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ELETROTÉCNICA

PLANO DE DISCIPLINA

CURSO: Engenharia de Petróleo


ANO: 2016/2
DISCIPLINA: Eletrotécnica

C.H. SEMANAL: 2h
TEÓRICA: 20
PRÁTICA: 20
C.H. TOTAL: 40h
EMENTA: Termos e definições, análise de circuitos em corrente contínua,
análise de circuitos monofásicos em corrente alternada, álgebra fasorial,
conceitos de energia e demanda, tarifação de energia e demanda, correção
de fator de potência de instalações elétricas industriais, noções de projeto de
instalações elétricas industriais, noções básicas de máquinas elétricas:
máquinas síncronas, motores de indução, transformadores, tópicos em
automação de processos industriais.
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a análise de circuitos com corrente contínua;
Compreender a análise de circuitos com corrente alternada;
Caracterizar sistemas trifásicos;
Analisar o princípio de funcionamento de Motores, Geradores.
CONTEÚDOS:
Unidade I - Fundamentos da Eletricidade
Unidade II - Circuito Elétrico
Unidade III - Grandezas Elétricas
Unidade IV - Lei de Ohm
Unidade V - Resistividade
Unidade VI - Associação de Resistores
Unidade VII - Aplicação da Lei de OHM e Kirchhoff
UnidadeVIII - Potência em C.C.
Unidade IX – Magnetismo
Unidade X – Eletromagnetismo
Unidade XI - Corrente Alternada

METODOLOGIA:
O curso será desenvolvido por meio de: exposição oral, leituras
orientadas, discussões dirigidas, atividades individuais e/ ou grupais e
aulas práticas que permitam a aplicabilidade dos conceitos
apresentados.
ATIVIDADES DISCENTES
Ler previamente o material bibliográfico indicado
disponibilizado no Blog Acadêmico, participar das
discussões em sala de aula, fazer as atividades
propostas em sala de aula e tarefas extraclasse, realizar
avaliações individuais e em grupos.
RECURSOS:
Fontes bibliográficas, quadro branco, Datashow.
AVALIAÇÃO:
1º Bimestre
Prova: 7,0 pontos.
Testes: 3,0 pontos

2º Bimestre
Prova: 7,0 pontos.
Testes:: 3,0 pontos
BIBLIOGRAFIA:
Básica:
GUSSOW, Milton, "Eletricidade Básica", São Paulo: Makron Books, 1996.
EDIMINISTER, Joseph A., "Circuitos Elétricos", São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1985.
CLOSE, "Circuitos Elétricos", São Paulo: editora LTC, 1991.
Complementar:
NILSSON, James W. Circuitos Elétricos. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros
Técnicos e Científicos S.A., 2005.
EDMINISTER, Joseph. Circuitos elétricos. 2.ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill
do Brasil, 1985. xxi, 421p. (Coleção Schaum). Número de chamada: 621.3192
E24c 1985.

NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas: (de


acordo com a NBR 5410:2004). 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. xii, 455 p.
ISBN 9788521615897. Número de chamada: 621.31924  N724i  2011 5. ed.

NERY, Norberto. Instalações elétricas: princípios e aplicações. 2. ed. São


Paulo, SP: Érica, 2014. 368 p. ISBN 9788536503028. Número de chamada:
621.31924 N456i 2014 2. ed.

ATIVIDADES PRÁTICAS EM LABORATÓRIO


20 horas/aula em laboratório
 Relatório de Aula Prática nº

Título:

COMPONENTES DO GRUPO:
 

RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICASINTRODUÇÃO

Todo profissional, no exercício de sua atividade, necessita se comunicar, seja sob a


forma escrita ou oral. A elaboração de relatórios de aulas práticas consiste num
treinamento de comunicação científica. O enfoque a ser dado a um relatório não é
apenas o de responder a um questionário ou escrever aleatoriamente sobre o
trabalho realizado; deve, porém, ser encarado como uma comunicação sobre uma
atividade prática realizada, dirigida não apenas ao professor, mas a qualquer leitor
que se interesse pelo assunto.Antes de iniciar a elaboração de um relatório, é
necessário pensar no assunto a ser relatado, analisar os aspectos importantes que
devam ser abordados e planejar uma seqüência lógica de exposição. Com esta
análise preliminar estarão sendo definidos os aspectos essenciais do trabalho a
serem mencionados.

FORMATAÇÃO
O relatório deverá ser digitado em WORD e impresso em folha tamanho A4; com
fonte Arial 12; espaço entre linhas 1,5 e margens de 2,0cm
PARTES DO RELATÓRIO
Para as aulas práticas realizadas deverá ser entregue um
relatório contendo as seguintes partes:
CAPA
(contendo número e título da aula prática executada, além da
identificação dos componentes do grupo – siga o modelo).
CORPO DO RELATÓRIO
(contendo os seguintes itens: fundamentação teórica;objetivos;
material; metodologia; resultados e discussão; conclusão;
referências).
DESCRIÇÃO DA CADA ITEM DO CORPO DO RELATÓRIO1.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Breve histórico sobre o processo de que trata o relatório. Situa o
leitor sobre o assunto a ser exposto, são os fundamentos
teóricos.Pesquise em livros, revistas, jornais, etc., a explicação
científica dos fatos e/ou fenômenos que ocorreram durante a
atividade prática.
2. OBJETIVOS
Mostra, de forma clara, a finalidade do referido relatório. Descreve o que
se espera com a realização do experimento.Descreva o principal objetivo
da atividade. Caso a atividade apresente vários objetivos, descreva os
objetivos mais importantes.
3. MATERIAL
Descrição breve, de forma impessoal, de todo o material de laboratório.
Descreva, na forma de itens, todo o material utilizado na atividade.
4. METODOLOGIA
Descrição dos procedimentos que foram utilizados na aula prática,
fornecendo informações básicas sobre a técnica empregada.Descreva
todas as etapas e procedimentos da atividade que foi realizada, deforma
que outra pessoa possa repeti-la sem nenhum problema ou dificuldade.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste item devem ser descritos os resultados esperados, ou não, da
atividade prática que foi realizada.Descrição e discussão sobre os dados
colhidos na experiência da aula prática.Observações sobre os resultados
obtidos, possíveis causas de erros, sugestões para o emprego de outros
métodos, etc. Poderão ser relatados, também, problemas ocorridos
durante o processo de execução do experimento.
6. CONCLUSÃO
Análise dos resultados em função dos objetivos propostos.
Poucas frases bem elaboradas para encerrar o
trabalho.Deve ser exposto, claramente, o que se conseguiu
demonstrar durante o desenvolvimento da atividade de
acordo com os objetivos da atividade prática. Pode-
se,também, fazer esquemas e desenhos para melhor ilustrar
a conclusão das atividades.
7. REFERÊNCIAS
Ao final de todo trabalho escrito, devem ser citados os
autores que forneceram subsídios para a confecção do
relatório.
Todos os documentos (livros, revistas, jornais, etc.) que
foram consultados para a elaboração do relatório devem ser
relacionados em ordem alfabética.
MODELOS PARA REFERENCIAÇÃO LIVROS

SOBRENOME, INICIAIS DOS AUTORES.


Título do Livro. Edição. Cidade: Editora.Ano. Total de páginas.
Exemplo:TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F.
Microbiologia.4a ed. Rio de Janeiro: Atheneu.2005. 718 p.
REVISTAS CIENTÍFICAS
SOBRENOME, INICIAIS DOS AUTORES. Título do artigo.
Título da Revista. volume,número. Ano, páginas do artigo.Exemplo:VALLE,
R. P. Resíduos de antibióticos em alimentos.
Revista Brasileira de Medicina Veterinária. v. 7, n. 7. 1985, p. 206-208.
SITES
SOBRENOME, INICIAIS DOS AUTORES. Título do artigo. Título do Site.
[online].Disponível: <endereço eletrônico> Capturado em.Exemplo:TODAR,
K.
Staphylococcus and staphylococcal disease. Todar’s Online Textbook of
Bacteriology.[online].Disponível:
<http://textbookofbacteriology.net/staph.html>Capturado em 15/05/2005.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES

TODO ÁTOMO POSSUI ELÉTRONS , PRÓTONS E NEUTRONS:

 ELÉTRONS => SÃO PARTÍCULAS SUBATÔMICAS QUE POSSUEM


CARGAS ELÉTRICA NEGATIVAS
 PRÓTONS => SÃO PARTÍCULAS SUBATÔMICAS QUE POSSUEM
CARGAS ELÉTRICA POSITIVAS
 NÊUTRONS => SÃO PARTÍCULAS SUBATÔMICAS QUE NÃO
POSSUEM CARGAS ELÉTRICAS
 NÚCLEO => É O CENTRO DO ÁTOMO, ONDE SE ENCONTRAM OS
PRÓTONS E NEUTRONS
ELETROSFERA
ELETROSFERA
ELETROSFERA
EXEMPLO DE ÁTOMOS X CAMADAS
ELETROSFERA
O QUE OS FAZ DIFERENTES?

A DISTRIBUIÇÃO DE PRÓTONS , NEUTRONS E ELÉTRONS É


QUE DE FATO DIFERENCIARÁ UM DO OUTRO.

QUANTO MAIS ELÉTRONS:

• MAIS CAMADAS
•MENOS FORÇA DE ATRAÇÃO EXERCIDA PELO NÚCLEO.
•MAIS LIVRES OS ELÉTRONS DA ÚLTIMA CAMADA.
•MAIS INSTÁVEL ELÉTRICAMENTE
•MAIS CONDUTOR O MATERIAL.
ELETROSFERA

QUANTO MENOS ELÉTRONS:

• MENOS CAMADAS
•MAIS FORÇA DE ATRAÇÃO EXERCIDA PELO NÚCLEO.
•MENOS ELÉTRONS LIVRES.
•MAIS ESTÁVEL ELÉTRICAMENTE.
•MAIS ISOLANTE O MATERIAL.
CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO
 Todo percurso que representa um caminho fechado
 Percurso da corrente elétrica ao ligar um aparelho

EXEMPLO: RÁDIO DE PILHA ABERTO PARA OBSERVAR CAMINHO


DA CORRENTE
CIRCUITO ELÉTRICO
PERCURSO DA CORRENTE NUMA LANTERNA

• OBSERVAR QUE A CORRENTE TEM QUE PERCORRER


O MESMO CAMINHO CONTÍNUAMENTE.

• CAMINHO FECHADO

• UM CIRCUITO ELÉTRICO.
CIRCUITO ELÉTRICO
CAMINHO FECHADO POR CONDUTORES ELÉTRICOS LIGANDO UMA
CARGA ELÉTRICA A UMA FONTE GERADORA

EXEMPLO DA LANTERNA – DIVERSOS


COMPONENTES
DO CIRCUITO ELÉTRICO

1.Fonte geradora de eletricidade - Pilha


2.Aparelho consumidor de energia ( carga elétrica) -
Lâmpada
3.Condutores Tira de Latão
ELEMENTOS DOS CIRCUITO ELÉTRICOS
FONTE GERADORA DE ENERGIA ELÉTRICA

É a que gera ou produz Energia Elétrica, a partir de outro


tipo de energia.

Exemplo:
•A pilha da lanterna
•Bateria do automóvel, um gerador
•Úsina hidrelétrica são fontes geradoras de energia.
ELEMENTOS DOS CIRCUITO ELÉTRICOS
APARELHO CONSUMIDOR ( carga Elétrica)

• Aparelho consumidor é o elemento do


circuito que emprega a energia elétrica
para realizar trabalho.
• A função do aparelho consumidor no
circuito é transformar a energia elétrica em
outro tipo de energia. Estamos nos
referindo a alguns tipos de Consumidores
Elétricos. Eles utilizam a energia elétrica
para realizar trabalhos diversos; ou seja,
eles transformam a energia elétrica,
recebida da fonte geradora, em outro tipo
de energia
EXEMPLOS:

TRENZINHO ELÉTRICO
FERRO DE SOLDAR
TELEVISOR
LÂMPADA

DISPOSITIVOS DE MANOBRA
componente ou elemento que nos permite
manobrar ou operar um circuito. O dispositivo
de manobra permite ou impede a passagem da
corrente elétrica pelo circuito. Acionando o
dispositivo de manobra, nós ligamos ou
desligamos os consumidores de energia.
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
DISPOSITIVOS DE MANOBRA

CONDUTOR ELÉTRICO
CONDUTOR ELÉTRICO
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Em eletricidade, também existem grandezas.


Grandezas Elétricas
São as grandezas que provocam ou são provocadas por efeitos
elétricos; ou ainda, que contribuem ou interferem nesses efeitos.
Carga Elétrica
Toda vez que houver desequilíbrio elétrico num material haverá
deslocamento de elétrons.
A esse fluxo de elétrons dar-se-á o nome de carga elétrica, cuja
unidade de medida será o Coulomb. [C]
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Corrente Elétrica
O Coulomb não é, porém, uma unidade muito prática,
pois podemos constatar uma carga elétrica com uma
intensidade de 1 Coulomb percorrendo um condutor em
um segundo.

Ou a mesma intensidade percorrendo outro condutor em 10


segundos:
Corrente Elétrica
Então, para se poder realmente medir e comparar a corrente
elétrica, houve a necessidade de se medir a intensidade da corrente
em relação ao tempo.

Portanto, criou-se uma unidade prática, o ampère, que é


representado pela letra ( A ) e equivale a 1 Coulomb por
segundo.
[ 1 A ] ⇔ [ 1 Coulomb/seg. ]

COMPARANDO:
Corrente Elétrica
GRANDEZAS ELÉTRICAS

UNIDADES FUNDAMENTAIS DO SISTEMA MÉTRICO INTERNACIONAL

Grandeza Unidade fundamental Símbolo


Comprimento metro m
Massa quilograma Kg
Tempo segundo S
Corrente Elétrica ampère A
Temperatura Kelvin K
termodinâmica
Intensidade Candela Cd
luminosa
Quantidade de mole mol
matéria
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Unidades Suplementares ao SI

Grandeza Unidade Fundamental Símbolo


Ângulo plano radiano Rad
Ângulo sólido esterradiano sr

ângulo sólido pode ser definido como aquele que, visto


do centro de uma esfera, percorre uma dada área sobre a
superfície dessa esfera.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Unidades derivadas do SI
Grandeza Unidade fundamental Símbolo
Energia joule J
Força newton N
Potência watt W
Carga elétrica coulomb C
Potencial elétrico volt V
Resistência elétrica ohm Ω
Condutância elétrica siemens S
Capacitância elétrica farad F

Indutância elétrica henry H


Frequência hertz Hz
Fluxo magnético weber Wb
Densidade de fluxo magnético tesla T
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Prefixos métricos usados em eletricidade

Prefixo (letra símbolo) Valor Pronúncia


Mega (M) milhão 1 000 000 Como em
megafone
quilo (k) mil 1 000 Como em
quilograma
mili ( m) milésimo 0,001 como em militar
micro ( µ ) milionésimo como em
0,000001 microfone
nano (n) bilionésimo como em
0,000000001 nanotecnologia
pico (p) 0,000000000001 como em pico
(cume)
TENSÃO ELÉTRICA ( F.E.M.)

Essas são fontes geradoras, que produzem uma força eletromotriz (f.e.m.), a
qual provoca o deslocamento dos elétrons, de um para o outro extremo do
material.
Força eletromotriz - é a força que movimenta os
elétrons.
TENSÃO ELÉTRICA ( F.E.M.)
As fontes geradoras produzem, por um determinado
espaço de tempo, uma f.e.m. constante. Portanto, será
constante também o movimento de elétrons do extremo B
para o extremo A do material, o que manterá o
desequilíbrio elétrico do material.
O desequilíbrio elétrico é uma grandeza elétrica chamada
Diferença de Potencial (d.d.p.) e seu símbolo gráfico é a
letra E.
TENSÃO ELÉTRICA ( F.E.M.)
Se dois materiais tiverem um mesmo potencial elétrico neutro, isto é,
sem carga, não haverá d.d.p. entre eles.

Os materiais ( E ) e ( F ) têm o mesmo potencial elétrico neutro (sem carga);


não há Diferença de Potencial entre eles.
TENSÃO ELÉTRICA ( F.E.M.)
Para existir Diferença de Potencial entre dois materiais, é preciso
que haja uma diferença na quantidade de elétrons que eles
possuem.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA E CONDUTÂNCIA ELÉTRICA
RESISTÊNCIA ELÉTRICA E CONDUTÂNCIA ELÉTRICA
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DAS GRANDEZAS ELÉTRICAS

Obs: Na eletricidade de modo geral as grandezas se apresentam muito grandes ou muito pequenas
LEI DE OHM
LEI DE OHM
LEI DE OHM

EXEMPLO PRÁTICO
EXEMPLOS:
EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO

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