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1 DEDICATÓRIA

O trabalho é dedicado em especial as nossas famílias, namoradas/os, amigos, colegas e aos


nossos docentes.

I
2 AGRADECIMENTOS

Agradecemos em primeiro lugar a Deus, e em segundo ao grupo de física por todo o apoio e
ajuda que nos ofereceu durante a execução do trabalho investigativo, pelo material eletrónico,
e aos colegas do 4º ano (Beto Vilanculos, Daniel João e Eunésio Chissaque) pela ajuda verbal.
Foi uma grande honra para nos poder contar com a ajuda de pessoas com elevados
conhecimentos. Queremos agradecer também aos nossos pais pela motivação que sempre nos
souberam dar, do jeito deles. Por último agradeço aos que directa e indirectamente nos apoiou.
A todos, um muito obrigado!

II
3 RESUMO

Os primeiros instrumentos para medir correntes eléctricas apareceram ainda em 1820, ano em
que Oersted, físico dinamarquês, mostrou que elas podem provocar efeitos magnéticos, e eram
conhecidos como “galvanômetros de tangente”. Consistia de uma bobina formada por várias
voltas de fio, que tinha que ser alinhada para que o campo magnético produzido no seu centro
estivesse na direcção perpendicular ao campo terrestre. Uma bússola era posicionada no centro
da espira. Tem-se então dois campos magnéticos perpendiculares, e a agulha da bússola vai
apontar na direcção da resultante; a razão entre os dois campos é dada pela tangente do ângulo
que a agulha faz com o norte. Sabia-se que o campo magnético produzido é proporcional a
corrente; portanto a corrente é proporcional a tangente do ângulo, daí o nome do aparelho.
Décadas mais tarde, em 1882, Jacques Arsene d’Ansorval, biofísico francês, propôs um novo
mecanismo, que tinha a vantagem de não depender do campo terrestre e poderia ser usado em
qualquer orientação. O galvanômetro d’Ansorval é baseado na deflexão de uma espira móvel
devido ao campo magnético de um ímã fixo instalado no aparelho. Outra grande vantagem era
a escala linear: o ângulo de deflexão era directamente proporcional à corrente percorrida. Por
esses motivos o galvanômetro d’Ansorval é muito utilizado ainda hoje, e é a base dos
voltímetros, amperímetros e ohmímetros analógicos.

Palavras – Chave: Voltímetros e Amperímetros

III
Índice
1 DEDICATÓRIA .................................................................................................................. I

2 AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... II

3 RESUMO .......................................................................................................................... III

4 LISTA DE SÍMBOLOS ..................................................................................................... V

5 LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................... VI

6 ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................................VII

CAPITULO I .............................................................................................................................. 1

7 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1

7.1 OBJECTIVOS ............................................................................................................. 1

7.2 Metodologia do Trabalho ............................................................................................ 1

CAPITULO II ............................................................................................................................ 2

8 MEDIDAS ELÉTRICAS .................................................................................................... 2

8.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS.............................................................................................. 2

8.2 CONCEITO BÁSICO ................................................................................................. 2

CAPITULO III ........................................................................................................................... 3

9 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉCTRICAS ........................................................... 3

9.1 CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉCTRICAS .......... 3

9.2 VOLTÍMETRO ........................................................................................................... 6

9.2.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................ 7

9.2.2 APLICAÇÕES ..................................................................................................... 8

9.3 AMPERÍMETRO ........................................................................................................ 9

9.3.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO .............................................................. 10

9.3.2 Aplicações .......................................................................................................... 11

10 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 12

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 13

IV
4 LISTA DE SÍMBOLOS

Igm – Corrente de fundo de escala;


Rg – Resistência do Galvanômetro;
CC – corrente contínua;
CA – corrente alternada;
RV – Resistência voltimétrica;
G – Galvanómetro;
V – Volt;
A – Ampère;
RA – Resistência amperimétrica.

V
5 LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Exemplos de multímetros (a) analógico (Minipa Mod. ET-3021); (b) Digital (Fluke
Mod. MT330). ............................................................................................................................ 4
Figura 2 - Exemplos de instrumentos classificados quanto à sua capacidade de armazenamento
de leituras: (a) indicador; (b) registrador; (c) totalizador. .......................................................... 5
Figura 3 - Voltímetro e Simbologia. ......................................................................................... 6
Figura 4 - Voltímetro Ideal. ...................................................................................................... 7
Figura 5 - Voltímetro não-ideal................................................................................................. 7
Figura 6 - Configuração básica de um voltímetro. .................................................................... 7
Figura 7 - voltímetro com resistor de pré – ligação. ................................................................. 7
Figura 8 - Amperímetro e Simbologia ...................................................................................... 9
Figura 9 - Amperímetro não-ideal........................................................................................... 10
Figura 10 - Amperímetro Ideal. .............................................................................................. 10
Figura 11 - Configuração Básica de um Amperímetro. .......................................................... 10

VI
6 ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente trabalho encontra-se dividido em 3 capítulos, tendo como objectivo principal


apresentar de forma clara toda a sistemática utilizada para o desenvolvimento do estudo em
questão. Cada capítulo encontra-se disposto de forma a permear uma eficiente sequência do
assunto abordado e, consequentemente, proporcionar um bom entendimento ao leitor.

O capítulo I apresenta uma introdução geral, onde estão definidos alguns conceitos básicos e
primordiais para um perfeito entendimento da leitura deste texto. Reforçando tais conceitos,
são apresentados os objectivos, justificativas e a metodologia sobre o trabalho.

No Capítulo II, são descritos alguns conceitos diretamente relacionados ao assunto em questão,
de ordem especificamente técnica.

E no Capítulo III, Este descreve os princípios de funcionamento e de utilização de alguns


instrumentos de medição eléctrica (amperímetro e voltímetro). Finalizando o trabalho são
apresentadas as conclusões alcançadas, com base nas pesquisas, análises e informações
colectadas, e também são apresentadas as referências bibliográficas consultadas, que serviram
como importante base de apoio para o desenvolvimento do trabalho, através das quais foi
possível a obtenção da conclusão final.

VII
CAPITULO I

7 INTRODUÇÃO

A medida eléctrica é uma das técnicas modernas de grande valor. Com ela podem ser resolvidos
problemas na pesquisa em geral e, principalmente, aqueles referentes ao controle, avaliação e
processos industriais, pois requerem dentro de sua evolução, métodos sempre mais complexos
que resultam num controle mais rígido das diversas fases do processamento. Os instrumentos
de medição são dispositivos utilizados para realizar medições nos mais variados ramos de
atividades, seja no comércio nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente. No nosso caso
vamos nos deter ao estudo dos instrumentos destinados a realizar a medição das grandezas
elétricas (amperímetro e voltímetro). Como existem varias grandezas eléctricas a serem
medidas, os instrumentos variam conforme a sua complexidade e utilização, no que se refere a
sua conexão e funcionamento.

O processo de medição, em geral, envolve a utilização de um instrumento como o meio físico


para determinar uma grandeza ou o valor de uma variável. O instrumento actua como extensão
da capacidade humana e, em muitos casos, permite que alguém determine o valor de uma
quantidade desconhecida, o que não seria realizável apenas pela capacidade humana sem
auxílio do meio utilizado. Um instrumento pode então ser definido como o dispositivo de
determinação do valor ou grandeza de uma quantidade ou variável.

7.1 OBJECTIVOS

Geral

 Descrever o princípio físico de funcionamento dos instrumentos de medidas eléctricas


(voltímetro e amperímetro) e suas aplicações.
Especifico
 Trazer as bases do funcionamento de voltímetro e amperímetro;
 Fazer a medição da corrente que esta sendo consumida num circuito.

7.2 Metodologia do Trabalho


A metodologia usada para a elaboração do trabalho foi graça a ajuda de alguns colegas, a
biblioteca da instituição, e aos manuais electrónicos (PDFs) baixados na internet.

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CAPITULO II

8 MEDIDAS ELÉTRICAS

É um conjunto de técnicas modernas de grande valor usadas para resolução de problemas de


pesquisa em geral, e principalmente aqueles referentes ao controle de processos industriais.
Também poderão ser solucionados problemas de controlo de diversos processos físicos que não
sejam eléctricos, tais como temperatura, vazão, pressão, unidade, velocidade, e outros.

8.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS


Os instrumentos básicos mais usados em medidas eléctricas têm como princípio o
galvanômetro. Abaixo descreveremos este instrumento básico para podermos ter a noção de sua
importância para a electricidade.

Galvanômetro é um receptor activo que tem por objetivo à comparação de intensidade de


correntes eléctricas. É um aparelho de medida que, por ter sua resistência eléctrica interna muito
pequena, não deve ser percorrido por elevadas intensidades de corrente, caso contrário poderá
ter por consequência a provável queima de sua bobina interna, a não ser que lhe seja ligado em
paralelo um resistor com valor apropriado.

Conforme o modo como se acopla o resistor, em paralelo ou série, o galvanômetro pode medir
intensidade de corrente ou diferenças de potencial. Para o galvanômetro são duas as principais
características que devem ser levadas em conta:

 Corrente de fundo de escala, (Igm) - é valor máximo de intensidade de corrente


eléctrica que provê o máximo de deflexão do ponteiro do instrumento;
 Resistência do Galvanômetro (Rg) - é a resistência eléctrica do fio condutor que
constituí a bobina móvel do instrumento.

8.2 CONCEITO BÁSICO


Medir é um processo de comparação de grandezas de mesma espécie, ou seja, que possuem um
padrão único e comum entre elas, neste processo de medida a grandeza que serve de
comparação é denominada de grandeza unitária ou padrão unitário.

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CAPITULO III

9 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉCTRICAS

Para verificação do correcto funcionamento de um circuito eléctrico, comparar com os valores


pré-definidos de projecto, estabelecer comparações para protecção ou realizar a tarifação, e
necessário realizar medições das grandezas eléctricas.
Na medição eléctrica as grandezas fundamentais são:
 Corrente;
 Tensão;
 Frequência;
 Potência.

Além disso, existem outras grandezas que podem ser medidas, tais como:
 Resistência;
 Capacitância;
 Indutância;
 Factor de potência;
 Energia.

9.1 CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉCTRICAS


Como existem varias grandezas eléctricas a serem medidas, os instrumentos dividem-se de
acordo com a finalidade e quanto aos sistemas de medição com qual funcionam, podendo ser
classificados:

a) Quanto ao Princípio de Funcionamento


 Os Instrumentos electromagnéticos;
 Os Instrumentos electrodinâmicos;
 Os Instrumentos electroquímicos; e
 Os Instrumentos dinâmicos.

b) Quanto à Corrente
 Os Instrumentos de corrente contínua - CC;
 Os Instrumentos de corrente alternada - CA.

c) Quanto à Grandeza a ser Medida:


 Amperímetro: para a medida de corrente;

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 Voltímetro: adequado para a medida de tensão;
 Wattímetro: capaz de medir potência activa;
 Varímetro: para a medida de potência reactiva;
 Fasímetro (ou cosifímetro): apropriado para a medida de desfasagem (cos𝜑);
 Ohmímetro: para a leitura de resistência;
 Capacímetro: capaz de medir capacitância;
 Frequencímetro: que mede frequência e outros

Muitos desses instrumentos são especificados para operação em (CC) ou (CA).

d) Quanto à Forma de Apresentação dos Resultados


 Analógicos, nos quais a leitura é feita de maneira indirecta, usualmente através do
posicionamento de um ponteiro sobre uma escala, como o mostrado na Figura a);
 Digitais, que fornecem a leitura directamente em forma alfanumérica num display,
exemplificado na Figura b).

Figura 1 - Exemplos de multímetros (a) analógico (Minipa Mod. ET-3021); (b) Digital
(Fluke Mod. MT330).

Os instrumentos digitais ganham a cada dia destaque entre os dispositivos de medidas eléctricas.

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Dois factores são apontados para seu sucesso:

 Comodidade do Operador – é muito mais fácil ler o resultado directamente no display


do que deduzi-lo a partir da posição de um ponteiro sobre uma escala;
 Queda dos Preços – nos últimos anos o custo dos instrumentos digitais reduziu se
vertiginosamente.

No entanto, a utilização de medidores analógicos ainda é muito intensa devido a factores tais
como:

 Grande número de instrumentos de oficinas e painéis de controlo de indústrias ainda


têm por base instrumentos analógicos;
 De uma maneira geral, instrumentos analógicos são mais robustos que os digitais,
tornando aqueles mais apropriados em determinadas situações;

e) Quanto à Capacidade de Armazenamento das Leituras


 Indicadores, capazes de fornecer somente o valor da medida no instante em que a mesma
é realizada;
 Registradores, capazes de armazenar certo número de leituras;
 Totalizadores, que apresentam o valor acumulado da grandeza medida.

As Figuras abaixo, mostra exemplos desses instrumentos.

Figura 2 - Exemplos de instrumentos classificados quanto à sua capacidade de


armazenamento de leituras: (a) indicador; (b) registrador; (c) totalizador.

f) Quanto ao Princípio Físico Utilizado Para a Medida


 Bobina móvel;
 Ferro móvel;
 Ferrodinâmico;
 Bobinas cruzadas;
 Indutivo;
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 Ressonante;
 Electrostático.

g) Quanto à Finalidade de Utilização


 Para laboratórios: aparelhos que primam pela exatidão e precisão;
 Industriais: embora não sejam necessariamente tão exactos quanto os de laboratório,
têm a qualidade da robustez, mostrando-se apropriados para o trabalho diário sob as
mais diversas condições.

h) Quanto à Portabilidade
 De painel, fixos;
 De bancada, portáteis.

9.2 VOLTÍMETRO

Figura 3 - Voltímetro e Simbologia.

Aparelho utilizado para medir a diferença de potencial entre dois pontos, por esse motivo deve
ser ligado sempre em paralelo com o trecho do circuito do qual se deseja obter a tensão eléctrica.
Para não atrapalhar o circuito, sua resistência interna deve ser muito alta, a maior possível.

Um voltímetro é um dispositivo eléctrico utilizado para medir a tensão ou corrente que se


deslocam entre dois pontos ou contactos dentro de um circuito eléctrico. Se sua resistência
interna for muito alta, comparada às resistências do circuito, consideramos o aparelho como
sendo ideal.

Os voltímetros podem medir tensões contínuas ou alternadas dependendo da qualidade do


aparelho. Voltímetro Ideal → Resistência interna infinita.

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Figura 4 - Voltímetro Ideal. Figura 5 - Voltímetro não-ideal.

9.2.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

A configuração básica de um voltímetro é mostrada na figura abaixo. Sabendo-se a resistência


equivalente desse circuito pode-se determinar qual é o valor da queda de tensão na mesma.
Aqui o valor de RV é quanto maior tanto maior for a tensão a ser medida.

Figura 6 - Configuração básica de um voltímetro.


Quando da aplicação de uma tensão, circula nos aparelhos uma determinada corrente, que
provoca a deflexão do ponteiro. Devido à resistência interna inalterável do instrumento, a escala
pode ser ajustada em volts. Voltímetros são ligados em paralelo com o consumidor ou rede.
Se a tensão a ser medida é n vezes superior a faixa de medição existente, então o valor de tensão
a ser consumido pelo resistor é de (n - 1) volts.

RP = Resistor de pré-ligação, Ri = Resistência interna do instrumento Rp = Ri x (n - 1)

Figura 7 - voltímetro com resistor de pré – ligação.

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9.2.2 APLICAÇÕES

Os tipos de voltímetros são produzidos em uma série de formatos diferentes, cada um dos quais
é utilizado para diferentes aplicações. Os modelos de voltímetros electrônicos podem ser
analógicos ou digitais.

Esses produtos são projectados para submeterem-se ao contacto directo com


a energia eléctrica através de um circuito, medindo a capacidade, resistência, tolerância e
potencial de tensão eléctrica desse circuito.

Alguns voltímetros são criados como equipamentos permanentes nos circuitos e localizados em
painéis de circuito, onde esses dispositivos são usados para determinar a corrente constante que
se propaga entre dois pontos no circuito.

Os modelos de voltímetros portáteis, por outro lado, estão dentro da categoria de pequenos
aparelhos geralmente portáteis que utilizam dois pontos de contato externo.

Um voltímetro eletrônico pode testar o potencial eléctrico de corrente contínua e alternada,


sendo capaz também de calcular ambas as correntes para medições de tensão de um circuito.
Devido ao fato de que um voltímetro electrônico é capaz de medir aspectos diferentes de um
circuito, e é capaz de realizar esta tarefa, não importa qual tipo de fonte de alimentação é
fornecida ao circuito, os voltímetros são também considerados como multímetros. O
voltímetro é apenas capaz de tomar uma medida quando o circuito é completado, o que significa
que a força deve fluir através do circuito para o contador a fim de fazer a leitura do potencial
de tensão do circuito.

Outros usos e aplicações associadas a um voltímetro eletrônico incluem o teste do circuito. Os


testes de selecção para a presença de voltagem ou de fonte de alimentação antes de
um engenheiro eléctrico ou electricista começar a trabalhar com o circuito. Um voltímetro
electrônico também pode ser usado para fornecer exemplos visuais de pontos onde as tensões
e a energia armazenada podem ser perigosos.

Os modelos de voltímetro digital e analógico não são os únicos tipos de voltímetros


electrônicos, no entanto. Há voltímetros electrostáticos, que conseguem medir o potencial
eléctrico de um circuito, sem qualquer contacto físico com o circuito em si.

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Um osciloscópio, por exemplo, é um voltímetro que é considerado muito mais avançado do que
um voltímetro regular porque tem a capacidade de controlar o número de mudanças de curso
do circuito de corrente alternada. Um voltímetro típico não tem a capacidade de tomar medidas
rapidamente.

Os voltímetros mais frequentemente comprados e usados na indústria eléctrica ou no setor de


electrônicos são conhecidos como voltímetros solenóides. Estes voltímetros são duráveis e
capazes de suportar uma quantidade significativa de carga de energia. A durabilidade decorre
da simplicidade do seu design.

9.3 AMPERÍMETRO

Figura 8 - Amperímetro e Simbologia

Aparelho utilizado para medir a intensidade de corrente eléctrica que passa por um fio. Pode
medir tanto corrente contínua como corrente alternada. A unidade utilizada é (A).

O amperímetro deve ser ligado sempre em série, para aferir a corrente que passa por
determinada região do circuito. Para isso o amperímetro deve ter sua resistência interna muito
pequena, a menor possível.

Se sua resistência interna for muito pequena, comparada às resistências do circuito,


consideramos o amperímetro como sendo ideal. Amperímetro Ideal → Resistência interna nula

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Figura 9 - Amperímetro não-ideal. Figura 10 - Amperímetro Ideal.

Se quisermos medir correntes de maior intensidade, devemos colocar em paralelo com um


resistor para desviar parte da corrente de carga do instrumento. Este resistor é denominado de
resistor "SHUNT" ou "DERIVAÇÃO".

9.3.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Um amperímetro funciona baseado na indução magnética que a passagem de corrente ocasiona


sobre determinado sensor, denominado galvanômetro. Em amperímetros analógicos o
galvanômetro pode ser implementado como uma bobina sob a influência de um imã
permanente. Deixando a bobina livre para girar em torno de um eixo, pode-se determinar a
corrente que o atravessa, pela deflexão angular que ela sofre.
Em amperímetros digitais, o galvanômetro é um circuito electrônico que compara o valor de
corrente medido com um valor de corrente pré-determinado gerado pelo próprio aparelho. A
figura abaixo, mostra a configuração básica de um amperímetro. A resistência RA tem como
função desviar a corrente que passa pelo galvanômetro. Isto porque os galvanômetros têm um
limite de corrente máxima que quando ultrapassado os danificam e os tornam inutilizáveis.
Desta maneira, para se medir valores de correntes cada vez mais elevadas o valor de RA deve
ser cada vez mais baixo. Ou seja, quanto menor a escala do amperímetro menor será o valor da
resistência RA, pois maior parcela da corrente poderá atravessar o galvanômetro.

Figura 11 - Configuração Básica de um Amperímetro.

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9.3.2 Aplicações

Podem ser utilizados somente como indicador, como controlador ou como alarme de mínimo
ou máximo valor. Possuem diversas aplicações, como ajuste, segurança ou protecção, em
máquinas, painéis e quadros eléctricos.

Alguns exemplos de aplicações mais comuns:

 Painéis eléctricos em geral;


 Usinas de açúcar e álcool;
 Usinas hidroeléctricas;
 Máquinas diversas;
 Quadros eléctricos em geral;
 Laboratórios escolares de física, electrônica, eléctrica;
 Carros de som / trio eléctrico;
 Transmissores e mesas de som em radiodifusão;
 Medição em baterias.

Vantagens

 Alta precisão, durabilidade e confiabilidade;


 Baixo custo;
 Vantagens em relação ao analógico: alta durabilidade, comprovada por clientes que
possuem produtos desta linha há mais de 20 anos, em perfeito estado de
funcionamento;
 Alta estabilidade de calibração (aferição periódica anual);
 Alta impedância de entrada (não sobrecarrega o sinal medido);
 Alta imunidade a ruídos e transientes eléctricos;
 Construção robusta resistente a choques e vibrações;
 Baixo consumo de energia eléctrica e dissipação de calor;

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10 CONCLUSÃO

Conclui – se praticamente que todos os Laboratórios de Física é necessário medir algumas


grandezas eléctricas básicas, como, por exemplo, tensões, correntes e resistências. Estas
grandezas podem ser originadas directamente pelo funcionamento da experiência ou resultarem
da transdução para sinais eléctricos das medidas de alguns parâmetros físicos.

Estas grandezas básicas são medidas utilizando:


 Aparelhos especializados (voltímetros, amperímetros e ohmímetros);
 Aparelhos integrados (multímetros e osciloscópios);
 Sistemas de aquisição de dados.

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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NEVES, E. G. C; MÜNCHOW, R. Caderno Didático – Eletrotécnica – Capitulo 06 Medidas


Elétricas. Vol. 1.Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

FRANK, E. Electrical Measurement Analysis. Editora Robert E. Krieger, 1977.

GUSSOW, M. Eletricidade Básica. Editora Pearson Makron Books, 1997.

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