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INTRODUÇÃO

Serviço envolvendo eletricidade é sempre perigoso e requer muito cuidado! Os trabalhadores que
exercem estas atividades precisam estar atentos às medidas de proteção necessárias para evitar
acidentes. Já percebeu o quanto a segurança em eletricidade é importante? Observou que
constantemente somos rodeados por notícias de acidentes elétricos que ocorrem no dia a dia e
também no ambiente de trabalho?

CONTEXTO

Analise o caso de um acidente de trabalho com eletricidade que nos permite analisar a
importância do cumprimento das normas de segurança. O acidente envolveu dois eletricistas e
aconteceu numa fábrica situada no sudoeste baiano.
CONCEITOS ESSENCIAIS

Analisando os fatos ocorridos na matéria de jornal, faça um relatório que identifique as causas
sobre o acidente com eletricidade ocorrido na empresa Móveis Novos. E, para isso, será preciso
entender sobre os fatores de risco que existem no trabalho com eletricidade. Para alcançar esse
entendimento, você precisa estudar os seguintes conceitos essenciais.
Riscos em instalações e serviços com eletricidade;

Acidente de origem elétrica;

Equipamentos de proteção coletiva;

Equipamentos de proteção individual;

Nr 10 - segurança em instalações e serviços em eletricidade;

Medidas preventivas de proteção e combate a incêndio;

Primeiros socorros.

RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SERVIÇO COM ELETRICIDADE

Vamos iniciar nossos estudos sobre riscos em instalações elétricas e serviços com eletricidade
abordando a condição Perigo e Risco. O domínio prático destes termos é muito importante na
prevenção de acidentes, então, vamos em frente com nossos estudos.

A eliminação do perigo, sem dúvida, anula a condição de risco. Assim, fica evidenciado que não
existe risco sem condição de perigo.
RISCO EM ELETRICIDADE

O uso da eletricidade tem grande importância nos dias atuais, portanto, devemos saber que
qualquer intervenção, seja em manutenções ou rotinas de ligar ou desligar um interruptor,
configura um condição de risco. Por isso, em qualquer atividade relacionada à eletricidade, devem
ser estabelecidas condições de segurança adequadas à situação, pois o perigo da eletricidade pode
estar aparente ou seguramente camuflado.

Você consegue identificar nas imagens abaixo quais os possíveis riscos que não estão evidentes?
Clique nas situações que apresentam perigos camuflados. Você receberá uma mensagem quando
encontrar todos os perigos.

Prosseguindo nosso estudo, veremos o mecanismo que estabelece o choque elétrico.


Primeiramente, definiremos o choque elétrico:

O choque elétrico é um distúrbio físico de efeitos diversos que se manifesta no organismo humano
ou animal quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Neste contexto, entendemos que,
para que ocorra o choque elétrico, é necessário que exista uma diferença de potencial. Esta
diferença de potencial guarda uma força chamada de tensão elétrica, que é responsável pelo
movimento da corrente elétrica pelo corpo.

É nesta mecânica do movimento de cargas elétrica pelo corpo de uma pessoa que são
estabelecidos os distúrbios físicos condicionados a diversos efeitos que estudaremos a seguir.

LEI DE OHM

Para simplificar o entendimento do mecanismo do choque elétrico, usaremos uma fórmula


derivado da lei de Ohm que segue.

Vamos compreender essa fórmula analisando o que acontece no momento do choque elétrico.
Clique em cada variante da fórmula para compreender seu significado.
A seguir, veremos os distúrbios que acontecem no corpo humano com a passagem da corrente
elétrica.

SAIBA MAIS

Os valores de tensão residencial no Brasil, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL),
estão entre 127 V e 220 V. Portanto, neste contexto, podemos afirmar que quando é usada a
tensão de 220 V, a corrente, os efeitos e os riscos são maiores com relação ao uso de 127 V.

EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CORRENTE ELÉTRICA

Observe quais são os efeitos do choque elétrico no corpo.

Passe o mouse sobre contração muscular e fibrilação ventricular para ver seus significados.
Usando os conhecimentos adquiridos até o momento, você vai compreender a seguir sobre o
choque elétrico dinâmico.

CHOQUE ELÉTRICO DINÂMICO

O choque elétrico dinâmico é o contato com partes energizadas de uma instalação elétrica com
tensão perigosa. É o tipo de choque elétrico mais perigoso, pois ele permanece constante
enquanto a pessoa acidentada manter o contato com a parte energizada.

O choque dinâmico provoca no corpo sensação de tremor, dor e calor nos pontos de contato.
Estas reações são mais intensas com o aumento da tensão ou corrente e quando nestas condições
a frequência da rede elétrica se encontrada entre 10 e 100 Hz.

EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA

A seguir, veja a tabela com os prováveis efeitos das correntes elétricas atravessando o corpo do
ser humano em caso de choque elétrico em baixa tensão.
O choque dinâmico está condicionado a uma tensão de toque ou uma tensão de passo, conforme
veremos a seguir.

TENSÃO DE TOQUE

A tensão de toque é a tensão elétrica da diferença de potencial nos pontos de toque, quando a
corrente elétrica circula pelo corpo. Geralmente, envolve os membros superiores e inferiores.

A tensão de toque pode ocorrer em diversas situações com relação aos pontos de entrada e saída
da corrente elétrica. Vamos estudar duas condições muito comuns.
TENSÃO DE CHOQUE - PRIMEIRA CONDIÇÃO

A primeira condição de choque é quando a tensão de toque provoca um choque elétrico em


relação a terra, isto ocorre com a corrente entrado por uma mão e saído pelos pés. Os pontos de
contato, portanto, seriam uma mão e os dois pés vistos na figura a seguir.

A corrente será limitada no deslocamento pela resistência de contato da mão, resistência interna
do corpo, resistências dos pés e a resistência de terra.
TENSÃO DE CHOQUE - SEGUNDA CONDIÇÃO

A segunda condição de contato é quando uma estrutura metálica aterrada fica acidentalmente
energizada, configurando um curto-circuito monofásico à terra. A corrente, nesta condição,
passará pela estrutura metálica e, através do aterramento, invadirá o solo em direção à malha de
aterramento.

A corrente e a resistência geram potenciais de tensão distintos no solo. Uma pessoa em contato
com a estrutura metálica e sobre o solo ficará submetida a um choque elétrico com a tensão de
toque, conforme figura a seguir.
Após analisar as condições de contato da tensão de toque, vamos analisar mais uma condição
relacionada ao choque dinâmico, a tensão de passo.

TENSÃO DE PASSO

A tensão de passo é a diferença de potencial encontrada entre os dois pés de uma pessoa, no
instante em que uma intensa corrente elétrica se movimenta no solo. Esta corrente no solo pode
ser originada de um curto circuito em alta tensão em relação à terra ou uma descarga atmosférica
surgida de um raio.

A tensão de passo tem valor máximo quando está junto ao ponto de origem, e o valor reduzido
quando muito afastado dele.
DIFERENÇA DA TENSÃO DE PASSO ENTRE UMA PESSOA E UM ANIMAL

Qual a diferença da tensão de passo entre uma pessoa e um animal? Assista ao vídeo a seguir e
veja a explicação para essa pergunta.

SIMULAÇÃO CORRENTE ELÉTRICA X CONDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DO CORPO

Para que você compreenda melhor as consequências que o corpo humano sofre quando é
submetido a algumas condições de tensão elétrica, experimente no simulador a seguir as
condições de resistência e os tipos de tensões para observar o efeito das correntes sobre o corpo.
ARCOS ELÉTRICOS E QUEIMADURAS

Vamos agora estudar o arco elétrico e suas consequências. Sabemos que as queimaduras com
eletricidade podem ser causadas pela exposição ao calor do arco elétrico ou das correntes
elétricas de choque elétrico, principalmente dos choque com alta tensão.

A seguir, analisaremos as duas possibilidades citadas.


QUEIMADURAS DE ARCO ELÉTRICO

O arco elétrico é o movimento da corrente elétrica pelo ar, liberando grande quantidade de
energia e gerando calor intenso.

A exposição ao calor de um arco elétrico pode provocar queimadura grave e problemas na visão. A
NR10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade determina que, para o trabalho com
eletricidade, é necessário utilizar roupa específica que retarda a chama. Quanto aos olhos, é muito
importante o uso de protetor facial com máscara antichamas.
QUEIMADURAS DE CHOQUE ELÉTRICO

O choque elétrico é o movimento da corrente elétrica através do corpo humano que pode
provocar sérias queimaduras. É o feito térmico ou Joule da corrente e, nesta situação, o meio
condutor é o corpo humano.

As queimaduras provocadas pelo choque elétrico podem ser internas ou externas, de primeiro,
segundo ou terceiro grau. Nos locais de entrada e saída da corrente, que geralmente são as mãos
e os pés, as resistências elétricas são maiores. Nestes locais têm-se, também um maior consumo
de energia e, consequentemente, maiores danos físicos (queimaduras, carbonização),
principalmente no contato com alta tensão onde a corrente é intensa.

Acompanhe, a seguir, a simulação de um depoimento do personagem fictício sobre acidente


envolvendo a rede elétrica ao brincar de empinar pipa com cerol.

ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

Agora que entendemos o choque elétrico e seus mecanismos e entendemos também a diferença
de perigo e risco, podemos prosseguir com nosso estudo a respeito de causas de acidentes de
origem elétrica. A seguir, veja o conceito de acidente de trabalho.
AUSAS DE ACIDENTES RELACIONADAS AO TRABALHO

Após compreender o significado de acidente de trabalho, veremos a seguir, as causas imediatas e


básicas contidas em um acidente de trabalho e, em seguida, as causas classificadas como de
acidentes elétricos.
Foram analisadas as causas gerais de acidentes relacionados ao trabalho. Veja no tópico seguinte
as causas específicas de acidentes no trabalho com eletricidade.

CAUSAS DE ACIDENTES ELÉTRICOS

Como aprendemos, a eletricidade é perigosa e, devido a isso, estamos em constante risco. A


seguir, veremos as causas diretas e causas indiretas dos acidentes com eletricidade.
CAUSAS INDIRETAS DE ACIDENTES COM ELETRICIDADE

As causas indiretas de acidentes com eletricidade são originadas de descargas atmosférica,


equilíbrio eletrostático em redes de alta tensão, tensão induzida em proximidades de redes de alta
tensão e tensões estáticas.

Temos como exemplo de causas indiretas os acidentes com raios, corrente intensas originadas de
arco elétrico em proximidade de uma rede de alta tensão, tensão induzida no cruzamentos de
duas redes de alta tensão e choque em capacitores.
EXERCITANDO

Chegou o momento de você praticar o que estudou até agora. Boa sorte!
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Com os conhecimentos até agora adquiridos, percebemos que os profissionais da área elétrica
trabalham em condições de constante risco e precisam fazer controle desta situação. Visando a
proteção desses profissionais, são fornecidos diversos equipamentos ou produtos de proteção que
chamamos de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPCs), termos muito comuns no setor industrial, conforme veremos a seguir.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Os EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os


trabalhadores e pessoas desavisadas que estão presentes nas proximidades de um ambiente de
risco.

Clique nos ícones da imagem abaixo para conhecer alguns exemplos de EPC.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os EPI são todos os dispositivos ou produtos de uso individual, utilizados pelo trabalhador,
destinados à proteção pessoal contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. O
uso dos EPI só deverá acontecer quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os
riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção
coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para controlar os riscos. São exemplos de EPI:
óculos de proteção; luvas isolantes; bota de segurança; cinto de segurança.

MEDIDAS PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO

Quando não há o cumprimento dos procedimentos de trabalho e obediência às normas de


segurança, existe a probabilidade de ocorrência de acidentes que podem causar danos às pessoas
e ao patrimônio da empresa, a exemplo das consequências causadas pelos princípios de incêndios
e explosões, tema do nosso próximo estudo.
NOÇÕES BÁSICAS

Veja abaixo o conceito de incêndio e quais os elementos necessários para que ele ocorra.
TETRAEDRO DO FOGO

Recentemente, na história do estudo do fogo, foi acrescentado um novo componente necessário


para existir o fogo, a chamada reação em cadeia (quando o combustível, o comburente e o calor
atingem condições favoráveis, misturando-se em proporções ideais, acontece uma reação química
em cadeia e, então, surge o fogo). Com a inclusão da reação em cadeia, surgiu um novo modelo
para estudo do fogo, o qual se denominou o Tetraedro do Fogo.
FORMAS DE COMBATE: MÉTODOS DE COMBATE A PRINCÍPIOS DE INCÊNDIOS

Clique nas frases abaixo e veja alguns métodos de combate a princípios de incêndios.
CLASSES DE FOGO

Existem algumas classes de fogo. Clique nos botões abaixo para conhecer um pouco mais sobre
cada uma destas classes.
TIPOS DE EXTINTORES

Para cada tipo de fogo, é necessário utilizar um tipo de extintor diferente. Assista ao vídeo e veja
as características de cada um dos tipos de extintores.

EXERCITANDO II

Chegou o momento de por em prática os seus conhecimentos. Dê o play no jogo abaixo e mostre
que você está dominando os conteúdos estudados até agora.
PRIMEIROS SOCORROS - RCP

Veremos a seguir as orientações de primeiros socorros relacionadas à ressuscitação Cardio


Pulmonar (RCP) recomendada para vítimas de parada cardíaca e respiratória.
ADMINISTRANDO O RCP

Agora, você vai assistir a uma vídeo-aula explicando como administrar o RCP.

COMO TRANSPORTAR A VÍTIMA?

Sempre que há uma ocorrência de acidente devemos estar atentos para decidir a melhor maneira
de transportar à vítima. Afinal, uma escolha errada pode agravar os danos. Clique nas imagens
para saber um pouco mais.
EXERCITANDO III

Agora é a sua vez de colocar em prática os seus conhecimentos! Boa sorte!


ATIVIDADE 01

Analisando os fatos ocorridos na matéria de jornal, faça um relatório que identifique as causas
sobre o acidente com eletricidade ocorrido na empresa Móveis Novos.

Para realizar esse relatório, você precisa fazer o download do documento que se encontra em
anexo.

A ORDEM DE MANUTENÇÃO
Na fábrica Móveis Novos, foi aberta uma ordem de manutenção n° 103/2016 para troca de uma
lâmpada da luminária acima da máquina 1 no setor de pintura. O chefe de produção, Luiz,
orientou o operador Carlos para desligar e limpar a máquina 1, pois não era seguro mantê-la
funcionando no momento da manutenção.

AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS

A ordem de manutenção n° 103/2016 foi entregue pelo encarregado de elétrica, Artur, ao


eletricista Marcos para executar o serviço. Imediatamente, o eletricista Marcos se dirigiu ao local
que iria trabalhar, procurando identificar, avaliar e controlar os possíveis riscos inerentes ao
serviço proposto. O eletricista Marcos e o operador Carlos documentaram a parada da máquina 1.

ORGANIZAÇÃO DOS MATERIAIS E DOCUMENTOS


Na oficina de manutenção, Marcos separou uma lâmpada de vapor metálico de 1000 W,
instrumentos, ferramentas, EPI e EPC para realização do trabalho e solicitou do chefe e o do
técnico de segurança, Jaime, a assinatura dos documentos necessários para liberação do serviço.

REALIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO

O nível de tensão na luminária era de 220 V. Marcos fez o desligamento elétrico do circuito da
luminária para conserto conforme seu treinamento de NR10. Isolou a área de trabalho em volta da
escada e subiu até a luminária. Depois de realizar a manutenção, com sucesso, desceu da escada,
recolheu todos os materiais e ferramentas, limpou o local de trabalho religou o circuito, testou a
luminária e fechou a ordem de manutenção entregando ao seu chefe Artur.
CONCEITOS ESSENCIAIS

Marcos foi muito bem sucedido na realização de suas atividades. Agora você vai fazer uma análise
técnica para identificar porque ele obteve sucesso em sua tarefa. Para isso, será necessário
estudar os seguintes conceitos essenciais:

Riscos adicionais;

Rotinas de trabalho – procedimentos;

Procedimento de trabalho;

Procedimento de desenergização;

Liberação para serviço;

Técnicas de análise de risco;

Sinalização;

Inspeções de área, serviço, ferramental e equipamentos.

RISCOS ADICIONAIS

Riscos adicionas são todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de
cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança
e a saúde no trabalho. Como exemplo de riscos adicionais, podemos citar o trabalho com
eletricidade em:

Altura;

Em área classificada;

Em ambientes explosivo;

Em espaço confinado;

Em ambiente propício a animais peçonhentos;

Para que todos os riscos citados sejam considerados riscos adicionais, você no trabalho deve ter
em mente que o Risco elétrico é o Risco principal.

A seguir, aprenda mais um pouco sobre o risco adicional, altura, que é o risco que preocupa o
eletricista Marcos momento.

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA NO TRABALHO EM ALTURA

Em trabalhos com energia elétrica feitos em alturas, devemos seguir as instruções relativas à
segurança descritas a seguir:
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS

A rotina de trabalho bem administrada é importante na organização do tempo e dos


procedimentos que deverão ser utilizados para elaboração de um serviço. Nesse momento de
organização, a segurança deve ser prevista para garantir a proteção dos trabalhadores e a
continuidade do serviço.

PROCEDIMENTO DE TRABALHO

Os procedimentos de trabalho estabelecem ordens sucessivas de operações que devem ser


rigorosamente seguidas para realização e conclusão de um trabalho. Esses procedimentos devem
incluir meios materiais e humanos, medidas de segurança e possíveis problemas que possas
dificultar ou impossibilitar a realização da atividade planejada.

Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com


procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada passo e
devem ser assinados por profissional que atenda o que estabelece o item 10.8 da NR10.

Clique no link em anexo a esta tela para fazer o download do procedimento de trabalho de
substituição da luminária da empresa Móveis Novos.
PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO

O trabalho seguro em instalações elétricas prioriza o circuito desenergizado como forma de


controlar bem o risco elétrico. Por ser um procedimento muito importante, a desenergização deve
ser executada de forma criteriosa.

Veja que a NR10 item 10.5.1 determina a sequência correta de desligamento de um circuito para
trabalho:

a) Seccionamento;

b) Impedimento de reenergização;

c) Constatação da ausência de tensão;

d) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;


e) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada e

f) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

LIBERAÇÃO

A liberação para o serviço deve ser acompanhada de uma permissão para execução de trabalho
que envolva o solicitante, o executor e o representante do setor de segurança, pois é preciso
obedecer a critérios de segurança para execução de uma atividade. Cabe ao solicitante
acompanhar a elaboração da permissão de execução de trabalho, liberando o local onde será
realizado o serviço.

O executor do serviço deverá estar de posse da Ordem de Manutenção, Ordem de Serviço,


Permissão para execução de trabalho e da Análise Preliminar de Risco.

Clique nos botões abaixo para conhecer cada um desses documentos necessários para a liberação
do serviço.
REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DA APR

Ao elaborar a APR, é importante visitar o local onde será realizado o serviço, procurando
identificar risco e estabelecer as medidas de controle relacionadas ao trabalho que será realizado.
A aprovação da análise preliminar de risco compete ao líder do setor elétrico e do setor de
segurança da empresa. A elaboração da APR consiste em:
Clique no link em anexo a esta tela para visualizar uma APR elaborada para uma atividade de
medir tensão elétrica com uso de do instrumento de medida multímetro.

Anexo: Análise Preliminar de Risco

SINALIZAÇÃO

Depois da liberação para serviço, é necessário a delimitação da área onde será executada a
atividade a fim de proteger os trabalhadores envolvidos e pessoas que estejam próximas ao local
de trabalho. A sinalização pode ser feita através de cones, fitas zebradas e a colocação de placas
de advertência com avisos em equipamento do circuito em manutenção e em torno da área de
trabalho.
INSPEÇÕES DE ÁREA, SERVIÇO, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTOS

A rotina de inspeções em área, ferramental e equipamento, principalmente, deve ocorrer antes da


execução de um serviço. Sendo assim, essa é uma medida importante e funciona como controle
de risco no trabalho.

A inspeção pode identificar e neutralizar situações perigosas que ofereçam risco no local de
trabalho, nos equipamentos e nas ferramentas que serão manuseadas durante a execução do
serviço. Dessa forma, é possível evitar surpresas que podem atrasar o andamento da atividade ou,
pior, causar acidente.
ATIVIDADE 02

Após o estudo dos conceitos essenciais você já é capaz de analisar os motivos que levaram ao
sucesso de Marcos no cumprimento da ordem de manutenção nº 103/2016 para troca de uma
lâmpada da luminária acima da máquina 1 no setor de pintura

Você agora deverá gerar todos os documentos que foram utilizados para o sucesso do caso. Para
isso será preciso Preencher uma permissão de trabalho e fazer uma análise preliminar de risco

Para a realização dessas atividades faça o download dos arquivos anexos.

Anexo: Atividade 02

CONCLUSÃO

Veja abaixo a conclusão da investigação sobre o acidente ocorrido na empresa Móveis Novos.
CRÉDITOS

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Robson Braga de Andrade

Presidente

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET


Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti

Diretor de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

Conselho Nacional

Robson Braga de Andrade

Presidente

SENAI - Departamento Nacional

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti

Diretor Geral

Gustavo Leal Sales Filho

Diretor de Operações

Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP

Felipe Esteves Morgado

Gerente Executivo

Luiz Eduardo Leão

Gerente de Tecnologias Educacionais

Fabíola de Luca Coimbra Bomtempo

Gestora do Programa SENAI de Educação a Distância

Anna Christina Aun de Azevedo Nascimento

Coordenação do Desenvolvimento dos Cursos do Programa SENAI de Educação a Distância


Catarina Gama Catão

Apoio Técnico

SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIA

Ricardo Santos Lima

Coordenação do Desenvolvimento dos Cursos a Distância no Departamento Regional

Pedro Raimundo Soares da Conceição

Elaboração

Edeílson Brito Santos

Revisão Técnica

Edeílson Brito Santos

Coordenação Técnica

Marcelle Minho

Coordenação Educacional

André Luiz Lima da Costa

Igor Nogueira Oliveira Dantas

Nalini Vergasta de Vasconcelos

Coordenação da Produção

Paula Fernanda Lopes Guimarães

Coordenação de Projeto
Geovana Cardoso Fagundes Rocha

Design Educacional

Loraíne Michella Vivas da Anunciação

Paulo Trocoli

Roteirização

Daiane Amancio

Revisão Ortográfica e Gramatical

Alex Ricardo de Lima Romano

Antônio Ivo Ferreira Lima

Daniel Soares Araújo

Fábio Ramon Rego da Silva

Thiago Ribeiro Costa dos Santos

Vinicius Vidal da Cruz

Ilustração

Anderson da Silva Souza

Ivo Schettini de Souza Filho

Paulo Ambrosi Caldas Neto

Tiago Barreto Ferreira

Programação e Animação

Nelson Antônio Correia Filho

Produção Audiovisual
Thiago Geremias de Oliveira (SENAI-SC)

Andre Luiz Martins Ramos (SENAI-SC)

Fernanda Laurentino Inácio (SENAI-SC)

Kristian Tenfen (SENAI-SC)

Cristiane Jaroseski (SENAI-SC)

Flávio Bernadino (SENAI-SC)

Mauro César Charão dos Santos (SENAI/RS)

Fernando Schirmbeck (SENAI/RS)

Projeto Webgráfico

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