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VITÓRIA
02 de dezembro de 2021
1 OBJETIVO
O presente relatório possui como objetivo detalhar o procedimento de calibração de
termopares Tipo K, bem como realizar uma análise dos resultados obtidos pelo
experimento, verificando os possíveis pontos de surgimentos de erros do processo e
consequentemente propondo as melhorias necessárias.
2 APARATO EXPERIMENTAL
Para a realização do experimento proposto foi necessária a utilização do aparato
experimental ilustrado pela Figura 1 com os itens discriminados na Tabela 1
observados a seguir.
Figura 1 – Croqui do experimento
3 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Atualmente vastos são os meios para realizar coletas de dados, cada um possuindo
suas especificidades, para a temperatura não é diferente, sendo o termopar um dos
sensores mais amplamente utilizado na indústria para aferir tal propriedade física. O
princípio de funcionamento do termopar é baseado na diferença de potencial gerada
entre as extremidades de dois materiais distintos, quando unidos por uma junção
submetida a uma determinada temperatura. A tensão gerada, também conhecida
como tensão de Seebeck, se dará em função dos materiais do circuito e da
temperatura a qual a junta está submetida.
As ligas constituintes dos termopares são padronizadas, portanto são utilizados
materiais que geram alteração perceptível e confiável com a variação de temperatura,
sendo a composição do termopar tipo K, utilizado no experimento em questão, de liga
cromel/alumel, esse que possui um baixo custo e alta faixa de temperaturas
contempladas.
O processo de calibração dos termopares se faz necessário para que se tenha a
correta correlação entre a tensão aferida e a temperatura de interesse, este deve ser
realizado apenas uma vez, antes de iniciar o uso do termopar para a finalidade
desejada, ou também quando notar que ele pode ter descalibrado devido a submissão
a temperaturas extremas, ao tempo de uso, ou a outros fatores que possam afetar a
integridade do sensor. Dada a Lei das Temperaturas Intermediárias, um termopar
calibrado tendo uma determinada temperatura de referência poderá ser utilizado para
qualquer outra temperatura de referência, desde que sejam realizados os devidos
ajustes, portanto os resultados obtidos neste experimento poderão ser utilizados de
base para os demais experimentos da disciplina.
4 METODOLOGIA
A preparação para o experimento iniciou-se com cerca de 12h de antecedência de
seu desenvolvimento de fato, já que este exige a utilização de água a 0°C, para isto,
colocou-se em um frasco de Dewar gelo picado e água em temperatura ambiente.
Nesse passo, é importante ressaltar que o gelo necessita estar picado para reduzir os
gradientes de temperatura, visto que gelo obtido em um congelador comum se
encontra entre -10°C e -20°C. Para auxiliar na uniformização da temperatura agitou -
se a mistura algumas vezes durante as 12h.
As coletas de tensão para os quatro termopares são apresentadas pela Tabela 2 com
os dados brutos obtidos. A temperatura de referência representa a temperatura da
água utilizada para o experimento cujo valor manteve-se constante ao longo das
leituras realizadas. A temperatura ambiente indica a temperatura do ar do laboratório,
em que a variação de temperatura observada para cada etapa de coleta ocorre
principalmente por conta da movimentação do responsável pelo experimento e dos
equipamentos utilizados, assim como o vapor de água proveniente da etapa do
experimento com água em ebulição.
Pode-se observar valores de tensão próximos de zero para as coletas com a água à
28°C, tais valores são justificados por conta da temperatura ambiente, de 27° C, sendo
esta a temperatura que a junta fria está sujeita e, com isso, a diferença de temperatura
entre as juntas do termopar é de 1°C, o que gera uma baixa tensão.
6 CONCLUSÃO E COMENTÁRIOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS