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S280-47-1P

Religador à vácuo
Tipo ESV
Manual de Instalação,
Operação e Manutenção
S280-47-1P
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................... 2
CONTROLES .................................................................................. 2
RECEBIMENTO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ............. 2
INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ...................................................... 2
TRANSPORTE ................................................................................. 2
ARMAZENAMENTO ........................................................................ 2
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA .......................................................... 3
CICLO DE OPERAÇÕES PADRÃO ................................................. 3
DESCRIÇÃO GERAL DO RELIGADOR ........................................ 3
TAMPA DO RELIGADOR ................................................................. 3
Buchas isolantes ............................................................................. 3
Unidade interruptora ....................................................................... 3
Sensores ......................................................................................... 4
Transformadores de corrente .......................................................... 4
TANQUE DE ÓLEO ......................................................................... 4
CABINE DO MECANISMO .............................................................. 4
Caixa de contatos auxiliares ........................................................... 4
Contador de operação e indicador de posição .............................. 4
Indicador de carregamento das molas de fechamento .................. 5
CABINES DE CONTROLE .............................................................. 5
Controle e proteção ........................................................................ 5
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO DO MECANISMO DE
ABERTURA E FECHAMENTO ...................................................... 6
OPERAÇÃO DE CARREGAMENTO DAS MOLAS
DE FECHAMENTO PELO MOTOR ................................................. 8
Carregamento manual das molas de fechamento .......................... 8
Operação de fechamento ............................................................... 8
Operação “Trip Free” ...................................................................... 9
OPERAÇÃO DE ABERTURA ........................................................... 9
VERIFICAÇÃO OPERACIONAL ANTES DA INSTALAÇÃO ......... 12
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO MANUAL ...................................... 12
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA .................................... 12
Religadores com controle e proteção estáticos tipo RESCO ......... 13
Fechamento por comando elétrico ................................................. 13
Desligamento por comando elétrico ............................................... 13
Fechamento pelo controle RESCO ................................................. 13
Desligamento pelo controle RESCO ............................................... 13
Religadores com controle e proteção microprocessados .............. 13
Fechamento por comando elétrico ................................................. 13
Figura 1.
Desligamento por comando elétrico ............................................... 13
Religador ESV em estrutura tipo subestação. Vista fronto-lateral.
Fechamento e desligamento pelo controle microprocessado ....... 13
Religadores com controle e proteção por relés eletromecânicos .. 13
Fechamento por comando elétrico ................................................. 14
Desligamento por comando elétrico ............................................... 14 NOTA DE PRECAUÇÃO
SEQÜÊNCIA DE RELIGAMENTO ................................................... 14
UM RELIGADOR NÃO DEVERÁ SER USADO
INSTALAÇÃO DO RELIGADOR .................................................... 14
COMO ÚNICO RECURSO DE ISOLAÇÃO EM
MONTAGEM DO RELIGADOR ........................................................ 14
UM CIRCUITO DE ALTA TENSÃO. PARA SEGU-
CONEXÕES À LINHA ...................................................................... 14
RANÇA DO PESSOAL QUE DESEMPENHA OPERAÇÕES
ROTINA DE INSPEÇÃO ................................................................. 14
DE MANUTENÇÃO NO RELIGADOR OU EQUIPAMENTO
INSPEÇÃO MECÂNICA E ELÉTRICA ............................................. 14
INSPEÇÃO DO ÓLEO ISOLANTE ................................................... 16
CONECTADO, TODOS OS EQUIPAMENTOS DEVERÃO ES-
TAR DESCONECTADOS POR MEIO DE CHAVES DE ISO-
INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E AJUSTES .................................... 16
ABAIXAMENTO DO TANQUE DE ÓLEO ......................................... 16
LAMENTO E SEGURAMENTE ATERRADOS.
INSPEÇÃO PERIÓDICA .................................................................. 16
Verificação e troca das buchas ....................................................... 17 ABERTURA MANUAL E CHAVE DE REARME MANUAL ................ 19
Verificação e troca dos interruptores a vácuo ................................ 17 LUBRIFICAÇÃO ............................................................................. 20
REGULAGENS ............................................................................... 18 PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO ........................................................ 20
REGULAGEM DOS INTERRUPTORES A VÁCUO .......................... 18 GUIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO
ENGATE DE ABERTURA ................................................................. 19 MECANISMO DO RELIGADOR .................................................... 21
BOBINA DE ABERTURA ................................................................. 19 PEÇAS DE REPOSIÇÃO ............................................................... 22
CHAVE CONFERE ENGATE ............................................................ 19 LISTA DE PEÇAS SOBRESSALENTES ........................................... 22

Janeiro 1998
1
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

INTRODUÇÃO TRANSPORTE
As instruções deste manual cobrem a descrição de instalação, Levante o Religador completo usando um guindaste de duas
operação e manutenção do Religador automático à vácuo tipo correntes. Os ganchos devem ser presos aos dois olhais remo-
ESV da Cooper. víveis de suspensão. Não o suspenda pelas buchas ou pelos
Este interruptor trifásico foi projetado para serviço pesado em conectores. Tomar cuidado para que os ganchos ou a corrente
sistemas de distribuição em 15KV, 27KV e 38KV, podendo ser não danifiquem as buchas isolantes de porcelana (ver fig. 2).
instalado em subestação ou poste.
A unidade foi projetada para sentir condições de defeito e au-
tomaticamente abrir as três fases, religando o circuito depois NOTA DE PRECAUÇÃO
de um tempo de retardamento ajustável. Se as condições de DEPOIS DA INSTALAÇÃO FINAL ASSEGURE-
defeito permanecerem, a unidade religará o número de vezes SE DE QUE OS OLHAIS DE SUSPENSÃO SE-
para o qual foi programada, antes de automaticamente entrar JAM REMOVIDOS. SUA PRESENÇA AFETA
em bloqueio na posição aberta, para que então o pessoal de SIGNIFICATIVAMENTE A DISTÂNCIA DE ISOLAMENTO E O
manutenção possa determinar a causa do defeito e repará-lo. DESEMPENHO DO RELIGADOR. NÃO SE DESFAÇA DOS
A unidade pode ser operada manualmente ou eletricamente, OLHAIS DE SUSPENSÃO. GUARDE-OS EM LUGAR SEGU-
sendo neste caso por comando local ou remoto. Um contador RO E CONVENIENTE PARA SUA REUTILIZAÇÃO.
mecânico de operações no Religador fornece um registro con-
veniente para as finalidades de serviço e manutenção.
Este Religador deverá ser instalado e operado dentro das limi-
tações de projeto, conforme descrito em seus dados de placa
e neste manual.
O desempenho satisfatório deste Religador depende de uma
instalação, operação e manutenção adequadas. O estudo cui-
dadoso deste manual permitirá ao usuário a obtenção das van-
tagens máximas deste equipamento.

Controles
O Religador ESV pode ser equipado com controle eletrônicos
tipo RCSE/RESCO ou microprocessados tipo FXA, FXB, F4C e
F5C. As informações sobre cada um desses controles encon-
tram-se em seus respectivos manuais de Instalação, Operação
e Manutenção.
Olhais de suspensão
RECEBIMENTO, TRANSPORTE
E ARMAZENAMENTO Figura 2.
Olhais de suspensão do Religador.
Cada Religador é completamente montado e testado na fábri-
ca antes de ser preparado para embarque.
Este Religador foi embalado e embarcado em perfeitas condi-
ções. Se algum dano for notado, chamar a companhia trans- ARMAZENAMENTO
portadora para inspeção e solicitar um relatório desta inspe-
Se armazenado ao tempo ou em local com alta umidade, a
ção. Efetuar a solicitação de reembolso de seguro, amparada
guarnição que faz a vedação entre o tanque e a tampa deve ser
na nota de despacho, relatório de teste, relatório de inspeção e
verificada antes da energização.
fatura. A Cooper deverá ser notificada neste caso.
Um teste de rigidez dielétrica do óleo deve ser feito antes da
INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO energização. Amostras do óleo podem ser retiradas pela válvu-
la de drenagem, localizada no canto inferior do tanque. Para
No ato do recebimento é importante a imediata inspeção, para
óleo novo, o valor da rigidez dielétrica deverá ser de pelo me-
saber se o material recebido é o mesmo que foi encomendado.
nos 26 kv (ref. ANSI C 37.61).
Em caso de erros comunicar imediatamente a Cooper.
Verifique todas as peças contra a lista de embarque, assim que
a embalagem for desfeita.
Instruções, relatórios de testes e desenhos anexados ao Re- NOTA DE PRECAUÇÃO
ligador devem ser mantidos com o mesmo até sua energização NO ARMÁRIO DE CONTROLE E NO COMPAR-
final. Estas instruções sempre devem ser mantidas no compar- TIMENTO DO MECANISMO EXISTEM RESIS-
timento de controle. TÊNCIAS DE AQUECIMENTO QUE DEVEM SER
MANTIDAS ENERGIZADAS DURANTE O PERÍODO DE AR-
Logo após o recebimento e inspeção é essencial que determi-
MAZENAMENTO, O QUE EVITARÁ A CONDENSAÇÃO DA
nados cuidados sejam tomados no transporte e armazenamen-
UMIDADE DO AR.
to, assegurando boas condições de operação no futuro.

TODAS AS CONTINGÊNCIAS POSSÍVEIS QUE POSSAM SURGIR DURANTE A INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO OU MANUTENÇÃO, E TODOS OS
DETALHES E VARIAÇÕES DESTE EQUIPAMENTO PODERÃO NÃO ESTAR COBERTAS POR ESTAS INSTRUÇÕES. SE INFORMAÇÕES ADICIO-
NAIS FOREM NECESSÁRIAS PARA ATENDER ALGUMA INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO OU MANUTENÇÃO EM PARTICULAR, A COOPER POWER
SYSTEMS DO BRASIL LTDA COLOCA-SE À DISPOSIÇÃO PARA CONSULTAS E CONTRIBUIÇÕES DOS USUÁRIOS DE NOSSOS PRODUTOS,
ATRAVÉS DO ENDEREÇO E TELEFONE NO VERSO DA ÚLTIMA FOLHA DESTE MANUAL.

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S280-47-1P
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
RELIGADOR TIPO ESV 1512 ESV 1516 ESV 2712 ESV 3810
Tensão nominal (KV) 14,4 14,4 24,9 34,5
Tensão máxima (KV) 15,5 15,5 27,0 38,0
Nível básico de impulso (KV) 110 110 125 150
Tensão suportável à seco, 60HZ, 1 min. (KV) 50 50 60 70
Tensão suportável sob chuva, 60HZ, 10 seg. (KV) 45 45 50 60
Corrente nominal (A) 800 800 800 800
Corrente máx. de interrupção simétrica (KA) 12 16 12 10
Tempo máximo de abertura (ms) 50 50 50 50
Tempo máximo de fechamento (ms) 100 100 100 100
Freqüência (HZ) 50/60 50/60 50/60 50/60
Peso com óleo e com estrutura
tipo subestação (Kg) 690 700 730 765
Quantidade de óleo (litro) 165 165 165 165
Temperatura (exceto controle) (oC) -30 a +70 -30 a +70 -30 a +70 -30 a +70
Altitude máxima (m) (*) 1000 1000 1000 1000
Tempo máximo de interrupção (ciclo) 5 5 5 5
Norma/1981 ANSI C37.60 ANSI C3760 ANSI C3760 ANSI C37.60
e C37.61 e C37.61 e C37.6 e C37.61
(*) Acima de 1000m consulte a tabela da ANSI C 37.60 - 1981

CICLO DE OPERAÇÕES PADRÃO conjuntos interruptores a vácuo, transformadores de corrente,


sensores e cabine com mecanismo de operação (fig. 4).
O Religador tipo ESV é projetado para o ciclo de operação es-
tabelecido pela norma ANSI C 37.60 para Religadores automá- BUCHAS ISOLANTES
ticos. O Religador ESV é equipado com buchas de porcelana de alta
Este ciclo de operação é determinado pela corrente de inter- resistência. Dois tipos de terminais possibilitam conexões hori-
rupção máxima, de acordo com a tabela I. zontais ou verticais em condutores, desde a bitola 35 mm2 até
400 mm2 ou, ainda, barras com 4 furos NEMA.

PORCENTAGEM DA MÁXIMA UNIDADE INTERRUPTORA


CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO Nº O Religador tipo ESV utiliza três interruptores a vácuo, imersos
TIPO 15 - 20 45 - 55 90 - 100 total de em óleo e sustentados pelas buchas. A força de operação do
inter– mecanismo é transmitida através das hastes isolantes até as
Mínimo No de Mínimo No de Mínimo No de alavancas de acionamento (ver fig. 3). A isolação entre tanque
rupções
X/R operações X/R operações X/R operações e interruptores e outros componentes é feita pelo óleo.
ESV 1512 4 44 8 56 15 16 116 O chaveamento e a interrupção nos Religadores ESV são reali-
ESV 1516 4 44 8 52 16 16 112 zados dentro do interruptor a vácuo, não havendo portanto re-
síduos causados pelo arco no óleo.
ESV 2712 3 44 7 56 14 16 116
Nos Religadores a vácuo o choque da interrupção, virtualmente
ESV 3810 4 44 8 56 15 16 116
não existe e não é exigido nenhum respiro no tanque de óleo.
Tabela I.
Ciclo de operação padrão segundo norma ANSI.
NOTA: Após os ensaios de interrupção acima, o desgaste dos conta-
tos da câmara de interrupção é menor que 1/3 da vida útil.

DESCRIÇÃO GERAL DO RELIGADOR


O Religador ESV é compreendido dos seguintes elementos:
1. Tampa fundida, sustentando os interruptores a vácuo, bu-
chas isolantes, sensores e transformadores de corrente (con-
forme o pedido);
2. Tanque de óleo;
3. Cabine do mecanismo de operação (um gabinete à prova
d’água externo ao tanque de óleo);
4. Cabine de controle.

TAMPA DO RELIGADOR Figura 3.


A tampa fundida em alumínio sustenta as buchas isolantes, Vista do interruptor à vácuo, buchas e mecanismo de operação.

3
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

TC/Sensor de bucha

Bucha

Interruptor

Figura 4.
Vista interna do conjunto interruptor e TC/Sensores.

SENSORES CABINE DO MECANISMO


Para Religadores com controle e proteção eletrônicos do tipo Todos os componentes do mecanismo estão alojados em uma
RESCO existem três sensores de fonte (um por fase) para ali- cabine frontal fixado à tampa fundida. A tampa desta cabine é
mentação e três sensores de proteção (um por fase). provida de gaxeta para proteção ao tempo, podendo ser remo-
Para Religadores com controle e proteção microprocessados vida para inspeção, operação, serviço, etc.
dos tipos FXA/FXB e F4C/F5C existem três sensores de prote-
CAIXA DE CONTATOS AUXILIARES
ção (um por fase).
A caixa de contatos auxiliares é montada na cabine do meca-
Os sensores são montados nas buchas 2, 4, e 6. A fiação de nismo em sua lateral direita.
seus secundários é conduzida através de conectores a prova
de óleo da tampa até a cabine do mecanismo ou cabine de Cada caixa de contatos auxiliares aloja quatro conjuntos de
instrumentos conforme o caso. contatos, a saber, dois contatos normalmente abertos (“a”) e
dois normalmente fechados (“b”).
TRANSFORMADORES DE CORRENTE Uma caixa adicional de contatos auxiliares pode também ser
Os Religadores equipados com medição são fornecidos com fornecido sob pedido, ajustada para qualquer combinação es-
transformadores de 600/5A, relação múltipla, montados um em pecífica dos contatos “a” e “b”.
cada uma das buchas 2, 4, e 6. A capacidade de condução em regime permanente e de inter-
A fiação do secundário é conduzida através de conectores a rupção dos contatos auxiliares são indicadas na tabela II.
prova de óleo, da tampa até a cabine do mecanismo e co-
nectada a blocos terminais previstos nesta cabine. INTERRUPÇÃO DE CIRCUITO
CONDUÇÃO RESISTIVO INDUTIVO
OBS.: Opcionalmente para Religadores controlados por reles EM REGIME
eletromecânicos ou microprocessados em geral, trans- PERMANENTE CA CC CA CC
formadores de proteção de 600/5A ou 1200/ 5A são for- 110V 220V 48V 125V 250V 120V 220V 48V 125V 250V
necidos, um em cada uma das buchas 2, 4, e 6.
20 60 30 20 08 1,8 30 20 05 2,4 1,1
TANQUE DE ÓLEO Tabela II.
O tanque de óleo é construído em chapa de aço metalizada e Capacidade (em amperes).
pintada possuindo uma válvula para drenagem do óleo e um
CONTADOR DE OPERAÇÃO E INDICADOR DE POSIÇÃO
visor de nível. O tanque é fixado e selado à tampa através de
parafusos que comprimem uma junta de neoprene que garante A posição dos contatos principais é sinalizada por um indica-
a estanqueidade do conjunto. dor mecânico vermelho (fechado) e verde (aberto) na parte fron-
tal interna da cabine do mecanismo. O contador mecânico de
operações está montado ao lado da janela do indicador de
posição.

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Indicador de
posição (26A)

Contador de
operações

(89)
Indicador de
carregamento
das molas de Caixa de
fechamento contatos
(26) auxiliares

Figura 5.
Compartimento do mecanismo sem a tampa frontal.

INDICADOR DE CARREGAMENTO DAS MOLAS


DE FECHAMENTO
A situação das molas de fechamento — “Mola Carregada” e
“Mola descarregada” — é sinalizada por um indicador mecâni-
co na parte frontal interna da cabine do mecanismo.

CABINES DE CONTROLE
O Religador ESV pode ser equipado com controles micro-
processados tipo FXA, FXB, F4C ou F5C, acondicionados em
cabines próprias (fig. 6), ou em cabines com previsão para
medição analógica (fig. 8). Para os controles eletrônicos tipo
RCSE/RESCO, estes serão instalados nas cabines com previ-
são de medição analógica (fig. 7).
Essas cabines suspensas e à prova d’água abriga os compo-
nentes de controle de baixa tensão. Dentro, um primeiro painel
frontal articulável permite o acesso frontal e posterior aos com-
ponentes nele montados. Outros dispositivos são montados
em um painel fixado no fundo da cabine.
As interligações dos controles microprocessados à cabine do Figura 6.
mecanismo são feitas através de cabo blindado com conector Vista frontal de controle microprocessado tipo F4C com a porta
à prova de intempéries, tanto para Religadores montados em externa aberta.
poste como para os de subestação. Na parte inferior da cabine
CONTROLE E PROTEÇÃO
existe um furo com tampa removível e/ou plugs (dependendo
do acessório adquirido) para adaptações de entrada de cabos Em Religadores ESV o painel frontal típico (ver fig. 7) contém
de baixa tensão e controle. uma chave de comando (dispositivo IEEE “CS”), para fechar e
abrir o Religador eletricamente, sinaleiros indicadores (verme-
Na cabine de controle com previsão para amperímetros a
lho e verde), chave de bloqueio da proteção de terra e chave de
interligação à cabine do mecanismo são feitas através de
bloqueio de religamento.
eletroduto blindado para os Religadores montados em
subestação e através de cabo blindado com conector à prova Opcionalmente, para Religadores com controle e proteção ele-
de intempéries para Religadores montados em poste. Na parte trônicos tipo RESCO, pode ser solicitado um Contador de Fal-
inferior da cabine existe uma abertura com tampa removível ta e Indicador de Bloqueio, que será montado neste painel.
para adaptações de entrada de cabos de baixa tensão e con- Além dos itens acima descritos, opcionalmente, o painel fron-
trole. tal dos Religadores com proteção eletromecânica possuem dois

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Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

ou três relés de fase e um de terra. Nestes Religadores o con- Termostato do resistor


trole dos religamentos e bloqueio é executado pelo relé de de aquecimento
religamento tipo RCSE, eletrônico, de fabricação Cooper, ali
também montado.
Num segundo painel, interno, aparafusado ao fundo da cabine
de controle, estão montados os bornes terminais, aquecedo- Controle RESCO
res e relés. Equipamentos opcionais, tais como: dispositivos
de disparo a capacitor e bornes terminais adicionais, são mon-
tados neste painel (fig. 9). Dispositivo de
proteção e
seccionamento

Chave de Dispositivo de disparo


transferência a capacitor
de comando
Resistência de aquecimento
(opcional)

Chave de Sinaleiros Figura 9.


bloqueio de vermelho e Vista frontal do armário de controle com a porta interna aberta.
proteção de verde
terra
Chave de
Chave de comando
bloqueio de local O mecanismo, do tipo energia armazenada está alojado no
religamento compartimento mostrado na fig. 5 e é formado de duas partes
principais:
1. Mecanismo de carregamento das molas — “a energia arma-
zenada”;
Figura 7. 2. Mecanismo de abertura e fechamento.
Vista frontal (típica). Cabine de controle com Controle Eletrônico Estas partes básicas são combinadas e formam um sub-con-
tipo Resco + Amperímetros com a porta externa aberta. junto.
Um motor do tipo universal carrega as duas molas de fecha-
mento. A operação de fechamento, por sua vez, serve também
para carregar a mola de abertura.
O mecanismo possui um dispositivo para a liberação das mo-
las de fechamento, e quando de sua atuação fecha-se o
Religador. Este fechamento pode ser feito manualmente (local)
ou eletricamente, neste caso, através de uma chave de contro-
le local ou outro dispositivo de acionamento remoto.
O Religador pode ser também aberto manualmente (local) ou
eletricamente por um comando local ou remoto.
Na ausência da tensão de controle (ou sempre que desejável),
as molas de fechamento podem ser carregadas manualmente
por meio da alavanca de carregamento manual da cabine do
mecanismo.
Consultando as figuras 10, 11, 12, 13, 14 e 15, observa-se que
os elementos básicos estão montados no eixo principal (15).
Este possui quatro rebaixos usinados, e em suas extremidades
são acoplados os manípulos (17).
O came de fechamento (5) é rigidamente fixado ao eixo princi-
pal (15), formando com este uma peça única para efeito de
reposição.
Figura 8. Cada um dos manípulos, através de seu terminal (38), liga-se à
Vista frontal da cabine de controle com relé microprocessado
sua mola de fechamento (18). A outra extremidade da mola é
tipo FXA + Amperímetros, com a porta externa aberta.
presa ao eixo da mola de fechamento (20).
Os manípulos (17), o came indicador (25), o came de fecha-
mento (5) e os destraves (12) tem seus centros fresados, para
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO DO poder ser encaixados no eixo (15) e girar solidários a ele. O
MECANISMO DE ABERTURA E indicador de mola carregada (26), o conjunto catraca (10), o
conjunto alavanca (14) e o conjunto alavanca de carregamento
FECHAMENTO (16) não possuem fresamento internos, e são montados em
Os parágrafos seguintes descrevem o mecanismo e seu fun- mancais separados sobre o eixo principal (15), ficando livres
cionamento para o Religador ESV. para rodar independentemente dele.

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1 46 23 24

21 96 50

2
22
9

19
3
40
4

5 20

6
7

10
9A 12 9B 14
15

16
18
17 38

Figura 10.
Arranjo das principais partes do mecanismo mostrando a posição “Mola carregada - Religador aberto”.

35
14
36

9
34
2
16

5 12

25 33 37

15
18
18

17

26 32

27

69

28 52 29 10 9A 30 31

Figura 11.
Vista frontal em corte das principais partes do mecanismo.

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Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

OPERAÇÃO DE CARREGAMENTO DAS indicador (25) aciona a chave fim-de-curso (28) do motor, atra-
vés do disparador (27), acionando a parada do motor.
MOLAS DE FECHAMENTO PELO MOTOR
Uma vez que o conjunto alavanca (14) ficou livre, o ponto exato
Quando o motor (19) é energizado, o seu excêntrico (23/24) em que o motor pára não é crítico.
movimenta o conjunto alavanca (14) no sentido anti-horário (Ver
fig. 10 e 11). O trinquete (9), solidário com o conjunto alavanca CARREGAMENTO MANUAL DAS MOLAS
(14), empurra um dente do conjunto catraca (10), avançando-o DE FECHAMENTO
neste mesmo sentido pouco mais que um dente. O trinquete Quando se deseja carregar as molas de fechamento manual-
(9A) agarra por trás o dente avançado, sustentando-o contra a mente, a alavanca de carregamento manual (22) deve ser usa-
carga das molas de fechamento (18), enquanto o conjunto ala- da para acionar o conjunto alavanca de carregamento (16).
vanca (14), sob a ação da força de sua mola (39), gira de volta Este movimento traz consigo o trinquete (9B), que é solidário
no sentido horário, preparando-se para apanhar um outro den- ao conjunto alavanca de carregamento (16), e move a catraca,
te da catraca. transmitindo-lhe o mesmo movimento anti-horário descrito no
As oscilações do conjunto alavanca (14) prosseguem, fazendo item “Operação de carregamento das molas de fechamento
com que o pino da catraca (40) venha a se apoiar sobre os dois pelo motor” (ver fig. 12).
destraves (12). Através deles, então, o conjunto alavanca (14)
provoca a rotação anti-horária do eixo principal (15), até que OPERAÇÃO DE FECHAMENTO — FIG. 10, 11, 12, 13 E 14
seus manípulos (17) passem pelo “ponto morto”. Esta rotação Após ultrapassar o ponto morto acima citado, as molas de fe-
do eixo principal traz consigo o came de fechamento (5), preso chamento (18) já carregadas não poderão entretanto mover o
a ele e realizando, portanto, o mesmo ângulo de rotação. As- eixo principal (15), devido ao engate do conjunto escora (7) no
sim que os manípulos alcançam o ponto morto, a carga aplica- rolete (6) existente no came de fechamento (5) (ver fig. 10).
da pelas molas de fechamento torna-se responsável por girar Observando-se a fig. 15, tem-se que a liberação do came de
ainda mais rápido o eixo principal, independente da ação mo- fechamento (5) ocorre quando o conjunto escora (7) for rebai-
tor/alavanca/trinquete. xado. O came de fechamento (5) estará então livre para girar
O rolete (6), existente no came de fechamento (5), pára e apoia- aproximadamente 180o no sentido anti-horário, devido à força
se sob a escora (7). Com isso, retém o came (5) evitando a sua das molas de fechamento (18), aplicando então uma força para
posterior rotação assim que atingir o ponto morto. Neste ponto cima na extremidade inferior (51) da haste do mecanismo (50)
o came indicador (25) também opera o indicador de carrega- e, através dela, para o conjunto alavanca (46).
mento da mola. Esta é a posição “mola carregada”, mostrada A rotação do conjunto alavanca (46) move então a biela (67),
na fig. 14. causando o movimento do conjunto eixo do pólo (66) para fe-
No instante em que as molas de fechamento (18) superam o char o Religador.
ponto morto e lá são retidas, o ressalto do destrave esquerdo A operação de fechamento também tenciona e carrega as molas
(12) eleva e desengata o trinquete (9). Mantido nesta situação, de abertura (70), preparando-as para a operação de abertura.
impede qualquer tentativa de continuar carregando as molas Durante a rotação, os destraves (40) se afastam do pino da
(18), ou seja, que o trinquete (9A) alcance o próximo dente da catraca. A catraca não roda durante a operação de fechamen-
catraca (10). to, evitando assim o desgaste de seus dentes e dos trinquetes.
As posteriores oscilações do conjunto alavanca (14) ficam en- A rotação do eixo principal (15) causa ainda o religamento da
tão sem efeito de carregamento. Ao mesmo tempo, o came chave fim-de-curso (28) do motor. Conseqüentemente, estan-

22

69
16

10

9B

32

9A
Figura 12.
Detalhes do dispositivo de carregamento manual.

8
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do a alimentação para o motor disponível, este novamente ope- Desta forma, o engate (4) tendendo a girar no sentido anti-ho-
rará o conjunto alavanca (14) e através dele a catraca. Desta rário, exerce uma força para cima contra o eixo de abertura (2).
forma, as molas de fechamento serão carregadas novamente. Como mostrado na fig. 16, detalhe d.a), o engate de abertura
O fechamento do Religador pode ser feito manualmente (ver (4) não pode mover-se devido à interferência com o eixo de
fig. 13), pressionando-se o “botão de fechamento manual” (89), abertura (2).
que através do conjunto alavanca (59) comprime o conjunto Entretanto, uma pequena rotação anti-horário do eixo de aber-
escora (7), liberando o came de fechamento (5). A figura 15 tura (2) liberará, através do rebaixo neste eixo, o engate (4).
ilustra o intertravamento que impede de se realizar um esforço Desta forma, as molas de abertura (70) desarmarão a articula-
de fechamento manual, quando o Religador já estiver na posi- ção e operação a alavanca do eixo (66), levando o Religador à
ção fechado.
posição aberto.
O Religador também pode ser fechado eletricamente pela
Pode-se também abrir o Religador puxando-se a haste externa
energização da bobina de fechamento (8) (dispositivo IEEE no
da alavanca de abertura manual (H) da fig. 17, que se estende
52/CC) (ver fig. 10).
para o lado de fora da cabine do mecanismo (ver fig. 18), que,
OPERAÇÃO “TRIP FREE” através de articulações:
O projeto do mecanismo do Religador ESV, incorpora a carac- A - Gira o eixo de abertura (2), permitindo a abertura da unida-
terística “Trip Free” na qual, uma operação de abertura pode de conforme descrito acima, e;
prevalecer sobre uma operação de fechamento, através da li-
B - Abre a chave de rearme manual (92) (dispositivo IEEE 69)
beração do engate de abertura (4) evitando que a haste do me-
canismo (50) seja mantida na posição: — mecanismo fechado para bloquear tentativas subseqüentes de fechamento elé-
— mola carregada. (Ver fig.16) trico, que somente será permitido após o rearme manual
do dispositivo (ver fig. 17 e 18) pela haste externa de rearme
OPERAÇÃO DE ABERTURA (90).
Consultando as figuras 10, 14, 15 e 17, observa-se que a força O Religador pode ser aberto pela energização da bobina de
das molas de abertura (70) age através da biela (67) e o conjun- abertura (1), fazendo girar o eixo de engate (2), como descrito
to alavanca (46), aplicando uma força dirigida para baixo na acima. Entretanto, tal ação de abertura não abre a chave de
haste (50). Esta força de cima para baixo puxa a alavanca (3). rearme manual (92).

63

89

61

60

59

8
58 7
6

a) Posição normal do botão de fechamento b) Posição acionada do botão de fechamento

Figura 13.
Detalhes do intertravamento de fechamento.

9
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

17 18 10 34 9 14 12 40 30 39 18
5 34

15

9A

a) Mola carregada

40
39
10
18

17
12

b) Mola descarregada

Figura 14.
Detalhes das molas de fechamento.

10
S280-47-1P

66

71
67
46
72B
45
2 48
4 87A
87A
72A
47
3 50

72
51

72E 75
74
5 72D
6 7 77 78 85
70
73
73A
76A
76 86

80
79 81 84A
82 83
Figura 15.
Esquema mecânico do Religador ESV.

fecha

abre 3 46
3
4

46
50
50 4
51
51

a) Mecanismo aberto — molas descarregadas b) Mecanismo fechado — mola descarregada


(engate de abertura não rearmado)

2
d.a) Engate de abertura preso d.b) Engate de aber-
tura liberado
3 46

4 50

51
4
6 4

c) Mecanismo fechado — mola carregada d) Detalhes do engate do eixo de abertura

Figura 16.
Detalhes do mecanismo para as várias posições da mola de fechamento.

11
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

G E 26A

Chave rearme manual 21


92 26

89

Haste externa de
H
rearme da chave
(69) Figura 19.
90 Carregamento manual das molas de fechamento.
Haste externa da
alavanca de abertura
manual Se o indicador de posição dos contatos (26A) indicar a posição
“aberto”, pressione o botão de fechamento manual (89). Esta
ação irá simultaneamente:
a - Fechar os contatos do Religador;
b - Carregar as molas de abertura;
Figura 17.
c - Mudar o indicador de posição da mola para “mola des-
Regulagem da abertura manual e da chave de rearme manual.
carregada”;
d - Mudar o indicador de posição dos contatos para a posição
“fechado”.
Se o Religador já estiver fechado, o botão de fechamento ma-
nual torna-se inoperante (ver fig. 13) e a unidade pode ser aber-
ta puxando-se a haste externa da alavanca de abertura manual
(fig. 18) na base da cabine do mecanismo (Esta ação opera
simultaneamente a chave de rearme manual) (ver fig. 17). O
Religador pode ser manualmente religado, como descrito an-
teriormente, mas qualquer operação elétrica subseqüente exi-
ge o rearmamento do dispositivo 69, através da haste externa
de rearme (fig. 18) próxima da alavanca de abertura manual de
Haste externa da
alavanca de
emergência.
abertura manual
Haste externa de
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA
rearme do
dispositivo 69 NOTA DE PRECAUÇÃO
Tampa removível CONSULTAR OS DADOS DE PLACA E OS DIA-
GRAMAS FUNCIONAIS E DE LIGAÇÃO PARA
CONECTAR AS ALIMENTAÇÕES COM A TEN-
SÃO ADEQUADA.
Figura 18.
Vista inferior externa da cabine do mecanismo.
a) Uma fonte de alimentação, na tensão indicada no diagrama,
deverá ser conectada aos bornes correspondentes.
VERIFICAÇÃO OPERACIONAL ANTES
b) Todas as conexões do circuito de controle deverão ser feitas
DA INSTALAÇÃO de acordo com o diagrama funcional e de ligações forneci-
O Religador deve ser testado elétrica e mecanicamente antes dos junto com o Religador.
de ser enviado ao local da instalação. Para tanto, remova a c) Os aquecedores e o motor de carregamento das molas ne-
tampa da cabine do mecanismo para observar suas operações. cessitam de uma fonte de tensão (conforme indicado no di-
agrama e placa), obtida de um circuito secundário através
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO MANUAL
de um transformador de potencial instalado no lado fonte do
Se o indicador de posição da mola (26) estiver na posição “mola Religador ou de uma fonte independente de tensão.
descarregada”, insira a alavanca de carregamento manual no
conjunto alavanca de carregamento e movimente-a totalmente Esta fonte deverá ser capaz de fornecer 1000VA, com um má-
para baixo (curso total) por seis a oito vezes. Esta ação gira o ximo de queda de tensão de 15% admissível para as unidades
conjunto catraca até que os manípulos atinjam o ponto máxi- com funções de fechamento e abertura em corrente alternada.
mo de carregamento das molas de fechamento. O indicador Para os circuitos de fechamento e abertura, a fonte de tensão
mostrará então a posição “mola carregada” (ver fig. 19). sob carga deverá estar dentro dos limites da tabela III.

12
S280-47-1P

Tensão Nominal de controle Faixa de tensão O relé RAF é comandado diretamente pelo controle RESCO,
sendo que a alimentação do mesmo é fornecida pelo próprio
24 VCC 19,2 - 26,4 V controle.
48 VCC 38,4 - 52,8 V Assim que o Religador abrir, pela atuação da proteção, inicia-
125 VCC 100 - 137,5 V se a temporização do 1o religamento. Após decorrer este tem-
250 VCC 200 - 275 V po, o Religador abrirá, vindo a fechar após decorrido o tempo
115 VCA 97,7 - 126,5 V do 2o religamento. Este ciclo se repete até que as atuações da
proteção cheguem ao número programado no controle. Neste
127 VCA 108 - 140 V ponto o Religador bloqueia na posição aberta e só fechará com
230 VCA 195,5 - 263 V um comando elétrico de fechamento.
(Os dispositivos são testados nos valores mínimos e máximos). DESLIGAMENTO PELO CONTROLE RESCO
Tabela III. O controle RESCO tem a função de religamento e proteção de
Faixa de tensão de operação. sobrecorrente. Todos os controles são equipados com prote-
ção trifásica de sobrecorrente e proteção de terra. Quando a
NOTAS: 1 - Os blocos terminais estão localizados na cabine de chave de bloqueio de terra (BT) estiver aberta, a proteção de
controle e na cabine do mecanismo; terra estará operante. No caso contrário esta proteção estará
bloqueada.
2 - Estando a mola de fechamento descarregada, as-
sim que o circuito do motor for energizado ela será Quando a corrente ultrapassar o valor de Pick-up (de fase ou
carregada. Se isso não ocorrer, verifique se existe ten- de terra), começará a temporização da curva do controle
são no circuito logo após o dispositivo de proteção e RESCO. Decorrido esse tempo, o controle mandará um pulso
seccionamento na cabine de controle. para o Relé RAA.
Após o acionamento do motor o indicador de posição da mola Os contatos “NA” de RAA farão passar uma corrente nos con-
deverá indicar “MOLA CARREGADA”. A chave fim-de-curso que tatos 52/a (fechados), disparando a bobina de abertura BA.
abre o circuito alimentador do motor deverá estar aberta. RELIGADORES COM CONTROLE E PROTEÇÃO
RELIGADORES COM CONTROLE E PROTEÇÃO ESTÁTICOS MICROPROCESSADOS
TIPO RESCO No caso de Religadores com controle e proteção micro-
No caso de Religadores equipados com controle e proteção processados deve-se antes da operação verificar o programa
estáticos do tipo RESCO, deve-se verificar nesta unidade o ajus- de ajuste das proteções, ciclos de religamento e de outros itens
te da corrente de pick-up de fase e terra, bem como, os ajustes específicos de cada tipo ou versão utilizados. Para maiores
da programação dos tempos de religamento, rearme, etc. detalhes consulte o manual de operação e manutenção do con-
trole microprocessado que é utilizado em seu Religador.
Para a verificação do funcionamento elétrico do controle con-
sultar os desenhos enviados junto com o religador. FECHAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO
FECHAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO Pressione a haste da alavanca de rearme manual do dispositi-
vo 69 (ver fig. 18). Observe as lâmpadas indicadoras e a chave
Pressione a haste da alavanca de rearme manual do dispositi-
de comando local (fig. 7). Se a lâmpada verde estiver acesa o
vo 69 (ver fig. 18). Observe as lâmpadas indicadoras e a chave
Religador deverá estar aberto e indicar “ABERTO” (26A) (fig. 7).
de comando local (fig. 7). Se a lâmpada verde estiver acesa, o
Mova a chave de transferência do comando 43 para a posição
Religador deverá estar aberto e indicar “ABERTO”(26A) (ver fig.
“local” (ver fig. 8). Acione a chave do comando elétrico de fe-
4). Mova a chave de transferência do comando 43 para a posi-
chamento 101 para a posição “fechar”. Esta energizará um relé
ção “local” (ver fig. 7). Acione a chave do comando elétrico de
fechamento 101 para a posição “FECHAR”. auxiliar de fechamento (52X), o qual fechará o Religador atra-
vés da sua bobina de fechamento (BF). Consulte o diagrama
Um contato normalmente aberto de um relé auxiliar é ligado funcional do Religador fornecido para entender a seqüência
diretamente ao controle RESCO para bloquear a curva rápida lógica de operação elétrica.
do controle enquanto o operador estiver com o comando de
fechamento acionado. Isto é necessário para se evitar a aber- DESLIGAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO
tura desnecessária do Religador por carga fria (cold load). Se a lâmpada VERMELHA estiver acesa o Religador estará fe-
DESLIGAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO chado e o indicador de posição dos contatos indicará “FECHA-
DO”. Mova a chave de comando para a posição “ABRIR”. Des-
Se a lâmpada VERMELHA está ligada o Religador está fecha- ta forma o Religador deverá abrir através de sua bobina de aber-
do. Mova a chave de comando para a posição “ABRIR”. O con- tura (BA). Consulte o diagrama funcional do Religador forneci-
tato 101/T fecha o circuito de desligamento através de LR. Um do para entender a seqüência lógica de operação elétrica.
contato NF de LR/1 energiza a bobina de abertura através dos
contatos fechados de 52/a. FECHAMENTO E DESLIGAMENTO PELO CONTROLE
MICROPROCESSADO
Quando houver uma abertura manual os contatos “NA” de LR1
ficarão abertos, impedindo um religamento automático através Para os detalhes do funcionamento do controle e sua ação sobre
dos contatos de RAF. Esta abertura poderá ser local ou remota. a abertura e fechamento automáticos do Religador, consulte o
diagrama funcional fornecido com o equipamento e o manual
FECHAMENTO PELO CONTROLE RESCO
de operação do controle.
O primeiro comando de fechamento deverá ser feito pela cha-
ve de comando elétrico 101. Isto faz com que os contatos NA RELIGADORES COM CONTROLE E PROTEÇÃO POR RELÉS
de LR/1 fiquem fechados. Estando a chave 69 (rearme após ELETROMECÂNICOS
desligamento manual) e a chave NR (bloqueio de religamento) No caso de Religadores equipados com controle e proteção
fechadas, os contatos de RAF tem condições de fechar o por Relés eletromecânicos, devem ser removidos os dispositi-
Religador energizando o relé 52X (Relé de fechamento). vos de proteção dos relés de sobrecorrentes utilizados para

13
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

evitar o movimento dos contatos, alavancas, etc, durante o CONEXÕES À LINHA


transporte.
O Religador é conectado em série com a linha em qualquer
Os Relés com disco de indução freqüentemente são ajustados direção, pois não há distinção entre entrada e saída. Entretan-
na posição 0 (zero), ligando efetivamente o circuito de abertura to, os transformadores de corrente de relação múltipla e os
à bobina de abertura. sensores, estes quando aplicáveis, estão localizados nas bu-
O diagrama funcional fornecido com o equipamento represen- chas do lado oposto à cabine do mecanismo.
ta o Religador com proteção eletromêcanica e religamento ele- Quando a alimentação de baixa tensão, para operar o meca-
trônico RCSE da Cooper. nismo do Religador e para o controle, vier da linha em que o
FECHAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO Religador está conectado (através de transformadores de ser-
viço auxiliar de pelo menos 1KVA), deve-se sempre utilizar como
Pressione a alavanca de rearme do dispositivo 69 (ver fig. 18).
fonte o lado da linha, para impedir que a abertura do Religador
Com a lâmpada verde acesa, o Religador estará aberto e o
interrompa o fornecimento de tensão auxiliar.
indicador de posição dos contatos indicará “ABERTO”. Mova a
chave de transferência para a posição “LOCAL”. Acione a cha- Tomar as devidas precauções para que todos os cabos, que
ve de comando elétrico para a posição “CLOSE”. Esta ener- irão ser conectados estejam desenergizados.
gizará um Relé auxiliar de fechamento (52X), o qual fechará o NOTAS:
Religador através da energização da sua bobina de fechamen- 1 - Quando a alimentação de serviço auxiliar vier através de
to (BF). (Ver diagrama funcional do Religador fornecido). transformador monofásico exclusivo, aterrar um dos termi-
nais no mesmo terra do Religador;
SEQüÊNCIA DE RELIGAMENTO
2 - Quando a alimentação vier de transformador de força
a) Feche o Religador; trifásico, aterrar o neutro deste transformador no mesmo terra
b) Coloque a chave de bloqueio de religamento na posição do Religador. Isto garante um potencial definido entre os
“religa”; fios que chegam do secundário do TP e a carcaça do
c) Coloque a chave circuito de terra na posição “desligado” Religador, evitando o aparecimento de tensões elevadas
(disparo de terra bloqueado); entre o circuito de controle e a carcaça;
d) Passe uma corrente acima do ajuste de fase pelas buchas 3 - Uma pequena folga deve ser dada em cada condutor
do Religador. conectado aos terminais, a fim de evitar esforços indevidos
Após o tempo determinado pela curva de proteção, o Religador nos conjuntos de buchas.
deverá abrir e executar o ciclo de religamento programado no
controle utilizado pelo Religador. Após executados os reli- ROTINA DE INSPEÇÃO
gamentos programados o Religador deverá bloquear na posi- Quando o Religador estiver instalado e todas as conexões
ção aberto. mecânicas e elétricas executadas, os seguintes pontos de ins-
e) Em seguida, coloque a chave circuito de terra na posição peção com a linha desenergizada são recomendados:
“ligado”(disparo de terra inserido);
f) Feche o Religador; INSPEÇÃO MECÂNICA E ELÉTRICA
g) Passe uma corrente acima do ajuste de terra e abaixo do A) Veja se o Religador está nivelado corretamente e rigidamen-
ajuste de fase pelas buchas do Religador. te fixado;
Após o tempo determinado pela curva de proteção, o Religador B) Abaixe o tanque de óleo e remova a tampa do mecanismo
deverá abrir e executar o ciclo de religamento programado no de operação para a inspeção dos interruptores e funciona-
controle utilizado pelo Religador. Executados os religamentos mento do mecanismo. Verifique o tanque e o mecanismo para
programados, o Religador deverá bloquear na posição aberto. certificar-se que não existem parafusos ou porcas frouxas,
h) Em continuação, coloque a chave de bloqueio de religamento corpos estranhos ou partes quebradas (Consulte “Inspeção,
na posição “não religa”; Manutenção e Ajuste” deste manual, para as instruções de-
talhadas sobre o abaixamento do tanque de óleo);
i) Feche o Religador;
j) Passe uma corrente acima do ajuste de fase pelas buchas
do Religador. NOTA DE PRECAUÇÃO
SE A PLACA FRONTAL TIVER QUE SER REMO-
Após o tempo determinado pela curva de proteção, o Religador
VIDA PARA REPARO NO MECANISMO, TODAS
deverá abrir e permanecer aberto até um comando de fecha-
AS MOLAS DEVEM SER PRIMEIRO DESCAR-
mento manual ou elétrico.
REGADAS, DEIXANDO O MECANISMO NA POSIÇÃO
“ABERTO”. O INDICADOR DE POSIÇÃO DA MOLA INDICARÁ
INSTALAÇÃO DO RELIGADOR SE AS MOLAS PRINCIPAIS ESTÃO CARREGADAS OU NÃO.
O Religador deve estar localizado de modo a facilitar inspe-
ções e operações manuais. Todo o trabalho de barramentos e C) Assegure-se de que os rolamentos e eixos do mecanismo
cabos de ligação deve estar completo antes da unidade ser de operação estejam livres de material estranho;
instalada. Deve-se tomar cuidado para que os cabos usados D) Faça uma checagem final para verificar a firmeza do meca-
para a suspensão e deslocamento do Religador não toquem as nismo, contatos, roletes e guias;
buchas vindo a danificá-las. O Religador deverá ter sua estru-
E) Veja se as guarnições do tanque estão no lugar e sem da-
tura de apoio nivelada e rigidamente fixada ao solo.
nos. Erga e feche o tanque.
MONTAGEM DO RELIGADOR F) Os parafusos que fixam as buchas na tampa fundida devem
O Religador pode ser instalado em subestação ou postes, uti- ser uniformemente apertados com 2 a 2,5 kgfm;
lizando-se da estrutura adequada a cada caso e que é solicita- G)As conexões de todos os terminais devem ser verificadas e
da quando da aquisição do equipamento (fig. 20). estar bem fixas;

14
S280-47-1P
DIMENSÕES E PESOS

MONTAGEM SUBESTAÇÃO MONTAGEM POSTE

Peso A B C D E F
Tipo (Kg) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
ESV 1512
690
ESV 1516 2139 2900 488 321 296 980,5
ESV 2712 700
ESV 3810 710 2269 3030 625 345 317,5 1110

Figura 20.
Dimensões e pesos dos Religadores ESV.

I) Examine a isolação da fiação de controle para localizar evi- As medições acima devem ser feitas em um Religador com-
dências de abrasão. Se desejado, um teste de isolação pode pleto e com o tanque cheio de óleo isolante.
ser feito; L1) A experiência tem mostrado que enquanto um interruptor à
J) Desconectar o motor e aplicar 1130VCA na fiação do motor, vácuo em perfeitas condições suporta 50 kV entre seus con-
em relação à carcaça do Religador; tatos abertos, o mesmo interruptor com a mesma abertura
porém sob pressão atmosférica, suportará uma tensão muito
K) Aplicar 1130VCA nas conexões do bloco terminal, em rela- menor. Ainda, se o interruptor perder o vácuo, enquanto
ção à carcaça do Religador; estiver imerso no óleo, o contato aberto suportará uma ten-
L) Faça uma medição da resistência de contato do circuito prin- são igual a aproximadamente 40% da sua tensão suportá-
cipal; vel nominal.
A média de três leituras, feitas em cada fase, não deve exce- Antes de se fazer um teste de tensão aplicada em um inter-
der 350 micro Ohms e os valores de cada fase não devem ruptor, uma maneira bastante aproximada para se verificar
variar mais que 10% um do outro. a integridade do interruptor está descrita abaixo (consulte a
fig. 15);
Como se trata de valor de resistência muito pequeno, utilizar
L1.1) Abaixe o tanque de óleo;
o sistema de medição por queda de tensão, com corrente
não inferior a 100 amperes (aparelhos de leitura direta não L1.2) Opere o mecanismo do Religador para a posição “aberto”;
darão resultados corretos). L1.3) Remova o pino (74) das alavancas de operação (73);

15
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

L1.4) Remova os contrapinos (72B), que prendem as alavan-


cas de operação ao eixo acionador(72);
L1.5) Desengate as alavancas (73), permitindo o conjunto gar-
fo (76) mover-se livremente;
L1.6) Segure o garfo (76) e puxe-o aproximadamente 6mm (1/ Visor de nível do óleo
4”). Solte-o e observe o movimento do eixo do interruptor
à vácuo. Um interruptor com a integridade do vácuo
mantida, exigirá uma certa força para abri-lo e fechará
rapidamente ao ser liberado.
Um interruptor contendo óleo ou mesmo ar, ao invés
de vácuo, abrirá com uma menor força e fechará lenta-
mente.
L2) ADVERTÊNCIA SOBRE RADIAÇÃO
Válvula de drenagem
Alta tensão aplicada ao longo dos contatos abertos em vácuo
pode produzir raios X. Os raios X não são emitidos quando o
Religador está fechado, uma vez que não existe um “gap” en-
tre os contatos. Quando o Religador estiver aberto e o espa-
çamento dos contatos estiver dentro do especificado, a emis-
são de raios X a uma distância de um metro estará abaixo do
nível de risco.
Poderá existir perigo durante o teste em tensões superiores e/ Figura 21.
ou espaçamento dos contatos menores, comparados com os Detalhe da válvula de drenagem e visor do nível de óleo.
valores especificados em nosso catálogo. Para assegurar pro-
teção, em qualquer caso, as seguintes precauções devem ser
seguidas ao se desenvolver testes de tensão suportável. Estando baixo o nível de óleo, deverá ser completado com o
óleo acima indicado e previamente testado. Trabalhando-se ao
L2.1) Levante o tanque de óleo; tempo, efetue a carga em dia seco (umidade relativa do ar ≤
L2.2) Aterre as buchas 2, 4 e 6 e interligue as buchas 1, 3 e 5; 70%).
L2.3) Aplique uma tensão de 50KV, 60Hz, por 1 minuto; Sempre, porém, será necessário proteger o óleo contra sujeira
L2.4) Para todas as faixas de tensão, a tensão de teste ao lon- ou umidade. Para evitar condensação, o tanque e o óleo de-
go dos contatos abertos não deve superar 50KV; vem estar à mesma temperatura.
M) Faça um teste de tensão aplicada, conforme tabela abaixo,
observando rigorosamente o descrito nos itens L1 e L2, aci- INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E AJUSTES
ma:
Tensão Máxima: 15KV ABAIXAMENTO DO TANQUE DE ÓLEO
Tensão Aplicada: 37,5KV (60HZ - 1 minuto) Em Religadores com estrutura de montagem em subestação,
M1) Religador fechado e a carcaça aterrada, aplique simulta- o abaixamento do tanque é feito com o uso do dispositivo de
neamente tensão nos três terminais de entrada; movimentação.
M2) Religador fechado, aplique tensão na fase central com a Deve-se sempre tomar precaução com a abertura e a movi-
carcaça e os dois terminais laterais aterrados; mentação do tanque cheio de óleo. O peso do tanque com
M3) Religador aberto, carcaça e os terminais de um dos lados óleo é de aproximadamente 115Kg.
aterrados, aplicar simultaneamente tensão nos três termi- Verifique se o dispositivo de movimentação do tanque está com
nais do outro lado; os cabos e fixações corretamente instalados. Remova os seis
M4) Inverter os lados do item M3. parafusos que prendem a tampa ao tanque. Abaixe o tanque
girando a manivela até que os interruptores fiquem expostos.
N) Verificar o funcionamento do motor e dos dispositivos de
fechamento e abertura, dentro da faixa de tensão indicada Para recolocar o tanque, reverta o procedimento, tomando cui-
na tabela III. dado para apertar uniformemente os parafusos da tampa com
um torque de 2 a 2,5,Kgfm.
O)O Religador está pronto para operar após a aprovação dos
itens de inspeção de A a N acima. NOTA: O tanque do Religador somente deverá ser aberto com
a umidade relativa do ar menor ou igual a 70%.

INSPEÇÃO DO ÓLEO ISOLANTE INSPEÇÃO PERIÓDICA


O óleo a ser utilizado no Religador deverá ser óleo isolante A segurança e o funcionamento bem sucedido de qualquer equi-
naftênico igual ou similar ao Univolt do tipo A da ESSO. Óleo pamento ou sistema conectado ao Religador depende, em gran-
parafínico também poderá ser usado, atendidas as caracterís- de parte, da operação apropriada e confiável desta unidade.
ticas necessárias. Para este fim, o Religador deve sofrer inspeção sistemática em
Antes da energização o nível do óleo deverá ser verificado, de- intervalos regulares. A experiência operacional, baseada no
vendo estar aproximadamente no meio do visor de nível (ver número de operações, nível de curto-circuito e algumas opera-
fig. 21). ções anormais que possam ocorrer, logo estabelecerá um pro-
Se a unidade for armazenada por algum tempo, deve-se retirar grama de manutenção que dará garantia de conveniente con-
uma amostra do óleo pela válvula de drenagem (ver fig. 21) e fiança no Religador.
realizar o teste de rigidez dielétrica. O valor da rigidez dielétrica A rotina de inspeção periódica é a mesma descrita na “Rotina
deverá ser de pelo menos 26kV (ANSI C37.61). de Inspeção” deste manual, além dos itens abaixo.

16
S280-47-1P
VERIFICAÇÃO E TROCA DAS BUCHAS
6 9 10 7 8 5
Se a deposição de sujeira for evidente, faça uma limpeza nas
buchas. Examine-as cuidadosamente para verificar se há ra-
chaduras ou riscos, devido a descargas de arcos elétricos. Caso
necessário, realize a troca das mesmas.
NOTA: A troca das buchas deve ser realizada com extremo
cuidado (recomendamos o auxílio de nossa Assistência
Técnica). A operação adequada dos interruptores à vá-
cuo depende do posicionamento e alinhamento preci- 1 2
sos dos conjuntos buchas.

NOTA DE PRECAUÇÃO
O RELIGADOR DEVE ESTAR ISOLADO DO CIR-
CUITO DE ALTA TENSÃO ANTES DA TROCA
DAS BUCHAS.

A) TROCA DE BUCHA (87 A) LOCALIZADA NO TERMINAL MÓ- 3 4


VEL DO INTERRUPTOR A VÁCUO (FIG. 15 E 22).
14 13 15 N1
Opere manualmente o mecanismo para a posição “aberto”.
A1) Afrouxe as contra-porcas (76A) e solte o parafuso (76A).
Remova o pino (74). Desengate as alavancas, permitindo o
conjunto garfo (76) mover-se. O vácuo dentro do interrup-
tor causará o movimento da haste, puxando-a para a posi-
ção “fechado”. Remova os dois parafusos de sustentação
11 12 13 14
do suporte (81/82/83) à bucha (87A);
A2) Remova os parafusos da tampa fundida, as flanges e, cui- Ref. 76,2
dadosamente, remova o conjunto bucha. Limpe a superfí-
cie da tampa fundida e guarnição.
A3) Substitua por uma guarnição (13) nova (ver fig. 22). Apoie o
conjunto bucha nova na guarnição, orientando-o conforme Pos No Desenho Discriminação Quantidade
a sua posição original; 1 2263768 H01 Bucha Isolante NBI 110/125KV 01
2 2263923 H01 Bucha Isolante NBI 150KV 01
A4) Coloque a segunda guarnição (13). As flanges e seus para- 3 4263683 G02 Conj. Varão NBI 110/125KV 01
fusos são colocados aplicando-se o torque de 2 a 2,5 Kgfm. 4 4263693 G03 Conj. Varão NBI 150KV 01
Os parafusos devem ser apertados cuidadosamente, já que 5 4262686 H01 Arruela côncava 01
o ajuste do alinhamento é feito durante esse aperto; 6 4262687H01 Guarnição 01
7 4501397 H13 Mola prato 03
A5) Monte o conjunto, seguindo inversamente os passos dos 8 4262692 H02 Retentor 01
itens A1 e A2 acima. 9 3263640 G01 Terminal para cabos 01
10 3262437 H01 Terminal Plano 01
B) TROCA DA BUCHA (87A) LOCALIZADA NO TERMINAL FIXO
11 4262690 H01 Guarnição 01
DO INTERRUPTOR A VÁCUO 12 Adesivo Ind. - 847 - 3M R
B1) Remova dos dois parafusos de fixação do suporte do ter- 13 4264668 H01 Guarnição 02
minal fixo (85) à bucha (87); 14 4262688 H01 Grampo de fixação 02
15 4501022 H34 Paraf. Cab. Hex.
B2) Repita os passos A2 a A4 do item A, acima; 3/8” UNC X 1 3/4” aço inox. 03
B3) Siga o item B1 na ordem inversa. N1 - Torque de 2 a 2,5 Kgf.m

VERIFICAÇÃO E TROCA DOS INTERRUPTORES A VÁCUO Figura 22.


Durante a operação normal de um interruptor à vácuo, um pou- Detalhamento do conjunto bucha.
co do material dos contatos é gradualmente erodito. Com isso
a haste móvel aprofunda-se cada vez mais no interior do inter-
Primeiramente faça um exame para determinar o quanto o con-
ruptor.
tato está desgastado. Conforme pode ser visto na figura 23, a
A mola de sobrecurso (72E) (fig. 15) obriga a articulação a se- haste móvel possue dois traços de referência gravados. Quan-
guir o contato móvel, compensando o desgaste e assegurando do o interruptor é novo, e estando o Religador fechado, o 1o
a pressão adequada de contato na posição fechada, bem como traço se alinha com o suporte C.
acomodando as variações entre cada um dos interruptores das O outro traço encontra-se a 3,2 +/- 0,1mm do primeiro e, a
fases. medida em que os contatos se desgastam, a distância entre
este traço e o suporte traseiro C diminui. No momento em que
este traço se alinha com o suporte traseiro, estando o Religador
NOTA DE PRECAUÇÃO fechado, tem-se a indicação que a unidade interruptora deve
O RELIGADOR DEVE ESTAR ISOLADO DO CIR- ser substituída.
CUITO DE ALTA TENSÃO ANTES DA TROCA
Caso se necessite trocar a unidade interruptora, siga então os
DOS INTERRUPTORES À VÁCUO.
seguintes passos, tomando como base a figura 15.

17
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

REGULAGENS
O Religador já vem regulado da fábrica.
As regulagens somente deverão ser feitas no campo quando
da substituição de algum componente (interruptor, engate, bo-
binas, etc).

REGULAGEM DOS INTERRUPTORES A


C VÁCUO
Observando a fig. 24, seguir os seguintes procedimentos para
a regulagem dos interruptores a vácuo:
A) Fechar o religador e soltar a contra-porca (D). A seguir, abrir
o religador;
B) Afrouxe as contra-porcas (F) e solte o parafuso (E);
C) Regular a dimensão “referencial” de 27mm entre a tangente
do pino (B) e o suporte (C), girando o isolador (A).
OBS.: A dimensão de 27mm trata-se de uma referência para
3,2 ± 0,1 mm iniciar a regulagem do contato. Portanto, pode sofrer uma
pequena variação para maior ou para menor. Recomen-
da-se o uso de um “paquímetro” para fazer a medição.
Figura 23.
Regulagens.
IMPORTANTE
ANTES DE INICIAR OS PROCEDIMENTOS DESCRITOS NO
A) RETIRADA DA UNIDADE DE INTERRUPÇÃO ITEM “D” DESTA SEQÜÊNCIA, DESCONECTAR OS CABOS
1. Com o mecanismo aberto e molas de fechamento descarre- DE ATERRAMENTO DA FASE NA QUAL SE FARÁ O AJUSTE.
gadas, afrouxe as contra-porcas (76A) e solte o parafuso (76A);
D) Colocar um medidor de continuidade elétrica entre os con-
2. Remova o pino (74) soltando (com um alicate) o anel “X” per- tatos móvel e fixo do interruptor a vácuo e, com o auxílio de
mitindo a movimentação livre do cavalete e alavancas (73/76); uma chave apropriada, girar no sentido horário o parafuso
3. Solte , mas não remova os parafusos que fixam o suporte de
fixação do contato fixo do interruptor (86);
4. Retire os 2 parafusos que fixam o suporte (86) do lado do
contato fixo do interruptor, à bucha isolante e remova-o; D
5. Remova a placa guia (80) soltando os 2 parafusos que a
fixam aos espaçadores (79) e remova os roletes guia (77/78);
6. Remova os espaçadores (79); A
7. Retire o interruptor a vácuo.

NOTA DE PRECAUÇÃO C
DURANTE A RECOLOCAÇÃO E REGULAGEM
DO NOVO INTERRUPTOR, DEVE-SE TOMAR O
CUIDADO DE NÃO GIRAR, OU OSCILAR O B
TERMINAL MÓVEL DO INTERRUPTOR POIS, PODE DANI-
FICAR O DIAFRAGMA (MEMBRANA DE VEDAÇÃO).

B) RECOLOCAÇÃO DO INTERRUPTOR A VÁCUO F


1. Colocar 2 arruelas lisas de ø 5/16” nos parafusos de fixação E
do interruptor;
2. Prenda o novo interruptor ao suporte (81/82/83) com os
espaçadores (79);
3. Recoloque os 2 conjuntos roletes (77/78) e a placa guia (80)
prendendo-a com parafusos ao rolete (79); Ref. 27,0 mm
4. Coloque o pino (74) no suporte (75) fixando-o com anel “X”.
5. Colocar o parafuso e as contra porcas (76A), não há neces- RELIGADOR TIPO NO DE VOLTAS NO DIFERENÇA ENTRE
sidade de apertá-los; PARAFUSO “E” RELIGADOR ABERTO
E FECHADO
6. Recoloque o suporte do contato fixo do interruptor (85) na
bucha isolante (87A), não apertar os parafusos; ESV-1512 ESV-1516 06 7,93 à 11,1
ESV-2712 ESV-3810 08 11,1 à 14,2
7. Recoloque os suportes do contato fixo do interruptor (86),
aperte os parafusos; Figura 24.
8. Aperte os parafusos colocados no item 6 acima. Regulagens.

18
S280-47-1P
(E) até o instante que o medidor acusar o inicio da separação rebaixo do eixo de abertura (2). Volte de 3,0 a 3,5 voltas com-
dos contatos. Apertar o parafuso (E) o número de voltas indi- pletas o parafuso de regulagem (A) (fig. 26).
cados na tabela da fig. 24.
Afastar os 2 roletes de contato e colocar o “alicate de pressão
BOBINA DE ABERTURA
especial” no contato móvel e apertar as contra-porcas (F). Mantenha o Religador na posição aberta, molas de fechamen-
to carregadas e o engate de abertura (4) já regulado, conforme
item anterior.
IMPORTANTE
Confirme a folga entre a alavanca (B) da bobina de abertura (1)
DURANTE O APERTO DO PARAFUSO E CONTRA-PORCAS
e a alavanca (C) do eixo de abertura (2). Esta folga deve ser em
CITADOS ACIMA, NÃO FORÇAR O CONTATO MÓVEL DO
INTERRUPTOR A VÁCUO PARA CIMA OU PARA BAIXO OU torno de 6,5 mm, conforme mostra a fig. 26.
LADOS NEM PERMITIR QUE O MESMO SE TORÇA. PARA A regulagem é possível trabalhando-se com as folgas dos pa-
TANTO, RECOMENDAMOS A AQUISIÇÃO DO “ALICATE DE rafusos que fixam o suporte da bobina de abertura (1) na lateral
PRESSÃO ESPECIAL”. do mecanismo.

E) Repita as operações de A a D nas outras duas fases;


F) Fechar o Religador e medir a distância entre a tangente do
D
pino (B) e o suporte (C). Abrir o Religador e medir a mesma Eixo de abertura
Chave 2
distância. A diferença entre ambas deve estar compreendi- 11
confere Alavanca do eixo
das entre os valores citados na tabela da fig. 24. engate C
21 de abertura
Não obtidas estas dimensões, girar o isolador (A) novamente e
repetir a medição.
G)Com o Religador fechado verifique a compressão da mola
(H). Esta deve estar entre os limites estabelecidos na fig. 25.
Estes limites podem ser verificados com o auxílio de um
“paquímetro” ou adquirindo-se o “calibrador passa- não - 1
passa”.

6,5 mm
B Bobina de
H) Fechar o Religador e apertar a contra-porca (D). abertura
I) Certifique-se de que as duas marcas de indicação de des- Detalhe do ponto
gaste do contato do interruptor estão gravadas no terminal de ajuste do
A
móvel. Apenas com o interruptor novo e com o Religador engate de abertura
fechado, a primeira marca deverá estar alinhada com o su- Parafuso de regulagem
do engate de abertura
porte (C). A segunda marca deve estar à 3,2 +/- 0,1mm da
primeira (fig. 23).

2
4
Figura 26.
H PASSA/NÃO PASSA Regulagem do engate de abertura, bobina de abertura e chave
2,5

confere engate.
4a
5,0
8m

CHAVE CONFERE ENGATE


m

Estando o Religador fechado e/ou com a mola de fechamento


carregada, o contato da chave confere engate (11) deverá es-
tar fechado.
O parafuso (D) de regulagem da chave confere engate (11) de-
verá ser regulado de tal maneira que seu contato seja fechado
somente quando o engate (4) estiver plenamente engatado do
E eixo de abertura (2). Isto assegura que o circuito de fechamen-
to não poderá ser energizado enquanto o engate (4) não estiver
F plenamente engatado.
B
ABERTURA MANUAL E CHAVE DE REARME
Figura 25.
Regulagens.
MANUAL
Abra o Religador puxando devagar a haste externa (H) da ala-
vanca de abertura manual (21) (ver fig. 17).
Assegure-se de que o Religador está abrindo no mínimo 3mm
ENGATE DE ABERTURA antes da alavanca completar o seu curso total.
Mantendo o Religador na posição aberta e as molas de fecha- Assegure-se também de que a chave de rearme manual (92)
mento carregadas, gire o parafuso (A) de regulagem do engate estará abrindo antes da abertura do Religador e permanecen-
de abertura (4) para fazer com que este passe raspando pelo do aberta.

19
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

A regulagem poderá ser feita através do parafuso e porca (g)


da haste externa de abertura manual.

LUBRIFICAÇÃO
Em geral o Religador ESV exige somente lubrificação modera-
da em intervalos regulares. A experiência baseada em condi-
ções de serviços reais é o guia mais realista para a determina-
ção da freqüência de lubrificação. Na falta de tal experiência, é 47 D
recomendado que a lubrificação seja aplicada em intervalos de
não mais de 500 operações, em condições de serviço normal.
Para as instalações em um ambiente sujeito a poeira é reco-
mendada a lubrificação mais freqüente.
O uso de um lubrificante especial é exigido em poucos lugares,
devendo ser aplicado com cuidado. Somente quantias peque-
nas são necessárias. Todo o excesso deve ser removido com 14
um pano limpo para evitar qualquer acúmulo de pó ou sujeira. G
Evite qualquer lubrificação na isolação ou outras partes elétri-
cas.
Deve ser tomado cuidado para evitar que qualquer lubrificante
a base de molibdênio atinja qualquer superfície condutora de
corrente.
Consulte as figuras 27, 28 e 29 que ilustram os pontos onde a
lubrificação é recomendada. Um lubrificante contendo álcool e
dissulfeto de molibdênio — similar ao molykote BRB 1200 da
Dow-Corning — deve ser usado, com exceção do item “J”
adiante. 17 J
5 H
Figura 28.
Pontos de lubrificação do mecanismo.

F) Os mancais do eixo do engate de abertura (4) - ambos os


4 C
lados do chassis.
G)Ambos os lados do conjunto alavanca (14), onde ele está
pivotado no eixo principal (15);
H) A superfície do came de fechamento (5);
I) O chanfro (B) do eixo de abertura (2) e ambas as extremida-
25 B des (A e C);
26 A J) Uma graxa de molibdênio, similar a “pasta molykote G-n da
Dow-Corning”, deve ser usada nos pinos dos manípulos (17)
das molas principais, em cada extremo do eixo principal (15).

17 J
4 E
47 51
20 D
5 H
Figura 27.
Pontos de lubrificação do mecanismo.
A I
B I
C I

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
A) O mancal do indicador de carregamento da mola (26) no lado
esquerdo do eixo principal(15);
B) A superfície do came indicador (25) que opera o acionador
(27) da chave fim-de-curso (28);
C) Os pinos em ambas extremidades do engate de abertura (4);
D) Os pinos em ambas extremidades (47 e 51) da alavanca (50); Figura 29.
E) A superfície curva do engate de abertura (4); Pontos de lubrificação do eixo de abertura.

20
S280-47-1P
GUIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO
MECANISMO DO RELIGADOR

PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO

1) O motor (19) não desliga A) Mola quebrada da alavanca de acionamento Troque a mola
(27) da chave fim de curso (28) do motor
B) Ressecamento ou emperramento dos pinos Lubrifique os terminais dos pinos com
dos manípulos (17) nos terminais do eixo prin- graxa de molibdênio
cipal (15).
C) Chave fim-de-curso (28) ajustada impro- Ajuste a alavanca de acionamento (27)
priamente da CH.F.C. do motor
D) Oscilador (14) torto Troque o oscilador
E) Came de fechamento (5) danificado. Troque o mecanismo
F) Localização errada do pino (40) da catraca Troque o mecanismo
(10)
G) Mola fraca no trinquete (9). Troque a mola e o trinquete
2) O conjunto escora (7) não retém A) Superfície plana muito lisa Troque o engate
as molas carregadas B) Folga no eixo principal (15) maior que Troque o mecanismo
0,12mm.
C) Bobina de fechamento (8) energizada. Repare o Relé
D) Rebites no came de fechamento (5) atritando a) Troque a alavanca de fechamento
o botão de fechamento manual (89). b) Ajuste a alavanca de fechamento
E) Rolete (6) do came de fechamento quebrado. Troque o mecanismo
F) Conjunto escora (7) quebrado Troque a escora
G) Raio do engate (4) desgastado Troque o engate
H) Mola de retorno no conjunto escora (7) que- Troque a mola
brada ou desengatada.
I) Conjunto alavanca (46) emperrado. Troque o conjunto de alavanca.
J) Suportes laterais (35 ou 36) não alinhados Troque o mecanismo
convenientemente.
3) O motor não parte A) Chave fim-de-curso (28) não ajustada con- Ajuste a alavanca de acionamento (27)
venientemente do F.C. do motor
B) Motor (19) defeituoso Troque o motor
C) Escovas do motor gastas Troque as escovas ou motor
D) Fiação do motor aberta Reparar a fiação
E) Mola da alavanca da chave fim-de-curso (28) a) Troque a mola
quebrada.
4) O mecanismo não fecha. A) Solda quebrada no conjunto engate de aber- Troque o engate de abertura
tura (4).
B) Bucha externa solta no conjunto engate de Troque o mecanismo
abertura (4).
C) Mola de retorno do conjunto engate de aber- Instale mola nova
tura (4) gasta.
D) Molas de fechamento (18) fracas. Instale molas novas
E) Eixo principal (215) emperrado. Troque o mecanismo.
F) Ressecamento ou emperramento dos pinos Lubrifique os terminais dos pinos graxa
dos manípulos (17) do eixo principal (15) de molibdênio
G) Bobina de fechamento (8) inoperante. Troque a bobina.
H) Extremidade do conjunto engate de abertu- Troque o engate de abertura e o eixo de
ra (4) deformada. abertura (2)
I) Eixo de abertura (2) danificado. Troque o eixo de abertura.
J) Mola do eixo de abertura (2) quebrada. Troque a mola.
K) Bobina de abertura (1) ajustada impropria- Reajuste pelas instruções
mente.
L) Chave confere engate (11) ajustada impro- Reajuste pelas instruções.
priamente.

21
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV

PEÇAS DE REPOSIÇÃO c) Número do pedido interno (PI). Consulte a placa de identifi-


cação do Religador.
Uma lista de peças sobressalentes recomendadas para serem
mantidas em estoque pode ser fornecida, se solicitada. Peças normalizadas, tais como parafusos e porcas, devem ser
compradas localmente.
Ao encomendar peças sobressalentes, forneça os dados abai-
xo para o melhor atendimento de sua solicitação. Para obter os preços de peças sobressalentes, consultar a
Cooper.
a) Número e nome da peça. Consulte a lista de peças sobres-
salentes adiante ou as figuras deste manual; Veja o endereço e telefone no verso da última capa deste ma-
nual.
b) Tipo de Religador, corrente e tensão. Consulte a placa de
identificação do Religador;

13.1. LISTA DE PEÇAS SOBRESSALENTES


ITEM ESTILO DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO
01 4.262.694 Bobina de abertura (IEEE 52/TC) Definir tensão
02 4.264.999 Conj. Eixo de abertura
03 4.258.318 Alavanca ou “Alavanca Banana”
04 4.258.410 Engate de abertura
05 4.258.402 Came de fechamento Fornecido com o eixo principal (15)
06 4.258.840 Rolete do came Fornecido com o came de fechamento (5)
07 4.258.401 Conj. escora
08 4.258.825 Conj. bobina de fechamento (IEEE 52/CC) Definir tensão
09 4.258.317 Trinquete da alavanca (14) Montar com a lingüeta (34)
09A 4.258.317 Trinquete Montar no pino (58)
09B 4.258.317 Trinquete Montar com o conj. alavanca de carregamento (16)
10 4.258.443 Conj. catraca
11 4.501.597 Chave confere engate
12 4.258.295 Destrave
13
14 4.258.434 Conj. alavanca de carregamento motorizado
15 3.258.375 Eixo principal Fornecido com o came de fechamento (5)
16 3.258.437 Conj. alavanca de carregamento manual
17 4.258.293 Manípulo
18 4.262.715 Conj. mola de fechamento Dois conjuntos por mecanismo
19 4.501.637 Motor somente para Religador após jul./97 Definir tensão
20 4.258.421 Eixo fixo da mola de fechamento
21 4.262.705 Conj. alavanca de abertura manual
22 4.258.457 Alavanca de carregamento manual
23 4.259.797 Excêntrico do motor (19)
24 4.501.486 Rolamento Excêntrico (23)
25 4.258.294 Came do indicador
26 4.258.406 Indicador de mola carregada
26A 4.258.405 Alavanca indicadora Aberto-Fechado
27 3.258.279 Acionador do fim de curso/motor
29 4.258.624 Bucha da catraca
30 4.2586.626 Bucha
31 4.258.625 Arruela
32 4.258.296 Conj. encosto Apoio da mola e encosto da alavanca (22)
33 4.258..739 Arruel
34 4.258.315 Lingüeta Montar com o trinquete (9)
3.263.305 Conj. motor Para Religador fornecidos antes de julho/97
35 1.258.271 Conj. suporte direito
36 1.258.271 Conj. suporte esquerdo
37 4.258.627 Arruela
38 Terminal da mola fechamento Fornecido montado com mola (18)
39 ML 262395 Mola do oscilador
40 Pino da catraca Fornecido com o conj. catraca (10)
41
42
43 4.262.860 Mola de retorno do engate de abertura

22
S280-47-1P
ITEM ESTILO DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO
44
45 4.262.799 Pino
49
50 3.258.319 Alavanca intermediária
51 4.258.612 Rolete da haste do mecanismo (50)
51A 4.501.481 Agulhas do rolete (51)
51B 4.258.672 Pino do rolete (51)
52 4.258.316 Arruela
53
54 4.258.420 Bucha
55 4.258.347 Bucha
56
57
58 4.258.353 Pino
59 4.258.409 Conj. alavanca
60 4.258.407 Conj. trava
61 4.258.403 Alavanca
62 4.258.405 Alavanca Indicadora Aberto-Fechado
63
64
65 4.258.310 Arruela
66 4.263.389 Conj. eixo do pólo
67 4.263.420 Biela
68
69 4.258.388 Mola da alavanca de carregamento manual
70 ML 263985 Mola de abertura
71 4.263.416 Capa de haste
72 4.263.769 Conjunto eixo acionador
72A 4.263.770 Isolador Fornecido apenas com o conj. 72
72B 4.263.773 Olhal Fornecido apenas com o conj. 72
72D 4.263.775 Pino Fixação entre (73) e (72) Fornecido no conj. 72
72E ML 264471 Mola - ESV 1512
72E ML 263774 Mola - ESV 1516/ESV 2712/ESV 3810
73 4.263.784 Alavanca de operação
74 4.263.785 Pino Fixação entre (73) e (75)
75 4.263.786 Suporte
76 4.263.780 Conjunto garfo
77 4.262.793 Rolete de contato
78 ML 262794 Mola Entre os roletes
79 4.263.778 Espaçador
80 4.263.779 Placa de guia
81 4.263.777 Suporte do Terminal Móvel Fase Central
82 4.263.790 H1 Suporte do Terminal Móvel Fornecido sempre o par com final H01 e H02
(laterais)
83 4.263.790 H2
84
84A WL34292/A Interruptor a vácuo - ESV 1512
84A WL34171/A Interruptor a vácuo - ESV 1516
84A WL23350/A Interruptor a vácuo - ESV 2712/3810
85 4.263.783 Suporte do terminal fixo
86 4.263.787 Bloco de contato
87
87A Conjunto bucha isolante Definir tipo de Religador e terminal - Ver fig. 22
88
89 3.258.404 Botão de fechamento manual
90 Haste externa de rearme da “chave de rearme 69”
91
92 Chave de rearme (69)
93 Parafuso de regulagem/chave (69)
94 Parafuso de regulagem da chave Confere engate

23
Rua Plácido Vieira, 79 • Santo Amaro
São Paulo • SP • 04754-080

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