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Nota Histórica
O nome electricidade provém do vocábulo grego elektron que significa âmbar. Tal
designação deve-se ao facto de ter sido o filósofo e matemático da Grécia antiga Tales
de Mileto, cerca de 600 a. C., que verificou esfregando num pano um corpo de um
material designado âmbar que este passava a atrair penas e outros objectos muito
leves.
Hoje, sabe-se que o âmbar adquire carga eléctrica quando friccionado num pano. Só, no
século XVI, cientista William Gilbert descobriu outras substâncias tinham a capacidade de
atrair corpos leves quando friccionadas e decidiu designar essa força de atracção por
electricidade. No século XVIII, com a descoberta do para-raios por Benjamim Franklin que
o estudo pelos fenómenos eléctricos se começou a generalizar.
È então pela primeira vez que com estudo de Frankline que estudou as descargas
eléctricas da atmosfera que surgem outros estudos sobre a electricidade
Os condutores eléctricos (cobre, prata, alumínio) têm muitos electrões livres por isso
são usados para conduzir a corrente eléctrica.
Os isoladores eléctricos (plástico, borracha, baquelite) não têm electrões livres por
isso não conduzem a corrente eléctrica.
Electrões livres
Condutor eléctrico
+ _
Os materiais condutores (cobre, prata, alumínio) têm muitos electrões livres por isso
são usados para conduzir a corrente eléctrica, já que apresentam uma resistência
praticamente nula (R ≈ 0).
Os materiais isoladores (plástico, borracha, baquelite) não têm electrões livres por
isso não conduzem a corrente eléctrica oferecendo uma grande resistência à sua
passagem (R ≈ ∞).
I=U/R
R é a resistência do condutor em Ω 2
R= ρxL/S ρ é a resistividade do material em Ω mm /m
L é o comprimento do condutor em 2
m
S é a secção do condutor em mm
Ex. cálculo da Resistência dum fio de cobre com 20 m comprimento e secção de 6mm2, a
Resistencia electrica é R = 0,018x20/6= 0,056 Ω
Nesta fase agora já se conhecem as grandezas nucleares da eletricidade: U, A, Ω
Então falta agora compreender a consequência da resistividade (Resistência) o que provoca no mundo real
Supondo que se quer levar de uma fonte elétrica um fio para alimentar um motor, e se pretende que o motor
trabalhe sempre com a mesma rotação e binário, tem-se de ter sempre
Impondo os valores a vermelho e indo aumentando a distância do motor da fonte, vê-se que para manter o
motor sempre com a corrente constante é necessário aumentar a tensão (f.e.m.) da fonte para compensar o
efeito da diminuição da tensão junto do motor e conseguir ter sempre a intensidade da corrente constante ou
seja se a tensão não aumentar, para compensar o aumento da resistência a intensidade irá diminuir, com o
aumento de comprimento de fio que implica um aumento da resistência óhmica no circuito que é o condutor
Conclusão
Receptores:
Lâmpada, campainha, motor, electrodomésticos.
Aparelhos de comando:
Interruptor, botão de pressão.
Condutores eléctricos:
Condutor de cobre com um isolamento exterior
Simbologia
+ _
Atenção circuito deverá estar aberto,
caso contrário poderá danificar-se .
O multímetro, se não estiver na escala
+ _ correcta num circuito em carga poderá
ser danificado
Conclusão - Multímetro
medida que permite medir a Intensidade da corrente eléctrica (I) Ampére (A)
Intensidade da corrente eléctrica, a Tensão ou diferença de potencial (U) Volt (V)
Tensão ou diferença de potencial, a Resistência eléctrica (R) Ohm (Ω
Ω)
Resistência eléctrica, verificar a
continuidade eléctrica, etc. NOTA: A VOLTAGEM é grandeza mais
perigosa que se mede, RESPEITAR a
voltagem máxima do multímetro!
Elementos resistivos
O método de codificação de cores padrão para resistências usa uma cor diferente para representar cada número de 0 a 9 : preto, marrom,
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, roxo, cinza, branco.
Numa resistência de 4 bandas, as primeiras duas bandas representam os algarismos significativos.
Em resistências de 5 e 6 bandas, as primeiras três bandas são os algarismos significativos. A próxima faixa representa o multiplicador ou
"década ".
Como no exemplo de 4 bandas acima, as duas primeiras bandas são o vermelho e o roxo, o que representa 2 e 7.
A terceira faixa é laranja, o que representa 3 significando 103 ou 1000.
Isto dá um valor de 27 * 1000 ou 27000 Ohms.
As bandas da década de ouro e prata são para dividir por uma potência de 10, permitindo obter valores abaixo de 10 Ohms.
As resistências de 5 e 6 bandas funcionam exactamente da mesma forma que a resistência de 4 bandas.
A banda após a década é a tolerância. Isto indica a precisão da resistência em relação a sua especificação.
A resistência de 4 bandas tem uma tolerância de ouro, ou 5%, o que significa que o verdadeiro valor da resistência pode ser 5% maior ou
menor do que 27000 Ohms, permitindo valores entre 25.650-28.350 Ohms.
A última banda de uma resistência de 6 banda é o coeficiente de temperatura da resistência, medido em ppm / C (ou x10-6/ºC), ou partes
por milhão por grau centígrado. Castanho (100 PPM / C) são as mais populares, que operam em condições de temperatura mais razoáveis.
Outros casos são especialmente concebidos para aplicações críticas de temperatura.
Trabalho prático com multímetro e resistências
Ex: Uma lâmpada de 90W a funcionar por 37min. no tarifário simples (edp) KWh=0,1317€ quanto custa?
€= WxKWh substituindo valores €= 90 x (37/60) x 0,1317 = 7,30935 mas a potência tem de vir sempre em
KW, e o tempo em horas, €= (90/1000) x 37/60 x 0,1317= 0,00730935 € logo é assim que a edp vende
Energia, por isso se multiplica o KWh (preço cobrado) pelo que se consume, ou seja cosumo realizado
Lei de Joule (Energia Eléctrica)
Uma fonte de tensão ou gerador de tensão é qualquer dispositivo ou sistema que gere
uma força electromotriz (f.e.m.) entre seus terminais ou derive uma tensão secundária
de uma fonte primária de f.e.m.. Uma fonte de tensão primária pode fornecer/absorver
energia a um circuito, enquanto uma fonte de tensão secundária dissipa energia dum
circuito. Um ex. de fonte primária será uma bateria, um ex. de fonte secundária é um
regulador de tensão.
Considera-se que um gerador de tensão ideal aquele que gera uma tensão sempre
constante, independentemente da corrente por ele fornecida a um circuito. A impedância
interna (ou a resistência interna) do gerador tem de ser nula.
Num gerador de tensão real, há desvios das características ideais, uma vez que os
elementos que o formam apresentam diversos tipos de perdas, sendo a mais importante
a perda por efeito Joule.
Curva característica do gerador – É uma representação gráfica que relaciona a
intensidade de corrente eléctrica i no gerador com a diferença de potencial
(tensão) U em seus terminais.
Se i=0, ou seja, se o gerador estiver em circuito aberto, tem-se:
U= V-RxI como I=0 logo U=V (Tensão ou ddp é máx)
Os pares de valores U=V e I=V/R determinam dois pontos no gráfico UxI, que unidos por
um segmento de reta (função do primeiro grau) fornece a curva característica de um
gerador.
A finalizar falta referir que o atinge a sua Potência máxima para metade da corrente de curto
circuito ou seja, para metade da corrente máxima que o gerador consegue debitar será a
potência máxima possível de alcançar pelo gerador