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UFF ‐ UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

CIRCUITOS ELÉTRICOS

Nome: Larissa Gomes Ferreira da Silva


Turma: Conceitos básicos de telecomunicações – TET 00335
Professor: Paulo Cezar

07/10/2022

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3
2. CIRCUITO ELÉTRICO............................................................................................................................... 3
2.1 Elementos de um circuito elétrico ...................................................................................................... 3
2.2 Tipos de circuitos ................................................................................................................................ 5
2.2.1 Circuito em série .......................................................................................................................... 5
2.2.2 Circuito em paralelo ..................................................................................................................... 5
3. AS LEIS DE OHM ....................................................................................................................................... 6
4. LEI DE KIRCHHOFF .................................................................................................................................... 7
5. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E CAPACITORES ......................................................................................... 8
5.1 Associação de Capacitores .................................................................................................................. 8
5.2 Associação de Resistores .................................................................................................................... 9
6. GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA ................................................................................................. 10
6.1 Elementos de um gerador................................................................................................................. 10
6.2 Tipos de geradores CC....................................................................................................................... 10
6.3 Equações básicas do gerador ............................................................................................................ 11
6.4 Aplicações dos geradores CC ............................................................................................................ 12
7. Bibliografia .............................................................................................................................................. 13

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1. INTRODUÇÃO

Circuitos elétricos e eletromagnetismos são duas áreas da física essenciais para os campos de engenharia.
Muitas das ramificações da engenharia têm como base a teoria dos circuitos elétricos.

Na engenharia de telecomunicações, estamos quase sempre focados na comunicação ou transmissão de


sinais de um local para outro, e para que isso ocorra os circuitos elétricos são essenciais. Esses circuitos
são as interconexões de dispositivos e elementos elétricos.

Um circuito elétrico é conjunto formado por um gerador elétrico, um condutor em circuito fechado e um
elemento capaz de utilizar a energia produzida pelo gerador.

2. CIRCUITO ELÉTRICO

2.1 Elementos de um circuito elétrico

Fonte de tensão, carga e condutores elétricos fazem parte da estrutura básica de um circuito elétrico.
Esses três pilares juntos em um caminho fechado produzem uma corrente elétrica.

Figura 1: Representação básica de um circuito elétrico

A energia resultante de um circuito vem da diferença de potencial (ddp) que a fonte de tensão gera. Na
figura 1 podemos observar a pilha como fonte de tensão, a partir dela os elétrons passam a fluir nesse
circuito até que essa pilha descarregue completamente. Parte da energia dos elétrons é captada e
utilizado pelos elementos desses circuitos, transformando‐a em diferentes formas de energia, que nesse
caso foi a luz, mas também podem ser som, movimento, calor etc.

Um circuito elétrico também pode ser implementado com componentes de controle e comando das
cargas, como por exemplo um interruptor.

Além dos três pilares informados anteriormente, um circuito elétrico pode ser composto por variados
tipos de elementos, como por exemplo:

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 Resistores

É um componente elétrico que possui a função de limitar o fluxo de corrente elétrica em um


circuito. Esse elemento produz a queda da ddp através do efeito joule.
O resistor deve possuir uma resistência maior que os cabos de um circuito elétrico, forçando
assim a redução da corrente naquele meio.

 Geradores

São elementos responsáveis por fornecer energia para os circuitos elétricos. Quando estão ligados
aos terminais de um gerador aos fios condutores de um circuito, forma‐se uma diferença de
potencial, que promove a movimentação dos elétrons.

Quando a movimentação dos elétrons ocorre em um único sentido, dizemos que o circuito é
percorrido por uma corrente direta; se o sentido da corrente variar periodicamente com o tempo,
dizemos que ele é percorrido por uma corrente alternada.

Portanto, quando passar por um gerador, a corrente elétrica deve ganhar energia e não a perder.
É por isso que ela sempre percorrerá os geradores pelo terminal de menor potencial em direção
ao terminal de maior potencial.

Por fim, a quantidade de energia que um gerador consegue fornecer a um circuito é chamada de
força eletromotriz.

 Fusíveis

São dispositivos de segurança que interrompem a passagem de corrente elétrica nos circuitos
caso exceda uma margem de segurança. Os fusíveis mais comuns são produzidos com uma liga
metálica de baixo ponto de fusão. Quando atravessadas por grandes correntes elétricas, essas
ligas metálicas derretem, interrompendo o circuito.

 Capacitadores

São utilizados para o armazenamento de cargas elétricas em um circuito. Esses dispositivos são
capazes de reter grandes quantidades de cargas elétricas, liberando‐as rapidamente quando
solicitados. Por isso, são muito utilizados em circuitos que necessitam de grandes correntes
elétricas para operarem corretamente.

 Receptores
São dispositivos que transformam a energia elétrica presente em um circuito em outras formas
de energia, como a energia cinética. O que difere um receptor de um resistor é que este

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transforma a energia elétrica exclusivamente em calor. Televisores, computadores, lâmpadas e
caixas de som são exemplos de receptores.

2.2 Tipos de circuitos

Os circuitos elétricos podem ter seus dispositivos conectados de diferentes formas. Quando os elementos
de um circuito são ligados no mesmo ramo, dizemos que eles são ligados em série. Se os elementos de
um circuito estiverem ligados em ramos diferentes, mas sob a mesma ddp, dizemos que são ligados em
paralelo.

2.2.1 Circuito em série

Quando os elementos do circuito são percorridos pela mesma corrente elétrica, eles estão ligados em
série. Isso acorre quando esses elementos estão conectados no mesmo ramo.

Figura 2: Representação de um circuito em série.

2.2.2 Circuito em paralelo

Este tipo de circuito ocorre quando os elementos estão conectados em ramos diferente, podendo ser 2
ou mais ramos. Nessas conexões, a corrente elétrica é dividia entre os ramos, com o mesmo potencial
elétrico.

Figura 3: Representação de um circuito em paralelo.

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3. AS LEIS DE OHM

A relação entre corrente e tensão define a primeira lei de Ohm.

“Um condutor ôhmico, onde a resistência é constante, a intensidade de corrente é proporcional à


diferença de potencial aplicada entre suas extremidades”

‐ Georg Simon Ohm

A primeira lei de Ohm é a seguinte:

V = R x I ou R = V/I

Onde:

R ‐ Resistencia (Ω)

V ‐ Diferença de potencial elétrico (v)

I – Intensidade de corrente elétrica (A)

Quando a primeira lei de Ohm lida com a resistência de condutores sob condições constantes, a
segunda é relacionada com fatores que podem alterar a resistência de condutores.

A segunda lei de Ohm:

“A resistência de qualquer material com uma área da secção transversal (A) uniforme, depende de A e de
seu comprimento L.”

‐ Georg Simon Ohm

Onde:

ρ – Resistividade do material (Ω‧m)

L – Comprimento do condutor (m)

A –Área da seção transversal do condutor (m²)

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4. LEI DE KIRCHHOFF

4.1 Lei dos nós


A lei de Kirchhoff para corrente ou mais conhecida lei dos nós define que a soma das correntes em que
entram e saem de um nó é igual a zero.

Figura 4: Nó de um circuito.

4.2 Lei das malhas


Como a lei dos nós a lei das malhas também é conhecida com lei de Kirchhoff para tensão. Essa lei, uma
das mais importantes, se aplica a correntes contínuas e alternadas.

Ela define que a soma de todas as tensões em torno de um caminho fechado, malha ou laço, é zero.

Para utilizar essa lei é necessário está atento há algumas peculiaridades do sentido da tensão:

 Se a tensão percorre a malha a partir do potencial negativo para o positivo ficamos com um sinal
positivo e ao contrário resultamos num sinal negativo.
 Também é necessário definir em qual sentido percorre a malha: horário ou anti‐horário.

Figura 5: Lei das malhas em uma malha com sentido horário.

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5. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E CAPACITORES

Capacitores e resistores podem ser conectados em série ou em paralelo. O aumento de capacitância é


encontrado na conexão em paralelo e a diminuição dessa capacitância é encontrada na conexão em série.

5.1 Associação de Capacitores

 Série

É feita quando há dois ou mais capacitores conectados em um único ramo

Figura 6: Associação de capacitores em série

Para N capacitores em série, temos:


 Paralelo

Figura 6: Associação de capacitores em paralelo

Os elementos em paralelo compartilham da mesma diferença de potencial e a carga total é a soma das
cargas dos capacitores

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5.2 Associação de Resistores

Na análise de circuitos, normalmente há a necessidade de associar resistores. Os resistores ôhmicos são


utilizados nesse processo, cuja resistência é constante, os quais podem ser associados em série ou
paralelo.

 Série

Pode ser feita quando há dois ou mais resistores percorridos pela mesma corrente i. Assim, considere o
circuito com uma única malha como na figura a seguir.

Figura 7: Associação de resistores em série

A resistência de Req será a soma das resistências individuais dos resistores ligados em série.

Logo, para N resistores em série, temos:

 Paralelo

A associação de resistores em paralelo pode ser feita quando dois resistores possuem dois pontos
em comum. Outro importante detalhe é que os elementos em paralelo possuem a mesma diferença
de potencial.

Figura 8: Associação de resistores em paralelo.

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6. GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA

Geradores de corrente contínua são máquinas com capacidade de converter a energia mecânica em
energia elétrica, e que pode ser chamada de Dínamo.

6.1 Elementos de um gerador


 Rotor

É a parte móvel do gerador/motor de corrente contínua, composta por um material ferromagnético


envolto num enrolamento de armadura.

A tensão gerada na armadura é ligada ao circuito externo podendo passar altas correntes.

 Anel Comutador/ Coletor

Realiza a inversão adequada do sentido das correntes que circulam no enrolamento do rotor, é
construído de um anel de lâminas de material condutor (cobre), segmentado por um material
isolante de forma que feche o circuito entre casa uma das bobinas de enrolamento de armadura e
as escovas no momento adequado.

 Escovas

Podem ser de carvão, de metal, macias ou duras. Servem de contato entre o coletor e a carga.

 Estator

Parte estática do motor, montada em volta do rotor Constituído de material ferromagnético envolto
em um enrolamento de baixa potência – enrolamento de campo.

Ele produz campo magnético fixo para interagir com o do rotor e a fonte de corrente de campo
pode ser uma fonte separada, chamada de excitador, ou proveniente do próprio rotor

6.2 Tipos de geradores CC

 Gerador de excitação independente: o fluxo de campo é obtido de uma fonte de potência


separada do próprio gerador
 Gerador em shunt: o fluxo de campo é obtido pela ligação do circuito de campo diretamente
aos terminais do gerador
 Gerador série: o fluxo de campo é obtido ligando o circuito de campo em série com a armadura
do gerador
 Gerador composto cumulativo: estão presentes ambos os campos em derivação e em série, e
seus efeitos são aditivos
 Gerador composto diferencial: estão presentes ambos os campos em derivação e em série, mas
os seus efeitos são subtrativos

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6.3 Equações básicas do gerador

Para o cálculo da tensão de um gerador possuímos três equações básicas, são elas:

 Equação para geradores CC com excitação independente

𝑼𝒆
Ie =
𝑹𝒆
Ue ‐ Tensão de excitação [V]

Re ‐ Resistência do circuito de excitação [ohm]

Ie ‐ Corrente de excitação [A]

A corrente de excitação IE circulando pelas N espiras do enrolamento de excitação (campo), origina o


fluxo magnético Φ. A relação entre este fluxo e a corrente de excitação IE depende da característica de
magnetização do circuito magnético da máquina, conforme mostra a figura 16.

Figura 9: Esquema básico de gerador com excitação independente.

 Fórmula geral do gerador e motor CC

A equação básica para um motor CC é dada por:

Gerador CC: V = Eg – Ra x Ia (Eg > V)


Motor CC: V = Eg + Ra x Ia (V> Eg)

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6.4 Aplicações dos geradores CC

Os geradores CC são bem raros nos sistemas modernos de potência. Mesmo os sistemas de potência CC,
como os dos automóveis, usam agora geradores CC juntamente com retificadores para produzir potência
CC.

Entretanto, nos últimos anos, eles tiveram um ressurgimento limitado como fontes de potência para
torres isoladas de telefones celulares.

Atualmente, com o uso de inversores de frequência e transformadores, tornou‐se fácil a manipulação da


corrente alternada.

Como os geradores CA precisam de menos manutenção e são mais baratos que os geradores CC, eles têm
sido os mais usados atualmente.

Os geradores CC podem ser encontrados em algumas hidrelétricas na geração de energia elétrica.

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7. Bibliografia

 https://embarcados.com.br/associacao‐de‐resistores/
 https://www.mundodaeletrica.com.br/o‐que‐e‐um‐circuito‐eletrico/
 https://www.webartigos.com/artigos/relatorio‐circuitos‐eletricos/91430
 https://brasilescola.uol.com.br/fisica/associacao‐capacitores.htm
 https://www.monografias.com/sign‐u
 http://professor.ufop.br/sites/default/files/adrielle/files/aula_5.pdf
 https://www.mundodaeletrica.com.br/gerador‐cc‐caracteristicas‐e‐funcionamento/
 https://embarcados.com.br/conheca‐as‐leis‐de‐kirchhoff/

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