguinte compromisso: “Prometo
examinar cuidadosamente os fatos que me forem submetidos e opinas sobre eles com
imparcialidade e justiça”. Os dois outros membros dirão: “Assim prometo”. Em seguida
determinará a leitura das demais peças.
§ 4º - De cada reunião do Conselho, o escrivão lavrará uma ata, subscrevendo-a.
Art. 14 - No caso previsto no inciso I do art. 3º, o Conselho, atendendo as
circunstâncias especiais do caso concreto e reconhecendo a possibilidade de
recuperação do faltoso, poderá sugerir que a aplicação da exclusão disciplinar seja
suspensa pelo prazo de 1 (um) ano, a contar daquela data.
§ 1º - Vindo a praça a cometer transgressão disciplinar no prazo deste artigo, a
medida será revogada e efetivada a pena de exclusão disciplinar.
§ 2º - O benefício de suspensão da exclusão disciplinar só poderá ser concedido
uma única vez, à mesma praça.
Art. 15 - Surgindo, no decurso do processo, fundadas dúvidas quanto à sanidade
mental do disciplinando, dever-se-á nomear-lhe um curador, podendo ser o próprio
defensor, a representá-lo nas reuniões do Conselho.
(Caput do art.15, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 1º - Caberá ao defensor apresentar os elementos indicativos da insanidade
mental do disciplinando, juntamente com os quesitos. O Presidente do Conselho
206
submetê-lo-á, então, a exame pela Junta Médica da Polícia Militar;
(§ 1º do art.15, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 2º - Os quesitos a serem respondidos na perícia são os contidos no Anexo
Único deste decreto.
§ 3º - A realização de perícia médica e/ou psicológica não acarretará o
sobrestamento do processo, que seguirá o seu curso normal, sendo o defensor e/ou
curador formalmente notificado(s) para as reuniões ou diligências pertinentes;
(§ 3º do art.15, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 4º - O disciplinando que por motivo de doença não comparecer aos atos do
Conselho terá sua ausência suprida pela presença do defensor ou curador.
(§ 4º do art.15, acrescido pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
Art. 16 - Encerrados os trabalhos, o Conselho, por intermédio do Presidente,
remeterá os autos do processo à autoridade convocante.
Art. 17 - A autoridade convocante do Conselho de Disciplina, quando Chefe do
EM, Subchefe do EM, Corregedor PM, CPM, CPI, Diretor ou Cmt de OPM, proferirá, nos
limites de sua competência, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a sua solução
fundamentada, fazendo publicá-la em boletim:
I - concordando ou não com o parecer do Conselho;
II - mandando sanar irregularidades, renovar o processo ou realizar diligências
complementares;
III - respeitado o disposto no § 2º deste artigo:
a) determinando a remessa dos autos à Corregedoria PM, para arquivamento, se
considerar improcedente a acusação;
b) aplicando a pena disciplinar.
IV - concedendo o benefício previsto no art. 14, respeitado o disposto nos seus
§§ 2º e 3º deste artigo, no caso do inciso I do art. 3º;
V - opinando pela concessão do benefício previsto no art. 14, no caso do inciso I
do art. 3º, ou ainda pela exclusão ou reforma em quaisquer dos casos, quando o
disciplinando for Aspirante-a-Oficial, Aluno Oficial, Subtenente ou Sargento.
§ 1º - As autoridades referidas no caput deste artigo remeterão os autos ao
Comandante Geral:
a) quando houver discordância entre sua decisão e o parecer do Conselho;
b) quando a decisão fugir à sua alçada;
c) quando forem interpostos os recursos de representação ou de reconsideração
de ato;
d) quando esgotado o prazo para interposição de recurso, para ser arquivado na
Corregedoria PM.
§ 2º - Nos casos de discordância entre a decisão e o parecer do Conselho, a
autoridade que a proferir, recorrerá, obrigatoriamente, para o Comandante Geral, que
julgará em definitivo o processo.
§ 3º - No julgamento de Aspirante-a-Oficial, Aluno Oficial, Subtenente e Sargento,
caberá ao Comandante Geral proferir a solução, quando o parecer do Conselho for pela
exclusão disciplinar, reforma ou concessão do benefício previsto no art. 14.
§ 4º - Quando a decisão, em Conselho de Disciplina de Cabo e Soldado, for pela
exclusão ou reforma, acatando parecer dos membros, os autos subirão ao Comandante
Geral para efetivação da medida.
Art. 18 - Recebidos os autos, o Comandante Geral, no prazo de 20 (vinte) dias,
acatando ou não a decisão da autoridade convocante ou o parecer do Conselho, dará
sua solução:
I - acatando a decisão da autoridade convocante ou reformando-a;
II - determinando o arquivamento do processo, se considerar improcedente a
acusação;
III - aplicando a pena disciplinar, se considerar transgressão disciplinar a razão
pela qual a Praça foi submetida ao Conselho;
IV - concedendo o benefício previsto no art. 14;
207
V - determinando as providências previstas na legislação policial militar,
necessárias à exclusão da Polícia Militar a bem da disciplina, à reforma ou à
transferência para a reserva remunerada;
VI - podendo fazer remessa à autoridade judiciária competente, se considerar
crime a razão pela qual a praça foi submetida ao Conselho.
(Inciso VI do art.18, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
Art. 19 - Verificando a autoridade julgadora, ao examinar o parecer do Conselho,
a existência de algum fato passível de repressão penal ou disciplinar que atinja
elemento que não esteja sob suas ordens, fará remessa das respectivas peças, por
cópias, ao Comandante Geral para as providências necessárias.
Art. 20 - O Comandante Geral poderá modificar ou anular a decisão da
autoridade julgadora, quando manifestamente injusta ou contrária a dispositivos deste
decreto.
Art. 21 - Da decisão da autoridade convocante do Conselho, quando o Chefe do
EM, Subchefe do EM, Corregedor PM, CPM, CPI, Diretor ou Cmt de OPM, cabem os
recursos seguintes:
I - pedido de reconsideração de ato;
II - queixa; e,
III - representação
Art. 22 - Da solução do Comandante Geral cabe o pedido de reconsideração de
ato.
Art. 23 - Reconsideração de ato é o recurso interposto, mediante requerimento,
contra ato de autoridade superior, por meio do qual o policial militar que se julgue ou
julgue subordinado seu prejudicado, ofendido ou injustiçado, solicita à autoridade que
praticou o ato que reexamine sua decisão e a reconsidere.
§ 1º - O pedido de reconsideração de ato deve ser encaminhado através da
autoridade a quem o requerente estiver diretamente subordinado.
§ 2º - O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo de 2
(dois) dias úteis, a contar da data em que o policial militar tomar, oficialmente,
conhecimento dos fatos que o motivaram.
§ 3º - A autoridade, a quem é dirigido o pedido de reconsideração de ato, deve
dar despacho ao mesmo no prazo máximo de 4 (quatro) dias úteis.
Art. 24 - Queixa é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob a forma de
ofício ou parte, interposto pelo policial militar que se julgue injustiçado, dirigido
diretamente ao superior imediato da autoridade contra quem é apresentada.
§ 1º - A apresentação da Queixa só é cabível após o pedido de reconsideração
de ato ter sido solucionado e publicado em boletim da OPM onde serve o queixoso.
§ 2º - A apresentação da Queixa deve ser feita dentro do prazo de 5 (cinco) dias,
a contar da publicação, em boletim, da solução de que trata o parágrafo anterior.
§ 3º - O queixoso deve informar, por escrito, à autoridade de quem vai se queixar,
do objeto do recurso disciplinar que irá apresentar.
§ 4º - O queixoso deve, sempre que possível, ser afastado da subordinação
direta da autoridade contra quem formulou o recurso, até que o mesmo seja julgado.
Deve, no entanto, permanecer na localidade onde serve, salvo a existência de fatos que
contra-indiquem sua permanência na mesma.
§ 5º - Da solução da queixa só cabe recurso até o Comandante Geral.
Art. 25 - Representação é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob a
forma de ofício ou parte, interposto por autoridade que julgue subordinado seu estar
sendo vítima de injustiça ou prejudicado em seus direitos por ato de autoridade superior.
Parágrafo único - A apresentação deste recurso disciplinar deve seguir os
procedimentos prescritos no art. 24 e seus parágrafos.
Art. 26 - A apresentação dos recurso disciplinares mencionados no art. 21 deve
ser feita individualmente, tratar de caso específico, cingir-se aos fatos que a motivaram,
fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos comprobatórios e
elucidativos e não apresentar comentários pessoais.
208
§ 1º - O prazo para apresentação de recurso disciplinar, pelo policial militar que
se encontre cumprindo punição disciplinar, executando serviço ou ordem que impeça a
apresentação do mesmo começa a ser contado após cessadas essas situações.
§ 2º - O recurso disciplinar que contrariar os dispositivos deste decreto será
considerado prejudicado pela autoridade a quem for destinado, cabendo a esta mandar
arquivá-lo e publicar sua decisão em boletim, fundamentadamente.
§ 3º - A interposição de um recurso disciplinar por outro não impedirá seu exame,
salvo quando houver má fé.
§ 4º - A tramitação de recurso deve ter tratamento de urgência em todos os
escalões.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 27 - Os prazos estabelecidos neste decreto para recorrer de penalidade


disciplinares, bem como os assinados à defesa nos processos, são contínuos e
peremptórios, salvo quando vencerem em dia em que não houver expediente na Polícia
Militar, casos em que serão prorrogados até o primeiro dia útil imediato.
Parágrafo único - Na contagem de prazo, para os efeitos deste decreto, exclui-se
o dia do começo e inclui-se o do vencimento.
Art. 28 - A não utilização dos recursos no momento e pelo meio próprio, implicará
em aceitação da punição, que se tornará definitiva.
Art. 29 - O Conselho de Disciplina não admitirá, em seus processos a reabertura
de discussões em torno do mérito de punições definitivas.
Art. 30 - A ação disciplinar, para efeito de convocação do Conselho de Disciplina,
prescreverá em 05 (cinco) anos, contados a partir da data do cometimento do ato.
(Art. 30, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
Art. 31 - Aplica-se, subsidiariamente, no que couber, na execução deste decreto,
o Código de Processo Penal Militar - CPPM - e respectivo formulário.
Art. 32 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Título VI e o
Anexo II do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 2.639, de 20 de outubro de 1986.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 24 de setembro de 1996, 108º da República.
Luiz Alberto Magneto Vilela
Joneval Gomes de Carvalho

ANEXO ÚNICO

QUESITOS PARA PERÍCIA PSICOPATOLÓGICA

1 - Se o acusado sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto


ou retardado;
2- se, no momento da ação ou omissão, o acusado se achava em algum dos
estados referidos no item anterior;
3 - se, em virtude das circunstâncias referidas nos itens antecedentes, possuía o
acusado capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acordo
com esse entendimento;
4 - se a doença ou deficiência mental do acusado não lhe suprimindo, diminui-
lhe, entretanto, consideravelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou
a de autodeterminação, quando o praticou;
5 - se, sendo o paciente doente mental, existe possibilidade de cura;
6 - se, sendo o paciente doente mental, a doença é alienante ou não e, em
ambos os casos, se é das que invalidam inteiramente;
7 - se, a conduta incriminadora do acusado foi ou pode ter sido conseqüência de
209
estado de embriaguez, ao tempo da ação, ou de alcoolismo.

(D.O. de 10-10-1996)

DECRETO N.º 4.793, DE 14 DE MAIO DE 1.997.

Institui o símbolo do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e tendo em vista o que consta no Processo n.º 14918960.

DECRETA:

Art. 1º - Fica instituído o símbolo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de


Goiás, conforme anexo que acompanham este decreto.
Parágrafo único - O Comandante Geral da Corporação, mediante estudo de seu
Estado-Maior-Geral, baixará normas quanto a confecção, aplicação e ao uso do símbolo
ora instituído.
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 14 de maio de 1.997, 109º da República.
LUIZ ALBERTO MAGUITO VILELA

DOE: 20/05/97

210
DECRETO Nº 5.368, DE 9 DE MARÇO DE 2001.

Introduz alterações no Decreto n. 3.588, de 14 de


fevereiro de 1991, com modificações posteriores.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e tendo em vista o que consta do Processo n. 18540074,

DECRETA:

Art. 1º - São introduzidas as seguintes alterações no Decreto n. 3.588, de 14 de


fevereiro de 1991:
I - o art. 7º fica assim modificado:
“Art. 7º - ....................................................................................
§ 1º Todo oficial BM, ao ser incluído nos Quadros de Acesso fixados pela
CPOBM, será inspecionado de saúde.
§ 2º - Os documentos a que se refere este artigo serão elaborados:
a) pela BM/1, os dos incisos I, II, e III e remetidos diretamente à CPOBM, nas
datas previstas;
b) pela CPOBM, o do inciso IV.
§ 3º - A Ficha de Informações destina-se a sistematizar as apreciações sobre o
valor moral e profissional do oficial BM, sendo de caráter confidencial, devendo ser
preenchida em uma única via pelo comandante direto e imediato do oficial avaliado e
devolvida a CPOBM, conforme modelo (Anexo I).
§ 4º O conceito em Ficha de Informações (Anexo I) do Tenente Coronel, do Major
e do Capitão, além do conferido pelo comandante ou chefe imediato, será também
emitido pelo Comandante-Geral e pelo Chefe do Estado-Maior Geral”.
II - os § § 4º, 5º e 6º do art. 7º ficam renumerados para 5º, 6º e 7º,
respectivamente.
III - o art. 8º fica acrescido do § 7º, com a seguinte redação:
“§ 7º Para as punições, será atribuída a seguinte pontuação:
a) prisão: 3 (três) pontos;
211
b) detenção: 2 (dois) pontos;
c) repreensão: 1 (um) ponto”.
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogados o §
3º do art. 3º, introduzido pelo Decreto n. 3.868, de 07 de outubro de 1992, e demais
disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 9 de março de 2001, 113º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva
(D.O. de 20-3-2001)

DECRETO Nº 5.498, DE 15 DE OUTUBRO DE 2001.

Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de


fevereiro de 1991.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais, nos termos do § 2º do art. 3º, da Lei no 11.383, de 28 de dezembro de
1990, e tendo em vista o que consta do Processo n. 18518630,

DECRETA:

Art. 1º - O inciso II do art. 5º do Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991,


passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º - [...]
I - [...]
II - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais BM, sendo considerado como tal o que
envolve a área de Gestão e Segurança Ambiental, com carga horária de seiscentos e
dez (610) horas-aula, aprovado pela Portaria no 016/00-GAB.CMDO, para promoção
aos postos de Major BM e Tenente Coronel BM”.
Art. 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 15 de outubro de 2001, 113º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva

(D.O. de 18-10-2001)

DECRETO Nº 5.518, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001.

Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de


fevereiro de 1991.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais, nos termos do § 2º do art. 3º, da Lei no 11.383, de 28 de dezembro de
1990, e tendo em vista o que consta do Processo N. 18518630,

DECRETA:

Art. 1º - O inciso II do art. 5º do Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991,

212
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º - [...]
I - [...]
II - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais BM, sendo também considerado como
tal o que envolve a área de Gestão e Segurança Ambiental, com carga horária de
seiscentos e dez (610) horas-aula, aprovado pela Portaria no 016/00-GAB.CMDO, para
promoção aos postos de Major BM e Tenente Coronel BM”.
Art. 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo,
porém, seus efeitos a 15 de outubro de 2001.
Art. 3º - Fica revogado o Decreto n.º 5498, de 15 de outubro de 2001.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 20 de novembro de 2001, 113º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva
(D.O. de 23-11-2001)

DECRETO Nº 5.520, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001.

Introduz alterações nos Decretos n. 4.713, de 24


de setembro 1996 e 4.717, de 7 de outubro de
1996, que dispõem, respectivamente, sobre o
Conselho de Disciplina da Polícia Militar do
Estado de Goiás e o Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar do Estado de Goiás.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e tendo em vista o que consta do Processo n. 20138393,

DECRETA:

Art. 1º - Os dispositivos a seguir enumerados do Decreto n. 4.713, de 24 de


setembro de 1996, passam a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 3º - (...)
§ 2º No caso do inciso III, letras “a” e “c”, a transgressão residual ou subjacente
deverá estar comprovada através de Inquérito Policial Militar - IPM, Inquérito Policial -
IP, Auto de Prisão em Flagrante Delito, Sindicância ou qualquer meio hábil.
Art. 4º - O disciplinando poderá ser afastado de suas funções pela autoridade
convocante, por iniciativa desta ou por solicitação do Conselho de Disciplina.
Art. 6º - O Conselho de Disciplina será composto por três Oficiais, sendo um
Major ou um Capitão e dois Tenentes.
Art. 6º - O Conselho de Disciplina compor-se-á de 01 (um) Oficial Superior, 01
(um) Oficial Intermediário e 01 (um) Oficial Subalterno, quando for julgar Aspirante-a-
Oficial, Aluno Oficial, Subtenente ou Sargento e, de 01 (um) Oficial intermediário e 02
(dois) Oficiais subalternos, quando for julgar Cabo ou Soldado.
§ 4º - Na hipótese de a OPM estar desfalcada de Oficiais, o Comandante ou
autoridade equivalente solicitará à Corregedoria a nomeação do Conselho de Disciplina.
- Redação dada pelo Decreto nº 5.691, de 03-12-2002.
§ 4º - A Presidência do Conselho nunca poderá recair em Oficial de posto inferior
ao de Capitão. Na hipótese de a OPM estar desfalcada de Oficiais, o Comandante ou
autoridade equivalente solicitará à Corregedoria a nomeação do Conselho de Disciplina.
Art. 13 - (...)
IV - O primeiro ato do Presidente será a convocação dos membros do Conselho,

213
designando,com antecendência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, o local, a data, o
horário da reunião de instalação, determinando a citação do disciplinando para
interrogatório, acompanhado da defesa constituída, obedecendo, ainda, ao seguinte:
a) a citação do disciplinando será feita de acordo com o estabelecido no art. 280
do Código de Processo Penal Militar; a autoridade ali mencionada adotará as medidas
legais, visando ao comparecimento do disciplinando,comunicando ao Presidente do
Conselho de Disciplina os motivos que porventura o impeçam;
b) a ausência do disciplinando que,regularmente citado, não comparecer não
impedirá a instalação do Conselho, e o processo seguirá à sua revelia, sendo-lhe
nomeado um defensor, caso não o possua;
c) a citação do disciplinando revel será feita através de edital, nos termos dos
arts. 277 e 287 do Código de Processo Penal Militar;
d) o disciplinando revel que comparecer após o início do processo acompanhá-lo-
á nos termos em que estiver, não tenho direito à repetição de qualquer ato;
e) ao disciplinando revel será designado um defensor dativo, que se incumbirá de
sua defesa até o final do processo, se assim o desejar;
f) o defensor deverá ser formalmente notificado,com antecendência mínima de 48
(quarenta e oito) horas, para a reunião de instalação, e de 24 (vinte e quatro) horas,
para as demais reuniões;
g) o não-comparecimento do defensor legalmente notificado, sem motivo
justificável e sem a comunicação com antecedência, não impedirá os trabalhos, sendo
nomeado um defensor para aquele ato.
V - (...)
e) interrogatório do disciplinando, caso não seja possível, designação do local,
data e horário da próxima reunião e intimação das testemunhas a serem inquiridas;
VI - (...)
a) interrogatório do disciplinando, caso não tenha ocorrido na reunião anterior, e
a inquirição das testemunhas intimadas;
Art. 15 - Surgindo, no curso do processo, fundadas dúvidas quanto à sanidade
mental do disciplinando, dever-se-à nomear-lhe um curador, podendo ser o próprio
defensor, a representá-lo nas reuniões do Conselho.
§ 1º - Caberá ao defensor apresentar os elementos indicativos da insanidade
mental do disciplinando, juntamente com os quesitos. O Presidente do Conselho
submetê-lo-à, então, a exame pela Junta Médica da Polícia Militar.
§ 2º - (...)
§ 3º - A realização de perícia médica e/ou psicológica não acarretará o
sobrestamento do processo, que seguirá o seu curso normal, sendo o defensor e/ou
curador formalmente notificado(s) para as reuniões ou diligências pertinentes.
§ 4º - O disciplinando que por motivo de doença não comparecer aos atos do
Conselho terá sua ausência suprida pela presença do defensor ou curador.
Art. 18 - (...)
VI - podendo fazer remessa à autoridade judiciária competente, se se considerar
crime a razão pela qual a praça foi submetida ao Conselho.
Art. 30 - A ação disciplinar,para efeito de convocação do Conselho de Disciplina,
prescreverá em 05 (cinco) anos, contados a partir da data do cometimento do ato.
Art. 2º - O Anexo Único do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado
de Goiás, baixado pelo Decreto n. 4.717, de 07 de outubro de 1996, passa a vigorar
com a seguinte alteração:
Autoridades, itens:
I) Governador do Estado;
II) Cmt-Geral, SubCmt-Geral e Sec. Ch do GM;
III) Ch do EMG, Corregedor, CRPM, CPE e Diretores;
IV) (...)
V) (...)
VI) Ch de Seção de OPM, Cmt de Cia e de Pel.
214
Art. 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 20 de novembro de 2001, 113º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva
Demóstenes Lázaro Xavier Torres

(D.O. de 28-11-2001)

DECRETO Nº 5.537, DE 21 DE JANEIRO DE 2002.

Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de


fevereiro de 1991.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais, nos termos do § 2º do art. 3º da Lei no 11.383, de 28 dezembro de
1990, e tendo em vista o que consta do Processo n. 20525915,
DECRETA:
Art. 1º - O art. 4º do Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, com alterações
posteriores, fica acrescido de parágrafo único, assim redigido.
“Art. 4º .....................................................................................
Parágrafo único - É garantido o ingresso no Quadro de Acesso àqueles que
completarem o tempo mínimo de permanência em cada posto, até a data da pretendida
promoção”.(NR)
Art. 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 21 de janeiro de 2002, 114º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva
Demóstenes Lázaro Xavier Torres

(D.O. de 24-01-2002)

DECRETO Nº 5.625, DE 23 DE JULHO DE 2002.

Dispõe sobre a alimentação a que tem direito o


pessoal que especifica e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e tendo em vista o que consta do Processo n. 18700608,

DECRETA:

Art. 1º - Ficam desativados os ranchos da Polícia Militar e do Corpo de


Bombeiros Militar.
Art. 2º - Em decorrência do disposto no artigo anterior, o pessoal de que trata o
art. 56, incisos I e II, da Lei no 11.866, de 28 de dezembro de 1992, passa a fazer jus a
uma importância em dinheiro correspondente ao custo da alimentação a que tem direito
por conta do Estado, a ser creditada mensalmente em folha de pagamento, mediante

215
valor informado pelo setor financeiro da respectiva Corporação, não podendo exceder a
R$ 60,00 (sessenta reais) por beneficiário.
Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo,
porém, os seus efeitos a 1º de agosto de 2000.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 23 de julho de 2002, 114º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Walter José Rodrigues
(D.O. 16-08-2002)

DECRETO Nº 5.691, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2002.

Introduz alterações no Decreto n. 4.713, de 24 de


setembro de 1996, modificado pelo de no 5.520,
de 20 de novembro de 2001, e no Decreto n.
4.717, de 07 de outubro de 1996, que dispõem
sobre o Conselho de Disciplina na Polícia Militar
do Estado de Goiás e o Regulamento Disciplinar
da Polícia Militar do Estado de Goiás,
respectivamente.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e tendo em vista o que consta do Processo n. 21493600,

DECRETA:

Art. 1º - O “caput” do art. 3º, o art. 6º, “caput” e seus §§ 1º e 4º, todos do Decreto
n. 4.713, de 24 de setembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º - Ficam sujeitas à declaração de incapacidade para permanecer como
policiais militares as praças referidas no art. 2º e seus parágrafos que:” (NR)
“Art. 6º - O Conselho de Disciplina será composto por três Oficiais, sendo um
Major ou um Capitão e dois Tenentes.
§ 1º - A Presidência do Conselho será exercida pelo Major ou pelo Capitão,
cabendo ao Tenente mais antigo atuar como relator ..........................................................

§ 4º - Na hipótese de a OPM estar desfalcada de Oficiais, o Comandante ou


autoridade equivalente solicitará à Corregedoria a nomeação do Conselho de
Disciplina.” (NR) ..................................................................................................................
Art. 2º - Os arts. 27, 32, 33, 69 e 75 do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar
do Estado de Goiás, aprovado pelo Decreto n. 4.717, de 07 de outubro de 1996, passam
a vigorar com as seguintes alterações, revogando-se o § 1º do seu art. 32 e parágrafo
único do seu art. 33:
“Art. 27 ......................................................................................................................
§ 3º - Aplicação do licenciamento a bem da disciplina compete ao Comandante-
Geral da Corporação, quando:” (NR) ..................................................................................
"Art. 32 - ...................................................................................................................
I - ..............................................................................................................................
b) transgressão média: de 1 (um) a 30 (trinta) dias de detenção;
c) transgressão grave: de 1 (um) a 30 (trinta) dias de prisão;” (NR) ........................
“Art. 33 - A aplicação da punição classificada como prisão, estando o policial-
militar transgressor classificado no excepcional comportamento, é de competência das
autoridades referidas nos itens II e III do Anexo Único.” (NR)

216
“Art. 69 - A ação disciplinar prescreve em 4 (quatro) anos, contados da data da
transgressão.” (NR)
“Art. 75 - Para efeito deste Regulamento, entende-se por ato que afete a honra
pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe a inobservância de quaisquer
dos preceitos da ética policial-militar, contidos no art. 27 da Lei no 8.033, de 02 de
dezembro de 1975.” (NR)
Art. 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 3 de dezembro de 2002, 114º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Walter José Rodrigues
Jônathas Silva

(D.O. de 06-12-2002)

DECRETO Nº 5.965, DE 21 DE JUNHO DE 2004.

Introduz alterações nos Decretos nº 3.588 e


3.589, ambos de 14 de fevereiro de 1991, e no
Regulamento de Promoção de Praças do Corpo
de Bombeiros Militar, aprovado pelo Decreto nº
4.206, de 28 de março de 1994.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e legais, tendo em vista o que consta do Processo n. 24082473,

DECRETA:

Art. 1º - Fica acrescido o inciso V no § 5º do art. 8º do Decreto n. 3.588, de 14 de


fevereiro de 1991, com a seguinte redação:
“Art. 8º ......................................................................................................................
§ 5º ...........................................................................................................................
V - Medalha de Mérito por Reconhecimento Profissional - 2,0 pontos para cada
medalha.”(NR)
Art. 2º - São introduzidas no Decreto n. 3.589, de 14 de fevereiro de 1991, as
seguintes modificações:
I - o art. 1º fica acrescido do inciso V, assim redigido:
“Art. 1º ......................................................................................................................
V - Medalha de Mérito por Reconhecimento Profissional.”(NR)
II - o inciso I do art. 3º, o art. 4º, o parágrafo único do art. 5º, os arts. 6º e 7º, os
incisos IV e VI, alínea “b”, do art. 10, e os arts. 14, 15 e 18 passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 3º ......................................................................................................................
I - preferencialmente, 2 de julho - Dia Nacional dos Bombeiros Militares, para as
medalhas dos incisos I, II e V do art. 1º ..............................................................................
Art. 4º - A Comissão de Medalhas Bombeiro Militar (CMBM) é responsável pela
avaliação e emissão de parecer final dos que fazem jus às medalhas, sendo a mesma
composta de 5 (cinco) membros, constituída e representada pelo Comandante-Geral, na
condição de Presidente, do Chefe do Estado-Maior Geral - EMG, do Chefe do Setor de
Pessoal, e de 2 (dois) oficiais superiores designados pelo Presidente, sendo que o que
tiver menor tempo de serviço militar, desempenhará as funções de Secretário.
Art. 5º .......................................................................................................................

217
Parágrafo único - O Comandante-Geral publicará, em Boletim Geral, portaria com
os nomes dos agraciados que fazem jus às medalhas previstas nos incisos II, III, IV e V
do art. 1º.
Art. 6º - A guarda e conservação das medalhas, passadores, canetas e diplomas
estocados ou restituídos ficarão sob a responsabilidade do Secretário da CMBM, que
tomará as providências para que tenha sempre em estoque as peças referidas neste
artigo.
Art. 7º - Para cada medalha será expedido um diploma assinado pelo
Comandante-Geral, a ser entregue juntamente com a medalha. (Anexo IV) .....................
Art. 10. ......................................................................................................................
IV - a 5 (cinco) passos à esquerda e à retaguarda da bandeira formarão os
recipiendários em fileiras, na ordem seguinte: na primeira, os que receberão a “Medalha
Imperador D. Pedro II”, e nas demais, sucessivamente, os que irão receber as Medalhas
do “Mérito Soldado do Fogo”, do “Mérito Águia de Haia”, do Mérito por “Reconhecimento
Profissional” e de “Tempo de Serviço”; ...............................................................................
VI - ............................................................................................................................
b) o paraninfo, após responder àquela saudação com a continência individual,
aguardará a leitura do diploma e, em seguida, colocará a medalha no peito de cada um
dos agraciados ....................................................................................................................
Art. 14 - Se o agraciado for o Comandante-Geral, a entrega da medalha será
realizada no Palácio do Governo ou no Salão Nobre do Comando-Geral do CBMGO,
tendo como paraninfo o Governador do Estado.
Art. 15 - Quando o agraciado for civil, a entrega da medalha será realizada no
Salão Nobre do Comando-Geral do CBMGO ou em outro local previamente
determinado, tendo como paraninfo o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, e contará com a presença de oficiais da Corporação e convidados .......................
“Art. 18 - A Medalha “Águia de Haia” destina-se a agraciar os bombeiros militares
que hajam concluído os cursos em primeira época, com conceito excepcional, média
final acima de 9,0 (nove), ou ter sido o 1º colocado geral da turma, nos seguintes
cursos: .......................”(NR)
III - o art. 19-A é acrescido da seguinte redação:
“Art. 19-A - A Medalha de Mérito por Reconhecimento Profissional será
concedida aos oficiais e praças do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás que
tenham se destacado nas atividades de ações operacionais, do serviço de prontidão,
docência, pesquisa e apoio à atividade-fim.
§ 1º - A gradação hierárquica da medalha é a seguinte:
I - ouro: para militares que já tiverem sido agraciados com as medalhas de
gradação prata e bronze;
II - prata: para militares que já tiveram sido agraciados com a medalha de
gradação bronze;
III - bronze: para militares que forem agraciados pela primeira vez com a medalha
prevista neste artigo.
§ 2º - As características da medalha serão as seguintes (Anexo III): caracterizada
em metal dourado, prateado e bronze, com 3,5 cm de diâmetro e 0,30 cm de espessura,
no anverso a logomarca do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - Fênix ao
centro e ao fundo no quarto superior esquerdo quatro estrelas da Bandeira do Estado de
Goiás, pendente com uma fita de seda com 3,5 cm de largura por 4,8 cm de altura na
cor vermelho para gradação ouro; fita de seda com 2,5 cm de largura, na cor vermelho,
ladeada com 2 faixas de 0,50 cm de largura na cor amarelo para gradação prata e fita
de seda amarela com duas faixas vermelhas de 0,7 cm eqüidistantes ao centro para
gradação bronze. A barreta terá a disposição das cores da fita, com 3,5 cm de largura e
1,0 cm de altura e o símbolo central será a tocha com as duas machadinhas - Mal.
Souza Aguiar. No verso da medalha conterá os seguintes dizeres “MÉRITO POR
RECONHECIMENTO PROFISSIONAL”. As demais características não especificadas
serão similares às previstas no art. 18 do Decreto n. 3.589, de 14 de fevereiro de 1991.
218
§ 3º - As condições para obtenção pelo bombeiro militar da Medalha de Mérito
por Reconhecimento Profissional em ações operacionais obedecerão o seguinte:
I - ser indicado pelo seu diretor, comandante, chefes de seção do EMG e quando
não dispuser, pelo subcomandante-geral;
II - ter executado alguma ação meritória de grande relevância, excedido
positivamente no cumprimento da tarefa, respeitadas as técnicas de segurança, e
que tenha contribuído para elevar o nome da Corporação;
III - a ação deverá ser validada pela Comissão de Medalhas, prevista no art. 4º,
que por sua vez atribuirá a gradação prevista no § 1º deste artigo.
§ 4º - Para obtenção pelo bombeiro militar da Medalha de Mérito por
Reconhecimento Profissional em serviço de prontidão, serão obedecidos os seguintes
critérios:
I - ter desempenhado uma das atividades operacionais de prontidão: mergulho
autônomo, salvamento, combate a incêndio, vistoria técnica, atendimento no Centro de
Operações BM, Defesa Civil ou resgate pré-hospitalar, inclusive motoristas dessas
guarnições, durante 7 (sete) anos sem interrupção, com exceção das férias e licenças-
prêmio;
II - ter aprovação, através de votação, quanto ao aspecto considerado de, no
mínimo, 70% (setenta por cento) do efetivo total de sua diretoria, unidade, subunidade
independente ou qualquer outra OBM operacional a que pertença o bombeiro candidato
à medalha, devidamente publicada em boletim interno.
III - ser indicado pelo seu diretor, chefe de seção do EMG, Comandante ou
Subcomandante-Geral, após o cumprimento do inciso II;
IV - não ter sido desligado ou desistido de curso para bombeiros;
V - obter parecer favorável da CMBM.
§ 5º - Para o cumprimento do disposto nos incisos II dos §§ 4º e 7º, os militares
pertencentes às OBMs que não possuem efetivo superior a 20 (vinte) serão votados
juntamente com todas as outras existentes de mesma subordinação ou no mesmo
espaço físico, localidade ou região, sendo esta a quantidade mínima exigida para
votação;
§ 6º - Os critérios para obtenção pelo bombeiro militar da Medalha de Mérito por
Reconhecimento Profissional na área de Docência e Pesquisa serão de apresentação,
atuação ou publicação de trabalhos científicos de interesse ou atividades de bombeiros,
de acordo com uma das seguintes condições:
I - ter defendido ou apresentado tese, dissertação ou monografia por duas vezes
e logrado aprovações, com notas acima de 9,0 (nove), pela banca examinadora de
Instituição de Ensino Superior, se previsto, e do Corpo de Bombeiros Militar designado
pelo Comandante-Geral do CBMGO ou de outros Estados da Federação, quando o
curso tiver sido realizado fora do Estado de Goiás, não se aplicando este inciso para os
cursos previstos no art. 18 do Decreto n. 3.589, de 14 de fevereiro de 1991;
II - ter apresentado, no mínimo, 3 (três) projetos para a Corporação com a devida
implantação e apresentação de resultados positivos obtidos, avaliados por comissão
julgadora, composta por 3 (três) oficiais superiores, designada pelo Comandante-Geral;
III - ser autor de livro, coletânea ou manual devidamente registrado na Fundação
Biblioteca Nacional para obtenção do número de identificação de livros e manuais ISBN
(International Standard Book Number), sendo que os manuais serão validados ou não
mediante parecer de comissão composta por 3 (três) oficiais, nomeados pelo
Comandante-Geral, que tenham conhecimento específico e comprovado sobre o
assunto;
IV - ter atuado como instrutor ou monitor, observadas as seguintes condições:
a) ser indicado pelo seu diretor, comandante ou chefe de seção do EMG ao
Comandante-Geral;
b) possuir, no mínimo, 7 (sete) anos de bons serviços prestados nessas funções,
e um curso de especialização;
c) não ter sido desligado ou desistido de cursos para bombeiros;
219
V - obter parecer favorável da CMBM.
§ 7º - Os critérios para obtenção da Medalha de Mérito por Reconhecimento
Profissional no apoio à atividade-fim são os seguintes:
I - bombeiros militares com destaque em atividades administrativas, de saúde e
outras correlacionadas;
II - ter aprovação, através de votação, quanto ao aspecto considerado de, no
mínimo, 70% (setenta por cento) do efetivo total de sua diretoria, seção do EMG,
gerência, unidade, subunidade ou qualquer outra OBM operacional a que pertença o
bombeiro candidato à medalha, devidamente publicada em boletim interno;
III - ser indicado pelo seu diretor, chefe de seção do EMG, Comandante ou
Subcomandante-Geral, após o cumprimento do inciso II;
IV - não ter sido desligado ou desistido de curso para bombeiros;
V - obter parecer favorável da CMBM.
§ 8º - Não podem fazer jus à medalha os oficiais e praças que estejam indiciados
em crime ou tenham sido atingidos por sentença condenatória transitada em julgado,
seja da justiça militar ou da cível, ainda que tenha havido perdão da pena, ou por
transgressões cujas respectivas faltas tenham motivado penas tornadas públicas ou
faltas que afetem a moralidade, a dignidade e das quais não tenha podido se justificar.
§ 9º - As propostas para a concessão das medalhas deverão ser encaminhadas
ao Comandante-Geral, no período de 15 de março a 15 de abril, para que sejam
submetidas e apreciadas pela CMBM no mesmo exercício.
§ 10 - O quantitativo das medalhas a serem concedidas será fixado pelo
Comandante-Geral, obedecidos os seguintes percentuais: 40% (quarenta por cento)
Ações Operacionais, 40% (quarenta por cento) Serviços de Prontidão, 10% (dez por
cento) Docência e Pesquisa e 10% (dez por cento) Apoio à Atividade-Fim.
§ 11 - As disposições contidas neste artigo não se aplicam aos militares que
estiverem à disposição de outros órgãos que não tenham funções inerentes ao
CBMGO.”
Art. 3º - O art. 39 do Regulamento de Promoção de Praças do CBMGO, aprovado
pelo Decreto n. 4.206, de 28 de março de 1994, passa a vigorar com o acréscimo do
inciso VI, assim redigido:
“Art. 39. .....................................................................................................................
VI - Medalha de Mérito por Reconhecimento Profissional: 2,0 pontos para cada
medalha.” (NR)
Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 21 de junho 2004, 116º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Ivan Soares de Gouvêa
Jônathas Silva

(D.O. de 25-06-2004)

DECRETO Nº 5.981, DE 29 DE JULHO DE 2004.

Regulamenta a emissão da Carteira de


Identidade Funcional, prevista no item 4, alínea
“i”, inciso I, do art. 2º da Lei no 14.383, de 31 de
dezembro de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das atribuições que lhe


confere o art. 37, inciso IV, da Constituição Estadual e tendo em vista o que consta do

220
Processo n. 24970867,

DECRETA:

Art. 1º - A Carteira de Identidade Funcional prevista no item 4, alínea “i”, inciso I,


do art. 2º da Lei no 14.383, de 31 de dezembro de 2002, expedida pelo Gabinete Militar
da Governadoria Estadual, tem validade em todo território nacional.
§ 1º - A Carteira de Identidade Funcional não substitui a Carteira de Identidade
de que trata a Lei no 7.116, de 29 de agosto de 1983.
Art. 2º - A Carteira de Identidade Funcional será emitida na forma dos Modelos
“A” e “B”, constantes do Anexo Único deste Decreto.
§ 1º - A cédula Modelo “A” destina-se a Secretários de Estado e autoridades a
estes equivalentes, na forma da lei.
§ 2º - A cédula Modelo “B” destina-se aos demais agentes públicos da
Administração estadual direta.
§ 3º - Para os fins deste Decreto, considera-se agente público aquele que exerce,
ainda que transitoriamente, em qualquer nível decisório, uma parcela do poder atribuído
ao Estado.
Art. 3º - As Carteiras de Identidade Modelo “A” serão assinadas pelo Chefe do
Poder Executivo Estadual e as Modelo “B” pelo Chefe do Gabinete Militar.
Art. 4º - Para a expedição da Carteira de Identidade Funcional deverão ser
apresentados:
I - Carteira de Identidade expedida por órgão competente (original e fotocópia);
II - CPF (original e fotocópia);
III - ato de nomeação ou designação para o exercício de cargo ou função pública;
IV - 2 (duas) fotografias recentes no formato 3x4cm, de frente e sem retoque.
Parágrafo único - As fotocópias dos documentos referidos nos incisos I e II
ficarão retidas no Gabinete Militar, como parte integrante do arquivo de identificação
funcional.
Art. 5º - A Carteira de Identidade Funcional será entregue ao titular, mediante
recibo, ficando o mesmo responsável por sua guarda e uso regular.
Parágrafo único - Em caso de perda ou extravio da Carteira de Identidade
Funcional, deverá o titular apresentar ao Gabinete Militar, no prazo de 72 (setenta e
duas) horas, registro de ocorrência policial para a adoção das providências cabíveis.
Art. 6º - Os agentes político e público perderão o direito ao uso da Carteira de
Identidade Funcional, devendo restituí-la ao Gabinete Militar, sempre que ocorrer:
I - exoneração;
II - destituição de função;
III - demissão;
IV - suspensão;
V - aposentadoria;
VI - uso indevido, comprovado mediante regular procedimento administrativo.
- Vide Portaria nº 010 / 2004 - Plan-GM de 15-10-2004 (D.O. de 03-11-2004)
Art. 7º - Compete ao Chefe do Gabinete Militar baixar instruções sobre a matéria
regulada neste Decreto.
Art. 8º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 29 de julho de 2004, 116º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Ivan Soares de Gouvêa

(D.O. de 05-08-2004)

221
DECRETO Nº 6.161, DE 03 DE JUNHO DE 2005.

Aprova o Regulamento da Secretaria da


Segurança Pública e Justiça - SSPJ.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e legais e tendo em vista o que consta dos Processos n. 25569570 e
26188805,

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento da Secretaria da Segurança Pública e


Justiça - SSPJ, que com este se publica.
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 03 de junho de 2005, 117º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Ivan Soares de Gouvêa
Jônathas Silva

(D.O. de 08-06-2005) - Suplemento

REGULAMENTO DA SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA

TÍTULO I
DA COMPETÊNCIA

Art. 1º - Compete à Secretaria da Segurança Pública e Justiça - SSPJ:


I - adotar as medidas necessárias à preservação da ordem, da segurança
pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de seus órgãos,
unidades e instituições;
II - promover, por meio da Polícia Militar, o policiamento ostensivo e preventivo da
ordem pública, defesa do meio ambiente, segurança dos trânsitos urbano e rodoviário
estadual e de guarda externa de presídios;
III - promover a defesa civil da população, pelo Corpo de Bombeiros Militar,
envolvendo a prestação dos serviços de prevenção e extinção de incêndios e busca,
salvamento e socorro em casos de desastres e calamidades;
IV - estabelecer plano geral de policiamento do Estado, visando à execução
articulada e coordenada das ações da Polícia Civil e da Polícia Militar;
V - propor normas para aplicação da legislação do trânsito, considerada a
competência do Estado, coordenando e exercendo a supervisão técnica, o
acompanhamento e a avaliação da execução dessas atividades;
VI - propor, supervisionar e executar a política penitenciária do Estado e de
coordenação, controle e administração dos seus estabelecimentos prisionais;
VII - formar, orientar, capacitar e aperfeiçoar os integrantes das Polícias Civil e
Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e da Segurança Penitenciária;
VIII - promover políticas estaduais de:
a) segurança pública;
b) trânsito;
c) direitos humanos;
d) direitos do consumidor;

222
e) assuntos penitenciários;
IX - coordenar os órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual,
definido no art 3º do Decreto n. 5.683, de 21 de novembro de 2002;
X - promover o funcionamento integrado, uniforme e harmônico dos órgãos
integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual;
XI - promover o relacionamento com o poder judiciário;
XII - firmar convênios com os Municípios goianos, relativos a assuntos de
segurança pública;
XIII - investigar e apurar, com exclusividade, as infrações penais, por intermédio
da Policia Civil, prevenir e reprimir a criminalidade por meio das Polícias Civil e Militar;
XIV - executar as atividades de defesa civil, no âmbito estadual, ressalvadas as
missões peculiares às Forças Armadas, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XV - prevenir e combater incêndios, controlar situações de pânico, realizar o
resgate e transporte de pessoas a hospitais, a busca e salvamento de pessoas e bens,
por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XVI - desenvolver atividades educativas de defesa civil, prevenir incêndios,
condutas em situações de pânicos e ministrar os primeiros socorros no atendimento de
vítimas de acidentes, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XVII - analisar projetos e inspecionar instalações de proteção contra incêndio e
pânico, para fins de obtenção de habite-se e liberação de funcionamento de
estabelecimento, pelo Corpo de Bombeiros Militar;
XVIII - realizar outras atividades relacionadas com a missão e proteção de
pessoas e bens;
XIX - executar, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às Forças
Armadas, o policiamento preventivo e ostensivo fardado, por meio da Polícia Militar, a
fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício
dos poderes constituídos;
XX - atuar, de maneira preventiva, pelos meios legais disponíveis e como força
de dissuasão, em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a
perturbação da ordem;
XXI - atuar, de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem,
antecedendo o eventual emprego das Forças Armadas, por meio das autoridades
policiais competentes;
XXII - a prevenção e extinção de incêndios, a proteção e o salvamento de vidas e
materiais em local de sinistro, a busca e a prestação de socorros em casos de
afogamentos, inundações, desabamentos, acidentes em geral, catástrofes e
calamidades públicas, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XXIII - executar outras atividades correlatas.

TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA E COMPLEMENTAR

Art. 2º - As unidades administrativas que constituem a estrutura organizacional


básica e complementar da Secretaria da Segurança Pública e Justiça - SSPJ, são as
seguintes:
I - Gabinete do Secretário:
a) Conselho Estadual de Segurança Pública;
b) Conselho Estadual dos Direitos Humanos;
c) Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas;
d) Conselho Estadual de Trânsito;
e) Conselho Penitenciário;
f) Gabinete de Gestão Integrada do Estado de Goiás;
g) Gerência de Comunicação Social;
h) Gerência de Assessoria Parlamentar;
i) Gerência da Secretaria-Geral;
223
II - Comando-Geral da Polícia Militar:
- Gerência Jurídica;
1. Diretoria de Apoio Logístico:
1.1. Gerência de Suprimentos;
1.2. Gerência de Motomecanização;
1.3. Gerência de Patrimônio;
2. Diretoria de Saúde:
2.1. Gerência de Serviços Médicos;
2.2. Gerência de Serviços Odontológicos;
2.3. Gerência do Centro de Recuperação e Integração Social;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro:
3.1. Gerência de Execução Orçamentária e Financeira;
3.2. Gerência de Recursos Humanos;

III - Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar:


a) Gerência Jurídica;
b) Gerência de Apoio Logístico;
1. Diretoria de Saúde:
1.1. Gerência de Serviços Médicos;
1.2. Gerência de Serviços Odontológicos;
2. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro:
2.1. Gerência de Recursos Humanos;
2.2. Gerência de Execução Orçamentária e Financeira;
3. Diretoria de Defesa Civil:
3.1. Gerência de Planejamento e Operações de Defesa Civil;
3.2. Gerência de Segurança Contra Incêndio e Pânico;

IV - Diretoria-Geral da Polícia Civil:


- Gerência Jurídica;
1. Conselho Superior de Polícia Civil;
2. Superintendência de Polícia Judiciária:
2.1. Gerência de Planejamento Operacional;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro:
3.1. Gerência de Recursos Humanos;
3.2. Gerência de Execução Orçamentária e Financeira;
3.3. Gerência de Apoio Administrativo;
3.4. Gerência de Patrimônio e Almoxarifado;
3.5. Gerência de Transportes;
4 - Chefia de Gabinete da Diretoria-Geral da Polícia Civil;

V - Superintendência Executiva;

VI - Chefia de Gabinete da SSPJ;

VII - Chefia da Assessoria Técnica e Planejamento:


a) Gerência Jurídica;
b) Gerência de Planejamento;
c) Gerência de Qualidade;

VIII - Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicação:


a) Gerência de Telecomunicação;
b) Gerência de Atendimento e Suporte a Clientes;
c) Gerência de Projetos de Sistemas de Informação;
d) Gerência de Administração e Suporte de Sistemas;
224
IX - Gerência Executiva dos CIOP's;

X - Gerência Executiva dos Direitos Humanos:


- Gerência dos Conselhos Comunitários de Segurança;

XI - Corregedoria-Geral de Polícia:
a) Gerência de Apoio Administrativo e Operacional;
b) Gerência de Correições e Disciplina da Polícia Militar;
c) Gerência de Correições e Disciplina do Corpo de Bombeiros Militar;
d) Gerência de Correições e Disciplina da Polícia Civil;

XII - Ouvidoria-Geral de Polícia:


a) Gerência de Atendimento ao Cidadão;
b) Gerência Operacional;

XIII - Superintendência de Administração e Finanças:


a) Gerência de Administração;
b) Gerência de Recursos Humanos;
c) Gerência de Execução Orçamentária e Financeira;
d) Gerência da Comissão Permanente de Licitação;
e) Gerência de Arquitetura e Engenharia;
f) Gerência de Transportes;

XIV - Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor - PROCON:


a) Gerência Jurídica e Contencioso;
b) Gerência de Comunicação Social e Educação para o Consumo Adequado;
c) Gerência de Atendimento ao Consumidor;
d) Gerência de Fiscalização, Pesquisa e Cálculo;
e) Gerência de Apoio Administrativo e Financeiro;
f) Gerência de Estudos, Projetos e Informatização;
g) Gerência de Apoio à Municipalização;

XV - Superintendência de Inteligência:
a) Gerência do Serviço de Inteligência;
b) Gerência do Serviço de Contra-Inteligência;
c) Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Civil;
d) Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Militar;
e) Gerência de Operações de Inteligência do Corpo de Bombeiros Militar;
f) Gerência de Segurança;

XVI - Superintendência de Polícia Técnico-Científica:


a) Gerência dos Núcleos Regionais de Polícia Técnico-Científica;
b) Gerência de Apoio Administrativo;
c) Gerência de Criminalística;
d) Gerência de Medicina Legal;
e) Gerência de Identificação;
XVII - Superintendência da Academia Estadual de Segurança Pública:
a) Gerência da Secretaria Geral;
b) Gerência de Ensino Básico;
c) Gerência de Ensino Policial Técnico-Científico;
d) Gerência de Ensino Policial Militar;
e) Gerência de Ensino Policial Civil;
f) Gerência de Ensino Bombeiro Militar;
g) Gerência do Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar;
225
h) Gerência do Centro de Formação e Aperfeiçoamento do Corpo de Bombeiros
Militar;
i) Gerência de Apoio Administrativo.

TÍTULO III
DO JURISDICIONAMENTO

Art. 3º - Jurisdicionam-se à Secretaria da Segurança Pública e Justiça:


I - o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás - DETRAN-GO;
II - a Agência Goiana do Sistema Prisional.

TÍTULO IV
DO CAMPO FUNCIONAL DAS UNIDADES
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA

CAPÍTULO I
DO COMANDO-GERAL DA POLÍCIA MILITAR

Art 4º - Compete ao Comando-Geral da Polícia Militar:


I - exercer o comando e decidir sobre o emprego da corporação;
II - coordenar o planejamento, visando à organização do pessoal, de material e
dispor sobre o emprego da corporação no cumprimento de sua missão constitucional;
III - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
DA DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO

Art. 5º - Compete à Diretoria de Apoio Logístico:


I - planejar, coordenar, controlar e fiscalizar as atividades de suprimento e
manutenção de material;
II - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
DA DIRETORIA DE SAÚDE

Art. 6º - Compete à Diretoria de Saúde:


I - planejar, organizar, dirigir, coordenar, supervisionar, controlar e fiscalizar as
atividades relacionadas com a área de saúde humana;
II - propor a adoção de diretrizes, planos e ordens decorrentes das políticas de
saúde médico-odontológica e veterinária adotadas pelo Comandante-Geral da
corporação, zelando pela pronta e correta execução dessas políticas;
III - propiciar o apoio à supervisão do Comandante-Geral sobre as ações e
atividades de saúde médico-odontológica e veterinária da Policia Militar;
IV - promover, após estudos e levantamentos, a manutenção e atualização de
materiais e instalações no setor de saúde médico-odontológica e veterinária;
V - formular sumários e relatórios sobre o estado de conservação e condições de
utilização de bens patrimoniais, material de consumo e de instalações do setor de saúde
médico-odontológica e veterinária;
VI - promover estudos e levantamentos que visem a conhecer as reais condições
de saúde do policial militar e de seus dependentes, apresentando relatórios ao Chefe do
Estado-Maior e propor a adoção de medidas que, se necessárias, restabeleçam as suas
condições de higidez e previnam a ocorrência de novos agravos à saúde médico-
odontológica;
VII - padronizar e controlar o uso de todos os bens patrimoniais e os materiais de
consumo a serem empregados no setor de saúde médico-odontológica e veterinária;
226
VIII - supervisionar, orientar, controlar e fiscalizar a destinação e aplicação dos
recursos financeiros do Fundo de Saúde;
IX - realizar levantamentos das necessidades de treinamento e aperfeiçoamento
do pessoal dos quadros de saúde e apresentar os resultados ao Chefe do Estado-Maior
da corporação;
X - promover a atualização dos registros estatísticos, de toda ordem,
relacionados ao setor de saúde médico-odontológica e veterinária;
XI - fornecer ao Comandante-Geral, anualmente ou quando solicitados, relatórios
e estatísticas que busquem demonstrar as condições de saúde do policial militar e as
ações desenvolvidas pelo setor de saúde médico - odontológica;
XII - promover perícias médicas de naturezas diversas, conforme disposições
legais e segundo as necessidades do caso apresentado;
XIII - coordenar, apoiar e fiscalizar as unidades de saúde médico-odontológica e
veterinária da corporação, zelando pela execução das ações de saúde que lhes forem
atribuídas pela Diretoria de Saúde, em sintonia com as políticas de saúde estabelecidas
pelo Comandante-Geral da corporação;
XIV - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
DA DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Art. 7º - Compete à Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro:


I - promover a execução orçamentária e financeira da Polícia Militar;
II - analisar, apurar e controlar os custos de obras, serviços e mão-de-obra;
III - promover a organização e a atualização dos cadastros dos prestadores de
serviços e fornecedores;
IV - fiscalizar os contratos celebrados com os órgãos, quando autorizados;
V - promover a elaboração da proposta de orçamento anual da Polícia Militar;
VI - guardar, proteger e administrar objetos e bens de valores apreendidos pela
Polícia Militar;
VII - coordenar a execução da política de pessoal, sua movimentação e
classificação, na forma da legislação vigente;
VIII - administrar e controlar o pessoal ativo e inativo, os pensionistas, os serviços
de assistência social, a inclusão e a exclusão de pessoal e responsabilizar-se pela
confecção de folhas de pagamento;
IX - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO II
DO COMANDO-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Art. 8º - Compete ao Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar:


I - planejar e organizar a corporação em todos os níveis, através das unidades
administrativas de direção e apoio, de conformidade com a legislação especifica;
II - coordenar, fiscalizar e controlar as atividades de apoio à corporação e de seu
suprimento;
III - promover a manutenção de viaturas e instalações;
IV - promover a organização e atualização dos cadastros dos prestadores de
serviços e fornecedores;
V - promover a administração e a manutenção de materiais, equipamentos,
veículos e instalações, controlando os estoques e quantitativos;
VI - padronizar e controlar o uso de todos os bens patrimoniais e os materiais de
consumo da corporação;
VII - promover o planejamento dos gastos e da aquisição de bens e serviços
destinados à manutenção e aos equipamentos da corporação, observando a legislação
vigente;
227
VIII - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
DA DIRETORIA DE SAÚDE

Art. 9º Compete à Diretoria de Saúde:


I - proporcionar atividades de assistência médica e odontológica dos integrantes
da corporação;
II - planejar, organizar, dirigir, coordenar, apoiar, supervisionar, controlar e
fiscalizar todas as atividades referentes à saúde humana, assim entendidas as ações
que visem à promoção, à conversão e ao restabelecimento do bem-estar físico, psíquico
e social do bombeiro militar ativo e inativo, dos seus dependentes e dos pensionistas;
III - propor diretrizes, planos e ordens decorrentes das políticas de saúde médico-
odontológica estabelecidas pelo Comandante-Geral, zelando pela pronta e correta
execução dessas políticas;
IV - propiciar o apoio à supervisão do Comandante-Geral das ações e atividades
de saúde médico-odontológica do Corpo de Bombeiros Militar;
V - promover estudos e levantamentos que visem a conhecer as reais condições
de saúde do bombeiro militar e de seus dependentes, apresentando relatórios ao Chefe
do Estado-Maior da corporação e propor meios que, caso necessários, restabeleçam as
suas condições de higidez e previnam a ocorrência de novos agravos à saúde médico-
odontológica;
VI - coordenar, orientar, controlar e fiscalizar a destinação e aplicação dos
recursos financeiros do Fundo de Saúde;
VII - manter atualizados os registros estatísticos de toda ordem, relacionados ao
setor de saúde médico-odontológica;
VIII - fornecer, trimestralmente, ou quando solicitados pelo Comandante-Geral,
relatórios e estatísticas que busquem demonstrar as atividades desenvolvidas pela
Diretoria de Saúde;
IX - promover a realização de Inquéritos Sanitários de Origem (ISO) e proceder a
perícias médicas de natureza diversa, conforme disposições legais e segundo as
necessidades do caso apresentado;
X - coordenar, apoiar e fiscalizar as unidades de saúde médico-odontológica,
zelando pela execução das ações de saúde que lhes forem atribuídas pela Diretoria de
Saúde, em sintonia com as políticas de saúde estabelecidas pelo Comandante-Geral da
corporação;
XI - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
DA DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Art. 10 - Compete à Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro:


I - promover a execução dos serviços técnicos relativos a estudos, análises,
planejamento e fiscalização do serviço de segurança contra incêndio e pânico no Estado
de Goiás, inclusive das instalações de sistemas de prevenção contra incêndios em
edificações e realizar vistorias, análises de projetos, perícias, laudos e pareceres
técnicos dessas instalações;
II - fiscalizar, controlar e realizar as alterações relativas à folha de pagamento de
pessoal;
III - desenvolver a execução orçamentária e financeira do Corpo de Bombeiros
Militar;
IV - apurar, analisar e controlar os custos de obras, serviços e mão-de-obra;
V - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
228
DA DIRETORIA DE DEFESA CIVIL

Art. 11 - Compete à Diretoria de Defesa Civil:


I - coordenar, planejar, prevenir, fiscalizar, proporcionar atendimentos e executar
operações de defesa civil na ocorrência de desastres e calamidades no Estado de
Goiás;
II - promover a interligação ao Sistema Nacional de Defesa Civil e implantar
ações conjuntas com os órgãos estaduais e municipais, visando o imediato
restabelecimento da segurança das populações atingidas por desastre e calamidade;
III - propor a realização de estudos para a elaboração de normas, diretrizes,
estudos e planejamentos operacionais, em assuntos relacionados às atividades de
defesa civil;
IV - promover a integração técnica e operacional dos integrantes do Sistema
Nacional de Defesa Civil (SINDEC) e do Sistema Estadual de Defesa Civil de Goiás
(SISEDEC-GO) na execução de atividades de prevenção, socorro, assistência e
recuperação relacionadas com a defesa civil;
V - propor, em conjunto com a Comunicação Social, a divulgação de suas
atividades desenvolvidas na área de defesa civil;
VI - promover a estruturação e operacionalização de um posto avançado de
coordenação das ações em situações de desastres de grandes proporções;
VII - promover a manutenção da unidade administrativa central do SINDEC,
mantendo informações sobre as ocorrências de desastres e atividades de defesa civil;
VIII - viabilizar o incentivo, a criação e a implementação de Comissões Municipais
de Defesa Civil (COMDEC);
IX - manter atualizadas e disponíveis as informações relacionadas à defesa civil,
sistematizando e integrando informações no âmbito do SINDEC e do SISEDEC-GO;
X - viabilizar e promover a elaboração dos documentos necessários e pertinentes
ao perfeito atendimento das atividades de defesa civil;
XI - promover a realização de estudos em conjunto com as COMDEC e unidades
operacionais da corporação, sobre a possibilidade de ocorrência de desastre de
qualquer origem, sua incidência, extensão e conseqüências;
XII - supervisionar e coordenar as atividades de capacitação de voluntários
envolvidos nas ações de defesa civil;
XIII - promover a elaboração e implementação de planos, programas e projetos
de defesa civil, selecionando as áreas e propondo as ações prioritárias que contribuam
para minimizar as vulnerabilidades das cidades ou regiões do Estado;
XIV - realizar supervisão técnica das ações desenvolvidas pelas unidades
administrativas integrantes do SISEDEC-GO, sem prejuízo de sua subordinação;
XV - promover a realização de vistorias, pareceres e relatórios em assuntos
pertinentes à defesa civil;
XVI - coordenar, planejar e promover o cadastro da população atingida por
desastres ou calamidades;
XVII - realizar campanhas de esclarecimento público sobre situações de riscos
que possam gerar desastres;
XVIII - manter permanentemente informados os órgãos e as unidades
administrativas para a condução das ações de defesa civil;
XIX - viabilizar outras ações necessárias à proteção das populações atingidas por
eventos danosos, e para o restabelecimento da situação de normalidade em casos de
desastres ou de calamidades públicas;
XX - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO III
DA DIRETORIA-GERAL DA POLÍCIA CIVIL

Art. 12 - Compete à Diretoria-Geral da Polícia Civil:


229
I - promover a execução, com exclusividade, das funções de polícia judiciária, de
investigação e apuração de infrações penais, exceto as atribuídas a militares;
II - realizar exames periciais, com a adoção de medidas cautelares, visando
colher e resguardar indícios ou provas da ocorrência de infrações penais ou assegurar o
processo e a execução judicial;
III - viabilizar e promover a prática dos atos necessários:
a) para assegurar a apuração da ocorrência e autoria de infrações penais, a
representação e o cumprimento de mandados de prisão expedidos por autoridade
judiciária competente;
b) realizar as diligências requisitadas pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério
Público, em autos de inquérito policial;
c) fornecer as informações que lhe forem solicitadas, para a instrução de
processos em tramitação;
IV - incentivar e colaborar para a convivência harmônica da sociedade, o respeito
aos direitos humanos e à dignidade da pessoa humana e proporcionar proteção aos
direitos e às garantias constitucionais;
V - promover a execução de serviços de registro, cadastro, controle e fiscalização
de armas, munições, explosivos e expedir licença para as respectivas aquisições e
portes, na forma da legislação pertinente;
VI - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
DA SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

Art. 13 - Compete à Superintendência de Polícia Judiciária:


I - supervisionar e coordenar o comando e o controle das atividades de polícia
judiciária, no âmbito da Diretoria-Geral da Polícia Civil;
II - praticar os atos processuais que por lei lhe forem atribuídos;
III - coordenar as operações preventivas e repressivas, na Capital e no interior do
Estado, no âmbito da Polícia Civil;
IV - supervisionar, coordenar e controlar as atividades das Delegacias
Especializadas, das Delegacias Regionais e das Delegacias de Polícia, na Capital e
interior do Estado, visando à eficiência dos métodos e dos resultados;
V - acompanhar todos os trabalhos administrativos, de interesse da Polícia
Judiciária, no âmbito de sua competência;
VI - promover o acompanhamento e o desenvolvimento de pesquisas e estudos
relacionados às atividades de polícia judiciária e à análise das tendências da
criminalidade, visando à melhoria da qualidade e eficácia na prestação dos serviços à
população;
VII - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
DA DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Art. 14 - Compete à Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro:


I - promover a execução orçamentária e financeira da Polícia Civil;
II - manter organizados e atualizados os cadastros dos prestadores de serviços e
fornecedores;
III - fiscalizar os contratos firmados com órgãos públicos, quando autorizados;
IV - formular a proposta de orçamento anual da Polícia Civil;
V - promover e executar a administração de materiais, bens e veículos de uso da
Polícia Civil;
VI - supervisionar a execução dos serviços de secretaria geral, protocolo,
expediente e arquivo, inclusive de reprografia;
VII - promover a guarda e a administração dos objetos e bens apreendidos pelas
230
unidades policiais;
VIII - promover a administração e o controle do pessoal ativo e inativo e de
pensionistas, dos serviços de assistência social, inclusão de pessoal e responsabilizar-
se pela confecção de folha de pagamento de pessoal;
IX - executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
DA CHEFIA DE GABINETE DA DIRETORIA-GERAL DA POLÍCIA CIVIL

Art. 15 - Compete à Chefia de Gabinete da Diretoria-Geral da Polícia Civil:


I - assistir o Diretor-Geral da Polícia Civil no desempenho de suas atribuições e
compromissos oficiais;
II - organizar e coordenar a agenda do Diretor-Geral;
III - atender as pessoas que procuram o Gabinete do Diretor-Geral da Polícia
Civil, orientá-las e prestar-lhes as informações necessárias, encaminhando-as, quando
for o caso, ao Titular da Diretoria-Geral;
IV - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO IV
DA SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA

Art.16 - Compete à Superintendência Executiva exercer as funções de


planejamento, organização, supervisão técnica e controle das atividades da Pasta.

CAPÍTULO V
DA CHEFIA DE GABINTE DA SSPJ

Art. 17 - Compete à Chefia de Gabinete:


I - assistir o Secretário no desempenho de suas atribuições e no cumprimento de
compromissos oficiais;
II - cuidar da correspondência expedida e recebida pelo Titular da Pasta;
III - organizar e coordenar a agenda do Secretário;
IV - promover e articular os contatos sociais e políticos do Secretário;
V - atender as pessoas que procuram o Gabinete do Secretário, orientá-las e
prestar-lhes as informações necessárias, encaminhando-as, quando for o caso, ao
Secretário;
VI - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VI
DA CHEFIA DA ASSESSORIA TÉCNICA E PLANEJAMENTO

Art. 18 - Compete à Chefia da Assessoria Técnica e Planejamento:


I - assessorar o Secretário em assuntos de interesses específicos de caráter
técnico diretamente relacionados com as atividade-fim da Secretaria;
II - prestar assessoramento técnico à Secretaria, segundo suas necessidades,
sob a forma de estudos, pareceres jurídicos, especialmente em contratos e convênios,
pesquisas, levantamentos, avaliações, exposição de motivos, representação e atos
normativos, bem como controlar a legitimidade de atos administrativos expedidos;
III - desenvolver as funções de planejamento, estatística, pesquisa, informação,
orçamento, modernização de gestão e qualidade;
IV - promover a integração funcional na Secretaria e desta com a Secretaria do
Planejamento e Desenvolvimento, por meio da Superintendência de Planejamento e
Controle desta;
V - coordenar a elaboração dos programas integrantes do Plano Plurianual -
PPA, dos órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual, em estreita
231
integração com as entidades autárquicas jurisdicionadas;
VI - promover e garantir a atualização permanente do Sistema de Informações
Gerenciais e de Controladoria com os dados referentes aos programas do Plano
Plurianual - PPA, relacionados com a área de Segurança Pública, visando ao
acompanhamento, monitoramento e à avaliação das ações governamentais;
VII - promover e disponibilizar dados estatísticos e informações para subsidiar o
planejamento, a elaboração de estudos e realização de pesquisas, em estreita
articulação com as entidades jurisdicionadas e a Secretaria do Planejamento e
Desenvolvimento;
VIII - coordenar a elaboração da proposta orçamentária da Secretaria e
consolidar a das entidades jurisdicionadas;
IX - levar a efeito programas de reforma e modernização administrativa por
intermédio da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, pela Chefia de
Assessoria Técnica e Planejamento;
X - promover o acompanhamento das atividades relativas à gestão da qualidade,
de forma a integrar as ações de modernização, em estreita articulação com a Secretaria
do Planejamento e Desenvolvimento;
XI - promover a coleta de informações técnicas definidas pela Secretaria do
Planejamento e Desenvolvimento;
XII - manter estreita articulação com a Secretaria do Planejamento e
Desenvolvimento, pela Superintendência de Planejamento e Controle desta;
XIII - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VII
DA CHEFIA DA ASSESSORIA DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÃO

Art. 19 - Compete à Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicação:


I - desenvolver as diretrizes gerais de informática e telecomunicações no âmbito
do Sistema de Segurança Pública Estadual, bem como coordenar a sua implementação;
II - dar suporte à implantação e ao funcionamento das redes de
telecomunicações;
III - viabilizar a integração da rede e disponibilizar as informações automatizadas
das diversas partes integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual;
IV - prestar serviços de informática para o Sistema de Segurança Pública
Estadual;
V - propor a contratação, aquisição, locação e expansão de hardware, software e
soluções de informática, bem como promover a racionalização do uso desses recursos
técnicos;
VI - coordenar a expedição de normas e padrões que assegurem a
compatibilidade entre hardware, software, aplicativos e Redes de Comunicação de
Dados;
VII - coordenar a execução de mecanismos de segurança capazes de garantir a
integridade da informação e dos sistemas sob a responsabilidade da Secretaria da
Segurança Pública e Justiça;
VIII - elaborar a minuta do ato de regulamentação do tratamento confidencial da
base de informações do Sistema de Segurança Pública Estadual;
IX - promover a manutenção dos equipamentos que estiverem sob sua guarda e
responsabilidade;
X - promover a interação entre os órgãos do Sistema de Segurança Pública
Estadual, com vistas à execução de interesses comuns relacionados com informática e
telecomunicações;
XI - promover a formação e o aperfeiçoamento tecnológico de seus recursos
humanos, diretamente ou por meio de terceiros;
XII - coordenar e elaborar projetos relativos à informática e às telecomunicações
concernentes ao Sistema de Segurança Pública Estadual;
232
XIII - supervisionar a política de processamento de dados do Sistema de
Segurança Pública Estadual e a prestação de serviços especializados de informática;
XIV - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VIII
DA GÊRENCIA EXECUTIVA DOS CIOP's –
CENTROS INTEGRADOS DE OPERAÇÕES POLICIAIS

Art. 20 - Compete à Gerência Executiva dos CIOP's - Centros Integrados de


Operações Policiais:
I - promover a integração operacional dos órgãos integrantes do Sistema de
Segurança Pública Estadual;
II - coordenar os CIOP's;
III - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO IX
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DE DIREITOS HUMANOS

Art. 21 - Compete à Gerência Executiva de Direitos Humanos:


I - promover estudos e elaborar projetos para as áreas social e de cidadania
voltados para o setor da segurança pública;
II - viabilizar e promover parcerias com instituições nacionais e internacionais,
públicas e privadas, que defendam e promovam os direitos humanos;
III - coordenar a execução das políticas definidas pelo Conselho Estadual de
Direitos Humanos;
IV - coordenar, acompanhar e apoiar a execução de projetos relacionados à
polícia comunitária, bem como propor alternativas e parcerias que visem melhorar o seu
desempenho;
V - promover o desenvolvimento de programas de serviço voluntário na
Secretaria da Segurança Pública e Justiça, buscando uma articulação com todos os
órgãos que a compõem;
VI - promover a inserção social e integração de pessoa portadora de deficiência
às atividades da Secretaria;
VII - promover a articulação, cooperação e integração das políticas públicas
setoriais que garantam segurança e plena cidadania às vítimas de maus tratos ou
testemunhas ameaçadas;
VIII - coordenar e supervisionar a execução dos programas de assistência a
vítimas e a testemunhas ameaçadas;
IX - supervisionar e apoiar as ações e os programas que envolvam questões
relacionadas a dependentes químicos;
X - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO X
DA CORREGEDORIA-GERAL DE POLÍCIA

Art. 22 - Compete à Corregedoria-Geral de Polícia:


I - promover a elaboração de normas orientadoras das atividades correicionais e
disciplinares, no âmbito de sua competência;
II - coordenar e orientar as unidades descentralizadas, na interpretação e no
cumprimento da legislação pertinente às atividades correicionais e disciplinares;
III - promover a elaboração e execução dos planos de correições periódicas dos
órgãos do Sistema de Segurança Pública Estadual;
IV - apurar denúncias ou representações sobre infrações administrativas ou
penais cometidas por servidores no exercício de suas atividades;
V - fiscalizar, controlar e avaliar os trabalhos das comissões disciplinares;
233
VI - promover a coleta de dados estatísticos das atividades dos órgãos
integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual;
VII - fiscalizar, analisar e apurar as irregularidades e infrações cometidas por
servidores do Sistema de Segurança Pública Estadual;
VIII - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XI
DA OUVIDORIA-GERAL DE POLÍCIA

Art. 23 - Compete à Ouvidoria-Geral de Polícia:


I - receber sugestões e elogios, denúncias, reclamações e representações sobre
atos considerados arbitrários, desonestos, indecorosos, neles incluídos os que atentem
contra a moralidade pública, bem como qualquer outro de improbidade administrativa e,
ainda, os que violem os direitos humanos individuais ou coletivos, praticados por
servidores civis ou militares pertencentes aos órgãos integrantes do Sistema de
Segurança Pública Estadual;
II - verificar a pertinência das denúncias, reclamações e representações,
propondo a instauração de sindicâncias, inquéritos e outras medidas destinadas à
apuração das responsabilidades administrativas, civis e criminais, ouvindo previamente
o Titular da Pasta;
III - formular e encaminhar as denúncias e queixas à Procuradoria-Geral do
Estado, ao Ministério Público e, em especial, à Corregedoria-Geral de Polícia, após
apreciação pelo Secretário;
IV - organizar e manter atualizado o arquivo da documentação relativa a
denúncias, reclamações, representações e sugestões recebidas;
V - promover a elaboração e publicação, no Diário Oficial, semestral e
anualmente, do relatório de suas atividades, bem como encaminhar uma cópia para a
Assembléia Legislativa;
VI - fornecer ao Secretário da Segurança Pública e Justiça, sempre que
solicitadas, as informações sobre denúncias e reclamações recebidas pela Ouvidoria-
Geral;
VII - realizar levantamentos indicativos do nível de satisfação dos usuários dos
serviços públicos prestados no âmbito da Secretaria da Segurança Pública e Justiça, a
partir de manifestações recebidas;
VIII - executar outras atividades correlatas.
§ 1º - A Ouvidoria-Geral de Polícia manterá serviço telefônico gratuito, destinado
a receber denúncias, reclamações, sugestões e elogios, garantidos o sigilo absoluto da
fonte de informação e a proteção dos denunciantes.
§ 2º - A Ouvidoria-Geral de Polícia será dirigida por um Ouvidor de Polícia,
indicado pelo Titular da Pasta e nomeado pelo Governador, para um período de 2 (dois)
anos, permitida a recondução.

CAPÍTULO XII
DA SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Art. 24 - Compete à Superintendência de Administração e Finanças:


I - superintender, por meio das unidades integrantes da área, as atividades
relacionadas a pessoal, serviços gerais, patrimônio, transportes, protocolo setorial,
sistemas telefônicos e de processamento de dados, arquivo, obras, reformas, compras,
almoxarifado, bem como as operações financeiras, a execução orçamentária, a
contabilidade e o controle financeiro;
II - promover a análise de relatórios envolvendo programas e planos de trabalho
relativos à área;
III - coordenar a programação financeira da Pasta;
IV - proceder à supervisão, através de processos analíticos e sintéticos, de todos
234
os fatos de gestão da Pasta;
V - proceder à prestação dos serviços-meios necessários ao funcionamento do
Sistema de Segurança Pública Estadual;
VI - supervisionar as atividades referentes a pagamento, recebimento, controle,
movimentação e disponibilidade financeira;
VII - coordenar a elaboração e execução de convênios e contratos;
VIII - exercer outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XIII
DA SUPERINTENDÊNCIA DE PROTEÇÃO
AOS DIREITOS DO CONSUMIDOR - PROCON

Art. 25 - Compete à Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor:


I - desenvolver atividades de cooperação técnica e financeira com os órgãos
similares da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios e com entidades
privadas, mediante celebração de convênios de mútua colaboração, na forma da
legislação pertinente;
II - promover campanhas educativas de informação e conscientização do
consumidor, com utilização dos diferentes meios de comunicação;
III - fiscalizar e controlar a produção, industrialização, distribuição e o
fornecimento de bens e mercadorias, a publicidade e propaganda destes e as de
produtos e serviços, bem como do mercado de consumo, no interesse de preservação
da vida, da saúde, da segurança, do patrimônio, da informação e do bem-estar do
consumidor e, ainda, fiscalizar e divulgar os riscos que possam apresentar;
IV - manter atualizado e divulgar, no âmbito de sua competência, o cadastro de
reclamações fundamentadas, atendidas ou não, e demais informações complementares
de fornecedores de mercadorias, bens, produtos e serviços, nos termos do art. 44, da
Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990, remetê-lo e/ou interligá-lo ao sistema
eletrônico de cadastro nacional do DPDC/SDE do Ministério da Justiça, ou outro órgão
que venha substituí-lo;
V - representar o consumidor em juízo, na forma do disposto nos incisos II e III do
art. 82 da Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990, na Lei federal no 7.347, de
24 de julho de 1985, e na legislação complementar;
VI - promover e incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas
especiais, a criação, ampliação e modernização dos órgãos públicos de defesa do
consumidor nos Municípios e a formação, pela população, de entidade privada com
esse mesmo objetivo, após apreciação do Titular da Pasta;
VII - desenvolver programas educativos de informação e de orientação à criança,
ao adolescente e aos consumidores em geral;
VIII - atuar nos estabelecimentos de ensino para disseminar o tema “educação
para o consumo adequado”, visando prevenir conflitos e promover conscientização
sobre a cidadania econômica;
IX - desenvolver programas, objetivando coibir fraudes e abusos contra os
consumidores, prestando a estes orientação permanente sobre os seus direitos e
garantias;
X - fiscalizar, autuar e aplicar as sanções administrativas, na forma da legislação
pertinente, para a proteção e defesa do consumidor, aos responsáveis por condutas que
violem as normas protetoras das relações de consumo, bem como fiscalizar preços,
abastecimento, qualidade, quantidade, origem, características, composição, garantia,
prazos de validade e segurança de produtos e serviços, entre outros;
XI - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem
administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos ou individuais dos
consumidores;
XII - representar ao Ministério Público competente, para o fim de adoção de
medidas processuais, penais e civis, cabíveis, no âmbito de suas atribuições;
235
XIII - promover a celebração de termos de responsabilidade, compromisso e
ajustamento de conduta às exigências legais, nos termos do § 6º do art. 5º da Lei
federal no 7.347, de 24 de julho de 1985, e da legislação complementar;
XIV - propor a instalação e presidir o Conselho Estadual de Defesa do
Consumidor;
XV - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XIV
DA SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA

Art. 26 - Compete à Superintendência de Inteligência:


I - subsidiar o Secretário, com conhecimentos produzidos pelas áreas de
Inteligência;
II - normatizar as atividades de inteligência de segurança pública, em âmbito
estadual, em consonância com os Órgãos de Inteligência Federal, que compõem o
subsistema de inteligência de segurança pública;
III - promover a integração das unidades administrativas de inteligência da
Secretaria com a unidade administrativa central e desta com o subsistema de
inteligência, respeitadas as deliberações do Conselho Especial desse subsistema;
IV - promover a identificação, o acompanhamento e a avaliação das ameaças
reais ou potenciais à segurança pública e colher informações que subsidiem ações para
neutralizar, coibir e reprimir atos criminosos de qualquer natureza;
V - coordenar o planejamento e a execução das atividades de Inteligência e
Contra-Inteligência, a fim de atender às demandas de segurança pública;
VI - promover a difusão de conhecimentos de segurança pública entre todas as
unidades administrativas dos subsistemas responsáveis pelas decisões decorrentes,
nas esferas de competência federal e estadual;
VII - realizar coletas e análises de dados estatísticos, estudos e pesquisas
referentes às suas atividades;
VIII - desenvolver atividades que acompanhem e avaliem a eficácia das
atividades de operações integradas, conduzidas no âmbito do subsistema de
inteligência de segurança pública, visando ao aperfeiçoamento do planejamento e da
execução;
IX - manter atualizados os registros estaduais que compõem o Sistema Nacional
de Informações de Justiça e Segurança Pública (INFOSEG);
X - viabilizar e articular intercâmbio de experiências técnicas e operacionais entre
os serviços policiais federal e estadual;
XI - realizar estudos e pesquisas, consolidar estatísticas estaduais de crimes e
fazer análise de tendências da criminalidade;
XII - executar outras atividades correlatas.
Parágrafo Único - São vedadas à Superintendência de Inteligência da Secretaria
da Segurança Pública e Justiça a realização de investigações e/ou operações policiais,
que, de conformidade com legislação vigente, são de execução privativa das polícias, e
a investigação de atos ilícitos praticados por servidores da área de segurança pública,
cuja competência é exclusiva da Corregedoria-Geral de Polícia.

CAPÍTULO XV
DA SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA

Art. 27 - Compete à Superintendência de Polícia Técnico-Científica:


I - coordenar, dirigir e controlar a execução das atividades de sua competência
legal, específica e genérica, dos institutos de medicina legal, de criminalística e de
identificação;
II - promover a elaboração e a programação anual de trabalho das unidades
administrativas que lhe são diretamente subordinadas e fiscalizar o seu cumprimento;
236
III - executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XVI
DA SUPERINTENDÊNCIA DA ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 28 - Compete à Superintendência da Academia Estadual de Segurança


Pública:
I - promover o recrutamento, a seleção e a matrícula de candidatos a cursos de
formação profissional, para ingresso nos cargos dos quadros de pessoal da Secretaria
da Segurança Pública e Justiça, diretamente ou por intermédio de instituições de ensino
com ela conveniadas;
II - promover a formação, o aperfeiçoamento e a especialização dos profissionais
em segurança pública por meio de cursos ministrados e promoção de eventos similares;
III - propor ações para o desenvolvimento humano de profissionais em segurança
pública;
IV - propor a elaboração de convênios, ajustes e contratos com órgãos e
entidades congêneres, nacionais e estrangeiras, de natureza pública ou privada,
visando à capacitação e qualificação de recursos humanos;
V - realizar planos, estudos e pesquisas que visem ao estabelecimento de
doutrina orientadora em alto nível das atividades policiais e de bombeiros militares do
Estado;
VI - promover a difusão de matéria doutrinária, informações e estudos, sobre a
evolução dos serviços e técnicas policiais;
VII - habilitar os servidores dos organismos que integram o Sistema de
Segurança Pública para planejar, organizar, dirigir e executar os serviços que lhes são
afetos;
VIII - realizar pesquisas nas áreas que constituem objeto de ensino;
IX - promover a publicação de revistas ou periódicos técnicos de assuntos
relacionados com as suas atividades;
X - promover palestras, programas, seminários, congressos, conferências e/ou
outras atividades afins;
XI - desenvolver programas de capacitação de voluntários para ações de
prevenção do uso de substâncias entorpecentes;
XII - executar outras atividades correlatas.

TÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

CAPÍTULO I
DO SECRETÁRIO

Art. 29 - São atribuições do Secretário da Segurança Pública e Justiça:


I - promover a administração geral da Secretaria, em estrita observância às
disposições legais;
II - exercer a liderança política e institucional do setor polarizado pela Pasta,
promovendo contatos e relações com autoridades e organizações dos diferentes níveis
governamentais;
III - assessorar o Governador e demais Secretários de Estado em assuntos da
competência da Secretaria da Segurança Pública e Justiça;
IV - despachar com o Governador;
V - fazer indicações ao Governador para o provimento de cargos em comissão;
VI - promover o controle e a fiscalização das entidades autárquicas
jurisdicionadas à Secretaria;
VII - apreciar, em grau de recurso, quaisquer decisões no âmbito da Secretaria e
das entidades a ela jurisdicionadas, exceto quando se tratar de indeferimento de pedido
237
de instauração de inquérito policial, a que se refere o art. 5º, § 2º, do Código de
Processo Penal;
VIII - emitir parecer ou despacho final, de caráter conclusivo, sobre os assuntos
submetidos à sua apreciação;
IX - aprovar a programação das ações da Pasta e o planejamento estratégico a
serem executados pela Secretaria;
X - expedir portarias sobre a administração e organização internas da Secretaria
da Segurança Pública e Justiça e sobre a aplicação de leis, decretos e outras
disposições de interesse da Pasta;
XI - dar posse aos dirigentes das entidades jurisdicionadas à Secretaria;
XII - assinar convênios, contratos e outros ajustes de qualquer natureza em que a
Secretaria seja parte ou interveniente;
XIII - solicitar ao Governador, relativamente a entidades jurisdicionadas e por
questões de natureza técnica, financeira, econômica ou institucional, sucessivamente, a
intervenção nos órgãos de direção, a substituição de dirigente e/ou dirigentes, a
extinção ou criação de órgãos ou entidades;
XIV - constituir comissões, inclusive de processo administrativo disciplinar, e
grupos de trabalho, estabelecendo suas incumbências;
XV - praticar atos da competência exclusiva do Governador do Estado, por
expressa e nominal delegação de competência deste;
XVI - aprovar a realização de despesas e dispêndios da Pasta;
XVII - coordenar e promover o funcionamento integrado, uniforme e harmônico
das unidades administrativas e dos órgãos que compõem o Sistema Estadual da
Segurança Pública;
XVIII - presidir os Conselhos Estaduais de Segurança Pública, dos Direitos
Humanos, de Políticas Públicas sobre Drogas e o Conselho Penitenciário;
XIX - formular a política estadual da Segurança Pública, de Trânsito, de Direitos
Humanos, de Defesa do Consumidor e do Sistema Penitenciário;
XX - articular-se com entidades, órgãos públicos e privados, nacionais e
estrangeiros, para consecução dos objetivos da Secretaria;
XXI - coordenar as atividades de defesa civil, prevenção de incêndio, de busca e
salvamento;
XXII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado a prestação anual de contas,
de acordo com a legislação específica;
XXIII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO II
DO COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR

Art. 30 - São atribuições do Comandante-Geral da Polícia Militar:


I - executar o planejamento, visando à organização da corporação;
II - organizar, dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar as atividades da Polícia
Militar, visando ao fiel cumprimento das suas missões e de seus encargos, respeitada a
legislação pertinente;
III - expedir regimentos internos, normas gerais de ação, diretrizes, planos gerais
e setoriais, instruções e ordens às diversas Organizações Policiais Militares (OPM) da
corporação;
IV - elaborar e submeter à aprovação do Secretário o Plano Diretor da Polícia
Militar;
V - propor ao Secretário a adoção de medidas e providências relativas às
necessidades da Polícia Militar, inclusive quanto às que dependam de encaminhamento
ao Governador;
VI - assessorar o Secretário em todos os assuntos que digam respeito às
atividades da Polícia Militar;
VII - manter o Secretário devidamente informado de todo o expediente que
238
dependa de sua decisão;
VIII - constituir comissões e grupos de trabalhos, estabelecendo suas
incumbências;
IX - decidir originariamente ou em grau de recurso, todos os assuntos pertinentes
ao pessoal da Polícia Militar, nos limites de sua competência;
X - movimentar oficiais, afastá-los e impedi-los do exercício de suas funções, nos
limites de sua competência legal;
XI - indicar ao Secretário os oficiais que devam ser submetidos a Conselho de
Justificação e os que devam compor cada Conselho;
XII - declarar Aspirante-Oficial, promover Praças e Oficiais até o posto de Capitão
(art. 18, § 3º, com alterações posteriores, da Lei no 8.000/75);
XIII - presidir as reuniões da Comissão de Promoções de Oficiais;
XIV - manter intercâmbio com as demais Polícias Militares dos Estados e do
Distrito Federal;
XV - delegar competências específicas do seu cargo com conhecimento prévio
do Secretário;
XVI - exercer outras atribuições previstas na legislação específica e aplicável;
XVII - submeter à consideração do Secretário os assuntos que excedam à sua
competência;
XVIII - desempenhar outras atividades correlatas.
Parágrafo único - O Comandante-Geral da Polícia Militar será substituído, em
suas ausências e impedimentos legais, pelo Chefe do Estado-Maior da corporação.

SEÇÃO I
DO DIRETOR DE APOIO LOGÍSTICO

Art. 31 - São atribuições do Diretor de Apoio Logístico:


I - elaborar o cronograma de aquisição de material e proceder às suas alterações;
II - organizar e manter atualizado o cadastro de licitantes e fornecedores, bem
como os catálogos de especificação de material;
III - atender às requisições de material oriundas das diversas unidades da
corporação;
IV - preparar o expediente necessário à aquisição de bens, de acordo com a
legislação pertinente;
V - receber, conferir e responsabilizar-se pela guarda e conservação do material
adquirido;
VI - efetuar o controle quantitativo, físico e financeiro do material estocado;
VII - promover o cadastramento dos bens móveis e imóveis da Polícia Militar e
controlar seu uso ou sua utilização;
VIII - inspecionar e fiscalizar, periodicamente, as condições de conservação e uso
dos bens móveis e imóveis da corporação;
IX - zelar pelo cumprimento das normas e instruções relativas ao patrimônio
público;
X - proceder à manutenção e manter o controle e a conservação dos
equipamentos, máquinas e aparelhos;
XI - coordenar, executar e controlar os serviços de manutenção, conservação e
reparo dos equipamentos, instalações e veículos da Polícia Militar;
XII - organizar e manter atualizado o cadastro dos veículos de uso da corporação;
XIII - controlar o consumo de combustíveis, lubrificantes, derivados de petróleo,
peças e acessórios dos veículos;
XIV - despachar diretamente com o Comandante-Geral;
XV - submeter à consideração do Comandante-Geral os assuntos que excedam
à sua competência;
XVI - desempenhar outras atividades correlatas.

239
SEÇÃO II
DO DIRETOR DE SAÚDE

Art. 32 - São atribuições do Diretor de Saúde:


I - assessorar o Comandante-Geral, na elaboração e no estabelecimento das
políticas globais de saúde médico-odontológica e veterinária da corporação, fornecendo
elementos, propondo meios que venham prevenir agravos à saúde e proporcionar a
higidez e as boas condições de saúde do policial militar ativo e inativo, seus
dependentes e pensionistas;
II - distribuir, controlar e fiscalizar os bens patrimoniais, materiais de uso e
consumo e serviços prestados por terceiros, destinados à saúde médico-odontológica e
veterinária, segundo as diretrizes traçadas pelo Comandante-Geral da corporação;
III - assessorar o Comandante-Geral, quanto aos critérios de construção,
manutenção, reparos e conservação do patrimônio da corporação direcionados à saúde
médico-odontológica e veterinária;
IV - elaborar e apresentar ao Chefe do Estado-Maior o planejamento de
construções, aquisição de bens patrimoniais e de consumo, bem como das
necessidades de recursos humanos e suas qualificações, dentro do plano de expansão
do setor de saúde médico-odontológica e veterinária da corporação;
V - propor ao Chefe do Estado-Maior o remanejamento de recursos materiais e
humanos, visando ao melhor desempenho das ações médico-odontológica e veterinária;
VI - supervisionar a manutenção e conservação dos bens patrimoniais, as obras,
o transporte e a estocagem de materiais de uso e consumo destinados ao setor de
saúde médico-odontológica e veterinária;
VII - assessorar o Chefe do Estado-Maior, na aquisição de bens patrimoniais e de
materiais de uso e consumo destinados ao setor de saúde médico-odontológica e
veterinária;
VIII - assessorar o Chefe do Estado-Maior, na seleção e treinamento de pessoal
técnico destinado ao setor de saúde médico-odontológica e veterinária;
IX - propor ao Chefe do Estado-Maior a celebração de contratos e/ou convênios,
visando complementar e/ou suprir as necessidades de saúde médico-odontológica e
veterinária da corporação, bem como prestar-lhe assessoramento técnico e específico
na elaboração destes contratos e/ou convênios;
X - controlar os níveis de qualidade e quantidade, o reaproveitamento e a
disponibilidade do material de uso e consumo do setor de saúde médico-odontológica e
veterinária;
XI - realizar inquéritos técnicos destinados a apurar as reais condições de saúde
médico-odontológica do Policial Militar e a sua relação de causa e efeito com o
desempenho das funções deste;
XII - elaborar matérias para publicação, nos boletins do Comando-Geral, de
assuntos relacionados com o setor de saúde médico-odontológica e veterinária da PM;
XIII - promover ações para recuperar a saúde dos animais utilizados pela
corporação, no desempenho de suas atribuições;
XIV - assessorar e apoiar o Chefe do Estado-Maior no recruta-mento, seleção e
treinamento de pessoal para o setor de saúde médico-odontológica e veterinária;
XV - propor ao Chefe do Estado-Maior a adoção de medidas que visem ao
estímulo profissional e ao melhor desempenho das atividades profissionais do pessoal
dos quadros de saúde;
XVI - nomear, organizar, manter, controlar e fiscalizar as juntas de inspeção de
saúde da corporação;
XVII - assessorar o Chefe do Estado-Maior na elaboração do plano de aplicação
e na destinação dos recursos orçamentários e extra-orçamentários destinados ao setor
de saúde médico-odontológica e veterinária;
XVIII - despachar diretamente com o Comandante-Geral da PM;
XIX - submeter à consideração do Comandante-Geral os assuntos que excedam
240
à sua competência;
XX - desempenhar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
DO DIRETOR DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Art. 33 - São atribuições do Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro:


I - auxiliar na elaboração dos planos de trabalho e da proposta orçamentária da
Polícia Militar;
II - proceder à execução orçamentária, acompanhando-a em todas as suas fases
e produzir dados para, se for o caso, a reformulação e o aperfeiçoamento da mesma;
III - promover assentamentos, escriturações e registros contábeis e financeiros;
IV - providenciar o levantamento do balancete mensal da Polícia Militar;
V - proceder à prestação de contas das despesas realizadas;
VI - promover a auditoria contábil, econômica e financeira do Comando-Geral da
Polícia Militar;
VII - proceder ao levantamento e à análise sistemática dos custos operacionais
do Comando-Geral da Polícia Militar;
VIII - representar à Secretaria da Fazenda sobre quaisquer irregularidades
relativas ao sistema financeiro ou à documentação fiscal;
IX - auxiliar na implantação de programas de reforma e modernização
administrativas;
X - promover a coleta de informações técnicas que lhe forem solicitadas;
XI - proceder à prestação dos serviços-meios necessários ao funcionamento
regular do Comando-Geral da Polícia Militar;
XII -preparar, após prévia autorização do ordenador de despesas, a
documentação referente a empenhos e a pagamentos efetuados pela Polícia Militar,
inclusive quanto à prestação de contas;
XIII - despachar diretamente com o Comandante-Geral da Polícia Militar;
XIV - praticar atos de competência do Comandante-Geral da Polícia Militar, por
delegação deste;
XV - executar a política de pessoal, movimentado-o e classificando-o na forma da
legislação vigente;
XVI - submeter à apreciação do Comandante-Geral assuntos que excedam a sua
competência;
XVII - delegar competência para atribuições do seu cargo com conhecimento
prévio do Comandante-Geral;
XVIII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO III
DO COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Art. 34 - São atribuições do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar:


I - organizar, dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar as atividades do Corpo de
Bombeiros Militar, visando ao fiel cumprimento de suas missões e de seus encargos,
nos termos da legislação pertinente;
II - expedir regimentos internos, normas gerais de ação, diretrizes, planos gerais
e setoriais, instruções e ordens às diversas organizações do Corpo de Bombeiros
Militar;
III - elaborar e submeter à aprovação do Secretário o Plano Diretor do Corpo de
Bombeiros Militar;
IV - propor ao Secretário a adoção de medidas e providências relativas ao Corpo
de Bombeiros Militar, inclusive quanto às que dependam de encaminhamento ao
Governador do Estado;
V - assessorar o Secretário em todos os assuntos que digam respeito às
241
atividades do Corpo de Bombeiros Militar;
VI - encaminhar ao Secretário, devidamente informados, todos os expedientes
que dependam de sua decisão;
VII - constituir comissões e grupos de trabalhos, estabelecendo suas
incumbências;
VIII - decidir, originariamente ou em grau de recurso, todos os assuntos
pertinentes ao pessoal do Corpo de Bombeiros Militar, nos limites de sua competência;
IX - movimentar oficiais, afastá-los e impedi-los do exercício de suas funções, nos
limites de sua competência legal;
X - distribuir, controlar e fiscalizar os bens patrimoniais, materiais de consumo e
serviços de terceiros, destinados ao funcionamento da corporação;
XI - elaborar o planejamento de construções, aquisição de bens patrimoniais e de
consumo, dentro do plano de expansão da corporação;
XII - supervisionar a manutenção e conservação dos bens patrimoniais, as obras,
o transporte, controlar a estocagem de materiais de uso e consumo e distribuí-los
conforme as necessidades dos setores requisitantes;
XIII - controlar os níveis de qualidade e quantidade, o reaproveitamento e a
disponibilidade do material permanente e de uso e consumo da corporação;
XIV - preparar, após prévia autorização do ordenador de despesas, a
documentação referente ao empenho de despesas e sua emissão;
XV - indicar ao Secretário os oficiais que devam ser submetidos a Conselho de
Justificação e os que devam compor cada Conselho;
XVI - declarar Aspirante-Oficial e promover Praças às graduações subseqüentes
de conformidade com a legislação específica;
XVII - presidir as reuniões da Comissão de Promoções de Oficiais;
XVIII - manter intercâmbio com os demais Corpos de Bombeiros Militares;
XIX - delegar competências do seu cargo com o conhecimento prévio do
Secretário;
XX - exercer outras atribuições previstas na legislação específica aplicável;
XXI - despachar diretamente com o Secretário;
XXII - submeter à consideração do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
XXIII - desempenhar outras atividades correlatas.
Parágrafo único - O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar será
substituído, em suas ausências e impedimentos, pelo Chefe do Estado-Maior da
corporação.

SEÇÃO I
DO DIRETOR DE SAÚDE

Art. 35 - São atribuições do Diretor de Saúde:


I - assessorar o Comandante-Geral na elaboração e no estabelecimento das
políticas globais de apoio logístico e de saúde médico-odontológica da corporação,
fornecendo elementos para o pleno funcionamento das atividades administrativas e
operacionais, propondo meios para prevenir agravos à saúde, proporcionar a higidez e
restabelecer as boas condições de saúde do bombeiro militar ativo e inativo e de seus
dependentes;
II - praticar atos de competência do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, por delegação deste;
III - despachar o expediente da Diretoria, expedir ou aprovar instruções, normas e
ordens, para o regular funcionamento da sua unidade;
IV - determinar a instauração de IPM, inquérito sanitário de origem (ISO),
inquéritos técnicos e sindicâncias, quando necessários, em assuntos relativos às
atribuições da Diretoria;
V - elaborar matérias, para publicação nos boletins do Comando-Geral, de
242
assuntos relacionados com o setor de saúde médico-odontológica;
VI - propor ao Comando-Geral a adoção de medidas que visem otimizar
atividades das áreas de saúde da corporação;
VII - elaborar e encaminhar ao Comandante-Geral relatório trimestral e anual das
ocorrências verificadas na Diretoria e nas unidades administrativas e suas
subordinadas;
VIII - nomear, organizar, manter, controlar e fiscalizar as juntas de inspeção de
saúde da corporação;
IX - assessorar o Comando-Geral na elaboração do plano de aplicação e na
destinação dos recursos orçamentários e extra-orçamentários;
X - submeter à apreciação do Comandante-Geral os assuntos que excedam sua
competência;
XI - despachar diretamente com o Comandante-Geral;
XII - desempenhar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
DO DIRETOR DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Art. 36 - São atribuições do Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro:


I - auxiliar na elaboração dos planos de trabalho e da proposta orçamentária do
Corpo de Bombeiros Militar;
II - proceder à execução orçamentária, acompanhando-a em todos os suas fases,
e produzir dados para, se for o caso, a reformulação e aperfeiçoamento da mesma;
III - promover assentamentos, escriturações e registros contábeis e financeiros;
IV - providenciar o levantamento do balancete mensal do Corpo de Bombeiros
Militar;
V - proceder à prestação de contas das despesas realizadas;
VI - promover a auditoria contábil, econômica e financeira do Comando-Geral do
Corpo de Bombeiros Militar;
VII - promover o levantamento e a análise sistemática dos custos operacionais do
Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar;
VIII - representar à Secretaria da Fazenda sobre quaisquer irregularidades
relativas ao sistema financeiro e à documentação fiscal;
IX - auxiliar na implantação de programas de reformas e modernização
administrativas;
X - promover a coleta de informações técnicas que lhe forem solicitadas;
XI - proceder à prestação dos serviços-meios necessários ao funcionamento
regular do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar;
XII - proceder à fiscalização de uso e de aplicação de serviços, equipamentos e
implantar medidas para detectar e evitar o desperdício, uso inadequado ou impróprio de
material de uso e consumo;
XIII - despachar diretamente com o Comandante-Geral;
XIV - praticar atos de competência do Comandante-Geral, por delegação deste;
XV - executar, programar, orientar, controlar, fiscalizar e aprovar a execução das
atividades de segurança contra incêndio e pânico no Estado de Goiás, conforme
previsão da Lei no 12.111, de 22 de setembro de 1993;
XVI - preparar, após prévia autorização do ordenador de despesas,
documentação referente a pagamentos efetuados pelo Corpo de Bombeiros Militar,
inclusive quanto à prestação de contas;
XVII - submeter à apreciação do Comandante-Geral os assuntos que excedam
sua competência;
XVIII - desempenhar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
DO DIRETOR DE DEFESA CIVIL
243
Art. 37 - São atribuições do Diretor de Defesa Civil:
I - assessorar e assistir o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar nos
assuntos de defesa civil e cumprir missões e determinações pertinentes à sua área de
atuação ou a ele confiadas;
II - planejar, executar, coordenar e fiscalizar as atividades e os serviços de seus
subordinados;
III - despachar o expediente da repartição, expedir e aprovar instruções, normas
e ordens, para o seu regular funcionamento;
IV - determinar a instauração de IPM, inquéritos técnicos e sindicâncias, quando
necessários, sobre assuntos relativos ao órgão;
V - atender às requisições de autoridades judiciárias ou de membros do
Ministério Público que forem de sua competência e encaminhar ao Comandante-Geral
aquelas que não lhe competirem;
VI - orientar e fiscalizar seus subordinados, visando ao perfeito encaminhamento
dos assuntos pertinentes à sua área;
VII - expedir ou elaborar pareceres, relatórios e informações de sua competência;
VIII - solicitar às unidades administrativas competentes do Corpo de Bombeiros
Militar o fornecimento de recursos financeiros necessários à execução de suas
atribuições regulamentares;
IX - elaborar e encaminhar ao Comandante-Geral relatório trimestral e anual das
ocorrências verificadas na repartição e nas unidades administrativas subordinadas;
X - praticar atos de competência do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, por delegação deste;
XI - manter aberto canal de comunicação com as unidades administrativas
estaduais e municipais, com o objetivo de permanente troca de informações necessárias
ao planejamento e à execução das atividades de defesa civil;
XII - propor à autoridade competente a decretação ou homologação de situações
de emergência e de estado de calamidade pública, observados os critérios
estabelecidos pelo Decreto federal no 895, de 16 de agosto de 1993, e encaminhar a
quem de direito os documentos que se fizerem necessários;
XIII - propor a criação de comissões técnicas para a realização de estudos,
pesquisas e trabalhos especializados de interesse da defesa civil;
XIV - solicitar a colaboração das unidades administrativas, estaduais e
municipais, para o apoio na execução de atividades de defesa civil;
XV - recomendar às diversas unidades administrativas integrantes do SISEDEC-
GO ações prioritárias que possam minimizar os efeitos de desastres naturais ou
antropogênicos;
XVI - despachar diretamente com o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar;
XVII - submeter à apreciação do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar os assuntos que excedam sua competência;
XVIII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO IV
DO DIRETOR-GERAL DA POLÍCIA CIVIL

Art. 38 - São atribuições do Diretor-Geral da Polícia Civil:


I - promover a administração geral da Polícia Civil, planejando, normatizando,
dirigindo, supervisionando, fiscalizando, coordenando, executando, controlando e
avaliando as suas atividades;
II - presidir o Conselho Superior de Polícia Civil;
III - indicar e propor ao Secretário nomes de servidores para ocuparem cargos
em comissão, cujo provimento seja de competência do Chefe do Poder Executivo ou do
Secretário da Segurança Pública e Justiça;
244
IV - dar posse, fazer lotação e remoção de Delegados de Polícia e demais
servidores da Polícia Civil;
V - assessorar o Secretário da Segurança Pública e Justiça em assuntos de sua
esfera de competência;
VI - autorizar Policiais Civis a se afastarem do Estado, a serviço, dentro do País;
VII - gerir as atividades referentes à administração de pessoal, material,
orçamento, finanças e serviços gerais da Polícia Civil;
VIII - submeter à apreciação do Secretário da Segurança Pública e Justiça
projetos de lei, minutas de decretos e de outros atos de interesse da Polícia Civil;
IX - assinar carteiras de identidade funcional de Delegados de Polícia e demais
integrantes da Polícia Civil;
X - determinar o lançamento de elogios nos assentamentos de Policial Civil, bem
como propor ao Secretário da Segurança Pública e Justiça, ouvido o Conselho Superior
da Polícia Civil, a concessão de honrarias ou prêmios a autoridades e a servidores pela
realização de trabalho de relevante interesse público;
XI - autorizar a instalação de unidades policiais criadas, na forma da lei;
XII - determinar a instauração de sindicâncias e processos disciplinares,
prorrogar os prazos destinados à conclusão de tais procedimentos e solicitar à
Corregedoria-Geral de Polícia a realização de correições extraordinárias;
XIII - aplicar penas disciplinares nos limites da lei;
XIV - suspender, preventivamente, o servidor Policial Civil, quando o seu
afastamento for necessário para a apuração de faltas ou irregularidades a ele atribuídas,
na forma legal;
XV - praticar todo e qualquer ato ou exercer quaisquer das atribuições ou
competências das unidades funcionais ou dos servidores que lhe são subordinados,
podendo, inclusive, avocar quaisquer procedimentos policiais ou administrativos,
objetivando o bom andamento dos serviços;
XVI - aprovar a proposta orçamentária do órgão e encaminhá-la a quem de
direito;
XVII - apreciar, em grau de recurso, quaisquer decisões no âmbito da Polícia
Civil, emitir parecer final, de caráter conclusivo, sobre os assuntos submetidos à sua
decisão;
XVIII - expedir resoluções sobre a organização interna da Polícia Civil, em
assuntos não sujeitos a atos normativos superiores ou a aplicação de leis e decretos;
XIX - prover funções gratificadas no âmbito da Polícia Civil, nos termos da lei;
XX - criar comissões e grupos de trabalho para fins específicos e designar os
seus membros;
XXI - propor a realização de concurso público para matrícula na Academia
Estadual de Segurança Pública, objetivando os cursos de formação profissional, com
observância da legislação vigente;
XXII - zelar pela ordem e segurança públicas, promovendo ou participando de
medidas de proteção à sociedade e ao cidadão;
XXIII - adotar as providências necessárias para evitar perigo ou lesão às pessoas
e danos aos bens públicos ou particulares;
XXIV - analisar tendências da criminalidade e apresentar sugestões e proposta
visando à redução da violência e melhoria do desempenho da Policia Civil;
XXV - despachar diretamente com o Secretário;
XXVI - submeter à apreciação do Secretário assuntos que excedam sua
competência;
XXVII - delegar competência especifica do seu cargo, com o conhecimento prévio
do Secretário;
XXVIII - desempenhar outras atividades correlatas.
Parágrafo único - Toda e qualquer movimentação financeira e orçamentária que
não seja de competência exclusiva do Titular da Pasta ou do Chefe do Poder Executivo
poderá, nos termos e nos limites da lei, ser feita pelo Diretor-Geral da Polícia Civil.
245
SEÇÃO I
DO SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

Art. 39 - São atribuições do Superintendente de Polícia Judiciária:


I - assessorar e assistir o Diretor-Geral da Polícia Civil nos assuntos pertinentes à
polícia repressiva e judiciária, cumprindo as missões especiais que lhe forem
determinadas;
II - planejar, executar, coordenar e fiscalizar as atividades e os serviços da
Superintendência;
III - despachar o expediente da Superintendência, expedir ou aprovar instruções,
normas e ordens, para o regular funcionamento de suas unidades administrativas e
serviços;
VI - orientar e fiscalizar seus subordinados, visando ao perfeito encaminhamento
dos assuntos pertinentes à sua área;
VII - expedir ou elaborar pareceres, relatórios e informações de sua competência;
VIII - solicitar às unidades administrativas competentes do Corpo de Bombeiros
Militar o fornecimento de recursos financeiros necessários à execução de suas
atribuições regulamentares;
IX - elaborar e encaminhar ao Comandante-Geral relatório trimestral e anual das
ocorrências verificadas na repartição e nas unidades administrativas subordinadas;
X - praticar atos de competência do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, por delegação deste;
XI - manter aberto canal de comunicação com as unidades administrativas
estaduais e municipais, com o objetivo de permanente troca de informações necessárias
ao planejamento e à execução das atividades de defesa civil;
XII - propor à autoridade competente a decretação ou homologação de situações
de emergência e de estado de calamidade pública, observados os critérios
estabelecidos pelo Decreto federal no 895, de 16 de agosto de 1993, e encaminhar a
quem de direito os documentos que se fizerem necessários;
XIII - propor a criação de comissões técnicas para a realização de estudos,
pesquisas e trabalhos especializados de interesse da defesa civil;
XIV - solicitar a colaboração das unidades administrativas, estaduais e
municipais, para o apoio na execução de atividades de defesa civil;
XV - recomendar às diversas unidades administrativas integrantes do SISEDEC-
GO ações prioritárias que possam minimizar os efeitos de desastres naturais ou
antropogênicos;
XVI - despachar diretamente com o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar;
XVII - submeter à apreciação do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar os assuntos que excedam sua competência;
XVIII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO IV
DO DIRETOR-GERAL DA POLÍCIA CIVIL

Art. 38 - São atribuições do Diretor-Geral da Polícia Civil:


I - promover a administração geral da Polícia Civil, planejando, normatizando,
dirigindo, supervisionando, fiscalizando, coordenando, executando, controlando e
avaliando as suas atividades;
II - presidir o Conselho Superior de Polícia Civil;
III - indicar e propor ao Secretário nomes de servidores para ocuparem cargos
em comissão, cujo provimento seja de competência do Chefe do Poder Executivo ou do
Secretário da Segurança Pública e Justiça;
IV - dar posse, fazer lotação e remoção de Delegados de Polícia e demais
246
servidores da Polícia Civil;
V - assessorar o Secretário da Segurança Pública e Justiça em assuntos de sua
esfera de competência;
VI - autorizar Policiais Civis a se afastarem do Estado, a serviço, dentro do País;
VII - gerir as atividades referentes à administração de pessoal, material,
orçamento, finanças e serviços gerais da Polícia Civil;
VIII - submeter à apreciação do Secretário da Segurança Pública e Justiça
projetos de lei, minutas de decretos e de outros atos de interesse da Polícia Civil;
IX - assinar carteiras de identidade funcional de Delegados de Polícia e demais
integrantes da Polícia Civil;
X - determinar o lançamento de elogios nos assentamentos de Policial Civil, bem
como propor ao Secretário da Segurança Pública e Justiça, ouvido o Conselho Superior
da Polícia Civil, a concessão de honrarias ou prêmios a autoridades e a servidores pela
realização de trabalho de relevante interesse público;
XI - autorizar a instalação de unidades policiais criadas, na forma da lei;
XII - determinar a instauração de sindicâncias e processos disciplinares,
prorrogar os prazos destinados à conclusão de tais procedimentos e solicitar à
Corregedoria-Geral de Polícia a realização de correições extraordinárias;
XIII - aplicar penas disciplinares nos limites da lei;
XIV - suspender, preventivamente, o servidor Policial Civil, quando o seu
afastamento for necessário para a apuração de faltas ou irregularidades a ele atribuídas,
na forma legal;
XV - praticar todo e qualquer ato ou exercer quaisquer das atribuições ou
competências das unidades funcionais ou dos servidores que lhe são subordinados,
podendo, inclusive, avocar quaisquer procedimentos policiais ou administrativos,
objetivando o bom andamento dos serviços;
XVI - aprovar a proposta orçamentária do órgão e encaminhá-la a quem de
direito;
XVII - apreciar, em grau de recurso, quaisquer decisões no âmbito da Polícia
Civil, emitir parecer final, de caráter conclusivo, sobre os assuntos submetidos à sua
decisão;
XVIII - expedir resoluções sobre a organização interna da Polícia Civil, em
assuntos não sujeitos a atos normativos superiores ou a aplicação de leis e decretos;
XIX - prover funções gratificadas no âmbito da Polícia Civil, nos termos da lei;
XX - criar comissões e grupos de trabalho para fins específicos e designar os
seus membros;
XXI - propor a realização de concurso público para matrícula na Academia
Estadual de Segurança Pública, objetivando os cursos de formação profissional, com
observância da legislação vigente;
XXII - zelar pela ordem e segurança públicas, promovendo ou participando de
medidas de proteção à sociedade e ao cidadão;
XXIII - adotar as providências necessárias para evitar perigo ou lesão às pessoas
e danos aos bens públicos ou particulares;
XXIV - analisar tendências da criminalidade e apresentar sugestões e proposta
visando à redução da violência e melhoria do desempenho da Policia Civil;
XXV - despachar diretamente com o Secretário;
XXVI - submeter à apreciação do Secretário assuntos que excedam sua
competência;
XXVII - delegar competência especifica do seu cargo, com o conhecimento prévio
do Secretário;
XXVIII - desempenhar outras atividades correlatas.
Parágrafo único - Toda e qualquer movimentação financeira e orçamentária que
não seja de competência exclusiva do Titular da Pasta ou do Chefe do Poder Executivo
poderá, nos termos e nos limites da lei, ser feita pelo Diretor-Geral da Polícia Civil.

247
SEÇÃO I
DO SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

Art. 39 - São atribuições do Superintendente de Polícia Judiciária:


I - assessorar e assistir o Diretor-Geral da Polícia Civil nos assuntos pertinentes à
polícia repressiva e judiciária, cumprindo as missões especiais que lhe forem
determinadas;
II - planejar, executar, coordenar e fiscalizar as atividades e os serviços da
Superintendência;
III - despachar o expediente da Superintendência, expedir ou aprovar instruções,
normas e ordens, para o regular funcionamento de suas unidades administrativas e
serviços;
XIII - despachar diretamente com o Diretor-Geral;
XIV - praticar atos de competência do Diretor-Geral, por delegação deste;
XV - delegar competência especifica do seu cargo, com conhecimento prévio do
Diretor-Geral;
XVI - desempenhar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
DO CHEFE DE GABINETE DA DIRETORIA-GERAL

Art. 41 - São atribuições do Chefe de Gabinete:


I - despachar diretamente com o Diretor-Geral;
II - promover a assistência administrativa ao Diretor-Geral, no desempenho de
suas atribuições;
III - controlar a correspondência e a documentação de caráter sigiloso, expedida
e recebida pela Diretoria-Geral;
IV - articular-se com as assessorias da Pasta, visando à dinamização dos
serviços a elas afetos;
V - transmitir ordens e despachos do Diretor-Geral às unidades administrativas
subordinadas, bem como acompanhar a sua execução e cobrar resultados;
VI - preparar a agenda de compromissos e representar o Diretor-Geral, quando
para isso designado;
VII - programar audiências e recepcionar pessoas que se dirijam ao Gabinete do
Diretor-Geral;
VIII - estudar, instruir e minutar o expediente e a correspondência do Diretor-
Geral, para as autoridades e entidades;
IX - coligir críticas, sugestões, reclamações e solicitações originárias de fontes
externas, especialmente da imprensa, relativas à Polícia Civil;
X - conduzir tarefas de caráter especial ou confidencial determinadas pelo
Diretor-Geral;
XI - manter atualizado o cadastro de autoridades, bem como os arquivos e
fichários de publicações referentes às atividades das unidades administrativas;
XII - abrir a correspondência oficial do Diretor-Geral, providenciando o devido
encaminhamento e recomendando prioridade por assuntos;
XIII - submeter à consideração do Diretor-Geral os assuntos que excedam sua
competência;
XIV - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V
DO SUPERINTENDENTE EXECUTIVO

Art. 42 - São atribuições do Superintendente Executivo:


I - acompanhar a execução, no âmbito da Secretaria, dos planos e programas,
avaliando e controlando os seus resultados;
248
II - estudar e avaliar, permanentemente, o custo-benefício de projetos e
atividades da Secretaria;
III - participar, junto com as Superintendências, da elaboração de planos,
programas e projetos pertinentes à área de atuação da Secretaria da Segurança Pública
e Justiça;
IV - articular-se com todas as unidades administrativas básicas da Secretaria, de
forma a obter um fluxo contínuo de informações, facilitando a coordenação e o processo
de tomada de decisões;
V - despachar diretamente com o Secretário da Segurança Pública e Justiça;
VI - substituir o Secretário em suas faltas e impedimentos legais;
VII - praticar os atos administrativos da competência do Secretário, por delegação
deste;
VIII - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
IX - submeter à consideração do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
X - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VI
DO CHEFE DE GABINETE DA SSPJ

Art. 43 - São atribuições do Chefe de Gabinete:


I - responsabilizar-se pela qualidade e eficiência das atividades de atendimento
direto ao Secretário;
II - responsabilizar-se pelas atividades de relações públicas e assistir o Secretário
em suas representações política e social;
III - despachar diretamente com o Secretário;
IV - submeter à apreciação do Secretário as questões que excedam sua
competência;
V - delegar competência específica do seu cargo, com conhecimento prévio do
Secretário;
VI - preparar expedientes, relatórios e outros documentos de interesse geral da
Secretaria;
VII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VII
DO CHEFE DE ASSESSORIA TÉCNICA E PLANEJAMENTO

Art. 44 - São atribuições do Chefe de Assessoria Técnica e Planejamento:


I - assessorar tecnicamente a Secretaria, sob a forma de estudos, pareceres
técnicos e jurídicos, pesquisas, levantamentos, análises e exposição de motivos;
II - despachar diretamente com o Secretário;
III - submeter à consideração do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
IV - zelar pelo cumprimento da legislação de reforma e de organização
administrativa no tocante à constituição das unidades da estrutura organizacional da
SSPJ e das entidades a ela jurisdicionadas;
V - acompanhar e coordenar a implantação de sistemas de modernização
administrativa;
VI - supervisionar tecnicamente a execução das funções de planejamento das
entidades autárquicas jurisdicionadas à Pasta;
VII - avaliar a coleta de informações técnicas definidas pela Secretaria do
Planejamento e Desenvolvimento no setor polarizado pela Pasta;
VIII - participar da elaboração de Programa de Capacitação da Secretaria da
Segurança Pública e Justiça, de forma que os técnicos possam desenvolver com
249
competência o exercício das funções de planejamento, orçamento, estatística, pesquisa
e informação, modernização de gestão e qualidade;
IX - promover a comunicação e o intercâmbio de informações para planejamento
nos órgãos jurisdicionados;
X - responsabilizar-se pelos contatos com as unidades administrativas
jurisdicionadas, visando a implementar e estimular o fluxo de informação para
planejamento;
XI - responsabilizar-se pela atualização permanente do Sistema de Informações
Gerenciais - Controladoria com os dados referentes aos programas do Plano Plurianual
- PPA, visando ao acompanhamento, monitoramento e à avaliação das ações
governamentais;
XII - participar da elaboração dos programas integrantes do Plano Plurianual -
PPA, da Secretaria da Segurança Pública e Justiça, em estreita integração com os seus
jurisdicionados;
XIII - elaborar projetos de leis, minutas de decretos, portarias e outros atos
normativos;
XIV - estimular a Pasta a esclarecer e informar o usuário sobre os procedimentos
adotados até a prestação final do serviço;
XV - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
XVI - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
XVII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VIII
DO CHEFE DA ASSESSORIA DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES

Art. 45 - São atribuições do Chefe da Assessoria de Informática e


Telecomunicação:
I - coordenar e supervisionar as atividades de informática na Secretaria e nos
órgãos a ela subordinados ou jurisdicionados;
II - verificar e fazer cumprir os critérios de integração e segurança de informações
entre os sistemas constituídos;
III - colocar à disposição de terceiros as informações da Secretaria e dos órgãos
a ela subordinados ou jurisdicionados, desde que autorizado pelo Titular da Pasta;
IV - inspecionar a utilização e, se for o caso, o remanejamento de recursos de
informática não utilizados plena e convenientemente pelos órgãos do Sistema de
Segurança Pública Estadual;
V - opinar nos processos submetidos à sua apreciação ou referentes à
informática;
VI - definir os softwares e hardwares a serem utilizados pela Secretaria e pelos
órgãos a ela subordinados ou jurisdicionados;
VII - planejar o desenvolvimento tecnológico, a formação e a seleção de recursos
humanos nas áreas de informática, para a Secretaria e os órgãos a ela subordinados ou
jurisdicionados;
VIII - realizar estudos sobre técnicas que venham contribuir para dinamizar e
melhorar os serviços de sua competência;
IX - delegar atribuições do seu cargo com a aquiescência expressa e prévia do
Secretário;
X - elaborar projeto de lei, minutas de decretos, portarias e outros atos
normativos;
XI - estimular os órgãos da Pasta a explicar e informar o usuário sobre os
procedimentos adotados até a prestação final do serviço;
XII - despachar diretamente com o Secretário;
XIII - submeter à apreciação do Secretário assuntos que excedam sua
250
competência;
XIV - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
XV - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO IX
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DOS CIOP’s
CENTROS INTEGRADOS DE OPERAÇOES DE SEGURANÇA

Art. 46 - São atribuições do Gerente Executivo dos CIOP´s:


I - propor a instalação definitiva dos CIOP`s, com pessoal treinado pela Academia
Estadual de Segurança Pública, bem como propor a divisão territorial de atuação e
competência de cada um desses Centros, na Capital e no interior do Estado, levando-se
em consideração o estudo da situação, dos meios materiais e de pessoal disponíveis e
dos índices locais de criminalidade de cada área;
II - responsabilizar-se pelos contatos com as unidades policiais visando estimular
a cultura de integração e unificação da ação policial;
III - realizar gestões administrativas e operacionais, bem como solicitar
providências junto aos órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública e Justiça,
com o objetivo de implementar e fazer funcionar os CIOP´s;
IV - coletar e encaminhar ao Secretário as estatísticas criminais de cada CIOP´s,
para subsidiar o planejamento estratégico da Secretaria;
V - baixar instruções complementares, de natureza administrativa e operacional,
visando ao bom e eficaz funcionamento integrado dos CIOP´s, com a aprovação do
Secretário;
VI - despachar diretamente com o Secretário;
VII - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
VIII - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
IX - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO X
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DOS DIREITOS HUMANOS

Art. 47 - São atribuições do Gerente Executivo dos Direitos Humanos:


I - assistir o Secretário no trato de assuntos que envolvam defesa dos direitos
humanos;
II - auxiliar na elaboração e no acompanhamento dos projetos, acordos,
protocolos e convênios referentes às questões dos direitos humanos, contribuindo com
informações relevantes sobre o tema;
III - promover e incentivar campanhas de conscientização da opinião pública para
criação de cultura de direitos humanos e cidadania, relacionados às questões de
segurança pública, que incentivem a participação dos indivíduos e das instituições civis
na construção da ordem pública fundada no respeito às leis e aos direitos humanos;
IV - desenvolver atividades que promovam efetivamente a igualdade e encetar
ações de educação voltadas para os direitos humanos e a cidadania, dentro das
unidades administrativas integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual;
V - coordenar e supervisionar a execução dos programas de assistência a vítimas
e a testemunhas ameaçadas;
VI - articular e integrar políticas públicas setoriais no âmbito da Secretaria que
possam contribuir para promover socialmente vítimas e testemunhas assistidas, de
modo a permitir que elas exerçam plenamente a sua cidadania;
VII - promover a integração e a cooperação com o aparelho de segurança pública
federal e estadual, bem como parcerias com entidades da sociedade civil, com vistas a
251
assegurar a proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas;
VIII - manter em absoluto sigilo as informações e os dados das pessoas que
estão inseridas no sistema de proteção, adotando as indispensáveis medidas de
segurança;
IX - despachar diretamente com o Secretário;
X - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
XI - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio do
Secretário;
XII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XI
DO CORREGEDOR-GERAL DE POLÍCIA

Art. 48 - São atribuições do Corregedor-Geral de Polícia:


I - planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades da
Corregedoria-Geral de Polícia;
II - expedir portarias, instruções normativas e ordens de serviço no âmbito de
suas atribuições;
III - propor ao Secretário a adoção de planos, programas e projetos tendentes a
dinamizar as atividades correicionais e disciplinares;
IV - propor a realização de cursos e seminários sobre assuntos internos,
procedimentos disciplinares e penais;
V - submeter ao Secretário, para decisão, os recursos impetrados contra
indeferimento de abertura de procedimentos administrativos disciplinares, no âmbito de
sua competência, emitindo parecer a respeito;
VI - dirimir dúvidas sobre a competência das Polícias Civil e Militar quanto à
apuração de ilícitos penais;
VII - dirimir dúvidas quanto à adoção de princípios doutrinários e à interpretação
de normas técnicas processuais aplicáveis à atuação dos órgãos integrantes do Sistema
de Segurança Pública Estadual;
VIII - propor ao Secretário a instauração ou arquivamento de processos
administrativos disciplinares;
IX - propor ao Secretário a aplicação de sanções e a adoção de providências
cabíveis nos casos de penalidades disciplinares que devam ser decididas em instância
superior;
X - manter contato com as autoridades do Poder Judiciário e do Ministério
Público para tratar de assuntos pertinentes a servidores do Sistema de Segurança
Pública Estadual quanto à prática de ilícitos penais e administrativos;
XI - velar pelo cumprimento das leis, regulamentos e atos normativos
relacionados às atividades dos órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública
Estadual;
XII - aprovar os planos de correições periódicas propostos pelos Gerentes de
Correições e Disciplina das Polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;
XIII - determinar, de ofício, a realização de correições nas unidades
descentralizadas, sempre que forem necessárias;
XIV - aprovar pareceres normativos, encaminhando-os para publicação em
boletim de serviço;
XV - decidir e aplicar punições em sindicâncias e nos processos administrativos
disciplinares em que a responsabilidade definida acarrete aplicação das penalidades de
advertência, repreensão e de suspensão, até 30 (trinta) dias, cujas faltas apuradas
forem atribuídas a servidores do Sistema de Segurança Pública Estadual que, na época
da decisão, estejam lotados, pelo menos um deles, em unidade diversa daquela onde foi
instaurado o procedimento;
XVI - dar parecer conclusivo em processos disciplinares e de sindicâncias
252
instaurados pela Diretoria-Geral da Polícia Civil, pelos Comandantes-Gerais da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, nos casos de punições que excedam 30 (trinta)
dias de suspensão, determinem detenção ou prisão e, ainda, nas hipóteses de
licenciamento, a bem da disciplina, e exclusão;
XVII - despachar diretamente com o Secretário;
XVIII - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
XIX - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
XX - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XII
DO OUVIDOR-GERAL DE POLÍCIA

Art. 49 - São atribuições do Ouvidor-Geral de Polícia:


I - apresentar relatórios semestrais ao Secretário, sem prejuízo dos relatórios
parciais que se fizerem necessários.
II - oferecer sugestões ou recomendações voltadas para o aperfeiçoamento
institucional dos órgãos integrantes do Sistema da Segurança Pública Estadual;
III - manter arquivo atualizado de toda a documentação relativa a denúncias,
reclamações, sugestões e elogios, bem como manter permanentemente atualizadas as
informações e estatísticas referentes às suas atividades, constantes de aplicativos que
serão disponibilizados no site da Secretaria da Segurança Pública e Justiça;
IV - manter intercâmbio e celebrar convênio de mútua colaboração com entidades
públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, que exerçam atividades congêneres às
de ouvidoria;
V - prestar informações aos órgãos do Poder Legislativo sobre assunto inerente
às suas atribuições, no prazo de trinta dias contados da data da solicitação;
VI - tomar conhecimento das reclamações sobre irregularidades e ilícitos penais
praticados por servidores da Pasta, determinando a adoção das providências
necessárias à sua apuração;
VII - exercer a função de representante do cidadão junto à instituição em que
atua;
VIII - agilizar a remessa de informações de interesse do usuário ao seu
destinatário;
IX - facilitar ao máximo o acesso do usuário do serviço à Ouvidoria, simplificando
seus procedimentos;
X - encaminhar questão ou sugestão apresentadas à área competente,
acompanhando a sua apreciação;
XI - identificar problemas no atendimento do usuário;
XII - sugerir soluções de problemas identificados ao dirigente do órgão em que
atua;
XIII - propor a correção de erros, omissões ou abusos cometidos no atendimento
ao usuário;
XIV - atuar na prevenção e solução de conflitos;
XV - estimular a participação do cidadão na fiscalização e planejamento das
atividades policiais;
XVI - atuar em parceria com os agentes públicos, a fim de promover a qualidade
do serviço, a busca da eficiência e da austeridade administrativa;
XVII - exercer suas funções com independência e autonomia, sem qualquer
ingerência político-partidária, visando garantir os direitos do cidadão usuário do serviço
público prestado pela Secretaria;
XVIII - propor ao Secretário da Segurança Pública e Justiça:
a) a adoção das providências necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços
prestados à população pelas unidades administrativas integrantes do Sistema de
253
Segurança Pública Estadual;
b) a realização de pesquisas, seminários e cursos versando sobre assuntos de
interesse de segurança pública e justiça e sobre temas ligados aos direitos humanos,
divulgando os resultados desses eventos;
XIX - requisitar diretamente, de qualquer unidade administrativa, informações,
certidões, cópias de documentos ou volumes de autos relacionados com investigações
em curso, sem quaisquer taxas, custas ou emolumentos, mantendo, quando necessário
ou conveniente, o devido sigilo;
XX - despachar diretamente com o Secretário;
XXI - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
XXII - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
XXIII - desempenhar outras atividades correlatas.
§ 1º - O Ouvidor-Geral de Polícia tem livre acesso a todos os setores do Sistema
de Segurança Pública, para que possa conhecer e propor as soluções requeridas em
cada situação;
§ 2º - O cargo de Ouvidor-Geral de Polícia será exercido em jornada integral de
trabalho, vedada qualquer outra atividade remunerada, com exceção do magistério.
§ 3º - O Ouvidor-Geral de Polícia não poderá integrar órgãos diretivos,
deliberativos ou consultivos de entidades públicas ou privadas, nem ter qualquer vínculo
com as Polícias Civil e Militar ou com o Corpo de Bombeiros Militar.

CAPÍTULO XIII
DO SUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Art. 50 - São atribuições do Superintendente de Administração e Finanças:


I - supervisionar as atividades de contabilidade e a elaboração das
demonstrações contábeis e financeiras;
II - programar, organizar, orientar e coordenar as atividades financeiras e
administrativas;
III - supervisionar o procedimento da análise de viabilidade de reparos nos bens
móveis e imóveis que compõem o patrimônio da Secretaria da Segurança Pública e
Justiça, providenciando sua recuperação quando conveniente;
IV - praticar atos administrativos relacionados com o sistema financeiro, em
articulação com os respectivos responsáveis;
V - supervisionar o controle dos registros de estoques de material para que sejam
mantidos os níveis adequados às necessidades programadas;
VI - autorizar e fiscalizar a utilização dos veículos da Pasta;
VII - visar documentos relacionados com movimentação de recursos financeiros;
VIII - opinar com exclusividade nos processos submetidos à sua apreciação;
IX - supervisionar as atividades referentes a pagamentos, recebimentos, controle
de movimentação e disponibilidade financeira;
X - assinar em conjunto com o ordenador de despesas os documentos de
execução orçamentária e financeira - SIOF/NET e outros correlatos;
XI - coordenar a movimentação dos fundos;
XII - promover a integração funcional da Secretaria do Planejamento e
Desenvolvimento e da Secretaria da Fazenda com os órgãos integrantes do Sistema de
Segurança Pública Estadual;
XIII - despachar diretamente com o Secretario;
XIV - submeter à apreciação do Secretário assuntos que excedam sua
competência;
XV - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
XVI - desempenhar outras atividades correlatas.
254
CAPÍTULO XIV
DO SUPERINTENDENTE DE PROTEÇÃO
AOS DIREITOS DO CONSUMIDOR - PROCON

Art. 51 - São atribuições do Superintendente de Proteção aos Direitos ao


Consumidor - PROCON:
I - exercer a direção, a coordenação, a orientação, o controle e a supervisão das
atividades da Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor, objetivando o
cumprimento de suas finalidades, definir o planejamento dos trabalhos de cada
Gerência, aprovar e autorizar a execução de planos de ação e programas;
II - zelar pelo cumprimento do Código de Defesa do Consumidor - CDC, a que se
refere a Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990, de seu regulamento aprovado
pelo Decreto federal no 2.181, de 20 de março de 1997, da legislação complementar,
bem como expedir instruções e demais atos administrativos, com o intuito de disciplinar
e manter em perfeito funcionamento os serviços da Superintendência;
III - promover atividades de cooperação técnica, operacional e financeira com
órgãos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como com entidades
privadas, podendo, para tanto, firmar os respectivos instrumentos, exceto nos casos que
demandarem apreciação e autorização do Estado;
IV - representar a Superintendência, quando determinado, perante entidades e
órgãos públicos e privados, nacionais e estrangeiros, inclusive para participação em
eventos;
V - promover intercâmbio com os órgãos públicos e privados de defesa do
consumidor;
VI - conceder entrevistas aos veículos de comunicação;
VII - designar os gerentes das unidades, gerente de projeto e supervisor de
equipe, através de ato próprio, desde que não se trate de provimento de cargo
comissionado;
VIII - decidir sobre os pedidos de informação, certidão e vistas de processo do
contencioso administrativo;
IX - promover a propositura de ações, contestar, recorrer e acompanhar questões
e processos judiciais patrocinados pela Superintendência do PROCON, no cumprimento
de seu desiderato na defesa e proteção do consumidor, perante o judiciário e órgãos
competentes, zelando pela regularidade e tempestividade dos atos praticados;
X - desenvolver estudos sobre assuntos de maior complexidade jurídica, relativos
à área de atuação da Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor -
PROCON;
XI - opinar acerca de pareceres emitidos pela assessoria jurídica nos processos
de contencioso administrativo e demais expedientes;
XII - funcionar no processo do contencioso administrativo, como instância de
instrução e julgamento, dentro das regras fixadas pela Lei federal no 8.078/90, pelo
Decreto federal no 2.181, de 20 de março de 1997, e pela legislação complementar,
bem como editar ato para instauração de procedimento preliminar de averiguação e
instauração de processo administrativo;
XIII - funcionar no processo contencioso administrativo e dar andamento aos
recursos administrativos que satisfaçam os pressupostos de sua admissibilidade nos
termos do Decreto federal no 2.181, de 20 de março de 1997, e da legislação
complementar pertinente;
XIV - assegurar e acompanhar, por meio dos postos de atendimento instalados
nas diversas Regiões do Estado, as diretrizes e orientações técnicas necessárias à
execução e implementação das atividades de defesa do consumidor;
XV - instituir comissão de licitação, quando necessária para utilização de
recursos do Fundo de Defesa do Consumidor;
XVI - assessorar o Secretário da Segurança Pública e Justiça no desempenho de
255
suas funções e na formulação e condução da Política de Proteção e Defesa do
Consumidor;
XVII - firmar convênios, acordos e contratos com os órgãos públicos ou privados,
no limite de suas atribuições, promovendo a sua execução;
XVIII - gerir o Fundo de Defesa do Consumidor, nos termos da legislação
pertinente;
XIX - representar em juízo ou fora dele, a Superintendência do PROCON, nos
atos de sua responsabilidade;
XX - decidir sobre a aplicação de sanções administrativas previstas no art. 56 da
Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990, em seu regulamento e na legislação
complementar pertinente, aos infratores das normas de defesa do consumidor;
XXI - firmar certidões, notificações, representações e outros atos oficiais
expedidos pela Superintendência do PROCON;
XXII - encaminhar, para conhecimento dos órgãos competentes, as ocorrências
de infrações às normas de defesa do consumidor que importem sanções de natureza
civil e penal, principalmente nos casos de interesse das agências reguladoras nacionais
e estaduais;
XXIII - encaminhar ao Departamento Nacional de Defesa dos Direitos dos
Consumidores - DNPC, do Ministério da Justiça, as decisões tomadas pela
Superintendência do PROCON, no tocante à aplicação das sanções administrativas
previstas na Lei federal no 8.078/90 e no seu regulamento, quando se tratar de assunto
de interesse nacional;
XXIV - deliberar sobre questões de ordem administrativa interna, zelando pelo
perfeito funcionamento das unidades que integram a Superintendência;
XXV - designar e credenciar servidores para o exercício de funções específicas,
bem como constituir comissões e grupos de trabalho para o desempenho de atividades
especiais;
XXVI - zelar pelo cumprimento do regulamento, regimento interno e de outros
atos normativos pertinentes à Superintendência;
XXVII - resolver os casos omissos do regimento interno, expedindo para esse fim
os atos que se fizerem necessários;
XXVIII - exercer todas as atribuições que lhe sejam previstas nas legislações
federal e estadual, bem como as que forem expressamente delegadas pelo Secretário
da Segurança Pública e Justiça;
XXIX - presidir o Conselho de Defesa do Consumidor;
XXX - promover, semestralmente, correição nos processos para aferir a
regularidade dos atos, sua tramitação e a conformidade entre os registros constantes no
cartório com os feitos efetivamente encontrados;
XXXI - despachar diretamente com o Secretário;
XXXII - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
XXXIII - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento
prévio do Secretário;
XXXIV - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XV
DO SUPERINTENDENTE DE INTELIGÊNCIA

Art. 52 - São atribuições do Superintendente de Inteligência:


I - coordenar os serviços da atividade de inteligência na área do Sistema de
Segurança Pública Estadual, incluindo os Núcleos de Inteligência instalados nas
unidades integrantes desse sistema;
II - coordenar os estudos destinados ao aprimoramento técnico das atividades de
Inteligência;
III - dirigir e fiscalizar as atividades realizadas pelas Gerências de Apoio Técnico
256
e Administrativo, de Inteligência, de Operações e de Contra-Inteligência;
IV - propor, quando necessário e justificável, exclusão, alteração ou utilização de
técnicas ou metodologia mais eficientes na atividade de inteligência;
V - assessorar o Secretário da Segurança Pública e Justiça na definição,
implementação e no acompanhamento das políticas estaduais de segurança pública, do
Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP) e das deliberações do Conselho Especial
do Subsistema de Inteligência da Segurança Pública;
VI - despachar diretamente com o Secretário;
VII - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
competência;
VIII - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
IX - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XVI
DO SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA

Art. 53 - São atribuições do Superintendente de Polícia Técnico-Científica:


I - coordenar e orientar as atividades da Superintendência;
II - conhecer as necessidades das unidades administrativas que lhe são
subordinadas, quanto a recursos humanos e materiais, relatando-as ao Secretário;
III - elogiar servidores ou sugerir a punição, pela unidade administrativa
competente, nos termos estatutários, dos servidores lotados na Superintendência, bem
como abonar ou justificar suas faltas, quando for o caso, nos limites da Lei estadual no
10.460, de 22 de fevereiro de 1988;
IV - prestar assistência e orientação aos dirigentes das unidades administrativas
que lhe são subordinadas;
V - cumprir e transmitir ordens e recomendações emanadas do Secretário;
VI - inspecionar as unidades administrativas sob subordinação da
Superintendência, verificando a regularidade dos serviços e o cumprimento das leis e
diretrizes emanadas do Secretário;
VII - comunicar ao Secretário as irregularidades ocorridas na esfera de sua
competência;
VIII - providenciar para que sejam prontamente atendidas as requisições das
autoridades competentes, a fim de que nenhuma perícia seja procedida sem a
necessária requisição ou requerimento de quem de direito, na forma legal;
IX - designar técnicos para a execução de perícias, avaliações e arbitramento ou
emissão de pareceres, quando lhe forem solicitados por autoridade competente,
garantindo-lhes ampla liberdade e imparcialidade na elaboração dos respectivos laudos;
X - despachar o expediente da Superintendência;
XI - executar e consolidar as estatísticas das atividades dos institutos,
submetendo-as à apreciação do Secretário;
XII - reunir-se com os Gerentes dos institutos e dos Núcleos Regionais de Polícia
Técnico-Científica para discussão e adoção de medidas de interesse geral;
XIII - participar de reuniões com dirigentes de outros setores da Secretaria;
XIV - corresponder-se com as autoridades judiciárias, policiais e administrativas
do Estado quanto aos assuntos que digam respeito às atividades da Superintendência;
XV - inteirar-se e dar ciência ao Secretário dos principais eventos ocorridos no
âmbito de competência das unidades administrativas integrantes da Superintendência;
XVI - autorizar o deslocamento de viaturas e servidores para Municípios
circunvizinhos, em serviço, requisitando, para tanto, os recursos necessários;
XVII - despachar com o Secretário da Segurança Pública e Justiça;
XVIII - movimentar, nos limites de sua competência e sem prejuízo das
superiores atribuições do Secretário, os servidores lotados na Superintendência;
XIX - sugerir à unidade administrativa competente a instauração de sindicância
257
para apuração de faltas disciplinares imputadas aos servidores lotados na
Superintendência de Polícia Técnico-Científica;
XX - submeter à apreciação do Secretário assuntos que excedam sua
competência;
XXI - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
XXII - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XVII
DO SUPERINTENDENTE DA ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 54 - São atribuições do Superintendente da Academia Estadual de


Segurança Pública:

I - planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades de ensino,


treinamento e especialização da Superintendência;
II - expedir editais, portarias, instruções e ordens de serviço no âmbito de suas
atribuições;
III - supervisionar a elaboração do Plano Geral de Ensino - PGE, e submetê-lo à
aprovação do Secretário;
IV - elaborar programas de concursos, cursos, estágios e outras atividades de
ensino na área da Superintendência, observadas as normas em vigor, e submetê-las à
aprovação do Secretário;
V - propor a realização de concurso público para matrícula de candidatos na
Academia Estadual de Segurança Pública e admissão aos cursos de formação
profissional, observando a legislação vigente;
VI - decidir sobre os recursos interpostos em concurso público;
VII - homologar as inscrições, os estágios, os treinamentos e os cursos
ministrados pela Academia Estadual de Segurança Pública;
VIII - aprovar a matrícula de concursados em observância à legislação pertinente;
IX - conceder matrículas em cursos, estágios e outras atividades de ensino,
instituídos pela Academia Estadual de Segurança Pública ou sob sua supervisão;
X - propor a anulação de provas, determinando a realização de outras ou do
próprio concurso, no todo ou em parte, caso necessário;
XI - instituir cursos, estágios e demais atividades de ensino;
XII - planejar e executar cursos e eventos na área de segurança pública;
XIII - convidar, contratar e designar professores, conferencistas, coordenadores,
instrutores, monitores, técnicos nacionais e estrangeiros, para planejamento de
programas, aplicação e avaliação de ensino ou exames de concursos públicos,
realização de cursos, estágios e demais atividades de ensino;
XIV - promover a realização de diligências que objetivem a apuração de
antecedentes dos candidatos e decidir sobre os resultados obtidos;
XV - decidir sobre os recursos interpostos em provas de cursos, estágios e
demais atividades de ensino;
XVI - excluir ou desligar candidatos e alunos em qualquer fase de concurso ou
curso, observadas as formalidades legais;
XVII - suspender, reduzir, prorrogar ou suprimir cursos, estágios e demais
atividades de ensino;
XVIII - propor ao Secretário a execução de qualquer atividade de ensino policial
estadual, no âmbito da Secretaria;
XIX - conferir diplomas, certificados e certidões;
XX - presidir e regulamentar o funcionamento do conselho de ensino;
XXI - elaborar o “Manual do Aluno” da Academia Estadual de Segurança Pública;
XXII - despachar diretamente com o Secretário;
XXIII - submeter à apreciação do Secretário os assuntos que excedam sua
258
competência;
XXIV - delegar competências específicas do seu cargo, com conhecimento prévio
do Secretário;
XXV - desempenhar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇOES GERAIS E FINAIS

Art. 55 - As unidades básicas e complementares da estrutura organizacional da


Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, não modificadas pela Lei no 14.383, de
31 de dezembro de 2002, continuarão a ser regidas por legislação própria de cada
corporação e pelas disposições de leis estadual e federal específicas.
Art. 56 - Serão fixadas em regimento interno por ato do Secretário e mediante
propostas apresentadas pelos órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública,
após apreciação técnica da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, as
competências das unidades administrativas complementares e as atribuições de seus
dirigentes.
Art. 57 - Os policiais civis, os militares, os bombeiros militares e os demais
servidores públicos lotados na Secretaria da Segurança Pública e Justiça, inclusive nas
entidades autárquicas a ela jurisdicionadas, ou colocados à sua disposição, e prestando
serviço fora de sua lotação, são considerados em efetivo exercício de seus cargos de
origem, sujeitos aos mesmos deveres, direitos e vantagens a estes inerentes, não
podendo, no caso de militares e bombeiros, ser agregados.

DECRETO Nº 6.273, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005.

Introduz alterações no Regulamento da


Secretaria da Segurança Pública e Justiça,
aprovado pelo Decreto n. 6.161, de 03 de junho
de 2005, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e legais e tendo em vista o que consta do Processo 22569570
(Processos anexos n. 26188805 e 27016889),

DECRETA:

Art. 1º - Os dispositivos do Regulamento da Secretaria da Segurança Pública e


Justiça - SSPJ, aprovado pelo Decreto n. 6.161, de 03 de junho de 2005, adiante
indicados, passam a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º ......................................................................................
VI - propor a adoção de políticas penitenciária e de trânsito do Estado,
supervisionando a sua execução pela Agência Goiana do Sistema Prisional - AGESP, e
pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás - DETRAN-GO, respectivamente;
Art. 2º .......................................................................................
IX - Gerência Executiva dos Centros Integrados de Operações de Segurança -
CIOP's;
.................................................................................................
XIII - .........................................................................................
g) Gerência do Fundo Estadual da Segurança Pública - FUNESP;
..................................................................................................
Art. 3º ........................................................................................
II - a Agência Goiana do Sistema Prisional - AGESP.

259
..................................................................................................
Art. 5º .......................................................................................
II - organizar e manter atualizado o cadastro de licitantes e fornecedores, bem
como os catálogos de especificação de material;
III - providenciar o atendimento das requisições de material oriundas das diversas
unidades da corporação;
IV - receber e conferir materiais adquiridos e responsabilizar-se pela sua guarda
e conservação;
V - promover a manutenção, o controle e a conservação dos equipamentos,
máquinas e aparelhos;
VI - organizar e manter atualizado o cadastro dos veículos de uso da corporação;
VII - executar outras atividades correlatas.
...................................................................................................
Art. 7º ........................................................................................
IX - preparar, com prévia autorização do ordenador da despesa, a documentação
relativa a empenho e pagamento que devam ser feitos pela Polícia Militar, inclusive no
que diz respeito à prestação de contas;
X - executar outras atividades correlatas.
....................................................................................................
Art. 11 .......................................................................................
XX - promover a execução dos serviços técnicos relativos a estudos, análises,
planejamento e fiscalização do serviço de segurança contra incêndio e pânico no Estado
de Goiás, inclusive das instalações de sistemas de prevenção a incêndios em
edificações, realizar vistorias e perícias, análises de projetos e emitir laudos e pareceres
técnicos sobre essas instalações;
XXI - executar outras atividades correlatas.
Art. 12 .......................................................................................
II - requisitar a realização de exames periciais com a adoção de medidas
cautelares de estilo, visando coletar e resguardar indícios ou provas da ocorrência de
infrações penais ou assegurar a licitude do processo e a garantia da execução judicial;
....................................................................................................
V - promover a execução dos serviços de registro, cadastramento e fiscalização
de armas, munições e explosivos pertencentes ao patrimônio da Polícia Civil, solicitar
licenças para as respectivas aquisições e conceder licenças de porte de armas oficiais,
conduzidas por policiais civis, na forma da legislação pertinente;
....................................................................................................
Art. 14 .......................................................................................
III - fiscalizar a execução dos contratos em que seja parte a Diretoria-Geral da
Polícia Civil;
....................................................................................................
Art. 15 ........................................................................................
III - transmitir as ordens e divulgar os despachos do Diretor-Geral da Polícia Civil;
IV - coordenar a elaboração dos expedientes e das correspondências a serem
assinados e expedidos pelo Diretor-Geral da Polícia Civil;
V - coordenar e orientar a execução dos trabalhos afetos ao Gabinete do Diretor-
Geral da Polícia Civil;
VI - atender as pessoas que procuram o Gabinete, orientando-as e prestando-
lhes as informações e esclarecimentos necessários, encaminhando-as, quando for o
caso, à audiência com o Diretor-Geral da Polícia Civil;
VII - substituir o Diretor-Geral em suas ausências e impedimentos legais;
VIII - executar outras atividades correlatas.
Art. 16 .......................................................................................
I - exercer as funções de coordenação e supervisão técnica e o controle das
atividades das Superintendências e demais unidades administrativas da Pasta;
II - substituir o Secretário em suas ausências e impedimentos.
260
Art. 18 .......................................................................................
IV - promover a integração funcional na Secretaria e a integração da Pasta com a
Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento;
....................................................................................................
IX - levar a efeito programas de reforma e modernização administrativa em
conjunto com a Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento;
..................................................................................................
Art. 19 .......................................................................................
XIII - supervisionar e gerenciar a política de processamento de dados do Sistema
de Segurança Pública Estadual e a prestação de serviços especializados de informática;
.............................................................................................................................................

CAPÍTULO VIII
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DOS CIOP's -
CENTROS INTEGRADOS DE OPERAÇÕES DE SEGURANÇA

Art. 20 - Compete à Gerência Executiva dos CIOP's - Centros Integrados de


Operações de Segurança:
....................................................................................................
II - coordenar os CIOP's - Centros Integrados de Operações de Segurança;
III - coordenar e executar, em conjunto com a Gerência Executiva de Direitos
Humanos, a implantação das políticas de policiamento comunitário;
....................................................................................................
Art. 22........................................................................................
VIII - promover a instauração de procedimentos administrativos disciplinares e de
sindicâncias, aplicando as penalidades cabíveis quando da competência do Secretário e
por este delegadas;
IX - executar outras atividades correlatas.
Art. 23........................................................................................
III - formular e encaminhar as denúncias e queixas, próprias e de terceiros, à
Corregedoria-Geral de Polícia, à Procuradoria-Geral do Estado e ao Ministério Público,
nos dois últimos casos após apreciação por parte do Secretário;
....................................................................................................
§ 2º A Ouvidoria-Geral de Polícia será dirigida por um Ouvidor de Polícia,
indicado pelo Titular da Pasta e nomeado pelo Governador do Estado, para um período
de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.
Art. 24 .......................................................................................
III - coordenar a programação orçamentária e a execução financeira da Pasta;
....................................................................................................
Art. 25........................................................................................
I - assessorar o Secretário da Segurança Pública e Justiça na formulação e
condução da política estadual de orientação, proteção e defesa do consumidor, bem
como planejar, elaborar, propor, coordenar e executar, no âmbito do Estado, a proteção
e defesa do consumidor;
II - desenvolver atividade de cooperação técnica e financeira com órgãos da
União, Distrito Federal, Estados e Municípios e com entidades privadas, mediante
celebração de convênios, na forma da legislação pertinente;
III - receber, analisar, avaliar, apurar e encaminhar consultas, denúncias e
sugestões apresentadas por consumidores e suas entidades representativas ou por
pessoas jurídicas de direito público ou privado;
IV - informar, orientar, conscientizar e motivar o consumidor, por meio de
atividades educativas e dos diferentes meios de comunicação;
V - fiscalizar e controlar a produção, industrialização, distribuição e fornecimento,
bem como a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse
da preservação da vida, saúde, segurança, informação e do bem-estar do consumidor,
261
como também os riscos que podem apresentar;
VI - funcionar, no procedimento administrativo, como instância de instrução e
julgamento, no âmbito de sua competência e de admissibilidade dos recursos, dentro
das regras fixadas pela Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990, pelo Decreto
federal no 2.181, de 20 de março de 1997, e pelas legislações complementares das
duas esferas de governo;
VII - elaborar, manter atualizado e divulgar, anualmente, ou por período inferior,
no âmbito de sua competência, o cadastro de reclamações fundamentadas, atendidas
ou não, e de demais informações complementares contra fornecedores de produtos e
serviços, de que trata o artigo 44 da Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990,
remeter e/ou interligar ao sistema eletrônico de cadastro nacional do DPDC/SDE do
Ministério da Justiça ou órgão que venha substituí-lo;
VIII - representar o consumidor em juízo, na forma do disposto nos incisos II e III
do art. 82 da Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990, na Lei federal no 7.347,
de 24 de julho de 1985 e na legislação complementar;
IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e programas especiais, a
criação, ampliação e modernização de órgãos públicos de defesa do consumidor, nos
Municípios, e a formação de entidade privada com esse mesmo objetivo, pela
população;
X - desenvolver programas educativos de informação e orientação à criança, ao
adolescente e aos consumidores em geral, atuando junto aos estabelecimentos de
ensino para a divulgação do tema “educação para o consumo adequado”, visando
prevenir conflitos e promover a cidadania econômica;
XI - coibir fraudes e abusos contra o consumidor, prestando-lhe orientação
permanente sobre seus direitos e suas garantias;
XII - fiscalizar, lavrar autos de infração e aplicar sanções administrativas, na
forma da legislação pertinente à proteção e defesa do consumidor, aos responsáveis por
condutas que violem as normas de defesa do consumidor nas relações de consumo,
bem como fiscalizar preços, abastecimento, qualidade, quantidade, origem,
características, composição, garantia, prazos de validade e segurança de produtos e
serviços, entre outros;
XIII - solicitar à polícia judiciária a instauração de procedimento para apuração de
infração contra o consumidor e contra a ordem econômica, nos termos da legislação
vigente;
XIV - levar ao conhecimento dos órgãos competentes a ocorrência de infrações
de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos ou individuais dos
consumidores;
XV - representar ao Ministério Público competente, para fins de adoção de
medidas processuais, penais e civis, cabíveis, no âmbito de suas atribuições;
XVI - solicitar o concurso de entidades privadas de notória especialização, de
órgãos e entidades da União, dos demais Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
e requisitar o concurso dos órgãos e entidades do Estado de Goiás, para consecução de
seus objetivos;
XVII - provocar a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, ou
órgão que venha substituí-la, acerca de assuntos de interesse nacional, celebrar
convênios e termos de ajustamento de conduta, na forma do § 6º do art. 5º da Lei
federal no 7.347, de 24 de julho de 1985;
XVIII - celebrar termos de responsabilidade, compromisso e ajustamento de
conduta às exigências legais, de acordo com o § 6º do art. 5º da Lei federal no 7.347, de
24 de julho de 1985, e legislação complementar;
XIX - atuar como gestor e prestar contas, na forma legal, do Fundo Estadual de
Proteção e Defesa do Consumidor;
XX - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.
Parágrafo único - Para a consecução de suas finalidades, a Superintendência de
Proteção aos Direitos do Consumidor - PROCON/GOIÁS, e o Estado de Goiás, por meio
262
da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Justiça, poderão firmar acordos,
convênios, contratos e outros instrumentos legais com órgãos ou entidades de direito
público ou privado, nacionais ou estrangeiros.
Art. 26........................................................................................
XII - apoiar tecnicamente os procedimentos de quebra de sigilos bancário, postal
e telefônico, de captação e interceptação de sinais eletromagnéticos, óticos e acústicos
em relação a pessoas envolvidas em ações criminosas, por solicitação fundamentada
e/ou autorização expressa do Diretor-Geral da Polícia Civil, referendada pelo Secretário
da Segurança Pública e Justiça, desde que obtido provimento judicial a respeito;
XIII - promover o acompanhamento da atuação dos Conselhos Regionais de
Segurança Pública;
XIV - executar outras atividades correlatas.
Parágrafo único - São vedadas à Superintendência de Inteligência da Secretaria
da Segurança Pública e Justiça a realização de investigações e/ou operações policiais
que, de conformidade com a legislação vigente, são de competência das polícias, e,
ainda, de atos ilícitos praticados por servidores da área de segurança pública, cuja
competência é exclusiva da Corregedoria-Geral de Polícia.
Art. 27........................................................................................
III - realizar coletas e análises de dados estatísticos, estudos e pesquisas
referentes ao seu campo de atuação;
IV - promover a articulação de intercâmbio de experiências nas áreas técnicas e
operacionais entre os serviços técnico-científicos policiais, nos âmbitos federal,
estadual, de universidades e de outras instituições científicas, públicas e privadas;
V - desempenhar outras atividades correlatas.
....................................................................................................
Art. 29........................................................................................
XVIII - presidir o:
a) Gabinete de Gestão Integrada do Estado de Goiás;
b) Conselho Estadual de Segurança Pública;
c) Conselho Estadual dos Direitos Humanos;
d) Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas;
e) Conselho Penitenciário;
....................................................................................................
XXI - firmar convênios e acordos com Municípios goianos, organismos e
instituições oficiais e privados, nacionais e estrangeiros, relativos a assuntos afetos aos
objetivos da Secretaria da Segurança Pública e Justiça;
XXII - coordenar as atividades de defesa civil, prevenção a incêndio, e de busca e
salvamento;
XXIII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado - TCE, a prestação anual de
contas, de acordo com a legislação que rege a matéria;
XXIV - desempenhar outras atividades correlatas.
....................................................................................................
Art. 31........................................................................................
I - elaborar o cronograma de aquisição de material e alterá-lo quando necessário;
II - preparar os expedientes necessários às aquisições de bens, de acordo com a
legislação pertinente;
III - efetuar o controle quantitativo, físico e financeiro do material estocado;
IV - controlar o uso e a utilização do material adquirido;
V - inspecionar e fiscalizar, periodicamente, as condições de conservação e uso
dos bens móveis e imóveis da corporação;
VI - zelar pelo cumprimento das normas e instruções relativas ao patrimônio
público;
VII - coordenar, executar e controlar os serviços de manutenção, conservação e
reparo de equipamentos, instalações, máquinas, aparelhos e veículos de uso da Polícia
Militar;
263
VIII - controlar o consumo de combustíveis, lubrificantes, derivados de petróleo,
peças e acessórios de veículos da corporação;
IX - despachar diretamente com o Comandante-Geral da corporação;
X - submeter à consideração do Comandante-Geral da corporação os assuntos
que excedam sua competência;
XI - desempenhar outras atividades correlatas.
Art. 34........................................................................................
VI - manter o Secretário devidamente informado de todo o expediente
dependente de sua decisão;
.................................................................................................
IX - movimentar oficiais e afastá-los do exercício de suas funções dentro dos
limites de sua competência legal;
Art. 35........................................................................................
IV - determinar a instauração de Inquérito Sanitário de Origem - IS0, inquéritos
técnicos e sindicâncias, quando necessários, em assuntos relativos às atribuições da
Diretoria;
....................................................................................................
Art. 37........................................................................................
IV - determinar a instauração de inquéritos técnicos e sindicâncias, quando
necessários, sobre assuntos relativos ao órgão;
Art. 39........................................................................................
X - solicitar aos órgãos competentes da Diretoria-Geral o fornecimento de
recursos financeiros necessários à realização de diligências e do material indispensável
aos trabalhos da Superintendência;
Art. 41........................................................................................
XIV - substituir o Diretor-Geral em suas faltas e impedimentos legais;
XV - desempenhar outras atividades correlatas.
Art. 45........................................................................................
XI - propor, coordenar e supervisionar o desenvolvimento e a implantação de
sistemas de automação dos serviços públicos afetos à Pasta;
Art. 48 .......................................................................................
XIV - aprovar pareceres normativos e encaminhá-los à publicação em boletim
interno e/ou no Diário Oficial do Estado;
XVI - emitir pareceres conclusivos em processos administrativos disciplinares e
de sindicâncias instaurados pelas autoridades competentes, para a apuração de faltas e
aplicação de penas disciplinares;
Art. 51........................................................................................
VI - conceder entrevistas sobre matéria de interesse púbico aos veículos de
comunicação;
VII - fazer a indicação de nomes de pessoas à autoridade superior, para fins de
provimento de cargos em comissão de gerentes da Superintendência;
VIII - designar, por ato próprio, servidores para atividades específicas;
IX - proferir decisão definitiva, em grau de recurso, na forma preconizada no art.
49 e seguintes do Decreto federal no 2.181, de 20 de março de 1997;
X - decidir sobre os pedidos de informação, certidão e vistas de processo do
contencioso administrativo;
XI - promover ações, contestar, recorrer e acompanhar questões e processos
judiciais patrocinados pela Superintendência no cumprimento de suas atribuições, na
defesa e proteção do consumidor, zelando pela regularidade e tempestividade dos atos;
XII - desenvolver estudos sobre assuntos de maior complexidade jurídica,
relativos à área de atuação da Superintendência;
XIII - opinar acerca de pareceres emitidos pela assessoria jurídica nos processos
do contencioso administrativo e demais expedientes;
XIV - funcionar, no processo contencioso administrativo, como instância de
instrução e julgamento, dentro das regras fixadas pela Lei federal no 8.078, de 11 de
264
setembro de 1990, pelo Decreto federal no 2.181, de 20 de março de 1997, e pela
legislação complementar específica, bem como editar ato para instauração de
procedimento preliminar de averiguação e de processo administrativo;
XV - funcionar, no processo contencioso administrativo, como instância de
prelibação dos recursos, na forma do Decreto federal no 2.181, de 20 de março de
1997, e da legislação complementar pertinente;
XVI - assegurar e acompanhar, por meio dos postos de atendimento instalados
em regiões do Estado, as diretrizes e orientações técnicas necessárias à execução e
implementação das atividades de defesa do consumidor em Goiás;
XVII - instituir comissão de licitação, em conjunto com o Secretário da Segurança
Pública e Justiça, quando necessária para compras e contratação de obras e serviços
com recursos do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor;
XVIII - assessorar o Secretário da Segurança Pública e Justiça no desempenho
de suas funções e na formulação e condução da Política Estadual de Proteção e Defesa
do Consumidor;
XIX - solicitar às autoridades competentes a assinatura de convênios, acordos e
contratos com órgãos e entidades públicas ou privadas, no limite de suas atribuições,
promovendo a sua execução;
XX - exercer as funções de gestor do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor,
nos termos da legislação pertinente;
XXI - representar a Superintendência em Juízo ou fora dele, nos atos de sua
responsabilidade;
XXII - decidir sobre a aplicação de sanções administrativas previstas do art. 56 da
Lei federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990, no seu regulamento e na legislação
complementar, aos infratores das normas de defesa do consumidor;
XXIII - emitir e expedir certidões, notificações, representações e outros
documentos oficiais da Superintendência;
XXIV - encaminhar, para conhecimento dos órgãos competentes, as ocorrências
de infrações às normas de defesa do consumidor que importem em sanções de
natureza civil e penal, principalmente nos casos de interesse das agências reguladoras
nacionais e estaduais;
XXV - encaminhar ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor -
DPDC, do Ministério da Justiça, as decisões tomadas pela Superintendência, no tocante
à aplicação das sanções administrativas previstas na Lei federal no 8.078, de 11 de
setembro de 1990, e no seu regulamento, quando se tratar de assunto de interesse
nacional;
XXVI - deliberar sobre questões internas de ordem administrativa, zelando pelo
perfeito funcionamento das unidades que integram a Superintendência;
XXVII - designar e credenciar servidores para o exercício de funções específicas,
inclusive de fiscalização, bem como constituir comissões ou grupos de trabalho para o
desempenho de atividades especiais;
XXVIII - exercer as atribuições que lhe são conferidas pelas legislações federal e
estadual, bem como as que lhes forem expressamente delegadas pelo Secretário da
Segurança Pública e Justiça;
XXIX - presidir o Conselho Estadual de Defesa do Consumidor;
XXX - promover, semestralmente, correição nos processos em andamento,
aferindo a regularidade dos atos, sua tramitação e a conformidade entre os registros dos
mesmos no cartório com os feitos efetivamente encontrados;
Art. 53........................................................................................
XII - reunir-se com os gerentes dos órgãos de Criminalística, de Medicina Legal e
de Identificação, bem como com o Gerente dos Núcleos Regionais de Polícia Técnico-
Científica para a discussão e a adoção de medidas de interesse geral;
Art. 57 - Os policiais civis, os militares, os bombeiros militares e os demais
servidores públicos lotados na Secretaria da Segurança Pública e Justiça, inclusive nas
entidades autárquicas a ela jurisdicionadas ou colocados à sua disposição, e prestando
265
serviço fora de sua lotação, são considerados em efetivo exercício de seus cargos de
origem, sujeitos aos mesmos deveres, direitos e vantagens a estes inerentes, não
podendo, no caso de militares e bombeiros, ser agregados, nos termos do inciso II do
art. 4º da Lei no 15.146, de 11 de abril de 2005, com nova redação dada pelo art. 1º da
Lei no 15.245, de 15 de julho de 2005.”
Art. 2º - Ficam revogados as alíneas “b” e “e” do inciso VIII e os incisos XIII e XVII
do art. 1º; o inciso I do art. 10; o parágrafo único do art. 38; o inciso III do art. 44; o inciso
VI do art. 48 e o inciso X do art. 53, todos do Regulamento da Secretaria da Segurança
Pública e Justiça, aprovado pelo Decreto n. 6.161, de 03 de junho de 2005.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 07 de outubro de 2005, 117º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Jônathas Silva

(D.O. de 13-10-2005)

DECRETO Nº 6.610, DE 03 DE ABRIL DE 2007.

Delega ao Secretário da Segurança Pública,


ERNESTO GUIMARÃES ROLLER, competência
para a prática dos atos que especifica.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições


constitucionais e legais e tendo em vista o que consta do Processo n.
200700013000984,

DECRETA:

Art. 1º - É delegada ao Secretário da Segurança Pública, ERNESTO


GUIMARÃES ROLLER, competência para, na forma da lei, praticar os seguintes atos,
no âmbito daquela Pasta, da Diretoria-Geral da Polícia Civil, do Comando-Geral da
Polícia Militar, do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar e do Departamento
Estadual de Trânsito de Goiás.
I - expedir normas de organização e funcionamento, celebrar acordos, convênios
e ajustes com a União, outros Estados, o Distrito Federal, Municípios e entidades de
direito público (C.E., art. 37, inciso VI e parágrafo único);
II - convocar policiais militares e bombeiros militares da reserva remunerada para
o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, se houver
conveniência para o serviço, desde que, sendo oficiais, não tenham ultrapassado o
limite de idade de permanência no posto a que pertenciam na ativa, devendo ainda ter
integrado, na hierarquia policial-militar, o círculo de oficiais superiores por tempo não
inferior a 8 (oito) anos (Lei no 8.033/75, art. 6º e § 1º, e Lei no 11.416/91, art. 9º);
III - convocar oficial da reserva remunerada da Polícia Militar para o serviço ativo,
a fim de compor o Conselho de Justificação, encarregar-se de Inquérito Policial-Militar
ou incumbir-se de outros procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em
situação hierárquica compatível com a do oficial envolvido (Lei no 8.033/75, art. 92);
IV - determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento do exercício
da função ao policial militar ou bombeiro militar que, por sua atuação, tornar-se
incompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercício das funções a ele
inerentes, quando da apuração de suas responsabilidades funcional, pecuniária,
disciplinar ou penal, mediante processo regularmente instaurado, resultarem

266
evidenciadas a conveniência e a oportunidade de tais medidas e a sua prática for da
alçada do Governador (Lei no 8.033/75, art. 42º, inciso I);
V - autorizar deslocamentos para outras unidades da Federação ou para o
Exterior, nos casos em que a legislação específica os permitir, podendo, para tanto,
arbitrar ajudas de custo e autorizar a aquisição de passagens aéreas (Lei no 11.866/92
e Decreto n. 5.961/04, art. 2º);
VI - reduzir, até a metade, mediante proposta do Comandante-Geral da
Corporação, as condições de interstício e serviço e arregimentado de que trata o art. 13
do Decreto n. 886, de 12 de abril de 1976;
VII - apreciar e julgar os recursos interpostos em consonância com o art. 55,
alínea “a”, do Decreto n. 886, de 12 de abril de 1976;
VIII - instaurar processo disciplinar e aplicar, assegurada ampla defesa ao
indiciado, qualquer das penalidades, quando da competência do Governador, previstas:
a) no art. 311 da Lei no 10.460, de 22 de fevereiro de 1988, aos servidores da
Diretoria-Geral da Polícia Civil, da Secretaria da Segurança Pública e do Departamento
Estadual de Trânsito de Goiás - DETRAN-GO;
b) na legislação pertinente à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar, aos
policiais militares e aos bombeiros militares;
IX - nomear e exonerar, “ad referendum” do Governador do Estado:
a) o Diretor-Geral da Polícia Civil, Comandante-Geral da Polícia Militar,
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, Presidente do Departamento
Estadual de Trânsito de Goiás - DETRAN-GO, os Superintendentes Executivos,
Superintendentes, Chefes de Gabinete, Diretores e demais integrantes da estrutura
básica dessas Instituições, bem como da Secretaria da Segurança Pública;
b) os Supervisores da Secretaria da Segurança Pública, Delegados Regionais,
Comandantes Regionais e os Gerentes de que trata o Anexo XX da Lei Delegada no 08,
de 15 de outubro de 2003;
X - movimentar policiais civis e militares e bombeiros militares, bem como
pessoal pertencente a órgãos e entidades jurisdicionados à Secretaria da Segurança
Pública, em consonância com as disposições legais e regulamentares pertinentes.
Art. 2º - Fica revogado o Decreto n. 6.441, de 12 de abril de 2006.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos a 21 de março de 2007.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,


em Goiânia, 03 de abril de 2007, 119º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO

(D.O. de 03-04-2007) - Suplemento

REGULAMENTO DE UNIFORME DO CBMGO


(Aprovada pela Portaria nº 001/00 - BM/1)

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º O presente regulamento contém as prescrições sobre os uniformes


masculino e feminino do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, peças
complementares, insígnias, distintivos, identificação e condecorações, regulando a sua
posse, composição e uso.
Art. 2º O uso correto dos uniformes é fator primordial na boa apresentação
individual e coletiva do pessoal do Corpo de Bombeiros Militar, contribuindo para o
fortalecimento da disciplina e do bom conceito da instituição perante a opinião pública.

267
Art. 3º Constitui obrigação de todo militar zelar por seus uniformes e pela correta
apresentação de seus subordinados e dos de menor hierarquia.
Parágrafo único. O zelo e o capricho com as peças do uniforme são uma
demonstração de respeito e amor à farda que o militar veste e, mais do que isto,
externam o seu ânimo profissional e o seu entusiasmo com a carreira. Entre esses
cuidados estão a limpeza, a manutenção do brilho nos metais, o polimento dos calçados
e a apresentação dos vincos na farda, como é sugerido nas figuras deste regulamento.
Art. 4º - Os uniformes de que trata o presente regulamento constituem privilégio
absoluto do Corpo de Bombeiros Militar, sendo vedado o uso de suas cores e modelos
por qualquer outra organização pública ou privada.
§ 1º É expressamente proibido o uso de uniformes e peças complementares por
pessoas não devidamente autorizadas.
§ 2º Cabe ao Comando Geral exercer ação fiscalizadora junto a
estabelecimentos de ensino, corporações, empresas e organizações de qualquer
natureza que usem uniformes, de modo a não permitir que estes possam ser
confundidos com os previstos neste regulamento.
Art. 5º É proibido alterar as características dos uniformes bem como sobrepor aos
mesmos, peças, insígnias ou distintivos não previstos, usar jóias, peças de vestimenta e
adereços que prejudiquem a apresentação pessoal ou descaracterizem o uniforme.
Art. 6º Os componentes da corporação que comparecerem fardados a
solenidades militares e atos sociais devem fazê-lo com um mesmo uniforme.
§ 1º Excetuam-se os casos especiais em que o militar, por necessidade, tenha
que usar uniforme que a situação assim o exigir.
§ 2º Em solenidade interna, cabe ao Comandante, Diretor ou Chefe da respectiva
Unidade fixar o uniforme da cerimônia, em entendimento com o escalão superior, no
caso de participação deste na solenidade.
§ 3º Em solenidades ou atos sociais externos, a designação do uniforme é
competência do Cmt da Unidade, em correspondência, quando for o caso, com o traje
previsto para o civil ou com o uniforme determinado por outra força singular responsável
pela solenidade ou ato.
Art. 7º Cabe ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar, baixar os atos
complementares a este regulamento relativo aos seguintes assuntos:
1. Descrição pormenorizada das peças dos uniformes e especificação do material
a ser usado na sua confecção, no sentido de obter a máxima uniformidade de cores e
qualidade;
2. Uniforme e peças para atividades especializadas;
3. Complementação dos uniformes designação de peças e equipamentos não
previstos neste regulamento, mas necessários aos bombeiros militares quando
empregados em situações especiais;
4. Regulamentação do uso de traje civil para os Bombeiros Militares quando no
desempenho de função que requeiram esse traje.
5. Distintivos, identificação e insígnias.
Art. 8º Qualquer modificação de detalhes dos uniformes, alteração de matéria-
prima e criação, modificação ou extinção de insígnias ou distintivos, só poderá ser feita
mediante expresso estudo preliminar do Estado-Maior Geral e posterior autorização do
Comandante Geral.
Art. 9º Para os fins deste regulamento, estendem-se aos Aspirante-a-oficial e aos
cadetes as prescrições referentes aos oficiais.
Art. 10. Alguns uniformes previstos neste regulamento serão complementados
para paradas e atividades especiais, por peças de uniformes e equipamentos cuja
distribuição se fará de acordo com a necessidade.
Art. 11. Os uniformes serão fornecidos pelo Corpo de Bombeiros, segundo
instruções baixadas pela Corporação.
Art. 12. Os casos omissos serão solucionados pelo Comandante Geral do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
268
CAPÍTULO II
UNIFORMES MASCULINO

Art. 13. A classificação, a posse, a composição e o uso dos Uniformes obedecem


às seguintes prescrições:

1.1º Uniforme (formal)


a. 1º Uniforme A (1º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial, facultativo para subtenente e sargento.
Composição:
• Quepe cinza pérola escuro
• Túnica branca
• Camisa branca manga longa
• Gravata vertical preta
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
Uso:
• Reuniões, solenidades ou atos sociais, quando for exigido traje passeio
completo para os civis; permitido à noite.

269
b. 1º Uniforme B (1º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, facultativo para subtenente e sargento.
Composição:
• Quepe cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa branca manga longa
• Gravata vertical preta
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
Uso:
• Reuniões, solenidades ou atos sociais, quando for exigido traje passeio
completo para os civis; obrigatório à noite.

270
2. 2º Uniforme (passeio)
a. 2º Uniforme A (2º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento.
Composição:
• Quepe cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
Uso:
• Em trânsito, passeio, apresentações individuais ou coletivas e atos sociais.

271
b. 2º Uniforme B (2º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
Uso:
• Nas atividades burocráticas de atendimento ao público externo

272
3. 3º Uniforme (passeio e serviço)
a. 3º Uniforme A (3º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege meia manga
• Camiseta vermelha meia manga
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
• Jaleco branco (facultado aos enfermeiros)
Uso:
• Em trânsito e serviço.

273
c. 3º Uniforme B (3º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial do quadro de saúde
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa branca
• Calça branca
• Cinto branco com fivela prateada
• Meias brancas
• Sapatos brancos
Uso:
• Em trânsito e serviço

274
4. 4º Uniforme (operacional)
a. 4º Uniforme A (4º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Blusa cáqui manga longa
• Camiseta meia manga vermelha
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturnos pretos
Uso:
• Serviço

275
b. 4º Uniforme B (4º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta meia manga vermelha
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturnos pretos
• jaleco branco (facultado aos enfermeiros)
Uso:
• Serviço

276
c. 4º Uniforme C (4º C)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta meia manga vermelha
• Calção vermelho, com listras brancas laterais, para oficiais e liso para praças;
• Calção de banho preto
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Operações de prevenção e salvamento aquático.

277
5. 5º Uniforme (treinamento físico)
a. 5º Uniforme A (5º A)
Posse:
• Obrigatório para Oficial e praça
Composição:
• Camiseta meia manga vermelha
• Calção vermelho com listras brancas laterais para oficiais e liso para praças
• Meias vermelhas tipo soquete
• Tênis preto
Uso:
• Instrução de treinamento físico

278
b. 5º Uniforme B (5º B)
Posse:
• Obrigatória para Oficial e praça.
Composição:
• Calção de banho preto
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Instrução de natação.

279
UNIFORMES FEMININO

Art. 14. A classificação, a posse, a composição e o uso dos uniformes feminino


obedecem às seguintes prescrições:

1.1º Uniforme (formal)


a. 1º Uniforme A (1º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial, facultativo para subtenente e sargento.
Composição:
• Boné cinza pérola escuro
• Túnica branca
• Camisa branca
• Fita preta
• Saia cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto alto)
Uso:
• Reuniões, solenidades ou atos sociais, quando for exigido traje passeio
completo para os civis; permitido à noite.

280
b. 1º Uniforme B (1º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, facultativo para subtenente e sargento.
Composição:
• Boné cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa branca manga longa
• Fita preta
• Saia cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto alto)
Uso:
• Reuniões, solenidades ou atos sociais, quando for exigido traje passeio
completo para os civis; obrigatório à noite.

281
2. 2º Uniforme (passeio)
a. 2º Uniforme A (2º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento.
Composição:
• Boné cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Saia cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto baixo)
Uso:
• Em trânsito, passeio, apresentações individuais ou coletivas e atos sociais.

282
b. 2º Uniforme B (2º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Saia, saia-calça ou calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto baixo)
Uso:
• Nas atividades burocráticas de atendimento ao público externo

283
3. 3º Uniforme (passeio e serviço)
a. 3º Uniforme A (3º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege meia manga
• Camiseta vermelha meia manga
• Saia, saia-calça ou calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto baixo)
Uso:
• Em trânsito e serviço.

284
c. 3º Uniforme B (3º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial do quadro de saúde,
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa branca meia manga
• Camiseta vermelha meia manga
• Saia, saia-calça ou calça branca
• Cinto branco com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos brancos (salto baixo)
Uso:
• Em trânsito e serviço

285
4. 4º Uniforme (operacional)
a. 4º Uniforme A (4º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Blusa cáqui manga longa
• Camiseta vermelha meia manga
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturno preto.
Uso:
• Serviço.

286
b. 4º Uniforme B (4º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta vermelha meia manga
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturno preto
• Jaleco branco (facultado as enfermeiras)
Uso:
• Serviço.

287
c. 4º Uniforme C (4º C)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta vermelha meia manga
• Bermuda de malha vermelha, com listras brancas laterais para oficiais e liso
para praças;
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Operações de prevenção e salvamento aquático.

288
5. 5º Uniforme (treinamento físico)
a. 5º Uniforme A (5º A)
Posse:
• Obrigatória para Oficial e praça.
Composição:
• Camiseta vermelha meia manga
• Bermuda de malha vermelha, com listras brancas laterais para oficiais e liso
para praças;
• Meias vermelhas tipo soquete
• Tênis preto
Uso:
• Instrução de treinamento físico.

289
b. 5º Uniforme B (5º B)
Posse:
• Obrigatória para Oficial e praça.
Composição:
• Maiô de banho preto
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Instrução de natação.

290
6. 6º Uniforme (Gestante)
a. 6º Uniforme A (6º A)
Posse:
• Obrigatório para oficial e praça
Composição:
• Boné ou boina cinza pérola escuro
• Vestido Jumper para gestante cinza pérola escuro
• Camisa bege meia manga
• Meia calça cor da pele
• Sapato preto (salto baixo ou mocassim)
Uso:
• Instrução, solenidade, serviço interno, externo e formaturas.

291
292
CAPÍTULO III
PEÇAS COMPLEMENTARES

Art. 15. Peças complementares são aquelas que não entram na composição dos
uniformes de que trata o Capítulo II deste regulamento.
Parágrafo único - As peças complementares compreendem os abrigos, os agasalhos e
as peças de uso geral.
Art. 16. Os abrigos, os agasalhos e as demais peças usadas com os uniformes
básicos são os seguintes:
1. Agasalho vermelho
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Com os uniformes 4º C e 5º uniforme (A e B);
• Por equipes representativas e delegações.

293
2. Jaqueta para frio cinza pérola escuro
Posse:
• Facultativa para oficial e praça.
Uso:
• Com o uniformes Básicos 3º (A e B).

3. Japona para frio de brim caqui


Posse:
• Facultativa para oficial e praça.
Uso:
• Com o 4º Uniforme, como abrigo contra o frio

294
4. Capa de chuva cinza pérola escuro impermeável
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Com os Uniformes 3º e 4º, como abrigo contra chuva.

5. Jaleco branco
Posse:
• facultada a praças do serviço de saúde.
Uso:
• serviço interno, com os uniformes 3º A e 4º B, quando determinado.

295
6. Alamares
Posse:
• Obrigatória para oficial, quando o desempenho na função o exigir.
Uso:
• No desempenho das seguintes funções:
• Chefe do Estado-Maior Geral
• Oficial do Gabinete Militar do Estado
• Assistente do Comandante Geral
• Ajudante de Ordens do Comandante Geral
• Normal
• Colocado preso ao ombro esquerdo e, por ambas as extremidades ao botão
superior da túnica do 1º uniforme (A e B) e do 2º A
• Reduzido
• Colocado preso ao ombro esquerdo do uniforme básico 3º A.

7. Capacete vermelho para motociclista


Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Nos deslocamentos em motocicletas, quando fardado.

8. Cinto de equipamento vermelho


Posse:
• Obrigatório para oficial e praça em serviços de guarda e segurança das OM,
operações de busca e salvamento e incêndio florestal. Destinado a distribuição a oficial
e praça quando determinado.
Uso:
• Com os uniformes 3º A e 4º A, destinado ao acondicionamento de
equipamentos diversos.

9. Cinto de prontidão ou ginástico


Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Com os uniformes 4º A e B.

296
10. Cordão com apito
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Entrelaçado ao ombro esquerdo do 4º A.

11. Espada
Posse:
• Obrigatória para oficial.
Uso:
• Quando determinado;
• É autorizado seu uso em cerimonias religiosas.
• Não pode ser usada
• Por tropa motorizada. Nos desfiles motorizados o Cmt do desfile e os oficiais de
seu Estado-Maior usarão espada quando assim for determinado;
• Em banquetes e recepções de caráter social.

12. Fiador azul de espada


Posse:
• Obrigatória para oficial.
Uso:
• Quando determinado o uso de espada.

13. Guia azul


Posse:
• Obrigatória para oficial.
Uso:
• Quando determinado o uso de espada.

297
14. Luva de pelica preta
Posse:
• Obrigatória para oficial.
Uso:
• Oficial armado de espada.

15. Plaqueta de identificação


Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Na pestana do bolso direito das camisas bege meia manga e manga comprida e
acima do bolso direito do jaleco.

16. Cadarço de identificação individual


Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Acima do bolso direito da blusa do 4º A.

CAPÍTULO IV
Especificação e uso dos distintivos

Art. 17. A especificação do distintivo da corporação é a seguinte: Fênix estilizada


na cor laranja, sobreposta a um círculo dividido em quatro partes a partir do seu centro,
sendo: Os quadrantes 1º e 3º, na cor vermelha, contendo uma mangueira com esguicho
na cor amarela, no 2º e 4º quadrantes, vazados, as inscrições “BOMBEIROS” e “GOIÁS”
na cor preta.

298
Art. 18. A Insígnia Marechal Souza Aguiar compõe-se de duas machadinhas
cruzadas, formando angulo de 90º, um archote colocado verticalmente e na interseção,
uma estrela singela de cinco pontas sobreposta, metálicas dispostas na ponta da gola
das camisa bege manga longa, do 3º A e da jaqueta para frio cinza pérola escuro.

Art. 19. Na boina cinza pérola escuro será usado no lado direito um distintivo em
metal estampado, formado pelo símbolo do CBMGO, medindo da ponta de uma asa a
outra 5 cm, respeitando-se proporcionalmente as demais medidas.
Art. 20. Pendente pelo botão do bolso do lado esquerdo dos uniformes 1º
A, 1º B, 2º A, 2º B, 3º A e do lado direito do 3º B deverá ser usado o distintivo de
identificação de unidade, formado pelo símbolo do CBMGO e abaixo deste, a unidade
em que serve o militar.
Art. 21. Os distintivos dos braços são os seguintes:
1. Lado esquerdo: O símbolo do CBMGO, medindo 9 centímetros da ponta de
uma asa a outra, respeitando-se proporcionalmente as demais medidas;
2. Lado direito: A bandeira do Estado de Goiás, medindo 8 centímetros
horizontalmente, respeitando-se proporcionalmente as demais medidas.
Art. 22. O distintivo para o gorro com pala cáqui será formado pelo símbolo do
CBMGO, medindo 9 centímetros da ponta de uma asa a outra, respeitando-se
proporcionalmente as demais medidas;
Art. 23 Os distintivos de cursos são os seguintes:
1. Curso de Aperfeiçoamento;
2. Curso de Especialização;
3. Curso de Formação;
4. Curso de Habilitação de Oficiais;
5. Curso Superior de Bombeiro Militar.
Art. 24. Curso militar destinado a oficial ou praça, tem um distintivo
representativo, que evidencia o seu ciclo de ensino e a respectiva modalidade. Os
distintivos podem ser metálicos ou bordados em tecido, sendo os distintivos metálicos
de cursos realizados pelo CBMGO, na cor dourada para oficiais e prateada para praças.
Art. 25. Os distintivos de cursos serão afixados sobre o macho do bolso superior
direito das túnicas, da jaqueta e da camisa bege meia manga. Os curso de
especialização serão usados acima do bolso direito nos uniformes citados anteriormente
e acima do bolso esquerdo da blusa cáqui.
Parágrafo único. Nas túnicas e na camisa bege meia manga, serão usados além
do distintivo de curso de nível mais elevado que o militar é detentor, no máximo dois
outros de especialização, enquanto que na blusa cáqui, só será permitido no máximo
dois distintivos referentes a cursos de especialização, que serão bordados na cor branca
em tecido preto, nas formas e nas dimensões dos distintivos metálicos.
Art. 26. Será bordado na manga direita, a 3 centímetros da borda do canhão das
túnicas, lado externo, na cor cinza pérola claro, o distintivo do Curso Superior de
Bombeiro Militar, na forma e dimensão do distintivo metálico.

CAPÍTULO V
IDENTIFICAÇÃO

299
Art. 27. A identificação do Bombeiro militar nos diversos uniformes e peças
complementares de que trata o presente regulamento, é feita da seguinte forma:
1. Na blusa cáqui aplicado acima do bolso do lado direito, é usado o cadarço de
identificação individual, contendo o nome de guerra do Bombeiro Militar, seguido do tipo
sangüíneo e fator RH.
2. Nas camisas meia manga e manga comprida bege, na parte superior da
pestana do bolso direito, no jaleco, acima do bolso direito, é usada a plaqueta de
identificação, contendo o posto ou graduação, abreviados, seguido do nome de guerra
do Bombeiro militar e do tipo sangüíneo e fator RH.
3. Na camiseta meia manga vermelha, é obrigatório constar, na altura do tórax, a
designação do posto ou graduação abreviados, seguido do nome de guerra do
Bombeiro Militar, tudo em letra de imprensa de 0,014 m de altura e 0,004 m de largura,
na cor preta.

Capítulo VI
INSÍGNIAS

Art. 28. As insígnias usadas nos uniformes e nas peças complementares, têm a
classificação, composição, disposição e uso conforme prescrito a seguir:
1. Oficial
a. Composição
1) Bordada
• Insígnia composta, na cor amarelo-ouro;
• Insígnia simples, na cor cinza pérola escuro;
• Estrela de cinco pontas, singela, na cor amarelo-ouro.
2) Metálica
• Insígnia composta, na cor dourada;
• Insígnia simples, na cor prateada;
• Estrela de cinco pontas, singela, na cor dourada.
b. Disposição
1) Coronel
• Três insígnias compostas, na cor amarelo ouro (bordada) ou três insígnias
compostas, na cor dourada (metálica).

2) Tenente-Coronel
• Duas insígnias compostas, na cor amarelo ouro e uma singela, na cor cinza
pérola escuro (bordada) ou duas insígnias compostas, na cor dourada e uma simples,
na cor prateada (metálica).
3) Major
• Uma insígnia composta, na cor amarelo ouro e duas singelas, na cor cinza
pérola escuro (bordada) ou uma insígnia composta, na cor dourada e duas simples, na
cor prateada (metálica).

300
4) Capitão
• Três insígnias singelas, na cor cinza pérola escuro (bordada) ou três insígnias
singelas, na cor prateada (metálica).
5) 1º Tenente
• Duas insígnias singelas, na cor cinza pérola escuro (bordada) ou duas insígnias
singelas, na cor prateada (metálica).
6) 2º Tenente
• Uma insígnia singela, na cor cinza pérola escuro (bordada) ou uma insígnia
singela, na cor prateada (metálica).

7) Aspirante-a-oficial
• Uma estrela singela de cinco pontas na cor amarelo-ouro (bordada) ou uma
estrela de cinco pontas singela, na cor dourada (metálica).

c. Uso
1) Bordada
Em luvas amovíveis, obedecendo as formas e dimensões das insígnias
metálicas, em tecido cáqui nas platinas do 4º A e na japona para frio de brim caqui e,
em tecido cinza pérola escuro, na jaqueta para frio.
• Na própria platina, obedecendo as formas e dimensões das insígnias metálicas,
no 3º A e B, 2º B e no jaleco branco.
2) Metálicas
• Nas platinas do 1º uniforme (A e B) e 2º A.
2. Subtenente
a. Composição
1) Bordada
• Um triângulo equilátero vazado na cor cinza pérola escuro.
2) Metálica
• Um triângulo equilátero vazado na cor dourada.

b. Disposição
• No centro da platina.
c. Uso
• da mesma forma que o uso das insígnias dos oficiais.

301
3. Sargento
a. Composição
Bordada
• Divisa na cor amarelo-ouro ou preta sobre um suporte formado por um escudete
antigo e estilizado em tecido da cor do uniforme.
b. Disposição
1) 1º Sargento
• Cinco divisas formando dois conjuntos, um superior de duas e outro inferior de
três, separado por uma divisa na cor cinza pérola claro.

2) 2º Sargento
• Quatro divisas formando dois conjuntos, um superior de uma e outro inferior de
três, separado por uma divisa na cor cinza pérola claro.
3) 3º Sargento
• Três divisas.
c. Uso
Bordada
• Em amarelo-ouro, no terço superior de ambas as mangas das túnicas.
• Em preto, abaixo da bandeira do Estado e do símbolo do CBMGO das mangas
do 2º B, 3º A, 4º A, da jaqueta para frio cinza pérola escuro, da japona para frio de brim
cáqui e do jaleco branco.
4. Cabo
a. Composição
Bordada
• Divisa na cor preta sobre um suporte formado por um escudete antigo e
estilizado em tecido da cor do uniforme.
b. Disposição
• Duas divisas.
c. Uso
Bordada
• Em preto, abaixo da bandeira do Estado e do símbolo do CBMGO das mangas
do 2º B e 3º A, 4º A, no jaleco branco, na jaqueta para frio cinza pérola escuro e na
japona para frio de brim cáqui.

CAPÍTULO VII
CONDECORAÇÕES

Art. 29. As condecorações adotadas ou permitidas no Corpo de Bombeiros Militar


de Goiás, serão as nacionais ou estrangeiras, de caráter militar ou civil.
Art. 30. O Bombeiro Militar agraciado com condecoração nacional de qualquer
natureza, deve apresentar à corporação o respectivo diploma ou ato de sua concessão,
para fins de registro em suas alterações.
Art. 31. O Bombeiro Militar agraciado com condecoração estrangeira deve

302
submeter ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, o respectivo
diploma ou ato de sua concessão, para a devida autorização de registro em suas
alterações.
Parágrafo único. Somente após o disposto neste artigo, ficará o agraciado
autorizado a usar a condecoração outorgada; respeitadas as prescrições do ato do
Governador do Estado de Goiás quanto ao uso de suas condecorações nos uniformes.
Art. 32. As condecorações serão usadas obrigatoriamente nas paradas e desfiles,
nas recepções e cerimônias em que assim for determinado ou quando o convite ou
ordem para o ato ou solenidade fixar expressamente essa obrigatoriedade.
Art. 33. O Bombeiro Militar agraciado com qualquer condecoração nacional ou
estrangeira de uso autorizado, poderá usa-la após o cumprimento do disposto nos
artigos 30 e 31 deste regulamento e, depois da publicação de seu recebimento em
boletim da corporação.
Art. 34. A terminologia adotada referente à condecoração tem um sentido preciso,
em que são exclusivamente empregados, quer na linguagem corrente, quer nas ordens
e documentos escritos. Daí a necessidade das definições que se seguem:
1. Barreta
Peça de metal, revestida com um ou mais pedaços de fita, correspondente às
condecorações conferidas. Colocam-se por ordem regulamentar, acima do bolso
superior do lado esquerdo das túnicas e camisa meia manga do uniforme.
2. Colar
Constituído de dupla corrente ornada com os elementos alegóricos da
condecoração, tendo a insígnia pendente de sua parte inferior.
3. Comenda
Insígnia de comendador ou Grande-Oficial, geralmente usada ao pescoço,
pendente de uma fita.
4. Diploma
Documento oficial conferido ao agraciado, pelo governo ou autoridade
competente, em confirmação à outorga da condecoração e que oficializa e autentica
essa honraria.
5. Faixa
Fita larga, usada a tiracolo (em banda), da direita para a esquerda, com a
insígnia da ordem pendente. É usada apenas pelos Grã-Cruzes.
6. Fita
Tira estreita de tecido, geralmente de gorgorão de seda chalamotada, em cores e
dimensões fixadas, de onde pendem as insígnias ou medalhas.
7. Miniatura
Reduções das insígnias para serem usadas na casaca civil, alinhadas na lapela.
8. Passador
Peça retangular de metal, integrante de algumas medalhas, por onde atravessa a
fita. Destina-se geralmente, a representar honrarias ou distinguir, pelas figuras que o
ornam, tempo de serviço, categorias ou motivos outros, tudo de acordo com o
regulamento da respectiva medalha.
9. Placa
Chapa em esmalte sobreposta a uma peça de metal dourado ou prateado,
usadas pelos Grã-Cruzes ou Grande-Oficiais de uma ordem.
10. Roseta
Laço ou botão de fita da respectiva condecoração, usada na botoeira da lapela
do traje civil.
Art. 35 O uso de condecoração, nos uniformes obedecem às seguintes normas:
1. Serão usadas obrigatoriamente:
a. Em paradas e desfiles militares;
b. Nas grandes datas, nos atos e solenidades em que assim for determinado;
c. Quando determinado por autoridade.
2. A disposição das condecorações usadas no peito obedecerá a seguinte
303
ordem, de cima para baixo e da direita para esquerda:
a. as nacionais de bravura;
b. de ferimento em ação;
c. de campanha, cumprimento de missões ou operações;
d. as que premiam atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com o risco
de vida, em tempo de paz, no cumprimento do dever;
e. do mérito;
f. de serviços relevantes;
g. de bons serviços à Corporação;
h. de serviços prestados às Forças Armadas ou Auxiliares;
i. de serviços extraordinários;
j. destinados a premiar o mérito cívico;
l. de aplicação aos estudos militares; e
m. comemorativas.
n. Seguir-se-ão as estrangeiras, obedecendo a mesma ordem fixada para as
nacionais. A mesma ordem deve ser obedecida quando forem usadas barretas, em
substituição às condecorações.
3. Não podem ser usadas ao mesmo tempo as barretas com condecorações,
salvo quando os passadores metálicos façam parte integrante.
a. Não será permitido o uso isolado de uma ou mais condecorações estrangeiras.
Pelo menos uma condecoração nacional deverá, também, ser usada.
b. Em solenidades e atos oficiais nacionais devem ser usadas com prioridade as
condecorações nacionais. Nas solenidades no estrangeiro, em embaixadas ou
delegações e nas Forças Armadas e Auxiliares, devem ser dado destaque às suas
condecorações.
c. O Bombeiro Militar agraciado com condecorações de outras Corporações,
Governos ou Instituições, as usará dispostas em seguida às do Governo do Estado de
Goiás, dentro da ordem estabelecida no item 2, respeitada a ordem do seu recebimento,
exceto quando deva dar cumprimento ao prescrito no item 5.
d. O fato do Bombeiro Militar possuir grande número de condecorações não
significa que as deva usar todas ao mesmo tempo, deve haver propriedade no seu uso,
com relação ao ato a que deva comparecer, obedecido o que está prescrito na letra”e”,
deste artigo.
Art. 36 Condições de uso e disposição das condecorações nos uniformes:
1. Faixa
As faixas são usadas uma de cada vez, passando sob a platina a tiracolo. do
ombro direito para o quadril esquerdo. O uso da faixa tem como complemento
obrigatório a placa.
2. Medalha
Nos uniformes abertos e com bolso, no caso de ser usado uma única fileira a
parte inferior da insígnia deverá tangenciar a parte inferior da pestana do bolso superior
esquerdo. Quando houver mais de uma fileira, a última terá a colocação citada acima
(caso de mais de uma fileira) e as demais se disporão como foi dito para o 1º uniforme,
de forma a que se tenham sempre as medalhas dispostas em ordem decrescente, de
cima para baixo.
Nas fileiras de medalhas, o alinhamento é feito pela parte inferior da insígnia,
devendo as fitas serem dobradas da maneira a também ficarem no mesmo alinhamento.
3. Barreta
São usadas em substituição às condecorações:
- Quando determinado por autoridade competente;
- A critério de seus possuidores;
As barretas são organizadas em fileiras de três ou quatro, devendo a última ser
colocada a 2 mm acima do bolso superior esquerdo; sua disposição é idêntica ao que
ficou dito para as condecorações.

304
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37. O Comandante Geral poderá cassar em definitivo o direito de usar


uniformes do Corpo de Bombeiros Militar, de acordo com este regulamento, aos
integrantes da Reserva ou Reformados que, fardados, se apresentarem incorretamente
uniformizados ou tenham procedimento irregular.
§ 1º O Bombeiro Militar, armado ou não, ao se descobrir deverá conduzir a
cobertura entre o braço esquerdo e o corpo, com a copa para fora. A pala do gorro
deverá estar para frente, segurando-a com o polegar por cima e os demais por baixo, a
boina deverá estar com o emblema para a frente.
§ 2º O uso da cobertura será facultativo no interior das OM do CBMGO.
§ 3º O Bombeiro Militar, deverá descobrir-se quando nas cerimônias fúnebres e
religiosas ou no interior de templos e edifícios, ressalvando-se os casos em que estiver
de serviço nesses locais ou em guardas de honra.
Art. 38. Nenhuma tropa poderá sair em serviço, se todos os seus componentes
não estiverem usando o mesmo uniforme e equipamento, ressalvados os casos em que
a tropa é constituída de frações destinadas a executarem tipos de serviços diferentes,
quando esta regra deverá ser seguida em cada fração.
Art. 39. As medalhas esportivas poderão ser usadas nos uniformes esportivos,
mediante determinação.
Art. 40. Não é permitido às Bombeiros Militares femininos o uso de cabelos
compridos e soltos, penteados exagerados, perucas, maquilagem excessiva, unhas
longas ou verniz extravagante.
Art. 41. Os Bombeiros Militares masculinos devem usar o corte de cabelo curto,
barba e bigode raspados. Quando autorizado pelo respectivo Comandante, poderá usar
bigode aparado, cheio ou não, sendo que as extremidades não poderão ultrapassar o
tamanho da boca. Não é autorizado o uso de costeletas, tipo suíças.
§ 1º O Bombeiro Militar, que tiver que usar características diferentes do que foi
estipulado neste artigo, em virtude de estética ou motivo de saúde, deverá requerer
autorização ao respectivo Comandante, justificando seu pedido por receita ou prescrição
médica.
§ 2º Compete ao Comandante Geral regular o corte de cabelo dos componentes
da Corporação, por proposta do Diretor de Pessoal.
Art. 42. As peças que compõe os uniformes e os completam terão seu tempo de
duração determinado por ato do Comandante Geral, para fins de aquisição e
distribuição.
Art. 43. As peças de fardamento, vencidas, serão recolhidas ao órgão provedor,
por meio das Unidades.
Art. 44. As peças de fardamento, vencidas ou não, serão devolvidas ao órgão
provedor, através de suas Unidades, pelo pessoal licenciado ou excluído das fileiras do
Corpo de Bombeiros Militar, por qualquer motivo.
Art. 45. O oficial e praça que tiver seu uniforme ou peça do mesmo inutilizado em
ato de serviço poderá solicitar sua reposição, o que será feito gratuitamente, após
sumária verificação por parte de seu comandante.
Parágrafo único. O Bombeiro Militar que extraviar ou inutilizar o uniforme ou peça
do mesmo, antes da época do respectivo vencimento, receberá outro mediante
indenização à Fazenda do Estado.
Art. 46. As prescrições do artigo anterior e seu parágrafo único aplicam-se
também às peças complementares distribuídas ao Bombeiro Militar.
Art. 47. Por determinação expressa do Comandante Geral, os Bombeiros
Militares em serviço velado poderão usar traje civil no interior dos quartéis, repartições e
estabelecimentos, em qualquer situação.
Parágrafo único. Não se aplica a este artigo o uso de trajes esportivos.

305
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 48. As ilustrações apresentadas neste Regulamento são meramente


ilustrativas, auxiliando na compreensão da disposição e uso, não servindo como padrão
de cores ou corte.
Art. 49. Serão mantidos, na setor encarregado da aquisição, mostruários padrões
de todas as peças, assim como os estoques de todas as peças e tecidos aprovados.
Art. 50. Em decorrência do estabelecido neste regulamento, a Corporação
manterá um sistema de distribuição de fardamento que venha permitir o total
aproveitamento do estoque existente.
Art. 51. O presente regulamento entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.

FUNDAÇÃO DOM PEDRO II


REGULAMENTO GERAL DE BENEFÍCIOS

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 1º- O presente Regulamento tem por objetivo estabelecer critérios básicos
para aplicação e utilização dos recursos de assistência social da Fundação Dom Pedro
II, conforme disposto no art. 5º § 1º de seu Estatuto.
Art. 2º - São objetivos do presente regulamento:
I - permitir ao bombeiro militar e seus dependentes o acesso igualitário aos
benefícios instituídos pelo presente regulamento e pelos Estatutos da Fundação Dom
Pedro II;
II - complementar a Assistência Médica, Odontológica e Psicológica não cobertas
pelo IPASGO, de acordo com o estabelecido neste Regulamento;
III - auxiliar a reabilitação do bombeiro militar e dos seus dependentes as
atividades normais e a vida comunitária;
IV - assistir o bombeiro militar e seus dependentes no tratamento de
dependências químicas e psicológicas, quando devidamente diagnosticado por
profissional competente e homologado pela junta médica da Corporação, de acordo com
normas instituídas neste Regulamento.
Parágrafo único - Aos militares e dependentes que não possuem o plano de
saúde do IPASGO, serão beneficiados pela Fundação Dom Pedro II somente os
previstos para os que possuem o plano de saúde do IPASGO.

CAPÍTULO II
DOS RECURSOS

Art. 3º - Os recursos que comporão a receita da Fundação Dom Pedro II serão os


previstos no art. 8º do Estatuto, os quais serão utilizados na consecução de seus
objetivos e que proverão os benefícios criados neste Regulamento.

Parágrafo único - Os recursos definidos neste artigo serão utilizados de


forma a atingir os objetivos propostos no capítulo I, bem como no atendimento às
necessidades de instalações, equipamentos, serviços e materiais da Fundação Dom
Pedro II.

CAPÍTULO III
DO BENEFICIÁRIO

306
Art. 4º - São considerados beneficiários da Fundação Dom Pedro II, o Bombeiro
Militar do Estado de Goiás ativo e inativo, seus dependentes e pensionistas.
Art. 5º - Para fins deste Regulamento, considera-se dependente legal do
Bombeiro Militar:
I - o cônjuge ou Companheiro (a);
II - os filhos e enteados menores de 18 (dezoito) anos, inclusive menores sob a
guarda definitiva durante o processo de adoção, bem como os filhos e enteados
solteiros que até os 23 (vinte e três) anos estejam comprovadamente matriculados em
escola (Instituição) de ensino superior;
III - os filhos definitivamente inválidos e incapazes maiores de 18 (dezoito) anos,
desde que a invalidez ou incapacidade tenha ocorrido até atingir essa idade;
IV - outros, desde que sejam agregados ao segurado através de requerimento
encaminhado à Fundação Dom Pedro II,
Parágrafo único - Na inclusão de agregados que se refere o inciso IV deste
artigo, o Bombeiro Militar terá um acréscimo de 100% (cem por cento) na contribuição
mensal, em favor da Fundação Dom Pedro II, por cada agregado incluído, não alterando
o teto do titular e cabendo a Diretoria da Fundação Dom Pedro II o deferimento do
Pedido.

CAPÍTULO IV
DOS BENEFÍCIOS GERAIS

Art. 6º - A Fundação Dom Pedro II prestará assistência social a seus


beneficiários, conforme acordado em Termo de Parceria, devendo, para tanto, destinar
os recursos provenientes do Fundo de assistência Social (FAS) e outros recursos,
exclusivamente ao cumprimento de suas finalidades estatutárias, conforme previsto no
Art. 5º de seu Estatuto.
Parágrafo único - São espécies de assistências prestadas pela Fundação Dom
Pedro II:
a) exame complementar;
b) tratamento ambulatorial;
c) tratamento odontológico;
d) manutenção de aparelho ortodôntico;
e) aquisição de aparelho ortodôntico;
f) prótese ortopédica, auditiva;
g) prótese dentária;
h) prótese visual;
i) auxílio funeral;
j) aquisição de roupas especiais para proteção de partes queimadas, quando
causado por acidente ou incidente em serviço e devidamente recomendado por
especialista;
k) aquisição de medicamentos quando acometido por enfermidade ou acidente
em serviço, com relação de causa e efeito, comprovado por atestado sanitário de
origem;
l) auxílio-natalidade;
m) outros não descritos, mas julgados imprescindíveis à recuperação do
bombeiro militar, pelo Órgão de saúde da Corporação, quando não cobertos pelo
IPASGO, ou quando este estiver inoperante, devidamente analisado e aprovado pelo
Conselho de Curadores da Fundação Dom Pedro II, nos casos de urgência e
emergência a Diretoria Executiva poderá deliberar sobre as providências cabíveis,
observados os princípios da razoabilidade.

CAPÍTULO V
DO TRANSPORTE EM AMBULÂNCIAS
307
Art. 7º - O serviço de transporte em ambulâncias atenderá os beneficiários da
Fundação Dom Pedro II nos casos de impossibilidade de locomoção relacionada a
problemas de saúde, obedecendo aos seguintes critérios:
I - a quantidade máxima de pessoas transportadas ao mesmo tempo, exceto o
motorista, não poderá exceder a 03(três), sendo uma destas deitada (o enfermo) e as
demais sentadas, sempre obedecendo o Código Brasileiro de Trânsito (LEI Nº 9.503,
DE 23 DE SETEMBRO DE 1997);
II - o transporte em ambulância será realizado quando o quadro clínico do
beneficiário exigir que seja transportado somente na posição deitado, indicar limitação
de movimentos e dificuldade de locomoção;
III - a Ambulância atenderá apenas ocorrências, em que o estado da vitima não
se enquadre em emergência, visto que a mesma é apenas uma unidade de apoio
assistencial;
Art. 8º - Serão adotados os seguintes critérios para liberação e utilização da
ambulância:
I - a triagem será feita pela Fundação Dom Pedro.
II - a triagem dará preferência:
a) aos titulares que se acidentaram na atividade de Corpo de Bombeiro Militar de
Goiás e/ou encontram enfermo em serviço;
b) Aos titulares que se encontram enfermos;
c) aos dependentes legais, correspondentes ao art.4º.
d) os casos extraordinários pela diretoria executiva.
Parágrafo único - Em caso de utilização de pessoas que não previstas no art. 4º
deste regulamento, será cobrada uma taxa no valor de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos)
por km rodado, a partir do local em que se encontrar o paciente até o destino final,
acrescido da quilometragem de ida e volta caso seja fora da capital.
Art. 9º - O agendamento de transporte será feito somente em horário comercial
pela Fundação Dom Pedro II.
§ 1º Os transporte fora da região metropolitana de Goiânia, terão que ser
previamente agendado no mínimo de 24 horas de antecedência e deverão ser atendidos
mediante a uma ordem de serviço autorizada e assinada pelo Diretor Presidente da
Fundação Dom Pedro II, e na sua ausência pelo Diretor Administrativo ou pelo Diretor
Financeiro.

CAPÍTULO VI
DA DOCUMENTAÇÃO

Art. 10 - A Fundação Dom Pedro II é responsável pelo recebimento, análise e


encaminhamento de todos os processos de indenização previstos no parágrafo único do
Art. 6º deste Regulamento.
§ 1º - As guias de procedimentos (exceto consultas médicas e odontológicas)
emitidas pelo IPASGO, serão pagas pela própria Fundação Dom Pedro II, por meio de
documento próprio, ou sob forma de indenização se o pagamento for efetivado pelo
próprio bombeiro militar.
§ 2º - Os procedimentos odontológicos realizados na rede particular deverão ser
discriminados conforme tabela de referência da Tabela do IPASGO.
§ 3º - Os documentos necessários para instruir os processos a que se refere o
caput deste art. são os seguintes:
a) requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
b) assinatura da perícia inicial e final para os casos solicitados;
c) assinatura com parecer favorável, conforme especificação neste Regulamento;
d) cópia do documento comprobatório de dependência, quando for a primeira vez
que requerer;
e) pedido de exame, receita médica ou outro documento comprobatório da
308
necessidade do serviço;
f) cópia da guia do IPASGO, com autenticação bancária e discriminação dos
procedimentos;
g) nota fiscal para pessoa jurídica ou recibo com CRO/ CRM e CPF do
profissional pessoa física, contendo a discriminação detalhada do serviço ou objeto;
h) cópia da certidão de nascimento quando se tratar do disposto na letra l do
parágrafo único do Art. 6º.

CAPÍTULO VII
DOS VALORES INDENIZÁVEIS

Art. 11 - A Fundação Dom Pedro II auxiliará o bombeiro militar nos casos


previstos no parágrafo único do art. 5º, da seguinte forma:
I - os procedimentos das letras 'a' (exame complementar) e 'b', (tratamento
ambulatorial) no conjunto, realizados pelo IPASGO, serão custeados pela Fundação
Dom Pedro II, mediante apresentação de guias do IPASGO, no valor correspondente
aos 30% (trinta por cento) restantes referentes à contrapartida do segurado, após o
pagamento desta contrapartida, 50% (cinqüenta por cento) deste valor, será
reembolsado à Fundação Dom Pedro II, através do desconto em folha de pagamento,
até o limite de 40 (quarenta) contribuições a cada período de 12 (doze) meses, nos
casos obrigatórios pela Corporação, mediante portaria, a Fundação arcará na
integralidade não computando no teto do titular.
II - os procedimentos da letra 'c' (tratamento odontológico), realizados pelo
IPASGO, serão custeados na integralidade pela Fundação Dom Pedro II, devendo tão
somente apresentar a(s) guia(s) para que seja expedida a competente autorização para
autenticação no banco de sua designação, limitada a 40 (quarenta) contribuições;
III - para a letra 'd' (manutenção de aparelho ortodôntico), será concedido
01(uma) indenização individual e mensal, no porcentual de 30% (trinta por cento) do
valor base da tabela de serviços do IPASGO SAÚDE em vigor, não sendo indenizados
recibos apresentados de manutenção de aparelho ortodôntico referentes a períodos
cumulados;
IV - para a letra 'e' (aquisição de aparelho ortodôntico), a indenização será
individual e terá uma carência de 12 (doze) meses, a contar da última indenização paga,
no montante de 50% (cinqüenta por cento) do valor do objeto, com limite indenizável em
até 06 (seis) contribuições;
V - para as letras 'f' (prótese ortopédica, auditiva) e 'g' (prótese dentária), a
indenização será individual e com carência de 12 (doze) meses, até o limite de 40
contribuições, observando-se os valores constantes na tabela de referência.(tabela do
IPASGO - SAÚDE);
VI - para a letra 'h' (prótese visual), a indenização será de 50 % (cinqüenta
por cento) do valor pago, até o limite de 08 (oito) contribuições para prótese visual
completa (armação e lentes) e 04 (quatro) contribuições para lentes, observando-se
carência de 24 meses para aquisição de armação e 12 (doze) meses para aquisição de
lentes;
VII - para a letra 'i' (auxílio funeral) o benefício/indenização será de até 40
(quarenta) contribuições;
VIII - para a letra 'j' (aquisição de roupas especiais para proteção de partes
queimadas, quando causado por acidente ou incidente em serviço e devidamente
recomendado por especialista) o benefício/indenização ao bombeiro, será de 100%
(cem por cento) para os casos de acidente em serviço devidamente comprovado, e para
acidentes fora de serviço e ou dependentes, o valor poderá custeado pela Fundação
Dom Pedro II e descontado do segurado o valor em até 10 (dez) parcelas iguais,
revertidas à Fundação Dom Pedro II;
IX - para a letra 'k' (aquisição de medicamentos quando acometido por
enfermidade ou acidente em serviço, com relação de causa e efeito, comprovado por
309
atestado sanitário de origem), a indenização será de 100% (cem por cento) do valor;
X - para a letra 'l' (auxílio natalidade), o benefício será de 10 (dez) contribuições,
não podendo haver duplo benefício para a mesma criança nascida;
XI - o disposto na letra 'm' (outros não descritos, mas julgados imprescindíveis à
recuperação do bombeiro militar, pelo Órgão de saúde da Corporação, quando não
cobertos pelo IPASGO, ou quando este estiver inoperante), será decidido pelo Conselho
de Curadores da Fundação Dom Pedro II, favoravelmente ou não, por maioria simples
de votos.
§ 1º - Para ter direito à indenização dos procedimentos odontológicos não
realizados pelo IPASGO, o bombeiro militar ou seu dependente deverá submeter-se à
perícia inicial e final, que atestará a necessidade e a efetiva realização dos
procedimentos, que será realizada pelo serviço odontológico do CBMGO.
§ 2º - Quando na localidade não possuir odontólogo do CBMGO, poderá ser
firmado acordo com odontólogos da PMGO ou de órgão que dispor de tal profissional,
podendo ainda ser feito acordo com profissional autônomo devidamente cadastrado no
CRO.
§ 3º - Os procedimentos citados na letra c (tratamento odontológico) realizados
por odontólogos particulares, serão indenizados com base na tabela de serviços do
IPASGO SAÚDE em vigor, no total referente à co-participação de responsabilidade do
segurado. Os casos não constantes da referida tabela serão indenizados em 40%
(quarenta por cento) do valor, até o limite de 10 (dez) contribuições, observando uma
carência de 12 (doze) meses da última indenização do segurado ou de seu dependente
legal;
§ 4º - Para as letras d (manutenção de aparelho ortodôntico), e (aquisição de
aparelho ortodôntico) e h (prótese visual), o parecer quanto à execução do serviço
deverá ser emitido pela Fundação Dom Pedro II, sendo que para as letras e (aquisição
de aparelho ortodôntico) e f (prótese ortopédica, auditiva), deverá ser anexado ao
requerimento, relatório emitido e assinado pelo profissional que executou o serviço,
justificando a necessidade do seu uso.
§ 5º - Se as despesas de sepultamento correrem por conta da Fundação Dom
Pedro II, por meio de empresas credenciadas, o valor excedente será descontado do
bombeiro militar ou de seus pensionistas em até 06 (seis) parcelas iguais nos meses
subseqüentes e revertidos em favor da Fundação Dom Pedro II.
§ 6º - Os valores das guias custeadas pela Fundação Dom Pedro II citadas na
letra c (tratamento odontológico) e g (prótese dentária) do parágrafo único do art. 6º que
ultrapassarem os limites de direito do segurado e seus dependentes, serão descontados
na folha de pagamento do bombeiro militar e revertido à Fundação Dom Pedro II, em até
6 (seis) parcelas;
§ 7º - Os exames complementares que não possuírem a participação do
IPASGO-Saúde, serão indenizados em 50% (cinqüenta por cento) do valor, até o limite
máximo de 05 (cinco) contribuições, observando uma carência de 12 (doze) meses
entre as indenizações.
§ 8º - Os exames complementares que possuírem a participação do IPASGO-
SAÚDE, mas não possuir rede credenciada no local de sua realização, serão
indenizados de conformidade com a tabela do IPASGO-SAÚDE.
§ 9º - Para fins de indenização, as sessões de qualquer tipo de terapia que não
possuírem a participação do IPASGO-SAÚDE, serão indenizadas na sua totalidade com
base no valor pago pelo IPASGO-SAÚDE no tratamento de fisioterapia.
§ 10 - Caberá à Fundação Dom Pedro II em nome dos integrantes do CBMGO,
prestar uma última homenagem ao titular ativo ou inativo.
§ 11 - Quando as indenizações previstas no inciso I deste artigo, (exame
complementar) e (tratamento ambulatorial), ultrapassarem o limite estabelecido por este
Regulamento, poderá ser solicitado pelo contribuinte, através de requerimento ao
Conselho de Curadores, o pagamento do valor excedente via Fundação Dom Pedro II,
sendo o montante descontado do bombeiro militar ou de seus pensionistas em 6 (seis)
310
parcelas iguais, conforme deliberação do Conselho de Curadores, nos meses
subseqüentes e revertidos em favor da Fundação Dom Pedro II.
§ 12 - Para o cumprimento deste artigo as empresas, órgãos e prestadores de
serviço deverão ser credenciados e/ou conveniados com a Fundação Dom Pedro II.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12 - Deverá ser mantido pela Fundação Dom Pedro II, um banco de dados
informatizado ou fichário atualizado de todos os integrantes da Corporação e seus
dependentes atendidos, de acordo com o presente Regulamento.
Art. 13 - Não serão indenizadas despesas com tratamento de natureza estética e
alternativa, bem como óculos de sol, ainda que recomendado por especialista e despesa
com internação hospitalar em apartamento.
Art. 14 - Os direitos previstos neste Regulamento prescrevem em 120 (cento e
vinte) dias, contados a partir da aquisição do bem ou serviço ou o fato que gerou o
direito.
Art. 15 - O segurado só poderá usufruir benefícios concedidos pela Fundação
Dom Pedro II após 06 (seis) meses de contribuição, exceto no caso de acidente em
serviço:
§ 1º - O agregado do previsto no inciso V do Art. 5º, somente poderá acessar os
benefícios após 06 (seis) contribuições.
§ 2º - Caso o segurado titular venha solicitar o cancelamento do registro do
agregado, a Fundação Dom Pedro II descontará o valor da diferença entre as
indenizações e as contribuições.
Art. 16 - A Fundação Dom Pedro II celebrará os acertos necessários para
atendimento do segurado e seus dependentes.
Art. 17 - A Fundação Dom Pedro II ficará encarregada de expedir autorização aos
seus segurados para a realização dos serviços junto às empresas conveniadas.
§ 1º - Fora do horário de expediente administrativo da Corporação, as
autorizações para as agências funerárias credenciadas deverão ser requeridas ao
serviço de plantão da Fundação ou ao Oficial de serviço no Centro de Operações.
§ 2º - Poderá o bombeiro militar utilizar os serviços da Fundação Dom Pedro II,
relativos à letra i (auxílio funeral) do parágrafo único do art. 6º para seus genitores, a
título de empréstimo de emergência, devendo o valor ser descontado do segurado em
até 06 (seis) parcelas e revertido à Fundação Dom Pedro II.
Art. 18 - Para os casos cirúrgicos de correção visual por recomendação médica,
poderá ser custeada pela Fundação Dom Pedro II e descontado em até 10 (dez)
parcelas iguais para reposição à Fundação Dom Pedro II.
Parágrafo único - Será deduzido do valor total do procedimento acima citado, a
importância que o segurado ou seu dependente teria direito na conformidade da letra h
(prótese visual) do parágrafo único do Art.6º deste Regulamento.
Art. 19 - Após o trâmite legal dos processos de indenização de despesas pagos
pela Fundação Dom Pedro II, estes serão arquivados por um período de 05 (cinco)
anos.
Art. 20 - O teto das indenizações por grupo familiar no período de 12 (doze)
meses será o valor correspondente a 40 (quarenta) contribuições.
Parágrafo único - Este teto, será o valor acumulado no período de 12 (doze)
meses nas indenizações das letras c (tratamento odontológico), d (manutenção de
aparelho ortodôntico), e (aquisição de aparelho ortodôntico), f (prótese ortopédica,
auditiva), g (prótese dentária) e h (prótese visual) do parágrafo único do art. 6º,
concedidas ao segurado titular e aos dos incisos I, II, III e IV do art. 4º.
Art. 21 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Curadores da
Fundação Dom Pedro II e cumpridos pela Diretoria Executiva.

311
Celso OFUGI TC QOC
Diretor Presidente Fundação D. Pedro II

PROCEDIMENTO PARA REQUERIMENTOS JUNTO À FUNDAÇÃO DOM PEDRO II

PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA REQUERIMENTOS

PAGAS ANTECIPADAMENTE PELO SEGURADO

GUIAS DE EXAMES COMPLEMENTARES E


TRATAMENTO AMBULATORIAIS DO IPASGO
(50% do valor das guias)

Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente, conforme modelo;
Cópias da Guia do IPASGO, com autenticação bancária e discriminação dos
procedimentos, não sendo aceito extratos de co-participações e outros;
Se o procedimento foi feito diretamente nos terminais eletrônicos existentes nos
hospitais e laboratórios, deverá ser anexado ao requerimento o canhoto/cupom do
debito eletrônico em conta (original);
Obs: As guias indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias do
momento da autenticação até a data de protocolo do requerimento;
Os exames complementares e tratamentos ambulatoriais feitos na rede particular
somente serão indenizados, se acompanhados de uma declaração do IPASGO
afirmando que naquele local, não existe cobertura do IPASGO para tais exames;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

2/15
PROCEDIMENTO 2

PAGAS ANTECIPADAMENTE PELO SEGURADO

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO COM GUIAS DO IPASGO


(100% do valor das guias)

Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Cópias da Guia do IPASGO, com autenticação bancária e discriminação dos
procedimentos, não sendo aceito extratos de co-participações e outros;
Se o procedimento foi feito diretamente nos terminais eletrônicos existentes nos
hospitais e laboratórios, deverá ser anexado ao requerimento o canhoto do debito
eletrônico em conta;
Obs: As guias indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias do
momento da autenticação até a data de protocolo do requerimento.
Não necessita de perícias.
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
312
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

3/15
PROCEDIMENTO 3

PAGAS PELA FUNDAÇÃO

GUIAS DE EXAMES COMPLEMENTARES E


TRATAMENTO AMBULATORIAIS DO IPASGO
(100% do valor das guias, mas 50% será descontado do segurado)

(para adquirir esse benefício junto a Fundação Dom Pedro II, somente o
segurando ou esposa com conta corrente conjunta)
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Guias do IPASGO
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

4/15
PROCEDIMENTO 4

PAGAS PELA FUNDAÇÃO

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO COM GUIAS DO IPASGO


(100% do valor das guias)

(para adquirir esse benefício junto a Fundação Dom Pedro II, somente o
segurando ou esposa com conta corrente conjunta)
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Guias do IPASGO
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

5/15
PROCEDIMENTO 5

GUIAS DE EXAMES CeOMPLEMENTARES E TRATAMENTO


AMBULATORIAIS QUE NÃO POSSUÍREM A PARTICIPAÇÃO DO IPASGO SAÚDE
50% do valor até o limite de 5 contribuições (R$ 121,25)

Observando-se uma carência de 12 meses entre as indenizações


Requerimento preenchido e assinado pelo requerente, conforme modelo;

313
Declaração do IPASGO afirmando que ele não cobre tal procedimento;
Declaração do médico informando a necessidade do procedimento;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRM e CPF
do profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
OBS: A Fundação Dom Pedro II, não cobre despesas com mudança de
acomodações (enfermaria-apartamento)

6/15
PROCEDIMENTO 6

GUIAS DE EXAMES COMPLEMENTARES E TRATAMENTO


AMBULATORIAIS QUE POSSUEM PARTICIPAÇÃO DO IPASGO,
MAS NÃO POSSUEM REDE CREDENCIADA NO LOCAL DE SUA REALIZAÇÃO.
(de conformidade com a tabela do IPASGO)

Requerimento preenchido e assinado pelo requerente, conforme modelo;


Declaração do IPASGO afirmando em tal localidade não possui credenciamento
no local de sua realização para tal procedimento;
Declaração do médico informando a necessidade do procedimento;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ, deverão estar dentro do prazo
de 120 dias da emissão deste, até a data de protocolo do requerimento
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

7/15
PROCEDIMENTO 7

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO PARTICULAR COM RECIBO OU NOTA FISCAL


(com base na tabela do IPASGO)

Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Perícia inicial, realizada pelo Serviço odontológico da Corporação
Odontograma ou orçamento do tratamento que especifique os procedimentos
com códigos conforme tabela do Conselho Regional de Odontologia e seus respectivos
valores;
Perícia Final, realizada pelo Serviço odontológico da Corporação
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;

Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias da


emissão deste, até a data de protocolo do requerimento.
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
314
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
OBS: Os casos não constantes da tabela do CRO serão indenizados em 40% do
valor, até o limite de 10 contribuições (R$ 242,50) observando-se uma carência de 12
meses da última indenização do segurando ou do de seu dependente legal.

8/15
PROCEDIMENTO 8

AQUISIÇÃO DE APARELHO ORTODÔNTICO


50% do valor do aparelho, em até 06 contribuições (R$ 145,50)

Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Carência de 12 meses da ultima indenização paga;
Relatório atestando a necessidade do uso do aparelho;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias da emissão
deste, até a data de protocolo do requerimento.
O parecer final será dado pela Assistência Social
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

9/15
PROCEDIMENTO 9

MANUTENÇÃO DE APARELHO ORTODÔNTICO


(30% do valor da mensalidade de até 04 contribuições)

Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
(Só poderá ser feita uma manutenção por mês)
Não serão aceitos mais de uma manutenção no mesmo recibo, podendo ser
acumulado até 4 recibos
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ; informando o mês de
referência da manutenção.
Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias (do fato que o
gerou) da emissão deste, até a data de protocolo do requerimento.
O parecer final será dado pela Assistência Social

Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento


(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
315
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

10/15
PROCEDIMENTO 10

PRÓTESE VISUAL (ARMAÇÃO E LENTES)


Até 08 contribuições para armação e lentes (R$ 194,00)
Até 04 contribuições para lentes (R$ 97,00)

Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Carência de 02 anos da última aquisição para óculos completo ou carência 01
ano para lentes;
Receita oftalmológica com grau, carimbo médico com CRM e assinatura;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias (do fato que o
gerou) da emissão deste, até a data de protocolo do requerimento;
O parecer final será dado pela Assistência Social;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
OBS: Não indenizará óculos para descanso ou de sol mesmo que por indicação
médica.

11/15
PROCEDIMENTO 11

PRÓTESE ODONTOLÓGICA/ORTOPÉDICA/AUDITIVA
até o limite de 40 contribuições para ORTOPÉDICA/AUDITIVA (R$ 970,00)

Até o limite de 40 contribuições para PRÓTESE ODONTOLÓGICA (R$ 970,00),


com base na Tabela do IPASGO
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Carência de 12 meses da ultima indenização paga;
Para a prótese ortopédica ou auditiva, anexar relatório médico justificando a
necessidade da sua utilização;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias da emissão
deste, até a data de protocolo do requerimento;
Parecer do serviço odontológico/médico do CBMGO;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;

Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento


(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
316
Entregar à Assistência Social;

12/15
PROCEDIMENTO 12

AUXÍLIO-NATALIDADE
10 contribuições (R$ 242,50)

Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;


Cópia da certidão de nascimento;
Encaminhar à Assistência Social;
Para este auxílio, a data de nascimento do dependente não poderá exceder a
120 (trinta) dias;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

13/15
PROCEDIMENTO - 13

AUXÍLIO-FUNERAL
(até 40 contribuições)

Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;


Cópia da certidão de óbito;
Nota Fiscal de comprovação da utilização dos serviços;
Encaminhar à Assistência Social;
Para este auxílio, o segurado terá um prazo de até 120 dias após o falecimento
para dar entrada na indenização.
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
OBS: Se as despesas de sepultamento ocorrerem por conta da Fundação, por
meio de empresas credenciadas, o valor excedente será descontado do bombeiro militar
ou de seus pensionistas em até 6 parcelas iguais nos meses subseqüentes e revertidos
em favor da Fundação.

AUXÍLIO-FUNERAL PARA SEUS GENITORES


(empréstimo de emergência)

Solicitar à fundação: A fundação expedirá as autorizações para as agencias


funerárias credenciadas, e fora do horário administrativo, deverão ser requeridas ao
serviço de plantão da fundação ou ao oficial de serviço no Centro de Operações (193).

Os valores serão descontados em até 6 parcelas iguais nos meses subseqüentes


e revertidos em favor da Fundação.

14/15
PROCEDIMENTO 14
317
CORREÇÃO VISUAL POR RECOMENDAÇÃO MÉDICA
(EMPRÉSTIMO em até 10 parcelas iguais)

Relatório atestando a recomendação médica para tal correção;


Declaração do IPASGO informando que não cobre tal procedimento;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
O parecer final será dado pela Assistência Social;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;

15/15
PROCEDIMENTO 15

1. Para que os filhos maiores de 18 (dezoito) anos continuem a usufruir da


Fundação Dom Pedro II, deverão apresentar os seguintes documentos:
- Comprovante de matricula em instituição de ensino superior a cada 6 (seis)
meses;
2. Para inclusão de companheiro(a), deverá ser retirado na Fundação Dom Pedro
II, formulário de inclusão que deverá ter firma reconhecida e duas testemunhas que
confirmem a união.
3. Para inclusão de agregados, o Bombeiro Militar terá um acréscimo de 100% na
contribuição mensal, em favor da Fundação Dom Pedro II, por cada agregado incluído,
não alterando o teto do titular.

318
PORTARIAS, DIRETRIZES, DETERMINAÇÕES, ENTRE OUTRAS NORMAS

BG 008 de 27/03/1990
Corte de árvores

1 - Fica proibida a indicação de serviços particulares


2 - Que os BM que desejar fazê-lo no período de folga esse tipo de trabalho
poderá executar, desde que tratado fora do quartel, sem usar o nome da Corporação.

BG 091 de 27/08/1991
Proibido emprego de motoristas na ronda

Determino às Unidades do CBMGO que, a partir desta data, fica expressamente


proibida a participação dos motoristas de “serviço de dia” nas escalas de ronda.

BG 045 de 05/10/1993
Ativação de unidade em Jataí

Portaria nº 045/93-BM/1 - O Cel BM Cmt Geral do CBMGO, no uso de suas


atribuições regulamentares e na forma da Lei, etc... Considerando a criação da 2ª CIBM
pelo Decreto Governamental de nº 3.421, 16/04/1990, com alterações no Decreto nº
3.587, de 14/02/1991, resolve: Art. 1º - Ativar o 3º pelotão da 2ª CIBM, com sede na
cidade de Jataí-GO, a partir do dia 02 de outubro de 1993. Art. 2º - Designar para
comandar o referido pelotão o 2º Ten BM Múcio Ferreira dos Santos. Art. 3º - Esta
portaria entrará em vigor na data de sua ativação. QCG, em Goiânia-GO, ao primeiro dia
do mês de outubro do ano de 1993. João de Oliveira Godinho - Cel QOBM - Cmt Geral.

BG 034 de 22/07/1994
Envio de mapas de material bélico, viatura e comunicações

Determino às Unidades e Subunidades do CBMGO, encaminhar mensal e


anualmente à BM/4 mapas de movimentação de material bélico (armamento e munição),
bem como o controle de Viaturas Administrativas e Operacionais e materiais de
comunicação de suas respectivas OBMs até o dia 05 do mês seguinte.

BG 009 de 06/03/1995
Ativação da 2ª CIBM - Rio Verde

Portaria nº 021/95-BM - 1. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, e tendo em
vista o efetivo já existente nos 1º e 3º Pelotões de Bombeiros sediados em Rio Verde e
Jataí-GO, respectivamente, bem como a necessidade operacional da Corporação, no
que tange à região Sudoeste goiano, resolve: Ativar a 2ª CIBM, com sede na cidade de
Rio Verde-GO. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. Goiânia - GO, 06 de março de 1995. Anthony Jefferson
Soares Frazão - Cel QOBM Cmt Geral.

BG 010 de 09/03/1995
Determinação de comparecimento a AJM de militares fardados
319
Conforme decisão enviada a este Comando pela AJM, pelo Of. N.º 165/95, de
03/03/95, determino que doravante os militares que comparecem às audiências, como
testemunhas ou réus, estejam devidamente fardados, devendo apresentarem-se ao
Conselho Permanente de Justiça e se dirigirem a Reservas de Armas do Fórum, a fim
de serem desarmados antes das audiências.

BG 023 de 12/05/1995
Ativação da 3ª CIBM - Jataí

Portaria nº 042/95-BM-1. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do


Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, considerando o
término da implantação e estruturação do Pelotão de Bombeiros na cidade de Jataí-GO,
resolve: Ativar, a partir desta data, o 1º Pelotão da 3ª CIBM, com sede na cidade de
Jataí-GO. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. Goiânia - GO, 09 de março de 1995. Anthony Jefferson
Soares Frazão - Cel QOBM Cmt Geral.

BG 005 de 08/02/1996
Ativações de seções

Portaria nº 012/96. O Cel QOBM Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares,
considerando a necessidade de adequação do efetivo existente de oficiais e praças às
funções que estão sendo desempenhadas pelos mesmos, resolve ativar: Art. 1º - a) A 1ª
Seção de Busca e Salvamento (SBS) do 2º Grupamento de Incêndio; b) A B/1 e o
Almoxarifado do 3º Grupamento de Incêndio; Art. 2º - O Departamento de Pessoal - BM-
1 providencie o que lhe compete. Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário. Quartel do Comando Geral, em
Goiânia-GO, 08 de fevereiro de 1996, Anthony Jefferson S. Frazão - Cel QOBM Cmt.
Geral.

BG 011 de 12/03/1996
Denominação das unidades

Portaria n.º 019/96 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do


Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, resolve:
Art.1º - Denominar as Unidades como se segue:
QCG - Quartel Lago das Rosas;
1º GI - Grupamento Cap Paulo (Cap QOBM Paulo César Rosa) * 23/02/62 +
21/04/95;
2º GI - Grupamento Ten Juliano (Ten Almerindo Juliano de Almeida) * 15/04/44 +
05/06/94;
CCF - Centro de Capacitação Física Ten Brasileiro (Ten Edson César Brasileiro) *
19/08/52 + 29/03/95;
Art. 2º - Os Comandantes das referidas Unidades deverão determinar aos
setores pertinentes que providenciem a menção das denominações em todos os
documentos encaminhados, bem como fachada de sua OBM.
Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Quartel do QCG, em Goiânia - GO, 29 de fevereiro de 1996. Anthonny Jefferson Soares

320
Frazão - Cel QOBM Comandante Geral.

BG 012 de 14/03/1996
Licenciamento a pedido

Portaria nº 026/96-BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do


Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares e nos termos do §
1º do Art. 110, da Lei nº 11.416 de 05 de fevereiro de 1991, resolve baixar as normas
referentes ao licenciamento a pedido, da seguinte norma:
Art. 1º - A praça que solicitar licenciamento deverá satisfazer, pela ordem, aos
seguintes requisitos essenciais:
1 - Protocolar requerimento na Seção de Pessoal de sua Unidade;
2 - Aguardar determinação em Boletim Geral para que seja inspecionado em
JBMCS;
3 - Caso seja considerado “apto” pela JBMCS, apresentar na seção de pessoal
BM/1 o nada-consta devidamente preenchido, com exceção dos itens 4 e 5, previstos
nesta Portaria, os quais serão preenchidos pela ordem;
4 - Entrega da Carteira de Identidade à Subseção de Identificação - BM/1;
5 - Entrega do Fardamento no Almoxarifado/DAL;
6 - Recebimento de sua reservista pela Sub-Seção de Identificação - BM/1;
Parágrafo Único - O licenciamento a pedido do Bombeiro Militar que haja
realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 03 (três) meses por conta do
Estado, antes de decorrido 02 (dois) anos de seu término, será concedido mediante a
indenização de todas as despesas decorrentes da realização do referido curso ou
estágio, inclusive as diferenças de vencimentos.
Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Quartel do Comando Geral, em Goiânia, 12 de março de 1996. Anthonny Jefferson
Soares Frazão - Cel QOBM Cmt Geral.

BG 032 de 13/06/1996
Regulamento de concessão e período de dispensa

Portaria nº 026/96-Gab. Cmdo - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, e nos
termos do § 1º do Art. 64, combinando com o Art. 134, da Lei nº 11.416, de 05 de
fevereiro de 1991, resolve regulamentar a concessão e o período de dispensa do
serviço, a saber:
1. São competentes para conceder as dispensas do serviço, bem como o período
de dispensa de gozo a título de recompensa, as seguintes autoridades:
a) Comandante Geral: Dispensa em até 30 (trinta) dias consecutivos ou não;
b) Subcomandante Geral: Dispensa em até 20 (vinte) dias consecutivos ou não;
c) Diretor: Dispensa em até 20 (vinte) dias consecutivos ou não;
d) Chefe de Seção do EMG e Comandante da Universidade a nível de
Grupamento: Dispensa em até 08 (oito) dias consecutivos ou não;
e) Subdiretor, Subcomandante de Unidade a nível de Grupamento e Comandante
de Unidade a nível de Subgrupamento Independente: Dispensa em até 04 (quatro) dias
consecutivos ou não;
f) Subcomandante de Unidade a nível de Subgrupamento Independente e
Comandante de Subgrupamento Incorporado: Dispensa em até 02 (dois) dias
consecutivos ou não;
2. A Dispensa para desconto em férias deverá ser formulada mediante

321
requerimento do interessado, já com aquiescência de seu comandante imediato, ao
Chefe de Pessoal de sua OBM, que será analisado observando o plano de férias e a
necessidade do serviço;
3. As dispensas em decorrências de prescrição médica serão avaliadas pelo
médico da Corporação, verificando a necessidade do afastamento total ou parcial do
serviço para, se for o caso, posterior homologação pelo chefe imediato do bombeiro
militar ou pelo Comandante de Unidade.
4. O Departamento de Pessoal - BM/1 e setores pertinentes, providenciem o que
lhes compete. Publique-se em BG. Quartel do Comando Geral, em Goiânia-GO, 14 de
junho de 1996. Anthonny Jefferson Soares Frazão - Cel QOBM - Comandante Geral.

BG 052 de 19/09/1996
Férias e/ou licença-prêmio (recomendação para concessão)

Aos Comandantes de OBM, no sentido de observarem os quantitativos de 1/12


avos de férias anuais e de 1/20 avos de licença-prêmio por trimestre, dentro de seus
efetivos, quando da concessão desses benefícios a seu pessoal.
A responsabilidade pelo cumprimento ou não desta recomendação é dos
respectivos comandantes de OBM, sem deixarem de observar as reais necessidades
operacionais e administrativas e nem tão pouco ferir direitos e garantias individuais,
preservando dessa forma a capacidade operacional e administrativa da Unidade.

BG 007 de 14/02/1997
Critérios para aquisição de arma de fogo diretamente da fábrica

- Aquisição de apenas uma unidade;


- Estar no mínimo no “BOM” comportamento;
- Estabilidade empregatícia;
- Emissão de cheques pessoais;
- Assinatura de termo de compromisso, o qual manterá a arma em seu poder por
um período mínimo de 06 (seis) anos estando ainda sujeito a fazer a apresentação da
mesma à 2ª Seção do Estado-Maior, sempre que for solicitado, sendo que em caso de
não cumprimento desta determinação, fica sujeito a sanções disciplinares ou vir até
responder criminalmente;
- Recebimento da arma será efetuado após registro junto ao DECAME;
- Não haver requerido demissão voluntária.

BG 008 de 19/02/1997
Ativação do 4º SGI - Caldas Novas

Portaria nº 005/97-BM/1. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do


Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, tendo em vista a
necessidade requerida nos campos preventivos e operacionais, resolve:
Art. 1º - Ativar o 4º SGI (Subgrupamento de Incêndio), com sede na cidade da
Caldas Novas-Goiás.
Art.2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revoga às
disposições em contrário. Publique-se em BG. Anthonny Jefferson Soares Frazão - Cel
QOBM Cmt Geral.

322
BG 011 de 07/03/1997
Ativação do 3º SGI - Jataí

O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso


de suas atribuições legais e regulamentares, tendo em vista a necessidade requerida
nos campos preventivos e operacionais, resolve:
Art.1º - Ativar o 3º SGI (Subgrupamento de Incêndio), com sede de Jataí-Goiás,
devendo a 2ª e 3ª SCI (Seção de Combate a Incêndio), serem implantadas em cidades
circunvizinhas, levando em consideração aspectos relacionados com índice
populacional, nº de edificações verticais, tipos de ocorrências, interesse político, etc.
Art. 2º - O Cmt do 3º SGI fica responsável pela apresentação do plano de
implantação da 2ª e 3ª SCI, até no máximo de 60 (sessenta) dias, após a publicação
deste expediente,bem como caso seja aprovado, pela sua execução.
Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revoga às
disposições em contrário. Publique-se em BG. Anthonny Jefferson Soares Frazão - Cel
QOBM Cmt Geral.

BG 013 de 24/03/1997
Normas para atendimento de telefone no CBMGO

O desenvolvimento crescente das atividades humanas impõe às empresas e


órgãos públicos e particulares, a implementarem e priorizarem o relacionamento com os
usuários e/ou clientes, a fim de manterem-se dentro de padrões de eficiência e eficácia,
os quais lhe são exigidos sob pena de se verem fadados ao insucesso e muitas vezes
ao fracasso.
Diante de tais fatos, torna-se imprescindível padronizar o atendimento na
Corporação pelo que fica determinado, doravante, seja feito da seguinte forma:
a. Ligações diretas ao público externo: unidades e seções que lidam diretamente
com o público externo deve proceder da seguinte forma: “Bombeiros, as suas ordens”.
Obs.: A identificação do telefonista deverá ser feita sempre que solicitada, declinando
graduação e nome de guerra.
b. Ramais internos: entre ramais internos, deve-se proceder da seguinte forma:
“Nome da seção, identificação”. Ex. “Comunicação social. Sd. Meireles”. “Diretoria de
Apoio Logístico, Cb Robson”. Obs.: evitar siglas, tais como: CAT, DAL, BM/5, etc.
c. Atendimento no 193: deve-se proceder da seguinte forma: “Bombeiros, às suas
ordens”. A identificação do videofonista deverá ser feita após a constatação da
idoneidade da ligação.

BG 019 de 29/04/1997
Proíbe lavagem de veículos particulares nas dependências da OBM

Fica doravante proibido a lavagem de veículos particulares no interior de todas as


dependências dos quartéis da Corporação, da Capital e Interior.

BG 029 de 15/07/1997
Autorização para análise e aprovação de projetos de incêndio

Portaria nº 005/97-Gab. do Cmdo. - O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, e de acordo com o que prescreve o Art. 2º e 3º da Lei 12.111 de 22 de
julho de 1993, resolve:

323
Art. 1º - Autorizar as OBM, do interior a procederem, através de oficial
devidamente habilitado pelo Centro de Atividades Técnicas (CAT) a análise e Aprovação
de Projetos de Incêndio, desde que com uma área inferior a 1.500 m² (um mil e
quinhentos metros quadrados) ou com menos de 04 (quatro) pavimentos (quando
exclusivamente residenciais) e não necessitem de sistema preventivo fixo.
Art. 2º - Nos despachos emitidos nesses casos pelas OBM deverão constar:
símbolo da Corporação e as Inscrições “CORPO DE BOMBEIROS MILITAR”, “DE
ACORDO, EM ____/____/____”, ASSINATURA DO OFICIAL.
Art. 3º - As OBM do interior deverão realizar, além das de praxe, vistorias nas
empresas de equipamentos e extintores de incêndio, situadas nas cidades-sede ou
circunvizinhas, expedindo, se for o caso, o competente Certificado de Credenciamento
ou Recebimento, encaminhando relações atualizadas das mesmas ao CAT. QCG, em
Goiânia - GO, 17 de junho de 1997. Valdi Marques de Souza - Cel BM Comandante
Geral.

BG 029 de 15/07/1997
Institui e regulamenta Taxa de Ensino

Portaria nº 005/97-BM/3 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do


Estado de Goiás, no uso de suas atribuições que lhe conferem a Legislação Bombeiro
Militar, e considerando as necessidades da corporação, resolve:
Art. 1º - Estabelecer Taxa de Ensino (TE) para ministrar palestras/cursos quando
solicitado ao Corpo de Bombeiros.
Art. 2º - A Taxa de Ensino será cobrada da seguinte forma:
Órgãos públicos Federais, Estaduais e Municipais: Isentos
Empresas em geral:

Tipo de Empresa Nº de funcionários Palestras Cursos Seminários


01 a 10 60,00 h/a 25,00 h/a 30,00 h/a
Comércios em
11 a 50 80,00 h/a 30,00 h/a 35,00 h/a
Geral
acima de 50 100,00 h/a 35,00 h/a 40,00 h/a
01 a 25 80,00 h/a 35,00 h/a 45,00 h/a
Indústrias em Geral 26 a 100 100,00 h/a 40,00 h/a 50,00 h/a
acima de 100 150,00 h/a 45,00 h/a 55,00 h/a
01 a 50 80,00 h/a 35,00 h/a 45,00 h/a
Empresa Mista 51 a 150 100,00 h/a 40,00 h/a 50,00 h/a
acima de 150 150,00 h/a 45,00 h/a 55,00 h/a
Escolas Privadas
------------------- 50,00 h/a 40,00 h/a 60,00 h/a
de 2º Grau

Escolas Privadas
------------------- Isentas Isentas Isentas
de 1º Grau
Edifícios e
------------------- 80,00 h/a 30,00 h/a 40,00 h/a
Condomínios
Cooperativas -------------------- 100,00 h/a 50,00 h/a 60,00 h/a

Art. 3º - Entende-se por palestras a exposição orla, com utilização de meios


auxiliares, tais como: TV, som entre outros; com duração máxima de 02 (duas) horas.
Art. 4º - Entende-se por curso, qualquer atividade de ensino que utilize pessoal
BM que exija 02 (dois) ou mais assuntos (primeiros socorros, prevenção e incêndios),
superior a 10 (dez) h/a de treinamento.

324
Art. 5º - Entende-se por seminário, todas as atividades desenvolvidas com carga
horária de 03 a 10 h/a, podendo envolver 02 (dois) ou mais assuntos.
Art. 6º - As palestras/cursos/seminários realizados no interior do Estado por
Oficiais/praças de OBM da capital, as diárias, transporte, alimentação e hospedagem
correrão por conta do solicitante.
Art. 7º - A Taxa de Ensino deverá ser recolhida na conta do FREBOM (para OBM
da capital) e nas OBM do interior do estado deverá ser recolhida em conta vinculada
àquela OBM.
Art. 8º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação em Boletim
Geral, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Comando Geral em Goiânia
- GO, 13 de junho de 1997. Valdi Marques de Souza - Cel BM Comandante Geral.

BG 022 de 12/05/1998
Projeto Padrão para os postos de bombeiros/transcrição

APRESENTAÇÃO DO PROJETO PADRÃO PARA OS POSTOS DE


BOMBEIROS DE GOIÁS

FINALIDADE: Dinamizar e orientar as atividades de construção dos postos de


bombeiros.
REFERÊNCIA: De acordo com a designação contida no BG nº 002/98, onde
estabelece a comissão composta pelo 1º Ten BM 1045 Hárisson, 1º Ten BM 1060
Gondim e 2º Ten BM 1077 Morais, para providenciarem a elaboração do projeto padrão
para os postos de bombeiros.
INTRODUÇÃO: a Comissão designada no BG nº 002/98, através de pesquisas e
estudos feitos a respeito de um posto padrão ideal para o Corpo de Bombeiros elaborou
um projeto no qual podemos destacar as principais características básicas: Econômico,
funcional e desenvolvido para as situações e evoluções futuras.
DESENVOLVIMENTO: Com base no projeto, podemos discriminar o posto
padrão dentro de algumas situações e evoluções futuras.
- O custo/benefício das instalações de duplo pavimento são indiscutivelmente
mais favoráveis, devendo-se observar:
O pavimento superior se destinará a banheiros, dormitórios, escritórios, sala de aula etc.
O térreo se destinará à garagens de viaturas, recepção, banheiro, refeitório,
almoxarifado e espaço de atividades de trabalhos operacionais e de instrução.
Obs.: Podemos observar que temos como 2ª opção uma instalação horizontal,
onde de acordo com o espaço físico do terreno e com a situação estratégica do local e
do próprio comando, poderemos adotar a opção da referida instalação.
A arquitetura do prédio deverá ser confeccionada de tal forma que poderemos
aproveitá-la em instruções e atividades de treinamento.
A caixa de água será independente, em forma de torre, para utilização de
secagem de mangueiras e treinamentos operacionais;
O pátio do posto deverá ser direcionado para atividades de formaturas,
manutenção de viaturas e ter dinamismo em se tratando da chegada e saída de
viaturas.
A garagem teve como ponto básico a situação de ser uma instalação vazada
para viaturas, com capacidade de 04 viaturas dispostas em linha.
As instalações deste posto comportará um serviço diário de bombeiros com um
efetivo médio de 15 homens ou seja:
01 - viatura de incêndio - 06 homens;
02 - viatura de salvamento - 05 homens;
03 - viatura de resgate - 04 homens;
04 - viatura administrativa - 02 homens.

325
A forma de construção e arquitetura do prédio deverá ser voltada para a
economia de recursos e a funcionalidade das instalações ou seja o aspecto de se adotar
construções pré-fabricadas, deveremos observar se irá nos atender dentro do objetivo
que este projeto estabelece.
Neste posto, deveremos adotar um sistema de evacuação dos homens para
deslocamento para socorro que ofereça aos bombeiros segurança e rapidez no caso de
acionamento, o mais prático e seguro é a utilização do próprio sistema de escadas do
prédio, tendo como ponto de saída a garagem do posto ou um sistema de canalização
onde os bombeiros poderão adotar para um deslocamento mais rápido.
O posto deverá se posicionar de tal forma que ao recuar as viaturas das
garagens, poderemos realizar todas as atividades de manutenção e reparos, sem a
necessidade de realizar manobras.
Enfim, o posto a ser construído, sendo reduzido teremos aproveitado a área no
seu máximo e estaremos buscando com isto a economia e funcionabilidade de que o
Corpo de Bombeiros necessita.
Obs.: Segue em anexo o projeto padrão de um posto de bombeiros na vertical e
na horizontal.

CONCLUSÃO: Dentro do que foi estabelecido e através de pesquisas realizadas


entre os oficiais da Corporação, chegamos a este projeto aqui apresentado onde
procuramos direcioná-lo para o futuro, futuro este onde o bombeiro nas grandes
concentrações deverá se sustentar em postos reduzidos e espalhados, e com a
tecnologia teremos enfim a redução do efetivo em guarnições.
Finalmente procuramos atender com este projeto a preocupação econômica em
sua construção e o atendimento eficaz em todos os aspectos básicos para o
funcionamento das nossas atividades. QCG, em Goiânia, 25 de fevereiro de 1998. 1º
Ten BM RG 1045 Hárisson de Abreu Pancieri; 1º Ten BM RG 1060 Martiniano Gondim
de S. da Costa; 2º Ten BM RG 1077 Márcio André de Morais.

POSTO DE BOMBEIROS - INSTALAÇÕES FÍSICAS

SUGESTÕES:
As plantas de arquitetura estrutural, elétrica, hidráulica (água e esgoto) telefone e
computador devem passar primeiro pela prefeitura para aprovação, posteriormente,
serem registrados no CREA.
O terreno a ser construído deve estar regularizado na prefeitura e nivelado ou
aterrado com declive para frente na proporção de 2%.
A área a ser construída, sendo reduzida, deve ser aproveitada ao máximo,
respeitando-se as normas de construção.
As instalações deverão comportar um efetivo médio de 15 bombeiros e 04
viaturas, ou seja:
01 - viatura de incêndio - 05 bombeiros;
02 - viatura para salvamento terrestre - 04 bombeiros;
03 - viatura de resgate “emergencialmente” - 04 bombeiros;
04 - viatura administrativa - 02 bombeiros.
Alojamento para cabos e soldados com 03 banheiros, 08 camas, área de 60 m²
aproximadamente;
Alojamento para subtenentes e sargentos com 03 banheiros, 06 camas, área de
50 m² aproximadamente;
Uma suíte para o comando com 02 camas, área de 25 m²;
Instalações com entrada vazada para viaturas com garagem que comporte 03 ou
04 viaturas dispostas em linha;
Instalações no centro da área de forma que no fundo se possa recuar as viaturas
para manutenção, sem necessidade de realizar manobras.
O custo/benefício das instalações de duplo pavimento são indiscutivelmente mais
326
favoráveis, devendo se observar:
O pavimento superior se destinará suíte, dormitórios, sala de lazer e exercícios;
O térreo se destinará às viaturas, refeitório único, banheiros masculino e
feminino, escritório, almoxarifado, etc.
A caixa de água será independente, em forma de torre, para utilização de
secagem de mangueiras.
A cobertura das instalações deve ser com telhas de barro e as calhas em
armação de concreto. Se for previsto cobertura de amianto, que seja observado a
necessidade de espaço entre o forro e o teto para a circulação da camada de ar.
Se for previsto vigas e colunas a vista, observar a pintura obedecendo as cores
dos Bombeiros: vermelho rubi, laranja e o cinza da farda. O vermelho com cinza é uma
cor sempre atual e de bom gosto que chama atenção, já o laranja do salvamento é
indiscutível.
Não deve se esquecer de um espaço mínimo para a criação de um jardim, pois
sua manutenção diária implica em terapia, além das flores representar criação da vida.
A localização de símbolo do Bombeiro, a FÊNIX, deve ser estudada com critério
de forma que fique exposta de modo visível, porém discreto.
Finalmente, sugiro à Comissão que se libertar da visão de grandes construções e
espaços consideráveis. No futuro, as construções de Bombeiros se restringirão a
espaços exíguos e edifícios pequenos.
Quanto maior a densidade de prédios e conseqüente concentração urbana, maior
será a necessidade de postos de Bombeiros para oferecer o pronto-atendimento nos
necessários primeiros 05 minutos. O futuro dos Bombeiros nas grandes concentrações
urbanas se sustentará em dezenas de postos reduzidos e espalhados pela cidade,
sendo controlados por administrações intermediárias. As instalações maiores só serão
utilizadas para instrução e formação em áreas afastadas de concentração populacional.
I - Aprovo; II - Publique-se em BG. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Cmt. Geral.

BG 040 de 16/09/98
Determinação para solicitação da Banda de Música

Determino que a partir desta data todas as ordens de atendimento para a Banda
de Música deverão ser acompanhadas de documento de solicitação devidamente
autorizado pelo Cmt Geral ou pelo Chefe do EMG.

BG 005 de 12/02/1999
Recomendações sobre auto de prisão em flagrante

Recomendação do Ministério Público Militar: “Lavrado o flagrante, por disposição


constitucional, a autoridade competente deverá:
a) Comunicar de imediato ao Juiz competente, que manterá ou relaxará a prisão,
conforme a hipótese (Art. 5º, LXII e LXV);
b) Comunicará a prisão a um dos familiares do preso ou pessoa por ele indicada,
para que sejam tomadas as mediadas visando sua defesa (Art. 5º, LXII);
c) O preso será informado de seus direitos, inclusive o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurado a assistência da família e do advogado (Art. 5º, LXIII); e
d) Informar ao preso a identidade dos responsáveis pela prisão e de seu
interrogatório (Art. 5º, LXIV). A lavratura do Auto de flagrante, após esse prazo, tem sido
não poucas vezes considerada, autorizando a soltura do paciente mediante habeas
corpus. Deve-se acrescentar que também é necessária a remessa da prova material do
crime, se esse deixa vestígio. Por exemplo: laudo de exame de corpo delito, laudo
cadavérico, laudo de exame toxicológico e auto de apreensão e avaliação de res furtiva.

327
Se o crime é daqueles que não deixa vestígios, tal diligência não é necessária; é o que
acontece, por exemplo, com o crime de calúnia. Se não for possível se cumprir tais
perícias através do Instituto Médico Legal (IML) ou da Polícia Técnica, o Presidente do
Flagrante poderá nomear, para tanto, peritos (dois, no mínimo) ex vi do Art. 48 do
Código de Processo Penal Militar. Demais diligências podem ser realizadas
posteriormente. A remessa incompleta do Auto de Prisão em Flagrante, sem a
prova material do crime, enseja a transformação do mesmo em Inquérito Policial Militar
e, consequentemente, colocação em liberdade do autuado, ex vi do Art. 27 do Código
Penal Militar. Publique-se em BG. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 008 DE 04/03/1999
Ordem de retirada de animais em fossa

Torna-se sem efeito a Ordem 05/97, aos Coordenadores de Operações, que trata
de particularidades acerca de procedimentos adotados no resgate e/ou retirada de
animais caídos em cisterna, fossa ou buraco, devendo a partir da presente data atender
essas ocorrências, inclusive quando o animal estiver sem vida. A remoção e/ou guarda
do animal é de propriedade da Prefeitura local ou do proprietário.

BG 010 de 10/03/1999
Transporte de móveis e utensílios de bombeiros militares

Portaria nº 021/99 - Dispõe sobre o transporte de móveis e utensílios dos


Bombeiros Militares - O Cel BM Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás, no uso de suas atribuições... considerando as disposições da Lei nº
11.866/92, relativamente ao direito do bombeiro militar no que concerne ao transporte, e
considerando a necessidade do Caminhão Baú. Resolve baixar, em caráter temporário,
enquanto se aguarda a regulamentação por Decreto, a presente portaria:
Art. 1º - O Bombeiro Militar terá direito ao transporte dos móveis e utensílios
quando movimentado para carga ou comissão cujo desempenho importa mudança de
domicílio para outra localidade.
Parágrafo único - O Bombeiro Militar terá também direito ao transporte dos
móveis e utensílios quando a movimentação implicar mudanças de domicílio e o
deslocamento for:
- no interesse da justiça;
- por motivo de matrícula em curso, cuja duração seja superior a 6 (seis) meses;
- por motivo de baixa em organização hospitalar, decorrente de acidente em
serviço, cuja prescrição seja superior a 6 (seis) meses;
- alta de organização hospitalar, nas mesmas condições da alínea anterior.
Art. 2º - O bombeiro militar, ao ser transferido para inatividade remunerada, faz
jus ao transporte de seus móveis e utensílios para o domicílio onde fixará nova
residência, desde que dentro do Estado de Goiás, se o requerer no prazo de 180 dias, a
contar da publicação do respectivo ato oficial.
Art. 3º - Quando o Bombeiro militar falecer em serviço, seus dependentes têm
direito, até 6 (seis) meses após o óbito, ao transporte de seus móveis e utensílios para
onde fixarem nova residência, nas mesmas condições do artigo anterior.
Art. 4º - Os casos de transporte não previstos nos artigos anteriores serão
decididos:
I - Pelo Comandante Geral, quando for fora da área metropolitana;
II - Pelo Diretor de Apoio Logístico, quando for dentro da área metropolitana.
§ 1º - No caso do inciso I, o interessado deverá:
- Dirigir requerimento ao Comandante Geral;

328
- Recolher o valor correspondente ao combustível, incluindo o retorno;
- Arcar com as diárias a que o motorista fizer jus;
- Responsabilizar-se pelo carregamento e descarregamento do caminhão;
§ 2º - No caso do inciso II, o interessado deverá:
- Dirigir requerimento ao Comandante Geral;
- Recolher o valor correspondente ao combustível.
Art. 5º - Compete à DAL:
- Fixar tabela do valor do combustível por quilômetro rodado;
- Exigir do interessado a assinatura de termo que isente a Corporação de
qualquer responsabilidade por danos que porventura seus móveis e utensílios venham
sofrer.
Art. 6º - Qualquer transporte em desacordo com a presente Portaria será
ressarcido por quem autorizar.
Art. 7º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação em boletim
geral, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Cel BM Comandante Geral,
em Goiânia, 05 de março de 1999. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Cmt Geral.

BG 013 de 24/03/1999
Determinação sobre pedido de socorro duvidoso

Determino aos coordenadores de Operações que toda vez que houver pedido de
socorro e que não seja possível diagnosticar o estado de comprometimento da vítima,
na dúvida, desloque o socorro sob pena de responder pelos danos causados pelo não-
atendimento. Publique-se em BG. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 017 de 13/04/1999
Regula distintivo de identificação de unidade

Portaria Nº. 001/99 - BM-5 - Assessoria de Comunicação Social - Institui e regula


o distintivo de identificação de unidade. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares,
Resolve: 1 - Instituir e tornar obrigatório o uso do distintivo de identificação de unidade,
devendo ser o mesmo utilizado pendente pelo botão do bolso do lado esquerdo dos
seguintes uniformes: 1º A, 1º B, 2º A, 2º B, 3º A, e no lado direito do uniforme 3º B. 2 - O
distintivo será fornecido, na forma de cautela, pela unidade a que pertence o militar,
devendo ser restituído em caso de transferência. 3 - O militar que vier a perder ou
danificar o mencionado distintivo deverá restituí-lo à unidade a que pertence. 4 -
Publique-se em BG. Quartel do Comando Geral, em Goiânia - GO, 12 de abril de 1999.
Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 030 de 15/06/1999
Recomendações sobre escrituração de material adquirido pelo FEMBOM

Recomendação nº. 003/99: Tendo em vista a necessidade de escrituração do


material permanente adquirido pelo FEMBOM e pelo SAI/MS de forma a distinguí-lo dos
materiais permanentes adquirido pelo Estado. Recomendo aos comandantes de OBM
que acrescentem os números 1 ou 2 à letra maiúscula que identifica a OBM para
identificar, respectivamente, os materiais permanente adquiridos através do FEMBOM e
do SAI/MS. Publique-se em BG. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

329
BG 058 de 20/10/1999
Recomendação sobre requerimento de averbação de tempo de serviço

Recomendação: nº. 004/99 - Considerando o disposto no Art. 8º do Decreto


Estadual nº 114/67, que dispõe: “A Certidão de Tempo de Serviço Público, passada por
qualquer autoridade, e que sirva de prova em processo de obtenção de benefícios e
vantagens, inclusive averbações, aposentadorias, reformas e reservas, não poderá ser
desentranhada, sob pena de responsabilidade” (grifo nosso), e considerando orientação
da Procuradoria Geral do Estado, Ofício Circular nº. 002/99, datado de 20/04/99...
recomendo aos Comandantes e Chefes de 1º Seção que os requerimentos de
averbação de Tempo de Serviço sejam instruídos com a respectiva certidão em via
original. Bem como que não substituam a certidão original que conste dos autos
arquivados por fotocópias, ainda que autenticadas. I - Publique-se em BG. II - Cumpra-
se. Gabinete do Coronel BM Comandante Geral, em Goiânia, 18 de outubro de 1999.
Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 059 de 25/10/1999
Recomendação sobre concessão de
adicional de férias ao BM a disposição da JBMS

Ofício/Parecer/Despacho/Transcrição: nº. 328/99 - B/1 - 2º GI. Goiânia, 04 de


outubro de 1999. Do TC BM Cmt do 2º GI Ao Exmo Sr Cel BM Cmt Geral do CBMGO.
Assunto: Adicional de Férias. Interesse: Assessor Jurídico e BM/1. Solicito a V. Exª. a
concessão de adicional de férias conforme “Constituição Federal/1988: Art. 7º - São
direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua
condição social: XVII - Gozo de Férias anuais e remuneradas com pelo menos um terço
a mais do que o salário normal”. ...aos BM que se encontram a disposição da JBMCS,
ou a divulgação de dispositivo legal que fundamente o seu indeferimento, já que a
redação constitucional parece não apresentar regime exceção, e, sendo está versão
procedente, por certo, caracterizará o indeferimento, omissão arbitrária da autoridade
administrativa em detrimento do direito legal de servidores. Jair Mendes Ferreira - TC
BM Cmt do 2º GI.
Parecer nº. 048/99 - Protocolo nº. 2.993/99 - Interessado: Comandante do 2º GI-
Assunto: Adicional de férias. O Comandante do 2º GI formulou consulta ao Senhor
Comandante Geral sobre a possibilidade da concessão do benefício previsto no Art. 7º,
inciso XVII da Constituição Federal, ou seja, o adicional de férias, correspondente a 1/3
do salário normal, a bombeiro-militar que se encontra à disposição da JBMCS por mais
de um ano. Atendendo ao despacho do Senhor Comandante Geral, esta assessoria
elaborou o Parecer nº. 040/99 que, após extensa análise da situação exposta, concluiu
pela impossibilidade da concessão de férias e, por via de conseqüência, no benefício à
quem se encontra à disposição da junta médica, como não pode ser concedida férias à
quem se encontra cumprindo pena de prisão. Inconformado com o parecer acima
referido, vem o Comandante do 2º GI solicitar a divulgação do dispositivo legal que
fundamente o indeferimento, alegando “que a redação constitucional parece não
apresentar regime de exceção”, bem como que”por certo, caracterizará o indeferimento,
omissão arbitrária da autoridade administrativa em detrimento do direito legal dos
servidores.” O texto da Lei deve ser enriquecido com a interpretação do Art. 7º, inciso
VII da Constituição Federal, conclui-se que o trabalhador tem direito ao gozo de férias
anuais remuneradas, mas para tanto deve ter trabalhado. A Lei nº. 11.416/91 deixa bem
claro que para o bombeiro militar ter direito às férias ele deve ter trabalhado, pois estas
são destinadas ao descanso (art. 64). A Lei nº. 10.460/88 dispõe que para o 1º período
aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício, e que para as demais
férias exige-se que tenham havido labor. Ora, no caso do bombeiro militar que se

330
encontra a mais de 01 (um) ano à disposição da junta médica não houve labor, logo não
há que se falar em férias, não havendo direito às férias, não há que se falar em
adicional. Ainda na Lei 11.416/91, vamos encontrar que “a concessão de férias não é
prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde...” Quis a Lei
resguardar o militar contra a possibilidade de serem descontados em suas férias os dias
que estiver de licença médica, ou, se esteve por mais de trinta (30) dias de dispensa
médica, seja-lhe negado o direito às férias. Nossa conclusão é que o Comandante não
pode conceder férias ao bombeiro militar que não laborou nos últimos (12) doze meses.
Vez que a Constituição Federal assegura que a Lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão a ameaça a direito, cabe ao interessado buscar, através do Writ. aquilo
que acredita ser direito seu. Goiânia, 20 de outubro de 1999. Arthur Gomes de Souza -
Assessor Jurídico - OAB-GO 13.710. Despacho nº. 381/99. De acordo com o que consta
no Ofício nº. 328/99-B/1 do 2º GI e o parecer nº. 049/99 da Assessoria Jurídica, exaro o
seguinte despacho: I - Indefiro o pedido pleiteado com fundamento no parecer nº.
048/99 e amparado na Lei 11.416/99, bem como a Constituição Federal. II - Publique-se
em BG. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 20 de outubro de 1999. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 044 de 13/08/1999
Documentação para inclusão em Concurso Público no CBMGO

Portaria nº 037/99 - BM/1. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: 1.
Regulamentar a documentação a ser apresentada pelo aprovado em concurso público,
para inclusão no CBMGO; 2. Os documentos abaixo relacionados deverão ser
apresentados na Seção de Pessoal - BM/1, juntamente com as respectivas cópias
autenticadas em cartório: a. Carteira de Identidade; b. CPF; c. PIS ou PASEP (caso
possuir); d. Carteira de Motorista (caso possuir); e. Título de Eleitor; f. Certidão de
Nascimento ou Casamento; g. Certidão de Reservista, Certidão de Dispensa de
Incorporação (CDI) ou Alistamento; h .Comprovante de residência; i. Comprovante de
Escolaridade; j. Certidões Negativas dos Cartórios de Crimes Comuns e Militares. 3.
Excetuando-se o Certificado de Reservista, Alistamento ou CDI, cujo original
permanecerá na BM/1, os originais dos outros documentos serão devolvidos aos
interessados na inclusão. 4. Publique-se em BG. QCG, em Goiânia-GO, 05 de agosto
de 1999. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 003 de 20/01/2000
Determinação de ciência à BM/2 quando da
instauração de sindicância, inquéritos e etc...

Portaria nº. 001/00 - BM/2. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, visando otimizar a administração
interna, resolve: Art. 1º - Determinar que este Comando Geral seja sempre cientificado,
na conformidade

da Lei, quando da instauração de quaisquer sindicância, Inquérito Técnico, Inquérito


Policial Militar, Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina e Auto de Prisão em
Flagrante, nesta instituição; Art. 2º - Estabelecer que a numeração dos documentos
citados no artigo anterior é de competência exclusiva da 2º Seção do Estado-Maior
Geral - BM/2; Art. 3º - Estabelecer que o Oficial designado para qualquer dos
procedimentos citados no Artigo 1º, deverá consultar a BM/2 sobre o número a ser
utilizado nos mesmos. Publique-se em BG. Quartel do Comando Geral, em Goiânia-

331
GO,12 de janeiro de 2000. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 003 de 20/01/2000
Criação do 8º Subgrupamento de Incêndio na Cidade de Goiás-GO

Portaria nº. 008/00 - BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: 1.
Criar o 8º Subgrupamento de Incêndio, com sede na cidade de Goiás-GO; 2. Designar
Comandante do 8º SGI - Goiás o 1º Ten QOBM RG 00.115 Sebastião Nolasco Ribeiro;
3. O Comandante do 8º SGI - Goiás, deverá adotar providências necessárias quanto à
construção e instalação da Subunidade; 4. A Diretoria de Finanças e Seção de Pessoal -
BM/1, providencie o que lhe compete; 5. Esta Portaria entra em vigor a partir desta data,
revogadas a disposições em contrário; 6. Publique-se em BG. QCG, em Goiânia, 19 de
janeiro de 2000. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Comandante Geral.

BG 008 de 14/02/2000
Criação do 9º SGI na cidade de Senador Canedo-GO

Portaria nº. 009/00 - BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: 1.
Criar o 9º Subgrupamento de Incêndio, com sede na cidade de Senador Canedo-GO; 2.
Designar Comandante do 9º SGI Senador Canedo o Cap QOBM RG 01.054 Roberto
Sérgio Púglia; 3. O Comandante do 9º SGI - Senador Canedo deverá adotar
providências necessárias quanto à construção, estruturação e instalação da
Subunidade; 4. A Diretoria de Finanças e Seção de Pessoal - BM/1, providenciem o que
lhes compete; 5. Esta Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogadas as
disposições em contrário; 6. Publique-se em BG. QCG, em Goiânia-GO, 08 de fevereiro
de 2000. Valdi Marques de Souza - Cel QOBM - Comandante Geral.

Portaria nº. 010/00 - BM/1


Criação do 10º Subgrupamento de Incêndio na cidade de Minaçu-GO

Portaria nº. 010/00 - BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: 1.
Criar o 10º Subgrupamento de Incêndio, com sede na cidade de Minaçu-GO; 2.
Designar Comandante do 10º SGI-Minaçu o 1º Ten QOBM RG 01.076 Dewislon Adelino
Mateus; 3. O Comandante do 10º SGI-Minaçu, deverá adotar providências necessárias
quanto a construção, estruturação e instalação da Subunidade; 4. A Diretoria de
Finanças e Seção de Pessoal - BM/1, providenciem o que lhes compete; 5. Esta Portaria
entrará em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário; 6. Publique-
se em BG. QCG, em Goiânia-GO, 08 de fevereiro de 2000. Valdi Marques de Souza -
Cel QOBM - Comandante Geral.

Portaria nº. 011/00 - BM/1


Criação do 11º SGI na cidade de Pirenópolis-GO

Portaria nº. 011/00 - BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: 1.
Criar o 11º Subgrupamento de Incêndio, com sede na cidade de Pirenópolis-GO; 2.
Designar Comandante do 11º SGI-Pirenópolis o 2º Ten QOBM RG 01.151 Hofmann
332
Gomes Rodrigues; 3. O Comandante do 11º SGI-Pirenópolis, deverá adotar
providências necessárias quanto à construção, estruturação e instalação da
Subunidade; 4. A Diretoria de Finanças e Seção de Pessoal - BM/1, providenciem o que
lhes compete; 5. Esta Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogadas as
disposições em contrário; 6. Publique-se em BG. QCG, em Goiânia-GO, 08 de fevereiro
de 2000. Valdi Marques de Souza - Cel QOBM - Comandante Geral.

BG 012 de 09/03/2000
Validade do fardamento pago aos bombeiros militares

Portaria nº 001/00 - Gab. Cmdo - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve:
Art. 1º Estabelecer validade do fardamento pago aos bombeiros militares, obedecendo
aos seguintes critérios: Bermuda de malha vermelha - 01 (um) ano; Boina cinza - 01
(um) ano; Camisa bege manga curta - 01 (ano); Camisa branca manga curta - 01 (um)
ano; Camisa bege manga longa - 02 (dois) anos; Camisa branca manga longa - 02
(dois) anos; Camiseta vermelha - 06 (seis) meses; Camiseta regata - 01 (um) ano; Calça
cinza pérola - 01(um) ano; Calça branca - 01 (um) ano; Calção ed. física - 01 (um) ano;
Capa de chuva - 03 (três) anos; Coturno - 01 (um) ano; Cinto vermelho - 02 (dois) anos;
Cinto branco - 02 (dois) anos; Gravata bege (tipo crochê e tecido liso) - 05 (cinco) anos;
Gorro com pala - 01 (um) ano; Japona cinza pérola - 05 (cinco) anos; Jaleco branco - 01
(um) ano; Meia vermelha - 01 (um) ano; Meia preta - 01 (um) ano; Meia branca - 01 (um)
ano; Maiô de banho na cor preta - 02 (dois) anos; Meia calça na cor da pele - 02 (dois)
meses; Quepe ou boné - 05 (cinco) anos; Sunga - 02 (dois) anos; Sapato preto - 01 (um)
ano; Sapato branco - 01 (um) ano; Saia cinza pérola - 01 (um) ano; Saia branca - 01
(um) ano; Sandália de borracha na cor preta - 01 (um) ano; Tênis - 01 (um) ano; Túnica
cinza pérola - 05 (cinco) anos; Túnica branca - 05 (cinco) anos; Uniforme de instrução
cor cáqui (gandola e calça) - 01 (um) ano; Art. 2º. Esta portaria entrará em vigor na data
de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Gabinete do Comandante
Geral, em Goiânia, aos 27 dias do mês de janeiro de 2000. Valdi Marques de Souza -
Cel BM Comandante.

BG 021 de 17/04/2000
Tempo de serviço das forças armadas, contados
como efetivo serviço, averbado antes da Lei 12.043/1993

Ofício/Parecer/Despacho/Transcrição: N.° 058/00 - 2º SGI -Rio Verde-GO - Do


Ten Cel BM Cmt do 2º SGI - Rio Verde - Ao Exmo Sr Cel BM Cmt Geral - Assunto:
Solicitação - Conforme requerimento firmado pelo Advogado Wesiley Messias Martins,
no qual solicita V. Exª. que reconheça e compute o tempo de serviço prestado à PMGO
e ao Exército Brasileiro e averbado nesta Corporação como tempo de efetivo serviço
para fins de concursos e/ou cursos internos, referentes aos Bombeiros militares: Sd BM
RG 00.866 Arlindo Sebastião Camargo, Sd BM RG 00.867 Edson Martins de Oliveira,
Sd BM RG 00.871 Françoeide Lopes da Silva, Sd BM RG 00.870 Atanagildo Jesus
Martins. De acordo com o parecer nº 010/00 - Ass. Jurídica, de 20/01/00 e deferimento
de V. Exª., publicado no Boletim Geral n° 014 de 15/03/00. Solicito que assegure o
mesmo direito aos demais bombeiros militares, que averbaram os referidos tempos de
serviços anteriormente a Lei 12.043/93, evitando assim requerimentos individuais.
Carlos Helbingen Júnior - Ten Cel QOBM Cmt do 2º SGI - Rio Verde. Parecer 026/00 -
Ass. Jurídica - protocolo nº 1.116/2000 - Interessado: Comandante do 2º SGI - Rio
Verde - Assunto: Computo de Tempo averbado para efeito de Concurso - O Ten Cel BM
Comandante do 2º SGI - Rio Verde requer ao Senhor Comandante Geral que seja

333
assegurado aos demais bombeiros militares, para evitar inúmeros requerimentos
individuais, o direito de computar, para efeito de curso e concurso, o tempo de serviço
prestado à Polícia Militar do Estado de Goiás e ao Exército Brasileiro, averbado
anteriormente à Lei 12.043/93. Fulcra seu pedido na publicação contida no BG n.° 014,
de 15/03/00, que assegura tal direito aos bombeiros militares: Sd BM RG 00.866 Arlindo
Sebastião Camargo, Sd BM RG 00.867 Edson Martins de Oliveira, Sd BM RG 00.869
Moisés de Sousa Santos, Sd BM RG 00.871 Françoeide Lopes da Silva e Sd BM RG
00.870 Atanagildo Jesus Martins. Quando aludido requerimento, que gerou o direito
assegurado pela publicação contida no BG 014, de 15/03/00, nossa manifestação foi
aceita nos seguintes termos, que pedimos vênia para transcrever: l. O tempo de serviço
prestado ao EB e às Forças Auxiliares era computado, conforme a Lei n° 11.416/91,
como efetivo serviço. 2. Posteriormente, em 22 de julho de 1993, foi editada a Lei n°
12.043/93, que restringe essa contagem apenas ao tempo de serviço prestado à PMGO
e somente válido para aqueles que optaram pelo CBMGO até 11.04.90. 3. O fato
geratriz do direito in casu é anterior à edição da Lei n° 12.043/93. 4. Vez que lei nova
tem efeito ex nunc, isto é, da data de sua vigência para frente, ou para o futuro, sem
força de atingir fatos pretéritos, discordamos das restrições impostas à contagem de
tempo de serviço prestado ao EB, bem como das forças auxiliares, averbado
anteriormente a 22 de julho de 1993, data da vigência da lei restritiva, posto tal restrição
fere os mais elementares princípios norteadores do Direito, resguardados no Art. 5º,
XXXVI da Lex Mater e Art. 6º da LICC. 5. Um direito adquirido não pode ser
transmudado em mera expectativa de direito. 6. Marcus Cláudio Acquaviva, in
"Dicionário Jurídico Brasileiro, Editora Jurídica Brasileira, 1993, pág. 466", assim define
o direito adquirido: "Direito adquirido é aquele que a Lei considera definitivamente
integrado ao patrimônio de seu titular. Assim, quando alguém, na vigência de uma lei
determinada, adquire um direito relacionado à esta, referido direito se incorpora ao
patrimônio do titular, mesmo que este não o exercite, tal modo que o advento de uma
nova lei, revogadora da anterior relacionada ao direito, não ofende o status
conquistado...” 7. Já os eminentes juristas Celso Ribeiro Bastos e Ivas Gandra Martins
in "Comentários à Constituição do Brasil, 2º volume, Edição Saraiva, 1991, pág.
191/193", assim se manifestam sobre o direito adquirido: "O direito adquirido consiste na
faculdade de continuar a extraírem-se efeitos de um ato contrário aos proventos pela lei
atualmente em vigor ou, se preferimos, continuar-se a gozar dos efeitos de uma lei
pretérita mesmo depois de ter ela sido revogada". 8. Ainda, relativamente ao direito
adquirido, vamos encontrar em Vicente Raó, in "O Direito e a Vida dos Direitos, vol l,
pág 428": "A inviolabilidade do passado é princípio que encontra fundamentado na
própria natureza do ser humano, pois, segundo as sábias palavras de Portalis, o
homem, que não ocupa senão um ponto no tempo e no espaço, seria o mais infeliz dos
seres, se não pudesse Julgar-se seguro nem sequer quanto à sua vida passada. O
passado pode deixar dissabores, mas põe termo a todas as incertezas.” 9. Evidenciado
ficou que os requerentes averbaram os referidos tempos de serviço anteriormente à
vigência da lei n.° 12.043/93. 10. Parece-nos claro, pois que em face ao que estabelece
o art. 5º, XXX VI da Carta Federal, a Lei 12.043/93 não pode ter efeitos retroativos,
tendentes a abarcar, em suas malhas, situações jurídicas definitivamente consolidadas
e que se acham sob o pálio dos institutos do direito adquirido e do ato jurídico perfeito.
11. A nós não remanesce dúvida acerca da possibilidade da contagem dos referidos
períodos, averbados anteriormente à Lei n.° 12.043/93, como efetivo serviço. 12. Face
ao exposto, opinamos favoravelmente ao pedido, posto que se trata de direito
incorporado ao patrimônio dos mesmos, logo deve ser computado como efetivo serviço
para os efeitos de qüinqüênio, aposentadoria e disponibilidade. Isto posto, somos de
parecer que o direito assegurado pela publicação contida no BG em questão seja
estendido aos demais bombeiros militares que atendam às condições ali delineadas. É o
nosso parecer. Goiânia, 13/04/00. Artur Gomes de Souza - Ass. Jurídico OAB-GO
13.710. Despacho n.° 211/00 - GC - em face do requerimento formulado pelo
Comandante do 2º SGI - Rio Verde, e em consonância com o parecer n.° 026/00,
334
emitido pela Assessoria Jurídica do CBMGO, exaro o seguinte: I - Concordo com o
parecer aludido e defiro o pedido; II - 2º SGI e BM/1, providenciem o que lhes
competem. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia-GO, aos 12 dias do mês de
abril de 2000. Nilton Arão Gomes - Cel BM Chefe do EMG.

BG 026 de 29/05/2000
Determinação Atestado de Origem

Determinação/Atestado de Origem: O interessado deverá comparecer ao Serviço


Médico num prazo de 08 (oito) dias com os documentos pertinentes (parte e o atestado
de origem com os itens 1º, 3º, 4º e 5º devidamente preenchidos). Quando o interessado
não comparecer por motivo de força maior, dentro do prazo dos 08 (oito) dias da data do
acidente, deverá o fato constar em boletim interno, referindo o motivo da não-
apresentação ao Serviço Médico. Valdi Marques de Souza - Cel BM Comandante.

BG 044 de 01/09/2000
Transferência de carga entre seções e unidades

Determinação: nº 047/2000-SP-DAL - Conforme Despacho nº 349/2000 - Gab.


Cmdo., determino que a partir da presente data, 10/07/2000, deverá fazer constar dos
documentos que solicitam transferências de carga entre seções e unidades a assinatura
do cedente e do recebedor do material a ser transferido. Diretoria de Apoio Logístico,
em Goiânia-GO, 14 de agosto de 2000. Franquel Bastos Tavares - Cel BM Diretor de
Apoio Logístico. Despacho: I - Aprovo; II - Publique-se em BG; III - Arquive-se cópia na
DAL. Valdi Marques de Souza - Cel BM Cmt Geral.

BG 051 de 10/10/2000
Movimentação de materiais permanentes entre unidades via DAL

Recomendação: Recomendo aos Diretores, Comandante de Unidades, Chefes


de Seções do EMG que toda movimentação de materiais permanentes de uma unidade
para outra só poderá ser efetivada via SP/DAL, conforme prevê Normas Gerais para
controle de material permanente do CBMGO. Despacho: I - Aprovo; II - Publique-se em
BG. III - Arquive-se cópia na DAL. Valdi Marques de Souza - Cel BM Cmt Geral.

BG 058 de 21/11/2000
Regulamenta a concessão e o período de dispensa do serviço

Portaria/Transcrição/Republicação nº. 026/96 - Gab. Cmdo - O Comandante


Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições
legais e regulamentares e nos termos do § 1º. do art. 64, combinado com o art. 134, da
Lei nº. 11.416, de 05 de fevereiro de 1991, resolve regulamentar a concessão e o
período de dispensa do serviço, a saber: 1. São competentes para conceder as
dispensas do serviço, bem como o período de gozo a título de recompensa as seguintes
autoridades: a. Comandante Geral: dispensa em até 30 (trinta) dias consecutivos ou
não; b. Subcomandante Geral: dispensa em até 20 (vinte) dias consecutivos ou não; c.
Diretor: Dispensa em até 10 (dez) dias consecutivos ou não; d. Chefe de Seção do EMG
e Comandante de Unidade a nível de Grupamento: dispensa de até 08 (oito) dias
consecutivos ou não; e. Subdiretor, Subcomandante de Unidade a nível de Grupamento
e Comandante de Subgrupamento de Unidade a nível de Subgrupamento Independente
335
e Comandante de Subgrupamento Incorporado: dispensa em até 02 (dois) dias
consecutivos ou não. 2. A dispensa para desconto em férias deverá ser formulada
mediante requerimento do interessado, já com aquiescência de seu comandante
imediato, ao Chefe do Pessoal de sua OBM, que será analisado observando o plano de
férias e a necessidade do serviço. 3. As dispensas em decorrência de prescrição médica
serão avaliadas pelo médico da Corporação, verificando a necessidade do afastamento
total ou parcial do serviço para, se for o caso, posterior homologação pelo chefe
imediato do bombeiro militar ou pelo Comandante de Unidade 4. O Departamento de
Pessoal - BM/1 e setores pertinentes, providenciem o que lhes compete. 5. Publique-se
em BG. Quartel do Comandante Geral, em Goiânia - GO, 14 de junho de 1996. Anthony
Jefferson Soares Frazão - Cel BM Cmt Geral.

BG 059 de 27/11/2000
Pedidos para aquisição de material bélico

Ofício nº 458/00 - IGPM, Brasília-DF, 14 de novembro de 2000. do: Subinspetor


Geral das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. Ao: Sr. Comandante
Geral. Assunto: Informações complementares. Incumbiu-me o Comandante de
Operações Terrestres e Inspetor-Geral das Polícias Militares de comunicar a esse
Comandante Geral que a partir desta data, por ocasião da solicitação dos pedidos para
aquisição de material bélico, sejam informadas, além do fabricante e das qualidades, as
seguintes características: a) do armamento: calibre modelo(comprimento do cano,
apenas para espingardas calibre 12; b) da munição: calibre tipo de projétil(EXPP,
EXPO,...), peso do projétil; c) de coletes à prova de balas: modelo, nível de proteção; d)
granadas: referência comercial do fabricante (GL- 302, GL-305,...) Dalton Domingues -
Cel MB QEMA - Subinspetor Geral das PM/CBM. Despacho: I - Publique-se em BG para
que a DAL e Seções pertinentes à matéria atendam as presentes recomendações; II -
Arquive-se na DAL. Valdi Marques de Souza - Cel BM Cmt Geral.

BG 034 de 09/06/01
Criação do 13º SGB - Goianésia

Portaria nº 049/01 - BM/1. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, e
considerando o relevante trabalho realizado pelo 1º Ten Roberto Cláudio Borges Póvoa
na implantação e construção da unidade do Corpo de Bombeiros Militar na cidade de
Goianésia; considerando que o mesmo esforçou-se sobremaneira para que a Unidade
fosse construída em tempo recorde; e considerando ainda que após a inauguração o
referido Tenente veio a falecer, vítima de acidente automobilístico, Resolve: Art. 1º -
Cognominar o 13º Subgrupamento de Incêndio Independente - SGI, na cidade de
Goianésia, como: 13º SGI - Ten Roberto (Roberto Cláudio Borges Povoa) * 10/03/65
+29/06/01; Art. 2º - O Comandante da referida Unidade deverá determinar ao setor
pertinente que providencie a menção da denominação em todos os documentos
encaminhados,bem como na fachada de sua OBM. Art. 3º - Esta Portaria entrará em
vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Art. 4º -
Publique-se em BG. Palácio da SSPJ, em Goiânia-GO, 06 de julho de 2001. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt. Geral.

BG 052 de 27/09/01
Modelo de luva

336
Portaria nº 064/01 - BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: 1.
Instituir no Âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás a utilização da
luva de ombro nos uniformes 2º B, 3º A, 3º B, e 4º B com as seguintes características: a)
Formato da luva: Formato trapezoidal (4 lados), medindo 10,5 cm de comprimento, 06
cm de altura de um lado e 5,5 cm de altura do outro lado, depois de acabada, com
insígnias para oficiais e subtenentes, modelo bombeiro militar, bordada com entretela
em tecido 100% (cem por cento) poliéster (linho panamá), cor cinza-pérola, sendo para
oficiais com estrelas bordadas nas cores dourada (amarelo-ouro), cinza prateado, azul-
marinho e vermelho, onde for o caso, e para subtenentes com o triângulo bordado na
cor cinza prateado; b) Estrela dourada: (oficias superiores), na cor amarelo-ouro,
composta de oito pontas, com um círculo na cor azul-marinho de 02 mm de espessura e
13 mm de diâmetro interno, circunscrito ao centro da estrela, sendo o centro deste
círculo bordado na cor vermelha, com a insígnia Souza Aguiar (machadinha de
bombeiro) bordada na cor amarelo-ouro sobre este círculo vermelho; c) Estrela prateada
(oficias subalternos e intermediários), na cor cinza prateado, composta de quatro
pontas, com círculo na cor azul-marinho de 02 mm de espessura e 13 mm de diâmetro
interno, circunscrito ao centro da estrela, sendo o centro deste círculo bordado na cor
vermelha, com insígnia Souza Aguiar (machadinha de bombeiro) bordado na cor cinza
prateado sobre este círculo vermelho; d) Triângulo equilátero (subtenentes), de 03 cm,
bordado no centro da luva na cor cinza prateado, sendo o seu interior vazado; 2. Esta
Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário; 3.
Publique-se em BG; Goiânia, aos 12 dias do mês de setembro de 2001. Valdi Marques
de Sousa - Cel BM Cmt. Geral.

BG 061 de 08/11/01
Taxa Escolar

Portaria nº 072/01 - BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: Art. 1º
- Estabelecer Taxa de Administração Escolar (TAE) para cursos e estágios ministrados
no CBMGO. Art. 2º - A “TAE” será cobrada ao mês da seguinte forma:

NÍVEL Oficiais ST/Sgt Cb/Sd


Outras Outras Outras
CURSOS CBMGO CBMGO CBMGO
Corporações Corporações Corporações
Aperfeiçoament
15% SM 60% SM 10% SM 50% SM - -
o / Habilitação
Especialização 10% SM 50% SM 10% SM 40% SM 10% SM 30% SM
Formação 10% SM 40% SM 10% SM 30% SM 10% SM 40% SM

* SM = Salário Mínimo vigente. Art. 3º - Para fins de classificação, entende-se por


Curso de Aperfeiçoamento/Habilitação o ensino onde Oficiais e Praças são preparados
para o exercício de funções de Comando/Administração; são considerados Cursos de
Aperfeiçoamento/Habilitação: CAO/CAS/CHOA. Art. 4º - Para fins de classificação,
entende-se por Curso de Especialização o ensino pelo qual o aluno obtém o
conhecimento em uma área particular, sob o aspecto exclusivamente da técnica pura;
são considerados Cursos de Especialização: CMAUT, Prevenção e Combate a
Incêndios em Vegetação, Vistorias, Guarda-Vidas, CEO, Técnica de Ensino, Produtos
Perigosos, Resgate Pré-Hospitalar, Socorrista, entre outros. Art. 5º - Para fins de
classificação, entende-se por Curso de Formação o ensino onde o aluno atualiza,
amplia, aprimora e desenvolve condições para o exercício de tarefas inerentes ao cargo
que ocupará. São considerados Cursos de Formação: CFO, CFS, CEFS, CFC, CEFC e
CFSd. Art. 6º - Para os diversos estágios realizados na Corporação, fica estipulada a
337
Taxa de Administração Escolar de 15% do SM para Oficiais, 10% do SM para ST/Sgt e
5% SM para Cb/Sd. Art. 7º - A Diretoria de Finanças providenciará o recolhimento da
referida taxa no FREBOM. Art. 8º - A Diretoria de Finanças, BM/3, Coordenação de
Cursos, providenciem o que lhes compete. Art. 9º - Esta portaria entra em vigor na data
de sua publicação em Boletim Geral, revogadas as disposições em contrário,
especialmente a Portaria nº 014/1998 publicada no BG 035 de 04 de agosto de 1998.
Art. 10 - Publique-se em BG. Palácio da SSPJ, em Goiânia-GO, 26.10.2001. Valdi
Marques de Sousa - Cel QOBM Cmt. Geral.

BG 064 de 20/11/01
Demonstrações de rapel

Determinação nº 010/01 - Considerando a necessidade de preservação do


equipamento destinado à execução das atividades de salvamento em altura nas
operações de salvamento; Determino a BM/3, Unidades e Subunidades independentes,
que a partir da presente data não deverão ser executadas demonstrações de
salvamento em alturas (rapel, tirolesa, etc.,) por ocasião de visitas realizadas às
instalações de quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Nilton Arão
Gomes - Cel BM - Chefe do EMG.

BG 071 de 18/12/01
Convênio entre UEG e CBMGO para realização do CFO

Termo de Convênio S/Nº/01 - Estado de Goiás - Fundação Universidade


Estadual de Goiás - Convênio de Cooperação Mútua, que entre si celebram a
Universidade Estadual de Goiás, através da Fundação Universidade Estadual de Goiás
e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, visando a formação de oficiais. A
Universidade Estadual de Goiás, através da Fundação Universidade Estadual de Goiás,
pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o nº 01112580/0001-71, com
sede na Avenida JK nº 146, Bairro Jundiaí, Anápolis, Estado de Goiás, neste ato
representada por seu Presidente, o Engº José Izecias de Oliveira, brasileiro, solteiro,
CPF nº 278.406.461-15, e CREA 5304/D-GO, residente e domiciliado na Av. Presidente
Wilson, Qd. 18-A, Lt. 2-A, apto. 203, Ed. Morumbi, Vila Industrial, em Anápolis-GO, aqui
denominada simplesmente FUEG, e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás,
inscrito no CNPJ sob o nº 33.638.099/0001-00, representado pelo seu Comandante
Geral, Cel BM Valdi Marques de Sousa, brasileiro, casado, CPF nº 122.706.281-87,
residente e domiciliado na Rua 03, Qd. 03, lt. 20, Vila Morais, Goiânia, Goiás, daqui por
diante denominado simplesmente Corpo de Bombeiros, considerando a necessidade de
ser efetivado a formação de seus oficiais a ser ministrado no Centro Técnico de Ensino
do Corpo de Bombeiros, resolvem celebrar o presente convênio consubstanciado nas
Cláusulas e condições seguintes: Cláusula Primeira - Das Justificativas Específicas. A
situação objetiva que impulsiona o presente Convênio de Cooperação Mútua é a
necessidade de confluência de esforços comuns, mediante parceria, para a efetivação
do Curso de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar no Estado de Goiás.
Cláusula Segunda - Do Objeto. Contribuiu objeto do presente Convênio a formação de
Oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, mediante a realização do Curso de
Graduação em Segurança Pública, habilitação Bombeiro Militar, conforme disciplinas
fundacionais, contempladas no plano de trabalho, mediante esforço conjunto dos
partícipes. Cláusula Terceira - Dos Compromissos dos Partícipes. Visando a
consecução das finalidades propostas neste ato, os partícipes se comprometem a: I -
Dos Compromissos da FUEG: a) Opinar sobre a contratação de professores, b) Permitir
que os alunos do curso utilizem a Biblioteca Central da Universidade, para estudos e

338
pesquisas, c) Permitir que os alunos recebam aulas práticas nos laboratórios da
Universidade, de acordo com a necessidade do curso; d) Acompanhar e supervisionar
as atividades acadêmicas e administrativas à efetivação do curso; e) Realizar o
processo seletivo para admissão de alunos; f) Expedir Diplomas; g) Indicar o
Coordenador do Curso, dentro do perfil necessário à realização deste. II - Dos
compromissos do Corpo de Bombeiros: a) Arcar com o todo o custo financeiro do curso;
b) Fornecer à FUEG o Projeto Acadêmico do curso, pelo menos 60 (sessenta) dias
antes de ter início o semestre letivo; c) Responsabilizar-se por quaisquer danos
causados aos equipamentos, práticas ou em decorrência dessa utilização; d) Fornecer o
espaço físico e material necessário ao bom desempenho do curso; e) Fornecer todos os
Recursos Humanos necessários à realização do Curso; f) Apoiar as atividades de
pesquisa nas áreas de atuação da corporação; g) Permitir que alunos ou professores da
Universidade acompanhem as guarnições na realização de pesquisas. Cláusula Quarta
- Do Cronograma de Desembolso. O Cronograma de desembolso fará parte do projeto
técnico e do plano de ação a serem anexados a este convênio, por meio de termo
aditivo, do qual constará: Objeto principal do Termo Aditivo; Partícipes do Termo Aditivo;
Obrigações dos partícipes; Metas a serem atingidas; Etapas ou fases de execução;
Plano de aplicação dos recursos financeiros; Cronograma de desembolso; Previsão do
início e fim do objeto. Vigência; Se o Termo aditivo compreender obra ou serviço de
engenharia, comprovar que os recursos estão assegurados para a finalização dos
mesmos. Cláusula Quinta - Origem Recursos. As despesas decorrentes da execução do
presente Convênio serão arcadas com recursos oriundos do orçamento: Órgãos 1500,
Programa 06 182, Elemento Despesa 1731 2339. Cláusula Sexta. O Corpo de
Bombeiros, através do Corpo Técnico de Ensino, criará uma secretaria para
procedimentos escolares junto à FUEG. Cláusula Sétima. A avaliação e demais
procedimentos pedagógicos obedecerão ao disposto no Regimento interno da FUEG.
Cláusula Oitava - Da Vigência. O prazo de vigência do presente convênio é de 04
(quatro) anos, a partir da data de sua assinatura. Cláusula Nona - Da Publicação. O
Corpo de Bombeiros providenciará publicação deste termo no Diário Oficial do Estado.
Cláusula Décima - Das Alterações. Este Convênio poderá ser alterado, exceto quanto
ao seu objeto, e poderá ser prorrogado, mediante acordo dos partícipes, através de
Termo Aditivo. Cláusula Décima Primeira - Da Rescisão. Este Convênio poderá ser
rescindido antes do término do seu prazo de vigência, mediante comunicação prévia e
por escrito da parte interessada, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias,
assegurada a continuidade do curso em andamento. Cláusula Décima Segunda - Do
Foro. As questões decorrentes da execução deste convênio, que não puderam ser
dirimidas amigavelmente, serão julgadas no foro de Goiânia-GO; Por terem assim
ajustado e acordado, firmam os partícipes o presente instrumento, em 04 (quatro) vias
de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo. Anápolis-GO, 30 de agosto
de 2001. Engº José Izecias de Oliveira - Presidente FUEG. Cel BM Valdi Marques de
Sousa - Cmt. Geral do CBMGO. Despacho: I - Ciente; II - Publique-se em BG. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt. Geral.

BG 031 de 09/05/02
Controle de viaturas

Portaria nº 037/2002 - Gab. Cmdo. Disciplina a Utilização de veículos da


Corporação e dá outras providências. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista que o
que prescreve a Portaria nº 066/2002 - SSPJ, Resolve: Art.1º- Determinar que todos os
veículos a serviço do Comando, Diretorias, Unidades, Seções do EMG e Subunidades
Independentes, sediados na Capital e no Interior do Estado de Goiás, permaneçam,
após o horário de expediente da Corporação, recolhidos nas respectivas sedes,

339
inclusive os de representação quando não em serviço. Art. 2º - Ficam excluídos do
Artigo 1º aqueles veículos que estiverem em trânsito por conseqüência de serviço e/ou
quando expressamente autorizados pelo Comandante Geral do CBMGO. Art. 3º - Fica
proibido o transporte de pessoas estranhas, alheias à destinação legal desses veículos.
Art. 4º - Determino que se proceda uma fiscalização rigorosa e apuração imediata do
uso indevido desses veículos, mediante a instauração imediata de Sindicância pela
autoridade imediatamente superior da Unidade Administrativa a que pertença o veículo,
sob pena de prevaricação. Art. 5º - Os motoristas das viaturas administrativas deverão
portar a todo o tempo do serviço uma autorização para deslocamento assinada pelo
Diretor, Comandante ou Chefe Imediato, responsável pelo controle do veículo. Art. 6º -
Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura. Art. 7º - Publique-se em BG.
Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 30 dias do mês abril de 2002. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.

BG 033 de 16/05/02
Controle de viaturas

Portaria nº 066/02. Estado de Goiás - Secretaria de Segurança Pública e Justiça -


Gabinete. Disciplina a utilização de veículos da Secretaria da Segurança Pública e
Justiça e dá outras providências. O Secretário da Segurança Pública e Justiça, no uso
de suas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista a Diretriz Geral de Ação
instituída pela Portaria nº 064/2002 deste Gabinete, além da necessidade de se
racionalizar o uso de veículos visando a economia de recursos, Resolve: I - determinar
que todos os veículos a serviço das unidades administrativas que constituem a estrutura
básica e complementar da Secretaria da Segurança Pública e Justiça ou a ela
jurisdicionada e, bem assim os da Diretoria Geral da Polícia Civil, da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros Militar, sediados na capital e no interior, permaneçam, após o
horário de expediente, recolhidos nas respectivas unidades de serviços a que
pertençam, inclusive os de representação quando não em serviço: II - excetuar os
veículos, da determinação do inciso I, enquanto estiverem em trânsito por conseqüência
do serviço e/ou quando expressamente autorizados pelo Secretário ou seu substituto
eventual: III - proibir o transporte de pessoas estranhas, alheias à destinação legal
desses veículos; IV - determinar, ainda, a fiscalização rigorosa e apuração imediata do
uso indevido desses veículos, mediante a instauração sumária de Sindicância pela
autoridade imediatamente superior da unidade onde o veículo se encontrar alocado, sob
pena de prevaricação; V - determinar, também, às unidades de policiamento de trânsito,
a fiscalização e a apreensão desses veículos, flagrados transitando em desacordo com
as determinações desta portaria; VI - esta portaria entra vigor na data de sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário; VII - registre-se; publique-se e
cumpra-se. Gabinete do Secretário da Segurança Pública e Justiça, em Goiânia, 19 de
abril de 2002. Jônathas Silva - Secretário. Despacho: I - Ciente; II - Publique-se em BG,
para conhecimento de todo o contingente da Corporação. Valdi Marques de Sousa - Cel
BM Cmt. Geral.

BG 035 de 23/05/02
Educação Física Militar monitorada

Determino aos Diretores, Chefes de Seções do EMG e Comandantes de


Unidades que façam a sua tropa executar a educação física militar devidamente
monitorada, buscando aprimoramento profissional e o preparo físico necessário ao
desempenho do serviço bombeiro militar, além de evitar reprovações em testes de
aptidão física, como aconteceu no CFS e CFC realizado no 1º Trimestre de 2002, onde

340
foram reprovados 03 (três) BM no CFS e 12 (doze) BM no CFC. Valdi Marques de
Sousa - Cel BM Cmt. Geral.

BG 044 de 27/06/02
Regulamentação de Férias

Parecer n° 086/02 - O Comandante do 3º SGI solicita ao Comando posição com


relação a aquisição do direito às férias. Entende ele que aqueles que incluíram na
Corporação em outubro de 2001 só farão jus às férias a partir de setembro do corrente
exercício. A legislação da Corporação é omissa com relação ao período aquisitivo das
férias. Neste caso (falta de legislação), deve-se recorrer as leis análogas, ou seja, que
regulamentam a matéria. A Lei n° 10.460/88 dispõe no § 10 do artigo 211: "Art. 211 - O
funcionário fará jus, anualmente, a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem ser
acumulados até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço. § 1º
- Para o primeiro período aquisitivo, serão exigidos 12 (doze) meses de exercício".
Também a Lei n° 8.212/ 90 dispõe no art. 77: "Art. 77 - .............. § 1º - Para o primeiro
período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício”. Assim sendo,
os militares incluídos em 01 de outubro de 2001 somente farão jus as férias a partir de
01 de setembro do corrente exercício. É o nosso Parecer. Palácio da Secretaria de
Segurança Pública e Justiça, em Goiânia, aos 19 dias do mês de junho de 2002. Artur
Gomes de Sousa - OAB-GO 13.710. Despacho: nº 361/2002. Considerado a consulta
realizada pelo 13º SGI, referente às férias dos SBM recém formados, exaro o seguinte
despacho: I - Encaminhe-se cópia do parecer nº 086/02, da Assessoria Jurídica, às
Diretorias, Unidades, Subunidades e Seções do EMG para conhecimento e providências
legais que o caso requer, conforme parecer; II - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete
do Comandante Geral, em Goiânia, aos 20 dias do mês de junho de 2002. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt. Geral.

BG 060 de 27/08/2002
Retificação de parecer que regulamenta férias

Retifico o parecer n° 086/02 publicado no BG 044, datado de 27 de junho de


2002 - CBMGO, onde se lê: “A lei n° 10.460/88 dispõe, no § 10 do artigo 211: "Art. 211 -
O funcionário fará jus, anualmente, a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem
ser acumulados até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço.
§ 1º - Para o primeiro período aquisitivo, serão exigidos 12 (doze) meses de exercício".
Também a Lei n° 8.212/ 90 dispõe no art. 77: "Art. 77 - .............. § 1º - Para o primeiro
período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício”. Assim sendo,
os militares incluídos em 01 de outubro de 2001 somente farão jus às férias a partir de
01 de setembro do corrente exercício; Leia-se: “Assim sendo, os militares incluídos em
01 de outubro de 2001 somente farão jus às férias a partir de 01 de outubro do corrente
exercício.”

BG 064 de 10/10/2002
Publicação de matérias financeiras

Portaria nº 070/2002 - Gabinete do Comando, O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE:
Art.1º- Determinar que todas as matérias relacionadas com folha de pagamento sejam
publicadas no Boletim Geral da Corporação para os efeitos pecuniários deles
decorrentes. Art. 2º - Determinar que as Diretorias, Unidades, Seções do EMG e

341
Subunidades Independentes da Corporação remetam, via fax, diretamente à Diretoria de
Finanças, todas as matérias relacionadas com folha de pagamento (gratificações de
motorista, gratificação de ensino, salário-família, gratificação de comando, diárias, etc.),
as quais deverão ser assinadas pelos Diretores, Comandantes e Chefes de Seções
específicos ou seus substitutos legais, para que surtam seus efeitos legais. Art. 3º - A
Diretoria de Finanças ficará encarregada de: receber, controlar e manter arquivo da
documentação; fiscalizar a legalidade das solicitações de acordo com a legislação e
normas vigentes na Corporação; emitir um relatório único da Corporação; colher
despacho do Agente Diretor da Corporação no referido relatório; fornecer arquivo
informatizado à BM-1 para processamento do Boletim Geral da Corporação; e
disponibilizar uma linha telefônica exclusiva para recebimento de documentação
referente a alterações de folha de pagamento. Art. 4º - A BM-1 deverá providenciar a
confecção de no mínimo 01 (um) Boletim Geral mensal, exclusivo para assuntos
relacionados com alterações de folha de pagamento, conforme dados fornecidos pela
Diretoria de Finanças. Art. 5º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura.
Art. 6º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia,
aos 04 dias do mês setembro de 2002.

BG 065 de 12/09/2002
Regulamenta a confecção de identidades

Portaria nº 050/2002 - BM/1, O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, conforme Lei
nº 7.116 de 29 de agosto de 1983, e tendo em vista a necessidade de regulamentar a
confecção de Carteira de Identidade pelo CBMGO, resolve: Art 1º. A confecção das
Carteiras de Identidades (CIs) dos militares da Ativa, da Reserva Remunerada, dos
Reformados e Pensionistas, obedecerá os seguintes critérios: § 1º - A validade das CIs
será de 06 (seis) anos; § 2º - Para a confecção de 2ª Via por extravio, roubo ou furto, o
Gabinete de Identificação deverá exigir Boletim de Ocorrência Policial ou Registro Junto
à 2ª Seção do Estado-Maior-BM/2; § 3º - Os Alunos Soldados BM, Alunos Cabos BM,
Alunos Sargentos BM e Alunos Oficiais terão CIs provisórias, confeccionadas pela OBM
formadora, com validade até a data prevista para conclusão do referido curso. Art 2º - A
confecção das CIs dos dependentes dos militares da Ativa, da Reserva Remunerada,
dos Reformados e Pensionistas, terá validade de até 06 (seis) anos, obedecendo os
seguintes critérios: § 1º - Os filhos: a) Com idade a partir de 08 (oito) anos até atingir a
maioridade de 18 (dezoito)anos; b) Com idade acima de 18 (dezoito) anos até atingir a
idade de 24 (vinte e quatro) anos, desde que esteja comprovada a condição de
estudante no ensino fundamental, médio ou Superior. § 2º - Os pais, dependentes
econômicos, desde que comprovado judicialmente. Art 3º - As CIs emitidas pelo
CBMGO serão assinadas pelo Chefe da BM/1; Art 4º - As CIs do Chefe da BM/1 e seus
dependentes serão assinadas pelo Chefe do EMG ou seu substituto Legal; Art 5º -
Seção de Administração de Pessoal - BM/1, 2ª Seção do Estado-Maior - BM/2 e
interessados, providenciem o que lhes compete; Art 6º - 3. Esta portaria entrará em
vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário; Art 7º -
Publique-se em BG. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia-GO, 11/09/2002. Valdi
Marques de Sousa - Cel QOBM Comandante Geral.

BG 081 de 14/11/2002
Revogação de portarias diversas

Portaria nº 058/2002 - BM/1: O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás, no uso das atribuições legais e regulamentares, resolve: 1 -

342
Revogar a Portaria nº 001/97 e tornar sem efeito as determinações abaixo
discriminadas, visando adequar a nova realidade e o bom funcionamento das atividades
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás:

Nº BG Data Espécie Assunto


Coordenação e Controle/banda de
1 014 31.03.1997 Portaria 001/97
Música
2 020 15.05.1990 Determinação Relações Mensais
3 048 22.08.1990 Determinação Proibição de fornecimento de água
Proibição de Cond.de VTR, motoristas
4 013 18.02.1992 Determinação
fora do quadro
5 030 30.06.1994 Determinação Envio de Mapa de Controle de VTR
Proibição de Lav. de Veículos/Horário de
6 006 07.02.1995 Determinação
Expediente
7 020 12.05.1995 Determinação Proíbe Ligações para Telefone Celular
Entrega do Relatório da Folha de
8 003 26.01.1996 Determinação
Pagamento
Encaminhamento dos Relatórios das
9 005 08.02.1996 Determinação
Ocorrências
10 008 23.02.1996 Determinação Relatórios de Ocorrências à BM/3
11 031 13.06.1996 Determinação Das Despesas com Mudanças
12 045 27.08.1996 Determinação Das Palestras e Cursos
Requerimento para Cancelamento de
13 010 03.03.1997 Determinação
Punição
14 043 30.10.1997 Determinação Entrevistas à Imprensa (Proibição)
15 025 20.05.1999 Determinação Averbação de Tempo de Serviço
Proibição de Lic. Especial e Férias no
16 031 15.06.1999 Determinação
Mês de Julho
Cancelamento de Licença
17 053 24.09.1999 Determinação
Especial/Dispensa Médica
18 068 03.12.1999 Determinação Exame Periódico de Saúde
Dias e Horários de Educação Física do
19 074 30.12.1999 Determinação
Expediente

2 - Publique-se em BG. Palácio da Secretaria da Segurança Pública e Justiça,


aos 29 dias do mês de outubro de 2002. Valdi Marques de Souza - Cel QOBM -
Comandante Geral.

BG 091 de 26/12/2002
Portaria Trânsito, LTIP e etc.

Portaria nº 68/02- BM/1. O Coronel QOBM, Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições que lhe conferem o §
1º do art. 64 e § 3º do art. 67, todos da Lei 11.416 de 05 de fevereiro de 1991, resolve
baixar a seguinte regulamentação: Art 1º - Os afastamentos previstos nos incisos IV e V
do art. 65 ficam fixados em: Para o Distrito Federal e as cidades do Estado de Goiás:
05(cinco) dias; Para os demais Estados da Federação: 10 (dez) dias; Para o exterior: 15
(quinze) dias. Parágrafo único - Os prazos acima poderão ser prorrogados em até 50 %
(cinqüenta por cento) mediante requerimento fundamentado do interessado. Art 2º -Será
concedido ao Bombeiro Militar, nos casos de falecimento de pais, irmãos, cônjuge,
filhos, sogro e sogra, afastamento “LUTO” num total de 08 (oito) dias de acordo com
inciso II do art. 65 da lei supra-citada. Art 3º - Na concessão de licença prevista na letra
“c” do § 1º do art. 67, serão observados: I - São dependentes do militar: os pais, cônjuge
343
e filhos; II - A JBMCS deverá designar um oficial médico para: a) Averiguar e comprovar
a necessidade ou não do afastamento; b) Verificar se é indispensável a assistência
pessoal do BM ao enfermo; c) Verificar se há incompatibilidade com o exercício
simultâneo da atividade Bombeiro-Militar; III. Esta licença poderá ser concedida por um
período máximo de 30 (trinta) dias para cada requerimento, sendo necessário
prorrogação, deverá ser feito novo requerimento. IV. A licença será efetivada a partir da
homologação do atestado médico pela JBMCS; V. A licença de que trata este artigo
será sem prejuízo da remuneração e da contagem do tempo de serviço; VI. Os casos
excepcionais serão deliberados pelo Comandante Geral; Art 4º - Revogam-se as
disposições em contrário especialmente a Portaria nº 045 de 02 de dezembro de 1997,
publicada no BG 048/97; Publique-se em BG. Palácio da SSPJ, em Goiânia-GO,
16/12/2002. Valdi Marques de Sousa - Cel QOBM - Comandante Geral.

BG 091 de 26/12/2002
Portaria Trânsito, LTIP e etc.

Portaria nº 077/02-BM/1, O Coronel QOBM, Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso das atribuições que lhe confere o § 3º, do
art. 67, da Lei nº 11.416, de 5 de fevereiro de 1991..., resolve: Art. 1º - A licença para
tratar de interesse particular é a autorização para o afastamento total do serviço, por um
período máximo de 2 (dois) anos, contínuos ou não, com prejuízo da remuneração e da
contagem do tempo de efetivo serviço, concedida ao bombeiro militar que contar mais
de 5 (cinco) anos de efetivo serviço. Art. 2º - O interessado deverá requerê-la ao
Comandante Geral, expondo os motivos do pedido, informando o endereço em que será
encontrado, bem como a atividade a que se dedicará durante o afastamento. Art. 3º - O
Comandante da OBM, antes de dar seguimento ao requerimento, deverá entrevistar o
bombeiro militar, encaminhá-lo a JBMCS e, de posse da respectiva ata, emitir parecer
favorável ou contra à concessão da licença, levando sempre em conta os transtornos
que a mesma poderá causar à área administrativa e/ou à operacional. § 1º - Na
entrevista, o Comandante da OBM buscará obter informações sobre as razões do
pedido e lembrará o bombeiro militar das conseqüências futuras. § 2º - Na ata, a JBMCS
deverá emitir parecer sobre o estado de saúde do requerente. Art. 4º - O requerimento
deverá estar acompanhado, ainda, dos seguintes documentos: I - certidão dos órgãos
competentes de que o militar não está respondendo a Sindicância, IPM ou processo em
qualquer jurisdição, nem cumprindo pena de qualquer natureza; II - ficha “Nada Deve”,
expedida pelos diversos órgãos da Corporação; III - resumo de elogios e punições. Art.
5º - A licença será deferida através de Portaria do Comandante Geral, que conterá, além
da data de início e término do benefício, as seguintes determinações: I - que seja
recolhido, no ato de assinatura do Livro de Afastamentos, o documento de porte de
arma; II - que o bombeiro militar fique adido à BM/1. § 1º As licenças de que trata esta
Portaria serão sempre concedidas a partir do dia primeiro do mês. § 2º - O bombeiro
militar beneficiado com esta autorização deverá assinar o Livro de Afastamentos, onde
constará também a data de término da licença. § 3º - Os portes de arma recolhidos dos
militares beneficiados com a licença de que trata a presente portaria deverão ser
encaminhados à 2ª Seção do EM para controle e arquivo enquanto perdurar o
afastamento. Art. 6º - À BM/1 caberá: I - controlar, no Livro de Afastamentos, as
assinaturas por ocasião de início e de término da licença; II - tomar as providências para
agregação do militar tão logo complete 6 (seis) meses de afastamento; III - tomar as
providências para reversão ao quadro, caso tenha o bombeiro sido agregado, tão logo o
mesmo se apresente; IV - cumprir o disposto no art. 456 do CPPM, caso o militar não se
apresente na data prevista para término da licença. Art. 7º - A Diretoria de Finanças
deverá providenciar a exclusão do beneficiado com a licença da folha de pagamento, a
partir da data de seu início, tão logo seja a portaria publicada em Boletim Geral, bem

344
como reincluí-lo, tão logo seja publicada sua apresentação por conclusão ou suspensão
da licença. Parágrafo único - Caso venha ocorrer atraso na exclusão da folha de
pagamento, os valores recebidos indevidamente serão descontados nos vencimentos do
bombeiro militar quando de sua reinclusão na folha de pagamento. Art. 8º - Quando da
apresentação, por término da licença ou sua suspensão, o bombeiro militar assinará
novamente o Livro de Afastamentos e, imediatamente, encaminhado a JBMCS para
parecer sobre seu estado de saúde. Parágrafo único - Julgado apto, será o bombeiro
militar retornado à sua unidade de origem ou reclassificado em outra. Art. 9º - Esta
portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário. Art. 10 - Publique-se em BG. Palácio da SSPJ, em Goiânia-GO, 16 de
dezembro de 2002. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Comandante Geral.

BG Nº 005 de 28/01/2003
Integração da 2º Seção do Estado-Maior
com a Superintendência de Inteligência da SSPJ

Portaria nº 004/2003 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, que lhe
confere o art. 4º da Lei nº 11.175, de 11/04/1990, e em observância ao que prescreve os
Dec. Federal nº 3.695 de 21/12/2000, Decretos nºs 5.544 de 22/01/2002 e 5.512 de
20/11/2001, estes últimos com vista à integração das atividades de Inteligência entre o
Corpo de Bombeiros Militar e a Secretaria de Segurança Pública e Justiça, resolve:
Art.1º - A 2ª Seção do EMG (BM/2), responsável pelo serviço de inteligência no Corpo
de Bombeiro Militar, deverá atuar de forma integrada com a Superintendência de
Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Justiça SI/SSPJ. Art. 2º - Seção do
EMG (BM/2), fica autorizada a promover reuniões periódicas de caráter doutrinário,
operacional e de intercâmbio técnico com a SI/SSPJ, com a finalidade de identificar e
avaliar ameaças reais ou potenciais à Segurança Pública, produzindo informações e
conhecimentos que subsidiem ações para prevenir, neutralizar, coibir e reprimir atos
criminosos de qualquer natureza, tendo como fundamentos básicos a preservação da
soberania Estadual na defesa do Estado democrático de direito e a dignidade da pessoa
humana. Art. 3º - O Chefe da BM/2 deverá designar um Oficial para Coordenar o
trabalho de integração do banco de dados, Normas Operacionais e Intercâmbio Técnico.
Art. 4º - A BM/2 promoverá, através da Superintendência de Inteligência da SSPJ, os
cursos, estágios e treinamentos que fizerem necessários para o pleno cumprimento do
disposto nesta Portaria. Art. 5º - Fica o Chefe da BM/2 autorizado a formalizar a
participação do CBMGO em Grupos-Tarefa de Inteligência com outros órgãos Federais,
Estaduais e Municipais para a consecução dos objetivos desta Portaria. Art. 6º - Esta
Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 20 de janeiro de 2003. Valdi
Marques de Sousa - Cel Cmt Geral do CBMGO.

BG Nº 005 de 28/01/2003
Padronização do cabeçalho constante nos documentos do CBMGO

Determinação nº 002/2003. Gabinete do Comando. Referência: Diretrizes do


Comando. Interessados: Diretores, Chefes de Seções do EMG, Cmt de Unidades e
Subunidades. Assunto: Cabeçalho do Corpo de Bombeiros. I - Determino aos Diretores,
Comandantes de Unidades e Subunidades e Chefes de Seções do EMG que toda
documentação de suas respectivas unidades, a partir desta data, tenha o seguinte
cabeçalho, como modelo a ser seguido: Identificação do Estado; Identificação da
Secretaria; Identificação do CBMGO; Identificação da Unidade. Exemplo: Estado de

345
Goiás; Secretaria da Segurança Pública e Justiça; Corpo de Bombeiros Militar; Gabinete
do Comando; II - Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comandante
Geral, em Goiânia, aos 15 dias do mês de janeiro de 2003. Valdi Marques de Sousa -
Cel - Cmt Geral do CBMGO.

BG Nº 008 de 18/02/2003
Autorização para realização de deslocamentos

Determinação n° 006/2003 - Secretaria da Segurança Pública e Justiça - Corpo


de Bombeiros Militar. Gabinete do Comando. Referência: Diretrizes do Comando.
Interessado: Cmts de Unidade e Subunidades do Interior. Assunto: Deslocamento. I - A
fim de evitar transtornos futuros, determino a todos os comandantes de unidades do
interior do Estado que antes de realizarem qualquer tipo de deslocamento para fora de
sua sede, que solicite a autorização deste comando para a efetivação do mesmo. Tal
solicitação deverá ser feita através de oficio e enviado via fax ao comando para posterior
autorização e publicação em Boletim Geral. Os demais membros da unidade deverão ter
sua autorização feita pelo próprio comandante da unidade do interior, através de Ordem
de Serviço e publicação em Boletim Interno. II - Cumpra-se e Publique-se em Boletim
Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 06 dias do mês de fevereiro de
2003. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral do CBMGO.

BG Nº 009 de 25/02/2003
Diretriz Estratégica de Comunicação Social

Diretriz Estratégica de Comunicação Social. S/Nº/2003 BM/5: Estado de Goiás.


Secretaria da Segurança Pública e Justiça. Corpo de Bombeiros Militar. Assessoria de
Comunicação Social. Diretriz Estratégica de Comunicação Social. 01) Finalidade:
Estabelecer o planejamento estratégico na área de Comunicação Social, de acordo com
a política do comando, a ser adotada para o sistema de Comunicação Social do
CBMGO, no que tange aos seus planos, organização, controle e divulgação das ações
de Comunicação Social no âmbito da Corporação. 02) Objetivo: Direcionar a conduta
dos integrantes da corporação por ocasião dos contatos com os diversos públicos, de
modo a elevar o valor da imagem BM e preservar a credibilidade desses públicos na
instituição. 03) Considerações Gerais: A Comunicação Social é o conjunto de atividades
desenvolvidas com o Intuito de influenciar a opinião pública, buscando tornar favorável a
imagem da instituição e garantir sua aceitação pela sociedade. A Comunicação Social
no CBMGO compreende as atividades de relações públicas, ações comunitárias e
informações públicas. Relações públicas é o esforço deliberado, planejado e contínuo
para estabelecer e manter a compreensão mútua entre o CBMGO e o grupo de pessoas
a que estejam direta e indiretamente ligadas. Informações públicas é a atividade que
visa informar e a responder os questionamentos do público do CBMGO, por intermédio
da Assessoria de Comunicação Social, nos seus diversos níveis de atuação. Ações
Comunitárias é o conjunto de atividades desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros em
parceria com outros órgãos, com o intuito de propiciar à comunidade uma melhor
prestação de serviço. Considera-se público interno, os bombeiros militares da ativa,
inativos, bem como seus dependentes e os funcionários civis da corporação. Considera-
se público externo os grupos de pessoas e instituições não pertencentes ao público
interno. 04) Sistema de Comunicação Social do CBMGO: a) O sistema de Comunicação
Social do Corpo de Bombeiros de Goiás, que se estende a partir da Assessoria de
Comunicação Social, responsável pela coordenação geral, a quem incumbe orientar a
divulgação das ações da corporação, quer sejam operacionais, educativas e/ ou
preventivas, tem como integrantes as Assessorias de Comunicação Social das

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Diretorias e Unidades Operacionais, sendo estas subordinadas diretamente à chefia da
Assessoria de Comunicação Social, no contexto doutrinário do sistema. b) A direção
geral do Sistema de Comunicação Social é da competência e responsabilidade do
Comandante Geral do CBMGO. c) Compete ao Chefe do Estado-Maior a coordenação
do sistema, exarar a doutrina a ser aplicada pelo órgão central do sistema e demais
assessorias. d) A Assessoria de Comunicação Social, órgão central do sistema, por ser
freqüentemente procurada pela mídia em geral para transmitir informações e/ou
confirmar fatos e notícias relativas à corporação, deve buscar antecipar-se aos
acontecimentos, evitando ser surpreendida no cumprimento de suas atividades,
devendo ter acesso prioritário na coleta de informação. e) Caberá à Assessoria de
Comunicação Social manifestar-se assegurando o melhor assessoramento para tomada
de decisões em todos os níveis do sistema, e nas respostas aos órgãos de
comunicação social, pertencentes ou não ao sistema. f) Compete aos Diretores, Chefe
de Seções do Estado-Maior e Comandantes de Unidades Operacionais, informar com
presteza os fatos mais significativos ocorridos em sua área de responsabilidade, e que
possam ter repercussão nas atividades de Comunicação Social do CBMGO. g) Caberá
aos Diretores, Chefe de Seções do Estado-Maior e Comandantes de Unidades
Operacionais, quando prestar esclarecimento junto aos órgãos de imprensa, comunicar
a Assessoria de Comunicação Social, com vistas ao assessoramento técnico
antecipado. 05) Compete a Assessoria de Comunicação Social: 5.1) A coordenação e a
orientação técnica das atividades, a definição da política de comunicação social junto ao
Comando Geral através da elaboração de projetos institucionais de curto, médio e longo
prazo; 5.2) Elaborar o Plano de Comunicação Social do CBMGO, o qual constem as
ações a serem desenvolvidas visando a consecução dos objetivos estratégicos do
Comando da Corporação; 5.3) Elaborar projetos em qualquer época, visando um público
específico em função de necessidade conjuntural; 5.4) Exercer permanente ação
normativa no âmbito do Sistema de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros de
Goiás; 5.5) Estabelecer e assegurar os necessários contatos e ligações com os
componentes do Sistema de Comunicação do CBMGO, bem como com o público
externo à Corporação; 5.6) Regular, coordenar, conduzir e orientar o relacionamento
com a mídia no âmbito do sistema, promovendo uma maior integração entre o Corpo de
Bombeiros e a mídia; 5.7) Promover seminários, simpósios, estágios, reuniões e
palestras com participação dos diversos públicos da instituição; 5.8) Promover pesquisa
de opinião; 5.9) Controlar e coordenar as atividades musicais da Banda de Música e
outras disponíveis na corporação que possam servir como instrumentos de relações
públicas, no que se refere à cultura técnica e emprego; 5.10) Promover e monitorar a
imagem do Corpo de Bombeiros junto aos diversos segmentos de público; 5.11)
Orientar a confecção e difundir o “house organ” e “home page” da corporação; 5.12)
Coordenar e assessorar o Comandante Geral e o Chefe do Estado-Maior nas
entrevistas aos órgãos de imprensa; 5.13) Manter diariamente serviços de fotografias e
filmagens, com vistas ao assessoramento ao Comando Geral e operações do CBMGO
nos níveis operacionais e administrativos; 5.14) Manter o Comando informado sobre os
reflexos e repercussões internos e externos, em decorrência de notícias veiculadas
sobre a corporação; 5.15) Estabelecer diretrizes e notas de instruções atinentes às
áreas de relações públicas, informações públicas e ações comunitárias; 5.16) Outras
previstas em seu regimento interno. 06) Compete aos Integrantes do Sistema de
Comunicação do CBMGO: 6.1) Planejar, coordenar e desenvolver as atividades de
comunicação social nas respectivas áreas de atuação, respeitando a cadeia de
comando e a esfera de responsabilidade; 6.2) elaborarem seus respectivos planos de
comunicação social, remetendo à Assessoria de Comunicação Social, para
conhecimento e aprovação; 6.3) Quando da ocorrência de qualquer fato, que de alguma
forma possa ocasionar repercussões na mídia local ou ocorrências que, pela gravidade
e/ou importância, poderão afetar a imagem do CBMGO, as Diretorias, Seções do
Estado-Maior e Comando de Unidades Operacionais deverão informar de imediato à
Assessoria de Comunicação Social; 6.4) Promover, a critério de seus respectivos
347
comandantes, seminários, simpósios, estágios, reuniões e palestras com elementos
ligados às atividades de Comunicação Social; 6.5) Remeter diretamente à Assessoria de
Comunicação Social matéria a ser incluída nos meios de divulgação produzidos; 6.6)
Encaminhar à Assessoria de Comunicação cópias das matérias publicadas nos
periódicos e jornais, com vistas a monitoramento e avaliação. 07) Prescrições Diversas:
a) Os Diretores, Chefes de Seção do Estado-Maior e Comandantes de Unidades
Operacionais deverão designar um oficial Chefe do Setor de Relações Públicas, em BI,
escalando-o ao órgão central do sistema, com fulcro de se inteirar das atividades
desenvolvidas; b) Os Diretores, Chefe de Seção do Estado-Maior e Comandantes de
Unidades Operacionais da capital e interior deverão implementar a divulgação desta
diretriz, facilitando a compreensão de todos os seus comandados; c) O serviço de
cerimonial em solenidade e os eventos sociais do CBMGO, serão coordenados pela
Assessoria de Comunicação Social; d) Os casos omissos serão solucionados em
primeira instância pelo Chefe da Assessoria de Comunicação Social e em última
instância pelo Comandante Geral; Goiânia 17 de fevereiro 2003. Valdi Marques de
Sousa - Cel BM Comandante Geral. Despacho Nº 84: Referência: Diretriz Estratégia de
Comunicação Social; Interessado: BM-1; Assunto: Publicação em BG. Encaminhe-se a
Diretriz Estratégica de Comunicação Social à BM-1, para a devida publicação em
Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 17 dias do mês de
fevereiro de 2003. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Cmt Geral.

BG Nº 009 de 25/02/2003
Procedimentos para Comunicação Social

Nota de Instrução nº 001/2003 - BM/5: Estado de Goiás. Secretaria da Segurança


Pública e Justiça. Corpo de Bombeiros Militar. Assessoria de Comunicação Social. 01)
Finalidade. Dentre as responsabilidades do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás está a
prestação de contas à sociedade. Nesta nota de Comunicação Social, pode-se
encontrar regras de procedimentos e postura para tornar ainda melhor a troca de
informações entre a instituição e a sociedade, através dos meios de comunicação.
Essas regras serão muito úteis para o oficial designado para falar com a imprensa e o
ajudarão a desempenhar essa tarefa com a imprensa com a máxima eficiência.
Relacionamento com os Meios de Comunicação. O bom relacionamento com os meios
de comunicação é importante para a formação de imagem positiva do CBMGO,
permitindo assim mostrar tudo o que realiza e como realiza. 02) Objetivos. a - Valorizar
o Corpo de Bombeiros Militar, através de suas atividades; b - Propiciar à sociedade
goiana condição de conhecer melhor o CBMGO; c - Criar condições favoráveis para que
o próprio CBMGO divulgue suas atividades, não deixando para que outra instituição o
faça, rotulando como sua 03) Procedimentos: A)Marcando a entrevista. O homem
público entra em contato com a imprensa de duas formas: A.1) Convocando-a, quando
quer divulgar algum fato; A.2) ou sendo procurado para emitir alguma opinião ou
fornecer dados que complementem determinada informação. Antes de marcar
entrevista, sempre reflita: O que eu tenho a dizer é realmente importante? Lembre-se
que para você o tema tende a assumir uma importância maior porque está envolvido no
assunto. O jornalista trabalha sempre contra o tempo, independente do veículo onde ele
esteja exercendo sua atividade. Isso significa dizer que ele não tem tempo a perder. Na
hora de marcar uma entrevista, é fundamental que o jornalista fique sabendo, de forma
resumida, o assunto a ser tratado. Isso permitirá que o profissional se prepare para o
encontro, recolhendo mais subsídios. Ao marcar uma entrevista, respeite sempre o
horário de fechamento das redações, conhecido como “dead-line”. Antes de marcar uma
entrevista, lembre-se: Salvo raras exceções (fatos de última hora), nunca marque
entrevista para o mesmo dia. Procure fazê-lo sempre com pelo menos 24 horas de
antecedência. Antes de marcar uma entrevista, pense estrategicamente a fim de atingir

348
a repercussão esperada da informação e facilitar o acesso dos profissionais de
imprensa. Não adianta, por exemplo, marcar uma entrevista num município de pequeno
porte para divulgar um fato que tenha repercussão estadual. O melhor seria fazê-lo na
capital ou em outro grande centro. C) Recebendo o Jornalista: Tenha certeza de estar
bem informado sobre o assunto em pauta. Se a informação a ser transmitida for técnica,
procure ter sempre à mão dados, datas, pesquisas, números, gráficos e exemplos
eficazes. Converse com o jornalista antes de começar a entrevista. Perguntem sobre a
matéria, quais as informações que ele precisará e outras julgadas pertinentes.
Demonstre, enfim, interesse pelo trabalho do profissional de imprensa. Se você não
dominar o assunto completamente, não tenha reservas em assessorar-se com técnicos.
Entretanto, cuidado: muita gente ao seu lado, ao invés de auxiliar, pode atrapalhar a
entrevista. Facilite o trabalho de repórteres de rádio e televisão, más atenção: isso não
significa que eles devam ser tratados melhor que os demais. Assegure-se de que no
local onde será dada a entrevista existem condições técnicas para tal como, por
exemplo: pontos de luz e baixo nível de ruídos. Antes de começar a entrevista, forneça
seu cartão de visitas ao jornalista. Isso diminuirá a chance de erros com relação à grafia
de nomes e cargos. D) Durante a entrevista: D.1) Trate todos os jornalistas da mesma
forma, independente do veículo que eles representem. D.2) Lembre-se que você está
falando em nome da instituição e, portanto, todas as suas opiniões e informações serão
levadas em conta. D.3) O jornalista e o público, na maioria das vezes, não estão
acostumados com termos técnicos. Evite o “burocratês” e use termos acessíveis para
exprimir suas idéias. D.4) Responda todas as perguntas de forma objetiva e clara, sem,
contudo, exagerar. Entrevistados que usam apenas “sim” ou “não” nas respostas
tornam-se desinteressantes. Procure falar fluentemente e encadear pensamentos com
início, meio e fim. D.5) Nunca desvalorize suas informações. Tente sempre torná-las
mais atraentes, oferecendo exemplos e comparações. Isso enriquece a entrevista,
facilita a compreensão das informações e descontrai o ambiente. D.6) Se você não
estiver muito seguro sobre determinado questionamento, não se preocupe em usar o
“não sei”. Exemplifique que você não está informado a respeito e combine um horário
para retornar o contato e repassar o que foi apurado. Feito isso, cumpra exatamente o
que foi combinado (principalmente no que se refere a horário). D.7) Jamais tente
enganar o jornalista. Lembre-se que dificilmente você será a única fonte para uma
matéria e a verdade acabará surgindo. Isso acarretará sérios prejuízos para a
credibilidade sua e da instituição. D.8) Jamais use o termo”nada a declarar”. Nas
redações esse termo é tomado por pedantismo, arrogância e ironia. D. 9) No jornalismo
não existem perguntas indiscretas ou inconvenientes. O jornalista tem o dever de
perguntar tudo e não somente aquilo que pode interessar ao entrevistado. D.10) Mesmo
que você se sinta “incomodado” pela pergunta, procure manter o equilíbrio e a calma.
D.11) Jamais repreenda ou ironize um jornalista por ter feito uma pergunta, no seu
entender, descabida, fora do contexto ou errada. Responda sempre a todos os
questionamentos, de forma segura e respeitosa. D.12) Nunca fale mal ou teça
comentários sobre jornalista para outro jornalista. D.13) Nunca coloque um gravador
sobre a mesa, com a explicação de que ele está ali para garantir a veracidade do que foi
dito. Além de antipático, o recurso é pouco eficiente. E) Entrevista por Telefone: Em
função de longas viagens, trânsito difícil, chuva, acidentes ou outros obstáculos, o
telefone é, muitas vezes, o meio mais ágil para se realizar uma entrevista. Para alguns
entrevistados, entretanto, este meio é o mais difícil, pois não há condições de saber a
reação do jornalista às declarações dadas e nem modos de esclarecer alguns pontos ao
longo da reportagem, como acontece no contato pessoal. Para se sair bem nesse tipo
de entrevista, adote os mesmo procedimentos já observados: domine completamente o
assunto a ser desenvolvido e seja o mais objetivo possível. Se não for possível dar a
entrevista em um primeiro momento, anote o nome e telefone do jornalista e as
informações de que ele necessita. Combine com ele o horário de retorno da ligação, em
um prazo que você possa todos os dados sobre o assunto. Nunca deixe de ligar no
horário marcado, mesmo que seja para pedir mais tempo. E lembre-se: respeite o
349
trabalho da imprensa, atendendo prontamente aos jornalistas. Se você manda dizer que
não está ou pede para ligar outra hora, poderá perder um espaço precioso na mídia. F)
Entrevista Coletiva: Antes de marcar uma entrevista coletiva, convém avaliar bem a
relevância do fato a ser anunciado, sua oportunidade e a freqüência com que a fonte
envolvida tem dado entrevistas para grupos. Jornalistas normalmente não apreciam
muitas coletivas, já que elas “pasteurizam” a informação. O melhor é reservá-las para
fatos muito importantes e que precisem de um grande nível de difusão. Agendar
coletivas para informações corriqueiras significa “queimar” esse recurso e, por extensão,
a fonte também. G) Providências a serem tomadas: O mais indicado é fazer uma
consulta à Assessoria de Comunicação Social, a fim de estipular horário, data e
estratégia de convocação da imprensa. É indicado, também, providenciar um press-kit
para ser distribuído aos jornalistas antes da coletiva. O press-kit deve ser preparado
com antecedência pela Assessoria de imprensa e nunca ele tem o objetivo de substituir
informações. Na verdade, o press-kit tem a função de fornecer as informações básicas
para que o jornalista possa ter algo “oficial” dentro da redação, a fim de tirar dúvidas de
última hora, quando ele estiver redigindo a matéria. Um bom press-kit, além das
informações que facilitem a contextualização dos fatos, tais como resumos históricos,
gráficos e até mesmo fotografias. H) Erros e Acertos: Matéria que sai errada tem sempre
um culpado: o jornalista. Na verdade, nem sempre é assim. Geralmente, a culpa está no
entrevistado que passou informações truncadas, mal explicadas, confusas ou de
maneira burocrática ao repórter. Na imprensa, como em todos os setores, há bons e
maus profissionais e empresas de comunicação. Se o jornal e o jornalista fazem um
trabalho competente, as chances de erro são mínimas. H.1) Se ocorrerem erros: No
caso de eles ocorrerem, avalie com a Assessoria de Comunicação Social se é oportuno
ou válido contatar com a redação para a correção do erro. Independentemente de quem
tenha sido a responsabilidade por um erro cometido anteriormente, nunca deixe de
atender algum jornalista em especial. Vale lembrar que não se deve condicionar a
concessão da entrevista a um jornalista que lhe pareça mais próximo, afinal, o veículo
tem o direito de mandar o profissional que julgar melhor para realizar este trabalho.
Finalizando, nunca solicite ao jornalista que ele repita o que foi dito ou que lhe mostre a
matéria antes de ir a público. Agindo assim, além de ferir a liberdade de imprensa, você
causa desconfiança e mal-estar na sua relação com os meios de comunicação. Procure
agir de outro modo, oferecendo-se para tirar quaisquer dúvidas ou complementar as
informações dadas. I) Matérias não publicadas: Não fique desesperado se a matéria não
saiu. Notícias que surgem no último momento, problemas de espaço e de horário,
dificuldades de edição e fechamento de jornal são muitas vezes fatores que levam os
veículos de comunicação a alterar sua pauta e a data de publicação. Assim, se isso vier
a acontecer, encare com naturalidade, sem cobrar do jornalista as razões da não
publicação da entrevista. J) Quando silenciar: O silêncio jamais é a melhor escolha. Não
existe nenhum assunto sobre o qual o homem público não deva falar quando solicitado.
No caso do repórter abordar algum assunto fora de sua área de conhecimento, o
indicado é buscar a resposta e, quando esta não for possível, não há inconveniente em
dizer que a informação solicitada é confidencial. L) Na Televisão: Nas entrevistas para a
televisão, leve em conta dois fatores fundamentais para um bom desempenho: L.1)
Imagem: a) Ela pode ajudar ou acabar com uma entrevista, visto que uma excelente
frase pode ser desmentida por uma feição nervosa ou um sorriso irônico. b) Antes de
começar a entrevista, pergunte à produção ou aos apresentadores qual o padrão
preferido pela emissora ou pelo programa: olhar para o repórter quando ele estiver
formulando a pergunta e para a câmera quando for respondê-la, ou conversar
normalmente com o repórter tanto na pergunta como na resposta, sem se importar com
a câmera. Os dois padrões são aceitos na TV moderna. c) Procure vestir-se
adequadamente, seu uniforme reflete a corporação. Evite gesticular muito, já que o
movimento de mãos e cabeça pode desviar a atenção das suas respostas. Sempre
tenha lenços de papel à mão, a fim de retirar o excesso de oleosidade do rosto durante
os intervalos, nas entrevistas em estúdio. Fale pausadamente, sem gritos ou discursos,
350
desenvolvendo uma linha de pensamento com início, meio e fim. L.2) Tempo: Frações
de segundo são importantes. Qualquer resposta que leve mais de 30 segundos para ser
concluída corre o risco de ser cortada ou reduzida na edição. É bom que você, antes de
entrar no ar, tenha conhecimento dos temas que serão abordados. Se o programa for
gravado, não há problema em pedir para repetir alguma resposta que não tenha lhe
agradado. Evite sempre responder às questões com lacônicos “sim” ou “não, isso
dificulta a condução da entrevista e demonstra despreparo e nervosismo por parte do
entrevistado. Seja objetivo, claro e conciso. M) Espaço para Comercial e Editorial: É
bom que você conheça as diferenças básicas entre os dois tipos de espaços que a
instituição pode ocupar nos meios de comunicação: o comercial e o editorial. M.1) O
espaço comercial é aquele ocupado pela publicidade, ou seja, a comunicação oficial da
instituição cuja veiculação é paga, garantindo assim a divulgação e o destaque desejado
da mensagem, bem como o momento da sua veiculação. M.2) O espaço editorial é
compreendido como toda matéria jornalística que se ocupa das atividades da instituição,
com a única finalidade de prestar informação ao público. Nele, não há a possibilidade de
exigir destaque para determinada entrevista ou mesmo esperar que as matérias saiam
como se deseja. Importante: a) Lembramos ainda que nunca se deve perguntar a um
jornalista se ele irá cobrar pela publicação da matéria, pois eles em geral não
representam a parte comercial dos meios em que trabalham. Os profissionais dessa
área é que cuidam das negociações que porventura se façam necessárias. b) Nunca
vincule comercial e editorial. Qualquer insinuação nesse sentido (“tal matéria só está
saindo porque temos anúncios no veículo”) pode prejudicar muito o relacionamento com
os repórteres e editores. N) Enfrentando Crises: Crises sociais, políticas ou econômicas
acontecem em qualquer instituição. Quando ocorrem, é natural um aumento da procura
dos veículos por informações e, em alguns casos, ação da oposição em explorá-los
politicamente. Mas mesmo nesses momentos, a instituição não deve temer a imprensa.
Ao contrário, a imprensa deve ser vista como uma parceira na construção de uma
imagem positiva da instituição. Assim, em situações de crise, mantenha os jornalistas
bem informados, visto que a informação oficial da instituição será a primeira a ser
oferecida aos meios de comunicação, contribuindo para a divulgação mais exata dos
fatos. Nessas situações, é recomendável designar um Porta-Voz, único a falar sobre o
assunto, para atender os jornalistas, como garantia de que as informações sejam
repassadas de maneira uniforme aos veículos de comunicação. Para o porta-voz
executar com eficiência esta função, ele deve ter credibilidade e estar muito bem
informado sobre o problema, para que possa dar declarações com segurança absoluta.
O) Assessoria de Comunicação Social: Boa parte dos Bombeiros Militares acha que a
Assessoria de Comunicação Social tem como função manter os meios de comunicações
afastados do Corpo de Bombeiros. A função real da Assessoria é cuidar das estratégias
de relacionamento com os veículos de comunicação, a fim de manter a sociedade
permanentemente informada sobre os atos praticados. O papel da Assessoria de
Comunicação Social, portanto, é fundamental para que o Corpo de Bombeiros tenha
uma boa imagem junto à sociedade. P) Tipos de Profissionais para a Assessoria: Tal
atribuição requer profissionais competentes, bem relacionados com os veículos de
comunicação, experientes para discernir se determinado assunto é ou não notícia e,
principalmente, muito bem informados acerca dos assuntos que envolvem sua área de
atuação. Resumir o papel do assessor de imprensa a mero redator de “press-releasses”
é muito pouco, até porque “press-releasses” cada vez mais perdem importância e
eficiência junto às redações. O assessor de imprensa deve sempre procurar antecipar
os fatos, trabalhando a informação da forma mais adequada possível, a fim de atingir os
objetivos traçados. Q) Os 10 Mandamentos: É certo no relacionamento com a imprensa:
a) Sempre retornar as ligações; b) Ser rápido no retorno; c) Manter a rapidez no retorno
mesmo que seja para dizer “não"; d) Antes de entrar em contato com a imprensa, avaliar
se a informação a ser repassada é realmente importante; e) Determinar com clareza
quem fala sobre o que dentro da Corporação; f) Preparar-se bem antes de qualquer
entrevista; g) Dar tratamento igual aos profissionais de todos veículos; h) Manter sempre
351
os compromissos de exclusividade no trato da informação; i) Ser claro e objetivo nas
respostas, sem ser prolixo, más também não ficando somente no “sim” ou “não”; j) Ser
simpático, cordial e bem-educado com os jornalistas, sem ser bajulativo. É errado no
relacionamento com a imprensa: a) Oferecer dinheiro pela publicação de uma matéria;
b) Ligar para as redações em horários conhecidos de reuniões de pauta (início da tarde)
e fechamento (final da tarde); c) Falar mal de outro jornalista; d) Usar o “nada a
declarar”. O inverso também é proibido; fazer declarações sobre qualquer assunto, a
qualquer momento; e) Ditar declarações e, ainda por cima, pedir para que o repórter
repita para ver se não “escapou” nada; f) Pedir para ler a matéria antes da publicação ou
pior ainda, condicionar a publicação à leitura prévia; g) Dar um “off”durante uma
entrevista coletiva; h) Depois de feita a entrevista, telefonar para a redação pedindo que
determinada declaração não seja publicada; i) Bajular jornalistas; Usar a assessoria de
imprensa para barrar os jornalistas, principalmente em momento de crise; Prescrições
diversas; j) Os Diretores, Comandantes de unidades Operacionais e Chefes de Seções
do Estado-Maior, deverão providenciar para que todos os oficiais superiores e
intermediários sob seu comando tomem conhecimento do presente documento; A
Assessoria de Comunicação Social, deverá, quando solicitada pelos comandantes de
OBM's, ministrar aos oficiais da unidade palestras referentes aos assuntos abordados;
Os casos omissos serão solucionados em primeira instância pelo Chefe de Assessoria
de Comunicação Social e em última pelo Cmt Geral. Ismael José de Siqueira - Ten Cel
BM. Assessor de Comunicação Social. Fonte: I - Manual de RP do Banco do Brasil; II -
Manual de RP - UFG.

BG Nº 035 de 19/08/2003
Regulamentação do valor da gratificação
por encargo de curso para professores/instrutores

Portaria nº 234/2003 - SSPJ. Regulamenta o valor da gratificação por encargo de


curso para professores/instrutores da Superintendência da Academia Estadual de
Segurança Pública. O Secretário da Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás,
no uso de suas atribuições, e considerando o disposto no art. 194, da Lei nº 10.460, de
22/02/1988, e art. 9º, incisos I, II e III da Lei nº 13.664, de 27/07/2000, Resolve: I -
regulamentar o valor da gratificação por encargos de curso, para professores/instrutores
servidores da ativa, militares ou civis, para todos os cursos da Superintendência da
Academia Estadual de Segurança Pública; a - o valor terá como base de calculo o
menor vencimento pago pelo Estado, conforme tabela constante do anexo único desta
Portaria; b - a critério da Superintendência da Academia Estadual de Segurança Pública,
o valor regulamentado poderá ser aplicado em serviços de assessoramento técnico de
comissões ou trabalhos especiais, pagamentos de docentes em palestras, seminários e
similares, bem como em atualização, reciclagem, formação e outros cursos; c - o
cadastro para comprovação do nível profissional dos professores/instrutores ficará a
cargo da Superintendência da Academia Estadual de Segurança Pública, devendo
àquele apresentar o respectivo certificado de qualificação profissional; d - as palestras,
seminários e similares deverão ter seu assunto esgotado em até 4 (quatro) horas/aula,
sendo que os casos especiais serão decididos pela Academia Estadual de Segurança
Pública; II - os professores ou instrutores que sejam servidores públicos, civis ou
militares, para serem contratados ou designados para as funções de magistério na
Superintendência da Academia Estadual da Segurança Pública, e destarte fazerem jus a
gratificação prevista no art. 194 da Lei nº 10.460/88, deverão ter compatibilidade de
horário ou ministrar aulas em seus períodos de folgas, se for o caso, devendo
complementar sua jornada mínima de trabalho semanal de 40 horas. Secretaria da
Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás, aos 28 de julho de 2003. Jônathas
Silva - Secretário da Segurança Pública e Justiça.

352
BG Nº 036 de 26/08/2003
Padronização dos recursos oriundos do FEMBOM

Portaria nº 042/2003 - G.Cmdo. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais; considerando a
necessidade de padronização das ações na aplicação de recursos oriundos dos
FEMBOM (Fundo Especial de Reequipamento do Bombeiro), e considerando os
problemas levantados em inspeções administrativas realizadas em OBM da Corporação,
resolve: Art. 1º - Determinar aos Comandantes de OBM do interior do Estado de Goiás
que adotem os seguintes procedimentos na aplicação dos recursos oriundos do Fundo
Especial de Reequipamento do Bombeiro (FEMBOM): a) Providenciar a Nomeação do
Conselho Diretor e do Serviço Administrativo do Fundo, conforme previsto na Lei
Municipal de criação do Fundo Especial de Reequipamento do Bombeiro (FEMBOM); b)
Nos Fundos onde o Ordenador de Despesas for o Comandante da OBM, o mesmo
deverá assinar as Notas de Empenho, as ordens de pagamento e os cheques, em
conjunto com o Tesoureiro do Fundo Especial de Reequipamento do Bombeiro
(FEMBOM) ou servidor municipal nomeado para tal fim; c) As contas do Fundo Especial
de Reequipamento do Bombeiro (FEMBOM) deverão ser abertas em banco oficial,
nominadas como FEMBOM/Prefeitura Municipal de XXXXX, com CNPJ próprio, obtido
junto a Receita Federal. Para execução destes dois procedimentos deverão ser
apresentados nas instituições os seguintes documentos: Convênio assinado entre o
CBMGO e a Prefeitura Municipal, Lei de criação do Fundo Especial de Reequipamento
do Bombeiro (FEMBOM), Decreto municipal de nomeação do Serviço Administrativo do
Fundo, documentos pessoais, etc.; d) Os recursos destinados ao Fundo Especial de
Reequipamento do Bombeiro (FEMBOM) deverão ser recolhidos às contas do Fundo
Especial de Reequipamento do Bombeiro (FEMBOM) do município, obrigatoriamente,
através de boletos com a devida autenticação bancária; e) As OBM não devem abrir
contas bancárias para outros fins que não seja a destinada ao Fundo Especial de
Reequipamento do Bombeiro (FEMBOM). Aquelas OBM que porventura já possuam
outras contas deverão providenciar a baixa das mesmas junto aos órgãos responsáveis
pela abertura (Receita Federal, bancos, cartórios, etc.), e providenciar o recolhimento
dos recursos ora existentes, junto ao Fundo Estadual de Segurança Pública (FUNESP);
f) Providenciar junto à Secretaria de Finanças ou Fazenda do Município, ou ainda
Secretaria de Planejamento, a inclusão da Taxa Anual de Vistorias e Taxa de Aprovação
de Projetos no Código Tributário do Município; g) Providenciar a inclusão dos recursos
do Fundo Especial de Reequipamento do Bombeiro (FEMBOM) no orçamento do
município, com previsão dos recursos arrecadados (estimativa de receita) e
programação das despesas (material de consumo, material permanente, transferências
correntes, despesas correntes, investimentos, etc); h) Elaborar prestações de contas
quadrimestralmente, através do Contador do Fundo Especial de Reequipamento do
Bombeiro (FEMBOM), e apresentá-las ao Conselho Diretor do Fundo e Tribunal de
Contas dos Municípios para aprovação e, ao final do exercício, consolidá-las junto à
prestação de contas da Prefeitura e encaminhá-las ao Tribunal de Contas dos
Municípios; i) Encaminhar ao Comando da Corporação as prestações de contas
quadrimestrais para fiscalização e controle; j) As OBM deverão manter arquivo de todas
as prestações de contas, com documentos probatórios dos processos (Notas Fiscais,
cópias de cheques, solicitações de aquisições, extratos bancários, balancetes, etc); k) O
Comandante da OBM deverá acompanhar as aquisições dos materiais ou serviços,
certificando-se da legalidade dos gastos dos recursos públicos, principalmente no que
tange a Lei Complementar 4.320/64, Lei Complementar 101/00 - Lei de
Responsabilidade Fiscal - e Lei 8.666/93 com as alterações posteriores - Licitações e
Contratos da Administração Pública e a Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992 - Lei de

353
Improbidade Administrativa, observando ainda a validade da Nota Fiscal (campo
superior direito da Nota Fiscal); l) Deverão ser confeccionados empenhos prévios das
despesas a serem realizadas. Antes, porém, deverá haver a autorização; m) Os
pagamentos deverão ser realizados após a emissão da Nota de Empenho e na data da
emissão da Nota Fiscal ou “a posteriori”, nunca antes da emissão da Nota Fiscal; n) No
verso da Nota Fiscal deverá constar carimbo de recebimento do material ou de
execução dos serviços, datado e assinado por servidor designado para tal fim; o) As
OBM deverão manter controle dos materiais adquiridos pelo Fundo, através de Termo
de Recebimento de Carga (TRC), informando à Diretoria de Apoio Logístico qualquer
alteração que porventura ocorrer; p) Os recursos oriundos de taxas de vistorias
realizadas nos municípios de suas circunscrição que não possuam convênio com o
município sede da OBM deverão ser recolhidos junto ao Fundo Estadual de Segurança
Pública (FUNESP). q) Caso existam convênios assinados com as prefeituras desses
municípios deverão ser seguidas as orientações citadas acima; Caso haja o
recebimento de bens materiais permanentes, de consumo ou qualquer outra doação, o
Comando da OBM deverá providenciar um processo formal conforme previsto no
Regulamento de Administração do Exército (RAE); r) Deverão ser encaminhadas à
BM/4, para arquivo e controle, cópias dos convênios assinados com as prefeituras
municipais e de toda documentação legal referente aos FEMBOM (Lei Municipal de
criação do FEMBOM, Lei que cria as taxas de vistorias e de aprovação de projetos, Lei
que autoriza o prefeito a assinar o convênio com o Corpo de Bombeiros, documentos de
nomeação do Conselho Diretor e Serviço Administrativo, cópia da ficha de abertura da
conta bancária, etc.) Art. 2º - Fixar o prazo de 60 (sessenta) dias para as OBM
adequarem-se à presente portaria. Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua
assinatura, revogando-se as disposições em contrário. Art. 4º - Publique-se em Boletim
Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 20 de agosto de 2003. Uilson
Alcântara Manzan - Cel BM - Cmt Geral do CBMGO.

BG Nº 037 de 28/08/2003
Disciplina o pagamento de diárias e dá outras providências

Portaria nº 044/2003 - G.Cmdo. Disciplina o pagamento de diárias na Corporação


e dá outras providências. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista que o que
prescreve o Decreto nº 5.310, de 06 de novembro de 2000, alterado pelos Decretos nº
5.529, de 26 de dezembro de 2001, nº 5.553, de 18 de fevereiro de 2002 e Decreto nº
5.624, de 05 de julho de 2002, Resolve: Art.1º- Determinar que o valor da diária,
respeitados os limites previstos em lei, será: I - de 50% (cinqüenta por cento), quando
não houver necessidade de pernoite, ou forem oferecidas acomodações em residência
oficial, sem ônus para o militar e desde que o deslocamento de sua sede tenha duração
superior a 08 (oito) horas; II - de 1/3 (um terço), na ocorrência dos seguintes casos:
quando o deslocamento, sem pernoite, distanciar menos de 100 (cem) Quilômetros da
sede onde o militar estiver lotado; b) quando a despesa com alimentação limitar-se a
uma refeição, desde que o tempo de deslocamento de sua sede seja compreendido
entre no mínimo 06 (seis) horas e no máximo 08 (oito) horas. Art. 2º - Determinar que
todas as Unidades da Capital disponibilizem alojamento para Bombeiros Militares em
deslocamento de serviço, a fim de garantir alojamento gratuito aos mesmos durante
suas viagens. Art. 3º - Fixar em 01(uma) vez por mês, o número de deslocamentos
realizados para a Capital visando procedimentos administrativos e burocráticos no
Comando, Diretorias e nas diversas Seções do EMG. § 1º - O número de
deslocamentos somente poderá ser superior ao estabelecido quando houver
convocação ou autorização do Comandante Geral do CBMGO. I - o pedido de
autorização deverá ser feito por escrito ao Comandante Geral, devendo constar as

354
justificativas para o deslocamento. II - Serão consideradas como deslocamento todas as
viagens realizadas por integrantes de uma OBM, independentemente do cargo ou
função ocupada pelo militar; § 2º - Os documentos comuns, tais como: Mapas Diversos
(VTR, efetivo, combustível, armamento, materiais de comunicações, estatística,
ocorrências, etc...) e os documentos que não envolvam movimentação de recursos
financeiros deverão ser encaminhados exclusivamente pelo Fax ou E-Mail. I - Fica
proibido às Diretorias e Seções do EMG exigirem a entrega dos documentos citados no
parágrafo anterior na forma original. II - As Diretorias e Seções do EMG somente
poderão exigir a apresentação de documentos originais nos casos que envolvam
movimentação de recursos financeiros, direitos inerentes aos Bombeiros Militares,
inquéritos e outros procedimentos administrativos disciplinares; § 3º - Os comandantes
de Unidades e Subunidades deverão envidar esforços no sentido de limitar ao máximo o
deslocamento de militares para localidades fora de sua sede, autorizando seus
deslocamentos e atendimentos operacionais, conforme normas e leis vigentes na
Corporação. Art. 4º - Determinar aos Diretores, Comandantes de Unidades, Chefes de
Seções do EMG e Comandantes de Subunidades Independentes que encaminhem à
Diretoria de Finanças, até o dia 20 de cada mês, o relatório de viagens realizadas, via
servidor de Intranet da Secretaria de Segurança Pública e Justiça (http://sardinha/plug),
com os seguintes dados: localidade de destino do deslocamento, distância entre o local
de origem e a localidade, motivo do deslocamento, grupo data-hora de saída, grupo
data-hora de retorno, viatura empregada no deslocamento, marcação do odômetro na
oportunidade da saída e do retorno, identificação da Ordem de Serviço, nome e RG dos
militares envolvidos no deslocamento. § 1º - Deverão ser mantidos nas Diretorias,
Seções do EMG, Unidades e Subunidades Independentes arquivos das Ordens de
Serviço e dos relatórios minuciosos das atividades desenvolvidas pelos bombeiros. § 2º
- Deverão constar das ordens de serviço: o motivo do deslocamento, a composição da
guarnição, os meios colocados à disposição (VTR, alojamento, alimentação,
comunicações, etc.). Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,
revogando as disposições em contrário. Art. 6º - Publique-se em BG. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, aos 21 dias do mês agosto de 2002. Uilson Alcântara
Manzan - Cel BM - Cmt Geral.

BG Nº 051 de 13/11/2003
Regula as atribuições da Gerência de Recursos Humanos
da Diretoria Técnica e de Apoio Administrativo e Financeiro

Diretriz de Comando nº 001/2003 - G.Cmdo Objetivo: Regular as atribuições da


Gerência de Recursos Humanos da Diretoria Técnica e de Apoio Administrativo e
Financeiro. Referência: Constituição Estadual de Goiás; Lei Delegada nº 08, de 15 de
outubro de 2003; Portaria nº 084/03 - BM/1; Portarias e normas pertinentes a Recursos
Humanos (RH) existentes na corporação; Atribuições da Gerência de Recursos
Humanos: Realizar a informatização das fichas individuais dos Bombeiros Militares,
utilizando o programa SICAD (disponibilizado pela Seção de Informática da
Corporação), e mantê-las atualizadas; Confeccionar Boletins Gerais e Especiais;
Confeccionar e manter atualizada a relação de motoristas empregados nas viaturas da
Corporação (efetivo geral e por OBM); Manter controle nominal do pessoal empregado
nas atividades meio e fim, conforme diretrizes já estipuladas pelo Comando (efetivo
geral e por OBM); Manter controle de elogios, punições, férias, licenças e outros
afastamentos (efetivo geral e por OBM); Manter controle sobre os inativos e
pensionistas, inclusive confeccionando ficha cadastral de endereço e telefone; Auxiliar
inativos e pensionistas na resolução de problemas administrativos dentro da
Corporação; Manter os serviços de identificação; Confeccionar e manter controle dos
certificados de reservistas e CDIs; Gerir o Serviço de Assistência Social da Corporação,

355
conforme Portaria 084/2003-BM/1; Manter controle sobre a concessão de qüinqüênios
aos Bombeiros Militares da Corporação; Fazer levantamento e manter atualizado os
dados relativos a grau de instrução, cursos e especializações (civis e militares) dos
integrantes da Corporação; Atualizar e controlar o efetivo da Corporação junto a IGPM;
Montagem e controle dos processos de averbação de tempo de serviço, reserva
remunerada, reforma de militares, inclusão e exclusão de Bombeiros, agregação, adição
e outros pertinentes à área de recursos humanos da Corporação; Manter controle do
pessoal civil; Cumprir o Artigo 30 da Constituição Estadual de Goiás; Realizar demais
procedimentos pertinentes à área de Recursos Humanos. Prescrições Diversas:
Deverão ser encaminhados ao Gabinete do Comando, via E-Mail
(cbmgo@sspj.go.gov.br), todo dia 15 de cada mês, os mapas atualizados, de controle
de efetivo empregado nas atividades meio e fim (efetivo geral e por OBM); Os Boletins
Gerais com matérias relativas a folha de pagamento deverão ser encaminhados ao
Gabinete do Comando com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas de antecedência dos
prazos limites estabelecidos pela Agência Goiana de Negócios Públicos; Os Boletins
Gerais deverão ser publicados toda terça e quinta-feira das semanas. Goiânia, 12 de
novembro de 2003.

BG Nº 051 de 13/11/2003
Padronização e regulamentação das luvas de identificação de alunos CHOA

Portaria nº 059/2003 - Gab. Cmdo. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, após
estudo realizado pela Gerência de Ensino e considerando a necessidade da
padronização, regulamentação do uso de distintivos e da antigüidade funcional dos
Alunos do Curso de Habilitação de Oficiais de Administração, Resolve: Art. 1º - Adotar o
uso da luva de identificação do Aluno CHOA do CMBGO, em conformidade com o
modelo em anexo; Art. 2º - O uso das luvas e da plaqueta de identificação ficam
restringidos ao período do Curso; Art. 3º - Para efeito de antigüidade funcional,
considera-se o Aluno CHOA superior ao Sub Tenente BM e subordinado ao Cadete do
CFO/I; Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogadas as
disposições em contrário. Gabinete do Comando, em Goiânia-GO, 17 de outubro de
2003.
ANEXO “A”. Luva de identificação para Curso de Habilitação de Oficial
Administrativo

Descrição da luva:
- Comprimento: 10,5 cm;
- Parte Superior: 5 cm;
- Parte Inferior: 6 cm.

356
Descrição da insígnia:
- Terá 3 cm de envergadura por 3 cm de altura (3x3), na cor dourada;
- O círculo com 4 cm de diâmetro com 2 mm espessura, circundando a insígnia
Marechal Souza Aguiar, cor dourada;
No terço inferior da luva, a inscrição CHOA, em letras maiúsculas, medindo 1 cm
de altura, bordada em linha na cor dourada, com 2 mm de espessura.

BG Nº 052 de 18/11/2003
Regulamenta a subordinação administrativa da Banda de Música

Diretriz de Comando nº 002/2003 - G.Cmdo. a. Objetivo: Regulamentar a


subordinação administrativa da Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás. b. Referência: Lei Delegada nº 08, de 15 de outubro de 2003; c.
Procedimentos a Serem Adotados: 1) A Banda de Música do Corpo de Bombeiros ficará
subordinada administrativamente à BM/5; 2) A Diretoria de Apoio Logístico deverá
providenciar uma carga especial para a Banda de Música, ficando esta, sob
responsabilidade do Regente; 3) A Gerência de Recursos Humanos ficará incumbida de
proceder as alterações nas fichas individuais dos militares pertencentes à Banda; 4) A
Banda de Música manterá suas atividades normais junto ao quartel do Grupamento de
Resgate Pré-Hospitalar, sob coordenação do Regente; 5) Deverá ser disponibilizado
pela Banda de Música, 01 (um) Sargento para controlar agenda da Banda junto à BM/5.
Goiânia, 13 de novembro de 2003.

BG Nº 053 de 25/11/2003
Institui o Diploma de Concessão do Título de
“Colaborador da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil” e de
“Colaborador Benemérito da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil”

Portaria nº 064/2003 - G. Cmdo. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições regulamentares, resolve: Art. 1º -
Instituir o Diploma de Concessão do Título de “Colaborador da Coordenadoria Estadual
de Defesa Civil” e de “Colaborador Benemérito da Coordenadoria Estadual de Defesa
Civil”. Art. 2º - O título de Colaborador será concedido pelo Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás àquelas pessoas ou instituições que tenham contribuído com a
Corporação no desempenho de suas atividades de Defesa Civil. Art. 3º - O título de
Colaborador Benemérito será concedido às pessoas ou instituições que tenham
prestado relevante colaboração ou quanto já detentores do título de Colaborador,
tenham contribuído ao longo do tempo para o sucesso de ações de Defesa Civil. Art. 4º
- A Diretoria de Defesa Civil deverá manter controle próprio para registro dos diplomas
concedidos. Art. 5º - O Diploma, conforme modelo em anexo, conterá em destaque os
dizeres “Colaborador” ou “Colaborador Benemérito”, ladeados pelos símbolos do
CBMGO e Defesa Civil Estadual. Em seu centro, o enunciado contendo o nome da
instituição ou pessoa agradecida, o motivo de concessão e a data. Na sua base, sobre
as discriminações de seus nomes e funções, aplicam-se as assinaturas das autoridades
concernentes. Tudo, sobreposto à marca d'água do símbolo do CBMGO em papel
branco contornado por arabescos azuis. Art. 6º - Publique se em Boletim Geral.
Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 18 dias do mês novembro de 2003.

BG Nº 054 de 27/11/2003
Regula a subordinação administrativa do Centro de
Operações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás

357
Diretriz nº 003/2003 - Gab. Cmdo. a. Objetivo: Regular a subordinação
administrativa do Centro de Operações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás, responsável pelas atividades de comunicações operacionais da região
metropolitana e do interior do Estado de Goiás. b. Referência: Lei Delegada nº 08, de 15
de outubro de 2003; c. Procedimentos a serem Adotados: 1) O Centro de Operações do
Corpo de Bombeiros ficará subordinado administrativamente ao Subcomandante Geral
do CBMGO. Goiânia, 20 de novembro de 2003.

BG Nº 056 de 09/12/2003
Ativa o 16º Subgrupamento de Incêndio

Portaria nº 405/2003 - Gab. Ativa o 16º Subgrupamento de Incêndio, com sede


no município de Formosa-GO e dá outras providências. O Secretário da Segurança
Pública e Justiça do Estado de Goiás, usando da competência que lhe confere o art. 1º,
incisos I e XII, do Decreto nº 5.629, de 30/07/2002, e tendo em vista a previsão de
ativação já proposta no Organograma Básico e Complementar do Corpo de Bombeiros
Militar de Goiás, em conformidade com a Lei 14.383, de 31/12/2002. Resolve: I - ativar o
16º Subgrupamento de Incêndio com sede no município de Formosa; II - estabelecer
que as atividades administrativas e operacionais inerentes ao 16º Subgrupamento serão
implantadas de forma gradativa, de acordo com a disponibilidade de recursos humanos
e materiais; III - designar o Asp. Of. 00.824 Antônio Carlos Moura, Comandante do 16º
Subgrupamento de Incêndio. Publique-se no Boletim daquela Corporação Militar.
Secretaria da Segurança Pública e Justiça, em Goiânia, aos 02 dias de dezembro de
2003. Jônathas Silva - Secretário da Segurança Pública e Justiça.

BG Nº 006 de 27/01/2004
Define novo horário de expediente administrativo da Corporação

Portaria n° 006/2004 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de atribuições legais e regulamentares,
resolve: Art. 1º - Definir novo horário de expediente administrativo da corporação, que
passa a ser de segunda a sexta feira das 8:00 (oito) às doze 12:00 (doze) horas e das
(14:00) quatorze às (18:00) dezoito horas. Parágrafo Único - O novo horário de
expediente deverá ser cumprido a partir de 1º de fevereiro de 2004, em toda
corporação, sem exceção. Art. 2º - Esta portaria entre em vigor na data de sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário. Art. 3º - Publique-se em Boletim
Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos 14 dias do mês de janeiro de
2004.

BG Nº 009 de 20/02/2004:
POP - Procedimento Operacional Padrão.
Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos

Estado de Goiás. Secretaria da Segurança Pública e Justiça. Corpo de


Bombeiros Militar. Diretoria de Defesa Civil. Procedimento Operacional Padrão.
Atendimento a emergências com produtos perigosos. Apresentação. O POP é a
descrição passo-a-passo de um trabalho ou operação. Tem por finalidade estabelecer
medidas operacionais a serem adotadas pelas guarnições da Defesa Civil no
atendimento a emergências com produtos perigosos, a fim de padronizar o atendimento
de emergências dessa natureza. POP - Produtos Perigosos Explosivo. SEQÜÊNCIA DE

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PROCEDIMENTOS. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Ao ser acionado para este tipo
de ocorrência, a Defesa Civil deverá imediatamente acionar a Polícia Militar (fone 190)
para o atendimento; b. A Defesa Civil somente deslocará para o local da ocorrência se
for solicitado, e em apoio à Polícia. Observação: O Corpo de Bombeiros, através da
Defesa Civil, adotará medidas preventivas (Ex.: retirada de moradores para abrigos, etc,
caso necessário). Nesses casos, dependendo da natureza (magnitude), devem ser
acionada, a própria Defesa Civil como Coordenadora das Operações, as Forças
Armadas (Exército); DECAME; Agência Ambiental, PM, etc. POP - Produtos Perigosos.
Vazamento de Gases. 1. Procedimentos Gerais. a. Identificar o risco e o produto através
do manual da ABIQUIM; b. Identificar o gás (inflamável, tóxico, altamente refrigerado,
não inflamável, asfixiante, etc.; c. Isolar as áreas/sinalizar; d. Aproximar-se com ventos
pelas costas (a favor do vento). e. Em todos os casos, se houver vítima, acionar o
resgate e providenciar os primeiros socorros. 2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS.
2.1. Gás inflamável (risco de incêndio e explosão): a. Eliminar fontes de calor (desligar
motores de veículos, cigarros, fogo, etc); b. Acionar o apoio de uma VTR ABT junto ao
COB; c. Na hipótese de fogo controlado, não extingui-lo, se não for possível estancar o
vazamento; d. No caso de incêndio, combater o fogo até que o mesmo esteja sob
controle; e. Resfriar o recipiente com água; f. Utilizar EP/EPR. 2.2. Gás tóxico (fatal se
inalado ou absorvido pela pele): a. Utilizar EPI/EPR; b. Havendo fogo, combater com
neblina d'água; c. Não deixar penetrar água no recipiente. 2.3. Gás não-inflamável
(causa queimaduras na pele por congelamento): a. Utilizar EPI/EPR; b. Se possível,
conter o vazamento; c. Resfriar o recipiente tendo fogo próximo. d. Acionar a Agência
Ambiental; e. Ligar para ABIQUIM (0800-118 270), fabricante, transportadora. f.
Abandonar a área se houver mudança da coloração do recipiente (vermelho) ou barulho
estranho nos dispositivos de segurança. POP - Produtos Perigosos - Vazamento de
Líquidos Inflamáveis. Seqüência de Procedimentos. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a.
Providenciar o socorro de eventuais vítimas acionando o Resgate; b. Avaliar a situação;
c. Manter-se com o vento pelas costas; d. Identificar o produto através do manual da
ABIQUIM; e. Utilizar equipamentos de proteção individual; f. Solicitar o apoio de um ABT
para a prevenção ou conter incêndio; g. Providenciar acionamento da Polícia
Militar/Rodoviária Federal e da Agência Ambiental, por meio da Central da Defesa Civil;
h. Sinalizar e isolar o local, observando a tabela de dist. do manual da ABIQUIM; i.
Conter o vazamento se for possível; j. Se não for possível conter o vazamento, fazer
barreiras de contenção para proteger os mananciais próximos; k. Providenciar o
transbordo do produto por meio da transportadora ou de órgãos de apoio; l. No caso de
Incêndio de pequenas proporções, utilizar PQS ou jato d'água em forma de neblina ou
espuma; m. No caso de Incêndio de grandes proporções, utilizar jato d'água em forma
de neblina ou espuma; n. resfriar o tanque com linhas manuais manejadas à distância
ou canhão monitor, se não for possível, abandonar a área e deixar queimar; o.
Abandonar o local imediatamente caso aumente o barulho do dispositivo de
segurança/alívio, ou quando ocorrer qualquer descoloração do tanque devido ao fogo. p.
Deixar o local somente após todos os procedimentos de segurança terem sido adotados
e todos os Órgãos envolvidos, acionados. POP - Produtos Perigosos - Sólidos
Inflamáveis. Seqüência de Procedimentos. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a.
Estacionar VTR adequadamente, identificar o produto e avaliar a situação; b. Identificar
o produto por meio do Manual da ABIQUIM; c. Manter COB e a Central de Defesa Civil
informados e acionar os meios necessários; d. Isolar/sinalizar área, de acordo com o
manual da ABIQUIM e com o apoio da Polícia Militar, afastar os curiosos; e. Manter-se
com o vento pelas costas e afastar-se de áreas baixas; f. Acionar uma Vtr ABT para
extinguir incêndio, caso seja necessário; g. Utilizar EPI e EPR (este último, se
necessário); h. Se necessário, providenciar remoção dos produtos extravasados para
local adequado; i. Atentar para os produtos que em contato com água liberem gases
inflamáveis. j. Deixar o local somente após todos os procedimentos de segurança terem
sido adotados. POP - Produtos Perigosos - Substâncias Oxidantes. 1.
PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Resgatar vítimas (se houver); b. Estacionar as viaturas
359
em a uma distância segura e a favor do vento; c. Identificar o produto, através do
manual da ABIQUIM e seguir suas instruções; d. Avaliar a situação; e. Solicitar
informações junto à Central da ABIQUIM; f. Isolar a área; g. Utilizar EPI/EPR; h. Deixar
as vítimas isoladas para o atendimento médico emergencial; i. Controlar a situação; j.
Solicitar o apoio junto ao COB, de Vtr ABT se houver Incêndio; k. Acionar a Agência
Ambiental em caso de contaminação do meio ambiente; l. Descontaminar a equipe de
trabalho juntamente com os EPI/EPR e demais equipamentos utilizados, através da
linha de descontaminação; m. Adentrar a área contaminada somente com EPR e EPI
adequados. n. Evitar que o produto atinja áreas de esgotos e mananciais; o. Resfriar o
recipiente em chamas, lateralmente com água (neblina). POP - Produtos Perigosos.
Substâncias Tóxicas Infectantes. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Resgatar vítimas
(se houver); b. Estacionar as viaturas a uma distância segura; c. Identificar o produto,
através do manual da ABIQUIM; d. Avaliar a situação; e. Solicitar informações junto ao
Centro de Informações Toxicológicas - CIT; f. Isolar a área; g. Utilizar EPI/EPR; h.
Deixar as vítimas isoladas para o atendimento médico emergencial; i. Controlar a
situação; j. Solicitar o apoio junto ao COB de Vtr ABT se houver incêndio; k. Quando
tratar-se exclusivamente de Produto Infectante, deverá ser coletado de maneira segura
e encaminhar ao Lab. Central de Saúde Pública - LACEN; l. Descontaminar a equipe de
trabalho juntamente com os EPI/EPR e demais equipamentos utilizados, através da
linha de descontaminação; m. Adentrar a área contaminada somente com EPR e EPI
adequados. n. Evitar que o produto atinja áreas de esgotos e mananciais. o. Resfriar o
recipiente em chamas, lateralmente com água (neblina). POP - Produtos Perigosos.
Substâncias Radioativas. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Ao ser acionado para este
tipo de ocorrência, a Defesa Civil deverá imediatamente acionar a CNEN por meio do
telefone 503 3000 ou pelo celular de emergência (62) 9979 4444 para o atendimento. b.
Seguir as instruções que deverão ser repassadas pela equipe da CNEN quanto ao
deslocamento, abordagem e isolamento da área. POP - Produtos Perigosos.
Substâncias Corrosivas. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Socorrer vítimas (se
houver); b. Estacionar a viatura com o vento pelas costas (a favor do vento); c.
Identificar o produto envolvido por meio do manual da ABIQUIM; d. Isolar a área
conforme a necessidade do risco; e. Equipar-se com o EPI e EPR apropriados; f. Conter
o vazamento, se for possível; g. Represar o produto, evitando a contaminação do meio
ambiente); h. Descontaminar a equipe de trabalho juntamente com os EPI, EPR e
demais equipamentos utilizados, através da linha de descontaminação; i. Deixar o local
seguro; j. Analisar a conveniência de emprego de água; k. Evitar contato com o produto.
POP - Produtos Perigosos. Substâncias Diversas (Classe 9). 1. PROCEDIMENTOS
GERAIS. a. Estacionar as viaturas a uma distância segura e a favor do vento; b.
Identificar o produto, através do manual da ABIQUIM e seguir suas instruções; c. Avaliar
a situação; d. Solicitar informações junto à Central da ABIQUIM (0800 11 8270); e. Isolar
a área; Utilizar EPI/EPR; f. Resgatar vítimas (se houver); g. Solicitar apoio junto ao COB
de Vtr ABT se houver Incêndio; h. Acionar a Agência Ambiental em caso de
contaminação do Meio Ambiente; i. Regresso à DIDEC. J. Adentrar a área contaminada
somente com EPR e EPI adequados; k. Evitar que o produto atinja áreas de esgotos e
mananciais. Relação de Telefones Úteis:

Órgão Telefone
Policia militar 190
ABIQUIM 0800 11 8270
Agência ambiental 265 1300 - 26513 10 ou 265 1311
LACEN - Laboratório Central (062) 282-7882
CIT- Centro de Informações Toxicológicas 0800 6464 350
CENA - 503-3000 - Celular de Emergência (62) 9979-4444
Polícia Rodoviária Federal 1527 ou 207-6868

360
Equipe responsável: Ten Cel BM Fernando Carlos Brandão - Defesa Civil. Maj BM Luiz
Renato Piloto Lopes - BM/3. 1º Ten BM Pedro Carlos B. de Lira - Defesa
Civil/GEPODEC

BG Nº 020 de 06/04/2004
Padroniza o horário de prática de Educação Física Militar da Corporação

Portaria nº 032/2004 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, e considerando a necessidade de padronização do horário de prática
de Educação Física Militar da Corporação, resolve: Art. 1º - Fixar às terças e quintas-
feiras, no período das 08:00 as 09:30 horas, como horário para a prática de educação
física militar do efetivo administrativo da Corporação. Parágrafo 1º - O início do
expediente administrativo da Corporação, nos dias estabelecidos para educação física,
deverá iniciar-se até no máximo às 09:45 horas. Parágrafo 2º - Os bombeiros militares
deverão apresentar-se às 08:00 horas para o início das atividades físicas na sede de
sua Diretoria, Gerência ou OBM. § 1º - As Diretorias, Seções do EMG e Gerências
localizadas no complexo da sede da Secretaria de Segurança Pública e Justiça deverão
iniciar sua sessão de educação física no quartel do 2º Grupamento de Incêndio. Art. 2º -
Estabelecer que a educação física das guarnições operacionais deverá ocorrer, todos os
dias, após a assunção do serviço de dia, não devendo a sessão de instrução ultrapassar
o período de 01 hora e 30 minutos de atividade física, sem prejuízo ao serviço
operacional. Art. 3º - A BM-3 deverá estabelecer diretrizes básicas para que as
Diretorias, Gerências e OBM montem programas de condicionamento físico da tropa
administrativa e operacional da Corporação. Parágrafo único. Os Diretores, Gerentes e
Comandantes de OBM deverão primar pelo fiel cumprimento desta portaria. Art. 4º - As
normas estabelecidas nesta portaria não se aplicam aos integrantes do Gabinete do
Comando, os quais deverão realizar suas atividades físicas em horários fora do
expediente da Corporação. Art. 5º - Esta portaria entra em vigor na data de sua
assinatura. Art. 6º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em
Goiânia, aos 02 dias do mês de abril de 2004.

BG Nº 025 de 13/05/2004
Estabelece o horário de expediente administrativo da Corporação nas quartas-
feiras

Portaria nº 048/2004 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, resolve: Art. 1º - Estabelecer que o horário de expediente administrativo
da Corporação nas quartas-feiras passa a ser das 8:00 horas às 12:00 horas. Parágrafo
Único - O novo horário de expediente das quartas-feiras deverá ser cumprido a partir de
1º de maio de 2004. Art. 2º - Esta portaria entre em vigor na data de sua assinatura,
revogando-se as disposições em contrário. Art. 3º - Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos 30 dias do mês de abril do ano de 2004.

BG Nº 026 de 18/05/2004
Estabelece normas de controle e acompanhamento
sobre o cumprimento dos prazos dos registros contábeis,
em atendimento às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal

Instrução Normativa nº 08, de 07 de abril de 2004. Estabelece normas de

361
controle e acompanhamento sobre o cumprimento dos prazos dos registros contábeis,
em atendimento às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Chefe do Gabinete
de Controle Interno da Governadoria, com fundamento no item II, do art. 29, da
Constituição do Estado de Goiás, e considerando as exigências contidas no Decreto n.º
5.887, de 16 de janeiro de 2004, que estabelece normas de execução orçamentária e
financeira; considerando que alguns órgãos da Administração Pública do Estado de
Goiás não vêm cumprindo com as determinações específicas do art. 25, do Decreto n.º
5.887, de 16 de janeiro de 2004, que estabelece o prazo até o dia 8 (oito) de cada mês
para realizar todos os registros e fatos contábeis no Sistema de Contabilidade Pública;
considerando que os atrasos decorrentes do não atendimento às determinações
constantes do decreto acima referido, têm prejudicado o cumprimento à Lei de
Responsabilidade Fiscal no que tange à publicação dos relatórios de Gestão Fiscal e
Relatório Resumido de Execução Orçamentária, antecipadamente; considerando que
tais atrasos podem provocar retenção de transferências de recursos financeiros
oriundos do Governo Federal e, ainda, representar para o Administrador Público a
aplicação de sanções penais e administrativas e inabilitação para o exercício da função
pública, bem como a aplicação de multas ao Governador, correspondentes a 30%(trinta
por cento) dos vencimentos anuais, RESOLVE baixar a seguinte Instrução Normativa:
Art. 1º Os órgãos comunicarão até o dia 8(oito) de cada mês, por escrito, às Inspetorias
do Gabinete de Controle Interno postadas nos mesmos, a execução dos registros
contábeis, inclusive a contabilização das receitas extraordinárias porventura existentes e
a das aplicações financeiras, no Sistema de Contabilidade Pública Estadual. Art. 2º - As
Inspetorias postadas nos órgãos deverão comunicar à Gerência de Prestação e Tomada
de Contas da Superintendência de Ação Fiscalizadora do Gabinete de Controle Interno,
no dia seguinte ao mencionado no artigo anterior, os casos de desobediência às
determinações supramencionadas. Art. 3º - Em conformidade com as determinações
constantes no § 2º, do art. 25, do Decreto n.º 5.887, de 16 de janeiro de 2004, o
Gabinete de Controle Interno, ao verificar o não cumprimento pelos órgãos das
determinações citadas no art. 1º desta Instrução, fará a comunicação, por escrito, às
Secretarias da Fazenda e do Planejamento e Desenvolvimento, para que sejam
tomadas as providências cabíveis, inclusive com o contingenciamento dos saldos do
PPT - Programação de Prioridades Trimestrais - e suspensão de provisões financeiras.
Art. 4º - O Gabinete de Controle Interno dará, também, ciência ao Governador sobre a
não observância pelos órgãos das determinações constantes na legislação mencionada.
Art. 5º - Fica a Gerência de Prestação e Tomada de Contas da Superintendência de
Ação Fiscalizadora do Gabinete de Controle Interno responsável pelas orientações que
se fizerem necessárias para o cumprimento desta Instrução. Art. 6º - Esta Instrução
Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Goiânia - GOiás, 07 de abril de
2004. Norival de Castro Santomé - Chefe do Gabinete. Despacho: I - Para as
providências que o caso requer; II - Publique-se em BG a Instrução Normativa. Gabinete
do Comandante Geral, em Goiânia, aos 19 dias do mês de abril de 2004.

BG Nº 030 de 15/06/2004
Incumbe à Diretoria de Defesa Civil, através da Gerência
de Segurança Contra Incêndio e Pânico, a análise dos projetos de
segurança contra incêndio e pânico oriundos do 15º Subgrupamento de Incêndio

Portaria nº 061/2004 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, considerando o que consta na Portaria nº
049/2004 - Gabinete do Comando, Resolve: Art. 1º - Tornar sem efeito o inciso VI do
artigo 2º da Portaria nº 049/2004 - Gabinete do Comando, datada de 06 de maio de
2004; Art. 2º - Incumbir a Diretoria de Defesa Civil, através da Gerência de Segurança
Contra Incêndio e Pânico, da análise dos projetos de segurança contra incêndio e

362
pânico oriundos do 15º Subgrupamento de Incêndio, observando-se legislação vigente;
Art. 3º - À Diretoria de Defesa Civil e 15º Subgrupamento de Incêndio, providenciem o
que lhes compete; Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura,
revogando disposições em contrário; Art. 5º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete
do Comando Geral, em Goiânia, ao 1º dia do mês de junho do ano de 2004.

BG Nº 033 de 01/07/2004
Ativa o 17º SGB em Jaraguá

Portaria nº 073/2004 - GC. O Secretário da Segurança Pública e Justiça e o


Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas
atribuições legais, e tendo em vista previsão no organograma geral da Corporação de
uma Subunidade no município de Jaraguá, Resolve: Art. 1º - Ativar o 17º
Subgrupamento de Incêndio com sede no município de Jaraguá-GO. Parágrafo único.
As atividades administrativas e operacionais inerentes ao Subgrupamento serão
implantadas de forma gradativa, conforme disponibilidade de recursos humanos e de
materiais. Art. 2º - Designar como Comandante o 2º Ten BM 01.405 Thiago Abdala de
Morais. Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogando-se
as disposições em contrário. Art. 4º - Publique-se. Gabinete do Comandante Geral, em
Goiânia, aos 17 dias do mês de junho de 2004. Jônathas Silva - Secretário.

BG Nº 035 de 01/07/2004
Trata sobre o emprego de viatura

Determinação nº 126/2004. Referência: Diretriz do Comando. Interessado: GRH,


1º GI, 2º GI, BM/3 e COB(Coordenador de Operações e Oficial de Área). Assunto:
Emprego da VTR ASA. 1 - Determino que as viaturas do Oficial de Área (ASA) devem
ser empregadas exclusivamente no serviço operacional: atendimento a ocorrências na
área metropolitana e em serviços de prevenção quando regulados por Diretriz de
Operações e/ou Ordens de Atendimento - OA. 2 - Fica terminantemente proibida a
utilização da mencionada viatura em atividades administrativas, tais como: transporte de
documentos, transporte de materiais operacionais entre Uop/Suop, transporte de
pessoal, transporte de gêneros alimentícios, entre outros. 3 - As exceções referentes
aos itens 1 e 2 devem ser liberadas somente pelo Cmt Geral e Chefe do EMG. 4 - O
Coordenador de Operações deve registrar em livro quando ocorrer emprego da viatura
fora do descrito no item 1. 5 - A GRH deverá publicar esta determinação em BG.
Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 28 dias do mês de junho de 2004.

BG Nº 037 de 15/07/2004
Desincompatibilização de militar candidato a eleição de 2004

Determinação nº 128/2004. Referência: Estatuto do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado de Goiás. Interessado: OBM, Diretorias, Seções do EMG. Assunto:
Desincompatibilização de militar candidato a eleição de 2004. Considerando o previsto
no § 6º, do artigo 78, da Lei 11.416, de 05 de fevereiro, quanto à agregação de militar
para concorrer a eleição prevista para o ano de 2004, determino às Diretorias, OBM e
Seções do EMG, que possuam militares indicados por convenção partidária para
participar do pleito eleitoral deste ano, encaminhe ao Comando do Comando a seguinte
documentação visando efetivação da desincompatibilização: I - Requerimento assinado
pelo interessado solicitando a desincompatibilização com a ciência do Diretor,
Comandante de OBM ou Chefe de Seção; II - Registro da Candidatura junto ao órgão

363
eleitoral responsável; Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 05 dias do mês
de julho de 2004.

BG Nº. 044 de 31/08/04


Normatiza concessão de Licença Especial

Portaria nº 100/2004 - G.CMDO. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o § 1º do
Art.64 e § 3º do Art.67 da Lei nº 11.416 de 05/02/91 e o previsto na Lei 13.927, de 26 de
outubro de 2001, resolve: Art. 1º - A licença especial de 03 (três) meses será concedida
aos Bombeiros Militares, preferencialmente, nos seguintes períodos: de 1º de janeiro a
31 de março, de 1º de abril a 30 de junho, de 1º de julho a 30 de setembro e de 1º de
outubro a 31 de dezembro. § 1º - Os requerimentos de licença especial deverão ser
encaminhados pelos interessados às OBM a que estiverem subordinados até o 5º dia
útil do mês anterior ao gozo da licença. § 2º - os Diretores, Gerentes, Chefes de Seções
do EMG e Comandantes de OBM, após analisarem a legalidade do pedido e a
necessidade do serviço, deverão encaminhar ao Gabinete do Comando, até o dia 15 do
mês anterior às datas estabelecidas no “caput” do Art. 1º, a relação dos militares aos
quais serão concedidas as licenças especiais. § 3º - A solicitação de licença especial
será em forma de ofício encaminhado ao Comandante Geral do CBMGO, devendo
constar os dados especificados no quadro abaixo:

Licença referente ao
Nº Posto/Grad RG Nome Período de gozo
qüinqüênio
01.01.04 a
1 Sd 01.001 Joaquim André 1º Qüinqüênio
31.03.04
01.01.04 a
2 3º Sgt 03.008 Antônio Alves 3º Qüinqüênio
31.03.04

Art. 2º - As férias dos Bombeiros Militares deverão ser concedidas de acordo com o
plano de férias das Diretorias, Gerências, Seções do EMG e OBM. § 1º - Os planos de
férias deverão ser confeccionados de maneira a não haver solução de continuidade nas
atividades normais, administrativas e operacionais. § 2º - O plano de férias dos Oficiais
deverá ser confeccionado pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, através
da Gerência de Recursos Humanos, a quem competirá os ajustes necessários para
atender o previsto no inciso anterior. Art. 3º - As férias poderão, a pedido do Bombeiro
Militar e a critério da Administração, ser concedidas em dois períodos. § 1º - Os
períodos de concessão de férias poderão ser de 10 e 20 dias; 15 e 15 dias ou 20 e 10
dias. § 2º - Todo fracionamento de férias deverá ser devidamente publicado em BG. Art.
4º - Não serão concedidas, na sua totalidade, as férias referentes ao ano em exercício,
tendo em vista a proporcionalidade do período trabalhado. Art. 5º - O Bombeiro Militar,
no caso de necessidade do serviço, poderá acumular até no máximo 02 (dois) períodos
de férias, conforme estabelecido pela Lei 13.927, de 26 de outubro de 2001. Parágrafo
Único - Os períodos excedentes ao estabelecido no “caput” deste artigo serão
averbados ao tempo de serviço do militar no momento de sua passagem para a reserva
remunerada. Art. 6º - A cassação ou suspensão de licença especial ou férias, serão
procedidas somente nos casos previstos no § 3º do Art. 64 da Lei nº 11.416 de
05/02/91, através de requerimento ao Comandante Geral. § 1º Do pedido de suspensão
de férias ou licença especial deverão constar o motivo, a justificativa do chefe imediato,
o período de suspensão e a data a partir da qual o militar retornará ao gozo de licença
especial ou férias. § 2º Não será permitido em hipótese alguma a suspensão de férias
ou licença especial de forma verbal. Art. 7º - À Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, através da Gerência de Recursos Humanos, providencie o que lhe compete.

364
Art. 8º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as
disposições em contrário. Art. 9º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, aos 05 dias do mês de agosto de 2004.

BG Nº 045 de 02/09/04
Regula atribuições no âmbito da Corporação

Diretriz de Comando nº 006/2004 - Gabinete do Comando. 1.Objetivos: a)


Regular as atribuições da BM/3 e do 1º CRBM; b) Regular a subordinação do Centro de
Operações do Corpo de Bombeiros; c) Regular o escalão de Comando do Serviço
Operacional da Corporação; d) Regular a competência para escalar Oficial de serviço na
Capital do Estado; e) Regular ações básicas no local de ocorrências de grande vulto; f)
Regular o efetivo padrão das guarnições operacionais do CBMGO; 2. Referência: a) Lei
nº 14.857, de 22 de julho de 2004; b) Lei nº 14.383, de 31 de dezembro de 2002; c)
Diretrizes do Comando. 3. Padronizações a serem implementadas: 3.1. Do
Subcomandante: a) Compete ao Subcomandante Geral a coordenação de todos
trabalhos operacionais da Corporação; É de responsabilidade do Subcomandante Geral
escalar o Superior de Dia, o Supervisor de Dia, o Coordenador de Operações e o
Comandante de Área; 3.2. Das atribuições do 1º Comando Regional de Bombeiros
Militares: a) Elaborar, ao nível tático e operacional, plano e ordens de atendimento para
realizar ações operacionais, de prevenção e resgate, na região metropolitana, quando
devidamente autorizado pelo Comando Geral, incluindo aqueles extraordinários, tais
como: vacinação, shows religiosos, esportivos, pecuárias, e outros; b) elaborar diretrizes
de operações na área metropolitana, com conhecimento e homologação do
Subcomandante Geral; c) Planejar simulados e exercícios para Uop/Suop na região
metropolitana, com conhecimento e homologação do Subcomandante Geral; d) Emitir
relatórios de operações especiais coordenadas pelo 1º Comando Regional de
Bombeiros Militares; e) fornecer dados estatísticos para a BM/3, a fim de alimentar
banco de dados daquela seção; f) fiscalizar as OBM operacionais de sua área de
atuação (Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo), propondo
políticas ao Comando visando racionalização e maximização dos recursos operacionais
das OBM; 3.3. Das atribuições da BM-3:a) elaborar diretrizes gerais, ao nível
estratégico, das operações: Enchentes, Férias, Carnaval, Divino Pai Eterno, Muquém,
Semana Santa, Estiagem, Eleições e outras que envolvam OBM do interior ou capital e
interior; b) elaborar ordem de atendimento para realizar prevenção e resgate no interior
do Estado, quando devidamente autorizado pelo Comandante Geral; c) planejar ações
operacionais para atuação em eventos extraordinários no interior do Estado: vacinação,
shows religiosos, esportivos, pecuárias, quando devidamente autorizado pelo
Comandante Geral; d) elaborar e ministrar palestras institucionais e escalar palestrantes
para palestras de cunho educativo e preventivo; e) padronizar formulários operacionais
de ordem de atendimento, ordem de serviço, nota de instrução, diretriz; f) elaborar
programas, normas reguladoras e procedimentos operacionais padrão (POP) das
atividades operacionais e preventivas da Corporação; g) elaborar estatísticas de todas
atividades de instruções, operações e atividades preventivas realizadas pela
Corporação, de forma a fornecer indicadores para planejamento dos diversos setores da
instituição; h) confeccionar diretrizes para desfiles, solenidades e formaturas; i) emitir
relatórios ao Comando das operações especiais coordenadas pela BM-3; j) planejar,
coordenar e controlar as instruções de tropa pronta de acordo com os planos e
programas estabelecidos pela Corporação; 3.4. Do Centro de Operações: a) O Centro
de Operações do Corpo de Bombeiros ficará subordinado administrativamente e
operacionalmente ao Subcomandante Geral do CBMGO; 3.5. Do Serviço Operacional:
a) No âmbito da Região Metropolitana, as decisões sobre a atuação do serviço
operacional da Corporação deverão seguir rigorosamente a seguinte cadeia de

365
comando: I - Coordenador de Operações; II - Supervisor de Dia; III - Comandante de
Operação Especial, se for o caso; IV - Superior de Dia; b) Nas cidades do interior do
Estado de Goiás, as decisões sobre a atuação do serviço operacional da Corporação
deverão seguir rigorosamente a seguinte cadeia de comando: I - Comandante do
Serviço da OBM; II - Comandante da OBM; III - Subcomandante Geral; IV - Comandante
Geral. Observações: Emergências de grande vulto, na área metropolitana, deverão ser
informadas ao Comandante Geral, Subcomandante Geral, Comandante do 1º Comando
Regional de Bombeiros, Comandante da OBM responsável pela área de atendimento e
ao BM/5; Compete ao Superior de Dia informar ao Comandante Geral sobre a existência
de ocorrências de grande vulto; Compete ao Supervisor do Serviço transmitir as
informações de ocorrências de grande vulto ao Subcomandante Geral e ao Comandante
do 1º Comando Regional de Bombeiros; Compete ao Coordenador de Operações
informar a ocorrência de grande vulto ao Supervisor do Serviço, ao Comandante da
OBM responsável pela área operacional e ao BM/5; as decisões deverão ser tomadas
seguindo-se a escala crescente de responsabilidades, definidas na letra “a”, do item 3.5.
Quando a autoridade não for encontrada imediatamente, por razões diversas, poderá
ser acionado o elemento de subordinação seguinte; no interior do Estado, compete ao
Comandante da OBM informar o Centro de Operações sobre a existência de ocorrência
de grande vulto na sua área de atuação; considera-se como ocorrência de grande vulto
aquelas que envolvam as seguintes situações: ocorrências com grande número de
vítimas; que envolvam autoridades civis, militares e eclesiásticas; incêndios em prédios
públicos, reservas ecológicas, locais de reunião pública; acidentes com bombeiros
militares; que tenham importância estratégica na malha viária de trânsito urbano ou
rodoviário; que tenham importância estratégica no abastecimento de água, energia
elétrica e combustível; que traga como conseqüência pessoas desabrigadas; que sejam
motivos de calamidades públicas; outras que o serviço operacional julgar necessária em
função de possível repercussão; 3.6. Das Operações de grande vulto: a) Na capital do
Estado, o responsável pelo Comando de operações de grande vulto, no local da
emergência, será o Superior de Dia ou o Comandante de Operação Especial. No caso
de OBM do interior do Estado, o responsável pelo Comando da Operação será o
Comandante da OBM. Compete ao Comandante da Operação estabelecer o Plano de
Operações Táticas, a coordenação de todo o evento operacional e a interligação da
emergência ao Estado-Maior da operação; b) O Estado-Maior da Operação será
composto pelo Comandante Geral, Subcomandante Geral, Comandante de Comandos
Regionais de Bombeiros, Comandantes de OBM, BM/5 e demais Oficiais, não
integrantes do Serviço de Escala, mas que, tendo em vista o vulto da emergência,
estejam participando do evento. c) O Estado-Maior da Emergência será responsável
pelos trabalhos de Comunicações, montagem do Quadro Tático, Logística, Informação,
Segurança e Assessoria Técnica ao Comandante da Operação. d) Comandante do
Estado-Maior da emergência será o Oficial mais antigo no local da emergência e será o
responsável pelo contato com o público externo envolvido na emergência (autoridades
públicas, empresários, militares de outras forças, etc.) e pela coordenação dos trabalhos
do Estado-Maior da emergência; e) o responsável para realizar contatos com a
imprensa será o Chefe da BM/5; Definições e observações: Posto de Comando é o local
para onde deverão convergir todas as comunicações da emergência e onde ficará o
Comandante do Estado-Maior da Operação; a comunicação para grandes emergências
sempre que possível deve funcionar em freqüência exclusiva, centralizada no Posto de
Comando, de forma a possibilitar o trânsito de comunicação entre os elementos
atuantes na frente de combate; quadro Tático é o controle de todas as viaturas que
estão operando na emergência, localização das mesmas no terreno, guarnições,
números de pessoas envolvidas, apoios externos, croquis do local, localização da
emergência e vizinhanças; informações num local de ocorrência de grande vulto
consiste na tarefa de ter anotado as atividades desenvolvidas no local, dos materiais e
equipamentos que estão sendo empregados e dos trabalhos que estão sendo
executados. Apoia o Comando das Operações e serve para alimentar os meios de
366
comunicação e a mídia sobre as informações técnicas do teatro de operações;
segurança da operação é a tarefa de fiscalizar as operações no que diz respeito à
segurança do pessoal empregado, quanto ao estado físico das guarnições, às
condições do EPI e EPR, o emprego e à utilização dos mesmos, às medidas de
segurança que estão sendo tomadas no emprego do pessoal e do material, verificação
das condições da edificação e da vizinhança da emergência; Assessoria Técnica é a
tarefa de utilização de pessoal vinculado ou não ao Corpo de Bombeiros, que possa, por
sua capacidade técnica, auxiliar no atendimento da ocorrência. Este corpo técnico
deverá se ligar diretamente ao Comandante da Operação, visando oferecer subsídio
para emprego de pessoal e material na ocorrência, bem como de atitudes e
procedimentos operacionais que diminuam os prejuízos e aumentem a segurança; 3.7.
Do efetivo das guarnições operacionais: a) O padrão a ser adotado pelas OBM na
composição de suas guarnições operacionais é: I - Guarnição náutica - 04
componentes, sendo 01 motorista e/ou mergulhador; II - Guarnição de Auto Bomba
Tanque - 05 componentes, sendo 01 motorista; III - Guarnição de Salvamento - 05
componentes, sendo 01 motorista; IV - Guarnição de Unidade de Resgate - 03
componentes, sendo 01 motorista; V - Guarnição de USA- 04 componentes, sendo: 01
médico, 01 enfermeiro, 01 auxiliar e 01 motorista; VI - Guarnição de Autoplataforma ou
Auto-escada - 02 componentes, sendo 01 motorista; VII - Guarnição de Auto Comando
de Área - 03 componentes, sendo: 01 oficial, 01 motorista e 01 auxiliar; VIII - Guarnição
de vistoria - 02 componentes, sendo 01 motorista; IX - Guarnição de Defesa Civil - 04
componentes, sendo 01 motorista; X - Guarnição de ambulância - 02 componentes,
sendo 01 motorista; XI - Guarnição de Aeroporto - Conforme a categoria do aeroporto;
XII - Guarnição de Autotanque - 02 componentes, sendo 01 motorista; XIII - Guarnição
de Autobomba e Salvamento - 05 componentes, sendo 01 motorista; b) O padrão
mínimo a ser adotado pelas OBM na composição de suas guarnições operacionais é: I -
Guarnição náutica - 04 componentes, sendo 01 motorista e/ou mergulhador; II -
Guarnição de Auto Bomba Tanque - 03 componentes, sendo 01 motorista; III -
Guarnição de Salvamento - 04 componentes, sendo 01 motorista; IV - Guarnição de
Unidade de Resgate - 03 componentes, sendo 01 motorista; V - Guarnição de USA- 04
componentes, sendo: 01 médico, 01 enfermeiro, 01 auxiliar e 01 motorista; VI -
Guarnição de Autoplataforma ou Auto-escada - 01 motorista; VII - Guarnição de Auto
Comando de Área - 02 componentes, sendo: 01 oficial e 01 motorista; VIII - Guarnição
de vistoria - 01 motorista/vistoriante; IX - Guarnição de Defesa Civil - 02 componentes,
sendo 01 motorista; X - Guarnição de ambulância - 02 componentes, sendo 01
motorista. XI - Guarnição de Aeroporto - Conforme a categoria do aeroporto; XII -
Guarnição de Autotanque - 01 motorista; XIII - Guarnição de Auto Bomba e Salvamento
- 04 componentes, sendo 01 motorista; c) Nos casos de efetivo reduzido, as OBM ficam
autorizadas a utilizar o serviço conjugado de incêndio e salvamento num mesmo
veículo, utilizando uma Guarnição de Auto Bomba e Salvamento composta por 04
componentes, sendo 01 motorista; d) Nas operações, a Guarnição de Autoplataforma e
auto-escada deverão operar com 02 Bombeiros Militares; e) Caso não possua médico e
enfermeiro para operacionalizar uma Unidade de Suporte Avançado, as OBM ficam
autorizadas a utilizar a viatura como Unidade de Suporte Básico; f) Nos trabalhos
preventivos, as OBM poderão utilizar Unidade de Resgate com efetivo de 02 bombeiros,
sendo 01 motorista. Goiânia, 17 de agosto de 2004.

BG Nº 054 de 21/10/04
Inquéritos Técnicos

Portaria nº 0117/2004 - Gab. Cmdo. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, visando instruir os feitos de Inquéritos Técnicos na Corporação,

367
considerando que a legislação específica dos militares não prevê a possibilidade de se
descontar em folha de pagamento, indenizações por eles devidas ao erário;
Considerando que a responsabilidade por danos ao bem público deve ser avaliada,
também, sob a ótica da razoabilidade, princípio que, embora não esteja elencado entre
aqueles intitulados no caput do art. 37 da Constituição Federal, encontra guarida entre
renomados doutrinadores que o arrola como consectário natural da correta atividade
administrativa; Considerando, ainda, o teor do Despacho “AG” N° 1.042/2002 da
Procuradoria Geral do Estado; Resolve baixar a presente Portaria: Art. 1º - Os Inquéritos
Técnicos instaurados na Corporação, a partir da vigência desta Portaria, deverão ser
instruídos com Termo de Compromisso, conforme anexo, quando a responsabilidade
pelo acidente for atribuída ao bombeiro militar. Art. 2º - O encarregado do Inquérito
deverá orientar o bombeiro militar, responsável pelo acidente, sobre o valor do débito,
sobre a possibilidade do desconto em folha de pagamento em até 20 (vinte) parcelas,
desde que não exceda a 10% do salário bruto, hipótese em que poderá ser dividido em
um número maior de parcelas, bem como dos acréscimos que este valor sofrerá com
custas processuais e honorários advocatícios, caso não faça o acordo. Art. 3º -
Publique-se em Boletim Geral. Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua
assinatura. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos 13 dias do mês de outubro do
ano de 2004. Anexo 01 Portaria nº 0117/2004 - GC. Termo de Acordo. Referência:
Inquérito Técnico n° xxx/XXX (ano) - OBM. Pelo presente instrumento de compromisso,
EU, … (posto/graduação, RG, nome), em consonância com o artigo 75, II, alínea “a”,
artigo 76 e 78 da Lei nº 11.866 de 280 de dezembro de 1992, bem como Portaria nº
0117-GC de 01 de outubro de 2004, que prescrevem, respectivamente, condições de
restituição pecuniária à Fazenda Pública Estadual e instrução do procedimento de
restituição no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, assumo o
compromisso de restituir ao erário a importância de R$ …… (…), relativa a manutenção
da viatura …, sinistrada no dia …… de…… de……, para a qual autorizo desconto em
minha folha de pagamento do montante de R$ ….… (….), acrescido das correções
financeiras legais, cuja soma será dividida em ….. (….) parcelas de R$ ……. (….).
Local, aos XX (dia) de XXXXX (mês) de XXXX (ano). Fulano de Tal - Posto/Graduação,
RG, Indiciado. Ciclano de Tal - 1º Ten QOBM, RG xx.xxx Encarregado do IT. ANEXO 02
PORTARIA Nº 0117/2004 - GC. TERMO DE DESACORDO. Referência: Inquérito
Técnico n° xxx/XXX (ano) - OBM. Considerando o que consta nos autos do inquérito
técnico em referência, no qual figuro como indiciado e, após os devidos trâmites,
responsabilizado pelo sinistro envolvendo a viatura ........., ocorrido em ..... (dia) de ......
(mês) de...... (ano), EU, …… (posto/graduação, RG, nome), não autorizo desconto em
folha de pagamento da importância de R$ ….… (….), relativa a manutenção da aludida
viatura, tendo em vista que .......... (expor motivos), oportunidade em que expresso
ciência da possibilidade de ação civil a ser movida contra minha pessoa visando
ressarcimento ao erário do montante acima mencionado. Local, aos XX(dia) de XXXXX
(mês) de XXXX (ano). Fulano de Tal - Posto/Graduação, RG, Indiciado. Ciclano de Tal -
1º Ten QOBM, RG xx.xxx, Encarregado do IT.

BG Nº 061 de 30/11/04
Institui o Boletim Geral Financeiro

Portaria nº 0129/2003 - G.CMDO. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e, tendo em vista a
necessidade de regular as atividades relacionadas à confecção e fiscalização de folha
de pagamento, pagamento de diárias e emissão de autorizações de viagem a serem
realizadas no âmbito do Estado de Goiás, RESOLVE: Art.1º- Instituir o Boletim Geral
Financeiro da Corporação (BGF) no qual serão publicadas todas as matérias
relacionadas com folha de pagamento e pagamento de diárias. § 1º - O Boletim Geral

368
Financeiro contará com os seguintes blocos de matérias: I - Ordens e recomendações
gerais (1ª Parte), destinando-se a publicação de matérias relativas a leis, regulamentos
e documentos judiciais. II - Despesas com pessoal e encargos sociais (Grupo 01), nos
termos da Lei nº 11.866/92 e alterações posteriores (2ª Parte), destinando-se as
seguintes matérias: concessão de férias, conclusão de qüinqüênio, provimento em
função de ensino, inclusão de dependentes, movimentação de motoristas e
motociclistas, pensão alimentícia, promoções e outros lançamentos relacionados com
pessoal e encargos sociais previstos em lei. III - Outras despesas correntes (Grupo 03)
nos termos da Lei 11.866/92 e alterações e Decreto nº 5.310/2000 e alterações (3ª
Parte), destinando-se a publicação das seguintes matérias: ajudas de custo, viagens
para capitais de outras unidades federativas, viagens no Estado, viagens programadas,
viagens programada pós-retorno e viagem administrativa. § 2º - O BGF será
confeccionado pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro (DAAF), até o dia 25
de cada mês, devendo ser encaminhado ao Gabinete do Comando para fins de
assinatura até 05 (cinco) dias antes do prazo final estabelecido pela Agência Goiana de
Administração e Negócios Públicos (AGANP) para fechamento da folha de pagamento.
§ 3º - Na inclusão de dependentes deverá constar os seguintes dados:
Posto/Graduação, RG, nome completo do BM, grau de dependência (filho ou cônjuge),
nome completo do dependente, naturalidade, data de nascimento ou do casamento e
número da certidão com identificação do órgão expedidor. § 4º - Os documentos
comprobatórios de dependência, cópia autenticada por cartório ou atestado de
veracidade do documento emitido pelo próprio Comandante ou Encarregado de Pessoal
da OBM, deverão ser arquivados junto à Ficha Individual de Alterações do BM. Art. 2º -
Compete aos Comandantes de OBM, juntamente com os encarregados de controle de
pessoal ou tesoureiros, o fornecimento das informações financeiras relativas à sua
OBM, dentro dos prazos estabelecidos pela DAAF. § 1º - As matérias relacionadas com
a folha de pagamento de pessoal (férias, qüinqüênio, função de ensino, registro de
dependentes, movimentação de motoristas e outros lançamentos) deverão ser
publicadas em Boletim Interno da OBM e suas cópias serão encaminhadas a Gerência
de Recursos Humanos, via e-mail: grhfpp@bombeiros.go.gov.br, até o dia 15 de cada
mês. § 2º - Documentos judiciais que envolvam alterações em folha de pagamento
deverão ser encaminhados ao Comando Geral para deliberação e arquivo na ficha de
alterações dos BM. § 3º - Nos deslocamentos a serviço operacional de natureza
preventiva (vistorias técnicas, cobertura de exposição agropecuária ou outros eventos),
fora da sede do município e com duração a partir de 06 h. (seis horas), deverão ter
autorização prévia do Comando Geral, devendo registrar as ocorrências constando,
além do determinado nas demais ocorrências operacionais, o número e a origem da
autorização. § 4º - As viagens operacionais deverão ser publicadas no BI, devendo
constar os seguintes dados: cidade sede, cidade de destino, distância oficial entre os
municípios sede e de destino, número da ocorrência, finalidade da viagem, data/hora e
quilometragem de saída e de chegada do odômetro da viatura, viatura/prefixo e
componentes da guarnição (posto ou graduação, RG, nome completo). § 5º - Caso o
odômetro da viatura esteja danificado, deverá ser informado no espaço destinado à
quilometragem de saída o seguinte termo: “odômetro danificado”. § 6º - Se a viagem
não empregar meio de transporte da Corporação, deverá ser informado a utilização de
meio de “transporte diverso” no local do número do odômetro da viatura. § 7º - As OBM
deverão publicar em Boletim Interno a relação dos motoristas atualmente matriculados
em suas viaturas, dentro dos parâmetros estabelecidos pela Portaria nº 045/2002 e, nos
meses subseqüentes, as alterações que por ventura venham ocorrer. § 8º - Deverão ser
excluídos da função de motorista aqueles motoristas que permanecerem afastados do
serviço de motorista por mais de 30 dias consecutivos por motivo de licença ou outros
afastamentos. § 9º - Viaturas baixadas por mais de 30 dias não deverão possuir
motoristas matriculados à mesma. Art. 3º - As Diretorias, CRBM, Gerências, Seções do
Estado-Maior Geral e as OBM que ainda não possuam Boletins Internos deverão
solicitar ao Comando suas publicações em Boletim Geral Financeiro, seguindo todas as
369
regras previstas para as OBM quanto a confecção da documentação. Parágrafo Único -
Aplicam-se às Diretorias, Gerências e Seções do Estado-Maior Geral o previsto no
Artigo 2º desta portaria e seus parágrafos. Art. 4º - As solicitações de viagens
administrativas a serem realizadas no Estado de Goiás deverão ser precedidas de
autorização do Comandante Geral da Corporação. § 1º - A solicitação de viagem deverá
ser realizada através de guia específica, conforme modelo estabelecido nos anexos 01 e
02; § 2º - A numeração da Guia de Viagem será aposta pelo Gabinete do Comando. § 3º
- Após a conclusão da viagem, o militar mais antigo deverá preencher o relatório
constante da Guia de Viagem e a mesma deverá ser encaminhada à Diretoria de Apoio
Administrativo e Financeiro até o dia 20 de cada mês para fins de confecção do mapa
de diária mensal. § 4º - As Guias de Viagem, devidamente preenchidas, deverão ser
arquivadas nas OBM de origem, devendo ser anexado à mesma a Ordem de Serviço
que deu origem ao deslocamento. § 5º - As diárias administrativas serão pagas após
lançamento no Boletim Geral Financeiro, conforme relatório de viagem encaminhado à
Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, contendo a numeração expedida pelo
Comando Geral e todos os espaços assinados pelos responsáveis citados nos anexos
01 e 02. § 6º - A Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro não fará a publicação em
BGF de matérias de viagem ocorrida a mais de 60 (sessenta) dias, e as diárias
relacionadas terão que ser requeridas ao Comandante Geral, por processo específico
com justificativa ao descumprimento desta portaria. Art. 5º - Compete à Gerência de
Recursos Humanos a fiscalização dos dados financeiros fornecidos pelas Unidades
Administrativas, podendo para este fim estabelecer padrões a serem seguidos pelas
Unidades Administrativas na confecção de matérias relacionadas com a folha de
pagamento da Corporação. Parágrafo Único - Após a fiscalização efetiva dos dados, a
Gerência de Recursos Humanos deverá repassar a Gerência de Execução
Orçamentária e Financeira os dados para confecção do Boletim Geral Financeiro. Art. 6º
- Compete à Gerência de Execução Orçamentária e Financeira a confecção do Boletim
Geral Financeiro, da folha de pagamento de pessoal e da documentação relativa ao
pagamento de diárias. Art. 7º - A Ficha Individual de Alteração de BM somente será
alterada, por matérias relacionadas com a folha de pagamento de pessoal publicadas
em Boletim Geral Financeiro. Art. 8º - Esta Portaria entrará em vigor a partir de 01 de
dezembro de 2004, revogando as disposições em contrário. Art. 9º - Publique-se em
Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 29 dias do mês de
novembro de 2004.

BG Nº 062 de 02/12/04
Padroniza as pinturas das instalações físicas das OBMs

Portaria nº 130/2004 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e considerando a necessidade de padronizar as pinturas das
instalações físicas das OBM da Corporação, resolve: Art. 1º - Estabelecer que a pintura
dos quartéis do CBMGO deverão seguir os seguintes padrões: I - As pinturas das
fachadas externas deverão ser realizadas com tinta PVA, acrílica, esmalte sintética ou
textura na cor branco gelo com detalhes na cor vermelho padrão bombeiros e podendo
ser pintado um barrado com tinta esmalte sintético na cor vermelho padrão bombeiros. II
- As pinturas das paredes das fachadas internas e das áreas comuns (corredores,
escadas, etc.), garagens e anexos cobertos deverão ser realizadas na cor branco gelo,
podendo ser pintado um barrado com tinta esmalte sintético na cor branco gelo ou cinza
sintético. III - As pinturas das paredes internas (seções, alojamentos, salas de aulas,
bibliotecas, etc.) deverão ser realizadas utilizando-se tintas de uma das seguintes cores:
branco gelo, areia, pérola ou marfim; podendo ser realizado um barrado com tinta
esmalte sintético na mesma cor. IV - As paredes internas de gabinetes odontológicos ou

370
médicos deverão ser realizadas nas cores definidas no item III, podendo ser pintado um
barrado na cor verde água ou azul claro. V - Nas colunas de garagens deverão ser
realizadas pinturas zebradas com tinta esmalte sintético, nas cores amarelo e preto, até
a altura de 02 metros do piso. Acima deste ponto, a pintura deverá ser realizada com
tinta esmalte sintético na cor vermelho padrão bombeiros ou cinza platina. VI - As
colunas integradas à construção e as ferragens utilizadas na cobertura dos quartéis
deverão ser pintadas com tinta esmalte sintética na cor vermelho padrão bombeiro ou
cinza platina. VII - As pinturas de venezianas e portas deverão ser realizadas com tinta
esmalte sintética, na cor cinza platina. VIII - Os muros, quando forem pintados, deverão
ser pintados na cor branco gelo com detalhes em vermelho. IX - Construções que
utilizem coberturas ou outras partes em madeira deverão mantê-las na cor original ou na
cor verniz. § 1º - Os quartéis deverão adequar-se ao padrão estabelecido nesta Portaria
na medida em que for necessário realizar novas pinturas. § 2º - Na identificação da
OBM, aposta na fachada principal do quartel, deverá constar: I - Logomarca da
Corporação. II - Dizeres identificadores da OBM: a) Corpo de Bombeiros Militar. b) XX
Grupamento de Incêndio, XX Subgrupamento de Incêndio, etc. c)Nome do quartel. III -
Poderão ser realizadas nas fachadas das OBM design na forma de seguimentos
contínuos, pintados com tinta esmalte sintética na cor vermelho padrão bombeiros,
conforme modelos constantes no Anexo 01. IV - As letras da identificação deverão ser
vermelhas ou pretas, com contorno opcional amarelo ou preto. Art. 2º - Esta portaria
entra em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em contrário.
Art. 3º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos
26 dias do mês de novembro do ano de 2004.

BG Nº 063 de 09/12/04
Procedimento para convocação de reuniões

Determinação nº 211/2004-Gab. Cmdo. Referência: Diretriz do Comando.


Interessado: Diretores, Comandante Regional, Gerentes, Comandantes de OBM,
Chefes de Seções do Estado-Maior Geral, Comandante do COB. Assunto:
Procedimento para convocação de reuniões. Visando seguir os princípios consagrados
da administração pública, como economia, publicidade, proporcionalidade e
razoabilidade, determino aos Diretores, Comandante Regional, Gerentes, Comandantes
de OBM, Chefes de Seções do Estado-Maior Geral e Comandante do COB, que sigam
os seguintes critérios, quando da convocação de bombeiros militares para reuniões de
interesse da Corporação: 1) Envio de pauta ao Comando Geral para aprovação; 2)
Justificativa/argumentação sobre o motivo de tal reunião; 3) Especificar data, local, hora
e quem vai arcar com os possíveis custos; 4) Observar o calendário geral da
Corporação com o objetivo de não haver choque de data; Divulgar, após a aprovação,
para os Diretores, Comandante Regional, Gerentes, Comandantes de OBM, Chefes de
Seções do Estado-Maior Geral e Comandante do COB, visando verificar o interesse dos
mesmos em participar efetivamente da reunião, abordando temas de seu setor
específico que tenham interesse geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia,
aos 25 dias do mês de novembro de 2004. Paulo Rocha Arantes - Cel BM -
Subcomandante Geral.

Portaria nº 189/2005/SSPJ
Arbitra valores de diárias concedidas aos servidores da SSPJ

Portaria nº 189/2005/SSPJ. Arbitra valores de diárias concedidas aos servidores


desta Secretaria. O Secretário da Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás, no
uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 4º, do Decreto n. 5.310, de

371
06.11.2000, com alterações introduzidas pelos Decretos n.s 5.529, de 16.12.2001 e
5.553, de 18.02.2005, RESOLVE: I - Atribuir, dentro do mínimo e do máximo dos limites
estabelecidos nos artigos 2º e 3º, quando aplicável, do Decreto n.º 5.310/00, os valores
das diárias concedidas aos servidores das Unidades Administrativas desta Secretaria,
com a observância dos seguintes limites: a) quando de tratar de viagem a Capitais dos
demais Estados e a Brasília-DF: 1. Com pernoite R$ 100,00; 2. Sem Pernoite R$ 50,00;
3. Com apenas uma (01) refeição R$ 33,34. b) quando se tratar de freqüência em
cursos de capacitação; 1. Com pernoite R$ 60,00; 2. Sem Pernoite R$ 30,00; 3. Com
apenas uma (01) refeição R$ 20,00. c) quando se tratar de viagem ao interior do Estado
de Goiás e dos demais Estados da Federação a serviço de Programas Sociais ou do
interesse da Administração; 1. Com pernoite R$ 80,00; 2. Sem Pernoite R$ 40,00; 3.
Com apenas uma (01) refeição R$ 26,67. d) quando se tratar de deslocamento sem
pernoite, distanciados a menos de 100 (cem) quilômetros da sede onde o servidor
estiver lotado R$ 13,33. II - determinar que o servidor comprove seu deslocamento,
apresentando relatório sucinto da viagem e comprovantes das respectivas despesas; III
- revogar a Portaria n. 165/2003, de 23.05.2003, a partir da data de publicação desta
Portaria. PUBLIQUE-SE. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA, em
Goiânia, aos 19 dias do mês de maio de 2005. JÔNATHAS SILVA Secretário da
Segurança Pública e Justiça.

BG Nº 004 de 25/01/05
Projeto de modificações da viatura Auto-Escada Mecânica

Portaria nº 005/2005 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, considerando o Relatório de Estudos de Estado-Maior/2004 relativo a
aplicações para viatura Auto Escada Mecânica, resolve: Art. 1º - Nomear o 2º Ten BM
00.129 Darci Lima Lopes e o Asp. Of. BM 02.269 Neriton Pimenta Rocha para, em
comissão, elaborar projeto de modificações da viatura Auto-Escada Mecânica para
emprego em fins solenes e transporte de pessoal em viatura aberta, observadas as
condições de segurança; Art. 2º - Estipulo o prazo de 40 (quarenta) dias para o
cumprimento das atribuições ora conferidas; Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na
data de sua assinatura. Art. 4º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando
Geral, em Goiânia, aos 10 dias do mês de janeiro do ano de 2005.

BG Nº. 006 de 10/02/05


Padroniza as ações de defesa civil

Determinação nº 011/2005 - Gab. Cmdo. Referência: Diretriz do Comando.


Interessado: Comandantes de Unidades e Subunidades. Assunto: Padronização das
ações de Defesa Civil. Determino aos Comandantes de Unidades e Subunidades que
atendam em suas respectivas áreas de atuação todas as situações de desastres e
riscos, comunicando imediatamente à Diretoria de Defesa Civil a ocorrência desses
eventos diversos. Concernente à documentação, deverão atender o seguinte: 1.
Situações de emergência e calamidade pública: a) Ordem de Atendimento e Ordem de
Serviço; b) NOPRED (Notificação Preliminar de Desastre) até 12:00 h pós-desastre; c)
AVADAN (Avaliação de Danos) após 12:00 horas pós-desastre; d) Mapeamento e fotos
da área afetada; e) Decreto municipal, declarando situação de emergência ou estado de
calamidade pública; f) Cadastramento das edificações (habitacional, comercial ou
industrial); g) Cadastramento das famílias afetadas (nomes, endereços, etc); h) Relatório
contendo causas primárias dos desastres, critérios observados, danos e prejuízos
decorrentes dos desastres, medidas preventivas e de socorro, conclusão e sugestões; i)

372
Ofício de encaminhamento da documentação à Diretoria de Defesa Civil; j) Ficará a
cargo da Diretoria de Defesa Civil a análise de toda a documentação e confecção de
parecer técnico com o devido encaminhamento ao Comando Geral; 2. Vistorias em
áreas de risco realizadas pelas OBM, deverão ser cumpridas as letras “a”, “d”, “f”, “g” e
“i” do item anterior. 3. Atendimentos realizados pela Diretoria de Defesa Civil em apoio
às OBM, deverão ser cumpridos os itens citados acima de acordo com a especificidade
de cada situação. Observações: 1. Todos os procedimentos administrativos e
preenchimento de qualquer documentação deverão ser seguidos de acordo com os
manuais I e II “Para a decretação de situação de emergência ou de estado de
calamidade pública” e “Política nacional de Defesa Civil”. 2. No que tange ao
preenchimento dos itens do NOPRED ou AVADAN: a) O item 01 deverá estar de acordo
com o item 05; b) No item 04 o responsável pelo preenchimento descreverá apenas os
danos causados pelo evento adverso; c) No item 05 deverá ser citado apenas as
(causas do desastre: quanto à origem, intensidade e evolução) devendo estar de acordo
com o item 01 do NOPRED ou AVADAN; 3. Caso houver necessidade de maiores
informações sobre o desastre, o responsável pelo preenchimento do NOPRED ou
AVADAN, confeccionará documento anexo. 4. O comandante da OBM ou equipe, após
verificar os danos causados, orientará à administração municipal da necessidade ou não
de decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública. A
decretação de situação de emergência poderá ocorrer em todo o município ou apenas
nas áreas afetadas; 5. O NOPRED, depois de preenchido, deverá ser encaminhado o
mais rápido possível à DIDEC; 6. O Comandante da OBM ou equipe que se encontra na
área afetada deverá sempre manter a DIDEC informada sobre a situação (momento do
deslocamento para o local sinistrado e sua chegada, ações que estão sendo
desenvolvidas e retorno à OBM). Goiânia, 25 de janeiro de 2005.Claiton Divino de
Souza Coelho - Cel BM - Diretor de Defesa Civil. Despacho: À DAAF: I - Ciente; II -
Publique-se em BG, Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia aos 27 dias do mês
janeiro de 2005.

BG Nº. 007 de 17/02/05


Aprova as instruções gerais para elaboração de sindicância

Portaria nº 151 de 30 de dezembro de 2004, do Gabinete do Comandante Geral,


publicada no BG 001 de 04 de janeiro de 2005, fica aprovada as instruções gerais para
elaboração de sindicância no âmbito da corporação: instruções gerais para a elaboração
de sindicância no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Capítulo I -
Da Finalidade e da Competência. Art. 1º - As presentes Instruções Gerais tem por
finalidade normatizar, padronizar e orientar procedimentos para realização de
sindicância no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Art. 2º - A
sindicância é o procedimento administrativo, apresentado por escrito, para a apuração
de fatos de interesse da administração militar ou de situações que envolvam direitos.
Parágrafo único. A autoridade que tiver ciência de irregularidade é obrigada a adotar as
medidas necessárias para a sua apuração mediante sindicância. Art. 3º - A sindicância
será instaurada mediante portaria da autoridade competente, publicada em Boletim
Geral Reservado da Corporação ou Boletim Interno Reservado da Organização Militar
(OBM). Art. 4º - São competentes para instaurar sindicância: I - o Comandante do
CBMGO; II - o Chefe do Estado-Maior Geral do CBMGO; III - os Comandantes
Regionais, Diretores e Gerentes; IV - os Comandantes de OBM, Chefes de Seções do
EMG e Comandante do Centro de Operações Bombeiros (COB). Art. 5º - Compete à
Corregedoria Geral de Bombeiros o controle e o arquivo dos autos de sindicância
instaurados na Corporação. Parágrafo Único - As sindicâncias serão numeradas pela
Corregedoria Geral de Bombeiros, a quem compete manter um registro sobre a referida
numeração. Art 6º - Quando o fato a ser apurado envolver militares de OBM diferentes,

373
a competência para determinar a instauração da sindicância será da autoridade militar
em cuja jurisdição se verificar o fato ou ocorrência. Capítulo II - Dos Procedimentos. Art
7º - O sindicante deverá observar os seguintes procedimentos: I - lavrar o termo de
abertura da sindicância; II - juntar aos autos os documentos por ordem cronológica,
numerando e rubricando as folhas no canto superior direito; III - indicar, na capa dos
autos, seus dados de identificação e os do sindicado; IV - cumpridas as formalidades
iniciais, promover a notificação do sindicado para conhecimento do fato que lhe é
imputado, acompanhamento do feito e ciência da data de sua inquirição; V - fazer
constar, nos pedidos de informações e nas requisições de documentos, referências
expressas ao fim a que se destinam e ao tipo de tramitação (normal, urgente ou
urgentíssima); VI - Juntar ao processo, mediante termo, todos os documentos expedidos
e recebidos; VII - se a pessoa ouvida for analfabeta ou não puder assinar o termo, o
sindicante deverá nomear curador que irá proceder à devida assinatura que, depois de
lido na presença de ambos, juntamente com mais duas testemunhas, lavrar o respectivo
termo com o motivo do impedimento e, caso não seja indicada pelo depoente a pessoa
para assinar a seu rogo, consignar o fato nos autos; VIII - após a leitura do termo e
antes da assinatura, se for verificado algum engano, fazer constar, sem supressão do
que foi alterado, a retificação necessária, bem como o seu motivo, rubricando-a
juntamente com o depoente ou quem assinou o termo; IX - encerrar a instrução do feito
com o respectivo termo, dele dando ciência ao sindicado; X - encerrar a apuração com
um relatório completo e objetivo, contendo o seu parecer conclusivo sobre a elucidação
do fato; XI -elaborar o termo de encerramento dos trabalhos atinentes ao feito e remeter
os autos à autoridade instauradora. § 1º - O relatório do sindicante, mencionado no
inciso X, deverá ser apresentado em duas partes: uma expositiva, contendo um resumo
conciso e objetivo dos fatos e da apuração, e outra conclusiva, em que, mediante
analise dos depoimentos, documentos e da defesa apresentada, emitirá o seu parecer,
mencionando se há ou não indícios de crime militar ou comum, transgressão disciplinar
ou prejuízo ao erário, recomendando, se for o caso, a adoção de outras providências. §
2º A sindicância deverá ser confeccionada em 02 (duas) vias. Art. 8º - A solução da
sindicância deverá ser explícita, clara e coerente, com a indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, especialmente, quando importar em anulação, revogação,
suspensão ou convalidação de ato administrativo. Art 9º - Quando o objeto da apuração
for acidente ou dano com viatura, material bélico, material de comunicações ou outro
material, deverá ser observado o disposto nas normas específicas de cada órgão de
apoio. Capítulo III - Dos Prazos. Art. 10 - Na contagem dos prazos, excluir-se-á o dia do
início e incluir-se-á o do vencimento. Parágrafo único. Os prazos se iniciam e vencem
em dia de expediente na OBM. Art. 11 - A autoridade instauradora fixará na portaria o
prazo inicial de 30 (trinta) dias úteis para a conclusão da sindicância. Art. 12 - O prazo
previsto no artigo anterior poderá ser prorrogado por solicitação do sindicante,
devidamente fundamentada, e a critério da autoridade instauradora, a qual levando em
consideração a complexidade do fato a ser apurado, fixará novo prazo para a conclusão
dos trabalhos. §1º A solicitação de prorrogação de prazo deve ser feita, no mínimo, 48
(quarenta e oito) horas antes do término daquele inicialmente previsto. §2º A
prorrogação do prazo deverá ser publicada em BGR ou BIR. Art 13 - O sindicado deverá
ser notificado, com a antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis, de todos os atos da
sindicância, para que possa presenciá-los. Art. 14 - Ao sindicado será facultado, no
prazo de 3 (três) dias úteis, contados de sua inquirição, oferecer defesa prévia e arrolar
testemunhas. §1º - Encerrada a instrução do feito, com a oitiva de testemunhas e
demais diligências consideradas necessárias, será lavrado o termo de que trata o inciso
IX do art. 7º, sendo o sindicado notificado pelo sindicante para, querendo, oferecer
alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da
notificação, a qual poderá ser publicada em BGR ou BIR. § 2º - Esgotado o prazo de
que trata o parágrafo anterior, apresentadas ou não alegações, o sindicante terá o prazo
de 3 (três) dias úteis para elaborar seu relatório circunstanciado, com parecer
conclusivo, remetendo os autos à autoridade instauradora. Art 15 - Recebidos os autos,
374
a autoridade instauradora, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, dará solução à sindicância
ou determinará, independentemente do prazo fixado no Art 12, que sejam feitas
diligências complementares, fixando novo prazo, que não poderá exceder 5 (cinco) dias
úteis. § 1º - Após cumpridas as diligências de que trata este artigo, a autoridade
instauradora, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, dará solução à sindicância. § 2º - Após
emitida a solução pela autoridade instauradora, os autos deverão ser encaminhados ao
Corregedor Geral para conhecimento, controle, notificação do resultado ao Gabinete do
Controle Interno da Governadoria e posterior arquivo. § 3º - Havendo indício de crime
militar, a solução deverá ser homologada pelo Comandante Geral da Corporação, o
qual, confirmando o indício de crime militar, encaminhará o processo à Auditoria Militar e
determinará o arquivamento de cópia na Corregedoria Geral de Bombeiros. Capítulo IV -
Do Contraditório e da Ampla Defesa. Art 16 - A sindicância obedecerá aos princípios do
contraditório e da ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos a ela inerentes.
Art 17 - Será assegurado ao sindicado o direito de acompanhar o processo, apresentar
defesa prévia, arrolar testemunhas, solicitar reinquirição de testemunhas, juntar
documentos, obter cópias de peças dos autos e requerer o que entender necessário ao
exercício de seu direito. § 1º - O sindicante poderá indeferir, mediante despacho
fundamentado, pedido do sindicado, quando o seu objeto for ilícito, impertinente,
desnecessário, protelatório ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. §
2º - Será assegurado ao sindicado, a qualquer tempo, constituir procurador. Art 18 - O
procurador do sindicado poderá presenciar os atos de inquirição do seu cliente e das
testemunhas, bem como acompanhar os demais atos da sindicância, sendo-lhe vedado
interferir nas perguntas e respostas, podendo, no Entanto, reinquiri-las por intermédio do
sindicante. Parágrafo único. O previsto neste artigo, no que couber, aplica-se ao
denunciante. Art 19 - Será assegurado ao sindicado, o prazo de 5 (cinco) dias úteis,
para vista do processo em local designado pelo sindicante, a fim de atender o §1º do
Art. 14. Capítulo V - Das Disposições Gerais. Art. 20 - Os participantes da sindicância
são: I - sindicante, o encarregado da sindicância; II - sindicado, a pessoa envolvida no
fato a ser esclarecido; III - testemunha, a pessoa que presta esclarecimentos acerca do
fato; IV - técnico ou pessoa habilitada, aquele que for indicado para proceder exame ou
dar parecer; e, V - denunciante ou ofendido, aquele que provoca a ação da
Administração Militar. Parágrafo único - O sindicante poderá, caso julgue necessário,
valer-se de um escrivão para auxiliá-lo nos autos. Art. 21 - O sindicante será Oficial de
maior precedência hierárquica que o sindicado. Parágrafo Único - Poderá ser nomeado
Subtenente ou Sargento como sindicante nas OBM que não possuam Oficial pronto
para o serviço. Art. 22 - O denunciante ou ofendido deverá ser ouvido em primeiro lugar.
§ 1º - Caso o denunciante ou ofendido se recuse a depor, o sindicante deverá lavrar o
competente termo, encaminhando cópia à autoridade instauradora para conhecimento e
providências julgadas cabíveis. § 2º - O sindicante deverá alertar o denunciante sobre
possível conseqüência de seu ato na esfera penal e disciplinar, em caso de
improcedência da denúncia. § 3º - O denunciante ou ofendido poderá apresentar ou
oferecer subsídios para o esclarecimento do fato, indicando testemunhas, requerendo a
juntada de documentos ou indicando as fontes onde poderão ser obtidos. Art 23 - A
ausência do sindicado na sessão de interrogatório, sem justo motivo, constará de termo
nos autos. Parágrafo único - Comparecendo para depor no curso da sindicância, o
sindicado será inquirido e acompanhará, a partir de então, os demais atos da
sindicância, dando-se-lhe conhecimento dos atos já praticados. Art. 24 - Quando a
testemunha deixar de comparecer para depor, sem justo motivo, ou, comparecendo, se
recusar a depor, o sindicante lavrará termo circunstanciado e mencionará tal fato no
relatório. Art. 25 - Ao comparecer para depor, a testemunha declarará seu nome, idade,
estado civil, residência, profissão, lugar onde exerce sua atividade. Parágrafo Único - Se
parente de alguma das partes, o depoente será ouvido como informante e seu
depoimento não se constituirá em prova. e, sem caso positivo, o grau de parentesco.
Art. 26 - As pessoas desobrigadas por lei de depor, em razão do dever de guardar
segredo relacionado com a função, ministério, ofício ou profissão, desde que
375
desobrigadas pela parte interessada, poderão dar o seu testemunho. Art. 27 - Quando a
residência do denunciante ou ofendido, da testemunha ou do sindicado estiver situada
em localidade diferente daquela em que foi aberta a sindicância e ocorrendo
impossibilidade de comparecimento para prestar depoimento, a inquirição poderá ser
realizada por meio de precatória, a ser expedida pelo sindicante. Art. 28 - Constará da
precatória o ofício com pedido de inquirição, a copia da portaria de instauração da
sindicância e a relação das perguntas a serem feitas ao inquirido. Art. 29 - As
testemunhas serão ouvidas, individualmente, de modo que uma não conheça o teor do
depoimento da outra. Art. 30 - Os depoimentos serão tomados durante o dia, no período
do expediente administrativo da Corporação, salvo em caso de urgência inadiável ou
quando o depoimento, uma vez iniciado, ainda não tenha sido encerrado ao término do
expediente diário da Corporação, fatos que deverão ser justificados pelo sindicante em
termo constante dos autos. Art. 31 - O denunciante ou ofendido e o sindicado poderão
indicar cada um, no máximo, 3 (três) testemunhas, podendo o sindicante, se julgar
necessário à instrução do procedimento, ouvir outras testemunhas. Art. 32 - As
testemunhas do denunciante ou ofendido serão ouvidas antes das do sindicado. Art. 33
- Será admitida a realização de acareação sempre que houver divergência em
declarações prestadas sobre o fato. Art. 34 - O sindicante, ao realizar acareação,
esclarecerá aos depoentes os pontos em que divergem. Art. 35 - Se o sindicado for
menor de 18 (dezoito) anos, o sindicante deverá comunicar o fato à autoridade
instauradora, para que seja ouvido com a presença dos pais ou responsável. Art. 36 -
No decorrer da sindicância, se for verificado algum impedimento, o sindicante levará o
fato ao conhecimento da autoridade instauradora para designar, por meio de portaria,
novo sindicante para concluí-la. Art. 37 - A sindicância poderá ser ostensiva ou sigilosa,
conforme o fato em apuração, e deverá ser classificada pela autoridade instauradora.
Capítulo VI - Das Disposições Finais. Art. 38 - Os recursos dos militares e os
procedimentos aplicáveis na esfera disciplinar são os prescritos no Regulamento
Disciplinar do CBMGO. Art. 39 - Integram as presentes Instruções Gerais, os modelos
exemplificativos anexos, que deverão ser adaptados conforme cada caso.

BG Nº 021 de 24/05/05
Função de motorista

Portaria nº 060/2005 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e tendo em
vista a Portaria nº 045/02 - Gab. Cmdo., bem como o teor do Ofício nº 037/2005 - GAL,
relativo à adequação do dispositivo regulador da função de motorista desta Corporação
à Lei Federal nº 9.503 de 23 de setembro de 1997(Código de Trânsito Brasileiro),
Resolve: Art. 1º- Fixar os seguintes critérios para emprego de Bombeiros Militares na
função de motorista: I - Deverão ser empregados 03 (três) motoristas em viaturas de uso
Operacional; II - Deverá ser empregado 01 (um) motorista nas viaturas de uso
administrativo; III - Deverão ser empregados 02 (dois) motoristas nos caminhões de
transporte de carga, ônibus de transporte de pessoal e viaturas pertencentes ao
Gabinete do Comandante Geral da Corporação. § 1º - Considera-se como viatura de
uso administrativo todos os veículos de passeio, motos e os utilitários que não
concorram às escalas operacionais comuns na Corporação; § 2º - O militar empregado
na função de motorista poderá dirigir qualquer viatura, obedecendo à categoria
especificada na sua Carteira Nacional de Habilitação. Art. 2º - Autorizar as Diretorias,
Gerências, Seções do Estado-Maior Geral, Unidades, Subunidades Independentes e
COB a empregar Bombeiros Militares na função de motoristas reservas adotando-se os
seguintes critérios: I - 01 (um) motorista reserva para cada Ala de Serviço Operacional
dos Grupamentos de Incêndio e Subgrupamentos de Incêndio Independentes; II - até 02
(dois) motoristas reservas para cada Ala de Serviço Operacional do Grupamento de

376
Resgate Pré-Hospitalar; III - 01 (um) motorista reserva para as viaturas administrativas
do Gabinete do Comando, Diretorias, Gerências, Unidades, Subunidades
Independentes, COB e Seções do Estado-Maior Geral que possuam veículos. Art 3º -
Determinar que todo militar para ser empregado na função de motorista deverá seguir
os seguintes critérios: I - Ser Bombeiro Militar; II - Ter mais de 21 (vinte e um) anos de
idade; III - Ser habilitado a mais de dois anos na categoria “B”; IV - Possuir curso de
Direção Defensiva; V - Ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento
de prática veicular em situação de risco com instrutores devidamente credenciados junto
ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás; Art. 4º - Determinar aos detentores de
viaturas que mantenham controle rigoroso sobre: I - o correto emprego de motoristas
dentro de suas categorias de habilitação; II - o prazo de validade da Carteira Nacional
de Habilitação do militar; III - o emprego e a exclusão de militares da função de
motoristas; IV - o consumo de combustível; V - a manutenção preventiva da viatura. Art.
5º - A Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro deverá manter controle rigoroso
das inclusões e exclusões de motoristas na função específica. Art. 6º - Esta Portaria
entra em vigor na data de sua assinatura, revogando a Portaria nº 045 de 07 de junho
de 2002. Art. 7º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em
Goiânia, aos 09 dias do mês de maio do ano de 2005.

BG Nº 031 de 02/08/05
Responsabilidade pela diretoria na ausência do diretor

Portaria nº 080/2005 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso das atribuições que lhe confere a
legislação em vigor, e considerando o estabelecido pela Lei Delegada nº 04 de 20 de
junho de 2003, Lei Delegada nº 08 de 15 de outubro de 2003, bem como o previsto pelo
artigo 26 da Lei nº 11.416 de 1991, resolve: Art. 1º - Estabelecer que, nas Diretorias da
Corporação, os Gerentes mais antigos deverão exercer, na ausência ou afastamento do
Diretor e cumulativamente com as funções que já exercem, as incumbências do Diretor;
Art. 2º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua assinatura. Art. 3º - Publique-se
em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos 27 dias do mês de
junho do ano de 2005.

BG Nº 031 de 02/08/05
Aprova Procedimentos Operacionais Padrão - POPs

Portaria nº 083/2005 - Gabinete do Comando. Institui no Corpo de Bombeiros


Militar, dentro do Programa da Qualidade no Serviço Público, coordenado pela
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Governo do Estado de Goiás, os
Procedimentos Operacionais Padrão, abaixo discriminados. O Secretário de Estado da
Segurança Pública e Justiça, o Secretário de Estado de Planejamento e
Desenvolvimento e o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás, no uso das atribuições que lhes conferem a legislação em vigor, resolvem: Art. 1º
- Aprovar os seguintes Procedimentos Operacionais Padrão: POP 001/05 - Atendimento
ao Público através do Centro de Operações, POP 002/05 - Prevenção e Extinção de
Incêndios, POP 003/05 - Salvamentos e POP 004/05 - Ocorrências de Defesa Civil. Art.
2º - Os Procedimentos Operacionais Padrão devem ser divulgados para todos os
Bombeiros dos Comandos Regionais, das Diretorias, Unidades Operacionais e
Subunidades Operacionais, por meio do Programa de Atualização Profissional - PAP,
até 31/12/2005. Art. 3º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia,
aos 02 dias do mês julho de 2005. Jônathas Silva - Secretário da Segurança Pública.

377
José Carlos Siqueira - Secretário de Planejamento. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM -
Comandante Geral. José das Dores Freitas - Gerente Executivo de Qualidade.

BG Nº 041 de 08/09/05
Classifica as viaturas da Corporação

Portaria nº 127/2005 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso das atribuições que lhe confere a
legislação em vigor, e considerando o estabelecido na Portaria nº 072, de 09 de junho
de 2005, expedida pela Secretaria Geral de Gestão da Governadoria, resolve: Art. 1º -
Classificar as viaturas da Corporação da seguinte forma: I - de representação; II - de
serviço; III - de socorro. § 1º - Considera-se de representação as viaturas destinadas ao
uso pessoal do Comandante Geral e do Chefe do Estado-Maior da Corporação. § 2º -
As demais autoridades utilizarão viaturas de prestação de serviços, observando
rigorosamente esta norma e demais pertinentes ao assunto, em vigor na Corporação e
no Estado. Art. 2º - Às Diretorias, Gerências, OBM, COB e Seções do EMG que
detenham viaturas na sua carga, incumbem: I - cumprir e fazer cumprir o estabelecido
nas presentes normas; II - elaborar estudos visando maximizar a utilização eficiente das
viaturas de serviço sobre a sua responsabilidade; III - elaborar escalas de serviços para
as viaturas; IV - manter controle de uso e das condições do veículo, por meio: a) registro
de ocorrências; b) registro de saída e entrada da viatura nas sedes das unidades
administrativas; c) registro de quilometragem percorrida e combustível consumido; d)
elaboração de relatórios e quadros estatísticos; e) emissão de autorização para
deslocamento de VTR devidamente assinada pelo Diretor, Gerente, Comandante de
OBM e COB ou Chefe de Seção do EMG; f) registro de ferramentas, acessórios,
sobressalentes; g) registro de controle de substituição de peças e acessórios, devendo
constar inclusive o local de realização da manutenção; V - fazer constar nos pedidos de
contratação de serviços de manutenção e de aquisição de peças, a data da última
manutenção realizada pelo mesmo motivo; VI - manter controle rigoroso sobre a
inclusão e exclusão de motoristas para condução de VTR, conforme normas específicas
em vigor; VII - providenciar manutenção de 1º escalão, através dos motoristas,
compreendendo especificamente: a) verificação dos níveis de óleo e água; b)
reabastecimento de viaturas; c) lubrificação, lavagem e limpeza das viaturas; d)
cuidados com baterias, pneumáticos e acessórios; e) pequenas recuperações e ajustes.
§ 1º A Gerência de Apoio Logístico (GAL) deverá elaborar modelos de formulários
necessários para controle dos itens constantes no inciso “IV” e da Guia de Controle de
Saída de Viatura, bem como regular a fiscalização destes controles através da GAL. §
2º - Os motoristas deverão ser empregados nas viaturas em que estejam matriculados,
cabendo o controle às Unidades Administrativas detentoras de veículos. Art. 3º - Os
motoristas de veículos de serviço deverão portar “Guia de Controle de Saída de
Viatura”, devidamente assinada pelo detentor direto da viatura. § 1º Nos deslocamentos
de veículos de serviços para fora da sede da OBM, os motoristas deverão portar, além
da guia especificada no caput deste artigo, a Guia de Autorização de Viagem
devidamente autorizada pelo Comandante. § 2º - Na Guia de Autorização de Viagem
deverá constar os dados da viatura a ser utilizada. § 3º - O previsto neste artigo não se
aplica às viaturas de socorro, constantes nas escalas de serviço das OBM operacionais.
Art. 4º - Fica vedado a utilização de viaturas para: I - fazer transporte coletivo ou
individual de Bombeiro Militar, da residência para o serviço ou vice-versa, excetuada a
hipótese de viagem a serviço, devidamente comprovada e autorizada; II - fazer
transporte de pessoas estranhas ao serviço público, salvo nos casos de atendimento de
emergências e de interesse público; III - transportar o Bombeiro Militar ou qualquer outra
pessoa para casa de diversão, supermercado, escola ou qualquer outro local, para
atender a interesses alheios ao serviço; IV - servir de transporte para passeio ou

378
excursão de qualquer natureza; V - transitar aos sábados, domingos e feriados, salvo
para desempenho de atividade ou encargo inerente ao serviço; VI - transitar no período
de 20:00 às 06:00 horas, salvo para desempenho de atividade ou encargo inerente ao
serviço público ou por interesse público comprovado; VII - ser guardado em garagem
particular, salvo no caso de recolhimento em oficina, para reparo ou conserto
autorizado; VIII - ser guardada ou estacionada em lugar impróprio, salvo para o
desempenho de atividade ou encargo inerente ao serviço. Art. 5º - O motorista de
viatura oficial, no exercício de suas funções, não poderá, sob qualquer pretexto: I -
Afastar-se do veículo enquanto este não estiver regularmente estacionado; II - Transitar
sem portar documentação e equipamentos exigidos pelo Código de Trânsito
Brasileiro,bem como utilizar viaturas que não atendam aos requisitos de segurança e de
funcionamento; III - Transitar, em qualquer circunstância, sem a “Guia de Controle de
Saída de Viatura” expedida pelo responsável pelo controle da viatura; IV - Ceder a
direção de viaturas à terceiros; Parágrafo Único - O disposto no inciso “III”, deste artigo,
não se aplica às viaturas de socorro. Art. 6º - Os veículos de serviço deverão ser
guardados nas garagens das OBM detentores dos veículos. Parágrafo único. Em casos
excepcionais, os detentores de carga poderão autorizar, por escrito, a guarda do veículo
em outras garagens da Corporação que não aquela da OBM de origem. Art. 7º - É
proibida a circulação de veículos da Corporação que não atendam aos requisitos de
segurança, que não disponham dos equipamentos obrigatórios e que não estejam em
perfeito estado de funcionamento. Art. 8º - É expressamente vedada a circulação de
veículos de representação em dias não úteis, exceto se a serviço. Art. 9º - Compete aos
detentores de veículos decidir, após processo formal de apuração, sobre irregularidades
no uso de veículo da Corporação. Parágrafo único - Nos casos que envolvam
Comandantes Regionais, Diretores, Gerentes e Comandantes de OBM, a decisão
caberá ao Subcomandante Geral da Corporação. Art. 10 - As responsabilidades pelo
pagamento das multas por infrações às normas de trânsito, aplicadas aos veículos da
Corporação, caberá: I - ao condutor, se a transgressão às regras de trânsito ocorrer
quando estiver sozinho na viatura ou, quando acompanhado, a infração não ocorrer por
ordem do usuário; II - ao usuário, se a transgressão às regras de trânsito ocorrer por sua
ordem; Parágrafo Único - Qualquer procedimento que determine o pagamento de multas
deverá ser precedido de procedimento administrativo que apure os fatos e as
responsabilidades. Art. 11 - O motorista de viatura da Corporação que se envolver em
acidente de trânsito deverá informar imediatamente o COB ou a sua OBM a fim de que
sejam adotadas as medidas legais que o caso requer. Art. 12 - Ao usuário de viatura da
Corporação incube: I - Fiscalizar: a) a exatidão do itinerário a ser percorrido; b) a
correção de atitudes e habilidades do condutor; c) a fiel observância às disposições
contidas no Regulamento do Código Nacional de Trânsito; d) o estado do veículo,
quanto à segurança. II - Obedecer as normas estabelecidas na presente portaria. III -
Preencher o relatório e assinar a “Guia de Controle de Saída de Viatura” e a “Guia de
Autorização de Viagem” após a utilização da VTR. Parágrafo Único - A responsabilidade
do usuário limita-se ao período em que a viatura ficar à sua disposição para execução
de serviços públicos. Art. 13 - Aos motoristas incumbe: I - Inspecionar o veículo antes da
partida e durante o percurso; II - Realizar a manutenção de 1º escalão na viatura que
estiver conduzindo, compreendendo: a) lubrificações; b) lavagem e limpeza; c)
reapertos; d) cuidados com pneumáticos, baterias, acessórios e sobressalentes; e)
verificação dos níveis de óleo; f) abastecimento da viatura. III - Conduzir corretamente o
veículo, obedecendo às disposições do Regulamento do Código Nacional de Trânsito,
às normas e aos regulamentos internos e locais; IV - Efetuar reparações de emergência
durante o percurso; V - Prestar assistência necessária em casos de acidentes; VI - Zelar
pela segurança do veículo, inclusive cuidando das ferramentas, dos acessórios
sobressalentes, dos materiais e equipamentos utilizados em emergências e
pertencentes à viatura; VII - Preencher a Guia de Controle de Saída de Viatura e
providenciar para que o usuário da viatura preencha o relatório e assine a referida guia
ao término do deslocamento; Parágrafo Único - A manutenção a cargo do motorista se
379
limita ao uso de ferramentas e do equipamento do próprio veículo. Art. 14 - É
expressamente proibida a circulação de veículos da Corporação com placas sem
conformidade com a legislação em vigor e sem registro no DETRAN. Art. 15 - É
expressamente proibido a reforma, reparo e abastecimento de veículo particular nas
oficinas e nos postos de abastecimento de combustíveis pertencentes à Corporação.
Art. 16 - Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura revogando-se as
disposições em contrário na Corporação. Art. 17 - Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos 23 dias do mês de agosto do ano de
2005.

BG Nº. 042 de 13/09/05


Padronizações a serem implementadas relativas ao COB

Diretriz de Comando nº 004/2005 - 1. Objetivo: Retificar a Diretriz nº 006/2004 -


GC, no que se refere apenas ao item 3.4 “Do Centro de Operações”. 2. Referência: a)
Lei nº 14.857, de 22 de julho de 2004; b) Lei nº 14.383, de 31 de dezembro de 2002; c)
Diretrizes do Comando. 3. Padronizações a Serem Implementadas:... 3.4 Do Centro de
Operações: a) O Centro de Operações do Corpo de Bombeiros ficará subordinado
administrativamente ao Subcomandante Geral; b) O Centro de Operações do Corpo de
Bombeiros ficará subordinado operacionalmente ao 1º Comando Regional Bombeiro
Militar, no que se refere às unidades operacionais da região metropolitana vinculadas a
este Comando; c) O Centro de Operações do Corpo de Bombeiros ficará subordinado
operacionalmente ao Subcomandante Geral, no que se refere às unidades operacionais
do interior, até que seja implementado o 2º Comando Regional Bombeiro Militar; d) O
Centro de Operações do Corpo de Bombeiros ficará subordinado, no que se refere às
atividades vinculadas à Diretoria de Defesa Civil, ao seu respectivo Diretor. Goiânia, 11
de agosto de 2005. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC, Comandante Geral. Difusão: a)
Diretorias; b) Gerências; c) Seções do EMG; d) OBM; e) Publicação em Boletim Geral.

BG Nº. 042 de 13/09/05


Regulamentação do COB

Diretriz de Comando nº 005/2005 - GC 1. Objetivo: Retificar a Norma


Regulamentadora do COB nº 001/04 - BM/3. 2. Referência: a) Lei nº 14.383, de 31 de
dezembro de 2002; b) Decreto nº 6.161, de 03 de junho de 2005; c) Normas
Regulamentadoras do COB nº 001/04 - BM/3; d) Diretriz de Comando nº 006/2004 - GC;
Padronizações a Serem Implementadas:... 3.5. Oficial de Área: É o Oficial Subalterno ou
Aspirante a Oficial escalado para comandar os serviços operacionais de sua área de
jurisdição.... 5.2. Superior de Dia:... e) Coordenar as operações de grande vulto emitindo
relatório específico, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, descrevendo: aspectos
positivos e/ou negativos quanto aos procedimentos operacionais, e aos meios materiais
e humano; apresentar sugestões no sentido de melhorar a operacionalidade, etc;
encaminhando-o ao 1º CRBM, juntamente com os relatórios emitidos pelo Supervisor do
Serviço Operacional e pelo Oficial de Área;... 5.3. Supervisor do Serviço Operacional: ...
e) Auxiliar o Superior de Dia na coordenação das operações de grande vulto e
coordenar as operações de médio vulto, emitindo relatório específico, no prazo de 24
(vinte e quatro) horas, descrevendo: aspectos positivos e/ou negativos quanto aos
procedimentos operacionalidade, etc; encaminhando-o ao 1º CRBM, juntamente com os
relatórios emitidos pelo Supervisor do Serviço Operacional e pelo Oficial de Área;... 5.3.
Supervisor do Serviço Operacional: ... e) Auxiliar o Superior de Dia na coordenação das
operações de grande vulto e coordenar as operações de médio vulto, emitindo relatório
específico, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, descrevendo: aspectos positivos e/ou

380
negativos quanto aos procedimentos operacionais, e aos meios materiais e humano;
apresentar sugestões no sentido de melhorar a operacionalidade, etc; encaminhando-o
ao Superior de Dia, juntamente com os relatórios emitidos pelo Oficial de Área, os quais
serão encaminhados posteriormente ao 1º CRBM; ... 5.4. Coordenador de Operações:
... g) Coordenar o emprego dos Oficiais de Área, preferencialmente dentro de sua área
de atuação, determinando seu comparecimento nas grandes e médias ocorrências.
Deverá ainda empregar o Oficial de Área no maior número de ocorrências de pequeno
porte, a fim de permitir o máximo de gerenciamento operacional dos atendimentos de
ocorrências. Quando da ocorrência simultânea de mais de uma emergência, o
Coordenador de Operações deverá dar prioridade ao atendimento daquela de maior
vulto; ... i) Receber do Oficial de Área, diariamente, no início do serviço e via fone, as
informações do serviço operacional das Áreas Alfa e Bravo; j) Excluído; k) Excluído; ...
aa) Excluído; ... cc) O Coordenador de Operações deverá render a parada diária do
quartel do GRPH. dd) Lançar no Livro do Coordenador de Operações um resumo
estatístico dos atendimentos realizados pelos Comandantes de Área Alfa e Bravo; ...
5.5. Oficial de Área: a) O Oficial de Área tem como missão o gerenciamento das
ocorrências operacionais ocorridas na sua área de atuação, não devendo, durante o
período de seu plantão, ser desviado para execução de missões administrativas. Esta
proibição é extensiva aos integrantes da guarnição de ASA, bem como à VTR da
guarnição; b) Promover atividades que visem testar as guarnições quanto ao
conhecimento técnico-profissional, uso e manuseio de equipamentos, viaturas, bem
como presteza nas saídas do quartel para atendimento de ocorrências e demais
aspectos de cunho operacional; ... d) Fazer relatório específico, nas ocorrências que
envolvam acidentes de trabalho, acidentes de tráfego de viaturas em ocorrências, e nas
ocorrências de médio e grande vulto, devendo ser emitido ao término do serviço
operacional, o qual deve descrever: aspectos positivos e/ou negativos quanto aos
procedimentos operacionais, e aos meios materiais e humano; apresentar sugestões no
sentido de melhorar a operacionalidade, etc; encaminhando-o ao Supervisor do Serviço
Operacional; ... f) Nas visitas às OBM deverão ser verificados aspectos estritamente
operacionais, a fim de verificar os itens constantes na letra “b” destas normas; g)
Excluído; ... i) Excluído; ... k) Excluído; l) As fichas de ocorrências deverão ser
encaminhadas pelo Serviço de Dia dos quartéis operacionais da região metropolitana ao
Chefe de Operações; m) Os Comandantes de Área Alfa e Bravo, deverão render a
parada diária nos quartéis do 1º Grupamento de Incêndio e 2º Grupamento de Incêndio,
respectivamente, e, logo após, a assunção do serviço, deverá manter contato, via fone,
com o Chefe de Operações para prestar as informações de área de atuação. ... 7.5. O
serviço de Oficial de Área terá como base: a) Oficial de Área Alfa no quartel do 1º
Grupamento de Incêndio; b) Oficial de Área Bravo no quartel do 2º Grupamento de
Incêndio; ... Goiânia, 18 de agosto de 2005. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM,
Comandante Geral do CBMGO. Difusão: a) 1º CRBM; b) Diretorias; c) Gerências; d)
Seções do EMG; e) OBM; f) COB; g) Publicação em Boletim Geral.

BG Nº 043 de 15/09/05
Concessão de afastamentos ordinários e/ou extraordinários

Instrução Normativa Nº 002/2005 - Gab.Cmdo. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, nos termos da Lei nº 11.416 de 05 de fevereiro
de 1991 (Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado de Goiás), bem como pelo que lhe
é facultado pela legislação em vigor, resolve: Art. 1º - Estabelecer instrução normativa
relativa à concessão de afastamentos, ordinários e/ou extraordinários, a oficiais
superiores e comandantes de unidades do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás. Art. 2º - Fica estabelecido que o Subcomandante Geral se encarregará da
concessão legal do que prevê a legislação em vigor, nos termos do Art. 64, §1º, c/c Art.

381
134, da Lei nº 11.416 de 05 de fevereiro de 1991 (Estatuto dos Bombeiros Militares do
Estado de Goiás) e Lei nº 13.927 de 26 de outubro de 2001,bem como Portaria nº
068/BM-1, publicada no Boletim Geral nº 091, de 2002 (Trânsito e Luto), e Portaria nº
100/2004 Gab. Cmdo., publicada no Boletim Geral nº 044, de 31 de agosto de 2004.
Parágrafo Único - Os casos previstos de suspensão de afastamento nos termos do Art.
64, §3º da Lei nº 11.416 de 05 de fevereiro de 1991 (Estatuto dos Bombeiros Militares
do Estado de Goiás), deverão ser solicitados no período de vigência do afastamento,
sendo vedada à autoridade cabível, a apreciação de qualquer pedido formulado em data
posterior ao gozo do afastamento. Art. 3º - Atribuir à Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro as seguintes prescrições: I - controle de concessões de afastamentos
ordinários e/ou extraordinários a oficiais superiores e comandantes de unidades do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; II - manutenção de livro de
afastamentos e arquivo de documentação pertinente às concessões; III - fornecimento
ao Subcomandante Geral, no ato da solicitação, de informações relativas ao gozo e
suspensão de concessão de afastamentos ordinários e/ou extraordinários a oficiais
superiores e comandantes de unidades desta Corporação; IV - fiscalização quanto ao
gozo das suspensões, em conformidade com o disposto pelo Art. 64, § 3º da Lei nº
11.416 de 05 de fevereiro de 1991; V - lançamento, em folha de pagamento do
interessado, das vantagens pecuniárias a que faz jus quando de suas férias; VI -
elaboração de plano de férias dos militares previstos no artigo 1º desta Instrução
Normativa, até o dia 30 de novembro referente ao exercício seguinte, encaminhando-o
ao Gabinete do Comando da Corporação até o quinto dia útil do mês de dezembro, para
fins de aprovação; Art. 4º - Atribuir ao oficial interessado, as seguintes prescrições: I -
assinatura do livro previsto no inciso II do artigo anterior, se oficial lotado na região
metropolitana de Goiânia; II - se lotado no interior do Estado, encaminhar aviso de
afastamento sob a forma de documentação escrita à Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, à qual disponibilizará a linha telefônica nº 0XX62-3201-2040 para recepção
de fax. Art. 5º - Determinar que, até o dia 15 de novembro de cada ano, as Diretorias,
Grandes Comandos, Gerências, Seções do EMG, Unidades e Subunidades desta
Corporação deverão encaminhar a Gerência de Recursos Humanos, proposta de plano
de férias de seus respectivos oficiais subalternos e intermediários, a qual será
submetida à aprovação pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro até o dia 05
de dezembro de cada ano. Art. 6º - Esta Instrução Normativa vigora a contar desta data
e revoga disposições contrárias. Art. 7º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 30 dias do mês de agosto de 2005.

BG Nº. 043 de 15/09/05


Empregos de viaturas operacionais no atendimento de atividades preventivas

Diretriz de Comando Nº 006/2005 - Gab. Cmdo. 1. Objetivo: Estabelecer


diretrizes quanto ao emprego de viaturas operacionais para atendimento de atividades
preventivas. 2. Referência: a) Lei nº 14.383, de 31 de dezembro de 2002; b) Decreto nº
6.161, de 03 de junho de 2005; c) Diretrizes do Comando; d) Extrato do Livro do
Coordenador de Operações de nº 110/2005. 3. Padronizações a serem implementadas:
a) Quando o despacho proferido no documento de origem da solicitação for subscrito
com os seguintes dizeres: “Para as providências que o caso requer”, compete ao
Comando Regional realizar uma triagem sobre a necessidade ou não de permanência
de VTR ou guarnição no local de realização do evento, devendo ser analisado para tal
fim, o quantitativo de VTR disponíveis para o serviço operacional, o volume de
atendimentos realizados pelas guarnições operacionais, principalmente quando se
refere à utilização de UR,bem como o possível desgaste provocado pela retirada de
uma viatura do local do evento para atendimento de emergências; b) Deverão ser
atendidas, com presença de viatura específica, as solicitações que envolvam eventos

382
esportivos (inclusive envolvendo lutas marciais) e os grandes eventos artísticos e
religiosos promovidos pelo Governo do Estado, bem como aqueles definidos pelo
Comando e determinados através de despacho autorizativo ou mediante contato
realizado pelo Comando e Subcomando da Corporação junto ao Grande Comando.
Goiânia, 05 de setembro de 2005. Paulo Rocha Arantes - Cel BM Subcomandante
Geral. Difusão: a) 1º CRBM; b) OBM da região metropolitana; c) COB; d) Publicação em
Boletim Geral.

BG Nº 043 de 15/09/05
Fornecimento de fichas de ocorrências de atendimento pré-hospitalar

Diretriz de Comando Nº 007/2005 - Gab. Cmdo. 1. Objetivo: Estabelecer


diretrizes quanto ao fornecimento de ficha de ocorrência de atendimento pré-hospitalar
de vítima encaminhadas ao Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO). 2. Referência: a)
Lei nº 14.383, de 31 de dezembro de 2002; b) Decreto nº 6.161, de 03 de junho de
2005; c) Diretrizes do Comando; d) Ofício nº 153 - 53ª PJ/ GO/2005; e) Ofício nº 155 -
53ª PJ/GO/2004. 3. Padronizações a serem implementadas: a) O GRPH deverá
disponibilizar para as vítimas e/ou familiares de vítimas, atendidas pelo Corpo de
Bombeiros, uma via da ficha de ocorrência de atendimento pré-hospitalar emitida pelas
guarnições de bombeiros a fim de que as mesmas possam lavrar a ocorrência policial
junto ao posto de atendimento da Polícia Civil, naquele hospital; b) A entrega da ficha de
ocorrência aos interessados deverá ser realizada pelo plantão do GRPH junto àquele
hospital, mediante protocolo de controle a ser operacionalizado pelo GRPH; Goiânia, 05
de setembro de 2005. Paulo Rocha Arantes - Cel BM Subcomandante Geral. Difusão: a)
1º CRBM; b) OBM da região metropolitana; c) COB; d) Publicação em Boletim Geral.

BG Nº 046 de 04/10/05
Normas para consertos de viaturas

Instrução Normativa nº. 003/2005 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral


do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso das atribuições que lhe
confere a legislação em vigor e considerando os Processos nº 25974661, 26257033 e
26257106, relativos respectivamente aos Veículos Pesados, Utilitários Leves e
Administrativos do Corpo de Bombeiros Militar, resolve estabelecer as seguintes
instruções normativas referentes aos procedimentos para conserto das viaturas do
CBMGO: Art. 1º - As solicitações para conserto de viaturas deverão ser encaminhadas
ao Gerente de Apoio Logístico, que, de acordo com as prioridades definidas pelo
Comando Geral da Corporação, estabelecerá um cronograma de atendimento. Art. 2º -
A GAL, dentro do cronograma de atendimento, informará ao detentor da VTR a data em
que a mesma deverá ser encaminhada à SEMAN para fins de prévia avaliação dos
reparos e serviços a serem contratados, emitindo o respectivo Atestado de Necessidade
de Serviço. Parágrafo Único - Os serviços de manutenção possíveis de serem
executados na Corporação deverão ser realizadas pela SEMAN. Art. 3º - A SEMAN
deverá encaminhar o Atestado de Necessidade de Serviço e ou Peças ao gestor dos
contratos, o qual, juntamente com seu assistente, avaliarão o mesmo, e, julgando
procedente, determinarão àquela seção que encaminhe a VTR à empresa contratada
para emissão de planilha de custos, conforme previsto na letra “e” da cláusula 4ª,
cláusula 7ª e § 1º da cláusula 8ª, dos contratos. Art. 4º - O Gestor dos Contratos e seu
assistente, após receberem e avaliarem a planilha de custos, conforme as cláusulas
contratuais e os princípios da probidade e economicidade e, julgando-a procedente,
emitirão autorização por escrito para execução do serviço, conforme anexo. § 1º - O
Gestor dos Contratos, através da SEMAN, deverá operacionalizar o recebimento das

383
planilhas de custos e autorização para execução dos serviços, de maneira a dar
agilidade na execução dos serviços de manutenção. § 2º - Nos casos em que o gestor e
o assistente não concordarem com a realização do serviço, os mesmos deverão
submeter o assunto ao Gerente de Apoio Logístico para avaliação; Art. 5º - Nos casos
em que as viaturas necessitem permanecer na oficina para execução dos serviços, as
mesmas deverão ser encaminhadas à oficina somente com os equipamentos mínimos
necessários ao tráfego, de acordo com a legislação de trânsito vigente. Parágrafo único
- As viaturas operacionais que não necessitarem permanecer baixadas para a execução
do serviço, deverão portar seus materiais e equipamentos, bem como deverão ser
acompanhadas por sua guarnição. Art. 6º - As empresas contratadas só poderão
executar serviços ou fornecer peças, mediante prévia avaliação e autorização conjunta e
formal do gestor e do assistente; Art. 7º - A Viatura quando consertada, deverá ser
recebida pela SEMAN, que atestará ao Gestor dos contratos a correta realização dos
serviços executados. Art. 8º - A SEMAN deverá recolher as peças trocadas para efeito
de certificação de sua substituição e necessidade, podendo descartá-las tão logo sejam
concretizados os processos de manutenção da VTR. Art. 9º - Após autorização do
Gestor, a SEMAN providenciará a devolução da viatura à OBM de origem. Art. 10 - Esta
Instrução Normativa vigora a contar desta data e revoga disposições contrárias. Art. 11 -
Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 16
dias de setembro de 2005. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM Comandante Geral. Elias
Rodrigues Ramos - Ten Cel BM Gerente de Apoio Logístico.

BG Nº 053 de 08/11/05
Estabelece procedimentos para
Inquérito Técnico, Inquérito Policial Militar e Sindicância

Determinação nº 131/2005 - Gabinete do Comando. Referência: Diretriz do


Comando. Interessado: Gerência de Correição e Disciplina. Assunto: Procedimentos
para IT, IPM e Sindicâncias. Determino à Gerência de Correição e Disciplina que
doravante, Inquéritos Técnicos, Inquéritos Policiais Militares e Sindicâncias, apreciados
por essa Gerência, deverão conter no bojo dos autos manifestação documental
contendo posicionamento do Gerente de Correição e Disciplina quanto ao caso em
questão. Publique-se, em Goiânia, aos 23 dias do mês de setembro de 2005. Paulo
Rocha Arantes - Cel BM Subcomandante Geral.

BG Nº. 058 de 06/12/05


Implanta o serviço de resgate com motos

Despacho nº 0825/2005 - Gabinete do Comando. Referência: Diretrizes do


Comando. Interessados: Grupamento de Resgate Pré-Hospitalar, 1º Comando Regional
de Bombeiros, DAAF, Diretorias, Gerências, OBM da Região Metropolitana. Assunto:
Implantação dos serviços de resgate com motos. Considerando a aquisição de motos
para implantação do serviço preventivo de resgate na cidade de Goiânia, passo a exarar
o seguinte despacho: I - O Comandante do GRPH deverá adotar as providências
cabíveis visando operacionalizar o serviço preventivo de resgate com motos, nesta
cidade, no prazo de 10 (dez) dias a contar desta data, devendo, dentre outros, realizar
os seguintes procedimentos: a) Designar um oficial para coordenar o referido serviço e,
que, de preferência, possua o curso de motos de emergências realizado na cidade de
Anápolis; b) Preparar os materiais e equipamentos de resgate necessários para
implantação do serviço; c) Viabilizar os EPIs necessários para as equipes de
socorristas, devendo para tal, se necessário for, acautelar os EPIs nas OBM da região
metropolitana, Gerências e Diretorias que possuam motos a fim de serem utilizados nos

384
serviços do final de semana; d) Deverão ser utilizados os procedimentos operacionais
elaborados pelo 3º GI na implantação dos serviços; e) Preparar o serviço para uso
operacional diário após 45 (quarenta e cinco) dias do início do serviço preventivo com
motos; II - O 1º CRBM deverá programar a utilização do referido serviço de prevenção
dentro do prazo estabelecido acima, a fim de diminuir a utilização de viaturas de resgate
em serviços de prevenção, devendo as mesmas serem utilizadas apenas naqueles
eventos em que a sua presença seja imprescindível; III - Os Diretores, os Gerentes e os
Comandantes de OBM da região Metropolitana deverão acautelar os EPIs destinados
ao uso de motociclistas de suas Unidades Administrativas e Operacionais para
operacionalização dos serviços, enquanto os mesmos não forem adquiridos pela GAL.
IV - A GAL deverá providenciar a aquisição dos EPIs necessários ao serviço. V -
Publique-se em Boletim Geral o presente despacho. Gabinete do Comandante Geral,
em Goiânia, 08 de novembro de 2005.

BGF Nº 003 de 31/03/2006


Arbitra o valor da ajuda de custo relativa a
movimentações de militares no interesse do serviço

Portaria nº 055/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás e o Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro,
de acordo com previsão dos artigos 29, 30 e 31, da Lei nº 11.866 de 28 de dezembro de
1992, com nova redação dada pela Lei nº 13.034 de 23 de janeiro de 1997, com objetivo
de arbitrar e regular a concessão da Ajuda de Custo para fins de transferências no
interesse do serviço e para fins de cursos, resolvem: Art. 1º - Arbitrar o valor da ajuda de
custo relativa à movimentações de militares no interesse do serviço, da seguinte forma: I
- Para fins de aplicação desta Portaria a base de cálculo da Ajuda de Custo é o valor do
menor vencimento praticado na Corporação; II - Condições das movimentações por
transferência de OBM e percentuais sobre a base de cálculo, a serem concedidos: a)
Para OBM pertencentes à região metropolitana de Goiânia, 50 % (cinqüenta por cento);
b) para OBM fora da região metropolitana de Goiânia e distantes em até 100 (cem)
quilômetros da OBM de origem, 100 % (Cem por cento); c) para OBM com distâncias
acima de 100 (cem) quilômetros até 200 (duzentos) quilômetros da OBM de origem 150
% (cento e cinqüenta por cento); d) para OBM com distâncias acima de 200 (duzentos)
quilômetros até 300 (trezentos) quilômetros da OBM de origem 200 % (duzentos por
cento); e, e) para OBM com distâncias acima de 300 (trezentos) quilômetros da OBM de
origem 300 % (trezentos por cento); Parágrafo Único - A Ajuda de Custo da alínea “a” do
inciso II, somente será concedida ao Bombeiro Militar movimentado que fixar residência
comprovada para outra localidade compatível com a nova lotação e com desligamento
de sua OBM, em um período de 30 (trinta) dias após sua transferência e mediante
requerimento ao seu comando imediato, com a devida comprovação da mudança
residencial. III - Condições das movimentações para fins de realização de cursos e
percentuais sobre a base de cálculo, a serem concedidos: a) Com duração menor que
03 (três) meses, 100 % (Cem por cento); b) com duração igual ou superior a 03 (três)
meses, 200 % (duzentos por cento), sendo a metade na ida e o restante na volta; c)
para os eventos realizados em outros Estados e com duração inferior a 3 (três) meses,
200 % (duzentos por cento); e, d) para os eventos realizados em outros Estados e com
duração igual ou superior a 3 (três) meses, 300 % (trezentos por cento). e) VI -
Condições de movimentação para realizar seminários ou estágios em outros Estados e
a concessão de 50 % (cinqüenta por cento) sobre a base de cálculo: f) Que seja
previamente autorizado pelo Comando da Corporação; que o evento tenha duração
superior a 2 (dois) dias; e, g) que não utilizem meio de transporte do CBMGO. Art 2º -
Havendo transferência por término de curso de duração igual ou inferior a 3 (três)
meses, sendo a OBM diversa da sede de origem do Bombeiro Militar movimentado,

385
deverá ser concedida a complementação do valor arbitrado pelo Art. 1º com a nova
lotação. Art. 3º - Determinar à Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro rigorosa
aplicação das prescrições do art. 33º da Lei nº 11.866/92, fazendo restituir ao erário
público os valores de Ajuda de Custo concedida ao Bombeiro Militar transferido no
interesse do serviço, e que, em período igual ou inferior a 06 (seis) meses seja
transferido de OBM no interesse próprio, ou entrar em gozo de Licença Especial. Art. 4º
- Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia,
30 de março de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM, Comandante Geral. Carlos
Helbingen Júnior - Cel BM, DAAF.

BGF Nº 004 de 28/04/2006


Altera a Portaria n. 055/2006 que regula a ajuda de custo

Portaria nº 065/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás e o Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro,
de acordo com previsão dos artigos 29, 30 e 31, da Lei nº 11.866 de 28 de dezembro de
1992, com nova redação dada pela Lei nº 13.034 de 23 de janeiro de 1997, com objetivo
de arbitrar e regular a concessão da Ajuda de Custo para fins de transferências no
interesse do serviço e para fins de cursos, resolvem: Art. 1º - Acrescentar a alínea “e” e
alterar as alíneas “c” e “d” do inciso III, do art. 1º da Portaria n° 055/2006 - Gabinete do
Comando, de 30 de março de 2006, nos seguintes termos: Art. 1º - (...) III - (...); a) (...);
b) (...); c) para os eventos realizados em outros Estados e com duração inferior a 3 (três)
meses, 200 % (duzentos por cento); d) para os eventos realizados em outros Estados e
com duração igual ou superior a 3 (três) meses, 300 % (trezentos por cento); e, e)
havendo o concurso de movimentações por transferência e fins de realização de curso,
a Ajuda de Custo será concedida, unicamente, pelos critérios relacionados à
transferência. Art. 2º - Que as alterações, ora, processadas, retroagem a data de 30 de
março de 2006. Art. 3º - Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia, 10 de abril de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM,
Comandante Geral. Carlos Helbingen Júnior - Cel BM DAAF.

BGF Nº 005 de 31/05/2006


Altera a Portaria n. 055/2006, que regula a ajuda de custo

Portaria nº 099/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás e o Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro,
no uso de suas atribuições legais e regulamentares e considerando inovações em
trâmite à remuneração praticada na Corporação, resolvem: Art. 1º - Alterar o inciso I, do
art. 1º da Portaria n° 055/2006 - Gabinete do Comando, de 30 de março de 2006, para
os seguintes termos: Art. 1º - ... I - Para fins de aplicação desta Portaria a base de
cálculo da Ajuda de Custo é o valor do menor vencimento praticado no Estado. Art. 2º -
Que as alterações, ora, processadas, sejam aplicadas a partir de 01 de junho do
corrente ano. Art. 3º - Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia, 31 de maio de 2006.

BGF Nº 008 de 31/08/06


Delega atribuições ao Comandante Regional, Diretores, Gerentes,
Comandantes de OBM, Chefes de Seções do EMG e Comandante do COB

Portaria nº 146/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e conforme

386
previsto na Lei Federal nº 9.503 de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro) e considerando o previsto no Art. 34, incisos I, II e XII, do Regulamento da
Secretaria da Segurança Pública, aprovado pelo Decreto nº 6.161, de 03 de junho de
2005, Resolve: Art. 1º - Delegar atribuição ao Comandante Regional, Diretores,
Gerentes, Comandantes de OBM, Chefes de Seções do EMG e o Comandante do COB,
que detenham viaturas nas suas respectivas cargas, para exercer o controle e autorizar
oficiais e praças a conduzir as viaturas administrativas que estejam sob sua
responsabilidade. § 1º - As autorizações deverão ser publicadas em Boletim Geral da
Corporação ou Boletim Interno da OBM; § 2º - Os militares autorizados a conduzir
viaturas de serviço e de representação, poderão dirigir qualquer viatura da carga da
OBM, obedecendo a categoria especificada na sua Carteira Nacional de Habilitação e
desde que preencha os requisitos estabelecidos nesta Portaria; § 3º - Não haverá
limitação do número de motoristas autorizados para conduzir as viaturas administrativas.
Art. 2º - Estabelecer que para o emprego de motoristas nas viaturas de socorro,
transporte de cargas e de transporte de pessoal sejam mantidos os critérios
estabelecidos nas Portarias nº 045, de 07 de junho de 2002, nº 129, de 29 de novembro
de 2004 e nº 060, de 09 de maio de 2005. Art. 3º - Determinar que todo militar para ser
empregado na função de motorista deverá possuir os seguintes requisitos: I - Ser
Bombeiro Militar; II - Ter mais de 21 (vinte e um) anos de idade; III - Ser habilitado a
mais de dois anos; IV - Possuir curso de Direção Defensiva para condução de veículos
de serviço e representação; V - No caso dos veículos de socorro e de transporte de
cargas, ser aprovado em Curso de Especialização em Condução e Operação de
Viaturas ou Curso de Pilotagem de Motos de Emergência, com instrutores devidamente
credenciados junto ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás; Parágrafo Único -
Para os motoristas que já desempenham a função de motoristas de veículos de socorro
e de transporte de carga, e que não possuam nenhum dos cursos estabelecidos no
inciso “V” deste artigo, fica estabelecido o prazo de até 31 de dezembro de 2007 para
realização dos mesmos junto à OBM de ensino da Corporação e, durante este período,
o mesmo poderá conduzir as viaturas de socorro possuindo apenas o Curso de Direção
Defensiva e a habilitação específica necessária para condução do veículo. Art. 3º - A
Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro deverá manter controle estatístico, por
unidade, dos bombeiros militares autorizados pela OBM a conduzir viaturas. Art. 4º -
Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em
contrário. Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em
Goiânia, 11 de agosto de 2006.

BGF Nº. 009 de 30/09/06


Promove ações administrativas pertinentes à
estruturação jurídica e institucional da Fundação Dom Pedro II

Portaria nº 190/2006-GC. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do


Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, especialmente:
Arts. 44, 49, 50 e 61, da Lei nº 11.866/92; Art. 1º, § 3º, IV, e art. 5º, da Lei nº
15.668/2006; e, Portaria n° 386/2006/SSP, resolve. Art. 1º - Promover ações
administrativas pertinentes a estruturação jurídica e institucional da Fundação Dom
Pedro II, instituída por Escritura Pública de 16 de janeiro de 2006, lavrada perante o 4º
Tabelionato de Notas da Comarca de Goiânia, Estado de Goiás, no livro n° 00120-N, fls.
017/020, protocolo n° 007652 de 16 de janeiro de 2.006, para serviços de assistência
social destinado aos bombeiros militares, seus pensionistas e dependentes. Art. 2º -
Determinar que a execução financeira e orçamentária relacionada às consignações da
folha de pagamento de pessoal, pertinentes aos recolhimentos do Fundo de Assistência
Social e do Auxílio Fardamento, ocorrerá em favor da Fundação Dom Pedro II, CNPJ n°
07.882.625/0001-73, direcionada às seguintes contas correntes: I - n° 03337-9 da

387
Agência n° 4675 do Banco Itaú S/A: Fundação Dom Pedro II / FAS; e, II - n° 03.335-3 da
Agência n° 4675 do Banco Itaú S/A: Fundação Dom Pedro II / Fardamento. Art. 3º - Os
efeitos desta portaria aplicam-se a partir da folha de pagamento de pessoal do mês de
setembro de 2006. Art. 4º - A Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, através de
suas Gerências e Contadoria, deverá promover a publicação deste ato administrativo
em Boletim Geral Financeiro e o seu devido cumprimento. Goiânia-GO, aos 21 dias do
mês de setembro de 2006.

BGF Nº. 009 de 30/09/06


Destaca o 2º Subgrupamento de Bombeiros do
5º Grupamento de Bombeiros para Cristalina

Portaria nº 175/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e tendo em vista o previsto no § 1º, Art. 26, a Lei nº 11.175, de 11 de
abril de 1990, Resolve: Art. 1º - Destacar o 2º Subgrupamento de Bombeiros do 5º
Grupamento de Bombeiros para a cidade de Cristalina. Art. 2º - Designar o 2º Ten QOC
02.260 Ademar Ramalho da Silva Filho para comandar a referida Subunidade
destacada. Art. 3º - A BM/3 deverá estabelecer os municípios que pertencerão à
circunscrição do SGB destacado para o município de Cristalina. Art. 4º - O 5º
Grupamento de Incêndio e à Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro
providenciem o que lhes compete. Art. 5º - Esta portaria entra em vigor na data de sua
assinatura. Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral,
em Goiânia, 19 de setembro de 2006.

BGF Nº 009 de 30/09/06


Destaca o 3º Subgrupamento de Bombeiros do
5º Grupamento de Bombeiros para a cidade de Posse

Portaria nº 176/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e tendo em vista o previsto no § 1º, Art. 26, a Lei nº 11.175, de 11 de
abril de 1990, resolve: Art. 1º - Destacar o 3º Subgrupamento de Bombeiros do 5º
Grupamento de Bombeiros para a cidade de Posse. Art. 2º - Transferir o 2º Ten QOC
02.286 Rhevysson Martins de Oliveira Brito do Gabinete do Comando para o 5º
Grupamento de Incêndio. Art. 3º - Designar o 2º Ten QOC 02.286 Rhevysson Martins de
Oliveira Brito para comandar a referida Subunidade destacada. Art. 4º - A BM/3 deverá
estabelecer os municípios que pertencerão à circunscrição do SGB destacado para o
município de Posse. Art. 5º - O 5º Grupamento de Incêndio e à Diretoria de Apoio
Administrativo e Financeiro providenciem o que lhes compete. Art. 6º - Esta portaria
entra em vigor na data de sua assinatura. Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, 19 de setembro de 2006.

BGF Nº 009 de 30/09/06


Destaca o 4º Subgrupamento de Bombeiros do
5º Grupamento de Bombeiros para Planaltina

Portaria nº 177/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e tendo em vista o previsto no § 1º, Art. 26, a Lei nº 11.175, de 11 de
abril de 1990, resolve: Art. 1º Destacar o 4º Subgrupamento de Bombeiros do 5º

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Grupamento de Bombeiros para a cidade de Planaltina. Art. 2º - Transferir o 2º Ten
QOC 02.284 Juliano Borges Ferreira do Gabinete do Comando para o 5º Grupamento
de Incêndio. Art. 3º - Designar o 2º Ten QOC 02.284 Juliano Borges Ferreira para
comandar a referida Subunidade destacada. Art. 4º - A BM/3 deverá estabelecer os
municípios que pertencerão à circunscrição do SGB destacado para o município de
Planaltina. Art. 5º - O 5º Grupamento de Incêndio e à Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro providenciem o que lhes compete. Art. 6º - Esta portaria entra em vigor na
data de sua assinatura. Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia, 19 de setembro de 2006.

BGF Nº 011 de 30/11/06


Regula a concessão de retribuição pecuniária por serviços voluntários,
aos bombeiros militares empregados em guarnições de serviço náutico

Portaria nº 241/2006 - Gab. Cmdo. O Comandante Geral e o Diretor de Apoio


Administrativo e Financeiro do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso
de suas atribuições legais e regulamentares. Fundamentado nas disposições da Lei n°
15.125, de 25 de fevereiro de 2005 e na Portaria nº 164, de 10 de agosto de 2006, do
Gabinete do Comando, sobre a prestação do serviço voluntário, resolvem: Art. 1º -
Determinar o limite máximo de 10 horas por ocorrência, para a concessão de retribuição
pecuniária por serviços voluntários, aos bombeiros militares empregados em guarnições
de serviço náutico. Art. 2º - À Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, através de
suas Gerências, providencie o que lhe compete. Art. 3º - Publique-se em BGF. Goiânia-
GO, 06 de dezembro de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC, Comandante Geral.
Carlos Helbingen Júnior - Cel QOC, Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro.

BG Nº 017 de 28/03/2006
Estabelece procedimentos para assistência à saúde na corporação

Instrução Normativa nº 001/2006 - Gabinete do Comando. 1. Objetivo.


Estabelecer procedimentos que permitam o funcionamento da Assistência à Saúde no
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. 2 Documentos complementares.
Estatuto BM; RESIOBOM; Portaria nº 016 - DGP, de 17/03/2001; Portaria nº 064 - DGP,
de 04/07/2001. 3 - Definições. 3.1 - Assistência à saúde: conjunto de atividades
desenvolvidas por profissionais do Quadro de Oficiais de Saúde (QOSBM) do Corpo de
Bombeiros Militar, visando o planejamento e a execução das ações preventivas
assistenciais à saúde, a realização de exames de seleção e atividades periciais, além de
outras previstas em normas específicas. 3.2 - Perícias médicas: procedimentos
executados pelas Juntas Bombeiros Militares de Saúde, conforme trata o art. 9º. 3.3 -
Ata: documento expedido pelas Juntas Bombeiros Militares de Saúde ao final de cada
sessão, onde se registram os pareceres emitidos. 3.4 - Laudo: documento técnico
elaborado pelos médicos peritos, contendo o registro de observações, estudos e
resultados de exames para a finalidade a que se destina. 3.5 - Atestado de Origem (AO)
e Inquérito Sanitário de Origem (ISO): documentos administrativos destinados à
verificação de existência ou não de relação de causa e efeito da enfermidade com o
serviço bombeiro militar. 3.6 - Parecer: manifestação escrita de caráter conclusivo
emitido pelas Juntas Bombeiros Militares de Saúde ou por oficial do Quadro de Oficiais
de Saúde (QOSBM). 3.7 - Apto para o serviço bombeiro militar: parecer que define a
plena aptidão física e psíquica ou capacidade para todo e qualquer serviço de natureza
bombeiro militar. 3.8 - Apto com restrição temporária para o serviço bombeiro militar:
parecer que estabelece aptidão ou capacidade para exercer determinada função ou
cargo dentro do Corpo de Bombeiros Militar temporariamente. 3.9 - Apto com restrição

389
definitiva para o serviço bombeiro militar: parecer que estabelece aptidão ou capacidade
para exercer determinada função ou cargo dentro do Corpo de Bombeiros Militar
definitivamente. 3.10 - Incapacidade temporária para o serviço bombeiro militar: parecer
que define a condição física e/ou mental do bombeiro militar que o impossibilita
temporariamente de exercer qualquer função laborativa. 3.11 - Incapacidade definitiva
para o serviço bombeiro militar: parecer que define a condição física e/ou mental do
bombeiro militar que, depois de esgotado todos os recursos para tratamento e
reabilitação, não apresenta resultado, impossibilitando-o de exercer qualquer função
laborativa. 3.12 - Aprovado/reprovado: parecer que estabelece a condição física e/ou
psíquica para o candidato à inclusão no CBMGO. 3.13 - Invalidez: condição física e/ou
mental do bombeiro militar, com incapacidade definitiva que necessita de ajuda de
terceiros para sua sobrevivência tais como: alimentação, higiene pessoal, etc. 3.14 -
Alienação mental: distúrbio mental ou neuromental no qual exista incapacidade para
gerir ou responder pelos seus atos, não havendo entendimento nem autodeterminação.
3.15 - Acidente em serviço: é conseqüência de ato de serviço, quando escalado, mesmo
não sendo causa a morte ou redução da capacidade do bombeiro militar. Também são
considerados acidentes em serviço os verificados no interior da OBM ou fora dela,
independente da ação das vítimas e em virtude de sinistros em geral, tais como:
incêndios, resgates, salvamentos terrestres, aéreos e aquáticos, emergências médicas,
ações de defesa civil, testes físicos, educação física militar, prevenções em geral, e
outras ocorrências que independem de sua vontade. Para fins desse conceito, o
deslocamento do BM entre sua residência e a OBM em que serve ou naquele local em
que sua missão será cumprida, são considerados como acidente em serviço. 3.16 -
Doença profissional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício de
determinada atividade de trabalho ou adquirida em função de condições em que o
trabalho é realizado. 3.17 - Alta pericial: parecer emitido pela J.C.S., após o que, o
bombeiro militar não ficará mais à disposição da Junta. 3.18 - Licença para tratamento
de saúde de pessoa da família: licença concedida ao bombeiro militar para prestar
assistência à saúde aos seus familiares. 3.19 - Agente agressor: fato ou circunstância
que deu causa ou origem à enfermidade. 3.20 - Seqüela: anomalia conseqüente a uma
moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 3.21 - Escala de Serviço: de acordo
com o RESIOBOM. 3.22 - Inspeções de saúde: reguladas pelas presentes Normas,
constituem perícias médicas ou médico-legais de interesse do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás, procedidas por profissionais de saúde da Corporação ou por
ela credenciados, para avaliar a capacidade física e/ou mental dos que a ela forem
submetidos. 3.23 - Serão submetidos à inspeção de saúde: a) Os candidatos a ingresso
no serviço ativo do CBMGO; b) Os candidatos a cargo civis no CBMGO; c) Os
bombeiros militares para fins de homologação de atestado médico após o 30º
(trigésimo) dia de dispensa consecutivo; d) Os bombeiros militares que necessitarem
amparo do Estado, por acidente ou ferimento em decorrência do serviço ou moléstia
nele contraída; e) Os bombeiros militares para permanência no serviço ativo, realização
de Teste de Aptidão Física (TAF), promoção, transferência para reserva, licenciamento
a pedido, tratamento de saúde, reforma, reversão, matrículas em cursos, revisão de
proventos e reintegração por força de decisão judicial; f) Os dependentes legais de
bombeiros militares para concessão de pensão, atendimento de exigências
regulamentares ou outros amparos legais; g) Os bombeiros militares reformados por
incapacidade definitiva para o serviço bombeiro militar, em atendimento às prescrições
normativas e outras exigências legais. As inspeções de saúde serão realizadas pelas
Juntas Bombeiros Militares de Saúde - JBMCS. 4 - Dos Documentos Sanitários de
Origem. 4.1 - São documentos sanitários de origem: a) Atestado de Origem (AO):
documento administrativo elaborado em formulários próprios definidos pela Diretoria de
Saúde, competente para atestar a existência ou não da relação de causa e efeito da
enfermidade com o serviço bombeiro militar, expedido até 15 (quinze) dias após o
acidente; b) Inquérito Sanitário de Origem (ISO): procedimento administrativo elaborado
em formulários próprios definidos pela Diretoria de Saúde, competente para apurar a
390
existência ou não de relação de causa e efeito da enfermidade com o serviço bombeiro
militar, depois de decorrido o prazo mencionado no inciso anterior. O prazo para
solicitação da instauração do ISO é de até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data
em que o bombeiro militar esteve em contato com o agente agressor. 4.2 - Para a
emissão do Atestado de Origem (AO), são indispensáveis: a) Determinação do chefe
imediato do militar ou solicitação da Gerência de Serviços Médicos. b) A escala de
serviço ou declaração do comandante confirmando que o bombeiro militar estava no
exercício de atividade bombeiro militar quando da ocorrência do fato; c) Testemunha
que presenciou o fato; d) O atestado do médico que deu assistência ao bombeiro militar;
e) A presença do interessado. 4.3 - Para a instauração do Inquérito Sanitário de Origem
(ISO), são indispensáveis: a) Requerimento fundamentado do interessado obedecendo
ao prazo previsto no item 4.1; b) Escala de serviço ou declaração do Comandante
confirmando que o BM estava em serviço bombeiro militar quando da ocorrência do fato;
c) Declaração ou relatório do seu médico assistente com o diagnóstico, a data e o local
onde o atendeu; d) Testemunhas que presenciaram o fato. 4.4 - Depois de concluídos, o
Atestado de Origem (AO) e o Inquérito Sanitário de Origem (ISO) serão remetidos à
Junta Central de Saúde que irá homologá-los ou não e providenciar para que conclusão
seja publicada em Boletim Geral (BG) e fornecer cópia ao interessado. a) A Junta
Central de Saúde fará o acompanhamento do bombeiro militar, acidentado em serviço
ou não, até a sua cura ou instalação de seqüela definitiva. b) No momento de alta
deverá ficar definido sobre a cura sem seqüela ou cura com seqüela, situação em que
deverá ser determinado o grau de limitação laborativa. c) O profissional de saúde
encarregado do AO ou do ISO poderá solicitar parecer de outros médicos especialistas.
d) A designação do encarregado do AO e do ISO é atribuição do Gerente dos Serviços
Médicos ou Comandante da OBM que possuir o médico na mesma. 4.5 - Para efeito do
Atestado de Origem (AO) e do Inquérito Sanitário de Origem (ISO), considerar-se-á em
serviço bombeiro militar o fato ocorrido: a) No exercício das atribuições inerente à escala
ou expediente; b) No desempenho de atividade física, exercício ou instrução
devidamente autorizada pelo Comandante, Diretor ou Gerente; c) No cumprimento de
ordem legal emanada de autoridade competente; d) Em deslocamento no trajeto entre a
residência e o local de trabalho e vice-versa; e) Em viagem no interesse da Corporação;
f) Em atividade curricular durante curso de formação, especialização ou extensão, de
interesse da Corporação. 4.6 - Não serão considerados acidentes em serviço as
doenças psicopatológicas que se manifestam naturalmente. 4.7 - Ocorrendo o óbito
antes da inspeção de saúde e restando fundada dúvida de que o fato tenha ocorrido ou
não em serviço bombeiro militar, esta será substituída pelo laudo de exame cadavérico
ou laudo da necropsia. 5 - Das Juntas Bombeiros Militares de Saúde - JBMS. 5.1 As
Juntas Bombeiros Militares de Saúde (JBMS) são colegiados de oficiais médicos da
Corporação, podendo ser integradas também por um odontólogo, designados pelo
Comandante Geral, com incumbência de realizar os trabalhos técnicos relacionados
com a inspeção de saúde, emissão de pareceres médicos militares e outros previstos na
legislação. 5.2 - São Juntas Bombeiros Militares de Saúde (JBMS): 1 - Junta Superior de
Saúde (JSS); 2 - Junta Central de Saúde (JCS); 3 - Junta de Seleção (JS). 5.3 - Nas
perícias médicas, a Junta Superior de Saúde (JSS) e a Junta Central de Saúde (JCS)
deverão considerar ao máximo a condição laborativa do BM e a possibilidade do seu
aproveitamento em função ou atividade compatível com sua capacidade ou aptidão. 5.4
- As Juntas Bombeiros Militares de Saúde (JBMS) poderão fazer revisões de seus atos,
por iniciativa própria ou por determinação de autoridade competente. 5.5 - Para a
composição das JBMS, havendo conveniência e interesse da administração, poderá o
Comandante Geral contratar médico especialista ou propor a convocação de oficial
médico da reserva. 6 - Da Junta Superior de Saúde - JSS. 6.1 - A Junta Superior de
Saúde - JSS, tem caráter provisório e será designada pelo Diretor de Saúde para, em
grau de recurso, examinar parecer emitido pela Junta Central de Saúde - JCS, podendo
ela ser ou não integrada por especialista. 6.2 - A Junta de que trata este artigo será
constituída por três Oficiais do QOS, sendo seu presidente o de maior posto ou o mais
391
antigo, devendo, contudo, possuir ascendência funcional em relação ao presidente da
junta recorrida. 6.3 - A JSS será designada para atuar em caso específico e dela não
poderá fazer parte o oficial médico que fez ou faz parte da JCS responsável pelo
parecer sob recurso. 6.4 - Toda perícia médica em grau de recurso deverá ser
acompanhada da cópia do parecer da JCS. 6.5 - As atas da JSS serão arquivadas na
secretaria da JCS, após homologação do Diretor de Saúde. 6.6 - A JSS somente será
acionada em grau de recurso, após o parecer final da JCS, por deliberação do
Comandante Geral ou do Diretor de Saúde. 6.7 - O bombeiro militar poderá, observada
a cadeia de comando, recorrer a JSS através do Comandante Geral, quando não
concordar com a decisão da JCS. 7 - Da Junta Central de Saúde (JCS). 7.1 - A Junta
Central de Saúde - JCS, tem caráter permanente e se destina a realização de inspeções
de saúde regulares, nas situações previstas no art. 2º, bem como de perícias médicas
setoriais, devendo preferencialmente ser integrada por profissionais das especialidades
de Ortopedia e Psiquiatria. 7.2 - A JCS reunir-se-á em sala própria, a princípio
diariamente ou a critério de seu presidente. 7.3 - A Junta de que trata este artigo será
composta no mínimo por três Oficiais médicos, cujo presidente será o de maior posto ou
mais antigo. 7.4 - Os componentes da JCS, serão designados pelo Diretor de Saúde,
por indicação do Gerente dos Serviços Médicos. 7.5 - A designação terá a duração de
um ano, podendo, em razão da necessidade e conveniência do serviço, ser prorrogada.
7.6 - A indicação para composição da JCS obedecerá à rotatividade entre os Oficiais
médicos que servem na capital. 7.7 - Quando surgir dúvida sobre a elucidação
diagnóstica, a JCS poderá encaminhar o caso à Perícia Psicopatológica. 7.8 - Os
pareceres emitidos pela JCS, deverão ser assinados por todos os integrantes. 7.9 -
Havendo necessidade, interesse e conveniência da administração, poderá o
Comandante Geral, contratar médico especialista ou propor a convocação de oficial
médico da reserva para compor a JCS. 7.10 A JCS só atenderá o BM quando
encaminhado por ofício do seu Comandante, Diretor ou Gerente e dispuser das
informações constantes no formulário reservado, conforme anexo V. 8 Junta de Seleção
(JS). 8.1 - A Junta de Seleção - JS, é uma junta provisória nomeado pelo Diretor de
Saúde com a finalidade de examinar os candidatos a serem incluídos no CBMGO,
conforme anexo I. 8.2 - A junta referida no artigo anterior será composta por oficiais
médicos dentro das seguintes especialidades: Ortopedista, Clínico/Cirurgião,
Cardiologista. 8.3 - A JS será presidida pelo oficial médico mais antigo. 8.4 - Deverá
sempre compor a JS um oficial odontólogo, nomeado pelo Gerente dos Serviços
Odontológicos. 8.5 - A JS reunir-se-á em local designado pelo Diretor de Saúde. 8.6 - O
exame médico do candidato deve anteceder ao Teste de Avaliação Física (TAF). 8.7 - A
JS obedecerá as seguintes fases: 1) Exame de saúde: a) Exame clínico antropométrico;
b) Teste de acuidade visual, se necessário, exame oftalmológico; c) Acuidade auditiva
(audiometria); d) Exame odontológico; e) Outros exames a critério da JS; f) Responder
questionário para o médico perito e assiná-lo; g) Será exigida a Avaliação Psicológica,
com a finalidade de acompanhamento periódica durante a carreira militar. 2) Exames
complementares, se não houver contra indicação nos exames clínicos e odontológicos.
a) Raios “X”: - Tórax (PA e perfil); - Coluna vertebral (duas incidências) cervical, dorsal e
lombar; - Crânio (PA e perfil). b) Sangue: hemograma, imunofluorescência para Ta,
hepatite “B”, (Hbsag), anti-HIV, uréia e creatinina, glicemia de jejum, TGO, TGP, BHCG;
c) Eletroencefalograma; d) Eletrocardiograma; e) Audiometria; f) Exames toxicológicos;
g) Outros exames em que o perito julgar necessários para esclarecimentos de
diagnósticos. 8.8 - A Corporação não terá ônus com os exames complementares ou
oftalmológicos solicitados pelos médicos peritos. 8.9 - É obrigatório a identificação do
candidato nos exames radiológicos por meio das iniciais do seu nome e data. 8.10 - O
candidato que não atender as exigências técnicas da Junta de Seleção, deverá ser
considerado reprovado. 9 - Da Consultoria Pericial. 9.1 - A Consultoria pericial é um
órgão de apoio técnico coordenado pelo Gerente dos Serviços Médicos, composto por
oficiais médicos peritos e/ou especialistas da Corporação ou médicos civis
credenciados. 9.2 - A Consultoria pericial será encarregada de apreciar os casos
392
encaminhados pelo presidente da JCS, em que houverem sido esgotados todos os
meios de tratamento, não sendo constatada recuperação da patologia, surgindo
incapacidade definitiva que impeça o periciando de exercer, inclusive, atividade
administrativa. 9.3 - O presidente da JCS deverá encaminhar à Consultoria Pericial, via
Gerente dos Serviços Médicos, em envelope lacrado, o processo respectivo, contendo
relatório detalhado do caso, inclusive com pareceres e exames complementares, se
houver. 9.4 - Os membros examinarão o bombeiro militar em conjunto ou isoladamente
e emitirão relatório médico-pericial a respeito. 9.5 - O Gerente dos Serviços Médicos
analisará o relatório referido no artigo anterior, fará sugestão ao presidente da JCS, que
poderá ou não acatá-la. 9.6 - Surgindo opiniões conflitantes entre a Consultoria e a JCS,
o Gerente dos Serviços Médicos encaminhará o caso ao Diretor de Saúde, e este
indicará uma Junta Superior de Saúde (JSS) para apreciá-lo. 10 - Da Perícia
Psicopatológica. 10.1 - A perícia psicopatológica é um órgão composto, no mínimo, por
três especialistas das áreas de neurologia, psiquiatria e psicologia, encarregado de
avaliar o bombeiro militar para fins de elucidação diagnóstica ou quando surgir dúvida
quanto a sua imputabilidade disciplinar ou criminal por doença ou deficiência mental,
quando ocorrer pelo menos um dos seguintes casos: a) Tratamento psiquiátrico com ou
sem internação hospitalar; b) Registro de alcoolismo ou uso de drogas ilícitas; c) Vítima
de traumatismo crânio-encefálico (TCE); d) Sinais e sintomas sugestivos de alienação
mental; e) Distúrbios de comportamento, como tentativa de suicídio, simulação,
deserção, etc. 10.2 - A solicitação de perícia psicopatológica deverá ser dirigida ao
Diretor de Saúde a quem cabe designá-la. 10.3 - A perícia psicopatológica poderá, se
for o caso, além de aplicar testes psicotécnicos, solicitar exames complementares e
demais procedimentos necessários para esclarecimento do diagnóstico. 10.4 - Os
trabalhos da perícia psicopatológica serão coordenados pelo oficial médico de maior
posto ou o mais antigo que decidirá sobre apreciar ou não mais de um caso na mesma
reunião. 10.5 - Poderão participar da perícia psicopatológica,oficiais do QOABM e
QOSBM, médicos civis credenciados ou contratados pelo Corpo de Bombeiros Militar.
10.6 - Após análise e discussão do caso, a perícia emitirá um laudo e encaminhará ao
Diretor de Saúde. 10.7 - Sendo o laudo inconclusivo poderá a perícia optar por uma
reavaliação no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias para definição diagnóstica,
podendo repetir os exames complementares e testes. 11 - Das Licenças e Atestados
Médicos e Odontológicos. 11.1 - A licença para tratamento da saúde obedecerá aos
seguintes critérios: a) em hipótese alguma o comandante poderá desconsiderar
atestado médico; b) os 3 (três) primeiros dias de licença formais poderão ser
homologados pelo comandante da Unidade, na falta de médico na OBM; c) em caso de
dúvida, o comandante encaminhará o atestado e o BM para a Unidade provida de
médico mais próxima para ser analisado e homologado; d) não será homologado
atestado sem a presença do bombeiro militar, a não ser se este se encontrar internado;
e) o prazo máximo para a apresentação do bombeiro militar ao Oficial médico
encarregado da homologação, será de 48 (quarenta e oito) horas, ou o primeiro dia útil
após o vencimento deste período, quando a conclusão do prazo recair em dia não útil; f)
os documentos médicos e hospitalares, só serão considerados quando em papel
timbrado, sem rasuras, constar a CID-10 (Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) da enfermidade em questão, carimbo,
CRM e assinatura do médico; g) após homologação dos três primeiros dias, se houver
necessidade de prorrogação ou novo atestado no mês em curso o BM deverá ser
encaminhado ao médico da OBM mais próxima; h) após o 30º (trigésimo) dia de licença,
para homologação de novo atestado, o BM deverá ser encaminhado mediante ofício a
JCS pelo seu Comandante, encaminhando também as informações constantes do
formulário reservado (anexo V); i) a enfermidade deverá ser comprovada através de
exames complementares (RX, exames de laboratório e etc), a critério do médico
encarregado da homologação; j) nos casos de internação para tratamento clínico ou
cirúrgico, o bombeiro militar deverá anexar ao atestado a declaração fornecida pelo
hospital ou clínica informando a data da internação e da alta hospitalar assinada pelo
393
diretor administrativo. 11.2 - A licença para tratamento de pessoa da família será
concedida quando a pessoa enferma necessitar de ajuda de terceiros para sua higiene e
alimentação e não existir outro membro da família em condições de prestar tal
assistência. 11.3 - Para fins de concessão da licença, entende-se por pessoa da família,
o pai, a mãe, os filhos, a esposa ou companheira. 11.4 - A licença será concedida por
período não superior a 08 (oito) dias, podendo ser prorrogada em casos excepcionais,
devidamente comprovados através de: a) exames complementares; b) relatório do
médico assistente; c) relatório da visita de um oficial médico ao doente. 11.5 - Em
hipótese alguma a licença poderá ultrapassar 30 (trinta) dias por ano. 12 - Dos Laudos
Periciais. 12.1 - Os laudos periciais deverão ser conclusivos e se posicionar em uma das
seguintes circunstâncias: a) apto para o serviço bombeiro militar; b) apto com restrição
temporária para o serviço bombeiro militar, caso em que deverão ser mencionadas as
restrições, como uso de coturno, repouso da voz, não fazer atividade física, etc. c) apto
com restrições definitivas para o serviço bombeiro militar; d) incapaz temporariamente
para o serviço bombeiro militar; e) incapaz definitivamente para o serviço bombeiro
militar, quando deverá ficar determinada a relação de causa e efeito entre a enfermidade
e o serviço bombeiro militar, bem como se pode ou não prover os meios de
subsistência; f) apto ou inapto para promoção; g) apto ou inapto para o TAF; h) apto
com restrições para o TAF; i) apto ou inapto para inclusão; j) apto ou inapto para fins de
curso; 12.2 - Não poderão ser emitidos laudos com indicação “apto com restrições” para
candidato a inclusão nas fileiras do CBMGO. 12.3 - O parecer inapto no laudo pericial
para fins curso, estágio ou para o TAF não implicará em incapacidade para o serviço.
12.4 - O bombeiro militar cujo laudo pericial for de acordo com o inciso VIII deste artigo
deverá ser submetido ao TAF especial. 12.5 - A incapacidade para o serviço bombeiro
militar só poderá ser declarada nos casos das patologias que inviabilizem o emprego do
BM em qualquer atividade laborativa. 12.6 - Todo parecer emitido pela JCS, que julgar o
periciando incapaz definitivamente para o serviço bombeiro militar, deverá ser
homologado pelo Diretor de Saúde e posteriormente encaminhado ao Comandante
Geral. 13 - Da perícia médica para fins de promoção. 13.1 - Terá parecer favorável para
fins de promoção o bombeiro militar declarado apto: a) para o serviço bombeiro militar;
b) com restrição temporária para o serviço bombeiro militar; c) com restrição definitiva
para o serviço bombeiro militar. 13.2 - O bombeiro militar apto com restrição temporária
ou definitiva deverá ser submetido ao TAF especial. 14 - Disposições gerais. 14.1 - O
bombeiro militar que, devidamente encaminhado por seu Comandante, Diretor ou
Gerente para fins de tratamento ou inspeção de saúde e deixar de comparecer sem
motivo justificável, deverá ser comunicado ao seu comandante para fins de apuração e
providências disciplinares cabíveis. 14.2 - O controle e o acompanhamento da conduta
de todo bombeiro militar em licença para tratamento da saúde é de responsabilidade do
seu comandante, o qual constatando que ele, em gozo de dispensa médica, exerce
qualquer atividade laborativa fora da Corporação, deverá: a) levar ao conhecimento da
JCS para suspensão imediata da sua licença; b) encaminhar o fato à BM/2 para a
apuração e aplicação das sanções disciplinares cabíveis. 14.3 - A Diretoria de Saúde
deverá encaminhar ao DETRAN e BM/2 relação com os nomes e os respectivos laudos
periciais dos bombeiros militares incapazes definitivamente por motivo de doença ou
alienação mental, para fins de suspensão dos seus direitos de dirigir veiculo automotor e
de portar arma de fogo. 15 - Das disposições finais. 15.1 - Esta instrução normativa
entra em vigor na data de sua assinatura. 15.2 - Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comando, em Goiânia, 17 de janeiro de 2006. Uilson Alcântara Manzan -
Cel BM, Comandante Geral. Marcelo Fernando Ranulfo - Cel BM, Diretor de Saúde.

BG 022 de 12/04/2006
Regula a aplicação de punições disciplinares

394
Portaria nº 004/2006 - BM/1. Estabelece normas procedimentais para aplicação
de Punições Disciplinares previstas no Decreto nº 4.681, de 03 de junho de 1996
(RDCBMGO). O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
juntamente com o Chefe da Primeira Seção do Estado-Maior Geral, no uso das
atribuições legais e considerando a falta de rito procedimental para aplicação das
punições previstas no Decreto nº 4.681, de 03 de junho de 1996 (RDCBMGO),
regulamenta o rito procedimental a ser observado em todos os processos para aplicação
de Punições Disciplinares. Capítulo I. Da Finalidade. Art. 1º - As presentes instruções
gerais têm por finalidade normatizar, padronizar e orientar os procedimentos para
aplicação de Punição Disciplinar previstas no Decreto nº 4.681, de 03 de junho de 1996
(RDCBMGO), no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, segundo os
princípios do contraditório e da ampla defesa. Capítulo II. Do Rito Procedimental. Art. 2º
- A autoridade competente para aplicar as punições disciplinares obedecerá ao seguinte:
I - Comunicação Disciplinar; II - Defesa Preliminar; III - Termo Acusatório; IV - Defesa; V
- Solução. Art. 3º A comunicação disciplinar dirigida à autoridade bombeiro militar
competente destina-se a uma transgressão disciplinar cometida por subordinado
hierárquico. Art. 4º - A comunicação disciplinar deve ser clara, concisa e precisa,
contendo os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a
data e a hora do fato, além de caracterizar as circunstâncias que o envolveram, bem
como as alegações do faltoso, quando presente e ao ser interpelado pelo signatário das
razões da transgressão, sem tecer comentários ou opiniões pessoais. § 1º - A
comunicação disciplinar deverá ser apresentada no prazo de até 3 (três) dias, contados
da constatação ou conhecimento do fato, ressalvadas as disposições relativas ao
recolhimento disciplinar, que deverá ser feita imediatamente. § 2º - A comunicação
disciplinar deve ser a expressão da verdade, cabendo à autoridade competente
encaminhar cópia da comunicação ao acusado para que, por escrito, apresente defesa
preliminar sobre os fatos, no prazo de até 3 (três) dias. § 3º - Conhecendo a
manifestação preliminar e considerando praticada a transgressão, a autoridade
competente elaborará, em até 2 (dois) dias, termo acusatório motivado, com as razões
de fato e de direito, para que o bombeiro militar possa exercitar, por escrito, o seu direito
à ampla defesa e ao contraditório, no prazo de até 5 (cinco) dias. § 4º - Não
apresentada a defesa, a autoridade nomeará defensor para apresentá-la restituindo-lhe
o prazo especificado no parágrafo anterior. § 5º - Estando a autoridade convencida do
cometimento da transgressão, providenciará o enquadramento disciplinar, mediante
nota de punição ou, se determinar outra solução deverá fundamentá-la por despacho
nos autos. § 6º - Poderá ser dispensada a manifestação preliminar quando a autoridade
competente tiver elementos de convicção suficientes para a elaboração do termo
acusatório, devendo esta circunstância constar do respectivo termo. Art. 5º - A solução
do procedimento disciplinar é da inteira responsabilidade da autoridade competente, que
deverá aplicar a penalidade disciplinar ou justificar o fato, de acordo com o Regulamento
Disciplinar. § 1º - A solução será dada no prazo de até 05 (cinco) dias, contados a partir
do recebimento da defesa do acusado, prorrogável no máximo por mais 05 (cinco) dias,
mediante declaração de motivos nos autos. § 2º - A solução será publicada em boletim,
e a nota de punição transcrita na ficha individual de alterações. § 3º - No caso de
afastamento regulamentar do transgressor, os prazos supracitados serão interrompidos,
reiniciada a contagem a partir da sua reapresentação. Art. 6º - Todas as peças do
procedimento serão, num só processado, reduzidas a escrito e impressas e, neste caso,
rubricadas pela autoridade. Art.7º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua
publicação. Goiânia-GO, 10 de janeiro de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM
Comandante Geral do CBMGO; José Pires da Silva - Ten Cel BM Chefe da BM/1.

BG Nº 030 de 16/05/2006
Procedimentos para consertos de viaturas

395
Instrução Normativa nº 002/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso das atribuições que lhe
confere a legislação em vigor e considerando os Processos nº 25974661, 26257033 e
26257106, relativos respectivamente aos Veículos Pesados, Utilitários Leves e
Administrativos do Corpo de Bombeiros Militar, resolve estabelecer as seguintes
instruções normativas referente aos procedimentos para conserto das viaturas do
CBMGO: Art. 1º - As solicitações para conserto de viaturas deverão ser encaminhadas
ao Gerente de Apoio Logístico, que, de acordo com as prioridades definidas pelo
Comando Geral da Corporação, estabelecerá um cronograma de atendimento. Art. 2º -
A GAL, dentro do cronograma de atendimento, informará ao detentor da VTR a data em
que a mesma deverá ser encaminhada à SEMAN para fins de prévia avaliação dos
reparos e serviços a serem contratados, emitindo o respectivo Atestado de Necessidade
de Serviço. Parágrafo Único - Os serviços de manutenção possíveis de serem
executados na Corporação deverão ser realizadas pela SEMAN. Art. 3º - A SEMAN
deverá encaminhar o Atestado de Necessidade de Serviço e/ou Peças ao gestor dos
contratos, que avaliará o mesmo, e, julgando procedente, determinará àquela seção que
encaminhe a VTR à empresa contratada para emissão de planilha de custos, conforme
previsto na letra “e” da cláusula 4ª, cláusula 7ª e § 1º da cláusula 8ª, dos contratos. Art.
4º - O Gestor dos Contratos, após receber e avaliar a planilha de custos, conforme as
cláusulas contratuais e os princípios da probidade e economicidade e, julgando-a
procedente, emitirá autorização por escrito para execução do serviço, conforme anexo
01. § 1º - O Gestor dos Contratos, através da SEMAN, deverá operacionalizar o
recebimento das planilhas de custos e autorização para execução dos serviços, de
maneira a dar agilidade na execução dos serviços de manutenção. § 2º - Nos casos em
que o gestor não concordar com a realização do serviço, mesmo deverá submeter o
assunto ao Gerente de Apoio Logístico para avaliação; Art. 5º - Nos casos em que as
viaturas necessitem permanecer na Oficina para execução dos serviços, as mesmas
deverão ser encaminhadas à oficina somente com os equipamentos mínimos
necessários ao tráfego, de acordo com a legislação de trânsito vigente. Parágrafo único
- As viaturas operacionais que não necessitarem permanecer baixadas para a execução
do serviço, deverão portar seus materiais e equipamentos, bem como deverão ser
acompanhadas por sua guarnição. Art. 6º - As empresas contratadas só poderão
executar serviços ou fornecer peças, mediante prévia avaliação e autorização do
Gestor; Art. 7 ° - A viatura quando consertada, deverá ser recebida pela SEMAN, que
atestará ao Gestor dos contratos a correta realização dos serviços executados. Art. 8º -
A SEMAN deverá recolher as peças trocadas para efeito de certificação de sua
substituição e necessidade, podendo descartá-las tão logo sejam concretizados os
processos de manutenção da VTR. Art. 9º - Após autorização do Gestor, a SEMAN
providenciará a devolução da viatura à OBM de origem. Art. 10 - Esta Instrução
Normativa vigora a contar desta data e revoga disposições contrárias. Art. 11 - Publique-
se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 27 dias do mês
de março de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM Comandante Geral. Elias
Rodrigues Ramos - Ten Cel BM Gerente de Apoio Logístico.

BG Nº 046 de 18/07/2006
Institui Regionais de Defesa Civil - REDECs

Portaria n° 067/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás e o Diretor de Defesa Civil, no uso de suas
atribuições legais e regulamentares, considerando o que estabelece o § 1º do inciso
XVI, do Art 12º, do Decreto Federal n° 5.376, de 17 de fevereiro de 2005 e tendo em
vista ainda o Regulamento da Secretaria da Segurança Pública e Justiça, aprovado pelo

396
Decreto n° 6.161, de 03 de junho de 2005, resolve: Art 1º - Instituir as Regionais de
Defesa Civil - REDEC, órgãos responsáveis pela articulação e coordenação das ações
de Defesa Civil no conjunto dos Municípios que constituem suas áreas de atuação. Art
2º - Constituem as Regionais de Defesa Civil do Estado as Unidades e Subunidades do
Corpo de Bombeiros Militar da Capital e Interior conforme abaixo especificado: 1º GB -
Goiânia - 1ª Regional de Defesa Civil; 2º GB - Goiânia - 2ª Regional de Defesa Civil; 3º
GB - Anápolis - 3ª Regional de Defesa Civil; 4º GB - Rio Verde - 4ª Regional de Defesa
Civil; 5º GB - Luziânia - 5ª Regional de Defesa Civil; 6º GB - Itumbiara - 6ª Regional de
Defesa Civil; 1º SGB - Parque Amazonas - 7ª Regional de Defesa Civil; 2º SGB -
Aparecida de Goiânia - 8ª Regional de Defesa Civil; 3º SGB - Jataí - 9ª Regional de
Defesa Civil; 4º SGB - Caldas Novas - 10ª Regional de Defesa Civil; 5º SGB - Catalão -
11ª Regional de Defesa Civil; 7º SGB - Mineiros - 12ª Regional de Defesa Civil; 8º SGB -
Cidade de Goiás - 13ª Regional de Defesa Civil; 9º SGB - Senador Canedo - 14ª
Regional de Defesa Civil; 10º SGB - Minaçu - 15ª Regional de Defesa Civil; 11º SGB -
Pirenópolis - 16ª Regional de Defesa Civil; 12º SGB - Santa Helena - 17ª Regional de
Defesa Civil; 13º SGB - Goianésia - 18ª Regional de Defesa Civil; 14º SGB - Porangatu -
19ª Regional de Defesa Civil; 15º SGB - Trindade - 20ª Regional de Defesa Civil; 16º
SGB - Formosa- 21ª Regional de Defesa Civil; 17º SGB - Jaraguá - 22ª Regional de
Defesa Civil; 18º SGB - Palmeiras - 23ª Regional de Defesa Civil; 19º SGB - Niquelândia
- 24ª Regional de Defesa Civil; - 20º SGB - Inhumas - 25ª Regional de Defesa Civil. § 1º
- O Comandante de Unidade e Subunidade da capital e interior relacionado neste artigo,
é o coordenador da Regional de Defesa Civil de sua respectiva área de atuação. § 2º -
O Diretor de Defesa Civil é o coordenador geral das Regionais de Defesa Civil, o qual
deverá manter em sua Diretoria, permanentemente, uma equipe de apoio às regionais.
Art 3º - Compete às Regionais de Defesa Civil: I - articular, coordenar e gerenciar as
ações de Defesa Civil; II - exercer e difundir a Política Nacional de Defesa Civil; III -
integrar a DIDEC às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil - COMDEC; IV -
elaborar e implementar planos diretores de Defesa Civil, planos de contingência e de
operações, bem como programas e projetos relacionados com o assunto; V - capacitar
recursos humanos para as ações de Defesa Civil; VI - realizar estudos sobre a
possibilidade de ocorrência de desastre de qualquer origem, sua incidência, extensão e
consequências a nível regional; VII - manter a DIDEC informada sobre as ocorrências de
desastres e atividades de defesa civil; VIII - vistoriar os Municípios atingidos por
desastres nos quais já tenha sido declarado situação de emergência e de estado de
calamidade pública e posteriormente emitir relatório; IX - apoiar a coleta, a distribuição e
o controle dos suprimentos necessários ao abastecimento da população atingida em
desastres; X - promover e apoiar a implementação e o funcionamento das COMDEC, ou
órgãos correspondentes, e dos Núcleos de Defesa Civil - NUDEC, ou entidades
correspondentes; XI - promover nos Municípios, em articulação com as COMDEC, ou
órgãos correspondentes, a organização e a implementação de comandos operacionais a
serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as
ações emergenciais, em circunstâncias de desastres; XII - capacitar e apoiar os
Municípios a procederem à avaliação de danos e prejuízos nas áreas atingidas por
desastres; XIII - participar do sistema de que trata o Art. 22º do Decreto Federal n°
5.376, de 17 de fevereiro de 2005 e promover a criação e a interligação de centros de
operações; XIV - orientar as vistorias de áreas de risco, intervir ou recomendar a
intervenção preventiva, o isolamento e a evacuação da população de áreas e de
edificações vulneráveis; XV - realizar exercícios simulados para treinamento das
equipes e aperfeiçoamento dos planos de contingência; XVI - dar prioridade ao apoio às
ações preventivas e às relacionadas com a minimização de desastres; XVII - fiscalizar
os Municípios que tiverem convênios com o Ministério da Integração Nacional/Secretaria
Nacional de Defesa Civil para realização de obras. Art. 4º - Revoga-se a Portaria n°
013/2006 - Gabinete do Comando, datada de 14 de Fevereiro de 2006. Art. 5º - Esta
portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Cumpra-se e Publique-se em
Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 26 de Junho de 2006.
397
Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC Comandante Geral. Claiton Divino de Souza
Coelho - Cel QOC Diretor de Defesa Civil.

BG Nº 046 de 18/07/2006
Dispõe sobre criação de subunidade em Inhumas-GO

Lei nº 15.709, de 28 de junho de 2006. Dispõe sobre a criação de Subunidade do


Corpo de Bombeiros Militar na cidade de Inhumas. A Assembléia Legislativa do Estado
de Goiás, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a
seguinte Lei: Art. 1º Fica criada Subunidade do Corpo de Bombeiros Militar, na cidade
de Inhumas, integrante da estrutura do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar
da Secretaria da Segurança Pública e Justiça e subordinada ao Primeiro Comando
Regional de Bombeiros Militar - 1º CRBM. Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei
correrão à conta da dotação orçamentária 2903 06 182 1017 1.100, do vigente
Orçamento Geral do Estado. Art. 3º - Esta Lei entra em vi gor na data de sua
publicação. Palácio do Governo do Estado de Goiás, em Goiânia, 28 de junho de 2006,
118º da República. Alcides Rodrigues Filho. José Paulo Felix de Souza Loureiro.
Publicado no Diário Oficial/GO nº 19.916, datado de 29/06/2006.

BG Nº 056 de 24/08/2006
Normas para concessão e reconcessão de férias

Portaria n° 141/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e tendo em vista o prescrito na Portaria n° 100/04 - Gab. Cmdo., de 05
de agosto de 2004 e a Instrução Normativa n° 02/05 de 30 de agosto de 2005, resolve:
Art. 1 ° - Estabelecer que toda e qualquer reconcessão de férias somente poderá ser
autorizada pelo Comandante Geral da Corporação. Art. 2º - Estabelecer que as
diretrizes constantes na Instrução Normativa n° 02, de 30 de agosto de 2005 deverão
ser aplicadas para concessão de férias a todos os Oficiais e Praças do CBMGO. Art. 3º -
À Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, através de suas Gerências, providencie
o que lhe compete. Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura.
Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia,
07 de agosto de 2006.

BG Nº 059 de 05/09/2006
Normatização de cursos e estágios de
atualização profissional conforme Lei 15.704 de 20/06/2006

Portaria n° 130/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e conforme o §
3º do art. 20 e art. 34 da Lei n° 15.704, de 20 de junho de 2006. Resolve: Art. 1º - Serão
considerados cursos ou estágios de atualização profissional, referidos no inciso III, art.
20 da Lei n° 15.704, os seguintes cursos ou estágios com conteúdo técnico-profissional
Bombeiro Militar: I - Cursos de pós-graduação, nível especialização, mestrado e
doutorado devidamente reconhecidos; II - Básico de instrutores e de capacitação de
instrutores; III - Primeira resposta a atendimento de produtos perigosos; IV - Adaptação
de bombeiros em aeródromo; V - Analista de projetos; VI - Direção defensiva; VII -
Emergências médicas/primeiros socorros/Resgate pré-hospitalar; VIII - Salvamento e
extinção de incêndio; IX - Guarda-vidas; X - Mergulho autônomo; XI - Motorista; XII -
Motociclista; XIII - Perito de incêndio; XIV - Prevenção e combate a incêndio em

398
vegetação/florestal; XV - Produtos perigosos; XVI - Salvamento em altura; XVII -
Salvamento terrestre; XVIII - Vistoria técnica; XIX - CECOV - Curso de Especialização
de Condutores de Veículos; XX - CEPE - Curso de Especialização em Pilotagens de
Embarcações; XXI - APRD - Administração e Planejamento para Redução de Desastres;
XXII - CADAN - Curso de Avaliação de Danos; XXIII - CODC - Curso Operacional de
Defesa Civil; XXIV - Estágio de Adaptação à nova graduação; XXV - Aperfeiçoamento
profissional (em conformidade com Procedimento Operacional Padrão - POP); XXVI -
Outros cursos/ estágios instituídos ou autorizados pelo Comandante Geral do Corpo de
Bombeiros. §1º. As horas/aulas de diferentes cursos ou estágios serão contadas de
forma cumulativa. § 2º. Os cursos, em convênio, que simultaneamente foram realizados
com os de formação e aperfeiçoamento não serão computados na forma deste artigo.
Art. 2º - A ficha de pontuação de praças conterá dados indispensáveis à apreciação do
candidato nos aspectos positivos e negativos conforme artigo 19, 20 e 21 da Lei n°
15.704. § 1º O militar terá direito de computar apenas um elogio por ação meritória, por
ano de efetivo serviço na Instituição, não sendo computado mais de 1 (um) elogio pelo
mesmo fato e/ou publicados num mesmo ano. I - Para fins de pontuação, a cada 3 (três)
elogios que não sejam por ação meritória, constantes nas fichas individuais de
alterações do Bombeiro Militar, considerar-se-á como um elogio por ação meritória. II -
O elogio de que trata este parágrafo será computado quando no texto, constar a
expressão "ação meritória" e estiver devidamente fundamentada. § 2º Somente será
considerado ano de efetivo serviço prestado na Corporação, para fins de pontuação,
previsto no inciso IX do art. 20, aquele que não computar: licença para tratamento de
interesse particular, dispensas médicas não decorrentes de acidente em serviço, tempo
agregado, tempo averbado de outras instituições, com exceção o da Polícia Militar do
Estado de Goiás, desde que a opção tenha se dado até 11 de abril de 1990 e o das
Forças Armadas. Art. 3º - Realizar-se-á promoção nos sub-quadros de Praças
Especialistas/Músicos, pelo critério de merecimento, mediante Teste de Avaliação
Profissional específico para as praças músicos, que obedecerá o edital para promoção a
subtenente BM, 1º sargento BM, 2º sargento BM, 3º sargento BM e cabo BM. § 1º -
Serão promovidos os militares especialistas/músicos, dentro das vagas oferecidas, na
ordem da classificação final obtida através da ficha de pontuação. § 2º - Para promoção
a 1º sargento deverá ser cumprido o previsto no § 1º do art. 14. Art. 4º - O Teste de
Avaliação Profissional para promoção, será realizado por comissão especial nomeada
pelo Comandante Geral. Art. 5º - Na promoção de graduados especialistas/músicos
deverão ser cumpridos, além de outros, os art. nºs 14 e art. 31 da Lei 15.704. Art. 6º - As
disposições desta Portaria são transitórias e estarão em vigência até a publicação da
regulamentação geral. Art. 7º - Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura,
revogando as disposições em contrário. Art. 8º - Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 28 de julho de 2006.

BG Nº 072 de 31/10/2006
Uniformiza procedimentos na formulação de processo de Inquérito Policial Militar

Portaria nº 167/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e considerando o previsto no Art. 304, da Lei nº 11.103, de 13 de maio
de 2005, bem como a necessidade de uniformizar procedimentos e de eliminar
incorreções na formulação de processos de IPM, resolve: Art. 1º - Aprovar e adotar, no
âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, os formulários de Capa de
Auto de Prisão em Flagrante, Portaria de Nomeação do Escrivão, Termo de
Compromisso do Escrivão, Auto de Prisão em Flagrante, Informações complementares
do APF, Guia de Recolhimento do Preso, Recibo de Preso, Nota de Culpa, Termo de
Recibo de Nota de Culpa, Certidão de Nota de Culpa, Ofício a ser encaminhado ao Juiz

399
Auditor, Relatório do Auto de Prisão em Flagrante e Disposições Gerais do APF.
Parágrafo Único - Na confecção do Auto de Prisão em Flagrante deverão ser realizadas
as inquirições das testemunhas e do indiciado no mesmo documento. Art. 2º - Esta
portaria entra em vigor na data de sua publicação. Cumpra-se e publique-se em Boletim
Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, 10 de outubro de 2006.

BG Nº 081 de 05/12/2006
Adota procedimentos de higienização das viaturas e dos materiais de resgate

Portaria n° 216/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, resolve: Art. 1º - Aprovar e adotar, no âmbito do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás, os Procedimentos de Higienização das Viaturas e Materiais
de Resgate. Parágrafo Único - As unidades do interior do Estado deverão adequar os
referidos procedimentos conforme a realidade local. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor
na data de sua publicação. Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia, 09 de novembro de 2006. Proposta de Modificação dos
Procedimentos de Higienização das Viaturas e Materiais de Resgate. Comissão de
Controle de Infecção do Grupamento de Salvamento em Emergência. 2º Ten QOS RG
02.766 Fábio Lopes de Camargo. 2º Ten QOS RG 02.625 José Laerte Rodrigues da
Silva Júnior. Governo do Estado de Goiás. Secretaria da Segurança Pública. Corpo de
Bombeiros Militar. Grupamento de Salvamento em Emergência. Goiânia 25 de junho de
2006. Higienização das Viaturas e dos Materiais Usados no Resgate. 1- Introdução. Os
artigos de múltiplo uso e as superfícies dos estabelecimentos de atenção à saúde
podem se tornar veículos de agentes infecciosos se não sofrerem adequados processos
de descontaminação após cada uso. Na realização deste protocolo considerou-se os
materiais utilizados no resgate e destinados à reutilização após processamento como
artigos semi-críticos (requerendo desinfecção de médio ou alto nível) e área interna da
viatura como área crítica (assiste paciente grave, freqüentemente submetido a
procedimento invasivo). Sobre os termos utilizados define-se limpeza como a operação
de retirada da sujidade através de ação mecânica em artigos ou superfícies utilizando
água e detergente, com o posterior enxágüe e secagem; e desinfecção como o
processo de eliminação ou destruição de microrganismos na forma vegetativa,
independente de serem patogênicos ou não, presentes nos artigos e superfícies. Esta
pode ser de baixo, médio ou alto nível e pode ser feita através do uso de agentes físicos
ou químicos. Os resíduos produzidos pelo serviço de resgate são do grupo A (resíduos
com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior
virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção) e do grupo E (materiais
perfurocortantes ou escarificantes) sendo obrigatória à segregação dos mesmos na
fonte e no momento da geração, garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente. O
intuito deste trabalho é o de orientar o melhor uso das técnicas de limpeza e
desinfecção de materiais e superfícies, para que sejam realizadas de forma eficiente,
racionalizando esforços, recursos e tempo. 2 - Ações de Higienização Desenvolvidas
Atualmente no CBMGO. Em pesquisa de campo por observação e inquérito sobre os
procedimentos realizados na higienização dos materiais e viaturas do resgate constatou-
se que inexiste indicação detalhada sobre quais os locais, superfícies e artigos utilizados
no resgate que necessitam de limpeza, descontaminação e desinfecção, e quais os
métodos indicados para cada uso e processamento. Constatou-se ainda a falta de local
adequado para a realização destes procedimentos, o uso inadequado de equipamentos
de proteção individual na realização dos mesmos e a ausência de cuidados com o
material que foi utilizado para realizar os procedimentos de limpeza e de desinfecção. O
resultado disto é um procedimento sujeito as grandes variações de eficácia, indo da
subutilização ao excesso de uso de agentes de desinfecção, promovendo ora o

400
aumento da possibilidade de transmissão de doenças entre as vítimas e entre vítimas e
socorrista, ora desperdício de produtos com desgaste precoce dos artigos e das
superfícies, os quais têm um alto custo aquisitivo para a corporação. 3 - Legislação e
Regulamentação Técnica. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou em 10 de
dezembro de 2004 a Resolução RDC nº 306 com vistas a preservar a saúde pública e a
qualidade do meio ambiente levando em conta os princípios da biossegurança e
considerando que os serviços de saúde são os responsáveis pelo correto
gerenciamento de todos os resíduos por eles gerados, atendendo às normas e
exigências legais, desde o momento de sua geração até a sua destinação final. Este
regulamento aplica-se a todos os Geradores de Resíduos de Serviços de Saúde
incluindo o CBMGO, que se enquadra como tal por promover atendimento à saúde
utilizando unidades móveis de atendimento. O Conselho Nacional do Meio Ambiente na
Resolução n. 358, de 29 de abril 2005, estabelece que os geradores de resíduos de
serviços de saúde em operação ou a serem implantados, devem elaborar e implantar o
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, de acordo com a
legislação vigente, especialmente as normas da vigilância sanitária. O PGRSS deverá
ser elaborado por profissional de nível superior, habilitado pelo seu conselho de classe,
com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART. Considerando que a
inobservância do disposto na Resolução RDC nº 306 e seu Regulamento Técnico,
configuram infração sanitária que sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº.
6.437, de 20 de agosto de 1977, e ainda que o não cumprimento do disposto na
Resolução nº 358 do CONAMA sujeitará os infratores às penalidades e sanções
previstas na legislação pertinente, em especial na Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de
1998, e no seu Decreto Regulamentador, sem prejuízo das responsabilidades civil e
penal cabíveis, é necessária a adequação do resgate no cumprimento da legislação em
vigor. 4 - Protocolo. 4.1 - Paramentação com Equipamentos de Proteção Individual
Durante a Realização dos Procedimentos de Desinfecção. Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs): 1) Máscara: Utilizada para proteger o indivíduo contra inalação de
aerossóis, devem ser do tipo respiratórias (tipo semifacial) e impermeáveis (ABNT -
NBR 12810/93); 2) Óculos: Utilizados para proteger a mucosa ocular contra respingos
de sangue e secreções. Deve ter lentes panorâmicas e incolores, ser de plástico
resistente, com proteção lateral e válvulas para ventilação (ABNT - NBR 12810/93); 3)
Avental: Protege a roupa contra umidade. Deve ser de PVC impermeável e de médio
comprimento. (ABNT - NBR 12810/93); 4) Luvas: Protege contra contato com sangue e
secreções. Deve ser de PVC ou borracha, de cor clara, antiderrapante e de cano longo.
(ABNT - NBR 12810/93); 5) Botas: Usadas para proteção dos pés contra a umidade.
Deve ser de PVC, de cor clara com solado antiderrapante e cano 3/4. (ABNT - NBR
12810/93); 6) Uniforme: Utilizado para proteção do corpo. Deve ser calça comprida e
camisa com manga de no mínimo 3/4. (ABNT - NBR 12810/93); 4.2 - Desinfecção de
Superfícies (Área Interna da Viatura Incluindo Piso e nos Artigos que não podem ser
Imersos em Solução - Exceto Artigos Metálicos. Ex: Prancha Longa, KED, Protetor
Craniano, Bancos e Bancadas). Técnica: 1) Retirar o excesso da matéria orgânica ou
resíduo infectante com papel-toalha e utilizando luvas (se o resíduo estiver ressecado
aplicar peróxido de hidrogênio 10% puro [água oxigenada líquida] para facilitar
remoção); 2) Desprezar o papel-toalha no saco plástico branco-leitoso com o símbolo de
substância infectante; 3) Aplicar desinfetante (hipoclorito de sódio a 1%) na área em que
foi retirada a matéria orgânica, deixando agir durante 10 min, para ser realizada a
desinfecção; 4) Remover o desinfetante após seu tempo de ação com pano úmido,
descartando-o para futura desinfecção; 5) Lavar o local e o restante da área com água e
detergente; 6) Secar as superfícies. 4.3 - Desinfecção de artigos (cuja dimensão permita
imersão em solução - Exceto artigos metálicos e artigos de uso para via respiratória.
Ex.: talas de imobilização, colar cervical). Técnica. 1) Fricção mecânica, utilizando água
e detergente, auxiliada por pano ou escova em pia padronizada para este fim; 2)
Enxágüe em água corrente; 3) Secagem com pano limpo; 4) Imergir em solução de
hipoclorito de sódio 1%; 5) Manter o artigo na solução por 10 min; 6) Enxaguar com
401
água corrente; 7) Secar com pano limpo; 8) Estocar em caixas apropriadas com tampa
ou em sacos plásticos. Obs.: 1 - Desprezar a solução a cada 24h. 2 - Para preparo das
soluções para desinfecção utilizar a fórmula: C1 x V1 = C2 x V2 (C1 = concentração
desejada; C2 = Concentração disponível; V1 = Volume desejado; V2= Volume
disponível). Ex: no preparo de solução a 1% com volume de 05 litros com solução
disponível de hipoclorito a 2%, quantos ml da solução conhecida irão gastar. 1. 5000 =
X. 2 - x=1.5000/2 x = 2500 (ou seja, adiciona-se 2500 ml de água em 2500 ml da
solução a 2% para se obter 5 litros de solução a 1%). 4.4 - Desinfecção de Artigos de
Uso para Vias Respiratórias (ex: Umidificadores, Máscara de Oxigenação, Traquéia do
Respirador Portátil, Cânula de Guedel e Ambú); Técnica. 1) Fricção mecânica, utilizando
água e detergente, auxiliada por pano ou escova em pia padronizada para este fim; 2)
Enxágüe em água corrente; 3) Secagem com pano limpo; 4) Imergir em solução de
glutaraldeído 2% (se artigos tubulares injetar a solução com auxílio de seringa para
preencher seu interior); 5) Manter o artigo na solução por 30 min; 6) Enxaguar com água
corrente e em artigos tubulares injetar água em seu interior até a retirada do produto
(remoção total da viscosidade); 7) Secar com pano limpo; 8) Estocar em caixas
apropriadas com tampa ou em sacos plásticos. Obs.: A solução de glutaraldeído tem
validade por 14 dias (se houver a formação de depósito descartar antes). Anotar na
caixa a validade da solução. Sempre usar óculos de proteção e máscara de proteção
respiratória além dos outros EPIs ao lidar com o produto. 4.5 - Desinfecção de
Superfícies Metálicas (Ex: Macas). Técnica. 1) Retirar o excesso da matéria orgânica ou
resíduo infectante com papel-toalha e utilizando luvas (se resíduo estiver ressecado
aplicar peróxido de hidrogênio 10% puro [água oxigenada líquida] para facilitar
remoção); 2) Desprezar o papel-toalha em saco plástico branco-leitoso com o símbolo
de substância infectante; 3) Realizar limpeza com água e detergente; 4) Enxaguar com
água corrente; 5) Secar com pano limpo; 6) Friccionar álcool 70% e esperar secar,
repetindo 3 vezes esta aplicação. 4.6 - Desinfecção de Artigos Metálicos (ex: Lâmina e
Cabo do Laringoscópio, Pás do Desfibrilador Manual e Guias de Intubação). 1) Retirar o
excesso da matéria orgânica ou resíduo infectante com papel-toalha e utilizando luvas
(se resíduo estiver ressecado aplicar peróxido de hidrogênio 10% puro [água oxigenada
líquida] para facilitar remoção); 2) Desprezar o papel-toalha em saco plástico branco-
leitoso com o símbolo de substância infectante; 3) Realizar limpeza com água e
detergente; 4) Enxaguar com água corrente; 5) Secar com pano limpo; 6) Friccionar
álcool 70% e esperar secar, repetindo 3 vezes esta aplicação. 4.7 - Desinfecção do
Frasco do Aspirador. 1 - Retirar o excesso da matéria orgânica ou resíduo infectante
com papel-toalha e utilizando luvas (se resíduo estiver ressecado aplicar peróxido de
hidrogênio 10% puro [água oxigenada líquida] para facilitar remoção); 2 - Desprezar o
papel-toalha em saco plástico branco-leitoso com o símbolo de substância infectante; 3 -
Realizar limpeza com água e detergente; 4 - Enxaguar com água corrente; 5 - Secar e
acondicionar. 4.8 - Materiais para serem Esterilizados em Autoclave (Procedimento
Realizado no HUGO após uso ou Vencimento da Validade). Bandeja de pequena
cirurgia, Látex. Materiais Descartáveis. Gazes, Ataduras, Bico do Aspirador, Tubo de
Intubação Orotraqueal e Pás do DESA. 4.9 - Desinfecção dos Materiais Usados na
Higienização dos Artigos e das Superfícies. 4.9.1 - Escovas, Pás e Rodos Utilizados
(Realizar Após Limpeza de Artigo ou Superfície com Sangue e/ou Secreção). 1. Lavar
com água e detergente; 2. Enxaguar com água corrente; 3. Devem ser dependurados no
suporte para escorrer a água em excesso; 4. Imergir em solução de hipoclorito de sódio
1%; 5. Manter o artigo na solução por 10 min; 6. Enxaguar com água corrente; 7. Secar
nos suportes adequados. Obs.: Desprezar a solução a cada 24h. 4.9.2 - Panos
Utilizados para os Processamentos dos Artigos e Superfícies. 1 - Após uso desprezar
em saco de lixo infectante e acondicionar para futura desinfecção na lavanderia do
HUGO; 2 - para os panos limpos usados para secagem de artigos que saíram das
soluções acondicionarem em saco plástico comum; 3 - encaminhar os panos para
lavanderia no horário determinado, buscando-os no final do processo, conferir na
entrega dos mesmos. 4.9.3 - Equipamentos de Proteção Individual (exceto máscara)
402
realizar 1 vez no final do turno de trabalho. 1) Lavar com água e detergente; 2)
Enxaguar com água corrente; 3) Imergir em solução de hipoclorito de sódio 1%; 4)
Manter o artigo na solução por 10 min; 5) Enxaguar com água corrente; 6) Secar nos
suportes adequados. Obs.: Desprezar a solução a cada 24h. 5.0 - Técnica de Limpeza
de Superfícies. 1) Lavar com água e detergente; 2) Enxaguar com água corrente; 3)
Secar com pano limpo. 5.1 - Técnica de Higienização da Aérea Interna das Viaturas. 1)
1 - Material necessário: 2 baldes (um com água limpa e um com solução de detergente -
10 ml para cada litro de água), 04 panos de chão, 2 flanelas, 1 pá de lixo pequena, 1
escova de nylon, sacos para lixo infectante e descarpax; 2) Recolher todo o lixo exceto
material perfuro-cortante (frascos de soro, seringas...) e ensacar como resíduo
infectante (utilizar a pá para recolher o lixo); 3) Recolher todo o material perfuro-cortante
(agulhas, lâmina de bisturi) com pá; 4) e a escova e descartar na caixa própria para este
fim. 5) Passar pano umedecido bem torcido no piso da viatura (varredura úmida) para
retirar excesso de sujidade, recolher com pá de lixo e colocar no saco plástico; 6) Lavar
primeiro a maca, colchão, cadeira e bancada; 7) Molhar pano limpo na solução de
detergente, torcer para retirar excesso e limpar as paredes da ambulância, com
movimentos de cima para baixo (do teto para o piso); 8) Retirar o excesso de sabão e
enxaguar o pano quantas vezes for necessário e passar nas paredes até retirar todo o
sabão. 9) Trocar a água do balde sempre que estiver suja. Desprezar a água do balde
no ralo (não espalhar pelo chão); 10) Secar com outro pano limpo e seco. 11) Lavar o
piso da viatura com a escova de nylon e solução com detergente; 12) Secar com pano
limpo. 5.2 - Orientação quanto ao uso das Técnicas de Higienização nas Superfícies - se
Superfície com Matéria Orgânica (sangue, vômito, urina, fezes): realizar itens 4.2 ou 4.5
na dependência do tipo de superfície (metálica ou não); - Se superfície foi usada para
transporte de vítima, mas não possui matéria orgânica ou somente suor ou saliva:
realizar item 4.9; - Realizar a limpeza da área interna da viatura como no item 5.1 uma
vez por semana. 5.3 - Orientação quanto ao uso das técnicas de higienização dos
artigos. - Todo artigo usado deve ser considerado contaminado, devendo ser submetido
à desinfecção conforme itens 4.3, 4.5, 4.6 e 4.7 (na dependência do tipo de artigo). 5.4 -
Quanto ao transporte de doente com doença transmitida por via respiratória (tuberculose
pulmonar, meningites, herpes zoster, varicela, sarampo, rubéola e caxumba).
Orientação Geral: solicitar ao COB para que o oficial médico entre em contato com
equipe médica responsável pelo paciente para verificar se o mesmo está em período de
transmissibilidade. - Em caso positivo realizar transporte com máscara de proteção
respiratória nº 95. (associada a precauções de contato se herpes zoster e varicela), ao
final do transporte abrir todas as portas e janelas da viatura e ligar o exaustor da viatura
para renovação do ar interno, aguardando 10 min. - Em caso negativo realizar
transporte usualmente; 5.5 - descarte dos resíduos produzidos durante o resgate. 5.5.1 -
Grupo A (Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção
Ex: gazes, luvas de procedimento, ataduras...) Devem ser acondicionados em saco
constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR
9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu
esvaziamento ou reaproveitamento. Este saco deve conter o símbolo de substância
infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos pretos. Devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou
pelo menos uma vez a cada 24 horas. Os sacos devem estar contidos em recipientes de
material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de
sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e resistência ao
tombamento. 5.5.2 - Grupo E (Materiais perfurocortantes ou escarificantes). Deve ser
acondicionado em coletor apropriado (rígido e impermeável), lacrar quando atingir 2/3
da sua capacidade e descartar dentro do saco branco de lixo infectante até o
recolhimento. 5.6 - Operacionalização dos Procedimentos. Como a viatura e os
materiais utilizados no resgate necessitam de higienização seria mais eficiente
concentrarmos estes procedimentos no HUGO (construindo uma área coberta, com
403
dimensões, circulação de ar, medidas de controle de vetores e roedores, e drenagem de
resíduos de acordo com a legislação vigente). Deste modo o tratamento dos resíduos e
materiais utilizados seria feito próxima à sua geração, evitando o deslocamento de uma
unidade de resgate não operacional do HUGO ao quartel do GRPH para proceder à
desinfecção se esta fosse realizada no GRPH. Seria necessário um recinto para
tratamento da viatura e outro para tratamento dos materiais do resgate, e dois
bombeiros treinados para realização dos procedimentos padronizados e devidamente
paramentados com os equipamentos de proteção individual. Enquanto a higienização da
viatura estivesse sendo realizada, a guarnição substituiria os materiais utilizados por
outros materiais prontos, deixando os artigos usados, para desinfecção. Haveria
militares responsáveis por todo o processo que vai desde a limpeza com água e sabão,
o tempo de utilização da substância desinfectante e sua diluição, o uso correto e
obrigatório do EPI, descarte dos dejetos, limpeza e re-utilização dos materiais que
promovem a desinfecção (panos e escovas) e reposição destes, mantendo a cadência e
agilidade do processo, tentando aumentar sua eficiência e diminuindo tempo de
execução. Quando a higienização da viatura estivesse pronta, os materiais seriam
colocados em seus respectivos locais da viatura e ela estaria novamente operacional.
Necessitaríamos, portanto de providenciar além do local físico adequado para realização
da desinfecção, os equipamentos de proteção individual que ainda não possuímos para
os dois bombeiros em cada turno de trabalho na desinfecção, os três recipientes para o
preparo das soluções de desinfecção onde os materiais serão submersos (opacos com
tampa e acondicionados ao abrigo da luz e calor), o hipoclorito de sódio concentrado
(10%) para redução dos custos no preparo de grandes volumes de solução de
desinfecção, trocar os recipientes que recebem os resíduos do grupo A e E (coletores
descartáveis, sacos de lixo infectantes e recipientes) e treinar o grupo que ficará
responsável por realizar a desinfecção. 5.7 - Bibliografia. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Portaria n° 113 de 22 de novembro de 1993. Dispõe sobre o plano de limpeza
e desinfecção. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 306 de
dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde. ASSAD, Carla Manual de Higienização de
Estabelecimentos de Saúde e gestão de seus resíduos. - Rio de Janeiro-
IBAM/COMLURB, 2001. Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde.
Departamento de Assistência e Promoção à Saúde. Coordenação de Controle de
Infecção Hospitalar. Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimento de
Saúde. Brasília - DF. 1994. Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes
Gerais para o Trabalho em Contensão com Material Biológico - Brasília-DF, 2004.
Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 358 de 29 de abril de 2005 Dispõe
sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências. Carla Maria. Manual de Biossegurança para Serviços de Saúde - Porto
Alegre - PMPA/SMS/SGVS, 2003.

BG Nº 084 de 14/12/2006
Normatiza o abastecimento de viaturas e
manutenção em geral através de cartão magnético

Instrução Normativa n° 002/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral


do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e o Gerente de Apoio Logístico, no
uso das atribuições que lhes conferem a legislação em vigor, e considerando a
necessidade de regulamentar a execução do Processo Administrativo n°
200600015001172/2006, relativo à implantação e operação de um sistema
informatizado e integrado para gestão da frota de veículos, com tecnologia de cartão
magnético para gerenciamento de abastecimento, fornecimento de peças em geral,

404
mecânica em geral, lubrificação e engraxamento, elétrica, funilaria, suspensão, retífica,
estofamento, borracharia, pintura, rádio, adesivação, pneus e óleos e demais serviços
de manutenção preventiva e corretiva para os veículos da frota do CBMGO, resolvem:
Art. 1º - Conforme letra “f” da cláusula sexta do contrato objeto do Processo
Administrativo n° 200600015001172/2006, fica estabelecido que deverá ser realizado
para cada compra de peças, execução de serviços ou abastecimento por tipo de
combustível, três orçamentos entre as empresas cadastradas no sistema, para
diligência de melhor preço ofertado na praça. Art. 2º - Todas as OBM deverão indicar e
informar ao gestor do contrato, um oficial, para ser o responsável pela administração e
uso dos cartões de abastecimento e manutenção das viaturas, a partir da data de vigor
desta norma. Art. 3º - Os cupons fiscais ou notas fiscais referentes à aquisição de
peças, execução de serviços ou abastecimentos realizados pelas OBM, após terem sua
regularidade atestada pelo oficial administrador dos cartões da Unidade, deverão ser
enviados ao Gestor do contrato, impreterivelmente, até o 1º (primeiro) dia útil de cada
mês acompanhado dos três orçamentos referidos no Art. l°. Art. 4º - A GAL/SEMAN
ficará responsável pela atualização das empresas credenciadas, por iniciativa própria ou
mediante indicação, além de oferecer suporte técnico às OBM quando solicitado. Do
Abastecimento. Art. 5º - Na capital, os orçamentos para abastecimento serão realizados
pela gestão do contrato, a qual informará ao COB, diariamente até às 08:00 h, os locais
de menor preço, onde todas as viaturas das unidades da capital deverão abastecer. § 1º
- As viaturas das OBM do interior, quando em trânsito, deverão realizar contato com a
central de operações para informações acerca do abastecimento, realizando o mesmo
nos locais determinados que obedecerem aos requisitos contratuais. § 2º - As OBM
deverão encaminhar ao gestor do contrato os cupons fiscais ou notas fiscais de
abastecimento, bem como o cupom de autorização do cartão e os três orçamentos
realizados diariamente, devidamente impressos, até o 1º (primeiro) dia útil de cada mês,
impreterivelmente. § 3º - As Centrais de Operações BM serão responsáveis pelo
repasse das informações quanto ao abastecimento nas cidades do interior do Estado.
Art. 6º - Os militares indicados pelas OBM do interior deverão realizar, diariamente, os
três orçamentos de combustível (gasolina e óleo diesel) na rede conveniada da cidade,
devendo, as viaturas executarem o abastecimento nos postos que oferecerem o menor
preço para cada produto. Art. 7º - No caso de igualdade de preços, o abastecimento
será autorizado em mais de um posto da rede conveniada, devendo tal procedimento
ser realizado no local que oferecer menor deslocamento. Art. 8º - Para abastecimento,
as viaturas deverão estar com o hodômetro em perfeito funcionamento, ficando sujeito,
caso contrário, ao bloqueio automático do cartão. Art. 9º - Uma vez iniciado o processo
de abastecimento pelo novo sistema de Gerenciamento de Frota não poderá haver
abastecimento por outras fontes. Art. 10 - Inicialmente, fica estabelecido o limite de R$
500,00 (quinhentos reais) para abastecimento em viaturas administrativas e R$ 800,00
(oitocentos reais) para abastecimento de viaturas operacionais, sendo que, para os
meses subseqüentes, o Gestor fará o controle do limite para cada viatura, observando o
consumo de cada veículo. Parágrafo Único - Caso haja necessidade de alteração da
cota mensal de combustível, a unidade deverá solicitar formalmente à GAL a alteração
desejada, apresentando as justificativas para tal. Art. 11 - Em caso de viagens
interestaduais, o oficial responsável pela administração dos cartões da OBM deverá
comunicar antecipadamente ao Gestor do contrato, para que seja proporcionado suporte
no que tange a postos de abastecimento. Da Manutenção. Art. 12 - Toda manutenção,
bem como aquisição de peças, será gerenciada pela GAL, através da SEMAN,
conforme contrato. Art. 13 - As solicitações para conserto de viaturas deverão ser
encaminhadas ao Gerente de Apoio Logístico, que, de acordo com os recursos
disponíveis e as prioridades do serviço, estabelecerá um cronograma de atendimento.
Art. 14 - Os serviços de manutenção serão executados, preferencialmente, na
GAL/SEMAN e as peças serão adquiridas em autopeças da rede conveniada através do
cartão, cabendo ao chefe da SEMAN avaliar a exeqüibilidade do serviço. Art. 15 - A
SEMAN deverá encaminhar o Atestado de Necessidade de Serviço e/ou Peças ao
405
gestor dos contratos, que o avaliará e julgando procedente, determinará a manutenção
da mesma. Art. 16 - A GAL/SEMAN responsabilizar-se-á pelo levantamento de
orçamentos, aquisição de peças e realização dos serviços. Art. 17 - Nos casos em que o
gestor não concordar com a realização do serviço, o mesmo deverá submeter o assunto
ao Gerente de Apoio Logístico para avaliação, Art. 18 - Nos casos de baixas de viaturas
para execução dos serviços, as mesmas deverão ser encaminhadas somente com os
equipamentos mínimos necessários ao tráfego, de acordo com a legislação de trânsito
vigente. Parágrafo único - As viaturas operacionais que não necessitarem permanecer
baixadas para a execução do serviço, deverão manter-se equipadas, desde que
acompanhadas por sua guarnição. Art. 19 - A execução de qualquer serviço de
manutenção ou aquisição de peça referente ao contrato em epígrafe, só poderá ser feita
com prévia autorização do Gestor. Art. 20 - O encaminhamento, acompanhamento e
aceitação dos serviços executados no interior do Estado, serão de responsabilidade do
oficial administrador dos cartões das viaturas da Unidade, na Capital, a GAL/SEMAN se
responsabilizará pelo feito. Art. 21 - As empresas contratadas só poderão executar
serviços ou fornecer peças, mediante prévia avaliação e autorização do gestor. Art. 22 -
A GAL/SEMAN deverá recolher as peças trocadas para efeito de certificação de sua
substituição e necessidade, podendo descartá-las tão logo sejam concretizados os
processos de manutenção da VTR. Parágrafo único - As OBM do interior deverão
encaminhar as peças substituídas à GAL/SEMAN ao término de qualquer manutenção
realizada. Art. 23 - Após autorização do Gestor, a SEMAN providenciará a devolução da
viatura à OBM de origem. Disposições Finais. Art. 24 - Será repassado às UOp, o cartão
master necessário para abastecimento de equipamentos operacionais com motores a
explosão não dotados de horímetro ou hodômetro, ficando a responsabilidade pelo seu
correto uso e destinação do combustível com ele adquirido ao oficial designado
conforme Art. 2º. Parágrafo único - Deverá ser mantido registro atualizado da destinação
do combustível adquirido com o cartão master à disposição do Gestor do Contrato para
fiscalização. Art. 25 - Os cartões das Viaturas descarregadas deverão ser
encaminhados ao Gestor para controle e correta destinação. Art. 26. Após a inclusão de
novas viaturas no patrimônio da Corporação, deverá ser solicitada ao Gerente de Apoio
Logístico a emissão do respectivo cartão. Art. 27. Em caso de extravio do cartão da
viatura, a OBM deverá informar imediatamente ao Gestor do Contrato para providências
cabíveis. Art. 28 - O não cumprimento dos procedimentos e prazos estabelecidos nesta
normativa, acarretará o bloqueio automático dos cartões das viaturas da unidade e
sanções administrativas que a situação exigir. Art. 29 - Esta Instrução Normativa entrará
em vigor a contar desta data revogando as disposições contrárias. Art. 30 - Os casos
omissos serão levados ao Gerente de Apoio Logístico para conhecimento e
providências que a situação exigir. Art. 31 - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 20 dias do mês de novembro de 2006. Uilson
Alcântara Manzan - Cel QOC - Comandante Geral. Elias Rodrigues Ramos - Ten Cel
QOC - Gerente de Apoio Logístico.

BG Nº 05 de 23/01/07
Estabelece critérios para transferência de
soldados formados no período de 2005 a 2006

Portaria. n° 013/2007 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e considerando a necessidade da Corporação de manter efetivo mínimo
de bombeiros nas unidades do interior do Estado para atuarem no atendimento
operacional, resolve: Art. 1º - Estabelecer que os soldados formados no período de 2005
a 2006 deverão servir no mínimo 01 (um) ano em unidade operacional no interior do
Estado, quando se tratar das seguintes localidades: Minaçu, Porangatu, Posse,

406
Planaltina, Mineiros, Niquelândia, Jataí e outras localidades em que forem instaladas
unidades BM que distar mais de 350 (trezentos e cinqüenta) quilômetros de Goiânia,
sendo que para as demais localidades do interior deverão servir no mínimo 02 (dois)
anos, a contar de 01 de janeiro de 2007. Parágrafo único - Após cumprir o período
mínimo estabelecido, o militar interessado em ser transferido para outra localidade
deverá formalizar o pedido, por meio do seu comandante imediato, ao Comandante
Regional do Interior, para o devido encaminhamento ao Comandante Geral da
Corporação. Caso o pedido seja para servir na capital e não havendo vagas, o militar
será transferido para uma unidade de bombeiros mais próxima da capital que haja
vagas. Art. 2º - Definir que a atual distribuição de efetivo dos soldados formados em
2005 e 2006 não será alterada, enquanto não for atendido o estabelecido no artigo
anterior, sendo que os casos extraordinários e de interesse da Corporação serão
deliberados pelo Comandante Geral. Art. 3º - As transferências dos militares que
atenderem ao previsto no Artigo 1º serão efetivadas, no interesse próprio e por permuta
com militar formado no período de 2005 a 2006 que ainda não tenha servido no interior
do Estado, dentro do prazo estabelecido. Art. 4º - À Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, através de suas Gerências, deverá coordenar e controlar o efetivo e o tempo
de lotação dos militares que servem no interior, bem como encaminhar proposta de
movimentação ao Comandante Geral, normatizando a política institucional de
movimentação de pessoal, conforme parâmetros desta portaria. Art. 5º - Esta portaria
entra de sua assinatura. Cumpra-se e publique em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia, 17 de janeiro de 2007.

BG Nº 018 de 30/03/07
Aprova Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás

Portaria nº 045/2007 - Gab. Cmdo. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares e
considerando o previsto nos artigos 4º e 38, da Lei nº 15.802, de 11 de setembro de
2006 - Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres,
Resolve: Art. 1º - Aprovar as Seguintes Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás: I - Norma Técnica 01 - Procedimentos Administrativos; II - Norma
Técnica 02 - Conceitos Básicos de Segurança Contra Incêndio; III - Norma Técnica 03 -
Terminologia de Segurança Contra Incêndio; IV - Norma Técnica 04 - Símbolos Gráficos
para Projetos de Segurança Contra Incêndio; V - Norma Técnica 05 -Segurança Contra
Incêndio - Urbanístico; VI - Norma Técnica 06 - Acesso de Viaturas na Edificação e Área
de Risco; VII - Norma Técnica 07 - Separação entre Edificações (Isolamento de Risco);
VIII - Norma Técnica 08 - Segurança Estrutural nas Edificações Resistência ao Fogo dos
Elementos de Construção; IX - Norma Técnica 09 - Compartimentação Horizontal e
Compartimentação Vertical; X - Norma Técnica 10 - Controle de Materiais de
Acabamento e Revestimento; XI - Norma Técnica 11 - Saídas de Emergência; XII -
Norma Técnica 12 - Dimensionamento de Lotação e Saídas de Emergência; XIII- Norma
Técnica 13 - Pressurização de Escada de Segurança; XIV- Norma Técnica 14 - Carga
de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco; XV- Norma Técnica 15 - Controle de
Fumaça - Parte I a Parte VIII; XVI- Norma Técnica 16 - Plano de Intervenção de
Incêndio; XVII - Norma Técnica 17 - Brigada de Incêndio; XVIII - Norma Técnica 18 -
Iluminação de Emergência; XIX - Norma Técnica 19 - Sistema de Detecção e Alarme de
Incêndio; XX - Norma Técnica 20 - Sinalização de Emergência; XXI - Norma Técnica 21
- Sistema de Proteção por Extintor de Incêndio; XXII - Norma Técnica 22 - Sistema de
Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio; XXIII-Norma Técnica 23 -
Sistema de Chuveiros Automáticos; XXIV - Norma Técnica 24 - Sistema de
Resfriamento para Líquidos e Gases Inflamáveis Combustíveis; XXV-Norma Técnica 25
- Sistema de Proteção por Espuma; XXVI - Norma Técnica 26 - Sistema Fixo de Gases

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para Combate a Incêndio; XXVII - Norma Técnica 27 - Armazenagem de Líquidos
Inflamáveis e Combustíveis; XXVIII - Norma Técnica 28 - Manipulação, Armazenamento,
Comercialização e Utilização de Gases Liquefeitos de Petróleo; XXIX - Norma Técnica
29 - Comercialização, Distribuição e Utilização de Gás Natural; XXX - Norma Técnica 30
- Fogos de Artifício; XXXI - Norma Técnica 31 - Heliponto e Heliporto; XXXII - Norma
Técnica 32 - Produtos Perigosos em Edificações e Áreas de Risco; XXXIII - Norma
Técnica 33 - Cobertura de Sapé, Piaçava e Similares; XXXIV - Norma Técnica 34 -
Hidrante Urbano; XXXV - Norma Técnica 35 - Túnel Rodoviário; XXXVI - Norma Técnica
36 - Pátio de Contêiner; XXXVII - Norma Técnica 37 - Subestação Elétrica; XXXVIII -
Norma Técnica 38 - Segurança Contra Incêndio em Cozinha Profissional; XXXIX -
Norma Técnica 39 - Credenciamento de Empresas de Venda, Manutenção ou Recarga
de Extintores de Incêndio, de Empresas e Profissionais de Formação de Brigada e
Bombeiro Profissional Civil; XL - Norma Técnica 40 - Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas; XLI - Norma Técnica 41 - Edificações Existentes; Art. 2º -
Revogar as Portarias nº 019/2004 - Gab. Cmdo. de Goiânia, 30 de Março de 2007 -
Boletim Geral Eletrônico nº. 18/200716/03/2004, nº 065/2005 - Gab. Cmdo. de
31/05/2005, nº 034/2006 - Gab. Cmdo. de 13/03/2006, nº 206/2006 - Gab. do Cmdo. de
10/09/2006, nº 207/2006 - Gabinete do Comando, de 10/09/2006 e as Normas Técnicas
do CBMGO nº 001/2005, nº 002/2006, nº 003/2006 e nº 004/2006. Art. 3º - Estabelecer
que as Referidas Normas Técnicas sejam disponibilizadas para o público através do
site: www.bombeiros.go.gov.br. Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.
Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral e no Diário Oficial do Estado. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, 05 de Março de 2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel
QOC -Comandante Geral.

BG Nº. 021 de 12/04/07


Estabelece normas para instauração de Inquérito Técnico
visando a apuração de responsabilidade por acidentes
com viaturas e embarcações de propriedade do CBMGO

Portaria nº 041/2007 - Gabinete do Comando. Estabelece normas para


instauração de Inquérito Técnico visando a apuração de responsabilidade por acidentes
com viaturas e embarcações de propriedade do CBMGO. O Comandante Geral do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás juntamente com o Gerente da Gerência
de Correição e Disciplina, no uso das atribuições legais e considerando proposta
apresentada pela Gerência Jurídica e pela Gerência de Correição e Disciplina,
estabelecem normas administrativas para apuração de responsabilidade por acidentes
com viaturas e embarcações de propriedade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás. CAPÍTULO I - DA FINALIDADE Art. 1º - As presentes instruções gerais têm
por finalidade normatizar, padronizar e orientar os procedimentos para a instauração de
Inquéritos Técnicos no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Art.
2º - O Inquérito Técnico é a apuração sumária das causas, efeitos e responsabilidades
por avarias em viaturas e embarcações, provocadas por acidentes ou sinistros de
qualquer natureza, quando a autoridade competente julgar necessário. CAPÍTULO II -
DA COMPETÊNCIA Art. 3º - São autoridades competentes para instaurar o Inquérito
Técnico:- Comandante Geral do CBMGO; II - Subcomandante Geral do CBMGO; III -
Comandantes Regionais; IV - Diretores e Gerentes; V - Comandante de OBM até o nível
de Subgrupamento; VI - Chefes de Seções do EMG; VII - Comandante do Centro de
Operações Bombeiros (COB). Parágrafo único. O Inquérito Técnico deverá ser
instaurado no prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados da data do acidente ou
sinistro. Art. 4º - Obedecidas às normas regulamentares de circunscrição, hierarquia e
comando as atribuições conferidas às autoridades enumeradas no artigo anterior
poderão ser delegadas a Oficiais, Aspirantes-a-oficiais, Subtenentes e Sargentos da

408
ativa. Art. 5º - As autoridades competentes, ao determinar a instauração de Inquérito
Técnico, deverão comunicar, imediatamente, ao Subcomandante Geral tal decisão,
através de ofício, via fax ou telefone, a fim de controle e providências logísticas, como
substituição da viatura avariada ou suprimento de fundos que possibilitem o reparo. Art.
6º - A autoridade que mandar instaurar o IT poderá designar um escrivão, de ofício,
caso este julgue necessário. Art. 7º - O IT será iniciado mediante portaria: I - de ofício,
pela autoridade em cuja circunscrição ou comando haja ocorrido o acidente ou sinistro;
II - por determinação ou delegação da autoridade superior, a qual poderá ser feita por
fac-símile ou outro meio de transmissão de mensagens escritas, que venha a ser
utilizado pela corporação. Parágrafo único. A portaria de designação a que alude o
“caput” deste artigo deverá ser publicada em Boletim Geral Reservado. Art. 8º - O
Inquérito Técnico poderá não ser instaurado, a juízo da autoridade competente, se o
dano sofrido na viatura for de pequena extensão e não implicar em sua paralisação ou
retirada do serviço operacional bombeiro-militar, sendo imediatamente reparado o dano
ou avaria, com o retorno ao serviço, sem ônus para a Corporação. Parágrafo único.
Neste caso, o encarregado dos transportes deverá comunicar o fato ao chefe,
comandante, diretor ou gerente, que aprovará, ou não, a medida. CAPÍTULO III - DAS
ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO Art. 9º - São, dentre outras, atribuições do
encarregado do Inquérito Técnico: I - autuar a documentação que lhe tenha sido
entregue pela autoridade instauradora, lavrando o respectivo termo; II - receber e juntar
aos autos qualquer documento que tenha pertinência com o fato em apuração; III - a
designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver
sido feita pela autoridade delegante; IV - ouvir os condutores dos veículos envolvidos e,
se possível, as testemunhas, preferencialmente em número mínimo de três; V -
providenciar e juntar aos autos fotografias dos veículos envolvidos; VI - solicitar das
autoridades civis e militares as informações e medidas que julgar úteis ao
esclarecimento do fato, inclusive reconstituição, perícias, pesquisas, extratos de boletins
de ocorrências e exames necessários ao complemento e subsídio do IT; VII - proceder
ou solicitar que se proceda se necessário, a reprodução simulada dos fatos, desde que
não contrarie a moralidade, a ordem pública ou atente contra a hierarquia ou a disciplina
bombeiro-militar; VIII - proceder à avaliação dos danos sofridos pelos veículos
envolvidos no acidente ou sinistro, lavrando o Termo de Inspeção; IX - propor acordo
entre as partes envolvidas no acidente ou sinistro, lavrando o Termo de Acordo ou
Desacordo. § 1º - A documentação que alude o inciso I deste artigo é a seguinte: a)
portaria de nomeação do encarregado; b) cópia do documento que a motivou; c) boletim
de ocorrência do acidente; d) escala de serviço; e) laudos periciais caso existam. § 2º -
Serão considerados subsídios, com fins elucidativos, os seguintes documentos: a)
registro de manutenção de viatura; b) ordens particulares referentes ao uso de viatura;
c) livro de registro de viatura. Art. 10. O encarregado deve fazer juntada ao IT, em
momento oportuno à formulação do parecer ou para elucidação e/ou comprovação de
informações, os seguintes documentos: I - relativo aos condutores: a) cópia da ficha
individual do BM, constando a sua designação para conduzir viaturas; b) cópia da
identidade BM e da CNH; c) no caso de condutores civis, qualificação completa, além de
informações sobre sua habilitação - CNH, exame médico, correção visual e outras
pertinentes, anexando-se aos autos as respectivas fotocópias; d) termo de acordo ou
desacordo entre as partes. II - relativo às viaturas: a) orçamento de peças e serviços em
número mínimo de 03 (três), em autopeças e oficinas especializadas e distintas; b)
mapa de apuração de preços, destacando a empresa que oferece a melhor proposta
para realizar os reparos; c) laudo pericial com croquis e fotografias; d) termo de
inspeção; e) parecer técnico do setor competente do CBMGO, responsável pela
manutenção de viatura e embarcação, comprovando a inviabilidade de recuperação da
viatura, no caso de perda total e que recomende a descarga; f) cópia do certificado de
licenciamento dos veículos envolvidos; g) fotografias dos veículos envolvidos; h) Na falta
de laudo pericial, o encarregado deverá elaborar croqui representando a dinâmica do
acidente, inclusive demonstrando claramente a sinalização de trânsito do local do
409
acidente. Art. 11. O encarregado do IT poderá abrir qualquer compartimento ou sistema
da viatura para exame pericial, podendo, para tanto, solicitar o apoio do setor
competente, se for o caso. CAPÍTULO IV - DA AUTUAÇÃO Art. 12. A autuação do
Inquérito Técnico consiste em relacionar os documentos que lhe foram entregues pela
autoridade instauradora, lavrando o respectivo termo, contendo ainda a identificação do
encarregado e do(s) indiciado(s), bem como descrição da viatura envolvida e dos fatos,
conforme o modelo de nº 03 do anexo I.CAPÍTULO V - DA ABERTURA Art. 13. A
abertura do Inquérito Técnico será feita na primeira página do processo, onde se
constará a data do início dos trabalhos alusivos aos fatos em apuração, lavrando o
respectivo termo. Parágrafo único. O revestimento de proteção ou capa do IT deverá
conter informações expressas da numeração do Inquérito Técnico, registrado pela
Corregedoria Geral de Polícia da SSP de Goiás e fornecido pela Gerência de Correições
e Disciplina do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, sendo, no mínimo,
constituída de uma folha de papel comum e ainda constar a identificação do
encarregado e do(s) indiciado(s), bem como descrição da viatura envolvida e dos fatos,
conforme modelo nº 01 do anexo I. CAPÍTULO VI - DA JUNTADA - Art. 14. A juntada
consiste na inclusão de documentos necessários ao esclarecimento do fato. § 1º -
Deverá constar do Termo de Juntada, conforme o modelo de nº 04 do anexo I, a relação
de documentos que se acrescentam de forma seqüencial, que serão anexados
respeitando o que foi descrito anteriormente. § 2º - Esse procedimento deverá ser
observado até a apuração completa dos fatos que ensejaram a instauração. § 3º -
Poderá ser feita somente uma juntada de todos os documentos, ou serem feitas quantas
forem necessárias para a inclusão de novos documentos. CAPÍTULO VII - DA
INQUIRIÇÃO Art. 15. A inquirição consiste em colher depoimentos dos envolvidos no
Inquérito Técnico para apuração da veracidade dos fatos. § 1º - Deverá ser lavrado o
Termo de Inquirição, sendo o depoimento escrito em terceira ou primeira pessoa,
conforme o entendimento do encarregado, nos moldes do modelo nº 14 do anexo I. § 2º
- O depoimento é direito do indiciado, não podendo ser desprezado em hipótese
alguma. § 3º Havendo possibilidade de colher mais de um depoimento e todos intimados
concordarem em oferecê-lo, as testemunhas deverão ser ouvidas antes do indiciado.
Art. 16. Ao comparecer para depor, a testemunha declarará seu nome, idade, estado
civil, residência, profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente de alguma das
partes e, em caso positivo, o grau de parentesco. Art. 17. As pessoas desobrigadas por
lei a depor, em razão do dever de guardar segredo relacionado com a função, ministério,
ofício ou profissão, desde que liberadas pela parte interessada, poderão dar o seu
testemunho. Art. 18. Quando a residência da testemunha ou do indiciado estiver situada
em localidade diferente daquela em que foi aberto o Inquérito Técnico e ocorrendo
impossibilidade de comparecimento para prestar depoimento, a inquirição poderá ser
realizada por outra autoridade BM, a qual será oficiada pelo encarregado. Parágrafo
único. Constarão do ofício com pedido de inquirição, a cópia da portaria de instauração
do Inquérito Técnico e a relação das perguntas a serem feitas ao inquirido ou
testemunha. Art. 19. As testemunhas serão ouvidas individualmente de modo que uma
não conheça o teor do depoimento da outra. Art. 20. Os depoimentos serão tomados
durante o dia, no período compreendido entre 08 (oito) e 18 (dezoito) horas, salvo em
caso de urgência inadiável, devidamente justificada pelo encarregado em termo
constante dos autos. Art. 21. O indiciado poderá indicar no máximo 03 (três)
testemunhas dentro do prazo estabelecido nestas normas, podendo o encarregado, se
julgar necessário à instrução do procedimento, ouvir outras testemunhas. Art. 22. Será
admitida a realização de acareação sempre que houver divergência em declarações
prestadas sobre o fato. Art. 23. O encarregado, ao realizar acareação, esclarecerá aos
depoentes os pontos em que divergem. Art. 24. O encarregado do IT certificará à
testemunha, antes de colher seu depoimento, acerca do compromisso de dizer a
verdade, sob pena de responsabilidade por crime de falso testemunho previsto em Lei.
CAPÍTULO VIII - DOS PRAZOS Art. 25. Na contagem dos prazos excluir-se-á o dia do
início contando o do término para conclusão do IT, nos termos do Código de Processo
410
Civil. Parágrafo único. Os prazos se iniciam e vencem em dia de expediente na OBM.
Art. 26. A autoridade que instaurar o Inquérito Técnico fixará, na portaria, o prazo inicial
de até 30 (trinta) dias corridos para a conclusão do Inquérito Técnico. § 1º - A contagem
do prazo se inicia na data de recebimento da portaria pelo encarregado, podendo ser
prorrogado por solicitação do mesmo, ficando a critério da autoridade instauradora o
acatamento, a qual, levando em consideração a complexidade do fato a ser apurado,
fixará novo prazo para a conclusão do procedimento, que não poderá ultrapassar o
prazo de 30 (trinta) dias. § 2º - O despacho da autoridade delegante que conceder a
prorrogação de prazo deverá explicitar os motivos de fato e de direito que sustentam a
concessão. § 3º - A solicitação de prorrogação de prazo deve ser feita, no mínimo, 48
(quarenta e oito) horas antes do término daquele inicialmente previsto. § 4º - O prazo
máximo de apuração não poderá ultrapassar 60 (sessenta) dias corridos, salvo se
autorizado expressamente pelo Comandante Geral do CBMGO. § 5º - Todas as
prorrogações de prazo, pedido e despacho concessivo, deverão ser publicados em BGR
e juntadas cópias nos autos. § 6º - Expirado o prazo máximo para conclusão, o IT
deverá ser relatado e encaminhado ao Subcomandante Geral, sob pena de
responsabilidade disciplinar. Art. 27. A solução do Inquérito Técnico deverá ser dada
pela autoridade que determinou a instauração do IT, no prazo máximo de 05 (cinco) dias
úteis, após o recebimento da apuração. Art. 28. O indiciado poderá apresentar rol de
testemunhas dentro de 05 (cinco) dias corridos a contar da data de ciência do fato.
CAPÍTULO IX - DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO Art. 29. O Inquérito
Técnico obedecerá aos princípios do contraditório e da ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes. Art. 30. Será assegurado ao indiciado o direito de acompanhar
o processo, apresentar defesa prévia, arrolar testemunhas, solicitar reinquirição de
testemunhas, juntarem documentos, copiar peças dos autos e requerer o que entender
necessário ao exercício de seu direito. Parágrafo único. O encarregado poderá indeferir,
mediante despacho fundamentado, o pedido do indiciado, quando o seu objeto for ilícito,
impertinente, desnecessário ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
Art. 31. Será assegurado ao indiciado, a qualquer tempo, constituir advogado ou
defensor para promover a sua defesa nos atos descritos no parágrafo anterior.
Parágrafo único. O procurador do indiciado poderá presenciar os atos de inquirição do
seu cliente e das testemunhas, bem como acompanhar os demais atos do Inquérito
Técnico, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, podendo, no entanto,
reformulá-las por intermédio do encarregado. Art. 32. Encerrada a instrução do feito e
antes de emitir o Parecer Final, será o indiciado notificado por escrito pelo encarregado
do IT, assegurando-lhe o prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da
notificação, para vistas do processo e apresentação de alegações finais em local
designado pelo encarregado, conforme modelo nº 19 do anexo I. Parágrafo único.
Esgotado o prazo que trata o “caput” deste artigo, apresentadas ou não as alegações
finais, o encarregado deverá elaborar o parecer conclusivo, remetendo os autos à
autoridade instauradora. CAPÍTULO X - DO PARECER Art. 33. O parecer consiste na
conclusão final do encarregado quanto às causas e indicar o responsável pelo acidente
ou sinistro. Art. 34. O parecer deverá ser dividido em 03 (três) partes, assim
compreendidas, conforme modelo nº 20 do anexo I: diligências realizadas, que consiste
em explanar sucintamente o trabalho realizado e as ações tomadas, fundamentando o
motivo que levou a adotá-las; II - condições atuais da viatura, que consiste em citar as
avarias que sofreu a viatura, citando conforme Termo de Inspeção da viatura e também
se foi reparada; III - conclusão, que consiste em avaliar a causa e imputar a
responsabilidade pelos danos, fundamentando-a de forma clara, concisa e precisa, nos
fatos, normas legais e regulamentares que deram embasamento e o sustento da
decisão tomada. Art. 35. Na conclusão do IT, as causas do acidente ou sinistro deverão
ser classificados como: I - técnicas, quando as avarias decorram de defeitos na viatura,
alheias à responsabilidade do motorista ou do pessoal encarregado pela manutenção,
tais como: a) defeitos de fabricação de peças, conjuntos ou sistemas, desde que não
tenham sido constatados anteriormente; b) ruptura, quebra, afrouxamento ou perda de
411
qualquer peça, quando imprevisível e/ou inevitável. II - pessoais, quando os problemas
detectados na viatura/embarcação são de responsabilidade do motorista/piloto, do
pessoal encarregado da manutenção da viatura/embarcação ou de terceiros, tais como:
a) deficiência de manutenção de primeiro escalão de responsabilidade do
motorista/piloto; b) imperícia, imprudência ou negligência do motorista/piloto ou do órgão
que promove ou promoveu a manutenção incorreta; c) utilização de qualquer
viatura/embarcação sem as necessárias inspeções de primeiro escalão. III - força maior,
quando o acontecimento é inevitável, previsível ou não, produzida por força humana ou
da natureza, a que se não pode resistir, tais como: a) incêndios, desmoronamentos,
inundação, submersão, explosões ou qualquer outro acontecimento similar; b) estragos
produzidos por animais, quando não forem conseqüentes de descuido; c) saque ou
destruição por elementos adversos, abandono forçado pela aproximação destes. § 1º -
Não eximirão de responsabilidade circunstâncias eventuais, tais como: a) pavimentação
precária ou inexistente em ruas e estradas; b) condições atmosféricas adversas; c)
sinalização deficiente. § 2º - Para efeito da alínea “a” do inciso II deste artigo, considera-
se “manutenção de primeiro escalão” a manutenção preventiva executada pelo condutor
da viatura ou pelo piloto da embarcação antes da partida, durante o deslocamento e
após o mesmo, compreendendo, essencialmente: a) a verificação de: 1. sistema de
arrefecimento; 2. sistema de lubrificação e alimentação; 3. sistema de frenagem; 4.
sistema de rodagem 5. sistema elétrico; 6. mistura ideal de combustíveis (nos casos
específicos). b) o reaperto dos componentes da carroceria, chassi e rodagem; c) o
reaperto dos componentes da embarcação; d) a limpeza da viatura. § 3º - Para efeito da
alínea “b” do inciso II deste artigo considera-se: a) por imperícia é a incapacidade, a falta
de habilidade específica para a realização de atividade, arte ou ofício; b) por
imprudência é a atitude precipitada do agente, que age com afoiteza, sem cautelas, não
usando de seus poderes inibidores, criação desnecessária de um perigo; c) por
negligência é a inércia psíquica, a indiferença do agente que, podendo tomar as devidas
cautelas exigíveis, não o faz por displicência, relaxamento ou preguiça mental. Art. 36.
As causas técnicas e as de força maior, devidamente comprovadas, eximirão de culpa
os responsáveis e os prejuízos serão imputados ao Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás, sendo as decorrentes de causas pessoais atribuídas ao responsável
ou responsáveis, a quem serão imputados os prejuízos. Art. 37. Na conclusão do
Inquérito Técnico o encarregado deverá imputar a culpa ou não ao motorista/piloto
baseado em laudo pericial e nas causas do acidente, conforme levantado, apurado e
analisado pelo mesmo. Art. 38. O IT, depois de concluído, deverá ser encaminhado por
meio de ofício à autoridade que determinou a sua instauração, a quem caberá dar a
respectiva solução. CAPÍTULO XI - DA SOLUÇÃO Art. 39. A solução do Inquérito
Técnico consiste na avaliação promovida pela autoridade instauradora diante do parecer
elaborado pelo encarregado, conforme modelo nº 23 do anexo I destas normas. Art. 40.
A autoridade instauradora deverá proferir a solução concordando, no todo ou em parte
com o parecer, ou discordando do mesmo, podendo ainda solicitar diligências
complementares. § 1º - Recebidos os autos, a autoridade instauradora deverá, dentro
do prazo estabelecido, dar solução ao Inquérito Técnico ou determinar que sejam feitas
correções ou diligências complementares, fixando novo prazo, que não poderá exceder
15 (quinze) dias corridos. § 2º - Cumpridas as diligências ou correções de que trata o
parágrafo anterior, a autoridade instauradora, deverá, no prazo de 05 (cinco) dias
corridos, dar solução ao Inquérito Técnico. § 3º - Constará obrigatoriamente da solução:
a) a atribuição de responsabilidade pelas avarias; b) o destino a ser dado à
viatura/embarcação; c) o valor dos prejuízos causados, mencionando no caso de
imputação a militares da corporação a forma como será quitado o débito, de acordo com
as disposições contidas nos Arts. 76 e 77 da Lei nº 11.866/92; nos Art. 2º, inciso I,
alínea “d” e Art. 5º, da Lei nº 13.847/01. Art. 41. Após a solução do IT a autoridade
instauradora deverá encaminhá-lo, através de ofício, ao Subcomandante Geral do
CBMGO para providências cabíveis. CAPÍTULO XII - DA HOMOLOGAÇÃO Art. 42. A
homologação do Inquérito Técnico consiste na avaliação procedida pelo
412
Subcomandante Geral do CBMGO, diante do conteúdo e das decisões proferidas pelas
autoridades delegadas para tal, com o objetivo de findar os trabalhos internos. § 1º - A
homologação concretizará, no âmbito da Corporação, os efeitos pertinentes a ela. § 2º
Quando a autoridade instauradora do Inquérito Técnico for o próprio Subcomandante
Geral ou o Comandante Geral do CBMGO, aquele deverá elaborar tanto a solução
quanto a homologação do mesmo, fazendo-as em um só termo. Art. 43. O
Subcomandante Geral deverá promover o encaminhamento do Inquérito Técnico à
Procuradoria Geral do Estado de Goiás para que esta promova as ações necessárias ao
ressarcimento dos prejuízos causados ao erário. CAPÍTULO XIII - DA ORGANIZAÇÃO
Art. 44. Deverá ser seguida uma ordem seqüencial na inclusão de documentos do
Inquérito Técnico, podendo ser alterada mediante necessidade devidamente motivada. §
1º - Consiste em uma ordem de prioridade, devendo ser seguida de: I - capa do
processo; II - abertura; III - autuação; IV - juntada; V - portaria; VI - parte comunicando a
alteração; VII - extrato do Livro do Coordenador de Operações; VIII - extrato de
ocorrência que gerou a alteração; IX - cópia da escala de serviço contendo o nome do
militar envolvido; X - cópia da ficha individual e da CNH do militar envolvido; XI - cópia
da comprovação de estágio para motoristas do CBMGO ou análogo; XII - designação do
escrivão (se for o caso); XII - compromisso do escrivão (se for o caso); XIV - ofício de
solicitação e Laudo Pericial e anexar os mesmos aos autos; XV - ofício de solicitação de
cópia do Boletim de Ocorrência do órgão de trânsito competente e anexar os mesmos
aos autos; XVI - termo de inspeção da viatura; XVII - mapa de apuração de preço com
os orçamentos em anexo; XVIII - notificação prévia; XIX - ofício de intimação para
inquirição de civis e militares (se for o caso); XX - termos de inquirições; XXI - parecer
técnico do Setor Competente do CBMGO, comprovando a inviabilidade de recuperação
da viatura, no caso de perda total e que recomende a descarga; XXII - croqui do local do
acidente; XXIII - fotografias do local do acidente e dos veículos ou embarcação no local
do acidente; XXIV - nota fiscal do conserto (se realizado); XXV - declaração da SEMAN
ou do chefe do setor de transporte da Unidade mencionando se a viatura ou
embarcação foi consertada ou não, se foi, quem custeou o conserto e se o conserto foi
realizado a contento; XXVI - ofícios de solicitação de prorrogação de prazo (se
necessário); XXVII - termo de acordo ou desacordo entre as partes (o que houver);
XXVIII - termo de compromisso; XXIX - certidão comprobatória de que o Laudo Pericial
não ficou pronto e anexar aos autos: XXX - termo de abertura de vistas do processo;
XXXI - parecer final do encarregado; XXXII - termo de encerramento de Inquérito
Técnico; XXXIII - ofício de remessa de Inquérito Técnico; XXXIV - termo de solução;
XXXV - termo de homologação. § 2º - O encarregado pelo Inquérito Técnico poderá
fazer juntada de outros documentos que julgue necessário ao esclarecimento dos fatos,
a qualquer momento, desde que obedecidas às formalidades e os procedimentos
contidos nestas normas. Art. 45. Todas as peças do IT, por ordem cronológica, deverão
ser reunidas num só processo, com as folhas numeradas (a numeração começa a partir
da Capa), e rubricadas pelo encarregado ou pelo escrivão, se houver, no canto superior
direito, carimbando o verso das mesmas com o carimbo “Em Branco” e digitadas na
seguinte formatação: I - margem esquerda com 03 cm; II - margem superior, inferior e
direita com 02 cm; III - fonte Arial de tamanho nº 12; IV - parágrafo com 1,5cm da
margem e espaço de 1,5 entre as linhas; V - papel tamanho A4. CAPÍTULO XIV - DAS
DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 46. É atribuição do encarregado do Inquérito Técnico, além
das demais descritas nestas normas, adotar os seguintes procedimentos: I - promover,
cumprida a autuação, a notificação do indiciado para conhecimento do fato que lhe é
imputado. II - fazer constar, nos pedidos de informações e nas requisições de
documentos, bem como na notificação e intimação, referência expressa ao fim a que se
destinam; III - promover a conclusão do Inquérito Técnico conforme padrões contidos no
anexo I, remetendo à autoridade competente, devendo ser de forma clara, concisa e
impessoal, apontando se houve ou não culpa do militar envolvido; IV - Anexar aos autos
Certidão ou documento análogo oriundo da Superintendência da Polícia Civil,
comprovando que o Laudo Pericial não foi elaborado até a data máxima para conclusão
413
do Inquérito Técnico; V - quando houver a colaboração das pessoas envolvidas no
processo, o encarregado deverá providenciar o Termo de Acordo entre partes,
viabilizando a solução do problema, através de um documento formal do que foi firmado
entre as partes envolvidas no acidente, com as suas devidas assinaturas, caso as
mesmas entrem em consenso, com a participação do encarregado como testemunha; VI
- no depoimento do indiciado, deverão conter as seguintes perguntas obrigatórias: a)
Como originou o fato relatado? b) Há intenção por parte do indiciado, se for constatado
seu erro, de entrar em acordo com a pessoa ou a instituição lesada? c) Quais as
possíveis causas do acidente ou sinistro? d) O indiciado ou declarante têm algo mais a
declarar? Art. 47. No decorrer do Inquérito Técnico, se for verificado algum impedimento
por parte do encarregado, o mesmo deverá levar o fato ao conhecimento da autoridade
instauradora para ser designado, por meio de portaria, novo encarregado para concluí-
la. Art. 48. As substituições deverão ser comunicadas imediatamente, pelo encarregado
substituto, à Gerência de Correições e Disciplina do CBMGO, para fins de controle. Art.
49. Deverão ser juntadas aos autos outras fotografias da viatura/embarcação avariada,
além das fornecidas pela Superintendência da Polícia Civil, tiradas no local do acidente
pelo Oficial de Área escalado na data ou substituto presente no local. Art. 50. Os
recursos dos militares e os procedimentos aplicáveis na esfera disciplinar são os
prescritos na Lei nº 11.416, de 05 de fevereiro de 1991 (Estatuto do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás) e no Decreto n° 4.681, de 03 de junho de 1996
(Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás). Art. 51.
Integram às presentes normas os modelos exemplificados no Anexo I, que deverão ser
seguidos na ordem seqüencial de montagem do processo, podendo ser adaptados
conforme cada caso. Art. 52. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando a Portaria nº 002/05-BM/1, publicada no BG nº 042, de 13 de setembro de
2005. CUMPRA-SE E PUBLIQUE-SE. Gabinete do Comando Geral, 27 de fevereiro de
2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC Comandante Geral do CBMGO. José Pires
da Silva - Ten Cel QOC Gerente da Gerência de Correições e Disciplina.

BG Nº 013 de 08/03/07
Normatiza a utilização de viaturas tipo ASA e ASN

Determinação nº 021/2007. Referência: Diretriz do Comando. Interessados:


ChEMG, 1º CRBM, 2º GB, 1º GB, COB, DAAF. Assunto: Diretriz para o Serviço
Operacional. Estabeleço aos interessados as seguintes diretrizes quanto ao serviço
operacional: I- as viaturas do tipo ASA (Frontier) somente poderão ser utilizadas para
fins operacionais e quando houver necessidade de deslocamento das mesmas para fora
da região metropolitana de Goiânia, deverá haver autorização expressa do Comandante
Geral; II- conforme Portaria página 3 nº. 123/05, os Oficiais de Área somente deverão
ser empregados em atividades operacionais da corporação e terão todas as atribuições
do Oficial de Dia durante sua permanência no quartel, sendo vedada a realização de
visitas de fiscalização nos postos de serviços subordinados à sua área de atuação.
nestes locais as questões administrativas serão solucionadas pelos comandantes das
OBMs ou pelos encarregados do Serviço de Dia nas OBMs, quando fora do expediente
da corporação. A Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro deverá publicar em
Boletim Geral a presente determinação. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, 1º de
março de 2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC Comandante Geral.

PORTARIA Nº 081/2007/SSP
Delega poderes ao Comandante Geral do CBMGO

Portaria nº 081/2007/SSP. Revoga Portaria e delega competência para a prática

414
dos atos que especifica. O SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA, usando da
competência que lhe confere o art. 40, § 1º, inciso VI, da Constituição do Estado de
Goiás, considerando o que dispõe o art. 2º, § 5º, do Decreto nº 6.588, de 18 de janeiro
de 2007, que estabelece normas de execução orçamentária e financeira para o
exercício de 2007, RESOLVE: I - delegar, a partir desta data, ao Comandante-Geral da
Polícia Militar, SR. EDSON COSTA ARAÚJO, ao Diretor-Geral da Polícia Civil, SR.
MARCOS MARTINS MACHADO e ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, SR. UILSON ALCÂNTARA MANZAN, a prática de atos de execução
orçamentária, financeira e contábil, inclusive os de autorização para abertura de
processos de despesas, no âmbito de sua área de atuação; II - convalidar todos os atos
praticados com fundamento na Portaria nº 011/2007/SSP, de 24/01/2007, desta
Secretaria, realizados a partir do dia 21 de março de 2007; III - revogar, com
fundamento no art. 53, da Lei nº 13.800/2001, a Portaria nº 011/2007/SSP, de
24/01/2007, desta Secretaria. PUBLIQUE-SE. GABINETE DO SECRETÁRIO DA
SEGURANÇA PÚBLICA, em Goiânia, aos 16 dias do mês de abril de 2007. ERNESTO
ROLLER Secretário da Segurança Pública.

BG Nº 027 de 24/04/2007
Protocolo de saída da Unidade de Suporte Avançado - POP USA

Processo: Atendimento
ESTADO DE GOIÁS
Procedimento:
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
009.06.01 ao 009.06.06
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Em: 13/12/06
PROCEDIMENTO:
Atendimento a ocorrências da USA
REVISÃO:
POP 009/06
RESPONSÁVEIS: ____/____/_______
Centro de Operações e
Grupamento de Salvamento em Emergência

1. PROCEDIMENTO 009.06.01 - CONTROLE DE SAÍDA DA USA


1.1 - Procedimento 009.06.01.1: Atendimento de urgências e emergências pela
Unidade de Suporte Avançado. Situação 1: Regulação da saída da Unidade de Suporte
Avançado. Para o atendimento de ocorrências de urgência e emergência a decisão
técnica ante os pedidos de socorro e a gestão dos meios disponíveis é médica, e
realizada pelo médico regulador, como prevê a resolução do Conselho Federal de
Medicina nº 1.671/03 (Publicada no D.O.U., de 29 Julho 2003, Seção I, pág. 75-78) e a
Portaria do Ministério da Saúde nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002, que dispõem
sobre a regulamentação do atendimento pré-hospitalar e dão outras providências. Nota
1: Define-se por URGÊNCIA - a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem
risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. Nota 2:
Define-se por EMERGÊNCIA - a constatação médica de condições de agravo à saúde
que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo portanto,
tratamento médico imediato (Resolução CFM nº 1451/95). Nota 3: Como regra geral o
médico regulador não deve ao mesmo tempo regular e realizar intervenção em campo,
deste modo evitando regular, ocorrências para si próprio (o que resultaria em conflito de
interesses). Nota 4: A equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) é composta
necessariamente de pelo menos: médico, enfermeiro, socorrista e motorista, sem a qual
se considera a equipe incompleta e com incapacidade parcial de atendimento das
ocorrências destinadas às Unidades de Suporte Avançado. Nota 5: Os atos praticados
durante as ocorrências devem ser necessariamente realizados por aqueles que
possuem capacidade técnica e legal dentro de suas respectivas esferas de atribuição, e
415
que, portanto podem responder por eles. Situação 2: Quadros clínicos em que o envio
da USA sempre se faz necessário: Perda de consciência; Dispnéia (falta de ar) e
cianose (arroxeamento das extremidades); Obstrução de vias aéreas; Quase
afogamento com inconsciência ou sinais de dificuldade respiratória; Crise convulsiva
única com duração maior que 10 minutos ou crises recorrentes; Dor torácica com
característica de origem cardíaca (suspeita de infarto); Hemorragia de grande vulto;
Ferimento por arma branca ou por projétil de arma de fogo na cabeça, pescoço ou
tronco; Ferimento por arma branca ou por projétil de arma de fogo em membros com
hemorragia importante; Esmagamento ou amputações traumáticas; Parada cárdio-
respiratória de qualquer causa; Politraumatismo (definição pelo médico); Lesões
térmicas graves (definição pelo médico); Constatação de óbito. Situação 3: Solicitação
da USA por outra unidade de atendimento. Quando a USA for solicitada por outra
unidade de atendimento como apoio, o envio da mesma é definido pelo médico
regulador. No caso de não ocorrer envio em resposta à solicitação o médico deverá
necessariamente justificar no livro de ocorrências. Situação 4: Ocorrência de apoio
social - Na definição do emprego dos recursos disponíveis para solucionar uma situação
onde a utilização da Unidade de Suporte Avançado não é fundamentalmente
necessária, ponderar sobre a relevância da ocorrência, verificar a possível repercussão
do fato na sociedade, na imprensa e principalmente para o nome da nossa instituição.
Agir utilizando todos os recursos para solucionar a contento, e necessariamente
descrever o fato no livro de ocorrências. Situação 5: Regulação da saída da Unidade de
Suporte Avançado (USA)- para vítimas necessitando de atendimento por Unidades de
Resgate (UR) quando não houver URs disponíveis para prestar atendimento. Em caso
de somente uma USA estar disponível para atendimento pré-hospitalar: não enviar USA
para o atendimento, aguardar Unidade de Resgate disponível ou enviar Moto Resgate
(MR). Entrar em contato com solicitante periodicamente para confirmar que o quadro
clínico não mudou. Se duas Unidades de Suporte Avançado ou mais estão disponíveis:
Enviar uma das USA para realizar o atendimento. Nota 1: Caso o médico regulador
julgar inadequado o envio, justificar no livro de ocorrências. Situação 6: Deslocamento
de UR com Médico e Enfermeiro na inexistência de USA disponível. Caso haja a
necessidade do deslocamento de Unidade de Resgate com médico e enfermeiro para
atendimento de ocorrência de Unidade de Suporte Avançado, visto que os recursos
humanos não substituem os recursos materiais da viatura de suporte avançado, o que
sujeitaria a vítima a condições que podem agravar seu quadro clínico (conduta de
acordo com o Código de Ética Médica Capítulo 2, Artigo 23). Fica o SIATE através de
suas chefias médica, de enfermagem, e farmacêutica, responsáveis pelo equipamento e
medicação para que a UR tenha as condições similares da USA. Devendo o médico
descrever o fato no livro de ocorrências para constar como documentação da situação.
1.2 - Procedimento 009.06.01.2: atendimento de ocorrências pela Unidade de Suporte
Avançado onde não há urgência ou emergência. Para outras situações que não
urgência ou emergência a saída da USA é avaliada tecnicamente pelo médico e
determinada pelo Comandante Geral, Chefe do Estado-Maior, Superior de Dia,
Comandante do GSE ou Coordenador do SIATE. Registrar a saída no livro de
ocorrências do coordenador de operações e no livro de ocorrência dos médicos
constando o nome da autoridade solicitante, o nome da vítima, da origem e o destino de
transporte. Nota 1: Como os pacientes submetidos a transporte já estão sob cuidados
médicos, o procedimento de transporte não configura atendimento a urgência ou
emergência. Nota 2: Se houver impossibilidade de realizar o atendimento da USA do
ponto de vista técnico informar a situação para o solicitante e para as autoridades do
procedimento 009.06.01.2 para o seu cancelamento. 1.3 - Procedimento 009.06.01.3:
atendimento de ocorrências de transporte pela Unidade de Suporte Avançado. Situação
1: Condutas gerais para realização de transporte de pacientes: 1 - O médico regulador
deve entrar em contato com o local de destino para confirmar vaga para o paciente e
anotar no livro de ocorrências o nome do médico que cedeu a vaga e que será
responsável pelo mesmo. Em caso de transporte para realização de exames e retorno
416
ao local de origem confirmar o local do exame, o seu horário e anotar o nome do
funcionário que forneceu os dados no livro de ocorrência. 2 - O médico regulador deve
entrar em contato com o médico responsável pelo paciente no serviço de origem e
verificar o quadro clínico do paciente e definir qual meio de transporte é recomendado
(UR, USA ou outro). 3 - O médico regulador deve solicitar ao médico intervencionista do
dia que se dirija, já pronto para a realização do transporte, para verificar à beira de leito
se o paciente possui condições de transporte, considerando a relação risco/benefício do
mesmo. Se após avaliação for verificado que o paciente não possui condições de ser
submetido ao transporte comunicar o fato ao médico regulador para suspender a
ocorrência da USA. Nota 1: Não é permitido realizar transporte se houver somente uma
USA disponível para atendimento de ocorrências, exceto se autorizado pelas
autoridades descritas no procedimento 009.06.01.2. Registrar a saída no livro de
ocorrências do Coordenador de Operações e no livro de ocorrência dos médicos
constando o nome da autoridade solicitante, o nome da vítima, da origem e o destino de
transporte. Nota 2: Somente realizar transporte se destino for vinculado ao Sistema
Único de Saúde (SUS). Exceto se tratando de transporte de militares, familiares de até
3º grau dos mesmos ou outro transporte descrito no procedimento 009.06.01.2. Nota 3:
Para acionamento da USA. Para transporte intra-municipal, as solicitações devem ser
feitas ao Coordenador de Operações que informará a missão ao médico regulador. O
médico regulador por sua vez verificará se o transporte poderá ser realizado segundo os
procedimentos descritos no procedimento 009.06.01.3. Nota 4: Para realização de
transporte intermunicipal ou interestadual é necessária “Ordem de Atendimento” gerada
pelo CRBM ou BM/3, ou ainda “Ordem de Serviço” gerada pelo GSE e estas
encaminharão tais documentos para o Centro de Operações e para o médico regulador,
para liberação e cumprimento da missão (conforme Procedimento Operacional Padrão
[POP] procedimento 001.04.02.5). Na ordem de atendimento deve constar os meios de
logística e custeio que permitam o cumprimento da missão. Exceto em finais de semana
ou feriados onde o transporte pode ser realizado por ordem verbal das autoridades
descritas no procedimento 009.06.01.2. Registrar a saída no livro de ocorrências do
coordenador de operações e no livro de ocorrência dos médicos constando o nome da
autoridade solicitante, o nome da vítima, da origem e o destino de transporte. 1.4 -
Procedimento 009.06.01.4: Conduta do médico intervencionista no local do sinistro.
Situação 1: Após avaliação verifica-se que a vítima não necessita de transporte pela
USA e somente uma Unidade de Suporte Avançado está disponível para atendimento
pré-hospitalar. Prestar primeiros socorros e não realizar transporte. Solicitar uma UR no
local e aguardar em atento a possíveis chamadas do COB. Se durante o período houver
uma ocorrência para a USA está permitido o deslocamento para a ocorrência se esta for
mais grave, definição pelo médico regulador. Situação 2: Após avaliação verifica-se que
a vítima não necessita de transporte pela USA e há duas ou mais unidades de suporte
avançado disponíveis. Realizar transporte do paciente em virtude da multiplicidade de
recursos, da possível omissão de atendimento e do aumento dos custos relacionados
acionamento de uma outra viatura. 1.5 - Procedimento 009.06.01.5: Constatação de
óbito no pré-hospitalar. Situação 1: Vítima apresentando fenômenos abióticos imediatos
(com qualquer tempo estimado de parada cardio-respiratória): Proceder ao suporte
básico e avançado de vida*. Se insucesso preencher o relatório médico de confirmação
de óbito (anexo1). Se morte violenta ou provável natural fora do domicílio aguardar
agente público (bombeiro militar, polícia militar ou civil) para a entrega da primeira via do
relatório e passar a guarda do corpo. Se provável morte natural no domicílio entregar a
primeira via do relatório à família para que ela se dirija à delegacia mais próxima para
confecção do boletim de ocorrência e solicitação do transporte do corpo para o IML (a
família fica responsável pela guarda do corpo). *Nota 1: Se a aplicação do suporte
básico e avançado for julgada inadequada na avaliação médica realizar relatório com
justificativa no livro de ocorrências. Nota 2: São fenômenos abióticos imediatos
(possibilidade de morte) Cessação dos batimentos cardíacos; Cessação da respiração;
Perda de consciência; Ausência de pulso; Abolição do tônus e dos reflexos com
417
imobilidade (inclui-se o reflexo pupilar à luz); Perda da sensibilidade; Fácies hipocrática.
Situação 2: Vítima apresentando fenômenos abióticos consecutivos ou lesões
incompatíveis com a vida (ex: decapitação): Preencher o relatório médico de
confirmação de óbito (Anexo 1). Se morte violenta ou provável morte natural fora do
domicílio aguardar agente público (bombeiro militar, polícia militar ou civil) para a
entrega da primeira via do relatório e passar a guarda do corpo. Se provável morte
natural no domicílio entregar a primeira via do relatório à família para que ela se dirija à
delegacia mais próxima para confecção do boletim de ocorrência e solicitação do
transporte do corpo para o IML (a família fica responsável pela guarda do corpo). Nota
1: São fenômenos abióticos consecutivos (sinais de morte inequívoca) Rigidez
cadavérica; Espasmo cadavérico; Manchas de hipóstase; Livores cadavéricos; Mancha
da esclerótica (livor sclerotinae nigrescens); Turvação de córnea transparente;
Formação de tela viscosa no globo ocular. 1.6 - Procedimento 009.06.01.6:
Procedimento no deslocamento à ocorrência. 1 - Durante o deslocamento todos os
membros da USA devem sempre permanecer sentados utilizando o cinto de segurança.
2 - O médico e enfermeiro devem deslocar-se nos bancos traseiros da viatura no
percurso até o local da ocorrência, exceto se algum dos mesmos possuir conhecimento
na operação do rádio para eventuais comunicações com o COB, já que o motorista não
pode realizar esta tarefa. 3 - No trajeto do local do sinistro até o destino a equipe de
médico e enfermeiro devem permanecer nos bancos traseiros ao lado da vítima. 4 -
Levando-se em consideração questões de segurança e buscando preservar as
condições adequadas de atendimento a vítima, fica definido que o número máximo de
pessoas que poderão estar na parte traseira da USA durante o deslocamento é cinco
incluindo-se a vítima. 5 - Quando houver a presença de estagiário, médico extra,
enfermeiro extra ou socorrista extra, o número total de pessoas na parte traseira da
USA, permanece o mesmo do item 4. 6 - No caso de estagiário, este deverá ter
autorização por escrito do comando do GSE, dando ciência ao Coordenador de
Operações e Chefe de Ala de serviço. Bibliografia: Código de Ética Médica. Resolução
do CFM n° 1.246/88. 5ª edição. Croce D, Croce Júnior D. - Manual de Medicina Legal 4ª
Edição. Editora Saraiva.1998. Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás. Procedimento
Operacional Padrão 001/04. Portaria do Ministério da Saúde nº 2048/GM de 5 de
novembro de 2002. Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.671/03(Publicada
no D.O.U., de 29 julho 2003, Seção I, pág. 75-78). Resolução do Conselho Federal de
Medicina nº 1451/95 (Publicada no D.O.U. de 17.03.95 - Seção I - Página 3666).
ANEXO 1 - RELATÓRIO MÉDICO DE CONSTATAÇÃO DE ÓBITO Nome: Data
de Nascimento: Filiação: Data e hora da constatação do óbito: Responsável pela guarda
do corpo: Se civil relatar grau de parentesco: 1 - Sinais verificados (anotar se presente
ou ausente); Batimento cardíaco; Respiração; Pulso; Tônus muscular; Reflexo pupilar à
luz; Rigidez cadavérica; Espasmo cadavérico; Manchas de hipóstase; Livores
cadavéricos; Mancha da esclerótica (livor sclerotinae nigrecens); Turvação de córnea
transparente; Formação de tela viscosa no globo ocular; Decomposição; Assinatura e
carimbo do médico - Responsável pela guarda do corpo. Leônidas Eduardo Dias - Ten
Cel QOC Cmt. do GSE, Hélio Augusto Finotti - Ten Cel QOS Gerente de Serviços
Médicos, Ciro Ricardo Pires de Castro Coordenador do SIATE.

BG nº 028 de 25/04/2007
Determina publicações em Boletins Internos

Determinação n° 047/2007-Gabinete do Comando. Considerando a emissão de


Boletim Interno Eletrônico por parte das Diretorias, Grandes Comandos, Gerências, e
OBM operacionais, determino aos Comandantes de Grande Comando, Diretores,
Gerentes e Comandantes de OBM que, a partir desta data, a concessão de férias de
militares (exceto quando o beneficiado for o Comandante de Grande Comando, o

418
Diretor, o Gerente ou Comandante da OBM), mudança de comportamento, elogios,
punições disciplinares, publicação de diplomas, inclusão de dependentes, atas médicas
e odontológicas, deverão ser publicadas diretamente nos seus Boletins Internos
Eletrônicos. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia-GO, 13 de abril de 2007.
Uilson Alcântara Manzan- Cel QOC- Comandante Geral.

BG Nº 031 de 03/05/2007
Mudança de atribuições da BM/3 para a GEBM

Determinação n° 072/2007 - Gabinete do Comando. Determino: I - que todas as


atribuições da BM/3 junto a Escola de Governo sejam transferidas para a Gerência de
Ensino BM; II - que todas as escalas de Superior-de-Dia, a partir desta data, sejam
confeccionadas e controladas pelo 1º CRBM; III - que as escalas de Supervisor-de-Dia
sejam confeccionadas e controladas pelo COB. IV - fica revogada a Determinação
067/2007 - Gabinete do Comando. V - a BM/3 deverá encaminhar o controle das
regências aos setores responsáveis pelas escalas, bem como encaminhar ao Gerente
de Ensino BM a documentação pertinente à Escola de Governo. VI - encaminhe-se
cópia desta Determinação à Gerência de Ensino BM, ao 1º CRBM, ao COB, à BM/3 e à
DAAF, para conhecimento e providências. Gabinete do Subcomandante Geral, em
Goiânia, 20 de abril de 2007. Claiton Divino de Souza Coelho - Cel QOC - respondendo
pela Chefia do Estado-Maior Geral.

BG nº 045 de 16/05/2007
Fixa competência da Gerência de Ensino BM

Portaria n° 0108/2007 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo


de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e tendo em vista a importância de aperfeiçoar a política de instrução e
atualização técnico-profissional aos integrantes do CBMGO, resolve: Art. 1º - fixar como
competência da Gerência de Ensino BM, além das pertinentes ao ensino do Corpo de
Bombeiros Militar, planejar e coordenar todas as ações e medidas voltadas para a
instrução da tropa, bem como, supervisionar e fiscalizar a execução das referidas
instruções. Art. 2º - a política de instrução deve buscar padronizar e estabelecer
condições para que todos os integrantes do CBMGO sejam devidamente alcançados,
mediante processo dinâmico e permanente da atualização técnico-profissional.
Parágrafo Único - Buscar-se-á alcançar com a instrução de tropa, primordialmente a
segurança dos Bombeiros Militares, mediante sua capacitação contínua para o exercício
das atividades Bombeiro Militar e a segurança do cidadão, com emprego das melhores
técnicas e procedimentos operacionais, visando um atendimento rápido, eficiente e
eficaz, bem como, atualizar, aprimorar e ministrar à tropa os Procedimentos
Operacionais Padrão (POP), instituídos pelo Corpo de Bombeiros Militar. Art. 3º - Para a
consecução do planejamento de atualização técnico-profissional a Gerência de Ensino
deverá conjugar esforços, visando integrar todos os setores afins da Corporação, a fim
de compartilhar conhecimentos e experiências. Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na
data de sua assinatura, revogando-se as disposições em contrário. Cumpra e publique-
se em Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 09 de maio de 2007.

BG Nº 048 de 28/05/2007
Regulamenta despesas extraordinárias na Corporação

Instrução Normativa Nº 003/2007 - Gab. Cmdo. O Comandante Geral do Corpo

419
de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições regulamentares e
na forma da Lei nº 15.949, de 29 de dezembro de 2006, e considerando estudo
elaborado pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro e tendo em vista ainda
manifestações dos Comandantes Regionais e do Diretor de Defesa Civil, resolve: Art. 1º
- Para o custeio de despesas extraordinárias na Corporação, nas formas estabelecidas
nos incisos de I a IV, art. 1º, da Lei 15.949/2006, observar-se-á, também, os termos
desta Instrução Normativa. CAPÍTULO I - DA INDENIZAÇÃO POR MUDANÇA,
INSTALAÇÃO E TRANSPORTE - AC1. Art. 2º - A indenização por mudança, instalação
e transporte - AC1 será paga, após, parecer favorável do Diretor de Apoio Administrativo
e Financeiro (DAAF), cuja, homologação constituir-se-á na publicação em Boletim Geral
da Corporação. Art. 3º - Os valores da AC1 serão: I - para os casos de transferência: a -
40% (quarenta por cento) do valor máximo previsto, quando o município da nova
residência for distante do anterior de 60 (sessenta) a 100 (cem) quilômetros; b - 70%
(setenta por cento) do valor máximo previsto, quando o município da nova residência for
distante do anterior de 100 (cem) a 200 (duzentos) quilômetros do anterior; c - 100%
(cem por cento) do valor máximo previsto, quando o município da nova residência
superar os 200 (duzentos) quilômetros de distância do anterior. II - para os casos de
viagens para fins de curso ou estágio: a - 50% (cinqüenta por cento) do valor máximo,
quando o curso ou estágio for realizado na própria Corporação e o deslocamento
superior a sessenta quilômetros; b - 100% (cem por cento) do valor máximo previsto,
quando o curso ou estágio for realizado em outro Estado ou no Distrito Federal.
Parágrafo único - O ato de transferência de sede ou de indicação para freqüência a
curso ou estágio, deverá conter o enquadramento do inciso e da alínea do art. 3º
correspondente à AC1 devida. CAPÍTULO II - DA INDENIZAÇÃO POR HORAS-AULAS
MINISTRADAS - AC2. Art. 4º - A indenização por horas-aulas ministradas - AC2 são
devidas aos docentes. Art. 5º - Para a constituição do quadro de docentes,
notadamente, com qualificação profissional específica para o magistério e atualização
intelectual, os Comandantes das OBM promoverão a seleção prévia dos interessados
que apresentarem aptidão para a docência e forem, preferencialmente, graduados por
cursos universitários regulares. Art. 6º - A aprovação para o quadro de docentes será
por publicação em Boletim Geral, com a discriminação da qualificação e disciplinas a
serem ministradas. Art. 7º - Para efeitos desta regulamentação considera-se Unidade de
Ensino toda fração de organização bombeiro militar em que esteja funcionando curso de
formação ou especialização ou estágio de atualização profissional, incluindo-se aí os
Programas de Aperfeiçoamento Profissional - PAP. Parágrafo único - Respeitado as
possíveis modificações posteriores, o valor da hora-aula será o previsto no Decreto nº
6.254 de 22 de setembro de 2005. Art. 8º - Mensalmente, até o último dia útil, o Cmt. da
OBM detentora da Unidade de Ensino responsável, encaminhará à Unidade Gestora de
Ensino da Corporação, para fiscalização e controle. § 1º - Mensalmente, até o dia 15, a
Unidade Gestora de Ensino deverá encaminhar à DAAF/GEOF, devidamente aprovada
pelo Cmt. Geral, a planilha geral das indenizações, contendo a relação dos docentes e
respectivos valores relacionados às horas-aulas ministradas no mês, para inclusão em
folha de pagamento de pessoal. § 2º - Na ocorrência de carga horária superior à
correspondente ao valor máximo prescrito, as horas-aulas excedentes poderão constituir
o valor a ser pago no mês subseqüente. CAPÍTULO III - DA INDENIZAÇÃO POR
LOCALIDADE - AC3. Art. 9º - A indenização por localidade - AC3, a partir da declaração
de lotação dos bombeiros militares, atualmente, lotados em sedes de OBM relacionadas
a município integrante da região do entorno do Distrito Federal e Subunidades
destacadas, será paga mediante ato em Boletim Geral, da transferência de sede.
Parágrafo único - Para efeitos desta regulamentação, as sedes de OBM relacionadas a
município integrante da região do entorno do Distrito Federal, são as pertencentes aos
seguintes municípios: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia,
Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina,
Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis,
Planaltina, Posse (Subunidade destacada de Luziânia), Santo Antônio do Descoberto,
420
Valparaíso de Goiás e Vila Boa. CAPÍTULO IV - DA INDENIZAÇÃO POR SERVIÇO
EXTRAORDINÁRIO - AC4. Art. 10. A indenização por serviço extraordinário - AC4 é
devida ao bombeiro militar que prestar serviços operacionais fora de suas escalas
normais de serviço, observados os seguintes requisitos: I - Com exceção dos bombeiros
militares em gozo de afastamentos e licenças legais, todos estão sujeitos à indenização
por serviço extraordinário - AC4. II - Para efeito deste artigo, considera-se escala normal
de serviço, as tradicionalmente administrativas e operacionais, atendidas as
peculiaridades e o interesse do serviço bombeiro militar de cada OBM. III - Não serão
indenizáveis os serviços prestados em formaturas, instruções e outras atividades de
cunho não operacional. IV - A critério dos Comandantes de OBM, bombeiros militares
em cumprimento de punições disciplinares poderão concorrer à escala de serviço
operacional extraordinário. Art. 11. Compete ao Comandante de OBM: I - Levantar as
necessidades operacionais de pessoal na sua esfera de atuação, buscando atingir altos
índices de eficiência no serviço operacional bombeiro militar. II - Escalar, se necessário,
militares que estejam fora de suas escalas normais de serviço, podendo empenhar
militares de sua OBM bem como de outras OBMs, estes últimos devidamente
autorizados por seus respectivos comandantes. III - Executar escalas especialmente
elaboradas pelo CRBM / DIDEC. IV - Fazer uma exposição de motivos, na própria
escala, justificando a real necessidade de aplicação do efetivo extraordinário, podendo
responder administrativamente nos casos em que ficar comprovada má gestão de
recursos, garantido o contraditório e ampla defesa. V - Fiscalizar o cumprimento das
escalas de serviço extraordinário. VI - Remeter à DAAF, até o dia 10 de cada mês, para
fins de indenização, mapa resumo dos serviços extraordinários prestados em sua OBM
no mês anterior. VII - Manter em arquivo, para fins de conhecimento e fiscalização,
todas as escalas dos serviços operacionais extraordinários prestados em sua OBM. Art.
12. Compete à DAAF: I - Receber os mapas resumo das OBM e conferir se os serviços
prestados se enquadram na indenização AC-4. II - Conferir os limites de indenização
previstos no Art. 5º da Lei 15.949 de 29 de dezembro de 2006. III - Publicar em Boletim
Geral todo o efetivo a ser indenizado por serviço extraordinário - AC4. IV - Incluir na
folha de pagamento de pessoal as indenizações pelo serviço extraordinário - AC4,
observando as prescrições do Art. 6º da Lei 15.949 de 29 de dezembro de 2.006. V -
Supervisionar o fiel cumprimento da presente instrução normativa. Art. 13. Compete ao
CRBM / DIDEC: I - Levantar as necessidades operacionais de pessoal na sua esfera de
atuação, nos casos de grandes operações ou ocorrências de grande vulto, buscando
atingir altos índices de eficiência no serviço operacional bombeiro militar. II - Escalar, se
necessário, militares que estejam fora de suas escalas normais de serviço, podendo
empenhar militares das OBMs sob seu comando, bem como de outras OBMs, estes
últimos devidamente autorizados por seus respectivos CRBM / DIDEC. III - Fazer
exposição de motivos, na própria escala ou ordem de serviço, justificando a real
necessidade de aplicação do efetivo extraordinário, podendo responder
administrativamente nos casos em que ficar comprovada má gestão de recursos,
garantido o contraditório e ampla defesa. IV - Fiscalizar o fiel cumprimento das escalas
de serviço extraordinário expedidas pelo seu CRBM / DIDEC. V - Remeter à DAAF, até
o dia 10 de cada mês, para fins de indenização, mapa resumo dos serviços
extraordinários prestados em grandes operações e ou ocorrências em que as escalas
tenham sido expedidas pelo seu CRBM / DIDEC. VI - Manter em arquivo, para fins de
conhecimento e fiscalização, todas as escalas dos serviços operacionais extraordinários
expedidas pelo seu CRBM / DIDEC. VII - Promover fiscalizações periódicas das escalas
e planilhas dos serviços extraordinários já realizados pelas OBMs sob seu comando. Art.
14. A indenização devida por escala do serviço extraordinário, salvo exceções
regulamentares, serão de: I - R$ 40,00 (quarenta reais) para jornada igual ou superior a
06 (seis) horas e inferior a 12 (doze) horas. II - R$ 80,00 (oitenta reais) para jornada
igual ou superior a 12 (doze) horas. § 1º - O valor máximo a ser indenizado por mês a
cada militar não poderá exceder a R$ 400,00 (quatrocentos reais). § 2º - Os valores
previstos neste artigo serão rigorosamente fiscalizados pelos escalões de comando
421
superior para que não ocorra escala de serviço extraordinário excedente, uma vez que a
Lei veda pretensa acumulação de valores para mês subseqüente. Art. 15. Quando
decorrente do atendimento de ocorrências, estando o BM escalado para o serviço
regular e excedendo ao horário previsto da escala, poderá haver-lhe pagamento da
indenização devida por serviço extraordinário, limitado a um dos valores estabelecidos
no artigo anterior, para tanto, o primeiro valor exigirá excedente de trabalho mínimo de
04 (quatro) horas e o segundo, de 09 (nove) horas. Parágrafo único - As condições
previstas neste artigo não se aplicam ao excedente de trabalho decorrente de emprego
em escala do serviço extraordinário. Art. 16. Para a confecção da escala de serviço
extraordinário o Comandante deverá observar, sempre que possível, um período mínimo
de 12 (doze) horas de descanso entre a escala normal e a extraordinária, exceto para o
pessoal da área administrativa. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS - Art. 17. A DAAF
providenciará a padronização dos relatórios, planilhas e demais documentos ao serviço
extraordinário, visando evitar erros nos pagamentos indenizatórios. Art. 18. Os
bombeiros militares colocados à disposição de entidades, órgãos ou poderes, também,
estarão sujeitos ao serviço extraordinário em igualdade de condições com demais
componentes da Corporação. Art. 19. Quando do emprego de alunos BM em escalas de
serviço extraordinário a Gerência de Ensino BM, deverá cumprir o disposto nesta
instrução normativa. Art. 20. Os casos omissos ou novos que surgirem, serão
deliberados pelo Comandante Geral da Corporação. Art. 21. Esta Instrução Normativa
entra em vigor na data de sua publicação em Boletim Geral, revogando-se as
disposições em contrário, especialmente, as Instruções Normativas nº 001/2007 e
002/2007. Gabinete do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, em
Goiânia- GO, aos 17 de maio de 2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC -
Comandante Geral.

BG Nº 049 de 28/05/2007
Padroniza coletes de Defesa Civil utilizados na Corporação

Portaria nº 112/2007 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, considerando o que consta no Ofício nº 119/07-DIDEC e tendo em vista
ainda a necessidade de padronizar os coletes de Defesa Civil utilizados na Corporação,
Resolve: Art. 1º - Estabelecer que os coletes utilizados nas ações de Defesa Civil
deverão seguir as seguintes especificações: I - Tecido: Techno ripstop, composto por
70% de poliéster e 30% de algodão, tipo tela padrão tinto 220 g/m²; II - cor: laranja,
pantone 161362; III - Dimensões e detalhes: tamanho, até a altura do cinto, com elástico
nas costas e cós na frente; IV - Inscrições: A) Nas Costas: Inscrição em arco com letras
legíveis e de cinco centímetros de altura - Corpo de Bombeiros, Silkado; B) Abaixo: com
mesma fonte e tamanho e em linha reta - Defesa Civil, silkado; V - distintivos na frente:
a) no lado esquerdo: silkado o símbolo da Defesa Civil estadual, costurado em travet
sobre o tecido, com porta caneta; b) no lado direito: silkada a insígnia do Corpo de
Bombeiros costurado em travet sobre o tecido; VI - bolsos: sanfonado na base do colete,
um de cada lado, com pestana de fechamento sobreposta aos botões de pressão,
embutidos; VII - fechamento: com pestana sobreposta Aos botões de pressão,
embutido; VIII - Colarinho: gola padre; IX - Identificação: bordada sobre um cadarço azul
e com velcro; Art. 2º - O colete ora especificado será utilizado pelos Bombeiros Lotados
na DIDEC e nas REDECS, no desempenho das ações de Defesa Civil. Art. 3º - Esta
Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em
contrário. Cumpra e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em
Goiânia, 18 de maio de 2007.

422
BG nº 057 de 11/06/2007
Estabelece o Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT

Portaria nº 119/2007-Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, Resolve: Art. 1º - Estabelecer que o serviço especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT ficará subordinado à
Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro. Art. 2º - a Diretoria de Apoio
Administrativo e Financeiro deverá regulamentar o Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, no âmbito do CBMGO. Art.
3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogando as disposições
em contrário. Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comandante
Geral, em Goiânia, 04 de junho de 2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC
Comandante Geral.

BG nº 058 de 14/06/2007.
Regula as competências dos Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar

Diretriz de Comando nº 001/2007 - Gabinete do Comando. 1. OBJETIVOS: a)


Regular as competências dos Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar; b)
Regular as atribuições dos Comandantes Regionais do CBMGO. 2. REFERÊNCIA: a)
Lei nº 14.857, de 22 de julho de 2004; b) Lei nº 14.383, de 31 de dezembro de 2002; c)
Regulamento da Secretaria da Segurança Pública, aprovado pelo Decreto nº 6.161, de
03 de junho de 2005. d) Diretriz de Comando nº 006/2004 - G.C. e) Lei Complementar nº
27, de 30 de dezembro de 1999. f) Lei Complementar nº 54, de 23 de maio de 2005. 3.
DAS COMPETÊNCIAS. 3.1 Compete aos Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros
Militar (Primeiro Comando Regional de Bombeiros Militar - 1º CRBM - Área
Metropolitana e Segundo Comando Regional de Bombeiros Militar - 2º CRBM - Área do
Interior), dentro de suas respectivas circunscrições: 3.1.1 - Desenvolver ações
estratégicas operacionais, nas áreas de combate a incêndios, salvamentos e resgate,
buscando o emprego dinâmico e eficiente dos recursos humanos e materiais existentes
nas unidades e subunidades operacionais sob seu comando, com vistas ao melhor
atendimento ao cidadão; 3.1.2 - Distribuir o poder operacional de forma a diminuir o
tempo resposta no atendimento às ocorrências, dando-se especial atenção aos pontos
sensíveis e críticos, levantados pelas Unidades e Subunidades dentro de suas
respectivas áreas de atuação; 3.1.3 - Elaborar plano de emprego operacional para as
atividades ordinárias e planos específicos para grandes operações, submetendo-os à
apreciação do Comando Geral; 3.1.4 - Confeccionar ordens de atendimento de ações
operacionais, dentro de sua área de atuação, quando devidamente acionado pelo
Comando Geral, incluindo aqueles especiais, tais como: vacinação, shows, esportivos,
pecuárias, e outros; 3.1.5 - Elaborar diretrizes de operações, com a devida apreciação
do Comando Geral; 3.1.6 - Planejar simulados e exercícios para as Unidades e
Subunidades Operacionais, submetendo-os à apreciação do Comando Geral; 3.1.7 -
Fiscalizar periodicamente as OBM operacionais de suas áreas de atuações, a fim de
orientá-las quanto ao fiel cumprimento da política do comando e do plano de emprego
operacional, voltadas para atender prioritariamente o cidadão, encaminhando relatório
de visitas e inspeções ao Comando Geral, pertinentes à operacionalidade; 4. DAS
ATRIBUIÇÕES. 4.1 São atribuições dos Comandantes Regionais do Corpo de
Bombeiros Militar (Primeiro Comando Regional de Bombeiros Militar - 1º CRBM - Área
Metropolitana e Segundo Comando Regional de Bombeiros Militar - 2º CRBM - Área do
Interior), dentro de suas respectivas circunscrições: 4.1.1 - Coordenar, controlar e
fiscalizar as atividades operacionais das Unidades e Subunidades; 4.1.2 - Elaborar

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planos e diretrizes operacionais e submeter à aprovação do Comando Geral, com vistas
a atender às competências dos Comandos Regionais de bombeiros; 4.1.3 - Propor ao
Comandante Geral a movimentação de pessoal, viaturas e equipamentos operacionais,
entre as Unidade e Subunidades de sua área de atuação, visando o emprego eficiente e
racional dos recursos disponíveis; 4.1.4 - Encaminhar ao Comandante Geral,
devidamente instruídos, todos os expedientes que dependam de sua decisão; 4.1.5 -
Assessorar o Comandante Geral, em assuntos pertinentes às atividades operacionais
das Unidades e Subunidades sob seu comando; 4.1.6 - Acompanhar diariamente o
andamento do serviço operacional; 4.1.7 - Determinar as movimentações de pessoal,
viaturas e equipamentos necessários em ocorrências de grande vulto ou em
atendimentos que requeram tais procedimentos, informando prontamente ao Comando
Geral; 4.1.8 - Encaminhar solicitação de férias e outros afastamentos dos comandantes
e subcomandantes das Unidades e Subunidades sob o seu comando; 4.1.9 - Comandar
passagens de comandos e outros eventos militares onde o Comandante Geral e o
Subcomandante Geral não puderem se fazer presentes; 4.1.10 - Representar o
Comandante Geral e o Subcomandante Geral em eventos e solenidades quando os
mesmos não puderem se fazer presentes; 4.1.11 - Propor cursos e instruções, ao
Comando Geral, em conformidade com as necessidades de aprimoramento do
conhecimento profissional da tropa operacional sob seu comando. DAS DISPOSIÇÕES
GERAIS E FINAIS. 5.1 - Os Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar têm
como competência precípua e fundamental, desenvolver ações operacionais e foram
criados dentro deste enfoque, visando a conjugação de esforços humanos e materiais
operacionais existentes nas Unidades e Subunidades operacionais para que os
atendimentos aos cidadãos sejam realizados de forma ágil, eficiente e eficaz; 5.2 - A
definição da circunscrição de atuação dos Comandos Regionais será de acordo com o
que estabelece a Lei Complementar nº 27, de 30 de dezembro de 1999, com alterações
introduzidas pela Lei Complementar nº 54, de 23 de maio de 2005. Assim sendo, a
circunscrição do 1º CRBM, compreenderá os seguintes municípios: Goiânia, Abadia de
Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Goianápolis, Goianira,
Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade.
5.3 - Compete ainda ao 1º CRBM a confecção e o controle das escalas de Superior de
Dia. 5.4 - Os comandantes de Unidades e Subunidades subordinam-se
operacionalmente aos seus respectivos Comandantes Regionais e ao DIDEC, dentro de
suas competências e atribuições, e em assuntos administrativos, visando celeridade e
economicidade, subordinam-se diretamente com os setores administrativos pertinentes
(Comando Geral, Chefia do Estado-Maior, Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, Diretoria de Saúde, Gerência de Ensino BM, Gerência de Apoio Logístico,
Diretoria de Defesa Civil e outros). Esta Diretriz de Comando entra em vigor na data de
sua publicação em Boletim Geral, revogando-se as disposições em contrário. CUMPRA-
SE e PUBLIQUE-SE em Boletim Geral. Goiânia, 05 de junho de 2007. Uilson Alcântara
Manzan - Cel QOC - Comandante Geral do CBMGO. DIFUSÃO: a) Diretorias; b)
Gerências; c) Seções do Estado-Maior Geral; d) Unidades e Subunidades Operacionais;
e) Publicação em Boletim Geral.

BG Nº 063 de 19/06/2007
Utilização de viaturas tipo camioneta (ASN e ASA)

Determinação n° 111/2007 - Gabinete do Comando. Referência: Diretriz do


Comando. Interessados: Comandos Regionais, Unidades e Subunidades do CBMGO.
Assunto: Utilização de viaturas tipo camioneta. Determino que todas as viaturas, tipo
camioneta (ASN e ASA), sejam utilizadas exclusivamente para serviços operacionais.
Caso ocorra necessidade de transporte de materiais com fins administrativos (receber
equipamentos e materiais na GAL), o detentor da viatura deverá solicitar formalmente

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autorização ao seu respectivo CRBM. Encaminhe-se cópia desta determinação aos
Comandos Regionais e a todas as Unidades e Subunidades do CBMGO, para
conhecimento e providências. Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, 14 de junho de 2007.

BG 073/2007 de 12/07/2007
Criação da Diretoria de Ensino e Instrução BM

Portaria n° 138/2007 - Gabinete do Comando. O Cel QOCBM Comandante Geral


do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares, e de acordo com as prescrições contidas na Lei nº 11.175/90 e,
considerando a necessidade de um órgão de direção setorial, integrante da estrutura
básica da Corporação, com a finalidade de doutrinar a cultura do ensino de formação,
aperfeiçoamento, especialização, adaptação e habilitação, bem como a instrução da
tropa pronta, resolve: Art 1º - Designar o Cel QOC RG 00.033 Claudinei de Souza
Nunes para, cumulativamente com as funções que exerce, desenvolver estudos com
vistas à criação da Diretoria de Ensino e Instrução. § 1º - Fica delegado ao Oficial
designado as atribuições concernentes ao planejamento, coordenação, fiscalização e
controle das atividades relacionadas ao ensino e à instrução na Corporação; § 2º - O
Oficial ora designado, fica autorizado a envidar os esforços necessários à definição do
espaço físico para a instalação da diretoria, provimento dos recursos humanos, além de
outras providências indispensáveis ao bom funcionamento daquele órgão, não previstas
neste parágrafo; § 3º - Os recursos humanos, materiais, equipamentos e patrimônio,
atualmente empregados na Gerência de Ensino e Gerência do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de praças, ficarão à disposição da diretoria a ser criada, até que
possam ser transferidos definitivamente. Art 2º - Dê-se ao Oficial designado o status de
Diretor de Ensino e Instrução, sem ônus para o Estado, até que haja a criação definitiva
da Diretoria e a nomeação do seu diretor. Art. 3º - Os casos omissos na presente
portaria serão solucionados pelo Chefe do Estado-Maior Geral do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás em sintonia com este Comandante. Art. 4º - Publique-se em
Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 02 dias do mês de
julho do ano de 2007.

BG Nº 091 de 31/08/2007
Define atribuições do Subcomandante Geral

Portaria nº 167/2007 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e
regulamentares e tendo em vista ainda o que estabelece o inciso I do Art. 34 do
Regulamento da Secretaria da Segurança Pública, aprovado pelo Decreto nº 6.161 de
03/06/2005, Resolve: Art. 1º Definir como atribuições do Subcomandante Geral a pratica
dos seguintes atos. I - Coordenar, controlar e fiscalizar as ações operacionais e
administrativas da instituição, através dos escalões subordinados, visando o fiel
cumprimento de suas missões e de seus encargos. II - Expedir diretrizes, normas gerais
de ação, planos gerais e setoriais e ordens no âmbito da Corporação. III - Coordenar e
fiscalizar férias, licenças e outros afastamentos legais dos diretores, comandantes
regionais e gerências, com exceção daquelas subordinadas às diretorias. IV - Realizar
inspeções previstas ou inopinadas nas unidades administrativas e operacionais da
Corporação. V - Realizar convocações de militares do CBMGO. VI - Despachar, naquilo
que lhe compete, documentos ou procedimentos administrativos recebidos pelo
Gabinete do Comando Geral aos setores competentes da Corporação. VII - Instaurar
inquéritos, sindicâncias e outros procedimentos administrativos pertinentes à

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manutenção da disciplina na instituição. VIII - Fiscalizar, através dos escalões
subordinados, a disciplina no âmbito do CBMGO. IX - Encaminhar, dentro de suas
atribuições, matérias para publicação em Boletim Geral. Art. 2º - Esta portaria entra em
vigor na data de sua assinatura. CUMPRA-SE e PUBLIQUE-SE em Boletim Geral.
Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, 22 de agosto de 2007. Uilson Alcântara
Manzan - Cel BM Comandante Geral.

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