Você está na página 1de 56

Turismo - Transporte II

UniverCidade - Turismo

Transporte II
Prof. Cristina Rodrigues
Prof. Nylvando F. Oliveira Jr.
Prof. Rogério Schaffer *
Prof. Selma Azevedo
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

INTRODUÇÃO – O Surgimento da Aviação

Alberto Santos Dumont foi o primeiro aeronauta a voar em público, por duas vezes, em
presença de testemunhas oficiais qualificadas para comparar, reconhecer e registrar seus inventos
e os direitos comerciais deles decorrentes.
Construiu primeiro o 14 Bis, e posteriormente o Demoiselle, este modelo mais assemelhado as
atuais aeronaves. Voou em ambos em demonstrações públicas e previamente programadas.
Outro brasileiro também destacou-se no surgimento da aviação, o sacerdote jesuíta
Bartolomeu Lourenço de Gusmão (O Padre Voador), que, no século XVII, perante a Corte
portuguesa, em Lisboa, subiu ao ar em seu Passarola, um aerostato ou balão dirigível.
Seu invento foi muito importante porque, mesmo após a industrialização e a comercialização
dos aviões, aos quais as grandes distâncias ainda eram inatingíveis, por problemas de
impossibilidade de pouso e abastecimento, os dirigíveis – aperfeiçoados por Ferdinand Zeppelin,
em 1900, por causa de sua longa autonomia de vôo, realizavam os transportes aéreos de maior
alcance.
Assim o Hindenburg e o Graf Zeppelin, em suas rotas aéreas sobre o Atlântico, chegaram a
transportar um total de 52.000 passageiros. Mas, os acidentes com o Akron em 1933, com o
Macon em 1935, e o Hindenburg em 1936, decretaram o fim dos dirigíveis como transportes
regulares de carreira.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

De 1919 a 1931, inúmeros aviões restantes da Primeira Guerra, passaram a fazer vôos
comerciais e científicos, em diversas partes do mundo, com regularidade de rota e horário.
Neste período surgiram diversas pequenas empresas aéreas de comercialização regular. E
dentre as primeiras rotas semanais destacaram-se Paris/Londres, Toulouse/Casablanca e
Leipzig/Berlim.
Segundo as datas de sua primeira operação comercial oficial, as empresas internacionais
mais antigas do mundo são as seguintes:

•1919 – Avianca – Companhia Aérea Nacional Colombiana


•1920 – KLM – Companhia Real Holandesa
•1923 – Aeroflot – (Russia)
•1926 – TWA Western Air Transport (Estados Unidos)
•1926 – Lufthansa – (Alemanha)
•1927 – Varig – Viação Aérea Rio-Grandense (Brasil)
•1927 – Iberia – (Espanha)

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

1 - Definição de Empresa Aérea:


Entidades comerciais que tem como objetivo principal, a exploração dos serviços de transporte
aéreo público regular ou não regular de passageiro, carga ou mala postal ou de serviços aéreos
especializados.

1.1 - O que uma empresa aérea oferece?


• Algo Tangível(algo físico) ou Intangível (não pode ser tocado e manuseado)
• Serviço - atos prestados por uma empresa ou alguém que geram algum tipo de valor ou
benefício ao cliente.

1.2 - Características de Serviços


• Intangibilidade: É a dificuldade que o cliente tem em avaliar um serviço antes da compra
ou consumo.
• Variabilidade: É a falta de consistência durante a prestação do serviço
• Simultaneidade: A produção e o consumo do serviço acontecem ao mesmo tempo
• Perecibilidade: Os serviços são produtos perecíveis, pois não podem ser produzidos e
estocados para serem consumidos posteriormente.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.3 – Classificações em transportes aéreos:


• Transporte aéreo regular

•Transporte aéreo não-regular

o Vôo “Charter”de passageiros – permitida a comercialização dos espaços


individuais ao público em geral em duas modalidades:
a) IT (“INCLUSIVE TOUR”): incluindo, além do transporte aéreo uma
programação terrestre;
b) NIT (“NON INCLUSIVE TOUR”): incluindo apenas o transporte aéreo, sem
qualquer vinculação a uma programação terrestre.

oVôo de Fretamento: –, executado para atender a um contrato de transporte sendo


vedada a comercialização de espaços individuais ao público em geral,

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.3 – Classificações em transportes aéreos (cont.)


1.3.1 - Classificação quanto ao local em que as empresas aéreas operam:
• Regional
• Doméstica
• Internacional

1.3.2 - Classificação quanto ao conteúdo transportado:


• Cargueira
• Passageiros

1.3.3 - Classificação quanto ao seu modelo econômico de atuação:


• Low Cost ou Baixo Custo
• Full Service ou Empresas de Carreira

1.4 - Tipos de vôos


• Vôo Diurno
• Vôo Noturno
• Vôo Direto, Sem Escalas ou Non Stop
• Vôo Com Escalas
• Vôo Com conexão
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.5 - Tipos de Aeronaves


1.5.1 - Quanto ao tipo de propulsão
• Hélice
• Turbo Hélice
• Jatos

1.5.2 - Quanto à quantidade de motores


• Monomotor
• Bimotor
• Trimotor
• Quadrimotor

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.6 - Configuração Interna de uma aeronave


• O espaço interno de um avião é dividido entre as classes de serviços de passageiros e áreas
funcionais como a cabine de comando, cozinhas e lavatórios.

1.6.1 - Classes de serviços


• Vôos domésticos de curta duração ou destinos de baixo preço:
o Uma classe de serviço – Classe Econômica somente.
• Vôos domésticos:
o Duas Classes de serviço – Primeira Classe ou Classe Executiva e Classe Econômica.
• Vôos Internacionais:
o Duas classes de serviço – Executiva e Classe Econômica.
o Três classes de serviço - Primeira Classe, Executiva e Classe Econômica.
o Quatro classes de serviço - Primeira Classe, Executiva e Classe Econômica premium
e Classe Econômica regular – Exclusividade da British Airways.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.6.2 - Configuração Interna de uma aeronave (cont.) – Mapa de assentos de um 777

•PRIMEIRA CLASSE: F / P / A •Galley – Cozinha


•Fileiras: 1 a 4 - Número de Assentos: 15 •Lav. – Lavatório
•EXECUTIVA: J / C / U / D / Z •VOC – Área de descanso da tripulação
Fileiras: 9 a 13 - Número de Assentos: 35 •V ou Vídeo Display – Telas de projeção
•ECONÔMICA: Y / B / K / M / H / Q / L / V / W / S •Closet - Armário
• Fileiras: 20 a 44 - Número de Assentos: 190

• As poltronas de avião estão divididas em fileiras alfanuméricas, sendo a “letra” correspondendo


à fileira horizontal e o “número” à fileira vertical. Através do cruzamento destas informações
podemos localizar a poltrona de um passageiro.
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.7 - Tipos de serviços de bordo


1.7.1 - Primeira Classe: É o Top de Linha do serviço de bordo, é a melhor classe de serviço. É
nela que as empresas aéreas fazem o maior investimento em tecnologias e amenidades para o
conforto do passageiro.

1.7.2 Classe Executiva: É a classe intermediária. Também desenhada para proporcionar alto
conforto ao passageiro, porém sem o alto grau de sofisticação da Primeira Classe

1.7.3 - Classe Econômica ou Turística: é o que podemos chamar de classe popular. Aqui
encontramos os menores preços, a maior quantidade de assentos no avião, serviço de bordo mais
simples e um menor investimento em tecnologias e conforto a bordo.

- Diferenças dos serviços:


• A Bordo
• Em Terra
• Perfil do Passageiro

*
UniverCidade - Turismo - Transporte II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.8 – Parcerias e Alianças


• A Globalização é uma realidade.
• Atender o mercado globalizado é inviável para as empresas aéreas
o Soluções: alianças e parcerias como os code shares.
1.8.1 – Alianças - são parceiras e acordos firmados entre várias empresas aéreas com o objetivo
de oferecer uma malha aérea global e uma gama de serviços e benefícios que não podem ser
oferecidos por uma empresa somente.
• Vantagens
• Desvantagens
1.8.2 – Atuais Alianças

1.8.3 - Code Share – acordo entre duas empresas aéreas somente em que as duas empresas
comercializam um determinado vôo como se fosse seu, mas o serviço é prestado por uma das
empresas, com características semelhantes as alianças

& *
UniverCidade - Turismo - Transporte II - Unidade I – Empresas Aéreas

1.9 - Programa de Fidelidade ou Milhas


• Conceito – É um programa de relacionamento entre as empresas aéreas e seus clientes.
1.9.1 –Objetivos

1.9.2 - Como funciona – Milhas, Pontos ou Trechos voados

1.9.3 - Como acumular milhas

1.9.4 - Como funciona nas alianças

1.9.5 - Categorias ou Status

1.9.6 - Quanto maior o status do passageiro, maiores serão os benefícios

1.9.4 – Prêmios
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica
2.2 – História da Legislação Aérea:
• Convenção de Varsóvia, de 12.10.29 e seus Protocolos de Haia, Guatemala e Montreal. =
Tratava da unificação de regras relativas ao transporte aéreo internacional

• Convenção de Chicago, de 07.12.44 e seus protocolos para emenda a essa Convenção. = Tratou
da uniformização de regulamentos, padrões, normas, organização e procedimentos relativos às
aeronaves, tripulantes, aerovias e serviços auxiliares, tais como:
o Sobrevoar territórios dos países assinantes da Convenção, serviços aéreos,
alfandegários, regulamentos do ar.
o Nacionalidade da aeronave, investigação de acidentes.
o Documentos, reconhecimentos de certificados e licenças.
o Procedimentos padronizados internacionais.
o Assistência técnica, financeira, estatística.

• Em 1945 foi criada a IATA – International Air Transport Assocciation. Associação não
governamental da qual participam empresas de transporte aéreo, padronizando os procedimentos
entre as empresas aéreas

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.2 – História da Legislação Aérea (cont.)
•No Brasil, como resultado desse procedimento, na prática, toda comercialização do transporte
aéreo internacional de passageiro e de carga está subordinada às regras e mecanismos da IATA,
cujas Resoluções são aprovadas pela ANAC (Agência Nacaional de Aviação Civil) e dessa forma
incorporadas à legislação interna do País.

• Em 1947, foi fundada a International Civil Aviation Organization (ICAO), o que significa
Organização da Aviação Civil Internacional, faz parte da ONU e tem objetivos o desenvolvimento
e planejamento do transporte aéreo internacional.

2.3 – Acordos Bilaterais


• Cada país designa a sua empresa de transporte aéreo regular, podendo haver mais de uma
empresa de bandeira, ou seja, da nacionalidade do país em questão.
• O acordo determina quais serão os direitos que esta ou estas empresas terão no outro país,
como:
o Quais serão as cidades e/ou aeroportos que serão servidos.
o Qual a freqüência dos vôos – dias e quantos vôos por semana.
o Qual o horário do vôo.
o Qual a rota a ser voada.
• Estes direitos de tráfego aéreo são conhecidos como “As Liberdades do Ar”.
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.3.1 – Acordos Bilaterais – As Liberdades do Ar
• Primeira Liberdade - liberdade de sobrevôo sem escalas

• Segunda Liberdade - liberdade de escalas técnicas –

• Terceira Liberdade - Liberdade de transportar passageiros e cargas, geradores de receitas,


entre o país doméstico e outro país.

•Quarta Liberdade – Liberdade de transportar passageiros e cargas, geradores de receitas,


entre um outro país e o país doméstico

• Quinta Liberdade – Liberdade de transportar passageiros e cargas, geradores de receita,


entre dois países, não sendo ela de bandeira de nenhum destes dois países.
A Quinta Liberdade pode ser:
o Pleno – a companhia aérea pode transportar quantos passageiros quiser durante o ano.
o De cotas – a companhia aérea é limitada a transportar um determinado número de
passageiros por ano, não entrando na cota os passageiros gratuitos, tripulação, etc.

2.3.2 – Liberdades dentro da Comunidade Européia


•Atualmente, dentro da Comunidade Européia, as empresas aéreas operam livremente
*
dentro do que se denomina “Open Skies – Céus Abertos.
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5
As Condições do Transporte Aéreo estão dispostas em doze capítulos e subdivididos em diversas
seções, como segue:
• Capítulo I – Do Contrato de Transporte Aéreo
• Capítulo II – Do Transporte de Pessoas
oSeção I – Do Bilhete de Passagem
o Seção II – Do endosso
o Seção III – Do reembolso
o Seção IV – Da Confirmação e Cancelamento da Reserva
o Seção V – Do Extravio
o Seção VI – Da apresentação do Passageiro
o Seção VII - Da Lista de Espera
o Seção VIII – Do Transporte de Idosos, Doentes, Deficientes Físicos e Mentais, Menores Acompanhados e Desacompanhados
o Seção IX – Das alterações no Contrato de Transporte
o Seção X – Dos Vôos Charters Domésticos
• Capítulo III – Do Transporte de Coisas
o Seção I – Da Bagagem
o Seção II – Da Franquia de Bagagem
o Seção III – Do Excesso de Bagagem
o Seção IV – Da Bagagem de Mão
o Seção V – Do Transporte de Animais Vivos
o Seção VI – Do Transporte de Artigos Perigosos
• Capítulo IV – Do Transporte de Carga
• Capítulo V – Das Vendas
o Seção I – Das Tarifas de Passagens Aéreas
o Seção II – Das Comissões Pagas pelo Transportador
• Capítulo VI - Dos Deveres dos Passageiros
• Capítulo VII – Da Disciplina a Bordo
• Capítulo VIII – Das Proibições ao Transportador
• Capítulo IX – Das Providências Administrativas
• Capítulo X – Da responsabilidade do Transportador *
• Capítulo XI – Do Procedimento Amigável para o Pagamento de Reparações
• Capítulo XII – Das Disposições Gerais e Finais
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (cont)
• Abordaremos aqui os capítulos mais importantes:

2.5.1 - Capítulo I - Do Contrato de Transporte Aéreo


•Art. 1o O transporte aéreo de pessoas, de coisas e de cargas será realizado mediante
contrato entre o transportador e o usuário.
•Parágrafo único. Constituem provas do contrato de transporte aéreo: o bilhete de
passagem para o transporte de pessoas, a nota de bagagem para o transporte de coisas e o
conhecimento aéreo para o transporte de cargas.

Nota: O bilhete de passagem é o contrato de serviço de transporte aéreo firmado entre o


passageiro e a empresa aérea no ato da sua compra.
Ao emitir uma passagem, tanto o passageiro como a empresa aérea, aceitam os termos e
condições previstos em lei.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.1 - Capítulo I - Do Transporte de pessoas
•Seção VII - Da Lista de Espera
• Art. 17. O passageiro que não comparecer ao embarque, ou não se apresentar no
horário previsto no artigo anterior, terá sua vaga preenchida por passageiro inscrito
em lista de espera.
•Seção IX - Das Alterações no Contrato de Transporte
• Art. 21. Quando o passageiro solicitar alteração no itinerário original da viagem,
antes ou após o seu início, dentro do prazo de validade do bilhete de passagem, o
transportador deverá substituir o bilhete, podendo realizar os ajustes de tarifas ou
variações cambiais ocorridas no período de sua validade.
• Art. 22. Quando o transportador cancelar o vôo, ou este sofrer atraso, ou, ainda,
houver preterição por excesso de passageiros, a empresa aérea deverá acomodar os
passageiros com reserva confirmada em outro vôo, próprio ou de congênere, no prazo
máximo de 4 (quatro) horas do horário estabelecido no bilhete de passagem aérea.
• 1o Caso este prazo não possa ser cumprido, o usuário poderá optar entre: viajar em
outro vôo, pelo endosso ou reembolso do bilhete de passagem.
• 2o Caso o usuário concorde em viajar em outro vôo do mesmo dia ou do dia
seguinte, a transportadora deverá proporcionar-lhe as facilidades de comunicação,
hospedagem e alimentação em locais adequados, bem como o transporte de e para *
o
aeroporto, se for o caso.
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.2 - Capítulo III - Do Transporte de Coisas
• Seção I - Da Bagagem
o Art. 32. No transporte de bagagem, o transportador é obrigado a entregar ao
passageiro o comprovante do despacho com a indicação do lugar e a data de emissão,
os pontos de partida e destino, o número do bilhete de passagem, a quantidade, o peso
e o valor declarado dos volumes, se houver.
o Parágrafo único. A execução do contrato inicia-se com a entrega deste comprovante
e termina com o recebimento da bagagem pelo passageiro, sem o protesto oportuno.
o Art. 33. O recebimento da bagagem, sem protesto, faz presumir o seu bom estado.
o Art. 35. A bagagem será considerada extraviada se não for entregue ao passageiro
no ponto de destino.
o1o A bagagem extraviada, quando encontrada, deverá ser entregue pelo
transportador no local de origem ou de destino do passageiro, de acordo com o
endereço fornecido pelo passageiro.
o 2o A bagagem só poderá permanecer na condição de extraviada por um período
máximo de 30 (trinta) dias, quando então a empresa deverá proceder a devida
indenização ao passageiro.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.2 - Capítulo III - Do Transporte de Coisas (cont.)
• Seção I - Da Bagagem (cont.)
oArt. 36. A bagagem despachada não poderá conter artigos classificados como
perigosos para o transporte aéreo, descritos na Seção VI deste Capítulo, bem como
deverão ser observadas as restrições e instruções especiais para o transporte de armas
tratadas em legislação específica.
• Seção II - Da Franquia de Bagagem
o Art. 37. Nas linhas domésticas, a franquia mínima de bagagem por passageiro é de:
a) 30 (trinta) quilos para a primeira classe.
b) 23 (vinte e três) quilos para as demais classes.
c) 10 (dez) quilos para as aeronaves de até 20 (vinte) assentos.
o Art. 38. Nas linhas internacionais, o franqueamento de bagagem será feito pelo
sistema de peça ou peso, segundo o critério adotado em cada área e na conformidade
com a regulamentação específica.
o Art. 39. Nas linhas domésticas em conexão com linhas internacionais, quando
conjugados os bilhetes de passagem, prevalecerá o sistema e o correspondente limite
de franquia de bagagem, estabelecido para as viagens internacionais.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.2 - Capítulo III - Do Transporte de Coisas (cont.)
• Seção I - Da Bagagem (cont.)
• Bagagem despachada - transportada sob responsabilidade da empresa aérea, no porão da
mesma aeronave utilizada pelo passageiro, e para qual ele recebe como comprovante um
documento numerado de identificação
• Franquia de bagagem
o Conceito de peças ou Piece Concept (PC) – baseado no número de peças de
bagagem transportadas, e na limitação das dimensões destas peças, que é de duas peças
com 32 quilos cada.
o Conceito de peso ou Weigth Concept (WC) – baseado no peso da bagagem
transportada.
Notas:
• O conceito varia conforme o roteiro. A Franquia pode variar conforme a empresa aérea
e/ou conforme a tarifa paga.

• Muitas empresas aéreas não despacham alguns artigos na franquia permitida como artigos
esportivos e musicais e cobram taxas para despachá-los, mesmo que o passageiro não esteja
utilizando a sua cota de franquia de bagagem.
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.2 - Capítulo III - Do Transporte de Coisas (cont.)
• Seção I - Da Bagagem (cont.)
• Bagagem não despachada -Transportada pelo passageiro sob sua inteira
responsabilidade, na cabine da aeronave. A Bagagem de mão, como normalmente é chamada
• Deve ter tamanho padrão cuja soma das três dimensões não pode exceder 115cm e não
poderá ter mais de 5 quilos (com algumas variações conforme a empresa aérea).

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.3 - Capítulo V - Das Vendas
• Seção I - Das Tarifas de Passagens Aéreas
o Art. 52. As empresas de transporte aéreo deverão registrar, na ANAC, as tarifas
aéreas domésticas, para aplicação exclusivamente no País, obedecendo ao disposto em
regulamentação específica sobre a matéria, e as publicarão em moeda nacional.
o Art. 53. As empresas de transporte aéreo submeterão à aprovação da ANAC as
tarifas aéreas domésticas, para aplicação exclusivamente no exterior, e as publicarão
em moeda estrangeira.
o Art. 54. As tarifas aéreas internacionais serão aplicadas entre pares de cidade e
serão aprovadas e publicadas, em dólares americanos, pela ANAC, obedecendo ao
disposto nos acordos sobre serviços aéreos firmados pelo governo brasileiro com
outros países.
o Art. 59. Quando a acomodação do passageiro a bordo exigir mais de um assento,
poderá o transportador cobrar passagem pelo número de poltronas bloqueadas.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.4 - Capítulo VI - Dos Deveres dos Passageiros
• Art. 61. São deveres dos passageiros:
o apresentar-se, para embarque, munido de documento legal de identificação na
hora estabelecida pelo transportador no bilhete de passagem;
o estar convenientemente trajado e calçado;
o obedecer os avisos escritos a bordo ou transmitidos pela tripulação;
o abster-se de atitude que cause incômodo, desconforto ou prejuízo aos demais
passageiros;
o não fumar a bordo;
o manter desligados aparelhos sonoros, eletrônicos e de telecomunicações, que
possam interferir na operação da aeronave ou perturbar a tranqüilidade dos
demais passageiros;
o não fazer uso de bebidas que não sejam aquelas propiciadas pelo serviço de
comissaria da empresa transportadora
o não conduzir artigos perigosos na bagagem;
o não acomodar a bagagem de mão em local de trânsito dos passageiros ou em
locais que interfiram nas saídas de emergência;
o manter sob sua guarda e vigilância, enquanto permanecer no terminal de
passageiros, toda a sua bagagem devidamente identificada; e
*
o não transportar bagagem que não seja de sua propriedade ou que desconheça o
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade II – Legislação Aeronáutica

2 – Legislação Aeronáutica (cont.)


2.5 – Portaria 676/ GC5 (Cont.)
2.5.5 - Capítulo VII - Da Disciplina a Bordo
• Art. 62. O comandante da aeronave exerce autoridade sobre as pessoas e as coisas que se
encontram a bordo, podendo, para manter a disciplina a bordo, adotar as seguintes
providências:
o impedir o embarque de passageiro alcoolizado, sob ação de entorpecentes ou de
substância que determine dependência psíquica.
o impedir o embarque de passageiro que não se encontre convenientemente trajado e
calçado.
o fazer desembarcar, na primeira escala, o passageiro que:
▪ venha a encontrar-se nas situações referidas nos itens acima.
▪ torne-se inconveniente, importunando os demais passageiro.
▪ recuse obediência às instruções dadas pela tripulação.
▪ comprometa a boa ordem ou a disciplina.
▪ ponha em risco a segurança da aeronave ou das pessoas e bens a bordo.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade III – Alfabeto Fonético e Códigos

• Criados para facilitar e padronizar a comunicação


• Alfabeto Fonético – Utilizado no caso de soletrar algo para evitar confusões com
letras com o mesmo som – B & D.

A - ALFA J – JULIET S - SIERRA

B - BRAVO K - KILO T - TANGO


L - LIMA
C - CHARLIE U - UNIFORM
M - MIKE
D - DELTA V - VICTOR

N - NOVEMBER
E - ECHO X - X-RAY

F - FOXTROT O - OSCAR
Y - YANKEE

G - GOLF P - PAPA
W - WHISKY
H - HOTEL Q - QUEBEC
Z - ZULU *
I - INDIA R - ROMEU
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade III – Alfabeto Fonético e Códigos

• Principais empresas aéreas e seus códigos:


•Nacionais:
Gol - G3 Pantanal - P8 Taba - T2
Ocean Air - O6 Tam - JJ Varig - RG

•Internacionais:
Aerolineas Argentinas - AR Air Canada - AC Air France -AF
Alitalia - AZ American Airlines - AA Avianca - AV
British Airways - BA Continental Airlines - CO Copa - CM
Cubana de Aviacion - CU Delta Airlines - DL Ecuatoriana - EU
Iberia - IB Japan Airlines - JL KLM - KL
Corean Air - KE Lan Chile - LA Lufthansa - LH
Lloyd Aereo Boliviano - LB Mexicana - MXPluna - PU
SAS - SK Spanair - JK Swiss - LX
South African Airways - SA TAAG - DT
United Airlines - UA TAP Air Protugal - TP

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4 – Reservas Aéreas (cont.)


4.1 – Dados necessários de uma reserva aérea:
•Tenha em mãos as seguintes informações – Mandatório.
o Itinerário desejado, incluindo origem, destino e possíveis paradas no meio do
caminho. Construa um itinerário o mais reto possível, geograficamente falando. Isso
pode baratear a tarifa.
o Datas de saída e chegada em cada cidade.
o Qual o tipo de classe ou tarifa desejada pelo passageiro.
o Nomes dos passageiros, iguais aos documentos de identificação como identidade ou
passaporte.
o Telefones de contato do passageiro, agência de turismo ou da pessoa responsável pela
reserva.

• Informações e ações extras em uma reserva:


o Informar o número do programa de milhagem/fidelidade do passageiro.
o Reservar do assento, como janela ou corredor.
o Informar o tipo de alimentação especial, como comida vegetariana, se necessário.
o Informar, caso haja necessidade, se o passageiro precisa de auxilio para locomoção
como uma cadeira de rodas.
o Informar, se aplicável, que o passageiro necessita de alguma assistência especial
como menor desacompanhado, passageiro idoso ou enfermo.
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4 – Reservas Aéreas (cont.)


4.2 – Reserva de grupos:
• Possuem lugares limitados.
• Reserva somente na empresa.
• Mínimo de dez passageiros.

4.3 – Cuidados com uma reserva aérea:


• A empresa transportadora poderá cancelar a reserva sem nenhum aviso ao passageiro, se o
bilhete não for pago até a data limite por ela determinada.
• Se o passageiro deixar de utilizar uma reserva, a empresa transportadora terá o direito de
cancelar todas as reservas de continuação ou retorno
• Uma reserva só garante o lugar reservado, a reserva não garante o preço em vigor no dia
da reserva. Caso haja aumento ou queda no preço, o valor cobrado é o valor no dia da
emissão da passagem.
• As empresas aéreas podem alterar os prazos de emissão previamente acordados conforme a
sua conveniência.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4 – Reservas Aéreas (cont.)


4.4 – Leitura de horários e freqüências de vôos no PanRotas

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4 – Reservas Aéreas (cont.)


4.5 – GDS(Global Distribution System) – Sistemas Globais de Distribuição
• São grandes empresas, donas de bancos de dados que reúnem informações sobre tarifas,
rotas, horários de vôos e disponibilidade de assentos nos aviões de companhias aéreas do
mundo todo.

• As empresas aéreas começaram a desenvolver os seus sistemas de reserva

• Atualmente existem quatro dos grandes sistemas de reservas no Brasil: Amadeus, Galileu,
Sabre e Worldspan

• Oferecem:
• Reservas em empresas aéreas.
• Reservas de carros.
• Reservas em hotéis, navios.
• Programas e soluções para o agente de viagem como os sistemas de back office.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4 – Reservas Aéreas (cont.)


4.6 – Leitura de horários e freqüências de vôos em um sistema Sabre

•Data 07APR
•Dia da Semana: FRI
•Origem/Dif. Fuso Horário Zulu SAO/Z-3
•Destino/Dis Fuso Horário origem: MIA/‡0
•Seguimento: 1 – 2 – 3 – 4 –5
•Empresa Aérea: RG
•Num. Vôo: 8818
•Classes de serviço: F4 A0 C7 D2 Z0 J0 Y7 B2 K2 M2 H0 QO L0 V0 WO
•Origem: GRU
•Destino: MIA
•Horário Local Partida: 2355
•Horário local Chegada: 0700 + 1 (CHEGA NO DIA SEGUINTE)
•Equipamento: 772
•Serviço de bordo: M *
•Quantidades de Escalas: 0
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4.7 - Passo a passo de uma reserva GDS:


4.7.1 - Puxe a disponibilidade de lugares entre um par de cidades
• Neste caso vôos entre São Paulo e Miami no dia 07 de abril com a Varig

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4.7 - Passo a passo de uma reserva GDS (cont.)


4.7.2 - Reserve os vôos e as classes escolhidas.

4.7.3 - Repita as operações anteriores (disponibilidade e reserva do vôo) até completar todo o
itinerário desejado
4.7.4 - Tarife e arquive a tarifa na reserva

•Este não é um campo obrigatório de uma reserva básica. Mas deve ser efetuado sempre que se fizer
uma reserva para que se verifique se a classe de serviço reservado seja aplicável a tarifa desejada e se
existe prazo de emissão exigido pela empresa aérea.
*
•O arquivamento da tarifa é recomendado para que haja um melhor controle por parte do agente de
viagens
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4.7 - Passo a passo de uma reserva GDS (cont.)


4.7.5 - Insira os nomes dos passageiros

4.7.6 - Insira os telefones de contato do passageiro, da agência de turismo ou da pessoa


responsável da reserva.

4.7.7 - Insira o prazo de emissão ou número do bilhete emitido

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade IV – Reservas Aéreas

4.7 - Passo a passo de uma reserva GDS (cont.)


4.7.8 - Insira nome da pessoa que efetuou a reserva e nome da agência ou empresa, se for o caso.

4.7.9 - Feche a reserva e obtenha o código localizador (LOC, RELOC OU RECODE LOCATER).

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5 – Tarifas
5.1 – O que é uma tarifa - “Valor cobrado pela empresa aérea conforme a classe de serviço a
ser fornecida, para o transporte do passageiro e sua bagagem, na quantidade permitida pela
franquia correspondente”.

• As tarifas aéreas são calculadas entre o ponto de origem e o ponto de destino de uma
viagem e existem dois métodos:
• Sistema de rotas – Cálculo baseado em roteiros pré-definidos.
• Sistema de milhas – Cálculo baseado na distância percorrida.

• Nota: Não importa o sistema utilizado, tente montar um itinerário que seja o mais reto
possível, geograficamente falando. Isto irá baratear o preço da passagem.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.2 – Sistema de rotas – Roteiro pré-definido pela empresa aérea e cada roteiro demonstra qual o
caminho que pode ser percorrido na aplicação da tarifa aérea.
5.2.1 - Diagramas de Rotas Tarifárias

5.2.1 - Regras para cobrança das Tarifas de passagens domésticas


• São aplicadas de aeroporto a aeroporto e a sua construção é feita pela soma das distâncias
dos percursos.
• É permitida a construção da tarifa do ponto de partida ao ponto extremo da viagem,
quando esta tarifa for menor.
• Se entre duas cidades não existir tarifa publicada, esta será construída somando-se*as
tarifas dos trechos do ponto de origem ao de conexão e deste ao ponto de destino.
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.3 – Sistema de Milhas – No sistema de milhas, o cálculo da tarifa é feito sobre as distâncias
voadas entre cidades. É o sistema utilizado no cálculo das tarifas internacionais.
5.3.1 – Como Funciona em um roteiro básico
• Cada empresa aérea define o valor que que cobrar entre duas cidades e se o itinerário que o
passageiro precisa fazer, incluindo paradas voluntárias e conexões, estiverem dentro da
milhagem permitida, é cobrada o preço entre a origem e o destino.
•A IATA define qual é a milhagem real entre duas cidade e qual é o máximo de milhas
permitidas (somatório de todos os trechos voados) que o passageiro poderá utilizar até o seu
destino.
• Cada trecho voado possui a sua milhagem real.
• Cada trecho voado é somado e o resultado é comparado ao máximo de milhas permitidas
entre a origem e destino.
• Se o valor das milhas voadas for igual ou menor, o preço aplicado é o da cidade de origem
com a cidade de destino.
• Se o valor das milhas voadas for maior, podem ser cobrados excessos de milhas nos
valores 5%, 10%, 15%, 20% e 25%, conforme a proporção de milhas que ultrapassaram este
limite.
• Se o excesso for muito alto e ultrapassar os 25%, é necessário se cobrar a tarifa em duas ou
mais partes.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.3.2 – Exemplo:
- Sem excesso de milhas - Rio de Janeiro e Nova York
• A milhagem real entre o Rio e Nova York é de 4884 milhas e o máximo permitido é de
5874 milhas.
• Se o passageiro fizer um vôo direto entre o Rio e Nova York irá voar 4884 milhas.
• Mas se o passageiro tiver que fazer uma conexão em Miami, irá voar a soma das milhas
reais entre o Rio e Miami e entre Miami e Nova York (4179 + 1092) 5271 milhas. Como este
valor está abaixo do valor máximo, a tarifa cobrada é a do Rio para Nova York e o
passageiro pode parar em Miami se a regra da tarifa da empresa aérea permitir.

- Com excesso de milhas - Rio de Janeiro e Orlando


• A milhagem real entre o Rio e Orlando é de 4380 milhas e o máximo permitido é de
5256milhas.
• Se o passageiro tiver que fazer uma conexão em Nova York, irá voar a soma das milhas
reais entre o Rio e Nova York e entre Nova York e Orlando(4884 + 938) 5822 milhas,
excedendo em 15% o máximo permitido e estes 15% de excesso são cobradas na tarifa. Ou
seja, para ir do Rio de Janeiro para Orlando via Nova York, será cobrada a tarifa entre o Rio
e Orlando mais 15%, referente ao excesso de milhas voadas.
• Se este valor ultrapassar os 25% de excesso de milhas, será necessário cobrar uma
Rio/Nova York + Nova York/Orlando.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.4 – Tipos de Tarifas


• Ida ou One Way (OW) – Tarifa calculada entre a origem e o destino somente.

• Ida e Volta ou Round Trip (RT) – Tarifa calculada entre a origem e o destino, prevendo o
retorno a cidade ou país de origem.

• Normal, Cheia ou Full Fares – São tarifas sem restrições - Tarifas IATA -. Conhecida
como tarifa “YY”, normalmente é uma tarifa mais alta, porém com poucas restrições.

• Promocionais – São as tarifas mais baratas e com restrições. Quanto mais barata for a
tarifa, mais restrita ela será.
•Passes - Diversas empresas aéreas têm um programa de passes que permite ao turista
estrangeiro a compra de uma passagem sem limites ou com poucas limitações de
viagens durante a sua estadia no país que está visitando. Os bilhetes devem ser
comprados no exterior e em conjunto com um bilhete internacional de ida e volta.

• Ponto a Ponto ou Apex – Muito restritivas (PEX/APEX/SUPERPEX)

• Excursão – Menos Restritivas ( EE / E)

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.5 – Definições de termos técnicos de uma tarifa


• Paradas (Stopover) – Parada em cidade intermediária, por mais de 24 horas em vôos
internacionais e 4 horas em vôos domésticos

• Side Trip – Entre a origem e o destino, o passageiro passa em uma mesma cidade mais de uma
vez.

• Open Jaw – Acontece principalmente nas viagens internacionais, quando o passageiro sai de
uma cidade no seu país e retorna para outra cidade ou quando ele chega e sai de cidades
diferentes no país de destino, mas a tarifa é considerada como de ida e volta. O Open Jaw pode
ser na origem, no destino ou em ambos
• Open Jaw na origem: RIO – MIA – SAO
• Open Jaw no destino: RIO – MIA // NYC – RIO
• Open Jaw na origem e no destino: RIO – MIA // NYC – SÃO

• Circle Trip – Qualquer viagem que inclua mais de um destino, retornando ao mesmo ponto de
partida. EX: RIO / SSA / BSB / RIO

• Ponto de Quebra ou Construção – É o ponto onde a tarifa foi quebrada ou seja, onde foi
cobrada e geralmente é o ponto mais distante da rota ou o ponto de retorno de um itinerário.
EX: RIO / MIA / BOS 1000.00 Y MIA / RIO 1000.00 Y
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.6 – Elementos de uma tarifa promocional


• Penalidades (Penalty) – Prevê se a tarifa aplicada possui multas para alterações de datas
e/ou itinerários.
• Reserva e Emissão (Reservation/Ticketing) – Prevê se existem prazos de antecedência
de compra antes da viagem ou limite de tempo para a compra após a reserva feita.
• Mínimo de estada (Minimun Stay) – Pode limitar a permanência no destino por um
período mínimo.
• Máximo de estada (Maximun Stay) - Pode limitar a permanência no destino por um
período máximo.
• Temporada (Season) – Limita ou determina o período do ano em que a tarifa é aplicada,
como baixa ou alta temporada.
• Blackout – Limita ou proíbe a utilização da tarifa por um período.
• Restrição de Emissão (Ticket Restrictions) – Prevê ou restringe a utilização de PTA,
MCO ou MPD como forma de emissão.
• Descontos (Discounts) – Prevê os descontos aplicados para crianças, idosos, militares,
estudantes e outros. A lei brasileira prevê desconto de 90% sobre a tarifa de adulto para
crianças com menos de 2 anos. Crianças de 2 a 12anos incompletos ficam a critério das
empresas aéreas e o desconto geralmente é de 25%.
• Transferências e Conexões (Transfers) – Prevê a quantidade máxima de conexões entre
a origem e destino.
• Reemissão ou reitineração (Reroute) – Regulamente a possibilidade de reemitir ou
alterar o itinerário original, que já podem estar previstas no item “Penalidades”. *
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.6 – Elementos de uma tarifa promocional (cont.)


• Paradas (Stopover) – Prevê quantas paradas são permitidas e se é cobrado algum valor
adicional.
• Side Trip – Prevê se o passageiro pode retransitar pela mesma cidade.
• Open Jaw – Prevê se a tarifa permite ou não que os pontos de origem e/ou destinos não
sejam os mesmos.
• Co-Terminals – Prevê se aeroportos em uma mesma região são considerados como a
mesma cidade.
• Circle Trip – Prevê a possibilidade de incluir outros destinos na mesma tarifa.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.7 – Leitura de uma regra tarifária


• Geralmente a base tarifária, que é o “nome” da tarifa, dá boas indicações sobre as suas regras e
condições sem que você tenha que ler as suas regras. Vejamos o exemplo abaixo de uma tarifa da
American do Rio de Janeiro para Miami:

LHW2MBR
• L – Classe de reserva.
• H – High Season (alta temporada) ou L – Low Season (baixa temporada).
• W – Weekend (válida no final de semana somente) ou X ( meio de semana somente).
• 2M – Permanência máxima de 2 meses.
• BR – Só pode ser vendida no Brasil.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.8 – Leitura de uma Costela de Tarifas ou Fare Break Down


• Exemplo de uma Brasília/São Paulo/Chicago/Orlando/Washignton/São Paulo com Varig e
United Airlines

BSB RG X/SAO Q28.00 UA CHI UA ORL436.00WLPEX UA WAS UA SAO Q28.00


413.50WLPEX 1S60.00 NUC965.50

• BSB – Brasília.
• RG – Varig.
• X/SAO – Conexão em São Paulo.
• Q28.00 – Taxa de USD 28.00 cobrada pela empresa aérea que pode ser taxa de segurança ou de
combustível.
• UA – United Airlines.
• CHI – Chicago.
• ORL – Orlando.
• BSB/ORL – Perna de Ida.
• ORL – Ponto de quebra da tarifa WLPEX, valor cobrado US$ 436.00.
• WAS – Washington.
• SÃO/ORL – Perna de volta.
• 1S 60.00 – Foi cobrado uma parada em WAS, por ser a segunda parada por US$ 60.00.
• WLPEX – Base tarifária.
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade V – Tarifas Aéreas

5.9 – Validade de uma tarifa - A validade de uma tarifa está ligada a quantidade de dias ou
período que o passageiro pode permanecer no seu destino com a tarifa adquirida.
• Validade de 1 ano – Para determinar a validade de um ano em tarifas normais contamos
da data de emissão até o mesmo dia do ano subseqüente.
• Validade em meses – Para determinar a validade máxima de meses em tarifas
promocionais, conta-se do dia do início da viagem até a mesma data do mês correspondente
à validade respectiva para início da viagem de retorno. Exemplos:
o Embarque em 01JAN e um mês de validade – até 01FEB.
o Embarque em 15MAR e três meses de validade – até 15JUN.
o Quando a data correspondente à validade não existe no mês de vencimento, teremos
as seguintes exceções:
▪ Embarque em 31JAN e um mês de validade – até 28 (29) FEB.
▪ Embarque em 28 (29) FEB e validade de dois meses – até 30APR.
• Validade de dias – Para determinar a validade mínima ou máxima em dias de tarifas
promocionais, soma-se o número de dias correspondentes à data de chegada no destino:
o Embarque em 08JUN – validade 14dias – até 22JUN.
o Embarque em 07JUN – validade 45 dias – 22JUL. Somamos 7 + 45 e diminuímos 30,
que é o número de dias do mês.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.1 – O bilhete aéreo


• O bilhete aéreo pode ser emitido pela própria empresa aérea, seus prepostos (Agentes
Gerais – GSAS que são representantes da empresa) e agências de viagens
• Principais agentes emissores e suas características:
• GSA - É o preposto (representante) da cia. Aérea e responde legalmente pela empresa
na região em que atua.
• Consolidadores - É o intermediário comercial, sem vínculos jurídicos ou
empregatícios.
• Operadoras de Turismo – Também é um intermediário, porém as operadoras
possuem “tarifas acordo” - geralmente chamadas de “T.O”,
• Agências de Viagens – As agências de turismo cadastradas na IATA e no BSP podem
emitir passagens aéreas desde que autorizado pela mesma.
6.2 – Formulários
• PTA (Prepaid Ticket Advice) – Pré-pagamento de um bilhete aéreo,
• MCO (Miscellaneous Charge Order) – Documento expedido pela empresa aérea para
cobrir despesas terrestres, serviços da empresa aérea, depósitos de grupos, crédito ou
devolução de dinheiro.
• MPD (Multiple Payment Document) –Tem função semelhante a do MCO. Porém é
expedido pela agência de viagens para transações com as empresas aéreas que não estejam
cobertas na emissão dos bilhetes como o pagamento de uma multa.
• TRANSPORTATION VOUCHER – Vouchers emitidos pelas empresas aéreas
*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.3 – Bilhete de Papel x Bilhete Eletrônico


• Vejas as vantagens e desvantagens do E-TICKETS:
• Vantagens:
• O passageiro não corre o risco de ser roubado, perder ou esquecer o bilhete.
• O passageiro pode adquirir o bilhete fora do horário comercial, até no meio da
madrugada, se fizer a compra pela internet.
• O agente de viagens não têm gasto para enviar a passagem aérea para o cliente.
• A companhia aérea economiza até US$ 10 em comparação aos custos do bilhete
de papel, valor que deixa de ser repassado para o passageiro.
• Não há necessidade de pagamento de taxas em caso de cancelamento de bilhetes
impressos.
• A companhia aérea processa as informações com mais agilidade e não acumula
papel.
• Desvantagens
• Muitas companhias aéreas não emitem e-tkts quando algum trecho for feito em
outra empresa. Nesse caso, todo o trajeto precisa ser emitido em bilhete de papel.
• Autoridades de imigração de vários países do Oriente Médio não permitem a
entrada de passageiros com e-tkts por motivos de segurança. Os fiscais fazem
questão de ver o bilhete de volta.
• Muitos passageiros ainda desconfiam do e-tkts e tem resistência em aceitá-lo

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.4 – Emissão de Bilhete


6.4.1 – BSP (Billing and Settlement Plan)
• Trata-se de um sistema que simplifica os procedimentos de emissão de bilhetes, vendas,
relatórios e pagamentos das agências para as companhias aéreas.
• Até 1991 = Estoque de bilhetes, produzir relatórios de prestações de contas, retirar faturas,
depositar os valores das passagens vendidas e etc para cada empresa aérea.
• BSP:
• Bilhetes neutros, um mesmo modelo de bilhete, válido para as diversas companhias
• Só se especifica o nome da transportadora no ato da emissão.
• A agência para o BSP que paga para as empresas aéreas em três relatórios mensais,
um em cada decêndio (dias 3, 13 e 23)

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.4 – Emissão de Bilhete (cont.)


6.4.2 – Bilhete aéreo físico

*
Fonte: PanRotas
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.4 – Emissão de Bilhete (cont.)


6.4.2 – Bilhete aéreo físico

*
Fonte: PanRotas
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.4 – Emissão de Bilhete (cont.) Fonte: PanRotas


6.4.2 – Campos do bilhete aéreo
(1) Campos utilizados para a construção tarifária (costela).

(6) FARE - Valor da tarifa convertida. sem as taxas, expresso em reais (BRL). Em caso de emissão internacional. o valor será convertido à moeda
do pais de inicio da viagem, utilizando-se o câmbio lata (ROE - Rate of Exchange)

(7) TOTAL - Valor final a ser pago, incluindo as taxas (tarifas aeroportuárias), convertido para a moeda local em caso de emissão internacional
(usar BRL junto ao valor se a moeda for o real).

(8) EOUIV. FARE PD. - Valor de 6) FARE. convertido para a moeda local de pagamento ao câmbio do dia da emissão. Exemplo: converter dólares
(USD) para reais (BRL).

(9) (10) (11) TAX - Valores das tarifas aeroportuárias, em moeda local de pagamento (exemplo: BRL).

(17) FORM OF PAYMENT - Especificar a forma de pagamento neste campo (Ex. cash - à vista. CC cartão de crédito ou INVOICE).

(18) ENDORSEMENTS/RESTRICTIONS - Campo utilizado para informações sobre endossos e restrições

(20) AIRLINE DATA- BOOKING REFERENCE - Preencher com o localizador da reserva.

(21) NAME OF PASSENGER - Preencher com o nome do passageiro. Deve ser colocado o sobrenome seguido do primeiro nome, usando o
tratamento MR, MRS, CHD (para crianças de dois a 12 anos incompletos, especificando a idade) ou INF (para crianças de até dois anos
incompletos, especificando a idade). Em caso de sobrenome muito extenso, colocar somente a inicial do primeiro nome.

(22) DATE OF ISSUE - Colocar a data da emissão no formato dd/mm/aa.

(23) ISSUED IN EXCHANGE FOR - Campo utilizado na reemissão, quando se emite um bilhete em substituição a outro.

(24) CONJUNCTION TICKETS - Campo utilizado no caso de emissão de bilhetes conjugados. Preencher com os números de todos os bilhetes
utilizados.
*
(25) ORIGINAL ISSUE - Campo utilizado também na da passagem. Em caso de emissão internacional, reemissão. Colocar os dados do bilhete
que estiver informar neste campo a taxa de câmbio aplicada. sendo substituído, em caso de primeira reemissão.
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.4 – Emissão de Bilhete (cont.) Fonte: PanRotas


6.4.2 – Campos do bilhete aéreo(cont.)
(26) FROM/TO - Neste campo colocam-se os nomes grafados em inglês, por extenso, das cidades constantes do itinerário, seguidas dos códigos
dos respectivos aeroportos, quando na cidade existir mais de um aeroporto.

(27) CARRIER - Colocar o código da companhia aérea transportadora do segmento.

(28) FLIGHT/CLASS - Colocar o número do vôo e o código da classe utilizada (F, C, Y).

(29) DATE - Data da viagem. Preencher com dois dígitos o dia do mês e com três letras o mês, grafado em inglês.

(30) TIME - Colocar o horário de saída do vôo, utilizando-se quatro dígitos.

(31 ) STATUS - Informar a situação em que se encontra a reserva efetuada. Exemplo: OK, se confirmada, e RO, solicitada etc.

(32) FARE BASIS - Colocar o código da base tarifária aplicada.

(33) NOT VALID BEFORE - Não válido antes de . Referente ao período de validade da base tarifária aplicada.

(34) NOT VALID AFTER - Não válido depois de . Referente ao período de validade da base tarifária aplicada.

(35) ALLOW - Especificar a quantidade de bagagem permitida (franquia de bagagem).

(37) TOUR CODE - Colocar o código de acordo tarifário entre a agência de viagens e a companhia aérea.

(38) PLACE OF ISSUE - AGENCY - Espaço reservado para a aplicação do carimbo da agência emissora contendo o código lata da agência.

(40) X/O - Campo de descrição para o ponto de parada. Marcar com X se no segmento acontecer uma parada com conexão imediata.

(41) ISSUED BY/EMITIDO POR - Campo preenchido pelo nome da cia aérea transportadora.

(42) A/L AGENT INFO - Campo do código identificador do agente de viagens cadastrado no BSP. *
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VI – Emissão de Bilhetes

6.4 – Emissão de Bilhete (cont.) Fonte: PanRotas


6.4.2 – Campos do bilhete aéreo (cont.)
(43) CONTROL NO. - Número para controle de emissões (BSP).

(44) APP. CODE - Código da autorização para pagamento com cartão de crédito, fornecido pela administradora do cartão.

(45) REMITTANCE AREA - Campo para prestação de contas com a cia. aérea. Descrimina os valores da tarifa e das taxas, forma de pagamento
(Cash ou parcelado - cartão de crédito) e a comissão paga pela cia.

*
UniverCidade - Turismo - Transportes II - Unidade VII – Aeroportos

7 - Aeroporto – Conjunto de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e de


embarque e desembarque de pessoas e cargas.
7.1 – Processo de Check-in e embarque
• Check-in - Procedimento de registro do passageiro quando da sua chegada para o
embarque em um vôo.
• Apresentação do bilhete aéreo ou e-ticket
• Apresentação da documentação: carteira de identidade, passaporte
• Despacho de malas
• Troca da passagem pelo cartão de embarque.
• Tempo de antecedência:
• 1 hora de antecedência para vôos domésticos
• De 2 à 3 horas para vôos internacionais, principalmente para os Estados Unidos
• Após o check-in, o passageiro deverá se encaminhar o portão de embarque ou Gates
• Tempo de antecedência no portão de embarque: mínimo entre 15 à 30 minutos.

Você também pode gostar