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CADERNO DE
PRÁTICAS DE LABORATÓRIO
DE QUÍMICA GERAL
FOZ DO IGUAÇU
JUNHO - 2013
2
SUMÁRIO
Estrutura e formatação
1
Disponível em http://www.foz.unioeste.br/~lamat/down.htm.
2
m (6)
ρ=
V
Critérios de avaliação
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• microscópio
• balança analítica
• chapa aquecedora
• condutivímetro
• lâminas de vidro para microscópio
• béquers de 100 e 250 mL
• proveta de 10 mL
• conta-gotas
• espátula
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• termômetro
• pisseta para lavagem
• fita crepe
• folhas de papel
• ácido bórico (H3BO3) (1)
• bicarbonato de sódio (NaHCO3) (2)
• fosfato de potássio monobásico (KH2PO4) (3)
• hidróxido de sódio (NaOH) (4)
• iodeto de potássio (KI) (5)
• nitrato de prata (AgNO3) (6)
• permanganato de potássio (KMnO4) (7)
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) (8)
• sulfato de níquel (NiSO4.6H2O) (9)
• álcool etílico (CH3CH2OH)
• água destilada
• água deionizada
• água pura
• água mineral (trazer: 1 garrafa 500 mL por turma)
• soluções prontas disponíveis
7
Parte I
Procedimento experimental
DADOS
tipo de
combinação reação solubilidade precipitado observações
reação
NaCl + KI
d) Deixar tudo em ordem (limpar bancadas dispondo a vidraria a ser lavada na pia
na área “vidraria contaminada”, lavar vidraria e deixá-la secando na pia na área
“vidraria lavada”).
e) Fazer registro de imagens por microscopia ótica (em dia posterior).
f) Ao final das observações, proceder a lavagem das lâminas de vidro.
Perguntas e exercícios
Parte II
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Curiosidades
Zircônia (ZrO2)
Objetivos
• Fazer experiências com óxidos para determinar se eles são ácidos, básicos ou
anfóteros.
• Inferir sobre as características ácidas ou básicas de óxidos pela sua posição na
tabela periódica.
• Adquirir alguma experiência com a tabela periódica e descobrir como pode ser
usada para prognosticar as propriedades de óxidos.
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• pHmetro/papel pH
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada de 10 e 100 mL
• béquers de 50 e 250 mL
• 3 tubos de ensaio médios
• 3 rolhas para tubo de ensaio
• suporte para tubos de ensaio
• espátula de porcelana
• frasco de vidro com colher dobrada
• bico de bunsen
• óxido de magnésio (MgO)
• óxido de cálcio (CaO)
• hidróxido de sódio (NaOH)
• enxofre
• indicador fenolftaleína
• indicador metil orange
• água destilada
• hibisco vermelho (trazer)
• fita crepe e “durex”
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Parte I
Procedimento experimental
TABELA DE RESULTADOS
óxido usado cor (indicador) pH natureza do óxido (ácido, básico ou anfótero)
água destilada
MgO
CaO
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/qn/v29n1/27876.pdf
14
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta de 50 mL
• 2 pipetas de 10 mL
• pera de sucção
• béquers de 100 mL
• espátula de porcelana
• barras de zinco
• ácido clorídrico (HCl)
• hidróxido de amônio (NH4OH)
• hidróxido de sódio (NaOH)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• água destilada
A +B→C
Procedimento experimental
A + XY → XA + Y ou A + XY → AY + X
Procedimento experimental
AB + XY → AY + XB
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
1) Escreva todas as equações químicas das reações envolvidas nas partes I, II, e
III.
2) Pesquise e dê o conceito de cada reação tipo de envolvida. (por exemplo:
reação de síntese ou adição: é a reação que ocorre...)
3) Procure dar o nome de cada composto envolvido nas reações.
4) Descreva todos os fenômenos observados.
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Objetivos
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• espátulas
• bastões de vidro
• vidros de relógio
• frasco de vidro com tampa e mangueira
• béquers de 50 mL
17
Parte I
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivos
Material e reagentes
• espátula
• vidro de relógio
• frasco de vidro com tampa e canícula metálica (verificar a necessidade de trazer)
• fósforo
• proveta
• balança
• bico de bunsen
• carbeto de cálcio (CaC2) (“carbureto”) (verificar a necessidade de trazer)
• água
• martelo
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivos
Fundamentos teóricos
diversos tipos de eletrodo que podem ser usados como referência, entre os quais
podemos citar:
a) Eletrodo de prata/cloreto de prata (Ag/AgCl)
b) Eletrodo padrão de hidrogênio (EPH)
c) Eletrodo de calomelano saturado (ECS)
d) Eletrodo de cobre sulfato de cobre saturado (Cu/CuSO4)
Dos eletrodos listados acima, o EPH é a referência universal e ao mesmo foi
atribuído potencial zero. No processo de medição do potencial, o eletrodo do qual
desejamos conhecer o potencial é conectado ao polo positivo de um voltímetro,
enquanto o eletrodo de referência é conectado ao polo negativo. Os eletrodos de
referência são construídos de uma maneira tal que existe um contato iônico entre a
solução do eletrodo de referência e a solução na qual o eletrodo do qual desejamos
conhecer o potencial está imerso de maneira a fechar o circuito (se não houver este
contato iônico o circuito fica aberto e não podemos efetuar a medida do potencial).
Como existem diversos sistemas de referência, e, em princípio, qualquer um
deles pode ser utilizado para medir o potencial de um eletrodo, devemos sempre
informar em relação a qual sistema de referência o potencial foi obtido. Esta última
providência permite que possamos comparar os valores de potenciais medidos com
os diferentes sistemas de referência. Para compararmos potenciais, eles devem
estar referenciados ao mesmo eletrodo de referência. Assim, pode ser necessário
fazer conversões. No laboratório, usualmente medimos potenciais com eletrodos de
referência de Ag/AgCl. As tabelas de potenciais de equilíbrio, por sua vez,
usualmente utilizam o eletrodo de hidrogênio como referência. A conversão entre
estas duas escalas é dada por:
Eescala H+/H2 = Eescala Ag/AgCl + 0,197 (V)
Em uma célula galvânica uma reação eletroquímica produz energia elétrica.
Você vai construir uma pilha da sua escolha segundo a tabela de potenciais e os
reagentes disponíveis no laboratório destacando a colocação dos compartimentos
(as duas metades da célula), dos eletrodos (superfícies onde ocorrem as reações),
da ponte salina e do circuito externo (circuito elétrico que conecta os eletrodos e
permite o escoamento de elétrons através do circuito externo).
Material e reagentes
• béquers de 250 mL
• 1 béquer de 600 mL
• 1 proveta de 100 mL
• balões de 100 mL
• bastões de vidro
• vidros de relógio
• espátulas
• funil de vidro
• tubo em U (pedaço de mangueira para a ponte salina)
• pinças
• multímetro com cabos ponta “jacaré”
• algodão
• “bombril”
• papel toalha
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Parte I
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Parte II (opcional)
a) Considerar uma das possíveis pilhas indicadas no item “a” anterior da parte I,
conforme indicação do professor/monitor.
b) Preparar 100 mL das soluções padrão (1 M) da pilha selecionada.
c) Montar a pilha, seguindo o procedimento da parte I para a montagem das pilhas,
e verificar seu potencial.
d) Variar a concentração de uma das soluções (por diluição) para 0,5 M.
e) Utilizando 100 mL da solução diluída e a outra solução nas condições padrão,
montar a pilha, mantendo sempre a espontaneidade das reações, e verificar seu
potencial.
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Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• pinça
• fonte de corrente
• reservatório para acondicionar a solução de niquelação
• palha de aço
• 1 peça de cobre
• eletrodo de níquel (ou cobre)
• solução para niquelação ou cobreação (composição/concentração?)
• sulfato de níquel (NiSO4.6H2O) (se preparar solução)
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) (se preparar solução)
• ácido nítrico concentrado para decapagem
Procedimento experimental
Objetivos
Material e reagentes
Parte I - Corrosão
28
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Parte II – Oxidação
Procedimento experimental
a) Expor por uma semana alguns metais e ligas selecionados a atmosferas secas
diferentes para verificar se as camadas de óxido formadas são protetoras ou não
(dessecador, estufa e forno).
b) Colocar a extremidade de uma peça de aço carbono previamente limpa e seca
na chama oxidante do bico de bunsen deixando que a chama incida sempre no
mesmo lugar. Verificar a mudança de tonalidade em função do aumento de
temperatura e tempo de exposição. Castanho-castanho alaranjado = 250 – 270
ºC. Azul e preta = 290 – 320 ºC.
c) A resistência à oxidação será avaliada pela variação de massa. Para tanto, as
amostras serão pesadas antes e após a exposição à temperatura nos diferentes
intervalos de tempo. A fim de verificar a resistência a oxidação a variação de
massa deve ser determinada de acordo com a equação:
∆m = mf – mi
onde: ∆m = variação de massa, mf = massa final (depois da exposição a alta
temperatura) e mi = massa inicial (antes da exposição a alta temperatura).
Perguntas e exercícios
Parte opcional
30
Material e reagentes
Procedimento experimental
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• vidro de relógio
• espátula de porcelana
• béquer de 250 mL
• bastão de vidro
• balão volumétrico de 500 mL
• pipeta graduada de 5 mL
• bureta de 25 mL
• proveta de 100 mL
• termômetro
• hidróxido de potássio (KOH) em lentilhas
• iodeto de potássio (KI)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• água desmineralizada
Procedimento experimental
∆H1)
Reação 1 (∆
32
∆H2)
Reação 2 (∆
∆H3)
Reações 3 (∆
∆H4)
Reação 4 (∆
∆H5)
Reação 5 (∆
∆H6)
Reação 6 (∆
Perguntas e exercícios
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
XXX
Procedimento experimental
se o tubo por alguns segundos. Deixar repousar a camada de CCl4 mais densa e
observe a coloração das duas camadas liquidas.
Perguntas e exercícios
Na medida que iodo se produz no ânodo se forma o íon complexo marrom I3-,
com o íon iodeto da solução do eletrólito. a) Escreva as equações usando uma
reação reversível para indicar o equilíbrio. b) Que efeito produz a adição da CCl4
sobre o equilíbrio? Pode utilizar as observações sobre a cor das camadas para
explicar o efeito.
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Objetivos
Fundamentos teóricos
A equação de Nernst é:
RT
E = E0 + ln a
nf
onde E é o potencial do eletrodo, E0 é o potencial padrão (constante), R é a
constante dos gases idéias, T é a temperatura do eletrólito (K), n é o número de
cargas envolvidas no processo, F é a constante de Faraday e a é a atividade da
espécie, dada por a = γ . [M2+].
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de alumínio
• barra de chumbo
• barra de latão
• barra de aço inox
• barra de aço carbono
• água deionizada
• sulfato de cobre (CuSO4)
• sulfato de zinco (ZnSO4)
Parte I
Procedimento experimental
Parte II
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
1) Por que razões foram observadas diferenças entre o potencial padrão medido e
o potencial padrão teórico calculado?
2) Como o fato de você utilizar o termo “concentração” em vez de “atividade” pode
interferir no valor da constante da equação de Nernst?
3) Comente os valores obtidos na tabela de nobreza dos metais em NaCl.
4) Por que razão há inversões na sequência de nobreza em relação à tabela de
potenciais padrões?
5) Por que o potencial dos elementos cobre, zinco e chumbo não correspondem ao
seu potencial padrão?
6) Por que o alumínio apresenta potencial medido muito diferente do seu potencial
padrão?
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Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de aço carbono
• água deionizada
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O)
• sulfato de zinco (ZnSO4)
• cloreto de sódio (NaCl)
• álcool etílico (CH3CH2OH)
• fenolftaleína (C20H14O4)
• ferricianeto de potássio (K3Fe(CN)6)
Procedimento experimental
Procedimento experimental
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a) Em uma placa de aço carbono, pingar algumas gotas de uma solução composta
por: NaCl 3%, 1 mL de álcool etílico, fenolftaleína 1%, 20 mL de ferricianeto de
potássio e 200 mL de água.
b) Observar a reação. Faça um desenho esquemático do que você observou.
c) Identificar e descrever as reações catódica e anódica justificando-as.
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de Calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• papel indicador de pH
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de aço carbono
• água deionizada
• cloreto de sódio (NaCl)
Procedimento experimental
Procedimento experimental
Procedimento experimental
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Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• fonte de corrente
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• placa de latão
• barra de cobre
• hidróxido de sódio (NaOH)
• carbonato de sódio (NaCO3)
• fosfato trisódico (Na2PO4.12H2O)
• ácido clorídrico (HCl)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• lauril sulfato de sódio
Procedimento experimental
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Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• fonte de corrente
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• placa de latão
• hidróxido de sódio (NaOH)
• carbonato de sódio (NaCO3)
• fosfato trisódico (Na2PO4.12H2O)
• ácido clorídrico (HCl)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• sulfato de zinco (Zn SO4)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• tioureia
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• béquer plástico
• erlenmeyer
• funil
• bastão de plástico
• pisseta
• alicate
• azulejo
• colher
• pilhas comuns usadas
• água
Procedimento experimental
a) Com um alicate de ponta, retire a carcaça plástica que envolve a pilha comum
usada. Posicione-a sobre um azulejo.
b) Retire a carcaça metálica com o alicate, começando por uma das extremidades
da pilha. Essa carcaça é zinco metálico, um metal mole, fácil de ser removido.
c) Guarde essa folha de zinco em um frasco que posteriormente será utilizada em
outras experiências. Não deixe de colocar uma etiqueta para identifica-lo.
d) Retire o papelão com uma colher a pasta escura. Coloque-a no béquer.
e) Adicione aproximadamente 5 mL de água e agite a mistura com um bastão
plástico para que um dos componentes solúveis (cloreto de amônio, NH4Cl) seja
dissolvido. Filtre a solução
f) Retire o papel de filtro com o reagente retido e deixe-o secar. Armazene-o em
seguida em um frasco contendo uma etiqueta com o nome “DIÓXIDO DE
MANGANÊS – MnO2”.
g) Armazene a solução filtrada em outro recipiente com a etiqueta “CLORETO DE
AMÔNIO - NH4Cl”.
h) Limpe com cuidado o tubo central de grafite com o auxílio de um papel
absorvente e guarde-o. Este será usado para reações de eletrólise. Se possível,
mantenha a estrutura onde o grafite está preso. Ela será útil na eletrólise.
i) Repita essa atividade para mais pilhas.
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Objetivos
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• 3 béquers
• 3 balões de 50 mL
• 3 bastões de vidro
• 3 vidros de relógio
• 3 espátulas
• 3 pipetas de 5 mL
• papel toalha
• pHmetro
• balança
• microscópio
• micrômetro (solicitar ao Laboratório de Metrologia)
• cloreto de sódio (NaCl)
• cloreto de potássio (KCl)
• ácido clorídrico (HCl)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• ácido acético (CH3COOH)
Procedimento experimental
a) Com base na pesquisa prévia feita pelo aluno, selecionar dentre os reagentes
listados aquele que represente o meio mais corrosivo para cada metal. Preparar
20 mL de soluções 0,1 M dos reagentes sólidos e 50 mL de soluções 0,1 M dos
reagentes líquidos.
b) Com o pHmetro, determinar o pH de cada solução.
c) Limpar e polir todas as peças com água, sabão e bombril e secar com papel
toalha. Após a limpeza, não tocar nas peças com as mãos, devendo-se utilizar
pinça.
d) Medir a espessura das amostras com o auxílio de um micrômetro.
e) Pesar as peças, fazer o correspondente registro das massas e fotografar em
microscópio ótico.
f) Para cada metal, preparar um tubo de ensaio identificando-o com a solução a
ser utilizada. Colocar a peça no tubo de ensaio e completar com a solução,
cobrindo totalmente a peça.
g) Para o ensaio de oxidação, dispor de forma apropriada uma amostra na capela
de exaustão e outra em ambiente externo (exposto ao tempo, mas protegido da
chuva).
h) Para as amostras imersas em meios aquosos, medir o pH dos meios após 15
dias de imersão.
i) Após um período de aproximadamente 30 dias, retirar as amostras dos tubos de
ensaio, limpar as superfícies, pesar e fotografar novamente. Proceder de igual
forma com as amostras que foram submetidas à oxidação
j) Medir a espessura final das peças.
k) Observar e descrever as mudanças acontecidas. Faça uma tabela comparativa
com seus próprios resultados e os resultados dos seus colegas.
Perguntas e exercícios
Prática 18 - Anodização
Objetivo
• xxx
Fundamentos teóricos
A maioria dos metais sofre corrosão e se dissolve se for usado como anodo
de uma célula eletrolítica. O alumínio, entretanto, segue um caminho diferente se o
eletrólito for uma solução de ácido sulfúrico. O termo “anodização” aqui se refere ao
processo de depositar sobre peças de alumínio uma fina camada de óxido. O óxido
de alumínio é quimicamente igual à safira e ao rubi, conferindo uma dureza
extraordinária à superfície. Também permite que a superfície seja tingida, resultando
em uma coloração metálica, difícil de obter por outros meios (as tintas em geral
apresentam uma má aderência ao alumínio).
Material e reagentes
XXX
Procedimento experimental
a) Preparo a superfície: Limpe e lixe com lixa d’água 600. A peça destinada ao
acabamento fosco deve ser mergulhada em solução de soda cáustica
(acabamento menos trabalhoso). A peça destinada ao acabamento brilhante
deve ser polida com estopa e massa de polir.
b) Preparo da solução ácida: Misture um volume de ácido sulfúrico concentrado
com 6 volumes de água destilada. Adicione um pouco de cada vez e espere
esfriar antes de nova adição. O objetivo é conseguir uma solução de ácido de
aproximadamente 15% em peso. O ácido concentrado pesa cerca de 1,8 kg/L.
c) Montagem do conjunto. Neste trabalho foi usado um catodo de fio de cobre (foto
ao lado, no fundo do recipiente de ácido) permanentemente mergulhado na
solução e não houve problema algum, mesmo quando a tensão elétrica foi
desligada. Entretanto, o catodo mais usado para anodização é o chumbo. Uma
tira de chumbo imersa na solução, com uma parte para fora que permita sua
ligação à fonte de alimentação seria ideal; entretanto, o chumbo é difícil de obter
e é tóxico. Catodos de alumínio também são muito utilizados atualmente, sendo
recomendado montar com uma área de 1,5 a 2 vezes o tamanho da peça.
d) Ligue a eletricidade. A fonte de alimentação deve ser capaz de fornecer entre 5
e 15 v, e ter capacidade de alguns Ampères. A fonte usada nesta foto foi uma
fonte chaveada de computador. Utilizamos a saída de 5 V e a corrente ficou
entre 0,4 e 1,2 A. A corrente deve ficar entre 0,3 e 3 amperes por decímetro
quadrado (uma área de 10cm x 10cm). No momento que esta foto foi tirada, o
amperímetro marca 0,46A. A peça de alumínio (anodo) foi suspensa sobre o
catodo de cobre, presa por um arco de alumínio que também faz a ligação
elétrica. Somente alumínio pode ser utilizado como suporte e conexão elétrica
do anodo. Deixe a peça anodizando por cerca de 3 horas.
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Perguntas e exercícios
Fonte: http://pt.wikihow.com/Fazer-Anodiza%C3%A7%C3%A3o-Caseira
53
Perguntas e exercícios
Esta atividade irá permitir que sua turma explore a idéia de acidez como ela se aplica às
nossas fontes de água, utilizando-se a forma mais comum de medição para acidez, o pH.
Os alunos irão aprender um método de medição do pH e como checar sua confiabilidade.
Eles irão submeter os dados para o Banco de Dados do Experimento Global e serão
capazes de comparar seus resultados com outros provenientes do mundo todo.
AJUSTES E PROPÓSITO
Esta atividade foi escrita para ser incluída como parte de uma unidade de trabalho já
existente relativa à água. Entretanto, os professores podem desejar utilizá-la apenas para
dar aos seus alunos uma experiência que irá gerar uma contribuição para um experimento
científico internacional.
Algumas elaborações para a atividade são fornecidas para que os professores tenham
opções a escolher sobre como se adequar melhor com relação ao tempo que suas turmas
possuem disponível e a profundidade da compreensão sobre o tópico da acidez da água,
na forma mais apropriada para suas turmas.
RESULTADOS DO APRENDIZADO
Processos científicos:
• Ácidos e bases.
• Reações químicas que envolvem ácidos e bases.
• A escolha do pH como medição da acidez.
Ensino Fundamental
O tópico da acidez é uma das idéias químicas mais importantes, que está solidamente
inserida nas experiências dos alunos, envolvendo alimentos e produtos químicos utilizados
em nossas casas. Ela fornece um bom exemplo de quando distinguir entre processos
físicos e químicos, e é uma das experiências primárias onde os alunos têm contato com a
reatividade química.
A escala de pH é melhor tratada como uma medida de acidez sem referência a sua base
química. Entretanto, a natureza contra-intuitiva da escala – pH mais baixo implica em maior
acidez – é inevitável. Ênfase pode ser empregada de forma bastante útil na exploração da
escala, com relação aos termos neutro para um pH de 7 e ácido e básico para regiões da
escala abaixo e acima de pH 7, respectivamente. Os alunos podem aprender de forma
bastante consistente que substâncias com valores de pH bem acima ou abaixo de 7 são,
em ambos os casos, perigosas, e o perigo pode aumentar com a distância da neutralidade.
Ensino Médio
MATERIAIS E EQUIPAMENTO
A amostra da fonte de água natural local a ser reportada para o Banco de Dados Local do
Experimento Global pode vir do mar, de um rio, lago ou uma lagoa de grande tamanho.
Tente encontrar uma fonte que seja reconhecível e que será identificável pelos alunos
provenientes de outras escolas para propósitos comparativos. Colete a amostra de água, o
mais próximo possível do tempo no qual a turma estará executando as medições.
Se seus alunos estiverem testando uma variedade de outras amostras locais, você pode
pedir a eles que coletem amostras e as tragam para a escola. Neste caso, uma explanação
sobre a maneira correta de coletar uma amostra deve ser previamente realizada,
ressaltando-se a importância das lavagens do frasco com a própria amostra para
acondicionamento do recipiente de coleta. Você deve certificar-se, também, se possui
Ano Internacional da Química 2011 – pH do Planeta
alguns indicadores universais no caso dos alunos trazerem amostras que possuam valores
de pH fora da média para a maior parte das águas naturais.
No caso de disponibilidade dos reagentes químicos, reposição das soluções podem ser
realizadas e servir de complementação à atividade de medida do pH.
Dissolva 0,1 g (100 mg) de azul de bromotimol em 100 mL de etanol comercial (álcool de
cozinha). Quando dissolvido, adicione vagarosamente 100 mL de água (destilada, se
possível). Armazene em temperatura ambiente.
SEGURANÇA:
Os materiais utilizados nesta atividade não são perigosos quando na forma de soluções
diluídas, conforme sugeridas nos procedimentos. Entretanto, os indicadores em estado
sólido podem causar irritações, particularmente se ingeridos. Uso de luvas e óculos
protetores, no caso de preparação das soluções dos indicadores, é fortemente
recomendado. Eles devem ser manuseados com bastante cuidado quando estiver
preparando os indicadores.
KIT DE TESTES:
Ácidos reagem com bases, que são um pouco menos conhecidas, porém trata-se de um
grupo de substâncias de igual importância e que incluem amônia, bicarbonato de sódio e
soda cáustica (hidróxido de sódio). Milhares de ácidos e milhares de bases já foram
identificados, muitos deles ocorrendo de forma natural e importante nos processos da vida.
A maioria das reações ácido-base ocorre na água. Uma das propriedades especiais, porém
não única da água, é que ela pode reagir tanto com um ácido como com uma base. Devido
a esta propriedade, e ao fato da água ser uma substância tão comum e importante, é
geralmente conveniente utilizá-la como uma substância que divide ácidos de bases.
Portanto, água reage como uma base para ácidos e como um ácido para bases. Amostras
de água pura e soluções que possuem a mesma acidez, como água pura, são conhecidas
como neutras e reações de ácido-base são geralmente chamadas de reações de
neutralização.
FORÇA DO ÁCIDO – a extensão para qual os ácidos e bases reagem com água é uma
indicação sobre quão forte o ácido ou base podem ser. Ácido clorídrico é o ácido forte mais
comum, encontrado no estômago e vendido em lojas de ferramentas. Ele reage quase que
completamente com água. Outros ácidos, tais como ácido acético (o ácido encontrado no
vinagre), reagem somente em pequena extensão com água e são chamados de ácidos
fracos. Bases podem ser classificadas de forma similar, como fracas ou fortes.
A força de uma solução de ácido - sua acidez - é uma propriedade útil para se conhecer,
visto tratar-se de um indicador importante de como ele pode reagir quimicamente falando.
Por exemplo, ácido clorídrico concentrado é uma substância útil para limpeza de cimento
em trabalhos de construção com uso de tijolos, porém o ácido acético concentrado é muito
menos eficaz. Diluição do ácido também reduz a acidez da solução e, portanto, adicionar
água é geralmente uma forma útil de reduzir o perigo do ácido ou base fortes.
Ácidos fortes possuem o pH mais baixo e podem apresentar valores negativos para ácidos
fortes concentrados, tais como ácido sulfúrico. Bases fortes possuem os valores mais altos
e podem estar acima de 14. Por outro lado, água pura é neutra e possui um pH de 7.
Ano Internacional da Química 2011 – pH do Planeta
Escala de pH
IONS DE HIDRÔNIO – os produtos da reação de ácidos e bases com água são íons
(partículas carregadas) e o íon H3O+ (íon hidrônio), que é responsável pelas propriedades
ácidas. Uma das razões porque ácidos formam uma categoria tão útil de substâncias é
devido aos íons H3O+, que são formados por todos os ácidos comuns, e que possuem uma
gama de propriedades comuns.
pH = -log [H3O+]
INDICADORES são ácidos fracos que são coloridos ou que mudam de cor quando sofrem
uma reação ácido-base, ganhando ou perdendo o íon H+. As reações são geralmente
reversíveis para que o indicador possua, em cada mudança de cor, duas formas
moleculares: a ácida (ou protonada) e a básica (ou desprotonada). A mudança de cor nos
indicadores geralmente ocorre em uma mudança de 10 vezes na concentração de H3O+ e,
portanto, cobre uma mudança na escale de pH em uma unidade. Soluções do indicador
que cobrem faixas de pH mais extensivas, tais como um indicador universal, são misturas
de um número de indicadores.
Ano Internacional da Química 2011 – pH do Planeta
INTERPRETAÇÃO DE VALORES DE pH
Para águas naturais, o pH também muda durante o dia, devido ao material vivo contido na
água. Respiração de organismos produz dióxido de carbono, que abaixa o pH da amostra.
Durante a luz do dia, o pH aumenta devido aos organismos que praticam fotossíntese, o
que reduz os níveis de dióxido de carbono.
A geologia da área também pode afetar o pH da água local. A presença de calcário pode
aumentar o pH consideravelmente. No caso dos oceanos, calcário e outras fontes de
carbonato de cálcio contribuem para o pH normal do oceano de 8,3. Porém, há a presença
de dióxido de carbono adicional na atmosfera (devido a mudança de clima proveniente da
atividade humana e suas emissões), e este se encontra particularmente dissolvido no
oceano, reduzindo o pH (em quantidades bastante pequenas).
ATIVIDADES AUXILIARES
Atividades que fornecem oportunidades aos alunos para ganhar uma compreensão mais
profunda do conceito da acidez e pH.
CADERNO DE
PRÁTICAS DE LABORATÓRIO
DE QUÍMICA GERAL
FOZ DO IGUAÇU
JUNHO - 2013
2
SUMÁRIO
Estrutura e formatação
1
Disponível em http://www.foz.unioeste.br/~lamat/down.htm.
2
m (6)
ρ=
V
Critérios de avaliação
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• microscópio
• balança analítica
• chapa aquecedora
• condutivímetro
• lâminas de vidro para microscópio
• béquers de 100 e 250 mL
• proveta de 10 mL
• conta-gotas
• espátula
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• termômetro
• pisseta para lavagem
• fita crepe
• folhas de papel
• ácido bórico (H3BO3) (1)
• bicarbonato de sódio (NaHCO3) (2)
• fosfato de potássio monobásico (KH2PO4) (3)
• hidróxido de sódio (NaOH) (4)
• iodeto de potássio (KI) (5)
• nitrato de prata (AgNO3) (6)
• permanganato de potássio (KMnO4) (7)
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) (8)
• sulfato de níquel (NiSO4.6H2O) (9)
• álcool etílico (CH3CH2OH)
• água destilada
• água deionizada
• água pura
• água mineral (trazer: 1 garrafa 500 mL por turma)
• soluções prontas disponíveis
7
Parte I
Procedimento experimental
DADOS
tipo de
combinação reação solubilidade precipitado observações
reação
NaCl + KI
d) Deixar tudo em ordem (limpar bancadas dispondo a vidraria a ser lavada na pia
na área “vidraria contaminada”, lavar vidraria e deixá-la secando na pia na área
“vidraria lavada”).
e) Fazer registro de imagens por microscopia ótica (em dia posterior).
f) Ao final das observações, proceder a lavagem das lâminas de vidro.
Perguntas e exercícios
Parte II
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Curiosidades
Zircônia (ZrO2)
Objetivos
• Fazer experiências com óxidos para determinar se eles são ácidos, básicos ou
anfóteros.
• Inferir sobre as características ácidas ou básicas de óxidos pela sua posição na
tabela periódica.
• Adquirir alguma experiência com a tabela periódica e descobrir como pode ser
usada para prognosticar as propriedades de óxidos.
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• pHmetro/papel pH
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada de 10 e 100 mL
• béquers de 50 e 250 mL
• 3 tubos de ensaio médios
• 3 rolhas para tubo de ensaio
• suporte para tubos de ensaio
• espátula de porcelana
• frasco de vidro com colher dobrada
• bico de bunsen
• óxido de magnésio (MgO)
• óxido de cálcio (CaO)
• hidróxido de sódio (NaOH)
• enxofre
• indicador fenolftaleína
• indicador metil orange
• água destilada
• hibisco vermelho (trazer)
• fita crepe e “durex”
11
Parte I
Procedimento experimental
TABELA DE RESULTADOS
óxido usado cor (indicador) pH natureza do óxido (ácido, básico ou anfótero)
água destilada
MgO
CaO
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/qn/v29n1/27876.pdf
14
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta de 50 mL
• 2 pipetas de 10 mL
• pera de sucção
• béquers de 100 mL
• espátula de porcelana
• barras de zinco
• ácido clorídrico (HCl)
• hidróxido de amônio (NH4OH)
• hidróxido de sódio (NaOH)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• água destilada
A +B→C
Procedimento experimental
A + XY → XA + Y ou A + XY → AY + X
Procedimento experimental
AB + XY → AY + XB
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
1) Escreva todas as equações químicas das reações envolvidas nas partes I, II, e
III.
2) Pesquise e dê o conceito de cada reação tipo de envolvida. (por exemplo:
reação de síntese ou adição: é a reação que ocorre...)
3) Procure dar o nome de cada composto envolvido nas reações.
4) Descreva todos os fenômenos observados.
16
Objetivos
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• espátulas
• bastões de vidro
• vidros de relógio
• frasco de vidro com tampa e mangueira
• béquers de 50 mL
17
Parte I
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivos
Material e reagentes
• espátula
• vidro de relógio
• frasco de vidro com tampa e canícula metálica (verificar a necessidade de trazer)
• fósforo
• proveta
• balança
• bico de bunsen
• carbeto de cálcio (CaC2) (“carbureto”) (verificar a necessidade de trazer)
• água
• martelo
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivos
Fundamentos teóricos
diversos tipos de eletrodo que podem ser usados como referência, entre os quais
podemos citar:
a) Eletrodo de prata/cloreto de prata (Ag/AgCl)
b) Eletrodo padrão de hidrogênio (EPH)
c) Eletrodo de calomelano saturado (ECS)
d) Eletrodo de cobre sulfato de cobre saturado (Cu/CuSO4)
Dos eletrodos listados acima, o EPH é a referência universal e ao mesmo foi
atribuído potencial zero. No processo de medição do potencial, o eletrodo do qual
desejamos conhecer o potencial é conectado ao polo positivo de um voltímetro,
enquanto o eletrodo de referência é conectado ao polo negativo. Os eletrodos de
referência são construídos de uma maneira tal que existe um contato iônico entre a
solução do eletrodo de referência e a solução na qual o eletrodo do qual desejamos
conhecer o potencial está imerso de maneira a fechar o circuito (se não houver este
contato iônico o circuito fica aberto e não podemos efetuar a medida do potencial).
Como existem diversos sistemas de referência, e, em princípio, qualquer um
deles pode ser utilizado para medir o potencial de um eletrodo, devemos sempre
informar em relação a qual sistema de referência o potencial foi obtido. Esta última
providência permite que possamos comparar os valores de potenciais medidos com
os diferentes sistemas de referência. Para compararmos potenciais, eles devem
estar referenciados ao mesmo eletrodo de referência. Assim, pode ser necessário
fazer conversões. No laboratório, usualmente medimos potenciais com eletrodos de
referência de Ag/AgCl. As tabelas de potenciais de equilíbrio, por sua vez,
usualmente utilizam o eletrodo de hidrogênio como referência. A conversão entre
estas duas escalas é dada por:
Eescala H+/H2 = Eescala Ag/AgCl + 0,197 (V)
Em uma célula galvânica uma reação eletroquímica produz energia elétrica.
Você vai construir uma pilha da sua escolha segundo a tabela de potenciais e os
reagentes disponíveis no laboratório destacando a colocação dos compartimentos
(as duas metades da célula), dos eletrodos (superfícies onde ocorrem as reações),
da ponte salina e do circuito externo (circuito elétrico que conecta os eletrodos e
permite o escoamento de elétrons através do circuito externo).
Material e reagentes
• béquers de 250 mL
• 1 béquer de 600 mL
• 1 proveta de 100 mL
• balões de 100 mL
• bastões de vidro
• vidros de relógio
• espátulas
• funil de vidro
• tubo em U (pedaço de mangueira para a ponte salina)
• pinças
• multímetro com cabos ponta “jacaré”
• algodão
• “bombril”
• papel toalha
24
Parte I
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Parte II (opcional)
a) Considerar uma das possíveis pilhas indicadas no item “a” anterior da parte I,
conforme indicação do professor/monitor.
b) Preparar 100 mL das soluções padrão (1 M) da pilha selecionada.
c) Montar a pilha, seguindo o procedimento da parte I para a montagem das pilhas,
e verificar seu potencial.
d) Variar a concentração de uma das soluções (por diluição) para 0,5 M.
e) Utilizando 100 mL da solução diluída e a outra solução nas condições padrão,
montar a pilha, mantendo sempre a espontaneidade das reações, e verificar seu
potencial.
26
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• pinça
• fonte de corrente
• reservatório para acondicionar a solução de niquelação
• palha de aço
• 1 peça de cobre
• eletrodo de níquel (ou cobre)
• solução para niquelação ou cobreação (composição/concentração?)
• sulfato de níquel (NiSO4.6H2O) (se preparar solução)
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) (se preparar solução)
• ácido nítrico concentrado para decapagem
Procedimento experimental
Objetivos
Material e reagentes
Parte I - Corrosão
28
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Parte II – Oxidação
Procedimento experimental
a) Expor por uma semana alguns metais e ligas selecionados a atmosferas secas
diferentes para verificar se as camadas de óxido formadas são protetoras ou não
(dessecador, estufa e forno).
b) Colocar a extremidade de uma peça de aço carbono previamente limpa e seca
na chama oxidante do bico de bunsen deixando que a chama incida sempre no
mesmo lugar. Verificar a mudança de tonalidade em função do aumento de
temperatura e tempo de exposição. Castanho-castanho alaranjado = 250 – 270
ºC. Azul e preta = 290 – 320 ºC.
c) A resistência à oxidação será avaliada pela variação de massa. Para tanto, as
amostras serão pesadas antes e após a exposição à temperatura nos diferentes
intervalos de tempo. A fim de verificar a resistência a oxidação a variação de
massa deve ser determinada de acordo com a equação:
∆m = mf – mi
onde: ∆m = variação de massa, mf = massa final (depois da exposição a alta
temperatura) e mi = massa inicial (antes da exposição a alta temperatura).
Perguntas e exercícios
Parte opcional
30
Material e reagentes
Procedimento experimental
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• vidro de relógio
• espátula de porcelana
• béquer de 250 mL
• bastão de vidro
• balão volumétrico de 500 mL
• pipeta graduada de 5 mL
• bureta de 25 mL
• proveta de 100 mL
• termômetro
• hidróxido de potássio (KOH) em lentilhas
• iodeto de potássio (KI)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• água desmineralizada
Procedimento experimental
∆H1)
Reação 1 (∆
32
∆H2)
Reação 2 (∆
∆H3)
Reações 3 (∆
∆H4)
Reação 4 (∆
∆H5)
Reação 5 (∆
∆H6)
Reação 6 (∆
Perguntas e exercícios
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
XXX
Procedimento experimental
se o tubo por alguns segundos. Deixar repousar a camada de CCl4 mais densa e
observe a coloração das duas camadas liquidas.
Perguntas e exercícios
Na medida que iodo se produz no ânodo se forma o íon complexo marrom I3-,
com o íon iodeto da solução do eletrólito. a) Escreva as equações usando uma
reação reversível para indicar o equilíbrio. b) Que efeito produz a adição da CCl4
sobre o equilíbrio? Pode utilizar as observações sobre a cor das camadas para
explicar o efeito.
36
Objetivos
Fundamentos teóricos
A equação de Nernst é:
RT
E = E0 + ln a
nf
onde E é o potencial do eletrodo, E0 é o potencial padrão (constante), R é a
constante dos gases idéias, T é a temperatura do eletrólito (K), n é o número de
cargas envolvidas no processo, F é a constante de Faraday e a é a atividade da
espécie, dada por a = γ . [M2+].
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de alumínio
• barra de chumbo
• barra de latão
• barra de aço inox
• barra de aço carbono
• água deionizada
• sulfato de cobre (CuSO4)
• sulfato de zinco (ZnSO4)
Parte I
Procedimento experimental
Parte II
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
1) Por que razões foram observadas diferenças entre o potencial padrão medido e
o potencial padrão teórico calculado?
2) Como o fato de você utilizar o termo “concentração” em vez de “atividade” pode
interferir no valor da constante da equação de Nernst?
3) Comente os valores obtidos na tabela de nobreza dos metais em NaCl.
4) Por que razão há inversões na sequência de nobreza em relação à tabela de
potenciais padrões?
5) Por que o potencial dos elementos cobre, zinco e chumbo não correspondem ao
seu potencial padrão?
6) Por que o alumínio apresenta potencial medido muito diferente do seu potencial
padrão?
38
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de aço carbono
• água deionizada
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O)
• sulfato de zinco (ZnSO4)
• cloreto de sódio (NaCl)
• álcool etílico (CH3CH2OH)
• fenolftaleína (C20H14O4)
• ferricianeto de potássio (K3Fe(CN)6)
Procedimento experimental
Procedimento experimental
39
a) Em uma placa de aço carbono, pingar algumas gotas de uma solução composta
por: NaCl 3%, 1 mL de álcool etílico, fenolftaleína 1%, 20 mL de ferricianeto de
potássio e 200 mL de água.
b) Observar a reação. Faça um desenho esquemático do que você observou.
c) Identificar e descrever as reações catódica e anódica justificando-as.
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de Calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• papel indicador de pH
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de aço carbono
• água deionizada
• cloreto de sódio (NaCl)
Procedimento experimental
Procedimento experimental
Procedimento experimental
41
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• fonte de corrente
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• placa de latão
• barra de cobre
• hidróxido de sódio (NaOH)
• carbonato de sódio (NaCO3)
• fosfato trisódico (Na2PO4.12H2O)
• ácido clorídrico (HCl)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• lauril sulfato de sódio
Procedimento experimental
43
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• fonte de corrente
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• placa de latão
• hidróxido de sódio (NaOH)
• carbonato de sódio (NaCO3)
• fosfato trisódico (Na2PO4.12H2O)
• ácido clorídrico (HCl)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• sulfato de zinco (Zn SO4)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• tioureia
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• béquer plástico
• erlenmeyer
• funil
• bastão de plástico
• pisseta
• alicate
• azulejo
• colher
• pilhas comuns usadas
• água
Procedimento experimental
a) Com um alicate de ponta, retire a carcaça plástica que envolve a pilha comum
usada. Posicione-a sobre um azulejo.
b) Retire a carcaça metálica com o alicate, começando por uma das extremidades
da pilha. Essa carcaça é zinco metálico, um metal mole, fácil de ser removido.
c) Guarde essa folha de zinco em um frasco que posteriormente será utilizada em
outras experiências. Não deixe de colocar uma etiqueta para identifica-lo.
d) Retire o papelão com uma colher a pasta escura. Coloque-a no béquer.
e) Adicione aproximadamente 5 mL de água e agite a mistura com um bastão
plástico para que um dos componentes solúveis (cloreto de amônio, NH4Cl) seja
dissolvido. Filtre a solução
f) Retire o papel de filtro com o reagente retido e deixe-o secar. Armazene-o em
seguida em um frasco contendo uma etiqueta com o nome “DIÓXIDO DE
MANGANÊS – MnO2”.
g) Armazene a solução filtrada em outro recipiente com a etiqueta “CLORETO DE
AMÔNIO - NH4Cl”.
h) Limpe com cuidado o tubo central de grafite com o auxílio de um papel
absorvente e guarde-o. Este será usado para reações de eletrólise. Se possível,
mantenha a estrutura onde o grafite está preso. Ela será útil na eletrólise.
i) Repita essa atividade para mais pilhas.
48
Objetivos
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• 3 béquers
• 3 balões de 50 mL
• 3 bastões de vidro
• 3 vidros de relógio
• 3 espátulas
• 3 pipetas de 5 mL
• papel toalha
• pHmetro
• balança
• microscópio
• micrômetro (solicitar ao Laboratório de Metrologia)
• cloreto de sódio (NaCl)
• cloreto de potássio (KCl)
• ácido clorídrico (HCl)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• ácido acético (CH3COOH)
Procedimento experimental
a) Com base na pesquisa prévia feita pelo aluno, selecionar dentre os reagentes
listados aquele que represente o meio mais corrosivo para cada metal. Preparar
20 mL de soluções 0,1 M dos reagentes sólidos e 50 mL de soluções 0,1 M dos
reagentes líquidos.
b) Com o pHmetro, determinar o pH de cada solução.
c) Limpar e polir todas as peças com água, sabão e bombril e secar com papel
toalha. Após a limpeza, não tocar nas peças com as mãos, devendo-se utilizar
pinça.
d) Medir a espessura das amostras com o auxílio de um micrômetro.
e) Pesar as peças, fazer o correspondente registro das massas e fotografar em
microscópio ótico.
f) Para cada metal, preparar um tubo de ensaio identificando-o com a solução a
ser utilizada. Colocar a peça no tubo de ensaio e completar com a solução,
cobrindo totalmente a peça.
g) Para o ensaio de oxidação, dispor de forma apropriada uma amostra na capela
de exaustão e outra em ambiente externo (exposto ao tempo, mas protegido da
chuva).
h) Para as amostras imersas em meios aquosos, medir o pH dos meios após 15
dias de imersão.
i) Após um período de aproximadamente 30 dias, retirar as amostras dos tubos de
ensaio, limpar as superfícies, pesar e fotografar novamente. Proceder de igual
forma com as amostras que foram submetidas à oxidação
j) Medir a espessura final das peças.
k) Observar e descrever as mudanças acontecidas. Faça uma tabela comparativa
com seus próprios resultados e os resultados dos seus colegas.
Perguntas e exercícios
Prática 18 - Anodização
Objetivo
• xxx
Fundamentos teóricos
A maioria dos metais sofre corrosão e se dissolve se for usado como anodo
de uma célula eletrolítica. O alumínio, entretanto, segue um caminho diferente se o
eletrólito for uma solução de ácido sulfúrico. O termo “anodização” aqui se refere ao
processo de depositar sobre peças de alumínio uma fina camada de óxido. O óxido
de alumínio é quimicamente igual à safira e ao rubi, conferindo uma dureza
extraordinária à superfície. Também permite que a superfície seja tingida, resultando
em uma coloração metálica, difícil de obter por outros meios (as tintas em geral
apresentam uma má aderência ao alumínio).
Material e reagentes
XXX
Procedimento experimental
a) Preparo a superfície: Limpe e lixe com lixa d’água 600. A peça destinada ao
acabamento fosco deve ser mergulhada em solução de soda cáustica
(acabamento menos trabalhoso). A peça destinada ao acabamento brilhante
deve ser polida com estopa e massa de polir.
b) Preparo da solução ácida: Misture um volume de ácido sulfúrico concentrado
com 6 volumes de água destilada. Adicione um pouco de cada vez e espere
esfriar antes de nova adição. O objetivo é conseguir uma solução de ácido de
aproximadamente 15% em peso. O ácido concentrado pesa cerca de 1,8 kg/L.
c) Montagem do conjunto. Neste trabalho foi usado um catodo de fio de cobre (foto
ao lado, no fundo do recipiente de ácido) permanentemente mergulhado na
solução e não houve problema algum, mesmo quando a tensão elétrica foi
desligada. Entretanto, o catodo mais usado para anodização é o chumbo. Uma
tira de chumbo imersa na solução, com uma parte para fora que permita sua
ligação à fonte de alimentação seria ideal; entretanto, o chumbo é difícil de obter
e é tóxico. Catodos de alumínio também são muito utilizados atualmente, sendo
recomendado montar com uma área de 1,5 a 2 vezes o tamanho da peça.
d) Ligue a eletricidade. A fonte de alimentação deve ser capaz de fornecer entre 5
e 15 v, e ter capacidade de alguns Ampères. A fonte usada nesta foto foi uma
fonte chaveada de computador. Utilizamos a saída de 5 V e a corrente ficou
entre 0,4 e 1,2 A. A corrente deve ficar entre 0,3 e 3 amperes por decímetro
quadrado (uma área de 10cm x 10cm). No momento que esta foto foi tirada, o
amperímetro marca 0,46A. A peça de alumínio (anodo) foi suspensa sobre o
catodo de cobre, presa por um arco de alumínio que também faz a ligação
elétrica. Somente alumínio pode ser utilizado como suporte e conexão elétrica
do anodo. Deixe a peça anodizando por cerca de 3 horas.
52
Perguntas e exercícios
Fonte: http://pt.wikihow.com/Fazer-Anodiza%C3%A7%C3%A3o-Caseira
53
Perguntas e exercícios
Esta atividade irá permitir que sua turma explore a idéia de acidez como ela se aplica às
nossas fontes de água, utilizando-se a forma mais comum de medição para acidez, o pH.
Os alunos irão aprender um método de medição do pH e como checar sua confiabilidade.
Eles irão submeter os dados para o Banco de Dados do Experimento Global e serão
capazes de comparar seus resultados com outros provenientes do mundo todo.
AJUSTES E PROPÓSITO
Esta atividade foi escrita para ser incluída como parte de uma unidade de trabalho já
existente relativa à água. Entretanto, os professores podem desejar utilizá-la apenas para
dar aos seus alunos uma experiência que irá gerar uma contribuição para um experimento
científico internacional.
Algumas elaborações para a atividade são fornecidas para que os professores tenham
opções a escolher sobre como se adequar melhor com relação ao tempo que suas turmas
possuem disponível e a profundidade da compreensão sobre o tópico da acidez da água,
na forma mais apropriada para suas turmas.
RESULTADOS DO APRENDIZADO
Processos científicos:
• Ácidos e bases.
• Reações químicas que envolvem ácidos e bases.
• A escolha do pH como medição da acidez.
Ensino Fundamental
O tópico da acidez é uma das idéias químicas mais importantes, que está solidamente
inserida nas experiências dos alunos, envolvendo alimentos e produtos químicos utilizados
em nossas casas. Ela fornece um bom exemplo de quando distinguir entre processos
físicos e químicos, e é uma das experiências primárias onde os alunos têm contato com a
reatividade química.
A escala de pH é melhor tratada como uma medida de acidez sem referência a sua base
química. Entretanto, a natureza contra-intuitiva da escala – pH mais baixo implica em maior
acidez – é inevitável. Ênfase pode ser empregada de forma bastante útil na exploração da
escala, com relação aos termos neutro para um pH de 7 e ácido e básico para regiões da
escala abaixo e acima de pH 7, respectivamente. Os alunos podem aprender de forma
bastante consistente que substâncias com valores de pH bem acima ou abaixo de 7 são,
em ambos os casos, perigosas, e o perigo pode aumentar com a distância da neutralidade.
Ensino Médio
MATERIAIS E EQUIPAMENTO
A amostra da fonte de água natural local a ser reportada para o Banco de Dados Local do
Experimento Global pode vir do mar, de um rio, lago ou uma lagoa de grande tamanho.
Tente encontrar uma fonte que seja reconhecível e que será identificável pelos alunos
provenientes de outras escolas para propósitos comparativos. Colete a amostra de água, o
mais próximo possível do tempo no qual a turma estará executando as medições.
Se seus alunos estiverem testando uma variedade de outras amostras locais, você pode
pedir a eles que coletem amostras e as tragam para a escola. Neste caso, uma explanação
sobre a maneira correta de coletar uma amostra deve ser previamente realizada,
ressaltando-se a importância das lavagens do frasco com a própria amostra para
acondicionamento do recipiente de coleta. Você deve certificar-se, também, se possui
Ano Internacional da Química 2011 – pH do Planeta
alguns indicadores universais no caso dos alunos trazerem amostras que possuam valores
de pH fora da média para a maior parte das águas naturais.
No caso de disponibilidade dos reagentes químicos, reposição das soluções podem ser
realizadas e servir de complementação à atividade de medida do pH.
Dissolva 0,1 g (100 mg) de azul de bromotimol em 100 mL de etanol comercial (álcool de
cozinha). Quando dissolvido, adicione vagarosamente 100 mL de água (destilada, se
possível). Armazene em temperatura ambiente.
SEGURANÇA:
Os materiais utilizados nesta atividade não são perigosos quando na forma de soluções
diluídas, conforme sugeridas nos procedimentos. Entretanto, os indicadores em estado
sólido podem causar irritações, particularmente se ingeridos. Uso de luvas e óculos
protetores, no caso de preparação das soluções dos indicadores, é fortemente
recomendado. Eles devem ser manuseados com bastante cuidado quando estiver
preparando os indicadores.
KIT DE TESTES:
Ácidos reagem com bases, que são um pouco menos conhecidas, porém trata-se de um
grupo de substâncias de igual importância e que incluem amônia, bicarbonato de sódio e
soda cáustica (hidróxido de sódio). Milhares de ácidos e milhares de bases já foram
identificados, muitos deles ocorrendo de forma natural e importante nos processos da vida.
A maioria das reações ácido-base ocorre na água. Uma das propriedades especiais, porém
não única da água, é que ela pode reagir tanto com um ácido como com uma base. Devido
a esta propriedade, e ao fato da água ser uma substância tão comum e importante, é
geralmente conveniente utilizá-la como uma substância que divide ácidos de bases.
Portanto, água reage como uma base para ácidos e como um ácido para bases. Amostras
de água pura e soluções que possuem a mesma acidez, como água pura, são conhecidas
como neutras e reações de ácido-base são geralmente chamadas de reações de
neutralização.
FORÇA DO ÁCIDO – a extensão para qual os ácidos e bases reagem com água é uma
indicação sobre quão forte o ácido ou base podem ser. Ácido clorídrico é o ácido forte mais
comum, encontrado no estômago e vendido em lojas de ferramentas. Ele reage quase que
completamente com água. Outros ácidos, tais como ácido acético (o ácido encontrado no
vinagre), reagem somente em pequena extensão com água e são chamados de ácidos
fracos. Bases podem ser classificadas de forma similar, como fracas ou fortes.
A força de uma solução de ácido - sua acidez - é uma propriedade útil para se conhecer,
visto tratar-se de um indicador importante de como ele pode reagir quimicamente falando.
Por exemplo, ácido clorídrico concentrado é uma substância útil para limpeza de cimento
em trabalhos de construção com uso de tijolos, porém o ácido acético concentrado é muito
menos eficaz. Diluição do ácido também reduz a acidez da solução e, portanto, adicionar
água é geralmente uma forma útil de reduzir o perigo do ácido ou base fortes.
Ácidos fortes possuem o pH mais baixo e podem apresentar valores negativos para ácidos
fortes concentrados, tais como ácido sulfúrico. Bases fortes possuem os valores mais altos
e podem estar acima de 14. Por outro lado, água pura é neutra e possui um pH de 7.
Ano Internacional da Química 2011 – pH do Planeta
Escala de pH
IONS DE HIDRÔNIO – os produtos da reação de ácidos e bases com água são íons
(partículas carregadas) e o íon H3O+ (íon hidrônio), que é responsável pelas propriedades
ácidas. Uma das razões porque ácidos formam uma categoria tão útil de substâncias é
devido aos íons H3O+, que são formados por todos os ácidos comuns, e que possuem uma
gama de propriedades comuns.
pH = -log [H3O+]
INDICADORES são ácidos fracos que são coloridos ou que mudam de cor quando sofrem
uma reação ácido-base, ganhando ou perdendo o íon H+. As reações são geralmente
reversíveis para que o indicador possua, em cada mudança de cor, duas formas
moleculares: a ácida (ou protonada) e a básica (ou desprotonada). A mudança de cor nos
indicadores geralmente ocorre em uma mudança de 10 vezes na concentração de H3O+ e,
portanto, cobre uma mudança na escale de pH em uma unidade. Soluções do indicador
que cobrem faixas de pH mais extensivas, tais como um indicador universal, são misturas
de um número de indicadores.
Ano Internacional da Química 2011 – pH do Planeta
INTERPRETAÇÃO DE VALORES DE pH
Para águas naturais, o pH também muda durante o dia, devido ao material vivo contido na
água. Respiração de organismos produz dióxido de carbono, que abaixa o pH da amostra.
Durante a luz do dia, o pH aumenta devido aos organismos que praticam fotossíntese, o
que reduz os níveis de dióxido de carbono.
A geologia da área também pode afetar o pH da água local. A presença de calcário pode
aumentar o pH consideravelmente. No caso dos oceanos, calcário e outras fontes de
carbonato de cálcio contribuem para o pH normal do oceano de 8,3. Porém, há a presença
de dióxido de carbono adicional na atmosfera (devido a mudança de clima proveniente da
atividade humana e suas emissões), e este se encontra particularmente dissolvido no
oceano, reduzindo o pH (em quantidades bastante pequenas).
ATIVIDADES AUXILIARES
Atividades que fornecem oportunidades aos alunos para ganhar uma compreensão mais
profunda do conceito da acidez e pH.