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ENGENHARIA MECÂNICA

SENSORES DE VIBRAÇÃO: ACELERÔMETRO


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................1

2. OBJETIVOS.......................................................................................................... 5

3. MATEIRAIS E METODOS....................................................................................6

3.1. MATERIAIS........................................................................................................6

3.2. MÉTODOS......................................................................................................... 7

4. RESULTADOS, ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO.....................................8

5. CONCLUSÃO......................................................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................13
1. INTRODUÇÃO

Um acelerômetro é um instrumento capaz de medir a aceleração sobre


objetos. Ao invés de posicionar diversos dinamômetros (instrumento usado
para medir a força) em lugares diferentes do objeto, um único acelerômetro é
capaz de calcular qualquer força exercida sobre ele.

Segundo a primeira lei de Newton: todo corpo permanece em repouso


até que alguma força externa aja sobre ele. Já a segunda lei define a força
resultante aplicada como o produto da massa do corpo pela sua aceleração.
Logo, medindo a aceleração aplicada sobre um corpo e conhecendo sua
massa é possivel determinar a força aplicada sobre ele.

Se colocarmos um copo sobre uma superfície plana e empurrarmos para


frente, notamos que a água se move; quanto mais forte for o movimento mais a
água oscila. O acelerômetro mede estes movimentos através do ângulo
formado no deslocamento.

Este é um exemplo rudimentar de acelerômetro. Modelos muito mais


sofisticados são produzidos atualmente. Sua aplicação em larga escala na
indústria automotiva promoveu a redução do preço e popularização da
tecnologia, que pode ser encontrada até em relógios de pulso, alguns
aparelhos de telefonia móvel e videogames.

Nos carros, o acelerômetro exerce uma importante função ao controle de


estabilidade ao calcular as forças em que o veículo está sendo submetido,
além de auxiliar na orientação do GPS. Além de mais barato, o instrumento
ocupa dimensões muito menores.

O acelerômetro é composto por uma massa acoplada a uma mola e à


um aparelho responsável pelo amortecimento, sendo assim, esse sistema
utiliza o princípio físico de vibrações amortecidas nos quais o corpo é colocado
para vibrar livremente, sem forças agindo para manter a oscilação.

Em engenharia mecânica a principal aplicação das vibrações está na


manutenção de máquinas e equipamentos. A análise de vibrações exige que
as mesmas sejam perfeitamente identificadas. A medição serve para assegurar

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o bom funcionamento de uma máquina, auxiliar no projeto e operação de
sistemas de isolamentos ativos, informações de vibrações auxiliadas por
terremotos, ação de ventos em estruturas e irregularidades de vias.

Para evitar colapsos devemos identificar uma característica do sistema


denominada Freqüência Natural, que depende basicamente da sua distribuição
de massa e rigidez. Ou seja, a freqüência natural é uma propriedade intrínseca
do sistema. Para uma máquina as freqüências naturais são aquelas em que
ela vibrará livremente após um impacto. Quando a freqüência de uma das
forças gerada pelo funcionamento de uma máquina é igual a uma de suas
freqüências naturais, ocorre uma ressonância e a amplitude da vibração nessa
freqüência será muito maior do que a natural. Porém, ressonância é uma
condição especial onde alguma força externa excita continuamente alguma
freqüência natural do objeto, agravando os seus níveis de vibração.

Para análise de um acelerômetro deve-se relembrar os conceitos


de:

 Relação de frequência

2. OBJETIVOS

Este relatório apresenta a realização de experiência para


identificar na prática uma superfície equipotencial, visualizar as linhas de força
de um campo elétrico e descrever comportamento do potencial elétrico e do
campo elétrico.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. MATERIAIS

Neste experimento utilizamos os seguintes materiais:

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 Fonte de alimentação;
 Multímetro;
 Cabos (jacaré e banana);
 Cuba acrílica;
 Disco metálico;
 Placa metálicas;
 Cilindro metálico;
 Folha de papel milimetrado; e
 Água.

3.2. MÉTODOS

O procedimento experimental consistia primeiramente em montarmos o


circuito composto por uma fonte de tensão ajustável, uma cuba eletrolítica
composta por eletrodos específicos e pelo eletrólito (água). O experimento foi
dividido em três partes como descrito abaixo:
Parte 1
1. Ligamos a fonte de tensão (contínua) constante e ajustamos para
a tensão de 10 V ;
2. Testamos o multímetro, configuramos o mesmo para medir uma
tensão (voltagem) contínua de até 20 V e medimos a tensão
fornecida pela fonte. Anotamos o resultado (10,14 ± 0,02) V.
3. Colocamos dois eletrodos em forma de disco dentro da cuba e
abaixo da cuba fora colocado um papel milimetrado com dois
eixos ortogonais. O eixo x fora indicado como eixo menor e o eixo
y o maior. Os discos foram colocados em pontos extremos ao
longo do eixo y. Em outro papel milimetrado anotamos sua
posição.
4. Com o auxilio de cabos do tipo jacaré, conectamos à fonte aos
eletrodos organizados na cuba, medimos a tensão fornecida pelos

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eletrodos e adicionamos água até formar uma camada fina em
contato com os dois eletrodos e cobrindo toda a extensão do
papel milimetrado abaixo conforme Figura 1.

Figura 1 - Esquema da Parte 1 do Experimento.

5. Fixamos a ponteira negativa do voltímetro no eletrodo negativo, e


com a ponteira positiva realizamos medimos a variação da tensão
ao longo do eixo y (0 - 10 V). Selecionamos 5 pontos ao longo do
eixo y (A1, B1, C1, D1 e E1), medimos a tensão nesses pontos e
encontramos 5 pontos com o mesmo valor de tensão identificando
as superfícies equipotenciais do campo elétrico. Anotamos os
pontos (ver anexo D).
6. Marcamos esses pontos no papel milimetrado e identificamos as
linhas de força no campo.
Parte 2
Repetiu-se o procedimento anterior (Parte 1), substituiu-se os discos
metálicos por placas metálicas planas e paralelas e colocamos ao longo do
eixo y com distância de 220 mm. A Figura 2 mostra o desenho do esquema do
experimento executado.

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Figura 2 - Esquema da Parte 2 do Experimento.

Parte 3
Na mesma cuba, utilizando as duas placas metálicas paralelas da Parte
2 do experimento, colocamos um cilindro metálico fechado no centro da região
obtendo-se também as equipotenciais do campo elétrico. Neste mediu-se
pontos da região interna e externa do cilindo. A figura abaixo representa o
esquema da parte 3 do experimento.

Figura 3 - Esquema da Parte 3 do Experimento.

O mapeamento das superfícies equipotenciais e as linhas de força das


partes 1, 2 e 3 do experimento estão representados nos anexos A, B e C
respectivamente.

4. RESULTADOS, ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO.

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Figura 4 - Gráfico Potencial com Eletrodo em Formato de Disco.

Figura 5 - Gráfico de Potencial com Eletrodo em Placa Paralela.

5. CONCLUSÃO

Através do procedimento pode-se observar experimentalmente que toda


linha de campo é sempre perpendicular à superfície equipotencial nos pontos
em que elas se cruzam. Os dados do experimento levaram a resultados bem
aproximados dos vetores campo elétrico. A não exatidão de alguns resultados
deve-se a fatores como: a percepção visual e a habilidade psicomotora para
definir os pontos das superfícies equipotenciais; aproximações e simplificações
nos cálculos; defeitos dos instrumentos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] –HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Física 3.; Rio de Janeiro:
LTC S. A., 1992. 2p.

[2]- YOUNG, H. D.; FREDMAN, R. A.; Física 3. São Paulo: Pearson Education
do Brasil., 2009. 2p.

[3]- Guia do laboratório 3 fornecido em aula. JESUS, FABIANE E SOARES,


JULES. Experimento 2 - Eletrostática: campo elétrico e potencial elétrico,
UESC.
[4]- http://pt.scribd.com/doc/63839314/21/Calculo-do-campo-eletrico-a-partir-
do-potencial (acessado dia 10/10/2012 às 15h e 20min.).

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