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GOIÂNIA,
2007
2
SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA
Ernesto Guimarães Roller
Elaboração
Maj QOC Márcio André de MORAIS
Assistente do Comandante Geral
Colaboração
Maj QOC Dewislon Adelino MATEUS
2º Sgt QP/Comb. Roberto Luiz MENEZES Soares
3º Sgt QP/Comb. LUCIANO Dias da Silva
Sd QP/Comb. LUIZ FERNANDO Pereira do Nascimento
Sd QP/Comb. ALAN Carlos Pires de Morais
Sd QP/Comb. WESLEY Vieira de Paula
Sd QP/Comb. Marcos BARBOSA Rodrigues
Sd QP/Comb. JÚNIO César Gontijo
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 13
ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Instituição e atribuições constitucionais da Segurança Pública 14
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL - ARTIGOS INERENTES AO CBMGO
Justiça Militar, dos Servidores Públicos Militares, da Segurança Pública e do
Corpo de Bombeiros Militar 15
LEI n. 11.175, DE 11 DE ABRIL DE 1990
Organiza o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras
providências 18
LEI n. 11.178, DE 11 DE ABRIL DE 1990
Introduz alterações na Lei n. 8.000 (promoção, valor de diárias, entre outras), de
25 de novembro de 1975, e dá outras providências 23
LEI n. 11.213, DE 18 DE MAIO DE 1990
Introduz alterações nas Leis n. 11.175, de 11 de abril de 1990, e n. 11.176, de
igual data 24
LEI n. 11.383, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
Dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás e dá outras providências 25
LEI n. 11.416, DE 05 DE FEVEREIRO DE 1991
Baixa o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado 30
LEI n. 12.043, DE 22 DE JULHO DE 1993
Introduz alterações na Lei n° 11.416, de 5 de fevereiro de 1991 59
LEI n. 12.795, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995
Introduz modificações na Lei n. 11.175, de 11 de abril de 1990 60
LEI n. 13.559, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1999
Introduz alterações nas Leis n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, n. 8.033, de 2
de dezembro de 1975 e n. 8.125, de 18 de junho de 1976, referentes à Polícia
Militar, e Lei n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, alterada pela Lei n. 11.482, de
10 de julho de 1991, referentes ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás 61
LEI n. 14.012, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001
Institui o Serviço Auxiliar Voluntário na Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros
Militar e no Gabinete Militar da Governadoria do Estado de Goiás 62
LEI n. 14.383, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002
Modifica a organização administrativa do Poder Executivo e dá outras
providências 64
LEI n. 14.695, DE 19 DE JANEIRO DE 2004
Introduz alterações nas Leis n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, n. 8.033, de 2
de dezembro de 1975, n. 8.125, de 18 de julho de 1976, n. 11.175, de 11 de abril
de 1990, n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, n. 11.416, de 5 de fevereiro de
1991, e n. 14.019, de 21 de dezembro de 2001 76
LEI n. 14.857, DE 22 DE JULHO DE 2004
Dá nova redação ao Anexo XX - SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E
JUSTIÇA, e altera o quantitativo do Anexo XXXVIII - CARGOS EM COMISSÃO
DE SUPERVISOR, ambos da Lei Delegada n. 08, de 15 de outubro de 2003, e dá
outras providências 79
LEI n. 15.061, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004
Altera a Lei n. 11.416, de 05 de fevereiro de 1991, que dispõe sobre o Estatuto
dos Bombeiros Militares do Estado de Goiás 86
LEI n. 15.423, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005
Altera a Lei n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, na parte que especifica 86
4
LEI n. 15.658, DE 17 DE MAIO DE 2006
Fixa o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras
providências 87
LEI n. 15.668, DE 1º DE JUNHO DE 2006
Dispõe sobre o regime de subsídio dos oficiais, praças especiais e demais praças
da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e de seus pensionistas 90
LEI n. 15.704, DE 20 DE JUNHO DE 2006
Institui o Plano de Carreira de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás e dá outras providências 93
LEI n. 15.724, DE 29 DE JUNHO DE 2006
Modifica a organização administrativa do Poder Executivo e dá outras
providências 101
LEI n. 15.802, DE 11 DE SETEMBRO DE 2006
Institui o Código Estadual de Proteção contra Incêndio, Explosão, Pânico e
Desastres e dá outras providências 106
LEI n. 15.949, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006
Dispõe sobre a ajuda de custo, no âmbito da Secretaria da Segurança Pública, e
dá outras providências 150
LEI DELEGADA n. 08, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003
Cria unidades administrativas complementares nos órgãos e nas entidades que
especifica e dá outras providências 152
DECRETO n. 1.189, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1976
Regulamenta a Lei n. 8.163, de 20 de setembro de 1976 (Perda de Posto e
Conselho de Justificação) 162
DECRETO n. 3.546, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1990
Trata do Quadro de Oficiais BM de Administração do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás e dá outras providências 166
DECRETO n. 3.588, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991
Regulamenta a Lei n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe, sobre as
promoções de oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás 170
DECRETO n. 3.589, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991
Institui o Regulamento de Medalhas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás e dá outras providências 177
DECRETO n. 3.642, DE 28 DE MAIO DE 1991
Altera Decreto n. 3.546, de 12 de novembro de 1990, e 3.588, de 14 de fevereiro
de 1991, nas partes que especifica 182
DECRETO n. 3.868, DE 07 DE OUTUBRO DE 1992
Introduz alterações no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 184
DECRETO n. 4.674, DE 09 DE MAIO DE 1996
Introduz alteração no Decreto n. 3.546 de 12 de novembro de 1990 184
DECRETO n. 4.681, DE 03 DE JUNHO DE 1996
Aprova o Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás 185
DECRETO n. 4.713, DE 24 DE SETEMBRO DE 1996
Dispõe sobre Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Estado de Goiás 202
DECRETO n. 4.793, DE 14 DE MAIO DE 1997
Institui o símbolo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras
providências 210
DECRETO n. 5.368, DE 9 DE MARÇO DE 2001
Introduz alterações no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, com
modificações posteriores 211
DECRETO n. 5.498, DE 15 DE OUTUBRO DE. 2001
Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 212
5
DECRETO n. 5.518, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001
Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 212
DECRETO n. 5.520, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001
Introduz alterações nos Decretos n. 4.713, de 24 de setembro 1996 e 4.717, de 7
de outubro de 1996, que dispõem, respectivamente, sobre o Conselho de
Disciplina da Polícia Militar do Estado de Goiás e o Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar do Estado de Goiás 213
DECRETO n. 5.537, DE 21 DE JANEIRO DE 2002
Introduz alteração no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 215
DECRETO n. 5.625, DE 23 DE JULHO DE 2002
Dispõe sobre a alimentação a que tem direito o pessoal que especifica e dá
outras providências 215
DECRETO n. 5.691, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2002
Introduz alterações no Decreto n. 4.713, de 24 de setembro de 1996, modificado
pelo de n. 5.520, de 20 de novembro de 2001, e no Decreto n. 4.717, de 07 de
outubro de 1996, que dispõem sobre o Conselho de Disciplina na Polícia Militar
do Estado de Goiás e o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de
Goiás, respectivamente 216
DECRETO n. 5.965, DE 21 DE JUNHO DE 2004
Introduz alterações nos Decretos n. 3.588 e 3.589, ambos de 14 de fevereiro de
1991, e no Regulamento de Promoção de Praças do Corpo de Bombeiros Militar,
aprovado pelo Decreto n. 4.206, de 28 de março de 1994 217
DECRETO n. 5.981, DE 29 DE JULHO DE 2004
Regulamenta a emissão da Carteira de Identidade Funcional, prevista no item 4,
alínea “i”, inciso I, do art. 2º da Lei n. 14.383, de 31 de dezembro de 2002 220
DECRETO n. 6.161, DE 03 DE JUNHO DE 2005
Aprova o Regulamento da Secretaria da Segurança Pública e Justiça - SSPJ 222
DECRETO n. 6.273, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005
Introduz alterações no Regulamento da Secretaria da Segurança Pública e
Justiça, aprovado pelo Decreto n. 6.161, de 03 de junho de 2005, e dá outras
providências 259
DECRETO n. 6.610, DE 03 DE ABRIL DE 2007
Delega ao Secretário da Segurança Pública, ERNESTO GUIMARÃES ROLLER,
competência para a prática dos atos que especifica 266
REGULAMENTO DE UNIFORME DO CBMGO 267
FUNDAÇÃO DOM PEDRO II - REGULAMENTO GERAL DE BENEFÍCIOS 306
PROCEDIMENTO PARA REQUERIMENTOS JUNTO À FUNDAÇÃO DOM
PEDRO II 312
BG 008 DE 27/03/1990
Corte de árvores 319
BG 091 DE 27/08/1991
Proíbe o emprego de motorista na ronda 319
PORTARIA n. 045/93 - BM/1 (BG 045 DE 05/10/1993
Ativação de unidade em Jataí 319
BG 034 DE 22/07/1994
Envio de mapas de material bélico, viatura e comunicações 319
PORTARIA n. 021/95 - BM/1 (BG 009 DE 06/03/1995)
Ativação da 2ª CIBM - Rio Verde 319
BG 010 DE 09/03/1995
Determinação de comparecimento a AJM de militares fardados 319
PORTARIA n. 042/95 - BM/1 (BG 023 DE 12/05/1995)
Ativação da 3ª CIBM - Jataí 320
6
PORTARIA n. 012/96 (BG 005 DE 08/02/1996)
Ativação de seções 320
PORTARIA n. 019/96 (BG 011 DE 12/03/1996)
Denominação das unidades 320
PORTARIA n. 026/96-BM/1 (BG 012 DE 14/03/1996)
Licenciamento a pedido 321
PORTARIA n. 026/96-GAB. CMDO. (BG 032 DE 13/06/1996)
Regulamento de concessão e período de dispensa 321
BG 052 DE 19/09/1996
Férias e/ou licença prêmio (recomendação para concessão) 322
BG 007 DE 14/02/1997
Critérios para aquisição de arma de fogo diretamente da fábrica 322
PORTARIA n. 005/97-BM/1 (BG 008 DE 19/02/1997)
Ativação do 4º SGI - Caldas Novas 322
BG 011 DE 07/03/1997
Ativação do 3º SGI - Jataí 323
BG 013 DE 24/03/1997
Normas para atendimento de telefone no CBMGO 323
BG 019 DE 29/04/1997
Proibe lavagem de veículos particulares nas dependências da OBM 323
PORTARIA n. 005/97 - GAB. DO CMDO. (BG 029 DE 15/05/1997)
Autorização para análise e aprovação de projetos de incêndio 323
PORTARIA n. 005/97 - BM/3 (BG 029 DE 15/07/1997)
Institui e regulamenta a taxa de ensino 324
BG 022 DE 12/05/1998
Projeto padrão para os postos de bombeiros/transcrição 325
BG 040 DE 16/09/98
Determinação para solicitação da Banda de Música 327
BG 005 DE 12/02/1999
Recomendações sobre auto de prisão em flagrante 327
BG 008 DE 04/03/1999
Ordem de retirada de animais em fossa 328
PORTARIA n. 021/99 (BG 010 DE 10/03/1999)
Transporte de móveis e utensílios de bombeiros militares 328
BG 013 DE 24/03/1999
Determinação sobre pedido de socorro duvidoso 329
PORTARIA n. 001/99 - BM-5 (BG 017 DE 13/04/1999)
Regula distintivo de identificação de unidade 329
RECOMENDAÇÃO n. 003/99 (BG 030 DE 15/06/1999)
Recomendações sobre escrituração de material adquirido pelo FEMBOM 329
RECOMENDAÇÃO n. 004/99 (BG 058 DE 20/10/1999)
Recomendação sobre requerimento de averbação de tempo de serviço 330
OFÍCIO/PARECER/DESPACHO/TRANSCRIÇÃO n. 328/99 - B/1-2º GI (BG 059
DE 25/10/1999)
Recomendação sobre concessão de adicional de férias ao BM a disposição da
JBMCS 30
PORTARIA n. 037/99 - BM/1 (BG 044 DE 13/08/1999)
Documentação para inclusão em concurso público no CBMGO 331
PORTARIA n. 001/00 - BM/2 (BG 003 DE 20/01/2000)
Determinação de ciência a BM/2 quando da instauração de sindicância, inquéritos
e etc. 331
PORTARIA n. 008/00 - BM/1 (BG 003 DE 20/01/2000)
Criação do 8º Subgrupamento de Incêndio na cidade de Goiás-GO 332
7
PORTARIA n. 009/00 - BM/1 (BG 008 DE 14/02/2000)
Criação do 9º SGI na cidade de Senador Canedo-GO 332
PORTARIA n. 010/00 - BM/1
Criação do 10º Subgrupamento de Incêndio na cidade de Minaçu-GO 332
PORTARIA n. 011/00 - BM/1
Criação do 11º SGI na cidade de Pirenópolis-GO 332
PORTARIA n. 001/00 - GAB. CMDO. (BG 012 DE 09/03/2000)
Validade do fardamento pago aos bombeiros militares 333
OFÍCIO/PARECER/DESPACHO/TRANSCRIÇÃO n. 058/00 - 2º SGI (BG 021 DE
17/04/2000)
Tempo de serviço das forças armadas, contados como efetivo serviço, averbado
antes da lei 12.043/1993 333
BG 026 DE 29/05/2000
Determinação atestado de origem 335
DETERMINAÇÃO n. 047/2000-SP-DAL (BG 044 DE 01/09/2000)
Transferência de carga entre seções e unidades 335
BG 051 DE 10/10/2000
Movimentação de materiais permanentes entre unidades via DAL 335
PORTARIA/TRANSCRIÇÃO/REPUBLICAÇÃO
n. 026/96 - GAB. CMDO. (BG 058 DE 21/11/2000)
Regulamenta a concessão e o período de dispensa do serviço 335
OFÍCIO n. 458/00 - IGPM (BG 059 DE 27/11/2000)
Pedidos para aquisição de material bélico 336
PORTARIA n. 049/01 - BM/1 (BG 034 DE 09/06/01)
Criação do 13º SGI - Goianésia 336
PORTARIA n. 064/01 - BM/1 (BG 052 DE 27/09/01)
Modelo de luva 336
PORTARIA n. 072/01 - BM/1 (BG 061 DE 08/11/01)
Taxa escolar 337
DETERMINAÇÃO n. 010/01 (BG 064 DE 20/11/01)
Demonstrações de rapel 338
TERMO DE CONVÊNIO S/n./01 (BG 071 DE 18/12/01)
Convênio entre UEG e CBMGO para realização do CFO 338
PORTARIA n. 037/2002 (BG 031 DE 09/05/02)
Controle de viaturas 339
PORTARIA n. 066/02 (BG 033 DE 16/05/02)
Controle de viaturas 340
BG 035 DE 23/05/02
Educação física militar monitorada 341
PARECER n. 086/02 (BG 044 DE 27/06/02)
Regulamentação de Férias 341
RETIFICA O PARECER n. 086/02 (BG 060 DE 27/08/2002)
Retificação de parecer que regulamenta férias 341
PORTARIA n. 070/2002 - GAB. DO CMDO. (BG 064 DE 10/10/2002)
Publicação de matérias financeiras 341
PORTARIA n. 050/2002 - BM/1 (BG 065 DE 12/09/2002)
Regulamenta a confecção de identidades. 342
PORTARIA n. 058/2002 - BM/1 (BG 081 DE 14/11/2002)
Revogação de portarias diversas 342
PORTARIA n. 68/02 - BM/1 (BG 091 DE 26/12/2002)
Portaria trânsito, LTIP e etc. 343
PORTARIA n. 077/02-BM/1 (BG 091 DE 26/12/2002)
Portaria trânsito, LTIP e etc. 344
8
PORTARIA n. 004/2003 - GAB. CMDO. (BG 005 DE 28/01/2003)
Integração da 2º Seção do Estado-Maior com a Superintendência de Inteligência
da SSPJ 345
DETERMINAÇÃO n. 002/2003 (BG 005 DE 28/01/2003)
Padronização do cabeçalho constante nos documentos do CBMGO 346
DETERMINAÇÃO n. 006/2003 (BG 008 DE 18/02/2003)
Autorização para realização de deslocamentos 346
DIRETRIZ ESTRATÉGICA DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL - s/ n./2003 - BM/5 (BG 009 DE 25/02/2003)
Diretriz estratégica de comunicação social 346
NOTA DE INSTRUÇÃO n. 001/2003 - BM/5 (BG 009 DE 25/02/2003)
Procedimentos para comunicação social 348
PORTARIA n. 234/2003 - SSPJ (BG 035 DE 19/08/2003)
Regulamentação do valor da gratificação por encargo de curso para
professores/instrutores 352
PORTARIA n. 042/2003 - G. CMDO. (BG 036 DE 26/08/2003)
Padronização dos recursos oriundos do FEMBOM 353
PORTARIA n. 044/2003 - G. CMDO. (BG 037 DE 28/08/2003)
Disciplina o pagamento de diárias e dá outras providências 354
DIRETRIZ DE COMANDO n. 001/2003 - G. CMDO. (BG 051 DE 13/11/2003)
Regula as atribuições da Gerência de Recursos Humanos da Diretoria Técnica e
de Apoio Administrativo e Financeiro 356
PORTARIA n. 059/2003 - GAB. CMDO. (BG n. 051 DE 13/11/2003)
Padronização e regulamentação das luvas de identificação de alunos CHOA 356
DIRETRIZ DE COMANDO n. 002/2003 - G.CMDO. (BG 052 DE 18/11/2003)
Regulamenta a subordinação administrativa da Banda de Música 357
PORTARIA n. 064/2003 - G. CMDO. (BG 053 DE 25/11/2003)
Institui o diploma de concessão do título de “Colaborador da Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil” e de “Colaborador Benemérito da Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil” 357
DIRETRIZ n. 003/2003 - GAB. CMDO. (BG 054 DE 27/11/2003)
Regula a subordinação administrativa do Centro de Operação do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás 357
PORTARIA n. 405/2003 - GAB. (BG 056 DE 09/12/2003)
Ativa o 16º Subgrupamento de Incêndio 358
PORTARIA N° 006/2004 - GAB. CMDO. (BG 006 DE 27/01/2004)
Define novo horário de expediente administrativo da Corporação 358
POP (BG 009 DE 20/02/2004)
POP - Procedimento Operacional Padrão de Atendimento à Emergências com
Produtos Perigosos 358
PORTARIA n. 032/2004 - GAB. CMDO. (BG 020 DE 06/04/2004)
Padroniza o horário de prática de Educação Física Militar da Corporação 361
PORTARIA n. 048/2004 - GAB. CMDO. (BG 025 DE 13/05/2004)
Estabelece o horário de expediente administrativo da Corporação nas quartas-
feiras 361
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 08 (BG 026 DE 18/05/2004)
Estabelece normas de controle e acompanhamento sobre o cumprimento dos
prazos dos registros contábeis, em atendimento as exigências da lei de
responsabilidade fiscal 361
PORTARIA n. 061/2004 - GAB.CMDO. (BG 030 DE 15/06/2004)
Incumbe a Diretoria de Defesa Civil, através da Gerência de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, a análise dos projetos de segurança contra incêndio e pânico
oriundos do 15º Subgrupamento de Incêndio 362
9
PORTARIA n. 073/2004 - GC. (BG 033 DE 01/07/2004)
Ativa o 17º SGB em Jaraguá 363
DETERMINAÇÃO n. 126/2004 (BG 035 DE 01/07/2004)
Trata sobre o emprego de viatura 363
DETERMINAÇÃO n. 128/2004 (BG 037 DE 15/07/2004)
Desincompatibilização de militar candidato a eleição de 2004 363
PORTARIA n. 100/2004 - G. CMDO. (BG 044 DE 31/08/04)
Normatiza concessão de licença especial 364
DIRETRIZ DE COMANDO n. 006/2004 - GAB. CMDO. (BG 045 DE 02/09/04)
Regula atribuições no âmbito da Corporação 365
PORTARIA n. 0117/2004 - GAB. CMDO. (BG 054 DE 21/10/04)
Inquéritos Técnicos 367
PORTARIA n. 0129/2003 - G. CMDO. (BG 061 DE 30/11/04)
Institui o Boletim Geral Financeiro 368
PORTARIA n. 130/2004 - GAB. CMDO. (BG 062 DE 02/12/04)
Padroniza as pinturas das instalações físicas das OBMs 370
DETERMINAÇÃO n. 211/2004-GAB. CMDO. (BG 063 DE 09/12/04)
Procedimento para convocação de reuniões 371
PORTARIA n. 189/2005/SSPJ
Arbitra valores de diárias concedidas aos servidores da SSPJ 371
PORTARIA n. 005/2005 - GAB. CMD. (BG 004 DE 25/01/05)
Projeto de modificações da viatura auto-escada mecânica 372
DETERMINAÇÃO n. 011/2005 - GAB. CMDO. (BG 006 DE 10/02/05)
Padroniza as ações de Defesa Civil 372
PORTARIA n. 151/2004 (BG 007 DE 17/02/05)
Aprova as instruções gerais para elaboração de sindicância 373
PORTARIA n. 060/2005 - GAB. CMDO. (BG 021 DE 24/05/05)
Função de motorista 376
PORTARIA n. 080/2005 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 02/08/05)
Responsabilidade pela diretoria na ausência do Diretor 377
PORTARIA n. 083/2005 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 02/08/05)
Aprova Procedimentos Operacionais Padrão - POP 377
PORTARIA n. 127/2005 - GAB. CMDO (BG 041 DE 08/09/05)
Classifica as viaturas da corporação 378
DIRETRIZ DE COMANDO n. 004/2005 (BG 042 DE 13/09/05)
Padronizações a serem implementadas relativas ao COB 380
DIRETRIZ DE COMANDO n. 005/2005 - G.C. (BG 042 DE 13/09/05)
Regulamentação do COB 380
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 002/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05)
Concessão de afastamentos ordinários e/ou extraordinários 381
DIRETRIZ DE COMANDO n. 006/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05)
Empregos de viaturas operacionais no atendimento de atividades preventivas 382
DIRETRIZ DE COMANDO n. 007/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05)
Fornecimento de fichas de ocorrências de atendimento pré-hospitalar 383
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 003/2005 - G. C. (BG 046 DE 04/10/05)
Normas para consertos de viaturas 383
DETERMINAÇÃO n. 131/2005 - GAB DO CMDO. (BG 053 DE 08/11/05)
Estabelece procedimentos para Inquérito Técnico, Inquérito Policial Militar e
Sindicância 384
DESPACHO n. 0825/2005 - GAB. CMDO. (BG 058 DE 06/12/05)
Implanta o serviço de resgate com motos 384
10
PORTARIA n. 055/2006 - GAB. CMDO. (BGF 003 DE 31/03/2006)
Arbitra o valor da ajuda de custo relativa a movimentações de militares no
interesse do serviço 385
PORTARIA n. 065/2006 - GAB. CMDO. (BGF 004 DE 28/04/2006)
Altera Portaria n. 055/2006 que regula a ajuda de custo 386
PORTARIA n. 099/2006 - GAB. CMDO. (BGF 005 DE 31/05/2006)
Altera a Portaria n. 055/2006 que regula a ajuda de custo 386
PORTARIA n. 146/2006 - GAB. CMDO. (BGF 008 DE 31/08/06)
Delega atribuições ao Comandante Regional, Diretores, Gerentes, Comandantes
de OBMs, Chefes de Seções do EMG e ao Comandante do COB 386
PORTARIA n. 190/2006-GC. (BGF 009 DE 30/09/06)
Promove ações administrativas pertinentes a estruturação jurídica e institucional
da Fundação Dom Pedro II 387
PORTARIA n. 175/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06)
Destaca o 2º Subgrupamento de Bombeiros do 5º Grupamento de Bombeiros
para Cristalina 388
PORTARIA n. 176/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06)
Destaca o 3º Subgrupamento de Bombeiros do 5º Grupamento de Bombeiros
para a
cidade de Posse 388
PORTARIA n. 177/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06)
Destaca o 4º Subgrupamento de Bombeiros do 5º Grupamento de Bombeiros
para Planaltina 388
PORTARIA n. 241/2006 - GAB. CMDO. (BGF 011 DE 30/11/06)
Regula a concessão de retribuição pecuniária por serviços voluntários, aos
bombeiros militares empregados em guarnições de serviço náutico 389
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 001/2006 - GABINETE DO COMANDO. (BG 017
DE 28/03/2006)
Estabelece procedimentos para assistência à saúde na Corporação 389
PORTARIA n. 004/2006 - BM/1 (BG 022 DE 12/04/2006)
Regula a aplicação de punições disciplinares 394
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 002/2006 - GABINETE DO COMANDO (BG 030
DE 16/05/2006)
Procedimentos para consertos de viaturas 395
PORTARIA n. 067/2006 - GAB. CMDO. (BG 046 DE 18/07/2006)
Institui Regionais de Defesa Civil - REDEC 396
LEI n. 15.709, DE 28 DE JUNHO DE 2006 (BG 046 DE 18/07/2006)
Dispõe sobre criação de Subunidade em Inhumas-GO 398
PORTARIA n. 141/2006 - GAB. CMDO. (BG 056 DE 24/08/2006)
Normas para concessão e reconcessão de férias 398
PORTARIA n. 130/2006 - GAB. CMDO. (BG 059 DE 05/09/2006)
Normatização de cursos e estágios de atualização profissional conforme Lei
15.704 de 20/06/2006 398
PORTARIA n. 167/2006 - GAB. CMDO. (BG 072 DE 31/10/2006)
Uniformiza procedimentos na formulação de processo de Inquérito Policial Militar 399
PORTARIA n. 216/2006 - GAB. CMDO. (BG 081 DE 05/12/2006)
Adota procedimentos de higienização das viaturas e dos materiais de resgate 400
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 002/2006 - GABINETE DO COMANDO. (BG 084
DE 14/12/2006)
Normatiza o abastecimento de viaturas e manutenção em geral através de cartão
magnético 404
11
PORTARIA. n. 013/2007 - GAB. CMDO. (BG 05 DE 23/01/07)
Estabelece critérios para transferência de soldados formados no período de 2005
a 2006 406
PORTARIA n. 045/2007 - GAB. CMDO. (BG 018 DE 30/03/07)
Aprova normas técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás 407
PORTARIA n. 041/2007 - GAB. CMDO. (BG 021 DE 12/04/07)
Estabelece normas para instauração de Inquérito Técnico visando à apuração de
responsabilidade por acidentes com viaturas e embarcações de propriedade do
CBMGO 408
DETERMINAÇÃO n. 021/2007 (BG 013 DE 08/03/07)
Normatiza a utilização de viaturas tipo ASA e ASN 414
PORTARIA n. 081/2007/SSP
Delega poderes ao Comandante Geral do CBMGO 414
BG n. 027 DE 24/04/2007
Protocolo de saída da unidade de Suporte Avançado - POP USA 415
DETERMINAÇÃO n. 047/2007-GAB. CMDO. (BG 028 DE 25/04/2007)
Determina publicações em Boletins Internos 418
DETERMINAÇÃO n. 072/2007 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 03/05/2007)
Mudança de atribuições da BM/3 para a GEBM 419
PORTARIA n. 0108/2007 - GAB. CMDO. (BG 045 DE 16/05/2007)
Fixa competência da Gerência de Ensino BM 419
INSTRUÇÃO NORMATIVA n. 003/2007 - GAB. CMDO. (BG 048 DE 28/05/2007)
Regulamenta as despesas extraordinárias na Corporação 419
PORTARIA n. 112/2007 - GAB. CMDO. (BG 049 DE 28/05/2007)
Padroniza coletes de defesa civil utilizados na corporação 422
PORTARIA n. 119/2007-GAB. CMDO. (BG 057 DE 11/06/2007)
Estabelece o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT 423
DIRETRIZ DE COMANDO n. 001/2007 - GABINETE DO COMANDO (BG 058 DE
14/06/2007)
Regula as competências dos Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar 423
DETERMINAÇÃO n. 111/2007 - GAB. CMDO. (BG 063 DE 19/06/2007)
Utilização de viaturas tipo camioneta (ASN e ASA). 424
PORTARIA n. 138/2007 - GAB. CMDO. (BG 073/2007 DE 12/07/2007)
Criação da Diretoria de Ensino e Instrução BM 425
PORTARIA n. 167/2007 - GAB. CMDO. (BG 091 DE 31/08/2007)
Define atribuições do Subcomandante Geral 425
12
APRESENTAÇÃO
Os textos constantes nesta coletânea não substituem os documentos publicados nos respectivos
Diários Oficiais do Estado e Boletins do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
13
ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
ARTIGOS INERENTES AO CBMGO
(Justiça Militar, dos Servidores Públicos Militares,
da Segurança Pública e do Corpo de Bombeiros Militar)
SEÇÃO IV
DA JUSTIÇA MILITAR
- Vide Lei nº 319, de 29-12-1948.
SEÇÃO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES
15
§ 6º - O oficial condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de
liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao
julgamento previsto no parágrafo anterior.
CAPÍTULO IV
DA SEGURANÇA PÚBLICA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO IV
DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
- Vide Lei nº 11.175,de 11-4-90, D.O. de 23-4-90
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
18
§ 3º - As atividades administrativas do Corpo de Bombeiros Militar ficarão sob a
coordenação, a orientação e o controle do Comando Geral da Corporação. No
desempenho de suas funções o Comandante Geral será assessorado pelo Estado-
Maior e pelos órgãos de direção que lhe deverem a prestação de auxílio.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO
SEÇÃO I
DO COMANDANTE GERAL
SEÇÃO II
DO ESTADO-MAIOR
SEÇÃO IV
DA AJUDÂNCIA GERAL
SEÇÃO V
DAS COMISSÕES
SEÇÃO VI
DAS ASSESSORIAS
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE APOIO
21
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO
TÍTULO III
DO PESSOAL
CAPÍTULO I
DO PESSOAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CAPÍTULO II
22
DO EFETIVO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
23
promoção prevista no § 12 do art. 100 da Constituição do Estado será feita por ato do
Comandante-Geral da Polícia Militar."
Art. 2º - O art. 34 da Lei nº 8.225, de 5 abril de 1977, com modificações
posteriores, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 34 - O valor da Diária de Alimentação para o policial-militar não excederá:
I - a 1,75 (um vírgula setenta e cinco) MVR- Maior Valor de Referência, quando
se tratar de viagem fora do Estado de Goiás;
II - 1,25 (um vírgula vinte cinco) MVR- Maior Valor de Referência, quando se
tratar de viagem dentro do Estado de Goiás.
Parágrafo único - O valor da Diária de Pousada é igual ao valor da Diária de
Alimentação."
Art.3º - São elevados para 45% (quarenta e cinco por cento) e 40% (quarenta por
cento), respectivamente, os percentuais da gratificação de habilitação policial militar,
previstos nos números 5 e 6 do art. 20 da Lei nº 8.225, de 25 de abril de 1977, com
modificações posteriores.
Art. 4º - As alterações previstas nos artigos 2º e 3º são extensivas aos Bombeiros
Militares.
Art. 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus
efeitos, com referência ao art. 2º, a 1º de fevereiro de 1990, revogadas as disposições
em contrário.
24
LEI N° 11.383, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
- Regulamentada pelo Decreto nº 3.588/91.
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO II
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS
CAPÍTULO IV
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES
CAPÍTULO V
DOS QUADROS DE ACESSO
Art. 18 - Quadros de Acesso são relações de oficiais BM, organizadas por postos
para as promoções, por antigüidade (QAA - Quadro de Acesso por Antigüidade) ou por
merecimento (QAM - Quadro de Acesso por Merecimento).
§ 1º - O QAA é a relação dos oficias BM habilitados ao acesso, colocados em
ordem decrescente de antigüidade.
§ 2º - O QAM é a relação dos oficiais BM habilitados ao acesso segundo seus
28
méritos e qualidades, considerados os seguintes requisitos:
a) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados;
b) o conhecimento técnico-profissional;
c) a capacidade de liderança;
d) os resultados dos cursos regularmente realizados;
e) a iniciativa e presteza de decisão;
f) o conceito moral.
§ 3º - Os Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento são organizados,
para cada data de promoção, na forma estabelecida na regulamentação desta lei.
Art. 19 - Apenas os oficiais que satisfaçam as condições de acesso e estejam
compreendidos nos limites quantitativos de antigüidade fixados na regulamentação
desta lei serão relacionados pela Comissão de Promoções para o estudo destinado à
inclusão nos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento.
Parágrafo Único - Os limites quantitativos de antigüidade referidos neste artigo
destinam-se a estabelecer por postos, nos Quadros, as faixas dos oficias BM que
concorrem à constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento.
Art. 20 - O oficial BM não poderá constar de qualquer Quadro de Acesso,
quando:
I - deixar de satisfazer as condições estabelecidas na letra "a" do § 1º do art. 6º
desta lei;
II - for considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, a juízo da
Comissão de Promoção por, presumivelmente, ser incapaz de atender a qualquer dos
requisitos estabelecidos nas letras "b" e "c" do art. 6º;
III - estiver preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto não revogada
ou relaxada a prisão;
IV - houver sido denunciado em processo criminal e a sentença absolutória não
tiver transitado em julgado;
V - estiver submetido a Conselho de Justificação, instaurado de ofício;
VI - encontrar-se preventivamente preso, em virtude de inquérito policial militar
instaurado;
VII - estiver cumprindo pena, mesmo em caso de suspensão condicional;
VIII - estiver licenciado para tratar de interesse particular;
IX - tiver sido condenado à pena de suspensão de exercício do posto, cargo ou
função, prevista no Código Penal Militar, durante o tempo dessa suspensão;
X - for considerado desaparecido;
XI - for considerado extraviado;
XII - for considerado desertor;
XIII - estiver em dívida com a Fazenda do Estado, por alcance ou;
XIV - tiver conduta civil e ou militar irregular, apreciada em face de critério a ser
estabelecido na regulamentação desta lei.
§ 1º - O oficial BM que incidir no item II deste artigo será submetido de ofício a
Conselho de Justificação.
§ 2º - No caso do § 1º, recebido o relatório do Conselho o Governador, se for o
caso, considerará o oficial BM não habilitado para o acesso em caráter definitivo, em
conformidade com o que a respeito dispuser o Estatuto dos Bombeiros Militares da
Corporação.
§ 3º - Será excluído de qualquer Quadro de Acesso o oficial BM contra o qual se
fizer aplicada qualquer das disposições deste artigo, ou ainda:
a) houver sido incluído indevidamente;
b) for promovido;
c) tiver falecido ou
d) passar à inatividade.
Art. 21 - Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento, já organizado, ou
dele não poderá constar o oficial BM que agregar ou estiver agregado:
I - por motivo de fruição de licença para tratamento da saúde de pessoa da
29
família, por tempo superior a seis meses contínuos;
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
TÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
30
Art. 2º - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado é uma instituição permanente e
regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, força auxiliar e reserva do
Exército, destinando-se à execução de serviços de perícia, prevenção e combate a
incêndios; de busca e salvamento; de prestação de socorros nos casos de inundações e
desabamentos, catástrofes e calamidades públicas, bem assim, à execução de outros
serviços que se fizerem necessários à proteção da comunidade, inclusive atividades de
defesa civil.
Art. 3º - Os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar, à vista da natureza e
destinação a que se refere o artigo anterior, constituem uma categoria especial de
servidores militares estaduais, a dos bombeiros militares.
§ 1º - Os bombeiros militares encontram-se em uma das seguintes situações:
a) na ativa:
1. os da carreira;
2. os incluídos no Corpo de Bombeiros Militar, voluntariamente, durante o tempo
em que se obriguem a servir;
3. os componentes da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar,
convocados ou designados para o serviço ativo; e
4. os alunos de órgãos de formação de bombeiros militares;
b) na inatividade:
1. os da reserva remunerada, percebendo remuneração do Estado e sujeitos à
prestação de serviços na ativa, mediante convocação; e
2. os reformados, quando, tendo passado por uma das situações previstas neste
artigo, estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa,
continuando, entretanto, a perceber remuneração do Estado.
§ 2º - Os bombeiros militares de carreira são os que, no desempenho voluntário e
permanente do serviço de bombeiro militar, têm estabilidade assegurada ou presumida.
Art. 4º - O serviço de bombeiro militar consiste no exercício de atividade inerente
ao Corpo de Bombeiros e compreende todos os encargos previstos na legislação
específica, relacionados com as missões da Corporação.
Art. 5º - A carreira de bombeiro militar é caracterizada pela atividade continuada e
inteiramente devotada às finalidades do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - A carreira de bombeiro militar, estruturada em graus hierárquicos, é
privativa de bombeiro militar em atividade e inicia-se com o ingresso no Corpo de
Bombeiros Militar do Estado.
§ 2º - A carreira de oficial do Corpo de Bombeiros Militar é privativa de brasileiro.
Art. 6º - São equivalentes as expressões "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo",
"em serviço na ativa", "em serviço", "em atividade" e "em atividade de bombeiro militar",
conferidas aos bombeiros militares no desempenho de cargo, comissão, encargo,
incumbência ou missão, serviço ou exercício de função considerada de natureza de
bombeiro militar, nas organizações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado.
Art. 7º - A condição jurídica dos bombeiros militares do Estado é definida pelos
dispositivos constitucionais que lhos forem aplicáveis, pelos deste Estatuto e pelos das
leis e regulamentos que lhes outorguem direitos e prerrogativas e lhes imponham
deveres e obrigações.
Art. 8º - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos bombeiros
militares reformados e aos da reserva remunerada.
Art. 9º - Os bombeiros militares da reserva remunerada poderão ser convocados
para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do
Governador, desde que haja conveniência para o serviço.
CAPÍTULO II
DO INGRESSO NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CAPÍTULO III
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
CÍRCULOS DE OFICIAIS
ORDENAÇÃO
HIERARQUIZAÇÃO
CÍRCULOS DE OFICIAIS
Coronel BM
CÍRCULOS DE OFICIAIS SUPERIORES Tenente Coronel BM
Major BM
CÍRCULOS DE OFICIAIS
Capitão BM
INTERMEDIÁRIOS
Primeiro-Tenente BM
CÍRCULOS DE OFICIAIS SUBALTERNOS
Segundo-Tenente BM
CÍRCULOS DE PRAÇAS
Subtenente BM
CÍRCULOS DE Primeiro-Sargento BM
SUBTENENTES E SARGENTOS Segundo-Sargento BM
Terceiro-Sargento BM
Cabo BM
CÍRCULOS DE CABOS E SOLDADOS
Soldado BM
PRAÇAS ESPECIAIS -
FREQÜENTAM O CÍRCULO Aspirante-a-oficial BM
DE OFICIAIS SUBALTERNOS
EXCEPCIONALMENTE OU EM
REUNIÕES SOCIAIS, TÊM ACESSO AOS Aluno-Oficial BM
CÍRCULOS DOS OFICIAIS
33
c) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de bombeiros militares, de
acordo com o regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente
enquadrados nas letras "a" e "b".
§ 3º - Em igualdade de posto ou graduação, os bombeiros militares em atividade
têm precedência sobre os da inatividade.
§ 4º - Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os bombeiros
militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada, quando estiverem estes
convocados ou designados para o serviço ativo, é definida pelo tempo de efetivo serviço
no posto ou graduação.
Art. 18 - A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim
regulada:
I - os aspirantes-a-oficial BM são hierarquicamente superiores às demais praças
e freqüentam o Círculo dos Oficiais Subalternos;
II - os alunos do Curso de Formação de Oficiais são hierarquicamente superiores
aos subtenentes BM.
Art. 19 - No Corpo de Bombeiros Militar será organizado o registro de todos os
oficiais e graduados em atividade, e os respectivos resumos constarão dos almanaques
da Corporação.
§ 1º - Os almanaques, um para os oficiais e aspirantes-a-oficial e outro para
subtenentes e sargentos do Corpo de Bombeiros, conterão, respectivamente, a relação
nominal de todos os oficiais e aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos em
atividade, distribuídos pelos respectivos quadros de acordo com seus postos,
graduações e antigüidade
§ 2º - O Corpo de Bombeiros Militar manterá um registro de todos os dados
referentes ao pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas
numéricas, segundo instruções baixadas pelo Comandante-Geral.
Art. 20 - O aluno-a-oficial BM por conclusão do curso será declarado aspirante-a-
oficial BM, mediante ato do Comandante-Geral, na forma determinada em regulamento.
Art. 21 - O ingresso na carreira de oficial será por promoção do aspirante-a-oficial
BM para: o quadro de oficiais bombeiros militares, e mediante concurso entre os
diplomados por faculdades civis reconhecidas pelo Governo Federal, quando se tratar
de ingresso nos quadros que exijam este requisito.
Parágrafo Único - Para os demais quadros, o ingresso será regulado por
legislação específica ou peculiar.
CAPÍTULO IV
DO CARGO E DA FUNÇÃO DE BOMBEIRO MILITAR
TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES DOS BOMBEIROS MILITARES
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DOS BOMBEIROS MILITARES
SEÇÃO I
DO VALOR DO BOMBEIRO MILITAR
SEÇÃO II
DA ÉTICA DO BOMBEIRO MILITAR
CAPÍTULO II
DOS DEVERES DOS BOMBEIROS MILITARES
SEÇÃO I
DA CONCEITUAÇÃO
36
Art. 33 - Os deveres dos bombeiros militares emanam de vínculos racionais e
morais que os ligam à comunidade e ao trabalho, compreendendo essencialmente:
I - a dedicação integral ao serviço e a fidelidade à Instituição a que pertencem,
mesmo com sacrifício da própria vida;
II - o culto aos símbolos nacionais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade;
VII - o trato urbano, cordial e educado para com cidadãos; e
VIII - a segurança da comunidade.
SEÇÃO II
DO COMPROMISSO DO BOMBEIRO MILITAR
SEÇÃO III
DO COMANDO E DA SUA SUBORDINAÇÃO
CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES DOS BOMBEIROS
MILITARES
SEÇÃO I
DA CONCEITUAÇÃO
SEÇÃO II
DOS CRIMES MILITARES
SEÇÃO III
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
SEÇÃO IV
DOS CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA
TÍTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS BOMBEIROS MILITARES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
SEÇÃO I
DA ENUMERAÇÃO
SEÇÃO II
DA REMUNERAÇÃO
Art. 53 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
§ 1º - Os bombeiros militares na ativa percebem remuneração, compreendendo:
a) vencimentos, constituídos de soldo e gratificação de tempo de serviço,
b) indenizações.
§ 2º - Os bombeiros militares em inatividade percebem remuneração
compreendendo:
a) proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificação
incorporável;
b) indenizações incorporáveis.
§ 3º - Os bombeiros militares receberão salário-família, de conformidade com o
que dispuser a lei reguladora de tal direito.
§ 4º - Os bombeiros militares terão ainda outros direitos pecuniários, em casos
especiais.
Art. 54 - O auxílio-invalidez, atendidas as condições estipuladas na lei específica,
será concedido ao bombeiro militar que, enquanto em serviço ativo, haja sido ou venha
a ser reformado por incapacidade definitiva e considerado inválido, total e
permanentemente, para qualquer trabalho que o impossibilite de prover à própria
subsistência.
Art. 55 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
Art. 56 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
Parágrafo Único - Nenhum soldo poderá ter valor inferior ao salário mínimo
vigente.
Art. 57 - É proibido acumular remuneração de inatividade.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica aos bombeiros militares
da reserva remunerada e aos reformados, quanto ao exercício de mandato eletivo,
quanto ao desempenho de função de magistério ou de cargo em comissão, ou quanto
ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.
Art. 58 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que se modificarem
os vencimentos dos bombeiros militares em serviço ativo.
Parágrafo Único - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da
inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo bombeiro militar da
ativa, no posto ou graduação correspondente ao de seus proventos.
Art. 59 - REVOGADO.
- Redação dada pela Lei nº 12.043, de 22-7-1993, D.O. de 30-7-1993.
Parágrafo único - Para efeito de contagem das quotas, a fração de tempo igual
ou superior a cento e oitenta dias será considerada um ano.
SEÇÃO III
DA PROMOÇÃO
- Vide Decreto nº 4.206/94 (Regulamento para praças)
SEÇÃO IV
DAS FÉRIAS E DE OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
SEÇÃO V
DAS LICENÇAS
44
CAPÍTULO II
DAS PRERROGATIVAS
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO
SEÇÃO II
DO USO DOS UNIFORMES
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
DA AGREGAÇÃO
SEÇÃO II
DA REVERSÃO
SEÇÃO III
DO EXCEDENTE
SEÇÃO IV
DO AUSENTE E DO DESERTOR
Art. 84 - É considerado ausente o bombeiro militar da ativa que, por mais de vinte
e quatro horas consecutivas:
I - deixar de comparecer à sua Organização do Corpo de Bombeiros, sem
comunicar qualquer motivo de impedimento;
II - deixar, sem licença, a Organização do Corpo de Bombeiros onde serve, ou o
local onde deve permanecer.
Parágrafo Único - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão observadas
as formalidades previstas em legislação específica.
Art. 85 - O bombeiro militar é considerado desertor nos casos previstos na
Legislação Penal Militar.
SEÇÃO V
DO DESAPARECIMENTO E DO EXTRAVIO
CAPÍTULO II
DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
SEÇÃO I
DA OCORRÊNCIA
SEÇÃO II
DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
SEÇÃO III
DA REFORMA
SEÇÃO IV
DA DEMISSÃO
SEÇÃO V
DA PERDA DO POSTO E DA PATENTE
Art. 107 - O oficial bombeiro militar perderá o posto e a patente se for declarado
indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça do
Estado, em julgamento a que for submetido.
Parágrafo Único - O oficial bombeiro militar declarado indigno do oficialato ou
com ele incompatível, condenado que for à perda de posto e patente, só poderá
readquirir a situação anterior de bombeiro militar por outra sentença judiciária.
Art. 108 - O oficial bombeiro militar que houver perdido o posto e a patente será
demitido de ofício, sem direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua
situação militar definida pela lei do Serviço Militar.
Art. 109 - Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou de
incompatibilidade com ele, o oficial que:
I - for condenado, por tribunal civil ou militar, à pena restritiva de liberdade
individual superior a dois anos, em decorrência de sentença condenatória transitada em
julgado;
II - for condenado, por sentença transitada em julgado, por crime para o qual o
Código Penal Militar cominar esta pena acessória ou por crime previsto na legislação
concernente à segurança do Estado;
53
III - incidir nos casos previstos em leis específicas, motivadores de julgamento
por Conselho de Justificação, e for por este considerado culpado;
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira.
SEÇÃO VI
DO LICENCIAMENTO
SEÇÃO VII
DA EXCLUSÃO DAS PRAÇAS A BEM DA DISCIPLINA
Art. 113 - A exclusão a bem da disciplina será aplicada de ofício aos aspirantes-
a-oficial BM e às praças com estabilidade assegurada:
I - contra os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de
Justiça, por motivo de condenação, em sentença transitada em julgado, oriunda daquele
Conselho ou de Tribunal Civil, a pena privativa de liberdade, superior a 2 (dois) anos ou,
nos crimes previstos na legislação concernente à segurança nacional, a pena de
qualquer duração;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
II - contra os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de
Justiça, por motivo de perda da nacionalidade;
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
III - que incidirem nos casos que motivarem o julgamento previsto no art. 49 pelo
Conselho de Disciplina e, neste, forem considerados culpados, após homologação pelo
Tribunal de Justiça.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Parágrafo Único - O aspirante a oficial BM ou a praça com estabilidade
assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina só poderá readquirir a
situação de bombeiro militar por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça, e
nas condições nela estabelecidas.
- Redação dada pela lei nº 12.043, de 22-07-93, DO. de 30-7 e 20-8-93.
Art. 114 - É da competência do Comandante-Geral a exclusão, a bem da
disciplina, do aspirante-oficial BM e das praças com estabilidade assegurada.
Art. 115 - A exclusão da praça a bem da disciplina acarreta a perda do seu grau
hierárquico e não isenta o excluído de indenizar os prejuízos causados à Fazenda do
54
Estado, ou a terceiros, nem das pensões decorrentes de sentença judicial.
Parágrafo Único - A praça excluída a bem da disciplina não terá direito a qualquer
indenização ou remuneração, e sua situação militar será definida pela Lei do Serviço
Militar.
SEÇÃO VIII
DA DESERÇÃO
SEÇÃO IX
DO FALECIMENTO, DO EXTRAVIO E DO REAPARECIMENTO
CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
CAPÍTULO IV
DO CASAMENTO
Art. 130 - O bombeiro militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que
obedecida a legislação civil específica.
Parágrafo Único - O casamento do Bombeiro militar com pessoa estrangeira
somente poderá realizar-se após autorização do Comandante-Geral.
Art. 131 - O aluno-oficial BM, ou qualquer outra praça, que contrair matrimônio
em desacordo com o parágrafo único do artigo anterior será excluído sem direito a
remuneração ou indenização.
57
CAPÍTULO V
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
58
LEI N° 12.043, DE 22 DE JULHO DE 1993
60
pelo Comandante Geral.
§ 3º - O substituto eventual do Chefe do Estado-Maior será um oficial superior do
Quadro de Oficiais Bombeiros Militares.
§ 4º - A escolha do Chefe do Estado-Maior será através de lista tríplice".
Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
61
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,
em Goiânia, 22 de novembro de 1999, 111º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Floriano Gomes da Silva Filho
Demóstenes Lázaro Xavier Torres
(D.O. 08-12-1999)
Art. 1º - Fica instituído na Polícia Militar do Estado de Goiás, nos termos da Lei
federal n. 10.029, de 20 de outubro de 2000, o Serviço Auxiliar Voluntário, obedecidas
as condições previstas nesta lei.
Parágrafo único - O voluntário que integrar o Serviço de que trata este artigo será
denominado Soldado PM Temporário e sujeitar-se-á a regulamento próprio, a ser
baixado pelo Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-Geral da
Polícia Militar.
Art. 2º - O Serviço Auxiliar Voluntário é de natureza profissionalizante, tendo por
finalidade a execução de serviços administrativos, de serviços auxiliares de saúde e
defesa civil, bem como de guarda de próprios estaduais e policiamento
ostensivo/preventivo a pé e de eventos.
Art. 3º - O recrutamento para o Serviço Auxiliar Voluntário deverá ser precedido
de autorização expressa do Governador do Estado, mediante proposta fundamentada
do Comandante-Geral da Polícia Militar, não podendo exceder a proporção de um
voluntário para cada grupo de cinco integrantes do efetivo fixado em lei para a
graduação de Soldado PM, do Q. P. PM.
Art. 4º - Observadas as condições estabelecidas no art. 3º da Lei federal n.
10.029, de 20 de outubro de 2000, o interessado em ingressar no Serviço Auxiliar
Voluntário deverá preencher os seguintes requisitos:
I - ser reservista de 1ª ou 2ª Categoria;
- Revogado pela Lei nº 14.587, de 17-11-2003.
II - estar em dia com suas obrigações eleitorais;
III - ter concluído o Ensino Médio;
IV - ter idade máxima de 27 anos até a data da inscrição para a seleção;
- Redação dada pela Lei nº 14.189, de 27-06-2002.
IV - ter idade máxima de 23 anos até a data da inscrição para a seleção;
V - ter boa saúde, comprovada mediante apresentação de atestado expedido por
órgão de saúde pública ou realização de exame médico e odontológico na Polícia
Militar, a critério desta;
62
VI - ter aptidão física, comprovada por testes realizados na Polícia Militar;
VII - não ter antecedentes criminais, situação comprovada mediante a
apresentação de certidões expedidas pelos órgãos policiais e judiciários estaduais e
federais, sujeitando-se também à investigação social realizada pela Polícia Militar, a
critério desta;
VIII - ser aprovado, em seleção pública, dentro do número de vagas abertas por
edital, em prova de conhecimentos gerais.
Art. 5º - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário terá a duração de 1 (um) ano,
podendo ser prorrogado por igual período no máximo 2 (duas) vezes, desde que haja
manifestação expressa do Soldado PM Temporário e interesse da Polícia Militar.
- Redação dada pela Lei nº 14.809, de 23-06-2004.
Art. 5º - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário terá a duração de 1 (um) ano,
podendo ser prorrogada por igual período, desde que haja manifestação expressa do
Soldado PM Temporário e interesse da Polícia Militar.
§ 1º - Findo o prazo de duração previsto neste artigo e não havendo a
manifestação expressa do interessado em prorrogá-lo ou não sendo possível mais essa
prorrogação, será ele desligado de ofício.
§ 2º - O pedido de prorrogação por parte do interessado deverá dar entrada no
protocolo da organização policial militar em que serve sessenta dias antes da data de
encerramento do período de prestação do serviço.
Art. 6º - O desligamento do Soldado PM Temporário ocorrerá nas seguintes
hipóteses:
I - ao final da prestação do serviço, nos termos do art. 5º desta lei;
II - a qualquer tempo, mediante requerimento do interessado;
III - por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar, pela prática de crime ou
transgressão disciplinar devidamente apurada, ou em razão da natureza do serviço
prestado;
IV - em atendimento aos interesses da Administração Pública e/ou
incompatibilidade para com o serviço.
Art. 7º - São direitos do Soldado PM Temporário:
I - freqüência ao curso específico de treinamento;
II - auxílio mensal, de natureza jurídica indenizatória, equivalente a 2 (dois)
salários mínimos;
III - alimentação na forma da legislação em vigor.
Art. 8º - É facultado ao Soldado PM Temporário ser segurado do Sistema de
Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Goiás - IPASGO SAÚDE, atendendo
aos requisitos da respectiva lei instituidora.
Art. 9º - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário não gera vínculo empregatício
nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Parágrafo único - O Serviço Auxiliar Voluntário não implica a criação de cargo ou
função pública.
Art. 9-A - A prestação do Serviço Auxiliar Voluntário poderá constituir-se em
título, nos concursos de provas e títulos realizados para o ingresso nas carreiras da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, conforme dispuser o regulamento.
- Acrescido pela Lei nº 14.809, de 23-06-2004.
Art. 10 - Observadas as atribuições constitucionais e legais, aplica-se ao Corpo
de Bombeiros Militar e ao Gabinete Militar da Governadoria as disposições desta lei
relativas ao Serviço Auxiliar Voluntário.
- Redação dada pela Lei nº 14.809, de 23-06-2004.
Art. 10 - Observadas as atribuições constitucionais e legais, aplica-se ao Corpo
de Bombeiros Militar as disposições desta lei relativas ao Serviço Auxiliar Voluntário.
Art. 11 - Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios com os
municípios, para custear as despesas com os soldados PM temporários que neles
prestem serviços.
Art. 12 - O recurso necessário ao atendimento do disposto nesta lei é o
63
caracterizado na dotação orçamentária 1201 06 181 4007 4.007 - Grupo 3, da Vigente
Lei de Meios.
Art. 13 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
64
c) em Gerência Executiva:
1. do TELEPORTO, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação do TELEPORTO;
2. do Estádio Serra Dourada, na Agência Goiana de Esporte e Lazer, a
Coordenação do Estádio Serra Dourada;
3. do Autódromo Internacional Ayrton Senna, na Agência Goiana de Esporte e
Lazer, a Coordenação do Autódromo Internacional Ayrton Senna;
4. do Salário-Escola, na Secretaria da Educação, a Coordenação do Programa
Salário-Escola;
5. da Renda Cidadã, na Secretaria de Cidadania e Trabalho, a Coordenação do
Programa Renda Cidadã;
6. da Bolsa Universitária, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação da Bolsa Universitária;
7. do Banco do Povo, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação do Banco do Povo;
8. do Balcão de EmpregoSINE, na Secretaria de Cidadania e Trabalho, a
Coordenação do Balcão de Emprego-SINE;
9. do Programa GOIÁS TRANSPARENTE, no Gabinete de Controle Interno, a
Coordenação do Programa GOIÁS TRANSPARENTE;
10. do Programa Asfalto Novo, na Agência Goiana de Transportes e Obras, a
Coordenação do Programa Asfalto Novo;
11. do Centro Integrado de Operações Policiais - CIOP's, na Secretaria da
Segurança Pública e Justiça, a Coordenação Geral do Centro Integrado de Operações
Policiais - CIOP's;
12. de Qualidade, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, a
Coordenação de Qualidade;
13. de Vapt-Vupt's, na Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos, a
Diretoria de Atendimento ao Cidadão;
14. da Escola de Governo, na Agência Goiana de Administração e Negócios
Públicos, a Diretoria de Gestão de Pessoas e Escola de Governo;
15. de Comércio Exterior, na Secretaria de Indústria e Comércio, a
Superintendência de Comércio Exterior;
16. do Escritório de Representação do Governo de Goiás em Brasília, na
Secretaria-Geral da Governadoria, o Escritório de Representação do Governo de Goiás
em Brasília;
III - são unificadas, sob a denominação de Superintendência de Ação
Fiscalizadora, as Superintendências de Controle Interno da Administração Direta e
Indireta do Gabinete de Controle Interno, procedendo-se a idêntica alteração nos cargos
de direção superior correspondentes;
IV - passam a denominarse:
a) Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, a Secretaria do Meio
Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Habitação;
b) Agência Goiana de Desenvolvimento Industrial, a Agência Goiana de
Desenvolvimento Industrial e Mineral;
c) Superintendência de Planejamento, Superintendência de Políticas de Atenção
Integral à Saúde e Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental, as
Superintendências de Planejamento, Organização e Serviços de Saúde, de Ações
Básicas de Saúde e de Vigilância Sanitária, todas da Secretaria da Saúde,
respectivamente;
d) Superintendência de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Estudos
Climatológicos e Superintendência de Ensino Superior, as Superintendências de
Desenvolvimento Científico, Extensão e Capacitação e de Ensino Superior e Fomento à
Pesquisa, todas da Secretaria de Ciência e Tecnologia, respectivamente;
e) Superintendência de Biodiversidade e Florestas, a Superintendência de
Biodiversidade da Secretaria do Meio ambiente e dos Recursos Hídricos;
65
f) Diretoria de Informática, a Diretoria de Tecnologia de Informação e
Telecomunicação da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos;
g) Chefia de Assessoria Técnica e Planejamento, a Chefia da Assessoria Técnica
das Secretarias de Estado e do Gabinete Civil da Governadoria;
V - são criadas:
a) a Secretaria-Geral da Governadoria, bem como a Chefia da Assessoria
Jurídica do Palácio;
b) a Secretaria de Habitação e Saneamento, bem como a Superintendência de
Habitação e a Superintendência de Saneamento;
c) a Secretaria para Assuntos Institucionais, bem como a Superintendência de
Articulação com os Municípios, a Superintendência da Juventude, a Superintendência
da Mulher, a Superintendência de Promoção da Igualdade Racial e a Chefia da
Assessoria para Assuntos Parlamentares;
- Redação dada pela Lei nº 14.474, de 16-07-2003.
c) a Secretaria para Assuntos Institucionais, bem como a Superintendência de
Articulação com os Municípios, a Superintendência da Juventude, a Superintendência
da Mulher e a Chefia da Assessoria para Assuntos Parlamentares;
d) como entidade autárquica, dotada de autonomia administrativa, financeira e
patrimonial que lhe for conferida em regulamento, a Agência Goiana de Esporte e Lazer,
integrada pela Diretoria Administrativa e Financeira, pela Diretoria de Esportes, pela
Diretoria de Lazer, pela Diretoria de Suporte Técnico e pelas demais unidades
administrativas básicas comuns às suas congêneres;
e) a Chefia de Gabinete do Governador;
f) a Superintendência de Geologia e Mineração, na Secretaria de Indústria e
Comércio;
g) a Superintendência de Administração Tributária, a Superintendência de Gestão
da Ação Fiscal - SGAF e a Superintendência do Patrimônio Estadual, na Secretaria da
Fazenda;
- Redação dada pela Lei nº 15.398, de 22-09-2005.
g) a Superintendência de Administração Tributária, a Superintendência de Gestão
Fiscal e a Superintendência do Patrimônio Estadual, na Secretaria da Fazenda;
- Redação dada pela Lei nº 14.664, de 08-01-2004.
g) a Superintendência de Administração Tributária e a Superintendência de
Gestão da Ação Fiscal, na Secretaria da Fazenda;
- Vide Decreto nº 5.740, de 31-03-2003.
h) a Superintendência da Academia Estadual de Segurança Pública, a Ouvidoria-
Geral de Polícia, a Corregedoria-Geral de Polícia, a Chefia da Assessoria de Informática
e Telecomunicações, a Diretoria de Apoio Logístico, a Diretoria de Saúde e a Diretoria
de Apoio Administrativo e Financeiro do Comando-Geral da Polícia Militar, a Diretoria de
Apoio Logístico e de Saúde, a Diretoria Técnica e de Apoio Administrativo e Financeiro e
a Diretoria de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar, todas na Secretaria da
Segurança Pública e Justiça;
i) a Superintendência de Gestão, na Secretaria de Saúde;
j) a Superintendência de Ação Preventiva, no Gabinete do Controle Interno;
l) a Superintendência de Assuntos Jurídicos, no Gabinete Civil;
m) a Superintendência de Fomento e Apoio à Pesquisa, na Secretaria de Ciência
e Tecnologia;
n) a Diretoria de Industrialização dos Municípios, na Agência Goiana de
Desenvolvimento Industrial;
o) a Diretoria de Urbanismo e Programas Especiais, na Agência Goiana de
Desenvolvimento Regional;
p) a Chefia de Gabinete, no Gabinete de Controle Interno;
q) a Chefia da Assessoria de Comunicação Social, na Secretaria-Geral da
Governadoria;
r) VETADO
66
s) as Gerências Executivas:
1. para Assuntos de Transportes da Região Metropolitana, na Secretaria de Infra-
Estrutura;
2. do Endividamento do Estado, na Secretaria da Fazenda;
3. de Atração de Investimentos, na Secretaria de Indústria e Comércio;
4. de Recuperação do Rio Meia Ponte, na Secretaria do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos;
5. VETADO
6. dos Direitos Humanos, na Secretaria da Segurança Pública e Justiça;
7. de Seguros, na Secretaria da Fazenda;
8. de Cooperativismo, na Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento;
9. da Rede de Proteção Social, na Secretaria-Geral da Governadoria;
10. do Centro de Excelência, na Agência Goiana de Esporte e Lazer;
11. dos Centros Culturais, na Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico
Teixeira.
- Redação dada pela Lei nº 15.795, de 04-09-2006.
11. do Centro Cultural, na Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira;
12. de Pessoal, na Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos;
13. da Televisão Brasil Central, na Agência Goiana de Comunicação;
14. da Rádio Brasil Central, na Agência Goiana de Comunicação;
15. do Programa de Gerenciamento da Malha Rodoviária Estadual, na Agência
Goiana de Transportes e Obras;
16. da Região Metropolitana de Goiânia, na Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento.
17. de Recuperação de Créditos, na Secretaria da Fazenda;
18. de Ações Especiais no Gabinete Militar da Governadoria;
19. Gerência Executiva de Administração, na Secretaria da Educação.
- Acrescido pela Lei nº 14.793, de 08-06-2004.
20. de Gestão Institucional, na Secretaria da Educação;
- Acrescido pela Lei nº 14.950, de 27-09-2004.
21. de Obras e Recuperação do Patrimônio, na Agência Goiana de Cultura Pedro
Ludovico Teixeira.
- Acrescido pela Lei nº 14.950, de 27-09-2004.
22. do Programa Monumenta, na Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico
Teixeira.
- Acrescido pela Lei nº 15.491, de 14-12-2005.
VI - são transferidas, com os respectivos cargos em comissão de nível de direção
superior:
a) para a Secretaria-Geral da Governadoria, a Superintendência de
Administração do Palácio, a Superintendência de Relações Públicas, a
Superintendência do Cerimonial, todas do Gabinete Civil, e a Superintendência do
Centro Administrativo Pedro Ludovico Teixeira, do Gabinete Militar;
b) para a Secretaria da Fazenda, a Coordenadoria-Geral de Liquidações, que se
desvincula do Conselho Estadual de Desestatização, a Coordenadoria de Liquidação do
Consórcio de Empresas de Radiodifusão e Notícias do Estado - CERNE, a
Coordenadoria de Liquidação do Consórcio Rodoviário Intermunicipal S/A - CRISA e a
Coordenadoria de Liquidação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado de Goiás - EMATER;
VII - passam a integrar:
a) a Secretaria de Indústria e Comércio, o Conselho Estadual de Turismo;
b) a Secretaria de Habitação e Saneamento, o Conselho Estadual do
Desenvolvimento Urbano;
c) a Secretaria de Assuntos Institucionais, o Conselho Estadual da Mulher e o
Conselho Estadual da Juventude.
Art. 2º. Em decorrência do disposto no art. 1º:
67
I - as competências das Secretarias de Estado e dos demais órgãos abaixo
enumerados ficam assim definidas:
a) Secretaria de Assuntos Institucionais:
1. articulação político-administrativa do Estado com outros governos estaduais e
com as administrações municipais;
2. coordenação de relação com outros Poderes, Ministério Público e entidades
representativas da sociedade civil;
3. coordenação das relações com Prefeitos e Vereadores e acompanhamento da
execução de programas e projetos estaduais nos Municípios;
4. implementação de uma política global para a juventude, objetivando ampliar os
seus direitos e conhecimento de seus deveres;
5. desenvolvimento de programas e projetos de valorização da mulher nas
diferentes áreas de sua atuação, incentivando a sua participação social e política;
6. execução de políticas formuladas pelos Conselhos Estaduais da Mulher e da
Juventude;
7. formular políticas e diretrizes que visem a eliminar as discriminações raciais.
- Acrescido pela Lei nº 14.474, de 16-07-2003.
b) Secretaria-Geral da Governadoria:
1. cerimonial público, relações públicas e administração do Palácio do Governo;
2. transmissão e controle da execução das ordens emanadas do Governador;
3. assessoramento imediato e apoio administrativo ao Governador;
4. auxílio ao Governador do Estado no exame de assuntos administrativos;
5. assistência direta e imediata ao Governador do Estado na sua representação
funcional e social;
6. recepção, triagem e estudo dos expedientes encaminhados ao Governador do
Estado, bem como acompanhamento da tramitação e controle da execução das ordens
dele emanadas;
7. execução e coordenação das atividades do cerimonial público e das relações
públicas com autoridades e a sociedade, bem como coordenação das atividades de
articulação com os outros Poderes estaduais;
8. coordenação das ações de comunicação social, propaganda, publicidade e
divulgação na imprensa local, regional e nacional dos atos e das atividades do Poder
Executivo;
9. assessoramento ao Governador do Estado, aos Secretários de Estado e aos
dirigentes superiores de entidades da administração indireta, no relacionamento com a
imprensa e outros meios de comunicação;
10. apoio técnico e administrativo às unidades de coordenação, consultorias e
assessorias vinculadas diretamente ao Governador do Estado;
11. política estadual de comunicação social;
12. atividades governamentais relativas aos serviços de imprensa, propaganda e
campanhas institucionais;
13. supervisão e coordenação da veiculação de publicidade de interesse do
Poder Executivo;
14. formulação de diretrizes e das políticas para negociações internacionais;
articulação com agências governamentais estrangeiras, coordenação das ações a nível
internacional destinadas a programas e projetos do setor público estadual;
c) Secretaria da Fazenda:
1. administração tributária, fiscal e financeira do Estado;
2. fiscalização da arrecadação tributária estadual;
3. previsão da receita;
4. captação de recursos financeiros de origem tributária e de instituições
financeiras e governamentais, nacionais e estrangeiras;
5. administração dos recursos financeiros do Estado e contabilidade geral;
6. inscrição e cobrança administrativa da dívida ativa do Estado;
7. proposição do aperfeiçoamento da legislação tributária;
68
8. auditoria financeira;
9. controle dos investimentos públicos e da capacidade de endividamento da
administração pública estadual;
10 . loterias;
11. formulação e execução da política de administração tributária do Estado,
aperfeiçoamento da legislação tributária estadual e a orientação dos contribuintes
quanto a sua aplicação;
12. promoção da fiscalização da arrecadação de tributos de competência
estadual;
13. estudos e pesquisas para previsão de receita e tomada de providências para
obtenção de recursos financeiros de origem tributária e de outras fontes para o Estado;
14. estudo de critérios para a concessão de incentivos fiscais e financeiros, a
avaliação da renúncia fiscal para fins de equilíbrio das contas públicas e ajuste da
situação financeira do Estado;
15. promoção da educação fiscal como estratégia integradora de todas as ações
da administração tributária, visando à realização da receita necessária aos objetivos do
Estado com apoio na ação consciente e voluntária dos cidadãos;
16. coordenação da execução das atividades de contabilidade geral dos recursos
orçamentário, financeiro e patrimonial do Estado, do Poder Executivo e dos órgãos da
administração direta, bem como orientação e supervisão dos registros contábeis de
competência das entidades da administração indireta;
17. assessoramento aos órgãos e entidades do Poder Executivo, de modo a
assegurar a observância das normas legais nos procedimentos de guarda e aplicação
de dinheiro, valores e outros bens do Estado;
18. administração e conservação do patrimônio imobiliário do Estado;
19. planejamento, coordenação e controle da programação financeira do tesouro
estadual, inclusive as previsões financeiras a serem liberadas a todos os órgãos e
entidades da Administração pública estadual;
20. estabelecimento de normas administrativas sobre aplicações das
disponibilidades financeiras em poder de órgãos, entidades e fundos especiais do Poder
Executivo;
21. estabelecimento de normas administrativas para concessão de fiança, aval ou
outro tipo de garantia oferecido pelo Tesouro do Estado, nas operações de
empréstimos, financiamentos ou quaisquer tipos de obrigações, observada a legislação
sobre a matéria, especialmente a Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de
2000;
22. coordenação do levantamento das informações econômico-financeiras sobre
as empresas estatais e acompanhamento do seu desempenho econômico-financeiro e
coordenação de suas liquidações, quando for o caso;
23. controle dos resultados, quanto à gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades do Poder Executivo, bem como da aplicação dos
recursos públicos por entidades que recebem subvenções ou outras transferências à
conta do orçamento do Estado;
d) Secretaria da Segurança Pública e Justiça:
1. promoção das medidas necessárias à preservação da ordem e da segurança
públicas e à incolumidade das pessoas e do patrimônio por meio de suas unidades e
órgãos subordinados;
2. policiamento, por meio da Polícia Militar, ostensivo e preventivo da ordem
pública, de defesa do meio ambiente, de segurança do trânsito urbano e rodoviário
estadual e de guarda externa dos presídios;
3. defesa civil da população, pelo Corpo de Bombeiros Militar, em casos de
calamidades, prestação dos serviços de prevenção e extinção de incêndios e busca,
salvamento e socorro público;
4. estabelecimento do Plano Geral de Policiamento do Estado, visando à
execução articulada e coordenada das ações da Polícia Civil e da Polícia Militar;
69
5. proposição de normas para aplicação da legislação do trânsito, considerada a
competência do Estado, coordenando e exercendo a supervisão técnica, o
acompanhamento e a avaliação da execução dessas atividades;
6. proposição, supervisão e execução da política penitenciária do Estado e de
coordenação, controle e administração dos estabelecimentos prisionais do Estado;
7. formação, orientação, capacitação e aperfeiçoamento dos integrantes da
Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, do pessoal da Segurança
Penitenciária;
8. políticas estaduais de:
8.1.segurança pública;
8.2.trânsito;
8.3.direitos humanos;
8.4.direitos do consumidor;
8.5.assuntos penitenciários;
9. coordenação dos órgãos estaduais de segurança pública;
10. funcionamento integrado, uniforme e harmônico dos órgãos estaduais de
segurança pública.
11. relacionamento com o Poder Judiciário;
12. convênios com os municípios, relativos ao assunto de segurança pública;
13. apuração e investigações de infrações penais, por meio da Polícia Civil, bem
como repressão das mesmas, por meio das Polícias Civil e Militar;
14. execução, ressalvadas as missões peculiares às Forças Armadas, das
atividades de defesa civil, no âmbito do Estado;
15. prevenção e combate a incêndios, controle de situações de pânico e
atendimento a busca e salvamento de pessoas, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
16. desenvolvimento de atividades educativas com defesa civil, incêndio e
pânico, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
17. análise de projetos e inspeção de instalações de proteção contra incêndio e
pânico, para fins de funcionamento, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
18. outras relacionadas com a sua missão de defesa e proteção de pessoas e de
bens;
19. execução, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às Forças
Armadas, do policiamento ostensivo fardado, por meio da Polícia Militar, afim de
assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos
poderes constituídos;
20. atuação, de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas
específicas, onde presuma ser possível a perturbação da ordem, por meio das
autoridades policiais competentes;
21. atuação de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem,
precedendo o eventual emprego das Forças Armadas, por meio das autoridades
policiais competentes;
22. realização de serviços de prevenção e extinção de incêndios,
simultaneamente com os de proteção e salvamento de vidas e materiais no local de
sinistro, bem como o de busca, prestando socorros em casos de afogamentos,
inundações, desabamentos, acidente em geral, catástrofes e calamidades públicas, por
meio do Corpo de Bombeiros Militar.
e) Secretaria de Habitação e Saneamento:
1. política estadual de habitação, saneamento básico e ambiental e
desenvolvimento urbano;
2. plano estadual de saneamento básico e ambiental;
3.fomento às iniciativas públicas e privadas que objetivem a melhoria tecnológica
e a redução de custos da habitação popular;
4.fomento à engenharia pública objetivando a melhoria:
4.1.tecnológica e a segurança da habitação popular;
4.2.das condições de urbanização de aglomerados urbanos habitados pela
70
população de baixa renda;
f) Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento, além das competências já
previstas em lei:
1. diretrizes de reforma administrativa;
2.supervisão e coordenação da organização administrativa;
3. supervisão,coordenação, acompanhamento e controle da implantação de
projetos de cooperativismo
4. supervisão,coordenação, acompanhamento e controle da implantação de
projetos de irrigação de interesse do Estado de Goiás;
5.desenvolvimento e execução dos projetos de irrigação de interesse do Estado
de Goiás;
g) Secretaria de Indústria e Comércio, além das competências já previstas em lei,
definir a política de turismo;
h) Gabinete Civil da Governadoria:
1.assistência ao Governador do Estado no desempenho de suas atribuições
constitucionais e legais e, em especial, nos assuntos referentes à administração pública;
2. elaboração de projetos de lei e de todos atos do processo legislativo;
3. encaminhamento de mensagens governamentais e acompanhamento da
tramitação das proposições na Assembléia Legislativa;
4. controle do cumprimento dos prazos constitucionais, legais e regimentais
relativos aos atos da Assembléia Legislativa;
5. elaboração e publicação dos atos e decretos editados e das leis sancionadas
ou promulgadas pelo Governador do Estado;
6. coordenação da participação das Secretarias de Estado e dos demais entes da
administração estadual no que respeita ao exame dos autógrafos de lei;
7. coordenação das medidas relativas ao cumprimento dos prazos de
pronunciamento, pareceres e informações do Poder Executivo às solicitações do Poder
Legislativo e da formalização de vetos e encaminhamento de projetos de lei ao
Legislativo;
8. coordenação e supervisão da elaboração da mensagem anual do Governador
à Assembléia Legislativa;
9. proposição, elaboração e supervisão de atos normativos de competência do
Governador do Estado e acompanhamento da tramitação de projetos de lei na
Assembléia Legislativa;
i) Gabinete Militar:
1. assistência ao Governador do Estado nos assuntos referentes a audiências e
comunicações;
2. prestação de segurança pessoal do Governador do Estado e do Vice-
Governador do Estado, e respectivas famílias, do palácio governamental, das
residências oficiais e do Centro Administrativo;
3. colaboração nas atividades de inteligência e contra-inteligência do Estado,
possibilitando ao Governo adotar medidas pró-ativas em benefício das instituições e da
sociedade;
4. emissão da Carteira de Identidade Funcional para os agentes públicos do
Estado, de conformidade com a Lei federal nº 7.116, de 29 de agosto de 1983;
5. administração dos meios de transporte terrestre e aéreo do Governador;
j) Gabinete de Controle Interno, além das competências já previstas em lei, as
seguintes, especificamente da Superintendência de Ação Preventiva:
1. exercício preventivo de orientação sobre procedimentos administrativos de
planejamento, programação, execução, fiscalização, controle e avaliação, com o
objetivo de melhorar as ações dos agentes públicos;
2. acompanhamento da execução do orçamento-programa dos órgãos e
entidades da administração estadual a nível de projetos e atividades, prestando, de
ofício ou mediante solicitação, as orientações técnicas necessárias ao regular
cumprimento da lei e das normas técnicas aplicáveis;
71
3. acompanhamento da legalidade e regularidade dos atos de execução
orçamentária, financeira e patrimonial, referentes a obras, serviços, compras, alienações
e locações de forma a identificar demandas por orientações técnicas ou mesmo ações
outras da competência de outras Superintendências, que solicitará expressamente;
4. apuração dos resultados alcançados pelos órgãos e entidades integrantes da
administração estadual, para comprovar se as metas previstas foram cumpridas,
reduzindo a termo suas conclusões, comunicando-as em documento sigiloso
diretamente ao Chefe do GECONI, aos Secretários de Estado da Fazenda e do
Planejamento e Desenvolvimento e, especialmente, ao Governador do Estado;
Fazenda e do Planejamento e Desenvolvimento e, especialmente, ao Governador do
Estado;
5. avaliação do desempenho da gestão governamental, em relação ao conjunto
de ações desenvolvidas, verificando o cumprimento dos princípios da economicidade,
eficiência, eficácia e efetividade, em termos de políticas públicas, programas, projetos
ou atividades, reduzindo a termo suas conclusões, às quais agregará, se necessário,
elenco de medidas que possam ser tomadas no sentido de conferir-lhes eficácia,
comunicando-as diretamente e no que lhe respeita a cada ordenador de despesas,
encaminhando relatório geral quadrimestral ao Chefe do GECONI, aos Secretários da
Fazenda e do Planejamento e Desenvolvimento e, especialmente, ao Governador do
Estado;
6. proposição de políticas de gerenciamento interno e avaliação do desempenho
da máquina pública;
7. proposição de normas e procedimentos para prevenir fraudes, erros, falhas,
omissões e a correção e uniformização das operações desenvolvidas na realização dos
atos de execução orçamentária;
8. estudo, com as demais Superintendências, das condições para assegurar
eficácia à atuação do controle interno no exercício de sua missão constitucional,
propondo-as ao Chefe do GECONI e ao Conselho Especial de Controle Interno;
l) Ouvidoria-Geral do Estado:
1. audiência e recepção de petições, reclamações, representações, denúncias ou
queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades
públicas integrantes da administração pública estadual;
2. apuração de eventual irregularidade na administração pública estadual
reclamada, representada ou denunciada por qualquer pessoa e, se constatada sua
veracidade, encaminhamento de representação ao Chefe do Poder Executivo;
3. empenho no sentido de que qualquer pessoa seja bem recebida e atendida em
todas as repartições da administração pública estadual e, no caso de queixa de mau
recebimento ou atendimento, apuração do fato e, se constatada sua veracidade,
acionamento das autoridades competentes para a devida punição do responsável,
comunicando-a ao queixoso;
4. elaboração de relatório mensal abordando todas as reclamações,
representações, denúncias e queixas recebidas no mês anterior, bem como os seus
encaminhamentos e resultados, enviando-o ao Chefe do Poder Executivo e, por
expressa determinação deste em cada caso, aos Presidentes do Legislativo e Judiciário,
à Procuradoria-Geral de Justiça e a Procuradoria-Geral do Estado;
5. proposição aos órgãos das providências que entender pertinentes e
necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços prestados à população, a fim de melhorar
a eficiência dos órgãos da Administração e otimizar a imagem do serviço público;
m) Agência Goiana de Esporte e Lazer:
1. elaboração, fomento, promoção e acompanhamento das políticas públicas de
esportes e lazer do Estado de Goiás;
2.cumprimento dos princípios e preceitos de legislação federal e estadual do
desporto;
3. fornecimento de subsídios técnicos para a elaboração do plano estadual de
desporto e lazer;
72
4. estabelecimento de normas, em forma de resoluções, que garantam os direitos
e impeçam a utilização de meios ilícitos nas práticas desportivas no âmbito do Estado;
5. concessão de certificado de registro a entidades desportivas e outorga de
Certificado do Mérito Desportivo Estadual;
6 - acompanhamento, orientação e fiscalização da aplicação dos recursos
financeiros do Estado, destinados às atividades desportivas;
7 - incentivo à iniciação esportiva e estímulo à prática do desporto de
participação;
8. fomento ao desporto de rendimento;
9 - apoio a projetos de pesquisa, documentação e informação, bem como à
capacitação de recursos humanos;
10 - incentivo e promoção a atividades esportivas com identidade cultural e ao
lazer como forma de promoção social;
11 - implemento e apoio à infra-estrutura esportiva, com especial atenção para as
instalações escolares;
12 - promoção, apoio, incentivo ao desporto educacional e lazer da infância e da
juventude, bem como ao desporto feminino e ao paraolímpico;
13 - intercâmbio com entidades esportivas;
14 - promoção à expansão e ao aprimoramento da infra-estrutura de esporte e
laser no Estado;
15 - estudos e pesquisas relativos ao aprimoramento e à difusão dos esportes;
16 - apoio à atividade esportiva em todos os níveis;
17.exercício de outras atribuições constantes da legislação desportiva;
II - são extintos os cargos de Presidente, NDS1, do Conselho Estadual de
Desporto e Lazer, bem como os de Superintendente, NDS3, Diretor, NDS2, e Secretário
Executivo, NDS2, correspondentes às unidades administrativas extintas pelo art. 1º,
inciso I;
III - são criados;
a) os cargos de provimento em comissão resultantes das transformações
operadas pelo art. 1º, inciso II, atribuindo-se aos de Chefe da Assessoria de Assuntos
Internacionais e Gerente Executivo o nível NDS-3 e aos demais o correspondente aos
de seus homólogos da administração direta do Poder Executivo;
b) os cargos de Secretário de Estado, correspondentes às Pastas criadas pelo
art. 1º, inciso V, alíneas “a”, “b” e “c”;
c) os cargos de Presidente, NDS-1, da Agência Goiana de Esporte e Lazer, e
Chefe de Gabinete do Governador, NDS-1;
d) os cargos de Chefe da Assessoria Jurídica do Palácio, NDS-1, Diretor, NDS-2,
Superintendente, NDS-3, Chefe de Gabinete, NDS-3, Gerente Executivo, NDS-3, Chefe
de Assessoria Técnica e Planejamento, NDS-3, Chefe da Assessoria de Informática e
Telecomunicações, NDS-3, Ouvidor-Geral de Polícia, NDS-3, Corregedor-Geral de
Polícia, NDS-3, Diretor de Apoio Logístico, NDS- 3, Diretor de
Saúde, NDS-3, Diretor de Apoio Logístico e de Saúde, NDS-3, Diretor Técnico e de
Apoio Administrativo e Financeiro, NDS-3, Diretor de Apoio Administrativo e Financeiro,
NDS-3, Diretor de Defesa Civil, NDS-3, Chefe da Assessoria de Comunicação Social,
NDS-1, e Chefe da Assessoria Parlamentar NDS-3, correspondentes às demais
unidades administrativas criadas pelo art. 1º, inciso V;
e) nas Secretarias de Estado criadas pelo art. 1º, inciso V, alíneas “a”, “b” e “c”,
os cargos de provimento em comissão de nível de direção superior correspondentes às
unidades administrativas previstas no art. 3º da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999,
com a redação alterada por esta Lei;
IV - ficam jurisdicionadas:
a) à Secretaria de Indústria e Comércio, a Agência Goiana de Turismo -
AGETUR;
b) à Secretaria de Habitação e Saneamento, a Saneamento de Goiás S/A -
SANEAGO e a Agência Goiana de Habitação S/A;
73
c) à Secretaria da Educação, a Agência Goiana de Esporte e Lazer;
d) à Secretaria-Geral da Governadoria, a Agência Goiana de Comunicação e a
Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira;
e) à Secretaria da Fazenda, a Agência Goiana de Administração e Negócios
Públicos e o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás -
IPASGO.
Art. 3º - São introduzidas na Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, as seguintes
alterações:
I - o inciso IV do art. 3º fica assim redigido:
“Art. 3º.......................................................................................
IV - Chefia de Assessoria Técnica e Planejamento.”(NR)
II - o inciso XIX do art. 4º fica assim redigido:
"Art.4º........................................................................................
XIX - Secretaria da Segurança Pública e Justiça:
a) Conselho Estadual de Segurança Pública;
b) Conselho Penitenciário;
c) Conselho Estadual de Direitos Humanos;
d) Conselho Estadual de Entorpecentes;
e) Conselho Estadual de Trânsito de Goiás- CETRAN-GO;
f) Comando-Geral da Polícia Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico;
2. Diretoria de Saúde;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
g) Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico e de Saúde;
2.Diretoria Técnica e de Apoio Administrativo e Financeiro;
3. Diretoria de Defesa Civil;
h) Diretoria-Geral da Polícia Civil:
1. Conselho Superior de Polícia Civil;
2. Superintendência de Polícia Judiciária;
3.Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
4. Chefia de Gabinete;
i) Superintendência de Academia Estadual de Segurança Pública;
j) Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor;
l) Superintendência de Inteligência;
m) Corregedoria-Geral de Polícia;
n) Ouvidoria-Geral de Polícia;
o) Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicação;
p) Gerência Executiva dos CIOP's;
q) Gerência Executiva de Direitos Humanos;
r) Superintendência de Polícia Técnico-Científica;” (NR)
III - o art. 20 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 20 - A prática dos atos de criação, transformação, ampliação, fusão e
extinção de unidades da administração direta e indireta, bem como de edição de
regulamentos e regimentos internos dos órgãos ou unidades estruturais da
administração direta, autárquica e fundacional será precedida de parecer técnico da
Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento.
Parágrafo único - Em decorrência do disposto neste artigo, o Gabinete Civil da
Governadoria submeterá à manifestação prévia da Secretaria do Planejamento e
Desenvolvimento as propostas de criação, transformação, ampliação, fusão e extinção
de órgãos e unidades administrativas, bem como de edição de regulamentos e
regimentos, que lhe forem encaminhadas diretamente”. (NR)
Art. 4º - O art. 7º da Lei nº 13.250, de 13 de janeiro de 1998, passa a ter a
seguinte redação:
- Revogado pela Lei nº 14.750, de 22-04-2004, art. 11
74
Art. 7º - A conta bancária, específica do FUNESP, será movimentada pelo seu
Presidente e pelo Superintendente de Administração e Finanças da Secretaria da
Segurança Pública e Justiça”.(NR)
Art. 5º - As Secretarias do Planejamento e Desenvolvimento, da Fazenda, da
Saúde, da Educação e de Infra-Estrutura, bem como as Agências Goianas de
Administração e Negócios Públicos, de Transportes e Obras e de Comunicação passam
a contar, em suas estruturas, com uma representação da Procuradoria-Geral do Estado,
conforme dispuser em decreto o Chefe do Poder Executivo.
Art. 6º - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado:
I - a constituir empresa de saneamento, juntamente com os municípios goianos e
a Companhia de Saneamento do Entorno do Distrito Federal, em parceria com o
Governo do Distrito Federal e seus Municípios;
II - a instituir, mediante decreto, a estrutura complementar das Gerências
Executivas, definindo suas competências e atribuições, de acordo com as suas
peculiaridades;
III - a adotar providências objetivando:
a) que a Centrais de Abastecimento de Goiás S.A. - CEASA passe a ser uma
Companhia fechada;
b) a extinção da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos da Agência de
Fomento de Goiás S/A, bem como das unidades complementares dela integrantes;
IV - a instituir por decreto o Conselho Especial de Controle Interno, definindo
suas competências e atribuições, atendida a seguinte composição:
- Conselho instituído pelo Decreto nº 5.734, de 18-03-2003.
a) presidente: Secretário da Fazenda;
b) vice-presidente: Secretário do Planejamento e Desenvolvimento;
c) membros: Secretário-Chefe do Gabinete Civil, Procurador-Geral do Estado e
Chefe do Gabinete de Controle Interno.
Art. 7º - Os §§ 1º e 2º do art. 12 da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1.999,
passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 12 .......................................................................................................................
§ 1º. Têm “status”, deveres, prerrogativas, vencimentos e gratificações de
representação equivalentes aos de Secretário de Estado os titulares dos cargos de
Procurador-Geral do Estado, Ouvidor-Geral do Estado, Chefe de Gabinete do Controle
Interno e Chefe do Gabinete Militar.
§ 2º - Têm vencimentos e gratificações de representação equivalentes aos de
Secretário de Estado os titulares dos cargos de Comandante-Geral da Polícia Militar,
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar e Diretor-Geral da Polícia Civil.” (NR)
Art. 8º - Nos termos do art. 144, § 7º, da Constituição Federal, lei de iniciativa do
Governador do Estado, a ser submetida à Assembléia Legislativa, até 60 (sessenta) dias
após iniciada a sua primeira sessão legislativa ordinária de 2003, disporá sobre a
organização básica e complementar e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, de modo a garantir a eficiência de suas atividades, atendido o
disposto no inciso XIX do art. 4º da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, com as
alterações introduzidas pelo art. 3º, inciso II, desta Lei.
§ 1º - Da estrutura complementar da Corregedoria-Geral de Polícia deverão
constar unidades administrativas de correição civil e militar distintas, sem prejuízo do
preceito de unificação das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
§ 2º - A estrutura complementar da Superintendência da Academia Estadual de
Segurança Pública observará as especificidades quanto à formação do policial civil,
militar e do corpo de bombeiros, sem prejuízo do preceito de unificação das polícias civil
e militar e do corpo de bombeiros militar;
§ 3º - A Superintendência de Inteligência será integrada pelas unidades de
inteligência civil, militar e do corpo de bombeiros distintas, sem prejuízo do preceito de
unificação das polícias civil e militar do corpo de bombeiros militar.
§ 4º - Enquanto não for editada a lei de que trata o “caput” deste artigo, a
75
estrutura complementar dos órgãos de segurança pública do Estado poderá ser definida
mediante decreto, observado o disposto no § 1º.
Art. 9º - As Superintendências da Academia Estadual de Segurança Pública e de
Inteligência serão dirigidas por Coronéis da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros
Militar ou por Delegados de Polícia, preferencialmente de Classe Especial.
- Redação dada pela Lei nº 16.024, de 20-04-2007.
Art. 9º - A Corregedoria-Geral de Polícia e as Superintendências da Academia
Estadual de Segurança Pública e de Inteligência serão dirigidas por Coronéis da Polícia
Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar ou por Delegados de Polícia da Classe
Especial.
Parágrafo único - A Corregedoria-Geral de Polícia será dirigida por Coronéis da
Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar ou por Delegados de Polícia de Classe
Especial.
- Acrescido pela Lei nº 16.024, de 20-04-2007.
Art. 10 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2.003
76
mínimo de permanência em cada posto, nas seguintes condições:
I - Aspirante a Oficial PM - 6 (seis) meses;
II - 2º Tenente PM - 24 (vinte e quatro) meses;
III - 1º Tenente PM - 36 (trinta e seis) meses;
IV - Capitão PM - 48 (quarenta e oito) meses;
V - Major PM - 36 (trinta e seis) meses;
VI - Tenente Coronel PM - 36 (trinta e seis) meses.
§ 2º - A regulamentação da presente Lei definirá e discriminará as outras
condições de acesso e os procedimentos para a avaliação dos conceitos profissional e
moral.” (NR)
Art. 22 - A promoção por merecimento será feita com base na proposta elaborada
pelo CPOPM, obedecidos os seguintes critérios:
I - para a primeira vaga, será selecionado um entre os três oficiais que ocupem
as três primeiras classificações no Quadro de Acesso;
II - para a segunda vaga e para as demais, quando houver, será selecionado um
oficial entre a sobra dos concorrentes à vaga anterior e mais os dois que ocupem as
duas classificações imediatamente a seguir no Quadro de Acesso;
III - para a promoção ao posto de Coronel, quando houver apenas uma vaga,
será selecionado um entre os cinco primeiros colocados no Quadro de Acesso.
Parágrafo único - O Governador do Estado, nos casos de promoção por
merecimento, apreciará livremente o mérito dos oficiais contemplados na proposta da
CPOPM e decidirá por qualquer dos nomes observado o que dispõe este
regulamento.”(NR)
Art. 24 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM tem caráter permanente e é
constituída pelos seguintes membros:
I - natos;
a) o Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar; e
b) VETADO.
II - efetivos: 4 (quatro) Oficiais PM indicados pelo Comandante-Geral, entre os
Coronéis da ativa.
§ 1º - VETADO
§ 2º - Os membros efetivos serão nomeados pelo prazo de um ano, podendo
ser conduzidos por igual prazo.
§ 3º - A Comissão de Promoções de Oficiais da Polícia Militar será presidida pelo
Comandante-Geral e, no seu impedimento, pelo Chefe do Estado-Maior.
§ 4º - As atribuições e o funcionamento da Comissão de Promoções de Oficiais
PM serão definidos em regulamento.” (NR)
Art. 28 - Serão relacionados pela Comissão de Promoções de Oficiais PM -
CPOPM, para a composição dos Quadros de Acesso por antigüidade e merecimento,
dentro de cada posto, os seguintes limites e quantitativos:
I - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Tenentes-Coronéis;
II - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Majores PM;
III - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Capitães;
IV - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Primeiros-Tenentes.
§ 1º - Para a definição dos quantitativos previstos neste artigo levar-se-á em
conta o efetivo previsto em lei para cada posto.
§ 2º - A relação dos nomes para composição dos quantitativos limites
estabelecidos neste artigo será definida com antecedência mínima de 30 (trinta) dias em
relação à data da promoção.
§ 3º - Sempre que, para definir os quantitativos previstos nos incisos do caput
deste artigo, resultar um quociente fracionário, será ele tomado por inteiro e para mais.
§ 4º - A CPOPM fará a remessa da documentação dos oficiais aos setores
competentes com vistas a busca de informações que possam configurar impedimento
ao ingresso nos Quadros de Acesso.
§ 5º - Serão também considerados incluídos nos limites quantitativos do Quadro
77
de Acesso por Antigüidade os Segundos-Tenentes PM que, até a data da promoção,
satisfaçam as condições de interstício estabelecidas neste Regulamento.
§ 6º - As promoções no Corpo de Bombeiros Militar e na Polícia Militar dar-se-ão
uma vez por ano, nas datas de 2 de julho e 28 de julho, respectivamente.”(NR)
Art. 2º O inciso II do § 1º do art. 72 e o inciso II do art. 90 da Lei n. 8.033, de 2 de
dezembro de 1975, passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 72. ......................................................................................
§ 1º ............................................................................................
II - na inatividade, salvo para exercer as funções de Chefe do Gabinete Militar da
Governadoria Estadual; para comparecer a solenidades militares e policiais-militares e,
quando autorizado, a cerimônias cívicas comemorativas de datas nacionais ou a atos
sociais solenes de caráter particular; e
.............................................................................”(NR)
Art. 90. ......................................................................................
II - completar o policial militar 8 (oito) anos no posto ou na graduação, desde que
conte com 30 (trinta) ou mais anos de serviço.” (NR)
Art. 3º - O art. 11 da Lei n. 8.125, de 18 de julho de 1976, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 11 - A Polícia Militar será organizada sob o comando de um Coronel do
QOPM, portador do Curso Superior de Polícia ou Curso Superior de Segurança Pública.
§ 1º - O provimento do cargo de Comandante-Geral será feito por ato do
Governador do Estado, permitida a delegação.
§ 2º VETADO.
Art. 4º - O art. 10 da Lei nº 11.175, de 11 de abril de 1990, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 10 - O Comandante-Geral será Oficial ocupante do Posto de Coronel
QOBM, com Curso Superior de Bombeiro Militar ou Curso Superior de Segurança
Pública.
§ 1º - O provimento do cargo de Comandante-Geral será feito por ato do
Governador do Estado, permitida a delegação.
§ 2º - VETADO.
Art. 5º - O art. 3º da Lei n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, passa a vigorar
com a seguinte redação, suprimindo-se o § 1º e passando o § 2º a constituir parágrafo
único:
“Art. 3º - As promoções de que trata o art. 2º serão efetuadas para as vagas:
I - no posto de 1º Tenente BM, pelo critério de antigüidade;
II - no posto de Capitão BM, 1 (uma) pelo critério de merecimento e 1 (uma) pelo
critério de antigüidade;
III - nos postos de Major e Tenente-Coronel BM, pelos critérios de merecimento e
antigüidade, observada a seguinte proporcionalidade:
a) no posto de Major BM, 2 (duas) por merecimento e 1 (uma) por antigüidade;
b) no posto de Tenente-Coronel BM, 3 (três) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade;
IV - no posto de Coronel BM, pelo critério de merecimento.”(NR)
Art. 6º - O inciso II do art. 93 da Lei n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, passa a
vigorar com a seguinte redação, suprimindo-se o seu § 5º:
“Art. 93......................................................................................
II - completar o bombeiro militar 8 (oito) anos no posto ou na graduação, desde
que conte 30 (trinta) ou mais anos de serviço.” (NR)
Art. 7º - VETADO.
Art. 8º - O art. 3º da Lei nº 14.019, de 21 de dezembro de 2001, passa a vigorar
com a seguinte redação:
- Revogado pela Lei nº 15.658, de 17-05-2006, art. 8º.
“Art. 3º - Ficam excluídos dos limites de efetivos fixados os bombeiros militares
da reserva remunerada designados para o serviço ativo, os aspirantes a oficial BM, os
78
alunos dos cursos de formação de oficiais ou de graduados, os alunos dos cursos de
formação de soldados BM e os bombeiros militares agregados.” (NR).
- Revogado pela Lei nº 15.658, de 17-05-2006, art. 8º.
Art. 9º - Revogam-se as alíneas “a”, “b”, e “c” do art. 10 da Lei n. 8.000, de 25 de
novembro de 1975; o § 5º do art. 90 da Lei n. 8.033, de 2 de dezembro de 1975; os §§
3º a 6º do art. 11 da Lei nº 8.125, de 18 de julho de 1976; o § 3º do art. 10 da Lei n.
11.175, de 11 de abril de 1990; o § 1º e os incisos I e II do art. 3º da Lei n. 11.383, de 28
de dezembro de 1990, renumerando-se o § 2º do mesmo artigo para parágrafo único; o
§ 5º do art. 93 da Lei n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, e a Lei nº 13.559, de 22 de
novembro de 1999.
Art. 10 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO XX
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA.
UNIDADE ADMINISTRATIVA
UNIDADE ADMINISTRATIVA BÁSICA
COMPLEMENTAR CENTRALIZADA
a) Gerência de Comunicação Social
I - Gabinete do Secretário b) Gerência de Assessoria Parlamentar
c) Gerência da Secretaria-Geral
II - Comando-Geral da Polícia Militar - Gerência Jurídica
a) Gerência de Suprimentos
c) Gerência de Patrimônio
79
a) Gerência de Serviços Médicos
e) Gerência de Transportes
a) Gerência Jurídica
V - Chefia da Assessoria Técnica e
Planejamento b) Gerência de Planejamento
c) Gerência de Qualidade
VI - Chefia da Assessoria de Informática e
a) Gerência de Telecomunicação
Telecomunicação
80
b) Gerência de Atendimento e Suporte a
Clientes
a) Gerência de Administração
f) Gerência de Transportes
X - Superintendência de Proteção aos
Direitos do Consumidor - PROCON a) Gerência Jurídica e Contencioso
81
e) Gerência de Apoio Administrativo e
Financeiro
f) Gerência de Segurança
a) Gerência dos Núcleos Regionais de Polícia
Técnico-Científica
e) Gerência de Identificação
XIII - Superintendência da Academia
Estadual de Segurança Pública a) Gerência da Secretaria Geral
82
g) Gerência do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento da Polícia Militar
UNIDADE ADMINISTRATIVA
ÓRGÃO MUNICÍPIO/SEDE
COMPLEMENTAR DESCENTRALIZADA
a) Primeira Delegacia Regional de Polícia -1ª
DRP Goiânia
83
a) Primeiro Comando Regional de Polícia Militar
- 1º CRPM Goiânia
84
Militar - 2º CRBM
- Área do Interior
ANEXO XXXVIII
CARGOS EM COMISSÃO DE SUPERVISOR
QUANTITATIVO
ÓRGÃO OU ENTIDADE
SUPERVISOR A SUPERVISOR B SUPERVISOR C
Secretaria da Fazenda 210 20 112
Secretaria de Cidadania e Trabalho 19 9 18
Secretaria da Educação 27 78 12
Secretaria do Meio Ambiente e dos
- - 4
Recursos Hídricos
Secretaria da Saúde 124 114 8
Secretaria da Segurança Pública e
16 - 8
Justiça
Agência Goiana de Administração e
- 60 30
Negócios Públicos
Agência Goiana de Cultura Pedro
- - 27
Ludovico Teixeira
Agência Goiana de Desenvolvimento
- - 15
Regional
Agência Goiana de Desenvolvimento
263 - -
Rural e Fundiário
Agência Goiana do Meio Ambiente - - 4
Agência Goiana do Sistema Prisional 36 13 37
Agência Goiana de Transportes e
- 26 -
Obras
Instituto de Previdência e Assistência
11 - -
dos Servidores de Goiás - IPASGO
Junta Comercial do Estado de Goiás -
- 35 -
JUCEG
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo, porém,
seus efeitos à data do provimento dos cargos em comissão inalterados, constantes do
Anexo XX da Lei Delegada n. 08, de 15 de outubro de 2003, na redação determinada
pelo art. 1º.
(D.O. de 03-08-2004)
(D.O. de 07-01-2005)
86
I - 1/3 (um terço) do efetivo total dos Tenentes-Coronéis QOPM e a totalidade dos
Tenentes-Coronéis QOS;
.............................................................................................................................................
§ 6º - As promoções no Corpo de Bombeiros Militar e na Polícia Militar serão
efetuadas, anualmente, por antigüidade ou merecimento, nos dias 02 e 28 de julho,
respectivamente, e 25 de dezembro, para ambas as Corporações, para as vagas
abertas e publicadas oficialmente até os dias 12 de junho, 08 de julho e 05 de
dezembro, anteriores àquelas datas, bem como as decorrentes de promoções.
§ 7º - A antigüidade no posto é contada a partir da data do ato da promoção,
ressalvados os casos de desconto de tempo não computável de acordo com o Estatuto
dos Policiais Militares e de promoção “post-mortem”, por bravura e em ressarcimento de
preterição, quando poderá ser estabelecida outra data.” (NR)
Art. 2º - Fica revogado o art. 20 da Lei no 8.000, de 25 de novembro de 1975.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
(D.O. de 18-10-2005)
QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES
Coronel BM 06 06
Tenente-Coronel BM 18 21
Major BM 29 33
Capitão BM 44 63
1º Tenente BM 53 81
2º Tenente BM 78 132
II - QUADRO DE OFICIAIS DE SAÚDE (QOS)
QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES
87
a) OFICIAIS MÉDICOS:
Coronel BM 01 01
Tenente-Coronel BM 01 01
Major BM 02 02
Capitão BM 04 06
1º Tenente BM 06 08
2º Tenente BM 10 12
b) OFICIAIS DENTISTAS:
Coronel BM 00 00
Tenente-Coronel BM 01 01
Major BM 02 02
Capitão BM 04 06
1º Tenente BM 06 08
2º Tenente BM 10 12
QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES
a) OFICIAIS ADMINISTRATIVOS:
Capitão BM 08 14
1º Tenente BM 12 25
2º Tenente BM 17 35
b) OFICIAIS MÚSICOS:
Capitão BM 01 01
1º Tenente BM 01 01
2º Tenente BM 01 02
QUANTITATIVO
POSTO/GRADUAÇÃO
EXERCÍCIO DE 2006 EXERCÍCIOS SEGUINTES
a) PRAÇAS COMBATENTES:
Subtenente BM 59 88
1º Sargento BM 86 185
2º Sargento BM 209 358
3º Sargento BM 384 512
Cabo BM 493 633
Soldado BM 1.383 1.947
b) PRAÇAS MÚSICOS:
88
Subtenente BM 04 06
1º Sargento BM 08 16
2º Sargento BM 15 26
3º Sargento BM 21 32
Cabo BM 07 07
Soldado BM 10 10
89
em Goiânia, 17 de maio de 2006, 118º da República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
José Paulo Félix de Souza Loureiro
(D.O. de 22-05-2006)
90
IV - diárias;
V - ajuda de custo;
VI - ajuda de fardamento, mantido o seu atual valor, a ser corrigido de acordo
com a revisão geral anual aplicável aos militares na sua data base.
§ 4º - A partir da vigência desta Lei, não mais se aplicam aos militares do Estado
- oficiais, praças especiais e demais praças - as disposições legais pertinentes aos
componentes remuneratórios e demais estipêndios constantes dos incisos I a XX do §
2º deste artigo.
Art. 2º - Os subsídios dos cargos, postos ou graduações de militares, fixados no
Anexo Único desta Lei, são exigíveis nos valores e a partir das datas ali especificados.
Art. 3º - Aos militares, nos termos desta Lei, fica assegurada a percepção, a título
de excesso constitucional, do valor da sua remuneração, vigente em 31 de maio de
2006, que ultrapassar os subsídios definidos no Anexo Único, considerado-se o
somatório dos valores correspondentes às vantagens previstas nos incisos I a XX do §
2º do art. 1º, garantia essa extensiva aos inativos e pensionistas optantes do regime do
subsídio.
§ 1º - Aos oficiais superiores e intermediários fica assegurada a percepção de um
quarto da diferença entre o valor de sua remuneração, vigente em 1º de maio de 2006, e
os fixados a partir de 1º de junho de 2007, no Anexo Único, cumulativamente com o
subsídio atribuído ao seu cargo ou posto, nos valores dos subsídios vigentes em 1º de
junho de 2006 e 1º de janeiro de 2007, previstos no mesmo Anexo.
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
§ 2º - A parcela da diferença a que se refere o § 1º:
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
I - será somada ao excesso constitucional de que trata o “caput” deste artigo,
quando ocorrente a hipótese ali prevista;
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
II - constituirá, igualmente, excesso constitucional, quando inocorrente a hipótese
tratada no inciso I;
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
III - considerar-se-á automaticamente incorporada aos valores dos subsídios
previstos no Anexo Único, com vigência a partir de 1º de junho de 2007.
- Revogado pela Lei nº 16.036, de 27-04-2007, art. 6º.
§ 3º - O excesso constitucional, salvo quanto à parcela de que trata o § 2º, é
incorporável para efeito de inatividade remunerada e cálculo de pensão previdenciária e
a sua percepção, em qualquer caso, só é assegurada no que exorbitar o valor do
subsídio.
§ 4º - Fica assegurado ao beneficiário de subsídio instituído por esta Lei ganho
mínimo no mês de junho de 2006 e no mês de janeiro de 2007, equivalente ao valor do
acréscimo do adicional de função previsto no art. 1º da Lei no 15.396, de 22 de
setembro de 2005. Caso o ganho com o subsídio se configure menor nos referidos
meses, comparativamente com o acréscimo do adicional de função, a diferença será
devida como excesso constitucional.
Art. 4º - Os valores fixados nesta Lei, para os subsídios dos militares do Estado,
admitem o acréscimo decorrente da revisão a que alude o art. 37, inciso X, da
Constituição Federal, relativamente as perdas salariais ocorrerem após a data de 31 de
dezembro de 2007.
Art. 5º - Os descontos alusivos ao Fundo de Assistência Social continuam sendo
aqueles decorrentes da atual remuneração dos militares e serão reajustáveis na mesma
data e proporção da revisão anual cabível aos militares em sua data base, ou por
eventual promoção de posto ou graduação.
Parágrafo único - As obrigações de natureza assistencial assumidas
individualmente pelo militar ou pensionista poderão ser descontadas de seu subsídio,
até o limite de 30% (trinta por cento) de seu valor, observadas as disposições da Lei de
consignação respectiva, aplicáveis à espécie.
91
Art. 6º - Os processos administrativos referentes à concessão de benefício
pensional decorrente de falecimento de militar terão prioridade sobre os demais
processos que correm perante as Corporações militares e perante o órgão
previdenciário competente.
Art. 7º - As despesas com funeral de militar falecido serão custeadas ou
reembolsadas pelo Estado, por intermédio dos órgãos pagadores das respectivas
Corporações, cujo valor será igual ao subsídio de Soldado de 1ª Classe.
Art. 8º - Durante o período de ocupação de imóvel residencial funcional, o militar
se obrigará, mediante descontos mensais em seu subsídio, ao pagamento de
indenização cujo valor será estipulado pelos respectivos Comandantes-Gerais.
Art. 9º - O Estado deverá em 120 (cento e vinte) dias encaminhar projeto de lei
específico dispondo sobre a previdência dos militares estaduais.
Art. 10º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de junho de 2006.
(D.O. de 02-06-2006)
ANEXO ÚNICO
VIGENTE A
VIGENTE A VIGENTE A VIGENTE A
PARTIR DE 1º
PARTIR DE 1º PARTIR DE 1º PARTIR DE
CARGO/GRADUAÇÃO DE
DE JUNHO DE DE JANEIRO 1º DE JUNHO
DEZEMBRO
2006 DE 2007 DE 2007
DE 2007
SOLDADO 2ª CLASSE 1.330,00 1.458,03 1.569,02 1.680,00
SOLDADO 1ª CLASSE 1.500,00 1.745,09 2.228,49 2.711,88
CABO 1.700,00 1.939,13 2.409,57 2.880,00
3º SARGENTO 2.000,00 2.202,38 2.601,19 3.000,00
2º SARGENTO 2.150,00 2.403,46 2.761,73 3.120,00
1º SARGENTO 2.300,00 2.672,57 3.010,29 3.348,00
SUBTENENTE 3.000,00 3.145,71 3.672,86 4.200,00
92
Cadete 1º ano (CFO-1) 2.000,00 2.202,38 2.601,19 3.000,00
Cadete 2º ano (CFO-2) 2.150,00 2.403,46 2.761,73 3.120,00
Cadete 3º ano (CFO-3) 2.300,00 2.672,57 3.010,29 3.348,00
ASPIRANTE-A-
3.000,00 3.145,71 3.672,86 4.200,00
OFICIAL
* 1º de abril 2008, conforme Lei n. 16.036, de 27-4-2007, art. 2º, III.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
93
§ 2º - Além de outros contidos no Edital, são requisitos exigidos para a inscrição
ao concurso:
I - ser brasileiro;
II - ter o mínimo de dezoito e o máximo de trinta anos de idade;
III - estar em dia com o serviço militar obrigatório;
IV - estar em dia com suas obrigações eleitorais;
V - possuir idoneidade moral, comprovada mediante apresentação de certidões
policial e judicial, na forma prevista em Edital;
VI - possuir estatura mínima de um metro e sessenta e cinco centímetros, se
candidato do sexo masculino, e um metro e sessenta centímetros, se do sexo feminino;
VII - ter concluído o ensino médio.
§ 3º - O Comandante-Geral da Corporação poderá estabelecer limite máximo de
idade diferenciado para os candidatos às vagas do Quadro de Praças Especialistas, não
podendo, em hipótese alguma, ultrapassar a trinta e cinco anos.
§ 4º - Durante a realização do CFP, o candidato será denominado Aluno-Soldado
e fará jus a uma ajuda de custo.
§ 5º - Para fins do concurso de que trata este artigo, considera-se título a
prestação, pelo período mínimo de dois anos, do serviço auxiliar voluntário na
Corporação.
Art. 3º - A ascensão às demais graduações da Carreira de Praça ocorrerá
mediante promoção ao grau hierárquico imediatamente superior, de acordo com os
critérios estabelecidos nesta Lei.
CAPÍTULO II
DAS PROMOÇÕES
SEÇÃO ÚNICA
DAS ESPÉCIES DE PROMOÇÕES
CAPÍTULO III
DOS QUADROS DE ACESSO
CAPÍTULO IV
DO TESTE DE AVALIAÇÃO PROFISSIONAL
CAPÍTULO V
DA FICHA DE PONTUAÇÃO
CAPÍTULO VI
DAS COMISSÕES DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS
97
Art. 22 - As Comissões de Promoção de Praças (CPP) da PM e do CBM serão
constituídas nas corporações e integradas:
I - na Polícia Militar:
a) pelo Subcomandante-Geral, que será o seu presidente;
b) pelo Chefe do Setor de Pessoal e pelo Corregedor, como membros natos;
c) por outros dois Oficiais do último posto, como membros efetivos, designados
pelo Comandante-Geral, pelo prazo de um ano;
II - no Corpo de Bombeiros Militar:
a) pelo Subcomandante-Geral, que será o seu presidente;
b) pelo Chefe do Setor de Pessoal e pelo Corregedor, como membros natos;
c) por outros dois Oficiais superiores, como membros efetivos, designados pelo
Comandante-Geral, pelo prazo de um ano.
§ 1º - São atribuições da CPP:
I - apresentar proposta dos Quadros de Acesso ao Comandante-Geral para fins
de aprovação e publicação;
II - examinar e emitir parecer nos recursos relativos a promoção;
III - apreciar os processos e propor, se for o caso, as promoções por ato de
bravura e “post mortem”;
IV - apreciar a ficha de pontuação elaborada pelo secretário na forma desta Lei;
V - avaliar a Ficha Individual de Alterações dos candidatos a promoção, para fins
de elaboração do QAM e da ficha de pontuação;
VI - elaborar e encaminhar ao Comandante-Geral a proposta de promoção;
VII - buscar as informações relativas aos candidatos à promoção para fins de
composição dos Quadros de Acesso.
§ 2º - A secretaria da CPP será exercida por um oficial do posto de Capitão ou
Major designado pelo Comandante-Geral.
Art. 23 - A CPP decidirá por maioria de votos de seus membros, computado o de
seu presidente.
Art. 24 - Todas as deliberações da CPP requerem a participação da totalidade de
seus membros, podendo o Comandante-Geral nomear substituto na hipótese de algum
membro estar ausente ou impossibilitado de participar dos trabalhos.
Art. 25 - As decisões da CPP serão submetidas ao Comandante-Geral para
avaliação, aprovação e publicação.
Parágrafo único - O Comandante-Geral poderá, caso discorde das propostas dos
Quadros de Acesso apresentadas pela CPP, devolvê-las com as anotações pertinentes
para fins de reavaliação.
Art. 26 - Os cronogramas de eventos das Comissões de Promoções das
Corporações são os constantes dos Anexos II e III.
CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28 - O disposto nesta Lei aplica-se aos atuais integrantes da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar.
Art. 29 - Ficam extintos os Cursos de Formação de Sargento (CFS) e de Cabo
98
(CFC) na PMGO e no CBMGO, bem como os Cursos Especiais de Formação de
Sargentos (CEFS) e de Cabos (CEFC).
Art. 30 - O graduado promovido indevidamente será agregado ao seu Quadro e,
se for o caso, ficará na condição de excedente, até que surja vaga para a sua reversão.
Art. 31 - A praça promovida deverá freqüentar estágio de adaptação à nova
graduação, com duração e grade curricular definidas pelo Comandante-Geral da
respectiva Corporação.
Art. 32 - Em cada data de promoção não poderá exceder a 100 (cem) o
quantitativo de vagas a serem apreciadas por cada graduação.
Art. 33 - É vedado à Praça concorrer à promoção em Quadro de Organização ou
Especialidade diversa da sua.
Art. 34 - Esta Lei deverá ser regulamentada, no que couber, no prazo de 30
(trinta) dias, contado a partir de sua publicação.
Art. 35 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
FICHA DE PONTUAÇÃO DE GRADUADOS
NOME/GRADUAÇÃO: RG:
OPM/OBM: PERÍODO DE OBSERVAÇÃO:
FUNÇÕES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO:
PONTUAÇÃO POSITIVA
Nº
ESPECIFICAÇÃO QTD. PONTOS
ORD
1 Média final em cursos de formação e de aperfeiçoamento
2 Curso de graduação
3 Curso ou estágio de atualização profissional - 60 h/a
4 Elogio por ação meritória
5 Medalha Tiradentes e Dom Pedro II
6 Medalha de mérito
7 Medalha de Tempo de Serviço
8 Condecorações pela Corporação, co-irmãs ou Forcas Armadas
9 Anos de efetivo serviço
10 TAF EX () MB () -
11 Seleção Específica -
SUBTOTAL 1
PONTUAÇÃO NEGATIVA
Nº
ESPECIFICAÇÃO QTD. PONTOS
ORD
1 Condenação por crime doloso
2 Condenação por crime culposo
99
3 Prisão disciplinar
4 Detenção disciplinar
5 Repreensão
SUBTOTAL 2
TOTAL (Subtotal 1 menos Subtotal 2)
OUTRAS INFORMAÇÕES:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
DATA:______/_____/________
____________________________________
Nome e Assinatura do Avaliador
RESERVADO À CPP:
1 - CONCEITO: Pontuação Final: _______________
ANEXO II
ÓRGÃOS ENVOLVIDOS
No EVENTOS Promoção 21 MAI Promoção 21 SET
DP CPP OPM DP CPP OPM
1 Encerramento das alterações 21/01 21/06
Fixação das vagas e limite para
2 01/02 20/02 30/06 15/07
inclusão nos QA
Remessa das alterações e fixação
3 01/03 01/03 20/07 20/07
de conceito à secretaria da CPP
Até Até
4 Inspeção de Saúde e TAF
10/03 28/07
5 Elaboração de ficha de Promoção 25/03 05/08
Até Até
6 Publicação de vagas e QA
21/04 21/08
Até Até
7 Entrada de recursos
25/03 05/08
Até
8 Julgamento dos recursos 15/08
05/04
9 Elaboração das propostas 15/05 15/09
10 PROMOÇÃO 21/05 21/09
ANEXO III
CRONOGRAMA DE EVENTOS DA
COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS - CBMGO
101
III - fica criada a Secretaria de Estado da Justiça;
IV - são transferidas para a Secretaria da Justiça:
a) a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor e respectivas
Gerências, com os cargos correspondentes, da Secretaria da Segurança Pública e
Justiça;
b) a Gerência Executiva de Direitos Humanos da Secretaria da Segurança
Pública e Justiça, com o respectivo cargo;
c) as unidades administrativas complementares descentralizadas, constantes do
ANEXO XXX da Lei Delegada nº 08, de 15 de outubro de 2003;
d) os cargos em comissão de supervisor constantes do ANEXO XXXVIII da Lei nº
08, de 15 de outubro de 2003, correspondentes à Agência Goiana do Sistema Prisional;
V - passam a integrar a Secretaria da Justiça:
a) o Conselho Estadual dos Direitos Humanos;
b) o Conselho Estadual Antidrogas;
c) o Conselho Penitenciário.
Art. 2º - em decorrência do disposto no art. 1º:
I - são excluídas as seguintes competências da Secretaria da Segurança Pública
e Justiça:
a) propor, supervisionar e executar a política penitenciária do Estado e de
coordenação, controle e administração dos seus estabelecimentos prisionais;
b) promover políticas estaduais de:
1. direitos humanos;
2. direitos do consumidor;
3. direitos penitenciários;
II - as competências da Secretaria da Justiça ficam assim definidas:
a) propor, supervisionar e executar a política penitenciária do Estado e de
coordenação, controle e administração do seus estabelecimentos prisionais;
b) promover políticas estaduais de:
1. direitos humanos;
2. direitos do consumidor;
3. assuntos penitenciários;
c) promover o relacionamento com o Poder Judiciário;
d) executar as diretrizes da política prisional e das medidas de segurança no
Estado de Goiás, estabelecidos no seu Plano Diretor.
e) dar cumprimento à legislação federal, estadual e aos demais atos normativos
relacionados com execução penal, prisão provisória e medidas de segurança,
coordenando e supervisionando a sua aplicação;
f) apoiar e supervisionar a execução penal e as medidas de segurança no Estado
de Goiás;
g) implantar e implementar a execução das penas não privativas de liberdade e
das medidas de segurança no Estado de Goiás;
h) coordenar a capacitação e o aperfeiçoamento dos profissionais afetos ao
Sistema Prisional do Estado de Goiás;
i) firmar convênios e parcerias com organizações governamentais e não
governamentais, órgãos federais, estaduais e municipais, organismos internacionais,
públicos ou privados, e a iniciativa privada para a consecução de seus objetivos;
j) outras atividades correlatas;
III - são extintos os cargos de provimento em comissão de nível de direção
superior correspondentes às unidades administrativas básicas e de gerente das
unidades administrativas complementares centralizadas, da Agência Goiana do Sistema
Prisional, correspondentes ao disposto no inciso I do art. 1º;
IV - ficam criados os cargos de Secretário de Estado e Chefe de Gabinete
correspondentes à Secretaria da Justiça, bem como os cargos de provimento em
comissão de nível de direção superior, correspondentes às unidades administrativas
básicas, e os de gerente das unidades complementares centralizadas e
102
descentralizadas, descritas no Anexo Único desta Lei, fazendo jus os seus ocupantes
aos mesmos subsídios fixados para os seus homólogos;
V - passa a integrar o Gabinete do Secretário da Segurança Pública a Gerência
dos Conselhos Comunitários de Segurança.
Art. 3º - O art. 4º da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, com modificações
posteriores, passa a vigorar com o seu inciso XIX alterado e acrescido do inciso XXIV,
na forma abaixo:
“Art. 4º - ....................................................................................................................
XIX - Secretaria da Segurança Pública;
a) Conselho Estadual de Segurança Pública;
b) Conselho Estadual de Trânsito de Goiás - CETRAN-GO;
- Gabinete de Gestão Integrada do Estado de Goiás - GGI-GO;
c) Comando-Geral da Polícia Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico;
2. Diretoria de Saúde;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
d) Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar:
1. Diretoria de Apoio Logístico e de Saúde;
2. Diretoria Técnica de Apoio Administrativo e Financeiro;
3. Diretoria de Defesa Civil;
e) Diretoria-Geral da Polícia Civil:
1. Conselho Superior de Polícia Civil;
2. Superintendência de Polícia Judiciária;
3. Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
4. Chefia de Gabinete;
f) Superintendência de Academia Estadual de Segurança Pública;
g) Superintendência de Inteligência;
h) Corregedoria-Geral de Polícia;
i) Ouvidoria-Geral de Polícia;
j) Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicações;
l) Gerência Executiva dos CIOP'S;
m) Superintendência de Polícia Técnico-Científica.
.............................................................................................................................................
XXIV - Secretaria da Justiça:
a) Conselho Penitenciário;
b) Conselho Estadual de Direitos Humanos;
c) Conselho Estadual Antidrogas;
d) Chefia da Assessoria Militar;
e) Chefia de Assessoria Técnica e Planejamento;
f) Chefia da Assessoria Jurídica;
g) Chefia da Assessoria de Informática e Telecomunicações;
h) Corregedoria-Geral de Justiça;
i) Ouvidoria-Geral de Justiça;
j) Superintendência Executiva da Secretaria da Justiça;
l) Gerência Executiva de Direitos Humanos;
m) Superintendência de Administração e Finanças;
n) Superintendência de Inteligência de Justiça;
o) Superintendência de Reintegração Social;
p) Superintendência do Centro de Recuperação de Dependentes Químicos;
q) Superintendência de Produção Agro-Industrial;
r) Superintendência de Segurança Prisional;
s) Superintendência do Centro de Excelência do Sistema de Execução Penal;
t) Superintendência da Proteção aos Direitos do Consumidor;
u) Diretorias Regionais.” (NR)
Art. 4º - Os recursos diretamente arrecadados pela Agência Goiana do Sistema
103
Prisional serão transferidos para o Fundo Penitenciário Estadual a ser criado por lei
específica.
Art. 5º - Serão estabelecidas em decreto do Governador do Estado as
competências das unidades administrativas básicas e complementares integrantes da
Secretaria da Justiça, bem assim as atribuições e responsabilidades de seus dirigentes.
Art. 6º - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a abrir, no fluente exercício,
créditos especiais no valor de até R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais), para
fazer face à execução das despesas com a criação da Secretaria da Justiça, que
advirão da extinção da Agência Goiana do Sistema Prisional, à conta de recursos do
Tesouro Estadual e Reserva de Contingência.
Art. 7º - Esta Lei entra em vigor da data de sua publicação.
ANEXO ÚNICO
UNIDADE ADMINISTRATIVA
UNIDADE BÁSICA
COMPLEMENTAR CENTRALIZADA
I - Gabinete do Secretário a) Gerência de Comunicação Social;
b) Gerência da Secretaria Geral.
II - Chefia da Assessoria Militar
III - Chefia de Assessoria Técnica e Pla- a) Gerência de Planejamento;
nejamento b) Gerência da Qualidade;
c) Gerência de Infra-estrutura;
d) Gerência de Projetos Sociais
IV - Chefia de Assessoria Jurídica a) Gerência do Contencioso Judicial e
administrativo;
b) Gerência de Assistência Judiciária.
V - Chefia de Assessoria de Informática e a) Gerência de Telecomunicação;
Telecomunicações b) Gerência de Atendimento e Suporte a
Clientes;
c) Gerência de Projetos de Sistema de
Informação;
d) Gerência de Administração e Suporte de
Sistemas;
e) Gerência de Cadastro e Controle.
VI - Corregedoria-Geral de Justiça a) Gerência de Correição;
b) Gerência de Sindicância;
c) Gerência de Processos Administrativos.
VII - Ouvidoria Geral de Justiça Gerência de Atendimento ao Cidadão
VIII - Superintedência Executiva da
Secretaria de Justiça
IX - Gerência Executiva de Direitos Gerência do Programa de Proteção à
Humanos Vítima e Testemunha Ameaçada
X - Superintendência de Administração e a) Gerência de Administração;
Finanças b) Gerência de Recursos Humanos;
104
c) Gerência de Execução Orçamento e
Financeira;
d) Gerência de Material e Patrimônio;
e) Gerência de Aprovisionamento;
f) Gerência de Transporte;
g) Gerência da Comissão Permanente de
Licitação;
h) Gerência do Fundo Penitenciário
Estadual;
i) Gerência do Fundo Estadual de Defesa
do Consumidor;
j) Gerência de Contratos e Convênios.
XI - Superintendência de Inteligência de a) Gerência de Operações de Inteligência;
Justiça b) Gerência de Análise de Informações;
c) Gerência de Contra-Inteligência.
XII - Superintendência de Reintegração a) Gerência de Assistência à Saúde;
Social b) Gerência de Assistência Psicológica;
c) Gerência de Assistência Social;
d) Gerência de Assistência Educacional e
Profissional.
XIII - Superintendência do Centro de Re- a) Gerência de Recuperação;
cuperação de Dependentes Químicos b) Gerência Psico-Social.
XIV - Superintendência de Produção Agro- a) Gerência de Produção Industrial;
Industrial b) Gerência de Produção Agrícola.
XV - Superintendência de Segurança a) Gerência de Planejamento Operacional;
Prisional b) Gerência das Supervisões de Segu-
rança.
XVI - Superintendência do Centro de a) Gerência da Secretaria Geral;
Excelência do Sistema de Execução Penal b) Gerência de Ensino;
c) Gerência de Apoio Logístico;
d) Gerência da Rede de Gestão do Co-
nhecimento;
e) Gerência de Apoio e Acompanhamento.
XVII - Superintendência de Proteção aos a) Gerência Jurídica e Contencioso;
Direitos do Consumidor b) Gerência de Fiscalização;
c) Gerência de Pesquisa e Cálculo;
d) Gerência de Educação para o Consumo
Adequado;
e) Gerência de Atendimento ao
Consumidor;
f) Gerência de Apoio à Municipalização.
UNIDADE ADMINISTRATIVA
ÓRGÃO MUNICÍPIO/SEDE
COMPLEMENTAR DESCENTRALIZADA
XVIII - Diretorias a) Primeira Diretoria Regional-Metropolitana de Goiânia
Regionais Goiânia
b) Segunda Diretoria Regional-Noroeste Itaberaí
c) Terceira Diretoria Regional Entorno de Luziânia
Brasília
105
d) Quarta Diretoria Regional Sudeste Itumbiara
e) Quinta Diretoria Regional-Centro Oeste São Luiz dos
Montes Belos
f) Sexta Diretoria Regional Sudoeste Rio Verde
g) Sétima Diretoria Regional-Norte Uruaçu
h) Oitava Diretoria Regional-Nordeste Formosa
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º - Esta Lei institui, de conformidade com as atribuições do art. 144, § 5º, da
Constituição Federal e do art. 125 da Constituição do Estado de Goiás, o Código
Estadual de Proteção contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres, estabelece
normas de segurança contra incêndio, pânico e desastres, de observância obrigatória no
território goiano, e dispõe sobre:
I - a definição de procedimentos técnicos, administrativos e operacionais, para a
realização de inspeções, bem como para a análise e aprovação de projetos de
Instalações Preventivas de Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico em edificações
e áreas de risco;
II - o planejamento e a execução de ações em situações de ameaça, risco e dano
e o desenvolvimento de atividades preventivas, preparatórias e de resposta a eventos
adversos;
III - a fixação de exigências técnicas e administrativas para proteção da vida, do
patrimônio e meio ambiente;
IV - a adoção de caráter dinâmico na aplicação de normas e dos procedimentos
de segurança contra incêndio, pânico e desastres.
Art. 2º - Integram o Sistema de Segurança das Edificações e Áreas de Risco as
instalações preventivas, as Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás (NTCBMGO), previstas no art. 4º desta Lei e os serviços de prevenção e
combate a incêndio e desastres.
Art. 3º - Para efeito de inspeção, análise e aprovação de projetos das instalações
preventivas de proteção contra incêndio, explosão, pânico e desastres, são
consideradas edificações aquelas descritas na Tabela 1 do Anexo Único desta Lei, bem
como a obra ou construção e os locais que por uso, ocupação, altura ou carga de
incêndio podem gerar riscos ou danos às pessoas, ao patrimônio ou ao meio ambiente.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
SEÇÃO I
106
DA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO
107
CAPÍTULO IV
DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E RESPOSTA A
DESASTRES E DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
SEÇÃO I
DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E RESPOSTA A DESASTRES
SEÇÃO II
DO SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
CAPÍTULO V
DAS INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO, EXPLOSÃO E PÂNICO
Art. 10. Constituem também exigências para análise, aprovação e execução dos
projetos, bem como para ocupação, funcionamento ou uso das edificações, conforme
descrição no Anexo Único desta Lei, a previsão e/ou existência de:
I - acesso para viatura, equipamentos e pessoal de socorro nas edificações;
II - alarme de incêndio;
III - acondicionamento adequado das instalações e dos equipamentos;
IV - brigada de incêndio;
V - central de GLP;
VI - compartimentação horizontal;
VII - compartimentação vertical;
VIII - controle de fumaça;
IX - controle de materiais de acabamento;
X - dispositivo de detecção de incêndio;
XI - dispositivo de ancoragem de cabo (DAC);
XII - elevador de emergência;
XIII - extintores;
XIV - controle de risco de incêndio;
XV - hidrantes;
XVI - iluminação de emergência;
XVII - mangotinhos;
XVIII - plano de intervenção de incêndio;
XIX - saídas de emergência;
XX - segurança estrutural contra incêndio e pânico;
XXI - separação entre edificações;
XXII - sinalização de emergência;
XXIII - sistema de espuma;
XXIV - dispositivo e sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
eletricidade estática;
XXV - sistema de resfriamento ou de supressão automática;
XXVI - sistema fixo de gases limpos e Dióxido de Carbono (CO2);
XXVII - sistemas preventivos contra explosões.
Parágrafo único. As instalações previstas nos incisos do “caput” deste artigo
deverão atender às Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás (NTCBMGO).
CAPÍTULO VI
DOS PROJETOS DAS INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO, EXPLOSÃO E PÂNICO
CAPÍTULO VII
DA INSPEÇÃO NAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO
CAPÍTULO VIII
DA AUTUAÇÃO
Art. 16. Findos os prazos previstos nos §§ 3º e 4º do art. 15, se não cumpridas as
exigências estabelecidas no RI, o responsável, a qualquer título, pela edificação ou por
sua administração será autuado.
Parágrafo único. O vistoriador, na esfera de suas atribuições, mencionará no
auto, entre outras informações, as infrações cometidas e as sanções administrativas
correspondentes.
Art. 17. O auto de infração, sempre que possível, será lavrado no local onde foi
verificado o descumprimento das exigências previstas nesta Lei, nas NTCBMGO, ou em
outras normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo CBMGO.
§ 1º Uma via do auto de infração será entregue ao responsável, que dará recibo
na outra via. Se houver recusa ou impossibilidade em assiná-lo, o vistoriador certificará
a ocorrência na própria via do auto em seu poder.
§ 2º As incorreções ou omissões do auto não acarretarão sua nulidade, quando
deste constarem elementos suficientes para determinar a infração, o infrator e
possibilitar a defesa deste.
§ 3º O auto de infração só será lavrado nas dependências do Corpo de
Bombeiros Militar quando as circunstâncias, devidamente justificadas, assim o
recomendarem, caso em que o autuado será notificado via carta registrada com aviso
de recebimento (AR).
CAPÍTULO IX
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
CAPÍTULO X
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 25. Os infratores das disposições desta Lei, das NTCBMGO e de outras normas de
segurança contra incêndio e pânico estão sujeitos às seguintes sanções administrativas,
que poderão ser aplicadas cumulativamente, sem prejuízo das de natureza civil ou
penal:
I - remoção, retenção ou apreensão de bens ou produtos perigosos;
II - embargo administrativo de obra ou construção;
112
III - interdição temporária, parcial ou total de atividade;
IV - cassação do certificado de conformidade ou de credencia-mento;
V - anulação de aprovação de projetos de instalações preventivas de proteção
contra incêndio, explosão e pânico nas edificações;
VI - multa.
§ 1º Como medida de segurança, as sanções previstas neste artigo poderão ser
aplicadas no momento da autuação, exceto nas situações previstas nos incisos IV e V
do “caput” deste artigo.
§ 2º Na interdição temporária, o vistoriador levará em conta a viabilidade de
execução das exigências a serem regularizadas pelo infrator.
§ 3º Para aplicação das sanções previstas nos incisos I, II, III e IV, do “caput”
deste artigo, o vistoriador verificará os fatores de risco e possíveis danos decorrentes
das irregularidades.
§ 4º A anulação de que trata o inciso V, do “caput” deste artigo, ocorrerá quando
for constatada qualquer irregularidade na aprovação do projeto.
§ 5º Quando for constatada, na vistoria, qualquer irregularidade na edificação
destinada a quaisquer eventos, esta somente funcionará após sua regularização junto
ao CBMGO.
§ 6º Aos infratores das disposições desta Lei, das NTCBMGO e de outras
normas de segurança contra incêndio e pânico, observadas pelo CBMGO, conforme
sanções estabelecidas no art. 28, serão aplicadas multas nos seguintes valores:
I - de R$ 50,00 (cinqüenta reais), quando a edificação a proteger for considerada
de baixo risco;
II - de R$ 100,00 (cem reais), quando considerada de risco médio;
III - de R$ 200,00 (duzentos reais), quando considerada de alto risco.
§ 7º As multas com os valores estabelecidos no § 6º deste artigo serão aplicadas
para os casos de edificações que possuam até 200 m² de área construída e acima
dessa área construída, serão acrescidos R$ 0,50 (cinqüenta centavos) para cada metro
quadrado excedente.
§ 8º Nos casos previstos nos incisos VI e VII do art. 28 desta Lei, será aplicada
multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) e, na reincidência, esse valor será
elevado para R$ 1.000,00 (um mil reais).
§ 9º Os valores estabelecidos nos §§ 6º, 7º e 8º deste artigo serão atualizados
anualmente, conforme o estabelecido no art. 2º das Disposições Finais e Transitórias da
Lei no 11.651, de 26 de dezembro de 1991.
§ 10 Os recursos oriundos da aplicação da pena de multa prevista no inciso VI do
“caput” deste artigo deverão ser recolhidos à conta do Fundo Estadual de Segurança
Pública e com destinação exclusiva na manutenção e reequipamento do Corpo de
Bombeiros Militar.
§ 11 As edificações serão classificadas quanto ao risco, para fins de aplicação de
multas, conforme estabelecido na Tabela 3 do Anexo Único desta Lei.
Art. 26. A multa deverá ser paga no prazo de dez dias, a contar da data de
publicação da decisão final do processo administrativo.
Art. 27. O não-pagamento da multa no prazo indicado nesta Lei sujeitará o
infrator aos acréscimos de:
I - juros de mora de um por cento ao mês ou fração;
II - multa de mora de dois por cento ao mês ou fração.
Parágrafo único. Findo o prazo para pagamento da multa e, se for o caso, dos
seus acréscimos, e não comprovado o devido recolhimento, o processo administrativo
será encaminhado à Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, para inscrição do
débito na dívida ativa do Estado e cobrança judicial, na forma da lei.
CAPÍTULO XI
DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES
113
Art. 28. As sanções previstas no art. 25, cumulativamente à de multa, serão
aplicadas às pessoas físicas e jurídicas responsáveis, a qualquer título, por edificação
ou por sua administração, de acordo com os seguintes critérios:
I - iniciar obra, construção ou modificação em edificações, sem aprovação dos
projetos das instalações preventivas de proteção contra incêndio, explosão e pânico
pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: embargo administrativo da obra ou
construção, interdição parcial ou total da atividade, cassação do Certificado de
Conformidade e multa;
II - obra ou construção que possa provocar risco ou dano às pessoas, às
edificações adjacentes, ao meio ambiente e aos serviços públicos, sanção: embargo
administrativo da obra ou construção e multa;
III - não manter em condições de acesso ou uso as instalações preventivas de
proteção contra incêndio, explosão e pânico nas edificações, sanção: multa e, na
reincidência, interdição temporária, parcial ou total das atividades;
IV - manter qualquer uso, atividade ou ocupação em edificação sem o Certificado
de Conformidade e de Credenciamento ou estando este vencido, sanção: multa e, na
reincidência, interdição temporária das atividades, remoção, retenção ou apreensão;
V - deixar de cumprir distâncias mínimas de segurança contra incêndio e pânico
estabelecidas nas NTCBMGO e em outras normas de segurança contra incêndio e
pânico aplicadas pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: multa e, na reincidência,
interdição parcial ou total das atividades;
VI - exercer, a empresa ou o prestador de serviço credenciado pelo CBMGO,
atividade comercial, industrial ou de serviço de instalação, manutenção, venda ou
recarga de extintores ou de outros equipamentos ou produtos de segurança contra
incêndio e pânico em desacordo com esta Lei, com as NTCBMGO ou outras normas
aplicadas pelo CBMGO, sanção: multa e, na reincidência, cassação do Certificado de
Credenciamento e/ou interdição total das atividades;
VII - exercer, a empresa ou o prestador de serviço não credenciado pelo
CBMGO, atividade comercial, industrial ou de serviço de instalação, manutenção, venda
ou recarga de extintores ou de outros equipamentos ou produtos de segurança contra
incêndio e pânico, sanção: multa e, interdição total ou parcial das atividades, com
exigência de imediata regularização;
VIII - deixar de afixar em local visível ao público o Certificado de Conformidade e
de Credenciamento, sanção: multa;
IX - utilizar ou destinar, de forma diversa de sua finalidade, quaisquer
equipamentos de segurança contra incêndio e pânico instalados ou que fazem parte das
edificações, sanção: multa;
X - utilizar, estocar, armazenar ou permitir o uso de GLP, inflamáveis ou outros
produtos perigosos, em desacordo com as NTCBMGO, sanção: multa e remoções, e, na
reincidência, retenção ou apreensão;
XI - permitir que seja ultrapassada a capacidade máxima de pessoas em
edificações ou em locais destinados a reunião pública, em desacordo com o permitido
pelo CBMGO, sanção: multa e interdição temporária das atividades e, na reincidência,
interdição total ou parcial das mesmas;
XII - realizar queima de fogos de artifício ou de qualquer outro produto perigoso,
sem inspeção e autorização pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: multa e
apreensão;
XIII - obstruir total ou parcialmente saídas de emergências, sanção: multa e, na
reincidência, interdição temporária das atividades;
XIV - impedir ou dificultar acesso dos bombeiros militares responsáveis pela
inspeção nas edificações, sanção: multa e, na reincidência, embargo administrativo de
obra ou construção e/ou interdição temporária das atividades;
XV - omitir ou prestar declaração que possa gerar situação de risco às pessoas,
ao patrimônio ou ao meio ambiente, sanção: multa;
XVI - não cumprir os prazos para execução de exigências definidas pelo
114
CBMGO, sanções: multa e, na reincidência, embargo administrativo da obra ou
construção ou interdição temporária, parcial ou total das atividades, ou remoção,
retenção ou apreensão, ou cassação do Certificado de Conformidade e de
Credenciamento;
XVII - deixar o responsável, a qualquer título, pela edificação ou por sua
administração de cumprir as exigências estabelecidas nesta Lei, nas NTCBMGO e em
outras normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo CBMGO, sanções:
multa e, na reincidência, embargo administrativo da obra ou construção ou interdição
temporária, parcial ou total das atividades, ou remoção, retenção ou apreensão, ou
cassação do Certificado de Conformidade e de Credenciamento.
Parágrafo único. As multas serão aplicadas após exaurido o prazo para
cumprimento das exigências, sem que o interessado as tenha cumprido.
CAPÍTULO XII
DOS ÓRGÃOS DE ESTUDOS,
DELIBERAÇÃO COLETIVA, CONSULTIVOS E RECURSAIS
SEÇÃO I
DA COMISSÃO DE ESTUDOS DE
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - CEPIP
Art. 29. O Corpo de Bombeiros Militar poderá firmar parceria com o Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA - e com outros órgãos afins,
para a constituição da Comissão de Estudos de Prevenção contra Incêndio e Pânico -
CEPIP- a qual será presidida por oficial superior do CBMGO e composta por
representantes da Corporação e das entidades e dos órgãos parceiros, com a finalidade
precípua de estudar e analisar as normas de segurança contra incêndio e pânico, bem
como propor alteração nas NTCBMGO.
Parágrafo único. Os órgãos e entidade parceiros indicarão seus representantes
para comporem a CEPIP e, após homologação do Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros Militar, exercerão seu mandato por um período de 2 (dois) anos, permitida
uma recondução.
SEÇÃO II
DO CONSELHO TÉCNICO NORMATIVO
SEÇÃO III
DO CONSELHO TÉCNICO DELIBERATIVO
Art. 31. O Conselho Técnico Deliberativo (CTD) será composto por três oficiais e
presidido por oficial superior, designados para um mandato de 2 (dois) anos.
§ 1º Caberá ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar a nomeação
dos membros do Conselho Técnico Deliberativo (CTD).
§ 2º O Conselho Técnico Deliberativo poderá requisitar apoio técnico quando da
análise e julgamento de procedimentos administrativos e em outras situações que
necessitem de parecer na área da segurança contra incêndio, pânico e desastres.
§ 3º Compete ao Conselho Técnico Deliberativo (CTD) analisar e julgar recursos
115
previstos nesta Lei e, a critério do Comandante-Geral do CBMGO, e atuar em outras
áreas de segurança contra incêndio, pânico e desastres.
CAPITULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 32. Nas edificações construídas, o responsável, a qualquer título, pelo seu
funcionamento, uso ou ocupação é obrigado a:
I - utilizá-las segundo a finalidade para qual foram aprovadas ou liberadas pelo
CBMGO;
II - tomar as providências cabíveis para a adequação da edificação às exigências
desta Lei e das NTCBMGO, se for o caso;
III - manter em condições de funcionamento as instalações preventivas de
proteção contra incêndio, explosão e pânico.
Parágrafo único. As edificações construídas anteriormente à vigência desta Lei e
não autorizadas pelo CBMGO deverão, para fins de regularização, cumprir as
exigências definidas nas NTCBMGO específicas.
Art. 33. A instalação de hidrantes em logradouros públicos e em condomínios
obedecerá as NTCBMGO específicas.
Parágrafo único. Os órgãos ou empresas concessionárias de serviços públicos
de abastecimento de água nos Municípios deverão providenciar a instalação de
hidrantes.
Art. 34. Os equipamentos de segurança contra incêndio e pânico somente
poderão ser instalados nas edificações quando satisfizerem as exigências desta Lei, das
NTCBMGO, e demais normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo
CBMGO e dos órgãos oficiais de certificação ou fiscalização.
Art. 35. Para efeito de aplicação desta Lei e de outras normas aplicáveis à
segurança contra incêndio e pânico no âmbito do Estado pelo CBMGO, serão adotadas
as definições das NTCBMGO.
Art. 36. Será considerada Unidade Bombeiro Militar, para efeito desta Lei, cada
diretoria, gerência, grupamento, subgrupamento ou OBM que tenha o Serviço de
Segurança contra Incêndio e Pânico ou Serviço de Prevenção e Resposta a Desastres.
Art. 37. Sempre que o Corpo de Bombeiros Militar julgar necessário, nos casos
de atendimento a sinistros, poderá ser utilizada água armazenada em reservatórios
privativos de edificações particulares ou públicas, devendo, após, encaminhar relatórios
de consumo do líquido ao responsável e/ou proprietário da edificação de onde foi
retirada a água e à empresa ou órgão responsável pelo abastecimento de água no
Município.
Parágrafo único. O órgão ou a empresa concessionário de serviços públicos de
abastecimento de água no Município, ao receber o relatório de consumo do Corpo de
Bombeiros Militar, providenciará os meios necessários para que não seja lançado na
nota fiscal relativa a consumo de água das edificações particulares ou públicas o volume
d’água consumido pelas guarnições de Bombeiros Militares, nas situações previstas
neste artigo.
Art. 38. O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, dentro do prazo de
90 (noventa) dias, contado da vigência desta Lei, expedirá, em ato próprio, as Normas
Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - NTCBMGO - a que se
refere o art. 4º desta Lei.
Art. 39. Aplicam-se, subsidiariamente, a esta Lei as normas processuais da Lei no
13.800, de 18 de janeiro de 2001.
Art. 40. Fica revogada a Lei nº 12.111, de 22 de setembro de 1993.
Art. 41. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a sua publicação.
ANEXO ÚNICO
TABELA 1
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO OU USO
J Depósito
J-1 Depósitos de Edificações sem processo
material industrial que armazenem tijolos,
incombustível pedras, areias, cimentos, metais e
120
outros materiais incombustíveis.
Todos sem embalagem
Todo tipo de Depósitos com carga de incêndio
J-2
Depósito até 300MJ/m²
Todo tipo de Depósitos com carga de incêndio
J-3
Depósito entre 300 e 1.200MJ/m²
Todo tipo de Depósitos onde a carga de
J-4
Depósito incêndio ultrapassa 1.200MJ/m²
Comércio em geral de fogos de
L-1 Comércio
artifício e assemelhados
L Explosivos
L-2 Indústria Indústria de material explosivo
L-3 Depósito Depósito de material explosivo
Túnel rodoferroviário, destinado a
M-1 Túnel transporte de passageiros ou
cargas diversas.
Edificação destinada a produção,
Tanques ou Parques manipulação, armazenamento e
M-2
de Tanques distribuição de líquidos ou gases
combustíveis e inflamáveis.
Central telefônica, centros de
Central de
comunicação, centrais de
M-3 comunicação e
transmissão ou de distribuição de
energia
M Especial energia e assemelhados.
Propriedade em Locais em construção ou
M-4
transformação demolição e assemelhados
Propriedade destinada a
Processamento de processamento, reciclagem ou
M-5
lixo armazenamento de material
recusado/descartado.
Floresta, reserva ecológica,
M-6 Terra Selvagem
parque florestal e assemelhados.
Área aberta destinada a
M-7 Pátio de containers
armazenamento de containers
Quando não houver previsão de classificação na tabela 1, será adotada a tipificação
mais próxima para a sua destinação, ocupação ou uso.
TABELA 2
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA
NOTAS GENÉRICAS:
121
a - Na mensuração da altura das edificações e no cálculo da área a ser protegida pelas
Instalações Preventivas de Proteção contra Incêndio e Pânico deverão ser também
observadas as tabelas 6 e 7 do anexo único desta Lei;
b - Para implementação das instalações de segurança contra incêndio e pânico nas
edificações que tiverem saídas para mais de uma via pública, em níveis diferentes,
prevalecerá a de maior altura;
c - Para o dimensionamento das saídas de emergências, as alturas poderão ser
tomadas de forma independente, em função de cada uma das saídas.
TABELA 3
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO
TABELA 4
EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES COM ÁREA CONSTRUÍDA
MENOR OU IGUAL A 750 m² E ALTURA INFERIOR OU IGUAL A 12,00 m
Instalações F H L
Preventivas de A, D,
Proteção contra Ee B C F2, F3, IeJ
H1 e H2 e
Incêndio e Pânico G F4, F6, F1 e F5 H5 L1
H4 H3
(IPCIP) F7 e F8
Controle de Materiais
X X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X1 X² X1 X3 X1 X1 X1 X1 X1 X4
Emergência
Sinalização de
X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTAS GENÉRICAS:
TABELA 5A
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “A” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação e
GRUPO A - RESIDENCIAL
uso
Divisão A-1, A-2 e A-3
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X2 X2 X2 X2 X2 X2
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X X X
Vertical
Controle de Materiais
X X X
de Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Alarme de Incêndio X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X1 X1 X³ X X X
Mangotinhos
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.500,00 m²;
2 - Recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o
portão de acesso ao condomínio.
3 - Para edificações com área total construída igual ou superior a 1.200 m² ou altura
superior
a 10 m.
NOTAS GENÉRICAS:
123
a - O pavimento superior da unidade duplex do último piso da edificação não será
computado para a altura da edificação;
b - O sistema de alarme pode ser substituído pelo sistema de interfone, desde que cada
apartamento possua um ramal ligado à central, que deve ficar numa portaria com
vigilância humana 24 horas e tenha uma fonte autônoma, com duração mínima de 60
min;
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO;
d - As exigências estabelecidas nesta tabela para as edificações pertencentes ao grupo
A1 aplicam-se às áreas e edificações de uso comum, devendo atender a exigências de
acordo com a sua tipificação.
TABELA 5B
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “B” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação e
GRUPO B - SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM
uso
Divisão B-1 e B-2
Instalações Preventivas Classificação quanto à altura (em metros)
de Proteção contra
Incêndio e Pânico 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Térrea H£6
(IPCIP) 12 23 30 30
Acesso de Viatura na
X7 X7 X7 X7 X7 X7
Edificação
Segurança Estrutural
X X X X X X
contra Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X2 X2 X
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X
Vertical
Controle de Materiais de
X X X X X X
Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Plano de Intervenção de
X X
Incêndio
Iluminação de
X4 X4 X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X4,5 X5 X X X
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e Mangotinhos X6 X6 X X X X
Sistema de Resfriamento
ou de Supressão X X
Automática
124
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5C
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “C” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação e
GRUPO C - COMERCIAL
uso (a)
Divisão C-1, C-2 e C-3
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X7 X7 X7 X7 X7 X7
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X² X2 X
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
X5 X5 X5 X5 X X
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
125
Detecção de Incêndio X4 X4 X4 X4 X4 X
Alarme de Incêndio X8 X8 X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X6 X6 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X
Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5D
Grupo de ocupação e
GRUPO D - SERVIÇOS PROFISSIONAIS
uso (b)
Divisão D-1, D-2, D-3 e D-4
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X6 X6 X6 X6 X6 X6
Edificação
126
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X2 X2 X
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X3 X
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Plano de Intervenção
X4
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de X
Supressão Automática
Controle de Fumaça X4
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5E
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “E” COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
127
Grupo de ocupação e
GRUPO E - EDUCACIONAL E CULTURAL
uso
Divisão E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 e E-6
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £
Incêndio e Pânico Térrea H£6 Acima de 30
12 23 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X4 X4 X4 X4 X4 X4
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X2
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X3 X3 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X
Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTAS GENÉRICAS:
128
b - Os locais destinados a laboratórios devem ter proteção em função dos produtos
utilizados.
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.
TABELA 5F.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-1 E F-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
ocupação e uso (c)
Divisão F-1 F-2
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
Proteção contra 6 < 12 < 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico H£ Acima H£ Acima
Térrea H£ H£ H£ Térrea H£ H£ H£
(IPCIP) 6 de 30 6 de 30
12 23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X5 X5 X5 X6 X6 X6 X5 X5 X5 X6 X6 X6
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X2 X1 X1 X2
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Alarme de Incêndio X8 X8 X X X X X X X X
Detecção de
X X X X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X3 X3 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X
de Supressão
Automática
129
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5F.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-3, F-9 E F-4 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação e
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
uso
Divisão F-3 e F-9 F-4
Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura
Instalações
(em metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 12 23
6< 6<
Incêndio e Pânico H < H < H Acima H£ < H < H Acima
Térrea H£ Térrea H£
(IPCIP) £6 £ £ de 30 6 £ £ de 30
12 12
23 30 23 30
Acesso de Viatura na
X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X1 X1
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X X X X X X X
de Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
X² X² X² X² X² X² X4 X4 X4 X4 X4 X4
de Incêndio
Iluminação de X X X X X X X X X X X X
130
Emergência
Detecção de Incêndio X X
6 6
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X3 X3 X X X X X3 X3 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X
Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTAS GENÉRICAS:
TABELA 5F.3
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-5, F-6 E F-8 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
e uso (d)
Divisão F-5 e F-6 F-8
Classificação quanto à alturaClassificação quanto à altura
Instalações (em metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23
6< 12 23 6<
Incêndio e Pânico H£ Acima H£ < H < H Acima
Térrea H£ <H <H Térrea H£
(IPCIP) 6 de 30 6 £ £ de 30
12 £ 23 £ 30 12
23 30
131
Acesso de Viatura
X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7
na Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X3 X3 X3 X1 X X X3 X3 X3 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X X2 X2 X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de Intervenção
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X6 X6 X6 X6 X X X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X5 X5 X X X X X8 X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X X
Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTAS GENÉRICAS:
132
a - Nos locais de concentração de público, é obrigatória, antes do início de cada evento,
a explanação ao público da localização das saídas de emergência, bem como dos
sistemas de segurança contra incêndio e pânico existentes no local, exceto para a
divisão F-8;
b - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.
TABELA 5F.4
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-7 E F-10 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação
GRUPO F - LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
e uso
Divisão F-7 F-10
Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura
Instalações (em metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 12 23
6< 6<
Incêndio e Pânico H£ < H < H Acima H < H < H Acima
Térrea H£ Térrea H£
(IPCIP) 6 £ £ de 30 £6 £ £ de 30
12 12
23 30 23 30
Acesso de Viatura
X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X
Hidrante e
X4 X4 X X X X
Mangotinhos
Sistema de X X
133
Resfriamento ou de
Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTAS GENÉRICAS:
a - A Divisão F-7, com altura superior a 5 metros, será submetida a Conselho Técnico
Deliberativo para definição das medidas de segurança contra incêndio e pânico a serem
adotadas nas edificações;
b - Nos locais de concentração de público, é obrigatória, antes do início de cada evento,
a explanação ao público da localização das saídas de emergência, bem como dos
sistemas de segurança contra incêndio e pânico existentes no local;
c - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
brigada de incêndio, previstas nas NTCBMGO.
TABELA 5G.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-1 E G-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação e
GRUPO G - SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS
uso
Divisão G-1 e G-2
Acesso de Viatura na
X5 X5 X5 X5 X5 X5
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X1 X1
Vertical
Controle de Materiais de
X4 X4 X4 X4 X4 X4
Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
134
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X
2 2 2
Alarme de Incêndio X X X X2
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
3 3
Hidrante e Mangotinhos X X X X X X
Sistema de
Resfriamento ou de X X
Supressão Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5G.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-3, G-4 E G-5 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação
GRUPO G - SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS
e uso
Divisão G-3 G-4 e G-5
Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura (em
Instalações (em metros) metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 6 < 12 23
6<
Incêndio e Pânico H£ < H < H Acima H £ H < H < H Acima
Térrea H£ Térrea
(IPCIP) 6 £ £ de 30 6 £ £ £ de 30
12
23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação X1 X1 X1 X1 X1 X1
135
Horizontal
Compartimentação
X3 X3 X3 X3 X3 X3
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X5 X5 X X X X X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X X
Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5H.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-1 E H-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de
GRUPO H - SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL
ocupação e uso
Divisão H-1 H-2
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
136
Proteção contra 12
6< 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico H£ <H Acima H£ Acima
Térrea H£ H£ Térrea H£ H£ H£
(IPCIP) 6 £ de 30 6 de 30
12 30 12 23 30
23
Acesso de Viatura
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X3 X X X3 X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X6 X6 X6 X6
incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X1,7 X1 X1 X1 X1 X1
Incêndio
Alarme de
X2 X2 X2 X2 X2,8 X2,8 X2 X2 X2 X2
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X5 X5 X X X X X5 X5 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X
de Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
137
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5H.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-3 E H-4 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação
GRUPO H - SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL
e uso
Divisão H-3 H-4
Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura
Instalações metros) (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23 12 23
6< 6<
Incêndio e Pânico H£ < H < H Acima H£ < H < H Acima
Térrea H£ Térrea H£
(IPCIP) 6 £ £ de 30 6 £ £ de 30
12 12
23 30 23 30
Acesso de Viatura
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X5 X5 X5 X X X X5 X5 X5 X7 X7 X7
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X X X
Horizontal
Compartimentação
X3 X X X3 X3 X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Plano de
Intervenção de X X X X X X X8 X8 X8 X8 X8 X8
Incêndio
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X1 X1 X1 X1 X1 X
Incêndio
Alarme de Incêndio X2,6 X2,6 X2 X2 X2 X2 X8 X8 X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X6 X6 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de X X
Supressão
138
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5H.3
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-5 E H-6 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de
GRUPO H - SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL
ocupação e uso
Divisão H-5 H-6
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação Quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
Proteção contra 6 < 12 < 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico Térrea H £ H £ H £ H £ Acima Térrea H £ H £ H £ H £ Acima
(IPCIP) 6 de 30 6 de 30
12 23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X X X X2 X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
X X X X X X X5
Intervenção de
139
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X1 X1 X1 X1 X1 X
Incêndio
Alarme de
X7 X7 X X X X X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X6 X6 X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X
de Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5I.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-1 E I-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação
GRUPO I - INDUSTRIAL
e uso
Divisão I-1 I-2
Instalações Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura (em
Preventivas de metros) metros)
Proteção contra H £ 6 < 12 23 Acima H 6 < 12 23 Acima
Incêndio e Pânico Térrea Térrea
6 H £ < H < H de 30 £ 6 H £ < H < H de 30
140
(IPCIP) 12 £ 23 £ 30 12 £ 23 £ 30
Acesso de Viatura
X2 X2 X2 X2 X2 X2 X X X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1 X1
Horizontal
Compartimentação
X X X X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X4 X4 X4 X X X
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X4 X4 X X X X4 X4 X4 X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X3 X3 X X X X X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X
Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5I.2
141
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-3 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de
GRUPO I - INDUSTRIAL
ocupação e uso
Divisão I-3
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6 6 < H £ 12
23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura
X X X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Controle de
+-- X X X
Fumaça
Plano de
Intervenção de X X X X X X
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X
Incêndio
Alarme de
X² X X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X
de Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
TABELA 5J.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-1 E J-2 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação
GRUPO J - DEPÓSITO
e uso
Divisão J-1 J-2
Classificação quanto à altura (em Classificação Quanto à altura (em
Instalações metros) Metros)
Preventivas de
Proteção contra 12 23
6 < 12 < 23 < 6<
Incêndio e Pânico Térrea H £ Acima H £ < H < H Acima
H£ H£ H£ Térrea H£
(IPCIP) 6 de 30 6 £ £ de 30
12 23 30 12
23 30
Acesso de Viatura
X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X2 X2 X X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Detecção de
X X
Incêndio
Alarme de Incêndio X X X X5 X5 X X X X
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de
X X X
Supressão
Automática
143
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5J.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-3 E J-4 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de
ocupação e uso GRUPO J - DEPÓSITO
(e)
Divisão J-3 J-4
Instalações Classificação quanto à altura Classificação quanto à altura (em
Preventivas de (em metros) metros)
Proteção contra 6 < 12 < 23 < 6 < 12 < 23 <
Incêndio e Pânico Térrea H £ H £ H £ H £ Acima Térrea H £ H £ H £ H £ Acima
(IPCIP) 6 de 30 6 de 30
12 23 30 12 23 30
Acesso de Viatura
X X X X X X X X X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X X X X X X X X X X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X1 X1 X1 X1 X X X1 X1 X1 X1 X X
Horizontal
Compartimentação
X X X X X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saídas de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Controle de
X X X X X X
Fumaça
Plano de
Intervenção de X2 X2 X2 X X X X X X X X X
Incêndio
Iluminação de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
144
Detecção de
X X X X X X
Incêndio
Alarme de
X3 X3 X X X X X³ X³ X X X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou
X X X X
de Supressão
Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTA GENÉRICA:
TABELA 5L
GRUPO L - EXPLOSIVOS
Divisão L-1 (COMÉRCIO)
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra
Incêndio,
Explosão e Térrea H£6 6 < H £ 12
Pânico
(IPCIP)
NOTAS GENÉRICAS:
a - Será permitida somente edificação com área até 100 m² - Vide Tabela 4;
b - As divisões L-2 e L-3 deverão ser analisadas pelo Conselho Técnico Deliberativo;
c - As Instalações Preventivas de Proteção e Supressão Contra Incêndio e Pânico
(IPCIP), quanto a ocupação e carga de incêndio da Divisão L1, L2 e L3, será conforme
NTCBMGO específicas;
d - Além das instalações de segurança assinaladas na tabela, deverão ser observadas
as demais exigências referentes a central de GLP, sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, hidrante de coluna público, dispositivo de ancoragem de cabo,
previstas nas NTCBMGO.
145
TABELA 5M.1
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-1
Grupo de ocupação e
GRUPO M - ESPECIAIS
uso
Divisão M-1 TÚNEL
Instalações Extensão em metros (m)
Preventivas de
Proteção contra
Incêndio e Pânico Até 200 De 200 a 500 De 500 a 1000 Acima de 1000
(IPCIP)
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X
Pânico
Saídas de emergência
X1 X1 X1 X1
nas edificações
Controle de fumaça em
espaços comuns e X3 X3
amplos
Plano de Intervenção
X X X
de incêndio
Sistema de Iluminação
X X X
de Emergência
Sistema de
X X
Comunicação
Sistema Circuito de TV X
Sistema de proteção
X X X
por extintores
Sistema de hidrantes e
X4 X5 X5
de mangotinhos
NOTAS ESPECÍFICAS:
NOTAS GENÉRICAS:
146
TABELA 5 M.2
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-2 (QUALQUER ÁREA E ALTURA)
Grupo de
GRUPO M - ESPECIAIS
ocupação e uso
Divisão M-2 - Líquidos e gases combustíveis e Inflamáveis
Tanques ou Cilindros Produtos acondicionados
Instalações
Preventivas de Líquidos
Líquidos acima 3
Proteção contra Líquidos até 20 Líquidos até 20 m acima de 20
de 20 m3 ou 3
Incêndio e Pânico m³ ou gases até ou gases até m ou gases
gases acima de
(IPCIP) 6.240kg 6.240kg acima de
6.240kg
6.240kg
Acesso de Viatura
X X X X
na Edificação
Segurança
Estrutural contra X X
Incêndio e Pânico
Compartimentação
X X
Horizontal
Compartimentação
X X
Vertical
Controle de
Materiais de X X
Acabamento
Saídas de
X X
Emergência
Plano de
Intervenção de X X
Incêndio
Iluminação de
X1,3 X3
Emergência
Detecção de
X
Incêndio
Alarme de
X X
Incêndio
Sinalização de
X X X X
Emergência
Extintores X X X X
Hidrante e
X X
Mangotinhos
Resfriamento X X
Espuma X2 X2
NOTAS ESPECÍFICAS:
147
NOTAS GENÉRICAS:
TABELA 5M.3
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-3 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de ocupação e
GRUPO M - ESPECIAIS
uso
Divisão M-3 - Centrais de Comunicação e Energia
Instalações Classificação Quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £ Acima de
Incêndio e Pânico Térrea H£6
12 23 30 30
(IPCIP)
Acesso de Viatura na
X2 X2 X2 X2 X2 X2
Edificação
Segurança Estrutural
contra Incêndio e X X X X X X
Pânico
Compartimentação
X X X X X X
Horizontal
Compartimentação
X X X
Vertical
Controle de Materiais
X X X X X X
de Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X
Plano de Intervenção
X X X X X X
de Incêndio
Iluminação de
X X X X X X
Emergência
Detecção de Incêndio X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
Hidrante e
X X X X X X
Mangotinhos
Sistema de
Resfriamento ou de X1 X1 X
Supressão Automática
NOTAS ESPECÍFICAS:
148
1 - O sistema de resfriamento ou de supressão automática para a divisão M-3 pode ser
substituído por sistema de gases, através de supressão total do ambiente;
2 - Recomendado.
NOTAS GENÉRICAS:
TABELA 5M.4
EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-4 E M-5 COM ÁREA
CONSTRUÍDA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12 m
Grupo de ocupação e
GRUPO M - ESPECIAIS
uso
Divisão M-4, M-5, M-6 e M-7
Instalações Classificação quanto à altura (em metros)
Preventivas de
Proteção contra 6<H£ 12 < H £ 23 < H £
Incêndio e Pânico Térrea H£6 Acima de 30
12 23 30
(IPCIP)
Saídas de
X X X X X X
Emergência
Sinalização de
X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X
TABELA 6
ÁREA A SER DESCONSIDERADA NA MENSURAÇÃO DA ALTURA DA EDIFICAÇÃO
TABELA 7
ÁREA NÃO COMPUTADA DA EDIFICAÇÃO PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
149
abertas, destinadas apenas à circulação de pessoas ou mercadorias;
V - as coberturas de bombas de combustível, desde que não sejam utilizadas
para outros fins;
VI - reservatórios de água;
VII - piscinas.
Art. 1º - Ficam instituídas, para os fins do art. 1º, § 3º, inciso V, da Lei nº 15.668,
de 1º de junho de 2006, do art. 1º, § 3º, inciso IV da Lei nº 15.397, de 22 de setembro de
2005 e do art. 1º, § 3º, inciso V, da Lei nº 15.696, de 7 de junho de 2006, estas duas
últimas com as alterações promovidas por esta Lei, as ajudas de custo de natureza
indenizatória a seguir especificadas, no âmbito da Secretaria de Segurança Pública,
pagas aos policiais civis e militares e aos bombeiros militares da ativa, para custeio de
despesas pertinentes a:
I - mudança, instalação e transporte - AC1;
II - horas-aula ministradas - AC2;
III - localidade - AC3;
IV - serviço extraordinário - AC4.
Art. 2º - A indenização por mudança, instalação e transporte - AC1 visa
compensar as despesas extraordinárias decorrentes de interesse da segurança pública,
com modificação de domicílio e acomodação em nova sede de serviço, em caso de
transferência, bem como com viagens para fins de curso ou estágio.
§ 1º - No caso de transferência, a nova sede de serviço deve ser distante pelo
menos 60 (sessenta) quilômetros em relação à anterior.
§ 2º - Quando se tratar de viagem para fins de curso ou estágio, a sua duração
deve ser igual ou superior a 6 (seis) meses, sendo concedida a metade do valor
atribuído na ida e a outra metade no retorno.
§ 3º - O valor da indenização de que trata este artigo e as condições para
concessão serão definidas, no âmbito da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,
em Instruções Normativas, de seus Comandantes-Gerais e, no âmbito da Polícia Civil,
do Diretor-Geral, não podendo exceder a R$ 1.000,00 (um mil reais).
Art. 3º - A indenização por horas-aula ministradas - AC2 será paga ao policial civil
ou militar ou bombeiro militar docente dos colégios e das unidades de ensino das
Academias das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, em valor mensal
não excedente a R$ 700,00 (setecentos reais), conforme dispuser Instruções
Normativas a serem baixadas pelos Diretor-Geral e Comandantes-Gerais,
respectivamente, para custeio de despesas extraordinárias, notadamente com
qualificação profissional específica para o magistério e atualização intelectual.
Art. 4º - A indenização por localidade - AC3 será atribuída ao militar ou policial
civil lotado e em efetivo exercício em município integrante do Entorno de Brasília, para
fazer face a despesas extraordinárias, notadamente em decorrência do elevado custo
de vida, atribuível por ato respectivamente dos Comandantes-Gerais e Diretor-Geral.
Parágrafo único - A indenização de que trata este artigo não poderá ultrapassar a
150
R$ 276,00 (duzentos e setenta e seis reais), qualquer que seja o cargo, posto ou
graduação do beneficiário.
Art. 5º - A indenização por serviço extraordinário - AC4 será atribuída ao militar e
ao policial civil pela prestação de serviços operacionais fora de suas escalas normais de
trabalho, para fazer face a despesas extraordinárias, a que estão sujeitos, conforme as
circunstâncias de cada caso, não podendo exceder a R$ 400,00 (quatrocentos reais),
conforme instruções normativas a serem baixadas pelos Comandantes-Gerais e Diretor-
Geral, respectivamente.
Art. 6º - As indenizações instituídas por esta Lei não se incorporam ao subsídio
do beneficiário, não integra a base de cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias
devidas ou que vierem a ser concedidas, não incidindo sobre elas desconto
previdenciário.
151
LEI DELEGADA Nº 08, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003
- Vide Leis nº 14.577, de 11-11-2003, 14.645, de 30-12-2003 e 14.664, de 08-01-2004.
DECRETA:
152
Administrativo de Unidade de Saúde de Portes 1, 2 e 3, Diretor Técnico de Unidade de
Saúde de Portes 1, 2 e 3, Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante
Regional de Bombeiros Militar, Delegado Regional de Polícia Civil, Diretor de Unidade
Prisional de Portes 1, 2 e 3, Supervisor de CIRETRAN de Portes 1, 2, 3, 4 e 5,
Supervisor do Programa Renda Cidadã de Portes 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor Educacional,
Delegado Regional de Fiscalização, Delegado Fiscal, correspondentes às unidades
administrativas complementares descentralizadas constantes dos Anexos VI, XI, XVII,
XX, XXX, XXXIII e XXXVII desta Lei;
- Redação dada pela Lei nº 15.596, de 26-01-2006.
III - de Subsecretário de Educação de Portes Especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de
Unidade Escolar de Portes Especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Diretor de Núcleo de Tecnologia
Educacional, Diretor de Núcleo Regional de Educação à Distância, Diretor de Centro de
Educação Profissional, Chefe de Secretaria de Unidade Escolar de Portes Especial, 1,
2, 3, 4 e 5, Chefe de Secretaria de Núcleo de Tecnologia Educacional, Chefe de
Secretaria de Núcleo Regional de Educação à Distância, Chefe de Secretaria de Centro
de Educação Profissional, Diretor-Geral de Unidade de Saúde de Portes 1, 2 e 3, Diretor
Administrativo de Unidade de Saúde de Portes 1, 2 e 3, Diretor Técnico de Unidade de
Saúde de Portes 1, 2 e 3, Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante
Regional de Bombeiros Militar, Delegado Regional de Polícia Civil, Diretor de Unidade
Prisional de Portes 1, 2 e 3, Supervisor de CIRETRAN de Portes 1, 2, 3, 4 e 5,
Supervisor do Programa Renda Cidadã de Portes 1, 2, 3, 4 e 5 e Diretor Educacional,
correspondentes às unidades administrativas complementares descentralizadas
constantes dos Anexos XI, XVII, XX, XXX, XXXIII e XXXVII desta Lei.
IV - de Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico, Delegado
Especial de Fiscalização e de Auditoria, Representante da Polícia Civil A na Secretaria
da Fazenda e Representante da Polícia Civil B na Secretaria da Fazenda,
correspondentes a unidades administrativas complementares centralizadas constantes
do Anexo VI desta Lei.
- Redação dada pela Lei nº 15.692, de 06-06-2006.
IV - de Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico e Delegado
Especial de Fiscalização e de Auditoria, correspondentes às unidades administrativas
complementares centralizadas constantes do Anexo VI desta Lei.
- Acrescido pela Lei nº 15.596, de 26-01-2006.
§ 1º - Os cargos de Gerente e de Supervisor A, B e C são de livre nomeação até
o limite de 60% (sessenta por cento) da soma dos seus quantitativos globais,
destinando-se os 40% (quarenta por cento) restantes ao pessoal efetivo ou permanente
do serviço público estadual, dos quais, pelo menos, 1/4 (um quarto) a ocupantes de
cargos de carreira, observado o disposto no § 6º.
- Redação dada pela Lei nº 15.630, de 30-03-2006.
§ 1º - Os cargos de Gerente são de livre nomeação até o limite de 60% (sessenta
por cento) do seu quantitativo global, destinando-se os 40% (quarenta por cento)
restantes ao pessoal efetivo ou permanente do serviço público estadual, dos quais, pelo
menos, um quarto a ocupantes de cargos de carreira, observado o disposto no § 6º.
§ 2º - Os cargos de Supervisor A, B e C são de livre nomeação até o limite de
40% (quarenta por cento) do seu quantitativo global, destinando-se os 60% (sessenta
por cento) restantes ao pessoal efetivo ou permanente do serviço público estadual, dos
quais, pelo menos, um quarto a ocupantes de cargos de carreira, observado o disposto
no § 6º.
- Revogado pela Lei nº 15.630, de 30-03-2006, art. 2º.
§ 3º - Os cargos de Diretor de Unidade Escolar e Diretor de Unidade Universitária
de Portes: 1, 2, 3 e 4, serão providos na forma da legislação pertinente, facultada a
delegação dessa competência ao Secretário da Educação ou ao Presidente da FUEG,
conforme o caso.
- Redação dada pela Lei nº 15.631, de 30-03-2006.
§ 3º - Os cargos de Diretor de Unidade Escolar e Diretor Educacional serão
153
providos, na forma da legislação pertinente, facultada a delegação dessa competência
ao titular da Pasta ou entidade respectiva.
§ 4º - Os cargos de Delegado Regional de Polícia Civil, Comandante Regional de
Polícia Militar e Comandante Regional de Bombeiros Militar são privativos, o primeiro,
de Delegado de Polícia, preferencialmente de Classe Especial, e os demais, de
Coronéis da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, respectivamente.
§ 5º - Os cargos de Chefe de Secretaria de Unidade Escolar, Chefe de Secretaria
de Núcleo de Tecnologia Educacional, Chefe de Secretaria de Núcleo Regional de
Educação à Distância e de Chefe de Secretaria de Centro de Educação Profissional
serão exercidos, preferencialmente, pelo pessoal docente e administrativo da Secretaria
da Educação.
§ 6º - Na Secretaria da Fazenda, os cargos de Supervisor Analista Tributário, de
Delegado Especial de Fiscalização, de Delegado Regional de Fiscalização, de Delegado
Fiscal e de Gerente e Supervisor de área tributária ou fiscal, serão providos por
servidores do Quadro do Pessoal do Fisco Estadual (Lei nº 13.266/98) e os demais,
preferencialmente, por servidores públicos integrantes de outras classes ou carreiras da
Pasta, obedecida, nesta última hipótese, a proporcionalidade prevista nos §§ 1º e 2º
deste artigo.
- Redação dada pela Lei nº 15.725, de 29-06-2006.
§ 6º - Os cargos de Gerente, correspondentes às unidades administrativas
complementares centralizadas e descentralizadas do Anexo VI e os de Supervisor A, B
e C, constantes do ANEXO XXXVIII, destinados à Secretaria da Fazenda, serão
providos, preferencialmente, mediante indicação do titular da referida Pasta, por
servidores do fisco estadual ou servidores públicos integrantes de outras classes ou
carreiras da mesma Pasta, obedecendo à proporcionalidade prevista nos §§ 1º e 2º
deste artigo.
- Redação dada pela Lei n° 14.664, de 08-01-2004.
§ 6º - Os cargos de Gerente, correspondentes às unidades administrativas
complementares descentralizadas do Anexo VI e os de Supervisor A, B e C, constantes
do ANEXO XXXVIII, destinados à Secretaria da Fazenda, serão providos, os primeiros,
por servidores do Quadro de Pessoal do Fisco (Lei no 13.266/98, art. 4º, incisos I, II e
III) da referida Pasta, e os demais, preferencialmente, por servidores do mesmo Quadro,
obedecendo à proporcionalidade prevista no § 2º.
§ 7º - Os demais cargos previstos no inciso III deste artigo serão providos com a
observância do disposto no § 1º.
§ 8º - Os ocupantes dos cargos ora criados, à exceção dos especificados no § 3º,
enquanto eleitos os seus ocupantes, são de livre exoneração.
§ 9º - Os cargos de Representante da Polícia Civil A na Secretaria da Fazenda e
Representante da Polícia Civil B na Secretaria da Fazenda serão providos
exclusivamente por ocupantes do cargo de Delegado de Polícia, adjuntos e titular,
respectivamente, subordinados à Secretaria da Segurança Pública e Justiça, para
atuação junto à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária -
DOT, em atividades policiais de combate a crimes contra a ordem tributária.
- Acrescido pela Lei nº 15.692, de 06-06-2006.
Art. 3º - Os ocupantes dos cargos em comissão criados por esta Lei serão
remunerados exclusivamente por subsídio, em parcela única, ressalvado o disposto no
parágrafo único deste artigo e nos arts. 5º, incisos I a IV, 6º, inciso II, e 11, conforme a
Tabela de Valores constante do Anexo XXXIX.
Parágrafo único - Ressalvados o 13º Salário e o Adicional de Férias (CF, arts. 7º,
VIII e XVII, e 39, § 3º) é vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou qualquer outra espécie remuneratória ao valor do
subsídio, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, incisos X e XI, da
Constituição Federal.
Art. 4º - Incluem-se, ai nda, entre as ressalvas previstas no parágrafo único
do art. 3º e nas do parágrafo único do art. 1º da Lei Delegada nº 4, de 20 de junho de
154
2003, alterado pelo art. 2º da Lei Delegada nº 06, de 1º de julho de 2003, as vantagens
que objetivem a melhoria da qualidade dos serviços prestados pela Administração
estadual, atribuídas a título de incentivo ou desempenho.
Art. 5º - Ressalvado o disposto no art. 6º, inciso I e II, o servidor ocupante de
cargo de provimento efetivo ou emprego permanente no âmbito da administração direta,
autárquica e fundacional ou militar titular de posto que, nomeado para exercer cargo em
comissão criado pelo art. 2º, optar, na forma legalmente permitida, por sua remuneração
de origem, percebê-la-á, cumulativamente com o subsídio a que fizer jus pelo exercício
do cargo em comissão, conforme a Tabela de Valores constante do Anexo XXXIX,
reduzido:
I - pela metade, quanto aos cargos de Supervisor A, B e C, Chefe de Secretaria
de Unidade Escolar de Portes Especial, 1, 2, 3, 4 e 5, Chefe de Secretaria de Núcleo de
Tecnologia Educacional, Chefe de Secretaria de Núcleo Regional de Educação à
Distância, Chefe de Secretaria de Centro de Educação Profissional, Supervisor de
CIRETRAN de Portes 1, 2, 3, 4 e 5 e Supervisor do Programa Renda Cidadã de Portes
1, 2, 3, 4 e 5;
II - de um quarto, quanto aos cargos de Delegado Regional de Polícia Civil,
Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante Regional de Bombeiros Militar,
Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico, Delegado Regional de
Fiscalização, Delegado Fiscal, Delegado Especial de Fiscalização, Representante da
Polícia Civil A na Secretaria da Fazenda e Representante da Polícia Civil B na
Secretaria da Fazenda;
- Redação dada pela Lei nº 15.692, de 06-06-2006.
II - de um quarto, quanto aos cargos de Delegado Regional de Polícia Civil,
Comandante Regional de Polícia Militar, Comandante Regional de Bombeiros Militar,
Supervisor Analista Tributário, Supervisor Analista Jurídico, Delegado Regional de
Fiscalização, Delegado Fiscal e Delegado Especial de Fiscalização;
- Redação dada pela Lei nº 15.596, de 26-01-2006.
II - de um quarto, quanto aos cargos de Delegado Regional de Polícia Civil,
Comandante Regional de Polícia Militar e Comandante Regional de Bombeiros Militar;
III - de um terço, quanto aos cargos de Gerente;
IV - de dois quintos, quanto aos demais cargos.
Parágrafo único - As disposições deste artigo aplicam-se a servidores de outros
Poderes e níveis de Governo, ocupantes de cargos de provimento efetivo ou
empregados permanentes em suas origens e, temporariamente, à disposição do
Governo do Estado para exercer cargo em comissão remunerado exclusivamente à
base de subsídio.
Art. 6º - Ao servidor que, nos meses de junho, julho, agosto e setembro do fluente
ano, tiver percebido vantagem financeira a título de antecipação, aplicam-se as
seguintes regras, caso venha a ser provido com efeito retroativo em cargo instituído por
esta Lei:
I - se o valor mensal da antecipação for inferior ao do subsídio correspondente,
nenhuma diferença ser-lhe-á devida relativamente àqueles meses, só fazendo jus a este
último, na sua inteireza, com ou sem redutor, conforme o caso, a partir de 1º de outubro
de 2003, de acordo com o que dispuser esta Lei;
II - se o valor mensal da antecipação for superior ao do subsídio correspondente,
não será dele exigida a reposição do excedente naqueles meses e, a partir de 1º de
outubro de 2003, assegurar-se-lhe-á, enquanto permanecer investido no cargo em
comissão, o direito de perceber a diferença, a maior, a título de subsídio complementar,
à semelhança do tratamento dispensado pelo art. 3º da Lei Delegada nº 04, de 20 de
junho de 2003, ao pessoal ali referido.
Art. 7º - As competências das unidades administrativas complementares, bem
assim as atribuições dos que vierem a prover os cargos em comissão que lhes são
correspondentes, criados por esta Lei, serão definidas em regulamento e regimento a
serem baixados, respectivamente, pelo Chefe do Poder Executivo e pelos titulares dos
155
respectivos órgãos ou entidades, observado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único
da Lei nº 13.456, de 16 de abril de 1999, com a redação dada pela Lei nº 14.383, de 31
de dezembro de 2002.
Art. 8º - Serão ainda definidas em regulamento as composições das áreas
circunscricionais das Delegacias Regionais de Polícia Civil e dos Comandos Regionais
de Polícia Militar e Bombeiros Militar, instituídos por esta Lei.
Art. 9º - Incumbe ao Gerente de Comissão Permanente de Licitação o exercício
de sua Presidência.
Art. 10 - As atribuições dos ocupantes dos cargos de Supervisor A, B e C serão
definidas no respectivo ato de provimento ou regimentalmente.
Art. 11 - Ao servidor comissionado que, na data de publicação desta Lei, estiver
no desempenho de funções gerenciais ou similares no âmbito da administração direta,
autárquica e fundacional e vier a ser provido, sem solução de continuidade, em cargo
instituído pelo art. 2º, com direito a subsídio em valor inferior à remuneração até então
percebida, aplica-se o disposto no art. 6º, inciso II.
Art. 12 - Aplica-se a ressalva prevista no art. 3º, quanto às disposições dos arts.
6º, inciso II, e 11, ao pessoal de que trata o art. 3º da Lei Delegada nº 04, de 20 de
junho de 2003.
Art. 13 - Esta Lei Delegada entra em vigor em 1º de outubro de 2003, retroagindo
os seus efeitos a 1º de junho de 2003 apenas para convalidação dos pagamentos
efetuados a título de antecipação de subsídio, observadas, ainda, as seguintes regras:
I - os cargos de Gerente e os demais cargos de provimento em comissão,
correspondentes às unidades administrativas complementares descentralizadas,
somente poderão ser providos, no fluente ano, por servidores que já se acham no
exercício de fato das funções que lhes são inerentes, percebendo as antecipações, ora
convalidadas, desde 1º de junho de 2003, fazendo eles jus, já como subsídio, ao mesmo
valor até então percebido, acrescido da respectiva diferença que lhes for devida, na
proporção de 1/3 (um terço), a partir de 1º de novembro de 2003 e dos 2/3 (dois terços)
restantes, a partir de 1º de janeiro de 2004;
II - os cargos de que trata o inciso I, que remanescerem vagos aos provimentos
ali permitidos, ficam indisponíveis até 31 de dezembro de 2003, salvo quanto aos de que
tratam os Anexos XI, XVII e XX e aos que vierem a ser providos por servidor já ocupante
de cargo em comissão de assessoramento previsto no Anexo Único da Lei Delegada nº
03, de 20 de junho de 2003, hipótese em que deverá ser observada a regra constante
da parte final do referido inciso;
III - os cargos de Supervisor A, B e C ficam contigenciados até que o Governador
do Estado os libere para provimento, mediante decreto.
- Vide Decreto nº 5.917, de 16-03-2004.
ANEXO XX
156
UNIDADE ADMINISTRATIVA
UNIDADE ADMINISTRATIVA BÁSICA
COMPLEMENTAR CENTRALIZADA
a) Gerência de Comunicação Social
c) Gerência da Secretaria-Geral
I - Gabinete do Secretário
d) Gerência dos Conselhos Comunitários de
Segurança
Transferida pela Lei n. 15.724, de 29-6-2006.
a) Gerência de Suprimentos
c) Gerência de Patrimônio
a) Gerência Jurídica
III - Comando-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar b) Gerência de Apoio Logístico
157
- Gerência Jurídica
IV - Diretoria-Geral da Polícia Civil
e) Gerência de Transportes
a) Gerência Jurídica
c) Gerência de Qualidade
a) Gerência de Telecomunicação
158
a) Gerência de Atendimento ao Cidadão
VIII - Ouvidoria-Geral de Polícia
b) Gerência Operacional
a) Gerência de Administração
f) Gerência de Transportes
159
c) Gerência de Operações de Inteligência da
Polícia Civil
f) Gerência de Segurança
e) Gerência de Identificação
160
Lei n. 15.724, 29-6-2006, art. 1º, IV, “a” Lei n. 15.724, 29-6-2006
UNIDADE ADMINISTRATIVA
ÓRGÃO MUNICÍPIO/SEDE
COMPLEMENTAR DESCENTRALIZADA
a) Primeira Delegacia Regional de Polícia -1ª
DRP Goiânia
161
c) Terceiro Comando Regional de Polícia Militar
- 3º CRPM Anápolis
DECRETA:
DECRETA:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
166
§ 2º - Em casos especiais poderão ser decretadas promoções por ato de bravura,
post mortem e em ressarcimento de preterição.
§ 3º - As decretações para os ingressos e promoções no QOBM/Adm são da
competência do Governador, efetivando-se mediante propostas do Comandante-Geral.
CAPÍTULO II
DOS INGRESSOS NOS QUADROS
CAPÍTULO III
DOS QUADROS DE ACESSO
CAPÍTULO IV
DAS PROMOÇÕES
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
170
por Antiguidade;
V - para o posto de Coronel BM, 01 (uma) por Merecimento e 01 (uma) por
antigüidade.
§ 1º - O preenchimento de vagas de antigüidade pelo critério de merecimento não
altera, para a data de promoção seguinte, a proporcional idade entre os critérios de
antigüidade e merecimento estabelecidos neste artigo.
§ 2º - A distribuição da vagas pelos critérios de antigüidade e merecimento, em
decorrência da aplacação das proporções estabelecidas neste artigo, será feita de forma
contínua, em seqüência às promoções realizadas na data anterior.
§ 3º - O Oficial que concorre a promoção pelo critério de antigüidade deve obter
no conceito númerico parcial do anexo I os seguintes valores mínimos:
- Acrescido pelo Decreto n° 3.868, de 7-10-1992 e Revogado pelo Decreto n° 5.368, de
9-3-01, art. 2º. D.O de 20-3-01.
a) para a promoção a Capitão BM......................................... 350
b) para a promoção a Major BM............................................ 400
c) para a promoção a Tenente-Coronel BM ...........................450
d) para a promoção a Coronel BM ........................................ 500
CAPÍTULO II
DOS QUADROS DE ACESSO E DOS REQUISITOS BÁSICOS
CAPÍTULO III
DA DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO V
DO ACESSO AOS POSTOS INICIAIS
CAPÍTULO VI
DAS PROMOÇÕES POR BRAVURA E "POST MORTEM”
Art. 18 - O oficial BM promovido por bravura, que não atender aos requisitos
previstos nos itens II e III do artigo 5º deste decreto, deverá satisfazê-los como condição
para permanecer na ativa.
Parágrafo único - Os documentos que tenham servido de base para promoção
por bravura serão remetidos à Comissão de Promoção de Oficiais (CPOBM).
CAPÍTULO VII
DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS
CAPÍTULO VIII
DOS RECURSOS
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22 - A CPOBM decidirá por maioria de votos, tendo seu Presidente apenas
voto de qualidade.
Art. 23 - Somente por necessidade de serviço, poder-se-á justificar a ausência de
qualquer membro aos trabalhos da CPOBM.
Art. 24 - Este Decreto entrará em vigor no dia 15 de março de 1991, em
consonância com o disposto na Lei nº 11.383, de 28 de dezembro de 1990, ficando
revogadas as disposições em contrário.
176
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS,
Goiânia, 14 de fevereiro de 1991, - 103º da República.
HENRIQUE SANTILLO
Governador
(D.O. de 20-02-1991)
DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS MEDALHAS
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO III
DAS DATAS
CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO
177
CAPÍTULO V
DO PROCESSAMENTO
CAPÍTULO VI
DA GUARDA DAS MEDALHAS
CAPÍTULO VII
DOS DIPLOMAS
Art. 7º - Para cada medalha será expedido um diploma a ser assinado pelo
Comandante Geral e Secretário Geral da Corporação, sendo entregue juntamente com
a medalha.
CAPÍTULO VIII
DO CERIMONIAL
CAPÍTULO X
DA CASSAÇÃO
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
DECRETA:
182
Art. 1º - Ao arts. 6º,7º, 8º, 9º e 10º do decreto n.º 3.546 de 12 de novembro de
1.990, passam a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 6º - O ingresso no QOBM/Adm. Será feito mediante ao Curso de Habilitação
de Oficiais de Administração - CHOA, com duração mínima de 09 meses.
Parágrafo único - A diretoria de ensino baixará, em época oportuna, o plano geral
de ensino relativo ao curso.
Art. 7º - O ingresso no Curso de Habilitação de Oficiais de Administração - CHOA
- será feito mediante concurso seletivo entre subtenentes e primeiros sargentos
atendidas as seguintes exigências:
I - estar classificado, no mínimo no Comportamento Ótimo;
II - haver concluído, em estabelecimento de ensino regular o 2º grau;
III - ter, no máximo 50 anos de idade, na data da inscrição;
IV - ser considerado apto pela junta médica;
V - haver concluído com aproveitamento os cursos regulares de sua graduação;
VI - possuir conceito favorável emitido pelo seu Comandante ou Chefe;
VII - se primeiro sargento, ter, no mínimo, 2 (dois) anos na graduação à data de
sua inscrição;
Parágrafo único - Serão matriculados no curso específico os candidatos
aprovados nos exames seletivos, intelectual e físico respeitado o número de vagas
existente;
Art. 8º - As promoções ao primeiro posto acontecerão em obediência estrita a
ordem classificatória de aproveitamento no final do curso de habilitação.
Art. 9º - Os subtenentes ou primeiros sargentos remanescente de uma turma de
concluinte do CHOA, não promovido inclusive remanescente de turmas anteriores, terão
precedência sobre aqueles concluintes de turma posteriores, para promoção ao primeiro
posto.
Art. 10 - Os concluintes do Curso de Habilitação de Oficiais Administrativo -
CHOA, inclusive remanescentes de turmas anteriores, constituirão o Quadro de Acesso
ao posto inicial.
Art. 2º - Os incisos II, III, IV e V do art. 3.º e I, II, III, IV, V e VI do art. 4.º do
decreto n.º 3.588 de 14 de fevereiro de 1.991. ficam assim redigidos:
Art. 3º .......................................................................................................................
II- para o posto de Capitão BM, 02 (duas) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade;
III - para o posto de Major BM, 2 (duas) por merecimento e 1 (uma) por
antigüidade;
IV - para o posto de Tenente Coronel BM, 3 (três) por merecimento e 1(uma) por
antigüidade;
V - para o posto de Coronel BM, 4 (quatro) por merecimento e 1 por antigüidade.
Art.4º ........................................................................................................................
I - Aspirante a oficial BM .................................................................. 8 (oito) meses;
II - 2º Tenente BM ............................................................. 36 (trinta e seis) meses;
III - 1º Tenente BM ...................................................... 48 (quarenta e oito) meses;
IV - Capitão BM ........................................................... 48 (quarenta e oito) meses;
V - Major BM ..................................................................... 36 (trinta e seis) meses;
V – Tenente-Coronel ......................................................... 36 (trinta e seis) meses.
Alterado pelo dec. 4.674/1.996
Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrario.
183
DOE: 04/06/91
DECRETA:
DECRETA:
184
.............................................................................................................................................
VII - ter, no mínimo no ato da inscrição 16 (dezesseis) ano de efetivo serviço
como praça, sendo 2 (dois) anos, na gradação quando se tratar de 1.º sargento BM
(Bombeiro Militar),
VIII - possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS).
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na r da data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
DOE: 14/05/96
DECRETA:
DOE: 10/06/96
REGULAMENTO DISCIPLINAR DO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
Decreto n° 4.681, de 03 de Junho de 1996
Diário Oficial de 10 de Junho de 1996
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
185
Goiás (RDCBMGO) tem por finalidade especificar e classificar as transgressões
disciplinares e estabelecer normas relativas à amplitude e aplicação das punições
disciplinares, à classificação do comportamento das praças e à interposição de
recursos.
Art. 2º A camaradagem, indispensável à formação dos bombeiros militares e nas
relações sociais entre si, deve ser dispensada aos militares de outras corporações
militares.
Parágrafo único. Incumbe aos bombeiros militares incentivar e manter a harmonia
e a amizade entre seus pares e subordinados.
Art. 3º A civilidade, sendo parte da educação militar, é de interesse vital para a
disciplina consciente.
Parágrafo único. Importa ao superior tratar o subordinado com urbanidade e
justiça, cabendo a esse as provas de respeito e deferência para com seus superiores
hierárquicos.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
CAPÍTULO III
DA ESFERA DA AÇÃO E COMPETÊNCIA PARA A APLICAÇÃO
TÍTULO II
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO
Art. 11. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos preceitos da ética, dos
deveres e das obrigações militares, na sua manifestação elementar e simples.
Distingue-se do crime, militar ou comum, que consiste na ofensa a esses mesmos
preceitos, deveres e obrigações, mas na sua expressão complexa e acentuadamente
187
anormal, definida e prevista na legislação penal.
§ 1º No concurso de crime e transgressão disciplinar, quando forem de mesma
natureza, aplicar-se-á somente a pena relativa ao crime.
§ 2º Quando, por ocasião de julgamento do crime, este for descaracterizado para
transgressão ou a denúncia for rejeitada, a falta cometida deverá ser apreciada, para
efeito de punição, pela autoridade a que estiver subordinado o faltoso.
§ 3º Quando, no caso previsto no parágrafo anterior, a falta tiver sido cometida
contra a pessoa do Comandante da Unidade, será ela apreciada, para efeito de punição,
pela autoridade a que estiver subordinado o ofendido.
Art. 12. São transgressões disciplinares todas as ações ou omissões contrárias à
disciplina militar especificadas no anexo I ao presente regulamento, bem como as não
especificadas ou qualificadas como crime nas leis penais brasileiras, que afetem a honra
pessoal, o pundonor bombeiro militar, o decoro da classe e outras prescrições
estabelecidas no Estatuto dos Bombeiros Militares, leis e regulamentos, bem como
aquelas praticadas contra normas e ordens de serviço emanadas de autoridade
competente.
Parágrafo único. As transgressões relacionadas no anexo I deste regulamento
destinam-se, por serem genéricas, a permitir o enquadramento sistemático das ações
ou omissões contrárias à disciplina. A forma como se deu a violação dos preceitos
militares deve, por isso, ser descrita pela autoridade que pune o transgressor no boletim
em que a punição é publicada.
CAPÍTULO II
DO JULGAMENTO
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 16. A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde que não haja
causa de justificação, em leve, média e grave.
Parágrafo único. A classificação da transgressão cabe a quem for competente
para aplicar a punição, respeitadas as considerações estabelecidas nos arts. 14 e 15
deste regulamento.
Art. 17. Será sempre classificada com “grave” a transgressão da disciplina que
constituir ato que afete o valor, a ética ou deveres dos bombeiros militares, previstos nos
incisos dos arts. 29, 30 e 33, do Estatuto dos Bombeiros Militares.
TÍTULO III
PUNIÇÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
DA CONCETUAÇÃO, GRADUAÇÃO E EXECUÇÃO
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO E PUNIÇÃO
CAPÍTULO III
DO CUMPRIMENTO
TÍTULO IV
CAPÍTULO ÚNICO
DO COMPORTAMENTO BOMBEIRO MILITAR
TÍTULO V
DOS RECURSOS E DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE PUNIÇÃO
CAPÍTULO I
DOS RECURSOS
Art. 50. Interpor recurso disciplinar é o direito do bombeiro militar que se julgue,
ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior hierárquico,
na esfera disciplinar.
Parágrafo único. São recursos disciplinares:
I - o pedido de reconsideração de ato;
II - a queixa;
III - a representação.
Art. 51. Reconsideração de ato é o recurso interposto mediante requerimento, por
meio do qual o bombeiro militar prejudicado, ofendido ou injustiçado solicita à autoridade
que praticou o ato o reexame de sua decisão e a reconsideração do ato.
§ 1º O pedido de reconsideração de ato deve ser encaminhado através da
autoridade a quem o requerente estiver diretamente subordinado.
§ 2º O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo
de cinco dias úteis, a contar da data em que o bombeiro militar tomar, oficialmente,
conhecimento do ato cuja reconsideração pleiteia.
§ 3º O despacho da autoridade, a quem é dirigido o pedido de reconsideração de
ato, não deve ultrapassar o prazo máximo de cinco dias úteis.
Art. 52. Queixa é recurso interposto, normalmente redigido sob a forma de ofício
ou parte, pelo bombeiro militar que se julgue injustiçado e dirigido diretamente ao
superior imediato da autoridade contra quem é apresentada a queixa.
§ 1º A apresentação da queixa só é cabível após o período de reconsideração de
ato ter sido solucionado e publicada em boletim onde serve o queixoso.
§ 2º A apresentação da queixa deve ser feita dentro de um prazo de cinco dias
úteis, a contar da publicação, em boletim, da solução de que trata o parágrafo anterior.
§ 3º O queixoso deve informar, por escrito, à autoridade de quem vai se queixar
do objeto do recurso disciplinar que irá apresentar.
§ 4º O queixoso deve ser afastado da subordinação direta da autoridade contra
quem formulou o recurso, até que o mesmo seja julgado. Deve, no entanto, permanecer
na OBM onde serve, salvo a existência de fatos a que contra-indiquem a sua
permanência.
Art. 53. Representação é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob a forma
de ofício ou parte, interposto por autoridade especificada neste regulamento que julgue
subordinado seu estar sendo vítima de injustiça ou prejudicado em seus direitos por ato
194
de autoridade superior.
Art. 54. A apresentação dos recursos disciplinares mencionadas no parágrafo
único do art. 50 deve ser feita individualmente, tratar de caso específico, cingir-se aos
fatos que a motivaram, fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos
comprobatórios e elucidativos e não conter comentários.
§ 1º Da solução da queixa ou da representação caberá recurso até o
Comandante Geral.
§ 2º Caberá a representação contra o Comandante Geral quando for ele a
autoridade denegante do pedido de reconsideração de ato.
Art. 55. O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste capítulo será
considerado prejudicado pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar
arquivá-lo e publicar sua decisão em boletim, fundamentadamente.
CAPÍTULO II
DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE PUNIÇÃO
195
TÍTULO VI
CAPÍTULO ÚNICO
DO ELOGIO
Art. 61. O elogio constitui o reconhecimento aos bons serviços prestados por
bombeiros militares, sendo função do cargo a sua concessão.
§ 1º O elogio, individual ou coletivo, que coloca em relevo as qualidades morais e
profissionais, somente deverá ser formulado a bombeiro militar que tenha se destacado
no desempenho do serviço ou em ação meritória.
§ 2º A descrição do fato ou fatos que motivarem o elogio deve, embora sucinta,
precisar a atuação do elogiado e citar, expressamente, os atributos de sua
personalidade que ficaram evidenciados. A linguagem deve ser sóbria, como convém ao
estilo militar, evitando-se generalizações e adjetivações ocas, desprovidas de real
significado.
§ 3º O elogio, quando concedidos por transferência para a reserva, poderá
conter, a título de homenagem, ou mesmo de exemplo, breve referência sobre fatos de
períodos anteriores da vida do bombeiro militar, que mereceram destaque especial e
ressaltem atributos dignos de nota.
§ 4º Serão registrados, nos assentamentos dos bombeiros militares os elogios
individuais obtidos no desempenho de funções próprias do Corpo de Bombeiros Militar
ou consideradas de natureza militar e concedidos por autoridades com atribuição para
fazê-lo.
§ 5º As autoridades que possuem competência para elogiar são as especificadas
no anexo III deste regulamento.
TÍTULO VII
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXOS
ANEXO I
RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES
196
1 - Faltar a verdade.
2 - Utilizar-se do anonimato.
3 - Concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre
bombeiros militares ou seus familiares.
4 - Deixar de exercer autoridade compatível com o seu posto ou graduação.
5 - Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e não
lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo.
6 - Deixar de cumprir ou de fazer cumprir norma regulamentar na esfera de suas
atribuições.
7 - Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de
suas atribuições, quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito.
8 - Deixar de comunicar ao superior imediato ou, na ausência deste a qualquer
autoridade superior, toda informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem
pública ou grave alteração do serviço, logo que disto tenha conhecimento.
9 - Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto nos casos de
suspeição, impedimento ou absoluta falta de elementos, hipóteses em que estas
circunstâncias serão fundamentadas.
10 - Deixar de encaminhar à autoridade, na linha de subordinação e no mais
curto prazo, recurso ou documento que receber, deste que elaborado de acordo com os
preceitos regulamentares, se não for da sua alçada a solução.
11 - Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem judicial ou policial de que
esteja incumbido ou que deva promover.
12 - Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitos
regulamentares, em termos desrespeitosos, com argumentos falsos ou de má fé, ou
mesmo sem justa causa ou razão.
13 - Dificultar ao subordinado a apresentação de recurso.
14 - Recorrer ao judiciário de decisão administrativa sem antes comunicar a seu
comandante.
15 - Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem recebida, tão logo
seja possível.
16 - Retardar, por negligência, a execução de qualquer ordem.
17 - Aconselhar ou concorrer para que não seja cumprida qualquer ordem de
autoridade competente, para retardar a sua execução.
18 - Deixar de cumprir ordem recebida.
19 - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever militar.
20 - Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço
ou instrução.
21 - Causar ou contribuir para a ocorrência de acidentes no serviço ou na
instrução, por imperícia, imprudência ou negligência.
22 - Disparar arma, por imprudência, imperícia ou negligência.
23 - Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligência ou
desobediência a regras ou normas de serviço, material da Fazenda Estadual que esteja
ou não sob sua responsabilidade direta.
24 - Não ter pelo preparo próprio, ou pelo de seus comandados, instruendos ou
educandos, a dedicação imposta pelo sentimento do dever.
25 - Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuições, por
negligência ou incúria, medidas contra qualquer irregularidade de que venha a tomar
conhecimento.
26 - Deixar de participar, a tempo, à autoridade imediatamente superior,
impossibilidade de comparecer a OBM, ou a qualquer ato de serviço para o qual tenha
sido escalado ou a que deva assistir.
27 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar
parte ou assistir.
28 - Permutar serviço sem permissão de autoridade competente.
197
29 - Abandonar serviço para o qual tenha sido designado.
30 - Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal
ou ordem.
31 - Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, à OBM para a qual
tenha sido transferido ou classificado e às autoridades competentes, nos casos de
comissão ou serviço extraordinário para os quais tenha sido designado.
32 - Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento do serviço ou, ainda, logo
que souber que o mesmo tenha sido interrompido.
33 - Representar a OBM, ou a Corporação, em qualquer ato, sem estar
devidamente autorizado.
34 - Tomar compromisso pela OBM que comanda ou em que serve, sem estar
autorizado.
35 - Esquivar-se em satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniária que
houver assumido.
36 - Não atender à observação de autoridade competente no sentido de
satisfazer débito já reclamado.
37 - Não atender à obrigação de dar assistência a sua família ou dependente
legalmente constituídos.
38 - Fazer diretamente, ou por intermédio de outrem, transações pecuniárias
envolvendo assunto de serviço, bens da Fazenda Estadual ou material cuja
comercialização seja proibida.
39 - Realizar ou propor empréstimos em dinheiro envolvendo superior, igual ou
subordinado, desde que auferindo lucro.
40 - Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, em qualquer
circunstância.
41 - Portar-se sem compostura em lugar público.
42 - Deixar de tomar providências cabíveis, com relação ao procedimento de
seus dependentes junto à sociedade, quando devidamente admoestado por seu
Comandante.
43 - Freqüentar lugares incompatíveis com o decoro da sociedade ou da classe.
44 - Portar ou expor ostensivamente arma sem estar de serviço ou sem
autorização.
45 - Permitir, tolerar ou praticar atos contrários à apresentação correta dos
Símbolos Nacionais.
46 - Içar ou arriar Bandeira Nacional ou insígnia de Comandante sem ordem para
tal.
47 - Executar toques ou sinais regulamentares, sem ordem para tal.
48 - Conversar ou fazer ruídos em ocasiões, lugares ou horas impróprios.
49 - Espalhar boatos ou noticias tendenciosas.
50 - Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente, de alarme injustificável.
51 - Usar violência desnecessária no ato de efetuar prisão.
52 - Maltratar preso sob sua guarda.
53 - Deixar alguém conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem
autorização de autoridade competente.
54 - Comunicar-se com sentinela ou preso incomunicável, sem para isso estar
autorizado por sua função ou autoridade competente.
55 - Deixar que presos conservem em seu poder instrumentos ou objetos não
permitidos.
56 - Receber visitas nos postos de serviços, distrair-se, sentar-se ou fumar, a
sentinela ou plantão da hora.
57 - Consentir a sentinela ou plantão da hora na formação de grupo ou
permanência de pessoa junto a seu posto.
58 - Fumar em lugar ou ocasião onde seja vedado ou quando se dirigir a
superior.
59 - Tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em área
198
militar ou sob jurisdição militar.
60 - Tomar parte, em área militar ou sob jurisdição militar, em discussão a
respeito de política ou religião, ou provocá-la.
61 - Manifestar-se o bombeiro-militar da ativa, sem que esteja autorizado, a
respeito de assuntos políticos.
62 - Tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária.
63 - Discutir ou provocar discussão, por qualquer veículo de comunicação, sobre
assuntos políticos ou militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica,
quando devidamente autorizado.
64 - Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial cuja divulgação possa
ser prejudicial à disciplina ou à boa ordem do serviço.
65 - Dar conhecimento de atos, documentos ou assuntos militares a quem deles
não deva ter conhecimento ou não tenha atribuições para neles intervir.
66 - Publicar ou contribuir para que sejam publicados documentos, fatos ou
assuntos militares que possam concorrer para o desprestígio do Corpo de Bombeiro
Militar ou que firam a disciplina ou a segurança.
67 - Comparecer o bombeiro militar da ativa a qualquer solenidade, festividade ou
reunião militar, ou de caráter militar em trajes civis, ou com uniforme diferente do
marcado.
68 - Deixar o superior de determinar a saída imediata, de solenidade militar ou
civil, de subordinado que a ela compareça em uniforme diferente do marcado.
69 - Apresentar-se em qualquer situação, desuniformizado, mal uniformizado ou
com uniforme alterado.
70 - Sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como,
indevidamente, distintivo ou condecoração.
71 - Recusar ou devolver insígnia, medalha ou condecoração que lhe tenha sido
outorgada.
72 - Usar o bombeiro-militar, em via pública, uniforme inadequado, contrariando o
Regulamento de Uniformes, ou normas a respeito.
73 - Entrar em qualquer OBM, ou dela sair, por lugar que não seja para isso
designado.
74 - Recusar-se submeter bolsas ou embrulhos à revistas quando solicitado pelo
Comandante da Guarda ou autoridade similar.
75 - Deixar o oficial ou aspirante a oficial, ao entrar em OBM onde não sirva, de
dar ciência de sua presença ao oficial de dia e, em seguida, de procurar o Comandante
ou mais graduado dos oficiais presentes, para cumprimentá-lo.
76 - Deixar o subtenente, sargento, cabo ou soldado, ao entrar em OBM onde
não sirva, de apresentar-se ao oficial de dia ou a seu substituto legal.
77 - Deixar o Comandante da Guarda, ou responsável pela segurança
correspondente, de cumprir as prescrições regulamentares com respeito a entrada ou
permanência na OBM de civis ou militares estranhos à mesma.
78 - Adentrar, sem permissão ou ordem, em aposentos destinados a superior ou
onde este se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja vedada.
79 - Adentrar ou tentar adentrar o bombeiro-militar em alojamento de outra
Subunidade depois da revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos, que, por suas
funções, sejam a isto obrigados.
80 - Permanecer a praça em dependência da OBM onde sua presença não seja
permitida.
81 - Tentar adentrar em OBM com força armada, ou dela tentar sair, sem prévio
conhecimento ou ordem da autoridade competente.
82 - Retirar ou tentar retirar, de qualquer lugar sob jurisdição militar, material,
viatura, ou mesmo deles servi-se, sem ordem do responsável.
83 - Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OBM, desde que não seja o
respectivo chefe ou sem sua ordem escrita com a expressa declaração de motivo, salvo
em situações de emergência.
199
84 - Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou
administrativa.
85 - Deixar de portar o bombeiro militar o seu documento de Identidade, estando
ou não fardado.
86 - Maltratar ou não ter o devido cuidado no trato com animais.
87 - Desrespeitar, em público, as convenções sociais.
88 - Desconsiderar ou desrespeitar autoridade civil.
89 - Desrespeitar autoridade judiciária civil ou militar, bem como, criticar em
público ou pela imprensa, seus atos ou decisões.
90 - Apresentar-se a superior hierárquico, ou retirar-se de sua presença, sem
obediência às normas regulamentares.
91 - Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior,
ressalvadas as exceções previstas no Regulamento de Continências, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.
92 - Sentar-se a praça à mesa em que estiver oficial, exceto quando autorizada.
93 - Tomar parte o oficial em jogos coletivos com praças, salvo quando
autorizado pelo Comandante, Chefe ou Diretor.
94 - Deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado.
95 - Deixar o subordinado de cumprimentar superior, uniformizado ou não, neste
último caso desde que o conheça, ou de prestar-lhe as homenagens e sinais
regulamentares de consideração e respeito.
96 - Deixar, quando presente a solenidades internas ou externas, onde se
encontrarem superiores hierárquicos, de saudá-los de acordo com as normas
regulamentares.
97 - Deixar o oficial ou aspirante a oficial, diariamente, tão logo seus afazeres o
permitam, de apresentar-se ao Comandante e ao substituto legal imediato da OBM onde
serve, para cumprimentá-los, salvo ordem ou instruções a respeito.
98 - Deixar o subtenente ou sargento, diariamente, tão logo seus afazeres o
permitam, de apresentar-se ao seu comandante de Subunidade ou chefe imediato.
99 - Negar-se a receber vencimento, alimentação, fardamento, equipamento ou
material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua
responsabilidade.
100 - Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior.
101 - Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo, seja entre militares
ou entre civis.
102 - Procurar desacreditar seu igual ou subordinado, seja entre militares ou
entre civis.
103 - Ofender, provocar ou desafiar, com atos e/ou palavras, subordinado, igual
ou superior.
104 - Ofender a moral e os bons costumes por atos, gestos ou palavras.
105 - Participar de rixa ou promovê-la, inclusive luta corporal com superior, igual
ou subordinado.
106 - Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja
de caráter reivindicatório, seja de critica ou de apoio a ato de superior, com exceção das
demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com conhecimento do
homenageado.
107 - Aceitar o militar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados,
salvo a exceção do número anterior.
108 - Autorizar, promover ou assinar petição coletiva dirigida a qualquer
autoridade civil ou militar.
109 - Dirigir memorial ou petição a qualquer autoridade civil sobre o assunto de
alçada da administração do Corpo de Bombeiros Militar.
110 - Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área militar ou sob jurisdição
militar, publicações, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina ou a moral.
111 - Ter em seu poder ou introduzir, em área militar ou sob a jurisdição militar,
200
inflamável ou explosiva, sem conhecimento ou permissão da autoridade competente.
112 - Ter em seu poder ou introduzir, em área militar ou sob jurisdição militar,
bebida alcoólica, salvo quando devidamente autorizada.
113 - Comparecer a qualquer ato de serviço em visível estado de embriaguez, ou
embriagar-se durante o mesmo, embora tal estado não tenha sido constatado por
médico.
114 - Falar, habitualmente, língua estrangeira em estacionamento ou organização
militar, exceto quando o cargo ocupado pelo militar o exigir.
115 - Exercer o bombeiro militar da ativa qualquer atividade comercial ou
industrial, ressalvadas as permitidas pelo Estatuto dos Bombeiros-Militares.
116 - Invocar situação de matrimônio ou encargo de família para eximir-se de
obrigações funcionais.
117 - Executar serviços profissionais que envolvam acentuados perigos sem
autorização superior, salvo nos casos de competições ou demonstrações, em que
haverá um responsável.
118 - Perder a corrida para o incêndio, salvamento ou qualquer outro tipo de
ocorrência, ou ainda contribuir para o seu atraso.
ANEXO II
MODELOS DE NOTA DE PUNIÇÃO
ANEXO III
DIPOSITIVO
PUNIÇÕES
DISCIPLINAR
AUTORIDADES I II III IV V VI
POSTO/GRAD De De De De
TRANSGRESSOR advertên advertên advertên advertên
---- ---
OFICIAIS cia a 30 cia a 20 cia a 10 cia a 10
SUPERIORES dias de dias de dias de dias de
OFICIAIS prisão prisão prisão prisão De
---
INTERMEDIÁRIOS advertên
201
cia a 08 De
dias de advertên
OFICIAIS
prisão cia a 05
SUBALTERNOS
dias de
prisão
PRAÇAS ESPECIAIS
(Asp Of) De
De De De De De
PRAÇAS advertên
advertên advertên advertên advertên advertên
(ST; Sgt; Cb; e Sd) cia a
cia a 25 cia a 15 cia até cia a 10 cia até
ALUNOS DOS exclusão
dias de dias de 15 dias dias de 08 dias
CURSOS DE a bem da
prisão prisão de prisão prisão de prisão
FORMAÇÃO disciplina
(Of; Sgt, Cb e Sd)
AUTORIDADES
I - Comandante Geral;
II - Subcomandante Geral;
III - Chefe do Gab. Militar da Governadoria e Ass. PUNIÇÕES
Legislativa e Diretor; 1 - Advertência;
IV - Cmt. do QAG (Ajd. Geral), Chefe de Seç. EMG e 2 - Repreensão;
Cmt. de Unidade; 3 - Detenção;
V - Assistente, Sec. Geral e Subcomandante de 4 - Prisão;
Unidades; 5 - Licenciamento a Bem da
VI - Cmt. de Subunidade Incorporada e Cmt. das Disciplina.
demais Subunidades e/ou de elemento destacado
com efetivo menor que Unidade e Chefe de Seções
do EM.
DECRETA:
TÍTULO I
DO CONSELHO DE DISCIPLINA, DA DECISÃO, DA SOLUÇÃO E DOS RECURSOS
CAPÍTULO I
DO CONSELHO DE DISCIPLINA
202
incapazes de permanecer na situação de inatividade em que se encontram.
§ 2º - O Conselho de Disciplina poderá, também, ser aplicado ao Aspirante-a-
Oficial PM e às demais praças da reserva remunerada e reformados, presumivelmente
incapazes de gozarem das prerrogativas inerentes ao policial militar.
§ 3º - As praças da ativa que forem reformadas em razão de submissão a
Conselho de Disciplina perderão, igualmente, o gozo das prerrogativas inerentes ao
policial militar.
Art. 3º - Ficam sujeitas à declaração de incapacidade para permanecer como
policiais militares as praças referidas no art. 2º e seus parágrafos que:
(Caput do art. 3º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 03 dez 2002)
I - se encontrando no comportamento MAU, vierem a cometer nova falta
disciplinar grave;
II - forem condenadas por sentença penal definitiva;
III - forem acusadas, por qualquer meio, de ter:
a) procedido incorretamente no desempenho do cargo ou função policial militar;
b) tido conduta irregular;
c) praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro
da classe;
IV - forem afastadas do cargo ou função, na forma do Estatuto dos Policiais
Militares do Estado de Goiás, por se tornarem incompatíveis com os mesmos, salvo se o
afastamento for decorrente de fatos que motivaram sua submissão a processo;
V - demonstrarem incapacidade profissional para o exercício de funções policiais
militar;
VI - sendo Sargento PM, for considerado moralmente inidôneo para promoção,
pela Comissão de Promoção de Praças (CPP);
§ 1º - No caso do inciso I, o Conselho verificará se a Praça está efetivamente no
comportamento MAU e examinará sua incapacidade para permanecer no serviço ativo.
§ 2º - No caso do inciso III letras “a” e “c”, a transgressão residual ou subjacente
deverá estar comprovada através de Inquérito Policial Militar - IPM, Inquérito Policial -
IP, Auto de Prisão em Flagrante Delito, Sindicância ou qualquer meio hábil.
(§ 2º do art. 3º, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 3º - Para os efeitos deste decreto, entende-se:
a) por ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da
classe, a inobservância de quaisquer dos preceitos da ética policial militar, contidos nos
incisos I a XIX do art. 27 da Lei nº 8.033 de 2 de dezembro de 1975;
b) por procedimento incorreto no desempenho de cargo ou função policial militar,
a inobservância dos deveres policiais militares, especificados no art. 30 da Lei nº 8.033,
de 2 de dezembro de 1975;
c) por conduta irregular, a prática de 4 (quatro) ou mais transgressões
disciplinares, efetivamente apuradas e punidas com pena concreta de prisão ou
detenção, nos últimos 2(dois) anos.
Art. 4º - O disciplinando poderá ser afastado de suas funções pela autoridade
convocante, por iniciativa desta ou por solicitação do Conselho de Disciplina.
(Art.4º, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
Art. 5º - A nomeação do Conselho de Disciplina é da competência das seguintes
autoridades:
I - Comandante Geral - Cmt Geral;
II - Chefe do Estado-Maior - Chefe do EM;
III - Subchefe do Estado-Maior - subchefe do EM;
IV - Corregedor da Polícia Militar - Corregedor PM;
V - Comandante do Policiamento Metropolitano - CPM;
VI - Comandante do Policiamento do Interior - CPI;
VII - Diretores;
VIII - Comandantes de Organizações Policiais Militares, até o nível de Companhia
independente - Cmt de OPM.
203
Art. 6º - O Conselho de Disciplina será composto por três Oficiais, sendo um
Major ou um Capitão e dois Tenentes.
(Caput do art. 6º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 3 dez 2002)
§ 1º - A Presidência do Conselho será exercida pelo Major ou pelo Capitão,
cabendo ao Tenente mais antigo atuar como relator;
(§ 1º do art. 6º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 3 dez 2002)
§ 2º - O Presidente será também o interrogante, facultando aos demais
componentes do Conselho fazer perguntas através deste.
§ 3º - Em quaisquer destes casos, não poderá fazer parte do Conselho o Oficial
que tiver dado a parte motivadora da convocação.
§ 4º - Na hipótese de a OPM estar desfalcada de Oficias, o Comandante ou
autoridade equivalente solicitará à Corregedoria a nomeação do Conselho de Disciplina.
(§ 4º do art. 6º, alt. pelo Dec. nº 5.691, de 3 dez 2002)
§ 5º - Não podem funcionar no mesmo Conselho os Oficiais que:
a) tenham, entre si, com o que deu a parte, ou com o disciplinando, parentesco
consangüíneo ou a fim, em linha ascendente, descendente, ou colateral, até o 3º grau;
b) sejam inimigos ou amigos íntimos de quem deu a parte ou do disciplinando;
c) tenham particular interesse na decisão da causa.
§ 6º - O fato de um Oficial atuar em um Conselho de Disciplina não o impede de,
ao mesmo tempo, funcionar em outros.
Art. 7º - Havendo argüição de impedimento ou suspeição de membro do
Conselho, a situação será resolvida pela autoridade convocante.
§ 1º - A argüição de impedimento ou suspeição só poderá ser feita antes ou
durante a reunião de instalação, sob pena de perda de oportunidade.
§ 2º - Não constituirá causa de anulação ou nulidade do processo ou quaisquer
de suas peças, a participação de Oficial cujo impedimento ou suspeição não tenha sido
argüido no prazo estipulado no parágrafo anterior.
Art. 8º - Ao disciplinando é assegurada ampla defesa, tendo ele o prazo de 5
(cinco) dias úteis para oferecer, por escrito, suas razões de defesa, após o recebimento
do libelo acusatório, onde se contenham, com minúcias, o relatório dos fatos e a
descrição dos atos que lhe são imputados.
§ 1º - Em sua defesa, pode o disciplinando requerer a produção, perante o
Conselho, de todas as provas permitidas no Código de Processo Penal Militar (CPPM).
§ 2º - É permitido à defesa, em assunto pertinente à matéria, perguntar às
testemunhas, por intermédio do vogal interrogante.
Art. 9º - São peças fundamentais do processo:
I - o ofício de nomeação do Conselho;
II - a cópia dos assentamentos do disciplinando;
III - o compromisso do Conselho;
IV - a qualificação e interrogatório do disciplinando, salvo o caso de revelia ou de
não ser encontrado;
V - o termo de inquirição das testemunhas;
VI - o libelo acusatório;
VII - a defesa escrita do disciplinando;
VIII - o parecer do Conselho.
Art. 10 - A nulidade do processo só se verificará quando existir manifesto prejuízo
para o disciplinando, devidamente comprovado, decorrente de ato ou fato argüido,
tempestivamente, como vicioso.
§ 1º - O Conselho de Disciplina manifestar-se-á, imediatamente, sobre qualquer
nulidade que possa ter ocorrido e não tenha conseguido sanar. À autoridade convocante
compete, neste caso, sanar a irregularidade ou mandar renovar o processo.
§ 2º - A nulidade de um ato acarreta a dos sucessivos dele dependentes.
Art. 11 - Quando forem dois ou mais os disciplinandos de uma mesma OPM, por
faltas disciplinares conexas, que justifiquem a convocação de Conselho de Disciplina,
adotar-se-á o princípio da economia processual, com instalação de um só processo.
204
Parágrafo único - Quando ocorrer a solução descrita neste artigo, o processo
original ficará arquivado na pasta funcional da Praça mais graduada ou mais antiga,
arquivando-se, também, cópia do parecer e da decisão nas pastas dos demais
disciplinandos.
Art. 12 - A autoridade que determinar a submissão de Praça a Conselho de
Disciplina poderá, a qualquer tempo, dissolvê-lo ou modificar sua composição.
Art. 13 - O Conselho de Disciplina obedecerá, no seu funcionamento, ao
seguinte:
I - funcionará no local que o Presidente julgar melhor indicado para a apuração
do fato;
II - examinará e emitirá parecer sobre as acusações no prazo máximo de 45
(quarenta e cinco) dias. Somente em casos excepcionais a autoridade convocante
poderá prorrogá-lo por mais 30 (trinta) dias;
III - exercerá suas atribuições sempre com totalidade de seus membros;
IV - O primeiro ato do Presidente será a convocação dos membros do Conselho,
designando com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, o local, a data, o
horário da reunião de instalação, determinando a citação do disciplinando, para
interrogatório, acompanhado da defesa constituída, obedecendo, ainda, ao seguinte:
(Inciso IV do art.13, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
a) a citação do disciplinando será feita de acordo com o estabelecido no art. 280
do Código de Processo Penal Militar; a autoridade ali mencionada adotará as medidas
legais, visando ao comparecimento do disciplinando, comunicado ao Presidente do
Conselho de Disciplina os motivos que por ventura o impeçam;
b) a ausência do disciplinando que, regularmente citado, não comparecer não
impedirá a instalação do Conselho, e o processo seguirá à sua revelia, sendo-lhe
nomeado um defensor, caso não o possua;
c) a citação do disciplinando revel será feita através de edital, nos termos dos art.
277 e 287 do Código de Processo Penal Militar;
d) o disciplinando revel que comparecer após o início do processo acompanhá-lo-
á nos termos em que estiver, não tendo direito à repetição de qualquer ato;
e) ao disciplinando revel será designado um defensor dativo, que se incumbirá de
sua defesa até o final do processo, se assim o desejar;
f) o defensor deverá ser formalmente notificado, com antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas, para a reunião de instalação, e de 24 (vinte e quatro) horas,
para as demais reuniões;
g) o não-comparecimento do defensor legalmente notificado, sem motivo
justificável e sem a comunicação com antecedência, não impedirá os trabalhos, sendo
nomeado um defensor para aquele ato.
(Alíneas “a” à “g” do inciso IV do art.13, acrescidas pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
V - na reunião de instalação, obedecer-se á ao seguinte:
a) prestação do compromisso regulamentar pelo Conselho, na forma do § 3º
deste artigo;
b) autuação, pelo escrivão, de todos os documentos apresentados, inclusive dos
oferecidos pelo disciplinando;
c) leitura, pelo escrivão, perante o Conselho e o disciplinando, do ofício de
nomeação e demais peças do processo;
d) nomeação, pelo Presidente do Conselho, de um advogado dativo para atuar
na defesa do disciplinando, caso este ainda não tenha constituído profissional habilitado,
para esse fim;
e) interrogatório do disciplinando, caso não seja possível, designação do local,
data e horário da próxima reunião e intimação das testemunhas a serem inquiridas;
(Alínea “e” do inciso V do art.13, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
VI - nas reuniões posteriores, proceder-se-á da forma seguinte:
a) interrogatório do disciplinando, caso não tenha ocorrido na reunião anterior, e
a inquirição das testemunhas intimadas;
205
(Alínea “a” do inciso VI do art.13, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
b) havendo necessidade, serão marcadas outras reuniões, para inquirição de
testemunhas e/ou produção de outras provas;
c) a juízo do Conselho, o disciplinando poderá ser interrogado em qualquer fase
do processo, sendo, para tanto, notificado previamente;
VII - qualificado e interrogado o disciplinando, inquiridas as testemunhas,
realizadas as diligências deliberadas pelo Conselho, seu Presidente determinará o
fornecimento do libelo acusatório ao disciplinando ou ao seu defensor;
VIII - à defesa será concedido o prazo de 5 (cinco) dias úteis para a apresentação
de suas razões escritas, acompanhadas ou não de documentos, e requisição de
diligências;
IX - no prazo do inciso anterior, será mediante recibo, aberta à defesa vista aos
autos, podendo ser-lhe feita carga, mediante recibo;
X - a não apresentação das razões escritas, no prazo estipulado, acarretará a
destituição do defensor, com conseqüente nomeação de outro, ao qual se lhe concederá
igual prazo, uma única vez;
XI - o Conselho emitirá seu parecer, assinado por todos os membros,
reconhecendo:
a) a procedência total ou parcial da acusação ou sua improcedência;
b) no caso do inciso I do art. 3º, se o disciplinando está ou não incapacitado para
permanecer no serviço ativo, ou propondo a concessão do benefício previsto no artigo
14 deste decreto;
c) nos casos dos incisos II, III, IV, V e VI do art. 3º, se o disciplinando está ou não
incapacitado para permanecer no serviço ativo;
XII - as resoluções e o parecer serão tomados por maioria de votos, computado o
do Presidente. Ao membro vencido será facultada a justificação, por escrito;
XIII - os documentos serão juntados aos autos mediante despacho do Presidente
e termo de juntada;
XIV - todas as folhas do processo serão numeradas e rubricadas pelo escrivão.
§ 1º - O disciplinando será formalmente citado para a reunião de instalação e
intimado do local, data e horário das subseqüentes, até instrução final.
§ 2º - O disciplinando deverá estar presente a todas as reuniões do Conselho,
exceto à reunião secreta de deliberação do parecer, sendo que sua ausência não
justificada previamente a qualquer ato do Conselho não impedirá a sua realização,
correndo à sua revelia.
§ 3º - Na reunião de instalação, o Presidente do Conselho, declarará aberto os
trabalhos, prestará, em voz alta, de pé, descoberto, o seguinte compromisso: “Prometo
examinar cuidadosamente os fatos que me forem submetidos e opinas sobre eles com
imparcialidade e justiça”. Os dois outros membros dirão: “Assim prometo”. Em seguida
determinará a leitura das demais peças.
§ 4º - De cada reunião do Conselho, o escrivão lavrará uma ata, subscrevendo-a.
Art. 14 - No caso previsto no inciso I do art. 3º, o Conselho, atendendo as
circunstâncias especiais do caso concreto e reconhecendo a possibilidade de
recuperação do faltoso, poderá sugerir que a aplicação da exclusão disciplinar seja
suspensa pelo prazo de 1 (um) ano, a contar daquela data.
§ 1º - Vindo a praça a cometer transgressão disciplinar no prazo deste artigo, a
medida será revogada e efetivada a pena de exclusão disciplinar.
§ 2º - O benefício de suspensão da exclusão disciplinar só poderá ser concedido
uma única vez, à mesma praça.
Art. 15 - Surgindo, no decurso do processo, fundadas dúvidas quanto à sanidade
mental do disciplinando, dever-se-á nomear-lhe um curador, podendo ser o próprio
defensor, a representá-lo nas reuniões do Conselho.
(Caput do art.15, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 1º - Caberá ao defensor apresentar os elementos indicativos da insanidade
mental do disciplinando, juntamente com os quesitos. O Presidente do Conselho
206
submetê-lo-á, então, a exame pela Junta Médica da Polícia Militar;
(§ 1º do art.15, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 2º - Os quesitos a serem respondidos na perícia são os contidos no Anexo
Único deste decreto.
§ 3º - A realização de perícia médica e/ou psicológica não acarretará o
sobrestamento do processo, que seguirá o seu curso normal, sendo o defensor e/ou
curador formalmente notificado(s) para as reuniões ou diligências pertinentes;
(§ 3º do art.15, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
§ 4º - O disciplinando que por motivo de doença não comparecer aos atos do
Conselho terá sua ausência suprida pela presença do defensor ou curador.
(§ 4º do art.15, acrescido pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
Art. 16 - Encerrados os trabalhos, o Conselho, por intermédio do Presidente,
remeterá os autos do processo à autoridade convocante.
Art. 17 - A autoridade convocante do Conselho de Disciplina, quando Chefe do
EM, Subchefe do EM, Corregedor PM, CPM, CPI, Diretor ou Cmt de OPM, proferirá, nos
limites de sua competência, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a sua solução
fundamentada, fazendo publicá-la em boletim:
I - concordando ou não com o parecer do Conselho;
II - mandando sanar irregularidades, renovar o processo ou realizar diligências
complementares;
III - respeitado o disposto no § 2º deste artigo:
a) determinando a remessa dos autos à Corregedoria PM, para arquivamento, se
considerar improcedente a acusação;
b) aplicando a pena disciplinar.
IV - concedendo o benefício previsto no art. 14, respeitado o disposto nos seus
§§ 2º e 3º deste artigo, no caso do inciso I do art. 3º;
V - opinando pela concessão do benefício previsto no art. 14, no caso do inciso I
do art. 3º, ou ainda pela exclusão ou reforma em quaisquer dos casos, quando o
disciplinando for Aspirante-a-Oficial, Aluno Oficial, Subtenente ou Sargento.
§ 1º - As autoridades referidas no caput deste artigo remeterão os autos ao
Comandante Geral:
a) quando houver discordância entre sua decisão e o parecer do Conselho;
b) quando a decisão fugir à sua alçada;
c) quando forem interpostos os recursos de representação ou de reconsideração
de ato;
d) quando esgotado o prazo para interposição de recurso, para ser arquivado na
Corregedoria PM.
§ 2º - Nos casos de discordância entre a decisão e o parecer do Conselho, a
autoridade que a proferir, recorrerá, obrigatoriamente, para o Comandante Geral, que
julgará em definitivo o processo.
§ 3º - No julgamento de Aspirante-a-Oficial, Aluno Oficial, Subtenente e Sargento,
caberá ao Comandante Geral proferir a solução, quando o parecer do Conselho for pela
exclusão disciplinar, reforma ou concessão do benefício previsto no art. 14.
§ 4º - Quando a decisão, em Conselho de Disciplina de Cabo e Soldado, for pela
exclusão ou reforma, acatando parecer dos membros, os autos subirão ao Comandante
Geral para efetivação da medida.
Art. 18 - Recebidos os autos, o Comandante Geral, no prazo de 20 (vinte) dias,
acatando ou não a decisão da autoridade convocante ou o parecer do Conselho, dará
sua solução:
I - acatando a decisão da autoridade convocante ou reformando-a;
II - determinando o arquivamento do processo, se considerar improcedente a
acusação;
III - aplicando a pena disciplinar, se considerar transgressão disciplinar a razão
pela qual a Praça foi submetida ao Conselho;
IV - concedendo o benefício previsto no art. 14;
207
V - determinando as providências previstas na legislação policial militar,
necessárias à exclusão da Polícia Militar a bem da disciplina, à reforma ou à
transferência para a reserva remunerada;
VI - podendo fazer remessa à autoridade judiciária competente, se considerar
crime a razão pela qual a praça foi submetida ao Conselho.
(Inciso VI do art.18, alt. pelo Dec. nº 5.520, de 20 nov 2001)
Art. 19 - Verificando a autoridade julgadora, ao examinar o parecer do Conselho,
a existência de algum fato passível de repressão penal ou disciplinar que atinja
elemento que não esteja sob suas ordens, fará remessa das respectivas peças, por
cópias, ao Comandante Geral para as providências necessárias.
Art. 20 - O Comandante Geral poderá modificar ou anular a decisão da
autoridade julgadora, quando manifestamente injusta ou contrária a dispositivos deste
decreto.
Art. 21 - Da decisão da autoridade convocante do Conselho, quando o Chefe do
EM, Subchefe do EM, Corregedor PM, CPM, CPI, Diretor ou Cmt de OPM, cabem os
recursos seguintes:
I - pedido de reconsideração de ato;
II - queixa; e,
III - representação
Art. 22 - Da solução do Comandante Geral cabe o pedido de reconsideração de
ato.
Art. 23 - Reconsideração de ato é o recurso interposto, mediante requerimento,
contra ato de autoridade superior, por meio do qual o policial militar que se julgue ou
julgue subordinado seu prejudicado, ofendido ou injustiçado, solicita à autoridade que
praticou o ato que reexamine sua decisão e a reconsidere.
§ 1º - O pedido de reconsideração de ato deve ser encaminhado através da
autoridade a quem o requerente estiver diretamente subordinado.
§ 2º - O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo de 2
(dois) dias úteis, a contar da data em que o policial militar tomar, oficialmente,
conhecimento dos fatos que o motivaram.
§ 3º - A autoridade, a quem é dirigido o pedido de reconsideração de ato, deve
dar despacho ao mesmo no prazo máximo de 4 (quatro) dias úteis.
Art. 24 - Queixa é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob a forma de
ofício ou parte, interposto pelo policial militar que se julgue injustiçado, dirigido
diretamente ao superior imediato da autoridade contra quem é apresentada.
§ 1º - A apresentação da Queixa só é cabível após o pedido de reconsideração
de ato ter sido solucionado e publicado em boletim da OPM onde serve o queixoso.
§ 2º - A apresentação da Queixa deve ser feita dentro do prazo de 5 (cinco) dias,
a contar da publicação, em boletim, da solução de que trata o parágrafo anterior.
§ 3º - O queixoso deve informar, por escrito, à autoridade de quem vai se queixar,
do objeto do recurso disciplinar que irá apresentar.
§ 4º - O queixoso deve, sempre que possível, ser afastado da subordinação
direta da autoridade contra quem formulou o recurso, até que o mesmo seja julgado.
Deve, no entanto, permanecer na localidade onde serve, salvo a existência de fatos que
contra-indiquem sua permanência na mesma.
§ 5º - Da solução da queixa só cabe recurso até o Comandante Geral.
Art. 25 - Representação é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob a
forma de ofício ou parte, interposto por autoridade que julgue subordinado seu estar
sendo vítima de injustiça ou prejudicado em seus direitos por ato de autoridade superior.
Parágrafo único - A apresentação deste recurso disciplinar deve seguir os
procedimentos prescritos no art. 24 e seus parágrafos.
Art. 26 - A apresentação dos recurso disciplinares mencionados no art. 21 deve
ser feita individualmente, tratar de caso específico, cingir-se aos fatos que a motivaram,
fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos comprobatórios e
elucidativos e não apresentar comentários pessoais.
208
§ 1º - O prazo para apresentação de recurso disciplinar, pelo policial militar que
se encontre cumprindo punição disciplinar, executando serviço ou ordem que impeça a
apresentação do mesmo começa a ser contado após cessadas essas situações.
§ 2º - O recurso disciplinar que contrariar os dispositivos deste decreto será
considerado prejudicado pela autoridade a quem for destinado, cabendo a esta mandar
arquivá-lo e publicar sua decisão em boletim, fundamentadamente.
§ 3º - A interposição de um recurso disciplinar por outro não impedirá seu exame,
salvo quando houver má fé.
§ 4º - A tramitação de recurso deve ter tratamento de urgência em todos os
escalões.
TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
ANEXO ÚNICO
(D.O. de 10-10-1996)
DECRETA:
DOE: 20/05/97
210
DECRETO Nº 5.368, DE 9 DE MARÇO DE 2001.
DECRETA:
DECRETA:
(D.O. de 18-10-2001)
DECRETA:
212
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º - [...]
I - [...]
II - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais BM, sendo também considerado como
tal o que envolve a área de Gestão e Segurança Ambiental, com carga horária de
seiscentos e dez (610) horas-aula, aprovado pela Portaria no 016/00-GAB.CMDO, para
promoção aos postos de Major BM e Tenente Coronel BM”.
Art. 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo,
porém, seus efeitos a 15 de outubro de 2001.
Art. 3º - Fica revogado o Decreto n.º 5498, de 15 de outubro de 2001.
DECRETA:
213
designando,com antecendência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, o local, a data, o
horário da reunião de instalação, determinando a citação do disciplinando para
interrogatório, acompanhado da defesa constituída, obedecendo, ainda, ao seguinte:
a) a citação do disciplinando será feita de acordo com o estabelecido no art. 280
do Código de Processo Penal Militar; a autoridade ali mencionada adotará as medidas
legais, visando ao comparecimento do disciplinando,comunicando ao Presidente do
Conselho de Disciplina os motivos que porventura o impeçam;
b) a ausência do disciplinando que,regularmente citado, não comparecer não
impedirá a instalação do Conselho, e o processo seguirá à sua revelia, sendo-lhe
nomeado um defensor, caso não o possua;
c) a citação do disciplinando revel será feita através de edital, nos termos dos
arts. 277 e 287 do Código de Processo Penal Militar;
d) o disciplinando revel que comparecer após o início do processo acompanhá-lo-
á nos termos em que estiver, não tenho direito à repetição de qualquer ato;
e) ao disciplinando revel será designado um defensor dativo, que se incumbirá de
sua defesa até o final do processo, se assim o desejar;
f) o defensor deverá ser formalmente notificado,com antecendência mínima de 48
(quarenta e oito) horas, para a reunião de instalação, e de 24 (vinte e quatro) horas,
para as demais reuniões;
g) o não-comparecimento do defensor legalmente notificado, sem motivo
justificável e sem a comunicação com antecedência, não impedirá os trabalhos, sendo
nomeado um defensor para aquele ato.
V - (...)
e) interrogatório do disciplinando, caso não seja possível, designação do local,
data e horário da próxima reunião e intimação das testemunhas a serem inquiridas;
VI - (...)
a) interrogatório do disciplinando, caso não tenha ocorrido na reunião anterior, e
a inquirição das testemunhas intimadas;
Art. 15 - Surgindo, no curso do processo, fundadas dúvidas quanto à sanidade
mental do disciplinando, dever-se-à nomear-lhe um curador, podendo ser o próprio
defensor, a representá-lo nas reuniões do Conselho.
§ 1º - Caberá ao defensor apresentar os elementos indicativos da insanidade
mental do disciplinando, juntamente com os quesitos. O Presidente do Conselho
submetê-lo-à, então, a exame pela Junta Médica da Polícia Militar.
§ 2º - (...)
§ 3º - A realização de perícia médica e/ou psicológica não acarretará o
sobrestamento do processo, que seguirá o seu curso normal, sendo o defensor e/ou
curador formalmente notificado(s) para as reuniões ou diligências pertinentes.
§ 4º - O disciplinando que por motivo de doença não comparecer aos atos do
Conselho terá sua ausência suprida pela presença do defensor ou curador.
Art. 18 - (...)
VI - podendo fazer remessa à autoridade judiciária competente, se se considerar
crime a razão pela qual a praça foi submetida ao Conselho.
Art. 30 - A ação disciplinar,para efeito de convocação do Conselho de Disciplina,
prescreverá em 05 (cinco) anos, contados a partir da data do cometimento do ato.
Art. 2º - O Anexo Único do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado
de Goiás, baixado pelo Decreto n. 4.717, de 07 de outubro de 1996, passa a vigorar
com a seguinte alteração:
Autoridades, itens:
I) Governador do Estado;
II) Cmt-Geral, SubCmt-Geral e Sec. Ch do GM;
III) Ch do EMG, Corregedor, CRPM, CPE e Diretores;
IV) (...)
V) (...)
VI) Ch de Seção de OPM, Cmt de Cia e de Pel.
214
Art. 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
(D.O. de 28-11-2001)
(D.O. de 24-01-2002)
DECRETA:
215
valor informado pelo setor financeiro da respectiva Corporação, não podendo exceder a
R$ 60,00 (sessenta reais) por beneficiário.
Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo,
porém, os seus efeitos a 1º de agosto de 2000.
DECRETA:
Art. 1º - O “caput” do art. 3º, o art. 6º, “caput” e seus §§ 1º e 4º, todos do Decreto
n. 4.713, de 24 de setembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º - Ficam sujeitas à declaração de incapacidade para permanecer como
policiais militares as praças referidas no art. 2º e seus parágrafos que:” (NR)
“Art. 6º - O Conselho de Disciplina será composto por três Oficiais, sendo um
Major ou um Capitão e dois Tenentes.
§ 1º - A Presidência do Conselho será exercida pelo Major ou pelo Capitão,
cabendo ao Tenente mais antigo atuar como relator ..........................................................
216
“Art. 69 - A ação disciplinar prescreve em 4 (quatro) anos, contados da data da
transgressão.” (NR)
“Art. 75 - Para efeito deste Regulamento, entende-se por ato que afete a honra
pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe a inobservância de quaisquer
dos preceitos da ética policial-militar, contidos no art. 27 da Lei no 8.033, de 02 de
dezembro de 1975.” (NR)
Art. 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
(D.O. de 06-12-2002)
DECRETA:
217
Parágrafo único - O Comandante-Geral publicará, em Boletim Geral, portaria com
os nomes dos agraciados que fazem jus às medalhas previstas nos incisos II, III, IV e V
do art. 1º.
Art. 6º - A guarda e conservação das medalhas, passadores, canetas e diplomas
estocados ou restituídos ficarão sob a responsabilidade do Secretário da CMBM, que
tomará as providências para que tenha sempre em estoque as peças referidas neste
artigo.
Art. 7º - Para cada medalha será expedido um diploma assinado pelo
Comandante-Geral, a ser entregue juntamente com a medalha. (Anexo IV) .....................
Art. 10. ......................................................................................................................
IV - a 5 (cinco) passos à esquerda e à retaguarda da bandeira formarão os
recipiendários em fileiras, na ordem seguinte: na primeira, os que receberão a “Medalha
Imperador D. Pedro II”, e nas demais, sucessivamente, os que irão receber as Medalhas
do “Mérito Soldado do Fogo”, do “Mérito Águia de Haia”, do Mérito por “Reconhecimento
Profissional” e de “Tempo de Serviço”; ...............................................................................
VI - ............................................................................................................................
b) o paraninfo, após responder àquela saudação com a continência individual,
aguardará a leitura do diploma e, em seguida, colocará a medalha no peito de cada um
dos agraciados ....................................................................................................................
Art. 14 - Se o agraciado for o Comandante-Geral, a entrega da medalha será
realizada no Palácio do Governo ou no Salão Nobre do Comando-Geral do CBMGO,
tendo como paraninfo o Governador do Estado.
Art. 15 - Quando o agraciado for civil, a entrega da medalha será realizada no
Salão Nobre do Comando-Geral do CBMGO ou em outro local previamente
determinado, tendo como paraninfo o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, e contará com a presença de oficiais da Corporação e convidados .......................
“Art. 18 - A Medalha “Águia de Haia” destina-se a agraciar os bombeiros militares
que hajam concluído os cursos em primeira época, com conceito excepcional, média
final acima de 9,0 (nove), ou ter sido o 1º colocado geral da turma, nos seguintes
cursos: .......................”(NR)
III - o art. 19-A é acrescido da seguinte redação:
“Art. 19-A - A Medalha de Mérito por Reconhecimento Profissional será
concedida aos oficiais e praças do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás que
tenham se destacado nas atividades de ações operacionais, do serviço de prontidão,
docência, pesquisa e apoio à atividade-fim.
§ 1º - A gradação hierárquica da medalha é a seguinte:
I - ouro: para militares que já tiverem sido agraciados com as medalhas de
gradação prata e bronze;
II - prata: para militares que já tiveram sido agraciados com a medalha de
gradação bronze;
III - bronze: para militares que forem agraciados pela primeira vez com a medalha
prevista neste artigo.
§ 2º - As características da medalha serão as seguintes (Anexo III): caracterizada
em metal dourado, prateado e bronze, com 3,5 cm de diâmetro e 0,30 cm de espessura,
no anverso a logomarca do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - Fênix ao
centro e ao fundo no quarto superior esquerdo quatro estrelas da Bandeira do Estado de
Goiás, pendente com uma fita de seda com 3,5 cm de largura por 4,8 cm de altura na
cor vermelho para gradação ouro; fita de seda com 2,5 cm de largura, na cor vermelho,
ladeada com 2 faixas de 0,50 cm de largura na cor amarelo para gradação prata e fita
de seda amarela com duas faixas vermelhas de 0,7 cm eqüidistantes ao centro para
gradação bronze. A barreta terá a disposição das cores da fita, com 3,5 cm de largura e
1,0 cm de altura e o símbolo central será a tocha com as duas machadinhas - Mal.
Souza Aguiar. No verso da medalha conterá os seguintes dizeres “MÉRITO POR
RECONHECIMENTO PROFISSIONAL”. As demais características não especificadas
serão similares às previstas no art. 18 do Decreto n. 3.589, de 14 de fevereiro de 1991.
218
§ 3º - As condições para obtenção pelo bombeiro militar da Medalha de Mérito
por Reconhecimento Profissional em ações operacionais obedecerão o seguinte:
I - ser indicado pelo seu diretor, comandante, chefes de seção do EMG e quando
não dispuser, pelo subcomandante-geral;
II - ter executado alguma ação meritória de grande relevância, excedido
positivamente no cumprimento da tarefa, respeitadas as técnicas de segurança, e
que tenha contribuído para elevar o nome da Corporação;
III - a ação deverá ser validada pela Comissão de Medalhas, prevista no art. 4º,
que por sua vez atribuirá a gradação prevista no § 1º deste artigo.
§ 4º - Para obtenção pelo bombeiro militar da Medalha de Mérito por
Reconhecimento Profissional em serviço de prontidão, serão obedecidos os seguintes
critérios:
I - ter desempenhado uma das atividades operacionais de prontidão: mergulho
autônomo, salvamento, combate a incêndio, vistoria técnica, atendimento no Centro de
Operações BM, Defesa Civil ou resgate pré-hospitalar, inclusive motoristas dessas
guarnições, durante 7 (sete) anos sem interrupção, com exceção das férias e licenças-
prêmio;
II - ter aprovação, através de votação, quanto ao aspecto considerado de, no
mínimo, 70% (setenta por cento) do efetivo total de sua diretoria, unidade, subunidade
independente ou qualquer outra OBM operacional a que pertença o bombeiro candidato
à medalha, devidamente publicada em boletim interno.
III - ser indicado pelo seu diretor, chefe de seção do EMG, Comandante ou
Subcomandante-Geral, após o cumprimento do inciso II;
IV - não ter sido desligado ou desistido de curso para bombeiros;
V - obter parecer favorável da CMBM.
§ 5º - Para o cumprimento do disposto nos incisos II dos §§ 4º e 7º, os militares
pertencentes às OBMs que não possuem efetivo superior a 20 (vinte) serão votados
juntamente com todas as outras existentes de mesma subordinação ou no mesmo
espaço físico, localidade ou região, sendo esta a quantidade mínima exigida para
votação;
§ 6º - Os critérios para obtenção pelo bombeiro militar da Medalha de Mérito por
Reconhecimento Profissional na área de Docência e Pesquisa serão de apresentação,
atuação ou publicação de trabalhos científicos de interesse ou atividades de bombeiros,
de acordo com uma das seguintes condições:
I - ter defendido ou apresentado tese, dissertação ou monografia por duas vezes
e logrado aprovações, com notas acima de 9,0 (nove), pela banca examinadora de
Instituição de Ensino Superior, se previsto, e do Corpo de Bombeiros Militar designado
pelo Comandante-Geral do CBMGO ou de outros Estados da Federação, quando o
curso tiver sido realizado fora do Estado de Goiás, não se aplicando este inciso para os
cursos previstos no art. 18 do Decreto n. 3.589, de 14 de fevereiro de 1991;
II - ter apresentado, no mínimo, 3 (três) projetos para a Corporação com a devida
implantação e apresentação de resultados positivos obtidos, avaliados por comissão
julgadora, composta por 3 (três) oficiais superiores, designada pelo Comandante-Geral;
III - ser autor de livro, coletânea ou manual devidamente registrado na Fundação
Biblioteca Nacional para obtenção do número de identificação de livros e manuais ISBN
(International Standard Book Number), sendo que os manuais serão validados ou não
mediante parecer de comissão composta por 3 (três) oficiais, nomeados pelo
Comandante-Geral, que tenham conhecimento específico e comprovado sobre o
assunto;
IV - ter atuado como instrutor ou monitor, observadas as seguintes condições:
a) ser indicado pelo seu diretor, comandante ou chefe de seção do EMG ao
Comandante-Geral;
b) possuir, no mínimo, 7 (sete) anos de bons serviços prestados nessas funções,
e um curso de especialização;
c) não ter sido desligado ou desistido de cursos para bombeiros;
219
V - obter parecer favorável da CMBM.
§ 7º - Os critérios para obtenção da Medalha de Mérito por Reconhecimento
Profissional no apoio à atividade-fim são os seguintes:
I - bombeiros militares com destaque em atividades administrativas, de saúde e
outras correlacionadas;
II - ter aprovação, através de votação, quanto ao aspecto considerado de, no
mínimo, 70% (setenta por cento) do efetivo total de sua diretoria, seção do EMG,
gerência, unidade, subunidade ou qualquer outra OBM operacional a que pertença o
bombeiro candidato à medalha, devidamente publicada em boletim interno;
III - ser indicado pelo seu diretor, chefe de seção do EMG, Comandante ou
Subcomandante-Geral, após o cumprimento do inciso II;
IV - não ter sido desligado ou desistido de curso para bombeiros;
V - obter parecer favorável da CMBM.
§ 8º - Não podem fazer jus à medalha os oficiais e praças que estejam indiciados
em crime ou tenham sido atingidos por sentença condenatória transitada em julgado,
seja da justiça militar ou da cível, ainda que tenha havido perdão da pena, ou por
transgressões cujas respectivas faltas tenham motivado penas tornadas públicas ou
faltas que afetem a moralidade, a dignidade e das quais não tenha podido se justificar.
§ 9º - As propostas para a concessão das medalhas deverão ser encaminhadas
ao Comandante-Geral, no período de 15 de março a 15 de abril, para que sejam
submetidas e apreciadas pela CMBM no mesmo exercício.
§ 10 - O quantitativo das medalhas a serem concedidas será fixado pelo
Comandante-Geral, obedecidos os seguintes percentuais: 40% (quarenta por cento)
Ações Operacionais, 40% (quarenta por cento) Serviços de Prontidão, 10% (dez por
cento) Docência e Pesquisa e 10% (dez por cento) Apoio à Atividade-Fim.
§ 11 - As disposições contidas neste artigo não se aplicam aos militares que
estiverem à disposição de outros órgãos que não tenham funções inerentes ao
CBMGO.”
Art. 3º - O art. 39 do Regulamento de Promoção de Praças do CBMGO, aprovado
pelo Decreto n. 4.206, de 28 de março de 1994, passa a vigorar com o acréscimo do
inciso VI, assim redigido:
“Art. 39. .....................................................................................................................
VI - Medalha de Mérito por Reconhecimento Profissional: 2,0 pontos para cada
medalha.” (NR)
Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
(D.O. de 25-06-2004)
220
Processo n. 24970867,
DECRETA:
(D.O. de 05-08-2004)
221
DECRETO Nº 6.161, DE 03 DE JUNHO DE 2005.
DECRETA:
TÍTULO I
DA COMPETÊNCIA
222
e) assuntos penitenciários;
IX - coordenar os órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual,
definido no art 3º do Decreto n. 5.683, de 21 de novembro de 2002;
X - promover o funcionamento integrado, uniforme e harmônico dos órgãos
integrantes do Sistema de Segurança Pública Estadual;
XI - promover o relacionamento com o poder judiciário;
XII - firmar convênios com os Municípios goianos, relativos a assuntos de
segurança pública;
XIII - investigar e apurar, com exclusividade, as infrações penais, por intermédio
da Policia Civil, prevenir e reprimir a criminalidade por meio das Polícias Civil e Militar;
XIV - executar as atividades de defesa civil, no âmbito estadual, ressalvadas as
missões peculiares às Forças Armadas, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XV - prevenir e combater incêndios, controlar situações de pânico, realizar o
resgate e transporte de pessoas a hospitais, a busca e salvamento de pessoas e bens,
por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XVI - desenvolver atividades educativas de defesa civil, prevenir incêndios,
condutas em situações de pânicos e ministrar os primeiros socorros no atendimento de
vítimas de acidentes, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XVII - analisar projetos e inspecionar instalações de proteção contra incêndio e
pânico, para fins de obtenção de habite-se e liberação de funcionamento de
estabelecimento, pelo Corpo de Bombeiros Militar;
XVIII - realizar outras atividades relacionadas com a missão e proteção de
pessoas e bens;
XIX - executar, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às Forças
Armadas, o policiamento preventivo e ostensivo fardado, por meio da Polícia Militar, a
fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício
dos poderes constituídos;
XX - atuar, de maneira preventiva, pelos meios legais disponíveis e como força
de dissuasão, em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a
perturbação da ordem;
XXI - atuar, de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem,
antecedendo o eventual emprego das Forças Armadas, por meio das autoridades
policiais competentes;
XXII - a prevenção e extinção de incêndios, a proteção e o salvamento de vidas e
materiais em local de sinistro, a busca e a prestação de socorros em casos de
afogamentos, inundações, desabamentos, acidentes em geral, catástrofes e
calamidades públicas, por meio do Corpo de Bombeiros Militar;
XXIII - executar outras atividades correlatas.
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA E COMPLEMENTAR
V - Superintendência Executiva;
XI - Corregedoria-Geral de Polícia:
a) Gerência de Apoio Administrativo e Operacional;
b) Gerência de Correições e Disciplina da Polícia Militar;
c) Gerência de Correições e Disciplina do Corpo de Bombeiros Militar;
d) Gerência de Correições e Disciplina da Polícia Civil;
XV - Superintendência de Inteligência:
a) Gerência do Serviço de Inteligência;
b) Gerência do Serviço de Contra-Inteligência;
c) Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Civil;
d) Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Militar;
e) Gerência de Operações de Inteligência do Corpo de Bombeiros Militar;
f) Gerência de Segurança;
TÍTULO III
DO JURISDICIONAMENTO
TÍTULO IV
DO CAMPO FUNCIONAL DAS UNIDADES
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA
CAPÍTULO I
DO COMANDO-GERAL DA POLÍCIA MILITAR
SEÇÃO I
DA DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO
SEÇÃO II
DA DIRETORIA DE SAÚDE
SEÇÃO III
DA DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
CAPÍTULO II
DO COMANDO-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SEÇÃO I
DA DIRETORIA DE SAÚDE
SEÇÃO II
DA DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
SEÇÃO III
228
DA DIRETORIA DE DEFESA CIVIL
CAPÍTULO III
DA DIRETORIA-GERAL DA POLÍCIA CIVIL
SEÇÃO I
DA SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA
SEÇÃO II
DA DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
SEÇÃO III
DA CHEFIA DE GABINETE DA DIRETORIA-GERAL DA POLÍCIA CIVIL
CAPÍTULO IV
DA SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
CAPÍTULO V
DA CHEFIA DE GABINTE DA SSPJ
CAPÍTULO VI
DA CHEFIA DA ASSESSORIA TÉCNICA E PLANEJAMENTO
CAPÍTULO VII
DA CHEFIA DA ASSESSORIA DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÃO
CAPÍTULO VIII
DA GÊRENCIA EXECUTIVA DOS CIOP's –
CENTROS INTEGRADOS DE OPERAÇÕES POLICIAIS
CAPÍTULO IX
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DE DIREITOS HUMANOS
CAPÍTULO X
DA CORREGEDORIA-GERAL DE POLÍCIA
CAPÍTULO XI
DA OUVIDORIA-GERAL DE POLÍCIA
CAPÍTULO XII
DA SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
CAPÍTULO XIII
DA SUPERINTENDÊNCIA DE PROTEÇÃO
AOS DIREITOS DO CONSUMIDOR - PROCON
CAPÍTULO XIV
DA SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA
CAPÍTULO XV
DA SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA
CAPÍTULO XVI
DA SUPERINTENDÊNCIA DA ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
TÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
CAPÍTULO I
DO SECRETÁRIO
CAPÍTULO II
DO COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR
SEÇÃO I
DO DIRETOR DE APOIO LOGÍSTICO
239
SEÇÃO II
DO DIRETOR DE SAÚDE
SEÇÃO III
DO DIRETOR DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
CAPÍTULO III
DO COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SEÇÃO I
DO DIRETOR DE SAÚDE
SEÇÃO II
DO DIRETOR DE APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
SEÇÃO III
DO DIRETOR DE DEFESA CIVIL
243
Art. 37 - São atribuições do Diretor de Defesa Civil:
I - assessorar e assistir o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar nos
assuntos de defesa civil e cumprir missões e determinações pertinentes à sua área de
atuação ou a ele confiadas;
II - planejar, executar, coordenar e fiscalizar as atividades e os serviços de seus
subordinados;
III - despachar o expediente da repartição, expedir e aprovar instruções, normas
e ordens, para o seu regular funcionamento;
IV - determinar a instauração de IPM, inquéritos técnicos e sindicâncias, quando
necessários, sobre assuntos relativos ao órgão;
V - atender às requisições de autoridades judiciárias ou de membros do
Ministério Público que forem de sua competência e encaminhar ao Comandante-Geral
aquelas que não lhe competirem;
VI - orientar e fiscalizar seus subordinados, visando ao perfeito encaminhamento
dos assuntos pertinentes à sua área;
VII - expedir ou elaborar pareceres, relatórios e informações de sua competência;
VIII - solicitar às unidades administrativas competentes do Corpo de Bombeiros
Militar o fornecimento de recursos financeiros necessários à execução de suas
atribuições regulamentares;
IX - elaborar e encaminhar ao Comandante-Geral relatório trimestral e anual das
ocorrências verificadas na repartição e nas unidades administrativas subordinadas;
X - praticar atos de competência do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, por delegação deste;
XI - manter aberto canal de comunicação com as unidades administrativas
estaduais e municipais, com o objetivo de permanente troca de informações necessárias
ao planejamento e à execução das atividades de defesa civil;
XII - propor à autoridade competente a decretação ou homologação de situações
de emergência e de estado de calamidade pública, observados os critérios
estabelecidos pelo Decreto federal no 895, de 16 de agosto de 1993, e encaminhar a
quem de direito os documentos que se fizerem necessários;
XIII - propor a criação de comissões técnicas para a realização de estudos,
pesquisas e trabalhos especializados de interesse da defesa civil;
XIV - solicitar a colaboração das unidades administrativas, estaduais e
municipais, para o apoio na execução de atividades de defesa civil;
XV - recomendar às diversas unidades administrativas integrantes do SISEDEC-
GO ações prioritárias que possam minimizar os efeitos de desastres naturais ou
antropogênicos;
XVI - despachar diretamente com o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar;
XVII - submeter à apreciação do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar os assuntos que excedam sua competência;
XVIII - desempenhar outras atividades correlatas.
CAPÍTULO IV
DO DIRETOR-GERAL DA POLÍCIA CIVIL
CAPÍTULO IV
DO DIRETOR-GERAL DA POLÍCIA CIVIL
247
SEÇÃO I
DO SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA
SEÇÃO III
DO CHEFE DE GABINETE DA DIRETORIA-GERAL
CAPÍTULO V
DO SUPERINTENDENTE EXECUTIVO
CAPÍTULO VI
DO CHEFE DE GABINETE DA SSPJ
CAPÍTULO VII
DO CHEFE DE ASSESSORIA TÉCNICA E PLANEJAMENTO
CAPÍTULO VIII
DO CHEFE DA ASSESSORIA DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES
CAPÍTULO IX
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DOS CIOP’s
CENTROS INTEGRADOS DE OPERAÇOES DE SEGURANÇA
CAPÍTULO X
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DOS DIREITOS HUMANOS
CAPÍTULO XI
DO CORREGEDOR-GERAL DE POLÍCIA
CAPÍTULO XII
DO OUVIDOR-GERAL DE POLÍCIA
CAPÍTULO XIII
DO SUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
CAPÍTULO XV
DO SUPERINTENDENTE DE INTELIGÊNCIA
CAPÍTULO XVI
DO SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA
CAPÍTULO XVII
DO SUPERINTENDENTE DA ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇOES GERAIS E FINAIS
DECRETA:
259
..................................................................................................
Art. 5º .......................................................................................
II - organizar e manter atualizado o cadastro de licitantes e fornecedores, bem
como os catálogos de especificação de material;
III - providenciar o atendimento das requisições de material oriundas das diversas
unidades da corporação;
IV - receber e conferir materiais adquiridos e responsabilizar-se pela sua guarda
e conservação;
V - promover a manutenção, o controle e a conservação dos equipamentos,
máquinas e aparelhos;
VI - organizar e manter atualizado o cadastro dos veículos de uso da corporação;
VII - executar outras atividades correlatas.
...................................................................................................
Art. 7º ........................................................................................
IX - preparar, com prévia autorização do ordenador da despesa, a documentação
relativa a empenho e pagamento que devam ser feitos pela Polícia Militar, inclusive no
que diz respeito à prestação de contas;
X - executar outras atividades correlatas.
....................................................................................................
Art. 11 .......................................................................................
XX - promover a execução dos serviços técnicos relativos a estudos, análises,
planejamento e fiscalização do serviço de segurança contra incêndio e pânico no Estado
de Goiás, inclusive das instalações de sistemas de prevenção a incêndios em
edificações, realizar vistorias e perícias, análises de projetos e emitir laudos e pareceres
técnicos sobre essas instalações;
XXI - executar outras atividades correlatas.
Art. 12 .......................................................................................
II - requisitar a realização de exames periciais com a adoção de medidas
cautelares de estilo, visando coletar e resguardar indícios ou provas da ocorrência de
infrações penais ou assegurar a licitude do processo e a garantia da execução judicial;
....................................................................................................
V - promover a execução dos serviços de registro, cadastramento e fiscalização
de armas, munições e explosivos pertencentes ao patrimônio da Polícia Civil, solicitar
licenças para as respectivas aquisições e conceder licenças de porte de armas oficiais,
conduzidas por policiais civis, na forma da legislação pertinente;
....................................................................................................
Art. 14 .......................................................................................
III - fiscalizar a execução dos contratos em que seja parte a Diretoria-Geral da
Polícia Civil;
....................................................................................................
Art. 15 ........................................................................................
III - transmitir as ordens e divulgar os despachos do Diretor-Geral da Polícia Civil;
IV - coordenar a elaboração dos expedientes e das correspondências a serem
assinados e expedidos pelo Diretor-Geral da Polícia Civil;
V - coordenar e orientar a execução dos trabalhos afetos ao Gabinete do Diretor-
Geral da Polícia Civil;
VI - atender as pessoas que procuram o Gabinete, orientando-as e prestando-
lhes as informações e esclarecimentos necessários, encaminhando-as, quando for o
caso, à audiência com o Diretor-Geral da Polícia Civil;
VII - substituir o Diretor-Geral em suas ausências e impedimentos legais;
VIII - executar outras atividades correlatas.
Art. 16 .......................................................................................
I - exercer as funções de coordenação e supervisão técnica e o controle das
atividades das Superintendências e demais unidades administrativas da Pasta;
II - substituir o Secretário em suas ausências e impedimentos.
260
Art. 18 .......................................................................................
IV - promover a integração funcional na Secretaria e a integração da Pasta com a
Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento;
....................................................................................................
IX - levar a efeito programas de reforma e modernização administrativa em
conjunto com a Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento;
..................................................................................................
Art. 19 .......................................................................................
XIII - supervisionar e gerenciar a política de processamento de dados do Sistema
de Segurança Pública Estadual e a prestação de serviços especializados de informática;
.............................................................................................................................................
CAPÍTULO VIII
DA GERÊNCIA EXECUTIVA DOS CIOP's -
CENTROS INTEGRADOS DE OPERAÇÕES DE SEGURANÇA
(D.O. de 13-10-2005)
DECRETA:
266
evidenciadas a conveniência e a oportunidade de tais medidas e a sua prática for da
alçada do Governador (Lei no 8.033/75, art. 42º, inciso I);
V - autorizar deslocamentos para outras unidades da Federação ou para o
Exterior, nos casos em que a legislação específica os permitir, podendo, para tanto,
arbitrar ajudas de custo e autorizar a aquisição de passagens aéreas (Lei no 11.866/92
e Decreto n. 5.961/04, art. 2º);
VI - reduzir, até a metade, mediante proposta do Comandante-Geral da
Corporação, as condições de interstício e serviço e arregimentado de que trata o art. 13
do Decreto n. 886, de 12 de abril de 1976;
VII - apreciar e julgar os recursos interpostos em consonância com o art. 55,
alínea “a”, do Decreto n. 886, de 12 de abril de 1976;
VIII - instaurar processo disciplinar e aplicar, assegurada ampla defesa ao
indiciado, qualquer das penalidades, quando da competência do Governador, previstas:
a) no art. 311 da Lei no 10.460, de 22 de fevereiro de 1988, aos servidores da
Diretoria-Geral da Polícia Civil, da Secretaria da Segurança Pública e do Departamento
Estadual de Trânsito de Goiás - DETRAN-GO;
b) na legislação pertinente à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar, aos
policiais militares e aos bombeiros militares;
IX - nomear e exonerar, “ad referendum” do Governador do Estado:
a) o Diretor-Geral da Polícia Civil, Comandante-Geral da Polícia Militar,
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, Presidente do Departamento
Estadual de Trânsito de Goiás - DETRAN-GO, os Superintendentes Executivos,
Superintendentes, Chefes de Gabinete, Diretores e demais integrantes da estrutura
básica dessas Instituições, bem como da Secretaria da Segurança Pública;
b) os Supervisores da Secretaria da Segurança Pública, Delegados Regionais,
Comandantes Regionais e os Gerentes de que trata o Anexo XX da Lei Delegada no 08,
de 15 de outubro de 2003;
X - movimentar policiais civis e militares e bombeiros militares, bem como
pessoal pertencente a órgãos e entidades jurisdicionados à Secretaria da Segurança
Pública, em consonância com as disposições legais e regulamentares pertinentes.
Art. 2º - Fica revogado o Decreto n. 6.441, de 12 de abril de 2006.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos a 21 de março de 2007.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
267
Art. 3º Constitui obrigação de todo militar zelar por seus uniformes e pela correta
apresentação de seus subordinados e dos de menor hierarquia.
Parágrafo único. O zelo e o capricho com as peças do uniforme são uma
demonstração de respeito e amor à farda que o militar veste e, mais do que isto,
externam o seu ânimo profissional e o seu entusiasmo com a carreira. Entre esses
cuidados estão a limpeza, a manutenção do brilho nos metais, o polimento dos calçados
e a apresentação dos vincos na farda, como é sugerido nas figuras deste regulamento.
Art. 4º - Os uniformes de que trata o presente regulamento constituem privilégio
absoluto do Corpo de Bombeiros Militar, sendo vedado o uso de suas cores e modelos
por qualquer outra organização pública ou privada.
§ 1º É expressamente proibido o uso de uniformes e peças complementares por
pessoas não devidamente autorizadas.
§ 2º Cabe ao Comando Geral exercer ação fiscalizadora junto a
estabelecimentos de ensino, corporações, empresas e organizações de qualquer
natureza que usem uniformes, de modo a não permitir que estes possam ser
confundidos com os previstos neste regulamento.
Art. 5º É proibido alterar as características dos uniformes bem como sobrepor aos
mesmos, peças, insígnias ou distintivos não previstos, usar jóias, peças de vestimenta e
adereços que prejudiquem a apresentação pessoal ou descaracterizem o uniforme.
Art. 6º Os componentes da corporação que comparecerem fardados a
solenidades militares e atos sociais devem fazê-lo com um mesmo uniforme.
§ 1º Excetuam-se os casos especiais em que o militar, por necessidade, tenha
que usar uniforme que a situação assim o exigir.
§ 2º Em solenidade interna, cabe ao Comandante, Diretor ou Chefe da respectiva
Unidade fixar o uniforme da cerimônia, em entendimento com o escalão superior, no
caso de participação deste na solenidade.
§ 3º Em solenidades ou atos sociais externos, a designação do uniforme é
competência do Cmt da Unidade, em correspondência, quando for o caso, com o traje
previsto para o civil ou com o uniforme determinado por outra força singular responsável
pela solenidade ou ato.
Art. 7º Cabe ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar, baixar os atos
complementares a este regulamento relativo aos seguintes assuntos:
1. Descrição pormenorizada das peças dos uniformes e especificação do material
a ser usado na sua confecção, no sentido de obter a máxima uniformidade de cores e
qualidade;
2. Uniforme e peças para atividades especializadas;
3. Complementação dos uniformes designação de peças e equipamentos não
previstos neste regulamento, mas necessários aos bombeiros militares quando
empregados em situações especiais;
4. Regulamentação do uso de traje civil para os Bombeiros Militares quando no
desempenho de função que requeiram esse traje.
5. Distintivos, identificação e insígnias.
Art. 8º Qualquer modificação de detalhes dos uniformes, alteração de matéria-
prima e criação, modificação ou extinção de insígnias ou distintivos, só poderá ser feita
mediante expresso estudo preliminar do Estado-Maior Geral e posterior autorização do
Comandante Geral.
Art. 9º Para os fins deste regulamento, estendem-se aos Aspirante-a-oficial e aos
cadetes as prescrições referentes aos oficiais.
Art. 10. Alguns uniformes previstos neste regulamento serão complementados
para paradas e atividades especiais, por peças de uniformes e equipamentos cuja
distribuição se fará de acordo com a necessidade.
Art. 11. Os uniformes serão fornecidos pelo Corpo de Bombeiros, segundo
instruções baixadas pela Corporação.
Art. 12. Os casos omissos serão solucionados pelo Comandante Geral do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
268
CAPÍTULO II
UNIFORMES MASCULINO
269
b. 1º Uniforme B (1º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, facultativo para subtenente e sargento.
Composição:
• Quepe cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa branca manga longa
• Gravata vertical preta
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
Uso:
• Reuniões, solenidades ou atos sociais, quando for exigido traje passeio
completo para os civis; obrigatório à noite.
270
2. 2º Uniforme (passeio)
a. 2º Uniforme A (2º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento.
Composição:
• Quepe cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
Uso:
• Em trânsito, passeio, apresentações individuais ou coletivas e atos sociais.
271
b. 2º Uniforme B (2º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
Uso:
• Nas atividades burocráticas de atendimento ao público externo
272
3. 3º Uniforme (passeio e serviço)
a. 3º Uniforme A (3º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege meia manga
• Camiseta vermelha meia manga
• Calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Sapatos pretos
• Jaleco branco (facultado aos enfermeiros)
Uso:
• Em trânsito e serviço.
273
c. 3º Uniforme B (3º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial do quadro de saúde
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa branca
• Calça branca
• Cinto branco com fivela prateada
• Meias brancas
• Sapatos brancos
Uso:
• Em trânsito e serviço
274
4. 4º Uniforme (operacional)
a. 4º Uniforme A (4º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Blusa cáqui manga longa
• Camiseta meia manga vermelha
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturnos pretos
Uso:
• Serviço
275
b. 4º Uniforme B (4º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta meia manga vermelha
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturnos pretos
• jaleco branco (facultado aos enfermeiros)
Uso:
• Serviço
276
c. 4º Uniforme C (4º C)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta meia manga vermelha
• Calção vermelho, com listras brancas laterais, para oficiais e liso para praças;
• Calção de banho preto
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Operações de prevenção e salvamento aquático.
277
5. 5º Uniforme (treinamento físico)
a. 5º Uniforme A (5º A)
Posse:
• Obrigatório para Oficial e praça
Composição:
• Camiseta meia manga vermelha
• Calção vermelho com listras brancas laterais para oficiais e liso para praças
• Meias vermelhas tipo soquete
• Tênis preto
Uso:
• Instrução de treinamento físico
278
b. 5º Uniforme B (5º B)
Posse:
• Obrigatória para Oficial e praça.
Composição:
• Calção de banho preto
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Instrução de natação.
279
UNIFORMES FEMININO
280
b. 1º Uniforme B (1º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, facultativo para subtenente e sargento.
Composição:
• Boné cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa branca manga longa
• Fita preta
• Saia cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto alto)
Uso:
• Reuniões, solenidades ou atos sociais, quando for exigido traje passeio
completo para os civis; obrigatório à noite.
281
2. 2º Uniforme (passeio)
a. 2º Uniforme A (2º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento.
Composição:
• Boné cinza pérola escuro
• Túnica cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Saia cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto baixo)
Uso:
• Em trânsito, passeio, apresentações individuais ou coletivas e atos sociais.
282
b. 2º Uniforme B (2º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial, subtenente e sargento
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege manga longa
• Gravata vertical bege
• Saia, saia-calça ou calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto baixo)
Uso:
• Nas atividades burocráticas de atendimento ao público externo
283
3. 3º Uniforme (passeio e serviço)
a. 3º Uniforme A (3º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa bege meia manga
• Camiseta vermelha meia manga
• Saia, saia-calça ou calça cinza pérola escuro
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos pretos (salto baixo)
Uso:
• Em trânsito e serviço.
284
c. 3º Uniforme B (3º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial do quadro de saúde,
Composição:
• Boina cinza pérola escuro
• Camisa branca meia manga
• Camiseta vermelha meia manga
• Saia, saia-calça ou calça branca
• Cinto branco com fivela prateada
• Meia-calça na cor da pele
• Sapatos brancos (salto baixo)
Uso:
• Em trânsito e serviço
285
4. 4º Uniforme (operacional)
a. 4º Uniforme A (4º A)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Blusa cáqui manga longa
• Camiseta vermelha meia manga
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturno preto.
Uso:
• Serviço.
286
b. 4º Uniforme B (4º B)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta vermelha meia manga
• Calça cáqui
• Cinto vermelho com fivela prateada
• Meias pretas
• Coturno preto
• Jaleco branco (facultado as enfermeiras)
Uso:
• Serviço.
287
c. 4º Uniforme C (4º C)
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Composição:
• Gorro com pala cáqui
• Camiseta vermelha meia manga
• Bermuda de malha vermelha, com listras brancas laterais para oficiais e liso
para praças;
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Operações de prevenção e salvamento aquático.
288
5. 5º Uniforme (treinamento físico)
a. 5º Uniforme A (5º A)
Posse:
• Obrigatória para Oficial e praça.
Composição:
• Camiseta vermelha meia manga
• Bermuda de malha vermelha, com listras brancas laterais para oficiais e liso
para praças;
• Meias vermelhas tipo soquete
• Tênis preto
Uso:
• Instrução de treinamento físico.
289
b. 5º Uniforme B (5º B)
Posse:
• Obrigatória para Oficial e praça.
Composição:
• Maiô de banho preto
• Sandálias de borracha preta
Uso:
• Instrução de natação.
290
6. 6º Uniforme (Gestante)
a. 6º Uniforme A (6º A)
Posse:
• Obrigatório para oficial e praça
Composição:
• Boné ou boina cinza pérola escuro
• Vestido Jumper para gestante cinza pérola escuro
• Camisa bege meia manga
• Meia calça cor da pele
• Sapato preto (salto baixo ou mocassim)
Uso:
• Instrução, solenidade, serviço interno, externo e formaturas.
291
292
CAPÍTULO III
PEÇAS COMPLEMENTARES
Art. 15. Peças complementares são aquelas que não entram na composição dos
uniformes de que trata o Capítulo II deste regulamento.
Parágrafo único - As peças complementares compreendem os abrigos, os agasalhos e
as peças de uso geral.
Art. 16. Os abrigos, os agasalhos e as demais peças usadas com os uniformes
básicos são os seguintes:
1. Agasalho vermelho
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Com os uniformes 4º C e 5º uniforme (A e B);
• Por equipes representativas e delegações.
293
2. Jaqueta para frio cinza pérola escuro
Posse:
• Facultativa para oficial e praça.
Uso:
• Com o uniformes Básicos 3º (A e B).
294
4. Capa de chuva cinza pérola escuro impermeável
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Com os Uniformes 3º e 4º, como abrigo contra chuva.
5. Jaleco branco
Posse:
• facultada a praças do serviço de saúde.
Uso:
• serviço interno, com os uniformes 3º A e 4º B, quando determinado.
295
6. Alamares
Posse:
• Obrigatória para oficial, quando o desempenho na função o exigir.
Uso:
• No desempenho das seguintes funções:
• Chefe do Estado-Maior Geral
• Oficial do Gabinete Militar do Estado
• Assistente do Comandante Geral
• Ajudante de Ordens do Comandante Geral
• Normal
• Colocado preso ao ombro esquerdo e, por ambas as extremidades ao botão
superior da túnica do 1º uniforme (A e B) e do 2º A
• Reduzido
• Colocado preso ao ombro esquerdo do uniforme básico 3º A.
296
10. Cordão com apito
Posse:
• Obrigatória para oficial e praça.
Uso:
• Entrelaçado ao ombro esquerdo do 4º A.
11. Espada
Posse:
• Obrigatória para oficial.
Uso:
• Quando determinado;
• É autorizado seu uso em cerimonias religiosas.
• Não pode ser usada
• Por tropa motorizada. Nos desfiles motorizados o Cmt do desfile e os oficiais de
seu Estado-Maior usarão espada quando assim for determinado;
• Em banquetes e recepções de caráter social.
297
14. Luva de pelica preta
Posse:
• Obrigatória para oficial.
Uso:
• Oficial armado de espada.
CAPÍTULO IV
Especificação e uso dos distintivos
298
Art. 18. A Insígnia Marechal Souza Aguiar compõe-se de duas machadinhas
cruzadas, formando angulo de 90º, um archote colocado verticalmente e na interseção,
uma estrela singela de cinco pontas sobreposta, metálicas dispostas na ponta da gola
das camisa bege manga longa, do 3º A e da jaqueta para frio cinza pérola escuro.
Art. 19. Na boina cinza pérola escuro será usado no lado direito um distintivo em
metal estampado, formado pelo símbolo do CBMGO, medindo da ponta de uma asa a
outra 5 cm, respeitando-se proporcionalmente as demais medidas.
Art. 20. Pendente pelo botão do bolso do lado esquerdo dos uniformes 1º
A, 1º B, 2º A, 2º B, 3º A e do lado direito do 3º B deverá ser usado o distintivo de
identificação de unidade, formado pelo símbolo do CBMGO e abaixo deste, a unidade
em que serve o militar.
Art. 21. Os distintivos dos braços são os seguintes:
1. Lado esquerdo: O símbolo do CBMGO, medindo 9 centímetros da ponta de
uma asa a outra, respeitando-se proporcionalmente as demais medidas;
2. Lado direito: A bandeira do Estado de Goiás, medindo 8 centímetros
horizontalmente, respeitando-se proporcionalmente as demais medidas.
Art. 22. O distintivo para o gorro com pala cáqui será formado pelo símbolo do
CBMGO, medindo 9 centímetros da ponta de uma asa a outra, respeitando-se
proporcionalmente as demais medidas;
Art. 23 Os distintivos de cursos são os seguintes:
1. Curso de Aperfeiçoamento;
2. Curso de Especialização;
3. Curso de Formação;
4. Curso de Habilitação de Oficiais;
5. Curso Superior de Bombeiro Militar.
Art. 24. Curso militar destinado a oficial ou praça, tem um distintivo
representativo, que evidencia o seu ciclo de ensino e a respectiva modalidade. Os
distintivos podem ser metálicos ou bordados em tecido, sendo os distintivos metálicos
de cursos realizados pelo CBMGO, na cor dourada para oficiais e prateada para praças.
Art. 25. Os distintivos de cursos serão afixados sobre o macho do bolso superior
direito das túnicas, da jaqueta e da camisa bege meia manga. Os curso de
especialização serão usados acima do bolso direito nos uniformes citados anteriormente
e acima do bolso esquerdo da blusa cáqui.
Parágrafo único. Nas túnicas e na camisa bege meia manga, serão usados além
do distintivo de curso de nível mais elevado que o militar é detentor, no máximo dois
outros de especialização, enquanto que na blusa cáqui, só será permitido no máximo
dois distintivos referentes a cursos de especialização, que serão bordados na cor branca
em tecido preto, nas formas e nas dimensões dos distintivos metálicos.
Art. 26. Será bordado na manga direita, a 3 centímetros da borda do canhão das
túnicas, lado externo, na cor cinza pérola claro, o distintivo do Curso Superior de
Bombeiro Militar, na forma e dimensão do distintivo metálico.
CAPÍTULO V
IDENTIFICAÇÃO
299
Art. 27. A identificação do Bombeiro militar nos diversos uniformes e peças
complementares de que trata o presente regulamento, é feita da seguinte forma:
1. Na blusa cáqui aplicado acima do bolso do lado direito, é usado o cadarço de
identificação individual, contendo o nome de guerra do Bombeiro Militar, seguido do tipo
sangüíneo e fator RH.
2. Nas camisas meia manga e manga comprida bege, na parte superior da
pestana do bolso direito, no jaleco, acima do bolso direito, é usada a plaqueta de
identificação, contendo o posto ou graduação, abreviados, seguido do nome de guerra
do Bombeiro militar e do tipo sangüíneo e fator RH.
3. Na camiseta meia manga vermelha, é obrigatório constar, na altura do tórax, a
designação do posto ou graduação abreviados, seguido do nome de guerra do
Bombeiro Militar, tudo em letra de imprensa de 0,014 m de altura e 0,004 m de largura,
na cor preta.
Capítulo VI
INSÍGNIAS
Art. 28. As insígnias usadas nos uniformes e nas peças complementares, têm a
classificação, composição, disposição e uso conforme prescrito a seguir:
1. Oficial
a. Composição
1) Bordada
• Insígnia composta, na cor amarelo-ouro;
• Insígnia simples, na cor cinza pérola escuro;
• Estrela de cinco pontas, singela, na cor amarelo-ouro.
2) Metálica
• Insígnia composta, na cor dourada;
• Insígnia simples, na cor prateada;
• Estrela de cinco pontas, singela, na cor dourada.
b. Disposição
1) Coronel
• Três insígnias compostas, na cor amarelo ouro (bordada) ou três insígnias
compostas, na cor dourada (metálica).
2) Tenente-Coronel
• Duas insígnias compostas, na cor amarelo ouro e uma singela, na cor cinza
pérola escuro (bordada) ou duas insígnias compostas, na cor dourada e uma simples,
na cor prateada (metálica).
3) Major
• Uma insígnia composta, na cor amarelo ouro e duas singelas, na cor cinza
pérola escuro (bordada) ou uma insígnia composta, na cor dourada e duas simples, na
cor prateada (metálica).
300
4) Capitão
• Três insígnias singelas, na cor cinza pérola escuro (bordada) ou três insígnias
singelas, na cor prateada (metálica).
5) 1º Tenente
• Duas insígnias singelas, na cor cinza pérola escuro (bordada) ou duas insígnias
singelas, na cor prateada (metálica).
6) 2º Tenente
• Uma insígnia singela, na cor cinza pérola escuro (bordada) ou uma insígnia
singela, na cor prateada (metálica).
7) Aspirante-a-oficial
• Uma estrela singela de cinco pontas na cor amarelo-ouro (bordada) ou uma
estrela de cinco pontas singela, na cor dourada (metálica).
c. Uso
1) Bordada
Em luvas amovíveis, obedecendo as formas e dimensões das insígnias
metálicas, em tecido cáqui nas platinas do 4º A e na japona para frio de brim caqui e,
em tecido cinza pérola escuro, na jaqueta para frio.
• Na própria platina, obedecendo as formas e dimensões das insígnias metálicas,
no 3º A e B, 2º B e no jaleco branco.
2) Metálicas
• Nas platinas do 1º uniforme (A e B) e 2º A.
2. Subtenente
a. Composição
1) Bordada
• Um triângulo equilátero vazado na cor cinza pérola escuro.
2) Metálica
• Um triângulo equilátero vazado na cor dourada.
b. Disposição
• No centro da platina.
c. Uso
• da mesma forma que o uso das insígnias dos oficiais.
301
3. Sargento
a. Composição
Bordada
• Divisa na cor amarelo-ouro ou preta sobre um suporte formado por um escudete
antigo e estilizado em tecido da cor do uniforme.
b. Disposição
1) 1º Sargento
• Cinco divisas formando dois conjuntos, um superior de duas e outro inferior de
três, separado por uma divisa na cor cinza pérola claro.
2) 2º Sargento
• Quatro divisas formando dois conjuntos, um superior de uma e outro inferior de
três, separado por uma divisa na cor cinza pérola claro.
3) 3º Sargento
• Três divisas.
c. Uso
Bordada
• Em amarelo-ouro, no terço superior de ambas as mangas das túnicas.
• Em preto, abaixo da bandeira do Estado e do símbolo do CBMGO das mangas
do 2º B, 3º A, 4º A, da jaqueta para frio cinza pérola escuro, da japona para frio de brim
cáqui e do jaleco branco.
4. Cabo
a. Composição
Bordada
• Divisa na cor preta sobre um suporte formado por um escudete antigo e
estilizado em tecido da cor do uniforme.
b. Disposição
• Duas divisas.
c. Uso
Bordada
• Em preto, abaixo da bandeira do Estado e do símbolo do CBMGO das mangas
do 2º B e 3º A, 4º A, no jaleco branco, na jaqueta para frio cinza pérola escuro e na
japona para frio de brim cáqui.
CAPÍTULO VII
CONDECORAÇÕES
302
submeter ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, o respectivo
diploma ou ato de sua concessão, para a devida autorização de registro em suas
alterações.
Parágrafo único. Somente após o disposto neste artigo, ficará o agraciado
autorizado a usar a condecoração outorgada; respeitadas as prescrições do ato do
Governador do Estado de Goiás quanto ao uso de suas condecorações nos uniformes.
Art. 32. As condecorações serão usadas obrigatoriamente nas paradas e desfiles,
nas recepções e cerimônias em que assim for determinado ou quando o convite ou
ordem para o ato ou solenidade fixar expressamente essa obrigatoriedade.
Art. 33. O Bombeiro Militar agraciado com qualquer condecoração nacional ou
estrangeira de uso autorizado, poderá usa-la após o cumprimento do disposto nos
artigos 30 e 31 deste regulamento e, depois da publicação de seu recebimento em
boletim da corporação.
Art. 34. A terminologia adotada referente à condecoração tem um sentido preciso,
em que são exclusivamente empregados, quer na linguagem corrente, quer nas ordens
e documentos escritos. Daí a necessidade das definições que se seguem:
1. Barreta
Peça de metal, revestida com um ou mais pedaços de fita, correspondente às
condecorações conferidas. Colocam-se por ordem regulamentar, acima do bolso
superior do lado esquerdo das túnicas e camisa meia manga do uniforme.
2. Colar
Constituído de dupla corrente ornada com os elementos alegóricos da
condecoração, tendo a insígnia pendente de sua parte inferior.
3. Comenda
Insígnia de comendador ou Grande-Oficial, geralmente usada ao pescoço,
pendente de uma fita.
4. Diploma
Documento oficial conferido ao agraciado, pelo governo ou autoridade
competente, em confirmação à outorga da condecoração e que oficializa e autentica
essa honraria.
5. Faixa
Fita larga, usada a tiracolo (em banda), da direita para a esquerda, com a
insígnia da ordem pendente. É usada apenas pelos Grã-Cruzes.
6. Fita
Tira estreita de tecido, geralmente de gorgorão de seda chalamotada, em cores e
dimensões fixadas, de onde pendem as insígnias ou medalhas.
7. Miniatura
Reduções das insígnias para serem usadas na casaca civil, alinhadas na lapela.
8. Passador
Peça retangular de metal, integrante de algumas medalhas, por onde atravessa a
fita. Destina-se geralmente, a representar honrarias ou distinguir, pelas figuras que o
ornam, tempo de serviço, categorias ou motivos outros, tudo de acordo com o
regulamento da respectiva medalha.
9. Placa
Chapa em esmalte sobreposta a uma peça de metal dourado ou prateado,
usadas pelos Grã-Cruzes ou Grande-Oficiais de uma ordem.
10. Roseta
Laço ou botão de fita da respectiva condecoração, usada na botoeira da lapela
do traje civil.
Art. 35 O uso de condecoração, nos uniformes obedecem às seguintes normas:
1. Serão usadas obrigatoriamente:
a. Em paradas e desfiles militares;
b. Nas grandes datas, nos atos e solenidades em que assim for determinado;
c. Quando determinado por autoridade.
2. A disposição das condecorações usadas no peito obedecerá a seguinte
303
ordem, de cima para baixo e da direita para esquerda:
a. as nacionais de bravura;
b. de ferimento em ação;
c. de campanha, cumprimento de missões ou operações;
d. as que premiam atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com o risco
de vida, em tempo de paz, no cumprimento do dever;
e. do mérito;
f. de serviços relevantes;
g. de bons serviços à Corporação;
h. de serviços prestados às Forças Armadas ou Auxiliares;
i. de serviços extraordinários;
j. destinados a premiar o mérito cívico;
l. de aplicação aos estudos militares; e
m. comemorativas.
n. Seguir-se-ão as estrangeiras, obedecendo a mesma ordem fixada para as
nacionais. A mesma ordem deve ser obedecida quando forem usadas barretas, em
substituição às condecorações.
3. Não podem ser usadas ao mesmo tempo as barretas com condecorações,
salvo quando os passadores metálicos façam parte integrante.
a. Não será permitido o uso isolado de uma ou mais condecorações estrangeiras.
Pelo menos uma condecoração nacional deverá, também, ser usada.
b. Em solenidades e atos oficiais nacionais devem ser usadas com prioridade as
condecorações nacionais. Nas solenidades no estrangeiro, em embaixadas ou
delegações e nas Forças Armadas e Auxiliares, devem ser dado destaque às suas
condecorações.
c. O Bombeiro Militar agraciado com condecorações de outras Corporações,
Governos ou Instituições, as usará dispostas em seguida às do Governo do Estado de
Goiás, dentro da ordem estabelecida no item 2, respeitada a ordem do seu recebimento,
exceto quando deva dar cumprimento ao prescrito no item 5.
d. O fato do Bombeiro Militar possuir grande número de condecorações não
significa que as deva usar todas ao mesmo tempo, deve haver propriedade no seu uso,
com relação ao ato a que deva comparecer, obedecido o que está prescrito na letra”e”,
deste artigo.
Art. 36 Condições de uso e disposição das condecorações nos uniformes:
1. Faixa
As faixas são usadas uma de cada vez, passando sob a platina a tiracolo. do
ombro direito para o quadril esquerdo. O uso da faixa tem como complemento
obrigatório a placa.
2. Medalha
Nos uniformes abertos e com bolso, no caso de ser usado uma única fileira a
parte inferior da insígnia deverá tangenciar a parte inferior da pestana do bolso superior
esquerdo. Quando houver mais de uma fileira, a última terá a colocação citada acima
(caso de mais de uma fileira) e as demais se disporão como foi dito para o 1º uniforme,
de forma a que se tenham sempre as medalhas dispostas em ordem decrescente, de
cima para baixo.
Nas fileiras de medalhas, o alinhamento é feito pela parte inferior da insígnia,
devendo as fitas serem dobradas da maneira a também ficarem no mesmo alinhamento.
3. Barreta
São usadas em substituição às condecorações:
- Quando determinado por autoridade competente;
- A critério de seus possuidores;
As barretas são organizadas em fileiras de três ou quatro, devendo a última ser
colocada a 2 mm acima do bolso superior esquerdo; sua disposição é idêntica ao que
ficou dito para as condecorações.
304
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
305
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1º- O presente Regulamento tem por objetivo estabelecer critérios básicos
para aplicação e utilização dos recursos de assistência social da Fundação Dom Pedro
II, conforme disposto no art. 5º § 1º de seu Estatuto.
Art. 2º - São objetivos do presente regulamento:
I - permitir ao bombeiro militar e seus dependentes o acesso igualitário aos
benefícios instituídos pelo presente regulamento e pelos Estatutos da Fundação Dom
Pedro II;
II - complementar a Assistência Médica, Odontológica e Psicológica não cobertas
pelo IPASGO, de acordo com o estabelecido neste Regulamento;
III - auxiliar a reabilitação do bombeiro militar e dos seus dependentes as
atividades normais e a vida comunitária;
IV - assistir o bombeiro militar e seus dependentes no tratamento de
dependências químicas e psicológicas, quando devidamente diagnosticado por
profissional competente e homologado pela junta médica da Corporação, de acordo com
normas instituídas neste Regulamento.
Parágrafo único - Aos militares e dependentes que não possuem o plano de
saúde do IPASGO, serão beneficiados pela Fundação Dom Pedro II somente os
previstos para os que possuem o plano de saúde do IPASGO.
CAPÍTULO II
DOS RECURSOS
CAPÍTULO III
DO BENEFICIÁRIO
306
Art. 4º - São considerados beneficiários da Fundação Dom Pedro II, o Bombeiro
Militar do Estado de Goiás ativo e inativo, seus dependentes e pensionistas.
Art. 5º - Para fins deste Regulamento, considera-se dependente legal do
Bombeiro Militar:
I - o cônjuge ou Companheiro (a);
II - os filhos e enteados menores de 18 (dezoito) anos, inclusive menores sob a
guarda definitiva durante o processo de adoção, bem como os filhos e enteados
solteiros que até os 23 (vinte e três) anos estejam comprovadamente matriculados em
escola (Instituição) de ensino superior;
III - os filhos definitivamente inválidos e incapazes maiores de 18 (dezoito) anos,
desde que a invalidez ou incapacidade tenha ocorrido até atingir essa idade;
IV - outros, desde que sejam agregados ao segurado através de requerimento
encaminhado à Fundação Dom Pedro II,
Parágrafo único - Na inclusão de agregados que se refere o inciso IV deste
artigo, o Bombeiro Militar terá um acréscimo de 100% (cem por cento) na contribuição
mensal, em favor da Fundação Dom Pedro II, por cada agregado incluído, não alterando
o teto do titular e cabendo a Diretoria da Fundação Dom Pedro II o deferimento do
Pedido.
CAPÍTULO IV
DOS BENEFÍCIOS GERAIS
CAPÍTULO V
DO TRANSPORTE EM AMBULÂNCIAS
307
Art. 7º - O serviço de transporte em ambulâncias atenderá os beneficiários da
Fundação Dom Pedro II nos casos de impossibilidade de locomoção relacionada a
problemas de saúde, obedecendo aos seguintes critérios:
I - a quantidade máxima de pessoas transportadas ao mesmo tempo, exceto o
motorista, não poderá exceder a 03(três), sendo uma destas deitada (o enfermo) e as
demais sentadas, sempre obedecendo o Código Brasileiro de Trânsito (LEI Nº 9.503,
DE 23 DE SETEMBRO DE 1997);
II - o transporte em ambulância será realizado quando o quadro clínico do
beneficiário exigir que seja transportado somente na posição deitado, indicar limitação
de movimentos e dificuldade de locomoção;
III - a Ambulância atenderá apenas ocorrências, em que o estado da vitima não
se enquadre em emergência, visto que a mesma é apenas uma unidade de apoio
assistencial;
Art. 8º - Serão adotados os seguintes critérios para liberação e utilização da
ambulância:
I - a triagem será feita pela Fundação Dom Pedro.
II - a triagem dará preferência:
a) aos titulares que se acidentaram na atividade de Corpo de Bombeiro Militar de
Goiás e/ou encontram enfermo em serviço;
b) Aos titulares que se encontram enfermos;
c) aos dependentes legais, correspondentes ao art.4º.
d) os casos extraordinários pela diretoria executiva.
Parágrafo único - Em caso de utilização de pessoas que não previstas no art. 4º
deste regulamento, será cobrada uma taxa no valor de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos)
por km rodado, a partir do local em que se encontrar o paciente até o destino final,
acrescido da quilometragem de ida e volta caso seja fora da capital.
Art. 9º - O agendamento de transporte será feito somente em horário comercial
pela Fundação Dom Pedro II.
§ 1º Os transporte fora da região metropolitana de Goiânia, terão que ser
previamente agendado no mínimo de 24 horas de antecedência e deverão ser atendidos
mediante a uma ordem de serviço autorizada e assinada pelo Diretor Presidente da
Fundação Dom Pedro II, e na sua ausência pelo Diretor Administrativo ou pelo Diretor
Financeiro.
CAPÍTULO VI
DA DOCUMENTAÇÃO
CAPÍTULO VII
DOS VALORES INDENIZÁVEIS
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12 - Deverá ser mantido pela Fundação Dom Pedro II, um banco de dados
informatizado ou fichário atualizado de todos os integrantes da Corporação e seus
dependentes atendidos, de acordo com o presente Regulamento.
Art. 13 - Não serão indenizadas despesas com tratamento de natureza estética e
alternativa, bem como óculos de sol, ainda que recomendado por especialista e despesa
com internação hospitalar em apartamento.
Art. 14 - Os direitos previstos neste Regulamento prescrevem em 120 (cento e
vinte) dias, contados a partir da aquisição do bem ou serviço ou o fato que gerou o
direito.
Art. 15 - O segurado só poderá usufruir benefícios concedidos pela Fundação
Dom Pedro II após 06 (seis) meses de contribuição, exceto no caso de acidente em
serviço:
§ 1º - O agregado do previsto no inciso V do Art. 5º, somente poderá acessar os
benefícios após 06 (seis) contribuições.
§ 2º - Caso o segurado titular venha solicitar o cancelamento do registro do
agregado, a Fundação Dom Pedro II descontará o valor da diferença entre as
indenizações e as contribuições.
Art. 16 - A Fundação Dom Pedro II celebrará os acertos necessários para
atendimento do segurado e seus dependentes.
Art. 17 - A Fundação Dom Pedro II ficará encarregada de expedir autorização aos
seus segurados para a realização dos serviços junto às empresas conveniadas.
§ 1º - Fora do horário de expediente administrativo da Corporação, as
autorizações para as agências funerárias credenciadas deverão ser requeridas ao
serviço de plantão da Fundação ou ao Oficial de serviço no Centro de Operações.
§ 2º - Poderá o bombeiro militar utilizar os serviços da Fundação Dom Pedro II,
relativos à letra i (auxílio funeral) do parágrafo único do art. 6º para seus genitores, a
título de empréstimo de emergência, devendo o valor ser descontado do segurado em
até 06 (seis) parcelas e revertido à Fundação Dom Pedro II.
Art. 18 - Para os casos cirúrgicos de correção visual por recomendação médica,
poderá ser custeada pela Fundação Dom Pedro II e descontado em até 10 (dez)
parcelas iguais para reposição à Fundação Dom Pedro II.
Parágrafo único - Será deduzido do valor total do procedimento acima citado, a
importância que o segurado ou seu dependente teria direito na conformidade da letra h
(prótese visual) do parágrafo único do Art.6º deste Regulamento.
Art. 19 - Após o trâmite legal dos processos de indenização de despesas pagos
pela Fundação Dom Pedro II, estes serão arquivados por um período de 05 (cinco)
anos.
Art. 20 - O teto das indenizações por grupo familiar no período de 12 (doze)
meses será o valor correspondente a 40 (quarenta) contribuições.
Parágrafo único - Este teto, será o valor acumulado no período de 12 (doze)
meses nas indenizações das letras c (tratamento odontológico), d (manutenção de
aparelho ortodôntico), e (aquisição de aparelho ortodôntico), f (prótese ortopédica,
auditiva), g (prótese dentária) e h (prótese visual) do parágrafo único do art. 6º,
concedidas ao segurado titular e aos dos incisos I, II, III e IV do art. 4º.
Art. 21 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Curadores da
Fundação Dom Pedro II e cumpridos pela Diretoria Executiva.
311
Celso OFUGI TC QOC
Diretor Presidente Fundação D. Pedro II
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente, conforme modelo;
Cópias da Guia do IPASGO, com autenticação bancária e discriminação dos
procedimentos, não sendo aceito extratos de co-participações e outros;
Se o procedimento foi feito diretamente nos terminais eletrônicos existentes nos
hospitais e laboratórios, deverá ser anexado ao requerimento o canhoto/cupom do
debito eletrônico em conta (original);
Obs: As guias indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias do
momento da autenticação até a data de protocolo do requerimento;
Os exames complementares e tratamentos ambulatoriais feitos na rede particular
somente serão indenizados, se acompanhados de uma declaração do IPASGO
afirmando que naquele local, não existe cobertura do IPASGO para tais exames;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
2/15
PROCEDIMENTO 2
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Cópias da Guia do IPASGO, com autenticação bancária e discriminação dos
procedimentos, não sendo aceito extratos de co-participações e outros;
Se o procedimento foi feito diretamente nos terminais eletrônicos existentes nos
hospitais e laboratórios, deverá ser anexado ao requerimento o canhoto do debito
eletrônico em conta;
Obs: As guias indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias do
momento da autenticação até a data de protocolo do requerimento.
Não necessita de perícias.
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
312
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
3/15
PROCEDIMENTO 3
(para adquirir esse benefício junto a Fundação Dom Pedro II, somente o
segurando ou esposa com conta corrente conjunta)
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Guias do IPASGO
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
4/15
PROCEDIMENTO 4
(para adquirir esse benefício junto a Fundação Dom Pedro II, somente o
segurando ou esposa com conta corrente conjunta)
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Guias do IPASGO
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
5/15
PROCEDIMENTO 5
313
Declaração do IPASGO afirmando que ele não cobre tal procedimento;
Declaração do médico informando a necessidade do procedimento;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRM e CPF
do profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
OBS: A Fundação Dom Pedro II, não cobre despesas com mudança de
acomodações (enfermaria-apartamento)
6/15
PROCEDIMENTO 6
7/15
PROCEDIMENTO 7
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Perícia inicial, realizada pelo Serviço odontológico da Corporação
Odontograma ou orçamento do tratamento que especifique os procedimentos
com códigos conforme tabela do Conselho Regional de Odontologia e seus respectivos
valores;
Perícia Final, realizada pelo Serviço odontológico da Corporação
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
8/15
PROCEDIMENTO 8
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Carência de 12 meses da ultima indenização paga;
Relatório atestando a necessidade do uso do aparelho;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias da emissão
deste, até a data de protocolo do requerimento.
O parecer final será dado pela Assistência Social
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
9/15
PROCEDIMENTO 9
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
(Só poderá ser feita uma manutenção por mês)
Não serão aceitos mais de uma manutenção no mesmo recibo, podendo ser
acumulado até 4 recibos
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ; informando o mês de
referência da manutenção.
Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias (do fato que o
gerou) da emissão deste, até a data de protocolo do requerimento.
O parecer final será dado pela Assistência Social
10/15
PROCEDIMENTO 10
Não ter atingido o teto de utilização que é de 40 contribuições (R$ 970,00) a cada
período de 12 (doze) meses;
Carência de 02 anos da última aquisição para óculos completo ou carência 01
ano para lentes;
Receita oftalmológica com grau, carimbo médico com CRM e assinatura;
Requerimento preenchido e assinado pelo requerente;
Recibo datado e assinado com o valor total do procedimento, com CRO e CPF do
profissional ou nota fiscal de serviços com CPF ou CNPJ;
Os valores indenizáveis deverão estar dentro do prazo de 120 dias (do fato que o
gerou) da emissão deste, até a data de protocolo do requerimento;
O parecer final será dado pela Assistência Social;
Documentos que deverão ser apresentados para protocolar o requerimento
(original ou cópia):
- Carteira de identidade
- Carteira do IPASGO do segurando e do(s) dependente(s) ou agregado(s)
- Contra-cheque
Entregar à Assistência Social;
OBS: Não indenizará óculos para descanso ou de sol mesmo que por indicação
médica.
11/15
PROCEDIMENTO 11
PRÓTESE ODONTOLÓGICA/ORTOPÉDICA/AUDITIVA
até o limite de 40 contribuições para ORTOPÉDICA/AUDITIVA (R$ 970,00)
12/15
PROCEDIMENTO 12
AUXÍLIO-NATALIDADE
10 contribuições (R$ 242,50)
13/15
PROCEDIMENTO - 13
AUXÍLIO-FUNERAL
(até 40 contribuições)
14/15
PROCEDIMENTO 14
317
CORREÇÃO VISUAL POR RECOMENDAÇÃO MÉDICA
(EMPRÉSTIMO em até 10 parcelas iguais)
15/15
PROCEDIMENTO 15
318
PORTARIAS, DIRETRIZES, DETERMINAÇÕES, ENTRE OUTRAS NORMAS
BG 008 de 27/03/1990
Corte de árvores
BG 091 de 27/08/1991
Proibido emprego de motoristas na ronda
BG 045 de 05/10/1993
Ativação de unidade em Jataí
BG 034 de 22/07/1994
Envio de mapas de material bélico, viatura e comunicações
BG 009 de 06/03/1995
Ativação da 2ª CIBM - Rio Verde
BG 010 de 09/03/1995
Determinação de comparecimento a AJM de militares fardados
319
Conforme decisão enviada a este Comando pela AJM, pelo Of. N.º 165/95, de
03/03/95, determino que doravante os militares que comparecem às audiências, como
testemunhas ou réus, estejam devidamente fardados, devendo apresentarem-se ao
Conselho Permanente de Justiça e se dirigirem a Reservas de Armas do Fórum, a fim
de serem desarmados antes das audiências.
BG 023 de 12/05/1995
Ativação da 3ª CIBM - Jataí
BG 005 de 08/02/1996
Ativações de seções
BG 011 de 12/03/1996
Denominação das unidades
320
Frazão - Cel QOBM Comandante Geral.
BG 012 de 14/03/1996
Licenciamento a pedido
BG 032 de 13/06/1996
Regulamento de concessão e período de dispensa
321
requerimento do interessado, já com aquiescência de seu comandante imediato, ao
Chefe de Pessoal de sua OBM, que será analisado observando o plano de férias e a
necessidade do serviço;
3. As dispensas em decorrências de prescrição médica serão avaliadas pelo
médico da Corporação, verificando a necessidade do afastamento total ou parcial do
serviço para, se for o caso, posterior homologação pelo chefe imediato do bombeiro
militar ou pelo Comandante de Unidade.
4. O Departamento de Pessoal - BM/1 e setores pertinentes, providenciem o que
lhes compete. Publique-se em BG. Quartel do Comando Geral, em Goiânia-GO, 14 de
junho de 1996. Anthonny Jefferson Soares Frazão - Cel QOBM - Comandante Geral.
BG 052 de 19/09/1996
Férias e/ou licença-prêmio (recomendação para concessão)
BG 007 de 14/02/1997
Critérios para aquisição de arma de fogo diretamente da fábrica
BG 008 de 19/02/1997
Ativação do 4º SGI - Caldas Novas
322
BG 011 de 07/03/1997
Ativação do 3º SGI - Jataí
BG 013 de 24/03/1997
Normas para atendimento de telefone no CBMGO
BG 019 de 29/04/1997
Proíbe lavagem de veículos particulares nas dependências da OBM
BG 029 de 15/07/1997
Autorização para análise e aprovação de projetos de incêndio
323
Art. 1º - Autorizar as OBM, do interior a procederem, através de oficial
devidamente habilitado pelo Centro de Atividades Técnicas (CAT) a análise e Aprovação
de Projetos de Incêndio, desde que com uma área inferior a 1.500 m² (um mil e
quinhentos metros quadrados) ou com menos de 04 (quatro) pavimentos (quando
exclusivamente residenciais) e não necessitem de sistema preventivo fixo.
Art. 2º - Nos despachos emitidos nesses casos pelas OBM deverão constar:
símbolo da Corporação e as Inscrições “CORPO DE BOMBEIROS MILITAR”, “DE
ACORDO, EM ____/____/____”, ASSINATURA DO OFICIAL.
Art. 3º - As OBM do interior deverão realizar, além das de praxe, vistorias nas
empresas de equipamentos e extintores de incêndio, situadas nas cidades-sede ou
circunvizinhas, expedindo, se for o caso, o competente Certificado de Credenciamento
ou Recebimento, encaminhando relações atualizadas das mesmas ao CAT. QCG, em
Goiânia - GO, 17 de junho de 1997. Valdi Marques de Souza - Cel BM Comandante
Geral.
BG 029 de 15/07/1997
Institui e regulamenta Taxa de Ensino
Escolas Privadas
------------------- Isentas Isentas Isentas
de 1º Grau
Edifícios e
------------------- 80,00 h/a 30,00 h/a 40,00 h/a
Condomínios
Cooperativas -------------------- 100,00 h/a 50,00 h/a 60,00 h/a
324
Art. 5º - Entende-se por seminário, todas as atividades desenvolvidas com carga
horária de 03 a 10 h/a, podendo envolver 02 (dois) ou mais assuntos.
Art. 6º - As palestras/cursos/seminários realizados no interior do Estado por
Oficiais/praças de OBM da capital, as diárias, transporte, alimentação e hospedagem
correrão por conta do solicitante.
Art. 7º - A Taxa de Ensino deverá ser recolhida na conta do FREBOM (para OBM
da capital) e nas OBM do interior do estado deverá ser recolhida em conta vinculada
àquela OBM.
Art. 8º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação em Boletim
Geral, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Comando Geral em Goiânia
- GO, 13 de junho de 1997. Valdi Marques de Souza - Cel BM Comandante Geral.
BG 022 de 12/05/1998
Projeto Padrão para os postos de bombeiros/transcrição
325
A forma de construção e arquitetura do prédio deverá ser voltada para a
economia de recursos e a funcionalidade das instalações ou seja o aspecto de se adotar
construções pré-fabricadas, deveremos observar se irá nos atender dentro do objetivo
que este projeto estabelece.
Neste posto, deveremos adotar um sistema de evacuação dos homens para
deslocamento para socorro que ofereça aos bombeiros segurança e rapidez no caso de
acionamento, o mais prático e seguro é a utilização do próprio sistema de escadas do
prédio, tendo como ponto de saída a garagem do posto ou um sistema de canalização
onde os bombeiros poderão adotar para um deslocamento mais rápido.
O posto deverá se posicionar de tal forma que ao recuar as viaturas das
garagens, poderemos realizar todas as atividades de manutenção e reparos, sem a
necessidade de realizar manobras.
Enfim, o posto a ser construído, sendo reduzido teremos aproveitado a área no
seu máximo e estaremos buscando com isto a economia e funcionabilidade de que o
Corpo de Bombeiros necessita.
Obs.: Segue em anexo o projeto padrão de um posto de bombeiros na vertical e
na horizontal.
SUGESTÕES:
As plantas de arquitetura estrutural, elétrica, hidráulica (água e esgoto) telefone e
computador devem passar primeiro pela prefeitura para aprovação, posteriormente,
serem registrados no CREA.
O terreno a ser construído deve estar regularizado na prefeitura e nivelado ou
aterrado com declive para frente na proporção de 2%.
A área a ser construída, sendo reduzida, deve ser aproveitada ao máximo,
respeitando-se as normas de construção.
As instalações deverão comportar um efetivo médio de 15 bombeiros e 04
viaturas, ou seja:
01 - viatura de incêndio - 05 bombeiros;
02 - viatura para salvamento terrestre - 04 bombeiros;
03 - viatura de resgate “emergencialmente” - 04 bombeiros;
04 - viatura administrativa - 02 bombeiros.
Alojamento para cabos e soldados com 03 banheiros, 08 camas, área de 60 m²
aproximadamente;
Alojamento para subtenentes e sargentos com 03 banheiros, 06 camas, área de
50 m² aproximadamente;
Uma suíte para o comando com 02 camas, área de 25 m²;
Instalações com entrada vazada para viaturas com garagem que comporte 03 ou
04 viaturas dispostas em linha;
Instalações no centro da área de forma que no fundo se possa recuar as viaturas
para manutenção, sem necessidade de realizar manobras.
O custo/benefício das instalações de duplo pavimento são indiscutivelmente mais
326
favoráveis, devendo se observar:
O pavimento superior se destinará suíte, dormitórios, sala de lazer e exercícios;
O térreo se destinará às viaturas, refeitório único, banheiros masculino e
feminino, escritório, almoxarifado, etc.
A caixa de água será independente, em forma de torre, para utilização de
secagem de mangueiras.
A cobertura das instalações deve ser com telhas de barro e as calhas em
armação de concreto. Se for previsto cobertura de amianto, que seja observado a
necessidade de espaço entre o forro e o teto para a circulação da camada de ar.
Se for previsto vigas e colunas a vista, observar a pintura obedecendo as cores
dos Bombeiros: vermelho rubi, laranja e o cinza da farda. O vermelho com cinza é uma
cor sempre atual e de bom gosto que chama atenção, já o laranja do salvamento é
indiscutível.
Não deve se esquecer de um espaço mínimo para a criação de um jardim, pois
sua manutenção diária implica em terapia, além das flores representar criação da vida.
A localização de símbolo do Bombeiro, a FÊNIX, deve ser estudada com critério
de forma que fique exposta de modo visível, porém discreto.
Finalmente, sugiro à Comissão que se libertar da visão de grandes construções e
espaços consideráveis. No futuro, as construções de Bombeiros se restringirão a
espaços exíguos e edifícios pequenos.
Quanto maior a densidade de prédios e conseqüente concentração urbana, maior
será a necessidade de postos de Bombeiros para oferecer o pronto-atendimento nos
necessários primeiros 05 minutos. O futuro dos Bombeiros nas grandes concentrações
urbanas se sustentará em dezenas de postos reduzidos e espalhados pela cidade,
sendo controlados por administrações intermediárias. As instalações maiores só serão
utilizadas para instrução e formação em áreas afastadas de concentração populacional.
I - Aprovo; II - Publique-se em BG. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Cmt. Geral.
BG 040 de 16/09/98
Determinação para solicitação da Banda de Música
Determino que a partir desta data todas as ordens de atendimento para a Banda
de Música deverão ser acompanhadas de documento de solicitação devidamente
autorizado pelo Cmt Geral ou pelo Chefe do EMG.
BG 005 de 12/02/1999
Recomendações sobre auto de prisão em flagrante
327
Se o crime é daqueles que não deixa vestígios, tal diligência não é necessária; é o que
acontece, por exemplo, com o crime de calúnia. Se não for possível se cumprir tais
perícias através do Instituto Médico Legal (IML) ou da Polícia Técnica, o Presidente do
Flagrante poderá nomear, para tanto, peritos (dois, no mínimo) ex vi do Art. 48 do
Código de Processo Penal Militar. Demais diligências podem ser realizadas
posteriormente. A remessa incompleta do Auto de Prisão em Flagrante, sem a
prova material do crime, enseja a transformação do mesmo em Inquérito Policial Militar
e, consequentemente, colocação em liberdade do autuado, ex vi do Art. 27 do Código
Penal Militar. Publique-se em BG. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.
BG 008 DE 04/03/1999
Ordem de retirada de animais em fossa
Torna-se sem efeito a Ordem 05/97, aos Coordenadores de Operações, que trata
de particularidades acerca de procedimentos adotados no resgate e/ou retirada de
animais caídos em cisterna, fossa ou buraco, devendo a partir da presente data atender
essas ocorrências, inclusive quando o animal estiver sem vida. A remoção e/ou guarda
do animal é de propriedade da Prefeitura local ou do proprietário.
BG 010 de 10/03/1999
Transporte de móveis e utensílios de bombeiros militares
328
- Recolher o valor correspondente ao combustível, incluindo o retorno;
- Arcar com as diárias a que o motorista fizer jus;
- Responsabilizar-se pelo carregamento e descarregamento do caminhão;
§ 2º - No caso do inciso II, o interessado deverá:
- Dirigir requerimento ao Comandante Geral;
- Recolher o valor correspondente ao combustível.
Art. 5º - Compete à DAL:
- Fixar tabela do valor do combustível por quilômetro rodado;
- Exigir do interessado a assinatura de termo que isente a Corporação de
qualquer responsabilidade por danos que porventura seus móveis e utensílios venham
sofrer.
Art. 6º - Qualquer transporte em desacordo com a presente Portaria será
ressarcido por quem autorizar.
Art. 7º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação em boletim
geral, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Cel BM Comandante Geral,
em Goiânia, 05 de março de 1999. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Cmt Geral.
BG 013 de 24/03/1999
Determinação sobre pedido de socorro duvidoso
Determino aos coordenadores de Operações que toda vez que houver pedido de
socorro e que não seja possível diagnosticar o estado de comprometimento da vítima,
na dúvida, desloque o socorro sob pena de responder pelos danos causados pelo não-
atendimento. Publique-se em BG. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.
BG 017 de 13/04/1999
Regula distintivo de identificação de unidade
BG 030 de 15/06/1999
Recomendações sobre escrituração de material adquirido pelo FEMBOM
329
BG 058 de 20/10/1999
Recomendação sobre requerimento de averbação de tempo de serviço
BG 059 de 25/10/1999
Recomendação sobre concessão de
adicional de férias ao BM a disposição da JBMS
330
encontra a mais de 01 (um) ano à disposição da junta médica não houve labor, logo não
há que se falar em férias, não havendo direito às férias, não há que se falar em
adicional. Ainda na Lei 11.416/91, vamos encontrar que “a concessão de férias não é
prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde...” Quis a Lei
resguardar o militar contra a possibilidade de serem descontados em suas férias os dias
que estiver de licença médica, ou, se esteve por mais de trinta (30) dias de dispensa
médica, seja-lhe negado o direito às férias. Nossa conclusão é que o Comandante não
pode conceder férias ao bombeiro militar que não laborou nos últimos (12) doze meses.
Vez que a Constituição Federal assegura que a Lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão a ameaça a direito, cabe ao interessado buscar, através do Writ. aquilo
que acredita ser direito seu. Goiânia, 20 de outubro de 1999. Arthur Gomes de Souza -
Assessor Jurídico - OAB-GO 13.710. Despacho nº. 381/99. De acordo com o que consta
no Ofício nº. 328/99-B/1 do 2º GI e o parecer nº. 049/99 da Assessoria Jurídica, exaro o
seguinte despacho: I - Indefiro o pedido pleiteado com fundamento no parecer nº.
048/99 e amparado na Lei 11.416/99, bem como a Constituição Federal. II - Publique-se
em BG. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 20 de outubro de 1999. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.
BG 044 de 13/08/1999
Documentação para inclusão em Concurso Público no CBMGO
BG 003 de 20/01/2000
Determinação de ciência à BM/2 quando da
instauração de sindicância, inquéritos e etc...
331
GO,12 de janeiro de 2000. Valdi Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.
BG 003 de 20/01/2000
Criação do 8º Subgrupamento de Incêndio na Cidade de Goiás-GO
BG 008 de 14/02/2000
Criação do 9º SGI na cidade de Senador Canedo-GO
BG 012 de 09/03/2000
Validade do fardamento pago aos bombeiros militares
BG 021 de 17/04/2000
Tempo de serviço das forças armadas, contados
como efetivo serviço, averbado antes da Lei 12.043/1993
333
assegurado aos demais bombeiros militares, para evitar inúmeros requerimentos
individuais, o direito de computar, para efeito de curso e concurso, o tempo de serviço
prestado à Polícia Militar do Estado de Goiás e ao Exército Brasileiro, averbado
anteriormente à Lei 12.043/93. Fulcra seu pedido na publicação contida no BG n.° 014,
de 15/03/00, que assegura tal direito aos bombeiros militares: Sd BM RG 00.866 Arlindo
Sebastião Camargo, Sd BM RG 00.867 Edson Martins de Oliveira, Sd BM RG 00.869
Moisés de Sousa Santos, Sd BM RG 00.871 Françoeide Lopes da Silva e Sd BM RG
00.870 Atanagildo Jesus Martins. Quando aludido requerimento, que gerou o direito
assegurado pela publicação contida no BG 014, de 15/03/00, nossa manifestação foi
aceita nos seguintes termos, que pedimos vênia para transcrever: l. O tempo de serviço
prestado ao EB e às Forças Auxiliares era computado, conforme a Lei n° 11.416/91,
como efetivo serviço. 2. Posteriormente, em 22 de julho de 1993, foi editada a Lei n°
12.043/93, que restringe essa contagem apenas ao tempo de serviço prestado à PMGO
e somente válido para aqueles que optaram pelo CBMGO até 11.04.90. 3. O fato
geratriz do direito in casu é anterior à edição da Lei n° 12.043/93. 4. Vez que lei nova
tem efeito ex nunc, isto é, da data de sua vigência para frente, ou para o futuro, sem
força de atingir fatos pretéritos, discordamos das restrições impostas à contagem de
tempo de serviço prestado ao EB, bem como das forças auxiliares, averbado
anteriormente a 22 de julho de 1993, data da vigência da lei restritiva, posto tal restrição
fere os mais elementares princípios norteadores do Direito, resguardados no Art. 5º,
XXXVI da Lex Mater e Art. 6º da LICC. 5. Um direito adquirido não pode ser
transmudado em mera expectativa de direito. 6. Marcus Cláudio Acquaviva, in
"Dicionário Jurídico Brasileiro, Editora Jurídica Brasileira, 1993, pág. 466", assim define
o direito adquirido: "Direito adquirido é aquele que a Lei considera definitivamente
integrado ao patrimônio de seu titular. Assim, quando alguém, na vigência de uma lei
determinada, adquire um direito relacionado à esta, referido direito se incorpora ao
patrimônio do titular, mesmo que este não o exercite, tal modo que o advento de uma
nova lei, revogadora da anterior relacionada ao direito, não ofende o status
conquistado...” 7. Já os eminentes juristas Celso Ribeiro Bastos e Ivas Gandra Martins
in "Comentários à Constituição do Brasil, 2º volume, Edição Saraiva, 1991, pág.
191/193", assim se manifestam sobre o direito adquirido: "O direito adquirido consiste na
faculdade de continuar a extraírem-se efeitos de um ato contrário aos proventos pela lei
atualmente em vigor ou, se preferimos, continuar-se a gozar dos efeitos de uma lei
pretérita mesmo depois de ter ela sido revogada". 8. Ainda, relativamente ao direito
adquirido, vamos encontrar em Vicente Raó, in "O Direito e a Vida dos Direitos, vol l,
pág 428": "A inviolabilidade do passado é princípio que encontra fundamentado na
própria natureza do ser humano, pois, segundo as sábias palavras de Portalis, o
homem, que não ocupa senão um ponto no tempo e no espaço, seria o mais infeliz dos
seres, se não pudesse Julgar-se seguro nem sequer quanto à sua vida passada. O
passado pode deixar dissabores, mas põe termo a todas as incertezas.” 9. Evidenciado
ficou que os requerentes averbaram os referidos tempos de serviço anteriormente à
vigência da lei n.° 12.043/93. 10. Parece-nos claro, pois que em face ao que estabelece
o art. 5º, XXX VI da Carta Federal, a Lei 12.043/93 não pode ter efeitos retroativos,
tendentes a abarcar, em suas malhas, situações jurídicas definitivamente consolidadas
e que se acham sob o pálio dos institutos do direito adquirido e do ato jurídico perfeito.
11. A nós não remanesce dúvida acerca da possibilidade da contagem dos referidos
períodos, averbados anteriormente à Lei n.° 12.043/93, como efetivo serviço. 12. Face
ao exposto, opinamos favoravelmente ao pedido, posto que se trata de direito
incorporado ao patrimônio dos mesmos, logo deve ser computado como efetivo serviço
para os efeitos de qüinqüênio, aposentadoria e disponibilidade. Isto posto, somos de
parecer que o direito assegurado pela publicação contida no BG em questão seja
estendido aos demais bombeiros militares que atendam às condições ali delineadas. É o
nosso parecer. Goiânia, 13/04/00. Artur Gomes de Souza - Ass. Jurídico OAB-GO
13.710. Despacho n.° 211/00 - GC - em face do requerimento formulado pelo
Comandante do 2º SGI - Rio Verde, e em consonância com o parecer n.° 026/00,
334
emitido pela Assessoria Jurídica do CBMGO, exaro o seguinte: I - Concordo com o
parecer aludido e defiro o pedido; II - 2º SGI e BM/1, providenciem o que lhes
competem. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia-GO, aos 12 dias do mês de
abril de 2000. Nilton Arão Gomes - Cel BM Chefe do EMG.
BG 026 de 29/05/2000
Determinação Atestado de Origem
BG 044 de 01/09/2000
Transferência de carga entre seções e unidades
BG 051 de 10/10/2000
Movimentação de materiais permanentes entre unidades via DAL
BG 058 de 21/11/2000
Regulamenta a concessão e o período de dispensa do serviço
BG 059 de 27/11/2000
Pedidos para aquisição de material bélico
BG 034 de 09/06/01
Criação do 13º SGB - Goianésia
BG 052 de 27/09/01
Modelo de luva
336
Portaria nº 064/01 - BM/1 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, resolve: 1.
Instituir no Âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás a utilização da
luva de ombro nos uniformes 2º B, 3º A, 3º B, e 4º B com as seguintes características: a)
Formato da luva: Formato trapezoidal (4 lados), medindo 10,5 cm de comprimento, 06
cm de altura de um lado e 5,5 cm de altura do outro lado, depois de acabada, com
insígnias para oficiais e subtenentes, modelo bombeiro militar, bordada com entretela
em tecido 100% (cem por cento) poliéster (linho panamá), cor cinza-pérola, sendo para
oficiais com estrelas bordadas nas cores dourada (amarelo-ouro), cinza prateado, azul-
marinho e vermelho, onde for o caso, e para subtenentes com o triângulo bordado na
cor cinza prateado; b) Estrela dourada: (oficias superiores), na cor amarelo-ouro,
composta de oito pontas, com um círculo na cor azul-marinho de 02 mm de espessura e
13 mm de diâmetro interno, circunscrito ao centro da estrela, sendo o centro deste
círculo bordado na cor vermelha, com a insígnia Souza Aguiar (machadinha de
bombeiro) bordada na cor amarelo-ouro sobre este círculo vermelho; c) Estrela prateada
(oficias subalternos e intermediários), na cor cinza prateado, composta de quatro
pontas, com círculo na cor azul-marinho de 02 mm de espessura e 13 mm de diâmetro
interno, circunscrito ao centro da estrela, sendo o centro deste círculo bordado na cor
vermelha, com insígnia Souza Aguiar (machadinha de bombeiro) bordado na cor cinza
prateado sobre este círculo vermelho; d) Triângulo equilátero (subtenentes), de 03 cm,
bordado no centro da luva na cor cinza prateado, sendo o seu interior vazado; 2. Esta
Portaria entrará em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário; 3.
Publique-se em BG; Goiânia, aos 12 dias do mês de setembro de 2001. Valdi Marques
de Sousa - Cel BM Cmt. Geral.
BG 061 de 08/11/01
Taxa Escolar
BG 064 de 20/11/01
Demonstrações de rapel
BG 071 de 18/12/01
Convênio entre UEG e CBMGO para realização do CFO
338
pesquisas, c) Permitir que os alunos recebam aulas práticas nos laboratórios da
Universidade, de acordo com a necessidade do curso; d) Acompanhar e supervisionar
as atividades acadêmicas e administrativas à efetivação do curso; e) Realizar o
processo seletivo para admissão de alunos; f) Expedir Diplomas; g) Indicar o
Coordenador do Curso, dentro do perfil necessário à realização deste. II - Dos
compromissos do Corpo de Bombeiros: a) Arcar com o todo o custo financeiro do curso;
b) Fornecer à FUEG o Projeto Acadêmico do curso, pelo menos 60 (sessenta) dias
antes de ter início o semestre letivo; c) Responsabilizar-se por quaisquer danos
causados aos equipamentos, práticas ou em decorrência dessa utilização; d) Fornecer o
espaço físico e material necessário ao bom desempenho do curso; e) Fornecer todos os
Recursos Humanos necessários à realização do Curso; f) Apoiar as atividades de
pesquisa nas áreas de atuação da corporação; g) Permitir que alunos ou professores da
Universidade acompanhem as guarnições na realização de pesquisas. Cláusula Quarta
- Do Cronograma de Desembolso. O Cronograma de desembolso fará parte do projeto
técnico e do plano de ação a serem anexados a este convênio, por meio de termo
aditivo, do qual constará: Objeto principal do Termo Aditivo; Partícipes do Termo Aditivo;
Obrigações dos partícipes; Metas a serem atingidas; Etapas ou fases de execução;
Plano de aplicação dos recursos financeiros; Cronograma de desembolso; Previsão do
início e fim do objeto. Vigência; Se o Termo aditivo compreender obra ou serviço de
engenharia, comprovar que os recursos estão assegurados para a finalização dos
mesmos. Cláusula Quinta - Origem Recursos. As despesas decorrentes da execução do
presente Convênio serão arcadas com recursos oriundos do orçamento: Órgãos 1500,
Programa 06 182, Elemento Despesa 1731 2339. Cláusula Sexta. O Corpo de
Bombeiros, através do Corpo Técnico de Ensino, criará uma secretaria para
procedimentos escolares junto à FUEG. Cláusula Sétima. A avaliação e demais
procedimentos pedagógicos obedecerão ao disposto no Regimento interno da FUEG.
Cláusula Oitava - Da Vigência. O prazo de vigência do presente convênio é de 04
(quatro) anos, a partir da data de sua assinatura. Cláusula Nona - Da Publicação. O
Corpo de Bombeiros providenciará publicação deste termo no Diário Oficial do Estado.
Cláusula Décima - Das Alterações. Este Convênio poderá ser alterado, exceto quanto
ao seu objeto, e poderá ser prorrogado, mediante acordo dos partícipes, através de
Termo Aditivo. Cláusula Décima Primeira - Da Rescisão. Este Convênio poderá ser
rescindido antes do término do seu prazo de vigência, mediante comunicação prévia e
por escrito da parte interessada, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias,
assegurada a continuidade do curso em andamento. Cláusula Décima Segunda - Do
Foro. As questões decorrentes da execução deste convênio, que não puderam ser
dirimidas amigavelmente, serão julgadas no foro de Goiânia-GO; Por terem assim
ajustado e acordado, firmam os partícipes o presente instrumento, em 04 (quatro) vias
de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo. Anápolis-GO, 30 de agosto
de 2001. Engº José Izecias de Oliveira - Presidente FUEG. Cel BM Valdi Marques de
Sousa - Cmt. Geral do CBMGO. Despacho: I - Ciente; II - Publique-se em BG. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt. Geral.
BG 031 de 09/05/02
Controle de viaturas
339
inclusive os de representação quando não em serviço. Art. 2º - Ficam excluídos do
Artigo 1º aqueles veículos que estiverem em trânsito por conseqüência de serviço e/ou
quando expressamente autorizados pelo Comandante Geral do CBMGO. Art. 3º - Fica
proibido o transporte de pessoas estranhas, alheias à destinação legal desses veículos.
Art. 4º - Determino que se proceda uma fiscalização rigorosa e apuração imediata do
uso indevido desses veículos, mediante a instauração imediata de Sindicância pela
autoridade imediatamente superior da Unidade Administrativa a que pertença o veículo,
sob pena de prevaricação. Art. 5º - Os motoristas das viaturas administrativas deverão
portar a todo o tempo do serviço uma autorização para deslocamento assinada pelo
Diretor, Comandante ou Chefe Imediato, responsável pelo controle do veículo. Art. 6º -
Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura. Art. 7º - Publique-se em BG.
Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 30 dias do mês abril de 2002. Valdi
Marques de Sousa - Cel BM Cmt Geral.
BG 033 de 16/05/02
Controle de viaturas
BG 035 de 23/05/02
Educação Física Militar monitorada
340
foram reprovados 03 (três) BM no CFS e 12 (doze) BM no CFC. Valdi Marques de
Sousa - Cel BM Cmt. Geral.
BG 044 de 27/06/02
Regulamentação de Férias
BG 060 de 27/08/2002
Retificação de parecer que regulamenta férias
BG 064 de 10/10/2002
Publicação de matérias financeiras
341
Subunidades Independentes da Corporação remetam, via fax, diretamente à Diretoria de
Finanças, todas as matérias relacionadas com folha de pagamento (gratificações de
motorista, gratificação de ensino, salário-família, gratificação de comando, diárias, etc.),
as quais deverão ser assinadas pelos Diretores, Comandantes e Chefes de Seções
específicos ou seus substitutos legais, para que surtam seus efeitos legais. Art. 3º - A
Diretoria de Finanças ficará encarregada de: receber, controlar e manter arquivo da
documentação; fiscalizar a legalidade das solicitações de acordo com a legislação e
normas vigentes na Corporação; emitir um relatório único da Corporação; colher
despacho do Agente Diretor da Corporação no referido relatório; fornecer arquivo
informatizado à BM-1 para processamento do Boletim Geral da Corporação; e
disponibilizar uma linha telefônica exclusiva para recebimento de documentação
referente a alterações de folha de pagamento. Art. 4º - A BM-1 deverá providenciar a
confecção de no mínimo 01 (um) Boletim Geral mensal, exclusivo para assuntos
relacionados com alterações de folha de pagamento, conforme dados fornecidos pela
Diretoria de Finanças. Art. 5º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura.
Art. 6º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia,
aos 04 dias do mês setembro de 2002.
BG 065 de 12/09/2002
Regulamenta a confecção de identidades
BG 081 de 14/11/2002
Revogação de portarias diversas
342
Revogar a Portaria nº 001/97 e tornar sem efeito as determinações abaixo
discriminadas, visando adequar a nova realidade e o bom funcionamento das atividades
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás:
BG 091 de 26/12/2002
Portaria Trânsito, LTIP e etc.
BG 091 de 26/12/2002
Portaria Trânsito, LTIP e etc.
344
como reincluí-lo, tão logo seja publicada sua apresentação por conclusão ou suspensão
da licença. Parágrafo único - Caso venha ocorrer atraso na exclusão da folha de
pagamento, os valores recebidos indevidamente serão descontados nos vencimentos do
bombeiro militar quando de sua reinclusão na folha de pagamento. Art. 8º - Quando da
apresentação, por término da licença ou sua suspensão, o bombeiro militar assinará
novamente o Livro de Afastamentos e, imediatamente, encaminhado a JBMCS para
parecer sobre seu estado de saúde. Parágrafo único - Julgado apto, será o bombeiro
militar retornado à sua unidade de origem ou reclassificado em outra. Art. 9º - Esta
portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário. Art. 10 - Publique-se em BG. Palácio da SSPJ, em Goiânia-GO, 16 de
dezembro de 2002. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Comandante Geral.
BG Nº 005 de 28/01/2003
Integração da 2º Seção do Estado-Maior
com a Superintendência de Inteligência da SSPJ
BG Nº 005 de 28/01/2003
Padronização do cabeçalho constante nos documentos do CBMGO
345
Goiás; Secretaria da Segurança Pública e Justiça; Corpo de Bombeiros Militar; Gabinete
do Comando; II - Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comandante
Geral, em Goiânia, aos 15 dias do mês de janeiro de 2003. Valdi Marques de Sousa -
Cel - Cmt Geral do CBMGO.
BG Nº 008 de 18/02/2003
Autorização para realização de deslocamentos
BG Nº 009 de 25/02/2003
Diretriz Estratégica de Comunicação Social
346
Diretorias e Unidades Operacionais, sendo estas subordinadas diretamente à chefia da
Assessoria de Comunicação Social, no contexto doutrinário do sistema. b) A direção
geral do Sistema de Comunicação Social é da competência e responsabilidade do
Comandante Geral do CBMGO. c) Compete ao Chefe do Estado-Maior a coordenação
do sistema, exarar a doutrina a ser aplicada pelo órgão central do sistema e demais
assessorias. d) A Assessoria de Comunicação Social, órgão central do sistema, por ser
freqüentemente procurada pela mídia em geral para transmitir informações e/ou
confirmar fatos e notícias relativas à corporação, deve buscar antecipar-se aos
acontecimentos, evitando ser surpreendida no cumprimento de suas atividades,
devendo ter acesso prioritário na coleta de informação. e) Caberá à Assessoria de
Comunicação Social manifestar-se assegurando o melhor assessoramento para tomada
de decisões em todos os níveis do sistema, e nas respostas aos órgãos de
comunicação social, pertencentes ou não ao sistema. f) Compete aos Diretores, Chefe
de Seções do Estado-Maior e Comandantes de Unidades Operacionais, informar com
presteza os fatos mais significativos ocorridos em sua área de responsabilidade, e que
possam ter repercussão nas atividades de Comunicação Social do CBMGO. g) Caberá
aos Diretores, Chefe de Seções do Estado-Maior e Comandantes de Unidades
Operacionais, quando prestar esclarecimento junto aos órgãos de imprensa, comunicar
a Assessoria de Comunicação Social, com vistas ao assessoramento técnico
antecipado. 05) Compete a Assessoria de Comunicação Social: 5.1) A coordenação e a
orientação técnica das atividades, a definição da política de comunicação social junto ao
Comando Geral através da elaboração de projetos institucionais de curto, médio e longo
prazo; 5.2) Elaborar o Plano de Comunicação Social do CBMGO, o qual constem as
ações a serem desenvolvidas visando a consecução dos objetivos estratégicos do
Comando da Corporação; 5.3) Elaborar projetos em qualquer época, visando um público
específico em função de necessidade conjuntural; 5.4) Exercer permanente ação
normativa no âmbito do Sistema de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros de
Goiás; 5.5) Estabelecer e assegurar os necessários contatos e ligações com os
componentes do Sistema de Comunicação do CBMGO, bem como com o público
externo à Corporação; 5.6) Regular, coordenar, conduzir e orientar o relacionamento
com a mídia no âmbito do sistema, promovendo uma maior integração entre o Corpo de
Bombeiros e a mídia; 5.7) Promover seminários, simpósios, estágios, reuniões e
palestras com participação dos diversos públicos da instituição; 5.8) Promover pesquisa
de opinião; 5.9) Controlar e coordenar as atividades musicais da Banda de Música e
outras disponíveis na corporação que possam servir como instrumentos de relações
públicas, no que se refere à cultura técnica e emprego; 5.10) Promover e monitorar a
imagem do Corpo de Bombeiros junto aos diversos segmentos de público; 5.11)
Orientar a confecção e difundir o “house organ” e “home page” da corporação; 5.12)
Coordenar e assessorar o Comandante Geral e o Chefe do Estado-Maior nas
entrevistas aos órgãos de imprensa; 5.13) Manter diariamente serviços de fotografias e
filmagens, com vistas ao assessoramento ao Comando Geral e operações do CBMGO
nos níveis operacionais e administrativos; 5.14) Manter o Comando informado sobre os
reflexos e repercussões internos e externos, em decorrência de notícias veiculadas
sobre a corporação; 5.15) Estabelecer diretrizes e notas de instruções atinentes às
áreas de relações públicas, informações públicas e ações comunitárias; 5.16) Outras
previstas em seu regimento interno. 06) Compete aos Integrantes do Sistema de
Comunicação do CBMGO: 6.1) Planejar, coordenar e desenvolver as atividades de
comunicação social nas respectivas áreas de atuação, respeitando a cadeia de
comando e a esfera de responsabilidade; 6.2) elaborarem seus respectivos planos de
comunicação social, remetendo à Assessoria de Comunicação Social, para
conhecimento e aprovação; 6.3) Quando da ocorrência de qualquer fato, que de alguma
forma possa ocasionar repercussões na mídia local ou ocorrências que, pela gravidade
e/ou importância, poderão afetar a imagem do CBMGO, as Diretorias, Seções do
Estado-Maior e Comando de Unidades Operacionais deverão informar de imediato à
Assessoria de Comunicação Social; 6.4) Promover, a critério de seus respectivos
347
comandantes, seminários, simpósios, estágios, reuniões e palestras com elementos
ligados às atividades de Comunicação Social; 6.5) Remeter diretamente à Assessoria de
Comunicação Social matéria a ser incluída nos meios de divulgação produzidos; 6.6)
Encaminhar à Assessoria de Comunicação cópias das matérias publicadas nos
periódicos e jornais, com vistas a monitoramento e avaliação. 07) Prescrições Diversas:
a) Os Diretores, Chefes de Seção do Estado-Maior e Comandantes de Unidades
Operacionais deverão designar um oficial Chefe do Setor de Relações Públicas, em BI,
escalando-o ao órgão central do sistema, com fulcro de se inteirar das atividades
desenvolvidas; b) Os Diretores, Chefe de Seção do Estado-Maior e Comandantes de
Unidades Operacionais da capital e interior deverão implementar a divulgação desta
diretriz, facilitando a compreensão de todos os seus comandados; c) O serviço de
cerimonial em solenidade e os eventos sociais do CBMGO, serão coordenados pela
Assessoria de Comunicação Social; d) Os casos omissos serão solucionados em
primeira instância pelo Chefe da Assessoria de Comunicação Social e em última
instância pelo Comandante Geral; Goiânia 17 de fevereiro 2003. Valdi Marques de
Sousa - Cel BM Comandante Geral. Despacho Nº 84: Referência: Diretriz Estratégia de
Comunicação Social; Interessado: BM-1; Assunto: Publicação em BG. Encaminhe-se a
Diretriz Estratégica de Comunicação Social à BM-1, para a devida publicação em
Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 17 dias do mês de
fevereiro de 2003. Valdi Marques de Sousa - Cel BM - Cmt Geral.
BG Nº 009 de 25/02/2003
Procedimentos para Comunicação Social
348
a repercussão esperada da informação e facilitar o acesso dos profissionais de
imprensa. Não adianta, por exemplo, marcar uma entrevista num município de pequeno
porte para divulgar um fato que tenha repercussão estadual. O melhor seria fazê-lo na
capital ou em outro grande centro. C) Recebendo o Jornalista: Tenha certeza de estar
bem informado sobre o assunto em pauta. Se a informação a ser transmitida for técnica,
procure ter sempre à mão dados, datas, pesquisas, números, gráficos e exemplos
eficazes. Converse com o jornalista antes de começar a entrevista. Perguntem sobre a
matéria, quais as informações que ele precisará e outras julgadas pertinentes.
Demonstre, enfim, interesse pelo trabalho do profissional de imprensa. Se você não
dominar o assunto completamente, não tenha reservas em assessorar-se com técnicos.
Entretanto, cuidado: muita gente ao seu lado, ao invés de auxiliar, pode atrapalhar a
entrevista. Facilite o trabalho de repórteres de rádio e televisão, más atenção: isso não
significa que eles devam ser tratados melhor que os demais. Assegure-se de que no
local onde será dada a entrevista existem condições técnicas para tal como, por
exemplo: pontos de luz e baixo nível de ruídos. Antes de começar a entrevista, forneça
seu cartão de visitas ao jornalista. Isso diminuirá a chance de erros com relação à grafia
de nomes e cargos. D) Durante a entrevista: D.1) Trate todos os jornalistas da mesma
forma, independente do veículo que eles representem. D.2) Lembre-se que você está
falando em nome da instituição e, portanto, todas as suas opiniões e informações serão
levadas em conta. D.3) O jornalista e o público, na maioria das vezes, não estão
acostumados com termos técnicos. Evite o “burocratês” e use termos acessíveis para
exprimir suas idéias. D.4) Responda todas as perguntas de forma objetiva e clara, sem,
contudo, exagerar. Entrevistados que usam apenas “sim” ou “não” nas respostas
tornam-se desinteressantes. Procure falar fluentemente e encadear pensamentos com
início, meio e fim. D.5) Nunca desvalorize suas informações. Tente sempre torná-las
mais atraentes, oferecendo exemplos e comparações. Isso enriquece a entrevista,
facilita a compreensão das informações e descontrai o ambiente. D.6) Se você não
estiver muito seguro sobre determinado questionamento, não se preocupe em usar o
“não sei”. Exemplifique que você não está informado a respeito e combine um horário
para retornar o contato e repassar o que foi apurado. Feito isso, cumpra exatamente o
que foi combinado (principalmente no que se refere a horário). D.7) Jamais tente
enganar o jornalista. Lembre-se que dificilmente você será a única fonte para uma
matéria e a verdade acabará surgindo. Isso acarretará sérios prejuízos para a
credibilidade sua e da instituição. D.8) Jamais use o termo”nada a declarar”. Nas
redações esse termo é tomado por pedantismo, arrogância e ironia. D. 9) No jornalismo
não existem perguntas indiscretas ou inconvenientes. O jornalista tem o dever de
perguntar tudo e não somente aquilo que pode interessar ao entrevistado. D.10) Mesmo
que você se sinta “incomodado” pela pergunta, procure manter o equilíbrio e a calma.
D.11) Jamais repreenda ou ironize um jornalista por ter feito uma pergunta, no seu
entender, descabida, fora do contexto ou errada. Responda sempre a todos os
questionamentos, de forma segura e respeitosa. D.12) Nunca fale mal ou teça
comentários sobre jornalista para outro jornalista. D.13) Nunca coloque um gravador
sobre a mesa, com a explicação de que ele está ali para garantir a veracidade do que foi
dito. Além de antipático, o recurso é pouco eficiente. E) Entrevista por Telefone: Em
função de longas viagens, trânsito difícil, chuva, acidentes ou outros obstáculos, o
telefone é, muitas vezes, o meio mais ágil para se realizar uma entrevista. Para alguns
entrevistados, entretanto, este meio é o mais difícil, pois não há condições de saber a
reação do jornalista às declarações dadas e nem modos de esclarecer alguns pontos ao
longo da reportagem, como acontece no contato pessoal. Para se sair bem nesse tipo
de entrevista, adote os mesmo procedimentos já observados: domine completamente o
assunto a ser desenvolvido e seja o mais objetivo possível. Se não for possível dar a
entrevista em um primeiro momento, anote o nome e telefone do jornalista e as
informações de que ele necessita. Combine com ele o horário de retorno da ligação, em
um prazo que você possa todos os dados sobre o assunto. Nunca deixe de ligar no
horário marcado, mesmo que seja para pedir mais tempo. E lembre-se: respeite o
349
trabalho da imprensa, atendendo prontamente aos jornalistas. Se você manda dizer que
não está ou pede para ligar outra hora, poderá perder um espaço precioso na mídia. F)
Entrevista Coletiva: Antes de marcar uma entrevista coletiva, convém avaliar bem a
relevância do fato a ser anunciado, sua oportunidade e a freqüência com que a fonte
envolvida tem dado entrevistas para grupos. Jornalistas normalmente não apreciam
muitas coletivas, já que elas “pasteurizam” a informação. O melhor é reservá-las para
fatos muito importantes e que precisem de um grande nível de difusão. Agendar
coletivas para informações corriqueiras significa “queimar” esse recurso e, por extensão,
a fonte também. G) Providências a serem tomadas: O mais indicado é fazer uma
consulta à Assessoria de Comunicação Social, a fim de estipular horário, data e
estratégia de convocação da imprensa. É indicado, também, providenciar um press-kit
para ser distribuído aos jornalistas antes da coletiva. O press-kit deve ser preparado
com antecedência pela Assessoria de imprensa e nunca ele tem o objetivo de substituir
informações. Na verdade, o press-kit tem a função de fornecer as informações básicas
para que o jornalista possa ter algo “oficial” dentro da redação, a fim de tirar dúvidas de
última hora, quando ele estiver redigindo a matéria. Um bom press-kit, além das
informações que facilitem a contextualização dos fatos, tais como resumos históricos,
gráficos e até mesmo fotografias. H) Erros e Acertos: Matéria que sai errada tem sempre
um culpado: o jornalista. Na verdade, nem sempre é assim. Geralmente, a culpa está no
entrevistado que passou informações truncadas, mal explicadas, confusas ou de
maneira burocrática ao repórter. Na imprensa, como em todos os setores, há bons e
maus profissionais e empresas de comunicação. Se o jornal e o jornalista fazem um
trabalho competente, as chances de erro são mínimas. H.1) Se ocorrerem erros: No
caso de eles ocorrerem, avalie com a Assessoria de Comunicação Social se é oportuno
ou válido contatar com a redação para a correção do erro. Independentemente de quem
tenha sido a responsabilidade por um erro cometido anteriormente, nunca deixe de
atender algum jornalista em especial. Vale lembrar que não se deve condicionar a
concessão da entrevista a um jornalista que lhe pareça mais próximo, afinal, o veículo
tem o direito de mandar o profissional que julgar melhor para realizar este trabalho.
Finalizando, nunca solicite ao jornalista que ele repita o que foi dito ou que lhe mostre a
matéria antes de ir a público. Agindo assim, além de ferir a liberdade de imprensa, você
causa desconfiança e mal-estar na sua relação com os meios de comunicação. Procure
agir de outro modo, oferecendo-se para tirar quaisquer dúvidas ou complementar as
informações dadas. I) Matérias não publicadas: Não fique desesperado se a matéria não
saiu. Notícias que surgem no último momento, problemas de espaço e de horário,
dificuldades de edição e fechamento de jornal são muitas vezes fatores que levam os
veículos de comunicação a alterar sua pauta e a data de publicação. Assim, se isso vier
a acontecer, encare com naturalidade, sem cobrar do jornalista as razões da não
publicação da entrevista. J) Quando silenciar: O silêncio jamais é a melhor escolha. Não
existe nenhum assunto sobre o qual o homem público não deva falar quando solicitado.
No caso do repórter abordar algum assunto fora de sua área de conhecimento, o
indicado é buscar a resposta e, quando esta não for possível, não há inconveniente em
dizer que a informação solicitada é confidencial. L) Na Televisão: Nas entrevistas para a
televisão, leve em conta dois fatores fundamentais para um bom desempenho: L.1)
Imagem: a) Ela pode ajudar ou acabar com uma entrevista, visto que uma excelente
frase pode ser desmentida por uma feição nervosa ou um sorriso irônico. b) Antes de
começar a entrevista, pergunte à produção ou aos apresentadores qual o padrão
preferido pela emissora ou pelo programa: olhar para o repórter quando ele estiver
formulando a pergunta e para a câmera quando for respondê-la, ou conversar
normalmente com o repórter tanto na pergunta como na resposta, sem se importar com
a câmera. Os dois padrões são aceitos na TV moderna. c) Procure vestir-se
adequadamente, seu uniforme reflete a corporação. Evite gesticular muito, já que o
movimento de mãos e cabeça pode desviar a atenção das suas respostas. Sempre
tenha lenços de papel à mão, a fim de retirar o excesso de oleosidade do rosto durante
os intervalos, nas entrevistas em estúdio. Fale pausadamente, sem gritos ou discursos,
350
desenvolvendo uma linha de pensamento com início, meio e fim. L.2) Tempo: Frações
de segundo são importantes. Qualquer resposta que leve mais de 30 segundos para ser
concluída corre o risco de ser cortada ou reduzida na edição. É bom que você, antes de
entrar no ar, tenha conhecimento dos temas que serão abordados. Se o programa for
gravado, não há problema em pedir para repetir alguma resposta que não tenha lhe
agradado. Evite sempre responder às questões com lacônicos “sim” ou “não, isso
dificulta a condução da entrevista e demonstra despreparo e nervosismo por parte do
entrevistado. Seja objetivo, claro e conciso. M) Espaço para Comercial e Editorial: É
bom que você conheça as diferenças básicas entre os dois tipos de espaços que a
instituição pode ocupar nos meios de comunicação: o comercial e o editorial. M.1) O
espaço comercial é aquele ocupado pela publicidade, ou seja, a comunicação oficial da
instituição cuja veiculação é paga, garantindo assim a divulgação e o destaque desejado
da mensagem, bem como o momento da sua veiculação. M.2) O espaço editorial é
compreendido como toda matéria jornalística que se ocupa das atividades da instituição,
com a única finalidade de prestar informação ao público. Nele, não há a possibilidade de
exigir destaque para determinada entrevista ou mesmo esperar que as matérias saiam
como se deseja. Importante: a) Lembramos ainda que nunca se deve perguntar a um
jornalista se ele irá cobrar pela publicação da matéria, pois eles em geral não
representam a parte comercial dos meios em que trabalham. Os profissionais dessa
área é que cuidam das negociações que porventura se façam necessárias. b) Nunca
vincule comercial e editorial. Qualquer insinuação nesse sentido (“tal matéria só está
saindo porque temos anúncios no veículo”) pode prejudicar muito o relacionamento com
os repórteres e editores. N) Enfrentando Crises: Crises sociais, políticas ou econômicas
acontecem em qualquer instituição. Quando ocorrem, é natural um aumento da procura
dos veículos por informações e, em alguns casos, ação da oposição em explorá-los
politicamente. Mas mesmo nesses momentos, a instituição não deve temer a imprensa.
Ao contrário, a imprensa deve ser vista como uma parceira na construção de uma
imagem positiva da instituição. Assim, em situações de crise, mantenha os jornalistas
bem informados, visto que a informação oficial da instituição será a primeira a ser
oferecida aos meios de comunicação, contribuindo para a divulgação mais exata dos
fatos. Nessas situações, é recomendável designar um Porta-Voz, único a falar sobre o
assunto, para atender os jornalistas, como garantia de que as informações sejam
repassadas de maneira uniforme aos veículos de comunicação. Para o porta-voz
executar com eficiência esta função, ele deve ter credibilidade e estar muito bem
informado sobre o problema, para que possa dar declarações com segurança absoluta.
O) Assessoria de Comunicação Social: Boa parte dos Bombeiros Militares acha que a
Assessoria de Comunicação Social tem como função manter os meios de comunicações
afastados do Corpo de Bombeiros. A função real da Assessoria é cuidar das estratégias
de relacionamento com os veículos de comunicação, a fim de manter a sociedade
permanentemente informada sobre os atos praticados. O papel da Assessoria de
Comunicação Social, portanto, é fundamental para que o Corpo de Bombeiros tenha
uma boa imagem junto à sociedade. P) Tipos de Profissionais para a Assessoria: Tal
atribuição requer profissionais competentes, bem relacionados com os veículos de
comunicação, experientes para discernir se determinado assunto é ou não notícia e,
principalmente, muito bem informados acerca dos assuntos que envolvem sua área de
atuação. Resumir o papel do assessor de imprensa a mero redator de “press-releasses”
é muito pouco, até porque “press-releasses” cada vez mais perdem importância e
eficiência junto às redações. O assessor de imprensa deve sempre procurar antecipar
os fatos, trabalhando a informação da forma mais adequada possível, a fim de atingir os
objetivos traçados. Q) Os 10 Mandamentos: É certo no relacionamento com a imprensa:
a) Sempre retornar as ligações; b) Ser rápido no retorno; c) Manter a rapidez no retorno
mesmo que seja para dizer “não"; d) Antes de entrar em contato com a imprensa, avaliar
se a informação a ser repassada é realmente importante; e) Determinar com clareza
quem fala sobre o que dentro da Corporação; f) Preparar-se bem antes de qualquer
entrevista; g) Dar tratamento igual aos profissionais de todos veículos; h) Manter sempre
351
os compromissos de exclusividade no trato da informação; i) Ser claro e objetivo nas
respostas, sem ser prolixo, más também não ficando somente no “sim” ou “não”; j) Ser
simpático, cordial e bem-educado com os jornalistas, sem ser bajulativo. É errado no
relacionamento com a imprensa: a) Oferecer dinheiro pela publicação de uma matéria;
b) Ligar para as redações em horários conhecidos de reuniões de pauta (início da tarde)
e fechamento (final da tarde); c) Falar mal de outro jornalista; d) Usar o “nada a
declarar”. O inverso também é proibido; fazer declarações sobre qualquer assunto, a
qualquer momento; e) Ditar declarações e, ainda por cima, pedir para que o repórter
repita para ver se não “escapou” nada; f) Pedir para ler a matéria antes da publicação ou
pior ainda, condicionar a publicação à leitura prévia; g) Dar um “off”durante uma
entrevista coletiva; h) Depois de feita a entrevista, telefonar para a redação pedindo que
determinada declaração não seja publicada; i) Bajular jornalistas; Usar a assessoria de
imprensa para barrar os jornalistas, principalmente em momento de crise; Prescrições
diversas; j) Os Diretores, Comandantes de unidades Operacionais e Chefes de Seções
do Estado-Maior, deverão providenciar para que todos os oficiais superiores e
intermediários sob seu comando tomem conhecimento do presente documento; A
Assessoria de Comunicação Social, deverá, quando solicitada pelos comandantes de
OBM's, ministrar aos oficiais da unidade palestras referentes aos assuntos abordados;
Os casos omissos serão solucionados em primeira instância pelo Chefe de Assessoria
de Comunicação Social e em última pelo Cmt Geral. Ismael José de Siqueira - Ten Cel
BM. Assessor de Comunicação Social. Fonte: I - Manual de RP do Banco do Brasil; II -
Manual de RP - UFG.
BG Nº 035 de 19/08/2003
Regulamentação do valor da gratificação
por encargo de curso para professores/instrutores
352
BG Nº 036 de 26/08/2003
Padronização dos recursos oriundos do FEMBOM
353
Improbidade Administrativa, observando ainda a validade da Nota Fiscal (campo
superior direito da Nota Fiscal); l) Deverão ser confeccionados empenhos prévios das
despesas a serem realizadas. Antes, porém, deverá haver a autorização; m) Os
pagamentos deverão ser realizados após a emissão da Nota de Empenho e na data da
emissão da Nota Fiscal ou “a posteriori”, nunca antes da emissão da Nota Fiscal; n) No
verso da Nota Fiscal deverá constar carimbo de recebimento do material ou de
execução dos serviços, datado e assinado por servidor designado para tal fim; o) As
OBM deverão manter controle dos materiais adquiridos pelo Fundo, através de Termo
de Recebimento de Carga (TRC), informando à Diretoria de Apoio Logístico qualquer
alteração que porventura ocorrer; p) Os recursos oriundos de taxas de vistorias
realizadas nos municípios de suas circunscrição que não possuam convênio com o
município sede da OBM deverão ser recolhidos junto ao Fundo Estadual de Segurança
Pública (FUNESP). q) Caso existam convênios assinados com as prefeituras desses
municípios deverão ser seguidas as orientações citadas acima; Caso haja o
recebimento de bens materiais permanentes, de consumo ou qualquer outra doação, o
Comando da OBM deverá providenciar um processo formal conforme previsto no
Regulamento de Administração do Exército (RAE); r) Deverão ser encaminhadas à
BM/4, para arquivo e controle, cópias dos convênios assinados com as prefeituras
municipais e de toda documentação legal referente aos FEMBOM (Lei Municipal de
criação do FEMBOM, Lei que cria as taxas de vistorias e de aprovação de projetos, Lei
que autoriza o prefeito a assinar o convênio com o Corpo de Bombeiros, documentos de
nomeação do Conselho Diretor e Serviço Administrativo, cópia da ficha de abertura da
conta bancária, etc.) Art. 2º - Fixar o prazo de 60 (sessenta) dias para as OBM
adequarem-se à presente portaria. Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua
assinatura, revogando-se as disposições em contrário. Art. 4º - Publique-se em Boletim
Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 20 de agosto de 2003. Uilson
Alcântara Manzan - Cel BM - Cmt Geral do CBMGO.
BG Nº 037 de 28/08/2003
Disciplina o pagamento de diárias e dá outras providências
354
justificativas para o deslocamento. II - Serão consideradas como deslocamento todas as
viagens realizadas por integrantes de uma OBM, independentemente do cargo ou
função ocupada pelo militar; § 2º - Os documentos comuns, tais como: Mapas Diversos
(VTR, efetivo, combustível, armamento, materiais de comunicações, estatística,
ocorrências, etc...) e os documentos que não envolvam movimentação de recursos
financeiros deverão ser encaminhados exclusivamente pelo Fax ou E-Mail. I - Fica
proibido às Diretorias e Seções do EMG exigirem a entrega dos documentos citados no
parágrafo anterior na forma original. II - As Diretorias e Seções do EMG somente
poderão exigir a apresentação de documentos originais nos casos que envolvam
movimentação de recursos financeiros, direitos inerentes aos Bombeiros Militares,
inquéritos e outros procedimentos administrativos disciplinares; § 3º - Os comandantes
de Unidades e Subunidades deverão envidar esforços no sentido de limitar ao máximo o
deslocamento de militares para localidades fora de sua sede, autorizando seus
deslocamentos e atendimentos operacionais, conforme normas e leis vigentes na
Corporação. Art. 4º - Determinar aos Diretores, Comandantes de Unidades, Chefes de
Seções do EMG e Comandantes de Subunidades Independentes que encaminhem à
Diretoria de Finanças, até o dia 20 de cada mês, o relatório de viagens realizadas, via
servidor de Intranet da Secretaria de Segurança Pública e Justiça (http://sardinha/plug),
com os seguintes dados: localidade de destino do deslocamento, distância entre o local
de origem e a localidade, motivo do deslocamento, grupo data-hora de saída, grupo
data-hora de retorno, viatura empregada no deslocamento, marcação do odômetro na
oportunidade da saída e do retorno, identificação da Ordem de Serviço, nome e RG dos
militares envolvidos no deslocamento. § 1º - Deverão ser mantidos nas Diretorias,
Seções do EMG, Unidades e Subunidades Independentes arquivos das Ordens de
Serviço e dos relatórios minuciosos das atividades desenvolvidas pelos bombeiros. § 2º
- Deverão constar das ordens de serviço: o motivo do deslocamento, a composição da
guarnição, os meios colocados à disposição (VTR, alojamento, alimentação,
comunicações, etc.). Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,
revogando as disposições em contrário. Art. 6º - Publique-se em BG. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, aos 21 dias do mês agosto de 2002. Uilson Alcântara
Manzan - Cel BM - Cmt Geral.
BG Nº 051 de 13/11/2003
Regula as atribuições da Gerência de Recursos Humanos
da Diretoria Técnica e de Apoio Administrativo e Financeiro
355
conforme Portaria 084/2003-BM/1; Manter controle sobre a concessão de qüinqüênios
aos Bombeiros Militares da Corporação; Fazer levantamento e manter atualizado os
dados relativos a grau de instrução, cursos e especializações (civis e militares) dos
integrantes da Corporação; Atualizar e controlar o efetivo da Corporação junto a IGPM;
Montagem e controle dos processos de averbação de tempo de serviço, reserva
remunerada, reforma de militares, inclusão e exclusão de Bombeiros, agregação, adição
e outros pertinentes à área de recursos humanos da Corporação; Manter controle do
pessoal civil; Cumprir o Artigo 30 da Constituição Estadual de Goiás; Realizar demais
procedimentos pertinentes à área de Recursos Humanos. Prescrições Diversas:
Deverão ser encaminhados ao Gabinete do Comando, via E-Mail
(cbmgo@sspj.go.gov.br), todo dia 15 de cada mês, os mapas atualizados, de controle
de efetivo empregado nas atividades meio e fim (efetivo geral e por OBM); Os Boletins
Gerais com matérias relativas a folha de pagamento deverão ser encaminhados ao
Gabinete do Comando com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas de antecedência dos
prazos limites estabelecidos pela Agência Goiana de Negócios Públicos; Os Boletins
Gerais deverão ser publicados toda terça e quinta-feira das semanas. Goiânia, 12 de
novembro de 2003.
BG Nº 051 de 13/11/2003
Padronização e regulamentação das luvas de identificação de alunos CHOA
Descrição da luva:
- Comprimento: 10,5 cm;
- Parte Superior: 5 cm;
- Parte Inferior: 6 cm.
356
Descrição da insígnia:
- Terá 3 cm de envergadura por 3 cm de altura (3x3), na cor dourada;
- O círculo com 4 cm de diâmetro com 2 mm espessura, circundando a insígnia
Marechal Souza Aguiar, cor dourada;
No terço inferior da luva, a inscrição CHOA, em letras maiúsculas, medindo 1 cm
de altura, bordada em linha na cor dourada, com 2 mm de espessura.
BG Nº 052 de 18/11/2003
Regulamenta a subordinação administrativa da Banda de Música
BG Nº 053 de 25/11/2003
Institui o Diploma de Concessão do Título de
“Colaborador da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil” e de
“Colaborador Benemérito da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil”
BG Nº 054 de 27/11/2003
Regula a subordinação administrativa do Centro de
Operações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
357
Diretriz nº 003/2003 - Gab. Cmdo. a. Objetivo: Regular a subordinação
administrativa do Centro de Operações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás, responsável pelas atividades de comunicações operacionais da região
metropolitana e do interior do Estado de Goiás. b. Referência: Lei Delegada nº 08, de 15
de outubro de 2003; c. Procedimentos a serem Adotados: 1) O Centro de Operações do
Corpo de Bombeiros ficará subordinado administrativamente ao Subcomandante Geral
do CBMGO. Goiânia, 20 de novembro de 2003.
BG Nº 056 de 09/12/2003
Ativa o 16º Subgrupamento de Incêndio
BG Nº 006 de 27/01/2004
Define novo horário de expediente administrativo da Corporação
BG Nº 009 de 20/02/2004:
POP - Procedimento Operacional Padrão.
Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos
358
PROCEDIMENTOS. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Ao ser acionado para este tipo
de ocorrência, a Defesa Civil deverá imediatamente acionar a Polícia Militar (fone 190)
para o atendimento; b. A Defesa Civil somente deslocará para o local da ocorrência se
for solicitado, e em apoio à Polícia. Observação: O Corpo de Bombeiros, através da
Defesa Civil, adotará medidas preventivas (Ex.: retirada de moradores para abrigos, etc,
caso necessário). Nesses casos, dependendo da natureza (magnitude), devem ser
acionada, a própria Defesa Civil como Coordenadora das Operações, as Forças
Armadas (Exército); DECAME; Agência Ambiental, PM, etc. POP - Produtos Perigosos.
Vazamento de Gases. 1. Procedimentos Gerais. a. Identificar o risco e o produto através
do manual da ABIQUIM; b. Identificar o gás (inflamável, tóxico, altamente refrigerado,
não inflamável, asfixiante, etc.; c. Isolar as áreas/sinalizar; d. Aproximar-se com ventos
pelas costas (a favor do vento). e. Em todos os casos, se houver vítima, acionar o
resgate e providenciar os primeiros socorros. 2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS.
2.1. Gás inflamável (risco de incêndio e explosão): a. Eliminar fontes de calor (desligar
motores de veículos, cigarros, fogo, etc); b. Acionar o apoio de uma VTR ABT junto ao
COB; c. Na hipótese de fogo controlado, não extingui-lo, se não for possível estancar o
vazamento; d. No caso de incêndio, combater o fogo até que o mesmo esteja sob
controle; e. Resfriar o recipiente com água; f. Utilizar EP/EPR. 2.2. Gás tóxico (fatal se
inalado ou absorvido pela pele): a. Utilizar EPI/EPR; b. Havendo fogo, combater com
neblina d'água; c. Não deixar penetrar água no recipiente. 2.3. Gás não-inflamável
(causa queimaduras na pele por congelamento): a. Utilizar EPI/EPR; b. Se possível,
conter o vazamento; c. Resfriar o recipiente tendo fogo próximo. d. Acionar a Agência
Ambiental; e. Ligar para ABIQUIM (0800-118 270), fabricante, transportadora. f.
Abandonar a área se houver mudança da coloração do recipiente (vermelho) ou barulho
estranho nos dispositivos de segurança. POP - Produtos Perigosos - Vazamento de
Líquidos Inflamáveis. Seqüência de Procedimentos. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a.
Providenciar o socorro de eventuais vítimas acionando o Resgate; b. Avaliar a situação;
c. Manter-se com o vento pelas costas; d. Identificar o produto através do manual da
ABIQUIM; e. Utilizar equipamentos de proteção individual; f. Solicitar o apoio de um ABT
para a prevenção ou conter incêndio; g. Providenciar acionamento da Polícia
Militar/Rodoviária Federal e da Agência Ambiental, por meio da Central da Defesa Civil;
h. Sinalizar e isolar o local, observando a tabela de dist. do manual da ABIQUIM; i.
Conter o vazamento se for possível; j. Se não for possível conter o vazamento, fazer
barreiras de contenção para proteger os mananciais próximos; k. Providenciar o
transbordo do produto por meio da transportadora ou de órgãos de apoio; l. No caso de
Incêndio de pequenas proporções, utilizar PQS ou jato d'água em forma de neblina ou
espuma; m. No caso de Incêndio de grandes proporções, utilizar jato d'água em forma
de neblina ou espuma; n. resfriar o tanque com linhas manuais manejadas à distância
ou canhão monitor, se não for possível, abandonar a área e deixar queimar; o.
Abandonar o local imediatamente caso aumente o barulho do dispositivo de
segurança/alívio, ou quando ocorrer qualquer descoloração do tanque devido ao fogo. p.
Deixar o local somente após todos os procedimentos de segurança terem sido adotados
e todos os Órgãos envolvidos, acionados. POP - Produtos Perigosos - Sólidos
Inflamáveis. Seqüência de Procedimentos. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a.
Estacionar VTR adequadamente, identificar o produto e avaliar a situação; b. Identificar
o produto por meio do Manual da ABIQUIM; c. Manter COB e a Central de Defesa Civil
informados e acionar os meios necessários; d. Isolar/sinalizar área, de acordo com o
manual da ABIQUIM e com o apoio da Polícia Militar, afastar os curiosos; e. Manter-se
com o vento pelas costas e afastar-se de áreas baixas; f. Acionar uma Vtr ABT para
extinguir incêndio, caso seja necessário; g. Utilizar EPI e EPR (este último, se
necessário); h. Se necessário, providenciar remoção dos produtos extravasados para
local adequado; i. Atentar para os produtos que em contato com água liberem gases
inflamáveis. j. Deixar o local somente após todos os procedimentos de segurança terem
sido adotados. POP - Produtos Perigosos - Substâncias Oxidantes. 1.
PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Resgatar vítimas (se houver); b. Estacionar as viaturas
359
em a uma distância segura e a favor do vento; c. Identificar o produto, através do
manual da ABIQUIM e seguir suas instruções; d. Avaliar a situação; e. Solicitar
informações junto à Central da ABIQUIM; f. Isolar a área; g. Utilizar EPI/EPR; h. Deixar
as vítimas isoladas para o atendimento médico emergencial; i. Controlar a situação; j.
Solicitar o apoio junto ao COB, de Vtr ABT se houver Incêndio; k. Acionar a Agência
Ambiental em caso de contaminação do meio ambiente; l. Descontaminar a equipe de
trabalho juntamente com os EPI/EPR e demais equipamentos utilizados, através da
linha de descontaminação; m. Adentrar a área contaminada somente com EPR e EPI
adequados. n. Evitar que o produto atinja áreas de esgotos e mananciais; o. Resfriar o
recipiente em chamas, lateralmente com água (neblina). POP - Produtos Perigosos.
Substâncias Tóxicas Infectantes. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Resgatar vítimas
(se houver); b. Estacionar as viaturas a uma distância segura; c. Identificar o produto,
através do manual da ABIQUIM; d. Avaliar a situação; e. Solicitar informações junto ao
Centro de Informações Toxicológicas - CIT; f. Isolar a área; g. Utilizar EPI/EPR; h.
Deixar as vítimas isoladas para o atendimento médico emergencial; i. Controlar a
situação; j. Solicitar o apoio junto ao COB de Vtr ABT se houver incêndio; k. Quando
tratar-se exclusivamente de Produto Infectante, deverá ser coletado de maneira segura
e encaminhar ao Lab. Central de Saúde Pública - LACEN; l. Descontaminar a equipe de
trabalho juntamente com os EPI/EPR e demais equipamentos utilizados, através da
linha de descontaminação; m. Adentrar a área contaminada somente com EPR e EPI
adequados. n. Evitar que o produto atinja áreas de esgotos e mananciais. o. Resfriar o
recipiente em chamas, lateralmente com água (neblina). POP - Produtos Perigosos.
Substâncias Radioativas. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Ao ser acionado para este
tipo de ocorrência, a Defesa Civil deverá imediatamente acionar a CNEN por meio do
telefone 503 3000 ou pelo celular de emergência (62) 9979 4444 para o atendimento. b.
Seguir as instruções que deverão ser repassadas pela equipe da CNEN quanto ao
deslocamento, abordagem e isolamento da área. POP - Produtos Perigosos.
Substâncias Corrosivas. 1. PROCEDIMENTOS GERAIS. a. Socorrer vítimas (se
houver); b. Estacionar a viatura com o vento pelas costas (a favor do vento); c.
Identificar o produto envolvido por meio do manual da ABIQUIM; d. Isolar a área
conforme a necessidade do risco; e. Equipar-se com o EPI e EPR apropriados; f. Conter
o vazamento, se for possível; g. Represar o produto, evitando a contaminação do meio
ambiente); h. Descontaminar a equipe de trabalho juntamente com os EPI, EPR e
demais equipamentos utilizados, através da linha de descontaminação; i. Deixar o local
seguro; j. Analisar a conveniência de emprego de água; k. Evitar contato com o produto.
POP - Produtos Perigosos. Substâncias Diversas (Classe 9). 1. PROCEDIMENTOS
GERAIS. a. Estacionar as viaturas a uma distância segura e a favor do vento; b.
Identificar o produto, através do manual da ABIQUIM e seguir suas instruções; c. Avaliar
a situação; d. Solicitar informações junto à Central da ABIQUIM (0800 11 8270); e. Isolar
a área; Utilizar EPI/EPR; f. Resgatar vítimas (se houver); g. Solicitar apoio junto ao COB
de Vtr ABT se houver Incêndio; h. Acionar a Agência Ambiental em caso de
contaminação do Meio Ambiente; i. Regresso à DIDEC. J. Adentrar a área contaminada
somente com EPR e EPI adequados; k. Evitar que o produto atinja áreas de esgotos e
mananciais. Relação de Telefones Úteis:
Órgão Telefone
Policia militar 190
ABIQUIM 0800 11 8270
Agência ambiental 265 1300 - 26513 10 ou 265 1311
LACEN - Laboratório Central (062) 282-7882
CIT- Centro de Informações Toxicológicas 0800 6464 350
CENA - 503-3000 - Celular de Emergência (62) 9979-4444
Polícia Rodoviária Federal 1527 ou 207-6868
360
Equipe responsável: Ten Cel BM Fernando Carlos Brandão - Defesa Civil. Maj BM Luiz
Renato Piloto Lopes - BM/3. 1º Ten BM Pedro Carlos B. de Lira - Defesa
Civil/GEPODEC
BG Nº 020 de 06/04/2004
Padroniza o horário de prática de Educação Física Militar da Corporação
BG Nº 025 de 13/05/2004
Estabelece o horário de expediente administrativo da Corporação nas quartas-
feiras
BG Nº 026 de 18/05/2004
Estabelece normas de controle e acompanhamento
sobre o cumprimento dos prazos dos registros contábeis,
em atendimento às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal
361
controle e acompanhamento sobre o cumprimento dos prazos dos registros contábeis,
em atendimento às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Chefe do Gabinete
de Controle Interno da Governadoria, com fundamento no item II, do art. 29, da
Constituição do Estado de Goiás, e considerando as exigências contidas no Decreto n.º
5.887, de 16 de janeiro de 2004, que estabelece normas de execução orçamentária e
financeira; considerando que alguns órgãos da Administração Pública do Estado de
Goiás não vêm cumprindo com as determinações específicas do art. 25, do Decreto n.º
5.887, de 16 de janeiro de 2004, que estabelece o prazo até o dia 8 (oito) de cada mês
para realizar todos os registros e fatos contábeis no Sistema de Contabilidade Pública;
considerando que os atrasos decorrentes do não atendimento às determinações
constantes do decreto acima referido, têm prejudicado o cumprimento à Lei de
Responsabilidade Fiscal no que tange à publicação dos relatórios de Gestão Fiscal e
Relatório Resumido de Execução Orçamentária, antecipadamente; considerando que
tais atrasos podem provocar retenção de transferências de recursos financeiros
oriundos do Governo Federal e, ainda, representar para o Administrador Público a
aplicação de sanções penais e administrativas e inabilitação para o exercício da função
pública, bem como a aplicação de multas ao Governador, correspondentes a 30%(trinta
por cento) dos vencimentos anuais, RESOLVE baixar a seguinte Instrução Normativa:
Art. 1º Os órgãos comunicarão até o dia 8(oito) de cada mês, por escrito, às Inspetorias
do Gabinete de Controle Interno postadas nos mesmos, a execução dos registros
contábeis, inclusive a contabilização das receitas extraordinárias porventura existentes e
a das aplicações financeiras, no Sistema de Contabilidade Pública Estadual. Art. 2º - As
Inspetorias postadas nos órgãos deverão comunicar à Gerência de Prestação e Tomada
de Contas da Superintendência de Ação Fiscalizadora do Gabinete de Controle Interno,
no dia seguinte ao mencionado no artigo anterior, os casos de desobediência às
determinações supramencionadas. Art. 3º - Em conformidade com as determinações
constantes no § 2º, do art. 25, do Decreto n.º 5.887, de 16 de janeiro de 2004, o
Gabinete de Controle Interno, ao verificar o não cumprimento pelos órgãos das
determinações citadas no art. 1º desta Instrução, fará a comunicação, por escrito, às
Secretarias da Fazenda e do Planejamento e Desenvolvimento, para que sejam
tomadas as providências cabíveis, inclusive com o contingenciamento dos saldos do
PPT - Programação de Prioridades Trimestrais - e suspensão de provisões financeiras.
Art. 4º - O Gabinete de Controle Interno dará, também, ciência ao Governador sobre a
não observância pelos órgãos das determinações constantes na legislação mencionada.
Art. 5º - Fica a Gerência de Prestação e Tomada de Contas da Superintendência de
Ação Fiscalizadora do Gabinete de Controle Interno responsável pelas orientações que
se fizerem necessárias para o cumprimento desta Instrução. Art. 6º - Esta Instrução
Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Goiânia - GOiás, 07 de abril de
2004. Norival de Castro Santomé - Chefe do Gabinete. Despacho: I - Para as
providências que o caso requer; II - Publique-se em BG a Instrução Normativa. Gabinete
do Comandante Geral, em Goiânia, aos 19 dias do mês de abril de 2004.
BG Nº 030 de 15/06/2004
Incumbe à Diretoria de Defesa Civil, através da Gerência
de Segurança Contra Incêndio e Pânico, a análise dos projetos de
segurança contra incêndio e pânico oriundos do 15º Subgrupamento de Incêndio
362
pânico oriundos do 15º Subgrupamento de Incêndio, observando-se legislação vigente;
Art. 3º - À Diretoria de Defesa Civil e 15º Subgrupamento de Incêndio, providenciem o
que lhes compete; Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura,
revogando disposições em contrário; Art. 5º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete
do Comando Geral, em Goiânia, ao 1º dia do mês de junho do ano de 2004.
BG Nº 033 de 01/07/2004
Ativa o 17º SGB em Jaraguá
BG Nº 035 de 01/07/2004
Trata sobre o emprego de viatura
BG Nº 037 de 15/07/2004
Desincompatibilização de militar candidato a eleição de 2004
363
eleitoral responsável; Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 05 dias do mês
de julho de 2004.
Licença referente ao
Nº Posto/Grad RG Nome Período de gozo
qüinqüênio
01.01.04 a
1 Sd 01.001 Joaquim André 1º Qüinqüênio
31.03.04
01.01.04 a
2 3º Sgt 03.008 Antônio Alves 3º Qüinqüênio
31.03.04
Art. 2º - As férias dos Bombeiros Militares deverão ser concedidas de acordo com o
plano de férias das Diretorias, Gerências, Seções do EMG e OBM. § 1º - Os planos de
férias deverão ser confeccionados de maneira a não haver solução de continuidade nas
atividades normais, administrativas e operacionais. § 2º - O plano de férias dos Oficiais
deverá ser confeccionado pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, através
da Gerência de Recursos Humanos, a quem competirá os ajustes necessários para
atender o previsto no inciso anterior. Art. 3º - As férias poderão, a pedido do Bombeiro
Militar e a critério da Administração, ser concedidas em dois períodos. § 1º - Os
períodos de concessão de férias poderão ser de 10 e 20 dias; 15 e 15 dias ou 20 e 10
dias. § 2º - Todo fracionamento de férias deverá ser devidamente publicado em BG. Art.
4º - Não serão concedidas, na sua totalidade, as férias referentes ao ano em exercício,
tendo em vista a proporcionalidade do período trabalhado. Art. 5º - O Bombeiro Militar,
no caso de necessidade do serviço, poderá acumular até no máximo 02 (dois) períodos
de férias, conforme estabelecido pela Lei 13.927, de 26 de outubro de 2001. Parágrafo
Único - Os períodos excedentes ao estabelecido no “caput” deste artigo serão
averbados ao tempo de serviço do militar no momento de sua passagem para a reserva
remunerada. Art. 6º - A cassação ou suspensão de licença especial ou férias, serão
procedidas somente nos casos previstos no § 3º do Art. 64 da Lei nº 11.416 de
05/02/91, através de requerimento ao Comandante Geral. § 1º Do pedido de suspensão
de férias ou licença especial deverão constar o motivo, a justificativa do chefe imediato,
o período de suspensão e a data a partir da qual o militar retornará ao gozo de licença
especial ou férias. § 2º Não será permitido em hipótese alguma a suspensão de férias
ou licença especial de forma verbal. Art. 7º - À Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, através da Gerência de Recursos Humanos, providencie o que lhe compete.
364
Art. 8º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as
disposições em contrário. Art. 9º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, aos 05 dias do mês de agosto de 2004.
BG Nº 045 de 02/09/04
Regula atribuições no âmbito da Corporação
365
comando: I - Coordenador de Operações; II - Supervisor de Dia; III - Comandante de
Operação Especial, se for o caso; IV - Superior de Dia; b) Nas cidades do interior do
Estado de Goiás, as decisões sobre a atuação do serviço operacional da Corporação
deverão seguir rigorosamente a seguinte cadeia de comando: I - Comandante do
Serviço da OBM; II - Comandante da OBM; III - Subcomandante Geral; IV - Comandante
Geral. Observações: Emergências de grande vulto, na área metropolitana, deverão ser
informadas ao Comandante Geral, Subcomandante Geral, Comandante do 1º Comando
Regional de Bombeiros, Comandante da OBM responsável pela área de atendimento e
ao BM/5; Compete ao Superior de Dia informar ao Comandante Geral sobre a existência
de ocorrências de grande vulto; Compete ao Supervisor do Serviço transmitir as
informações de ocorrências de grande vulto ao Subcomandante Geral e ao Comandante
do 1º Comando Regional de Bombeiros; Compete ao Coordenador de Operações
informar a ocorrência de grande vulto ao Supervisor do Serviço, ao Comandante da
OBM responsável pela área operacional e ao BM/5; as decisões deverão ser tomadas
seguindo-se a escala crescente de responsabilidades, definidas na letra “a”, do item 3.5.
Quando a autoridade não for encontrada imediatamente, por razões diversas, poderá
ser acionado o elemento de subordinação seguinte; no interior do Estado, compete ao
Comandante da OBM informar o Centro de Operações sobre a existência de ocorrência
de grande vulto na sua área de atuação; considera-se como ocorrência de grande vulto
aquelas que envolvam as seguintes situações: ocorrências com grande número de
vítimas; que envolvam autoridades civis, militares e eclesiásticas; incêndios em prédios
públicos, reservas ecológicas, locais de reunião pública; acidentes com bombeiros
militares; que tenham importância estratégica na malha viária de trânsito urbano ou
rodoviário; que tenham importância estratégica no abastecimento de água, energia
elétrica e combustível; que traga como conseqüência pessoas desabrigadas; que sejam
motivos de calamidades públicas; outras que o serviço operacional julgar necessária em
função de possível repercussão; 3.6. Das Operações de grande vulto: a) Na capital do
Estado, o responsável pelo Comando de operações de grande vulto, no local da
emergência, será o Superior de Dia ou o Comandante de Operação Especial. No caso
de OBM do interior do Estado, o responsável pelo Comando da Operação será o
Comandante da OBM. Compete ao Comandante da Operação estabelecer o Plano de
Operações Táticas, a coordenação de todo o evento operacional e a interligação da
emergência ao Estado-Maior da operação; b) O Estado-Maior da Operação será
composto pelo Comandante Geral, Subcomandante Geral, Comandante de Comandos
Regionais de Bombeiros, Comandantes de OBM, BM/5 e demais Oficiais, não
integrantes do Serviço de Escala, mas que, tendo em vista o vulto da emergência,
estejam participando do evento. c) O Estado-Maior da Emergência será responsável
pelos trabalhos de Comunicações, montagem do Quadro Tático, Logística, Informação,
Segurança e Assessoria Técnica ao Comandante da Operação. d) Comandante do
Estado-Maior da emergência será o Oficial mais antigo no local da emergência e será o
responsável pelo contato com o público externo envolvido na emergência (autoridades
públicas, empresários, militares de outras forças, etc.) e pela coordenação dos trabalhos
do Estado-Maior da emergência; e) o responsável para realizar contatos com a
imprensa será o Chefe da BM/5; Definições e observações: Posto de Comando é o local
para onde deverão convergir todas as comunicações da emergência e onde ficará o
Comandante do Estado-Maior da Operação; a comunicação para grandes emergências
sempre que possível deve funcionar em freqüência exclusiva, centralizada no Posto de
Comando, de forma a possibilitar o trânsito de comunicação entre os elementos
atuantes na frente de combate; quadro Tático é o controle de todas as viaturas que
estão operando na emergência, localização das mesmas no terreno, guarnições,
números de pessoas envolvidas, apoios externos, croquis do local, localização da
emergência e vizinhanças; informações num local de ocorrência de grande vulto
consiste na tarefa de ter anotado as atividades desenvolvidas no local, dos materiais e
equipamentos que estão sendo empregados e dos trabalhos que estão sendo
executados. Apoia o Comando das Operações e serve para alimentar os meios de
366
comunicação e a mídia sobre as informações técnicas do teatro de operações;
segurança da operação é a tarefa de fiscalizar as operações no que diz respeito à
segurança do pessoal empregado, quanto ao estado físico das guarnições, às
condições do EPI e EPR, o emprego e à utilização dos mesmos, às medidas de
segurança que estão sendo tomadas no emprego do pessoal e do material, verificação
das condições da edificação e da vizinhança da emergência; Assessoria Técnica é a
tarefa de utilização de pessoal vinculado ou não ao Corpo de Bombeiros, que possa, por
sua capacidade técnica, auxiliar no atendimento da ocorrência. Este corpo técnico
deverá se ligar diretamente ao Comandante da Operação, visando oferecer subsídio
para emprego de pessoal e material na ocorrência, bem como de atitudes e
procedimentos operacionais que diminuam os prejuízos e aumentem a segurança; 3.7.
Do efetivo das guarnições operacionais: a) O padrão a ser adotado pelas OBM na
composição de suas guarnições operacionais é: I - Guarnição náutica - 04
componentes, sendo 01 motorista e/ou mergulhador; II - Guarnição de Auto Bomba
Tanque - 05 componentes, sendo 01 motorista; III - Guarnição de Salvamento - 05
componentes, sendo 01 motorista; IV - Guarnição de Unidade de Resgate - 03
componentes, sendo 01 motorista; V - Guarnição de USA- 04 componentes, sendo: 01
médico, 01 enfermeiro, 01 auxiliar e 01 motorista; VI - Guarnição de Autoplataforma ou
Auto-escada - 02 componentes, sendo 01 motorista; VII - Guarnição de Auto Comando
de Área - 03 componentes, sendo: 01 oficial, 01 motorista e 01 auxiliar; VIII - Guarnição
de vistoria - 02 componentes, sendo 01 motorista; IX - Guarnição de Defesa Civil - 04
componentes, sendo 01 motorista; X - Guarnição de ambulância - 02 componentes,
sendo 01 motorista; XI - Guarnição de Aeroporto - Conforme a categoria do aeroporto;
XII - Guarnição de Autotanque - 02 componentes, sendo 01 motorista; XIII - Guarnição
de Autobomba e Salvamento - 05 componentes, sendo 01 motorista; b) O padrão
mínimo a ser adotado pelas OBM na composição de suas guarnições operacionais é: I -
Guarnição náutica - 04 componentes, sendo 01 motorista e/ou mergulhador; II -
Guarnição de Auto Bomba Tanque - 03 componentes, sendo 01 motorista; III -
Guarnição de Salvamento - 04 componentes, sendo 01 motorista; IV - Guarnição de
Unidade de Resgate - 03 componentes, sendo 01 motorista; V - Guarnição de USA- 04
componentes, sendo: 01 médico, 01 enfermeiro, 01 auxiliar e 01 motorista; VI -
Guarnição de Autoplataforma ou Auto-escada - 01 motorista; VII - Guarnição de Auto
Comando de Área - 02 componentes, sendo: 01 oficial e 01 motorista; VIII - Guarnição
de vistoria - 01 motorista/vistoriante; IX - Guarnição de Defesa Civil - 02 componentes,
sendo 01 motorista; X - Guarnição de ambulância - 02 componentes, sendo 01
motorista. XI - Guarnição de Aeroporto - Conforme a categoria do aeroporto; XII -
Guarnição de Autotanque - 01 motorista; XIII - Guarnição de Auto Bomba e Salvamento
- 04 componentes, sendo 01 motorista; c) Nos casos de efetivo reduzido, as OBM ficam
autorizadas a utilizar o serviço conjugado de incêndio e salvamento num mesmo
veículo, utilizando uma Guarnição de Auto Bomba e Salvamento composta por 04
componentes, sendo 01 motorista; d) Nas operações, a Guarnição de Autoplataforma e
auto-escada deverão operar com 02 Bombeiros Militares; e) Caso não possua médico e
enfermeiro para operacionalizar uma Unidade de Suporte Avançado, as OBM ficam
autorizadas a utilizar a viatura como Unidade de Suporte Básico; f) Nos trabalhos
preventivos, as OBM poderão utilizar Unidade de Resgate com efetivo de 02 bombeiros,
sendo 01 motorista. Goiânia, 17 de agosto de 2004.
BG Nº 054 de 21/10/04
Inquéritos Técnicos
367
considerando que a legislação específica dos militares não prevê a possibilidade de se
descontar em folha de pagamento, indenizações por eles devidas ao erário;
Considerando que a responsabilidade por danos ao bem público deve ser avaliada,
também, sob a ótica da razoabilidade, princípio que, embora não esteja elencado entre
aqueles intitulados no caput do art. 37 da Constituição Federal, encontra guarida entre
renomados doutrinadores que o arrola como consectário natural da correta atividade
administrativa; Considerando, ainda, o teor do Despacho “AG” N° 1.042/2002 da
Procuradoria Geral do Estado; Resolve baixar a presente Portaria: Art. 1º - Os Inquéritos
Técnicos instaurados na Corporação, a partir da vigência desta Portaria, deverão ser
instruídos com Termo de Compromisso, conforme anexo, quando a responsabilidade
pelo acidente for atribuída ao bombeiro militar. Art. 2º - O encarregado do Inquérito
deverá orientar o bombeiro militar, responsável pelo acidente, sobre o valor do débito,
sobre a possibilidade do desconto em folha de pagamento em até 20 (vinte) parcelas,
desde que não exceda a 10% do salário bruto, hipótese em que poderá ser dividido em
um número maior de parcelas, bem como dos acréscimos que este valor sofrerá com
custas processuais e honorários advocatícios, caso não faça o acordo. Art. 3º -
Publique-se em Boletim Geral. Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua
assinatura. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos 13 dias do mês de outubro do
ano de 2004. Anexo 01 Portaria nº 0117/2004 - GC. Termo de Acordo. Referência:
Inquérito Técnico n° xxx/XXX (ano) - OBM. Pelo presente instrumento de compromisso,
EU, … (posto/graduação, RG, nome), em consonância com o artigo 75, II, alínea “a”,
artigo 76 e 78 da Lei nº 11.866 de 280 de dezembro de 1992, bem como Portaria nº
0117-GC de 01 de outubro de 2004, que prescrevem, respectivamente, condições de
restituição pecuniária à Fazenda Pública Estadual e instrução do procedimento de
restituição no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, assumo o
compromisso de restituir ao erário a importância de R$ …… (…), relativa a manutenção
da viatura …, sinistrada no dia …… de…… de……, para a qual autorizo desconto em
minha folha de pagamento do montante de R$ ….… (….), acrescido das correções
financeiras legais, cuja soma será dividida em ….. (….) parcelas de R$ ……. (….).
Local, aos XX (dia) de XXXXX (mês) de XXXX (ano). Fulano de Tal - Posto/Graduação,
RG, Indiciado. Ciclano de Tal - 1º Ten QOBM, RG xx.xxx Encarregado do IT. ANEXO 02
PORTARIA Nº 0117/2004 - GC. TERMO DE DESACORDO. Referência: Inquérito
Técnico n° xxx/XXX (ano) - OBM. Considerando o que consta nos autos do inquérito
técnico em referência, no qual figuro como indiciado e, após os devidos trâmites,
responsabilizado pelo sinistro envolvendo a viatura ........., ocorrido em ..... (dia) de ......
(mês) de...... (ano), EU, …… (posto/graduação, RG, nome), não autorizo desconto em
folha de pagamento da importância de R$ ….… (….), relativa a manutenção da aludida
viatura, tendo em vista que .......... (expor motivos), oportunidade em que expresso
ciência da possibilidade de ação civil a ser movida contra minha pessoa visando
ressarcimento ao erário do montante acima mencionado. Local, aos XX(dia) de XXXXX
(mês) de XXXX (ano). Fulano de Tal - Posto/Graduação, RG, Indiciado. Ciclano de Tal -
1º Ten QOBM, RG xx.xxx, Encarregado do IT.
BG Nº 061 de 30/11/04
Institui o Boletim Geral Financeiro
368
Financeiro contará com os seguintes blocos de matérias: I - Ordens e recomendações
gerais (1ª Parte), destinando-se a publicação de matérias relativas a leis, regulamentos
e documentos judiciais. II - Despesas com pessoal e encargos sociais (Grupo 01), nos
termos da Lei nº 11.866/92 e alterações posteriores (2ª Parte), destinando-se as
seguintes matérias: concessão de férias, conclusão de qüinqüênio, provimento em
função de ensino, inclusão de dependentes, movimentação de motoristas e
motociclistas, pensão alimentícia, promoções e outros lançamentos relacionados com
pessoal e encargos sociais previstos em lei. III - Outras despesas correntes (Grupo 03)
nos termos da Lei 11.866/92 e alterações e Decreto nº 5.310/2000 e alterações (3ª
Parte), destinando-se a publicação das seguintes matérias: ajudas de custo, viagens
para capitais de outras unidades federativas, viagens no Estado, viagens programadas,
viagens programada pós-retorno e viagem administrativa. § 2º - O BGF será
confeccionado pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro (DAAF), até o dia 25
de cada mês, devendo ser encaminhado ao Gabinete do Comando para fins de
assinatura até 05 (cinco) dias antes do prazo final estabelecido pela Agência Goiana de
Administração e Negócios Públicos (AGANP) para fechamento da folha de pagamento.
§ 3º - Na inclusão de dependentes deverá constar os seguintes dados:
Posto/Graduação, RG, nome completo do BM, grau de dependência (filho ou cônjuge),
nome completo do dependente, naturalidade, data de nascimento ou do casamento e
número da certidão com identificação do órgão expedidor. § 4º - Os documentos
comprobatórios de dependência, cópia autenticada por cartório ou atestado de
veracidade do documento emitido pelo próprio Comandante ou Encarregado de Pessoal
da OBM, deverão ser arquivados junto à Ficha Individual de Alterações do BM. Art. 2º -
Compete aos Comandantes de OBM, juntamente com os encarregados de controle de
pessoal ou tesoureiros, o fornecimento das informações financeiras relativas à sua
OBM, dentro dos prazos estabelecidos pela DAAF. § 1º - As matérias relacionadas com
a folha de pagamento de pessoal (férias, qüinqüênio, função de ensino, registro de
dependentes, movimentação de motoristas e outros lançamentos) deverão ser
publicadas em Boletim Interno da OBM e suas cópias serão encaminhadas a Gerência
de Recursos Humanos, via e-mail: grhfpp@bombeiros.go.gov.br, até o dia 15 de cada
mês. § 2º - Documentos judiciais que envolvam alterações em folha de pagamento
deverão ser encaminhados ao Comando Geral para deliberação e arquivo na ficha de
alterações dos BM. § 3º - Nos deslocamentos a serviço operacional de natureza
preventiva (vistorias técnicas, cobertura de exposição agropecuária ou outros eventos),
fora da sede do município e com duração a partir de 06 h. (seis horas), deverão ter
autorização prévia do Comando Geral, devendo registrar as ocorrências constando,
além do determinado nas demais ocorrências operacionais, o número e a origem da
autorização. § 4º - As viagens operacionais deverão ser publicadas no BI, devendo
constar os seguintes dados: cidade sede, cidade de destino, distância oficial entre os
municípios sede e de destino, número da ocorrência, finalidade da viagem, data/hora e
quilometragem de saída e de chegada do odômetro da viatura, viatura/prefixo e
componentes da guarnição (posto ou graduação, RG, nome completo). § 5º - Caso o
odômetro da viatura esteja danificado, deverá ser informado no espaço destinado à
quilometragem de saída o seguinte termo: “odômetro danificado”. § 6º - Se a viagem
não empregar meio de transporte da Corporação, deverá ser informado a utilização de
meio de “transporte diverso” no local do número do odômetro da viatura. § 7º - As OBM
deverão publicar em Boletim Interno a relação dos motoristas atualmente matriculados
em suas viaturas, dentro dos parâmetros estabelecidos pela Portaria nº 045/2002 e, nos
meses subseqüentes, as alterações que por ventura venham ocorrer. § 8º - Deverão ser
excluídos da função de motorista aqueles motoristas que permanecerem afastados do
serviço de motorista por mais de 30 dias consecutivos por motivo de licença ou outros
afastamentos. § 9º - Viaturas baixadas por mais de 30 dias não deverão possuir
motoristas matriculados à mesma. Art. 3º - As Diretorias, CRBM, Gerências, Seções do
Estado-Maior Geral e as OBM que ainda não possuam Boletins Internos deverão
solicitar ao Comando suas publicações em Boletim Geral Financeiro, seguindo todas as
369
regras previstas para as OBM quanto a confecção da documentação. Parágrafo Único -
Aplicam-se às Diretorias, Gerências e Seções do Estado-Maior Geral o previsto no
Artigo 2º desta portaria e seus parágrafos. Art. 4º - As solicitações de viagens
administrativas a serem realizadas no Estado de Goiás deverão ser precedidas de
autorização do Comandante Geral da Corporação. § 1º - A solicitação de viagem deverá
ser realizada através de guia específica, conforme modelo estabelecido nos anexos 01 e
02; § 2º - A numeração da Guia de Viagem será aposta pelo Gabinete do Comando. § 3º
- Após a conclusão da viagem, o militar mais antigo deverá preencher o relatório
constante da Guia de Viagem e a mesma deverá ser encaminhada à Diretoria de Apoio
Administrativo e Financeiro até o dia 20 de cada mês para fins de confecção do mapa
de diária mensal. § 4º - As Guias de Viagem, devidamente preenchidas, deverão ser
arquivadas nas OBM de origem, devendo ser anexado à mesma a Ordem de Serviço
que deu origem ao deslocamento. § 5º - As diárias administrativas serão pagas após
lançamento no Boletim Geral Financeiro, conforme relatório de viagem encaminhado à
Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, contendo a numeração expedida pelo
Comando Geral e todos os espaços assinados pelos responsáveis citados nos anexos
01 e 02. § 6º - A Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro não fará a publicação em
BGF de matérias de viagem ocorrida a mais de 60 (sessenta) dias, e as diárias
relacionadas terão que ser requeridas ao Comandante Geral, por processo específico
com justificativa ao descumprimento desta portaria. Art. 5º - Compete à Gerência de
Recursos Humanos a fiscalização dos dados financeiros fornecidos pelas Unidades
Administrativas, podendo para este fim estabelecer padrões a serem seguidos pelas
Unidades Administrativas na confecção de matérias relacionadas com a folha de
pagamento da Corporação. Parágrafo Único - Após a fiscalização efetiva dos dados, a
Gerência de Recursos Humanos deverá repassar a Gerência de Execução
Orçamentária e Financeira os dados para confecção do Boletim Geral Financeiro. Art. 6º
- Compete à Gerência de Execução Orçamentária e Financeira a confecção do Boletim
Geral Financeiro, da folha de pagamento de pessoal e da documentação relativa ao
pagamento de diárias. Art. 7º - A Ficha Individual de Alteração de BM somente será
alterada, por matérias relacionadas com a folha de pagamento de pessoal publicadas
em Boletim Geral Financeiro. Art. 8º - Esta Portaria entrará em vigor a partir de 01 de
dezembro de 2004, revogando as disposições em contrário. Art. 9º - Publique-se em
Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, aos 29 dias do mês de
novembro de 2004.
BG Nº 062 de 02/12/04
Padroniza as pinturas das instalações físicas das OBMs
370
médicos deverão ser realizadas nas cores definidas no item III, podendo ser pintado um
barrado na cor verde água ou azul claro. V - Nas colunas de garagens deverão ser
realizadas pinturas zebradas com tinta esmalte sintético, nas cores amarelo e preto, até
a altura de 02 metros do piso. Acima deste ponto, a pintura deverá ser realizada com
tinta esmalte sintético na cor vermelho padrão bombeiros ou cinza platina. VI - As
colunas integradas à construção e as ferragens utilizadas na cobertura dos quartéis
deverão ser pintadas com tinta esmalte sintética na cor vermelho padrão bombeiro ou
cinza platina. VII - As pinturas de venezianas e portas deverão ser realizadas com tinta
esmalte sintética, na cor cinza platina. VIII - Os muros, quando forem pintados, deverão
ser pintados na cor branco gelo com detalhes em vermelho. IX - Construções que
utilizem coberturas ou outras partes em madeira deverão mantê-las na cor original ou na
cor verniz. § 1º - Os quartéis deverão adequar-se ao padrão estabelecido nesta Portaria
na medida em que for necessário realizar novas pinturas. § 2º - Na identificação da
OBM, aposta na fachada principal do quartel, deverá constar: I - Logomarca da
Corporação. II - Dizeres identificadores da OBM: a) Corpo de Bombeiros Militar. b) XX
Grupamento de Incêndio, XX Subgrupamento de Incêndio, etc. c)Nome do quartel. III -
Poderão ser realizadas nas fachadas das OBM design na forma de seguimentos
contínuos, pintados com tinta esmalte sintética na cor vermelho padrão bombeiros,
conforme modelos constantes no Anexo 01. IV - As letras da identificação deverão ser
vermelhas ou pretas, com contorno opcional amarelo ou preto. Art. 2º - Esta portaria
entra em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em contrário.
Art. 3º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos
26 dias do mês de novembro do ano de 2004.
BG Nº 063 de 09/12/04
Procedimento para convocação de reuniões
Portaria nº 189/2005/SSPJ
Arbitra valores de diárias concedidas aos servidores da SSPJ
371
06.11.2000, com alterações introduzidas pelos Decretos n.s 5.529, de 16.12.2001 e
5.553, de 18.02.2005, RESOLVE: I - Atribuir, dentro do mínimo e do máximo dos limites
estabelecidos nos artigos 2º e 3º, quando aplicável, do Decreto n.º 5.310/00, os valores
das diárias concedidas aos servidores das Unidades Administrativas desta Secretaria,
com a observância dos seguintes limites: a) quando de tratar de viagem a Capitais dos
demais Estados e a Brasília-DF: 1. Com pernoite R$ 100,00; 2. Sem Pernoite R$ 50,00;
3. Com apenas uma (01) refeição R$ 33,34. b) quando se tratar de freqüência em
cursos de capacitação; 1. Com pernoite R$ 60,00; 2. Sem Pernoite R$ 30,00; 3. Com
apenas uma (01) refeição R$ 20,00. c) quando se tratar de viagem ao interior do Estado
de Goiás e dos demais Estados da Federação a serviço de Programas Sociais ou do
interesse da Administração; 1. Com pernoite R$ 80,00; 2. Sem Pernoite R$ 40,00; 3.
Com apenas uma (01) refeição R$ 26,67. d) quando se tratar de deslocamento sem
pernoite, distanciados a menos de 100 (cem) quilômetros da sede onde o servidor
estiver lotado R$ 13,33. II - determinar que o servidor comprove seu deslocamento,
apresentando relatório sucinto da viagem e comprovantes das respectivas despesas; III
- revogar a Portaria n. 165/2003, de 23.05.2003, a partir da data de publicação desta
Portaria. PUBLIQUE-SE. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA, em
Goiânia, aos 19 dias do mês de maio de 2005. JÔNATHAS SILVA Secretário da
Segurança Pública e Justiça.
BG Nº 004 de 25/01/05
Projeto de modificações da viatura Auto-Escada Mecânica
372
Ofício de encaminhamento da documentação à Diretoria de Defesa Civil; j) Ficará a
cargo da Diretoria de Defesa Civil a análise de toda a documentação e confecção de
parecer técnico com o devido encaminhamento ao Comando Geral; 2. Vistorias em
áreas de risco realizadas pelas OBM, deverão ser cumpridas as letras “a”, “d”, “f”, “g” e
“i” do item anterior. 3. Atendimentos realizados pela Diretoria de Defesa Civil em apoio
às OBM, deverão ser cumpridos os itens citados acima de acordo com a especificidade
de cada situação. Observações: 1. Todos os procedimentos administrativos e
preenchimento de qualquer documentação deverão ser seguidos de acordo com os
manuais I e II “Para a decretação de situação de emergência ou de estado de
calamidade pública” e “Política nacional de Defesa Civil”. 2. No que tange ao
preenchimento dos itens do NOPRED ou AVADAN: a) O item 01 deverá estar de acordo
com o item 05; b) No item 04 o responsável pelo preenchimento descreverá apenas os
danos causados pelo evento adverso; c) No item 05 deverá ser citado apenas as
(causas do desastre: quanto à origem, intensidade e evolução) devendo estar de acordo
com o item 01 do NOPRED ou AVADAN; 3. Caso houver necessidade de maiores
informações sobre o desastre, o responsável pelo preenchimento do NOPRED ou
AVADAN, confeccionará documento anexo. 4. O comandante da OBM ou equipe, após
verificar os danos causados, orientará à administração municipal da necessidade ou não
de decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública. A
decretação de situação de emergência poderá ocorrer em todo o município ou apenas
nas áreas afetadas; 5. O NOPRED, depois de preenchido, deverá ser encaminhado o
mais rápido possível à DIDEC; 6. O Comandante da OBM ou equipe que se encontra na
área afetada deverá sempre manter a DIDEC informada sobre a situação (momento do
deslocamento para o local sinistrado e sua chegada, ações que estão sendo
desenvolvidas e retorno à OBM). Goiânia, 25 de janeiro de 2005.Claiton Divino de
Souza Coelho - Cel BM - Diretor de Defesa Civil. Despacho: À DAAF: I - Ciente; II -
Publique-se em BG, Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia aos 27 dias do mês
janeiro de 2005.
373
a competência para determinar a instauração da sindicância será da autoridade militar
em cuja jurisdição se verificar o fato ou ocorrência. Capítulo II - Dos Procedimentos. Art
7º - O sindicante deverá observar os seguintes procedimentos: I - lavrar o termo de
abertura da sindicância; II - juntar aos autos os documentos por ordem cronológica,
numerando e rubricando as folhas no canto superior direito; III - indicar, na capa dos
autos, seus dados de identificação e os do sindicado; IV - cumpridas as formalidades
iniciais, promover a notificação do sindicado para conhecimento do fato que lhe é
imputado, acompanhamento do feito e ciência da data de sua inquirição; V - fazer
constar, nos pedidos de informações e nas requisições de documentos, referências
expressas ao fim a que se destinam e ao tipo de tramitação (normal, urgente ou
urgentíssima); VI - Juntar ao processo, mediante termo, todos os documentos expedidos
e recebidos; VII - se a pessoa ouvida for analfabeta ou não puder assinar o termo, o
sindicante deverá nomear curador que irá proceder à devida assinatura que, depois de
lido na presença de ambos, juntamente com mais duas testemunhas, lavrar o respectivo
termo com o motivo do impedimento e, caso não seja indicada pelo depoente a pessoa
para assinar a seu rogo, consignar o fato nos autos; VIII - após a leitura do termo e
antes da assinatura, se for verificado algum engano, fazer constar, sem supressão do
que foi alterado, a retificação necessária, bem como o seu motivo, rubricando-a
juntamente com o depoente ou quem assinou o termo; IX - encerrar a instrução do feito
com o respectivo termo, dele dando ciência ao sindicado; X - encerrar a apuração com
um relatório completo e objetivo, contendo o seu parecer conclusivo sobre a elucidação
do fato; XI -elaborar o termo de encerramento dos trabalhos atinentes ao feito e remeter
os autos à autoridade instauradora. § 1º - O relatório do sindicante, mencionado no
inciso X, deverá ser apresentado em duas partes: uma expositiva, contendo um resumo
conciso e objetivo dos fatos e da apuração, e outra conclusiva, em que, mediante
analise dos depoimentos, documentos e da defesa apresentada, emitirá o seu parecer,
mencionando se há ou não indícios de crime militar ou comum, transgressão disciplinar
ou prejuízo ao erário, recomendando, se for o caso, a adoção de outras providências. §
2º A sindicância deverá ser confeccionada em 02 (duas) vias. Art. 8º - A solução da
sindicância deverá ser explícita, clara e coerente, com a indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, especialmente, quando importar em anulação, revogação,
suspensão ou convalidação de ato administrativo. Art 9º - Quando o objeto da apuração
for acidente ou dano com viatura, material bélico, material de comunicações ou outro
material, deverá ser observado o disposto nas normas específicas de cada órgão de
apoio. Capítulo III - Dos Prazos. Art. 10 - Na contagem dos prazos, excluir-se-á o dia do
início e incluir-se-á o do vencimento. Parágrafo único. Os prazos se iniciam e vencem
em dia de expediente na OBM. Art. 11 - A autoridade instauradora fixará na portaria o
prazo inicial de 30 (trinta) dias úteis para a conclusão da sindicância. Art. 12 - O prazo
previsto no artigo anterior poderá ser prorrogado por solicitação do sindicante,
devidamente fundamentada, e a critério da autoridade instauradora, a qual levando em
consideração a complexidade do fato a ser apurado, fixará novo prazo para a conclusão
dos trabalhos. §1º A solicitação de prorrogação de prazo deve ser feita, no mínimo, 48
(quarenta e oito) horas antes do término daquele inicialmente previsto. §2º A
prorrogação do prazo deverá ser publicada em BGR ou BIR. Art 13 - O sindicado deverá
ser notificado, com a antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis, de todos os atos da
sindicância, para que possa presenciá-los. Art. 14 - Ao sindicado será facultado, no
prazo de 3 (três) dias úteis, contados de sua inquirição, oferecer defesa prévia e arrolar
testemunhas. §1º - Encerrada a instrução do feito, com a oitiva de testemunhas e
demais diligências consideradas necessárias, será lavrado o termo de que trata o inciso
IX do art. 7º, sendo o sindicado notificado pelo sindicante para, querendo, oferecer
alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da
notificação, a qual poderá ser publicada em BGR ou BIR. § 2º - Esgotado o prazo de
que trata o parágrafo anterior, apresentadas ou não alegações, o sindicante terá o prazo
de 3 (três) dias úteis para elaborar seu relatório circunstanciado, com parecer
conclusivo, remetendo os autos à autoridade instauradora. Art 15 - Recebidos os autos,
374
a autoridade instauradora, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, dará solução à sindicância
ou determinará, independentemente do prazo fixado no Art 12, que sejam feitas
diligências complementares, fixando novo prazo, que não poderá exceder 5 (cinco) dias
úteis. § 1º - Após cumpridas as diligências de que trata este artigo, a autoridade
instauradora, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, dará solução à sindicância. § 2º - Após
emitida a solução pela autoridade instauradora, os autos deverão ser encaminhados ao
Corregedor Geral para conhecimento, controle, notificação do resultado ao Gabinete do
Controle Interno da Governadoria e posterior arquivo. § 3º - Havendo indício de crime
militar, a solução deverá ser homologada pelo Comandante Geral da Corporação, o
qual, confirmando o indício de crime militar, encaminhará o processo à Auditoria Militar e
determinará o arquivamento de cópia na Corregedoria Geral de Bombeiros. Capítulo IV -
Do Contraditório e da Ampla Defesa. Art 16 - A sindicância obedecerá aos princípios do
contraditório e da ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos a ela inerentes.
Art 17 - Será assegurado ao sindicado o direito de acompanhar o processo, apresentar
defesa prévia, arrolar testemunhas, solicitar reinquirição de testemunhas, juntar
documentos, obter cópias de peças dos autos e requerer o que entender necessário ao
exercício de seu direito. § 1º - O sindicante poderá indeferir, mediante despacho
fundamentado, pedido do sindicado, quando o seu objeto for ilícito, impertinente,
desnecessário, protelatório ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. §
2º - Será assegurado ao sindicado, a qualquer tempo, constituir procurador. Art 18 - O
procurador do sindicado poderá presenciar os atos de inquirição do seu cliente e das
testemunhas, bem como acompanhar os demais atos da sindicância, sendo-lhe vedado
interferir nas perguntas e respostas, podendo, no Entanto, reinquiri-las por intermédio do
sindicante. Parágrafo único. O previsto neste artigo, no que couber, aplica-se ao
denunciante. Art 19 - Será assegurado ao sindicado, o prazo de 5 (cinco) dias úteis,
para vista do processo em local designado pelo sindicante, a fim de atender o §1º do
Art. 14. Capítulo V - Das Disposições Gerais. Art. 20 - Os participantes da sindicância
são: I - sindicante, o encarregado da sindicância; II - sindicado, a pessoa envolvida no
fato a ser esclarecido; III - testemunha, a pessoa que presta esclarecimentos acerca do
fato; IV - técnico ou pessoa habilitada, aquele que for indicado para proceder exame ou
dar parecer; e, V - denunciante ou ofendido, aquele que provoca a ação da
Administração Militar. Parágrafo único - O sindicante poderá, caso julgue necessário,
valer-se de um escrivão para auxiliá-lo nos autos. Art. 21 - O sindicante será Oficial de
maior precedência hierárquica que o sindicado. Parágrafo Único - Poderá ser nomeado
Subtenente ou Sargento como sindicante nas OBM que não possuam Oficial pronto
para o serviço. Art. 22 - O denunciante ou ofendido deverá ser ouvido em primeiro lugar.
§ 1º - Caso o denunciante ou ofendido se recuse a depor, o sindicante deverá lavrar o
competente termo, encaminhando cópia à autoridade instauradora para conhecimento e
providências julgadas cabíveis. § 2º - O sindicante deverá alertar o denunciante sobre
possível conseqüência de seu ato na esfera penal e disciplinar, em caso de
improcedência da denúncia. § 3º - O denunciante ou ofendido poderá apresentar ou
oferecer subsídios para o esclarecimento do fato, indicando testemunhas, requerendo a
juntada de documentos ou indicando as fontes onde poderão ser obtidos. Art 23 - A
ausência do sindicado na sessão de interrogatório, sem justo motivo, constará de termo
nos autos. Parágrafo único - Comparecendo para depor no curso da sindicância, o
sindicado será inquirido e acompanhará, a partir de então, os demais atos da
sindicância, dando-se-lhe conhecimento dos atos já praticados. Art. 24 - Quando a
testemunha deixar de comparecer para depor, sem justo motivo, ou, comparecendo, se
recusar a depor, o sindicante lavrará termo circunstanciado e mencionará tal fato no
relatório. Art. 25 - Ao comparecer para depor, a testemunha declarará seu nome, idade,
estado civil, residência, profissão, lugar onde exerce sua atividade. Parágrafo Único - Se
parente de alguma das partes, o depoente será ouvido como informante e seu
depoimento não se constituirá em prova. e, sem caso positivo, o grau de parentesco.
Art. 26 - As pessoas desobrigadas por lei de depor, em razão do dever de guardar
segredo relacionado com a função, ministério, ofício ou profissão, desde que
375
desobrigadas pela parte interessada, poderão dar o seu testemunho. Art. 27 - Quando a
residência do denunciante ou ofendido, da testemunha ou do sindicado estiver situada
em localidade diferente daquela em que foi aberta a sindicância e ocorrendo
impossibilidade de comparecimento para prestar depoimento, a inquirição poderá ser
realizada por meio de precatória, a ser expedida pelo sindicante. Art. 28 - Constará da
precatória o ofício com pedido de inquirição, a copia da portaria de instauração da
sindicância e a relação das perguntas a serem feitas ao inquirido. Art. 29 - As
testemunhas serão ouvidas, individualmente, de modo que uma não conheça o teor do
depoimento da outra. Art. 30 - Os depoimentos serão tomados durante o dia, no período
do expediente administrativo da Corporação, salvo em caso de urgência inadiável ou
quando o depoimento, uma vez iniciado, ainda não tenha sido encerrado ao término do
expediente diário da Corporação, fatos que deverão ser justificados pelo sindicante em
termo constante dos autos. Art. 31 - O denunciante ou ofendido e o sindicado poderão
indicar cada um, no máximo, 3 (três) testemunhas, podendo o sindicante, se julgar
necessário à instrução do procedimento, ouvir outras testemunhas. Art. 32 - As
testemunhas do denunciante ou ofendido serão ouvidas antes das do sindicado. Art. 33
- Será admitida a realização de acareação sempre que houver divergência em
declarações prestadas sobre o fato. Art. 34 - O sindicante, ao realizar acareação,
esclarecerá aos depoentes os pontos em que divergem. Art. 35 - Se o sindicado for
menor de 18 (dezoito) anos, o sindicante deverá comunicar o fato à autoridade
instauradora, para que seja ouvido com a presença dos pais ou responsável. Art. 36 -
No decorrer da sindicância, se for verificado algum impedimento, o sindicante levará o
fato ao conhecimento da autoridade instauradora para designar, por meio de portaria,
novo sindicante para concluí-la. Art. 37 - A sindicância poderá ser ostensiva ou sigilosa,
conforme o fato em apuração, e deverá ser classificada pela autoridade instauradora.
Capítulo VI - Das Disposições Finais. Art. 38 - Os recursos dos militares e os
procedimentos aplicáveis na esfera disciplinar são os prescritos no Regulamento
Disciplinar do CBMGO. Art. 39 - Integram as presentes Instruções Gerais, os modelos
exemplificativos anexos, que deverão ser adaptados conforme cada caso.
BG Nº 021 de 24/05/05
Função de motorista
376
Resgate Pré-Hospitalar; III - 01 (um) motorista reserva para as viaturas administrativas
do Gabinete do Comando, Diretorias, Gerências, Unidades, Subunidades
Independentes, COB e Seções do Estado-Maior Geral que possuam veículos. Art 3º -
Determinar que todo militar para ser empregado na função de motorista deverá seguir
os seguintes critérios: I - Ser Bombeiro Militar; II - Ter mais de 21 (vinte e um) anos de
idade; III - Ser habilitado a mais de dois anos na categoria “B”; IV - Possuir curso de
Direção Defensiva; V - Ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento
de prática veicular em situação de risco com instrutores devidamente credenciados junto
ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás; Art. 4º - Determinar aos detentores de
viaturas que mantenham controle rigoroso sobre: I - o correto emprego de motoristas
dentro de suas categorias de habilitação; II - o prazo de validade da Carteira Nacional
de Habilitação do militar; III - o emprego e a exclusão de militares da função de
motoristas; IV - o consumo de combustível; V - a manutenção preventiva da viatura. Art.
5º - A Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro deverá manter controle rigoroso
das inclusões e exclusões de motoristas na função específica. Art. 6º - Esta Portaria
entra em vigor na data de sua assinatura, revogando a Portaria nº 045 de 07 de junho
de 2002. Art. 7º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em
Goiânia, aos 09 dias do mês de maio do ano de 2005.
BG Nº 031 de 02/08/05
Responsabilidade pela diretoria na ausência do diretor
BG Nº 031 de 02/08/05
Aprova Procedimentos Operacionais Padrão - POPs
377
José Carlos Siqueira - Secretário de Planejamento. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM -
Comandante Geral. José das Dores Freitas - Gerente Executivo de Qualidade.
BG Nº 041 de 08/09/05
Classifica as viaturas da Corporação
378
excursão de qualquer natureza; V - transitar aos sábados, domingos e feriados, salvo
para desempenho de atividade ou encargo inerente ao serviço; VI - transitar no período
de 20:00 às 06:00 horas, salvo para desempenho de atividade ou encargo inerente ao
serviço público ou por interesse público comprovado; VII - ser guardado em garagem
particular, salvo no caso de recolhimento em oficina, para reparo ou conserto
autorizado; VIII - ser guardada ou estacionada em lugar impróprio, salvo para o
desempenho de atividade ou encargo inerente ao serviço. Art. 5º - O motorista de
viatura oficial, no exercício de suas funções, não poderá, sob qualquer pretexto: I -
Afastar-se do veículo enquanto este não estiver regularmente estacionado; II - Transitar
sem portar documentação e equipamentos exigidos pelo Código de Trânsito
Brasileiro,bem como utilizar viaturas que não atendam aos requisitos de segurança e de
funcionamento; III - Transitar, em qualquer circunstância, sem a “Guia de Controle de
Saída de Viatura” expedida pelo responsável pelo controle da viatura; IV - Ceder a
direção de viaturas à terceiros; Parágrafo Único - O disposto no inciso “III”, deste artigo,
não se aplica às viaturas de socorro. Art. 6º - Os veículos de serviço deverão ser
guardados nas garagens das OBM detentores dos veículos. Parágrafo único. Em casos
excepcionais, os detentores de carga poderão autorizar, por escrito, a guarda do veículo
em outras garagens da Corporação que não aquela da OBM de origem. Art. 7º - É
proibida a circulação de veículos da Corporação que não atendam aos requisitos de
segurança, que não disponham dos equipamentos obrigatórios e que não estejam em
perfeito estado de funcionamento. Art. 8º - É expressamente vedada a circulação de
veículos de representação em dias não úteis, exceto se a serviço. Art. 9º - Compete aos
detentores de veículos decidir, após processo formal de apuração, sobre irregularidades
no uso de veículo da Corporação. Parágrafo único - Nos casos que envolvam
Comandantes Regionais, Diretores, Gerentes e Comandantes de OBM, a decisão
caberá ao Subcomandante Geral da Corporação. Art. 10 - As responsabilidades pelo
pagamento das multas por infrações às normas de trânsito, aplicadas aos veículos da
Corporação, caberá: I - ao condutor, se a transgressão às regras de trânsito ocorrer
quando estiver sozinho na viatura ou, quando acompanhado, a infração não ocorrer por
ordem do usuário; II - ao usuário, se a transgressão às regras de trânsito ocorrer por sua
ordem; Parágrafo Único - Qualquer procedimento que determine o pagamento de multas
deverá ser precedido de procedimento administrativo que apure os fatos e as
responsabilidades. Art. 11 - O motorista de viatura da Corporação que se envolver em
acidente de trânsito deverá informar imediatamente o COB ou a sua OBM a fim de que
sejam adotadas as medidas legais que o caso requer. Art. 12 - Ao usuário de viatura da
Corporação incube: I - Fiscalizar: a) a exatidão do itinerário a ser percorrido; b) a
correção de atitudes e habilidades do condutor; c) a fiel observância às disposições
contidas no Regulamento do Código Nacional de Trânsito; d) o estado do veículo,
quanto à segurança. II - Obedecer as normas estabelecidas na presente portaria. III -
Preencher o relatório e assinar a “Guia de Controle de Saída de Viatura” e a “Guia de
Autorização de Viagem” após a utilização da VTR. Parágrafo Único - A responsabilidade
do usuário limita-se ao período em que a viatura ficar à sua disposição para execução
de serviços públicos. Art. 13 - Aos motoristas incumbe: I - Inspecionar o veículo antes da
partida e durante o percurso; II - Realizar a manutenção de 1º escalão na viatura que
estiver conduzindo, compreendendo: a) lubrificações; b) lavagem e limpeza; c)
reapertos; d) cuidados com pneumáticos, baterias, acessórios e sobressalentes; e)
verificação dos níveis de óleo; f) abastecimento da viatura. III - Conduzir corretamente o
veículo, obedecendo às disposições do Regulamento do Código Nacional de Trânsito,
às normas e aos regulamentos internos e locais; IV - Efetuar reparações de emergência
durante o percurso; V - Prestar assistência necessária em casos de acidentes; VI - Zelar
pela segurança do veículo, inclusive cuidando das ferramentas, dos acessórios
sobressalentes, dos materiais e equipamentos utilizados em emergências e
pertencentes à viatura; VII - Preencher a Guia de Controle de Saída de Viatura e
providenciar para que o usuário da viatura preencha o relatório e assine a referida guia
ao término do deslocamento; Parágrafo Único - A manutenção a cargo do motorista se
379
limita ao uso de ferramentas e do equipamento do próprio veículo. Art. 14 - É
expressamente proibida a circulação de veículos da Corporação com placas sem
conformidade com a legislação em vigor e sem registro no DETRAN. Art. 15 - É
expressamente proibido a reforma, reparo e abastecimento de veículo particular nas
oficinas e nos postos de abastecimento de combustíveis pertencentes à Corporação.
Art. 16 - Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura revogando-se as
disposições em contrário na Corporação. Art. 17 - Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, aos 23 dias do mês de agosto do ano de
2005.
380
negativos quanto aos procedimentos operacionais, e aos meios materiais e humano;
apresentar sugestões no sentido de melhorar a operacionalidade, etc; encaminhando-o
ao Superior de Dia, juntamente com os relatórios emitidos pelo Oficial de Área, os quais
serão encaminhados posteriormente ao 1º CRBM; ... 5.4. Coordenador de Operações:
... g) Coordenar o emprego dos Oficiais de Área, preferencialmente dentro de sua área
de atuação, determinando seu comparecimento nas grandes e médias ocorrências.
Deverá ainda empregar o Oficial de Área no maior número de ocorrências de pequeno
porte, a fim de permitir o máximo de gerenciamento operacional dos atendimentos de
ocorrências. Quando da ocorrência simultânea de mais de uma emergência, o
Coordenador de Operações deverá dar prioridade ao atendimento daquela de maior
vulto; ... i) Receber do Oficial de Área, diariamente, no início do serviço e via fone, as
informações do serviço operacional das Áreas Alfa e Bravo; j) Excluído; k) Excluído; ...
aa) Excluído; ... cc) O Coordenador de Operações deverá render a parada diária do
quartel do GRPH. dd) Lançar no Livro do Coordenador de Operações um resumo
estatístico dos atendimentos realizados pelos Comandantes de Área Alfa e Bravo; ...
5.5. Oficial de Área: a) O Oficial de Área tem como missão o gerenciamento das
ocorrências operacionais ocorridas na sua área de atuação, não devendo, durante o
período de seu plantão, ser desviado para execução de missões administrativas. Esta
proibição é extensiva aos integrantes da guarnição de ASA, bem como à VTR da
guarnição; b) Promover atividades que visem testar as guarnições quanto ao
conhecimento técnico-profissional, uso e manuseio de equipamentos, viaturas, bem
como presteza nas saídas do quartel para atendimento de ocorrências e demais
aspectos de cunho operacional; ... d) Fazer relatório específico, nas ocorrências que
envolvam acidentes de trabalho, acidentes de tráfego de viaturas em ocorrências, e nas
ocorrências de médio e grande vulto, devendo ser emitido ao término do serviço
operacional, o qual deve descrever: aspectos positivos e/ou negativos quanto aos
procedimentos operacionais, e aos meios materiais e humano; apresentar sugestões no
sentido de melhorar a operacionalidade, etc; encaminhando-o ao Supervisor do Serviço
Operacional; ... f) Nas visitas às OBM deverão ser verificados aspectos estritamente
operacionais, a fim de verificar os itens constantes na letra “b” destas normas; g)
Excluído; ... i) Excluído; ... k) Excluído; l) As fichas de ocorrências deverão ser
encaminhadas pelo Serviço de Dia dos quartéis operacionais da região metropolitana ao
Chefe de Operações; m) Os Comandantes de Área Alfa e Bravo, deverão render a
parada diária nos quartéis do 1º Grupamento de Incêndio e 2º Grupamento de Incêndio,
respectivamente, e, logo após, a assunção do serviço, deverá manter contato, via fone,
com o Chefe de Operações para prestar as informações de área de atuação. ... 7.5. O
serviço de Oficial de Área terá como base: a) Oficial de Área Alfa no quartel do 1º
Grupamento de Incêndio; b) Oficial de Área Bravo no quartel do 2º Grupamento de
Incêndio; ... Goiânia, 18 de agosto de 2005. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM,
Comandante Geral do CBMGO. Difusão: a) 1º CRBM; b) Diretorias; c) Gerências; d)
Seções do EMG; e) OBM; f) COB; g) Publicação em Boletim Geral.
BG Nº 043 de 15/09/05
Concessão de afastamentos ordinários e/ou extraordinários
381
134, da Lei nº 11.416 de 05 de fevereiro de 1991 (Estatuto dos Bombeiros Militares do
Estado de Goiás) e Lei nº 13.927 de 26 de outubro de 2001,bem como Portaria nº
068/BM-1, publicada no Boletim Geral nº 091, de 2002 (Trânsito e Luto), e Portaria nº
100/2004 Gab. Cmdo., publicada no Boletim Geral nº 044, de 31 de agosto de 2004.
Parágrafo Único - Os casos previstos de suspensão de afastamento nos termos do Art.
64, §3º da Lei nº 11.416 de 05 de fevereiro de 1991 (Estatuto dos Bombeiros Militares
do Estado de Goiás), deverão ser solicitados no período de vigência do afastamento,
sendo vedada à autoridade cabível, a apreciação de qualquer pedido formulado em data
posterior ao gozo do afastamento. Art. 3º - Atribuir à Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro as seguintes prescrições: I - controle de concessões de afastamentos
ordinários e/ou extraordinários a oficiais superiores e comandantes de unidades do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; II - manutenção de livro de
afastamentos e arquivo de documentação pertinente às concessões; III - fornecimento
ao Subcomandante Geral, no ato da solicitação, de informações relativas ao gozo e
suspensão de concessão de afastamentos ordinários e/ou extraordinários a oficiais
superiores e comandantes de unidades desta Corporação; IV - fiscalização quanto ao
gozo das suspensões, em conformidade com o disposto pelo Art. 64, § 3º da Lei nº
11.416 de 05 de fevereiro de 1991; V - lançamento, em folha de pagamento do
interessado, das vantagens pecuniárias a que faz jus quando de suas férias; VI -
elaboração de plano de férias dos militares previstos no artigo 1º desta Instrução
Normativa, até o dia 30 de novembro referente ao exercício seguinte, encaminhando-o
ao Gabinete do Comando da Corporação até o quinto dia útil do mês de dezembro, para
fins de aprovação; Art. 4º - Atribuir ao oficial interessado, as seguintes prescrições: I -
assinatura do livro previsto no inciso II do artigo anterior, se oficial lotado na região
metropolitana de Goiânia; II - se lotado no interior do Estado, encaminhar aviso de
afastamento sob a forma de documentação escrita à Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, à qual disponibilizará a linha telefônica nº 0XX62-3201-2040 para recepção
de fax. Art. 5º - Determinar que, até o dia 15 de novembro de cada ano, as Diretorias,
Grandes Comandos, Gerências, Seções do EMG, Unidades e Subunidades desta
Corporação deverão encaminhar a Gerência de Recursos Humanos, proposta de plano
de férias de seus respectivos oficiais subalternos e intermediários, a qual será
submetida à aprovação pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro até o dia 05
de dezembro de cada ano. Art. 6º - Esta Instrução Normativa vigora a contar desta data
e revoga disposições contrárias. Art. 7º - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 30 dias do mês de agosto de 2005.
382
esportivos (inclusive envolvendo lutas marciais) e os grandes eventos artísticos e
religiosos promovidos pelo Governo do Estado, bem como aqueles definidos pelo
Comando e determinados através de despacho autorizativo ou mediante contato
realizado pelo Comando e Subcomando da Corporação junto ao Grande Comando.
Goiânia, 05 de setembro de 2005. Paulo Rocha Arantes - Cel BM Subcomandante
Geral. Difusão: a) 1º CRBM; b) OBM da região metropolitana; c) COB; d) Publicação em
Boletim Geral.
BG Nº 043 de 15/09/05
Fornecimento de fichas de ocorrências de atendimento pré-hospitalar
BG Nº 046 de 04/10/05
Normas para consertos de viaturas
383
planilhas de custos e autorização para execução dos serviços, de maneira a dar
agilidade na execução dos serviços de manutenção. § 2º - Nos casos em que o gestor e
o assistente não concordarem com a realização do serviço, os mesmos deverão
submeter o assunto ao Gerente de Apoio Logístico para avaliação; Art. 5º - Nos casos
em que as viaturas necessitem permanecer na oficina para execução dos serviços, as
mesmas deverão ser encaminhadas à oficina somente com os equipamentos mínimos
necessários ao tráfego, de acordo com a legislação de trânsito vigente. Parágrafo único
- As viaturas operacionais que não necessitarem permanecer baixadas para a execução
do serviço, deverão portar seus materiais e equipamentos, bem como deverão ser
acompanhadas por sua guarnição. Art. 6º - As empresas contratadas só poderão
executar serviços ou fornecer peças, mediante prévia avaliação e autorização conjunta e
formal do gestor e do assistente; Art. 7º - A Viatura quando consertada, deverá ser
recebida pela SEMAN, que atestará ao Gestor dos contratos a correta realização dos
serviços executados. Art. 8º - A SEMAN deverá recolher as peças trocadas para efeito
de certificação de sua substituição e necessidade, podendo descartá-las tão logo sejam
concretizados os processos de manutenção da VTR. Art. 9º - Após autorização do
Gestor, a SEMAN providenciará a devolução da viatura à OBM de origem. Art. 10 - Esta
Instrução Normativa vigora a contar desta data e revoga disposições contrárias. Art. 11 -
Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 16
dias de setembro de 2005. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM Comandante Geral. Elias
Rodrigues Ramos - Ten Cel BM Gerente de Apoio Logístico.
BG Nº 053 de 08/11/05
Estabelece procedimentos para
Inquérito Técnico, Inquérito Policial Militar e Sindicância
384
serviços do final de semana; d) Deverão ser utilizados os procedimentos operacionais
elaborados pelo 3º GI na implantação dos serviços; e) Preparar o serviço para uso
operacional diário após 45 (quarenta e cinco) dias do início do serviço preventivo com
motos; II - O 1º CRBM deverá programar a utilização do referido serviço de prevenção
dentro do prazo estabelecido acima, a fim de diminuir a utilização de viaturas de resgate
em serviços de prevenção, devendo as mesmas serem utilizadas apenas naqueles
eventos em que a sua presença seja imprescindível; III - Os Diretores, os Gerentes e os
Comandantes de OBM da região Metropolitana deverão acautelar os EPIs destinados
ao uso de motociclistas de suas Unidades Administrativas e Operacionais para
operacionalização dos serviços, enquanto os mesmos não forem adquiridos pela GAL.
IV - A GAL deverá providenciar a aquisição dos EPIs necessários ao serviço. V -
Publique-se em Boletim Geral o presente despacho. Gabinete do Comandante Geral,
em Goiânia, 08 de novembro de 2005.
385
deverá ser concedida a complementação do valor arbitrado pelo Art. 1º com a nova
lotação. Art. 3º - Determinar à Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro rigorosa
aplicação das prescrições do art. 33º da Lei nº 11.866/92, fazendo restituir ao erário
público os valores de Ajuda de Custo concedida ao Bombeiro Militar transferido no
interesse do serviço, e que, em período igual ou inferior a 06 (seis) meses seja
transferido de OBM no interesse próprio, ou entrar em gozo de Licença Especial. Art. 4º
- Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia,
30 de março de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM, Comandante Geral. Carlos
Helbingen Júnior - Cel BM, DAAF.
386
previsto na Lei Federal nº 9.503 de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro) e considerando o previsto no Art. 34, incisos I, II e XII, do Regulamento da
Secretaria da Segurança Pública, aprovado pelo Decreto nº 6.161, de 03 de junho de
2005, Resolve: Art. 1º - Delegar atribuição ao Comandante Regional, Diretores,
Gerentes, Comandantes de OBM, Chefes de Seções do EMG e o Comandante do COB,
que detenham viaturas nas suas respectivas cargas, para exercer o controle e autorizar
oficiais e praças a conduzir as viaturas administrativas que estejam sob sua
responsabilidade. § 1º - As autorizações deverão ser publicadas em Boletim Geral da
Corporação ou Boletim Interno da OBM; § 2º - Os militares autorizados a conduzir
viaturas de serviço e de representação, poderão dirigir qualquer viatura da carga da
OBM, obedecendo a categoria especificada na sua Carteira Nacional de Habilitação e
desde que preencha os requisitos estabelecidos nesta Portaria; § 3º - Não haverá
limitação do número de motoristas autorizados para conduzir as viaturas administrativas.
Art. 2º - Estabelecer que para o emprego de motoristas nas viaturas de socorro,
transporte de cargas e de transporte de pessoal sejam mantidos os critérios
estabelecidos nas Portarias nº 045, de 07 de junho de 2002, nº 129, de 29 de novembro
de 2004 e nº 060, de 09 de maio de 2005. Art. 3º - Determinar que todo militar para ser
empregado na função de motorista deverá possuir os seguintes requisitos: I - Ser
Bombeiro Militar; II - Ter mais de 21 (vinte e um) anos de idade; III - Ser habilitado a
mais de dois anos; IV - Possuir curso de Direção Defensiva para condução de veículos
de serviço e representação; V - No caso dos veículos de socorro e de transporte de
cargas, ser aprovado em Curso de Especialização em Condução e Operação de
Viaturas ou Curso de Pilotagem de Motos de Emergência, com instrutores devidamente
credenciados junto ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás; Parágrafo Único -
Para os motoristas que já desempenham a função de motoristas de veículos de socorro
e de transporte de carga, e que não possuam nenhum dos cursos estabelecidos no
inciso “V” deste artigo, fica estabelecido o prazo de até 31 de dezembro de 2007 para
realização dos mesmos junto à OBM de ensino da Corporação e, durante este período,
o mesmo poderá conduzir as viaturas de socorro possuindo apenas o Curso de Direção
Defensiva e a habilitação específica necessária para condução do veículo. Art. 3º - A
Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro deverá manter controle estatístico, por
unidade, dos bombeiros militares autorizados pela OBM a conduzir viaturas. Art. 4º -
Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em
contrário. Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em
Goiânia, 11 de agosto de 2006.
387
Agência n° 4675 do Banco Itaú S/A: Fundação Dom Pedro II / FAS; e, II - n° 03.335-3 da
Agência n° 4675 do Banco Itaú S/A: Fundação Dom Pedro II / Fardamento. Art. 3º - Os
efeitos desta portaria aplicam-se a partir da folha de pagamento de pessoal do mês de
setembro de 2006. Art. 4º - A Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro, através de
suas Gerências e Contadoria, deverá promover a publicação deste ato administrativo
em Boletim Geral Financeiro e o seu devido cumprimento. Goiânia-GO, aos 21 dias do
mês de setembro de 2006.
388
Grupamento de Bombeiros para a cidade de Planaltina. Art. 2º - Transferir o 2º Ten
QOC 02.284 Juliano Borges Ferreira do Gabinete do Comando para o 5º Grupamento
de Incêndio. Art. 3º - Designar o 2º Ten QOC 02.284 Juliano Borges Ferreira para
comandar a referida Subunidade destacada. Art. 4º - A BM/3 deverá estabelecer os
municípios que pertencerão à circunscrição do SGB destacado para o município de
Planaltina. Art. 5º - O 5º Grupamento de Incêndio e à Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro providenciem o que lhes compete. Art. 6º - Esta portaria entra em vigor na
data de sua assinatura. Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia, 19 de setembro de 2006.
BG Nº 017 de 28/03/2006
Estabelece procedimentos para assistência à saúde na corporação
389
definitiva para o serviço bombeiro militar: parecer que estabelece aptidão ou capacidade
para exercer determinada função ou cargo dentro do Corpo de Bombeiros Militar
definitivamente. 3.10 - Incapacidade temporária para o serviço bombeiro militar: parecer
que define a condição física e/ou mental do bombeiro militar que o impossibilita
temporariamente de exercer qualquer função laborativa. 3.11 - Incapacidade definitiva
para o serviço bombeiro militar: parecer que define a condição física e/ou mental do
bombeiro militar que, depois de esgotado todos os recursos para tratamento e
reabilitação, não apresenta resultado, impossibilitando-o de exercer qualquer função
laborativa. 3.12 - Aprovado/reprovado: parecer que estabelece a condição física e/ou
psíquica para o candidato à inclusão no CBMGO. 3.13 - Invalidez: condição física e/ou
mental do bombeiro militar, com incapacidade definitiva que necessita de ajuda de
terceiros para sua sobrevivência tais como: alimentação, higiene pessoal, etc. 3.14 -
Alienação mental: distúrbio mental ou neuromental no qual exista incapacidade para
gerir ou responder pelos seus atos, não havendo entendimento nem autodeterminação.
3.15 - Acidente em serviço: é conseqüência de ato de serviço, quando escalado, mesmo
não sendo causa a morte ou redução da capacidade do bombeiro militar. Também são
considerados acidentes em serviço os verificados no interior da OBM ou fora dela,
independente da ação das vítimas e em virtude de sinistros em geral, tais como:
incêndios, resgates, salvamentos terrestres, aéreos e aquáticos, emergências médicas,
ações de defesa civil, testes físicos, educação física militar, prevenções em geral, e
outras ocorrências que independem de sua vontade. Para fins desse conceito, o
deslocamento do BM entre sua residência e a OBM em que serve ou naquele local em
que sua missão será cumprida, são considerados como acidente em serviço. 3.16 -
Doença profissional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício de
determinada atividade de trabalho ou adquirida em função de condições em que o
trabalho é realizado. 3.17 - Alta pericial: parecer emitido pela J.C.S., após o que, o
bombeiro militar não ficará mais à disposição da Junta. 3.18 - Licença para tratamento
de saúde de pessoa da família: licença concedida ao bombeiro militar para prestar
assistência à saúde aos seus familiares. 3.19 - Agente agressor: fato ou circunstância
que deu causa ou origem à enfermidade. 3.20 - Seqüela: anomalia conseqüente a uma
moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 3.21 - Escala de Serviço: de acordo
com o RESIOBOM. 3.22 - Inspeções de saúde: reguladas pelas presentes Normas,
constituem perícias médicas ou médico-legais de interesse do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás, procedidas por profissionais de saúde da Corporação ou por
ela credenciados, para avaliar a capacidade física e/ou mental dos que a ela forem
submetidos. 3.23 - Serão submetidos à inspeção de saúde: a) Os candidatos a ingresso
no serviço ativo do CBMGO; b) Os candidatos a cargo civis no CBMGO; c) Os
bombeiros militares para fins de homologação de atestado médico após o 30º
(trigésimo) dia de dispensa consecutivo; d) Os bombeiros militares que necessitarem
amparo do Estado, por acidente ou ferimento em decorrência do serviço ou moléstia
nele contraída; e) Os bombeiros militares para permanência no serviço ativo, realização
de Teste de Aptidão Física (TAF), promoção, transferência para reserva, licenciamento
a pedido, tratamento de saúde, reforma, reversão, matrículas em cursos, revisão de
proventos e reintegração por força de decisão judicial; f) Os dependentes legais de
bombeiros militares para concessão de pensão, atendimento de exigências
regulamentares ou outros amparos legais; g) Os bombeiros militares reformados por
incapacidade definitiva para o serviço bombeiro militar, em atendimento às prescrições
normativas e outras exigências legais. As inspeções de saúde serão realizadas pelas
Juntas Bombeiros Militares de Saúde - JBMCS. 4 - Dos Documentos Sanitários de
Origem. 4.1 - São documentos sanitários de origem: a) Atestado de Origem (AO):
documento administrativo elaborado em formulários próprios definidos pela Diretoria de
Saúde, competente para atestar a existência ou não da relação de causa e efeito da
enfermidade com o serviço bombeiro militar, expedido até 15 (quinze) dias após o
acidente; b) Inquérito Sanitário de Origem (ISO): procedimento administrativo elaborado
em formulários próprios definidos pela Diretoria de Saúde, competente para apurar a
390
existência ou não de relação de causa e efeito da enfermidade com o serviço bombeiro
militar, depois de decorrido o prazo mencionado no inciso anterior. O prazo para
solicitação da instauração do ISO é de até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data
em que o bombeiro militar esteve em contato com o agente agressor. 4.2 - Para a
emissão do Atestado de Origem (AO), são indispensáveis: a) Determinação do chefe
imediato do militar ou solicitação da Gerência de Serviços Médicos. b) A escala de
serviço ou declaração do comandante confirmando que o bombeiro militar estava no
exercício de atividade bombeiro militar quando da ocorrência do fato; c) Testemunha
que presenciou o fato; d) O atestado do médico que deu assistência ao bombeiro militar;
e) A presença do interessado. 4.3 - Para a instauração do Inquérito Sanitário de Origem
(ISO), são indispensáveis: a) Requerimento fundamentado do interessado obedecendo
ao prazo previsto no item 4.1; b) Escala de serviço ou declaração do Comandante
confirmando que o BM estava em serviço bombeiro militar quando da ocorrência do fato;
c) Declaração ou relatório do seu médico assistente com o diagnóstico, a data e o local
onde o atendeu; d) Testemunhas que presenciaram o fato. 4.4 - Depois de concluídos, o
Atestado de Origem (AO) e o Inquérito Sanitário de Origem (ISO) serão remetidos à
Junta Central de Saúde que irá homologá-los ou não e providenciar para que conclusão
seja publicada em Boletim Geral (BG) e fornecer cópia ao interessado. a) A Junta
Central de Saúde fará o acompanhamento do bombeiro militar, acidentado em serviço
ou não, até a sua cura ou instalação de seqüela definitiva. b) No momento de alta
deverá ficar definido sobre a cura sem seqüela ou cura com seqüela, situação em que
deverá ser determinado o grau de limitação laborativa. c) O profissional de saúde
encarregado do AO ou do ISO poderá solicitar parecer de outros médicos especialistas.
d) A designação do encarregado do AO e do ISO é atribuição do Gerente dos Serviços
Médicos ou Comandante da OBM que possuir o médico na mesma. 4.5 - Para efeito do
Atestado de Origem (AO) e do Inquérito Sanitário de Origem (ISO), considerar-se-á em
serviço bombeiro militar o fato ocorrido: a) No exercício das atribuições inerente à escala
ou expediente; b) No desempenho de atividade física, exercício ou instrução
devidamente autorizada pelo Comandante, Diretor ou Gerente; c) No cumprimento de
ordem legal emanada de autoridade competente; d) Em deslocamento no trajeto entre a
residência e o local de trabalho e vice-versa; e) Em viagem no interesse da Corporação;
f) Em atividade curricular durante curso de formação, especialização ou extensão, de
interesse da Corporação. 4.6 - Não serão considerados acidentes em serviço as
doenças psicopatológicas que se manifestam naturalmente. 4.7 - Ocorrendo o óbito
antes da inspeção de saúde e restando fundada dúvida de que o fato tenha ocorrido ou
não em serviço bombeiro militar, esta será substituída pelo laudo de exame cadavérico
ou laudo da necropsia. 5 - Das Juntas Bombeiros Militares de Saúde - JBMS. 5.1 As
Juntas Bombeiros Militares de Saúde (JBMS) são colegiados de oficiais médicos da
Corporação, podendo ser integradas também por um odontólogo, designados pelo
Comandante Geral, com incumbência de realizar os trabalhos técnicos relacionados
com a inspeção de saúde, emissão de pareceres médicos militares e outros previstos na
legislação. 5.2 - São Juntas Bombeiros Militares de Saúde (JBMS): 1 - Junta Superior de
Saúde (JSS); 2 - Junta Central de Saúde (JCS); 3 - Junta de Seleção (JS). 5.3 - Nas
perícias médicas, a Junta Superior de Saúde (JSS) e a Junta Central de Saúde (JCS)
deverão considerar ao máximo a condição laborativa do BM e a possibilidade do seu
aproveitamento em função ou atividade compatível com sua capacidade ou aptidão. 5.4
- As Juntas Bombeiros Militares de Saúde (JBMS) poderão fazer revisões de seus atos,
por iniciativa própria ou por determinação de autoridade competente. 5.5 - Para a
composição das JBMS, havendo conveniência e interesse da administração, poderá o
Comandante Geral contratar médico especialista ou propor a convocação de oficial
médico da reserva. 6 - Da Junta Superior de Saúde - JSS. 6.1 - A Junta Superior de
Saúde - JSS, tem caráter provisório e será designada pelo Diretor de Saúde para, em
grau de recurso, examinar parecer emitido pela Junta Central de Saúde - JCS, podendo
ela ser ou não integrada por especialista. 6.2 - A Junta de que trata este artigo será
constituída por três Oficiais do QOS, sendo seu presidente o de maior posto ou o mais
391
antigo, devendo, contudo, possuir ascendência funcional em relação ao presidente da
junta recorrida. 6.3 - A JSS será designada para atuar em caso específico e dela não
poderá fazer parte o oficial médico que fez ou faz parte da JCS responsável pelo
parecer sob recurso. 6.4 - Toda perícia médica em grau de recurso deverá ser
acompanhada da cópia do parecer da JCS. 6.5 - As atas da JSS serão arquivadas na
secretaria da JCS, após homologação do Diretor de Saúde. 6.6 - A JSS somente será
acionada em grau de recurso, após o parecer final da JCS, por deliberação do
Comandante Geral ou do Diretor de Saúde. 6.7 - O bombeiro militar poderá, observada
a cadeia de comando, recorrer a JSS através do Comandante Geral, quando não
concordar com a decisão da JCS. 7 - Da Junta Central de Saúde (JCS). 7.1 - A Junta
Central de Saúde - JCS, tem caráter permanente e se destina a realização de inspeções
de saúde regulares, nas situações previstas no art. 2º, bem como de perícias médicas
setoriais, devendo preferencialmente ser integrada por profissionais das especialidades
de Ortopedia e Psiquiatria. 7.2 - A JCS reunir-se-á em sala própria, a princípio
diariamente ou a critério de seu presidente. 7.3 - A Junta de que trata este artigo será
composta no mínimo por três Oficiais médicos, cujo presidente será o de maior posto ou
mais antigo. 7.4 - Os componentes da JCS, serão designados pelo Diretor de Saúde,
por indicação do Gerente dos Serviços Médicos. 7.5 - A designação terá a duração de
um ano, podendo, em razão da necessidade e conveniência do serviço, ser prorrogada.
7.6 - A indicação para composição da JCS obedecerá à rotatividade entre os Oficiais
médicos que servem na capital. 7.7 - Quando surgir dúvida sobre a elucidação
diagnóstica, a JCS poderá encaminhar o caso à Perícia Psicopatológica. 7.8 - Os
pareceres emitidos pela JCS, deverão ser assinados por todos os integrantes. 7.9 -
Havendo necessidade, interesse e conveniência da administração, poderá o
Comandante Geral, contratar médico especialista ou propor a convocação de oficial
médico da reserva para compor a JCS. 7.10 A JCS só atenderá o BM quando
encaminhado por ofício do seu Comandante, Diretor ou Gerente e dispuser das
informações constantes no formulário reservado, conforme anexo V. 8 Junta de Seleção
(JS). 8.1 - A Junta de Seleção - JS, é uma junta provisória nomeado pelo Diretor de
Saúde com a finalidade de examinar os candidatos a serem incluídos no CBMGO,
conforme anexo I. 8.2 - A junta referida no artigo anterior será composta por oficiais
médicos dentro das seguintes especialidades: Ortopedista, Clínico/Cirurgião,
Cardiologista. 8.3 - A JS será presidida pelo oficial médico mais antigo. 8.4 - Deverá
sempre compor a JS um oficial odontólogo, nomeado pelo Gerente dos Serviços
Odontológicos. 8.5 - A JS reunir-se-á em local designado pelo Diretor de Saúde. 8.6 - O
exame médico do candidato deve anteceder ao Teste de Avaliação Física (TAF). 8.7 - A
JS obedecerá as seguintes fases: 1) Exame de saúde: a) Exame clínico antropométrico;
b) Teste de acuidade visual, se necessário, exame oftalmológico; c) Acuidade auditiva
(audiometria); d) Exame odontológico; e) Outros exames a critério da JS; f) Responder
questionário para o médico perito e assiná-lo; g) Será exigida a Avaliação Psicológica,
com a finalidade de acompanhamento periódica durante a carreira militar. 2) Exames
complementares, se não houver contra indicação nos exames clínicos e odontológicos.
a) Raios “X”: - Tórax (PA e perfil); - Coluna vertebral (duas incidências) cervical, dorsal e
lombar; - Crânio (PA e perfil). b) Sangue: hemograma, imunofluorescência para Ta,
hepatite “B”, (Hbsag), anti-HIV, uréia e creatinina, glicemia de jejum, TGO, TGP, BHCG;
c) Eletroencefalograma; d) Eletrocardiograma; e) Audiometria; f) Exames toxicológicos;
g) Outros exames em que o perito julgar necessários para esclarecimentos de
diagnósticos. 8.8 - A Corporação não terá ônus com os exames complementares ou
oftalmológicos solicitados pelos médicos peritos. 8.9 - É obrigatório a identificação do
candidato nos exames radiológicos por meio das iniciais do seu nome e data. 8.10 - O
candidato que não atender as exigências técnicas da Junta de Seleção, deverá ser
considerado reprovado. 9 - Da Consultoria Pericial. 9.1 - A Consultoria pericial é um
órgão de apoio técnico coordenado pelo Gerente dos Serviços Médicos, composto por
oficiais médicos peritos e/ou especialistas da Corporação ou médicos civis
credenciados. 9.2 - A Consultoria pericial será encarregada de apreciar os casos
392
encaminhados pelo presidente da JCS, em que houverem sido esgotados todos os
meios de tratamento, não sendo constatada recuperação da patologia, surgindo
incapacidade definitiva que impeça o periciando de exercer, inclusive, atividade
administrativa. 9.3 - O presidente da JCS deverá encaminhar à Consultoria Pericial, via
Gerente dos Serviços Médicos, em envelope lacrado, o processo respectivo, contendo
relatório detalhado do caso, inclusive com pareceres e exames complementares, se
houver. 9.4 - Os membros examinarão o bombeiro militar em conjunto ou isoladamente
e emitirão relatório médico-pericial a respeito. 9.5 - O Gerente dos Serviços Médicos
analisará o relatório referido no artigo anterior, fará sugestão ao presidente da JCS, que
poderá ou não acatá-la. 9.6 - Surgindo opiniões conflitantes entre a Consultoria e a JCS,
o Gerente dos Serviços Médicos encaminhará o caso ao Diretor de Saúde, e este
indicará uma Junta Superior de Saúde (JSS) para apreciá-lo. 10 - Da Perícia
Psicopatológica. 10.1 - A perícia psicopatológica é um órgão composto, no mínimo, por
três especialistas das áreas de neurologia, psiquiatria e psicologia, encarregado de
avaliar o bombeiro militar para fins de elucidação diagnóstica ou quando surgir dúvida
quanto a sua imputabilidade disciplinar ou criminal por doença ou deficiência mental,
quando ocorrer pelo menos um dos seguintes casos: a) Tratamento psiquiátrico com ou
sem internação hospitalar; b) Registro de alcoolismo ou uso de drogas ilícitas; c) Vítima
de traumatismo crânio-encefálico (TCE); d) Sinais e sintomas sugestivos de alienação
mental; e) Distúrbios de comportamento, como tentativa de suicídio, simulação,
deserção, etc. 10.2 - A solicitação de perícia psicopatológica deverá ser dirigida ao
Diretor de Saúde a quem cabe designá-la. 10.3 - A perícia psicopatológica poderá, se
for o caso, além de aplicar testes psicotécnicos, solicitar exames complementares e
demais procedimentos necessários para esclarecimento do diagnóstico. 10.4 - Os
trabalhos da perícia psicopatológica serão coordenados pelo oficial médico de maior
posto ou o mais antigo que decidirá sobre apreciar ou não mais de um caso na mesma
reunião. 10.5 - Poderão participar da perícia psicopatológica,oficiais do QOABM e
QOSBM, médicos civis credenciados ou contratados pelo Corpo de Bombeiros Militar.
10.6 - Após análise e discussão do caso, a perícia emitirá um laudo e encaminhará ao
Diretor de Saúde. 10.7 - Sendo o laudo inconclusivo poderá a perícia optar por uma
reavaliação no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias para definição diagnóstica,
podendo repetir os exames complementares e testes. 11 - Das Licenças e Atestados
Médicos e Odontológicos. 11.1 - A licença para tratamento da saúde obedecerá aos
seguintes critérios: a) em hipótese alguma o comandante poderá desconsiderar
atestado médico; b) os 3 (três) primeiros dias de licença formais poderão ser
homologados pelo comandante da Unidade, na falta de médico na OBM; c) em caso de
dúvida, o comandante encaminhará o atestado e o BM para a Unidade provida de
médico mais próxima para ser analisado e homologado; d) não será homologado
atestado sem a presença do bombeiro militar, a não ser se este se encontrar internado;
e) o prazo máximo para a apresentação do bombeiro militar ao Oficial médico
encarregado da homologação, será de 48 (quarenta e oito) horas, ou o primeiro dia útil
após o vencimento deste período, quando a conclusão do prazo recair em dia não útil; f)
os documentos médicos e hospitalares, só serão considerados quando em papel
timbrado, sem rasuras, constar a CID-10 (Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) da enfermidade em questão, carimbo,
CRM e assinatura do médico; g) após homologação dos três primeiros dias, se houver
necessidade de prorrogação ou novo atestado no mês em curso o BM deverá ser
encaminhado ao médico da OBM mais próxima; h) após o 30º (trigésimo) dia de licença,
para homologação de novo atestado, o BM deverá ser encaminhado mediante ofício a
JCS pelo seu Comandante, encaminhando também as informações constantes do
formulário reservado (anexo V); i) a enfermidade deverá ser comprovada através de
exames complementares (RX, exames de laboratório e etc), a critério do médico
encarregado da homologação; j) nos casos de internação para tratamento clínico ou
cirúrgico, o bombeiro militar deverá anexar ao atestado a declaração fornecida pelo
hospital ou clínica informando a data da internação e da alta hospitalar assinada pelo
393
diretor administrativo. 11.2 - A licença para tratamento de pessoa da família será
concedida quando a pessoa enferma necessitar de ajuda de terceiros para sua higiene e
alimentação e não existir outro membro da família em condições de prestar tal
assistência. 11.3 - Para fins de concessão da licença, entende-se por pessoa da família,
o pai, a mãe, os filhos, a esposa ou companheira. 11.4 - A licença será concedida por
período não superior a 08 (oito) dias, podendo ser prorrogada em casos excepcionais,
devidamente comprovados através de: a) exames complementares; b) relatório do
médico assistente; c) relatório da visita de um oficial médico ao doente. 11.5 - Em
hipótese alguma a licença poderá ultrapassar 30 (trinta) dias por ano. 12 - Dos Laudos
Periciais. 12.1 - Os laudos periciais deverão ser conclusivos e se posicionar em uma das
seguintes circunstâncias: a) apto para o serviço bombeiro militar; b) apto com restrição
temporária para o serviço bombeiro militar, caso em que deverão ser mencionadas as
restrições, como uso de coturno, repouso da voz, não fazer atividade física, etc. c) apto
com restrições definitivas para o serviço bombeiro militar; d) incapaz temporariamente
para o serviço bombeiro militar; e) incapaz definitivamente para o serviço bombeiro
militar, quando deverá ficar determinada a relação de causa e efeito entre a enfermidade
e o serviço bombeiro militar, bem como se pode ou não prover os meios de
subsistência; f) apto ou inapto para promoção; g) apto ou inapto para o TAF; h) apto
com restrições para o TAF; i) apto ou inapto para inclusão; j) apto ou inapto para fins de
curso; 12.2 - Não poderão ser emitidos laudos com indicação “apto com restrições” para
candidato a inclusão nas fileiras do CBMGO. 12.3 - O parecer inapto no laudo pericial
para fins curso, estágio ou para o TAF não implicará em incapacidade para o serviço.
12.4 - O bombeiro militar cujo laudo pericial for de acordo com o inciso VIII deste artigo
deverá ser submetido ao TAF especial. 12.5 - A incapacidade para o serviço bombeiro
militar só poderá ser declarada nos casos das patologias que inviabilizem o emprego do
BM em qualquer atividade laborativa. 12.6 - Todo parecer emitido pela JCS, que julgar o
periciando incapaz definitivamente para o serviço bombeiro militar, deverá ser
homologado pelo Diretor de Saúde e posteriormente encaminhado ao Comandante
Geral. 13 - Da perícia médica para fins de promoção. 13.1 - Terá parecer favorável para
fins de promoção o bombeiro militar declarado apto: a) para o serviço bombeiro militar;
b) com restrição temporária para o serviço bombeiro militar; c) com restrição definitiva
para o serviço bombeiro militar. 13.2 - O bombeiro militar apto com restrição temporária
ou definitiva deverá ser submetido ao TAF especial. 14 - Disposições gerais. 14.1 - O
bombeiro militar que, devidamente encaminhado por seu Comandante, Diretor ou
Gerente para fins de tratamento ou inspeção de saúde e deixar de comparecer sem
motivo justificável, deverá ser comunicado ao seu comandante para fins de apuração e
providências disciplinares cabíveis. 14.2 - O controle e o acompanhamento da conduta
de todo bombeiro militar em licença para tratamento da saúde é de responsabilidade do
seu comandante, o qual constatando que ele, em gozo de dispensa médica, exerce
qualquer atividade laborativa fora da Corporação, deverá: a) levar ao conhecimento da
JCS para suspensão imediata da sua licença; b) encaminhar o fato à BM/2 para a
apuração e aplicação das sanções disciplinares cabíveis. 14.3 - A Diretoria de Saúde
deverá encaminhar ao DETRAN e BM/2 relação com os nomes e os respectivos laudos
periciais dos bombeiros militares incapazes definitivamente por motivo de doença ou
alienação mental, para fins de suspensão dos seus direitos de dirigir veiculo automotor e
de portar arma de fogo. 15 - Das disposições finais. 15.1 - Esta instrução normativa
entra em vigor na data de sua assinatura. 15.2 - Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comando, em Goiânia, 17 de janeiro de 2006. Uilson Alcântara Manzan -
Cel BM, Comandante Geral. Marcelo Fernando Ranulfo - Cel BM, Diretor de Saúde.
BG 022 de 12/04/2006
Regula a aplicação de punições disciplinares
394
Portaria nº 004/2006 - BM/1. Estabelece normas procedimentais para aplicação
de Punições Disciplinares previstas no Decreto nº 4.681, de 03 de junho de 1996
(RDCBMGO). O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
juntamente com o Chefe da Primeira Seção do Estado-Maior Geral, no uso das
atribuições legais e considerando a falta de rito procedimental para aplicação das
punições previstas no Decreto nº 4.681, de 03 de junho de 1996 (RDCBMGO),
regulamenta o rito procedimental a ser observado em todos os processos para aplicação
de Punições Disciplinares. Capítulo I. Da Finalidade. Art. 1º - As presentes instruções
gerais têm por finalidade normatizar, padronizar e orientar os procedimentos para
aplicação de Punição Disciplinar previstas no Decreto nº 4.681, de 03 de junho de 1996
(RDCBMGO), no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, segundo os
princípios do contraditório e da ampla defesa. Capítulo II. Do Rito Procedimental. Art. 2º
- A autoridade competente para aplicar as punições disciplinares obedecerá ao seguinte:
I - Comunicação Disciplinar; II - Defesa Preliminar; III - Termo Acusatório; IV - Defesa; V
- Solução. Art. 3º A comunicação disciplinar dirigida à autoridade bombeiro militar
competente destina-se a uma transgressão disciplinar cometida por subordinado
hierárquico. Art. 4º - A comunicação disciplinar deve ser clara, concisa e precisa,
contendo os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a
data e a hora do fato, além de caracterizar as circunstâncias que o envolveram, bem
como as alegações do faltoso, quando presente e ao ser interpelado pelo signatário das
razões da transgressão, sem tecer comentários ou opiniões pessoais. § 1º - A
comunicação disciplinar deverá ser apresentada no prazo de até 3 (três) dias, contados
da constatação ou conhecimento do fato, ressalvadas as disposições relativas ao
recolhimento disciplinar, que deverá ser feita imediatamente. § 2º - A comunicação
disciplinar deve ser a expressão da verdade, cabendo à autoridade competente
encaminhar cópia da comunicação ao acusado para que, por escrito, apresente defesa
preliminar sobre os fatos, no prazo de até 3 (três) dias. § 3º - Conhecendo a
manifestação preliminar e considerando praticada a transgressão, a autoridade
competente elaborará, em até 2 (dois) dias, termo acusatório motivado, com as razões
de fato e de direito, para que o bombeiro militar possa exercitar, por escrito, o seu direito
à ampla defesa e ao contraditório, no prazo de até 5 (cinco) dias. § 4º - Não
apresentada a defesa, a autoridade nomeará defensor para apresentá-la restituindo-lhe
o prazo especificado no parágrafo anterior. § 5º - Estando a autoridade convencida do
cometimento da transgressão, providenciará o enquadramento disciplinar, mediante
nota de punição ou, se determinar outra solução deverá fundamentá-la por despacho
nos autos. § 6º - Poderá ser dispensada a manifestação preliminar quando a autoridade
competente tiver elementos de convicção suficientes para a elaboração do termo
acusatório, devendo esta circunstância constar do respectivo termo. Art. 5º - A solução
do procedimento disciplinar é da inteira responsabilidade da autoridade competente, que
deverá aplicar a penalidade disciplinar ou justificar o fato, de acordo com o Regulamento
Disciplinar. § 1º - A solução será dada no prazo de até 05 (cinco) dias, contados a partir
do recebimento da defesa do acusado, prorrogável no máximo por mais 05 (cinco) dias,
mediante declaração de motivos nos autos. § 2º - A solução será publicada em boletim,
e a nota de punição transcrita na ficha individual de alterações. § 3º - No caso de
afastamento regulamentar do transgressor, os prazos supracitados serão interrompidos,
reiniciada a contagem a partir da sua reapresentação. Art. 6º - Todas as peças do
procedimento serão, num só processado, reduzidas a escrito e impressas e, neste caso,
rubricadas pela autoridade. Art.7º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua
publicação. Goiânia-GO, 10 de janeiro de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM
Comandante Geral do CBMGO; José Pires da Silva - Ten Cel BM Chefe da BM/1.
BG Nº 030 de 16/05/2006
Procedimentos para consertos de viaturas
395
Instrução Normativa nº 002/2006 - Gabinete do Comando. O Comandante Geral
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso das atribuições que lhe
confere a legislação em vigor e considerando os Processos nº 25974661, 26257033 e
26257106, relativos respectivamente aos Veículos Pesados, Utilitários Leves e
Administrativos do Corpo de Bombeiros Militar, resolve estabelecer as seguintes
instruções normativas referente aos procedimentos para conserto das viaturas do
CBMGO: Art. 1º - As solicitações para conserto de viaturas deverão ser encaminhadas
ao Gerente de Apoio Logístico, que, de acordo com as prioridades definidas pelo
Comando Geral da Corporação, estabelecerá um cronograma de atendimento. Art. 2º -
A GAL, dentro do cronograma de atendimento, informará ao detentor da VTR a data em
que a mesma deverá ser encaminhada à SEMAN para fins de prévia avaliação dos
reparos e serviços a serem contratados, emitindo o respectivo Atestado de Necessidade
de Serviço. Parágrafo Único - Os serviços de manutenção possíveis de serem
executados na Corporação deverão ser realizadas pela SEMAN. Art. 3º - A SEMAN
deverá encaminhar o Atestado de Necessidade de Serviço e/ou Peças ao gestor dos
contratos, que avaliará o mesmo, e, julgando procedente, determinará àquela seção que
encaminhe a VTR à empresa contratada para emissão de planilha de custos, conforme
previsto na letra “e” da cláusula 4ª, cláusula 7ª e § 1º da cláusula 8ª, dos contratos. Art.
4º - O Gestor dos Contratos, após receber e avaliar a planilha de custos, conforme as
cláusulas contratuais e os princípios da probidade e economicidade e, julgando-a
procedente, emitirá autorização por escrito para execução do serviço, conforme anexo
01. § 1º - O Gestor dos Contratos, através da SEMAN, deverá operacionalizar o
recebimento das planilhas de custos e autorização para execução dos serviços, de
maneira a dar agilidade na execução dos serviços de manutenção. § 2º - Nos casos em
que o gestor não concordar com a realização do serviço, mesmo deverá submeter o
assunto ao Gerente de Apoio Logístico para avaliação; Art. 5º - Nos casos em que as
viaturas necessitem permanecer na Oficina para execução dos serviços, as mesmas
deverão ser encaminhadas à oficina somente com os equipamentos mínimos
necessários ao tráfego, de acordo com a legislação de trânsito vigente. Parágrafo único
- As viaturas operacionais que não necessitarem permanecer baixadas para a execução
do serviço, deverão portar seus materiais e equipamentos, bem como deverão ser
acompanhadas por sua guarnição. Art. 6º - As empresas contratadas só poderão
executar serviços ou fornecer peças, mediante prévia avaliação e autorização do
Gestor; Art. 7 ° - A viatura quando consertada, deverá ser recebida pela SEMAN, que
atestará ao Gestor dos contratos a correta realização dos serviços executados. Art. 8º -
A SEMAN deverá recolher as peças trocadas para efeito de certificação de sua
substituição e necessidade, podendo descartá-las tão logo sejam concretizados os
processos de manutenção da VTR. Art. 9º - Após autorização do Gestor, a SEMAN
providenciará a devolução da viatura à OBM de origem. Art. 10 - Esta Instrução
Normativa vigora a contar desta data e revoga disposições contrárias. Art. 11 - Publique-
se em Boletim Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 27 dias do mês
de março de 2006. Uilson Alcântara Manzan - Cel BM Comandante Geral. Elias
Rodrigues Ramos - Ten Cel BM Gerente de Apoio Logístico.
BG Nº 046 de 18/07/2006
Institui Regionais de Defesa Civil - REDECs
396
Decreto n° 6.161, de 03 de junho de 2005, resolve: Art 1º - Instituir as Regionais de
Defesa Civil - REDEC, órgãos responsáveis pela articulação e coordenação das ações
de Defesa Civil no conjunto dos Municípios que constituem suas áreas de atuação. Art
2º - Constituem as Regionais de Defesa Civil do Estado as Unidades e Subunidades do
Corpo de Bombeiros Militar da Capital e Interior conforme abaixo especificado: 1º GB -
Goiânia - 1ª Regional de Defesa Civil; 2º GB - Goiânia - 2ª Regional de Defesa Civil; 3º
GB - Anápolis - 3ª Regional de Defesa Civil; 4º GB - Rio Verde - 4ª Regional de Defesa
Civil; 5º GB - Luziânia - 5ª Regional de Defesa Civil; 6º GB - Itumbiara - 6ª Regional de
Defesa Civil; 1º SGB - Parque Amazonas - 7ª Regional de Defesa Civil; 2º SGB -
Aparecida de Goiânia - 8ª Regional de Defesa Civil; 3º SGB - Jataí - 9ª Regional de
Defesa Civil; 4º SGB - Caldas Novas - 10ª Regional de Defesa Civil; 5º SGB - Catalão -
11ª Regional de Defesa Civil; 7º SGB - Mineiros - 12ª Regional de Defesa Civil; 8º SGB -
Cidade de Goiás - 13ª Regional de Defesa Civil; 9º SGB - Senador Canedo - 14ª
Regional de Defesa Civil; 10º SGB - Minaçu - 15ª Regional de Defesa Civil; 11º SGB -
Pirenópolis - 16ª Regional de Defesa Civil; 12º SGB - Santa Helena - 17ª Regional de
Defesa Civil; 13º SGB - Goianésia - 18ª Regional de Defesa Civil; 14º SGB - Porangatu -
19ª Regional de Defesa Civil; 15º SGB - Trindade - 20ª Regional de Defesa Civil; 16º
SGB - Formosa- 21ª Regional de Defesa Civil; 17º SGB - Jaraguá - 22ª Regional de
Defesa Civil; 18º SGB - Palmeiras - 23ª Regional de Defesa Civil; 19º SGB - Niquelândia
- 24ª Regional de Defesa Civil; - 20º SGB - Inhumas - 25ª Regional de Defesa Civil. § 1º
- O Comandante de Unidade e Subunidade da capital e interior relacionado neste artigo,
é o coordenador da Regional de Defesa Civil de sua respectiva área de atuação. § 2º -
O Diretor de Defesa Civil é o coordenador geral das Regionais de Defesa Civil, o qual
deverá manter em sua Diretoria, permanentemente, uma equipe de apoio às regionais.
Art 3º - Compete às Regionais de Defesa Civil: I - articular, coordenar e gerenciar as
ações de Defesa Civil; II - exercer e difundir a Política Nacional de Defesa Civil; III -
integrar a DIDEC às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil - COMDEC; IV -
elaborar e implementar planos diretores de Defesa Civil, planos de contingência e de
operações, bem como programas e projetos relacionados com o assunto; V - capacitar
recursos humanos para as ações de Defesa Civil; VI - realizar estudos sobre a
possibilidade de ocorrência de desastre de qualquer origem, sua incidência, extensão e
consequências a nível regional; VII - manter a DIDEC informada sobre as ocorrências de
desastres e atividades de defesa civil; VIII - vistoriar os Municípios atingidos por
desastres nos quais já tenha sido declarado situação de emergência e de estado de
calamidade pública e posteriormente emitir relatório; IX - apoiar a coleta, a distribuição e
o controle dos suprimentos necessários ao abastecimento da população atingida em
desastres; X - promover e apoiar a implementação e o funcionamento das COMDEC, ou
órgãos correspondentes, e dos Núcleos de Defesa Civil - NUDEC, ou entidades
correspondentes; XI - promover nos Municípios, em articulação com as COMDEC, ou
órgãos correspondentes, a organização e a implementação de comandos operacionais a
serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as
ações emergenciais, em circunstâncias de desastres; XII - capacitar e apoiar os
Municípios a procederem à avaliação de danos e prejuízos nas áreas atingidas por
desastres; XIII - participar do sistema de que trata o Art. 22º do Decreto Federal n°
5.376, de 17 de fevereiro de 2005 e promover a criação e a interligação de centros de
operações; XIV - orientar as vistorias de áreas de risco, intervir ou recomendar a
intervenção preventiva, o isolamento e a evacuação da população de áreas e de
edificações vulneráveis; XV - realizar exercícios simulados para treinamento das
equipes e aperfeiçoamento dos planos de contingência; XVI - dar prioridade ao apoio às
ações preventivas e às relacionadas com a minimização de desastres; XVII - fiscalizar
os Municípios que tiverem convênios com o Ministério da Integração Nacional/Secretaria
Nacional de Defesa Civil para realização de obras. Art. 4º - Revoga-se a Portaria n°
013/2006 - Gabinete do Comando, datada de 14 de Fevereiro de 2006. Art. 5º - Esta
portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Cumpra-se e Publique-se em
Boletim Geral. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 26 de Junho de 2006.
397
Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC Comandante Geral. Claiton Divino de Souza
Coelho - Cel QOC Diretor de Defesa Civil.
BG Nº 046 de 18/07/2006
Dispõe sobre criação de subunidade em Inhumas-GO
BG Nº 056 de 24/08/2006
Normas para concessão e reconcessão de férias
BG Nº 059 de 05/09/2006
Normatização de cursos e estágios de
atualização profissional conforme Lei 15.704 de 20/06/2006
398
vegetação/florestal; XV - Produtos perigosos; XVI - Salvamento em altura; XVII -
Salvamento terrestre; XVIII - Vistoria técnica; XIX - CECOV - Curso de Especialização
de Condutores de Veículos; XX - CEPE - Curso de Especialização em Pilotagens de
Embarcações; XXI - APRD - Administração e Planejamento para Redução de Desastres;
XXII - CADAN - Curso de Avaliação de Danos; XXIII - CODC - Curso Operacional de
Defesa Civil; XXIV - Estágio de Adaptação à nova graduação; XXV - Aperfeiçoamento
profissional (em conformidade com Procedimento Operacional Padrão - POP); XXVI -
Outros cursos/ estágios instituídos ou autorizados pelo Comandante Geral do Corpo de
Bombeiros. §1º. As horas/aulas de diferentes cursos ou estágios serão contadas de
forma cumulativa. § 2º. Os cursos, em convênio, que simultaneamente foram realizados
com os de formação e aperfeiçoamento não serão computados na forma deste artigo.
Art. 2º - A ficha de pontuação de praças conterá dados indispensáveis à apreciação do
candidato nos aspectos positivos e negativos conforme artigo 19, 20 e 21 da Lei n°
15.704. § 1º O militar terá direito de computar apenas um elogio por ação meritória, por
ano de efetivo serviço na Instituição, não sendo computado mais de 1 (um) elogio pelo
mesmo fato e/ou publicados num mesmo ano. I - Para fins de pontuação, a cada 3 (três)
elogios que não sejam por ação meritória, constantes nas fichas individuais de
alterações do Bombeiro Militar, considerar-se-á como um elogio por ação meritória. II -
O elogio de que trata este parágrafo será computado quando no texto, constar a
expressão "ação meritória" e estiver devidamente fundamentada. § 2º Somente será
considerado ano de efetivo serviço prestado na Corporação, para fins de pontuação,
previsto no inciso IX do art. 20, aquele que não computar: licença para tratamento de
interesse particular, dispensas médicas não decorrentes de acidente em serviço, tempo
agregado, tempo averbado de outras instituições, com exceção o da Polícia Militar do
Estado de Goiás, desde que a opção tenha se dado até 11 de abril de 1990 e o das
Forças Armadas. Art. 3º - Realizar-se-á promoção nos sub-quadros de Praças
Especialistas/Músicos, pelo critério de merecimento, mediante Teste de Avaliação
Profissional específico para as praças músicos, que obedecerá o edital para promoção a
subtenente BM, 1º sargento BM, 2º sargento BM, 3º sargento BM e cabo BM. § 1º -
Serão promovidos os militares especialistas/músicos, dentro das vagas oferecidas, na
ordem da classificação final obtida através da ficha de pontuação. § 2º - Para promoção
a 1º sargento deverá ser cumprido o previsto no § 1º do art. 14. Art. 4º - O Teste de
Avaliação Profissional para promoção, será realizado por comissão especial nomeada
pelo Comandante Geral. Art. 5º - Na promoção de graduados especialistas/músicos
deverão ser cumpridos, além de outros, os art. nºs 14 e art. 31 da Lei 15.704. Art. 6º - As
disposições desta Portaria são transitórias e estarão em vigência até a publicação da
regulamentação geral. Art. 7º - Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura,
revogando as disposições em contrário. Art. 8º - Publique-se em Boletim Geral.
Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia, 28 de julho de 2006.
BG Nº 072 de 31/10/2006
Uniformiza procedimentos na formulação de processo de Inquérito Policial Militar
399
Auditor, Relatório do Auto de Prisão em Flagrante e Disposições Gerais do APF.
Parágrafo Único - Na confecção do Auto de Prisão em Flagrante deverão ser realizadas
as inquirições das testemunhas e do indiciado no mesmo documento. Art. 2º - Esta
portaria entra em vigor na data de sua publicação. Cumpra-se e publique-se em Boletim
Geral. Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, 10 de outubro de 2006.
BG Nº 081 de 05/12/2006
Adota procedimentos de higienização das viaturas e dos materiais de resgate
400
aumento da possibilidade de transmissão de doenças entre as vítimas e entre vítimas e
socorrista, ora desperdício de produtos com desgaste precoce dos artigos e das
superfícies, os quais têm um alto custo aquisitivo para a corporação. 3 - Legislação e
Regulamentação Técnica. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou em 10 de
dezembro de 2004 a Resolução RDC nº 306 com vistas a preservar a saúde pública e a
qualidade do meio ambiente levando em conta os princípios da biossegurança e
considerando que os serviços de saúde são os responsáveis pelo correto
gerenciamento de todos os resíduos por eles gerados, atendendo às normas e
exigências legais, desde o momento de sua geração até a sua destinação final. Este
regulamento aplica-se a todos os Geradores de Resíduos de Serviços de Saúde
incluindo o CBMGO, que se enquadra como tal por promover atendimento à saúde
utilizando unidades móveis de atendimento. O Conselho Nacional do Meio Ambiente na
Resolução n. 358, de 29 de abril 2005, estabelece que os geradores de resíduos de
serviços de saúde em operação ou a serem implantados, devem elaborar e implantar o
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, de acordo com a
legislação vigente, especialmente as normas da vigilância sanitária. O PGRSS deverá
ser elaborado por profissional de nível superior, habilitado pelo seu conselho de classe,
com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART. Considerando que a
inobservância do disposto na Resolução RDC nº 306 e seu Regulamento Técnico,
configuram infração sanitária que sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº.
6.437, de 20 de agosto de 1977, e ainda que o não cumprimento do disposto na
Resolução nº 358 do CONAMA sujeitará os infratores às penalidades e sanções
previstas na legislação pertinente, em especial na Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de
1998, e no seu Decreto Regulamentador, sem prejuízo das responsabilidades civil e
penal cabíveis, é necessária a adequação do resgate no cumprimento da legislação em
vigor. 4 - Protocolo. 4.1 - Paramentação com Equipamentos de Proteção Individual
Durante a Realização dos Procedimentos de Desinfecção. Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs): 1) Máscara: Utilizada para proteger o indivíduo contra inalação de
aerossóis, devem ser do tipo respiratórias (tipo semifacial) e impermeáveis (ABNT -
NBR 12810/93); 2) Óculos: Utilizados para proteger a mucosa ocular contra respingos
de sangue e secreções. Deve ter lentes panorâmicas e incolores, ser de plástico
resistente, com proteção lateral e válvulas para ventilação (ABNT - NBR 12810/93); 3)
Avental: Protege a roupa contra umidade. Deve ser de PVC impermeável e de médio
comprimento. (ABNT - NBR 12810/93); 4) Luvas: Protege contra contato com sangue e
secreções. Deve ser de PVC ou borracha, de cor clara, antiderrapante e de cano longo.
(ABNT - NBR 12810/93); 5) Botas: Usadas para proteção dos pés contra a umidade.
Deve ser de PVC, de cor clara com solado antiderrapante e cano 3/4. (ABNT - NBR
12810/93); 6) Uniforme: Utilizado para proteção do corpo. Deve ser calça comprida e
camisa com manga de no mínimo 3/4. (ABNT - NBR 12810/93); 4.2 - Desinfecção de
Superfícies (Área Interna da Viatura Incluindo Piso e nos Artigos que não podem ser
Imersos em Solução - Exceto Artigos Metálicos. Ex: Prancha Longa, KED, Protetor
Craniano, Bancos e Bancadas). Técnica: 1) Retirar o excesso da matéria orgânica ou
resíduo infectante com papel-toalha e utilizando luvas (se o resíduo estiver ressecado
aplicar peróxido de hidrogênio 10% puro [água oxigenada líquida] para facilitar
remoção); 2) Desprezar o papel-toalha no saco plástico branco-leitoso com o símbolo de
substância infectante; 3) Aplicar desinfetante (hipoclorito de sódio a 1%) na área em que
foi retirada a matéria orgânica, deixando agir durante 10 min, para ser realizada a
desinfecção; 4) Remover o desinfetante após seu tempo de ação com pano úmido,
descartando-o para futura desinfecção; 5) Lavar o local e o restante da área com água e
detergente; 6) Secar as superfícies. 4.3 - Desinfecção de artigos (cuja dimensão permita
imersão em solução - Exceto artigos metálicos e artigos de uso para via respiratória.
Ex.: talas de imobilização, colar cervical). Técnica. 1) Fricção mecânica, utilizando água
e detergente, auxiliada por pano ou escova em pia padronizada para este fim; 2)
Enxágüe em água corrente; 3) Secagem com pano limpo; 4) Imergir em solução de
hipoclorito de sódio 1%; 5) Manter o artigo na solução por 10 min; 6) Enxaguar com
401
água corrente; 7) Secar com pano limpo; 8) Estocar em caixas apropriadas com tampa
ou em sacos plásticos. Obs.: 1 - Desprezar a solução a cada 24h. 2 - Para preparo das
soluções para desinfecção utilizar a fórmula: C1 x V1 = C2 x V2 (C1 = concentração
desejada; C2 = Concentração disponível; V1 = Volume desejado; V2= Volume
disponível). Ex: no preparo de solução a 1% com volume de 05 litros com solução
disponível de hipoclorito a 2%, quantos ml da solução conhecida irão gastar. 1. 5000 =
X. 2 - x=1.5000/2 x = 2500 (ou seja, adiciona-se 2500 ml de água em 2500 ml da
solução a 2% para se obter 5 litros de solução a 1%). 4.4 - Desinfecção de Artigos de
Uso para Vias Respiratórias (ex: Umidificadores, Máscara de Oxigenação, Traquéia do
Respirador Portátil, Cânula de Guedel e Ambú); Técnica. 1) Fricção mecânica, utilizando
água e detergente, auxiliada por pano ou escova em pia padronizada para este fim; 2)
Enxágüe em água corrente; 3) Secagem com pano limpo; 4) Imergir em solução de
glutaraldeído 2% (se artigos tubulares injetar a solução com auxílio de seringa para
preencher seu interior); 5) Manter o artigo na solução por 30 min; 6) Enxaguar com água
corrente e em artigos tubulares injetar água em seu interior até a retirada do produto
(remoção total da viscosidade); 7) Secar com pano limpo; 8) Estocar em caixas
apropriadas com tampa ou em sacos plásticos. Obs.: A solução de glutaraldeído tem
validade por 14 dias (se houver a formação de depósito descartar antes). Anotar na
caixa a validade da solução. Sempre usar óculos de proteção e máscara de proteção
respiratória além dos outros EPIs ao lidar com o produto. 4.5 - Desinfecção de
Superfícies Metálicas (Ex: Macas). Técnica. 1) Retirar o excesso da matéria orgânica ou
resíduo infectante com papel-toalha e utilizando luvas (se resíduo estiver ressecado
aplicar peróxido de hidrogênio 10% puro [água oxigenada líquida] para facilitar
remoção); 2) Desprezar o papel-toalha em saco plástico branco-leitoso com o símbolo
de substância infectante; 3) Realizar limpeza com água e detergente; 4) Enxaguar com
água corrente; 5) Secar com pano limpo; 6) Friccionar álcool 70% e esperar secar,
repetindo 3 vezes esta aplicação. 4.6 - Desinfecção de Artigos Metálicos (ex: Lâmina e
Cabo do Laringoscópio, Pás do Desfibrilador Manual e Guias de Intubação). 1) Retirar o
excesso da matéria orgânica ou resíduo infectante com papel-toalha e utilizando luvas
(se resíduo estiver ressecado aplicar peróxido de hidrogênio 10% puro [água oxigenada
líquida] para facilitar remoção); 2) Desprezar o papel-toalha em saco plástico branco-
leitoso com o símbolo de substância infectante; 3) Realizar limpeza com água e
detergente; 4) Enxaguar com água corrente; 5) Secar com pano limpo; 6) Friccionar
álcool 70% e esperar secar, repetindo 3 vezes esta aplicação. 4.7 - Desinfecção do
Frasco do Aspirador. 1 - Retirar o excesso da matéria orgânica ou resíduo infectante
com papel-toalha e utilizando luvas (se resíduo estiver ressecado aplicar peróxido de
hidrogênio 10% puro [água oxigenada líquida] para facilitar remoção); 2 - Desprezar o
papel-toalha em saco plástico branco-leitoso com o símbolo de substância infectante; 3 -
Realizar limpeza com água e detergente; 4 - Enxaguar com água corrente; 5 - Secar e
acondicionar. 4.8 - Materiais para serem Esterilizados em Autoclave (Procedimento
Realizado no HUGO após uso ou Vencimento da Validade). Bandeja de pequena
cirurgia, Látex. Materiais Descartáveis. Gazes, Ataduras, Bico do Aspirador, Tubo de
Intubação Orotraqueal e Pás do DESA. 4.9 - Desinfecção dos Materiais Usados na
Higienização dos Artigos e das Superfícies. 4.9.1 - Escovas, Pás e Rodos Utilizados
(Realizar Após Limpeza de Artigo ou Superfície com Sangue e/ou Secreção). 1. Lavar
com água e detergente; 2. Enxaguar com água corrente; 3. Devem ser dependurados no
suporte para escorrer a água em excesso; 4. Imergir em solução de hipoclorito de sódio
1%; 5. Manter o artigo na solução por 10 min; 6. Enxaguar com água corrente; 7. Secar
nos suportes adequados. Obs.: Desprezar a solução a cada 24h. 4.9.2 - Panos
Utilizados para os Processamentos dos Artigos e Superfícies. 1 - Após uso desprezar
em saco de lixo infectante e acondicionar para futura desinfecção na lavanderia do
HUGO; 2 - para os panos limpos usados para secagem de artigos que saíram das
soluções acondicionarem em saco plástico comum; 3 - encaminhar os panos para
lavanderia no horário determinado, buscando-os no final do processo, conferir na
entrega dos mesmos. 4.9.3 - Equipamentos de Proteção Individual (exceto máscara)
402
realizar 1 vez no final do turno de trabalho. 1) Lavar com água e detergente; 2)
Enxaguar com água corrente; 3) Imergir em solução de hipoclorito de sódio 1%; 4)
Manter o artigo na solução por 10 min; 5) Enxaguar com água corrente; 6) Secar nos
suportes adequados. Obs.: Desprezar a solução a cada 24h. 5.0 - Técnica de Limpeza
de Superfícies. 1) Lavar com água e detergente; 2) Enxaguar com água corrente; 3)
Secar com pano limpo. 5.1 - Técnica de Higienização da Aérea Interna das Viaturas. 1)
1 - Material necessário: 2 baldes (um com água limpa e um com solução de detergente -
10 ml para cada litro de água), 04 panos de chão, 2 flanelas, 1 pá de lixo pequena, 1
escova de nylon, sacos para lixo infectante e descarpax; 2) Recolher todo o lixo exceto
material perfuro-cortante (frascos de soro, seringas...) e ensacar como resíduo
infectante (utilizar a pá para recolher o lixo); 3) Recolher todo o material perfuro-cortante
(agulhas, lâmina de bisturi) com pá; 4) e a escova e descartar na caixa própria para este
fim. 5) Passar pano umedecido bem torcido no piso da viatura (varredura úmida) para
retirar excesso de sujidade, recolher com pá de lixo e colocar no saco plástico; 6) Lavar
primeiro a maca, colchão, cadeira e bancada; 7) Molhar pano limpo na solução de
detergente, torcer para retirar excesso e limpar as paredes da ambulância, com
movimentos de cima para baixo (do teto para o piso); 8) Retirar o excesso de sabão e
enxaguar o pano quantas vezes for necessário e passar nas paredes até retirar todo o
sabão. 9) Trocar a água do balde sempre que estiver suja. Desprezar a água do balde
no ralo (não espalhar pelo chão); 10) Secar com outro pano limpo e seco. 11) Lavar o
piso da viatura com a escova de nylon e solução com detergente; 12) Secar com pano
limpo. 5.2 - Orientação quanto ao uso das Técnicas de Higienização nas Superfícies - se
Superfície com Matéria Orgânica (sangue, vômito, urina, fezes): realizar itens 4.2 ou 4.5
na dependência do tipo de superfície (metálica ou não); - Se superfície foi usada para
transporte de vítima, mas não possui matéria orgânica ou somente suor ou saliva:
realizar item 4.9; - Realizar a limpeza da área interna da viatura como no item 5.1 uma
vez por semana. 5.3 - Orientação quanto ao uso das técnicas de higienização dos
artigos. - Todo artigo usado deve ser considerado contaminado, devendo ser submetido
à desinfecção conforme itens 4.3, 4.5, 4.6 e 4.7 (na dependência do tipo de artigo). 5.4 -
Quanto ao transporte de doente com doença transmitida por via respiratória (tuberculose
pulmonar, meningites, herpes zoster, varicela, sarampo, rubéola e caxumba).
Orientação Geral: solicitar ao COB para que o oficial médico entre em contato com
equipe médica responsável pelo paciente para verificar se o mesmo está em período de
transmissibilidade. - Em caso positivo realizar transporte com máscara de proteção
respiratória nº 95. (associada a precauções de contato se herpes zoster e varicela), ao
final do transporte abrir todas as portas e janelas da viatura e ligar o exaustor da viatura
para renovação do ar interno, aguardando 10 min. - Em caso negativo realizar
transporte usualmente; 5.5 - descarte dos resíduos produzidos durante o resgate. 5.5.1 -
Grupo A (Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção
Ex: gazes, luvas de procedimento, ataduras...) Devem ser acondicionados em saco
constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR
9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu
esvaziamento ou reaproveitamento. Este saco deve conter o símbolo de substância
infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos pretos. Devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou
pelo menos uma vez a cada 24 horas. Os sacos devem estar contidos em recipientes de
material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de
sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e resistência ao
tombamento. 5.5.2 - Grupo E (Materiais perfurocortantes ou escarificantes). Deve ser
acondicionado em coletor apropriado (rígido e impermeável), lacrar quando atingir 2/3
da sua capacidade e descartar dentro do saco branco de lixo infectante até o
recolhimento. 5.6 - Operacionalização dos Procedimentos. Como a viatura e os
materiais utilizados no resgate necessitam de higienização seria mais eficiente
concentrarmos estes procedimentos no HUGO (construindo uma área coberta, com
403
dimensões, circulação de ar, medidas de controle de vetores e roedores, e drenagem de
resíduos de acordo com a legislação vigente). Deste modo o tratamento dos resíduos e
materiais utilizados seria feito próxima à sua geração, evitando o deslocamento de uma
unidade de resgate não operacional do HUGO ao quartel do GRPH para proceder à
desinfecção se esta fosse realizada no GRPH. Seria necessário um recinto para
tratamento da viatura e outro para tratamento dos materiais do resgate, e dois
bombeiros treinados para realização dos procedimentos padronizados e devidamente
paramentados com os equipamentos de proteção individual. Enquanto a higienização da
viatura estivesse sendo realizada, a guarnição substituiria os materiais utilizados por
outros materiais prontos, deixando os artigos usados, para desinfecção. Haveria
militares responsáveis por todo o processo que vai desde a limpeza com água e sabão,
o tempo de utilização da substância desinfectante e sua diluição, o uso correto e
obrigatório do EPI, descarte dos dejetos, limpeza e re-utilização dos materiais que
promovem a desinfecção (panos e escovas) e reposição destes, mantendo a cadência e
agilidade do processo, tentando aumentar sua eficiência e diminuindo tempo de
execução. Quando a higienização da viatura estivesse pronta, os materiais seriam
colocados em seus respectivos locais da viatura e ela estaria novamente operacional.
Necessitaríamos, portanto de providenciar além do local físico adequado para realização
da desinfecção, os equipamentos de proteção individual que ainda não possuímos para
os dois bombeiros em cada turno de trabalho na desinfecção, os três recipientes para o
preparo das soluções de desinfecção onde os materiais serão submersos (opacos com
tampa e acondicionados ao abrigo da luz e calor), o hipoclorito de sódio concentrado
(10%) para redução dos custos no preparo de grandes volumes de solução de
desinfecção, trocar os recipientes que recebem os resíduos do grupo A e E (coletores
descartáveis, sacos de lixo infectantes e recipientes) e treinar o grupo que ficará
responsável por realizar a desinfecção. 5.7 - Bibliografia. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Portaria n° 113 de 22 de novembro de 1993. Dispõe sobre o plano de limpeza
e desinfecção. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 306 de
dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde. ASSAD, Carla Manual de Higienização de
Estabelecimentos de Saúde e gestão de seus resíduos. - Rio de Janeiro-
IBAM/COMLURB, 2001. Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde.
Departamento de Assistência e Promoção à Saúde. Coordenação de Controle de
Infecção Hospitalar. Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimento de
Saúde. Brasília - DF. 1994. Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes
Gerais para o Trabalho em Contensão com Material Biológico - Brasília-DF, 2004.
Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 358 de 29 de abril de 2005 Dispõe
sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências. Carla Maria. Manual de Biossegurança para Serviços de Saúde - Porto
Alegre - PMPA/SMS/SGVS, 2003.
BG Nº 084 de 14/12/2006
Normatiza o abastecimento de viaturas e
manutenção em geral através de cartão magnético
404
mecânica em geral, lubrificação e engraxamento, elétrica, funilaria, suspensão, retífica,
estofamento, borracharia, pintura, rádio, adesivação, pneus e óleos e demais serviços
de manutenção preventiva e corretiva para os veículos da frota do CBMGO, resolvem:
Art. 1º - Conforme letra “f” da cláusula sexta do contrato objeto do Processo
Administrativo n° 200600015001172/2006, fica estabelecido que deverá ser realizado
para cada compra de peças, execução de serviços ou abastecimento por tipo de
combustível, três orçamentos entre as empresas cadastradas no sistema, para
diligência de melhor preço ofertado na praça. Art. 2º - Todas as OBM deverão indicar e
informar ao gestor do contrato, um oficial, para ser o responsável pela administração e
uso dos cartões de abastecimento e manutenção das viaturas, a partir da data de vigor
desta norma. Art. 3º - Os cupons fiscais ou notas fiscais referentes à aquisição de
peças, execução de serviços ou abastecimentos realizados pelas OBM, após terem sua
regularidade atestada pelo oficial administrador dos cartões da Unidade, deverão ser
enviados ao Gestor do contrato, impreterivelmente, até o 1º (primeiro) dia útil de cada
mês acompanhado dos três orçamentos referidos no Art. l°. Art. 4º - A GAL/SEMAN
ficará responsável pela atualização das empresas credenciadas, por iniciativa própria ou
mediante indicação, além de oferecer suporte técnico às OBM quando solicitado. Do
Abastecimento. Art. 5º - Na capital, os orçamentos para abastecimento serão realizados
pela gestão do contrato, a qual informará ao COB, diariamente até às 08:00 h, os locais
de menor preço, onde todas as viaturas das unidades da capital deverão abastecer. § 1º
- As viaturas das OBM do interior, quando em trânsito, deverão realizar contato com a
central de operações para informações acerca do abastecimento, realizando o mesmo
nos locais determinados que obedecerem aos requisitos contratuais. § 2º - As OBM
deverão encaminhar ao gestor do contrato os cupons fiscais ou notas fiscais de
abastecimento, bem como o cupom de autorização do cartão e os três orçamentos
realizados diariamente, devidamente impressos, até o 1º (primeiro) dia útil de cada mês,
impreterivelmente. § 3º - As Centrais de Operações BM serão responsáveis pelo
repasse das informações quanto ao abastecimento nas cidades do interior do Estado.
Art. 6º - Os militares indicados pelas OBM do interior deverão realizar, diariamente, os
três orçamentos de combustível (gasolina e óleo diesel) na rede conveniada da cidade,
devendo, as viaturas executarem o abastecimento nos postos que oferecerem o menor
preço para cada produto. Art. 7º - No caso de igualdade de preços, o abastecimento
será autorizado em mais de um posto da rede conveniada, devendo tal procedimento
ser realizado no local que oferecer menor deslocamento. Art. 8º - Para abastecimento,
as viaturas deverão estar com o hodômetro em perfeito funcionamento, ficando sujeito,
caso contrário, ao bloqueio automático do cartão. Art. 9º - Uma vez iniciado o processo
de abastecimento pelo novo sistema de Gerenciamento de Frota não poderá haver
abastecimento por outras fontes. Art. 10 - Inicialmente, fica estabelecido o limite de R$
500,00 (quinhentos reais) para abastecimento em viaturas administrativas e R$ 800,00
(oitocentos reais) para abastecimento de viaturas operacionais, sendo que, para os
meses subseqüentes, o Gestor fará o controle do limite para cada viatura, observando o
consumo de cada veículo. Parágrafo Único - Caso haja necessidade de alteração da
cota mensal de combustível, a unidade deverá solicitar formalmente à GAL a alteração
desejada, apresentando as justificativas para tal. Art. 11 - Em caso de viagens
interestaduais, o oficial responsável pela administração dos cartões da OBM deverá
comunicar antecipadamente ao Gestor do contrato, para que seja proporcionado suporte
no que tange a postos de abastecimento. Da Manutenção. Art. 12 - Toda manutenção,
bem como aquisição de peças, será gerenciada pela GAL, através da SEMAN,
conforme contrato. Art. 13 - As solicitações para conserto de viaturas deverão ser
encaminhadas ao Gerente de Apoio Logístico, que, de acordo com os recursos
disponíveis e as prioridades do serviço, estabelecerá um cronograma de atendimento.
Art. 14 - Os serviços de manutenção serão executados, preferencialmente, na
GAL/SEMAN e as peças serão adquiridas em autopeças da rede conveniada através do
cartão, cabendo ao chefe da SEMAN avaliar a exeqüibilidade do serviço. Art. 15 - A
SEMAN deverá encaminhar o Atestado de Necessidade de Serviço e/ou Peças ao
405
gestor dos contratos, que o avaliará e julgando procedente, determinará a manutenção
da mesma. Art. 16 - A GAL/SEMAN responsabilizar-se-á pelo levantamento de
orçamentos, aquisição de peças e realização dos serviços. Art. 17 - Nos casos em que o
gestor não concordar com a realização do serviço, o mesmo deverá submeter o assunto
ao Gerente de Apoio Logístico para avaliação, Art. 18 - Nos casos de baixas de viaturas
para execução dos serviços, as mesmas deverão ser encaminhadas somente com os
equipamentos mínimos necessários ao tráfego, de acordo com a legislação de trânsito
vigente. Parágrafo único - As viaturas operacionais que não necessitarem permanecer
baixadas para a execução do serviço, deverão manter-se equipadas, desde que
acompanhadas por sua guarnição. Art. 19 - A execução de qualquer serviço de
manutenção ou aquisição de peça referente ao contrato em epígrafe, só poderá ser feita
com prévia autorização do Gestor. Art. 20 - O encaminhamento, acompanhamento e
aceitação dos serviços executados no interior do Estado, serão de responsabilidade do
oficial administrador dos cartões das viaturas da Unidade, na Capital, a GAL/SEMAN se
responsabilizará pelo feito. Art. 21 - As empresas contratadas só poderão executar
serviços ou fornecer peças, mediante prévia avaliação e autorização do gestor. Art. 22 -
A GAL/SEMAN deverá recolher as peças trocadas para efeito de certificação de sua
substituição e necessidade, podendo descartá-las tão logo sejam concretizados os
processos de manutenção da VTR. Parágrafo único - As OBM do interior deverão
encaminhar as peças substituídas à GAL/SEMAN ao término de qualquer manutenção
realizada. Art. 23 - Após autorização do Gestor, a SEMAN providenciará a devolução da
viatura à OBM de origem. Disposições Finais. Art. 24 - Será repassado às UOp, o cartão
master necessário para abastecimento de equipamentos operacionais com motores a
explosão não dotados de horímetro ou hodômetro, ficando a responsabilidade pelo seu
correto uso e destinação do combustível com ele adquirido ao oficial designado
conforme Art. 2º. Parágrafo único - Deverá ser mantido registro atualizado da destinação
do combustível adquirido com o cartão master à disposição do Gestor do Contrato para
fiscalização. Art. 25 - Os cartões das Viaturas descarregadas deverão ser
encaminhados ao Gestor para controle e correta destinação. Art. 26. Após a inclusão de
novas viaturas no patrimônio da Corporação, deverá ser solicitada ao Gerente de Apoio
Logístico a emissão do respectivo cartão. Art. 27. Em caso de extravio do cartão da
viatura, a OBM deverá informar imediatamente ao Gestor do Contrato para providências
cabíveis. Art. 28 - O não cumprimento dos procedimentos e prazos estabelecidos nesta
normativa, acarretará o bloqueio automático dos cartões das viaturas da unidade e
sanções administrativas que a situação exigir. Art. 29 - Esta Instrução Normativa entrará
em vigor a contar desta data revogando as disposições contrárias. Art. 30 - Os casos
omissos serão levados ao Gerente de Apoio Logístico para conhecimento e
providências que a situação exigir. Art. 31 - Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia-GO, aos 20 dias do mês de novembro de 2006. Uilson
Alcântara Manzan - Cel QOC - Comandante Geral. Elias Rodrigues Ramos - Ten Cel
QOC - Gerente de Apoio Logístico.
BG Nº 05 de 23/01/07
Estabelece critérios para transferência de
soldados formados no período de 2005 a 2006
406
Planaltina, Mineiros, Niquelândia, Jataí e outras localidades em que forem instaladas
unidades BM que distar mais de 350 (trezentos e cinqüenta) quilômetros de Goiânia,
sendo que para as demais localidades do interior deverão servir no mínimo 02 (dois)
anos, a contar de 01 de janeiro de 2007. Parágrafo único - Após cumprir o período
mínimo estabelecido, o militar interessado em ser transferido para outra localidade
deverá formalizar o pedido, por meio do seu comandante imediato, ao Comandante
Regional do Interior, para o devido encaminhamento ao Comandante Geral da
Corporação. Caso o pedido seja para servir na capital e não havendo vagas, o militar
será transferido para uma unidade de bombeiros mais próxima da capital que haja
vagas. Art. 2º - Definir que a atual distribuição de efetivo dos soldados formados em
2005 e 2006 não será alterada, enquanto não for atendido o estabelecido no artigo
anterior, sendo que os casos extraordinários e de interesse da Corporação serão
deliberados pelo Comandante Geral. Art. 3º - As transferências dos militares que
atenderem ao previsto no Artigo 1º serão efetivadas, no interesse próprio e por permuta
com militar formado no período de 2005 a 2006 que ainda não tenha servido no interior
do Estado, dentro do prazo estabelecido. Art. 4º - À Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, através de suas Gerências, deverá coordenar e controlar o efetivo e o tempo
de lotação dos militares que servem no interior, bem como encaminhar proposta de
movimentação ao Comandante Geral, normatizando a política institucional de
movimentação de pessoal, conforme parâmetros desta portaria. Art. 5º - Esta portaria
entra de sua assinatura. Cumpra-se e publique em Boletim Geral. Gabinete do
Comando Geral, em Goiânia, 17 de janeiro de 2007.
BG Nº 018 de 30/03/07
Aprova Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
407
para Combate a Incêndio; XXVII - Norma Técnica 27 - Armazenagem de Líquidos
Inflamáveis e Combustíveis; XXVIII - Norma Técnica 28 - Manipulação, Armazenamento,
Comercialização e Utilização de Gases Liquefeitos de Petróleo; XXIX - Norma Técnica
29 - Comercialização, Distribuição e Utilização de Gás Natural; XXX - Norma Técnica 30
- Fogos de Artifício; XXXI - Norma Técnica 31 - Heliponto e Heliporto; XXXII - Norma
Técnica 32 - Produtos Perigosos em Edificações e Áreas de Risco; XXXIII - Norma
Técnica 33 - Cobertura de Sapé, Piaçava e Similares; XXXIV - Norma Técnica 34 -
Hidrante Urbano; XXXV - Norma Técnica 35 - Túnel Rodoviário; XXXVI - Norma Técnica
36 - Pátio de Contêiner; XXXVII - Norma Técnica 37 - Subestação Elétrica; XXXVIII -
Norma Técnica 38 - Segurança Contra Incêndio em Cozinha Profissional; XXXIX -
Norma Técnica 39 - Credenciamento de Empresas de Venda, Manutenção ou Recarga
de Extintores de Incêndio, de Empresas e Profissionais de Formação de Brigada e
Bombeiro Profissional Civil; XL - Norma Técnica 40 - Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas; XLI - Norma Técnica 41 - Edificações Existentes; Art. 2º -
Revogar as Portarias nº 019/2004 - Gab. Cmdo. de Goiânia, 30 de Março de 2007 -
Boletim Geral Eletrônico nº. 18/200716/03/2004, nº 065/2005 - Gab. Cmdo. de
31/05/2005, nº 034/2006 - Gab. Cmdo. de 13/03/2006, nº 206/2006 - Gab. do Cmdo. de
10/09/2006, nº 207/2006 - Gabinete do Comando, de 10/09/2006 e as Normas Técnicas
do CBMGO nº 001/2005, nº 002/2006, nº 003/2006 e nº 004/2006. Art. 3º - Estabelecer
que as Referidas Normas Técnicas sejam disponibilizadas para o público através do
site: www.bombeiros.go.gov.br. Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.
Cumpra-se e publique-se em Boletim Geral e no Diário Oficial do Estado. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, 05 de Março de 2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel
QOC -Comandante Geral.
408
ativa. Art. 5º - As autoridades competentes, ao determinar a instauração de Inquérito
Técnico, deverão comunicar, imediatamente, ao Subcomandante Geral tal decisão,
através de ofício, via fax ou telefone, a fim de controle e providências logísticas, como
substituição da viatura avariada ou suprimento de fundos que possibilitem o reparo. Art.
6º - A autoridade que mandar instaurar o IT poderá designar um escrivão, de ofício,
caso este julgue necessário. Art. 7º - O IT será iniciado mediante portaria: I - de ofício,
pela autoridade em cuja circunscrição ou comando haja ocorrido o acidente ou sinistro;
II - por determinação ou delegação da autoridade superior, a qual poderá ser feita por
fac-símile ou outro meio de transmissão de mensagens escritas, que venha a ser
utilizado pela corporação. Parágrafo único. A portaria de designação a que alude o
“caput” deste artigo deverá ser publicada em Boletim Geral Reservado. Art. 8º - O
Inquérito Técnico poderá não ser instaurado, a juízo da autoridade competente, se o
dano sofrido na viatura for de pequena extensão e não implicar em sua paralisação ou
retirada do serviço operacional bombeiro-militar, sendo imediatamente reparado o dano
ou avaria, com o retorno ao serviço, sem ônus para a Corporação. Parágrafo único.
Neste caso, o encarregado dos transportes deverá comunicar o fato ao chefe,
comandante, diretor ou gerente, que aprovará, ou não, a medida. CAPÍTULO III - DAS
ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO Art. 9º - São, dentre outras, atribuições do
encarregado do Inquérito Técnico: I - autuar a documentação que lhe tenha sido
entregue pela autoridade instauradora, lavrando o respectivo termo; II - receber e juntar
aos autos qualquer documento que tenha pertinência com o fato em apuração; III - a
designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver
sido feita pela autoridade delegante; IV - ouvir os condutores dos veículos envolvidos e,
se possível, as testemunhas, preferencialmente em número mínimo de três; V -
providenciar e juntar aos autos fotografias dos veículos envolvidos; VI - solicitar das
autoridades civis e militares as informações e medidas que julgar úteis ao
esclarecimento do fato, inclusive reconstituição, perícias, pesquisas, extratos de boletins
de ocorrências e exames necessários ao complemento e subsídio do IT; VII - proceder
ou solicitar que se proceda se necessário, a reprodução simulada dos fatos, desde que
não contrarie a moralidade, a ordem pública ou atente contra a hierarquia ou a disciplina
bombeiro-militar; VIII - proceder à avaliação dos danos sofridos pelos veículos
envolvidos no acidente ou sinistro, lavrando o Termo de Inspeção; IX - propor acordo
entre as partes envolvidas no acidente ou sinistro, lavrando o Termo de Acordo ou
Desacordo. § 1º - A documentação que alude o inciso I deste artigo é a seguinte: a)
portaria de nomeação do encarregado; b) cópia do documento que a motivou; c) boletim
de ocorrência do acidente; d) escala de serviço; e) laudos periciais caso existam. § 2º -
Serão considerados subsídios, com fins elucidativos, os seguintes documentos: a)
registro de manutenção de viatura; b) ordens particulares referentes ao uso de viatura;
c) livro de registro de viatura. Art. 10. O encarregado deve fazer juntada ao IT, em
momento oportuno à formulação do parecer ou para elucidação e/ou comprovação de
informações, os seguintes documentos: I - relativo aos condutores: a) cópia da ficha
individual do BM, constando a sua designação para conduzir viaturas; b) cópia da
identidade BM e da CNH; c) no caso de condutores civis, qualificação completa, além de
informações sobre sua habilitação - CNH, exame médico, correção visual e outras
pertinentes, anexando-se aos autos as respectivas fotocópias; d) termo de acordo ou
desacordo entre as partes. II - relativo às viaturas: a) orçamento de peças e serviços em
número mínimo de 03 (três), em autopeças e oficinas especializadas e distintas; b)
mapa de apuração de preços, destacando a empresa que oferece a melhor proposta
para realizar os reparos; c) laudo pericial com croquis e fotografias; d) termo de
inspeção; e) parecer técnico do setor competente do CBMGO, responsável pela
manutenção de viatura e embarcação, comprovando a inviabilidade de recuperação da
viatura, no caso de perda total e que recomende a descarga; f) cópia do certificado de
licenciamento dos veículos envolvidos; g) fotografias dos veículos envolvidos; h) Na falta
de laudo pericial, o encarregado deverá elaborar croqui representando a dinâmica do
acidente, inclusive demonstrando claramente a sinalização de trânsito do local do
409
acidente. Art. 11. O encarregado do IT poderá abrir qualquer compartimento ou sistema
da viatura para exame pericial, podendo, para tanto, solicitar o apoio do setor
competente, se for o caso. CAPÍTULO IV - DA AUTUAÇÃO Art. 12. A autuação do
Inquérito Técnico consiste em relacionar os documentos que lhe foram entregues pela
autoridade instauradora, lavrando o respectivo termo, contendo ainda a identificação do
encarregado e do(s) indiciado(s), bem como descrição da viatura envolvida e dos fatos,
conforme o modelo de nº 03 do anexo I.CAPÍTULO V - DA ABERTURA Art. 13. A
abertura do Inquérito Técnico será feita na primeira página do processo, onde se
constará a data do início dos trabalhos alusivos aos fatos em apuração, lavrando o
respectivo termo. Parágrafo único. O revestimento de proteção ou capa do IT deverá
conter informações expressas da numeração do Inquérito Técnico, registrado pela
Corregedoria Geral de Polícia da SSP de Goiás e fornecido pela Gerência de Correições
e Disciplina do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, sendo, no mínimo,
constituída de uma folha de papel comum e ainda constar a identificação do
encarregado e do(s) indiciado(s), bem como descrição da viatura envolvida e dos fatos,
conforme modelo nº 01 do anexo I. CAPÍTULO VI - DA JUNTADA - Art. 14. A juntada
consiste na inclusão de documentos necessários ao esclarecimento do fato. § 1º -
Deverá constar do Termo de Juntada, conforme o modelo de nº 04 do anexo I, a relação
de documentos que se acrescentam de forma seqüencial, que serão anexados
respeitando o que foi descrito anteriormente. § 2º - Esse procedimento deverá ser
observado até a apuração completa dos fatos que ensejaram a instauração. § 3º -
Poderá ser feita somente uma juntada de todos os documentos, ou serem feitas quantas
forem necessárias para a inclusão de novos documentos. CAPÍTULO VII - DA
INQUIRIÇÃO Art. 15. A inquirição consiste em colher depoimentos dos envolvidos no
Inquérito Técnico para apuração da veracidade dos fatos. § 1º - Deverá ser lavrado o
Termo de Inquirição, sendo o depoimento escrito em terceira ou primeira pessoa,
conforme o entendimento do encarregado, nos moldes do modelo nº 14 do anexo I. § 2º
- O depoimento é direito do indiciado, não podendo ser desprezado em hipótese
alguma. § 3º Havendo possibilidade de colher mais de um depoimento e todos intimados
concordarem em oferecê-lo, as testemunhas deverão ser ouvidas antes do indiciado.
Art. 16. Ao comparecer para depor, a testemunha declarará seu nome, idade, estado
civil, residência, profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente de alguma das
partes e, em caso positivo, o grau de parentesco. Art. 17. As pessoas desobrigadas por
lei a depor, em razão do dever de guardar segredo relacionado com a função, ministério,
ofício ou profissão, desde que liberadas pela parte interessada, poderão dar o seu
testemunho. Art. 18. Quando a residência da testemunha ou do indiciado estiver situada
em localidade diferente daquela em que foi aberto o Inquérito Técnico e ocorrendo
impossibilidade de comparecimento para prestar depoimento, a inquirição poderá ser
realizada por outra autoridade BM, a qual será oficiada pelo encarregado. Parágrafo
único. Constarão do ofício com pedido de inquirição, a cópia da portaria de instauração
do Inquérito Técnico e a relação das perguntas a serem feitas ao inquirido ou
testemunha. Art. 19. As testemunhas serão ouvidas individualmente de modo que uma
não conheça o teor do depoimento da outra. Art. 20. Os depoimentos serão tomados
durante o dia, no período compreendido entre 08 (oito) e 18 (dezoito) horas, salvo em
caso de urgência inadiável, devidamente justificada pelo encarregado em termo
constante dos autos. Art. 21. O indiciado poderá indicar no máximo 03 (três)
testemunhas dentro do prazo estabelecido nestas normas, podendo o encarregado, se
julgar necessário à instrução do procedimento, ouvir outras testemunhas. Art. 22. Será
admitida a realização de acareação sempre que houver divergência em declarações
prestadas sobre o fato. Art. 23. O encarregado, ao realizar acareação, esclarecerá aos
depoentes os pontos em que divergem. Art. 24. O encarregado do IT certificará à
testemunha, antes de colher seu depoimento, acerca do compromisso de dizer a
verdade, sob pena de responsabilidade por crime de falso testemunho previsto em Lei.
CAPÍTULO VIII - DOS PRAZOS Art. 25. Na contagem dos prazos excluir-se-á o dia do
início contando o do término para conclusão do IT, nos termos do Código de Processo
410
Civil. Parágrafo único. Os prazos se iniciam e vencem em dia de expediente na OBM.
Art. 26. A autoridade que instaurar o Inquérito Técnico fixará, na portaria, o prazo inicial
de até 30 (trinta) dias corridos para a conclusão do Inquérito Técnico. § 1º - A contagem
do prazo se inicia na data de recebimento da portaria pelo encarregado, podendo ser
prorrogado por solicitação do mesmo, ficando a critério da autoridade instauradora o
acatamento, a qual, levando em consideração a complexidade do fato a ser apurado,
fixará novo prazo para a conclusão do procedimento, que não poderá ultrapassar o
prazo de 30 (trinta) dias. § 2º - O despacho da autoridade delegante que conceder a
prorrogação de prazo deverá explicitar os motivos de fato e de direito que sustentam a
concessão. § 3º - A solicitação de prorrogação de prazo deve ser feita, no mínimo, 48
(quarenta e oito) horas antes do término daquele inicialmente previsto. § 4º - O prazo
máximo de apuração não poderá ultrapassar 60 (sessenta) dias corridos, salvo se
autorizado expressamente pelo Comandante Geral do CBMGO. § 5º - Todas as
prorrogações de prazo, pedido e despacho concessivo, deverão ser publicados em BGR
e juntadas cópias nos autos. § 6º - Expirado o prazo máximo para conclusão, o IT
deverá ser relatado e encaminhado ao Subcomandante Geral, sob pena de
responsabilidade disciplinar. Art. 27. A solução do Inquérito Técnico deverá ser dada
pela autoridade que determinou a instauração do IT, no prazo máximo de 05 (cinco) dias
úteis, após o recebimento da apuração. Art. 28. O indiciado poderá apresentar rol de
testemunhas dentro de 05 (cinco) dias corridos a contar da data de ciência do fato.
CAPÍTULO IX - DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO Art. 29. O Inquérito
Técnico obedecerá aos princípios do contraditório e da ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes. Art. 30. Será assegurado ao indiciado o direito de acompanhar
o processo, apresentar defesa prévia, arrolar testemunhas, solicitar reinquirição de
testemunhas, juntarem documentos, copiar peças dos autos e requerer o que entender
necessário ao exercício de seu direito. Parágrafo único. O encarregado poderá indeferir,
mediante despacho fundamentado, o pedido do indiciado, quando o seu objeto for ilícito,
impertinente, desnecessário ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
Art. 31. Será assegurado ao indiciado, a qualquer tempo, constituir advogado ou
defensor para promover a sua defesa nos atos descritos no parágrafo anterior.
Parágrafo único. O procurador do indiciado poderá presenciar os atos de inquirição do
seu cliente e das testemunhas, bem como acompanhar os demais atos do Inquérito
Técnico, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, podendo, no entanto,
reformulá-las por intermédio do encarregado. Art. 32. Encerrada a instrução do feito e
antes de emitir o Parecer Final, será o indiciado notificado por escrito pelo encarregado
do IT, assegurando-lhe o prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da
notificação, para vistas do processo e apresentação de alegações finais em local
designado pelo encarregado, conforme modelo nº 19 do anexo I. Parágrafo único.
Esgotado o prazo que trata o “caput” deste artigo, apresentadas ou não as alegações
finais, o encarregado deverá elaborar o parecer conclusivo, remetendo os autos à
autoridade instauradora. CAPÍTULO X - DO PARECER Art. 33. O parecer consiste na
conclusão final do encarregado quanto às causas e indicar o responsável pelo acidente
ou sinistro. Art. 34. O parecer deverá ser dividido em 03 (três) partes, assim
compreendidas, conforme modelo nº 20 do anexo I: diligências realizadas, que consiste
em explanar sucintamente o trabalho realizado e as ações tomadas, fundamentando o
motivo que levou a adotá-las; II - condições atuais da viatura, que consiste em citar as
avarias que sofreu a viatura, citando conforme Termo de Inspeção da viatura e também
se foi reparada; III - conclusão, que consiste em avaliar a causa e imputar a
responsabilidade pelos danos, fundamentando-a de forma clara, concisa e precisa, nos
fatos, normas legais e regulamentares que deram embasamento e o sustento da
decisão tomada. Art. 35. Na conclusão do IT, as causas do acidente ou sinistro deverão
ser classificados como: I - técnicas, quando as avarias decorram de defeitos na viatura,
alheias à responsabilidade do motorista ou do pessoal encarregado pela manutenção,
tais como: a) defeitos de fabricação de peças, conjuntos ou sistemas, desde que não
tenham sido constatados anteriormente; b) ruptura, quebra, afrouxamento ou perda de
411
qualquer peça, quando imprevisível e/ou inevitável. II - pessoais, quando os problemas
detectados na viatura/embarcação são de responsabilidade do motorista/piloto, do
pessoal encarregado da manutenção da viatura/embarcação ou de terceiros, tais como:
a) deficiência de manutenção de primeiro escalão de responsabilidade do
motorista/piloto; b) imperícia, imprudência ou negligência do motorista/piloto ou do órgão
que promove ou promoveu a manutenção incorreta; c) utilização de qualquer
viatura/embarcação sem as necessárias inspeções de primeiro escalão. III - força maior,
quando o acontecimento é inevitável, previsível ou não, produzida por força humana ou
da natureza, a que se não pode resistir, tais como: a) incêndios, desmoronamentos,
inundação, submersão, explosões ou qualquer outro acontecimento similar; b) estragos
produzidos por animais, quando não forem conseqüentes de descuido; c) saque ou
destruição por elementos adversos, abandono forçado pela aproximação destes. § 1º -
Não eximirão de responsabilidade circunstâncias eventuais, tais como: a) pavimentação
precária ou inexistente em ruas e estradas; b) condições atmosféricas adversas; c)
sinalização deficiente. § 2º - Para efeito da alínea “a” do inciso II deste artigo, considera-
se “manutenção de primeiro escalão” a manutenção preventiva executada pelo condutor
da viatura ou pelo piloto da embarcação antes da partida, durante o deslocamento e
após o mesmo, compreendendo, essencialmente: a) a verificação de: 1. sistema de
arrefecimento; 2. sistema de lubrificação e alimentação; 3. sistema de frenagem; 4.
sistema de rodagem 5. sistema elétrico; 6. mistura ideal de combustíveis (nos casos
específicos). b) o reaperto dos componentes da carroceria, chassi e rodagem; c) o
reaperto dos componentes da embarcação; d) a limpeza da viatura. § 3º - Para efeito da
alínea “b” do inciso II deste artigo considera-se: a) por imperícia é a incapacidade, a falta
de habilidade específica para a realização de atividade, arte ou ofício; b) por
imprudência é a atitude precipitada do agente, que age com afoiteza, sem cautelas, não
usando de seus poderes inibidores, criação desnecessária de um perigo; c) por
negligência é a inércia psíquica, a indiferença do agente que, podendo tomar as devidas
cautelas exigíveis, não o faz por displicência, relaxamento ou preguiça mental. Art. 36.
As causas técnicas e as de força maior, devidamente comprovadas, eximirão de culpa
os responsáveis e os prejuízos serão imputados ao Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás, sendo as decorrentes de causas pessoais atribuídas ao responsável
ou responsáveis, a quem serão imputados os prejuízos. Art. 37. Na conclusão do
Inquérito Técnico o encarregado deverá imputar a culpa ou não ao motorista/piloto
baseado em laudo pericial e nas causas do acidente, conforme levantado, apurado e
analisado pelo mesmo. Art. 38. O IT, depois de concluído, deverá ser encaminhado por
meio de ofício à autoridade que determinou a sua instauração, a quem caberá dar a
respectiva solução. CAPÍTULO XI - DA SOLUÇÃO Art. 39. A solução do Inquérito
Técnico consiste na avaliação promovida pela autoridade instauradora diante do parecer
elaborado pelo encarregado, conforme modelo nº 23 do anexo I destas normas. Art. 40.
A autoridade instauradora deverá proferir a solução concordando, no todo ou em parte
com o parecer, ou discordando do mesmo, podendo ainda solicitar diligências
complementares. § 1º - Recebidos os autos, a autoridade instauradora deverá, dentro
do prazo estabelecido, dar solução ao Inquérito Técnico ou determinar que sejam feitas
correções ou diligências complementares, fixando novo prazo, que não poderá exceder
15 (quinze) dias corridos. § 2º - Cumpridas as diligências ou correções de que trata o
parágrafo anterior, a autoridade instauradora, deverá, no prazo de 05 (cinco) dias
corridos, dar solução ao Inquérito Técnico. § 3º - Constará obrigatoriamente da solução:
a) a atribuição de responsabilidade pelas avarias; b) o destino a ser dado à
viatura/embarcação; c) o valor dos prejuízos causados, mencionando no caso de
imputação a militares da corporação a forma como será quitado o débito, de acordo com
as disposições contidas nos Arts. 76 e 77 da Lei nº 11.866/92; nos Art. 2º, inciso I,
alínea “d” e Art. 5º, da Lei nº 13.847/01. Art. 41. Após a solução do IT a autoridade
instauradora deverá encaminhá-lo, através de ofício, ao Subcomandante Geral do
CBMGO para providências cabíveis. CAPÍTULO XII - DA HOMOLOGAÇÃO Art. 42. A
homologação do Inquérito Técnico consiste na avaliação procedida pelo
412
Subcomandante Geral do CBMGO, diante do conteúdo e das decisões proferidas pelas
autoridades delegadas para tal, com o objetivo de findar os trabalhos internos. § 1º - A
homologação concretizará, no âmbito da Corporação, os efeitos pertinentes a ela. § 2º
Quando a autoridade instauradora do Inquérito Técnico for o próprio Subcomandante
Geral ou o Comandante Geral do CBMGO, aquele deverá elaborar tanto a solução
quanto a homologação do mesmo, fazendo-as em um só termo. Art. 43. O
Subcomandante Geral deverá promover o encaminhamento do Inquérito Técnico à
Procuradoria Geral do Estado de Goiás para que esta promova as ações necessárias ao
ressarcimento dos prejuízos causados ao erário. CAPÍTULO XIII - DA ORGANIZAÇÃO
Art. 44. Deverá ser seguida uma ordem seqüencial na inclusão de documentos do
Inquérito Técnico, podendo ser alterada mediante necessidade devidamente motivada. §
1º - Consiste em uma ordem de prioridade, devendo ser seguida de: I - capa do
processo; II - abertura; III - autuação; IV - juntada; V - portaria; VI - parte comunicando a
alteração; VII - extrato do Livro do Coordenador de Operações; VIII - extrato de
ocorrência que gerou a alteração; IX - cópia da escala de serviço contendo o nome do
militar envolvido; X - cópia da ficha individual e da CNH do militar envolvido; XI - cópia
da comprovação de estágio para motoristas do CBMGO ou análogo; XII - designação do
escrivão (se for o caso); XII - compromisso do escrivão (se for o caso); XIV - ofício de
solicitação e Laudo Pericial e anexar os mesmos aos autos; XV - ofício de solicitação de
cópia do Boletim de Ocorrência do órgão de trânsito competente e anexar os mesmos
aos autos; XVI - termo de inspeção da viatura; XVII - mapa de apuração de preço com
os orçamentos em anexo; XVIII - notificação prévia; XIX - ofício de intimação para
inquirição de civis e militares (se for o caso); XX - termos de inquirições; XXI - parecer
técnico do Setor Competente do CBMGO, comprovando a inviabilidade de recuperação
da viatura, no caso de perda total e que recomende a descarga; XXII - croqui do local do
acidente; XXIII - fotografias do local do acidente e dos veículos ou embarcação no local
do acidente; XXIV - nota fiscal do conserto (se realizado); XXV - declaração da SEMAN
ou do chefe do setor de transporte da Unidade mencionando se a viatura ou
embarcação foi consertada ou não, se foi, quem custeou o conserto e se o conserto foi
realizado a contento; XXVI - ofícios de solicitação de prorrogação de prazo (se
necessário); XXVII - termo de acordo ou desacordo entre as partes (o que houver);
XXVIII - termo de compromisso; XXIX - certidão comprobatória de que o Laudo Pericial
não ficou pronto e anexar aos autos: XXX - termo de abertura de vistas do processo;
XXXI - parecer final do encarregado; XXXII - termo de encerramento de Inquérito
Técnico; XXXIII - ofício de remessa de Inquérito Técnico; XXXIV - termo de solução;
XXXV - termo de homologação. § 2º - O encarregado pelo Inquérito Técnico poderá
fazer juntada de outros documentos que julgue necessário ao esclarecimento dos fatos,
a qualquer momento, desde que obedecidas às formalidades e os procedimentos
contidos nestas normas. Art. 45. Todas as peças do IT, por ordem cronológica, deverão
ser reunidas num só processo, com as folhas numeradas (a numeração começa a partir
da Capa), e rubricadas pelo encarregado ou pelo escrivão, se houver, no canto superior
direito, carimbando o verso das mesmas com o carimbo “Em Branco” e digitadas na
seguinte formatação: I - margem esquerda com 03 cm; II - margem superior, inferior e
direita com 02 cm; III - fonte Arial de tamanho nº 12; IV - parágrafo com 1,5cm da
margem e espaço de 1,5 entre as linhas; V - papel tamanho A4. CAPÍTULO XIV - DAS
DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 46. É atribuição do encarregado do Inquérito Técnico, além
das demais descritas nestas normas, adotar os seguintes procedimentos: I - promover,
cumprida a autuação, a notificação do indiciado para conhecimento do fato que lhe é
imputado. II - fazer constar, nos pedidos de informações e nas requisições de
documentos, bem como na notificação e intimação, referência expressa ao fim a que se
destinam; III - promover a conclusão do Inquérito Técnico conforme padrões contidos no
anexo I, remetendo à autoridade competente, devendo ser de forma clara, concisa e
impessoal, apontando se houve ou não culpa do militar envolvido; IV - Anexar aos autos
Certidão ou documento análogo oriundo da Superintendência da Polícia Civil,
comprovando que o Laudo Pericial não foi elaborado até a data máxima para conclusão
413
do Inquérito Técnico; V - quando houver a colaboração das pessoas envolvidas no
processo, o encarregado deverá providenciar o Termo de Acordo entre partes,
viabilizando a solução do problema, através de um documento formal do que foi firmado
entre as partes envolvidas no acidente, com as suas devidas assinaturas, caso as
mesmas entrem em consenso, com a participação do encarregado como testemunha; VI
- no depoimento do indiciado, deverão conter as seguintes perguntas obrigatórias: a)
Como originou o fato relatado? b) Há intenção por parte do indiciado, se for constatado
seu erro, de entrar em acordo com a pessoa ou a instituição lesada? c) Quais as
possíveis causas do acidente ou sinistro? d) O indiciado ou declarante têm algo mais a
declarar? Art. 47. No decorrer do Inquérito Técnico, se for verificado algum impedimento
por parte do encarregado, o mesmo deverá levar o fato ao conhecimento da autoridade
instauradora para ser designado, por meio de portaria, novo encarregado para concluí-
la. Art. 48. As substituições deverão ser comunicadas imediatamente, pelo encarregado
substituto, à Gerência de Correições e Disciplina do CBMGO, para fins de controle. Art.
49. Deverão ser juntadas aos autos outras fotografias da viatura/embarcação avariada,
além das fornecidas pela Superintendência da Polícia Civil, tiradas no local do acidente
pelo Oficial de Área escalado na data ou substituto presente no local. Art. 50. Os
recursos dos militares e os procedimentos aplicáveis na esfera disciplinar são os
prescritos na Lei nº 11.416, de 05 de fevereiro de 1991 (Estatuto do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás) e no Decreto n° 4.681, de 03 de junho de 1996
(Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás). Art. 51.
Integram às presentes normas os modelos exemplificados no Anexo I, que deverão ser
seguidos na ordem seqüencial de montagem do processo, podendo ser adaptados
conforme cada caso. Art. 52. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando a Portaria nº 002/05-BM/1, publicada no BG nº 042, de 13 de setembro de
2005. CUMPRA-SE E PUBLIQUE-SE. Gabinete do Comando Geral, 27 de fevereiro de
2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC Comandante Geral do CBMGO. José Pires
da Silva - Ten Cel QOC Gerente da Gerência de Correições e Disciplina.
BG Nº 013 de 08/03/07
Normatiza a utilização de viaturas tipo ASA e ASN
PORTARIA Nº 081/2007/SSP
Delega poderes ao Comandante Geral do CBMGO
414
dos atos que especifica. O SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA, usando da
competência que lhe confere o art. 40, § 1º, inciso VI, da Constituição do Estado de
Goiás, considerando o que dispõe o art. 2º, § 5º, do Decreto nº 6.588, de 18 de janeiro
de 2007, que estabelece normas de execução orçamentária e financeira para o
exercício de 2007, RESOLVE: I - delegar, a partir desta data, ao Comandante-Geral da
Polícia Militar, SR. EDSON COSTA ARAÚJO, ao Diretor-Geral da Polícia Civil, SR.
MARCOS MARTINS MACHADO e ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros
Militar, SR. UILSON ALCÂNTARA MANZAN, a prática de atos de execução
orçamentária, financeira e contábil, inclusive os de autorização para abertura de
processos de despesas, no âmbito de sua área de atuação; II - convalidar todos os atos
praticados com fundamento na Portaria nº 011/2007/SSP, de 24/01/2007, desta
Secretaria, realizados a partir do dia 21 de março de 2007; III - revogar, com
fundamento no art. 53, da Lei nº 13.800/2001, a Portaria nº 011/2007/SSP, de
24/01/2007, desta Secretaria. PUBLIQUE-SE. GABINETE DO SECRETÁRIO DA
SEGURANÇA PÚBLICA, em Goiânia, aos 16 dias do mês de abril de 2007. ERNESTO
ROLLER Secretário da Segurança Pública.
BG Nº 027 de 24/04/2007
Protocolo de saída da Unidade de Suporte Avançado - POP USA
Processo: Atendimento
ESTADO DE GOIÁS
Procedimento:
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
009.06.01 ao 009.06.06
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Em: 13/12/06
PROCEDIMENTO:
Atendimento a ocorrências da USA
REVISÃO:
POP 009/06
RESPONSÁVEIS: ____/____/_______
Centro de Operações e
Grupamento de Salvamento em Emergência
BG nº 028 de 25/04/2007
Determina publicações em Boletins Internos
418
Diretor, o Gerente ou Comandante da OBM), mudança de comportamento, elogios,
punições disciplinares, publicação de diplomas, inclusão de dependentes, atas médicas
e odontológicas, deverão ser publicadas diretamente nos seus Boletins Internos
Eletrônicos. Gabinete do Comandante Geral, em Goiânia-GO, 13 de abril de 2007.
Uilson Alcântara Manzan- Cel QOC- Comandante Geral.
BG Nº 031 de 03/05/2007
Mudança de atribuições da BM/3 para a GEBM
BG nº 045 de 16/05/2007
Fixa competência da Gerência de Ensino BM
BG Nº 048 de 28/05/2007
Regulamenta despesas extraordinárias na Corporação
419
de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições regulamentares e
na forma da Lei nº 15.949, de 29 de dezembro de 2006, e considerando estudo
elaborado pela Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro e tendo em vista ainda
manifestações dos Comandantes Regionais e do Diretor de Defesa Civil, resolve: Art. 1º
- Para o custeio de despesas extraordinárias na Corporação, nas formas estabelecidas
nos incisos de I a IV, art. 1º, da Lei 15.949/2006, observar-se-á, também, os termos
desta Instrução Normativa. CAPÍTULO I - DA INDENIZAÇÃO POR MUDANÇA,
INSTALAÇÃO E TRANSPORTE - AC1. Art. 2º - A indenização por mudança, instalação
e transporte - AC1 será paga, após, parecer favorável do Diretor de Apoio Administrativo
e Financeiro (DAAF), cuja, homologação constituir-se-á na publicação em Boletim Geral
da Corporação. Art. 3º - Os valores da AC1 serão: I - para os casos de transferência: a -
40% (quarenta por cento) do valor máximo previsto, quando o município da nova
residência for distante do anterior de 60 (sessenta) a 100 (cem) quilômetros; b - 70%
(setenta por cento) do valor máximo previsto, quando o município da nova residência for
distante do anterior de 100 (cem) a 200 (duzentos) quilômetros do anterior; c - 100%
(cem por cento) do valor máximo previsto, quando o município da nova residência
superar os 200 (duzentos) quilômetros de distância do anterior. II - para os casos de
viagens para fins de curso ou estágio: a - 50% (cinqüenta por cento) do valor máximo,
quando o curso ou estágio for realizado na própria Corporação e o deslocamento
superior a sessenta quilômetros; b - 100% (cem por cento) do valor máximo previsto,
quando o curso ou estágio for realizado em outro Estado ou no Distrito Federal.
Parágrafo único - O ato de transferência de sede ou de indicação para freqüência a
curso ou estágio, deverá conter o enquadramento do inciso e da alínea do art. 3º
correspondente à AC1 devida. CAPÍTULO II - DA INDENIZAÇÃO POR HORAS-AULAS
MINISTRADAS - AC2. Art. 4º - A indenização por horas-aulas ministradas - AC2 são
devidas aos docentes. Art. 5º - Para a constituição do quadro de docentes,
notadamente, com qualificação profissional específica para o magistério e atualização
intelectual, os Comandantes das OBM promoverão a seleção prévia dos interessados
que apresentarem aptidão para a docência e forem, preferencialmente, graduados por
cursos universitários regulares. Art. 6º - A aprovação para o quadro de docentes será
por publicação em Boletim Geral, com a discriminação da qualificação e disciplinas a
serem ministradas. Art. 7º - Para efeitos desta regulamentação considera-se Unidade de
Ensino toda fração de organização bombeiro militar em que esteja funcionando curso de
formação ou especialização ou estágio de atualização profissional, incluindo-se aí os
Programas de Aperfeiçoamento Profissional - PAP. Parágrafo único - Respeitado as
possíveis modificações posteriores, o valor da hora-aula será o previsto no Decreto nº
6.254 de 22 de setembro de 2005. Art. 8º - Mensalmente, até o último dia útil, o Cmt. da
OBM detentora da Unidade de Ensino responsável, encaminhará à Unidade Gestora de
Ensino da Corporação, para fiscalização e controle. § 1º - Mensalmente, até o dia 15, a
Unidade Gestora de Ensino deverá encaminhar à DAAF/GEOF, devidamente aprovada
pelo Cmt. Geral, a planilha geral das indenizações, contendo a relação dos docentes e
respectivos valores relacionados às horas-aulas ministradas no mês, para inclusão em
folha de pagamento de pessoal. § 2º - Na ocorrência de carga horária superior à
correspondente ao valor máximo prescrito, as horas-aulas excedentes poderão constituir
o valor a ser pago no mês subseqüente. CAPÍTULO III - DA INDENIZAÇÃO POR
LOCALIDADE - AC3. Art. 9º - A indenização por localidade - AC3, a partir da declaração
de lotação dos bombeiros militares, atualmente, lotados em sedes de OBM relacionadas
a município integrante da região do entorno do Distrito Federal e Subunidades
destacadas, será paga mediante ato em Boletim Geral, da transferência de sede.
Parágrafo único - Para efeitos desta regulamentação, as sedes de OBM relacionadas a
município integrante da região do entorno do Distrito Federal, são as pertencentes aos
seguintes municípios: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia,
Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina,
Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis,
Planaltina, Posse (Subunidade destacada de Luziânia), Santo Antônio do Descoberto,
420
Valparaíso de Goiás e Vila Boa. CAPÍTULO IV - DA INDENIZAÇÃO POR SERVIÇO
EXTRAORDINÁRIO - AC4. Art. 10. A indenização por serviço extraordinário - AC4 é
devida ao bombeiro militar que prestar serviços operacionais fora de suas escalas
normais de serviço, observados os seguintes requisitos: I - Com exceção dos bombeiros
militares em gozo de afastamentos e licenças legais, todos estão sujeitos à indenização
por serviço extraordinário - AC4. II - Para efeito deste artigo, considera-se escala normal
de serviço, as tradicionalmente administrativas e operacionais, atendidas as
peculiaridades e o interesse do serviço bombeiro militar de cada OBM. III - Não serão
indenizáveis os serviços prestados em formaturas, instruções e outras atividades de
cunho não operacional. IV - A critério dos Comandantes de OBM, bombeiros militares
em cumprimento de punições disciplinares poderão concorrer à escala de serviço
operacional extraordinário. Art. 11. Compete ao Comandante de OBM: I - Levantar as
necessidades operacionais de pessoal na sua esfera de atuação, buscando atingir altos
índices de eficiência no serviço operacional bombeiro militar. II - Escalar, se necessário,
militares que estejam fora de suas escalas normais de serviço, podendo empenhar
militares de sua OBM bem como de outras OBMs, estes últimos devidamente
autorizados por seus respectivos comandantes. III - Executar escalas especialmente
elaboradas pelo CRBM / DIDEC. IV - Fazer uma exposição de motivos, na própria
escala, justificando a real necessidade de aplicação do efetivo extraordinário, podendo
responder administrativamente nos casos em que ficar comprovada má gestão de
recursos, garantido o contraditório e ampla defesa. V - Fiscalizar o cumprimento das
escalas de serviço extraordinário. VI - Remeter à DAAF, até o dia 10 de cada mês, para
fins de indenização, mapa resumo dos serviços extraordinários prestados em sua OBM
no mês anterior. VII - Manter em arquivo, para fins de conhecimento e fiscalização,
todas as escalas dos serviços operacionais extraordinários prestados em sua OBM. Art.
12. Compete à DAAF: I - Receber os mapas resumo das OBM e conferir se os serviços
prestados se enquadram na indenização AC-4. II - Conferir os limites de indenização
previstos no Art. 5º da Lei 15.949 de 29 de dezembro de 2006. III - Publicar em Boletim
Geral todo o efetivo a ser indenizado por serviço extraordinário - AC4. IV - Incluir na
folha de pagamento de pessoal as indenizações pelo serviço extraordinário - AC4,
observando as prescrições do Art. 6º da Lei 15.949 de 29 de dezembro de 2.006. V -
Supervisionar o fiel cumprimento da presente instrução normativa. Art. 13. Compete ao
CRBM / DIDEC: I - Levantar as necessidades operacionais de pessoal na sua esfera de
atuação, nos casos de grandes operações ou ocorrências de grande vulto, buscando
atingir altos índices de eficiência no serviço operacional bombeiro militar. II - Escalar, se
necessário, militares que estejam fora de suas escalas normais de serviço, podendo
empenhar militares das OBMs sob seu comando, bem como de outras OBMs, estes
últimos devidamente autorizados por seus respectivos CRBM / DIDEC. III - Fazer
exposição de motivos, na própria escala ou ordem de serviço, justificando a real
necessidade de aplicação do efetivo extraordinário, podendo responder
administrativamente nos casos em que ficar comprovada má gestão de recursos,
garantido o contraditório e ampla defesa. IV - Fiscalizar o fiel cumprimento das escalas
de serviço extraordinário expedidas pelo seu CRBM / DIDEC. V - Remeter à DAAF, até
o dia 10 de cada mês, para fins de indenização, mapa resumo dos serviços
extraordinários prestados em grandes operações e ou ocorrências em que as escalas
tenham sido expedidas pelo seu CRBM / DIDEC. VI - Manter em arquivo, para fins de
conhecimento e fiscalização, todas as escalas dos serviços operacionais extraordinários
expedidas pelo seu CRBM / DIDEC. VII - Promover fiscalizações periódicas das escalas
e planilhas dos serviços extraordinários já realizados pelas OBMs sob seu comando. Art.
14. A indenização devida por escala do serviço extraordinário, salvo exceções
regulamentares, serão de: I - R$ 40,00 (quarenta reais) para jornada igual ou superior a
06 (seis) horas e inferior a 12 (doze) horas. II - R$ 80,00 (oitenta reais) para jornada
igual ou superior a 12 (doze) horas. § 1º - O valor máximo a ser indenizado por mês a
cada militar não poderá exceder a R$ 400,00 (quatrocentos reais). § 2º - Os valores
previstos neste artigo serão rigorosamente fiscalizados pelos escalões de comando
421
superior para que não ocorra escala de serviço extraordinário excedente, uma vez que a
Lei veda pretensa acumulação de valores para mês subseqüente. Art. 15. Quando
decorrente do atendimento de ocorrências, estando o BM escalado para o serviço
regular e excedendo ao horário previsto da escala, poderá haver-lhe pagamento da
indenização devida por serviço extraordinário, limitado a um dos valores estabelecidos
no artigo anterior, para tanto, o primeiro valor exigirá excedente de trabalho mínimo de
04 (quatro) horas e o segundo, de 09 (nove) horas. Parágrafo único - As condições
previstas neste artigo não se aplicam ao excedente de trabalho decorrente de emprego
em escala do serviço extraordinário. Art. 16. Para a confecção da escala de serviço
extraordinário o Comandante deverá observar, sempre que possível, um período mínimo
de 12 (doze) horas de descanso entre a escala normal e a extraordinária, exceto para o
pessoal da área administrativa. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS - Art. 17. A DAAF
providenciará a padronização dos relatórios, planilhas e demais documentos ao serviço
extraordinário, visando evitar erros nos pagamentos indenizatórios. Art. 18. Os
bombeiros militares colocados à disposição de entidades, órgãos ou poderes, também,
estarão sujeitos ao serviço extraordinário em igualdade de condições com demais
componentes da Corporação. Art. 19. Quando do emprego de alunos BM em escalas de
serviço extraordinário a Gerência de Ensino BM, deverá cumprir o disposto nesta
instrução normativa. Art. 20. Os casos omissos ou novos que surgirem, serão
deliberados pelo Comandante Geral da Corporação. Art. 21. Esta Instrução Normativa
entra em vigor na data de sua publicação em Boletim Geral, revogando-se as
disposições em contrário, especialmente, as Instruções Normativas nº 001/2007 e
002/2007. Gabinete do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, em
Goiânia- GO, aos 17 de maio de 2007. Uilson Alcântara Manzan - Cel QOC -
Comandante Geral.
BG Nº 049 de 28/05/2007
Padroniza coletes de Defesa Civil utilizados na Corporação
422
BG nº 057 de 11/06/2007
Estabelece o Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
BG nº 058 de 14/06/2007.
Regula as competências dos Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar
423
planos e diretrizes operacionais e submeter à aprovação do Comando Geral, com vistas
a atender às competências dos Comandos Regionais de bombeiros; 4.1.3 - Propor ao
Comandante Geral a movimentação de pessoal, viaturas e equipamentos operacionais,
entre as Unidade e Subunidades de sua área de atuação, visando o emprego eficiente e
racional dos recursos disponíveis; 4.1.4 - Encaminhar ao Comandante Geral,
devidamente instruídos, todos os expedientes que dependam de sua decisão; 4.1.5 -
Assessorar o Comandante Geral, em assuntos pertinentes às atividades operacionais
das Unidades e Subunidades sob seu comando; 4.1.6 - Acompanhar diariamente o
andamento do serviço operacional; 4.1.7 - Determinar as movimentações de pessoal,
viaturas e equipamentos necessários em ocorrências de grande vulto ou em
atendimentos que requeram tais procedimentos, informando prontamente ao Comando
Geral; 4.1.8 - Encaminhar solicitação de férias e outros afastamentos dos comandantes
e subcomandantes das Unidades e Subunidades sob o seu comando; 4.1.9 - Comandar
passagens de comandos e outros eventos militares onde o Comandante Geral e o
Subcomandante Geral não puderem se fazer presentes; 4.1.10 - Representar o
Comandante Geral e o Subcomandante Geral em eventos e solenidades quando os
mesmos não puderem se fazer presentes; 4.1.11 - Propor cursos e instruções, ao
Comando Geral, em conformidade com as necessidades de aprimoramento do
conhecimento profissional da tropa operacional sob seu comando. DAS DISPOSIÇÕES
GERAIS E FINAIS. 5.1 - Os Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar têm
como competência precípua e fundamental, desenvolver ações operacionais e foram
criados dentro deste enfoque, visando a conjugação de esforços humanos e materiais
operacionais existentes nas Unidades e Subunidades operacionais para que os
atendimentos aos cidadãos sejam realizados de forma ágil, eficiente e eficaz; 5.2 - A
definição da circunscrição de atuação dos Comandos Regionais será de acordo com o
que estabelece a Lei Complementar nº 27, de 30 de dezembro de 1999, com alterações
introduzidas pela Lei Complementar nº 54, de 23 de maio de 2005. Assim sendo, a
circunscrição do 1º CRBM, compreenderá os seguintes municípios: Goiânia, Abadia de
Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Goianápolis, Goianira,
Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade.
5.3 - Compete ainda ao 1º CRBM a confecção e o controle das escalas de Superior de
Dia. 5.4 - Os comandantes de Unidades e Subunidades subordinam-se
operacionalmente aos seus respectivos Comandantes Regionais e ao DIDEC, dentro de
suas competências e atribuições, e em assuntos administrativos, visando celeridade e
economicidade, subordinam-se diretamente com os setores administrativos pertinentes
(Comando Geral, Chefia do Estado-Maior, Diretoria de Apoio Administrativo e
Financeiro, Diretoria de Saúde, Gerência de Ensino BM, Gerência de Apoio Logístico,
Diretoria de Defesa Civil e outros). Esta Diretriz de Comando entra em vigor na data de
sua publicação em Boletim Geral, revogando-se as disposições em contrário. CUMPRA-
SE e PUBLIQUE-SE em Boletim Geral. Goiânia, 05 de junho de 2007. Uilson Alcântara
Manzan - Cel QOC - Comandante Geral do CBMGO. DIFUSÃO: a) Diretorias; b)
Gerências; c) Seções do Estado-Maior Geral; d) Unidades e Subunidades Operacionais;
e) Publicação em Boletim Geral.
BG Nº 063 de 19/06/2007
Utilização de viaturas tipo camioneta (ASN e ASA)
424
autorização ao seu respectivo CRBM. Encaminhe-se cópia desta determinação aos
Comandos Regionais e a todas as Unidades e Subunidades do CBMGO, para
conhecimento e providências. Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral. Gabinete do
Comandante Geral, em Goiânia, 14 de junho de 2007.
BG 073/2007 de 12/07/2007
Criação da Diretoria de Ensino e Instrução BM
BG Nº 091 de 31/08/2007
Define atribuições do Subcomandante Geral
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manutenção da disciplina na instituição. VIII - Fiscalizar, através dos escalões
subordinados, a disciplina no âmbito do CBMGO. IX - Encaminhar, dentro de suas
atribuições, matérias para publicação em Boletim Geral. Art. 2º - Esta portaria entra em
vigor na data de sua assinatura. CUMPRA-SE e PUBLIQUE-SE em Boletim Geral.
Gabinete do Comando Geral, em Goiânia, 22 de agosto de 2007. Uilson Alcântara
Manzan - Cel BM Comandante Geral.
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