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E. E. E.

IRMÃ AGNESS VINCQUIER


PROFESSORES: EDSON COSTA, ALAN LIMA, SILVIO MENDES E GERALDO FREIRE.
ALUNO:_________________________________________________________ TURMA:________
COMPONENTE CURRICULAR: FÍSICA

RESISTÊNCIA ELÉTRICA E LEI DE OHM


Quando um condutor é conectado a uma fonte de tensão (V), ele passa a ser percorrido
por uma corrente elétrica de intensidade (i), que consiste no movimento dos elétrons
livres no condutor. Para a maioria dos condutores, essas grandezas são proporcionais,
de forma que a razão entre elas é uma constante:
V = constante
i
Essa constante é a resistência elétrica do condutor e é representada pela letra R.
Assim, a relação acima pode ser reescrita como:
R=V
i
Essa equação é conhecida como a Primeira Lei de Ohm e pode ser aplicada a todos
os resistores. Entretanto, apenas os condutores ôhmicos mantêm o seu valor
constante, independentemente da tensão e da corrente às quais são submetidos.
A resistência elétrica pode ser definida como a capacidade que um corpo tem de
opor-se à passagem de corrente elétrica quando submetido a uma diferença de
potencial. Ela deve-se ao fato de que o movimento dos elétrons ocorre de forma
desordenada nos condutores, por isso eles colidem entre si e com os demais átomos
que formam o condutor. Quanto maior for o número de colisões, maior será a dificuldade
que a corrente elétrica terá de atravessar o condutor. Essa dificuldade é o que
caracteriza a resistência elétrica.
Alguns fatores que determinam a resistência elétrica de um condutor são:
• Área de secção transversal: corresponde à largura. Quanto mais largo for o
condutor, mais facilmente os elétrons passarão por ele, o que causará diminuição na
resistência;
• Comprimento: se um condutor for muito extenso, maior será o caminho a ser
percorrido pelos elétrons, aumentando a possibilidade de choques e causando perda
de energia durante o percurso. Dessa forma, quanto maior for o comprimento, maior
será a resistência;
• Material que o constitui: os materiais que possuem maior quantidade de elétrons
livres são os que oferecem maior facilidade para a passagem da corrente, portanto,
uma menor resistência elétrica. Os melhores exemplos são os metais.
Esses fatores são todos relacionados em uma equação conhecida como Segunda Lei
de Ohm:
R=ρl
A
Nessa equação, ρ é a resistividade do material, l é o comprimento do condutor, e A é
a área de seção transversal.
A unidade de medida da resistência no Sistema Internacional é o Ohm, representado
pela letra grega Ω (ômega), em homenagem ao físico alemão George Simon Ohm. Essa
unidade representa a razão volt/Ampére.
A função básica dos resistores é transformar energia elétrica em energia térmica. Em
um circuito, eles podem ser utilizados para limitar a passagem de corrente elétrica e
impedir que ela cause danos aos dispositivos eletrônicos. Além disso, eles podem ser
utilizados em aparelhos domésticos para aquecimento, como é o caso dos chuveiros e
dos secadores de cabelo.
ATIVIDADE AVALIATIVA
1- (Uneb-BA) Um resistor ôhmico, quando submetido a uma ddp de 40 V, é atravessado
por uma corrente elétrica de intensidade 20 A. Quando a corrente que o atravessa for
igual a 4 A, a ddp, em volts, nos seus terminais, será:
a) 8
b) 12
c) 16
d) 20
e) 30
2- (VUNESP) Os valores nominais de uma lâmpada incandescente, usada em
uma lanterna, são: 6,0 V; 20 mA. Isso significa que a resistência elétrica do seu
filamento é de:
a) 150 Ω, sempre, com a lâmpada acesa ou apagada.
b) 300 Ω, sempre, com a lâmpada acesa ou apagada.
c) 300 Ω com a lâmpada acesa e tem um valor bem maior quando apagada.
d) 300 Ω com a lâmpada acesa e tem um valor bem menor quando apagada.
e) 600 Ω com a lâmpada acesa e tem um valor bem maior quando apagada.

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