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1. INTRODUÇÃO
O modal aeroviário sofre uma crise sem precedentes. Apesar do aumento progressivo de
passageiros e de transporte de carga, esse modal ainda busca uma solução estratégica para
recuperar uma proficiência já vivida no passado.
O gerente nesse modal vive as incertezas do dia a dia. Seguramente, não há melhor sugestão
do que a opção pelo otimismo, que dá energia, motivação e coragem para continuar na busca de
metas realizadoras e resultados satisfatórios.
Em épocas de enchugamentos organizacionais, é de fundamental importância o mapeamento
das tendências e das expectativas das pessoas. Jamais iludir os colaboradores, pois muito dos que
são dispensados em momentos de crise retornam quando há estabilidade de mercado. É por demais
oneroso capacitar recursos humanos que militam na logística e o modal aeroviário talvez seja um
dos mais complexos.
Essse tipo de conduta não é comum na maioria dos gerentes de hoje mas será compulsório
em futuro próximo. A grande transformação das relações entre os colaboradores de uma
organização está na ampliação da consciência no interior das pessoas.
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3. . AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES
DO TRANSPORTE AÉREO.
a. INTRODUÇÃO
O Transporte Aéreo tem um papel marcante na evolução mundial. Devido à sua grande
mobilidade, flexibilidade e alcance, a sociedade moderna a partir de meados do século passado
pôde contar com várias possibilidades em termos de troca de tecnologia, pesquisa e
desenvolvimento entre os povos.
Com o novo advento e o seu aperfeiçoamento, tornou-se cada vez mais rápida a evolução
do planeta que passou a contar com um modal de transporte que facilitou em muito a rapidez e a
segurança daquilo que se desejava ser transportado.
Porém, sabemos que o emprego deste meio de transporte é muito caro em relação a todos os
outros e que a sua utilização deverá ser sempre precedida de uma completa análise a fim de que o
prejuízo não ocorra.
Vale ressaltar que o modal aéreo ocupa o último lugar em termos de tonelada por quilômetro
transportada porém, ele detém o segundo lugar quanto à receita dentre os outros modais. Isto
explica-se pelo alto valor agregado das cargas e/ou passageiros por ele transportado, tais como:
tarifas, encargos, seguros, etc.
Antes de entrarmos no assunto proposto pelo nosso objetivo, faz-se necessária a
apresentação de alguns conceitos básicos para que possamos obter um melhor entendimento do
nosso trabalho.
b. DESENVOLVIMENTO
1) CONCEITUAÇÕES
2) CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
a) VELOCIDADE
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Traduz-se na capacidade da Força Aérea de, por seus próprios meios, deslocar-se e
estabelecer-se em novas bases e operar com a mesma ou maior eficácia. A elevada capacidade das
modernas aeronaves de transporte permite o rápido desdobramento de forças, com oportunidade,
efetuando a entrega de tropas e equipamentos nos locais estabelecidos.
c) FLEXIBILIDADE
d) PENETRAÇÃO
e) ALCANCE
3. POSSIBILIDADES
4. LIMITAÇÕES
Mesmo as mais modernas aeronaves de transporte ficam aquém, em termos financeiros, dos
meios de transporte de superfície e apresentam maiores custos operacionais.
Em conseqüência, na utilização desse modal, a principal justificativa para o seu emprego
envolve o conceito de carga-crítica.
b. INFRA-ESTRUTURA DE TERRA
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É requerida a existência de recursos mínimos necessários para a operação do transporte
aéreo, tais como: campo de pouso, comunicações, auxílios à navegação, serviços em geral e outros
que irão concorrer proporcionalmente quanto maior ou mais importante for esse aeroporto.
Deverá ser dada especial atenção ao sistema de carga e descarga em termos de agilidade e
segurança afim de que os horários não sejam comprometidos.
c. SUPERIORIDADE AÉREA
d. CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
e. AUTORIZAÇÃO DE SOBREVÔO
Quando em espaço aéreo internacional, as aeronaves dependem de autorizações pré-
estabelecidas que dependerão única e exclusivamente das nações que a emitirem.
Ao término dessas considerações sobre as limitações impostas ao emprego do transporte
aéreo, faz-se necessário um estudo aprofundado sobre qual modal escolher no momento
planejamento, como veremos, a seguir, na conclusão deste trabalho.
c. CONCLUSÃO
Observa-se, ainda, que há uma tendência natural do ser humano de decidir pela escolha do
transporte aéreo, considerando-se, exclusivamente, sua vantagem em termos de rapidez. Portanto,
é fundamental que no momento do planejamento, sejam analisadas e esgotadas todas as soluções
possíveis para que seja empregado o modal adequado para cada situação que se apresente.
“ LONGE, É UM LUGAR QUE NÃO EXISTE”.
Fonte: Organização Cachara
4. O AVIÃO
Do “14 Bis” aos dias atuais, O AVIÃO evoluiu assustadoramente, fascinando pessoas com
sua velocidade, sua robustez, sua beleza e , principalmente, pela sua capacidade de tornar cada vez
menores as distâncias, ligando os rincões mais isolados à civilização.
No mundo globalizado do século XXI, essa máquina fantástica tornou-se indispensável ao
transporte de pessoas e de bens de alto valor agregado, chegando a lugares que nenhum outro meio
de transporte seria capaz de alcançar.
Pela elevada tecnologia que acompanhou sua operação, trouxe à humanidade um desenvolvimento
fabuloso, tornando-se um dos meios de transporte mais seguros do mundo.
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Trata-se de uma máquina esplendorosa, que apaixona gerações e gerações, despertando o
interesse do mais recatado mortal.
Isto posto, será iniciado a seguir o estudo sintético de suas principais características, tais
DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES
quais: aerodinâmica, propulsão, estrutura e peso-balanceamento.
a) AERODINÂMICA:
Superfícies aerodinâmicas - são aquelas que possuem pequena resistência ao avanço, mas
não produzem nenhuma força.útil. Exemplos: “spiner”, carenagem de roda.
Aerofólio: são aquelas que produzem forças úteis. Exemplos: asa, estabilizador, hélice.
Existem dois tipos de perfil:
Simétrico - o perfil pode ser dividido em duas metades iguais
Assimétrico - não é possível dividir o perfil em duas metades iguais.
Todo perfil normal tem um coeficiente de sustentação máximo, não atingindo valores
maiores devido ao aparecimento de um turbilhonamento no extradorso da asa, quando atinge o
ângulo crítico. Para aumentar ainda mais o coeficiente de sustentação, é preciso usar os
dispositivos hipersustendadores
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Os flaps servem basicamente para aumentar a curvatura (ou arqueamento) do perfil, sem
modificar o ângulo crítico. Eles não eliminam o turbilhonamento no extradorso da asa, mas
aumentam o coeficie nte de sustentação máxima do aerofólio. Existem vários tipos:
b) PROPULSÃO:
Grupo moto-propulsor de uma aeronave é o conjunto dos componentes que fornece a tração
necessária ao vôo. Os tipos mais usados de grupos moto-propulsores são:
A nova geração de motores, extremamente evoluídos, tem levado muito em consideração o
baixo nível de ruído, baixo custo de operação e manutenção, daí a predominância atual dos
motores turbo- fan e turbo-hélice.
Ver anexos sobre o desempenho de alguns motores GE, PRATT &WHITNEY e ROLLS
ROYCE utilizados pelas aeronaves da AIRBUS e da BOEING.
c) ESTRUTURA:
A estrutura dos aviões modernos é composta, normalmente, da seguinte forma: fuselagem,
asa, seção de combustível e superfícies de controles de vôo, as quais serão apresentadas a seguir.
Fuselagem - seção do nariz, seção pressurizada, seção de combustível da fuselagem e seção
da cauda.
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• Asa – geralmente incorpora a maior parte do combustível da aeronave, sendo formada por
várias cavernas, tubulações, bombas, filtros e respiradores para esse fim.
d) PESO
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Assim como um caminhão, uma carreta, uma vagão ou um navio necessitam distribuir a
carga sobre suas estruturas, de modo a não comprometer suas estabilidades e desempenhos
operacionais, uma aeronave deve ter, sob rígido controle, o seu balanceamento e o passeio do seu
centro de gravidade (CG).
A distribuição da carga e do combustível na aeronave deve seguir rigorosamente o
preconizado nos manuais técnicos da mesma, de forma que a estabilidade longitudinal e lateral
estejam asseguradas em todas as fases do vôo.
A não observância dessas recomendações tem provocado inúmeros acidentes fatais, devido à
perda de controle em vôo, principalmente nos momentos mais críticos: decolagem e pouso.
Daí a importância da pesagem correta das cargas e da contagem dos passageiros a bordo,
para a elaboração dos parâmetros de decolagem e pouso, que incluem velocidades críticas e
procedimentos de emergência diferenciados, em função desses parâmetros.
e) CONCLUSÃO:
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
AFOGAMENTOS
ATROPELAMENTOS
HOMICÍDIOS
BICICLETAS
AERONÁUTICOS
RODOVIÁRIOS
DOMÉSTICOS
FERROVIÁRIOS
ACIDENTES
ACIDENTES
ACIDENTES
ACIDENTES
Conforme pode ser observado no gráfico acima, o meio de transporte aéreo, em particular o
AVIÃO, destaca-se pelo elevado índice de segurança que tem apresentado nos últimos anos.
A evolução tecnológica dos aviões como um todo é positivamente marcante para a
humanidade, que hoje não consegue mais viver sem as benesses provenientes desse
desenvolvimento e desse fantástico meio de transporte.
Há muito a evoluir e a melhorar na aviação, porém, com o advento do AVIÃO, o mundo
tornou-se menor e todos os confins do planeta tornaram-se acessíveis.
“Longe é um lugar que não existe”
Fonte: HOMA, Jorge M., Aerodinâmica e Teoria de Vôo – Noções Básicas, São Paulo, 1979.
a. INTRODUÇÃO
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Sonho permanente desde tempos remotos, o domínio dos céus povoou o inconsciente
humano como uma necessidade orgânica e até mesmo a razão de viver para os mais aficionados.
Da lenda do fracasso de Dédalo e Ícaro e outros tantos que se lançaram ao vazio de torres,
pontes e outros lugares dominantes, perseguiu e conquistou a 4a.(quarta) dimensão como que se
transmutando na natureza dos pássaros e se aproximando do criador.
É fato que muito cedo já despontavam as interpretações e teorias do filósofo grego
Aristóteles (384 a 322 AC) e do artista e cientista Leonardo da Vinci (1486 a 1515 DC) com suas
máquinas voadoras de asa fixa, pára-quedas e helicóptero e outras tantas invenções que o tornou
conhecido mundialmente como o mais célebre inventor de projetos de futuro.
b. DESENVOLVIMENTO
O sucesso do padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão, em 1704 e seu balão Passarola ficou
para a história como o primeiro vôo promovido pela engenharia humana, porém ainda sem
tripulantes.
Há que se reconhecer, entretanto, que foi somente em 1783, por iniciativa dos irmãos
Montgolfier que se alcançou o sucesso de vôo em balões de ar quente com tripulantes humanos, o
físico Jean François Pilâtre de Rozier e o capitão do exército Marques François Dárlandes.
O estímulo pelos sucessos alcançados levou a aceleração de pesquisas e a outros mais
resultados expressivos, como a utilização ainda em 1783 do gás hidrogênio, pelo francês J.A.
Charles, cujo emprego, mesmo que sob alto risco, permaneceu em uso por mais de 160 anos, até o
desfecho do dirigível Hindenburg.
O Balonismo atingiu o seu auge nos inúmeros desafios vencidos nas competições da época e
nos vários empregos, desde a área militar com Napoleão Bonaparte em suas campanhas e Caxias,
durante a Guerra da Tríplice Aliança, até o transporte de passageiros com os dirigíveis do Conde
Zeppelin, passando pela fotografia aérea de Félix Nadar e do embrião do Correio Aéreo entre a
França e Inglaterra.
Para o Brasil, o primeiro vôo data de 1885 com Edouard Heilt e Augusto Severo de
Albuquerque, em 1894.
Porém, o feito de magna repercussão seria patrocinado pelo insigne brasileiro Santos
Dumont e seus dirigíveis parisienses, em 1890. Era o começo de uma nova era.
2) O NASCIMENTO DA AVIAÇÃO
O aperfeiçoamento dos motores à combustão mais leves e mais potentes no início do século
XX trouxe novos alentos para o desenvolvimento aeronáutico.
A história dos Estados Unidos registra em 1903, para os Irmãos Wright o primeiro vôo em
um aparelho mais pesado que o ar, ainda que desprovido de testemunhas.
Entretanto, para os demais países foi Santos Dumont, o brasileiro destemido que em 1906
com o seu 14 BIS alçou vôo em 23 de outubro na presença de inúmeras testemunhas.
No período de 1907 a 1910, Santos Dumont realizou inúmeros vôos com o monoplano
Demoiselle, sendo responsável por inúmeros outros inventos na área da aviação como o horizonte
artificial, o conceito de hangaragem e no primeiro serviço de táxi-aéreo, infelizmente nunca tirou
patente de seus inventos, preferindo entregá- los para a humanidade.
Ao vôo de Santos Dumont, seguiu-se um período de novas descobertas e inovações
tecnológicas que viriam a proporcionar revoluções tecnológicas, como a construção do primeiro
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helicóptero, em 1910, por Igor Sikorsky e, também, a construção de inúmeros aeroplanos numa
verdadeira corrida pela engenharia aeronáutica.
Surgem os primeiros Campos de Pouso, a maioria aproveitados das antigas instalações de
balões dirigíveis, e profissões até então inexistentes como dos mecânicos de motores e desenhistas
de projetos.
3) A ERA ROMÂNTICA
4) O TRANSPORTE AÉREO
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No mundo inteiro surgem novas organizações, visando à construção de aeronaves e de
Forças Aéreas, agora com o emprego sistemático do alumínio, de instrumentos de vôo, de
aterrisagem por instrumentos, da pressurização das cabinas e de previsão meteorológica e
turbulências, proporcionando segurança, conforto e rapidez nas viagens de longa distância. A
fotografia aérea ganha espaço e dinamismo na avaliação do campo de batalha e na cartografia
No Brasil, foi criado o Ministério da Aeronáutica, em 20 de Janeiro de 1941, assumindo
toda responsabilidade pela aeronáutica civil e militar e viabilizando a criação do 1o Grupo de
Aviação de Caça de tanto destaque nos campos de batalhas europeus.
5) A EXPANSÃO E A EUFORIA
6) TEMPOS DE CRISE
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A crise do petróleo e também econômica dos anos 70 repele, no Brasil e no mundo, a euforia
reinante. Há uma intensa procura por aviões com menor consumo de combustível e que atendesse
às novas pressões sociais e ecológicas.
Essas novas necessidades revolucionariam a indústria aeronáutica, evidenciando
equipamentos mais econômicos e com menor poluição ambiental. A desistência de novas
encomendas para o supersônico Concorde é o golpe fatal no ambicioso programa. Era a
aposentadoria precoce dos jatos de primeira geração.
A indústria aeronáutica, porém, não se deixa intimidar e inicia a fabricação em larga escala
dos grandes volumes, liderados pelos Boeing 747. A ênfase era transportar o máximo com o
mínimo de combustível.
O Reflexo de tais medidas influenciaria imediatamente nos terminais, que agora teriam
necessidade de acomodar os gigantes alados nos chamados Worldports, introduzindo conceitos de
rapidez e segurança nos embarques e desembarques de cargas e passageiros.
Com a introdução de aeronaves mais modernas, e de maior porte, as empresas viram-se
forçadas a modificar a sua rede de linhas, optando por servir apenas as cidades de maior expressão
econômica, cujo mercado viabilizasse a prestação do serviço com o emprego de aeronaves desse
tipo.
As pequenas cidades do interior, dotadas, normalmente, de um aeroporto precariamente
equipado, cuja pista, em geral, não era pavimentada, e que no passado eram servidas por aviões de
pequeno porte, passaram, simplesmente, a não mais dispor do serviço. Assim é que, de um total de
335 cidades servidas por linhas aéreas em 1958, somente 92 continuavam a dispor do serviço em
1975.
Atento ao problema, o então Ministério da Aeronáutica decidiu criar uma nova modalidade
de empresa aérea, a empresa regional, bastante conhecida na atualidade. Este novo conceito foi
responsável pela dinamização da indústria brasileira, com o lançamento do avião Bandeirante e
seu sucessor imediato o Brasília, ambos de grande aceitação no mercado internacional,
particularmente o norte americano.
Novas empresas surgem no mercado, como a Transportes Aéreos Marilia (TAM), a
Nordeste e a Rio-Sul, entre outras.
Ao longo da década de 80, e mais especialmente, ao seu final, uma nova ordem política,
econômica e social começou a se instalar em quase todos os países do mundo. A marca mais
importante da implantação dessa nova ordem foi, provavelmente, a derrubada do muro de Berlim,
em novembro de 1989, iniciando o esfacelamento da União Soviética.
A predominância do pensamento liberal levou governos a reduzirem o controle sobre a
economia, permitindo que a mesma fosse conduzida pelas forças livres do mercado.
No Brasil, o abandono do regime de indexação da economia e fixação de preços, traz para a
aviação comercial a progressiva desregulamentação do setor, liberação gradual dos preços e fretes
e o licenciamento de empresas destinadas à exploração do transporte aéreo não regular de cargas e
passageiros, na modalidade de Charter.
A nova modalidade de serviço não regular, fez crescer o número de empresários ao setor,
interessados em obter retorno satisfatório do capital investido. Infelizmente, o mercado
superestimado não comportou tanta oferta e inúmeras empresas tiveram vida curta. O insucesso
inicial, entretanto, não fez esmorecer a modalidade que continua em evidência no transporte de
cargas e no desenvolvimento da indústria do turismo.
No Mundo, o início da década de 90, motivada por conflitos regionais faria surgir
tecnologias avançadas no combate aéreo como as aeronaves invisíveis, os helicópteros de ataque
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de grande velocidade, os bombardeiros inteligentes, veículos aéreos não-tripulados e os caças com
capacidade de se engajarem em diversos combates ao mesmo tempo.
No Brasil, mais uma vez em decorrência das mudanças na economia, a privatização da
EMBRAER dá novo alento a indústria aeronáutica brasileira trazendo no bojo o desenvolvimento
do novo sucesso internacional, o ERJ 145.
c. CONCLUSÃO
O início do século XXI encontra novas facetas no transporte aéreo mundial. As empresas
refazem seus controles administrativos em busca de uma otimização no transporte de passageiros e
cargas.
O novo conceito de motores potentes e ao mesmo tempo econômicos fez surgir uma nova
família de aeronaves de grande capacidade de transporte de cargas e passageiros em longos
percursos.
Empresas como a Boeing e seus 767 e 777 e a Airbus com os A300-400 e o revolucionário
A300-600ST (Beluga) dominam essa fatia do mercado, disputando palmo-a-palmo as inovações
tecnológicas.
No transporte de cargas, ainda que a custos maiores, demonstrou sua utilidade para certos
tipos de artigos compactos e de grande valor como as jóias ou cuja durabilidade não permita a
utilização de outros modais, como os alimentos perecíveis, flores, produtos farmacêuticos e na
atualidade os tecidos e órgãos humanos para transplantes e, nas situações especiais de suprimento
em áreas remotas ou de difícil acesso, como as missões polares e plataformas de petróleo.
É importante ressaltar o aparecimento de novas formas de comércio e produção surgidas no
contexto, como a indústria sem chaminés que reduz o tempo de estocagem para as cargas especiais
e os depósitos alfandegados dos terminais de carga modernos.
No transporte militar, as famílias dos Galaxi e Tupolev proporcionam vantagem estratégica
marcante no deslocamento de grandes volumes e efetivos em quase todos os locais onde
disponham de condições de aterrisagem.
No transporte regional a Fokker, holandesa, a brasileira Embraer e a canadense Bombardier
modificam a todo o instante os cenários da aviação em pequenas distânc ias. O lançamento pela
EMBRAER, em 2003, do ERJ 170 marca a entrada da Empresa no circuito dos fabricantes de
aeronaves de médio porte, repercutindo internacionalmente o nome do País.
A evolução histórica do transporte aéreo no Brasil e no Mundo confunde-se com a própria
história da humanidade no século XX. Do sonho de Santos Dumont até os dias atuais a tecnologia
aeronáutica evoluiu a passos largos, encarando cada desafio com a certeza de vencê-los.
Ainda que os eventos políticos tenham influenciado, às ve zes decisivamente, como o 11 de
setembro dos Estados Unidos, que na atualidade tem provocado verdadeira síndrome no
comportamento humano e nos procedimentos de vôos, ou até mesmo na influência do trânsito das
grandes cidades que transforma cidades como São Paulo num forte mercado de helicópteros, o
transporte aéreo continua a impor um ritmo desconcertante adaptando-se às injunções do dia-a-dia.
Fonte: A Aviação Militar Brasileira na Segunda Guerra Organização Corixo GETRAM 2004
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