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Lei de Ohm
Quando essa lei é respeitada por um
determinado condutor mantido à
temperatura constante, este é
denominado condutor ôhmico. A
resistência de um dispositivo condutor é
dada pela equação:[3]
Determinação da resistência
A resistência elétrica de um condutor
homogêneo, e de seção transversal
constante, é proporcional ao seu
comprimento , inversamente
proporcional à sua área transversal e
depende da temperatura e do material de
que é feito o condutor:[5][6]
Variação da resistividade e
condutividade com a
temperatura
Nos metais, os elétrons da última
camada eletrônica estão fracamente
ligados a átomos individuais, podendo
mover-se livremente. Quando a
temperatura aumenta, a amplitude do
movimento dos íons da rede cristalina
também aumenta, o que dificulta a
locomoção dos elétrons livres. Em
outras palavras, isto quer dizer que a
resistividade aumenta com a
temperatura. Para uma ampla gama de
substâncias, esse aumento é linear,
dentro de uma larga faixa de
temperaturas. Isto pode ser descrito pela
seguinte equação:[7]
onde:
é a resistividade à temperatura ,
é a resistividade à temperatura
e
é o coeficiente de temperatura da
resistividade e é positivo para os
metais.
História
O desenvolvimento da mecânica
quântica na década de 1920 modificou
um pouco esse quadro, mas nas teorias
modernas a velocidade média de deriva
dos elétrons ainda pode ser mostrada
como sendo proporcional ao campo
elétrico, derivando assim a lei de Ohm.
Em 1927, Arnold Sommerfeld aplicou a
distribuição quântica de energias de
elétrons de Fermi-Dirac ao modelo de
Drude, resultando no modelo de elétrons
livres . Um ano depois, Felix Bloch
mostrou que os elétrons se movem em
ondas (elétrons de Bloch) através de
uma rede de cristal sólido, portanto,
espalhar os átomos da rede como
postulado no modelo de Drude não é um
processo importante; os elétrons
espalham átomos de impureza e
defeitos no material. O sucessor final, a
moderna teoria de banda quântica de
sólidos, mostrou que os elétrons em um
sólido não podem assumir nenhuma
energia como assumida no modelo de
Drude, mas estão restritos a bandas de
energia, com lacunas entre elas de
energias que os elétrons são proibidos
de ter. O tamanho do gap é uma
característica de uma determinada
substância que tem muito a ver com sua
resistividade elétrica, explicando por que
algumas substâncias são condutores
elétricos, algumas semicondutores e
alguns isolantes .
Modelo microscópico
clássico para a
condutividade elétrica de
metais
Em um metal, os elétrons que não estão
presos aos átomos e podem
movimentar-se livremente são
chamados elétrons de condução.[6]
Classicamente, a velocidade quadrática
média de agitação térmica dos elétrons
à temperatura pode ser estimada via
Teorema da equipartição:[7]
Ou seja,
Nesta equação
ou
onde
é a aceleração do elétron.
À primeira vista, parece que, como as
cargas estão sendo aceleradas, a
corrente está aumentando com o tempo,
e a lei de Ohm afirma que um campo
elétrico constante produz uma corrente
constante, o que implica uma velocidade
constante. Isto parece contradizer o
argumento anterior.[10]
ou
Usando , obtém-se
obtida usando :
Por terem essa finalidade de transformar
energia elétrica em energia térmica, os
resistores também estão presentes nos
aquecedores elétricos de ambiente, nos
chuveiros elétricos, nos ferros elétricos
de passar roupa, nos soldadores
elétricos etc.[5]
Ver também
Campo elétrico
Diodo semicondutor
Lei de Joule
Resistor
Semicondutor
Supercondutividade
Tensão elétrica
Referências
1. Alonso e Finn Física um curso
universitário Vol 2 - Campos e Ondas
Editora Edgard Blucher (1972), págs
150-151
2. «Primeira lei de Ohm: o que diz,
fórmula, cálculo» (https://mundoedu
cacao.uol.com.br/fisica/lei-ohm.ht
m) . Mundo Educação. Consultado
em 3 de março de 2023
3. Tipler Física 2 Guanabara dois
(1978), págs 792-793
4. Sampaio e Calçada Universo da
Física 3 Ondulatória
Eletromagnetismo Física Moderna,
Atual Editora, segunda edição (2005),
págs 45 e 59
5. Gualter Newton Helou Física Ensino
Médio Vol 3, Primeira edição, Editora
Saraiva (2010), págs 114-115, 119,
121
. Halliday e Resnick Física 2 Vol 1,
Livros técnicos e científicos editora
S.A (1976), págs 133, 135, 144-147
7. Nussenzveig H. Moysés
Eletromagnetismo Curso de Física
Básica 3, Primeira edição (1997),
Editora Blucher, págs 105-107
. Bagnato e Rodrigues, Vanderlei e
Vinícius (2006). «Análogo mecânico
para condutividade elétrica dos
metais:Efeito da temperatura» (htt
p://sbfisica.org.br/rbef/pdf/v28_35.
pdf) (PDF). Revista Brasileira de
Ensino de Física
9. Girotto e Santos, Emerson e Ivair
(2002). «MEDIDAS DE
RESISTIVIDADE ELÉTRICA DC EM
SÓLIDOS: COMO EFETUÁ-LAS
CORRETAMENTE» (http://www.sciel
o.br/pdf/%0D/qn/v25n4/10539.pdf)
(PDF). Revista Quim. Nova
Ligações externas
«Medida de resistencia a 4 hilos
"Método Kelvin" » (http://www.amperis.
com/productos/ohmimetros/) (em
espanhol)
«Calculadora - Lei de Ohm no circuito
DC» (http://www.elektro-energetika.cz/
calculations/ohm_zak.php?language=
portugues)
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