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Aluno: RA:

M.A.P.A.
ELETRICIDADE BÁSICA

Seja bem-vindo(a), engenheiro(a)!

Em virtude do atual quadro pandêmico mundial de covid-19, todos os


experimentos práticos não poderão ser realizados neste momento, mas fique tranquilo, as
situações descritas adiante, são de nosso cotidiano e com certeza elas foram vivenciadas
por vocês ou já devem ter escutado histórias engraçadas sobre esses acontecimentos.

Este M.A.P.A. estará dividido em quatro fases. Cada uma das fases você será
estimulado a responder as perguntas feitas baseando-se nos conteúdos abordados nas aulas e
interpretação das situações problemas apresentados.

ATENÇÃO! Este M.A.P.A. é INDIVIDUAL! Porém você poderá discutir com seus
colegas, sobre as soluções encontradas e qual seria a mais adequada do ponto de vista da
engenharia, ou seja, custo-benefício. Você reparou que as palavras custo e benefício, estão
acopladas? Assim ambas devem ser tratadas, sempre juntas para chegar na melhor
solução.

Esta disciplina é introdutória, trazendo noções sobre onde a eletricidade é empregada


na vida das pessoas e onde o engenheiro atua para que essa eletricidade possa trazer,
comodidade e desenvolvimento para a sociedade que a utiliza.

As suas tarefas neste M.A.P.A. serão:


✓ Justificar o motivo de existir o mito de chuveiro elétrico ligado em 127 V gastar
mais energia elétrica que chuveiro de 220 V;
✓ Explicar os fatores relevantes que levaram a utilização do sistema de energia
elétrica em corrente alternada em vez de corrente continua;
✓ Identificar como realizar o casamento de impedâncias em sistemas de som.
✓ Analisar a melhor alternativa para solucionar o problema de queda de tensão.

Aproveite esse momento de pandemia e faça o melhor que puder de onde estiver!

Bom trabalho!

Prof. Italo Marton e Prof. Luiz

Sperandio
INSTRUÇÕES DE ENTREGA
Este é um trabalho INDIVIDUAL.
As respostas devem ser entregues utilizando o Modelo de Resposta MAPA
Eletricidade Básica disponibilizado. Sobre o seu preenchimento, é necessário o cumprimento
das seguintes diretrizes:

• Não serão aceitas respostas que constam apenas o resultado numérico, sem que
seja demonstrado o raciocínio que o levou a encontrar aquela resposta;
• Toda e qualquer fonte e referência que você utilizar para responder os questionários
deve ser citada ao final da questão;
• Após inteiramente respondido, o Modelo de Resposta MAPA Eletricidade Básica deve
ser enviado para correção pelo seu Studeo em formato de arquivo DOC / DOCX
ou PDF, e apenas estes formatos serão aceitos;
• O Modelo de Resposta MAPA Eletricidade Básica pode ter quantas páginas você
precisar para respondê-lo, desde que siga a sua estrutura;
• O Modelo de Resposta MAPA Eletricidade Básica deve ser enviado única e
exclusivamente pelo seu Studeo, no campo "M.A.P.A." desta disciplina. Toda e
qualquer outra forma de entrega deste Modelo de Resposta MAPA não é
considerada.

A qualidade do trabalho será considerada na hora da avaliação, então preencha


tudo com cuidado, explique o que está fazendo, responda as perguntas e mostre sempre o
passo a passo das resoluções e deduções. Quanto mais completo seu trabalho,
melhor!

Problemas frequentes a evitar:

• Coloque um nome simples no seu arquivo para não se confundir no momento de


envio;
• Se você usa OPEN OFFICE ou MAC, transforme o arquivo em PDF para evitar
incompatibilidades;
• Verifique se você está enviando o arquivo correto! É o MAPA da disciplina certa? Ele
está preenchido adequadamente?

Como enviar o arquivo:

• Acesse no Studeo o ambiente da disciplina e clique no botão M.A.P.A. No final da


página há uma caixa tracejada de envio de arquivo. Basta clicar nela e então selecionar
o arquivo de resposta da sua atividade;
• Antes de clicar em FINALIZAR, certifique-se de que está tudo certo, pois uma vez
finalizado você não poderá mais modificar o arquivo. Sugerimos que você clique no
link gerado da sua atividade e faça o download para conferir se está de acordo com
o arquivo entregue.

Sobre plágio e outras regras:

• Trabalhos copiados da internet ou de outros alunos serão zerados;


• Trabalhos copiados dos anos anteriores também serão zerados, mesmo que você
tenha sido o autor.

A equipe de mediação está à sua disposição para o atendimento das dúvidas por
meio
do “Fale com o Mediador” em seu “tudeo. Aproveite essa ferramenta!
FASE 1: O MITO DO CONSUMO DE CHUVEIROS
ELÉTRICOS

Você é um(a) estudante de eletricidade básica, assim com certeza manipula


vários equipamentos elétricos diariamente. Além do mais, já deve ter trocado alguma vez
um chuveiro elétrico em sua residência ou conversou sobre o assunto com alguma
pessoa que já o fez. Conversando com alguma pessoa de maior idade que você, já deve
ter reparado que existe um mito que circula de boca em boca, em que relatos revelam
que chuveiros elétricos ligados a tensão de 220 V gastam menos energia que
chuveiros ligados a tensão de 127 V. Em algum momento você já se questionou, ou
questionou a pessoa que relatou este fato, se isso realmente é verdade?

Agora você terá a oportunidade de pensar sobre isso e nos dizer se é verdadeiro o
relato, ou se não passa de um mito, daqueles que nossos avós costumavam nos contar
quando éramos pequenos.

RESPONDA

1.a. O relato de que o chuveiro elétrico ligado a tensão de 220 V gasta menos energia
que o chuveiro ligado em 127 V é verdadeiro?
A resposta é não. O consumo é o mesmo e vou explicar o porquê.
Primeiro temos que entender o que é a potência elétrica de um equipamento. A
potência é basicamente a quantidade de conversão de energia elétrica em
trabalho, por exemplo a potência de uma lâmpada é a quantidade de conversão
de energia elétrica em iluminação, quanto maior a potência maior a iluminação e
vice-versa.
Para entendermos vou usar o exemplo do chuveiro elétrico, por ser normalmente
o equipamento de maior potência de uma residência. Suponha que um chuveiro
elétrico com uma potência de 5500W atinja uma temperatura para a água de
39ºC, isso quer dizer que para a potência de 5500W o trabalho conseguirá
converter a energia elétrica em uma temperatura na água de 39ºC.
Se eu quero que meu chuveiro elétrico atinja essa temperatura eu necessito de
uma potência de 5500W, independente da tensão aplicada, seja ela 110V ou
220V. A potência é uma relação entre tensão elétrica e corrente elétrica,
expressada pela formula P=V * I (potência P é igual a tensão elétrica V vezes a
corrente elétrica I), logicamente baseado nesta formula se eu mudar minha tensão
de 110V para 220V vou ter uma mudança na corrente elétrica, veja abaixo:

Pelo cálculo demonstrado acima para manter a mesma potência do chuveiro (e assim
manter o mesmo aquecimento), teremos sim uma modificação da corrente
elétrica caso seja mudada a tensão elétrica, o que não reflete no consumo de energia
elétrica, visto que a potência é quem reflete no consumo, como foi mantida a mesma
potência não haverá redução no consumo elétrico.
Haverá sim uma economia na instalação deste chuveiro, visto que uma corrente
elétrica menor exige condutores elétricos de menor espessura, além de um disjuntor
que suporte uma menor corrente elétrica.
Em uma escala muito pequena e talvez quase imperceptível, em sua conta de luz
pode haver uma diferença devido ao circuito em 220V ter um menor fluxo de corrente
elétrica circulando em seus condutores e na ocorrência de emendas de qualidade
ruim o aquecimento nestes pontos seria menor resultando em um gasto menor em
energia elétrica, mas a princípio e por convenção devemos entender que a instalação
elétrica está dentro dos padrões técnicos e de segurança definidos no projeto de
instalação residencial.

1.b. Quem é o responsável pelo consumo excessivo (quando ocorre) de energia


elétrica na instalação de 127 V, que gera o mito descrito na atividade?

Independentemente da tensão elétrica, os equipamentos funcionam com a


mesma potência elétrica. Portanto, quanto ao consumo de energia elétrica, não
haverá diferenças significativas entre 110 V e 220 V.

Geração de calor e o maior problema no consumo de energia elétrica.


No caso de aparelhos elétricos que transformam energia elétrica em calor, que é
o caso dos aquecedores, ferros elétricos, secadores de cabelo, entre outros, a
tensão de 220 V pode garantir um melhor desempenho para instalações elétricas
que apresentam as mesmas características.

Espessura dos fios


Ao se deslocar pelos fios, os elétrons encontram resistência ao movimento, o que
gera uma determinada quantidade de energia elétrica que não será efetivamente
utilizada pelo aparelho, mas, sim, convertida em calor. A quantidade de calor
gerada para fios iguais dependerá do quadrado da corrente elétrica utilizada, ou
seja, as tensões de 110 V gerarão mais calor, uma vez que precisam de maiores
correntes para manter a potência elétrica do equipamento. A questão é utilizar
a espessura correta do fio para cada instalação elétrica, de forma a gerar a menor
quantidade de calor possível.
Segue tabela com bitolas de fios e suas capacidades de corrente eletrica, assim
mostrando que uma instalação num circuito 220V seria mais em conta do que um
de 110V.
1.c. Como surgiu esse mito e qual a solução para essa situação?

Os prédios novos, principalmente os comerciais, estão sendo construídos com as


instalações elétricas com a tensão de 220v e logo se associou isso ao fato do
220v ser mais econômico que o 110v. Mas será que isso é verdade?
Durante muitos anos o mito de que o 220v é mais econômico do que o 110v foi
crescendo no país, mas na verdade ambas as tensões tem o mesmo custo. Veja :

O que pagamos de energia não depende nem da corrente e nem da tensão, mas
sim dos dois, ou seja, do produto da tensão pela corrente que resulta numa
grandeza denominada "potência elétrica", medida em watts.
Assim, a medida do gasto de qualquer aparelho elétrico é dada pelos "watts" (W)
que ele exige para funcionar.
Usando como exemplo um chuveiro, ele irá consumir 2.200 watts tanto na tensão
110v quanto na 220v. Então por que utilizar 220v?

A tensão de 220v permite transmitir a mesma potência elétrica em fios de menor


bitola (mais finos) do que a de 110v.O que proporciona economia na infraestrutura
física das instalações.Fios de bitola menor (mais finos) além de ter um custo
menor ocupam menos espaço na instalação o que significa menos conduítes,
dutos e uma administração mais fácil do cabeamento.

Essa é uma tendência sem volta, por isso programe-se em sua empresa para
adquirir, sempre que possível, equipamentos bivolt, pois caso você mude para
uma nova instalação poderá ter problemas com equipamentos de apenas 110v.

Agora não espere se salvar da mordida (e que mordida) mensal na conta de luz
apenas por estar com a tensão de 220v. Essa economia na conta é um mito.

A adoção de soluções de automação residencial que controlem o ar condicionado


e a iluminação do ambiente são o caminho para aliviar essa “mordida”.

Segurança
Também não há uma distinção grande, quanto à segurança, entre as duas
voltagens. Porém, se você for uma pessoa que considera os mínimos detalhes, as
instalações 127V tendem a ser mais seguras.O motivo é simples e claro: a tensão
é menor.
Logicamente, em caso de choques elétricos, voltagens 127 tendem a ser mais
leves que as 220 — praticamente o dobro.
Mas não há nada de tão desesperador nisso, é uma diferença que assusta mais
no papel do que na prática. Além disso, o novo padrão de tomadas
implementados no Brasil praticamente anula o risco de choques durante a
utilização dos aparelhos elétricos.
Enfim, como explicado, não há grande diferença entre a tensão 127V e 220V. No
entanto, independentemente do tipo de instalação elétrica escolhida, é sempre
importante tomar cuidado e evitar imprudências. E, para garantir ainda mais
segurança, adquira sempre materiais e equipamentos de qualidade e
de fornecedores confiáveis.

Observação: Não se esqueça de justificar e, quando possível, detalhar matematicamente


cada resposta.
FASE 2: QUEDA DE
TENSÃO

Em instalações residenciais antigas era comum perceber que quando alguém


entrava no banheiro para tomar banho e ligava o chuveiro, pois as lâmpadas
incandescentes da casa diminuíam o brilho. Você talvez já tenha presenciado esse efeito
em alguma residência, chácara, sítio, fazenda ou até mesmo em ambientes industriais.
Esse efeito é chamado de queda de tensão, sendo bastante comum em instalações
mal dimensionadas ou antigas.

Nas instalações elétricas antigas, esse efeito ocorre devido o sistema ter sido
dimensionado para carga inferior que se tem no presente. A tendência da sociedade é
sempre aumentar o consumo de energia elétrica. Vivemos um momento de
transformação em que praticamente todas as máquinas que tínhamos com outras fontes
de energia, estão se tornando elétricas. Veja a nova leva de carros, motos, caminhões e
até mesmo avião, movidos a eletricidade. Há poucas décadas, o máximo que se tinha em
um quarto era um radinho elétrico e iluminação, hoje temos notebooks, aparelhos de som,
celulares, ar-condicionado, TV etc.

A queda de tensão se torna um problema, pois muitos aparelhos,


principalmente os eletrônicos, não funcionam adequadamente com níveis de tensão
abaixo do especificado e acabam vindo a queimar, gerando prejuízo e transtorno para
os envolvidos.

Dessa forma um projetista deve sempre levar em consideração essa projeção


de aumento de consumo em seus projetos e dimensionar os circuitos de forma a
suportarem décadas de crescimento sem a necessidade de alterações. Mas caso esse
efeito venha a acontecer, de que forma você iria abordar esse problema e solucioná-
lo?

RESPONDA

2.a. Analisando a lei de Ohm, cite três formas de reduzir a queda de tensão nos
circuitos das instalações elétricas.

As leis de Ohm permitem calcularmos importantes grandezas físicas, como a


tensão, corrente e a resistência elétrica dos mais diversos elementos presentes
em um circuito. No entanto, essas leis só podem ser aplicadas a resistências
FASE 2: QUEDA DE
ôhmicas, isto é, corposTENSÃO
cujas resistências tenham módulo constante.

→ 1ª lei de Ohm
A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois pontos de
um resistor é proporcional à corrente elétrica que é estabelecida nele. Além disso,
de acordo com essa lei, a razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica
é sempre constante para resistores ôhmicos.

U – Tensão ou potencial elétrico (V)


r – resistência elétrica
i – corrente elétrica

Na lei mostrada na figura acima, chamamos de U a tensão elétrica ou o potencial


elétrico. Essa grandeza é escalar e é medida em Volts. A diferença de potencial
elétrico entre dois pontos de um circuito, por sua vez, indica que ali existe
uma resistência elétrica como mostra a figura:

Essa diferença decorre do consumo da energia dos elétrons, uma vez que essas


partículas transferem parte de sua energia aos átomos da rede cristalina,
quando conduzidos por meios que apresentem resistência à sua condução. O
fenômeno que explica tal dissipação de energia é chamado de efeito Joule.
A figura abaixo mostra o perfil do potencial elétrico antes e após a passagem da
corrente por um elemento resistivo de um circuito elétrico, observe a queda de
energia:
FASE 2: QUEDA DE
TENSÃO

Quando a corrente elétrica é conduzida em um corpo com resistência elétrica,


parte de sua energia é dissipada.
A corrente elétrica i mede o fluxo de cargas pelo corpo em Ampères, ou em C/s. A
corrente elétrica é diretamente proporcional à resistência elétrica dos corpos:
quanto maior a resistência elétrica de um corpo, menor será a corrente elétrica a
atravessá-lo.

2ª lei de Ohm
A resistência elétrica R é uma propriedade do corpo que é percorrido por uma
corrente elétrica. Essa propriedade depende de fatores geométricos, como
o comprimento ou a área transversal do corpo, mas também depende de uma
grandeza chamada de resistividade. Tal grandeza relaciona-se exclusivamente ao
material do qual um corpo é formado. A lei que relaciona a resistência elétrica a
essas grandezas é conhecida como segunda lei de Ohm. A segunda lei de Ohm é
mostrada na figura abaixo:

R – resistência elétrica (Ω)


ρ – resistividade (Ω.m)
L – comprimento (m)
A – área transversal (m²)

Chamamos de resistor ôhmico todo corpo capaz de apresentar resistência elétrica


constante para um determinado intervalo de tensões elétricas. O gráfico de
tensão em função da corrente elétrica para os resistores ôhmicos é linear, como
mostra a figura abaixo:
FASE 2: QUEDA DE
TENSÃO

O resistor pode ser considerado ôhmico no intervalo em que o seu potencial


elétrico aumenta linearmente com a corrente elétrica.
Tomando-se o segmento reto do gráfico, sabe-se que o potencial elétrico entre os
terminais de um resistor sofrerá uma variação em seu potencial elétrico que é
sempre proporcional à corrente elétrica que o percorre, como mostra a figura
abaixo:
FASE 2: QUEDA DE
TENSÃO
Analisando o gráfico mostrado acima, vemos que a resistência elétrica pode ser
entendida como a inclinação da reta, dada pela tangente do ângulo θ. Como
sabemos, a tangente é definida como a razão entre
os catetos oposto e adjacente e, portanto, pode ser calculada com a fórmula R =
U/i, no caso em que as resistências são ôhmicas.
FASE 2: QUEDA DE
TENSÃO
→ Cálculo da potência elétrica pela lei de Ohm
Por meio da lei de Ohm, é possível determinar a potência elétrica que é dissipada
por um resistor. Tal dissipação de energia ocorre em razão do efeito Joule, por
isso, ao calcularmos a potência dissipada, estamos determinando a quantidade
de energia elétrica que um resistor é capaz de converter em calor, a cada
segundo.
Existem algumas fórmulas que podem ser usadas para calcular a potência
elétrica, confira algumas delas:

P – Potência elétrica (W)


E – Energia (J)
Δt – Intervalo de tempo (s)
R – Resistência (Ω)
i – Corrente elétrica (A)
U – Potencial elétrico (V)

→ Fórmulas das leis de Ohm


Confira as fórmulas da 1ª e da 2ª lei de Ohm:
1ª lei de Ohm:
 

2ª lei de Ohm:
 

Macete
Há um macete que pode facilitar o uso da 1ª lei de Ohm. Esse macete, chamado
de macete do triângulo, consiste em tamparmos a variável que queremos
descobrir no triângulo mostrado abaixo, de forma que revelemos a fórmula a ser
usada. Confira:
FASE 2: QUEDA DE
TENSÃO

Com o macete do triângulo é possível descobrir a fórmula a ser usada


Por exemplo, se quisermos calcular o potencial elétrico (U), basta tamparmos o U
na figura acima, dessa forma, veremos que U é igual à corrente elétrica (i)
multiplicada pela resistência (R). De maneira similar, se tamparmos a corrente
elétrica (i), veremos que ela pode se aquecer. O Maior inimigo da conta de luz é o
aquecimento. Mas não é qualquer aquecimento e sim o aquecimento prejudicial. o
aquecimento nas instalações elétricas residenciais sé da pelo atrito dos elétrons
ao transitar pelos materiais condutores (como os cabos de cobre). Todo material
oferece uma oposição a passagem de corrente elétrica, esta oposição é chamada
de resistência elétrica e neste caso todo condutor por onde passa uma corrente
elétrica tem um aquecimento devido a esta resistência.
O aquecimento pode ser benéfico em alguns casos como no caso dos chuveiros
elétricos, onde uma resistência especifica é aplicada a um material dentro do
chuveiro que devida a passagem de corrente elétrica faz esquentar a água que
flui por este chuveiro. Mas, existem casos que este aquecimento não é desejável
e desta maneira um desperdício de energia elétrica.
Quando mudamos algumas características dos condutores eles passam a
apresentar um aquecimento devido a uma modificação de sua resistência, nos
cabos isso acontece quando mudamos o tipo de material de que o condutor é
feito, quando mudamos sua espessura (seção) ou quando mudamos o
comprimento deste cabo.
Neste caso a primeira dica sobre economia de energia é: adeque os cabos de sua
casa para que estes não se aqueçam demais, cada cabo suporta um máximo
FASE 2: QUEDA DE
de corrente elétrica seTENSÃO
a quantidade de corrente elétrica presente neste cabo for
superior a máxima a primeiro coisa a acontecer é uma aquecimento
desnecessário e um gasto desnecessário de energia elétrica.
Adeque ainda os dispositivos de proteção de cada circuito (disjuntores) para que
eles não permitam uma passagem de corrente elétrica maior do que a suportada
pelos condutores.
Quando a instalação da casa for velha e a mesma não tiver passado por
manutenção por um longo período, solicite que um eletricista capacitado faça a
conferencias das emendas de cabo da instalação, a emenda é um ponto que
devido a sua característica apresenta aquecimento, se mal feito pode
reapresentar um gasto de energia desnecessário.
Diminua o uso de eletrodomésticos que tenham a função de aquecimento, como
por exemplo, chuveiros elétricos, ferros de passar roupa, mixteiras elétricas,
secadores de cabelo, chapinhas de cabelo
O cobre com o passar do tempo e com aquecimento maior do que o necessário
acaba perdendo algumas de suas características naturais de condução elétrica
por esse mesmo motivo uma instalação muito velha tende a ter um gasto maior
de eletricidade devido a este desgaste. Vale a pena solicitar a análise de um bom
técnico ou eletricista experiente quanto a qualidade de sua instalação
E por último e não menos importante, se caso você ainda possua em sua casa
lâmpadas do tipo incandescentes troque-as imediatamente por lâmpadas do tipo
fluorescente, estas possuem uma economia real de 80% no gasto de energia
elétrica para a mesma quantidade de iluminação incandescente.
r calculada pela divisão de U com R.

2.b. Qual das formas de reduzir a queda de tensão nos circuitos você pensa em ser a de
melhor custo-benefício?
Evite os “vazamentos” de energia

Assim como existem vazamentos de água em instalações mal feitas, o mesmo


pode acontecer com a energia elétrica. Emendas mal feitas, fios desencapados e
isolamentos de má qualidade podem puxar a conta de luz até 30% para cima.
Portanto, para reduzir o consumo de energia, nada como conferir a fiação de casa
e ver se está tudo realmente ok para evitar que essa energia toda seja jogada
fora.
FASE 2: QUEDA DE
TENSÃO
Tire os aparelhos da tomada quando não for utilizá-los

Por melhor que seja chegar em casa e só ter que ligar a TV pelo controle remoto,
a verdade é que deixar alguns aparelhos – como esse – o dia inteiro na tomada,
sem estarem de fato ligados, pode causar um aumento de até 12% em sua conta
de luz. E existe um motivo para isso: ainda que eles não estejam 100% em
funcionamento, por ficarem plugados nas tomadas, os eletrodomésticos mantêm
pequenas partes deles ligadas – como memória e algumas placas.
Por isso, para reduzir o consumo de energia, quando sair, não deixe nada na
tomada… só a geladeira, claro.

Lâmpadas? Só de LED ou fluorescentes

Apesar de serem mais caras, as lâmpadas fluorescentes ou de LED tem como


característica gastar bem menos energia para funcionar e ter uma vida útil
bastante maior do que aquelas tradicionais.
Por isso, se você colocar na ponta do lápis, até que vale a pena ter esse gasto em
um primeiro momento para lucrar no futuro.

Tire o fogão de perto da geladeira para reduzir o consumo de energia

Ainda que a sua cozinha não seja enorme, é possível pensar em alguma maneira
de tirar a geladeira de perto do fogão para economizar alguns reais e reduzir o
consumo de energia da sua casa. Não entendeu a ligação entre uma coisa e
outra? Então vamos explicar: com o fogão pode se aquecer ao longo do dia por
causa do seu uso, se estiver ao lado da geladeira, ele pode transmitir esse calor
para o eletrodoméstico fazendo com que ele precise de mais energia para deixar
a temperatura mais baixa do lado de dentro.

Pratique exercícios logo pela manhã e encare facilmente o banho frio

Que o chuveiro elétrico é um dos maiores vilões da conta de luz, todo mundo já
sabe. E que nem sempre dá para tomar um banho gelado antes de sair do
trabalho, também é algo que a maioria das pessoas concorda. Por isso, que tal
FASE 2: QUEDA DE
“hackear” a sua vida eTENSÃO
praticar algum tipo de exercício logo pela manhã (como
correr ou andar de bicicleta) para, além de perder uns quilinhos e por a saúde em
dia, fazer com que fique mais fácil encarar o banho com o chuveiro desligado?
Se você parar para pensar por alguns minutos, pode ver que essa ideia é
bastante interessante e faz muito sentido. Experimente!

Observação: Não se esqueça de justificar e, quando possível, detalhar matematicamente


cada resposta.
FASE 3: MÚSICA E APARELHOS DE SOM

Músicas fazem parte de nossa vida, podem representar os sentimentos que temos,
histórias de vida, histórias de amor etc. O som também pode nos influenciar. Quem nunca
colocou aquela música animada no carro e saiu para um evento, festa ou encontro, te
deixando com humor ótimo? Ou em um momento triste colocou aquela música para te fazer
aliviar as dores? Ou simplesmente aquela música de fundo para te ajudar a relaxar e pegar no
sono? Existem vários ritmos e tipos de músicas, uma para cada momento diferente e
pessoas diferentes. Um bom lugar para curtir aquela sua música favorita é enquanto está
dentro do carro, no trânsito. Escutar música torna aqueles momentos chatos de trânsito
parado e demora para chegar a um local, em momentos interessantes e até prazeroso.
Sendo assim, um som de qualidade em seu veículo é importante.

A Pioneer é uma fabricante japonesa de produtos eletrônicos, e entre sua gama


de componentes estão os produtos de som automotivo. O media receiver MVH-X30BR
é um receptor de mídia que possui amplificadores internos com capacidade para
alimentar diretamente alto-falantes sem a necessidade de módulos amplificadores. As
especificações de saída do aparelho estão descritas a seguir.

Figura - MEDIA RECEIVER MVH-X30BR. Fonte: < http://pioneer.com.br > Acesso em: 01/09/2020.
De acordo com as informações técnicas do aparelho e a teoria da máxima
transferência de potência, discutida na disciplina, responda as questões abaixo.

RESPONDA

3.a. Qual a potência mínima que os alto-falantes devem possuir?

Quanto a potencia minima não existe, pois a mesma varia conforme a carga plugada
alterando a qualidade do som devido não ser a adequada que o aparelho pede, por esse
motivo devemos sempre respeitar as capacidades dos canais e suas impedâncias.

3.b. O que acontece quando a potência dos alto-falantes é inferior à potência de saída
dos amplificadores de som?
Implica que o maximo de potência a ser requerido do mesmo será a da carga no caso
os alto-falantes, pois a saída do amplificador varia de zero ao máximo projetado para a
sua saida, gerando um audio distorcido e uma ma geração do ruído(musica) que sairá
do mesmo.

3.c.Qual a impedância ideal para a que ocorra a máxima transferência de potência para os
alto- falantes?
Para termos o máximo de transferência de potência na saida de cada amplificador de
som a impedância da saída do mesmo deverá ser igual da carga no caso os alto-falantes
onde temos que P = (Vth/(RTh+RL))² * RL

Observação: Não se esqueça de justificar e, quando possível, detalhar matematicamente


cada resposta.
FASE 4: SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

A utilização de energia elétrica é algo corriqueiro em nossas vidas, praticamente


todos os dias operamos algum equipamento elétrico. Podemos reparar como a sociedade
está cada vez mais dependendo dos celulares e computadores para todas as atividades.
Mas isso nem sempre foi assim, a eletricidade é algo bastante recente, no século XVIII ela
não era utilizada e a força motriz vinha principalmente de combustíveis fosseis.
Conversando com nossos avós e bisavós, provavelmente a infância deles deve ter sido
inteiramente sem energia elétrica, em que lampiões e fogões a lenha eram itens comuns
utilizados dentro das residências. Nessa época, máquinas conhecidas eram a vapor, como
as grandes locomotivas, que hoje se encontram em museus e algumas raras em
atividade.

Já no início do século XIX, a área da Eletricidade entrou em foco, com grande


desenvolvimento e esforços para convencer a população sobre os benefícios da utilização
de energia elétrica em suas vidas. Com esse propósito vieram os desafios de levar a
energia elétrica até as residências das pessoas. Assim surgiu um grande dilema: qual a
melhor forma de distribuição de energia elétrica, corrente alternada (CA) ou corrente
contínua (CC)? Deste dilema surgiu uma disputa famosa, que chegou a virar o filme “A
batalha das correntes”, indicado em seu livro texto desta disciplina. Com base em seus
estudos e todo conhecimento adquirido nesta disciplina, responda as questões abaixo.

RESPONDA

4.a. Quais fatores você consegue identificar, que levaram a escolha do sistema que
utilizamos até hoje para geração, transmissão e distribuição de energia?

O setor de Energia Elétrica é um processo que pode ser dividido em três áreas, a
saber:

1.º Geração (G), responsável pela transformação da energia primária (águas


de reservatório, gás, vapor, energia dos ventos, energia solar) em energia
elétrica. No Brasil há uma predominância de geração hidráulico devido ao
grande potencial hidro energético de nossos rios.

2.º Transmissão (T), efetua o transporte da energia gerada até os centros


consumidores de carga. Uma particularidade do sistema brasileiro é que os
grandes centros consumidores estão localizados longe dos grandes potenciais
energéticos. Isso, acarreta que o Brasil possua uma grande quantidade de
linhas de transmissão com algumas centenas de quilômetros. É um setor onde
ainda há uma grande predominância de empresas estatais/capital misto,
como  Eletrobrás, CEMIG, COPEL.

3.º Distribuição (D), é o setor responsável por receber a energia das empresas
de transmissão e distribui-las para os centros consumidores residenciais e
industriais. Na década de 1990 houve a privatização de diversas distribuidoras
e hoje há um domínio de empresas privadas nesse setor.

No Brasil, 80% da geração de energia elétrica advém de fontes e hidrelétricas,


11% de termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da usina, a
energia é transformada em subestação elétricas, elevadas a níveis de tensão
(69/88/138/240/440kV) e transportada em corrente alternada através de cabos
elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitado a fase de transmissão.
Quando falamos no setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico
de Potência (SEP), definido como o conjunto de todas as instalações e
equipamentos destinadas à geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica até a medição inclusive.
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras
Regulamentadoras), considera-se baixa tensão, a tensão superior a 50 volts em
corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000
volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou
entre fase e terra. Da mesma forma, considera-se “alta tensão”, a tensão superior
a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente continua, entre fase
ou entre fase e terra.
Geração de Energia Elétrica
São atividades de intervenção realizadas nas unidades geradoras, para
restabelecer ou manter suas condições adequadas de funcionamento.
Essas atividades são realizadas nas salas de máquinas, salas de comando, junto
a painéis elétricos energizados ou não, junto a barramentos elétricos, instalações
de serviço auxiliar, tais como: transformadores de potencial, de corrente, de
aterramento, banco de baterias, retificadores, geradores de emergência, etc.
Os riscos na fase de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são
similares e comuns a todos os sistemas de produção de energia e estão
presentes em diversas atividades, destacando:
 Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, geradores,
transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de medição, etc.);
 Manutenção das instalações industriais após a geração;
 Operação de painéis de controle elétrico;

Transmissão de Energia Elétrica


Destinados a transportar a energia elétrica desde a fase de geração até a fase de
distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão
elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. Essa
energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a
500 kV). Os elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar as
perdas por aquecimento e redução no custo de condutores e métodos de
transmissão da energia, com o emprego de cabos com menor bitola ao longo das
imensas extensões a serem transpostas, que ligam os geradores aos centros
consumidores.

Manutenção de Linhas de Transmissão;


 Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série
de “discos”, cujo objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura);
 Limpeza de isoladores;
 Substituição de elementos para-raios;
 Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
 Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
 Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc.

Construção de Linhas de Transmissão


 Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do
meio ambiente e projetos;
 Desmatamentos e desflorestamentos;
 Escavações e fundações civis;
 Montagem das estruturas metálicas;
 Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
 Lançamento de cabos (condutores elétricos);
 Instalação de acessórios (isoladores, para-raios);
 Ensaios e testes elétricos.

Distribuição de Energia Elétrica


É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a
transmissão, indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica
aos clientes.

Distribuição residencial.

A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais:


 Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV;
 Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o
abastecimento de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380
Volts);
 Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV.
 A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme
descrição abaixo:
 Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;
 Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;
 Construção de redes de distribuição;
 Construção de estruturas e obras civis;
 Montagens de subestações de distribuição;
 Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de
distribuição;
 Manutenção das redes de distribuição aérea;
 Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
 Poda de árvores;
 Montagem de cabinas primárias de transformação;
 Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
 Medição do consumo de energia elétrica;
 Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.

A importância da geração, da transmissão e da distribuição seguras de


eletricidade ganhou destaque quando se tornou aparente que a eletricidade era
útil para fornecer o calor, a luz e a energia em geral para as atividades humanas.
A geração de energia descentralizada tornou-se altamente atrativa quando se
reconheceu que as linhas de energia elétrica em corrente alternada podiam
transportar a eletricidade com baixos custos por grandes distâncias.
O sistema de energia elétrica foi concebido com a finalidade de alimentar as
tecnologias humanas. As primeiras centrais geradoras de energia utilizavam
madeira como combustível, hoje são utilizados principalmente o petróleo, o gás
natural, o carvão, o potencial hidroeléctrico e nuclear, ainda em pequena escala, o
hidrogénio, a energia solar e a energia eólica.

História da corrente alternada


A corrente alternada surgiu pela primeira vez, em 1832, quando o
francês Hippolyte Pixii aplicou o princípio de indução electromagnética de Michael
Faraday. Nikola Tesla e outros cientistas, anos depois da invenção da corrente
alternada, melhoraram enormemente o sistema de distribuição de corrente
alternada e inovações que tornaram o seu uso prático. Nikola Tesla foi contratado
por J. Westinghouse para construir uma linha de transmissão
entre Niágara e Buffalo, em NY. Thomas Edison, que defendia e empregava a
corrente contínua em seus experimentos, fez o possível para desacreditar Tesla,
mas sem sucesso. O sistema polifásico acabou por prevalecer, pelas vantagens
inegáveis de custo, praticidade e eficiência em relação à corrente contínua. A
Corrente Alternada é a forma mais eficiente de se transmitir uma corrente elétrica
por longas distâncias, algo em que a corrente contínua é extremamente limitada,
o que acarretaria custos incomparavelmente maiores para ser empregada. Na
corrente alternada, os elétrons invertem o seu sentido várias vezes por segundo.
A corrente alternada foi adotada para transmissão de energia elétrica a longas
distâncias devido à facilidade relativa que esta apresenta para ter o valor de
sua tensão alterada por intermédio de transformadores. Além disso as perdas em
CA são bem menores que em CC. No entanto, as primeiras experiências e
transmissões foram feitas com Corrente contínua (CC). É hoje sabido que a
transmissão de corrente alternada a longas distâncias é mais vantajosa, porém no
que concerne ao funcionamento de aparelhos electrónicos é preferível a
conversão para Corrente contínua (CC).
Na primeira metade do século XX havia sistemas de corrente alternada de 25 Hz
no Canadá (Ontário) e no norte dos Estados Unidos. Em alguns casos, estes
sistemas (por exemplo, nas Cataratas do Niágara) perduram até hoje por
conveniência das fábricas industriais que não tinham interesse em trocar o
equipamento para que operasse a 60 Hz. As baixas frequências facilitam a
construção de motores de baixa rotação, já que esta é diretamente proporcional à
frequência.
Há também sistemas de 16,67 Hz em ferrovias da Europa (Suíça e Suécia).
Sistemas CA de 400 Hz são usados na indústria têxtil, aviões, navios, naves
espaciais e em grandes computadores.
Na maioria dos países da América, inclusive Brasil e EUA, a frequência da rede
elétrica é de 60 Hz. Na Europa, inclusive em Portugal, é usada a frequência de 50
Hz. A frequência de 50 Hz também é usada em alguns países da América do Sul,
como por exemplo a Argentina, a Bolívia, o Chile e o Paraguai.

4.b. Dentre os fatores que você identificou, qual deles você consideraria o mais relevante e
por qual motivo?
A importância da geração, da transmissão e da distribuição seguras de
eletricidade ganhou destaque quando se tornou aparente que a eletricidade
era útil para fornecer o calor, a luz e a energia em geral para as atividades
humanas. A geração de energia descentralizada tornou-se altamente atrativa
quando se reconheceu que as linhas de energia elétrica em corrente alternada
podiam transportar a eletricidade com baixos custos por grandes distâncias

Devido ao baixo custo e alta demanda que foi surgindo conforme os anos foram
passando ainda não foi conseguido mudar o jeito da transmissão por longos
caminhos com um custo mais baixo e com uma segurança melhor, e com percas
menores ate o ponto final da distribuição.

4.c.Qual a grande vantagem do uso de transformadores no sistema elétrico de


potência?

Os transformadores de energia são responsáveis por garantir o uso de energia


elétrica em residências e indústrias, aumentando ou diminuindo os níveis de
tensão nas linhas de energia que transportam corrente alternada. Como
a transferência de potência com tensões mais elevadas resulta em menores
perdas, é mais utilizado para o transporte de energia de longas distâncias. Mas,
como esses níveis de alta tensão poderiam representar um risco de segurança
em cada extremidade das linhas, são utilizados os transformadores, que tem
como objetivo aumentar os níveis de tensão no ponto de alimentação de energia
e diminuí-los próximo aos bairros e edifícios.

Os transformadores de energia são usados para aumentar e diminuir os níveis de


tensão nas linhas de energia que transportam corrente alternada. A transferência
de potência com tensões mais elevadas resulta em menores perdas e, por isso, é
mais utilizado para o transporte de energia de longas distâncias. No entanto,
esses níveis de alta tensão poderiam representar um risco de segurança em cada
extremidade das linhas, sendo assim, os transformadores são utilizados para
aumentar os níveis de tensão no ponto de alimentação de energia e diminuí-los
próximo aos bairros e edifícios.
Observação: Não se esqueça de justificar e, quando possível, detalhar matematicamente
cada resposta.

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