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Religador à vácuo
Tipo ESV
Manual de Instalação,
Operação e Manutenção
S280-47-1P
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................... 2
CONTROLES .................................................................................. 2
RECEBIMENTO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ............. 2
INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ...................................................... 2
TRANSPORTE ................................................................................. 2
ARMAZENAMENTO ........................................................................ 2
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA .......................................................... 3
CICLO DE OPERAÇÕES PADRÃO ................................................. 3
DESCRIÇÃO GERAL DO RELIGADOR ........................................ 3
TAMPA DO RELIGADOR ................................................................. 3
Buchas isolantes ............................................................................. 3
Unidade interruptora ....................................................................... 3
Sensores ......................................................................................... 4
Transformadores de corrente .......................................................... 4
TANQUE DE ÓLEO ......................................................................... 4
CABINE DO MECANISMO .............................................................. 4
Caixa de contatos auxiliares ........................................................... 4
Contador de operação e indicador de posição .............................. 4
Indicador de carregamento das molas de fechamento .................. 5
CABINES DE CONTROLE .............................................................. 5
Controle e proteção ........................................................................ 5
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO DO MECANISMO DE
ABERTURA E FECHAMENTO ...................................................... 6
OPERAÇÃO DE CARREGAMENTO DAS MOLAS
DE FECHAMENTO PELO MOTOR ................................................. 8
Carregamento manual das molas de fechamento .......................... 8
Operação de fechamento ............................................................... 8
Operação “Trip Free” ...................................................................... 9
OPERAÇÃO DE ABERTURA ........................................................... 9
VERIFICAÇÃO OPERACIONAL ANTES DA INSTALAÇÃO ......... 12
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO MANUAL ...................................... 12
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA .................................... 12
Religadores com controle e proteção estáticos tipo RESCO ......... 13
Fechamento por comando elétrico ................................................. 13
Desligamento por comando elétrico ............................................... 13
Fechamento pelo controle RESCO ................................................. 13
Desligamento pelo controle RESCO ............................................... 13
Religadores com controle e proteção microprocessados .............. 13
Fechamento por comando elétrico ................................................. 13
Figura 1.
Desligamento por comando elétrico ............................................... 13
Religador ESV em estrutura tipo subestação. Vista fronto-lateral.
Fechamento e desligamento pelo controle microprocessado ....... 13
Religadores com controle e proteção por relés eletromecânicos .. 13
Fechamento por comando elétrico ................................................. 14
Desligamento por comando elétrico ............................................... 14 NOTA DE PRECAUÇÃO
SEQÜÊNCIA DE RELIGAMENTO ................................................... 14
UM RELIGADOR NÃO DEVERÁ SER USADO
INSTALAÇÃO DO RELIGADOR .................................................... 14
COMO ÚNICO RECURSO DE ISOLAÇÃO EM
MONTAGEM DO RELIGADOR ........................................................ 14
UM CIRCUITO DE ALTA TENSÃO. PARA SEGU-
CONEXÕES À LINHA ...................................................................... 14
RANÇA DO PESSOAL QUE DESEMPENHA OPERAÇÕES
ROTINA DE INSPEÇÃO ................................................................. 14
DE MANUTENÇÃO NO RELIGADOR OU EQUIPAMENTO
INSPEÇÃO MECÂNICA E ELÉTRICA ............................................. 14
INSPEÇÃO DO ÓLEO ISOLANTE ................................................... 16
CONECTADO, TODOS OS EQUIPAMENTOS DEVERÃO ES-
TAR DESCONECTADOS POR MEIO DE CHAVES DE ISO-
INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E AJUSTES .................................... 16
ABAIXAMENTO DO TANQUE DE ÓLEO ......................................... 16
LAMENTO E SEGURAMENTE ATERRADOS.
INSPEÇÃO PERIÓDICA .................................................................. 16
Verificação e troca das buchas ....................................................... 17 ABERTURA MANUAL E CHAVE DE REARME MANUAL ................ 19
Verificação e troca dos interruptores a vácuo ................................ 17 LUBRIFICAÇÃO ............................................................................. 20
REGULAGENS ............................................................................... 18 PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO ........................................................ 20
REGULAGEM DOS INTERRUPTORES A VÁCUO .......................... 18 GUIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO
ENGATE DE ABERTURA ................................................................. 19 MECANISMO DO RELIGADOR .................................................... 21
BOBINA DE ABERTURA ................................................................. 19 PEÇAS DE REPOSIÇÃO ............................................................... 22
CHAVE CONFERE ENGATE ............................................................ 19 LISTA DE PEÇAS SOBRESSALENTES ........................................... 22
Janeiro 1998
1
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
INTRODUÇÃO TRANSPORTE
As instruções deste manual cobrem a descrição de instalação, Levante o Religador completo usando um guindaste de duas
operação e manutenção do Religador automático à vácuo tipo correntes. Os ganchos devem ser presos aos dois olhais remo-
ESV da Cooper. víveis de suspensão. Não o suspenda pelas buchas ou pelos
Este interruptor trifásico foi projetado para serviço pesado em conectores. Tomar cuidado para que os ganchos ou a corrente
sistemas de distribuição em 15KV, 27KV e 38KV, podendo ser não danifiquem as buchas isolantes de porcelana (ver fig. 2).
instalado em subestação ou poste.
A unidade foi projetada para sentir condições de defeito e au-
tomaticamente abrir as três fases, religando o circuito depois NOTA DE PRECAUÇÃO
de um tempo de retardamento ajustável. Se as condições de DEPOIS DA INSTALAÇÃO FINAL ASSEGURE-
defeito permanecerem, a unidade religará o número de vezes SE DE QUE OS OLHAIS DE SUSPENSÃO SE-
para o qual foi programada, antes de automaticamente entrar JAM REMOVIDOS. SUA PRESENÇA AFETA
em bloqueio na posição aberta, para que então o pessoal de SIGNIFICATIVAMENTE A DISTÂNCIA DE ISOLAMENTO E O
manutenção possa determinar a causa do defeito e repará-lo. DESEMPENHO DO RELIGADOR. NÃO SE DESFAÇA DOS
A unidade pode ser operada manualmente ou eletricamente, OLHAIS DE SUSPENSÃO. GUARDE-OS EM LUGAR SEGU-
sendo neste caso por comando local ou remoto. Um contador RO E CONVENIENTE PARA SUA REUTILIZAÇÃO.
mecânico de operações no Religador fornece um registro con-
veniente para as finalidades de serviço e manutenção.
Este Religador deverá ser instalado e operado dentro das limi-
tações de projeto, conforme descrito em seus dados de placa
e neste manual.
O desempenho satisfatório deste Religador depende de uma
instalação, operação e manutenção adequadas. O estudo cui-
dadoso deste manual permitirá ao usuário a obtenção das van-
tagens máximas deste equipamento.
Controles
O Religador ESV pode ser equipado com controle eletrônicos
tipo RCSE/RESCO ou microprocessados tipo FXA, FXB, F4C e
F5C. As informações sobre cada um desses controles encon-
tram-se em seus respectivos manuais de Instalação, Operação
e Manutenção.
Olhais de suspensão
RECEBIMENTO, TRANSPORTE
E ARMAZENAMENTO Figura 2.
Olhais de suspensão do Religador.
Cada Religador é completamente montado e testado na fábri-
ca antes de ser preparado para embarque.
Este Religador foi embalado e embarcado em perfeitas condi-
ções. Se algum dano for notado, chamar a companhia trans- ARMAZENAMENTO
portadora para inspeção e solicitar um relatório desta inspe-
Se armazenado ao tempo ou em local com alta umidade, a
ção. Efetuar a solicitação de reembolso de seguro, amparada
guarnição que faz a vedação entre o tanque e a tampa deve ser
na nota de despacho, relatório de teste, relatório de inspeção e
verificada antes da energização.
fatura. A Cooper deverá ser notificada neste caso.
Um teste de rigidez dielétrica do óleo deve ser feito antes da
INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO energização. Amostras do óleo podem ser retiradas pela válvu-
la de drenagem, localizada no canto inferior do tanque. Para
No ato do recebimento é importante a imediata inspeção, para
óleo novo, o valor da rigidez dielétrica deverá ser de pelo me-
saber se o material recebido é o mesmo que foi encomendado.
nos 26 kv (ref. ANSI C 37.61).
Em caso de erros comunicar imediatamente a Cooper.
Verifique todas as peças contra a lista de embarque, assim que
a embalagem for desfeita.
Instruções, relatórios de testes e desenhos anexados ao Re- NOTA DE PRECAUÇÃO
ligador devem ser mantidos com o mesmo até sua energização NO ARMÁRIO DE CONTROLE E NO COMPAR-
final. Estas instruções sempre devem ser mantidas no compar- TIMENTO DO MECANISMO EXISTEM RESIS-
timento de controle. TÊNCIAS DE AQUECIMENTO QUE DEVEM SER
MANTIDAS ENERGIZADAS DURANTE O PERÍODO DE AR-
Logo após o recebimento e inspeção é essencial que determi-
MAZENAMENTO, O QUE EVITARÁ A CONDENSAÇÃO DA
nados cuidados sejam tomados no transporte e armazenamen-
UMIDADE DO AR.
to, assegurando boas condições de operação no futuro.
TODAS AS CONTINGÊNCIAS POSSÍVEIS QUE POSSAM SURGIR DURANTE A INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO OU MANUTENÇÃO, E TODOS OS
DETALHES E VARIAÇÕES DESTE EQUIPAMENTO PODERÃO NÃO ESTAR COBERTAS POR ESTAS INSTRUÇÕES. SE INFORMAÇÕES ADICIO-
NAIS FOREM NECESSÁRIAS PARA ATENDER ALGUMA INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO OU MANUTENÇÃO EM PARTICULAR, A COOPER POWER
SYSTEMS DO BRASIL LTDA COLOCA-SE À DISPOSIÇÃO PARA CONSULTAS E CONTRIBUIÇÕES DOS USUÁRIOS DE NOSSOS PRODUTOS,
ATRAVÉS DO ENDEREÇO E TELEFONE NO VERSO DA ÚLTIMA FOLHA DESTE MANUAL.
2
S280-47-1P
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
RELIGADOR TIPO ESV 1512 ESV 1516 ESV 2712 ESV 3810
Tensão nominal (KV) 14,4 14,4 24,9 34,5
Tensão máxima (KV) 15,5 15,5 27,0 38,0
Nível básico de impulso (KV) 110 110 125 150
Tensão suportável à seco, 60HZ, 1 min. (KV) 50 50 60 70
Tensão suportável sob chuva, 60HZ, 10 seg. (KV) 45 45 50 60
Corrente nominal (A) 800 800 800 800
Corrente máx. de interrupção simétrica (KA) 12 16 12 10
Tempo máximo de abertura (ms) 50 50 50 50
Tempo máximo de fechamento (ms) 100 100 100 100
Freqüência (HZ) 50/60 50/60 50/60 50/60
Peso com óleo e com estrutura
tipo subestação (Kg) 690 700 730 765
Quantidade de óleo (litro) 165 165 165 165
Temperatura (exceto controle) (oC) -30 a +70 -30 a +70 -30 a +70 -30 a +70
Altitude máxima (m) (*) 1000 1000 1000 1000
Tempo máximo de interrupção (ciclo) 5 5 5 5
Norma/1981 ANSI C37.60 ANSI C3760 ANSI C3760 ANSI C37.60
e C37.61 e C37.61 e C37.6 e C37.61
(*) Acima de 1000m consulte a tabela da ANSI C 37.60 - 1981
3
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
TC/Sensor de bucha
Bucha
Interruptor
Figura 4.
Vista interna do conjunto interruptor e TC/Sensores.
4
S280-47-1P
Indicador de
posição (26A)
Contador de
operações
(89)
Indicador de
carregamento
das molas de Caixa de
fechamento contatos
(26) auxiliares
Figura 5.
Compartimento do mecanismo sem a tampa frontal.
CABINES DE CONTROLE
O Religador ESV pode ser equipado com controles micro-
processados tipo FXA, FXB, F4C ou F5C, acondicionados em
cabines próprias (fig. 6), ou em cabines com previsão para
medição analógica (fig. 8). Para os controles eletrônicos tipo
RCSE/RESCO, estes serão instalados nas cabines com previ-
são de medição analógica (fig. 7).
Essas cabines suspensas e à prova d’água abriga os compo-
nentes de controle de baixa tensão. Dentro, um primeiro painel
frontal articulável permite o acesso frontal e posterior aos com-
ponentes nele montados. Outros dispositivos são montados
em um painel fixado no fundo da cabine.
As interligações dos controles microprocessados à cabine do Figura 6.
mecanismo são feitas através de cabo blindado com conector Vista frontal de controle microprocessado tipo F4C com a porta
à prova de intempéries, tanto para Religadores montados em externa aberta.
poste como para os de subestação. Na parte inferior da cabine
CONTROLE E PROTEÇÃO
existe um furo com tampa removível e/ou plugs (dependendo
do acessório adquirido) para adaptações de entrada de cabos Em Religadores ESV o painel frontal típico (ver fig. 7) contém
de baixa tensão e controle. uma chave de comando (dispositivo IEEE “CS”), para fechar e
abrir o Religador eletricamente, sinaleiros indicadores (verme-
Na cabine de controle com previsão para amperímetros a
lho e verde), chave de bloqueio da proteção de terra e chave de
interligação à cabine do mecanismo são feitas através de
bloqueio de religamento.
eletroduto blindado para os Religadores montados em
subestação e através de cabo blindado com conector à prova Opcionalmente, para Religadores com controle e proteção ele-
de intempéries para Religadores montados em poste. Na parte trônicos tipo RESCO, pode ser solicitado um Contador de Fal-
inferior da cabine existe uma abertura com tampa removível ta e Indicador de Bloqueio, que será montado neste painel.
para adaptações de entrada de cabos de baixa tensão e con- Além dos itens acima descritos, opcionalmente, o painel fron-
trole. tal dos Religadores com proteção eletromecânica possuem dois
5
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
6
S280-47-1P
1 46 23 24
21 96 50
2
22
9
19
3
40
4
5 20
6
7
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9A 12 9B 14
15
16
18
17 38
Figura 10.
Arranjo das principais partes do mecanismo mostrando a posição “Mola carregada - Religador aberto”.
35
14
36
9
34
2
16
5 12
25 33 37
15
18
18
17
26 32
27
69
28 52 29 10 9A 30 31
Figura 11.
Vista frontal em corte das principais partes do mecanismo.
7
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
OPERAÇÃO DE CARREGAMENTO DAS indicador (25) aciona a chave fim-de-curso (28) do motor, atra-
vés do disparador (27), acionando a parada do motor.
MOLAS DE FECHAMENTO PELO MOTOR
Uma vez que o conjunto alavanca (14) ficou livre, o ponto exato
Quando o motor (19) é energizado, o seu excêntrico (23/24) em que o motor pára não é crítico.
movimenta o conjunto alavanca (14) no sentido anti-horário (Ver
fig. 10 e 11). O trinquete (9), solidário com o conjunto alavanca CARREGAMENTO MANUAL DAS MOLAS
(14), empurra um dente do conjunto catraca (10), avançando-o DE FECHAMENTO
neste mesmo sentido pouco mais que um dente. O trinquete Quando se deseja carregar as molas de fechamento manual-
(9A) agarra por trás o dente avançado, sustentando-o contra a mente, a alavanca de carregamento manual (22) deve ser usa-
carga das molas de fechamento (18), enquanto o conjunto ala- da para acionar o conjunto alavanca de carregamento (16).
vanca (14), sob a ação da força de sua mola (39), gira de volta Este movimento traz consigo o trinquete (9B), que é solidário
no sentido horário, preparando-se para apanhar um outro den- ao conjunto alavanca de carregamento (16), e move a catraca,
te da catraca. transmitindo-lhe o mesmo movimento anti-horário descrito no
As oscilações do conjunto alavanca (14) prosseguem, fazendo item “Operação de carregamento das molas de fechamento
com que o pino da catraca (40) venha a se apoiar sobre os dois pelo motor” (ver fig. 12).
destraves (12). Através deles, então, o conjunto alavanca (14)
provoca a rotação anti-horária do eixo principal (15), até que OPERAÇÃO DE FECHAMENTO — FIG. 10, 11, 12, 13 E 14
seus manípulos (17) passem pelo “ponto morto”. Esta rotação Após ultrapassar o ponto morto acima citado, as molas de fe-
do eixo principal traz consigo o came de fechamento (5), preso chamento (18) já carregadas não poderão entretanto mover o
a ele e realizando, portanto, o mesmo ângulo de rotação. As- eixo principal (15), devido ao engate do conjunto escora (7) no
sim que os manípulos alcançam o ponto morto, a carga aplica- rolete (6) existente no came de fechamento (5) (ver fig. 10).
da pelas molas de fechamento torna-se responsável por girar Observando-se a fig. 15, tem-se que a liberação do came de
ainda mais rápido o eixo principal, independente da ação mo- fechamento (5) ocorre quando o conjunto escora (7) for rebai-
tor/alavanca/trinquete. xado. O came de fechamento (5) estará então livre para girar
O rolete (6), existente no came de fechamento (5), pára e apoia- aproximadamente 180o no sentido anti-horário, devido à força
se sob a escora (7). Com isso, retém o came (5) evitando a sua das molas de fechamento (18), aplicando então uma força para
posterior rotação assim que atingir o ponto morto. Neste ponto cima na extremidade inferior (51) da haste do mecanismo (50)
o came indicador (25) também opera o indicador de carrega- e, através dela, para o conjunto alavanca (46).
mento da mola. Esta é a posição “mola carregada”, mostrada A rotação do conjunto alavanca (46) move então a biela (67),
na fig. 14. causando o movimento do conjunto eixo do pólo (66) para fe-
No instante em que as molas de fechamento (18) superam o char o Religador.
ponto morto e lá são retidas, o ressalto do destrave esquerdo A operação de fechamento também tenciona e carrega as molas
(12) eleva e desengata o trinquete (9). Mantido nesta situação, de abertura (70), preparando-as para a operação de abertura.
impede qualquer tentativa de continuar carregando as molas Durante a rotação, os destraves (40) se afastam do pino da
(18), ou seja, que o trinquete (9A) alcance o próximo dente da catraca. A catraca não roda durante a operação de fechamen-
catraca (10). to, evitando assim o desgaste de seus dentes e dos trinquetes.
As posteriores oscilações do conjunto alavanca (14) ficam en- A rotação do eixo principal (15) causa ainda o religamento da
tão sem efeito de carregamento. Ao mesmo tempo, o came chave fim-de-curso (28) do motor. Conseqüentemente, estan-
22
69
16
10
9B
32
9A
Figura 12.
Detalhes do dispositivo de carregamento manual.
8
S280-47-1P
do a alimentação para o motor disponível, este novamente ope- Desta forma, o engate (4) tendendo a girar no sentido anti-ho-
rará o conjunto alavanca (14) e através dele a catraca. Desta rário, exerce uma força para cima contra o eixo de abertura (2).
forma, as molas de fechamento serão carregadas novamente. Como mostrado na fig. 16, detalhe d.a), o engate de abertura
O fechamento do Religador pode ser feito manualmente (ver (4) não pode mover-se devido à interferência com o eixo de
fig. 13), pressionando-se o “botão de fechamento manual” (89), abertura (2).
que através do conjunto alavanca (59) comprime o conjunto Entretanto, uma pequena rotação anti-horário do eixo de aber-
escora (7), liberando o came de fechamento (5). A figura 15 tura (2) liberará, através do rebaixo neste eixo, o engate (4).
ilustra o intertravamento que impede de se realizar um esforço Desta forma, as molas de abertura (70) desarmarão a articula-
de fechamento manual, quando o Religador já estiver na posi- ção e operação a alavanca do eixo (66), levando o Religador à
ção fechado.
posição aberto.
O Religador também pode ser fechado eletricamente pela
Pode-se também abrir o Religador puxando-se a haste externa
energização da bobina de fechamento (8) (dispositivo IEEE no
da alavanca de abertura manual (H) da fig. 17, que se estende
52/CC) (ver fig. 10).
para o lado de fora da cabine do mecanismo (ver fig. 18), que,
OPERAÇÃO “TRIP FREE” através de articulações:
O projeto do mecanismo do Religador ESV, incorpora a carac- A - Gira o eixo de abertura (2), permitindo a abertura da unida-
terística “Trip Free” na qual, uma operação de abertura pode de conforme descrito acima, e;
prevalecer sobre uma operação de fechamento, através da li-
B - Abre a chave de rearme manual (92) (dispositivo IEEE 69)
beração do engate de abertura (4) evitando que a haste do me-
canismo (50) seja mantida na posição: — mecanismo fechado para bloquear tentativas subseqüentes de fechamento elé-
— mola carregada. (Ver fig.16) trico, que somente será permitido após o rearme manual
do dispositivo (ver fig. 17 e 18) pela haste externa de rearme
OPERAÇÃO DE ABERTURA (90).
Consultando as figuras 10, 14, 15 e 17, observa-se que a força O Religador pode ser aberto pela energização da bobina de
das molas de abertura (70) age através da biela (67) e o conjun- abertura (1), fazendo girar o eixo de engate (2), como descrito
to alavanca (46), aplicando uma força dirigida para baixo na acima. Entretanto, tal ação de abertura não abre a chave de
haste (50). Esta força de cima para baixo puxa a alavanca (3). rearme manual (92).
63
89
61
60
59
8
58 7
6
Figura 13.
Detalhes do intertravamento de fechamento.
9
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
17 18 10 34 9 14 12 40 30 39 18
5 34
15
9A
a) Mola carregada
40
39
10
18
17
12
b) Mola descarregada
Figura 14.
Detalhes das molas de fechamento.
10
S280-47-1P
66
71
67
46
72B
45
2 48
4 87A
87A
72A
47
3 50
72
51
72E 75
74
5 72D
6 7 77 78 85
70
73
73A
76A
76 86
80
79 81 84A
82 83
Figura 15.
Esquema mecânico do Religador ESV.
fecha
abre 3 46
3
4
46
50
50 4
51
51
2
d.a) Engate de abertura preso d.b) Engate de aber-
tura liberado
3 46
4 50
51
4
6 4
Figura 16.
Detalhes do mecanismo para as várias posições da mola de fechamento.
11
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
G E 26A
89
Haste externa de
H
rearme da chave
(69) Figura 19.
90 Carregamento manual das molas de fechamento.
Haste externa da
alavanca de abertura
manual Se o indicador de posição dos contatos (26A) indicar a posição
“aberto”, pressione o botão de fechamento manual (89). Esta
ação irá simultaneamente:
a - Fechar os contatos do Religador;
b - Carregar as molas de abertura;
Figura 17.
c - Mudar o indicador de posição da mola para “mola des-
Regulagem da abertura manual e da chave de rearme manual.
carregada”;
d - Mudar o indicador de posição dos contatos para a posição
“fechado”.
Se o Religador já estiver fechado, o botão de fechamento ma-
nual torna-se inoperante (ver fig. 13) e a unidade pode ser aber-
ta puxando-se a haste externa da alavanca de abertura manual
(fig. 18) na base da cabine do mecanismo (Esta ação opera
simultaneamente a chave de rearme manual) (ver fig. 17). O
Religador pode ser manualmente religado, como descrito an-
teriormente, mas qualquer operação elétrica subseqüente exi-
ge o rearmamento do dispositivo 69, através da haste externa
de rearme (fig. 18) próxima da alavanca de abertura manual de
Haste externa da
alavanca de
emergência.
abertura manual
Haste externa de
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA
rearme do
dispositivo 69 NOTA DE PRECAUÇÃO
Tampa removível CONSULTAR OS DADOS DE PLACA E OS DIA-
GRAMAS FUNCIONAIS E DE LIGAÇÃO PARA
CONECTAR AS ALIMENTAÇÕES COM A TEN-
SÃO ADEQUADA.
Figura 18.
Vista inferior externa da cabine do mecanismo.
a) Uma fonte de alimentação, na tensão indicada no diagrama,
deverá ser conectada aos bornes correspondentes.
VERIFICAÇÃO OPERACIONAL ANTES
b) Todas as conexões do circuito de controle deverão ser feitas
DA INSTALAÇÃO de acordo com o diagrama funcional e de ligações forneci-
O Religador deve ser testado elétrica e mecanicamente antes dos junto com o Religador.
de ser enviado ao local da instalação. Para tanto, remova a c) Os aquecedores e o motor de carregamento das molas ne-
tampa da cabine do mecanismo para observar suas operações. cessitam de uma fonte de tensão (conforme indicado no di-
agrama e placa), obtida de um circuito secundário através
VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO MANUAL
de um transformador de potencial instalado no lado fonte do
Se o indicador de posição da mola (26) estiver na posição “mola Religador ou de uma fonte independente de tensão.
descarregada”, insira a alavanca de carregamento manual no
conjunto alavanca de carregamento e movimente-a totalmente Esta fonte deverá ser capaz de fornecer 1000VA, com um má-
para baixo (curso total) por seis a oito vezes. Esta ação gira o ximo de queda de tensão de 15% admissível para as unidades
conjunto catraca até que os manípulos atinjam o ponto máxi- com funções de fechamento e abertura em corrente alternada.
mo de carregamento das molas de fechamento. O indicador Para os circuitos de fechamento e abertura, a fonte de tensão
mostrará então a posição “mola carregada” (ver fig. 19). sob carga deverá estar dentro dos limites da tabela III.
12
S280-47-1P
Tensão Nominal de controle Faixa de tensão O relé RAF é comandado diretamente pelo controle RESCO,
sendo que a alimentação do mesmo é fornecida pelo próprio
24 VCC 19,2 - 26,4 V controle.
48 VCC 38,4 - 52,8 V Assim que o Religador abrir, pela atuação da proteção, inicia-
125 VCC 100 - 137,5 V se a temporização do 1o religamento. Após decorrer este tem-
250 VCC 200 - 275 V po, o Religador abrirá, vindo a fechar após decorrido o tempo
115 VCA 97,7 - 126,5 V do 2o religamento. Este ciclo se repete até que as atuações da
proteção cheguem ao número programado no controle. Neste
127 VCA 108 - 140 V ponto o Religador bloqueia na posição aberta e só fechará com
230 VCA 195,5 - 263 V um comando elétrico de fechamento.
(Os dispositivos são testados nos valores mínimos e máximos). DESLIGAMENTO PELO CONTROLE RESCO
Tabela III. O controle RESCO tem a função de religamento e proteção de
Faixa de tensão de operação. sobrecorrente. Todos os controles são equipados com prote-
ção trifásica de sobrecorrente e proteção de terra. Quando a
NOTAS: 1 - Os blocos terminais estão localizados na cabine de chave de bloqueio de terra (BT) estiver aberta, a proteção de
controle e na cabine do mecanismo; terra estará operante. No caso contrário esta proteção estará
bloqueada.
2 - Estando a mola de fechamento descarregada, as-
sim que o circuito do motor for energizado ela será Quando a corrente ultrapassar o valor de Pick-up (de fase ou
carregada. Se isso não ocorrer, verifique se existe ten- de terra), começará a temporização da curva do controle
são no circuito logo após o dispositivo de proteção e RESCO. Decorrido esse tempo, o controle mandará um pulso
seccionamento na cabine de controle. para o Relé RAA.
Após o acionamento do motor o indicador de posição da mola Os contatos “NA” de RAA farão passar uma corrente nos con-
deverá indicar “MOLA CARREGADA”. A chave fim-de-curso que tatos 52/a (fechados), disparando a bobina de abertura BA.
abre o circuito alimentador do motor deverá estar aberta. RELIGADORES COM CONTROLE E PROTEÇÃO
RELIGADORES COM CONTROLE E PROTEÇÃO ESTÁTICOS MICROPROCESSADOS
TIPO RESCO No caso de Religadores com controle e proteção micro-
No caso de Religadores equipados com controle e proteção processados deve-se antes da operação verificar o programa
estáticos do tipo RESCO, deve-se verificar nesta unidade o ajus- de ajuste das proteções, ciclos de religamento e de outros itens
te da corrente de pick-up de fase e terra, bem como, os ajustes específicos de cada tipo ou versão utilizados. Para maiores
da programação dos tempos de religamento, rearme, etc. detalhes consulte o manual de operação e manutenção do con-
trole microprocessado que é utilizado em seu Religador.
Para a verificação do funcionamento elétrico do controle con-
sultar os desenhos enviados junto com o religador. FECHAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO
FECHAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO Pressione a haste da alavanca de rearme manual do dispositi-
vo 69 (ver fig. 18). Observe as lâmpadas indicadoras e a chave
Pressione a haste da alavanca de rearme manual do dispositi-
de comando local (fig. 7). Se a lâmpada verde estiver acesa o
vo 69 (ver fig. 18). Observe as lâmpadas indicadoras e a chave
Religador deverá estar aberto e indicar “ABERTO” (26A) (fig. 7).
de comando local (fig. 7). Se a lâmpada verde estiver acesa, o
Mova a chave de transferência do comando 43 para a posição
Religador deverá estar aberto e indicar “ABERTO”(26A) (ver fig.
“local” (ver fig. 8). Acione a chave do comando elétrico de fe-
4). Mova a chave de transferência do comando 43 para a posi-
chamento 101 para a posição “fechar”. Esta energizará um relé
ção “local” (ver fig. 7). Acione a chave do comando elétrico de
fechamento 101 para a posição “FECHAR”. auxiliar de fechamento (52X), o qual fechará o Religador atra-
vés da sua bobina de fechamento (BF). Consulte o diagrama
Um contato normalmente aberto de um relé auxiliar é ligado funcional do Religador fornecido para entender a seqüência
diretamente ao controle RESCO para bloquear a curva rápida lógica de operação elétrica.
do controle enquanto o operador estiver com o comando de
fechamento acionado. Isto é necessário para se evitar a aber- DESLIGAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO
tura desnecessária do Religador por carga fria (cold load). Se a lâmpada VERMELHA estiver acesa o Religador estará fe-
DESLIGAMENTO POR COMANDO ELÉTRICO chado e o indicador de posição dos contatos indicará “FECHA-
DO”. Mova a chave de comando para a posição “ABRIR”. Des-
Se a lâmpada VERMELHA está ligada o Religador está fecha- ta forma o Religador deverá abrir através de sua bobina de aber-
do. Mova a chave de comando para a posição “ABRIR”. O con- tura (BA). Consulte o diagrama funcional do Religador forneci-
tato 101/T fecha o circuito de desligamento através de LR. Um do para entender a seqüência lógica de operação elétrica.
contato NF de LR/1 energiza a bobina de abertura através dos
contatos fechados de 52/a. FECHAMENTO E DESLIGAMENTO PELO CONTROLE
MICROPROCESSADO
Quando houver uma abertura manual os contatos “NA” de LR1
ficarão abertos, impedindo um religamento automático através Para os detalhes do funcionamento do controle e sua ação sobre
dos contatos de RAF. Esta abertura poderá ser local ou remota. a abertura e fechamento automáticos do Religador, consulte o
diagrama funcional fornecido com o equipamento e o manual
FECHAMENTO PELO CONTROLE RESCO
de operação do controle.
O primeiro comando de fechamento deverá ser feito pela cha-
ve de comando elétrico 101. Isto faz com que os contatos NA RELIGADORES COM CONTROLE E PROTEÇÃO POR RELÉS
de LR/1 fiquem fechados. Estando a chave 69 (rearme após ELETROMECÂNICOS
desligamento manual) e a chave NR (bloqueio de religamento) No caso de Religadores equipados com controle e proteção
fechadas, os contatos de RAF tem condições de fechar o por Relés eletromecânicos, devem ser removidos os dispositi-
Religador energizando o relé 52X (Relé de fechamento). vos de proteção dos relés de sobrecorrentes utilizados para
13
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
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S280-47-1P
DIMENSÕES E PESOS
Peso A B C D E F
Tipo (Kg) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
ESV 1512
690
ESV 1516 2139 2900 488 321 296 980,5
ESV 2712 700
ESV 3810 710 2269 3030 625 345 317,5 1110
Figura 20.
Dimensões e pesos dos Religadores ESV.
I) Examine a isolação da fiação de controle para localizar evi- As medições acima devem ser feitas em um Religador com-
dências de abrasão. Se desejado, um teste de isolação pode pleto e com o tanque cheio de óleo isolante.
ser feito; L1) A experiência tem mostrado que enquanto um interruptor à
J) Desconectar o motor e aplicar 1130VCA na fiação do motor, vácuo em perfeitas condições suporta 50 kV entre seus con-
em relação à carcaça do Religador; tatos abertos, o mesmo interruptor com a mesma abertura
porém sob pressão atmosférica, suportará uma tensão muito
K) Aplicar 1130VCA nas conexões do bloco terminal, em rela- menor. Ainda, se o interruptor perder o vácuo, enquanto
ção à carcaça do Religador; estiver imerso no óleo, o contato aberto suportará uma ten-
L) Faça uma medição da resistência de contato do circuito prin- são igual a aproximadamente 40% da sua tensão suportá-
cipal; vel nominal.
A média de três leituras, feitas em cada fase, não deve exce- Antes de se fazer um teste de tensão aplicada em um inter-
der 350 micro Ohms e os valores de cada fase não devem ruptor, uma maneira bastante aproximada para se verificar
variar mais que 10% um do outro. a integridade do interruptor está descrita abaixo (consulte a
fig. 15);
Como se trata de valor de resistência muito pequeno, utilizar
L1.1) Abaixe o tanque de óleo;
o sistema de medição por queda de tensão, com corrente
não inferior a 100 amperes (aparelhos de leitura direta não L1.2) Opere o mecanismo do Religador para a posição “aberto”;
darão resultados corretos). L1.3) Remova o pino (74) das alavancas de operação (73);
15
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
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S280-47-1P
VERIFICAÇÃO E TROCA DAS BUCHAS
6 9 10 7 8 5
Se a deposição de sujeira for evidente, faça uma limpeza nas
buchas. Examine-as cuidadosamente para verificar se há ra-
chaduras ou riscos, devido a descargas de arcos elétricos. Caso
necessário, realize a troca das mesmas.
NOTA: A troca das buchas deve ser realizada com extremo
cuidado (recomendamos o auxílio de nossa Assistência
Técnica). A operação adequada dos interruptores à vá-
cuo depende do posicionamento e alinhamento preci- 1 2
sos dos conjuntos buchas.
NOTA DE PRECAUÇÃO
O RELIGADOR DEVE ESTAR ISOLADO DO CIR-
CUITO DE ALTA TENSÃO ANTES DA TROCA
DAS BUCHAS.
17
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
REGULAGENS
O Religador já vem regulado da fábrica.
As regulagens somente deverão ser feitas no campo quando
da substituição de algum componente (interruptor, engate, bo-
binas, etc).
NOTA DE PRECAUÇÃO C
DURANTE A RECOLOCAÇÃO E REGULAGEM
DO NOVO INTERRUPTOR, DEVE-SE TOMAR O
CUIDADO DE NÃO GIRAR, OU OSCILAR O B
TERMINAL MÓVEL DO INTERRUPTOR POIS, PODE DANI-
FICAR O DIAFRAGMA (MEMBRANA DE VEDAÇÃO).
18
S280-47-1P
(E) até o instante que o medidor acusar o inicio da separação rebaixo do eixo de abertura (2). Volte de 3,0 a 3,5 voltas com-
dos contatos. Apertar o parafuso (E) o número de voltas indi- pletas o parafuso de regulagem (A) (fig. 26).
cados na tabela da fig. 24.
Afastar os 2 roletes de contato e colocar o “alicate de pressão
BOBINA DE ABERTURA
especial” no contato móvel e apertar as contra-porcas (F). Mantenha o Religador na posição aberta, molas de fechamen-
to carregadas e o engate de abertura (4) já regulado, conforme
item anterior.
IMPORTANTE
Confirme a folga entre a alavanca (B) da bobina de abertura (1)
DURANTE O APERTO DO PARAFUSO E CONTRA-PORCAS
e a alavanca (C) do eixo de abertura (2). Esta folga deve ser em
CITADOS ACIMA, NÃO FORÇAR O CONTATO MÓVEL DO
INTERRUPTOR A VÁCUO PARA CIMA OU PARA BAIXO OU torno de 6,5 mm, conforme mostra a fig. 26.
LADOS NEM PERMITIR QUE O MESMO SE TORÇA. PARA A regulagem é possível trabalhando-se com as folgas dos pa-
TANTO, RECOMENDAMOS A AQUISIÇÃO DO “ALICATE DE rafusos que fixam o suporte da bobina de abertura (1) na lateral
PRESSÃO ESPECIAL”. do mecanismo.
6,5 mm
B Bobina de
H) Fechar o Religador e apertar a contra-porca (D). abertura
I) Certifique-se de que as duas marcas de indicação de des- Detalhe do ponto
gaste do contato do interruptor estão gravadas no terminal de ajuste do
A
móvel. Apenas com o interruptor novo e com o Religador engate de abertura
fechado, a primeira marca deverá estar alinhada com o su- Parafuso de regulagem
do engate de abertura
porte (C). A segunda marca deve estar à 3,2 +/- 0,1mm da
primeira (fig. 23).
2
4
Figura 26.
H PASSA/NÃO PASSA Regulagem do engate de abertura, bobina de abertura e chave
2,5
confere engate.
4a
5,0
8m
19
Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
LUBRIFICAÇÃO
Em geral o Religador ESV exige somente lubrificação modera-
da em intervalos regulares. A experiência baseada em condi-
ções de serviços reais é o guia mais realista para a determina-
ção da freqüência de lubrificação. Na falta de tal experiência, é 47 D
recomendado que a lubrificação seja aplicada em intervalos de
não mais de 500 operações, em condições de serviço normal.
Para as instalações em um ambiente sujeito a poeira é reco-
mendada a lubrificação mais freqüente.
O uso de um lubrificante especial é exigido em poucos lugares,
devendo ser aplicado com cuidado. Somente quantias peque-
nas são necessárias. Todo o excesso deve ser removido com 14
um pano limpo para evitar qualquer acúmulo de pó ou sujeira. G
Evite qualquer lubrificação na isolação ou outras partes elétri-
cas.
Deve ser tomado cuidado para evitar que qualquer lubrificante
a base de molibdênio atinja qualquer superfície condutora de
corrente.
Consulte as figuras 27, 28 e 29 que ilustram os pontos onde a
lubrificação é recomendada. Um lubrificante contendo álcool e
dissulfeto de molibdênio — similar ao molykote BRB 1200 da
Dow-Corning — deve ser usado, com exceção do item “J”
adiante. 17 J
5 H
Figura 28.
Pontos de lubrificação do mecanismo.
17 J
4 E
47 51
20 D
5 H
Figura 27.
Pontos de lubrificação do mecanismo.
A I
B I
C I
PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
A) O mancal do indicador de carregamento da mola (26) no lado
esquerdo do eixo principal(15);
B) A superfície do came indicador (25) que opera o acionador
(27) da chave fim-de-curso (28);
C) Os pinos em ambas extremidades do engate de abertura (4);
D) Os pinos em ambas extremidades (47 e 51) da alavanca (50); Figura 29.
E) A superfície curva do engate de abertura (4); Pontos de lubrificação do eixo de abertura.
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S280-47-1P
GUIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO
MECANISMO DO RELIGADOR
1) O motor (19) não desliga A) Mola quebrada da alavanca de acionamento Troque a mola
(27) da chave fim de curso (28) do motor
B) Ressecamento ou emperramento dos pinos Lubrifique os terminais dos pinos com
dos manípulos (17) nos terminais do eixo prin- graxa de molibdênio
cipal (15).
C) Chave fim-de-curso (28) ajustada impro- Ajuste a alavanca de acionamento (27)
priamente da CH.F.C. do motor
D) Oscilador (14) torto Troque o oscilador
E) Came de fechamento (5) danificado. Troque o mecanismo
F) Localização errada do pino (40) da catraca Troque o mecanismo
(10)
G) Mola fraca no trinquete (9). Troque a mola e o trinquete
2) O conjunto escora (7) não retém A) Superfície plana muito lisa Troque o engate
as molas carregadas B) Folga no eixo principal (15) maior que Troque o mecanismo
0,12mm.
C) Bobina de fechamento (8) energizada. Repare o Relé
D) Rebites no came de fechamento (5) atritando a) Troque a alavanca de fechamento
o botão de fechamento manual (89). b) Ajuste a alavanca de fechamento
E) Rolete (6) do came de fechamento quebrado. Troque o mecanismo
F) Conjunto escora (7) quebrado Troque a escora
G) Raio do engate (4) desgastado Troque o engate
H) Mola de retorno no conjunto escora (7) que- Troque a mola
brada ou desengatada.
I) Conjunto alavanca (46) emperrado. Troque o conjunto de alavanca.
J) Suportes laterais (35 ou 36) não alinhados Troque o mecanismo
convenientemente.
3) O motor não parte A) Chave fim-de-curso (28) não ajustada con- Ajuste a alavanca de acionamento (27)
venientemente do F.C. do motor
B) Motor (19) defeituoso Troque o motor
C) Escovas do motor gastas Troque as escovas ou motor
D) Fiação do motor aberta Reparar a fiação
E) Mola da alavanca da chave fim-de-curso (28) a) Troque a mola
quebrada.
4) O mecanismo não fecha. A) Solda quebrada no conjunto engate de aber- Troque o engate de abertura
tura (4).
B) Bucha externa solta no conjunto engate de Troque o mecanismo
abertura (4).
C) Mola de retorno do conjunto engate de aber- Instale mola nova
tura (4) gasta.
D) Molas de fechamento (18) fracas. Instale molas novas
E) Eixo principal (215) emperrado. Troque o mecanismo.
F) Ressecamento ou emperramento dos pinos Lubrifique os terminais dos pinos graxa
dos manípulos (17) do eixo principal (15) de molibdênio
G) Bobina de fechamento (8) inoperante. Troque a bobina.
H) Extremidade do conjunto engate de abertu- Troque o engate de abertura e o eixo de
ra (4) deformada. abertura (2)
I) Eixo de abertura (2) danificado. Troque o eixo de abertura.
J) Mola do eixo de abertura (2) quebrada. Troque a mola.
K) Bobina de abertura (1) ajustada impropria- Reajuste pelas instruções
mente.
L) Chave confere engate (11) ajustada impro- Reajuste pelas instruções.
priamente.
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Manual de Instalação, Operação e Manutenção do Religador tipo ESV
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S280-47-1P
ITEM ESTILO DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO
44
45 4.262.799 Pino
49
50 3.258.319 Alavanca intermediária
51 4.258.612 Rolete da haste do mecanismo (50)
51A 4.501.481 Agulhas do rolete (51)
51B 4.258.672 Pino do rolete (51)
52 4.258.316 Arruela
53
54 4.258.420 Bucha
55 4.258.347 Bucha
56
57
58 4.258.353 Pino
59 4.258.409 Conj. alavanca
60 4.258.407 Conj. trava
61 4.258.403 Alavanca
62 4.258.405 Alavanca Indicadora Aberto-Fechado
63
64
65 4.258.310 Arruela
66 4.263.389 Conj. eixo do pólo
67 4.263.420 Biela
68
69 4.258.388 Mola da alavanca de carregamento manual
70 ML 263985 Mola de abertura
71 4.263.416 Capa de haste
72 4.263.769 Conjunto eixo acionador
72A 4.263.770 Isolador Fornecido apenas com o conj. 72
72B 4.263.773 Olhal Fornecido apenas com o conj. 72
72D 4.263.775 Pino Fixação entre (73) e (72) Fornecido no conj. 72
72E ML 264471 Mola - ESV 1512
72E ML 263774 Mola - ESV 1516/ESV 2712/ESV 3810
73 4.263.784 Alavanca de operação
74 4.263.785 Pino Fixação entre (73) e (75)
75 4.263.786 Suporte
76 4.263.780 Conjunto garfo
77 4.262.793 Rolete de contato
78 ML 262794 Mola Entre os roletes
79 4.263.778 Espaçador
80 4.263.779 Placa de guia
81 4.263.777 Suporte do Terminal Móvel Fase Central
82 4.263.790 H1 Suporte do Terminal Móvel Fornecido sempre o par com final H01 e H02
(laterais)
83 4.263.790 H2
84
84A WL34292/A Interruptor a vácuo - ESV 1512
84A WL34171/A Interruptor a vácuo - ESV 1516
84A WL23350/A Interruptor a vácuo - ESV 2712/3810
85 4.263.783 Suporte do terminal fixo
86 4.263.787 Bloco de contato
87
87A Conjunto bucha isolante Definir tipo de Religador e terminal - Ver fig. 22
88
89 3.258.404 Botão de fechamento manual
90 Haste externa de rearme da “chave de rearme 69”
91
92 Chave de rearme (69)
93 Parafuso de regulagem/chave (69)
94 Parafuso de regulagem da chave Confere engate
23
Rua Plácido Vieira, 79 • Santo Amaro
São Paulo • SP • 04754-080