UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - CCQFA

CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL

QUÍMICA GERAL EXPERIMANTAL 12000263 - 2022/2
Prof. Eder João Lenardão

NORMAS PARA O RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

A disposição e seqüência dos elementos que integram as três partes de um relatório técnico-científico
são apresentadas abaixo:

1) Capa:
a) Nome da Organização Responsável, com subordinação até o nível de
autoria.
1) Pré-texto b) Título
c) Subtítulo (se houver)
d) Local
e) Ano, em algarismos arábicos.
2) Índice

a) Introdução: Parte em que o assunto é apresentado como um todo, sem

detalhes;
2) Texto
b) Desenvolvimento: é a parte mais extensa e visa descrever, relatar o
experimento.
c) Conclusões e Resultados: Consistem na recapitulação sintética dos resultados
obtidos, ressalvando o alcance e as conseqüências do estudo.

3) Pós-texto a) Referências Bibliográficas

b) Anexos

Descrição para um Relatório Experimental:

1) TÍTULO:
O título deve explicitar o problema resolvido por intermédio da experiência realizada.

2) INTRODUÇÃO
Na introdução deve ser explicitado de forma clara e breve qual foi o objetivo da experiência:
o problema a ser resolvido por intermédio da experiência, qual o método utilizado para resolvê-lo e
os princípios fundamentais em que esse método se baseia (fundamentação teórica).
3) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL (MATERIAL E MÉTODOS)
A parte do procedimento experimental deve conter relatos de como foi feita a experiência, de
modo que outra pessoa possa repeti-la. Deve ser descrito, passo a passo, como a experiência foi
realizada e devem ser especificados os equipamentos utilizados. Eventuais adaptações às condições
do laboratório devem ser enfatizadas. Em geral, deve-se elaborar um desenho do sistema montado
para execução da técnica experimental. Não devem constar nesta parte os resultados obtidos no
experimento nem os cálculos.

4) APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nesta seção do relatório devem ser colocados os dados coletados durante a experiência e os
cálculos realizados (Ex: Rendimento, formação de um precipitado, evolução de gás, etc.), as
equações, mecanismos de reações... é recomendável, sempre que possível, a utilização de TABELAS
e GRÁFICOS.
Neste item deve ser realizada uma descrição do trabalho desenvolvido em aula.
Descrição:
Importante: Normalmente é utilizado, além da clareza de linguagem, um estilo impessoal. De
maneira geral, os relatórios devem ser elaborados de forma impessoal, utilizando-se a voz passiva
no tempo passado. Ex.: “O volume do líquido foi medido numa proveta...”; “A amostra foi
aquecida...”

5) CONCLUSÃO
A conclusão deve ter o texto como fundamento, “contendo deduções lógicas e
correspondentes aos objetivos do experimento”. Devem ser discutidos os resultados finais obtidos,
comentando-se sobre a sua adequação ou não aos objetivos propostos pela técnica executada e
apontando as possíveis explicações e fontes de erro (quando for o caso).

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ao final do relatório devem ser mencionadas as fontes bibliográficas consultadas. É
conveniente a utilização das normas para citação bibliográfica recomendadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (http://www.abnt.org.br/). Entretanto, em trabalhos da área
de química, a Sociedade Brasileira de Química, juntamente com uma série de Programas de Pós-
Graduação de várias universidades brasileiras, adotam as regras da ACS (American Chemical
Society, www.acs.org), embora a ABNT também seja utilizada. Recomendamos que os relatórios
sejam escritos seguindo uma (não uma mistura) das regras acima. Uma consulta a um exemplar
recente da revista Química Nova (quimicanova.sbq.org.br) é uma boa fonte de referência.
Lembre-se: tão importante quanto seguir regras de citação, é mencionar todas as fontes de
consulta para elaboração do relatório, inclusive a bibliografia de onde foi retirado o procedimento
experimental! Nunca misture duas ou mais normas distintas no mesmo texto. Se você decidir, por
exemplo, utilizar as regras da SBQ, faça isso do início ao final do relatório e cite TODAS as
referências seguindo a mesma regra.