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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 02 3.6.2.1 Curva de 90º 18
GENERALIDADES 04 3.6.2.2 Curva de 180º 18
PADRONIZAÇÃO CPT (NACELE) 05 3.6.2.3 Curva de 270º 18
DIÁRIO DE BORDO 06 3.6.2.4 Curva de 360º 19
FILOSOFIA DE INSTRUÇÃO 06 3.7 COORDENAÇÃO ELEMENTAR 19
PADRONIZAÇÃO 06 3.7.1 Coordenação de Primeiro tipo (C1) 19
DISCILPINA OPERACIONAL 06 3.7.2 Coordenação de Segundo Tipo (C2) 20
CINTOS DE SEGURANÇA 07 3.8 ESTÓIS 22
ILUMINAÇÃO 07 3.8.1 Estol com motor 22
USO DAS CARTAS 07 3.8.2 Estol sem motor 23
SEÇÃO 1 - INSTRUMENTOS BÁSICOS AERONAVES 08 3.8.3 Estol em curva 24
1.1 BOLINHA DE NÍVEL OU INDICADOR DE CURVA 08 3.9 GLISSADAS 24
1.2 BÚSSOLA OU COMPASSO 08 3.9.1 Glissadas Frontais 25
1.3 ALTÍMETRO 08 3.9.2 Glissadas Laterais 26
1.4 VELOCÍMETRO 08 3.10 VARIAÇÃO DE IAS COM ALT. CONSTANTE (CAP) 26
1.5 CLIMB 08 3.11 VOO EM RETÂNGULO 27
1.6 MANÔMETRO DO ÓLEO 08 3.12 EMERGÊNCIA EM VOO ALTO 27
1.7 TERMÔMETRO DO ÓLEO 08 3.13 APROXIMAÇÃO PARA POUSO 28
1.8 CONTAGIROS OU TACÔMETRO 08 3.14 POUSO 28
1.9 MAGNETOS 08 3.15 POUSO DE PISTA 29
1.10 CHAVE INTERRUPTORA DE MAGNETOS 09 3.16 POUSO E DECOLAGEM COM VENTO DE TRAVÉS 30
1.11 MANETE DE POTÊNCIA 09 3.16.1 Decolagem com vento de través 30
1.12 AR QUENTE 09 3.16.2 Pouso com vento de través 30
1.13 COMPENSADOR 09 3.17 ARREMETIDA NA APROXIMÇÃO FINAL 31
SEÇÃO 2 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 10 3.18 “S” SOBRE ESTRADA 32
2.1 INSPEÇÃO PRÉ-VÔO 10 3.19 OITO AO REDOR DE MARCOS 32
2.2 FICHA DE VÔO 10 3.20 APROXIMAÇÕES 33
2.3 PARTIDA DO MOTOR 06 3.20.1 Aproximação 90º na Lateral 33
2.4 AQUECIMENTO 06 3.20.2 Aproximação de 180º na Lateral 34
2.5 TÁXI OU ROLAGEM 06 3.20.3 Aproximação de 360º na Vertical 35
2.6 CHEQUE DE PRÉ-DECOLAGEM 06 3.21 VELOCIDADES OPERACIONAIS (C152) 36
2.6.1 Briefing operacional 07 3.22 NAVEGAÇÃO 37
2.6.2 Briefing de emergência 07 3.24 ABASTECIMENTO 38
2.6.3 Cheque de segurança 07 3.25 ABASTECIMENTO DE ÓLEO 38
2.6.4 Cheque de área 07 3.26 HANGARAGEM 38
SEÇÃO 3 – MANOBRAS DE VÔO 13 INSTRUÇÃO IFR 39
3.1 DECOLAGEM 13 ETAPAS DO VOO IFR 40
3.2 AÇÂO DOS COMANDOS 13 DECOLAGENS 41
3.3 VÔO EM LINHA RETA E HORIZONTAL 14 ESPERAS 45
3.4 VÔO PLANADO 14 APROXIMAÇÕES DE NÃO PRECISÃO 45
3.5 MUDANÇA DE ATITUDE 14 POUSO 46
3.5.1 Voo de cruzeiro para voo de subida 14 ARREMETIDAS 46
3.5.2 Voo de subida para voo de cruzeiro 15 PROCEDIMENTO IFR 47
3.5.3 Voo de cruzeiro para voo planado 15 VOOS NOTURNOS IFR 47
3.5.4 Voo planado para voo de cruzeiro 16 APROXIMAÇÃO PARA CIRCULAR 48
3.5.5 Voo de cruzeiro para voo descendente 16 USO DOS EQUIPAMENTOS DE VOO 49
3.6 CURVAS 17 PROCEDIMENTOS ANORMAIS E DE EMERGÊNCIA 52
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APRESENTAÇÃO
Esta Padronização tem como objetivo definir o que são e descrever
como devem ser executados os procedimentos e manobras previstos no
Manual de Formação de Pilotos, não pretendendo substituir os manuais já
utilizados, mas sim, esclarecer e padronizar as dúvidas encontradas pelos
alunos.
Você, aluno do curso da Volare Escola de Aviação Civil, deve saber que
acima de tudo, a pontualidade faz parte da carreira aeronáutica. Portanto,
chegar em tempo necessário para preparar seu avião e sair no horário correto,
além de dever, é sua obrigação
- definir a aeronave
- abastecer se necessário;
- sem camisa;
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- chinelos de dedo.
- Carteira de identidade;
- CPF;
GENERALIDADES
DIÁRIO DE BORDO
É o livro no qual são registradas quaisquer irregularidades observadas
no estado ou operação da aeronave. Este livro deve ser consultado
compulsoriamente antes de cada voo. Também é compulsório o reporte das
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FILOSOFIA DE INSTRUÇÃO
A instrução deverá sempre transcorrer num clima de profissionalismo,
assistência mútua e cordialidade. Os princípios preconizados na filosofia CRM
(Corporate Resource Management) deverão ser o paradigma em todas as
fases do voo.
A troca constante de informações e “call out’s” padronizados facilitam a
comunicação entre instrutor e aluno, exercendo papel importante na detecção
de falhas ou eventuais casos de incapacitação.
PADRONIZAÇÃO
O piloto em instrução deverá realizar seus treinamentos segundo o que
rege este manual. Sempre que tiver motivos suficientes e necessários para
operar fora de uma condição padronizada, deverá alertar ao instrutor ou
checador, antes de fazê-lo.
A adoção de sistemática não padronizada pelo piloto, contraria os
princípios de segurança na aviação, ficando o piloto-aluno que assim agir,
sujeito às sanções disciplinares cabíveis.
DISCIPLINA OPERACIONAL
É a habilidade de planejar, organizar, efetuar e acompanhar
procedimentos, rotineiros ou não, dentro de uma sequência e tempo
adequados sem a necessidade de intervenções externas. A Disciplina
Operacional envolve Disciplina de Cockpit e Disciplina Própria de
Comportamento, ambas fundamentais para a otimização nos trabalhos em um
cockpit.
CINTOS DE SEGURANÇA
Os cintos de segurança deverão ser mantidos afivelados continuamente.
Os cintos de ombro (quando houver) deverão ser utilizados pelos pilotos
ocupando os assentos da dianteira nas seguintes fases:
– Decolagem;
– Ao iniciar a descida até o pouso;
– Durante turbulência moderada ou severa.
ILUMINAÇÃO
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1.3 ALTÍMETRO
Instrumento que indica a altitude em função da variação da pressão
atmosférica.
Graduado em pés (ft) e, em alguns casos, em metros(m).
1.4 VELOCÍMETRO
Instrumento que indica a velocidade aerodinâmica. Mede a diferença
entre a pressão estática e a dinâmica. Graduado em milhas por hora (mph) ou
em nós (kt).
1.5 CLIMB
Instrumento que indica velocidade no qual a aeronave sobe ou desce.
Graduado em pés por minutos (ft/min).
1.9 MAGNETOS
O magneto é a fonte de eletricidade do sistema de ignição.
OBS.: dizer que o magneto está CONTATO significa dizer que o mesmo
encontra-se LIGADO, e quando disser LIVRE, significa dizer que o mesmo está
DESLIGADO.
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1.12 AR QUENTE
Dispositivo que aumenta a temperatura da mistura AR/COMBUSTÍVEL.
Ao comandarmos, esse dispositivo fecha a entrada direta do ar aspirado e faz
com que o mesmo passe pela mufla do escapamento para ser aquecido,
dirigindo-se daí para o carburador sem passar pelo filtro de ar. Deve ser usado
em voos com motor reduzido e em dias frios (temperatura de 15º C ou inferior)
evitando assim a formação de gelo no carburador.
1.13 COMPENSADOR
Superfície móvel, colocada no bordo de fuga do profundor. Serve para
estabilizar o avião, nos movimentos de arfagem e/ou tangagem. Possui reação
contrária a do comando em que estiver articulado.
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2.4 AQUECIMENTO
O correto aquecimento do motor é de fundamental importância para a
sua vida útil. Deve-se aquecer o motor a 1000 RPM´s, neste regime a bomba
de óleo trabalha eficientemente e a hélice fornece uma corrente de ar forte o
suficiente em volta dos cilindros, para que os mesmos não se aqueçam
excessivamente. Se empreendermos rotações maiores antes do óleo aquecer,
o motor será danificado, porem se deixarmos o motor trabalhando muito tempo
em marcha lenta, a hélice não fornecera ar suficiente para a refrigeração
correta dos cilindros e haverá a possibilidade de formação de chumbo nas
velas, devido mistura rica, que não é devidamente queimada em baixas
rotações.
OBS.: Caso seja o primeiro voo do dia, em dias quentes, o motor deve
ser aquecido durante 03 minutos, e em dias frios, o aquecimento deve ser de
05 minutos; caso contrário o motor deve ser aquecido até que haja indicação
de temperatura.
3.1 DECOLAGEM
As decolagens devem sempre ser efetuadas com vento de proa. A
sustentação depende da velocidade do avião em relação ao ar. A extensão da
corrida de decolagem será tanto menor quanto mais rápido o avião atingir uma
determinada velocidade em relação ao ar suficiente para decolar. Em
consequência, deve-se aproveitar o vento de proa.
Sempre iniciar a decolagem no começo da pista, pois a parte
desprezada, em certas ocasiões, pode ser muito útil. A decolagem deve ser
feita da seguinte forma:
- aplicar toda a potência suavemente;
- observar se os instrumentos de motor estão dentro dos parâmetros
pré-estabelecidos e declarar em voz alta: MÍNIMOS OPERACIONAIS
ATINGIDOS. (Mínimos operacionais: 2100RPM, velocímetro marcando,
pressão e temperatura no arco verde).
- na velocidade de rotação (VR), declarar em voz alta: VR ATINGIDA e
decolar a aeronave (ver velocidade especifica de cada aeronave);
- a 300ft executar o cheque após a decolagem.
- a 400ft realizar o cheque de área.
- a 500ft efetuar curva para a esquerda.
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3.6 CURVAS
Se executarmos uma curva demasiadamente rápida em uma estrada
plana, o automóvel mostrara uma tendência para derrapar, ou seja, sair para o
lado de fora da curva. Todavia, se a estrada estiver inclinada no ângulo correto,
essa tendência será eliminada. Em vez de a aeronave voar ao longo de uma
estrada inclinada lateralmente, é o piloto quem inclina o próprio avião por meio
de uma pressão lateral sobre o manche. Ao mesmo tempo, ele aplica pressão
sobre os pedais do leme de direção e faz uma ligeira pressão no manche para
trás. Assim a derrapagem ou glissagem da aeronave dependerá da
coordenação dos comandos. Se essa coordenação for perfeita, a aeronave terá
a inclinação correta conforme a curva.
Coordenação dos comandos significa simplesmente que as pressões
sobre um ou mais comandos sejam simultâneas ou executadas numa
sequência tal, que a aeronave obedeça exatamente a vontade do piloto, de tal
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maneira que a aeronave não derrape nem glisse, isso será constatado
observando se a bolinha estiver centrada no inclinômetro.
3.6.1 Inclinação
3.6.2 Referência
3.6.2.1 Curva de 90º
Curva onde o piloto, irá tomar como referência o objeto a frente da
ponta da asa em que ele deseja realizar a curva. Então devera apontar o
nariz para a referência.
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O piloto pega uma referência na proa, e executa uma curva até ter
a referência no nariz novamente.
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Figura 13
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3.8 ESTÓIS
É de vital importância que o piloto pratique perdas (estóis) numa altitude
segura, a fim de aprender a reconhecer os sintomas da perda de sustentação
em uma aproximação ou decolagem. O aluno deverá evitá-la, exceto quando
estiver numa altura segura e queira entrar em perda intencionalmente.
Por duas razões torna-se necessário que o aluno aprenda tudo a
respeito das perdas:
Primeiro, porque todo pouso consiste numa perda no momento em que o
avião se encontra um pouco acima do solo; segundo, porque um avião em
perda torna-se praticamente incontrolável e perde altura antes de o piloto poder
readquirir o controle.
A perda é uma manobra perfeitamente segura quando executada mais
de 2500ft de altura (AGL). O avião entra em perda por uma razão fundamental:
o ângulo de ataque torna-se demasiadamente acentuado em relação à
velocidade do voo. Não existindo indicador de ângulo de ataque, é evidente a
importância de saber quais são as condições de ângulo de ataque
demasiadamente grande e consequentemente a perda.
O instrutor demonstrará a execução da manobra e o aluno as praticará a
fim de aprender a reconhecer os sintomas da aproximação da perda. Saber
como sair de uma perda, isto é, recuperar a velocidade, e a ação dos
comandos com a menor perda de altura possível.
Antes de qualquer perda devem ser observados estes três fatores:
1 – altura: mínima de 2500ft do solo ou água; 2 - referência; 3 - cheque
de área: 02 curvas de 90º, uma para cada lado, ou uma curva de 180º.
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3.9 GLISSADAS
A glissada é uma manobra que permite perder altura rapidamente,
mantendo ao mesmo tempo a trajetória original do avião sobre o solo. Durante
a glissada uma das asas é baixada aplicando-se ao mesmo tempo leme de
direção em sentido contrário, para que o nariz do avião gire lentamente em
direção oposta a asa baixa. O avião move-se então ligeiramente de lado, sem
modificar a trajetória de voo. A resistência ao avanço aumenta quando o avião
avança nessa posição, o que impede o aumento de velocidade, apesar do
ângulo de descida ser maior do que num voo planado normal.
A glissada oferece a vantagem de permitir encurtar e inclinar mais a
rampa de aproximação para o pouso, sem aumento de velocidade e sem
modificar a trajetória.
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São panes simuladas, para que o aluno aprenda como proceder e agir
com eficiência e vivacidade no caso de um pouso forçado real. Deve-se seguir
a seguinte sequência, que é de grande importância:
1) - estabelecer a velocidade de melhor razão de planeio (70kt);
2) - proa favorável (campo para pouso e sentido de pouso, verificando a
direção do vento e eventuais curvas de nível);
3) - executar cheque de emergência (respectivo de cada aeronave);
4) - caso não tenha sido solucionada a pane, tentar nova partida;
5) - executar o corte do motor, prosseguir para pouso procurando pousar
com vento de proa e preferivelmente full flape.
3.14 POUSO
O princípio básico de um pouso consiste em trazer o avião próximo do
solo e mantê-lo no ar o maior tempo possível. Para efetuar o pouso,
normalmente inicia-se um voo planado até ficar de 6 a 4m do solo, onde deverá
iniciar a quebra do planeio e, após este o arredondamento; é assim chamada a
passagem da altitude de voo planado à de pouso. Fazer uma pressão
lentamente no manche para trás, a fim de levantar o nariz do avião de maneira
que quando este se encontrar a mais ou menos 1,5m do solo esteja na posição
de voo horizontal. Chegada esta fase, fazer o possível para manter o avião no
ar sem que o mesmo toque o solo e nem suba, até a atitude de pouso; a
medida que a velocidade diminui, o avião toca o solo; deverá se manter a
posição correta da manobra de pouso, onde o aluno deverá manter as asas
horizontais e o avião em voo de linha reta.
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3.20 APROXIMAÇÕES
Esta manobra tem a finalidade de desenvolver a capacidade do piloto no
julgamento para pouso em pista, ou no caso de emergência em área livre.
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Rotação 60mph
Até 600ft 65mph
Após 600ft 70mph
Cruzeiro 2300rpm
Planado 70mph
Circuito sem flape 2300rpm
Circuito com flape (01 dente) 75mph
Base (02 dentes) 70mph
Final (03 dentes) 65mph
Cruzamento 60mph
3.22 NAVEGAÇÃO
Para esta manobra, o aluno deve ter condições de conduzir a aeronave,
através de uma rota, com noção real de direção, utilizando os meios de
orientação, comparando pontos de referências com as suas representações em
cartas. Para isso, calcular todas as distâncias em NM, devendo-se converter as
velocidades de milhas (mph) para nós (KT).
Devendo plotar a navegação de pista para pista, calculando o TOC
(ponto ideal de nivelamento) a partir do circuito de tráfego e o TOD (ponto ideal
de descida) a partir do nível até a altitude do circuito de tráfego, conforme
velocidades e razões de subida e descida de cada aeronave.
Escolher, sempre que possível, referências de fácil localização, desde
que o tempo entre elas não seja superior a 20 minutos. As referências laterais
não devem estar afastadas a mais de 10NM do eixo. O piloto deve estar ciente
das condições meteorológicas, da aeronave (abastecida e documentos), e de
todos os itens de navegação. Deve-se, preferivelmente, iniciar a navegação no
período da manhã, para maior segurança, por ser menor a possibilidade de
condições meteorológicas adversas.
Para o planejamento o piloto deve se utilizar dos seguintes materiais,
inclusive durante o voo.
- preferivelmente carta WAC ou ONC;
- computador de voo;
- transferidor;
- lápis, borracha;
- régua;
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3.24 ABASTECIMENTO
Após o termino de cada voo é de responsabilidade do aluno que os
aviões sejam reabastecidos, o que deve ser feito por no mínimo duas pessoas.
O procedimento de reabastecimento consiste em:
- colocar os calços no avião;
- conferir o último abastecimento e “zerar” a bomba;
- conectar o fio terra;
- ligar a bomba e realizar o abastecimento;
- desligar a bomba;
- preencher corretamente a planilha de abastecimento;
- desconectar o fio-terra;
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3.26 HANGAREAGEM
Após o último voo do dia, os aviões devem ser hangareados. Isto deve
ser feito no mínimo por duas pessoas. No hangar o avião deve ser bem
posicionado, ter os calços postos, hélice na posição HORIZONTAL, bequilha
alinhada e capa do pitot colocadas, ou seja, cheque de abandono concluído.
Deve-se evitar simplesmente “jogar” o avião no hangar. Isso acarreta em
trabalho dobrado ao final da tarde, a hangaragem deve ser feita com atenção e
organizadamente.
OBS: SEMPRE ACOMPANHADO PELO INSTRUTOR.
Os alunos do ultimo horário devem ajudar no fechamento total dos
hangares.
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Curso Prático de IFR
Título Manual de Manobras e Padronização VFR/IFR
Revisão Revisão 01
INSTRUÇÃO IFR
“Cockpit Preparation”
Todo voo IFR agrega uma carga de trabalho muito superior ao voo VFR,
por isso a preparação da cabine, otimizando os recursos (separação de cartas
de saída e chegada) e ajustando as frequências de rádio e de auxílios à
navegação se faz necessário antes do acionamento da aeronave. As cartas de
saída devem ficar separadas das demais, visando maior agilidade, caso o
órgão ATS solicite outra saída durante a decolagem.
Logo após o “briefing”, o piloto em instrução se dirigirá à aeronave já
sabendo o que irá ser realizado (procedimentos de saída, chegada, etc...). No
momento da cópia das condições do aeródromo, o mesmo deve ajustar todas
as frequências para o voo a ser realizado e, enquanto os áudios não forem
confirmados, o voo não será realizado.
Pré Vôo
Após ter se apresentado ao instrutor e verificado a disponibilidade do
avião, o piloto iniciará os procedimentos de pré-voo, constando de:
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Curso Prático de IFR
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Revisão Revisão 01
DECOLAGENS
Escolha da Pista
Sempre que possível, a decolagem deverá ser realizada utilizando o
comprimento total da pista. Eventuais decolagens utilizando parte deste
comprimento deverão ter autorização do órgão ATC e é de total
responsabilidade do piloto em comando / instrutor / checador.
Deve-se evitar manobras “apertadas” ao alinhar o avião na cabeceira,
pois contribuem para aumentar o esforço sobre o conjunto do trem de
pouso/pneus.
Durante o táxi, estar atento para mudanças de última hora,
principalmente de pista e vento. Decolagens com vento de cauda poderão ser
realizadas após devida análise de seu efeito na performance, respeitando
sempre as limitações contidas nos manuais de cada aeronave.
Ao ser autorizado para decolar, cotejar claramente, acompanhado do
número da pista, conforme fraseologia padrão. Em locais com várias pistas, é
de bom hábito conferir o rumo ao alinhar e a numeração pintada na própria
pista.
Antes da Partida:
Antes da partida do motor, o piloto em instrução deverá realizar uma
análise conjunta com seu instrutor sobre os procedimentos locais de
Clearance/Start up, trajetórias de táxi, SID...
Durante o Táxi:
Modificações de última hora ou procedimentos críticos após a
decolagem deverão ser enfatizados neste momento. Nunca copiar uma
“CÓPIA” com a aeronave em movimento, exceto quando o outro tripulante
puder realizar o táxi, evitando assim distrações no táxi e riscos de colisão.
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Curso Prático de IFR
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Revisão Revisão 01
Subida
Normalmente, curvas após a decolagem não deverão ser iniciadas
abaixo de 300ft AGL.
Subidas VFR
Quando realizando subidas VFR, o piloto deverá conduzir o voo de tal
maneira que livre o circuito de tráfego na proa do destino desejado, não
entrando em IMC.
Cruzeiro
Nesta fase, geralmente caracterizada por baixa carga de trabalho, o
piloto em instrução deverá manter suas atenções voltadas para o
gerenciamento do voo. As informações provenientes dos auxílios à navegação
deverão ser constantemente comparadas entre si (marcações/áudio). As
correções de proas deverão ser realizadas de forma a proporcionar um alto
nível de precisão na navegação. Nunca abaixe totalmente o volume do áudio,
pois se o auxílio sair do ar, você não perceberá e o instrumento ficará
“congelado” na última indicação.
As informações meteorológicas deverão ser constantemente avaliadas
através de informações provenientes dos serviços meteorológicos, outras
aeronaves ou órgão ATC.
As altitudes e/ou níveis de cruzeiro, deverão ser definidos de acordo
com a rota a ser voada, bem como os ajustes de potência, que deverão variar
de acordo com tabela (altitude & potência) inserida na aeronave.
Descidas
Antes de iniciar a descida, piloto e instrutor (ou checador) deverão ter
conhecimento dos NOTAM’s e das condições meteorológicas atualizadas do
destino e da alternativa. Deverão analisar, conjuntamente e em detalhes, as
cartas relativas aos procedimentos de aproximação, pouso e táxi.
O piloto em instrução deverá realizar um Briefing de Aproximação
detalhado (interpretação da carta), pelo menos 10 minutos antes de iniciar a
descida.
Um Briefing de descida executado corretamente não é apenas uma
revisão apropriada do tipo de aproximação pretendida, mas também uma
sintonia entre os envolvidos na operação da aeronave.
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Particularidades
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Revisão Revisão 01
Planejamento da Descida
Briefing de Descida
Ponto ideal de descida
Altitude
Procedimento após
bloqueio
Meteorologia / Alternativa
Combustível
Particularidades
Aproximação Estabilizada
Normalmente, ao iniciar a aproximação final (OM, FAF ou 1500 ft), o
avião já deverá estar estabilizado na aproximação e com os cheques sendo
realizados.
A aproximação será considerada estabilizada quando reunir os
seguintes fatores:
– Checks lidos e conferidos;
– Trem de pouso baixado e travado (três luzes verdes acesas)
– Avião estabilizado no “Glide Slope” ou auxílio visual de aproximação;
– “final App Speed” de ± 5 kt;
– Flap’s de pouso;
– Avião compensado com potência compatível com a aproximação.
Caso uma das configurações acima não seja alcançada ao passar 1000ft
AGL (IMC) ou 500ft AGL (VMC), deverá ser considerada, seriamente, a
necessidade de uma arremetida.
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Revisão Revisão 01
Aproximações NDB
Ao bloquear uma estação NDB, iniciar o afastamento apenas se a
aeronave se encontrar na Altitude Mínima do Procedimento (indicada na IAL)
ou acima. Afastamentos diretos (bloqueia e afasta) apenas serão autorizados
se o QDM mantido até o bloqueio não diferenciar mais de 30° do QDR de
afastamento.
Configuração da Aeronave
Ao iniciar o afastamento, o piloto deve estar ciente de que a velocidade
na aproximação final deverá ser menor do que a velocidade utilizada no
afastamento (procedimento utilizado para que não se atinja a MDA/DA
praticamente na vertical do AD). O cheque pré-pouso e aplicação dos flapes
dependerão do tipo de aeronave (Cessna-150, Corisco ou Tupi). Consulte seu
instrutor para maiores detalhes.
Aproximação VOR
Os critérios utilizados para a realização dos procedimentos VOR’s serão
os mesmos utilizados nos procedimentos NDB’s. A diferença principal é que,
logo após o primeiro bloqueio, quando se inicia a órbita, deverá ser ajustado no
OBS o curso da perna de aproximação. Estar atento também para:
No rebloqueio, ao iniciar o afastamento, ajustar no OBS a radial de
afastamento.
10 segundos antes da curva base, ajustar no OBS o curso da
aproximação final.
Pouso
Recomendações Gerais
Todo pouso deverá ser resultante de uma aproximação estabilizada,
devendo o toque ocorrer na “Touch Down Zone”, na velocidade correta e
alinhada com o eixo da pista.
Os pilotos, através das cartas, deverão estar familiarizados com o tipo
de auxílio visual (VASIS, PAPI) que terão, no primeiro contato com a pista
(transição de IMC para VMC), ou durante as aproximações noturnas.
Em condições normais de pouso, evitar o uso excessivo dos freios com
a finalidade de saídas em interseções próximas, o que somente contribui para
aumentar o desgaste dos freios e o desconforto dos ocupantes. A necessidade
de tal manobra, só se torna viável, quando o objetivo for de não prejudicar
outros tráfegos já em aproximação para pouso.
Arremetida
Em condições meteorológicas adversas, ao iniciar uma aproximação
final, o aluno em instrução deverá realizar uma revisão sucinta das trajetórias e
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Procedimento IFR
O procedimento IFR deverá ser executado por completo, devendo ser
evitado corte em suas trajetórias, a menos que esteja sob vetoração radar. O
vento ao longo do procedimento e eventuais órbitas deverão ser
constantemente monitorados e o seu curso corrigido no tempo e na deriva,
para que as trajetórias previstas sejam rigorosamente cumpridas.
Em qualquer tipo de aproximação, todas as medidas deverão ser
tomadas a fim de assegurar uma identificação positiva do aeródromo de
destino e da pista designada para pouso. Nas aproximações IFR, identificar os
auxílios rádio (VOR, ADF e ILS) através do código Morse, conferindo-os com a
carta. Auxílio sem identificação não é auxílio!
Ao inserir um ajuste altimétrico, os pilotos deverão estar atentos para a
unidade de medida adotada, principalmente em condições extremas de
variação de pressão. Nos voos noturnos, atenção para não se confundir no
ajuste (ex.: em vez de 1025, colocar 1015). Todos os ajustes deverão ser
“cantados”, obtendo-se o feed back. Em todas as fases da descida, o ajuste de
altímetro deve ser checado.
Erros neste sentido poderão ser fatais num voo IMC!
Os ajustes altimétricos fornecidos pelos órgãos de controle de
aproximação deverão ser sempre comparados com outras informações de
pressão obtidas através de METAR e ATIS.
Quando submetido à vetoração radar, utilizar todos os recursos
disponíveis para monitorar as altitudes de segurança dos setores. Sempre que
instruído a descer para uma altitude abaixo da mínima de segurança do setor,
o piloto em comando deverá alertar o órgão de controle imediatamente.
Obs.: os controladores de voo poderão utilizar as cartas de
altitude mínima de vetoração CAMV (Minimum Vector Altitude - MVA),
que não são de conhecimento dos pilotos.
Toda a aproximação deverá ser visualizada geograficamente, sendo isto
especialmente importante em áreas montanhosas.
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Deverá ser mantido o contato visual com a pista e o solo durante todo o
procedimento, não baixando da altitude mínima até interceptar a final da pista
onde irá pousar. Caso perca o contato visual com o solo ou a pista, uma
manobra ascendente para o lado da pista e em direção ao auxílio básico é
geralmente o procedimento mais aconselhado, devendo ser imediatamente
iniciado. O check pré-pouso deve ser executado durante o início da manobra
para circular.
Transponder
As aeronaves equipadas com transponder modo “C” deverão mantê-los
acionados durante todo o tempo do vôo, independente de se encontrarem em
espaço aéreo com a cobertura de radar (salvo instruções especiais do órgão
ATC).
O código 2000 deverá permanecer acionado, antes de receber
instruções do órgão ATC da área de sobrevôo. (Ref. IMA 100-12).
Grupo 7XXX- Utilizado somente para declarar emergência, como se
segue:
Código 7500- Avião sob seqüestro.
Código 7600- Pane de rádio - comunicações.
Código 7700- Emergência- qualquer ocorrência que afete a segurança
da aeronave e seus ocupantes.
Os códigos 75XX, 76XX, 77XX, com qualquer outra terminação, além de
“00”, automaticamente ativarão o sistema de alarme dos controladores no solo.
Recomenda-se que toda vez que for feita a seleção de um código, esta
seja realizada da direita para a esquerda, evitando assim iniciar a seleção
acionando os códigos de emergência.
Vetoração
Durante uma vetoração, o curso de aproximação final deverá ser
ajustado no OBS quando a mesma for iniciada, ou durante a descida para o
marcador externo. Neste mesmo momento deverá se checar a recepção do
auxílio, através do código morse. Nesta hora também o ADF 2 deverá ser
sintonizado na frequência do OM.
VHF COM
Caso haja um segundo rádio na acft (VHF # 2), o mesmo deverá estar
sintonizado na frequência de emergência 121.50 e/ou ser utilizado para outras
finalidades secundárias (ATIS / VOLMET).
Esta implícita a alternância de utilização quando em dificuldades de
comunicações e situações não usuais.
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Luzes Externas
Luzes de Pouso
Além do uso rotineiro durante as operações de decolagem, pouso e táxi
(este último noturno), deve-se empregá-las também nas seguintes condições:
“ Call Out’s ”
“Call out’s” são frases padronizadas que são “cantadas” em voz alta pelos
pilotos, quando certas altitudes, velocidades ou procedimentos estão sendo
alcançados ou cumpridos, visando exclusivamente aumentar a segurança de
voo (CRM).
Portanto, os pilotos envolvidos na operação deverão acompanhar atentamente
todas as fases do voo, alertando para desvios operacionais e falhas.
Para tanto, fica previsto que para fins de treinamento, os “call out’s” de
operação normal serão realizados pelo piloto em instrução, ficando por conta
do instrutor/checador os “call out’s” que indiquem algum desvio operacional.
“Call out’s” para Aproximações de Não Precisão
Fase do Vôo Procedimento Call out´s
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Checar altitude e
1000ft AGL instrumentos 1000 pés sobre o
campo
Manter altitude (ver Não visual com a
procedimento), RWY, mantendo DA
caso IMC (ou caso já (ver procedimento),
DA tenha sido decidido no ou,
briefing a arremetida Visual com a RWY,
na DA, mesmo VMC) mantendo DA.
Prosseguir para pouso, Visual com a RWY,
caso VMC prosseguindo p/ pouso
Avaliação de Anormalidades
Qualquer situação anormal de voo deverá ser criteriosamente avaliada
pelo conjunto instrutor/piloto em instrução.
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Emergências na Decolagem
É nesta fase de voo, sem dúvida, que uma emergência se mostra mais
crítica, pelo pouco tempo que possuímos para tomarmos decisões.
Para tanto, algumas emergências durante a fase de decolagem são
estabelecidas como itens de rejeição de decolagem (RTO), onde o
prosseguimento de uma decolagem não é aconselhável. Itens que requerem
uma rejeição de decolagem:
– Pressão e temperatura do óleo fora do arco verde;
– Mínimo de 2200 RPM’s na dep.;
– Falta de indicação de velocímetro;
– Avarias graves na estrutura.
Falha de Comunicações
Os procedimentos descritos abaixo obedecem ao que rege a IMA 100-
12. Em condições de voo VFR, o piloto deverá:
a) Prosseguir seu voo, mantendo-se em condições meteorológicas
visuais;
b) Pousar no aeródromo mais próximo;
c) Informar seu pouso ao órgão ATC apropriado pelo meio mais rápido.
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Checklist’s
Existem duas sequências para a execução dos checklist´s; os do tipo “lê
e executa” e os do tipo “executa e lê”.
Os do primeiro tipo são os que não requerem ação imediata por parte
dos pilotos. Exemplo:
– acionamento do motor
– pré-decolagem
– corte do motor
– após acionamento
– após decolagem
– após pouso
– cheques de emergência
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MÍNIMOS METEOROLÓGICOS
Mínimos Meteorológicos
Neste capítulo estão descritos os mínimos meteorológicos para que as
missões planejadas neste manual possam ser realizadas. Todas as decisões
quanto ao cumprimento ou não de um voo relativo a tais condições, ficará por
inteira responsabilidade do instrutor, eximindo-o de qualquer responsabilidade
posterior.
Decolagens IFR
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Aproximação IFR
O procedimento IFR não poderá ser executado se as condições reportadas
de visibilidade e teto estiverem abaixo dos mínimos aprovados no referido
procedimento de descida para o tipo de auxílio de aproximação envolvido.
Se ao iniciar o segmento de aproximação final as condições meteorológicas
tornarem-se inferiores aos mínimos estabelecidos, será permitido completar o
procedimento, observando que os valores estipulados de DA, MDA e MAPT
deverão ser rigorosamente seguidos. Tais procedimentos deverão ser
executados pelo instrutor ou checador.
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3. Saber escutar: “Seja um bom ouvinte”. Uma das maiores razões para o
fracasso das comunicações de cabine é que ninguém estava
escutando. Escutar exige mais do que escutar passivamente. Exige
que você esteja aberto à outra pessoa, indague com perguntas ou
outras formas de feedback, e responda apropriadamente,
concordando, cotejando ou discordando.
Briefing
Em termos simples, briefing é a verbalização de seu plano para executar
uma fase crítica do voo. Ele identifica problemas potenciais, especifica
atuações, prevê alternativa, define ações individuais, estimula os tripulantes e
sana dúvidas. Uma boa forma de encerrar seu briefing é dizendo: “Se você
achar que alguma coisa está errada, se você sentir-se desconfortável por
alguma razão ou se você não entender alguma coisa, fale logo que possível”.
Obtenha o feedback
A obtenção do feedback é importante para confirmar o entendimento.
Ex: Controle: “PT-ROK ... curva a direita ... ”
PT-ROK: “Ciente ... curva a esquerda ... ”
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COMPORTAMENTOS DA TRIPULAÇÃO
1. Diretivo: O líder diz o que fazer, como fazer, quando e onde deve ser
feito.
Ex: Um piloto está cometendo uma série de erros importantes do check-
list, é lento em selecionar frequências, você precisa apontar seus erros,
enfatizar a importância dos procedimentos padronizados.
Delegar
Delegar é ter as coisas feitas por intermédio de outras pessoas. É um
processo onde o líder distribui o trabalho, de modo que todos os recursos
sejam empregados com eficiência.
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Consciência Situacional
Em termos simples, é você estar ciente do que acontece ao seu redor,
um conceito também abrangido pela necessidade de pensar a frente da
aeronave. “Quanto mais consciência os pilotos tiverem sobre o que acontece
ao seu redor, maior será a segurança”.
Distração
Eventos que emitem sons altos e claros, por exemplo, atraem mais a
atenção do que outros fatores menos óbvios, embora mais críticos. Com
certeza, haverá momentos em que a distração acontecerá. Aqui estão algumas
sugestões para atenuar o problema:
– Voe o avião;
– Seja direto e decisivo ao delegar responsabilidades;
– Não tente realizar tarefas secundárias durante as fases críticas do
voo;
– Mantenha todos informados, certificando-se que todos entenderam a
mensagem dada pelo controle;
– Mantenha sua consciência situacional, estando alerta para todas as
atividades em andamento;
– Priorize as interrupções e deixe conversas secundárias para depois;
– Isole a distração e não permita que ela se torne catastrófica;
– Administre seu tempo e você se espantará com a quantidade de
tempo disponível;
– Tente manter a vigilância o tempo todo;
– Mantenha seus olhos em movimento, não deixando reduzir sua
consciência situacional.
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– Caso desconfie que o outro tripulante / instrutor não escutou o call out,
exija o feed back, até confirmar que o mesmo está ciente da manobra a
ser executada;
– Nas arremetidas no ar (MDA), siga sempre a seqüência padrão:
PILOTE, NAVEGUE e COMUNIQUE, ou seja, primeiro aplique potência
e inicie a subida. Após indicação de climb positivo, recolha o trem se
necessário e execute o check e procedimentos após decolagem.
Quando estiver estabilizado, faça a fonia.
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