Você está na página 1de 7

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2023.2

PRÁTICA 08 - DILATAÇÃO TÉRMICA

ALUNO: André Azevedo da Silva


MATRÍCULA: 555091
CURSO: Engenharia de Produção
TURMA: 04
PROFESSOR: Laísa Viana
1 OBJETIVOS

- Determinação do coeficiente de dilatação linear de sólidos.


- Verificar o comportamento de uma lâmina bimetálica.

2 MATERIAL
- Dilatômetro;
- Tubos ocos de: aço, latão e alumínio;
- Relógio comparador;
- Kitasato;
- Termômetro;
- Lâmina bimetálica;
- Fita métrica;
- Luvas térmicas;
- Fogareiro elétrico.

3 PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO 1: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO.

1- Montamos a experiência conforme indica a Figura 8.4. Tomando as seguintes


precauções:

2
1.1 Suspendemos o tubo escolhido nas hastes de sustentação do dilatômetro.
1.2 Fixamos o tubo na haste próxima à entrada de vapor de água e deixamos a
outra extremidade livre para mover o pino do relógio comparador.
1.3 Verificamos se o relógio comparador está fixado na terceira haste de modo que
o mesmo toque a extremidade fechada do tubo oco. Lembrando de zerar o
relógio comparador antes de iniciar o aquecimento. Para isto gire o mostrador
do relógio até que o “zero” coincida com a posição do ponteiro.
1.4 Posicionamos a saída lateral do tubo inclinada para baixo. A fim de falicitar a
saída de água que eventualmente venha a se condensar dentro do tubo.
Colocamos um recipiente para receber a água eventualmente condensada no
tubo.

2- Medimos o comprimento L0, à temperatura inicial, da porção do tubo considerada na


dilatação (comprimento do tubo entre o ponto de fixação, na haste próxima a
extremidade do tubo por onde se dá a entrada do vapor de água e a extremidade
fechada que toca o relógio comparador). E anotamos na Tabela 8.1.

3- Anotamos a temperatura inicial, tamb (temperatura ambiente).

4- Quando o ponteiro estacionou e estava saindo vapor pela

saída lateral do tubo oco, anotamos a temperatura final, t’


(temperatura do vapor d’água) e a medida da dilatação, ∆L

3
(medida do relógio comparador). A leitura do relógio
comparador anotada até a segunda casa decimal em
milímetros.

5- Repitimos o procedimento para os outros tubos. Tomando cuidado ao trocar as


amostras, pois a temperatura pode estar elevada e provocar queimaduras.

6- Segue abaixo na Tabela 8.1 as unidades utilizadas.

Tabela 8.1 - Resultados experimentais:

7- Determinamos o coeficiente de dilatação linear, de cada material fornecido.

Aço

Alumínio

Latão
Fonte: o autor

PROCEDIMENTO 2: COMPORTAMENTO DE UMA LÂMINA BIMETÁLICA.

2. Observamos o comportamento de uma lâmina bimetálica de modo a responder à


questão 3.

4
2.2 Na Figura 8.6 podemos ver uma lâmpada que pode ser ligada ou desligada por uma
lâmina bimetálica para mostrar o funcionamento de um termostato. A lâmina, na temperatura
ambiente, mantém o circuito fechado e a lâmpada acesa. Quando acesa, a lâmpada aquece a
lâmina bimetálica que ao ser aquecida curva-se e abre o circuito, desligando a lâmpada. Com
o circuito desligado a lâmina bimetálica volta à temperatura ambiente e volta a fechar o
circuito e o ciclo se repete.

4 QUESTIONÁRIO

1- Compare o coeficiente de dilatação linear encontrado experimentalmente para


cada material fornecido com os valores respectivos da literatura. Indique a fonte onde obteve
os valores da literatura e calcule o erro percentual em cada caso.

5
R:

2- Na figura a seguir vemos uma junta de dilatação em uma ponte. Justifique a


necessidade de juntas de dilatação em pontes e outras estruturas em função dos resultados da
prática realizada.

Figura 8.7 – Junta de dilatação em uma ponte.

3- Uma lâmina bimetálica consiste de duas tiras metálicas rebitadas e é utilizada


como elemento de controle em um termostato comum. Explique como ela funciona.

4- Explique o que ocorre ao período de um relógio de pêndulo com o aumento da


temperatura. Com o aumento da temperatura, o relógio de pêndulo passa a adiantar, atrasar ou
permanece marcando as horas corretamente?

5- Uma pequena esfera de alumínio pode atravessar um anel de aço (Aparato


experimental chamado de Anel de Gravesande). Entretanto, aquecendo a esfera, ela não
conseguirá mais atravessar o anel. (a) O que aconteceria se aquecêssemos o anel e não a
esfera? (b) O que aconteceria se aquecêssemos igualmente o anel e a esfera?

Figura 8.8 – Anel de Gravesande.

Fonte: Dilatômetro Linear | Fisica Ruy Barbosa (labfisicaruybarbosa.blogspot.com).


Acesso em 05 jun. 2023.

6- Explique porque a superfície de um lago congela primeiro quando a


temperatura ambiente baixa para valores igual ou abaixo de zero grau Celsius.

7- Um orifício circular numa chapa de alumínio tem diâmetro de 62,7 cm a 25 oC.


Qual será o seu diâmetro quando a temperatura da lâmina aumentar para 95 oC? ( = 23 x
10-6 oC-1 ).

8- Uma ponte de aço tem 500 m de comprimento. Ache a variação de comprimento


devida à expansão térmica quando a temperatura varia de 15 oC a 35 oC. O coeficiente de
expansão linear do aço é 1,1 x 10-5 oC-1.

CONCLUSÃO

Parte final do texto na qual se apresentam as conclusões apoiadas no desenvolvimento


do assunto. É a recapitulação sintética dos resultados obtidos.
6
Na conclusão o aluno deve apresentar uma discussão sobre os resultados obtidos em
função dos objetivos do experimento. Cabe também comentar sobre as possíveis fontes de
erros.

Você também pode gostar