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MÓDULO 1 - AULA 4
Meta
Medir experimentalmente a energia mecânica de um sistema formado por
um carrinho do trilho de ar e por um suporte com discos, que está ligado ao
carrinho por um fio, que passa por uma polia.
Objetivos
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:
Pré-requisitos
Para ter bom aproveitamento desta aula, é importante que você saiba obter
experimentalmente a velocidade do carrinho do trilho de ar, a partir do co-
nhecimento da sua posição como função do tempo. Esse procedimento foi
apresentado na Aula 7 de Física 1 A.
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Aula 4 - Medindo experimentalmente a energia mecânica de um sistema
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Introdução
É muito importante saber medir experimentalmente a energia mecânica de
um sistema de partículas, uma vez que esse conhecimento permite realizar
uma descrição parcial do seu movimento.
Nesta aula, você vai obter a energia mecânica de um sistema formado por
um carrinho de trilho de ar e por um suporte com discos, que está ligado ao
carrinho por um fio, que passa por uma polia pequena de metal, como mostra
a Figura 4.1. O carrinho se desloca sobre um trilho de ar horizontal.
Figura 4.1: Sistema: 1-carrinho do trilho de ar; 2-suporte com discos; 3-fio;
4-polia pequena de metal; 5-trilho de ar horizontal.
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Atividade 1
Atende aos objetivos 1 e 2
O tutor do seu polo fará as seguintes operações:
3. ligar o centelhador;
6. desligar o centelhador;
Com base nas suas observações sobre o experimento realizado pelo tutor,
responda às seguintes questões:
3. Você considera que o atrito entre a polia e o seu eixo é relevante para
o movimento da polia?
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8. Que relação você acha que existe entre o módulo da velocidade do su-
porte e a velocidade tangencial da borda do disco pequeno de metal?
Resposta Comentada
Esta questão não tem resposta comentada porque depende das observações
individuais dos alunos. Recomendamos que você utilize as informações teó-
ricas da Cinemática dos Movimentos Unidimensionais (Aula 5 de Física 1A),
para resolver item 1 desta questão.
Atividade 2
Atende ao objetivo 8
Baseado nas observações que você realizou na Atividade 1, resolva a seguinte
questão:
No Exemplo 4 da Aula 2, foi demonstrado que a energia cinética de um
disco de massa mp e raio R, que gira com velocidade angular ω(t), em torno
de um eixo perpendicular ao plano que passa pelo seu centro de massa, é
mp R2 ω(t)2
igual a Ecp = . Estime a relação entre a energia cinética da polia
4
e a energia cinética do suporte com discos, no caso em que a massa ms do
suporte com discos é igual a 40 g e a massa da polia é da ordem de mp = 5 g.
Considere que o fio não estica e não desliza sobre a polia e que a polia pode
ser tratada como um disco homogêneo de raio R e massa mp .
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Resposta Comentada
ms vs2
A energia cinética do suporte com discos é igual a Ecp = . Como o fio
2
não estica e não desliza sobre a polia, o módulo da velocidade do suporte
com discos e o módulo da velocidade da borda da polia são iguais, isto é,
vs = ω(t) R. Logo, a energia cinética do suporte com discos se reduz a
ms R2 ω(t)2
Ecp = . Consequentemente, relação entre a energia cinética da
2
polia e a energia cinética do suporte com discos é igual a:
Ecp mp ∼
= = 0,06.
Ecs 2 ms
Experimento
Atende ao Objetivo 2
Material do experimento
Para esta experiência, você utilizará:
3. Centelhador;
4. Carrinho do trilho equipado com uma placa de plástico com fios con-
dutores (acessório do centelhador);
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Figura 4.3: 1-Carrinho do trilho de ar; 2- placa de plástico com fios condu-
tores; 3-fita termossensível; 4-o suporte com discos; 5-polia; 6-linha de alta
resitência.
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Modelo
Atende ao Objetivo 1
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∆EM = T x − T x = 0.
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Quando o suporte com discos colide com o banquinho, ele fica em re-
pouso sobre o banquinho. Como o choque do suporte com discos e o ban-
quinho é inelástico, durante a colisão a energia mecânica do sistema se reduz
a −m g ysb . Por isso, enquanto o carrinho não colide com o amortecedor do
trilho, a energia mecânica do sistema permanece constante com um valor
menor do que o inicial.
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~ + M ~g + T~1 = M ~ac ⇒ N = M g, e T1 = M ac
N (4.1)
m ~g + T~2 = M ~as ⇒ m g − T2 = m as , (4.2)
T =Ma (4.3)
m g − T = m a. (4.4)
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Procedimento experimental
Atende aos Objetivos 2 e 3
Figura 4.8: 1-Base fixa do trilho de ar; 2-parafusos do trilho 1; 3- base móvel
do trilho de ar; 4-parafusos do tipo 2; 5-transferidor.
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Figura 4.10: Caminho elétrico 1: fita condutora larga, fio condutor superior
da placa do carrinho e fita condutora fina superior.
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A Figura 4.11 mostra a fita condutora fina mais alta, e a fita condutora
larga ligadas ao centelhador.
Figura 4.11: Parte atrás do trilho: 1-Fita condutora fina superior; 2-fita
condutora larga; 3-fita condutora fina inferior; 4-conector da fina condutora
fina superior; 5-conector da fita condutora larga. Painel do centelhador:
6-terminal aterrado do centelhador; 7-terminal positivo do centelhador.
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A Figura 4.12 mostra uma foto ampliada dos conectores das fitas
condutoras fina mais alta e a da fita condutora larga ligados aos cabos
centelhador, representados na Figura 4.11.
Figura 4.12: Parte atrás do trilho: 1-Fita condutora fina superior; 2-fita
condutora larga; 3-conector da fita condutora fina superior; 4-conector da
fita condutora larga.
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Figura 4.14: Parte atrás do trilho: 1-Fita condutora fina superior; 2-fita
condutora larga; 3-fita condutora fina inferior; 4-conector da fita condutora
larga; 5-conector da fina condutora fina inferior. Painel do centelhador:
6-terminal aterrado do centelhador; 7-terminal positivo do centelhador.
Figura 4.15: Parte atrás do trilho: 1-Fita condutora fina superior; 2-fita
condutora larga; 3-fita condutora fina inferior; 4-conector da fita condutora
larga; 5-conector da fita condutora fina inferior.
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Figura 4.18: A figura mostra dois dos parafusos que ajustam a distância
entre as fitas do trilho e as pontas do condutor do carrinho.
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8. Utilize o fio para ligar o carrinho ao suporte com discos. O fio deve
ter um comprimento tal que garanta que o suporte com discos fique
próximo à base fixa do trilho, no ponto de largada do carrinho do trilho
de ar, como na Figura 4.4. O fio tem que ficar rigorosamente
horizontal e com a direção da quina superior do trilho de ar,
como mostra a Figura 4.19 .
Figura 4.19: 1-Posição do fio que liga o suporte com os discos ao carrinho,
em relação ao trilho de ar.
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Ele não pode tocar na guia que está próxima à roldana., como
mostra a Figura 4.20.
Figura 4.20: 1-Guia por onde passa o fio liga o carrinho e o suporte com os
disco.
Além disso, antes do carrinho colidir pela primeira vez com o amorte-
cedor do trilho, e antes do suporte tocar a superfície onde ele colidirá,
o comprimento do fio deve ser tal que seja possível produzir na fita
termossensível os pontos necessários para a análise do movimento do
carrinho após a colisão dos discos com a superfície.
10. Desloque o carrinho sobre o trilho de tal forma a colocá-lo na sua po-
sição de largada. Mantenha o carrinho nesta posição com um objeto
isolante (régua de plático etc.). Não segure o carrinho com as
mãos. Ligue o centelhador. Largue o carrinho mantendo o botão
disparador apertado. Verifique se as centelhas estão sendo produzidas
apenas entre as pontas do condutor da placa do carrinho para as fi-
tas condutoras do trilho de ar, onde o centelhador está ligado. Se as
centelhas produzidas percorrerem caminhos diferentes, desligue o cen-
telhador e peça ao seu tutor para ajudá-lo a ajustar a distâncias entre
as pontas condudoras e as fitas condutoras do carrinho.
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Figura 4.21: 1-Lado da fita termossensível com borda escura; 2-lado da fita
termossensível com borda clara.
12. Coloque o carrinho em uma posição onde o suporte com discos toca
o banquinho. Mantenha o carrinho nesta posição com um objeto iso-
lante. Não segure o carrinho com as mãos. Ligue o centelhador.
Mantenha apertado o botão disparador do centelhador. Desligue o
centelhador. Faça um pequeno círculo neste ponto para saber a que
distância da sua posição inicial o carrinho ficará quando o suporte com
as massas tocar o banquinho. Afaste o carrinho da polia, colocando-o
na posição de onde ele será largado. Esta será a posição inicial do car-
rinho. Mantenha o carrinho em repouso na sua posição inicial. Utilize
para isso, um objeto isolante (régua de plástico etc). Não segure o
carrinho com as mãos. Ligue o centelhador. Mantenha apertado
o botão de disparo do centelhador para marcar a posição inicial do
carrinho.
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t (s) x(t) (cm) δx(t) (cm) vx (t) (cm/s) δvx (t) (cm/s)
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δy1
Quando a incerteza relativa da medida indireta é pequena, a
y1
incerteza na medida indireta δy1 é igual a:
dy1
δy1 =
δx . (4.8)
dx
Quando a medida indireta f (x1 , ..., xN ) depende de mais do que uma
medida direta e as medidas diretas não são correlaciondas, a incerteza na
δxi
medida indireta [3], no caso em que as incertezas relativas , i = 1..N são
xi
pequenas, é dada por:
v
u N 2
uX ∂f
δf = t δxi . (4.9)
i=1
∂x i
Exemplo 4.1
Calcule as incertezas das seguintes medidas indiretas. Considere a uma me-
dida indireta constante.
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1. f (x, y) = a (x ± y);
2. f (x, y) = a x y 2 ;
3. f (x, y, z) = x y z.
Resolução
∂f ∂f
=a e = ±a.
∂x ∂y
∂f ∂f
= a y2 e = 2axy
∂x ∂y
∂f ∂f ∂f
= y z, = xz e = xy
∂x ∂y ∂z
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Função Incerteza
p
f (x, y) = a( x ± y) δf = |a| (δx)2 + (δy)2
s
2 2
δx δy
f (x, y) = a x y 2 δf = |f (x, y)| +4
x y
s
2 2 2
δx δy δz
f (x, y, z) = x y z δf = |f | + +
x y z
Atividade 3
Atende ao objetivo 6
Baseado no que você aprendeu nesta Aula, faça a seguinte questão:
Utilize a Tabela 4.3 (Incertezas das medidas indiretas) para calcular as in-
certezas nas velocidades do carrinho, sabendo que:
x(tn+1 ) − x(tn−1 )
v(tn ) = .
2 ∆t
b) Depois que o suporte com massas para e o carrinho ainda não colidiu
com o amortecedor do trilho de ar, a velocidade do carrinho no instante tn é
igual a:
x(tn+1 ) − x(tn )
v(tn ) = .
∆t
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MÓDULO 1 - AULA 4
Respostas Comentadas
a) Enquanto o suporte com discos está se deslocando, o módulo da
sua velocidade, que é igual ao módulo da velocidade do carrinho, é uma
função de três medidas diretas x(tn+1 ), x(tn−1 ) e ∆t, cujas incertezas não
são correlacionadas. Com a finalidade de facilitar o cálculo da incerteza da
velocidade, vamos utilizar as seguintes denominações:
1
x = x(tn+1 ), y = x(tn−1 ), a = , f1 = a (x − y).
2 ∆t
Como a incerteza de ∆t é muito menor do que as incertezas das outras medi-
dads, podemos considerar a constante. Assim, de acordo com a Tabela 4.3,
a incerteza da função f1 = a (x − y) é igual a:
p
δf1 = |a| δx2 + δy 2 ⇒
p
(δx(tn+1 ))2 + (δx(tn−1 ))2
δv(tn ) = . (4.10)
2 ∆t
b) Depois que o suporte com massas parou e o carrinho ainda não coli-
diu com o amortecedor do trilho de ar, a velocidade do carrinho é uma função
de três medidas diretas x(tn+1 ), x(tn ) e ∆t, cujas incertezas não são correla-
cionadas. Com a finalidade de facilitar o cálculo da incerteza da velocidade,
vamos utilizar as seguintes denominações:
1
x = x(tn+1 ), y = x(tn ), a = , f1 = a (x − y).
∆t
Como a incerteza de ∆t é muito menor do que as incertezas das outras medi-
dads, podemos considerar a constante. Então, de acordo com a Tabela 4.3,a
incerteza da função f1 = a (x − y) é dada por:
p
δf1 = |a| δx2 + δy 2 ⇒
p
(δx(tn+1 ))2 + (δx(tn ))2
δv(tn ) = . (4.11)
∆t
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Construção de gráficos
Se você ainda tem dúvidas na construção de um gráfico, leia
esta seção. Caso contrário, vá direto para a próxima seção".
Na Física, em muitas ocasiões, utilizamos gráficos para apresentar re-
sultados obtidos experimentalmente. Lembrando que o objetivo da Física é
descrever a Natureza, se temos várias medidas diferentes de 2 quantidades,
digamos x e y, e queremos saber como é o comportamento de uma em função
da outra, é muito mais simples visualizar tal comportamento através de um
gráfico do que avaliando cada par [xi ; yi ] medido individualmente.
Nas práticas de Física 1B estaremos, na maior parte dos casos, interes-
sados em quantidades que se relacionam linearmente. Portanto, traçaremos
retas nos gráficos encontrados. Sendo assim, se for observado o comporta-
mento linear, as retas que melhor se ajustam aos pontos nos darão a infor-
mação sobre as características das medidas experimentais.
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4. Os eixos devem conter apenas valores que definem as suas escalas. Não
se escrevem nos eixos os valores medidos porque eles difcultam a leitura
das coordenadas dos pontos que não foram obtidos experimentalmente.
7. Os dados devem ocupar a maior parte das escalas, para que seja possível
ler os pontos que não foram medidos (interpolados) com maior precisão.
Não é necessário que a origem do gráfico coincida com o zero da medida.
No nosso gráfico, a origem do eixo das distâncias coincide com o valor
19,0 cm.
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10. O coeficiente angular da reta pode ser estimado escolhendo-se dois pon-
tos sobre a reta traçada. Esses pontos, em alguns casos, serão diferentes
dos pontos obtidos experimentalmente. Não se preocupe! O mais im-
portante é que eles estejam sobre a reta traçada.
Figura 4.23: x × t.
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t(s) Ec (J) δEc (J) Ug (J) δUg (J) EM (J) δEM (J)
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Relatório
Faça o relatório do seu experimento. O relatório é de formato livre.
Todavia é importante que contenha algumas informações.
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Atividade extra
Atende aos objetivos 5 e 8
Baseado nos seus dados experimentais faça a seguinte questão:
Resposta Comentada
Esta atividade não tem resposta comentada porque depende dos dados de
cada aluno. Todavia, uma leitura sobre a cinemática dos movimentos reti-
líneo uniforme e uniformemente acelerado (Aula 5 de Física 1A) e sobre a
energia mecânica de um sistema de partículas (Aula 2 de Físia 1B), pode
ajudá-lo a resolver esta questão.
Conclusões
Desta vez, não apresentaremos a conclusão do experimento, pois ela faz parte
do seu treino como futuro Físico/pesquisador. Procure conversar a respeito
dos seus resultados experimentais com os seus colegas de disicplina e tutores.
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Resumo
Nesta aula, estabeleceur as hipóteses sobre o comportamento experimental
de um sistema formado por: um carrinho do trilho, um suporte com discos,
um fio leve e uma polia de massa pequena. No experimento, o carrinho foi
ligado a um suporte com discos através de um fio que passava por uma polia.
O trilho de ar estava na posição horizontal.
As observações iniciais permitiram prever qualitativamente a cinemática do
carrinho do trilho de ar e analisar a qualidade dos atritos do sistema. Essa
análise deu origem a uma previsão sobre a variação da energia mecânica do
sistema.
A comprovação quantitativa das observações iniciais foi obtida com as medi-
das das posições do carrinho como função do tempo. As posições do carrinho
foram obtidas através de pontos que foram centelhados em uma fita termos-
sensível em intervalos de tempo regulares.
As expressões teóricas das grandezas cinemáticas do carrinhos e da energia
mecânica do sistema permitiram calculá-las experimentalmente. A aplicação
da Teoria da Propagação das Incertezas a essas expressões teóricas deu ori-
gem ao cálculo experimental das incertezas dessas grandezas.
A construção dos gráficos x(t) × t e vx (t) × t permitiu verificar as previsões
iniciais sobre a cinemática do carrinho do trilho de ar.
A construção do gráfico da evolução da energia mecânica ao longo do tempo
permitiu a análise quantitativa da variação da sua energia mecânica.
Referências bibiliográficas
ALMEIDA, Maria Antonieta Teixeira. Introdução às ciências físicas I. v. 2,
4. ed. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2010.
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