Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
UTILIZANDO TERMÔMETROS DE LÍQUIDO EM VIDRO ...................................................................................... 2
Onde:
MM T é a temperatura média medida no termômetro ( média das medidas);
k é o coeficiente de expansão do líquido termométrico (vide tabela 3);
TLIB é a temperatura sob a escala na linha de imersão do banho;
THM é a temperatura da haste da coluna emergente, lida com termômetro de líquido em vidro tipo
Faden ou auxiliar;
É aceitável o uso de termômetros de imersão total sem correção desde que a linha de imersão
não exceda a 5 divisões da escada do equipamento em relação a temperatura que se pretende
medir.
Os termômetros de imersão parcial podem ser utilizados de duas formas, ou seja em suas linhas
de imersão definidas pelo fabricante, ou ainda fora de sua linha de imersão. Neste caso existem
duas fórmulas distintas para o cálculo do erro da coluna emergente.
Quando utilizado na linha de imersão definida pelo fabricante, o erro de coluna emergente, Ce,
para termômetros de líquido em vidro de imersão parcial é calculado pela expressão [2]:
Onde;
TLIT é a temperatura da linha de imersão do termômetro;
THF temperatura da haste definida pelo fabricante do termômetro de líquido em vidro;
THM é a temperatura da haste da coluna emergente, lida com termômetro de líquido em vidro tipo
Faden ou auxiliar;
k é o coeficiente de expansão do líquido termométrico (vide tabela 3);
Elaborado por: Eng° André Ricardo Holand 4 de 9
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
LABELO - Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica
Av. Ipiranga nº 6681, Prédio 30, Bloco 3, Sala 200 – Cep 90619-900 – Porto Alegre-RS
Telefone: (051) 320 3551 – Telefax: (051) 320 3901 – Caixa Postal 1429
CGC: 88630413/0002-81 — Inscrição Estadual: 096 Isento
Quando utilizado fora da linha de imersão definida pelo fabricante, o erro de coluna emergente,
Ce, para termômetros de líquido em vidro de imersão parcial é calculado pela expressão [3]:
Onde;
TLIB é a temperatura da linha de imersão do banho;
Observando-se a equação (3), pode-se verificar que quando o termômetro de imersão parcial é
utilizado na linha de imersão definida pelo fabricante o segundo termo da equação anula-se pois
TLIB = TLIT .
1) Quando utilizado o termômetro faden para leitura da temperatura da coluna emersa, deve-se
coloca-lo ao lado do termômetro em teste o mais próximo quanto possível e imergi-lo no banho
alguns milímetros, o termômetro faden deve ser de tamanho similar ao tamanho de coluna
emersa, coincidindo com a extremidade da coluna emergente a ser medida. Vide figura 3.
2) Quando o termômetro fadem for maior do que a coluna a ser medida, deve-se emergi-lo no
banho até que a altura da coluna emersa a ser medida, não devem ser utilizados termômetros
faden com tamanho que exceda em três vezes o tamanho da coluna a ser medida, neste caso
é preferível utilizar termômetros auxiliares.
3) O termômetro auxiliar pode ser utilizado para medida de coluna emersa, é um termômetro
comum de imersão total ou parcial. Vide figura 3. Recomenda-se a utilização destes
termômetros quando a coluna emersa é muito extensa ou muito pequena e não se possua um
faden com comprimento adequado.
4) Sempre que possível é aconselhável medir a coluna emersa com mais de um faden ou com
faden e termômetros auxiliares e tomar a média das leituras como a temperatura da coluna
emersa medida.
5) O termômetro auxiliar deve ser suspenso de modo que o seu bulbo fique no meio da haste
emergente, outra possibilidade é utilizar mais de um termômetro auxiliar e fazer a média de
suas indicações.
O coeficiente k varia de acordo com o tipo de vidro , com o líquido termométrico utilizado e com a
faixa de temperatura em que o Termômetro de Líquido em Vidro opera ( T - t ). Para fins de correção
da coluna emergente o coeficiente k pode ser considerado como uma função da média entre T e t,
ou seja, a diferença entre a temperatura do meio que está sendo medido, e a temperatura média da
coluna emergente. Abaixo temos uma tabela dos valores de k para Termômetros de Líquido em
Vidro, para vidro normal e de vidro borosilicato, com mercúrio.
0 0,000158 0,000164
350 0,000178
400 0,000183
450 0,000188
0 0,000088 0,000091
700 0,000100
800 0,000103
Obs.: Se o tipo de vidro o qual foi fabricado o termômetro não é conhecido, é aceitável a utilização
de valor de k = 0,00016 (°C) para termômetros de mercúrio com graduação em graus Celsius, e
0,00009 (°F) para termômetros com escala graduada em graus Fahrenheit.
Para outros tipos de líquidos termométricos tais como: álcool, tolueno, pentano, etc., adota-se
o valor de k = 0,001 para termômetros com graduação em graus Celsius e 0,0006 para aqueles cuja
graduação é em graus Fahrenheit.
Ao aplicar as correções, deve-se observar as convenções fornecidas pelo fabricante quanto à
profundidade de imersão e temperatura de coluna emersa em termômetros de imersão parcial, ou
àquela presente no certificado de calibração.
Para sua segurança execute uma inspeção no equipamento antes de embalar, anote suas
condições gerais, teste sua escala para ter certeza de que esta funcionando adequadamente, caso
negativo envie para manutenção antes de enviar à calibração. Quando receber de volta inspecione
novamente seu equipamento, em caso de problemas entre em contato com o laboratório e a
transportadora imediatamente.