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ELETRODINÂMICA E

ELETROMAGNETISMO

Docente: Danilo Santos do Sacramento

Email: sacramentodanilo@hotmail.com
Turma: Eletrotécnica

Disciplina: Eletrodinâmica e Eletromagnetismo

Período: 19/04/2021 a 28/05/2021

Dia de Aula: Segunda, Quarta e Sexta

Horário da aula presencial: 19:00 ás 21:30

Link da aula: meet.google.com/bcf-nbfd-qqz


Formação

• Técnico em Eletrotécnica, pela EEEMBA

• Graduado em Engenharia Elétrica, pela Faculdade Dom


Pedro II

• Pôs graduado em MBA de gestão de projetos, pela


UNIME
Experiência

Eletrotécnico (CFT 0508711762) com 12 anos de experiência na área


de montagem de quadros e painéis elétricos, instalação e
manutenção elétrica atuando com manutenção corretiva e
preventiva de máquinas e equipamentos, montagem e manutenção
de painéis, parametrização CLPs e inversores de frequência, e
elaboração e execução de projetos elétricos.

Engenheiro Eletricista ( CREA 051881626-5) Graduado em 2018.2


Ementa

Estudos Princípios da Eletrostática; cargas elétricas; Lei de


Coulomb; Campo Elétrico; Potencial elétrico; Estudos da
Eletrodinâmica em CC (Lei de Ohm – Circuitos Série e Paralelo);
Circuitos mistos; Lei Kirchhoff; Análise de Circuitos; Aparelhos de
Medição;

O eletromagnetismo, seus fenômenos e aplicações. As leis gerais do


eletromagnetismo.
ELETRODINÂMICA E ELETROMAGNETISMO

Esta disciplina visa apresentar a eletrodinâmica e suas leis


gerais, as relações entre potência e energia elétrica, os
teoremas para análise de circuitos, além do
eletromagnetismo, seus fenômenos e aplicações, e as leis
gerais do eletromagnetismo.
A Natureza da Eletricidade
A Matéria é algo que possui massa e ocupa lugar no espaço. A
matéria é constituída por partículas muito pequenas
denominadas de átomos. Toda matéria pode ser classificada
como: elemento ou composto. Num elemento todos os
átomos são iguais. São exemplos de elementos o alumínio, o
cobre, o carbono, o germânio e o silício. Um composto é uma
combinação de elementos. A água por exemplo, é um
composto constituídos pelos elementos hidrogênio e oxigênio.
A menor partícula de qualquer composto que ainda contenha
as características originais daquele composto é chamada de
molécula.
Estrutura Atômica
A estrutura atômica é composta por três
partículas fundamentais: prótons (com
carga positiva), nêutrons (partículas
neutras) e elétrons (com carga negativa).

Toda matéria é formada de átomo sendo


que cada elemento químico possui átomos
diferentes.

A eletricidade chega às nossas casas


através de fios e da movimentação de
partículas negativas que fazem parte dos
elétrons, que circulam pelos fios.
Estrutura Atômica
No núcleo de um átomo estão os prótons e os nêutrons e, girando
em torno desse núcleo, estão os elétrons.

Cada núcleo de um determinado elemento químico tem o mesmo


número de prótons.

Esse número define o número atômico de um elemento e


determina sua posição na tabela periódica.

Em alguns casos acontece de um mesmo elemento ter átomos


com números diferentes. Esses são chamados de isótopos.
Estrutura Atômica
Isótopos: São átomos de um mesmo elemento químico que
possuem a mesma quantidade de prótons (mesmo número
atômico), mas diferenciam-se pelo número de massa (A = prótons
+ nêutrons).
O seu número de massa é diferente porque a quantidade de
nêutrons no núcleo é diferente.
Por exemplo, o carbono possui três isótopos naturais, que são:

• 6C
12
(carbono-12): 98,89% (abundância na natureza) - possui seis prótons e
seis nêutrons no núcleo;
• 6C
13 (carbono-13):
1,01 a 1,14% (abundância na natureza) - possui seis
prótons e sete nêutrons no núcleo;
• 6C
14 (carbono-14):
traços (abundância na natureza) - possui seis prótons e
oito nêutrons no núcleo.
Estrutura Atômica
Prótons
O próton é uma partícula fundamental na estrutura atômica.
Juntamente com os nêutrons, forma todos os núcleos atômicos, exceto
para o hidrogênio, onde o núcleo é formado de um único próton.
A massa de um átomo é a soma das massas dos prótons e
nêutrons. Como a massa do elétron é muito pequena (tem cerca de
1/1836,15267377 da massa do próton), ela não é considerada.
A massa do átomo é representada pela letra (A). O que
caracteriza um elemento é o número de prótons do átomo, conhecido
como número atômico do elemento.
É representado pela letra (Z). O número da massa (A) do átomo
é formado pela soma do número atômico (Z) com o número de
nêutrons (N), ou seja, A = Z + N.
Estrutura Atômica
Nêutrons
O nêutron são partículas neutras que fazem parte da estrutura
atômica dos átomos, juntamente com os prótons. Ele tem massa, mas
não tem carga.

A massa é muito parecida com a do próton. O nêutron se


localiza na porção central do átomo (núcleo).

Para se calcular a quantidade de nêutron que um átomo possui


basta fazer a subtração entre o número de massa (A) e o número
eletrônico (Z).
Estrutura Atômica
Elétrons
O elétron é uma partícula subatômica que circunda o núcleo
atômico, sendo responsável pela criação de campos magnéticos
elétricos.
Um próton na presença de outro próton se repele, o mesmo
ocorre com os elétrons, mas entre um próton e um elétron existe uma
força de atração. Dessa maneira atribui-se ao próton e ao elétron uma
propriedade física denominada carga elétrica.
Os elétrons dos átomos giram em órbitas específicas e de níveis
energéticos bem definidos. Sempre que um elétron muda de órbita, um
pacote de energia seria emitido ou absorvido.
Estrutura Atômica
Numero de massa
1º Exemplo: Determine o número de nêutrons presentes no
núcleo de um átomo de cloro, 17Cl35.
No enunciado, temos dois valores na sigla, um embaixo à esquerda, que
é o número atômico ou o número de prótons, e outro acima, que é o
número de massa:
Z ou p = 17
A = 35
Para determinar o número de nêutrons, basta utilizar os valores
fornecidos na expressão usada para calcular a massa atômica, reescrita
da seguinte forma:
n=A–p
n = 35 - 17
n =18
Estrutura Atômica
Numero de massa
2º Exemplo: Qual é o número de prótons presentes no interior do
núcleo de um átomo de escândio, sabendo que seu número de massa e
número de nêutrons são, respectivamente, 43 e 21?
O exercício fornece dois valores, o número de massa e número de nêutrons.
Logo:
A = 43
n = 21
Para determinar o número de prótons, basta utilizar os valores fornecidos na
expressão usada para calcular a massa atômica, reescrita da seguinte forma:
p=A-n
p = 43 – 21
p = 22
Estrutura Atômica
Numero de massa
3º Exemplo: Qual é o número de massa de um átomo que apresenta
um número atômico igual a 60 e que possui no interior do seu núcleo 88
nêutrons?
Estrutura Atômica
Numero de massa
3º Exemplo: Qual é o número de massa de um átomo que apresenta
um número atômico igual a 60 e que possui no interior do seu núcleo 88
nêutrons?
O exercício fornece dois valores, o número atômico (ou o número de prótons)
e o número de nêutrons. Logo:
Z ou p = 60
n = 88
Para determinar o número de nêutrons, basta utilizar os valores fornecidos
na expressão usada para calcular o número de massa:
A=p+n
A = 60 + 88
A = 148
Estrutura Atômica
Numero de massa
4º Exemplo: Qual o valor do número de massa de um átomo de
carbono composto de 6 prótons (Z = 6) e 7 nêutrons (N = 7)?
Estrutura Atômica
Numero de massa
4º Exemplo: Qual o valor do número de massa de um átomo de
carbono composto de 6 prótons (Z = 6) e 7 nêutrons (N = 7)?

Para calcular o número de massa, utiliza-se a seguinte fórmula:

A=p+n
A=6+7
A=13
Estrutura Atômica

Os átomos de elementos distintos diferem entre sí pelo


número de elétrons e de prótons que contêm. No seu estado
natural, um átomo de qualquer elemento contém um número
igual de elétrons e prótons. Como a carga negativa (-) de cada
elétron tem o mesmo valor absoluto que a carga positiva (+) de
cada próton, as duas cargas opostas se cancelam. Um átomo
nestas condições é eletricamente neutro, ou está em equilíbrio.
Estrutura Atômica
Estrutura Atômica
A Natureza da Eletricidade

Um átomo estável (neutro) possui uma certa quantidade


de energia, que é igual à soma das energias dos seus elétrons. Os
elétrons por sua vez, possuem energias diferentes chamadas de
níveis de energia. O nível de energia de um elétron é proporcional
à sua distância do núcleo. Portanto, os níveis de energia de
elétrons em camadas mais afastadas do núcleo são maiores do
que os elétrons em camadas mais próximas do núcleo. Os
elétrons situados nas camadas mais externas são chamados de
elétrons de valência.
A Natureza da Eletricidade

Quando se aplica a certos materiais energia externa como


calor, luz ou energia elétrica, os elétrons adquirem energia. Isto
pode fazer com que o elétron se desloque para um nível de
energia mais alto. Diz-se que um átomo em que isso aconteceu
está num estado excitado. Um átomo num estado excitado é
instável.
Ao ser deslocado para a camada mais externa do átomo, o
elétron sofre a mínima atração possível pelas cargas positivas dos
prótons dentro do núcleo do átomo. Se for aplicada ao átomo
uma energia suficiente, alguns dos elétrons de valência ou da
camada mais externa abandonarão o átomo.
A Natureza da Eletricidade
Estes elétrons são chamados de elétrons livres. É o
movimento dos elétrons livres que produz a corrente elétrica
num condutor metálico.
Cada camada de um átomo pode conter somente um
certo número de elétrons. Este número é chamado de cota da
camada. Os elétrons em órbita encontram-se em camada
sucessivas denominadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, cada
uma delas mais afastada do núcleo. Cada camada contém um
número máximo de elétron para a condição de estabilidade.
Depois da camada K ter sido preenchida com 2 elétrons, a
camada L pode conter até 8 elétrons. O número máximo de
elétrons nas camadas restantes pode ser de 8, 18 ou 32
conforme o elemento.
Entretanto, para a camada mais externa, o número máximo é sempre 8.
A Natureza da Eletricidade

Se a cota da camada mais externa de um átomo for


preenchida, diz-se que o elemento formado por tais átomos é
inerte ou estável. Quando a camada K é preenchida com 2
elétrons, temos um gás inerte hélio. Quando a camada mais
externa de um átomo tem um déficit na sua cota de elétrons, ela
pode ganhar ou perder elétrons. Se um átomo perder um ou mais
elétrons da sua camada mais externa, o número de prótons supera
o número de elétrons e o átomo passa a conter uma carga elétrica
efetiva positiva. Nestas condições o átomo é chamado de íon
positivo.
A Natureza da Eletricidade

Se um átomo ganhar elétrons, a sua carga elétrica efetiva


torna-se negativa e ele é chamado então de íon negativo.
O processo pelo qual os átomos recebem ou cedem
elétrons é chamado de ionização.
Carga Elétrica

Certos átomos são capazes de ceder elétrons, outros são


capazes de receber elétrons. Assim, é possível acontecer
transferência de elétrons de um corpo para outro.

Quando isso ocorre, a distribuição igual das cargas


positivas e negativas em cada corpo deixa de existir.
Assim, um corpo terá um excesso de elétrons e sua carga terá
uma polaridade elétrica negativa (-). O outro corpo terá um
excesso de prótons e sua carga será positiva (+).
Carga Elétrica

Quando dois corpos possuem a mesma carga, sendo ambas


positivas (+) ou então negativas (-), diz-se que os corpos têm
cargas iguais. Quando dois corpos possuem cargas diferentes, isto
é, um corpo é positivo (+) enquanto o outro é negativo (-), diz-se
que eles apresentam cargas desiguais ou opostas. A lei das cargas
elétricas pode ser enunciada da seguinte forma:

Cargas iguais se repelem, cargas opostas se


atraem.
Carga Elétrica

Se uma carga negativa (-) for colocada próxima a


outra carga negativa (-), as cargas se repelirão. Se
uma carga positiva (+) se aproximar de uma carga
negativa (-), as cargas se atrairão.
Distribuição eletrônica em camadas
Distribuição eletrônica em camadas

Então, surgiram as 7 camadas eletrônicas (K, L, M, N, O, P e


Q), as quais são representadas pelas linhas horizontais numeradas
de 1 a 7 na tabela periódica.
Os elementos que constam nas mesmas linhas apresentam o
mesmo número máximo de elétrons e também os mesmos níveis de
energia.
Com isso, é possível observar que os elétrons encontram-se
em níveis e sub-níveis de energia. Assim, cada um possui uma
determinada quantidade de energia.
Distribuição eletrônica em camadas

Nível de Energia Camada Eletrônica Nº Máximo de Elétrons

1° K 2
2° L 8
3° M 18
4° N 32
5° O 32
6° P 18
7° Q 8

A camada de valência é a última camada eletrônica, ou


seja, a camada mais externa do átomo. Segundo a Regra
do Octeto, os átomos possuem a tendência de se
estabilizarem e ficarem neutros.
Distribuição eletrônica em camadas
→ Regra 1: Se o número de elétrons for suficiente, a primeira
(camada K) e a segunda (camada L) camada do átomo devem sempre
receber o máximo de elétrons, que é 2 e 8, respectivamente;

→ Regra 2: A penúltima camada a receber elétrons nunca pode


exceder o limite de 18 elétrons;

→ Regra 3: A última camada a receber elétrons nunca pode exceder


o limite de oito elétrons;

→ Regra 4: Quando há mais elétrons do que cabe na última camada,


devemos sempre repetir o número de elétrons da camada anterior e
posicionar os elétrons restantes na próxima camada.

Veja alguns exemplos de distribuição eletrônica em camadas:


Distribuição eletrônica em camadas

Exemplo 1: Distribuição em camadas do elemento sódio, cujo número atômico é


11.
• Como o número atômico do sódio é 11, seus átomos apresentam 11 elétrons.
Sua distribuição será realizada da seguinte forma:
Camada K: 2 elétrons
• Dos onze elétrons, a camada K receberá apenas dois, pois esse é seu limite de
elétrons (regra 1).
Camada L: 8 elétrons
• Dos nove elétrons restantes, a camada L receberá apenas oito, pois esse é seu
limite de elétrons (regra 2).
Camada M: 1 elétron

Como restou apenas um elétron dos onze que o átomo de sódio apresentava, ele
deve ser posicionado na camada M, que é a próxima após a camada L.

K=2, L=8, M=1


Distribuição eletrônica em camadas
Exemplo 2: Distribuição em camadas do elemento cálcio, cujo número atômico é
20.
Distribuição eletrônica em camadas
Exemplo 2: Distribuição em camadas do elemento cálcio, cujo número atômico é
20.
• Como o número atômico do cálcio é 20, seus átomos apresentam 20 elétrons.
Sua distribuição em camadas será realizada da seguinte forma:
Camada K: 2 elétrons
• Dos 20 elétrons, a camada K receberá apenas 2 elétrons, pois esse é seu limite
de elétrons (regra 1).
Camada L: 8 elétrons
• Dos 18 elétrons restantes, a camada L receberá apenas 8, pois esse é seu limite
de elétrons (regra 2).
Camada M: 8 elétrons
• Restam 10 elétrons após o preenchimento das camadas K e L. Como a última
camada não pode ter mais do que oito elétrons, devemos repetir o número de
elétrons da camada anterior (Camada L) e posicionar o restante na próxima
(camada N) (regra 4).
Camada N: 2 elétrons
Recebe os elétrons que sobraram, já que não podiam ser posicionados na camada
anterior (regra 4). K=2, L=8, M=8, N=2
Distribuição eletrônica em camadas
Exemplo 3: Distribuição em camadas do elemento bromo, cujo número atômico
35.
Distribuição eletrônica em camadas
Exemplo 3: Distribuição em camadas do elemento bromo, cujo número atômico
35.
• Como o número atômico do bromo é 35, seus átomos apresentam 35 elétrons.
Sua distribuição será realizada da seguinte forma:
Camada K: 2 elétrons
• Dos 35 elétrons, a camada K receberá apenas 2 elétrons, pois esse é seu limite
de elétrons.
Camada L: 8 elétrons
• Dos 33 elétrons restantes, a camada L receberá apenas 8 elétrons, pois esse é
seu limite de elétrons.
Camada M: 18 elétrons
• Como restam 25 elétrons, essa camada pode receber apenas 18 elétrons, pois
não será a última, pois a última só pode receber 8, mas a penúltima pode
receber 18. Assim, a camada M será a penúltima camada (regra 3).
Camada N: 7 elétrons
• Dos 35 elétrons que o átomo apresentava, restam apenas sete. Como a última
camada pode receber até oito elétrons, essa será a última camada e receberá
os sete elétrons. K=2, L=8, M=18, N=7
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 01:
45
21 Sc
Mostra que o escândio (Sc) possui número atômico igual a Z = 21 ou 21
prótons, e também 21elétrons. Além disso, o seu número de massa é A = 45,
calcule o numero de Neutrons.

Obs.: Numero atômico = Prótons = Elétrons

P = 21
Z = 21
E = 21
A = 45
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 01:

Mostra que o escândio (Sc) possui número atômico igual a Z = 21 ou 21


prótons, e também 21elétrons. Além disso, o seu número de massa é A = 45,
calcule o numero de Neutrons.

Obs.: Numero atômico = Prótons = Elétrons

P = 21
Z = 21
E = 21 A=P+N
A = 45 N=A–P
N = 45 – 21
N = 24
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 02:

Calcule o número de Neutrons:


23Na
11

P = 11
Z = 11
A = 23
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 02:

Calcule o número de Neutrons:


23Na
11

P = 11
Z = 11
A = 23

A=P+N
N=A–P
N = 23 – 11
N = 12
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 03:

Um átomo é constituído por 28 elétrons e possui número de


massa igual a 50. Qual seu número atômico e seu número de
nêutrons.

P = 28
Z=?
A = 23

A=P+N
N=A–P
N = 50 – 28
N = 22
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 03:

Um átomo é constituído por 28 elétrons e possui número de


massa igual a 50. Qual seu número atômico e seu número de
nêutrons.

P = 28
Z = 28
A = 23

A=P+N
N=A–P
N = 50 – 28
N = 22
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 04:

Qual o número de massa (A) de um átomo de cálcio (Z = 20) com


20 nêutrons?

P = 20
Z = 20
A=?
N = 20
A=P+N
A = 20 + 20
A = 40
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 05:

O átomo de um elemento químico possui 83 prótons, 83 elétrons e


126 nêutrons. Qual é, respectivamente, o número atômico e o
número de massa desse átomo?

P = 83
Z=?
A=?
N = 126
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício 05:

O átomo de um elemento químico possui 83 prótons, 83 elétrons e


126 nêutrons. Qual é, respectivamente, o número atômico e o
número de massa desse átomo?

P = 83 A=P+N
Z = 83 A = 83 + 126
A=? A = 209
N = 126
Distribuição eletrônica em camadas

Exercício : Faça a distribuição eletrônica dos elementos Abaixo:

a. Alumínio Z = 13 e. Radônio Z = 86

K = 2, L = 8, M = 3 K = 2, L = 8, M = 18, N = 32 O = 18, P = 8

b. Cloro Z = 17 f. Cúrio Z = 96

K = 2, L = 8, M = 7 K = 2, L = 8, M = 18, N = 32, O = 26, P = 8, Q = 2

c. Zircônio Z = 40 g. Ferro Z = 26

K = 2, L = 8, M = 18, N = 10, O = 2 K = 2; L = 8; M = 14; N = 2

d. Platina Z = 78

K = 2, L = 8, M = 18, N = 32, O = 17, P = 1


Distribuição eletrônica em camadas
Posteriormente, surgiram os subníveis de energia,
representados pelas letras minúsculas s, p, d, f. Cada
subnível suporta um número máximo de elétrons:

Subníveis Número máximo de elétrons


s 2
p 6
d 10
f 14
Distribuição eletrônica em camadas
Diagrama de Pauling
O químico estadunidense
Linus Carl Pauling (1901-1994)
estudou as estruturas atômicas e
elaborou um esquema até hoje
utilizado.
Pauling descobriu uma forma
de colocar todos os subníveis de
energia em ordem crescente, usando
para tanto o sentido diagonal. O
esquema ficou conhecido como o
Diagrama de Pauling.
Distribuição eletrônica em camadas
Diagrama de Pauling

Por exemplo, em 1s²:

s indica o subnível energético


1 indica o primeiro nível, localizado
na camada K
expoente 2 indica o número de
elétrons existentes nesse subnível
Distribuição eletrônica em camadas

Exemplo

1. Faça a distribuição eletrônica do


elemento Ferro (Fe) que apresenta
número atômico 26 (Z = 26):
Distribuição eletrônica em camadas

Exemplo

1. Faça a distribuição eletrônica do elemento Ferro (Fe) que


apresenta número atômico 26 (Z = 26):
Distribuição eletrônica em camadas

Exemplo

1. Faça a distribuição eletrônica do elemento Ferro (Fe) que


apresenta número atômico 26 (Z = 26):

1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d⁶

Se a distribuição eletrônica
for indicada por camadas
representa-se da seguinte
maneira: K = 2; L = 8; M = 14;
N = 2.
Distribuição eletrônica em camadas
Exemplo

2. Uma distribuição eletrônica possível para um elemento X, que


pertence à mesma família do elemento bromo, cujo número
atômico é igual a 35, é:
Distribuição eletrônica em camadas
Exemplo

2. Uma distribuição eletrônica possível para um elemento X, que


pertence à mesma família do elemento bromo, cujo número
atômico é igual a 35, é:
Distribuição eletrônica em camadas
Exemplo

2. Uma distribuição eletrônica possível para um elemento X, que


pertence à mesma família do elemento bromo, cujo número
atômico é igual a 35, é:

1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d¹⁰ 4p⁵

Se a distribuição eletrônica for indicada por camadas representa-


se da seguinte maneira: K = 2; L = 8; M = 18; N = 7.
Distribuição eletrônica em camadas
Atividade
Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos:

a) 12Mg

b) 35Br

c) 20Ca

d) 56Ba
Distribuição eletrônica em camadas
Atividade
Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos:

e) 37Rb

f) 22Ti

g) 11Na
Distribuição eletrônica em camadas
Atividade (Resposta)
Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos:
a) 12Mg 1s2 2s2 2p6 3s2 K=2, L=8, M=2

b) 35Br 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5 K=2, L=8, M=18, N=7

c) 20Ca 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 K=2, L=8, M=8, N=2

d) 56Ba 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
K=2, L=8, M=18, N=18, O=8, P=2
Distribuição eletrônica em camadas
Atividade
Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos:

e) 37Rb 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s1
K=2, L=8, M=18, N=8, O=1

f) 22Ti 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2


K=2, L=8, M=10, N=2

g) 11Na 1s2 2s2 2p6 3s1


K=2, L=8, M=1
Resumo sobre estrutura atômica

Termo Definição
Átomo Unidade fundamental da matéria,
formado pelo núcleo e eletrosfera.
Núcleo Contém os prótons e os nêutrons.
Próton Carga elétrica + 1.
Nêutron Carga elétrica 0.
Elétron Carga elétrica - 1.
Número Número de prótons no núcleo de
atômico (Z) um átomo.
Número de Soma do número de prótons e
massa (A) nêutrons.
Unidade Coulomb
A quantidade de carga elétrica de um corpo é determinada
pela diferença entre o número de prótons e o número de elétrons
que o corpo contém. Seu símbolo é Q, expresso numa unidade
chamada coulomb (C).

• Uma carga de um coulomb negativo, -Q, significa que o corpo


contém uma carga de 6,25 x 10¹⁸ mais elétrons do que prótons.

• Uma carga de um coulomb positivo, + Q significa que o corpo


contém uma carga de 6,25 x 10¹⁸ mais prótons que elétrons.
Unidade Coulomb
Exemplo 1

Qual o Significativo de +Q?


Unidade Coulomb
Exemplo 1

Qual o Significativo de +Q?

Uma carga de um Coulomb positivo significa que o corpo contém


uma carga de 6,25 x 10¹⁸ mais prótons do que elétrons.
Unidade Coulomb
Exemplo 2

Um material dielétrico possui uma carga negativa de 12,5 x 10¹⁸


elétrons. Qual a sua carga em coulombs?
Unidade Coulomb
Exemplo 2

Um material dielétrico possui uma carga negativa de 12,5 x 10¹⁸


elétrons. Qual a sua carga em coulombs?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 12,5 x 10¹⁸
Unidade Coulomb
Exemplo 2

Um material dielétrico possui uma carga negativa de 12,5 x 10¹⁸


elétrons. Qual a sua carga em coulombs?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 12,5 x 10¹⁸

Q x 6,25 x 10¹⁸ = 1 x12,5 x 10¹⁸


Unidade Coulomb
Exemplo 2

Um material dielétrico possui uma carga negativa de 12,5 x 10¹⁸


elétrons. Qual a sua carga em coulombs?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 12,5 x 10¹⁸

Q x 6,25 x 10¹⁸ = 1 x12,5 x 10¹⁸


12,5 𝑥10¹⁸
Q=
6,25 𝑥 10¹⁸
Unidade Coulomb
Exemplo 2

Um material dielétrico possui uma carga negativa de 12,5 x 10¹⁸


elétrons. Qual a sua carga em coulombs?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 12,5 x 10¹⁸

Q x 6,25 x 10¹⁸ = 1 x12,5 x 10¹⁸


12,5 𝑥10¹⁸
Q=
6,25 𝑥 10¹⁸

+ Q = 2C
Unidade Coulomb
Exemplo 3

Um Isolante carregado tem um déficit de 50 x 10¹⁸ elétrons.


Determine a sua carga e sua polaridade?
Unidade Coulomb
Exemplo 3

Um Isolante carregado tem um déficit de 50 x 10¹⁸ elétrons.


Determine a sua carga e sua polaridade?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 50 x 10¹⁸
Unidade Coulomb
Exemplo 3

Um Isolante carregado tem um déficit de 50 x 10¹⁸ elétrons.


Determine a sua carga e sua polaridade?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 50 x 10¹⁸
Q x 6,25 x 10¹⁸ = 1 . 50 x 10¹⁸
Unidade Coulomb
Exemplo 3

Um Isolante carregado tem um déficit de 50 x 10¹⁸ elétrons.


Determine a sua carga e sua polaridade?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 50 x 10¹⁸
Q x 6,25 x 10¹⁸ = 1 . 50 x 10¹⁸
50 𝑥10¹⁸
Q=
6,25 𝑥 10¹⁸
Unidade Coulomb
Exemplo 3

Um Isolante carregado tem um déficit de 50 x 10¹⁸ elétrons.


Determine a sua carga e sua polaridade?

1 = 6,25 x 10¹⁸
Q = 50 x 10¹⁸
Q x 6,25 x 10¹⁸ = 1 . 50 x 10¹⁸
50 𝑥10¹⁸
Q=
6,25 𝑥 10¹⁸

+ Q = 8C
Campo Eletrostático
A característica fundamental de uma carga elétrica é a sua
capacidade de exercer uma força. Essa força está presente no
campo eletrostático que envolve cada corpo carregado.
Campo Eletrostático
Quando duas cargas idênticas são colocadas próximas uma
da outra, as linhas de força se repelem mutuamente como mostra
a figura a seguir.

Um corpo carregado manterá sua carga temporariamente,


se não houver transferência imediata de elétrons para o corpo ou a
partir dele. Nesse caso diz-se que a carga está em repouso. A
eletricidade em repouso é chamada de eletricidade estática.
Diferença de Potencial
Uma carga elétrica é capaz de realizar trabalho ao deslocar
uma outra carga por atração ou repulsão.
A capacidade de uma carga realizar trabalho é chamada de
potencial. Quando uma carga for diferente da outra, haverá uma
diferença de potencial entre elas.
A soma das diferenças de potencial de todas as cargas do
campo eletrostático é conhecida como força eletromotriz (fem).
A unidade fundamental de diferença de potencial é o volt (V). O
símbolo usado para diferença de potencial é V, que indica a
capacidade de realizar trabalho ao se forçar os elétrons a se
deslocarem. A diferença de potencial é chamada de tensão.
(Alguns usam inadequadamente a expressão voltagem.)
Corrente
O movimento ou o fluxo de elétrons é chamado de
corrente. Para se produzir a corrente, os elétrons deve se deslocar
pelo efeito de uma diferença de potencial. A corrente é
representada pela letra I. A unidade fundamental com que se
mede a corrente é o ampère (A). Um ampère de corrente é
definido como o deslocamento de um coulomb através de um
ponto qualquer de um condutor durante um intervalo de tempo
de um segundo.
1A = 1C/s
A definição da corrente pode ser expressa por meio de uma
equação
Corrente

ou

A carga difere da corrente, pois Q representa um acúmulo de


carga e I mede a intensidade das cargas em movimento.
Corrente
Exemplo 1

1 A é 1 C por segundo (C/s). 2 A é 2 C/s. Calcule a Carga que passa no


decorrer de 1min?

I=2A
T = 1 min. = 60 s
Corrente
Exemplo 1

1 A é 1 C por segundo (C/s). 2 A é 2 C/s. Calcule a Carga que passa no


decorrer de 1min?

I=2A
T = 1 min. = 60 s

Q=IxT
Q = 2 x 60
Corrente
Exemplo 1

1 A é 1 C por segundo (C/s). 2 A é 2 C/s. Calcule a Carga que passa no


decorrer de 1min?

I=2A
T = 1 min. = 60 s

Q=IxT
Q = 2 x 60
Q = 120 C
Corrente
Exemplo 2

Determine a corrente necessária para carregar um dielétrico para


que ele acumule uma carga de 20C após 4s.

Q = 20C
T=4s
Corrente
Exemplo 2

Determine a corrente necessária para carregar um dielétrico para


que ele acumule uma carga de 20C após 4s.

Q = 20C
T=4s

𝑄
I=
𝑇
Corrente
Exemplo 2

Determine a corrente necessária para carregar um dielétrico para


que ele acumule uma carga de 20C após 4s.

Q = 20C
T=4s

𝑄 20
I= I=
𝑇 4
Corrente
Exemplo 2

Determine a corrente necessária para carregar um dielétrico para


que ele acumule uma carga de 20C após 4s.

Q = 20C
T=4s

𝑄 20
I= I=
𝑇 4

I=5A
Corrente
Exemplo 3

Uma corrente de 8 A carrega um isolador por 3 s. Qual é a carga


acumulada?
Corrente
Exemplo 3

Uma corrente de 8 A carrega um isolador por 3 s. Qual é a carga


acumulada?

I=8A
T=3s
Corrente
Exemplo 3

Uma corrente de 8 A carrega um isolador por 3 s. Qual é a carga


acumulada?

I=8A
T=3s

Q=IxT
Corrente
Exemplo 3

Uma corrente de 8 A carrega um isolador por 3 s. Qual é a carga


acumulada?

I=8A
T=3s

Q=IxT
Q=8x3
Q = 24 C
Fluxo de Corrente
Fluxo de Corrente

O sentido do movimento das cargas positivas, oposto ao


fluxo de elétrons, é considerado o fluxo convencional da corrente
e é indicado na figura pela seta tracejada. Em eletricidade básica,
os circuitos geralmente são analisados em termos da corrente
convencional. Portanto, o sentido da corrente convencional é o
sentido das cargas positivas em movimento.
Qualquer circuito pode ser analisado tanto através do fluxo
de elétrons como do fluxo convencional em sentido oposto.
Correntes e Tensões Contínua e Alternadas
A corrente contínua (dc ou cc) é a corrente que passa através de um
condutor ou de um circuito somente num sentido, veja a próxima
figura. A razão dessa corrente unidirecional se deve ao fato das
fontes de tensão, como as pilhas e as baterias, manterem a mesma
polaridade da tensão de saída. A tensão fornecida por essas fontes é
chamada de tensão de corrente contínua ou simplesmente de
tensão dc ou tensão cc. Uma fonte de tensão contínua pode variar o
valor da sua tensão de saída, mas se a polaridade for mantida, a
corrente fluirá somente num sentido.

Formas de onda
de uma corrente cc
e de uma tensão cc
constante.
Correntes e Tensões Contínua e Alternadas

Considerando que a polaridade da tensão de saída fosse invertida a


forma de onda ficaria assim:

Com a polaridade invertida, a corrente fluirá agora no sentido


oposto. Conforme o gráfico acima.
Correntes e Tensões Contínua e Alternadas
Uma fonte de tensão alternada (tensão ca) inverte ou alterna
periodicamente a sua polaridade. Consequentemente, o sentido da
corrente alternada resultante também é invertido periodicamente.
Em termos de fluxo convencional, a corrente flui do terminal
positivo da fonte de tensão, percorre o circuito e volta para o terminal
negativo, mas quando o gerador alterna a sua polaridade, a corrente tem
que inverter o sentido. Um exemplo comum é a linha de tensão ca usada
na maioria das residências. Nesses sistemas, os sentidos da corrente
sofrem muitas inversões por segundo.

Formas de
ondas de
tensão e de
corrente ca.
Padronizações e Convenções em Eletricidade
O sistema métrico internacional de unidades e dimensões,
normalmente denominado de SI, é o sistema mais usado em eletricidade.
A abreviação SI significa système internationale e suas unidades
fundamentais são: comprimento, massa, tempo, corrente elétrica,
temperatura termodinâmica, intensidade luminosa e quantidade de
matéria. As duas unidades suplementares do SI são o ângulo plano e o
ângulo sólido ver tabela.
Padronizações e Convenções em Eletricidade
Unidades fundamentais do SI

Unidades suplementares ao SI
Padronizações e Convenções em Eletricidade

Outras unidades usuais podem ser deduzidas a partir das


unidades fundamentais e das suplementares. Por exemplo, a unidade
de carga é o coulomb, deduzida a partir das unidades fundamentais
segundo e ampère. A maioria das unidades utilizadas em eletricidade é
do tipo unidade derivada.
Prefixos Métricos

No estudo da eletricidade básica, algumas unidades elétricas são


pequenas demais ou grandes demais para serem expressas de forma
conveniente. Por exemplo, no caso de resistência, frequentemente
utilizamos valores em milhões ou milhares de ohms (Ω). O prefixo Kilo
(designado pela letra k) é uma forma conveniente de se representar mil.
Assim, em vez de dizer que um resistor tem um valor de 10000 Ω,
normalmente nos referimos a ele como um resistor de 10 kilohm (10 kΩ).
No caso da corrente, frequentemente utilizamos valores de
milésimos ou milionésimos de ampère.Utilizamos então expressões como
miliampères e microampères. O prefixo mili é uma forma abreviada de se
escrever milésimos e micro é uma abreviação para milionésimos. Assim,
0,012 A torna-se 12 miliampères (mA) e 0,000 005 A torna-se 5
microampères ( μA).
Prefixos Métricos
Unidades derivadas do SI
Prefixos Métricos
Prefixos métricos usados em eletricidade.
Potência de 10

Já vimos que frequentemente é necessário ou conveniente


converter uma unidade de medida em outra unidade que pode ser
maior ou menor. Já fizemos isto antes substituindo determinados
valores por um prefixo métrico. Outra forma seria a de converter o
número numa potência de 10. Muitas vezes nos referimos às
potências de 10 como a “notação de engenharia”. Vejamos a próxima
tabela:
Potência de 10
Potência de 10
Regra 1:

Para expressar números maiores do que 1 na forma de um número


pequeno vezes uma potência de 10, desloca-se a casa decimal para a
esquerda tantos algarismos quantos os desejados. A seguir, multiplica-se
o número obtido por 10 elevados a uma potência igual ao número de
casas deslocadas.
Potência de 10
Regra 2:
Para expressar números menores do que 1 como um número inteiro
vezes uma potência de 10, desloca-se a vírgula decimal para a direita
tantos algarismos quantos forem necessário. A seguir, multiplica-se o
número obtido por 10 elevado a uma potência negativa igual ao número
de posições decimais deslocadas.
Potência de 10
Regra 3:
Para converter um número expresso como uma potência de 10 num
número decimal, desloca-se a vírgula decimal para a direita tantas casas
ou posições quanto o valor do expoente.
Potência de 10
Regra 4:
Para converter um número expresso como uma potência negativa de
10 num número decimal, desloca-se a vírgula para a esquerda tantas
posições quanto o valor do expoente.
Potência de 10
Regra 5:
Para multiplicar dois ou mais números expressos como potência de 10,
multiplica-se os coeficientes para se obter o novo coeficiente e soma-se os
expoentes para se obter o novo expoente de 10.
Potência de 10
Regra 6:
Para se dividir por potências de 10, utiliza-se a fórmula

Podemos assim mover qualquer potência de 10 do numerador para o


denominador ou vice-versa, simplesmente mudando o sinal do expoente.
Potência de 10
Prefixos expressos em potências de 10
Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

a) Escreva 2,1 V em milivolts (mV).

b) Escreva 0,006 A em miliamperes (mA).


Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

a) Escreva 2,1 V em milivolts (mV).

1 V = 10³ mV

b) Escreva 0,006 A em miliamperes (mA).

1 A = 10³ mA
Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

a) Escreva 2,1 V em milivolts (mV).

1 V = 10³ mV
2,1 V = 2,1 x 10³

2100 mV

b) Escreva 0,006 A em miliamperes (mA).

1 A = 10³ mA
0,006 A = 0,006 x 10³

6 mA
Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

c) Escreva 356 mV em volts (V).

d) Escreva 500.000 Ω em megohms (MΩ).


Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

c) Escreva 356 mV em volts (V).

1 mV = 10⁻³ V

d) Escreva 500.000 Ω em megohms (MΩ).

1 Ω = 10⁻⁶ MΩ
Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

c) Escreva 356 mV em volts (V).

1 mV = 10⁻³ V
356 mV = 356 x 10⁻³

0,356 V

d) Escreva 500.000 Ω em megohms (MΩ).

1 Ω = 10⁻⁶ MΩ
500.000 Ω = 10⁻⁶ MΩ

0,5 MΩ
Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

e) Escreva 0,00053 A em miliampères (mA).

f) Escreva 2500 V em quilovolts (kV).


Potência de 10
As respostas aos problemas podem ser expressas em unidades diferentes,
porém equivalentes. Por exemplo, 3.000.000 Ω é diferente, porém
equivalente, a 3MΩ.

e) Escreva 0,00053 A em miliampères (mA).

1 A = 10⁻³ mA
0,00053

f) Escreva 2500 V em quilovolts (kV).


Símbolos Gráficos e Diagramas Elétricos
Símbolos Gráficos e Diagramas Elétricos
Símbolos Gráficos e Diagramas Elétricos
Resistência

A resistência é a oposição ao fluxo de corrente. Para se aumentar a


resistência de um circuito, são utilizados componentes elétricos
denominados de resistores.

Resistor São componentes eletrônicos que resistem à passagem


de corrente elétrica. A resistência é medida em ohms e é
representada pelo símbolo R nas equações. O resistor é um
dispositivo que transforma energia elétrica em energia térmica por
meio do efeito joule.

Ohms é a quantidade de resistência que limita a corrente num


condutor.
Resistência

Os resistores são elementos comuns entre os dispositivos elétricos e


eletrônicos.
Algumas aplicações frequentes dos resistores são:
• Estabelecer o valor adequado da tensão do circuito;
• Limitar a corrente na carga.

Dispositivos elétricos classificados como resistores são:


• Ferro de passar roupa;
• Ferro de soldar
• Chuveiro elétrico,
• Lâmpada incandescente, etc.
Resistência

Condutor ideal
Chamaremos de condutor ideal um condutor que possua resistência
zero. Veremos mais tarde que isso implicará na ausência de efeito
joule, ou seja, esse condutor fictício não dissipa energia elétrica sob
forma de calor.

Como, em um condutor ideal, R = 0, podemos substituir na Lei de


Ohm:

R = 0 ⇒ U=R⋅i ⇒ U=0⋅i ⇒ U=0

Logo, a diferença de potencial entre dois pontos de um condutor


ideal é nula. Todos os pontos de um condutor ideal têm o mesmo
potencial elétrico.
Resistência

Condutor ideal - As cargas existentes no condutor não encontram


nenhuma oposição ao seu movimento. Dizemos que a resistência
elétrica do condutor é nula, o que significa dizer que existe uma alta
mobilidade de portadores de carga.

Isolante ideal - As carga existentes estão praticamente fixos, sem


nenhuma mobilidade. Dizemos, neste caso, que a resistência
elétrica é infinita.
2ª Lei de Ohm
George Simon Ohm foi um cientista que estudou a resistência
elétrica do ponto de vista dos elementos que têm influência
sobre ela. Por esse estudo, ele concluiu que a resistência
elétrica de um condutor depende fundamentalmente de
quatro fatores a saber:

1. material do qual o condutor é feito;


2. comprimento (L) do condutor;
3. área de sua seção transversal (S);
4. temperatura no condutor.
2ª Lei de Ohm
Para que se pudesse analisar a influência de cada um desses
fatores sobre a resistência elétrica, foram realizadas várias
experiências variando-se apenas um dos fatores e mantendo
constantes os três restantes.

Assim, por exemplo, para analisar a influência do


comprimento do condutor, manteve-se constante o tipo de
material, sua temperatura e a área da sessão transversal e
variou-se seu comprimento.
2ª Lei de Ohm
S resistência obtida = R

S resistência obtida = 2R

S resistência obtida = 3R

verificou-se que a resistência elétrica aumentava ou diminuía


na mesma proporção em que aumentava ou diminuía o
comprimento do condutor. Isso significa que:
“A resistência elétrica é diretamente proporcional ao
comprimento do condutor”.
2ª Lei de Ohm
Para verificar a influência da seção transversal, foram
mantidos constantes o comprimento do condutor, o tipo de
material e sua temperatura, variando-se apenas sua seção
transversal.
S resistência obtida = R

2.S resistência obtida = R/2

3.S resistência obtida = R/3

Foi possível verificar que a resistência elétrica diminuía à medida que se aumentava a seção
transversal do condutor. Inversamente, a resistência elétrica aumentava, quando se
diminuía a seção transversal do condutor. Isso levou à conclusão de que:
“A resistência elétrica de um condutor é inversamente proporcional à sua área
de seção transversal”.
2ª Lei de Ohm
Mantidas as constantes de comprimento, seção transversal e temperatura, variou-se o
tipo de material:

Utilizando-se materiais diferentes, verificou-se que não havia relação entre


eles. Com o mesmo material, todavia, a resistência elétrica mantinha sempre
o mesmo valor.
A partir dessas experiência, estabeleceu-se uma constante de
proporcionalidade que foi denominada de resistividade elétrica.
2ª Lei de Ohm
Resistividade elétrica

Resistividade elétrica é a resistência elétrica específica de um


certo condutor com1 metro de comprimento, 1 mm2 de área de
seção transversal, medida em temperatura ambiente constante
de 20ºC.

A unidade de medida de resistividade é o Ω mm²/m,


representada pela letra grega ρ (lê-se “rô).
2ª Lei de Ohm Material
Resistividade
(Ω-m) a 20 °C
Coeficiente de
temperatura
(α = ºC – 1) *
A tabela a seguir apresenta alguns Prata 1,59×10-8 0,0038
materiais com seu respectivo valor Cobre 1,72×10-8 0,0068
de resistividade. Ouro 2,44×10-8 0,0034
Alumínio 2,82×10-8 0,0039
Tungstênio 5,60×10-8 0,0045
Niquel 6,99×10-8 0,0004
Latão 0,8×10-7 0,0015
Ferro 1,0×10-7 0,005
Estanho 1,09×10-7 0,0045
Platina 1,1×10-7 0,00392
Chumbo 2,2×10-7 0,0039
Constantan[1] 4,9×10-7 0,00001
Manganin[2] 4,82×10-7 0,000002
Mercúrio 9,8×10-7 0,0009
Nicromo[3] 1,10×10-6 0,0004
Carbono 3,5×10-5 -0,0005
Germânio 4,6×10-1 -0,048
Silício[5] 6,40×102 -0,075
2ª Lei de Ohm
Diante desses experimentos, George Simon OHM estabeleceu a sua segunda
lei que diz que:
“A resistência elétrica de um condutor é diretamente proporcional ao
produto da resistividade específica pelo seu comprimento, e inversamente
proporcional à sua área de seção transversal.”

Matematicamente, essa lei é representada pela seguinte equação:


Onde:
R = resistência do condutor (em Ω);
ρ = resistividade do material (em Ω mm²/m);
l = comprimento do condutor (em m);
s = seção transversal do condutor (em m²)
2ª Lei de Ohm
Exemplo 1 Determine a resistência elétrica de um fio condutor de 20 metros
de comprimento, com área transversal de 8 mm² e resistividade igual a
1,7. 10−6 Ω.m.
2ª Lei de Ohm
Exemplo 1 Determine a resistência elétrica de um fio condutor de 20 metros
de comprimento, com área transversal de 8 mm² e resistividade igual a
1,7. 10−6 Ω.m.
Resolução:

Antes de fazermos o cálculo da resistência elétrica, precisamos


converter a área transversal do fio, que está em mm², para a
unidade de m² (8 mm² = 8. 10−6 m²).

Medidas de Área

Para calcular a resistência desse fio condutor,


faremos uso da segunda lei de Ohm.
2ª Lei de Ohm
Exemplo 1 Determine a resistência elétrica de um fio condutor de 20 metros
de comprimento, com área transversal de 8 mm² e resistividade igual a
1,7. 10−6 Ω.m.
Resolução:

Antes de fazermos o cálculo da resistência elétrica, precisamos


converter a área transversal do fio, que está em mm², para a
unidade de m² (8 mm² = 0,000008m² = 8. 10−6 m²).

Para calcular a resistência desse fio condutor, faremos uso da


segunda lei de Ohm, observe:

𝝆𝑳 𝟏, 𝟕. 𝟏𝟎−𝟔 . 𝟐𝟎 𝐑 = 𝟒, 𝟐𝟓 Ω
𝑹= 𝑹=
𝑺 𝟖. 𝟏𝟎−𝟔
Tipos de Resistor
Resistores Fixos

É aquele que possui um único valor de resistência que


permanece constante sob condições normais. Os dois tipos
principais de resistores fixos são os resistores de carbono e
os resistores de fio enrolado.

• Resistores de Carbono
O elemento de resistência é basicamente grafite ou alguma
outra forma de carbono sólido feito cuidadosamente para
fornecer a resistência necessária.
Tem um baixo custo e possuem valores de resistores que
variam de 1 Ω a 22 MΩ.
Tipos de Resistor
• Resistores de fio enrolado
O elemento de resistência é geralmente um fio de níquel-
cromo enrolado em espiral sobre uma haste de cerâmica.
Normalmente, o conjunto todo é recoberto por um material
cerâmico ou por um esmalte especial. Os valores destes
resistores variam de 1 Ω a 100 KΩ.

A resistência real de um resistor pode ser maior ou menor


do que seu valor nominal. O limite da resistência real é
denominado de tolerância.

As tolerâncias comuns para os resistores de carbono são


±5%, ±10%, e ±20%.
Tipos de Resistor
• Resistores de fio enrolado

Exemplo
Um resistor que possui uma resistência nominal de 100 Ω e
uma tolerância de ±10%, qual a sua variação da resistência
real.
Tipos de Resistor
• Resistores de fio enrolado

Exemplo
Um resistor que possui uma resistência nominal de 100 Ω e
uma tolerância de ±10%, qual a sua variação da resistência
real.
A resistência real pode estar entre 90 e 110 Ω, isto é 10 Ω
a menos ou a mais do que o valor nominal de 100 Ω.

Os resistores de fio enrolado geralmente possuem uma


tolerância de ±5%.
Resistores de fio enrolado

Os resistores de carbono possuem especificações de


potência que variam de 1/16 a 2W, enquanto os resistores de
fio enrolado possuem especificações que vão de 3W a
centenas de watts.
A dimensão física de um resistor não é um indicador da sua
resistência. Um resistor pequenino pode ter uma resistência
muito baixa ou uma resistência muito alta. Entretanto, a sua
dimensão física pode fornecer uma indicação sobre a sua
especificação de potência.
Resistor

Simbologia
Resistores de Carbono
Resistores de Fio Enrolado
Resistores Variáveis
Os resistores variáveis são usados para variar ou mudar a
quantidade de resistência de um circuito. Os resistores
variáveis são denominados de potenciômetros ou reostatos.
Os potenciômetros geralmente possuem o elemento resistivo
constituído de carbono, enquanto nos reostatos ele é
constituídos por um fio enrolado. Em ambos os casos, o
contato com o elemento resistivo fixo é feito através de um
braço (cursor) deslizante.

Os reostatos geralmente são usados para controlar correntes


muito altas, tais como as encontradas em cargas do tipo motor
e lâmpadas.
Resistores Variáveis
Variando a posição do cursor deslizante (terminal B), mudará a tensão
através dos terminais BC. À medida que o braço deslizante se aproxima do
terminal A, a tensão do circuito de saída aumenta. Os potenciômetros,
como dispositivos de controle, são encontrados em amplificadores, rádios,
aparelhos de televisão e em instrumentos elétricos. A especificação de um
resistor variável é a resistência total entre os terminais.
Resistores Variáveis
Código de cores de resistores

É possível determinar o valor da resistência de um resistor de duas


maneiras, uma utilizando equipamentos de medição de resistência,
como o multímetro, e de outro modo utilizando uma tabela de
cores.

O código de cores de resistores é analisado através de faixas, sendo


cada faixa com sua função. Pode se ter códigos para resistores de 3
faixas, 4 faixas, 5 faixas e 6 faixas.
Código de cores de resistores

A 1ª faixa é sempre a que estiver mais próxima de um dos terminais


do resistor.

Código de cores resistores 3 faixas


Para resistores de 3 faixas é utilizada a tabela abaixo seguindo as
orientações citadas.

1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da resistência.


2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da resistência.
3ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.

Obs: Para os resistores de 3 faixas a tolerância pode ser considerada


em ± 20%, sendo definido sem cor.
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa:
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa: Marrom = 1
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa: Marrom = 1
2ª Faixa
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa: Marrom = 1
2ª Faixa: Preto = 0
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa: Marrom = 1
2ª Faixa: Preto = 0
3ª Faixa Nº de zeros:
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa: Marrom = 1
2ª Faixa: Preto = 0
3ª Faixa Nº de zeros: Vermelho = 2 = 00
Valor obtido:
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa: Marrom = 1
2ª Faixa: Preto = 0
3ª Faixa Nº de zeros: Vermelho = 2 = 00
Valor obtido: 1000 Ω ou 1 kΩ
Tolerância:
Código de cores de resistores 3 faixas

Tabela de código de cores para 3 faixas, mais exemplo de um resistor.


1ª Faixa: Marrom = 1
2ª Faixa: Preto = 0
3ª Faixa Nº de zeros: Vermelho = 2 = 00
Valor obtido: 1000 Ω ou 1 kΩ
Tolerância: Sem cor = ± 20% = 200 Ω
Então o resistor pode variar de 800 Ω a 1200 Ω de acordo com a tolerância.
Código de cores de resistores 4 faixas
Para resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo e os mesmos passos citados para
resistores de 3 faixas, mas com a adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância
que o componente tem.

1ª Faixa: Tabela de código de cores para 4 faixas, mais exemplo de um resistor.


Código de cores de resistores 4 faixas
Para resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo e os mesmos passos citados para
resistores de 3 faixas, mas com a adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância
que o componente tem.

1ª Faixa: Vermelho = 2 Tabela de código de cores para 4 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa:
Código de cores de resistores 4 faixas
Para resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo e os mesmos passos citados para
resistores de 3 faixas, mas com a adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância
que o componente tem.

1ª Faixa: Vermelho = 2 Tabela de código de cores para 4 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Violeta = 7
3ª Faixa Nº de zeros:
Código de cores de resistores 4 faixas
Para resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo e os mesmos passos citados para
resistores de 3 faixas, mas com a adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância
que o componente tem.

1ª Faixa: Vermelho = 2 Tabela de código de cores para 4 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Violeta = 7
3ª Faixa Nº de zeros: Marrom = 1 = 0
Valor obtido:
Código de cores de resistores 4 faixas
Para resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo e os mesmos passos citados para
resistores de 3 faixas, mas com a adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância
que o componente tem.

1ª Faixa: Vermelho = 2 Tabela de código de cores para 4 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Violeta = 7
3ª Faixa Nº de zeros: Marrom = 1 = 0
Valor obtido: 270 Ω
4ª Faixa Tolerância:
Código de cores de resistores 4 faixas
Para resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo e os mesmos passos citados para
resistores de 3 faixas, mas com a adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância
que o componente tem.

1ª Faixa: Vermelho = 2 Tabela de código de cores para 4 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Violeta = 7
3ª Faixa Nº de zeros: Marrom = 1 = 0
Valor obtido: 270 Ω
4ª Faixa Tolerância: Dourado = ± 5% = 13,5 Ω
Então o resistor pode variar de 256,5 Ω a 283,5 Ω de acordo com a tolerância.
Código de cores de resistores 5 faixas

Para resistores de 5 faixas é utilizada a tabela abaixo seguindo as orientações citadas.

1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da resistência.


2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da resistência.
3ª Faixa: mostra o terceiro algarismo da resistência.
4ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.
5ª Faixa: mostra a tolerância que o componente terá.
Código de cores de resistores 5 faixas

Tabela código de cores para 5 faixas, mais exemplo de um resistor.

1ª Faixa:
Código de cores de resistores 5 faixas

Tabela código de cores para 5 faixas, mais exemplo de um resistor.

1ª Faixa: Azul = 6
2ª Faixa:
Código de cores de resistores 5 faixas

Tabela código de cores para 5 faixas, mais exemplo de um resistor.

1ª Faixa: Azul = 6
2ª Faixa: Laranja = 3
3ª Faixa:
Código de cores de resistores 5 faixas

Tabela código de cores para 5 faixas, mais exemplo de um resistor.

1ª Faixa: Azul = 6
2ª Faixa: Laranja = 3
3ª Faixa: Branco = 9
4ª Faixa Nº de zeros:
Código de cores de resistores 5 faixas

Tabela código de cores para 5 faixas, mais exemplo de um resistor.

1ª Faixa: Azul = 6
2ª Faixa: Laranja = 3
3ª Faixa: Branco = 9
4ª Faixa Nº de zeros: Laranja = 3 = 000
Valor obtido:
Código de cores de resistores 5 faixas

Tabela código de cores para 5 faixas, mais exemplo de um resistor.

1ª Faixa: Azul = 6
2ª Faixa: Laranja = 3
3ª Faixa: Branco = 9
4ª Faixa Nº de zeros: Laranja = 3 = 000
Valor obtido: 639000 Ω ou 639 kΩ
5ª Faixa Tolerância:
Código de cores de resistores 5 faixas

Tabela código de cores para 5 faixas, mais exemplo de um resistor.

1ª Faixa: Azul = 6
2ª Faixa: Laranja = 3
3ª Faixa: Branco = 9
4ª Faixa Nº de zeros: Laranja = 3 = 000
Valor obtido: 639000 Ω ou 639 kΩ
5ª Faixa Tolerância: Prata = ± 10% = 63900 Ω ou 63,9 kΩ
Então o resistor pode variar de 575,1 kΩ a 702,9 kΩ de acordo com a tolerância.
Código de cores de resistores 6 faixas
Para resistores de 6 faixas pode ser seguido as mesma orientações citadas
para resistores de 5 faixas, mas com uma adição de uma 6 faixa que
corresponde ao coeficiente de temperatura em PPM/°C. Siga a tabela abaixo:

Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.

O coeficiente de temperatura mostra o quanto de variação o resistor pode sofrer


em sua resistência de acordo com a temperatura em que é exposto. PPM significa,
partes por milhão.
Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.


Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Amarelo = 4 Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa:
Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Amarelo = 4 Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Verde = 5
3ª Faixa:
Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Amarelo = 4 Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Verde = 5
3ª Faixa: Cinza = 8
4ª Faixa Multiplicadora:
Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Amarelo = 4 Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Verde = 5
3ª Faixa: Cinza = 8
4ª Faixa Multiplicadora: Prata = x 0,01
Valor obtido:
Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Amarelo = 4 Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Verde = 5
3ª Faixa: Cinza = 8
4ª Faixa Multiplicadora: Prata = x 0,01
Valor obtido: 4,58 Ω
5ª Faixa Tolerância:
Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Amarelo = 4 Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Verde = 5
3ª Faixa: Cinza = 8
4ª Faixa Multiplicadora: Prata = x 0,01
Valor obtido: 4,58 Ω
5ª Faixa Tolerância: Marrom = ± 1% = 0,0458 Ω
Então o resistor pode variar de 4,53 Ω a 4,63 Ω de acordo com a
tolerância.
6ª Faixa Coeficiente de temperatura =
Código de cores de resistores 6 faixas

1ª Faixa: Amarelo = 4 Tabela de código de cores para 6 faixas, mais exemplo de um resistor.
2ª Faixa: Verde = 5
3ª Faixa: Cinza = 8
4ª Faixa Multiplicadora: Prata = x 0,01
Valor obtido: 4,58 Ω
5ª Faixa Tolerância: Marrom = ± 1% = 0,0458 Ω
Então o resistor pode variar de 4,53 Ω a 4,63 Ω de acordo com a
tolerância.
6ª Faixa Coeficiente de temperatura = Vermelho = 50 PPM/°C
O Circuito Elétrico

Na prática um circuito elétrico é constituído de pelo menos quatro


partes; (1) uma forma de força eletromotriz (fem), (2) condutores,
(3)uma carga e (4) instrumentos de controle (próxima figura) A fem
é a bateria, os condutores são os fios que interconectam as várias
partes do circuito e conduzem a corrente, o resistor é a carga e a
chave é o dispositivo de controle. As fontes mais comuns de fem são
as baterias e os geradores. Os condutores são os fios que oferecem
um baixa resistência à passagem da corrente. O resistor de carga
representa um dispositivo que utiliza energia elétrica, como por
exemplo uma lâmpada, uma campainha, uma torradeira de pão, um
rádio ou um motor. Os dispositivos de controle podem ser chaves,
resistências variáveis, fusíveis, disjuntores ou relés.
O Circuito Elétrico
O Circuito Elétrico

Circuito aberto e curto-circuito


O Circuito Elétrico

Os circuitos fechados a e b são iguais


1ª Lei de Ohm

A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre


dois pontos de um resistor é proporcional à corrente
elétrica que é estabelecida nele. Além disso, de acordo com
essa lei, a razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica
é sempre constante para resistores ôhmicos.

A Lei de Ohm estabelece uma relação entre as grandezas


elétricas: tensão ( V ), corrente ( I ) e resistência ( R ) em um
circuito.
1ª Lei de Ohm
A lei de ohm define a relação entre a corrente, a tensão e a
resistência. Há três formas de expressá-la matematicamente.
1. A corrente num circuito é igual à tensão aplicada ao circuito dividida pela
resistência do circuito:
𝑽
𝑰=
𝑹
2. A resistência de um circuito é igual à tensão aplicada ao circuito dividida pela
corrente que passa pelo circuito:

𝑽
𝑹=
𝑰
3. A tensão aplicada a um circuito é igual ao produto da corrente pela resistência do
circuito:
V=IxR
V = IR
Para que as equações decorrentes da Lei de Ohm sejam utilizadas, os valores das
grandezas elétricas devem ser expressos nas unidades fundamentais:
Volt ( V ) = tensão
Ampère ( A ) = corrente
Ohm ( Ω ) = resistência
1ª Lei de Ohm
Conhecendo duas das grandezas, V, I e R, podemos calcular a
terceira.
As equações da lei de ohm podem ser memorizadas e exercitadas com
eficiência utilizando-se o círculo ou o triângulo da lei de Ohm.
Para se determinar a equação para V, I ou R, quando duas quantidades
forem conhecidas, cubra a terceira quantidade a ser calculada com o
dedo.
As outras duas grandezas no círculo indicarão como a grandeza coberta
pode ser determinada.
1ª Lei de Ohm Atividade

Exemplo 1 - Vamos supor que uma lâmpada utiliza uma


alimentação de 6V e tem 120Ω de resistência. Qual o valor
da corrente que circula pela lâmpada quando ligada?
1ª Lei de Ohm Atividade
Exemplo 1 - Vamos supor que uma lâmpada utiliza uma
alimentação de 6V e tem 120Ω de resistência. Qual o valor
da corrente que circula pela lâmpada quando ligada?
Formulando a questão, temos:
R = 120Ω
V = 6V
I=?
𝑽
𝑰=
𝑹
1ª Lei de Ohm Atividade
Exemplo 1 - Vamos supor que uma lâmpada utiliza uma
alimentação de 6V e tem 120Ω de resistência. Qual o valor
da corrente que circula pela lâmpada quando ligada?
Formulando a questão, temos:
R = 120Ω
V = 6V
I=?
𝑽 𝟔 𝑰 = 0,05A
𝑰= 𝑰=
𝑹 𝟏𝟐𝟎
1ª Lei de Ohm Atividade

Exemplo 2 - Vamos supor também que o motor de um


carrinho de autorama atinge a rotação máxima ao receber
9 V da fonte de alimentação. Nessa situação a corrente do
motor é de 230 mA. Qual é a resistência do motor?
1ª Lei de Ohm Atividade
Exemplo 2 - Vamos supor também que o motor de um
carrinho de autorama atinge a rotação máxima ao receber
9 V da fonte de alimentação. Nessa situação a corrente do
motor é de 230 mA. Qual é a resistência do motor?
Formulando a questão, temos:
R=?
V = 9V
I = 230mA = 0,23A

𝑽
𝑹=
𝑰
1ª Lei de Ohm Atividade
Exemplo 2 - Vamos supor também que o motor de um
carrinho de autorama atinge a rotação máxima ao receber
9 V da fonte de alimentação. Nessa situação a corrente do
motor é de 230 mA. Qual é a resistência do motor?
Formulando a questão, temos:
R=?
V = 9V
I = 230mA = 0,23A

𝑽 𝟗
𝑹= 𝑹= R = 39,13Ω
𝑰 𝟎, 𝟐𝟑
1ª Lei de Ohm Atividade
Exemplo 3 - Por fim, vamos supor que um Chuveiro tem 10Ω,
e foi conectado a uma tensão desconhecida. Um Alicate
Amperímetro foi colocado no circuito e indicou uma
corrente de 22 A. Qual a tensão de alimentação do Chuveiro?
1ª Lei de Ohm Atividade
Exemplo 3 - Por fim, vamos supor que um Chuveiro tem 10Ω,
e foi conectado a uma tensão desconhecida. Um Alicate
Amperímetro foi colocado no circuito e indicou uma
corrente de 22 A. Qual a tensão de alimentação do Chuveiro?
Formulando a questão, temos:
R = 10Ω
V=?
I = 22A

V = 𝐑. 𝐈 V = 𝟏𝟎 𝐱 𝟐𝟐 V = 𝟐𝟐𝟎𝒗
Potência elétrica
• Capacidade de uma fonte de tensão elétrica realizar um
trabalho por unidade de tempo
Esse trabalho é utilizado para gerar outras fontes de energia, como a
luminosa, por exemplo:
Potência elétrica

Assim, pode-se afirmar que são de potências diferentes:


• As lâmpadas que produzem intensidade luminosa diferente;
• Os aquecedores que levam tempos diferentes para ferver
uma mesma quantidade de água;
• Motores de elevadores (grande potência) e de gravadores
(pequena potência).
P=UxI
Potência Elétrica (P) – Watts (W)

Tensão Elétrica (U) – Volt (V)

Corrente Elétrica (I) – Ampère (A)


P=UxI
Potência Elétrica (P) – Watts (W)

Tensão Elétrica (U) – Volt (V)

Corrente Elétrica (I) – Ampère (A)

𝑷 𝑷
𝑰= 𝑽=
𝑽 𝑰
Potência elétrica

Um watt (1W) corresponde à potência desenvolvida no tempo


de um segundo em uma carga, alimentada por uma tensão de
1V, na qual circula uma corrente de 1A
Potência elétrica

A unidade de medida da potência elétrica watt tem múltiplos e


submúltiplos como mostra a tabela a seguir.

Na conversão de valores, usa-se o mesmo sistema de outras unidades.


KW W mW µW
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Potência elétrica
KW W mW µW
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

a) 1,3W = mW

b) 350W = kW

c) 640 mW = W

d) 2,1 KW = W
Potência elétrica
KW W mW µW
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

a) 1,3W = 1300mW

b) 350W = 0,35kW

c) 640 mW = 0,64W

d) 2,1 KW = 2100W
Potência elétrica
Fórmulas

𝑷=𝑽𝒙𝑰 V=𝑹𝒙𝑰 𝑷=𝑹𝒙𝑰𝒙𝑰

𝑷 = 𝑹 𝒙 𝑰²

𝑽 𝑽
𝑷=𝑽𝒙𝑰 𝑰= 𝑷 = 𝑽.
𝑹 𝑹

𝑽²
𝑷=
𝑹
Potência elétrica
Fórmulas
Potência elétrica
Exemplo 1 - Uma lâmpada de lanterna de 6 V solicita uma
corrente de 0,5 A das pilhas.
Qual a potência da lâmpada?
Potência elétrica
Exemplo 1 - Uma lâmpada de lanterna de 6 V solicita uma
corrente de 0,5 A das pilhas.
Qual a potência da lâmpada?

Formulando a questão, temos:


V = 6V tensão nos terminais da lâmpada
I = 0,5A corrente através da lâmpada
P=?

𝑷=𝑽𝒙𝑰 𝑷 = 𝟔 𝒙 0,5

𝑷 = 3W
Potência elétrica
Exemplo 1
Um aquecedor elétrico tem uma resistência de 8Ω e
solicita uma corrente de 10 A.
Qual é a sua potência?

Formulando a questão, temos:


I = 10 A
R=8Ω
P=?
Potência elétrica
Exemplo 1
Um aquecedor elétrico tem uma resistência de 8Ω e
solicita uma corrente de 10 A.
Qual é a sua potência?

Formulando a questão, temos:


I = 10 A
R=8Ω
P=?
𝑷 = 𝑹 𝒙 𝑰² 𝑷 = 𝟖 𝒙 𝟏𝟎²

𝑷 = 𝟖00W
Potência elétrica
Exemplo 2

Um isqueiro de automóvel funciona com 12 V fornecidos


pela bateria. Sabendo que a resistência do isqueiro é de 3 Ω,
calcular a potência dissipada.
Formulando a questão, temos:
V = 12 V
R=3Ω
P=?
Potência elétrica
Exemplo 2

Um isqueiro de automóvel funciona com 12 V fornecidos


pela bateria. Sabendo que a resistência do isqueiro é de 3 Ω,
calcular a potência dissipada.
Formulando a questão, temos:
V = 12 V 𝑽²
R=3Ω 𝑷=
𝑹
P=?
𝟏𝟐²
𝑷= 𝑷 = 48W
𝟑
TENSÃO, CORRENTE E
RESISTÊNCIA
EM CIRCUITOS SÉRIE
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC

Na associação de resistores em série, os resistores são ligados em


sequência. Isso faz com que a corrente elétrica seja mantida ao
longo do circuito, enquanto a tensão elétrica varia.

Assim, a resistência equivalente (Req) de um circuito corresponde


à soma das resistências de cada resistor presente no circuito:

Req = R1 + R2 + R3 +...+ Rn
Associação de Resistores

Exemplo 1 - Determine a resistência equivalente


entre os terminais A e B da seguinte associação
de resistores:
Associação de Resistores

Exemplo 1 - Determine a resistência equivalente


entre os terminais A e B da seguinte associação
de resistores:

Rt = 4 + (4/3) + 4
Rt = 8 + 4/3
Rt = (24 + 4)/3
Rt = (28/3)
9,33 Ω
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do circuito a


seguir:
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:

Na associação de resistores em série, a


resistência equivalente é igual à soma das
resistências individuais:
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:

Na associação de resistores em série, a


resistência equivalente é igual à soma das
resistências individuais:
Req = R1 + R2 + R3
Req = 4 + 10 + 8
Req = 22 Ω
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC

Como a soma das tensões deve ser nula em um caminho


fechado, pode-se escrever para o circuito da figura 03:

Figura 03 – Circuito com cargas ligadas em série para análise

V - V1 - V2 - ... - Vn = 0
ou
V = V1 + V2 + ... + Vn
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC

E pela lei de Ohm:


V1 = R1 . I
V2 = R2 . I
V3 = R3 . I
Uma vez que a corrente que circula pelos
resistores é a mesma, tem-se:
V = R1.I +R2.I + ... +Rn.I
V = (R1+R2+...+Rn)I
V/I = Req = R1+ R2+ ... + Rn
Conclui-se assim, que a resistência equivalente de um circuito em série é dada pela
soma das resistências individuais do circuito original.
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Um circuito série é formado por resistores de 50 Ω,
75 Ω, e 100 Ω, Determine a resistência total do circuito.
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Um circuito série é formado por resistores de 50 Ω,
75 Ω, e 100 Ω, Determine a resistência total do circuito.

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 50 + 75 + 100
Rt = 225 Ω
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
A tensão total num circuito série é igual a soma das
tensões nos terminais de cada resistência do circuito.
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Embora as Equações (4-1) e (4-2) tenham sido aplicadas a
circuitos que contêm três resistências, elas também se
aplicam a qualquer número n de resistências, ou seja,

A lei de Ohm pode ser aplicada ao circuito todo ou a


partes separadas de um circuito. Quando ela é usada, a
tensão através dessa parte é igual à corrente dessa parte
multiplicada pela sua resistência. Para o circuito que
aparece a seguir.
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC

Num circuito em série obtivemos 6 V nos terminais de R1, 30


V nos terminais de R2 e 54 V nos terminais de R3 (Figura 4-
4) Qual a tensão total do circuito?

Vt = 6 + 30 + 54
Vt = 90 V
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC

Para se calcular a tensão total através de um circuito em


série, multiplica-se a corrente pela resistência
total, ou
Vt = IRt
Lembrar que num circuito em
série a corrente é a mesma
em qualquer parte do
circuito.
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Um resistor de 45 Ω e uma campainha de 60 Ω são conectados
em série. Qual é a tensão necessária através dessa associação
para produzir uma corrente e 0,3 A.?
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Um resistor de 45 Ω e uma campainha de 60 Ω são conectados
em série. Qual é a tensão necessária através dessa associação
para produzir uma corrente e 0,3 A.?

I = 0,3 A Rt = ? Vt = Rt x It
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Um resistor de 45 Ω e uma campainha de 60 Ω são conectados
em série. Qual é a tensão necessária através dessa associação
para produzir uma corrente e 0,3 A.?

I = 0,3 A Rt = ? Vt = Rt x It
Rt = R1 + R2
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Um resistor de 45 Ω e uma campainha de 60 Ω são conectados
em série. Qual é a tensão necessária através dessa associação
para produzir uma corrente e 0,3 A.?

I = 0,3 A Rt = ? Vt = Rt x It
Rt = R1 + R2
Rt = 45 + 60
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Um resistor de 45 Ω e uma campainha de 60 Ω são conectados
em série. Qual é a tensão necessária através dessa associação
para produzir uma corrente e 0,3 A.?

I = 0,3 A Rt = ? Vt = Rt x It
Rt = R1 + R2
Rt = 45 + 60
Rt = 105 Ω
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Um resistor de 45 Ω e uma campainha de 60 Ω são conectados
em série. Qual é a tensão necessária através dessa associação
para produzir uma corrente e 0,3 A.?

I = 0,3 A Rt = ? Vt = Rt x It
Rt = R1 + R2 Vt = 105 x 0,3
Rt = 45 + 60
Rt = 105 Ω
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Um resistor de 45 Ω e uma campainha de 60 Ω são conectados
em série. Qual é a tensão necessária através dessa associação
para produzir uma corrente e 0,3 A.?

I = 0,3 A Rt = ? Vt = Rt x It
Rt = R1 + R2 Vt = 105 x 0,3
Rt = 45 + 60 Vt = 31,5 V
Rt = 105 Ω
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ωe 120 Ω. Calcule a tensão em cada
resistor.
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ωe 120 Ω. Calcule a tensão em cada
resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ωe 120 Ω. Calcule a tensão em cada
resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 50 + 120
Rt = 190 Ω
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ωe 120 Ω. Calcule a tensão em cada
resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 50 + 120
Rt = 190 Ω
𝑉
It =
𝑅
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ωe 120 Ω. Calcule a tensão em cada
resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 50 + 120
Rt = 190 Ω
𝑉
It =
𝑅
95
It =
190
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ω e 120 Ω. Calcule a tensão em cada resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 50 + 120
Rt = 190 Ω
𝑉
It = V1 = R1 x I V2 = R2 x I V3 = R3 x I
𝑅
95
It =
190

It = 0,5 A
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ω e 120 Ω. Calcule a tensão em cada resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 50 + 120
Rt = 190 Ω
𝑉
It = V1 = R1 x I V2 = R2 x I V3 = R3 x I
𝑅
95
It = V1 = 20 x 0,5
190

It = 0,5 A V1 = 10 V
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ω e 120 Ω. Calcule a tensão em cada resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 50 + 120
Rt = 190 Ω
𝑉
It = V1 = R1 x I V2 = R2 x I V3 = R3 x I
𝑅
95
It = V1 = 20 x 0,5 V2 = 50 x 0,5
190

It = 0,5 A V1 = 10 V V2 = 25 V
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC
Exemplo: Uma bateria de 95 V está conectada em série com três
resistores: 20 Ω, 50 Ω e 120 Ω. Calcule a tensão em cada resistor.

V1, V2 e V3
V=RxI

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 50 + 120
Rt = 190 Ω
𝑉
It = V1 = R1 x I V2 = R2 x I V3 = R3 x I
𝑅
95 V3 = 120 x 0,5
It = V1 = 20 x 0,5 V2 = 50 x 0,5
190
V1 = 10 V V2 = 25 V V3 = 60 V
It = 0,5 A
Circuito em Série de Corrente Contínua - CC

As tensões V1, V2 e V3 determinadas no exemplo são


conhecidas como quedas de tensões ou quedas IR. O efeito
delas é reduzir a tensão que é disponibilizada para o restante
dos componentes do circuito. A soma das quedas de tensão
em qualquer circuito série é sempre igual à tensão aplicada
ao circuito. Essa relação expressa na Equação, onde a
tensão total VT é a mesma que a tensão aplicada, pode ser
verificada no circuito anterior.

VT = V1 + V2+V3
95 = 10 + 25 + 60
95 V = 95 V
POLARIDADE DAS QUEDAS DE TENSÃO

Quando há uma queda de tensão em uma resistência, uma extremidade


deve ser mais positiva ou mais negativa do que a outra.
A polaridade da queda de tensão é determinada pelo sentido convencional
da corrente, ou seja, de um potencial positivo para um mais negativo. O
sentido da corrente em R1 é o do ponto A para o ponto B (próximo circuito).
Portanto, a extremidade de R1 conectada ao ponto A possui um potencial
mais positivo do que o ponto B. Dizemos que tensão R1 é tal que o ponto A
é mais positivo do que o ponto B. De forma similar, a tensão do ponto C é
positiva com relação ao ponto D. Outra forma de se visualizar a polaridade
entre quaisquer dois pontos é a seguinte: o ponto mais próximo do terminal
positivo da fonte de tensão é o mais positivo; também, o ponto mais
próximo do terminal negativo da tensão aplicada, é o mais negativo.
Portanto, o ponto A é mais positivo do que o ponto B. Enquanto, D é mais
negativo do que o ponto C.
POLARIDADE DAS QUEDAS DE TENSÃO
POLARIDADE DAS QUEDAS DE TENSÃO

Voltando ao exemplo do circuito anterior, aterre o terminal


negativo da bateria de 95 V. Marque a polaridade das quedas
de tensão no circuito e determine os valores da tensão nos
pontos A, B, C e D com relação ao terra.
POLARIDADE DAS QUEDAS DE TENSÃO
Percorra o circuito completo no sentido da corrente do terminal positivo da
bateria ao ponto A, de A para B, de B para C, de C para D, e de D para o
terminal negativo. Assinale com sinal positivo (+) onde a corrente entra em
cada resistor e com sinal negativo (-) onde a corrente sai de cada resistor. Veja
o circuito anterior. As quedas de tensão calculadas estão indicadas na figura. O
ponto A é o ponto mais próximo do terminal positivo da fonte, portanto a
tensão em A é: Va = +95V
Existe uma queda de tensão de 10 V em R1, de forma que a tensão em B é
Vb = 95 – 10 = +85 V
Existe uma queda de tensão de 25 V em R2, de forma que a tensão em C é:
Vc = 85 – 25 = +60 V
Existe uma queda de 60 V em R3, de forma que a tensão em D é
Vd = 60 – 60 = 0 V
Uma vez que aterramos o circuito em D, Vd tem que ser igual a 0 V. Se ao
percorrer o circuito encontrarmos para Vd um valor de tensão diferente de 0
V, então deveremos ter cometido algum engano.
Potência Total em um Circuito em Série

Verificamos que a lei de Ohm podia ser usada para a


determinação de valores totais num circuito série, bem como
para partes separadas do circuito. De forma similar, a
fórmula para a potência pode ser aplicada para valores
totais.
𝑷𝒕 = 𝑰 𝒙 𝑽𝒕

A Potência Total Pt produzida pela fonte num circuito série


também pode ser expressa como a soma das potências
individuais usadas em cada parte do circuito.
Potência Total em um Circuito em Série
Exemplo: No circuito apresentado na próxima figura, calcule a
potência total Pt dissipada por R1 e R2.
𝑽𝒕 𝑽𝒕 𝟔𝟎
𝑰= 𝑰= 𝑰=
𝑹𝒕 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓 + 𝟏𝟎
𝑰 = 𝟒𝑨
Potência Total em um Circuito em Série
Exemplo: No circuito apresentado na próxima figura, calcule a
potência total Pt dissipada por R1 e R2.
𝑽𝒕 𝑽𝒕 𝟔𝟎
𝑰= 𝑰= 𝑰=
𝑹𝒕 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓 + 𝟏𝟎
𝑰 = 𝟒𝑨
𝑷𝟏 = 𝑰𝟐 𝑹𝟏
𝑷𝟐 = 𝑰𝟐 𝑹2
Potência Total em um Circuito em Série
Exemplo: No circuito apresentado na próxima figura, calcule a
potência total Pt dissipada por R1 e R2.
𝑽𝒕 𝑽𝒕 𝟔𝟎
𝑰= 𝑰= 𝑰=
𝑹𝒕 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓 + 𝟏𝟎
𝑰 = 𝟒𝑨
𝑷𝟏 = 𝑰𝟐 𝑹𝟏 𝑷𝟏 = 𝟒𝟐 𝒙 𝟓 𝑷𝟏 = 𝟖𝟎𝒘
𝑷𝟐 = 𝑰𝟐 𝑹2 𝑷𝟐 = 𝟒𝟐 𝒙 10 𝑷𝟐 = 𝟏𝟔𝟎𝒘
Potência Total em um Circuito em Série
Exemplo: No circuito apresentado na próxima figura, calcule a
potência total Pt dissipada por R1 e R2.
𝑽𝒕 𝑽𝒕 𝟔𝟎
𝑰= 𝑰= 𝑰=
𝑹𝒕 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓 + 𝟏𝟎
𝑰 = 𝟒𝑨
𝑷𝟏 = 𝑰𝟐 𝑹𝟏 𝑷𝟏 = 𝟒𝟐 𝒙 𝟓 𝑷𝟏 = 𝟖𝟎𝒘
𝑷𝟐 = 𝑰𝟐 𝑹2 𝑷𝟐 = 𝟒𝟐 𝒙 10 𝑷𝟐 = 𝟏𝟔𝟎𝒘

Pt = P1 + P2
Potência Total em um Circuito em Série
Exemplo: No circuito apresentado na próxima figura, calcule a
potência total Pt dissipada por R1 e R2.
𝑽𝒕 𝑽𝒕 𝟔𝟎
𝑰= 𝑰= 𝑰=
𝑹𝒕 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓 + 𝟏𝟎
𝑰 = 𝟒𝑨
𝑷𝟏 = 𝑰𝟐 𝑹𝟏 𝑷𝟏 = 𝟒𝟐 𝒙 𝟓 𝑷𝟏 = 𝟖𝟎𝒘
𝑷𝟐 = 𝑰𝟐 𝑹2 𝑷𝟐 = 𝟒𝟐 𝒙 10 𝑷𝟐 = 𝟏𝟔𝟎𝒘

Pt = P1 + P2
Pt = 80 + 160
Pt = 240w
Potência Total em um Circuito em Série
Exemplo: No circuito apresentado na próxima figura, calcule a
potência total Pt dissipada por R1 e R2.
𝑽𝒕 𝑽𝒕 𝟔𝟎
𝑰= 𝑰= 𝑰=
𝑹𝒕 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓 + 𝟏𝟎
𝑰 = 𝟒𝑨
𝑷𝟏 = 𝑰𝟐 𝑹𝟏 𝑷𝟏 = 𝟒𝟐 𝒙 𝟓 𝑷𝟏 = 𝟖𝟎𝒘
𝑷𝟐 = 𝑰𝟐 𝑹2 𝑷𝟐 = 𝟒𝟐 𝒙 10 𝑷𝟐 = 𝟏𝟔𝟎𝒘

Pt = P1 + P2
Pt = 80 + 160
Um método alternativo seria utilizar:
Pt = 240w
Pt = I.Vt
Potência Total em um Circuito em Série
Exemplo: No circuito apresentado na próxima figura, calcule a
potência total Pt dissipada por R1 e R2.
𝑽𝒕 𝑽𝒕 𝟔𝟎
𝑰= 𝑰= 𝑰=
𝑹𝒕 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓 + 𝟏𝟎
𝑰 = 𝟒𝑨
𝑷𝟏 = 𝑰𝟐 𝑹𝟏 𝑷𝟏 = 𝟒𝟐 𝒙 𝟓 𝑷𝟏 = 𝟖𝟎𝒘
𝑷𝟐 = 𝑰𝟐 𝑹2 𝑷𝟐 = 𝟒𝟐 𝒙 10 𝑷𝟐 = 𝟏𝟔𝟎𝒘

Pt = P1 + P2
Pt = 80 + 160
Um método alternativo seria utilizar:
Pt = 240w
Pt = I.Vt
Pt = 4.60
Pt = 240w
Queda de Tensão por Partes Proporcionais

Num circuito série, cada resistência produz uma queda de


tensão V igual à sua parte proporcional da tensão aplicada.
Colocado na forma de uma equação, temos:
𝑹
𝑽= 𝑽𝒕 ou 𝑽 = R.It
𝑹𝒕

Uma resistência R mais alta apresenta uma queda de tensão


maior do que uma resistência mais baixa no mesmo circuito
série. Resistências iguais apresentam quedas de tensão
iguais.
Queda de Tensão por Partes Proporcionais
Exemplo: O Circuito mostrado é um exemplo de um divisor
de tensão proporcional. Calcule a queda de tensão através
de cada resistor pelo método das partes proporcionais.

𝑽𝟏 = 𝑹𝟏. 𝑰𝒕 𝑽𝟐 = 𝑹𝟐. 𝑰𝒕 𝑽𝟑 = 𝑹𝟑. 𝑰𝒕


Queda de Tensão por Partes Proporcionais
Exemplo: O Circuito mostrado é um exemplo de um divisor
de tensão proporcional. Calcule a queda de tensão através
de cada resistor pelo método das partes proporcionais.

𝑽𝟏 = 𝑹𝟏. 𝑰𝒕 𝑽𝟐 = 𝑹𝟐. 𝑰𝒕 𝑽𝟑 = 𝑹𝟑. 𝑰𝒕

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 30 + 50
Rt = 100 kΩ
Queda de Tensão por Partes Proporcionais
Exemplo: O Circuito mostrado é um exemplo de um divisor
de tensão proporcional. Calcule a queda de tensão através
de cada resistor pelo método das partes proporcionais.

𝑽𝟏 = 𝑹𝟏. 𝑰𝒕 𝑽𝟐 = 𝑹𝟐. 𝑰𝒕 𝑽𝟑 = 𝑹𝟑. 𝑰𝒕

Rt = R1 + R2 + R3 𝑽𝒕 𝟏𝟎𝟎
𝑰= 𝑰=
Rt = 20 + 30 + 50 𝑹𝒕 𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎
Rt = 100 kΩ 𝑰 = 0,001A ou 𝑰 = 1mA
Queda de Tensão por Partes Proporcionais
Exemplo: O Circuito mostrado é um exemplo de um divisor
de tensão proporcional. Calcule a queda de tensão através
de cada resistor pelo método das partes proporcionais.

𝑽𝟏 = 𝑹𝟏. 𝑰𝒕 𝑽𝟐 = 𝑹𝟐. 𝑰𝒕 𝑽𝟑 = 𝑹𝟑. 𝑰𝒕

Rt = R1 + R2 + R3 𝑽𝒕 𝟏𝟎𝟎
𝑰= 𝑰=
Rt = 20 + 30 + 50 𝑹𝒕 𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎
Rt = 100 kΩ 𝑰 = 0,001A ou 𝑰 = 1mA

V1 = R1.It V1 = 20000 x 0,001 V1 = 20V


V2 = R2.It V2 = 30000 x 0,001 V1 = 30V
V3 = R3.It V3 = 50000 x 0,001 V1 = 50V
Queda de Tensão por Partes Proporcionais
Exemplo: O Circuito mostrado é um exemplo de um
divisor de tensão proporcional. Calcule a queda de
tensão através de cada resistor pelo método das partes
proporcionais.
A Fórmula para o método proporcional é
deduzida da lei de Ohm. Por exemplo.
Some V1, V2 e V3 para obter:

Fatorando o lado direito da


equação:
E
substitua
Aplique as
relações
Associação de Resistores Serie

Exercício 1:
Qual a resistência total de 3 resistores de 20 Ω
conectados em série?
Associação de Resistores Serie

Exercício 2:
Dois resistores, de resistências iguais a 20 Ω e 30 Ω, são
ligados em série e conectados a uma bateria de 30 V.
Determine a resistência equivalente dessa associação de
resistores e sua corrente total.
Associação de Resistores Serie
Exercício 3:
Um carro tem uma lâmpada de painel de 1,5
ohms e 3 V e uma lâmpada de ré de 1,5 ohms
e 3 V ligadas em série com a bateria que libera 2
A. Calcule a tensão da bateria e a
resistência total do circuito.
Associação de Resistores Serie
Exercício 4:
Resistores de 3 Ω, 5 Ω e 4 Ω são conectados em
série com uma bateria. A queda de tensão
no resistor de 3Ω é 6 V. Qual a tensão da bateria?
Associação de Resistores Serie
Exercício 5:
Se três resistores forem conectados em série com uma
bateria de 12v e a queda de tensão através de um resistor for
de 3v e a queda de tensão no segundo resistor for de 7v, qual
é a queda de tensão no terceiro resistor?
Associação de Resistores Serie

Exercício 6:
Uma lâmpada que opera com 10v, um resistor 10Ω que drena
4A e um motor de 24v estão conectados em série. Calcule a
tensão total e a resistência total.
Associação de Resistores Serie

Exercício 7:
Dados I =2ª; R1 = 10Ω; V2 = 50v e V3 = 40v, Calcule V1, Vt, R2
e Rt.
Associação de Resistores Serie

Resposta 1:
Qual a resistência total de 3 resistores de 20 Ω
conectados em série?

Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 20 + 20 + 20
Rt = 60Ω
Associação de Resistores Serie

Resposta 2:
Dois resistores, de resistências iguais a 20 Ω e 30
Ω, são ligados em série e conectados a uma
bateria de 30 V. Determine a resistência
equivalente dessa associação de resistores.

Rt = R1 + R2 𝑽 𝟑𝟎
I= I=
𝑹 𝟓𝟎
Rt = 20 + 30
Rt = 50Ω I = 0,6A
Associação de Resistores Serie
Resposta 3:
Um carro tem uma lâmpada de painel de 1,5
ohms e 3 V e uma lâmpada de ré de 1,5 ohms
e 3 V ligadas em série com a bateria que libera 2
A. Calcule a tensão da bateria e a
resistência total do circuito.
V = 𝐑. 𝐈
V = 𝟑. 𝟐
V = 𝟔v
Associação de Resistores Serie
Resposta 4:
Resistores de 3 Ω, 5 Ω e 4 Ω são conectados em
série com uma bateria. A queda de tensão
no resistor de 3Ω é 6 V. Qual a tensão da bateria?
𝑽 𝟔
𝑰= 𝑰= 𝑰 = 2A
𝑹 𝟑
Rt = R1 + R2 + R3
Rt = 3 + 5 + 4
Rt = 12Ω

V = 𝐑. 𝐈 V = 𝟏𝟐. 𝟐 V = 24v
Associação de Resistores Serie
Resposta 5:
Se três resistores forem conectados em série com uma
bateria de 12v e a queda de tensão através de um resistor for
de 3v e a queda de tensão no segundo resistor for de 7v, qual
é a queda de tensão no terceiro resistor?

Vt = V1 + V2 + V3
12 = 3 + 7 + V3
V3 = 12 – 7 – 3
V3 = 2v
Associação de Resistores Serie

Resposta 6:
Uma lâmpada que opera com 10v, um resistor 10Ω que drena
4A e um motor de 24v estão conectados em série. Calcule a
tensão total e a resistência total.

Tensão no Resistor Tensão total Resistencia total


V = R.I Vt = Vl + Vr + Vm R=V/I
V = 10.4 Vt = 10 + 40 + 24 R = 74 / 4
V = 40v Vt = 74v R = 18,5Ω
Associação de Resistores Serie

Resposta 7:
Dados I =2ª; R1 = 10Ω; V2 = 50v e V3 = 40v, Calcule V1, Vt, R2
e Rt.
V1 = R1.I R2 = V2 / I
V = 10.2 R2 = 50 / 2
V = 20v R2 = 25Ω
R3 = V3 / I
R3 = 40 / 2
R3 = 20Ω

Tensão total Resistencia total


Vt = V1 + V2 + V3 Rt = R1 + R2 + R3
Vt = 20 + 50 + 40 Rt = 10 + 25 + 20
Vt = 110v Rt = 55Ω
Circuitos Paralelos
Associação de Resistores em Paralelo

Na associação de resistores em paralelo, todos os resistores estão


submetidos a uma mesma diferença de potencial. Sendo a
corrente elétrica dividida pelo ramos do circuito.

Assim, o inverso da resistência equivalente de um circuito é igual


a soma dos inversos das resistências de cada resistor presente no
circuito:
Associação de Resistores em Paralelo

Quando, em um circuito em paralelo, o valor das resistências


forem iguais, podemos encontrar o valor da resistência
equivalente dividindo o valor de uma resistência pelo número de
resistências do circuito, ou seja:
Fórmula Geral Inversa

A resistência total em paralelo é dada pela


fórmula:

Exemplo 5 Calcule a resistência total dos resistores de 2Ω,


4Ω e 8 Ω associados em paralelo.
Fórmula Geral Inversa
Escrevendo a fórmula para três resistência fica

Substituindo os valores das resistências, fica:

Observe que quando as resistências estão conectadas em paralelo, a


resistência total é sempre menor do que a resistência de qualquer
ramo isoladamente.
Fórmula Geral Inversa
Exemplo 6 – Acrescente um quarto resistor de 2Ω em
paralelo ao circuito do exemplo 5. Qual é a nova resistência
total e qual é o efeito de se acrescentar uma outra
resistência em paralelo.

Dessa forma vemos que o efeito de se acrescentar um outra


resistência em
paralelo é uma redução da resistência total de 1,14Ω para 0,73 Ω
Fórmulas Simplificadas
A resistência total de resistores iguais em paralelos é
igual à resistência de um deles dividida pelo número
de resistores.

Exemplo 7 – Quatro lâmpadas, cada uma com resistência de


60 Ω, estão conectadas em paralelo. Calcule a
resistência total.
Fórmulas Simplificadas

Quando dois resistores diferentes estiverem em paralelo, é


mais fácil calcular a resistência total multiplicando as duas
resistências e dividindo o produto pela soma das
resistências.

Exemplo 8 – Calcule a resistência total de um resistor de 6


Ω em paralelo com outro de 18 Ω
Fórmulas Simplificadas
Em alguns casos de dois resistores em paralelo, é útil
determinar o valor de Rx a ser conectado em paralelo com um
resistor R conhecido, a fim de se obter o valor desejado de Rt.
Para se chegar à fórmula adequada, começamos com a
Equação para dois resistores no slide anterior e transpomos
os fatores da seguinte forma:
Fórmulas Simplificadas

Exemplo 9 – Que resistência deve ser acrescentada em


paralelo a um resistor de 4Ω para produzir uma
resistência total de 3Ω
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:
Para encontrar o valor da resistência
equivalente, utilizamos a equação:
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:
Para encontrar o valor da resistência
equivalente, utilizamos a equação:

Substituindo os valores das três resistências,


temos:
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:
Calculando MMC

4, 6, 12 2
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:
Calculando MMC

4, 6, 12 2
2, 3, 6 2
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:
Calculando MMC

4, 6, 12 2
2, 3, 6 2
1, 3, 3 3
1, 1, 1

2 x 2 x 3 = 12
Associação de Resistores

Exemplo 2 - Calcule a resistência equivalente do


circuito a seguir:
Substituindo os valores das três resistências,
temos:

O MMC entre 4, 6 e 12 é 12:


Determinação da resistência equivalente
para circuitos com cargas em paralelo
Como a soma das correntes que chegam e que saem em um nó
deve ser nula, pode-se escrever para o circuito da figura
04:

Figura 04 – Circuito com cargas ligadas em paralelo para análise

I - I1 - I2 - ... - In = 0
ou
I = I1 + I2 + ... + In
Determinação da resistência equivalente
para circuitos com cargas em paralelo
E pela lei de Ohm:
I1 = V / R1 I2= V / R2 In =V / Rn

Uma vez que os resistores estão submetidos à mesma tensão,


tem-se:
Tensão e Corrente em um circuito paralelo

Um circuito paralelo é aquele no qual dois ou mais


componentes estão conectados à mesma fonte de tensão.
Os resistores R1, R2 e R3 estão em paralelo entre si e com
a bateria. Cada percurso paralelo é então um ramo ou
malha com a sua própria corrente.
Quando a corrente total It sai da fonte de tensão V, uma parte
I1 da corrente It flui através de R1, uma outra parte I2 flui
através de R2 e a parte restante I3 passa através de R3. As
correntes, I1, I2 e I3 nos ramos podem ser diferentes.
Entretanto, se for inserido um voltímetro em R1, R2, e R3, as
respectivas tensões V1, V2 e V3 serão iguais. Portanto,
Tensão e Corrente em um circuito paralelo
A corrente total Tt é igual à soma das correntes em todos os
ramos.

Essa fórmula se aplica a qualquer número de ramos em paralelo


sejam as resistências iguais ou não. Pela lei de Ohm, cada
corrente de ramo é igual à tensão aplicada dividida pela
resistência entre os dois pontos onde a tensão é aplicada.
Tensão e Corrente em um circuito paralelo
Assim, como vemos na figura, para cada ramo temos as
seguintes equações:

Com a mesma tensão aplicada, um ramo que possua menor


resistência permite a passagem de uma corrente maior através
dele do que um ramo com uma resistência maior.
Tensão e Corrente em um circuito paralelo
Exemplo 1. Duas lâmpadas que drenam do circuito 2 A
cada uma, mais uma terceira lâmpada que drena 1 A estão
conectadas em paralelo através de uma linha de 110 V.
Qual é a corrente total?
Tensão e Corrente em um circuito paralelo

Exemplo 2. Dois ramos R1 e R2 conectados a uma linha de


tensão de 110 V drenam do circuito uma corrente total de 20
A. O Ramo R1 drena 12 A do circuito. Qual é a Corrente I2 no
ramo R2?
Tensão e Corrente em um circuito paralelo
Exemplo 3. Um circuito paralelo é constituído por uma cafeteira elétrica,
uma torradeira e uma panela de fritura conectados às tomadas de 120
V de uma cozinha. Que corrente fluirá em cada ramo do circuito e qual
é a corrente total consumida por todos os eletrodomésticos
mencionados?
Tensão e Corrente em um circuito paralelo
Exemplo 3. Um circuito paralelo é constituído por uma cafeteira elétrica,
uma torradeira e uma panela de fritura conectados às tomadas de 120
V de uma cozinha. Que corrente fluirá em cada ramo do circuito e qual
é a corrente total consumida por todos os eletrodomésticos
mencionados?

Rt é a resistência total de todos os ramos em paralelo através da fonte de


tensão V e It é a soma das correntes de todos os ramos.
Associação de Resistores
Exercício 3:
Na associação de resistores da figura a seguir, os
valores de i e R são, respectivamente:
Associação de Resistores
Resposta 3:
Na associação de resistores da figura a seguir, os
valores de i e R são, respectivamente:

Em uma associação em paralelo de resistores,


a tensão em todos os resistores é igual, logo:
U = R.i
U = 40.2
U = 80 V
Associação de Resistores
Resposta 3:
Na associação de resistores da figura a seguir, os
valores de i e R são, respectivamente:
U = 80 V

V = R.I
80 = 2R.8
10 = 2R
R = 10/2
R=5Ω
Associação de Resistores
Resposta 3:
Na associação de resistores da figura a seguir, os
valores de i e R são, respectivamente:
U = 80 V
R=5Ω

V = R.I
80 = 5.i
i = 80/5
i = 16 A
Resistência em Paralelo
A resistência total num circuito paralelo pode ser
determinada aplicando-se a lei de Ohm: divida a tensão
comum através das resistências em paralelo pela
corrente total da linha.

Rt é a resistência total de todos os ramos em paralelo


através da fonte de tensão V e It é a soma da corrente de
todos os ramos.

Qual é a resistência total do circuito anterior, a tensão da


linha é de 120 V e a corrente total da linha é de 26 A.
Resistência em Paralelo
A resistência total num circuito paralelo pode ser
determinada aplicando-se a lei de Ohm: divida a tensão
comum através das resistências em paralelo pela
corrente total da linha.

Rt é a resistência total de todos os ramos em paralelo


através da fonte de tensão V e It é a soma da corrente de
todos os ramos.

Qual é a resistência total do circuito anterior, a tensão da


linha é de 120 V e a corrente total da linha é de 26 A.
Resistência em Paralelo

A carga total ligada à linha de 120 V é a mesma se


houvesse uma única resistência equivalente de 4,62 Ω
conectada na linha. Os termos resistência total e
resistência equivalente são usados indiferentemente.
O circuito anterior poderia ser substituído por esse circuito
equivalente.
Circuito Aberto e Curto Circuito
Um ponto “aberto” em qualquer parte de um circuito é, na verdade,
uma resistência extremamente alta que implica em ausência
de fluxo de corrente através do circuito. Quando houver um
interrupção na linha principal ( o “X” na próxima figura, a corrente
não chegará a nenhum dos ramos em paralelo. Quando
houver um ponto “aberto” num dos ramos (ramo 2 da figura b,
não haverá corrente apenas nesse ramo. Entretanto, as
correntes nos ramos 1 e 3 continuarão a fluir tão logo sejam
conectados à fonte de tensão.
Circuito Aberto e Curto Circuito
Um “curto” em qualquer parte de um circuito é na verdade, um resistência
extremamente baixa. O resultado é o fluxo de uma corrente muito maior
pelo curto-circuito. Consideramos que um fio condutor no ponto a, da
próxima figura, seja colocado, acidentalmente, em contato com o fio no
ponto b. Como o fio é um excelente condutor, o curto-circuito oferece um
percurso paralelo com uma resistência praticamente nula do ponto a ao
ponto b. Praticamente toda a corrente irá passar por esse caminho. Como
a resistência do curto-circuito é praticamente zero, a queda de tensão
através de ab será praticamente zero (pela lei de Ohm). Dessa forma, os
resistores R1, R2 e R3 não drenarão as correntes normais.
Circuito Aberto e Curto Circuito
Exercício 10 – Calcule a corrente em cada ramo em paralelo. Se o
resistor do segundo ramo se queimar (danificar), produzindo um
circuito aberto, Fig. b, calcule as novas correntes nos ramos.
Circuito Aberto e Curto Circuito
Exercício 10 – Calcule a corrente em cada ramo em paralelo. Se o
resistor do segundo ramo se queimar (danificar), produzindo um
circuito aberto, Fig. b, calcule as novas correntes nos ramos.
Circuito Aberto e Curto Circuito
O ramo 1 ainda opera normalmente com 0,5 A. Este exemplo mostra a
vantagem de se associar componentes em paralelo. Um circuito aberto
num componente simplesmente abre o ramo que contém o componente,
enquanto o outro ramo paralelo mantém a sua tensão e corrente normais.
Divisão da Corrente em Dois Ramos Paralelos
Às vezes torna-se necessário determinar as correntes em
ramos individuais num circuito em paralelo se forem
conhecidas as resistências e a corrente total e se não for
dada a tensão através do banco de resistência. Quando se
considera somente dois ramos, a corrente num ramo será
uma fração da corrente total. Essa fração é o quociente da
segunda resistência pela soma das resistências.

Onde I1 e I2 são os componentes nos respectivos ramos.


Observe que a equação para corrente em cada ramo tem o R
oposto no numerador. Isto porque a corrente em cada ramo é
inversamente proporcional à resistência do ramo. O denominador
é o mesmo em ambas as equações e é igual à soma das
resistências nos dois ramos.
Divisão da Corrente em Dois Ramos Paralelos
Exemplo 11 – Calcule as correntes nos ramos I1 e I2 para o
circuito mostrado abaixo.
Como It e I1 são conhecidos,
podemos determinar I2
simplesmente subtraindo:
Divisão da Corrente em Dois Ramos Paralelos
Exemplo 11 – Calcule as correntes nos ramos I1 e I2 para o
circuito mostrado abaixo.
Como It e I1 são conhecidos,
podemos determinar I2
simplesmente subtraindo:
Condutância em Paralelo
A condutância é o oposto da resistência. Quanto menor a
resistência, maior a condutância. O símbolo da condutância
é G e a unidade é o siemens (S). G é o inverso de R, ou

Por exemplo, 6Ω de resistência é igual a 1/6 S de condutância.


Como a condutância é igual ao inverso da resistência, a
recíproca da equação da resistência, pode ser escrita para a
condutância na forma:
Condutância em Paralelo
Exemplo 12 – Calcule a condutância total na Fig. Abaixo. Em
seguida, calcule a resistência total Rt e compare o valor com o
calculado no Exemplo 5.

Converta a resistência de cada ramo em condutância (G) e some os valores


das condutâncias para obter a condutância total (Gt)
Condutância em Paralelo
Exemplo 12 – Calcule a condutância total na Fig. Abaixo. Em
seguida, calcule a resistência total Rt e compare o valor com o
calculado no Exemplo 5.

Gt = 0,875 S
Rt = 1,14 Ω

Converta a resistência de cada ramo em condutância (G) e some os valores


das condutâncias para obter a condutância total (Gt)
Condutância em Paralelo

A lei de Ohm pode ser escrita em função da condutância.


Lembre-se de que:
Condutância em Paralelo
Exemplo 13 – Se a fonte da tensão conectada em paralelo
na Fig. abaixo for de 100 V, Calcule a corrente
total.

Gt = 0,875 S
Rt = 1,14 Ω
Condutância em Paralelo
Exemplo 13 – Se a fonte da tensão conectada em paralelo
na Fig. abaixo for de 100 V, Calcule a corrente
total.

Gt = 0,875 S
Rt = 1,14 Ω
Potência em Circuitos Paralelo
Como a potência dissipada na resistência do ramo tem que
ser proveniente da fonte de tensão, a potência total é igual à
soma dos valores individuais das potências em cada ramo.

Onde Pt é a potência total, V é a fonte de tensão que alimenta todos os


ramos em paralelo e It é a corrente total.
A potência dissipada P em cada ramo é igual a VI e é igual V²/R.
Nas associações em série e em paralelo, a soma dos valores individuais
das potências dissipadas no circuito é igual à potência total gerada pela
fonte de alimentação. As associações do circuito não podem mudar o fato
de que toda a potência do circuito provém da fonte de alimentação.
Potência em Circuitos Paralelo
Exemplo 15 – Calcule a potência dissipada em cada
ramo e a potência total do circuito na Fig.
Abaixo.
Potência em Circuitos Paralelo
Exemplo 15 – Calcule a potência dissipada em cada
ramo e a potência total do circuito na Fig.
Abaixo.

Outra forma:
Potência em Circuitos Paralelo

Os 120 W de potência fornecidas pela fonte são


dissipadas nas resistências dos ramos.
Há ainda outros meios de se calcular a potência consumida
em cada ramo e a potência total.

Onde:
Associação de Resistores Mista

Na associação de resistores mista, os resistores são ligados em


série e em paralelo. Para calculá-la, primeiro encontramos o valor
correspondente à associação em paralelo e de seguida somamos
aos resistores em série.
Associação de Resistores

Exemplo 3 - Determine a resistência equivalente


entre os terminais A e B da seguinte associação
de resistores:
Associação de Resistores

Exemplo 3 - Determine a resistência equivalente


entre os terminais A e B da seguinte associação
de resistores:
1/Req = 1/4 + 1/4

1/Req = 2/4

Req = 2Ω
Associação de Resistores

Exemplo 3 - Determine a resistência equivalente


entre os terminais A e B da seguinte associação
de resistores:
1/Req = 1/2 + 1/4

1/Req = (2 + 1)/4

1/Req = (3/4)Ω

Req = (4/3) Ω
Associação de Resistores

Exemplo 3 - Determine a resistência equivalente


entre os terminais A e B da seguinte associação
de resistores:
Req = 4 + 1,33 + 4

Req = 9,33
Associação de Resistores
Exercício 2:
Qual a resistência equivalente da associação a
seguir?
Associação de Resistores
Resposta 2:
Qual a resistência equivalente da associação a
seguir?

Rp = (R1.R2)/(R1+R2)
Rp = (20.30)/(20+30)
Rp = 600/50
Rp = 12 Ω
Associação de Resistores
Resposta 2:
Qual a resistência equivalente da associação a
seguir?

Req = 12 + 50
Req = 62 Ω
Associação de Resistores
Exercício 4:
No trecho de circuito elétrico a seguir, a ddp
entre A e B é 60 V e a corrente i tem intensidade
de 1 A. O valor da resistência do resistor R é:
Associação de Resistores
Resposta 4:
No trecho de circuito elétrico a seguir, a ddp
entre A e B é 60 V e a corrente i tem intensidade
de 1 A. O valor da resistência do resistor R é:

A tensão dos três resistores em paralelo é a


mesma. No resistor de 12 Ω passa uma
corrente de 1 A, ou seja:
U = R.i (1ª Lei de Ohm)
U = 12.1
U = 12 V
Associação de Resistores
Resposta 4:
No trecho de circuito elétrico a seguir, a ddp
entre A e B é 60 V e a corrente i tem intensidade
de 1 A. O valor da resistência do resistor R é:
Agora podemos descobrir as Up = 12 V
intensidades dos outros dois resistores:
- Resistor 2:
U = R.i
12 = 6.i
i=2A
- Resistor 3:
U = R.i
12 = 4.i
i=3A

A intensidade total é de:


It = 1 + 2 + 3 = 6 A
Associação de Resistores
Resposta 4:
No trecho de circuito elétrico a seguir, a ddp
entre A e B é 60 V e a corrente i tem intensidade
de 1 A. O valor da resistência do resistor R é:
Cálculo da resistência equivalente nos Up = 12 V
três resistores: It = 6 A
1/Req = 1/12 + 1/6 + 1/4
1/Req = 1/2
Req = 2 Ω

Aplicando a 1ª Lei de Ohm


novamente para a ddp de 60 V:
60 = (R+2).6
R = 10-2
R=8Ω
Associação de Resistores
Exemplo:
Abaixo temos esquematizada uma associação de
resistências. Qual é o valor da resistência
equivalente entre os pontos A e B?
Associação de Resistores
Exemplo:
Abaixo temos esquematizada uma associação de
resistências. Qual é o valor da resistência
equivalente entre os pontos P e Q?
Capacitor
Capacitor

São dispositivos utilizados para o armazenamento de cargas


elétricas. Existem capacitores de diversos formatos e
capacitâncias. Todos compartilham algo em comum: são
formados por dois terminais separados por algum material
dielétrico. Os capacitores são utilizados em
diversas aplicações tecnológicas. É praticamente impossível
encontrarmos algum circuito eletrônico que não contenha
esse tipo de dispositivo.

Quando ligados a uma diferença de potencial, um campo


elétrico forma-se entre suas placas, fazendo com que os
capacitores acumulem cargas em seus terminais, uma vez que
o dielétrico em seu interior dificulta a passagem das cargas
elétricas através das placas.
Capacitor
Função dos capacitores
A função mais básica do capacitor é a de armazenar cargas elétricas
em seu interior. Durante as descargas, os capacitores podem fornecer
grandes quantidades de carga elétrica para um circuito.

Os capacitores levam um pequeno tempo para serem carregados


completamente, entretanto, sua descarga geralmente é rápida. Por
isso, os capacitores são largamente usados em dispositivos eletrônicos
que demandam grandes intensidades de corrente elétrica, como
aparelhos de som de alta potência.

Além de sua função mais fundamental, os capacitores podem ser


usados para implementar temporizadores, retificadores de corrente
elétrica, filtros de linha, estabilizadores etc.
Capacitor
Tipos de capacitores
Os capacitores podem diferir em seu formato bem como em seu
dielétrico. O meio que é inserido entre as placas de um capacitor
interfere diretamente em sua capacidade de armazenar cargas
elétricas. Meios que apresentam altas constantes eletrostáticas, ou
seja, altamente resistivos, são os preferidos para a implementação dos
capacitores.
Capacitores eletrolíticos: contêm finas camadas de alumínio,
envolvidas em óxido de alumínio e embebidas em eletrólitos líquidos.
Capacitores de poliéster: são um tipo de capacitor bastante
compacto, formado por folhas de poliéster e alumínio.

Capacitores de tântalo: têm uma vida útil mais longa, usam como
dielétrico o óxido de Tântalo.
Capacitor
Capacitores de óleo: foram os primeiros tipos de capacitores e, assim
como os capacitores de papel, deixaram de ser usados por serem
pouco práticos ou confiáveis.

Capacitores variáveis: são os que possuem válvulas capazes de


controlar a distância entre as placas ou a sua área de contato,
largamente utilizados em aparelhos valvulados, como rádios e
televisores antigos

Capacitores cerâmicos: feitos em formato de disco, são formados de


placas condutoras que envolvem um meio como papel, vidro ou ar.
Capacitor
Capacitância
A propriedade que mede a eficiência de um capacitor em armazenar
cargas é a capacitância. A capacitância é uma grandeza física medida
em unidades de Coulomb por Volt (C/U), mais conhecida como Farad
(F), em homenagem ao físico inglês Michael Faraday (1791-1867).
Dizemos que 1 Farad é equivalente a 1 Coulomb por Volt. A fórmula
utilizada para calcular a capacitância é esta, confira:

C — capacitância (F)
Q — carga elétrica (C)
U — tensão elétrica (V)
Capacitor
Do ponto de vista prático, a capacitância indica qual é a quantidade de
cargas que um capacitor consegue “segurar” para uma determinada
diferença de potencial.

A capacitância também depende de fatores geométricos, isto é, da


distância entre as placas do capacitor e também da área dessas placas.
Por isso, para o caso dos capacitores de placas paralelas, podemos
determinar sua capacitância por meio da seguinte equação:

ε0 — permissividade dielétrica do vácuo (F/m)


A — área das placas (m²)
d — distância entre as placas (m)
Capacitor
Exercícios
Questão 1) Calcule o módulo da capacitância de um capacitor de
placas paralelas de 0,005 m², espaçadas em 0,5 mm (0,5.10-3 m).
Adote ε0 = 8,85.10-12.
Capacitor
Exercícios
Questão 1) Calcule o módulo da capacitância de um capacitor de
placas paralelas de 0,005 m², espaçadas em 0,5 mm (0,5.10-3 m).
Adote ε0 = 8,85.10-12.
Capacitor
Exercícios
Questão 1) Calcule o módulo da capacitância de um capacitor de
placas paralelas de 0,005 m², espaçadas em 0,5 mm (0,5.10-3 m).
Adote ε0 = 8,85.10-12.
Capacitor
Exercícios
Questão 1) Calcule o módulo da capacitância de um capacitor de
placas paralelas de 0,005 m², espaçadas em 0,5 mm (0,5.10-3 m).
Adote ε0 = 8,85.10-12.
Capacitor
Exercícios
Questão 2) Certo capacitor é capaz de armazenar até 2 μC de carga
elétrica quando conectado a uma diferença de potencial de 1 mV.
Determine a capacitância desse capacitor.
Capacitor
Exercícios
Questão 2) Certo capacitor é capaz de armazenar até 2 μC de carga
elétrica quando conectado a uma diferença de potencial de 1 mV.
Determine a capacitância desse capacitor.
Capacitor
Exercícios
Questão 2) Certo capacitor é capaz de armazenar até 2 μC de carga
elétrica quando conectado a uma diferença de potencial de 1 mV.
Determine a capacitância desse capacitor.
Capacitor
Exercícios
Questão 2) Certo capacitor é capaz de armazenar até 2 μC de carga
elétrica quando conectado a uma diferença de potencial de 1 mV.
Determine a capacitância desse capacitor.
Capacitor
Exercícios
Questão 3) Determine o módulo da carga elétrica armazenada em um
capacitor de 0,5 mF, quando conectado a uma diferença de potencial
de 200 V.
Capacitor
Exercícios
Questão 3) Determine o módulo da carga elétrica armazenada em um
capacitor de 0,5 mF, quando conectado a uma diferença de potencial
de 200 V.
Capacitor
Exercícios
Questão 3) Determine o módulo da carga elétrica armazenada em um
capacitor de 0,5 mF, quando conectado a uma diferença de potencial
de 200 V.
Capacitor
Exercícios
Questão 3) Determine o módulo da carga elétrica armazenada em um
capacitor de 0,5 mF, quando conectado a uma diferença de potencial
de 200 V.
Capacitor
Exercícios
Questão 4) Determine qual é a tensão que precisa ser estabelecida
entre os terminais de um capacitor de 0,2 μF, para que 2 nC de cargas
elétricas sejam armazenados entre suas armaduras
Capacitor
Exercícios
Questão 4) Determine qual é a tensão que precisa ser estabelecida
entre os terminais de um capacitor de 0,2 μF, para que 2 nC de cargas
elétricas sejam armazenados entre suas armaduras
Capacitor
Exercícios
Questão 4) Determine qual é a tensão que precisa ser estabelecida
entre os terminais de um capacitor de 0,2 μF, para que 2 nC de cargas
elétricas sejam armazenados entre suas armaduras
Capacitor
Exercícios
Questão 4) Determine qual é a tensão que precisa ser estabelecida
entre os terminais de um capacitor de 0,2 μF, para que 2 nC de cargas
elétricas sejam armazenados entre suas armaduras
Capacitor
Exercícios
Questão 4) Determine qual é a tensão que precisa ser estabelecida
entre os terminais de um capacitor de 0,2 μF, para que 2 nC de cargas
elétricas sejam armazenados entre suas armaduras
Associação de Capacitores

A associação de capacitores tem como função armazenar


energia elétrica para ser utilizada com uma finalidade específica.
Pode acontecer de três modos: em série, paralela e mista.

Associação de Capacitores em Série


Na associação de capacitores em série, as placas que
constituem os capacitores são ligadas entre si da seguinte
forma:

A placa negativa do capacitor liga-se à placa positiva de outro


capacitor e assim sucessivamente.
Associação de Capacitores
Associação de Capacitores em Série

Isso faz com que todos os capacitores tenham a mesma carga de


associação, ou seja, Q = constante.

Através da seguinte fórmula é possível determinar a


capacitância da associação de capacitores em série:

1/Ceq = 1/C1 + 1/C2 + 1/C3 + ... 1/Cn


Associação de Capacitores
Associação de Capacitores em Paralelo

Na associação de capacitores em paralelo as placas negativas


dos capacitores são ligadas entre si.
Da mesma forma, as placas positivas também são ligadas entre
elas. É por isso, que esse tipo de associação recebe o nome de
associação paralela.
Associação de Capacitores
Associação de Capacitores em Paralelo

Neste caso, todos os capacitores têm a


mesma ddp (diferença de potencial
elétrico), ou seja, V = constante.

Para calcular a associação de capacitores em


paralelo, somamos as suas capacitância
usando para tanto a fórmula:

Ceq = C1 + C2 + ... Cn
Associação de Capacitores
Associação de Capacitores Mista
Na associação de capacitores mista são encontrados
capacitores ligados em série ou de forma paralela.

Por esse motivo, o cálculo da associação de capacitores mista deve


ser feito em partes. Primeiro, calcula-se a capacitância da
associação em paralelo.
Após obter esse valor, calcula-se a capacitância da associação em
série.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e
3 pF são associados em série. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 3 pF e
4 pF são associados em paralelo. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 3 pF e
4 pF são associados em paralelo. Determine a capacitância
equivalente do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Três capacitores, A, B e C, são associados em série, e suas
capacitâncias respectivas são de 1 μF, 2 μF e 3 μF. Calcule a
capacitância equivalente aproximada desse conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Três capacitores, A, B e C, são associados em série, e suas
capacitâncias respectivas são de 1 μF, 2 μF e 3 μF. Calcule a
capacitância equivalente aproximada desse conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Três capacitores, A, B e C, são associados em série, e suas
capacitâncias respectivas são de 1 μF, 2 μF e 3 μF. Calcule a
capacitância equivalente aproximada desse conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
Três capacitores, A, B e C, são associados em série, e suas
capacitâncias respectivas são de 1 μF, 2 μF e 3 μF. Calcule a
capacitância equivalente aproximada desse conjunto.

Ceq = 0,54μF
Associação de Capacitores
Exercício
A figura a seguir apresenta uma associação mista entre três
capacitores, C1, C2 e C3. Sendo suas respectivas capacitâncias
1 pF, 2pF e 3 pF, calcule a capacitância equivalente aproximada
do conjunto.
Associação de Capacitores
Exercício
A figura a seguir apresenta uma associação mista entre três
capacitores, C1, C2 e C3. Sendo suas respectivas capacitâncias
1 pF, 2pF e 3 pF, calcule a capacitância equivalente aproximada
do conjunto.
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:
Associação de Capacitores
Exercício
A figura a seguir apresenta uma associação mista entre três
capacitores, C1, C2 e C3. Sendo suas respectivas capacitâncias
1 pF, 2pF e 3 pF, calcule a capacitância equivalente aproximada
do conjunto.
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:
Associação de Capacitores
Exercício
A figura a seguir apresenta uma associação mista entre três
capacitores, C1, C2 e C3. Sendo suas respectivas capacitâncias
1 pF, 2pF e 3 pF, calcule a capacitância equivalente aproximada
do conjunto.
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:

O capacitor equivalente entre C2 e C3 tem


capacitância de 5 pF.

Em seguida, fazemos a associação em série do


capacitor de 5 pF com o capacitor C1 de 1 pF:
Associação de Capacitores
Exercício
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:

O capacitor equivalente entre C2 e C3 tem


capacitância de 5 pF.
Em seguida, fazemos a associação em série do
capacitor de 5 pF com o capacitor C1 de 1 pF:
Associação de Capacitores
Exercício
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:

O capacitor equivalente entre C2 e C3 tem


capacitância de 5 pF.
Em seguida, fazemos a associação em série do
capacitor de 5 pF com o capacitor C1 de 1 pF:
Associação de Capacitores
Exercício
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:

O capacitor equivalente entre C2 e C3 tem


capacitância de 5 pF.
Em seguida, fazemos a associação em série do
capacitor de 5 pF com o capacitor C1 de 1 pF:
Associação de Capacitores
Exercício
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:

O capacitor equivalente entre C2 e C3 tem


capacitância de 5 pF.
Em seguida, fazemos a associação em série do
capacitor de 5 pF com o capacitor C1 de 1 pF:
Associação de Capacitores
Exercício
Fazemos a associação em paralelo dos
capacitores C2 e C3 inicialmente:

O capacitor equivalente entre C2 e C3 tem


capacitância de 5 pF.
Em seguida, fazemos a associação em série do
capacitor de 5 pF com o capacitor C1 de 1 pF:
Leis de Kirchhoff
As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as intensidades
das correntes em circuitos elétricos que não podem ser reduzidos
a circuitos simples.

Constituídas por um conjunto de regras, elas foram concebidas


em 1845 pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887),
quando ele era estudante na Universidade de Königsberg.

A 1ª Lei de Kirchhoff é chamada de Lei dos Nós, que se aplica aos


pontos do circuito onde a corrente elétrica se divide. Ou seja, nos
pontos de conexão entre três ou mais condutores (nós).

Já a 2ª Lei é chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos


caminhos fechados de um circuito, os quais são chamados de
malhas.
Leis de Kirchhoff
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão
A lei de kirchhoff para a tensão, ou lei das malhas, afirma que a tensão
aplicada a um circuito fechado é igual à soma das quedas de tensão
naquele circuito. Este fato foi usado no estudo de circuitos e foi
expresso da seguinte forma:

Tensão aplicada = soma de queda de tensão


VA = V1 + V2 + V3
Onde VA é a tensão aplicada e V1, V2 e V3 são as quedas de tensão.

Uma outra forma de se enunciar a LKT é: a soma algébrica das subidas


ou aumentos e das quedas de tensão deve ser igual a zero. Uma fonte
de tensão ou FEM é considerada como um aumento de tensão, uma
tensão através de um resistor consiste numa queda de tensão. Para
facilitar a denominação, geralmente se usa índice alfabéticos para
indicar as fontes de tensão e índices numéricos para indicar as quedas
de tensão. Esta forma da lei pode ser escrita transpondo os termos da
direita para a esquerda:
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Tensão aplicada – soma das quedas de tensão = 0

VA – V1 – V2 – V3 = 0
VA - (V1 + V2 + V3) = 0

∑ V = VA – V1 – V2 – V3 = 0
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Tensão aplicada – soma das quedas de tensão = 0

VA – V1 – V2 – V3 = 0
VA - (V1 + V2 + V3) = 0

∑ V = VA – V1 – V2 – V3 = 0

Então Temos:
∑=0
VA – V1 – V2 – V3 = 0
100 – 50 – 30 – 20 = 0
100 – 100 = 0
0=0
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Exemplo 1. Determine o sentido da tensão ao longo do circuito e escreva as


expressões para as tensões ao longo do circuito.
Adote para o sentido da corrente o indicado
∑V=0
+VA – V1 – V2 – VB – V3 = 0
Agrupando os aumentos e quedas de tensão:
VA – (V1 + V2 + V3 + VB)

Observe que as quedas de tensão incluem uma


fonte de tensão VB. Normalmente, uma fonte
seria positiva. Neste caso, a polaridade da fonte
age contra o sentido adotado para acorrente.
Portanto, o ser efeito é o de reduzir a tensão.
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Exemplo 2.
Então Temos:
∑=0
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Exemplo 2.
Então Temos:
∑=0
VA – V1 – V2 – V3 – VB = 0
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Exemplo 2.
Então Temos:
∑=0
VA – V1 – V2 – V3 – VB = 0
VA – V1 – V2 – V3 = VB
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Exemplo 2.
Então Temos:
∑=0
VA – V1 – V2 – V3 – VB = 0
VA – V1 – V2 – V3 = VB
15 – 3 – 6 – 2 = VB
Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão

Exemplo 2.
Então Temos:
∑=0
VA – V1 – V2 – V3 – VB = 0
VA – V1 – V2 – V3 = VB
15 – 3 – 6 – 2 = VB
VB = 4v
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

A Lei dos Nós, também chamada de primeira lei de Kirchhoff,


indica que a soma das correntes que chegam em um nó é igual a
soma das correntes que saem.

Esta lei é consequência da conservação da carga elétrica, cuja


soma algébrica das cargas existentes em um sistema fechado
permanece constante.
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo

Na figura abaixo, representamos um trecho de um circuito


percorrido pelas correntes i1, i2, i3 e i4.
Indicamos ainda o ponto onde os condutores se encontram (nó):
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Neste exemplo, considerando que as correntes i1 e i2 estão


chegando ao nó, e as correntes i3 e i4 estão saindo, temos:

i1 + i2 = i3 + i4

Em um circuito, o número de vezes que devemos aplicar a Lei dos


Nós é igual ao número de nós do circuito menos 1. Por exemplo,
se no circuito existir 4 nós, vamos usar a lei 3 vezes (4 - 1).
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Neste exemplo, considerando que as correntes i1 e i2 estão


chegando ao nó, e as correntes i3 e i4 estão saindo, temos:

I1 + I3 + I4 + I6 = I2 + I5

∑I = 0
Onde ∑I, a soma algébrica de todas as
correntes num ponto comum, é zero.

I1 – I2 + I3 + I4 – I5 + I6 = 0
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I2 – I1 – I3 = 0
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I2 – I1 – I3 = 0
I1 = I2 – I3
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I2 – I1 – I3 = 0
I1 = I2 – I3
I1 = 7 – 3
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I2 – I1 – I3 = 0
I1 = I2 – I3
I1 = 7 – 3
I1 = 4A
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I1 + I2 – I3 + I4 = 0
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I1 + I2 – I3 + I4 = 0
I4 = I3 – I1 – I2
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I1 + I2 – I3 + I4 = 0
I4 = I3 – I1 – I2
I4 = 4 – 2 – 3
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I1 + I2 – I3 + I4 = 0
I4 = I3 – I1 – I2
I4 = 4 – 2 – 3
I4 = -1A
Leis de Kirchhoff
Lei dos Nós

Exemplo
Calcule as corrente desconhecidas.

I1 + I2 – I3 + I4 = 0
I4 = I3 – I1 – I2
I4 = 4 – 2 – 3
I4 = -1A

O Sinal Negativo Significa que o sentido adotado da corrente


I4 esta incorreto. O sentindo dele é saindo do ponto P.
As Correntes de Malhas
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.

I1 = 10 A Qual a corrente que passa no Ramo da?


I2 = 4 A
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.

I1 = 10 A Qual a corrente que passa no Ramo da?


I2 = 4 A
Ida= 10 – 4 = 6 A
As Correntes de Malhas
Exemplo: Calcule todas as correntes nas malhas e as quedas
de Tensão no circuito.
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
I1 = 6 A
I2 = 4 A
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
I1 = 6 A
I2 = 4 A
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
De acordo com a figura, os valores das correntes elétricas i1, i2 e
i3 são, respectivamente, iguais a:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
De acordo com a figura, os valores das correntes elétricas i1, i2 e
i3 são, respectivamente, iguais a:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
De acordo com a figura, os valores das correntes elétricas i1, i2 e
i3 são, respectivamente, iguais a:
Correntes de Malhas – Leis de Kirchhoff
Exemplo:
De acordo com a figura, os valores das correntes elétricas i1, i2 e
i3 são, respectivamente, iguais a:

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