Você está na página 1de 6

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Departamento Acadêmico de Química - DAQ


Q

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO 00

Modelo do Relatório de Físico-Química

Nome do Aluno

Mês -Ano
Salvador-Bahia
1. APRESENTAÇÃO
Este relatório descreve as atividades desenvolvidas por ____________________,
aluno do curso de Engenharia química do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia, no âmbito da parte experimental da disciplina Química II prática,
durante o 1o semestre de 2016.
Serão descritos os objetivos, a parte experimental, os resultados, os cálculos, a
discussão e as conclusões referentes ao experimento intitulado "Modelo do Relatório de
Físico-Química ”.

Salvador, 28 de Setembro de 2014.

(Assinatura do aluno)_____
Nome do aluno

1
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Neste item, o assunto é apresentado ao leitor, justificando-se o tema a ser estudado
e inserindo-o na literatura. Deve-se fazer um resumo da teoria e/ou do que já existe na
literatura, em termos desse estudo. Os objetivos a serem alcançados devem ser
introduzidos neste contexto. Deve-se evitar cópias da bibliografia consultada.
A bibliografia consultada deve ser citada usando as regras da ABNT e deve ser
descrita no final do relatório no item "Referências".
A introdução deve constar de uma a duas páginas e todo o relatório deve seguir a
mesma formatação, respeitando-se as margens do papel.

3. OBJETIVOS
Aqui deve ser indicado o objeto do estudo.

4. PARTE EXPERIMENTAL
Deve-se descrever resumidamente o experimento e relatar as observações feitas
no laboratório, assim como algum(ns) procedimento(s) que não tenha(m) sido indicado(s)
na bibliografia, mas que se tornou necessário adotar ao longo do experimento. OS
VERBOS DEVEM ESTAR NO TEMPO PASSADO. Também nesta parte do relatório pode
ser inserido o fluxograma resumindo o procedimento experimental.

5. RESULTADOS
Os resultados devem ser preferencialmente apresentados em forma de tabelas,
que fornecem uma visão clara e rápida dos valores obtidos.
As tabelas devem vir numeradas, por ordem de apresentação no texto,
acompanhadas do título, na parte superior. As condições externas (temperatura e
pressão) e grandezas cujos valores independem das amostras (por exemplo, massas
específicas das substâncias puras) e que, portanto, são constantes ao longo do
experimento, devem vir fora da tabela.
As unidades de todas as grandezas não devem ser esquecidas.
Deve-se construir tabelas separadas dos valores obtidos experimentalmente e dos
valores calculados.

2
Exemplo:

Tabela 1. Constante cinética (k) em função da temperatura (T) e logaritmo neperiano da


constante cinética em função do inverso da temperatura (1/T) K da reação de hidrólise do
acetato de etila conduzida a 1 atm.
T (K) k (L-2.mol-2.s-1) x106 ln k 1/T x 103 (k-1)
293 1,15 -13,676 3,41
298 1,75 -13,609 3,36
303 3,34 -12,609 3,30
308 4,77 -12,253 3,25

Além das tabelas os resultados experimentais são, na maioria das vezes,


convenientemente representados em gráficos.
Os gráficos devem ser construídos de modo facilitar, ao leitor, o entendimento do
experimento e do fenômeno estudado. Portanto, ele deve possuir todas as informações
necessárias à sua identificação. Com esse objetivo, é recomendado os itens, na sua
construção:
• Título da curva
• Legenda (quando for o caso)
• Equação do ajuste empregado (quando for o caso)
• Condições ambientes em que a experiência foi realizada

Na confecção dos gráficos, deve-se adotar o seguinte procedimento: no eixo das


ordenadas marca-se a variável dependente e na abcissa, a independente, ambas
acompanhadas de suas respectivas unidades. Nos eixos são marcadas as divisões
segundo as escalas escolhidas. Através dos pontos experimentais, traça-se a curva que
mais se aproxime do conjunto de pontos. Se este indicar uma reta (e este fato está em
concordância com a teoria), deve-se optar pelo método dos mínimos quadrados para o
traçado da curva experimental. É importante que todos os pontos experimentais sejam
marcados no gráfico, mesmo que a curva traçada não passe por todos eles, porque a
proximidade deles em relação à curva mostra a precisão do experimento.

3
Exemplo:

13,6

13,2
k
ln
- 12,8


12,4

3,24 3,28 3,32 3,36 3,40


1/T x 103 (K-1)
Figura 1. Logaritmo da constante de velocidade da reação (k) da hidrólise do acetato de
metila em função do inverso da temperatura (1/T). Equação da curva ajustada: y = 9,85 x
-19,77 (R2 = 0,9614). P= 1 atm. pontos experimentais; pontos da reta ajustada.

6. DISCUSSÃO

Neste item, devem ser feitos os comentários sobre os resultados obtidos, incluindo
informações da literatura e os erros que porventura existam no método usado. Quando
possível, deve-se apresentar sugestões para melhorar o experimento ou indicar outros
sistemas alternativos, que ilustrem o fenômeno estudado.

ATENÇÃO: Deve-se evitar apontar, como erros do experimento, procedimentos


incorretos do experimentador, tais como: erro de pesagem, de tomada de alíquotas, etc.
Para que os experimentos sejam confiáveis, deve-se executar os experimentos com
seriedade, atenção e domínio nas técnicas fundamentais de laboratório. Portanto, esses
comentários não são cabíveis num relatório. No caso dos resultados não serem
coerentes ou confiáveis, deve-se repetir o experimento.

4
-0,2
-0,4
-1,0
-0,8
-0,6
-1,4
-1,2

7. CONCLUSÕES
Devem ser apresentadas sob forma de frases curtas, cujo entendimento
independa do corpo do relatório.

8. REFERÊNCIAS
Existem diversas formas de se listar os livros e periódicos, que foram consultados
na confecção de um texto técnico e/ou científico. A forma de apresentação usualmente
varia conforme as exigências da editora, existindo, contudo, algumas normas adotadas
como padrão, conforme o país. Será apresentado, a seguir, um exemplo escrito na forma
recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas):

1. HILL, Charles G. Jr., Thermodynamics of Chemical Reactions. Ch.2. in:An


Introduction to Chemical Engineering Kinetics and Reactor Design. John Willey and
Sons. New York, p. 10-13, 1977.

Você também pode gostar