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Corrente e Resistência:

Para entender a resposta dessa pergunta, é importante ter bem definido o que é tensão,
corrente e resistência elétrica, palavras que se referem as duas grandezas elétricas. Uma
grandeza elétrica é uma forma de dar número para um fenômeno, que neste caso, são
dois fenômenos da eletricidade.
A corrente elétrica (Ampere) é o movimento ordenado dos elétrons, ou seja, sempre que
um elétron se movimentar vai existir uma corrente elétrica por ali.
Para que os elétrons consigam se movimentar, é necessário um caminho para eles
passarem. Esse caminho pode ser um cabo elétrico condutor como por exemplo, o cabo
de cobre ou o de alumínio.
Sempre que algo se movimenta, existem forças contrárias à esse movimento. Um
exemplo disso é quando você começa a andar, vários fatores vão oferecer resistência a
sua caminhada como por exemplo, um tênis mais ou menos confortável, se o vento está
a favor ou contra, se o dia está quente ou frio, etc.
Na eletricidade não é diferente! Sempre que um elétron se movimenta, ele sofre uma
resistência, que é o que chamamos de resistência elétrica (Ohm). Esta resistência do
caminho por onde ele passa tem ligação direta com a grossura do cabo por exemplo.
Ou seja, este é um dos fatores que faz a passagem dos elétrons ser mais fácil ou mais
difícil no condutor, fazendo com que aquele determinado cabo ofereça mais ou menos
resistência elétrica de acordo com a sua grossura. Isso é importante porque sempre vai
haver resistência em qualquer condutor, seja ele um cabo ou não.
E por último vem a tensão elétrica (Volt)! Podemos dizer que a tensão é a força que
empurra os elétrons e coloca eles em movimento, ou seja, a força que cria a corrente
elétrica.
Todos os componentes internos de um aparelho eletrônico como por exemplo, os cabos,
os resistores, os transistores e os capacitores são os caminhos por onde a corrente
elétrica vai circular.
Todo este caminho cria uma resistência para a corrente elétrica. Basicamente, é como se
o aparelho falasse para a rede elétrica que tem uma resistência X, está ligado à uma
tensão de 220V, por exemplo, e que devido a isso precisa de uma corrente Y para
funcionar.
Resumindo, a resistência interna do aparelho é o que define qual a corrente necessária
para o seu funcionamento, sempre levando em consideração a tensão em que ele está
ligado!
Nos condutores, as cargas elétricas que podem se mover estão num movimento
desordenado, caótico. Quando se aplica no condutor uma diferença de potencial (ddp), o
movimento das cargas livres passa a ser orientado, ordenado. Ao movimento ordenado
de cargas elétricas é que denominamos Corrente Elétrica.
SENTIDO REAL X SENTIDO CONVENCIONAL
No início do desenvolvimento da eletricidade, o homem achou que eram as cargas
positivas, prótons, que se deslocavam no sentido do campo elétrico gerado no interior
do condutor. Somente muito tempo depois foi percebido o equívoco: são os elétrons que
se deslocam em sentido contrário ao do campo elétrico gerado no interior do condutor.
O sentido real da corrente elétrica num condutor metálico é o do movimento dos
elétrons.
A corrente elétrica corresponde ao fluxo ordenado das partículas que possuem carga
elétrica (elétrons ou íons) no interior de materiais diversos. Na figura abaixo,
visualizamos a representação de um átomo. Em seu núcleo, há os prótons com cargas
positivas e nêutrons com carga neutra; ao redor, na eletrosfera, os elétrons com carga
negativa.
Os elétrons, nas coisas, estão em movimento, porém de modo aleatório ou desordenado.
A corrente elétrica é gerada quando os elétrons se movimentam de modo ordenado,
seguindo o mesmo fluxo, devido a uma diferença de potencial elétrico aplicada sobre
eles. Tal fenômeno é o que faz artefatos, aparelhos e dispositivos eletrônicos
funcionarem. Os elétrons precisam de um meio material condutor para se
movimentarem, o qual possibilita também, ao ser conectado a uma fonte de tensão,
como a bateria representada na figura abaixo, o fluxo ordenado da carga negativa.
Materiais como alumínio, ouro, potássio, mercúrio e gases ionizados são condutores, e,
na eletrônica, um exemplo clássico de condutor, muito utilizado em projetos e com
baixa resistência elétrica, é o fio (ou cabo) de cobre.
A tensão é a força que coloca os elétrons em movimento, ou seja, a força que cria a
corrente elétrica. Na análise de circuitos elétricos, adota-se o sentido convencional, em
que se atribui à carga dos elétrons o sinal positivo, o que resulta no movimento dos
elétrons ao menor potencial, que é o polo negativo - fluxo de elétrons do polo positivo
para o polo negativo.
Uma corrente é qualquer movimento de cargas de uma região para outra.
Uma corrente é qualquer movimento de cargas de uma região para outra.
No equilíbrio eletrostático, E = 0 em todos os pontos no interior de um condutor (Não
existe corrente).
Uma corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elétricas. Um circuito
condutor isolado, como na Fig. 1a, está todo a um mesmo potencial e E = 0 no seu
interior. Nenhuma força elétrica resultante atua sobre os elétrons de condução
disponíveis, logo não há nenhuma corrente elétrica. A inserção de uma bateria no
circuito gera um campo elétrico dentro do condutor. Este campo faz com que as cargas
elétricas se movam ordenadamente, constituindo assim uma corrente elétrica.
Definição de corrente:
i=dq/dt
A corrente refere-se à quantidade de elétrons que passam pelos fios em determinado
tempo e a tensão é a força que faz com que os elétrons queiram se mover - é o que os
empurra, é a tendência deles se moverem. Quanto maior a tensão, ou seja, a força feita,
mais os elétrons irão se mover.
Denomina-se intensidade média da corrente elétrica a razão entre a quantidade de carga
elétrica (Δq) que passa por uma secção do condutor e o intervalo de tempo (Δt) que ela
gasta para passar. Quando o fluxo de carga se mantém constante, não há necessidade de
utilizar a expressão intensidade de corrente média, basta usar intensidade de corrente.
Unidade de corrente: 1 ampère (A) = 1 C/s
a) Correntes, apesar de serem representadas por setas, são escalares.
b) Em consequência da conservação da carga, temos: i0=i1+i2
c) O sentido convencional da corrente é o sentido no qual se moveriam os portadores de
carga positiva, mesmo que os verdadeiros portadores de carga sejam negativos.
Os materiais possuem facilidade ou dificuldade para a passagem de uma corrente
elétrica. Isso ocorre devido à quantidade de elétrons na sua última camada. Os metais
possuem poucos elétrons na sua última camada, por exemplo o cobre possui 1 elétron.
Dessa forma este elétron está fracamente atraído ao núcleo podendo ser facilmente
movimentado entre os átomos. Elementos que possuem a camada exterior completa são
isolantes, e no caso dos semicondutores, que possuem 3 ou 4 elétrons na sua última
camada, podem ser usados como isolantes ou condutores dependendo das ligações entre
os átomos vizinhos.
A oposição à passagem de corrente é chamada de resistência elétrica. Todo material
possui uma certa resistência elétrica, isso ocorre devido ao “choque” dos elétrons nos
átomos durante a movimentação. O efeito causado por essa oposição é o calor.
Determinados átomos oferecem maior resistência à passagem dos elétrons, produzindo
mais calor.
Dessa forma parte da energia aplicada é transformada em calor, esse efeito é chamado
de efeito Joule. É o mesmo utilizado para aquecer a água do nosso chuveiro ou aquecer
um forno elétrico. Porém em muitos casos na eletrônica, esse efeito torna-se uma perda
para o sistema em forma de calor.
A unidade de Resistência elétrica é o Ohm cujo o símbolo é representado pela letra
grega “Omega” (Ω). Ela é representada geralmente pela letra R em equações e circuitos.
(No final desse texto apresentaremos sobre a Lei de Ohm)

Resistores
O componente que usa esse princípio para construção dos circuitos elétricos é o
Resistor. O resistor é construído de tal forma que tenha uma resistência conhecida para
que possa ser aplicado no circuito. Além da resistência conhecida, o resistor também é
construído para uma potência desejada. Isso vai depender do material e tamanho do
resistor.
Existem diversos tipos de resistores para diversas aplicações. Para aplicações em
eletrônica geralmente são construídos de fio, filme de carbono e filme metálico.
Resistência elétrica é uma grandeza que indica o quanto um determinado condutor se
opõe à passagem da corrente elétrica, dificultando o fluxo de elétrons.
No Sistema Internacional (SI), a diferença de potencial em volts (V) e a corrente em
ampères (A) resulta R em ohms (Ω) . Na prática, um material cuja função é oferecer
uma resistência específica em um circuito é chamado de resistor.
A principal função do resistor em um circuito é controlar a corrente.
Do ponto de vista da física microscópica é conveniente utilizar o campo elétrico e a
densidade de corrente no lugar da diferença de potencial V e da corrente elétrica i. Daí,
o equivalente microscópico da resistência R é a resistividade ρ.
Tensão

Resumidamente a tensão elétrica é a diferença de potencial entre dois pontos. Sua unidade
é o volt (V) e é representada nas equações e circuitos geralmente pelas letras U e V.

Ela é fornecida ao circuito através de um gerador. Geralmente nos circuitos eletrônicos


os geradores são baterias, que transformam a energia química em elétrica. Há também
geradores mecânicos, solares, térmicos, magnéticos, etc.

Corrente

É o fluxo de elétrons em um condutor quando submetido a uma diferença de potencial.


Geralmente essa diferença de potencial é controlada por algum tipo de gerador, que
transforma um tipo de energia em energia elétrica, por exemplo, uma bateria.

A corrente elétrica pode causar alguns efeitos, por exemplo, o efeito térmico e efeito
luminoso, que usamos em nosso dia a dia.

A unidade de corrente elétrica é o ampère (A) e é geralmente representada em equações


e circuitos pela letra I.

O sentido real da corrente elétrica ocorre com o movimento do elétrons saindo do terminal
negativo para o positivo. Na prática usa-se o sentido convencional, ou seja, adota-se o
sentido do fluxo de elétrons saindo do terminal positivo para o negativo.

Leis de Ohm A eletricidade lida com variadas grandezas e equações. Dentre as


equações, destacamos a Primeira Lei de Ohm, formulada pelo físico e matemático
Georg Simon Ohm (1789 – 1854) a partir de experimentos com a variação de tensão em
um circuito e a percepção, em cálculos, de que há uma proporcionalidade entre a
diferença de potencial e a corrente elétrica, além de uma razão constante entre as três
principais grandezas: corrente elétrica (cuja unidade é Ampère - A), tensão elétrica ou
diferença de potencial elétrico (cuja unidade é Volt - V) e resistência elétrica (cuja
unidade é Ohm - Ω). Partindo da Primeira Lei de Ohm , é possível calcular a tensão e a
corrente presente em qualquer ponto de circuitos eletrônicos.
Na Primeira Lei de Ohm temos que a resistência elétrica em um condutor é equivalente
à razão da diferença de potencial entre seus terminais pela corrente que flui pelo
condutor. Assim, é possível determinar qual corrente perpassará um circuito com a
aplicação de determinada tensão entre seus terminais, estabelecendo, assim, as
especificações de um projeto.
A lei de Ohm estabelece que a corrente através de um “dispositivo” em função da
diferença de potencial é linear, ou seja, R independe do valor e da polaridade de V.
Quando isto acontece diz-se que o “dispositivo” é um condutor ôhmico. Caso contrário,
o condutor não segue a lei de Ohm.

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