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DOSSIÊ DO PROFESSOR – RUMO À FÍSICA 10

TESTES DE AVALIAÇÃO

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
GRUPO I
1. O declive corresponde à resistência elétrica do componente elétrico A.

2. A lei de Ohm traduz uma relação de proporcionalidade direta entre a corrente elétrica que
atravessa um componente e a diferença de potencial elétrico nos seus terminais, onde a
resistência elétrica é a constante de proporcionalidade (U =RI ). Assim o gráfico que traduz
essa proporcionalidade direta é o que apresenta uma reta que passa na origem e que
corresponde ao componente elétrico A.

3. Cálculo da resistência elétrica do componente elétrico B, para a tensão elétrica de 30 V:


30
U =RI ⇒ R= −3
=1,5 ×10 3 Ω
20 ×10
Cálculo da resistência elétrica do componente elétrico A:
40 3
U =RI ⇒ R= −3
=1,3 ×10 Ω
30 ×10
Cálculo da corrente elétrica do componente elétrico A, para a tensão elétrica de 30 V:
30
U =RI ⇒ I = 3
=23× 10−3 A=23 mA
1,3 ×10
Comparação da potência elétrica dissipada por efeito Joule, para a tensão elétrica de 30 V:
2
P dissipada , A R A I 2A 1,3× 103 × ( 23 ×10−3 )
= = =1,1 ⇔
Pdissipada , B RB I 2B 1,5× 103 × ( 20 ×10−3 )2

⇔ P dissipada , A =1 ,1 Pdissipada , B

GRUPO II
1. Embora a resistência do sensor de temperatura não varie linearmente com a temperatura,
conhecendo a expressão que traduz a curva RT =f ( T ) é possível associar valores de resistência
elétrica aos respetivos valores de temperatura e, portanto, usar as medições de valores de
resistências elétricas para determinação da temperatura.

2. Como o condutor puramente resistivo tem um comportamento óhmico ou linear, a sua


resistência é constante e não varia com a corrente elétrica que o atravessa, logo:

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3.
3.1. Obtenção da expressão que permite determinar a corrente elétrica no circuito:
Num circuito em que os componentes elétricos estão instalados em série U bateria=U R +U R e,
T

como, pela lei de Ohm, U =RI , então:


U bateria=RI + RT I
Determinação da corrente elétrica:
−3
6,0=1000 I +2000 I ⇔ I =2,0× 10 A=2,0 mA
3.2. Opção (B).
De acordo com o Princípio da Conservação da Energia:
Ebateria =ER + ER ⇔ P bateria Δ t=P R Δ t + PR Δ t ⇔
T T

⇔ P bateria=PR + P R ⇔ P R =Pbateria−P R ⇔
T T

Como a potência da bateria é P=UI e a potência dissipada por efeito Joule no condutor
puramente resistivo é P=R I 2, então:
−3 2
P R =6,0 ×2,0 ×10 −1000 × ( 2,0 × 10 )
−3
T

4. Opção (D).
De acordo com o gráfico, o aumento de temperatura leva a um aumento da resistência elétrica
do termístor e, aumentando a resistência, aumenta a dificuldade à passagem da corrente logo,
a corrente elétrica diminui.

5. Quando a temperatura aumenta, a resistência elétrica do termístor também aumenta.


Aumentando a resistência elétrica, aumenta a dificuldade à passagem da corrente elétrica, logo
a corrente elétrica diminui. Como a potência elétrica dissipada por efeito Joule no condutor
puramente resistivo é diretamente proporcional ao quadrado da corrente elétrica, com o
aumento de temperatura, a potência elétrica dissipada vai diminuir.

GRUPO III
1. O reóstato.

2. r =6,88 Ω

3. 9,29 J C−1
A energia por unidade de carga é a diferença de potencial e o seu valor é máximo quando
coincide com a força eletromotriz.

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4. Opção (C).
Em circuito aberto, a corrente seria nula e U =ε . Com o circuito elétrico fechado, a corrente
elétrica é não nula, ocorre dissipação de energia por efeito Joule na própria pilha, logo, U < ε .

5. Cálculo da diferença de potencial elétrico nos terminais da pilha:


U =9,29−6,88 I ⇒ U=9,29−6,88 ×57,2 ×10−3 =8,90 V
Cálculo do rendimento energético da pilha:
E útil U / Δt 8,90
η= ⇔ η= ⇒ η= =0,958 ⇒
E fornecida ε/ Δt 9,29
⇒η ( % )=95,8 %
6. Opção (A).
Uma vez que com o circuito fechado a pilha está a fornecer energia elétrica ao circuito existirá
uma alteração da componente eletroquímica desta, diminuindo a diferença de potencial elétrico
entre os seus terminais e aumentando a oposição à passagem da corrente elétrica na própria
pilha, pelo que a sua força eletromotriz tende a diminuir e a resistência interna tende a
aumentar com a sua utilização.

GRUPO IV
1. Em paralelo.

2. Opção (D).
A força eletromotriz corresponde à diferença de potencial elétrico medido pelo voltímetro em
circuito aberto, ou seja, quando o interruptor X está aberto e o rendimento energético da pilha é
dado por:
E útil U / Δt 5,97
η= ⇔ η= ⇒ η= =0,955
E fornecida ε/ Δt 6,25

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3. Com o interruptor Y aberto, as lâmpadas A e B encontram-se instaladas em série pelo que, a


corrente elétrica será igual em qualquer ponto do circuito.
Cálculo da resistência interna da pilha:
ε −U 6,25−5,97
U =ε−rI ⇒ r= ⇔ r= =2,33 Ω
I 120 × 10
−3

Cálculo da resistência elétrica das lâmpadas:


Como numa associação em série a tensão elétrica nos terminais da bateria é igual à soma das
tensões elétricas nos terminais dos componentes, então:
U pilha=U L , A +U L, B ⇒U pilha=RI + RI ⇔U pilha=2 RI ⇔
U pilha 5,97
⇔ R= ⇔ R= =24,9 Ω
2I 2× 120× 10−3
Assim:
R A =R B=24,9 Ω e RC =74,7 Ω

4. Opção (A).
Estando associadas em paralelo, a diferença de potencial elétrico nos terminais das lâmpadas
B e C será igual e, de acordo com a lei de Ohm, para a mesma tensão, quanto menor for a
resistência elétrica do componente instalado numa derivação maior será a corrente elétrica que
atravessa essa derivação.

5. Opção (B).
Quando o interruptor Y está aberto, as lâmpadas A e B ficam instaladas em série, logo a
corrente elétrica é igual em qualquer ponto do circuito. Quando o interruptor Y está fechado, o
amperímetro A2 só mede a corrente elétrica numa das derivações, enquanto o amperímetro A1
mede a corrente elétrica no circuito principal, que corresponde à soma das correntes elétricas
das derivações, e, portanto, é superior.

GRUPO V
1. P=650W

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TESTES DE AVALIAÇÃO

2.
250
2.1. t=50 s ⇒ P=250 W e como =4,2 , então, só poderiam estar ligadas 4 lâmpadas.
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2.2. Em paralelo, todas as lâmpadas estão sujeitas a uma diferença de potencial elétrico igual,
que corresponde à tensão elétrica da rede (U lâmpada =U rede ), e a uma corrente elétrica que será
U rede
dada por I lâmpada = .
Rlâmpada
Em série, a diferença de potencial elétrico seria dividida pelo número de lâmpadas, n, ou seja,
U rede
U lâmpada = . Além disso, a corrente elétrica seria diretamente proporcional à tensão elétrica
n
nos terminais de cada lâmpada e, portanto, também menor na mesma proporção

( I lâmpada =
U rede
n R lâmpada).

Como o brilho das lâmpadas depende do produto U × I , então, em série, o brilho das
lâmpadas seria menor.

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