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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ONDAS, ELETRICIDADE E MAGNETISMO
PROFESSOR: AIRTON CARLOS NOTARI

ANDRIELLY CRISTINA SANTANA- andrielly.santana@ufms.br 202223040026


KARE KAYLANE SILVA DAMÁSIO- kare.kaylane@ufms.br  202123040131
NATHÁLIA DE FREITAS FANAIA - nathalia.fanaia@ufms.br 202123040255 

RELATÓRIO 8: RESISTÊNCIA ELÉTRICA DE FIOS METÁLICOS

CAMPO GRANDE 
31/05/2023

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Sumário
1- Introdução............................................................................................................................3
2- Objetivo................................................................................................................................4
3- Metodologia.........................................................................................................................4
3.1- Materiais...........................................................................................................................4
3.2 Procedimentos...................................................................................................................4
4- Resultados............................................................................................................................6
5- Discussões............................................................................................................................8
6- Referências...........................................................................................................................9

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1. INTRODUÇÃO
A densidade da corrente ( ⃗j ) em um condutor depende do campo elétrico ( ⃗ E ) e das
propriedades do material. Porém para os metais ⃗j é quase diretamente proporcional a ⃗
E, e a
razão entre os módulos de ambos permanece constante. Essa relação chamada lei de Ohm, foi
descoberta em 1826 pelo alemão George Simon Ohm (1787-1854). Essa “lei” fornece um
modelo idealizado que descreve muito bem o comportamento de alguns materiais (YOUNG;
FREEDMAN, 2009).
A corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons e é formada quando há uma
diferença de potencial (V) em um fio condutor elétrico. Esse movimento fica sujeito a uma
oposição que é a resistência elétrica que existe nos condutores.

LEI DE OHM
A Primeira Lei de Ohm consiste na interação de corrente (i) e tensão (V) sob a presença de
uma constante que se denomina resistência elétrica (Ω). Através de seus experimentos Georg
Simon Ohm constatou que a corrente através de um dispositivo é sempre diretamente
proporcional à diferença de potencial aplicada no dispositivo. De acordo com ele o gráfico da
corrente pela tensão teria caráter linear e a resistência do condutor seria o coeficiente angular.

Gráfico 1: Tensão em função da intensidade da corrente elétrica.


A Segunda Lei de Ohm indica que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a
segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor e do material de que ele é feito. A
resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente
proporcional a área de seção.

Ou seja:

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Onde:
ρ → Resistividade elétrica do condutor;
L → Comprimento do condutor;
A → Área da seção transversal do conduto
Portanto, define-se a resistividade (ρ) de um material como a razão entre o módulo do campo
elétrico e o módulo da densidade de corrente, sendo considerada uma constante, apesar de poder
variar em altas temperaturas. Como a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), então a
unidade adotada pelo SI para a resistividade é Ω∙. Um condutor perfeito deveria ter a resistência
igual a zero, e um isolante perfeito deveria ter a resistência infinita. No Sistema Internacional de
Unidades (SI) as unidades E de são V/m (Volt/metro) e de J são A/m2 (Ampère/metro
quadrado), ρ é dado em Ωm (ohm x metro) (EL; INTRODU; INTERNACIONAL, [s.d.]).
Quando a lei de Ohm é válida, a resistência elétrica de um condutor homogêneo de secção
transversal constante é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente
proporcional a sua área, dependendo do material de que é feito esse condutor. Sendo a
resistividade uma característica do material usado na constituição do condutor, considerando
assim a resistividade elétrica do material como uma constante dele, porém ele varia com a
temperatura.
Suponha que um condutor seja um fio de comprimento L, secção reta uniforme com área A, e
diferença de potencial V entre a extremidade com maior potencial e menor potencial, de modo
que o mesmo seja positivo. Se este condutor uniforme e homogêneo depende do material
(cilíndrico), veremos que sua resistência elétrica será maior quando o comprimento L for maior
e a secção A for menor, e a resistência será menor quando L for menor e A for maior. No caso
desse fio:

Todos os condutores apresentam uma determinada resistência à passagem de uma corrente


elétrica. Essa resistência é denominada resistência elétrica.

2. OBJETIVO
O experimento carrega o desafio de estudar o funcionamento da Lei de Ohm de modo prático,
analisando as propriedades dos diferentes materiais ôhmicos ou não, a fim de fazer a leitura de
algumas características elétricas e determinar a partir desses valores a resistividade de uma liga
metálica, comparando valores nominais aos encontrados no experimento.

3. MATERIAIS E PROCEDIMENTO
MATERIAIS
Fios condutores metálicos de uma liga metálica de Níquel/Cromo (Liga Nikrothal- 80/20,
80% de Níquel – 20% de Cromo).

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PROCEDIMENTO
Resistência Elétrica em Função da Área da Secção Transversal do Fio da Liga
Níquel/Cromo
Utilize a régua montada com diversos fios metálicos da liga níquel/cromo usando um
multímetro na função de ohmímetro para determinar as resistências de cada fio.

Resistência Elétrica em Função do Comprimento do Fio da Liga Níquel/Cromo


Utilizamos a régua com um fio níquel/cromo de diâmetro constante, disponibilizada na
bancada e medimos a resistência elétrica do fio, R fio , em função do seu comprimento, Lfio ,
utilizando o multímetro na função de ohmímetro e uma trena.

Corrente Elétrica do Fio da Liga Níquel/Cromo em Função da Tensão Elétrica Aplicada


Colocamos o amperímetro na escala de 200mA (terminal COM equivale ao terminal (-) e o
terminal 200mA é o (+)), e a escala do voltímetro em 200V (COM é o (-) e V-Ω-S é o (+)). A fonte
de tensão deve ter o dial de controle de tensão no mínimo e o de corrente no máximo.

a) Mantemos a escala do voltímetro em 200V. Selecione uma tensão inicial (lida no voltímetro)
a ser aplicada ao resistor metálico. Com o amperímetro, leia o valor da corrente elétrica.

Registramos em uma tabela os valores da corrente elétrica que percorre o fio, I fio, em função
elétrica aplicada ao fio, Vfio.

b) Elevamos a tensão a partir de 0V, em passos de 2V para obter no mínimo 10 conjuntos de


medidas de IfioxVfio, alterando a escala do amperímetro e voltímetro sempre que necessário.

c) Construímos uma tabela para os valores de I fio em função da tensão aplicada ao fio, Vfio.

4. RESULTADOS
Resistência Elétrica em Função da Área da Secção Transversal do Fio da Liga
Níquel/Cromo

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